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Emai: adrianabiscaro@ufgd.edu.br
Universidade Federal da Grande Dourados -UFGD
Introdução
O estudo do Cálculo Diferencial e Integral aborda o estudo de funções, o que são, como
elas se comportam e como se combinam e se transformam. O gráfico de uma função é uma
maneira particular de visualizar suas propriedades e seu comportamento em geral. O sucesso
da aprendizagem do Cálculo depende do conhecimento de tópicos do Ensino Médio. Desta
forma é necessário revisar alguns assuntos para a introdução do Cálculo Diferencial e Integral,
o que chamamos de Pré-Cálculo. Recomenda-se que além das listas de exercícios, o acadêmico
estude e revise os exercícios propostos nos livros de Cálculo.
Nas últimas páginas deste material, encontra-se uma lista avaliativa, referente a todo
assunto discutido, que após resolvida, deverá ser entregue para avaliação, com data a
determinar.
1. Funções
Considere 𝐴 e 𝐵, subconjuntos de 𝑅. Uma função 𝑓:𝐴→𝐵 é uma lei ou regra que a cada
elemento de 𝐴 faz corresponder um único elemento de 𝐵.
𝑓:𝐴→𝐵
𝑥→𝑓(𝑥)
Ou
𝑓
𝐴→𝐵
𝑥→𝑦=𝑓(𝑥)
Em geral consideramos as funções para as quais A e B são conjuntos de números reais. O
conjunto A é chamado de domínio da função. O número f(x) é o valor de f em x e deve ser lido
como “f de x”. A imagem de f é o conjunto de todos os valores possíveis de f(x) quando x varia
por todo o domínio.
1.1 Gráficos
De um modo intuitivo, toda reta paralela ao eixo das ordenadas, traçada por um ponto 𝑎,
deve cortar o gráfico da função 𝑦 = 𝑓(𝑥) somente em um único ponto.
a) 𝑓(𝑥) = 3𝑥
b) 𝑓(𝑥) = −3𝑥
Δ𝑦 𝑦2 − 𝑦1
=
Δ𝑥 𝑥2− 𝑥1
𝑦 − 𝑦1 = 𝑎(𝑥 − 𝑥1 )
Exemplo: Determine a equação da reta que passa pelo ponto (2,1) e tem coeficiente angular
igual a 3.
𝑦 − 1 = 3(𝑥 − 2)
𝑦 − 1 = 3𝑥 − 6
𝑦 = 3𝑥 − 5
Graficamente, o zero ou raiz de uma função polinomial do 1º grau é ponto onde a reta
corta o eixo das abscissas.
Observação: Se 𝑎 > 0, a parábola tem concavidade voltada para cima. Se 𝑎 < 0, a parábola
tem concavidade voltada para baixo.
−𝑏 ± √𝑏 2 − 4𝑎𝑐
𝑥=
2𝑎
mínimo se 𝑎 < 0.
a) 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 − 4𝑥 + 3
b) 𝑓(𝑥) = 4𝑥 2 + 3
c) 𝑓(𝑥) = −𝑥 2 + 2𝑥 − 1
𝑝(𝑥)
𝑓(𝑥) = 𝑞(𝑥), onde 𝑝(𝑥) e 𝑞(𝑥) são polinômios e 𝑞(𝑥) ≠ 0. O domínio da função racional é o
𝑥−1
Exemplo: a) 𝑓(𝑥) = é uma função racional.
𝑥+1
𝐷(𝑓(𝑥)) = ℝ − {−1}
3𝑥 3 −2𝑥 2 −2
A função 𝑓(𝑥) = é uma função racional para todo 𝑥 ≠ 1
𝑥 3 −1
Dizemos que uma função f (x) é par se, para todo x no domínio de f, f (—x) = f (x).
Uma função f (x) é ímpar se, para todo x no domínio de f, f (—x) = — f (x).
O gráfico de uma função par é simétrico em relação ao eixo dos y e o gráfico
de uma função ímpar é simétrico em relação à origem.
Exemplos
(i) A função 𝑓 (𝑥) = 𝑥 2 é par, já que 𝑓(−𝑥) = (−𝑥)2 = 𝑥 2 = 𝑓(𝑥)
(ii) A função 𝑓(𝑥) = 𝑥 5 + 𝑥 3 é ímpar, já que 𝑓(−𝑥) = (−𝑥)5 + (−𝑥)3 = −𝑥 5 − 𝑥 3 =
−(𝑥 5 + 𝑥 3 ) = −𝑓(𝑥).
(iii) A função 𝑓 (𝑥) = 𝑥 3 + 4 não é par nem ímpar.
A função definida por 𝑦 = |𝑥| chama-se função módulo. O seu domínio é o conjunto
𝐷(𝑓) = 𝑅 e o conjunto imagem é 𝐼𝑚(𝑓) = [𝑂, +∞).
𝑥, 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 0
A função 𝑦 = |𝑥| pode ser definida como 𝑓(𝑥) = {
−𝑥, 𝑠𝑒 𝑥 ≤ 0
Gráfico:
a) 𝑓(𝑥) = ∥ 𝑥 − 1 ∥ +2
Solução:
(𝑥 − 1) + 2, 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 1
𝑓(𝑥) = ∥ 𝑥 − 1 ∥ +2 = {
−(𝑥 − 1) + 2, 𝑠𝑒 𝑥 < 1
𝐷(𝑓) = 𝑅
𝐼𝑚𝑓(𝑥) = [2, ∞)
Seja 𝑓 uma função bijetora cujo domínio é 𝐴 e imagem (variação) é 𝐵. Então, definimos
sua função inversa, denotada por 𝑓 −1 , cujo domínio é 𝐵 e imagem (variação) 𝐴, por:
Observação: É importante observar que nem toda função possui inversa e a condição
para que ela seja inversível (possuir inversa) é que ela seja bijetora (injetora e sobrejetora).
Lembramos que uma função f é sobrejetora quando todo elemento do contradomínio
é imagem de algum elemento do domínio de f (logo, toda função é sobrejetora sobre sua
imagem). Uma função é injetora, ou um a um, se para diferentes valores de x no domínio de
f sempre corresponderem valores diferentes de y no contradomínio. Geometricamente,
uma função 𝑓 é um a um se qualquer reta horizontal interceptar o gráfico da função em
um único ponto.
Logo, uma função 𝑦 = 𝑓(𝑥) é injetora se e somente se a sua curva interceptar cada reta
horizontal no máximo uma vez.
Exemplo:
Solução: 𝑓(𝑥) = 2𝑥 + 5
𝑦 = 2𝑥 + 5
2𝑥 = 𝑦 − 5
𝑦−5
𝑥=
2
𝑥−5
𝑓 −1 (𝑥) =
2
𝑥−5
A inversa de 𝑓, escrita como função de 𝑥, é dada por 𝑓 −1 (𝑥) = , o que pode ser verificado
2
Gráficos:
Continuando......2𝑥 P
𝑓: 𝑅 → 𝑅+
𝑥 → 𝑦 = 𝑎𝑥
𝑎 ≠1𝑒𝑎 > 0
𝐷𝑓(𝑥) = 𝑅
𝐼𝑚𝑓(𝑥) = ]0, ∞)
Função Crescente
𝑎>0
Ex.: 𝑓(𝑥) = 2𝑥
1
Ex.: 𝑓(𝑥) = (2)𝑥
e = 2; 7182818284590452353602874713527...
Exemplo: O número de bactérias de uma cultura, horas após o início de um certo experimento,
é dado pela expressão n(𝑡) = 1200. 20,4𝑡 . Nestas condições, quanto tempo após o início do
experimento a cultura terá 38.400 bactérias?
𝑥 → 𝑦 = log 𝑎 𝑥
𝐷𝑓(𝑥) = 𝑅+∗ e 𝐼𝑚𝑓(𝑥) = 𝑅
𝑓(𝑥) = log 𝑎 𝑥 → 𝑎 > 0 𝑒 𝑎 ≠ 1
𝑓(𝑥) = 𝑙𝑛 𝑥 = 𝑙𝑜𝑔𝑒 𝑥;
Propriedades
Resolução:
𝑙𝑛3𝑡 = 𝑙𝑛10
𝑡. 𝑙𝑛3 = 𝑙𝑛10
Então, temos:
ln(10)
𝑡=
ln(3)
𝑦 𝑥
𝑠𝑒𝑛(𝑡) = 𝑟 , 𝑟 ≠ 0 𝑐𝑜𝑠(𝑡) = 𝑟 , 𝑟 ≠ 0
𝑦
𝑡𝑎𝑛(𝑡) = 𝑥 , 𝑥 ≠ 0
Tanto a função seno quanto a função cosseno, o domínio é ℝ (−∞, +∞) e a imagem é o
intervalo fechado [-1; 1]. Dessa forma para todos os valores de x temos
-1 ≤ sen x ≤ 1 e - 1 ≤ cos x ≤ 1:
As funções seno e cosseno são periódicas com um período 2π. Isso significa que, para
todos os valores de x.
Função tangente
𝜋
Domínio: {𝑥 ∈ ℝ ∶ 𝑥 ≠ 2 + 𝑘𝜋, 𝑘𝜖ℝ}
Imagem: ℝ
tan(−𝑥) = − tan(𝑥) , ∀𝑘 ∈ ℝ
função é ímpar
A função é periódica de período 𝜋:
tan(𝑥 + 𝑘𝜋) = tan(𝑥) , ∀𝑘 ∈ ℤ
Zeros: tan(𝑥) = 0 ↔ 𝑥 = 𝑘𝜋, 𝑘 ∈ ℤ
Função Cotangente
Função Secante
Função Cossecante
𝑥 ≠ 𝑘𝜋, 𝑘𝜖ℤ
Relações fundamentais:
Exercícios:
2. Resolva as Inequações.
3. Resolva as equações em R.
4. Resolva as inequações em R.
5. Simplifique se possível
6 – Determine y em termos de x ou t.
a) 𝑙𝑛𝑦 = 2𝑡 + 4
b) 𝑙𝑛𝑦 = −𝑡 + 5
c) 𝑙𝑛(𝑦 − 1) – 𝑙𝑛2 = 𝑥 + 𝑙𝑛𝑥
d) 𝑙𝑛(𝑦 − 40) = 5𝑡
a) 𝑒 2𝑘 = 4
b) 100𝑒 10𝑘 = 200
c) e5k = ¼
d) 80ek = 1
II – Funções
1. Calcule:
𝑓(𝑥)−𝑓(𝑝)
2. Simplifique , 𝑥 ≠ 𝑝 sendo dados:
𝑥−𝑝
𝑓(𝑥+ℎ)−𝑓(ℎ)
3. Simplifique , (ℎ ≠ 0) sendo f(x) igual a:
ℎ
2. Noção intuitiva
Sabemos que no conjunto dos números reais podemos escolher um conjunto de números
seguindo qualquer regra pré-estabelecida.
Exemplo 1:
1. 1, 2,3,4,5,.....
2. ½ , 2/3 ,3/4, 4/5, ....
3. 1,0,-1,-2,-3,...
4. 1, 3/2, 3, 5/4, 5, 7/6,....
Na sucessão (1), os termos tornam-se cada vez maiores, sem atingir um limite. Dado um
número real qualquer, por maior que seja, podemos sempre encontrar, na sucessão um termo
maior. Dizemos, então, que os termos dessa sucessão tendem para o infinito ou que o limite da
sucessão é infinito.
Denota-se: x → ∞.
De maneira análoga, dizemos que na sucessão (3) os temos tendem para menos infinito.
x → −∞.
Ampliaremos agora, o conceito de limite para diversos casos de limite de uma função.
Exemplo 2 :
Considere a função f(x) = x2 – 1. Esta função está definida para todo x ∈ R, isto, é,
qualquer que seja o número real x0, o valor f(x0) está bem definido.
𝑥 2 −1
Exemplo 3: Considere agora, a função 𝑔(𝑥) = . Esta função está definida ∀ 𝑥 ∈ 𝑅 – {1}.
𝑥−1
Isto significa que não podemos estabelecer uma imagem quando x assume o valor 1.
𝟏−𝟏 𝟎
𝒈(𝟏) = 𝟏−𝟏 = 𝟎?
Como a variável x não pode assumir o valor 1 na função 𝑔(𝑥), vamos estudar o
comportamento desta função, quando x está próximo de 1.
quando x assume valores próximos de 1, mas diferente de 1. Para isto usaremos as tabelas de
aproximação.
Tabelas de aproximações
Observe, que podemos tornar 𝑔(𝑥) tão próximo de 2 quanto desejarmos, bastanndo para
isso, tornarmos x suficientemente próximos de 1. De outra maneira convencionaremos que:
“ O limite da uma função g(x), quando x se aproxima de 1 é igual a 2”.
Simbolicamente:
𝐥𝐢𝐦 𝒈(𝒙) = 𝟐 ou
𝒙→𝟏
𝒙𝟐 − 𝟏
𝐥𝐢𝐦 =𝟐
𝒙→𝟏 𝒙 − 𝟏
Observações:
Os dois tipos de aproximações que vimos nas tabelas, são chamados de Limites laterais;
Quando x tende a 1 por valores menores que 1 (Tabela A), dizemos que x tende a 1 pela
esquerda , e denotamos por 𝑥 → 1− . Temos, então:
𝑥2 − 1
𝑔(𝑥) = 2 𝑜𝑢 lim− =2
𝑥→1 𝑥−1
Quando x tende a 1 por valores maiores que 1 (Tabela B), dizemos que x tende a 1 pela
direita , e denotamos por 𝑥 → 1+ . Temos, então:
𝑥2 − 1
𝑔(𝑥) = 2 𝑜𝑢 lim+ =2
𝑥→1 𝑥 − 1
𝐥𝐢𝐦 𝒇(𝒙) = 𝑳,
𝒙→𝒂
𝑥 2 −1
Ainda em relação a função 𝑔(𝑥) = , podemos concluir, pela definição, que:
𝑥−1
𝑥 2 −1 𝑥 2 −1
lim− = 2 e lim+ = 2, o limite da função
𝑥→1 𝑥−1 𝑥→1 𝑥−1
𝒙𝟐 − 𝟏
𝐥𝐢𝐦 =𝟐
𝒙→𝟏 𝒙 − 𝟏
De forma geral:
Seja 𝑓: [𝑎, 𝑏] → 𝑅 uma função e seja 𝑐 ∈ [𝑎, 𝑏], dizemos que o limite de 𝑓 quando 𝑥
tende a 𝑐 é 𝐿, se quando x se aproximar de c os valores de 𝑓(𝑥) se aproximarem do valor 𝐿.
lim 𝑓(𝑥) = 𝐿
𝑥→𝑐
Exemplo:
No primeiro gráfico, observa-se que a função está definida no ponto 1, 𝑓(1) = 2 e o limite
da função quando x se aproxima de 1, lim 𝑓(𝑥) = 2 . No segundo gráfico, temos um intervalo
𝑥→1
aberto em x = 1, ou seja, apesar da função não estar definida no ponto x=1, o lim 𝑓(𝑥) = 2. Já
𝑥→1
no terceiro gráfico, observa-se que 𝑓(1) = 3, não pertence ao gráfico da função, mas o limite,
quando x se aproxima de 1 é lim 𝑓(𝑥) = 2.
𝑥→1
O importante é que, conforme as definições, neste caso c = 1, não importa se este ponto
pertence ou não ao domínio da função, o que importa no caso do limite é a aproximação. Em
ambos os casos, temos lim 𝑓(𝑥) = 2. Entretanto, no caso (I) 𝑓(1) = 2, já nos outros casos,
𝑥→1
Conjugado de radicais
𝟎
2.3 Limites envolvendo indeterminação do tipo 𝟎
Sempre que nos deparamos com este tipo de interminação, devemos simplificar a
expressão da função envolvida. Logo após, calculamos o limie da função, substituindo na
expressão já simplificada, o valor de x.
Método da Fatoração
𝑥 2 −1
Exempo 5: lim
𝑥→1 𝑥−1
Solução:
𝑥 2 −1 0
Quando substuímos x por 1, encontramos lim = 0 ?, nos deparamos com uma
𝑥→1 𝑥−1
indeterminação do tipo 0/0. Neste caso, devemos fatorar a expressão da função envolvida,
permitindo uma simplificação. Em seguida, substituir o valor de x.
(𝑥+1)(𝑥−1)
lim =
𝑥→1 𝑥−1
lim x + 1 = 2
𝑥→1
𝑥 2 −1 𝑥 2 −1
Vale lembrar que a expressão lim = 2 significa que a função g(x) = está tão
𝑥→1 𝑥−1 𝑥−1
𝑥 2 −1
Gráfico da função g(x) = ∀𝑥 ≠ 1
𝑥−1
𝑥 → 1− ⟹ 𝑦 → 2 𝑥 2 −1
{ ⟺ lim =2
𝑥 → 1+ ⟹ 𝑦 → 2 𝑥→1 𝑥−1
Método da racionalização
√𝑥−1
Exemplo 6 : Calcular o limite lim 𝑥 2 −1
𝑥→1
0
(observe a indeterminação matemática , no ponto x = 1, neste c aso, devemos usar o
0
conjungado de √𝑥 − 1, que é (√𝑥 + 1). Nota: Deve ser aplicado tanto no numerador, como no
denominador.
√𝑥 − 1
lim
𝑥→1 𝑥 2 − 1
(√𝑥 − 1)(√𝑥 + 1)
= lim
𝑥→1 (𝑥 + 1)(𝑥 − 1)(√𝑥 + 1)
𝑥−1
= 𝑙𝑖𝑚
𝑥→1 (𝑥+1)(𝑥−1)(√𝑥+1)
1
= lim
𝑥→1 (𝑥+1)(√𝑥+1)
𝑥 3 −8
Exemplo 7: lim
𝑥→2 3𝑥 2 −12
0
(observe a indeterminação matemática 0 , no ponto x = 2)
𝑥3 − 8
lim
𝑥→2 3𝑥 2 − 12
2𝑥 3 +3𝑥−5
Exemplo 8: Determine lim
𝑥→1 4𝑥 2 −3𝑥−1
0
(observe a indeterminação matemática 0 , no ponto x = 1)
𝒇(𝒙) (𝒙 − 𝒂)
𝒓(𝒙) 𝒒(𝒙)
𝒇(𝒙) = (𝒙 − 𝒂)(𝒒(𝒙)) + 𝒓(𝒙)
2𝑥 3 + 3𝑥 − 5
2𝑥 3 + 3𝑥 − 5
lim = lim 2 𝑥 − 1
𝑥→1 4𝑥 2 − 3𝑥 − 1 𝑥→1 4𝑥 − 3𝑥 − 1
𝑥−1
2𝑥 3 +3𝑥−5
Para temos:
𝑥−1
1 2 0 3 -5
(x) 2 2 5 0 = resto
𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 2𝑥 2 + 2 + 5
4𝑥 2 −3𝑥−1
Para , temos:
𝑥−1
1 4 -3 -1
(x) 4 1 0 = resto
𝑎𝑥 + 𝑏 = 4𝑥 + 1
2𝑥 2 +2𝑥+5
lim = 9/5
𝑥→1 4𝑥+1
lim [𝑓(𝑥) ± 𝑔(𝑥)] = lim 𝑓(𝑥) + lim 𝑔(𝑥) (limite da soma é a soma dos limites)
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎 𝑥→𝑎
lim [𝑓(𝑥). 𝑔(𝑥)] = lim 𝑓(𝑥). lim 𝑔(𝑥) (limite de um produto é o produto entre dos
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎 𝑥→𝑎
fatores)
𝑥 2 −7
Exemplo 9: Determinar o limite lim
𝑥→1 2𝑥+4
a) lim( 3 x 2 − 5 x + 2) = b) lim( x 5 − 6 x 4 + 7) =
x→2 x →0
x +1
c) lim( x −1) 2 ( x +1) = d) lim =
x →3 x+2
x→2
x+3 x2 −1
e) lim = f) lim =
x →5 5 − x x →1 x − 1
x 2 − 3 x − 10 ( x + 1)( x − 4)
g) lim
x →5 x−5
h) lim
( x − 1)( x − 4)
x →4
x2 − x − 6 2x + 3
i) lim
x → −2 x 2 + 3x + 2
j) lim
x →1 x−3
=
x 2 + 4x − 5
k) lim = l) x −2 =
x →1 x2 −1 lim
x−4
x→4
x3 − 8
m) x −3 = n) lim 2 =
x →2 x − 4
lim
x −9
x →9
x 3 − 8x + 8 x 3 − x 2 − 5x + 2
o) lim = p) lim =
x→2 3 x 3 − 15 x 2 + 16 x + 4 x → −2 3 x 2 +5 x − 2
x 2 + x + 1 + ( x − 1) 4+ x − 4− x
q) lim
x →0 x
r) lim
x →0 x
x + 13 − 2 x + 1 x 2 + 6x − 2x
s) lim = t) lim
x →3 x2 − 9 x→2 x− 2
x 2 − 3x + 2
u) lim =
x→2 x3 − 8
lim 𝑓(𝑥) , lim+ 𝑓(𝑥), lim+ 𝑓(𝑥), lim− 𝑓(𝑥) 𝑒 lim 𝑓(𝑥)
𝑥→1− 𝑥→2 𝑥→0 𝑥→0 𝑥→0
4 − 𝑥2. 𝑥 < 1
b) 𝑓(𝑥) = { 𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑒 lim 𝑓(𝑥)
5 − 2𝑥, 𝑥 > 1 𝑥→1
𝑥 − 1, 𝑥 ≤ 3
c) 𝑓(𝑥) = { 𝑐𝑎𝑙𝑐𝑢𝑙𝑒: 𝑙𝑖𝑚+ 𝑓(𝑥), 𝑙𝑖𝑚− 𝑓(𝑥), lim 𝑓(𝑥)
3𝑥 − 7, 𝑥 > 3 𝑥→3 𝑥→3 𝑥→3
𝐥𝐢𝐦 𝒇(𝒙) = 𝑳
𝒙→𝒑
Observe o comportamento dos gráficos, se , lim 𝑓(𝑥) = 𝐿 e se f não for contínua em p, então
𝑥→𝑝
L será aquele valor que f deverá ter para ser contínua neste ponto.
No primeiro gráfico, f não está definida em p, lim 𝑓(𝑥) = 𝐿, L é o valor que f deveria
𝑥→𝑝
ter em p para ser contínua em p. Já no segundo gráfico, lim 𝑓(𝑥) = 𝐿, f está definida em p, mas
𝑥→𝑝
𝐿 ≠ 𝑓(𝑝). L é o valor que f deveria ter em p, para ser contínua em p.
𝑓(𝑥) = 𝑥
1, 𝑠𝑒 𝑥 ≤ 1
𝑔(𝑥) = {
2, 𝑠𝑒 𝑥 > 1
Representação gráfica:
A função 𝑓(𝑥) = 𝑥 é contínua para qualquer x real. Por outro lado, a função 𝑔(𝑥) não
é contínua em x = 1, observe que lim+ 𝑔(𝑥) = 2 e lim− 𝑔(𝑥) = 1 , neste caso, não existe
𝑥→1 𝑥→1
De forma geral:
𝑥 2 − 16
𝑓(𝑥) = { 8 − 2𝑥 𝑠𝑒 𝑥 ≠ 4
2𝑥 − 4, 𝑠𝑒 𝑥 = 4
Solução:
𝑓(4) = 2.4 − 4 = 4
𝑥 2 −16
lim =
𝑥→4 8−2𝑥
(𝑥−4)(𝑥+4)
lim =
𝑥→4 −2(𝑥−4)
(𝑥+4)
lim = −4
𝑥→4 −2
Assim,
𝑥2 − 1
𝑓(𝑥) = { 𝑥 − 1 𝑠𝑒 𝑥 ≠ 1
3 𝑠𝑒 𝑥 = 1
𝑓(1) = 3
𝑥 2 −1
lim =2
𝑥→1 𝑥−1
Exercícios:
x2 −1
a) f(x) = 1 b) g(x) =
x x +1
Será que à medida que x se aproxima de um número real 𝑎, 𝑥 ≠ 𝑎, 𝑓(𝑥) fica mais próximo
de um valor real 𝐿?
Em caso positivo, dizemos que o limite de 𝑓(𝑥) quando x tende a 𝑎 é 𝐿, e escrevemos:
. 𝐥𝐢𝐦 𝒇(𝒙) = 𝑳
𝒙→𝒂
f(x) = 2x + 6, x → 1
f(0,9) = 7,8 f(1,1) = 8,2
f(0,99) = 7,98 f(1,01) = 8,02
f(0,999) = 7,998 f(1,001) = 8,002
Se 0,9 < x < 1,1 então 7,8 < f(x), 8,2
Se 0,99 < x < 1,01 então 7,98 < f(x), 8,02
𝐒𝐞 𝟎, 𝟗𝟗𝟗 < 𝐱 < 𝟏, 𝟎𝟎𝟏 𝐞𝐧𝐭ã𝐨 𝟕, 𝟗𝟗𝟖 < 𝐟(𝐱) < 𝟖, 𝟎𝟎𝟐
𝐒𝐞 𝟏 − 𝛅 < 𝐱 < 𝟏 + 𝛅 𝐞𝐧𝐭ã𝐨 𝟖 − 𝛆 < 𝐟(𝐱) < 𝟖 + 𝛆
Pode-se observar que, à medida que tomamos valores de x cada vez mais próximos de 1,
ou (𝑥 → 1), os valores de y tornam-se cada vez mais próximos de 8 ou (𝑦 → 8),
independentemente da sucessão de valores de x usados. Pode-se observar que é possível tornar
o valor de y tão próximo de 8 quanto desejamos, desde que tornemos x suficientemente próximo
de 1. (𝑥 ≠ 1).
|𝑦 − 8| < 𝜀 (1)
Definição de Limite: Seja f uma função definida sobre algum intervalo aberto que
contém o número p, exceto possivelmente o próprio p. Então dizemos que o limite de f(x)
quando x tende a p é L e escrevemos:
𝐥𝐢𝐦 𝒇(𝒙) = 𝑳
𝒙→𝒑
Geometricamente, temos:
Então:
𝜺
Isto sugere que podemos escolher 𝜹 = 𝟑,
logo lim(3𝑥 − 2) = 4
𝑥→2
2. Determine L para que a função dada seja contínua no ponto dado. Justifique:
𝑥 2 −4
𝑠𝑒 𝑥 ≠ 2
𝑎) 𝑓(𝑥) = { 𝑥−2 𝑒𝑚 𝑝 = 2
𝐿, 𝑠𝑒 𝑥 = 2
𝑥 2 −𝑥
, 𝑠𝑒 𝑥 ≠ 0
𝑏) 𝑔(𝑥) = { 𝑥 𝑒𝑚 𝑝 = 0
𝐿, 𝑠𝑒 𝑥 = 0
3. Calcule:
𝑥 3 +1
a) lim
𝑥→−1 𝑥 2 −1
𝑥 2 −9
b) lim 𝑥 2 +9
𝑥→3
√𝑥−1
c) lim
𝑥→1 𝑥−1
√𝑥−1
d) lim
𝑥→1 √𝑥+3−√5
e) lim (−𝑥 2 − 2𝑥 + 3)
𝑥→ −1
𝑓(𝑥+ℎ)−𝑓(𝑥)
4. Calcule o lim , sendo 𝑓 dada por:
ℎ→0 ℎ
a) 𝑓(𝑥) = 𝑥 2
b) 𝑓(𝑥) = 2𝑥 + 𝑥
c) 𝑓(𝑥) = − 𝑥 3 + 2𝑥
Limites e Continuidade Profª. Adriana de F. V. Biscaro Página 41
Universidade Federal da Grande Dourados -UFGD
Definição: Seja f uma função definida em um intervalo aberto (𝑎, 𝑐). Dizemos que um
número L é o limite à direita da função f quando x tende para a e escrevemos:
𝐥𝐢𝐦 𝒇(𝒙) = 𝑳
𝒙→𝒂+
Se lim f ( x) = L , dizemos que f(x) tende para L quando x tende para a pela direita. Usamos o
x→a +
Definição: Seja 𝑓 uma função definida em um intervalo aberto (𝑑, 𝑎). Dizemos que um
número L é o limite à esquerda da função f quando x tende para a e escrevemos:
𝐥𝐢𝐦 𝒇(𝒙) = 𝑳
𝒙→𝒂−
lim f ( x) .
x →3−
lim (1 + √𝑥 − 3) =
𝑥→3+
lim 1 + lim+ √𝑥 − 3 = 1 + 0 = 1
𝑥→3+ 𝑥→3
−|𝑥|
,
𝑠𝑒 𝑥 ≠ 0
Exemplo 14: 𝑆𝑒𝑗𝑎𝑓(𝑥) = { 𝑥 , determinar lim+ 𝑓(𝑥) e lim− 𝑓(𝑥)..
1, 𝑠𝑒 𝑥 = 0 𝑥→0 𝑥→0
Solução:
−𝑥
Se 𝑥 > 0, 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 |𝑥| = 𝑥 𝑒 𝑓(𝑥) = = -1
𝑥
𝑥
Se 𝑥 < 0, 𝑒𝑛𝑡ã𝑜 |𝑥| = −𝑥 𝑒 𝑓(𝑥) = =1
𝑥
𝑥 2 + 1, 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑥 < 2
Exemplo 15: S𝑒𝑗𝑎 𝑓(𝑥) = { 2, 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑥 = 2 . Determinar se existem os limites
9 − 𝑥 2 , 𝑝𝑎𝑟𝑎 𝑥 > 2
Solução:
Então,
lim 𝑓(𝑥)= 5
𝑥→2
Teorema: Sejam 𝒇 uma função, 𝒑 um número real e suponhamos que existam a e b tais
que ]𝒂, 𝒑[ 𝒆 ]𝒑, 𝒃[ estejam contidos em 𝑫𝒇. Então.
𝑥 2 +3𝑥+1 𝑥 2 +3𝑥+1
Exemplo 16: Determinar os limites laterais: lim+ e lim−
𝑥→2 𝑥 2 +𝑥−6 𝑥→2 𝑥 2 +𝑥−6
Solução:
𝑥 2 +3𝑥+1
lim+ = Geometricamente, temos:
𝑥→2 𝑥 2 +𝑥−6
𝑥 2 +3𝑥+1
lim+ =
𝑥→2 (𝑥−2)(𝑥+3)
11
= +∞
0+
𝑥 2 +3𝑥+1
lim− =
𝑥→2 𝑥 2 +𝑥−6
𝑥 2 +3𝑥+1
lim− =
𝑥→2 (𝑥−2)(𝑥+3)
11
= −∞
0−
Quando resolvemos um limite e não encontramos como resposta um valor numérico, mas sim
infinito (∞ ou -∞), dizemos então que o limite é INFINITO.
1
Exemplo 17: Considere a função lim 𝑥
𝑥→0
Aproximação à esquerda
1
Cada vez que tomamos x suficientemente próximos de zero pela esquerda, 𝑓(𝑥) = 𝑥 descresce
1
lim− 𝑥 = −∞
𝑥→0
Aproximação à direita
1
Cada vez que tomamos x suficientemente próximos de zero pela direita, 𝑓(𝑥) = 𝑥 cresce
1
lim+ 𝑥 = +∞
𝑥→0
Geometricamente, temos:
1 1 1
lim− 𝑥 = −∞ e lim+ 𝑥 = ∞ então lim 𝑥 = ∄
𝑥→0 𝑥→0 𝑥→0
Teorema da existência do limite finito: O limite 𝐥𝐢𝐦 𝒇(𝒙) = 𝑳 existe, se e somente se, os
𝒙→𝒑
limites laterais 𝐥𝐢𝐦+ 𝒇(𝒙) e 𝒍𝒊𝒎− 𝒇(𝒙) existirem e ambos forem iguais a L.
𝒙→𝒑 𝒙→𝒑
𝑘
Se na substituição do valor de x no cálculo de um limite ocorrer , 𝑘 ≠ 0, então
0
dizemos que:
𝑘 𝑘
+∞, 𝑠𝑒 𝑜𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑟 + , 𝑘 > 0 𝑒 − ∞, 𝑠𝑒 𝑜𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑟 − , 𝑘 < 0
{ 0 0
𝑘 𝑘
−∞, 𝑠𝑒 𝑜𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑟 − , 𝑘 > 0 𝑒 + ∞, 𝑠𝑒 𝑜𝑐𝑜𝑟𝑟𝑒𝑟 − , 𝑘 < 0
0 0
Notas importantes:
0 𝑘 ∞
=0,𝑘≠0 e → 0, 𝑘 ≠ 0 e = ∞
𝑘 ±∞ 𝐾
𝑘
, 𝑘 ≠ 0?
0
5
Exemplo 18: Encontrar os limites laterais e esboçar o gráfico de 𝑓(𝑥) = 3−𝑥
5 5 5 5
lim+ 3−𝑥 = 0− = - ∞ lim− 3−𝑥 = 0+ =+ ∞ Logo, lim 𝑓(𝑥) = ∄
𝑥→3 𝑥→3 𝑥→3
função se aproxima de um valor numérico (ex. 19), podem crescer indefinidamente ou decrescer
indefinidamente (ex. 20) .
Definição: Seja 𝑓 uma função que está definida em todos os números de algum intervalo
aberto 𝐼 contendo 𝑎 exceto possivelmente no próprio 𝑎. Quando 𝑥 tende a 𝑎,
1
Exemplo 19: Considere a função 𝑓(𝑥) =
𝑥
1
lim +1 =0+1=1
𝑥→∞ 𝑥
1
lim +1= 0+1 =1
𝑥→−∞ 𝑥
lim 𝑥 + 1 = ∞ + 1 = ∞ lim 𝑥 + 1 = −∞ + 1 = −∞
𝑥→∞ 𝑥→−∞
Expressões Indeterminadas
∞
, ∞ − ∞, 0. ∞, 1∞ , 𝑒 ∞0
∞
∞
1. A indeterminação do tipo ∞
𝑥 3 +1 ∞
a) lim = =?
𝑥→∞ 5𝑥 2 +3 ∞
Solução:
∞+1 ∞
lim 2
= =?
𝑥→∞ 5∞ + 3 ∞
Passo 3: Perceba que ao colocarmos estes termos em evidência foi possível simplificar
𝑥 3 com 𝑥 2 . Assim, neste momento podemos então, substituir x por infinito
1 1
𝑥(1+ 3 ) ∞(1+ 3 )
𝑥 ∞
lim 3 = lim 3 =
𝑥→∞ (5+𝑥2 ) 𝑥→∞ (5+∞2 )
∞(1+𝑜) ∞
= =∞
(5+0) 5
±∞ 𝑘
Lembre-se: = ±∞ e →0
𝐾 ±∞
2. Indeterminação tipo ∞ − ∞
Exemplo: 22 lim 𝑥 2 − 𝑥 3
𝑥→ ∞
lim 𝑥 2 − 𝑥 3 = ∞ − ∞ =?
𝑥→ ∞
1
lim −𝑥 3 (− 𝑥 + 1) = −∞(0 + 1) = −∞
𝑥→∞
−∞ + ∞ + 7 = − ∞ + ∞ =?
1 7
𝑥 2 (𝑥 + 5 + 𝑥 2 )
lim = ∞(0 + 5 + 0) = ∞
𝑥→−∞
2.9 Assíntotas:
Se a distância entre o gráfico de uma função e uma reta fixa se aproxima de zero à
medida que um ponto se afasta da origem, dizemos que a curva se aproxima assintoticamente
da reta e que a reta é uma assíntota do gráfico.
A reta 𝑥 = 𝑎 será uma assíntota vertical do gráfico da função f, se pelo menos uma das
afirmações for verdadeira.
𝑖) lim+ 𝑓(𝑥) = +∞
𝑥→𝑎
lim 𝑓(𝑥) = 𝑏
𝑥→∞
lim 𝑓(𝑥) = 𝑏
𝑥→−∞
𝟓
Exemplo 24: Considere o limite: lim
𝒙→𝟑 𝟑−𝒙
Solução:
5 5 5 5
lim+ 3−𝑥 = 0− = - ∞ 𝑒 lim− 3−𝑥 = 0+ =+ ∞
𝑥→3 𝑥→3
Exemplo 25: Encontre a assíntota vertical e faça um esboço do gráfico da função definida por
3
𝑓(𝑥) = 𝑥+4
3 3
lim = 0− = −∞
𝑥→−4− (𝑥+4)
3 3
lim + (𝑥+4) = 0+ = +∞
𝑥→−4
Assíntota 𝑥 = − 4
1
Exemplo 26: Considere a função 𝑓(𝑥) = 𝑥 + 1
Indeterminação do tipo 𝟎 𝒙 ∞
1
Exemplo 27: Calcular o limite lim (𝑥 2 + 1)
𝑥→ ∞ 𝑥 3
1
Solução: lim (∞ + 1) = 0(∞) = ?
𝑥→ ∞ ∞
1. Calcular os limites:
𝑥2
a) lim+
𝑥→ 2 𝑥−2
2𝑥−4
b) lim+
𝑥→ 3 (𝑥−3)2
2𝑥−4
c) lim−
𝑥→ 3 (𝑥−3)2
3−𝑥
d) lim−
𝑥→5 𝑥−5
3−𝑥
e) lim−
𝑥→2 𝑥 2 +𝑥−6
𝑥−2
f) lim−
𝑥→1 𝑥 2 +𝑥−2
𝑥 3 +1
g) lim
𝑥→∞ 5𝑥 2 +3
6𝑥 2 +1
h) lim
𝑥→∞ 3𝑥 2 +𝑥
2𝑥 3 −1
i) lim
𝑥→∞ 5𝑥 2 +𝑥+3
𝑥 3 +𝑥 2
j) lim
𝑥→∞ 𝑥 4 +5𝑥+3
k) lim 5𝑥 2 + 𝑥
𝑥→ −∞
l) lim 𝑥 2 + 𝑥 − 6
𝑥→ −∞
O número de Euler (𝑒) tem grande importância em diversos ramos da ciência, pois está
presente em vários fenômenos naturais, por exemplo: crescimento populacional, crescimento
bacteriano, desintegração radioativa, circuitos elétricos etc.
O número de Euler é um número irracional, com valor aproximado com 9 casas decimais,
𝒆 ≅ 𝟐, 𝟕𝟏𝟖𝟐𝟖𝟏𝟖𝟐𝟖
𝑒𝑥 = ∞ 𝑒𝑥 = 0
lim lim , pois
𝑥→∞ 𝑥→−∞
1 1
𝑒 −∞ = 𝑒 ∞ = = 0
∞
𝟏
𝐥𝐢𝐦 (𝟏 + ) 𝒙 = 𝒆
𝒙→±∞ 𝒙
Obs.: Esta comprovação envolve noções de séries. Desta forma, utilizaremos a tabela de
aproximação para comprovar esta proposição.
𝑥 𝟏
𝒇(𝒙) = (𝟏 + )𝒙
𝒙
±100 2,7048.
±1000 2,7169...
±100.000 2,7182...
⋮ ⋮
𝑥 → +∞ 𝑓(𝑥) → 𝑒
1
a) lim (1 + 𝑥)5𝑥
𝑥→∞
Solução:
Passo 1: Aplicar a propriedade da potência
𝟏
𝐥𝐢𝐦 [(𝟏 + 𝒙)𝒙 ]𝟓 =
𝒙→∞
3
b) lim (1 − 𝑥)4𝑥
𝑥→−∞
3 3
lim (1 − 𝑥)4𝑥 = lim (1 − −3𝑡)4.(−3𝑡)
𝑥→−∞ 𝑡→+∞
1 −12𝑡
= lim (1 + )
𝑡→+∞ 𝑡
1
= [ lim (1 + 𝑡 )𝑡 ]−12
𝑡→+∞
= 𝑒 −12
𝑠𝑒𝑛(𝑥)
A função 𝑓(𝑥) = é uma função par, pois,
𝑥
X 𝒔𝒆𝒏(𝒙)
𝒇(𝒙) =
𝒙
±0,1 0,998333416...
±0,01 0,9999833...
±0,001 0,999999833...
⋮ ⋮
𝑥→0 𝑓(𝑥) → 1
𝑠𝑒𝑛(2𝑥)
a) lim
𝑥→0 𝑥
Solução:
𝟐 𝑠𝑒𝑛(2𝑥)
lim =
𝑥→0 𝟐𝑥
𝑠𝑒𝑛(2𝑥)
2.lim =
𝑥→0 2𝑥
𝑠𝑒𝑛(𝑡)
2. lim 𝑡
= 2.1= 2
𝑡→0
𝒔𝒆𝒏(𝒌𝒙)
De forma geral, ∀ 𝒌 ∈ 𝑹, 𝐥𝐢𝐦 =𝟏
𝒙→𝟎 𝒌𝒙
𝑠𝑒𝑛(5𝑥)
𝑏) lim 𝑠𝑒𝑛(3𝑥)=
𝑥→0
Solução:
𝑠𝑒𝑛(5𝑥)
𝑠𝑒𝑛(5𝑥) .5𝑥
5𝑥
lim = lim 𝑠𝑒𝑛(3𝑥) =
𝑥→0 𝑠𝑒𝑛(3𝑥) 𝑥→0 .3𝑥
3𝑥
𝑠𝑒𝑛(5𝑥)
lim
5 𝑥→0 5𝑥
=
3 lim 𝑠𝑒𝑛(3𝑥)
𝑥→0 3𝑥
51 5
. =
31 3
tg (𝑥)
𝑐) lim
𝑥→0 𝑥
Solução:
𝑠𝑒𝑛(𝑥)
Sabemos que tg(𝑥) = 𝑐𝑜𝑠(𝑥)
𝑠𝑒𝑛(𝑥)
cos (𝑥) 𝑠𝑒𝑛(𝑥) 1
lim = lim
𝑥→0 𝑥 𝑥→0 𝑥 cos (𝑥)
𝑠𝑒𝑛(𝑥) 1
lim lim cos (𝑥) =
𝑥→0 𝑥 𝑥→0
Logo,
1.1 = 1
−x
lim 𝑒 −𝑥 = 0
𝑥→ +∞
lim e = +
x →−
Suponha também lim 𝑓(𝑥) 𝑒 lim ℎ(𝑥) ambos existam e tenham o mesmo valor L. Então
𝑥→𝑎 𝑥→𝑎
Solução:
lim 𝑓(𝑥) 𝑒 lim ℎ(𝑥) = 3, 𝑙𝑜𝑔𝑜, lim 𝑔(𝑥) = 3
𝑥→2 𝑥→2 𝑥→2
Gráfico:
𝑥 2 +𝑥−2
a) lim
𝑥→1 𝑥 2 −𝑥
𝑥2
b) lim
𝑥→−5 5−𝑥
−2𝑥−4
c) lim
𝑥→−2 𝑥 3 +2𝑥 2
𝑥−1
d) lim
𝑥→1 √𝑥+3−2
4𝑥−𝑥 2
e) lim
𝑥→4 2−√𝑥
2. Para a função f(t), encontre os seguintes limites ou explique por que eles não existem.
a) lim 𝑓(𝑡)
𝑡→−2
b) lim 𝑓(𝑡)
𝑡→−1
c) lim 𝑓(𝑡)
𝑡→0
3. Calcule os limites:
5𝑥 2 +8𝑥−3
a) lim 3𝑥 2 +2
𝑥→∞
2𝑥+3
b) lim
𝑥→∞ 5𝑥+7
7𝑥 2
c) lim
𝑥→∞ 𝑥 3 −3𝑥 2 +6𝑥
𝑥−3
d) lim+ 𝑥 2 −4
𝑥→ 2
𝑥−3
e) lim− 𝑥 2 −4
𝑥→ 2
𝑥−3
f) lim
𝑥→ 2 𝑥 2 −4
𝑥 2 −3𝑥+2
4. Calcular o lim , quando:
𝑥 3 −4𝑥
a) 𝑥 → 2+
b) 𝑥 → − 2+
c) 𝑥 → 0+
d) 𝑥 → 1+
e) 𝑥 → 0−
f) Podemos dizer algo sobre o limite quando 𝑥 → 0? Justifique.
𝑥 − 1, 𝑠𝑒 𝑠 ≤ 3
𝑓(𝑥) = {
3𝑥 − 7, 𝑠𝑒 𝑥 > 3
a) lim 𝑓(𝑥)
𝑥→3−
b) lim 𝑓(𝑥)
𝑥→3+
c) lim 𝑓(𝑥)
𝑥→3
d) lim 𝑓(𝑥)
𝑥→5−
e) lim 𝑓(𝑥)
𝑥→5+
f) lim 𝑓(𝑥)
𝑥→5−
𝑥 3 −8
𝑠𝑒 𝑥 ≠ 2
b) 𝑓(𝑥) = {𝑥 2 −4
3, 𝑠𝑒 𝑥 = 2
Referência