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Levando esse processo até o limite, podemos determinar a inclinação exata da reta tangente no
ponto (x , f(x)). Assim, se o limite existir,
A inclinação da função f no ponto (x , f(x)) é igual à inclinação da reta tangente à curva da função f
no ponto (x , f(x)), e é dada por:
𝑓 (𝑥 + ∆ 𝑥 ) − 𝑓(𝑥)
𝑚 = lim 𝑚𝑠𝑒𝑐 = lim
∆ 𝑥→0 ∆ 𝑥→0 ∆𝑥
Cálculo Diferencial e Integral I Prof. Mário Duarte 145
Exemplo 2
Determine a inclinação da curva de 𝑓 (𝑥 ) = 𝑥 2 no ponto (-2 , 4).
Solução
Determinando o limite da função inclinação no ponto dado teremos:
𝑓(−2 + ∆𝑥 ) − 𝑓(−2) Utilizar a definição da inclinação
𝑚 = lim 𝑚𝑠𝑒𝑐 = lim
∆𝑥→0 ∆𝑥→0 ∆𝑥 de uma função
(−2 + ∆𝑥)2 − (−2)2
= lim Expandir os termos
∆𝑥→0 ∆𝑥
(4 − 4 ∆𝑥 + ∆𝑥 2 ) − 4
= lim Simplificar
∆𝑥→0 ∆𝑥
∆𝑥 (−4 + ∆𝑥)
= lim Simplificar
∆𝑥→0 ∆𝑥
= lim (−4 + ∆𝑥) = −4 Substituição direta
∆𝑥→0
Solução
(𝑥 2 + 2 𝑥 ∆𝑥 + ∆𝑥 2 + 1) − 𝑥 2 − 1 Simplificar
= lim
∆𝑥→0 ∆𝑥
∆𝑥 (2 𝑥 + ∆𝑥)
= lim Simplificar
∆𝑥→0 ∆𝑥
= lim (2𝑥 + ∆𝑥) = 2 𝑥 Substituição direta
∆𝑥→0
Solução
Assim,
No ponto (-1 , 2), a inclinação é 𝑚 = 2(−1) = −2;
e no ponto (2 , 5) é 𝑚 = 2(2) = 4.
Cálculo Diferencial e Integral I Prof. Mário Duarte 147
No Exemplo 3 utilizamos o processo de limite para obter uma outra função, 𝑚 = 2 𝑥 que
representa a inclinação da curva de f no ponto (x , f(x)) ao para todo o domínio da função f(x).
A função obtida, com a aplicação do processo do cálculo do limite, representa o conjunto de todos
os valores das inclinações das retas tangentes, no domínio de f(x), e é chamada de DERIVADA de f(x).
Além de 𝑓 ′ (𝑥), outros símbolos podem ser usados para representar a derivada da função 𝑦 = 𝑓(𝑥).
Os mais comuns são os seguintes:
𝑑𝑦 𝑑 𝑑
; 𝑦 𝑦′ ; [𝑓 (𝑥 )] ; 𝐷𝑥 [𝑦]
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥
′
𝑓(𝑥 + ∆𝑥 ) − 𝑓(𝑥) Utilizar a definição da
𝑓 (𝑥) = lim
∆𝑥→0 ∆𝑥 derivada de uma função
[3 (𝑥 + ∆𝑥)2 − 2(𝑥 + ∆𝑥)] − [3 (𝑥 )2 − 2 𝑥]
= lim Expandir os termos
∆𝑥→0 ∆𝑥
(3 𝑥 2 + 6 𝑥 ∆𝑥 + 3 ∆𝑥 2 − 2 𝑥 − 2∆𝑥 ) − 3 𝑥 2 + 2 𝑥
= lim Simplificar
∆𝑥→0 ∆𝑥
∆𝑥 (6 𝑥 + 3 ∆𝑥 − 2)
= lim Simplificar
∆𝑥→0 ∆𝑥
= lim (6 𝑥 − 2 + ∆𝑥) = 6 𝑥 − 2 Substituição direta
∆𝑥→0
Solução
Solução
𝑑𝑦 𝑓(𝑡 + ∆ 𝑡) − 𝑓(𝑡) Utilizar a definição da
= lim
𝑑𝑡 ∆ 𝑡→0 ∆𝑡 derivada de uma função
2 2
−
= lim 𝑡 + ∆ 𝑡 𝑡
Expandir os termos
∆ 𝑡→0 ∆𝑡
2𝑡−2𝑡−2∆𝑡
𝑡 (𝑡 + ∆ 𝑡) Simplificar
= lim
∆ 𝑡→0 ∆𝑡
−2 ∆ 𝑡
= lim Simplificar
∆ 𝑡→0 𝑡 ∆ 𝑡 (𝑡 + ∆ 𝑡)
−2 2 Substituição direta
= lim =− 2
∆ 𝑡→0 𝑡 (𝑡 + ∆ 𝑡) 𝑡 Solução
Assim, 𝑦 − 𝑓(𝑥1 ) = 𝑚𝑛 (𝑥 − 𝑥1 ) ou 4 𝑦 + 𝑥 − 18 = 0
Cálculo Diferencial e Integral I Prof. Mário Duarte 151
Derivadas Laterais
Se a função y = f(x) está definida em x1, então a derivada à direita de f em x1, denotada por 𝑓+′ (𝑥1 ),
é definida por:
Definição
𝑓(𝑥1 + ∆𝑥 ) − 𝑓(𝑥1 ) 𝑓(𝑥 ) − 𝑓(𝑥1 )
𝑓+′ (𝑥1 ) = lim+ = lim+
∆𝑥→0 ∆𝑥 𝑥→𝑥1 𝑥 − 𝑥1
Caso esse limite exista.
Se a função y = f(x) está definida em x1, então a derivada à esquerda de f em x1, denotada por
𝑓−′ (𝑥1 ), é definida por:
Definição
𝑓(𝑥1 + ∆𝑥 ) − 𝑓(𝑥1 ) 𝑓 (𝑥 ) − 𝑓(𝑥1 )
𝑓−′ (𝑥1 ) = lim− = lim−
∆𝑥→0 ∆𝑥 𝑥→𝑥1 𝑥 − 𝑥1
Caso esse limite exista.
Derivabilidade e Continuidade
Nem toda função é derivável. A Figura 2.11 mostra
algumas situações comuns nas quais uma função não é
derivável em um ponto: tangentes verticais, descontinuidades e
mudanças bruscas na inclinação da curva.
As funções da Figura 2.11 são deriváveis para
qualquer valor de x, exceto x = 0.
Embora três das funções da Figura 2.11 sejam
contínuas em x = 0, nenhuma delas é derivável nesse
ponto. Isto mostra que a continuidade não é uma condição
suficiente para garantir a derivabilidade.
Por outro lado, se uma função é derivável em um
ponto, isso significa que é contínua nesse ponto.
Logo,
Se uma função é derivável no ponto x = c, a função é contínua no ponto x = c.
Cálculo Diferencial e Integral I Prof. Mário Duarte 153
Exemplo 7
Seja f a função definida por:
3𝑥 − 1, 𝑥<2
𝑓 (𝑥 ) = {
7 − 𝑥, 𝑥≥2
(a) Mostre que f é contínua em 2.
(b) Encontre 𝑓+′ (2) e 𝑓−′ (2)
Solução
(a) A função dada é contínua na abscissa 2.
Existe f(2) = 5;
lim 𝑓(𝑥) = lim+ (7 − 𝑥) = lim− (3 𝑥 − 1) = 5
𝑥→2 𝑥→2 𝑥→2
Regra da Constante
A derivada de uma função constante é zero. Assim,
𝑑
[𝑐 ] = 0 , onde c é uma constante.
𝑑𝑥
Demonstração
Seja 𝑓 (𝑥 ) = 𝑐. Nesse caso, usando a definição de derivada, temos:
𝑓 (𝑥 + ∆𝑥 ) − 𝑓(𝑥) 𝑐−𝑐
𝑓 ′ (𝑥 ) = lim = lim = lim 0 = 0
∆𝑥→0 ∆𝑥 ∆𝑥→0 ∆𝑥 ∆𝑥→0
A regra da potência pode ser demonstrada a partir da expansão binomial de 𝑥 + ∆𝑥. Assim,
(𝑥 + ∆𝑥)2 = 𝑥 2 + 2 𝑥 ∆𝑥 + (∆𝑥)2
(𝑥 + ∆𝑥)3 = 𝑥 3 + 3 𝑥 2 ∆𝑥 + 3 𝑥 (∆𝑥)2 + (∆𝑥)3
𝑛 𝑛 𝑛−1 𝑛 (𝑛−1) 𝑥 𝑛−2
(𝑥 + ∆𝑥) = 𝑥 + 𝑛 𝑥 ∆𝑥 + ⏟ (∆𝑥)2 + ⋯ + (∆𝑥)𝑛
2
(∆𝑥)2 é 𝑢𝑚 𝑓𝑎𝑡𝑜𝑟 𝑑𝑒𝑠𝑡𝑒𝑠 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑠.
Demonstração
𝑓(𝑥+∆𝑥)−𝑓(𝑥)
𝑓 ′ (𝑥 ) = lim∆𝑥→0 , Definição de derivada
∆𝑥
(𝑥 + ∆𝑥)𝑛 − 𝑥 𝑛
= lim
∆𝑥→0 ∆𝑥
𝑛 𝑛−1 𝑛 (𝑛 − 1) 𝑥 𝑛−2
𝑥 +𝑛𝑥 ∆𝑥 + (∆𝑥)2 + ⋯ + (∆𝑥)𝑛 − 𝑥 𝑛
= lim 2
∆𝑥→0 ∆𝑥
𝑛−1
𝑛 (𝑛 − 1)𝑥 𝑛−2
= lim [𝑛 𝑥 + (∆𝑥) + ⋯ + (∆𝑥 )𝑛−1 ] = 𝑛 𝑥 𝑛−1 + 0 + ⋯ + 0 = 𝑛 𝑥 𝑛−1
∆𝑥→0 2
Cálculo Diferencial e Integral I Prof. Mário Duarte 157
Exemplo 1
Determine as derivadas das funções dadas.
Função Derivada
(a) 𝑓 (𝑥 ) = 𝑥 3 𝑓 𝑥) = 3 𝑥 2
′(
1
(b) 𝑦 = 𝑥 2 = 𝑥 −2 𝑑 2
𝑦 = (−2)𝑥 −3 = − 3
𝑑𝑥 𝑥
(c) 𝑔(𝑡) = 𝑡 ′
𝑔 (𝑡) = 1
(d) 𝑅 = 𝑥 4 𝑑
𝑅 = 4 𝑥3
𝑑𝑥
Algumas vezes será necessário escrever a função de outra maneira antes de aplicar as regras.
Lembre-se de que a derivada de uma função f é outra função que corresponde à inclinação de f em
todos os pontos nos quais f é derivável. Assim, podemos usar a derivada para determinar a inclinação de
uma função em qualquer ponto, como mostra o Exemplo 2.
𝑑
[𝑐 𝑓(𝑥)] = 𝑐 𝑓 ′ (𝑥) , onde c é uma constante.
𝑑𝑥
𝑑
[𝑓(𝑥 ) + 𝑔(𝑥)] = 𝑓 ′ (𝑥 ) + 𝑔′ (𝑥) , Regra da Soma.
𝑑𝑥
𝑑
[𝑓(𝑥 ) − 𝑔(𝑥)] = 𝑓 ′ (𝑥 ) − 𝑔′ (𝑥) , Regra da Diferença
𝑑𝑥
Solução
(a)
𝑑 𝑑 1 𝑑 1 1 −1 −
1 1
𝑦= [2 𝑥 2 ] = 2 [𝑥 2 ] = 2 ( 𝑥 2 ) = 𝑥 2 =
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥 2 √𝑥
(b)
𝑑 4 4 8
𝑓 ′ (𝑡) = 𝑑𝑡 [5 𝑡 2 ] = 5 (2 𝑡) = t
5
Solução
A derivada de g(x) é 𝑔′ (𝑥 ) = −2 𝑥 3 + 9 𝑥 2 − 2. Assim, a inclinação da curva no ponto (-1 , -3/2) será:
𝑔′ (−1) = −2 (−1)3 + 9 (−1)2 − 2 = 9, como mostra a Figura 2.16.
Usando a forma ponto-inclinação, podemos escrever a equação da reta tangente no ponto (-1 , -3/2)
como sendo:
3
𝑦 − (− ) = 9 [𝑥 − (−1)]
2
15
𝑦 =9𝑥+
2
Em 1996 (ou seja, para t = 6), a taxa de variação da receita em relação ao tempo é dada por
−137,25 (6)2 + 2511,58 (6) − 7415,5 = 2712,98
A prova deste teorema utiliza o Teorema 1.9 (Limites trigonométricos especiais, visto na
Unidade I), conforme pode ser visto a seguir.
A prova do resultado da derivada da função cosseno pode ser obtida de forma similar.
Solução
(a) A taxa de variação média no intervalo [0 , 10] é dada por:
∆𝐶 2−0
= 10−0 = 0,2 𝑚𝑔 𝑝𝑜𝑟 𝑚𝐿/𝑚𝑖𝑛
∆𝑡
∆𝐶 17−0
(b) No intervalo [0 , 20] teremos: = 20−0 = 0,85 𝑚𝑔 𝑝𝑜𝑟 𝑚𝐿/𝑚𝑖𝑛
∆𝑡
∆𝐶 103−113
(c) No intervalo [100 , 110] teremos: = 110−100 = −1 𝑚𝑔 𝑝𝑜𝑟 𝑚𝐿/𝑚𝑖𝑛
∆𝑡
A função velocidade pode ser usada para calcular a velocidade em qualquer instante de tempo.
Assim, no instante t = 1, a velocidade do corpo é
ℎ′ (1) = −9,8 (1) = −9,8 𝑚/𝑠
onde h é a altura (em metros), t é o tempo (em segundos), v0 é a velocidade inicial (em metros por
segundo) e h0 é a altura inicial (em metros) e g é a aceleração da gravidade (em metros por segundo ao
quadrado).
1
𝐸 (𝑡) = (9 𝑡 + 3 𝑡 2 − 𝑡 3 ), 0 ≤ 𝑡 ≤ 4,5
27
Determine a taxa de variação média de E nos intervalos indicados e compare essa taxa com a taxa de
variação instantânea nos extremos dos intervalos.
(a) [0 , 1] (b) [1 , 2] (c) [2 , 3] (d) [3 , 4]
Tente resolver... (Utilize um programa de plotagem de gráficos)
t (horas) 0 1 2 3 4
E (%)
𝐸 ′ (%)
Demonstração
′(
𝑓(𝑥 + ∆𝑥 )𝑔(𝑥 + ∆𝑥 ) ⏞
−𝑓(𝑥 + ∆𝑥 )𝑔(𝑥 ) + 𝑓(𝑥 + ∆𝑥 )𝑔(𝑥 ) − 𝑓(𝑥)𝑔(𝑥)
𝐹 𝑥 ) = lim
∆𝑥→0 ∆𝑥
Cálculo Diferencial e Integral I Prof. Mário Duarte 176
′(
𝑔(𝑥 + ∆𝑥 ) − 𝑔(𝑥 ) 𝑓 (𝑥 + ∆𝑥 ) − 𝑓(𝑥)
𝐹 𝑥 ) = lim [𝑓(𝑥 + ∆𝑥 ) (
+𝑔 𝑥 ) ]
∆𝑥→0 ∆𝑥 ∆𝑥
′(
𝑔(𝑥 + ∆𝑥 ) − 𝑔(𝑥 ) 𝑓 (𝑥 + ∆𝑥 ) − 𝑓(𝑥)
𝐹 𝑥 ) = lim 𝑓(𝑥 + ∆𝑥 ) + lim 𝑔(𝑥 )
∆𝑥→0 ∆𝑥 ∆𝑥→0 ∆𝑥
′(
𝑔(𝑥 + ∆𝑥 ) − 𝑔(𝑥 ) 𝑓 (𝑥 + ∆𝑥 ) − 𝑓(𝑥)
𝐹 𝑥 ) = [ lim 𝑓(𝑥 + ∆𝑥 )] [ lim ] + [ lim 𝑔(𝑥 ) ] [ lim ]
∆𝑥→0 ∆𝑥→0 ∆𝑥 ∆𝑥→0 ∆𝑥→0 ∆𝑥
𝑑
𝑦 = (3 𝑥 − 2𝑥 2 )(4) + (5 + 4𝑥 )(3 − 4 𝑥)
𝑑𝑥
𝑑
𝑦 = (12 𝑥 − 8𝑥 2 ) + (15 − 8𝑥 − 16𝑥 2 )
𝑑𝑥
𝑑
𝑦 = 15 + 4 𝑥 − 24𝑥 2
𝑑𝑥
𝑑
𝑦 = (2 𝑥 )(− sen 𝑥 ) + (cos 𝑥 ) (2) − 2 cos 𝑥
𝑑𝑥
𝑑
𝑦 = − 2 𝑥 sen 𝑥
𝑑𝑥
Demonstração
𝑓(𝑥)
Seja 𝐹(𝑥) = 𝑔(𝑥)
′(
𝐹 (𝑥 + ∆𝑥 ) − 𝐹(𝑥)
𝐹 𝑥 ) = lim
∆𝑥→0 ∆𝑥
𝑓(𝑥 + ∆𝑥 ) 𝑓(𝑥)
−
′( ) 𝑔 (𝑥 + ∆𝑥 ) 𝑔(𝑥)
𝐹 𝑥 = lim
∆𝑥→0 ∆𝑥
′(
𝑔(𝑥 ) 𝑓 ′ (𝑥) − 𝑓(𝑥) 𝑔′ (𝑥)
𝐹 𝑥) =
[𝑔(𝑥 )]2
Solução
𝑑 (𝑥 − 1)′ (2𝑥 + 3) − (𝑥 − 1) (2𝑥 + 3)′
𝑦=
𝑑𝑥 (2𝑥 + 3)2
𝑑 2𝑥 + 3 − 2𝑥 + 2
𝑦=
𝑑𝑥 (2𝑥 + 3)2
𝑑 5
𝑦=
𝑑𝑥 (2𝑥 + 3)2
Solução
Em decorrência da fração no numerador, podemos rearranjar a expressão original antes de aplicar a
regra do quociente.
3𝑥 − 1
𝑦= 𝑥
𝑥+5
3𝑥 − 1
𝑦= 2
𝑥 + 5𝑥
𝑑 (3𝑥 − 1)′ (𝑥 2 + 5𝑥 ) − (3𝑥 − 1) (𝑥 2 + 5𝑥)′
𝑦=
𝑑𝑥 (𝑥 2 + 5𝑥)2
𝑑 (3) (𝑥 2 + 5𝑥 ) − (3𝑥 − 1) (2𝑥 + 5)
𝑦=
𝑑𝑥 (𝑥 2 + 5𝑥)2
𝑑 (−3𝑥 2 + 2𝑥 + 5)
𝑦=
𝑑𝑥 (𝑥 2 + 5𝑥)2
Comprovação:
sen 𝑥
Lembrando que tan 𝑥 = , então podemos aplicar a regra do quociente.
cos 𝑥
𝑑 (cos 𝑥 )(cos 𝑥 ) − (sen 𝑥 ) (− sen 𝑥 )
[tan 𝑥 ] =
𝑑𝑥 cos 2 𝑥
𝑑 cos2 𝑥 + sen2 𝑥
[tan 𝑥 ] =
𝑑𝑥 cos2 𝑥
𝑑 1
[tan 𝑥 ] =
𝑑𝑥 cos2 𝑥
𝑑
[tan 𝑥 ] = sec 2 𝑥
𝑑𝑥
Solução
- Primeira forma
1 − cos 𝑥
𝑦=
sen 𝑥
′
(sen 𝑥 )(sen 𝑥 ) − (1 − cos 𝑥 )(cos 𝑥 )
𝑦 =
sen2 𝑥
2 2
sen 𝑥 + cos 𝑥 − cos 𝑥
𝑦′ =
sen2 𝑥
1 − cos 𝑥
𝑦′ =
sen2 𝑥
Obs:
As duas formas são similares pois:
1 − cos 𝑥 1 1 cos 𝑥
= −( )( )
sen2 𝑥 sen2 𝑥 sen 𝑥 sen 𝑥
1 − cos 𝑥
2
= csc 2 𝑥 − csc 𝑥 cot 𝑥
sen 𝑥
Generalizando,
Se 𝑦 = [𝑢(𝑥)]𝑛 , onde u é uma função derivável de x e n é um número real,
𝑑𝑦 𝑛−1
𝑑𝑢 𝑑 𝑛
[
= 𝑛 𝑢(𝑥)] 𝑜𝑢 𝑠𝑒𝑗𝑎 [𝑢 ] = 𝑛 𝑢𝑛−1 𝑢′
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥
Cálculo Diferencial e Integral I Prof. Mário Duarte 192
Exemplo 2
3
Determine a reta tangente à curva da função 𝑦 = √(𝑥 2 + 4)2 no ponto x = 2.
Solução
- Reescrevendo a expressão
2⁄
𝑦 = (𝑥 2 + 4) 3
2
2
- Definindo a função interna 𝑢 = 𝑥 + 4 ⇒ 𝑦=𝑢 3
Exemplo 3
3𝑥−1 2
Determine a derivada da função 𝑓 (𝑥 ) = ( ) .
𝑥 2 +3
Solução
- Determinando a derivada de f(x):
𝑓 ′ (𝑥 ) = 2 cos 𝑥 − (sen 2 𝑥 ) (2)
𝑓 ′ (𝑥 ) = 2 cos 𝑥 − 2 sen 2 𝑥
a) Determinando 𝑓 ′ (𝑥 ) = 0.
Por meio do gráfico, em escala adequada, podemos determinar que as abscissas onde a inclinação da
reta tangente é zero é:
𝜋 𝜋 5𝜋 3𝜋
𝑥= , , 𝑒
6 2 6 2
′
𝑒 (𝑥+∆𝑥) − 𝑒 𝑥
𝑦 = lim
∆𝑥→0 ∆𝑥
′
(𝑒 𝑥 𝑒 ∆𝑥 − 𝑒 𝑥 )
𝑦 = lim
∆𝑥→0 ∆𝑥
𝑥 ∆𝑥 ∆𝑥
′
𝑒 (𝑒 − 1) 𝑥
(𝑒 − 1)
𝑦 = lim = lim 𝑒 × lim
∆𝑥→0 ∆𝑥 ∆𝑥→0 ∆𝑥→0 ∆𝑥
O limite à direita tende para 1 (demonstração na Seção I.5 da Unidade I). Assim,
𝑦′ = 𝑒 𝑥
Cálculo Diferencial e Integral I Prof. Mário Duarte 199
- Derivada da Função Logarítmica
Se 𝑦 = log 𝑎 𝑥 , (𝑎 > 0 𝑒 𝑎 ≠ 1), então
1
𝑦 ′ = log 𝑎 𝑒
𝑥
Caso particular
Se 𝑦 = ln 𝑥 , então
′
1 1
𝑦 = ln 𝑒 =
𝑥 𝑥
Assim,
1
′
𝑦 = lim ln(1 + 𝑏 ∆𝑥 )∆𝑥
∆𝑥→0
Podemos demonstrar, por meio de tabela ou por processo gráfico (idêntico ao que foi feito na Seção I.5
da Unidade I), que a expressão:
1
lim (1 + 𝑏 ∆𝑥 )∆𝑥 = 𝑒𝑏
∆𝑥→0
Logo,
1
′
𝑦 = lim ln(1 + 𝑏 ∆𝑥 )∆𝑥 = lim ln 𝑒 𝑏 = lim 𝑏 ln 𝑒 = 𝑏
∆𝑥→0 ∆𝑥→0 ∆𝑥→0
Portanto,
1
𝑦′ =
𝑥
𝑑 𝑑
[𝑒 𝑦 ] = [𝑥 ] Derivando os dois lados da expressão em relação a x.
𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑𝑦
𝑒𝑦 =1 Aplicação da regra da cadeia
𝑑𝑥
𝑑𝑦 1
= 𝑒𝑦 Dividindo ambos os membros por 𝑒 𝑦
𝑑𝑥
𝑑𝑦 1
=𝑥 Substituindo 𝑒 𝑦 por x.
𝑑𝑥
Demonstração
- Determinando a derivada de y.
𝑦 = 𝑢𝑣
- Aplicando logaritmo neperiano aos dois lados da expressão
ln 𝑦 = ln 𝑢𝑣 ⇒ ln 𝑦 = 𝑣 ln 𝑢
- Derivando os dois lados da expressão da direita:
1 ′ 1 ′ 1
𝑦 = 𝑣 ′ ln 𝑢 + 𝑣 (ln 𝑢)′ ⇒ 𝑦 = 𝑣 ′ ln 𝑢 + 𝑣 𝑢′
𝑦 𝑦 𝑢
1 ′
𝑦 ′ = 𝑢𝑣 (𝑣 ′ ln 𝑢 + 𝑣 𝑢 ) ⟹ 𝑦 ′ = 𝑢𝑣 ln 𝑢 𝑣 ′ + 𝑣 𝑢𝑣−1 𝑢′
𝑢
2 +3𝑥−1 2 +3𝑥−2
𝑦 ′ = 32𝑥 ln 3 (2𝑥 2 + 3𝑥 − 1)′ + (2𝑥 2 + 3𝑥 − 1) (32𝑥 ) (0)
2 +3𝑥−1
𝑦 ′ = 32𝑥 (4𝑥 + 3) ln 3
Solução
1 𝑣
- Temos 𝑦 = (2) , onde 𝑣 = √𝑥.
Assim,
Generalizando a derivada da função exponencial
𝑣
′
1 1 ′
𝑦 = ( ) ( ln ) 𝑣
2 2
Então,
√𝑥
1 1 ′
𝑦 ′ = ( ) ( ln ) (√𝑥)
2 2
√𝑥
1 1 1
𝑦′ = ( ) ( ) ( ln )
2 2 √𝑥 2
Solução
𝑥+1
- Fazendo 𝑦 = 𝑒 𝑣 , com 𝑣 = 𝑥−1 , temos:
′
𝑥+1 (1)(𝑥 − 1) − (1)(𝑥 + 1)
𝑦 = 𝑒 𝑥−1 ( )
(𝑥 − 1)2
′
𝑥+1 −2
𝑦 = 𝑒 𝑥−1 ( )
(𝑥 − 1)2
′
𝑢′
𝑦 = ( ) log 2 𝑒
𝑢
Então
( 2 ) ′
3𝑥 + 7𝑥 − 1
𝑦′ = log 2 𝑒
3𝑥 2 + 7𝑥 − 1
6𝑥 + 7
𝑦′ = ( 2 ) (log 2 𝑒)
3𝑥 + 7𝑥 − 1
Solução
(a) 𝑦 = 𝑠𝑒𝑛 (𝑥 2 )
Fazendo 𝑢 = 𝑥 2 , e consultando uma tabela de derivadas para 𝑦 = 𝑠𝑒𝑛 (𝑢), teremos:
𝑦 ′ = cos 𝑢 . 𝑢′
𝑦 ′ = cos(𝑥 2 ) . 2 𝑥
𝑦 ′ = 2 𝑥 cos(𝑥 2 )
1
(b) 𝑦 = cos (𝑥)
1
Fazendo 𝑢 = 𝑥, e consultando uma tabela de derivadas para 𝑦 = 𝑐𝑜𝑠 (𝑢), teremos:
1 1 1 1
𝑦 ′ = − 𝑠𝑒𝑛 𝑢 . 𝑢′ ; 𝑦 ′ = − 𝑠𝑒𝑛 . (− 𝑥 2 ) ; 𝑦 ′ = 𝑥 2 𝑠𝑒𝑛
𝑥 𝑥
Definição
Seja f uma função derivável. Se 𝑓 ′ (𝑥) também for derivável, então a sua derivada é chamada
derivada segunda de f e é representada por 𝑓 ′′ (𝑥).
Se 𝑓 ′′ (𝑥) é uma função derivável, sua derivada, representada por 𝑓 ′′′ (𝑥), é chamada derivada
terceira de f(x).
A derivada de ordem n ou n-ésima derivada de f, representada por 𝑓 𝑛 (𝑥), é obtida derivando-se a
derivada de ordem (n - 1) de f.
Exemplo 2
Determine a derivada segunda de 𝑓(𝑥 ) = tan 𝑥.
Solução
Consultando uma tabela de derivadas teremos:
𝑓 ′ (𝑥 ) = sec 2 𝑥
Fazendo 𝑢 = sec 𝑥, e consultando uma tabela de derivadas para 𝑦 = 𝑢2 , teremos:
𝑓 ′′ (𝑥 ) = 2 𝑢 . 𝑢′
𝑓 ′′ (𝑥 ) = 2 sec 𝑥 . (sec 𝑥 . tan 𝑥)
𝑓 ′′ = 2 sec 2 𝑥 tan 𝑥
𝑓 ′ (𝑥 ) = 𝑒 𝑢 . 𝑢′
′( 𝑥⁄ 1 1 𝑥⁄
𝑓 𝑥) = 𝑒 2 . ( )= 𝑒 2
2 2
Analogamente,
1 𝑥
𝑓 ′′ (𝑥 ) = 𝑒 ⁄2
4
1 𝑥
𝑓 ′′′ (𝑥 ) = 𝑒 ⁄2
8
Generalizando,
1 𝑥⁄
𝑓 (𝑛) (𝑥 ) = 𝑒 2
2𝑛
Cálculo Diferencial e Integral I Prof. Mário Duarte 214
(b) 𝑓 ′ (𝑥 ) = cos 𝑥
𝑓 ′′ (𝑥 ) = − sin 𝑥
𝑓 ′′′ (𝑥 ) = − cos 𝑥
𝑓 (4) (𝑥 ) = sin 𝑥
⋮
cos 𝑥 , 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑛 = 1 , 5 , 9 , ⋯
− sin 𝑥 , 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑛 = 2 , 6 , 10 , ⋯
𝑓 (𝑛) (𝑥 ) = {
− cos 𝑥 , 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑛 = 3 , 7 , 11 , ⋯
sin 𝑥 , 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑛 = 4 , 8 , 12 , ⋯
Generalizando,
𝑛
𝑛(
(−1)2 𝑠𝑖𝑛 𝑥 , 𝑠𝑒 𝑛 é 𝑝𝑎𝑟
𝑓 𝑥) = { 𝑛−1
(−1) 2 𝑐𝑜𝑠 𝑥 , 𝑠𝑒 𝑛 é í𝑚𝑝𝑎𝑟
t (s) 0 10 20 30 40 50 60
v (m/s) 0 16,7 20,0 21,43 22,22 22,73 23,08
𝑑
𝑣 (𝑚/𝑠 2 ) 5 0,56 0,20 0,10 0,06 0,04 0,03
𝑑𝑡
Exemplo 1
𝑑𝑦⁄
Determine 𝑑𝑥 para a equação x y = 1.
Solução
- Explicitando y
1 𝑑 −2 1
𝑦=𝑥 𝑦 = −𝑥 = − 𝑥2 .
𝑑𝑥
Derivação Implícita
𝑑𝑦⁄
Para compreender o método usado para calcular 𝑑𝑥 , implicitamente, precisamos nos lembrar
de que a derivação está sendo executada em relação a x.
Logo, ao derivar um termo que também envolve a variável y, devemos aplicar a Regra da Cadeia,
já que supomos que a variável y é função de x.
Exemplo 2
Derive em relação a x as expressões dadas.
(a) 3 𝑥 2 (b) 2 𝑦 3 (c) 𝑥 + 3 𝑦 (d) 𝑥 𝑦 2
Solução
(a) A única variável nesta expressão é x; assim, para derivar em relação a x, podemos usar a Regra da
Potência e a Regra da Multiplicação por uma Constante para obter
𝑑
[3 𝑥 2 ] = 6 𝑥.
𝑑𝑥
Considere uma equação que envolva x e y e na qual y seja uma função derivável de x.
𝑑𝑦⁄
Os passos a seguir podem ser usados para determinar 𝑑𝑥.
1. Derive os dois membros da equação em relação a x.
𝑑𝑦⁄
2. Escreva os resultados de tal forma que todos os termos que envolvem 𝑑𝑥 estejam do
lado esquerdo da equação e todos os outros termos estejam do lado direito da equação.
𝑑𝑦⁄
3. Coloque 𝑑𝑥 em evidência no lado esquerdo da equação.
𝑑𝑦⁄
4. Explicite 𝑑𝑥, dividindo ambos os membros da equação pelo fator do lado esquerdo que
𝑑𝑦⁄
não envolve 𝑑𝑥.
Solução
- Derivando em relação a x.
𝑦 3 + 𝑦 2 − 5𝑦 − 𝑥 2 = −4
𝑑 3 𝑑
[𝑦 + 𝑦 2 − 5𝑦 − 𝑥 2 ] = [−4]
𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑 𝑑 𝑑
3 𝑦2 𝑦+2𝑦 𝑦 −5 𝑦−2𝑥 =0
𝑑𝑥 𝑑𝑥 𝑑𝑥
𝑑𝑦⁄
- Evidenciando 𝑑𝑥.
𝑑 4𝑥 2𝑥
4𝑥−2𝑦 𝑦= =
𝑑𝑥 2𝑦 𝑦
2 (1)
- A inclinação da curva no ponto (1 , 1) é dada por 𝑚𝑡 = (1)
=2
𝜋
𝑉= 𝑟2 ℎ equação (relação funcional) original
3
𝑑𝑉 𝜋 2 𝑑ℎ 𝑑𝑟
= [𝑟 + ℎ (2 𝑟 )]
𝑑𝑡 3 𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑𝑉 𝜋 2 𝑑ℎ 𝑑𝑟
= (𝑟 +2𝑟ℎ )
𝑑𝑡 3 𝑑𝑡 𝑑𝑡
Por meio desta equação nós podemos verificar que a taxa de variação de V está relacionada com as
taxas de variação tanto de r quanto de h.
Solução
- Usaremos a regra da cadeia para derivar os dois membros da equação em relação a t.
𝑦 = 𝑥2 + 3 Função dada
𝑑 𝑑
[𝑦 ] = [𝑥 2 + 3] Derivar em relação a t.
𝑑𝑡 𝑑𝑡
𝑑𝑦 𝑑𝑥
= 2 𝑥 𝑑𝑡 Aplicar a regra da cadeia
𝑑𝑡
𝑑
Para x = 1 e 𝑑𝑡 𝑥 = 2, teremos:
𝑑𝑦
= 2 (1) (2) = 4.
𝑑𝑡
𝑑𝑟
Explicitando 𝑑𝑡
𝑑𝑟 1 𝑑𝑉
=
𝑑𝑡 4 𝜋 (𝑟 2 ) 𝑑𝑡
𝑑𝑉
Para r = 2 e = 4,5, a taxa de variação do raio é de:
𝑑𝑡
𝑑𝑟 1
= 4,5 ≈ 0,09 𝑐𝑚/𝑚𝑖𝑛
𝑑𝑡 4 𝜋 (22 )
Solução
- Seja x a distância horizontal a partir da estação até a aeronave, como
mostrado na figura.
- Quando 𝑠 = 10 , então 𝑥 = √102 − 36 = 8.
- Informações do enunciado:
𝑑𝑠
= −400 quando 𝑠 = 10
𝑑𝑡
𝑑𝑥
=? , quando 𝑠 = 10 e 𝑥 = 8
𝑑𝑡
A velocidade é negativa por que está associada a uma distância que está reduzindo.
- Resolvendo as equações
𝑠
tan 𝜃 = 2000 Teorema de Pitágoras
𝑑𝜃 1 𝑑𝑠
(sec 2 𝜃 ) = 2000 (𝑑 𝑡) Diferenciando em relação a t
𝑑𝑡
Cálculo Diferencial e Integral I Prof. Mário Duarte 236
𝑑𝜃 100 𝑡
= cos 2 𝜃 ( 2000 ) Substituindo velocidade da espaçonave
𝑑𝑡
𝑑𝜃 2000 2 100 𝑡
=( ) ( 2000 ) Substituindo na expressão, o cos 𝜃
𝑑𝑡 √𝑠 2 +20002
Solução
- Definindo as variáveis como mostrado na figura.
- Sabe-se que uma rotação completa do mecanismo corresponde a um ângulo de 2 𝜋 radianos, de onde
𝑑𝜃
se conclui que = 200 (2 𝜋) = 400 𝜋 radianos por minuto.
𝑑𝑡
- Informações dadas
𝑑𝜃
= 400 𝜋 Taxa constante
𝑑𝑡
Cálculo Diferencial e Integral I Prof. Mário Duarte 238
𝑑𝑥 𝜋
=? , quando 𝜃 =
𝑑𝑡 3
𝑑𝑥 9600 𝜋 √3
=
𝑑𝑡 − 13
𝑑𝑥
≈ −4018 𝑝𝑜𝑙/𝑚𝑖𝑛
𝑑𝑡
Obs: A velocidade é negativa por que está associada a uma variação de espaço que está reduzindo.
𝑑𝑥
Como as vendas estão aumentando à taxa constante de dez unidades por dia, = 10.
𝑑𝑡
𝑑𝑥
- Para x = 500 unidades e = 10, a taxa de variação do lucro é:
𝑑𝑡
𝑑𝐿 1
= 500 (10) − 2 (500) (10) = 5000 − 2500 = 𝑅$ 2.500,00 𝑝𝑜𝑟 𝑑𝑖𝑎
𝑑𝑡 4
LARSON, R. & EDWARDS, B. H.; Calculus, 9 ed., Brooks/Cole, Cengage Learning, 2010.
LARSON, R. & EDWARDS, B. H.; com a assistência de FALVO, D. C., Cálculo com Aplicações, 6 ed., Rio de
Janeiro – RJ, LTC, 2008.
LEITHOLD, L; O Cálculo com Geometria Analítica, São Paulo – SP, Harbra Editora Harper & Row do
Brasil Ltda., 1977.