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1. SISTEMAS DE MEDIDAS
1.1 – DEFINIÇÃO
É um sistema formado por um conjunto de unidades bases que a partir delas são estabelecidas
novas unidas, chamadas de múltiplos e submúltiplos.
Em alguns sistemas, os múltiplos são formados com o uso dos prefixos quilo, hecto e deca.
Já os submúltiplos são formados com os prefíxos deci, centi e mili.
Em um sistema podemos converter as unidades. Isso significa escolher duas medidas diferentes, Ex: 1435 cm hm
porém equivalentes de uma mesma grandeza.
0,1435 hm
Os sistemas de medidas mais utilizados são:
Ex: 0,25km cm
» De comprimento.
25000 cm
» De superfície.
» De volume. 1.3 – SISTEMA DE MEDIDAS DE SUPERFÍCIE
» De capacidade. A superfície é uma grandeza matemática que relaciona duas dimensões.
» De massa. A medida da superfície é chamada de área.
» De tempo. A unidade padrão de superfície, no SI, é o metro quadrado.
As mudanças de unidades serão sempre de 100 em 100.
1.2 – SISTEMA DE MEDIDAS DE COMPRIMENTO Se mudarmos para uma unidade menor, devemos multiplicar por 100.
No sistema de medidas de comprimento podemos encontrar várias medidas de comprimento, Se mudarmos para uma unidade maior, devemos dividir por 100.
como por exemplo: metro (m), jarda (yd), pé (ft), polegada (in), milhas (mi) e milhas náuticas
(mi).
A unidade padrão, no SI, é o metro.
Múltiplos e submúltiplos do metro quadrado.
As comparações das outras medidas com o metro são:
1 yd = 0,91 m
1 ft = 0,3048 m
1 in = 0,0254 cm Ex: 42,1 hm2 dm2
1 mi = 1609,34 m 42100000 dm2
1 mi (náuticas) = 1852 m Ex: Calcule a área da figura em m2
Múltiplos e submúltiplos do metro.
As mudanças de unidades serão sempre de 10 em 10.
Se mudarmos para uma unidade menor, devemos multiplicar por 10.
Se mudarmos para uma unidade maior, devemos dividir por 10.
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Ex: 325,4 cl → dal


0,3254 dal
Capacidade x Volume
1 m3 →1000 l
1 dm3 →1 l
1 cm3 →1 ml

0,021 km
4600 cm

1.4 – SISTEMA DE MEDIDAS DE VOLUME


O volume é uma grandeza matemática que relaciona três dimensões.
A unidade padrão de volume, no SI, é o metro cúbico.
As mudanças de unidades serão sempre de 1000 em 1000.
Se mudarmos para uma unidade menor, devemos multiplicar por 1000. Ex: Um posto de saúde utiliza, em média, duas caixas de vacinas por dia. Cada caixa contém
24 ampolas de 2 cm x 2 cm x 3 cm. Sabendo-se que esse posto trabalha vinte e dois dias por mês,
Se mudarmos para uma unidade maior, devemos dividir por 1000.
quantos litros de vacina são utilizados por ano?

1.6 – SISTEMA DE MEDIDAS DE MASSA


Múltiplos e submúltiplos do metro cúbico.
A unidade padrão de massa é o grama.
As mudanças de unidades serão sempre de 10 em 10.
Se mudarmos para uma unidade menor, devemos multiplicar por 10.
Ex: 1,28 dam3 →dm3 Se mudarmos para uma unidade maior, devemos dividir por 10.
1280000 dm3

1.5 – SISTEMA DE MEDIDAS DE CAPACIDADE Múltiplos e submúltiplos do grama.


A unidade padrão de capacidade é o litro. 1 kg 1 hg 1 dag 1g 1 dg 1 cg 1 mg
As mudanças de unidades serão sempre de 10 em 10. 1000 g 100 g 10 g 1g 0,1 g 0,01 g 0,001 g
Se mudarmos para uma unidade menor, devemos multiplicar por 10. Ex: 18436 cg kg
Se mudarmos para uma unidade maior, devemos dividir por 10.
1.7 – SISTEMA DE MEDIDAS DE TEMPO
1 h 60 min 3600 seg
Múltiplos e submúltiplos do litro. 1 min 60 seg
Ex: Um veículo faz um percurso em 2 h, com velocidade constante de 80 km/h. Se o mesmo
percurso fosse feito com uma velocidade de 100 km/h, qual seria o tempo gasto?
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SUMÁRIO
RLM .................................................................................................................................................................... 2
9. RAZÕES E PROPORÇÕES ............................................................................................................................ 2
9.1 – GRANDEZAS ...................................................................................................................................... 2
9.2 – RAZÕES ............................................................................................................................................. 3
9.3 – PROPORÇÕES .................................................................................................................................... 3
9.4 – DIVISÕES PROPORCIONAIS ............................................................................................................... 5

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9. RAZÕES E PROPORÇÕES
9.1 – GRANDEZAS
Grandeza é tudo aquilo que pode ser mensurado.

Ex: Tempo

Comprimento

Massa

diretamente proporcionais

As Grandezas podem ser

inversamente proporcionais

 Grandezas diretamente proporcionais

Existindo uma relação entre duas grandezas, quando uma aumenta, a outra também
aumenta ou quando uma diminui, a outra também diminui.

Ex: Uma piscina recebe

100 litros de água em 1 minuto


100 200 500
200 litros de água em 2 minutos = = = 100 litros/min
1 2 5

500 litros de água em 5 minutos

constante de proporcionalidade

 Grandezas inversamente proporcionais

Existindo uma relação entre duas grandezas, quando uma aumenta, a outra diminui ou
quando uma diminui, a outra aumenta.

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Ex: 8 máquinas iguais realizam um serviço em 6 horas

12 dessas máquinas realizarão em 4 horas 8 . 6 = 12 . 4 = 16 . 3 = 48

16 máquinas em 3 horas

constante de proporcionalidade

9.2 – RAZÕES
Considera-se Razão o quociente entre duas grandezas, estando elas na mesma unidade.
Ou seja, é a comparação entre dois números racionais, através de uma divisão.

𝑎𝑎
𝑎𝑎: 𝑏𝑏 =
𝑏𝑏

9.3 – PROPORÇÕES
Podemos chamar de proporção a igualdade entre duas razões

Dados quatro números racionais a, b, c, d, não nulos, nessa ordem, dizemos que eles
formam uma proporção quando a razão do 1º para o 2º for igual à razão do 3º para o 4º.

𝑎𝑎 𝑐𝑐
=
𝑏𝑏 𝑑𝑑

lê-se "a está para b assim como c está para d"

Os números a, b, c e d são os termos da proporção, sendo:

• b e c os meios da proporção.

• a e d os extremos da proporção.

4 10 12
= =
6 15 18
2
As três razões podem ser reduzidas a .
3

Logo, elas são proporcionais.

2
Existem outras razões que são proporcionais a .
3

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Em toda proporção, a soma dos antecedentes está para a soma dos consequentes, assim
como cada antecedente está para o seu consequente.

4 10 12 4 + 10 + 12 26 2
= = = = =
6 15 18 6 + 15 + 18 39 3

Em toda proporção, a diferença dos antecedentes está para a diferença dos consequentes,
assim como cada antecedente está para o seu consequente.

4 10 12 4 − 10 + 12 6 2
= = = = =
6 15 18 6 − 15 + 18 9 3

Ex: A razão das idades de um pai e um filho é de 5 para 2. Quando o filho nasceu, o pai
tinha 21 anos. Qual a idade do filho?

𝑃𝑃 5
=
𝐹𝐹 2

𝑃𝑃 𝐹𝐹 𝑃𝑃 − 𝐹𝐹 21
= = = =7
5 2 5−2 3

𝑃𝑃
= 7 → 𝑃𝑃 = 35
5

𝐹𝐹
= 7 → 𝐹𝐹 = 14
2

Outra solução

𝑃𝑃 5. 𝑥𝑥
=
𝐹𝐹 2. 𝑥𝑥

5𝑥𝑥 − 2𝑥𝑥 = 21 → 𝑥𝑥 = 7

𝑃𝑃 = 5 . 7 = 35 𝐹𝐹 = 2 . 7 = 14

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9.4 – DIVISÕES PROPORCIONAIS


Quando dividimos um valor em várias partes.

Essas partes serão proporcionais a grandezas.

diretamente proporcional

Podendo ser de forma inversamente proporcional

composta

 Divisão diretamente proporcional

É a decomposição de um número em partes proporcionais aos números divisores.

Devemos observar a existência de uma constante de proporcionalidade.

Multiplica-se a constante de proporcionalidade pelo valor proporcional.

Ex: Uma herança de R$ 400.000,00 será dividida entre três irmãos de forma diretamente
proporcionais as suas idades. Sabendo-se que as idades são 8, 12 e 20 anos, quanto cada um
receberá?

A = 8.x

B = 12.x

C = 20.x

A + B + C = 8x + 12x + 20x = 40x = 400000

X = 10000

A = 8.10000 = 80000

B = 12.10000 = 120000

C = 20.10000 = 200000

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 Divisão inversamente proporcional

É a decomposição de um número em partes inversamente proporcionais aos números


divisores.

Devemos observar a existência de uma constante de proporcionalidade.

Dividimos a constante de proporcionalidade pelo valor inversamente proporcional.

Ex: Um patrão dividirá um lucro de R$ 1.600,00 entre seus dois empregados, de forma
inversamente proporcional a quantidade de faltas que cada um teve durante o ano. Sabe-se que
um faltou 3 dias e outro, 5 dias. Quanto cada um receberá?

𝑥𝑥
𝐴𝐴 =
3
𝑥𝑥
𝐵𝐵 =
5
𝑥𝑥 𝑥𝑥 8𝑥𝑥
𝐴𝐴 + 𝐵𝐵 = + = = 1600 → 𝑥𝑥 = 3000
3 5 15

3000
𝐴𝐴 = = 1000
3

3000
𝐵𝐵 = = 600
5

 Divisão composta

É a decomposição de um número em partes, ao mesmo tempo, diretamente e


inversamente proporcionais.

Devemos observar a existência de uma constante de proporcionalidade.

A constante de proporcionalidade deverá ser multiplicada pelo valor diretamente


proporcional e dividida pelo valor inversamente proporcional.

Ex: dividir o número 580 em partes, ao mesmo tempo, diretamente proporcionais a 2 e 3


e inversamente a 5 e 7, respectivamente.

2. 𝑥𝑥
𝐴𝐴 =
5

3. 𝑥𝑥
𝐵𝐵 =
7

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2. 𝑥𝑥 3. 𝑥𝑥 14. 𝑥𝑥 + 15. 𝑥𝑥 29. 𝑥𝑥


𝐴𝐴 + 𝐵𝐵 = + = = = 580
5 7 35 35

𝑥𝑥 = 700

2.700
𝐴𝐴 = = 280
5

3.700
𝐵𝐵 = = 300
7

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SUMÁRIO
RLM .................................................................................................................................................................... 2
10. REGRA DE TRÊS ........................................................................................................................................ 2
10.1 – DEFINIÇÃO ...................................................................................................................................... 2
10.2 – REGRA DE TRÊS SIMPLES DIRETA.................................................................................................... 2
10.3 – REGRA DE TRÊS SIMPLES E INVERSA............................................................................................... 3
10.4 – REGRA DE TRÊS COMPOSTA ........................................................................................................... 4

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10. REGRA DE TRÊS
10.1 – DEFINIÇÃO
Técnica que utilizamos para encontrar o valor de uma grandeza quando conhecemos os
valores de, no mínimo, outras três grandezas que estão relacionadas.

As outras grandezas deverão formar uma proporção.

As regras de três poderão ser

 Simples

 Compostas

 diretamente proporcionais

 inversamente proporcionais

10.2 – REGRA DE TRÊS SIMPLES DIRETA


Quando envolvem duas grandezas diretamente proporcionais.

Quando uma grandeza aumenta, a outra também aumenta.

Quando uma grandeza diminui, a outra também diminui.

Ex: Um funcionário arquiva 120 documentos em 30 minutos. Para ele arquivar 200
documentos serão necessários quantos minutos?

120 documentos ------------------------- 30 min Multiplicamos


cruzado
200 documentos ------------------------- X

120 . X = 200 . 30

X = 50 min

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10.3 – REGRA DE TRÊS SIMPLES E INVERSA


Quando envolvem duas grandezas inversamente proporcionais.

Quando uma grandeza aumenta, a outra diminui.

Quando uma grandeza diminui, a outra aumenta.

Ex: Um automóvel percorre um trecho com uma velocidade média de 80 Km/h em 5 horas.
Se o mesmo trecho fosse percorrido com uma velocidade média de 100 Km/h, seriam
necessárias quantas horas?

80 Km/h ------------------------- 5h Multiplicamos


lateralmente
100 Km/h ------------------------ X

80 . 5 = 100 . X

X = 4 horas

Ex: Uma prestadora de serviços combina um prazo de 9 dias, utilizando 12 máquinas, para
executar certo trabalho. Ao final do quarto dia, 4 máquinas estragam, não sendo substituídas e
não havendo interrupção do trabalho. As máquinas levam 3 dias para serem consertadas,
retornando ao trabalho no dia seguinte. Para que seja cumprido o prazo combinado no início, a
prestadora coloca, além das 12 máquinas, mais x máquinas iguais às primeiras. É correto
afirmar que x é igual a:

4 dias 12 máquinas serviço normal

3 dias 8 máquinas (12 – 4) máquinas

2 dias 12 + x máquinas O que 4 máquinas não fizeram em 3 dias, as outras x farão


em 2 dias

4 máquinas -------- 3 dias

x máquinas -------- 2 dias

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2.x=4.3

x = 12/2

x=6

10.4 – REGRA DE TRÊS COMPOSTA


Quando envolvem mais de duas grandezas

Ex: Se 6 máquinas iguais produzem 1000 peças em 4 horas, em quanto tempo 3 dessas
máquinas produziriam 2000 dessas peças?

6 máquinas ---------------- 1000 peças --------------- 4 horas

3 máquinas ---------------- 2000 peças --------------- X

4 3 1000
= .
𝑥𝑥 6 2000

X = 16 horas

Ex: 5 funcionários, todos com a mesma eficiência, trabalhando 8 horas por dia, durante 10
dias, conseguem arquivar 4000 documentos. 4 funcionários, também com a mesma eficiência,
trabalhando 6 horas por dia, conseguirão arquivar 2000 documentos em

5 funcionários ---------------- 8 h/d --------------- 10 dias --------------- 4000 doc

4 funcionários ---------------- 6 h/d --------------- x --------------- 2000 doc

10 4 6 4000
= . .
𝑥𝑥 5 8 2000

25
𝑥𝑥 =
3

Isso corresponde 8h e mais 1/3 do dia. Porém o dia não é de 24h, mas um dia de trabalho,
6h.

Logo, o resultado será 8 dias e 2 horas.

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Ex: 4 máquinas idênticas produzem 200 peças em 1 h. Quantas peças serão produzidas,
no mesmo intervalo de tempo, por 5 máquinas com menos 10% eficiência das anteriores?

Se existe uma diminuição de 10% na eficiência, então a eficiência utilizada será de 90%.

A eficiência das 4 máquinas será de 100%.

200 4 100
= .
𝑥𝑥 5 90

𝑥𝑥 = 225

Ex: 4 funcionários, trabalhando 4 horas por dia, durante 4 dias, arquivam 4000
documentos. Quantos documentos, 8 funcionários, trabalhando 8 horas por dia, durante 8 dias,
conseguem arquivar?

4000 4 4 4
= . .
𝑥𝑥 8 8 8

𝑥𝑥 = 32000

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SUMÁRIO
RLM .................................................................................................................................................................... 2
11. PORCENTAGEM ....................................................................................................................................... 2
11.1 – DEFINIÇÃO ...................................................................................................................................... 2
11.2 – FORMAS DE CÁLCULO ..................................................................................................................... 2

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11. PORCENTAGEM
11.1 – DEFINIÇÃO
A porcentagem é uma forma de comparação de números, onde o consequente da razão é
o número 100.

3
• 3% significa
100

15
• 15% significa
100

2
Quando calculamos de 600, devemos multiplicar a fração pelo valor, logo o resultado
3
seria 400.

Como a porcentagem pode ser transformada em fração, podemos calcular da mesma


forma.

Ex: 8% de 300.

8
. 300 = 24.
100

11.2 – FORMAS DE CÁLCULO


Uma das maneiras de se calcular é através da regra de três.

A referência (base de cálculo) será sempre 100%

Ex: Uma mercadoria custava R$ 400,00 antes de sofrer um aumento de 8%. Qual o valor
atual?

Os 8% serão calculados sobre os R$ 400,00, logo R$ 400,00 será a base de cálculo, a


referência.

400 ---------- 100%

x ---------- 8%

100 x = 400 . 8

x = 32

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Valor atual = R$ 400,00 + R$ 32,00 = R$ 432,00

Observem que primeiro calculamos o aumento (32) para depois somarmos aos 400 e
encontrarmos o valor atual.

Outra solução seria calcular direto o valor atual, sem precisar saber o aumento.

Se os R$ 400,00 representa 100% e os R$ 32,00, 8%, então o valor atual, R$ 432,00, que é
a soma dos dois, representa 108%.

Logo, podemos montar a regra de três dessa forma.

400 ---------- 100%

x ---------- 108%

100 x = 400 . 108

x = 432

A mesma linha de pensamento podemos adotar para o desconto.

Ex: Uma mercadoria custava R$ 400,00 antes de sofrer um desconto de 8%. Qual o valor
atual?

O valor dos 8% será o mesmo, logo o valor atual será

R$ 400,00 - R$ 32,00 = R$ 368,00

A outra solução seria calcular direto o valor atual

400 ---------- 100%

x ---------- 92% (100 – 8)%

100 x = 400 . 92

x = 368

Para algumas situações, a maneira de calcularmos primeiro o aumento e depois


somarmos não será possível. Veja o exemplo.

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Uma mercadoria passou a custar R$ 280,00 após sofrer um aumento de 12%. Qual o valor
antes do aumento?

280 ---------- 112%

x ---------- 100%

112 x = 280 . 100

x = 250.

Ex: Um comerciante comprou um produto por R$ 400,00 e depois o vendeu por R$ 500,00.
Qual foi a porcentagem de lucro em relação ao valor de venda?

Facilmente o aluno pode se confundir e colocar os R$ 400,00 como 100%. Acontece que o
exercício pediu o lucro em relação ao valor de venda. Logo, a referência serão os R$ 500,00.

500 ---------- 100%

100 ---------- y

500 y = 100 . 100

x = 20%.

Ex: Em um hospital, 30% dos funcionários são médicos. 40% dos médicos são
cardiologistas. Se 20% dos cardiologistas são cirurgiões, então esses cirurgiões representam,
em relação ao total de funcionários, uma porcentagem de:

Nesse hospital, os funcionários que são médicos cardiologistas e cirurgiões representam

20% de 40% de 30% do total.

Quando calculamos porcentagem de porcentagem, devemos transformar as porcentagens


em decimais ou frações e depois efetuar a multiplicação.

0,2 . 0,4 . 30% do total.

Ex: Uma determinada escola tem aulas em dois turnos, manhã e tarde. Os alunos estudam
ou no turno da manhã ou no turno da tarde. Com relação a esses alunos, 38% usam óculos. Sabe-
se que dos alunos do turno da manhã, 20% usam óculos e 50% dos alunos do turno da tarde
usam óculos. Dos alunos dessa escola, a porcentagem que estudam no turno da manhã é:

38% do total usam óculos.

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20% do turno da manhã usam óculos.

50% do turno da tarde usam óculos.

Acontece que o total de pessoas que usam óculos (38%) equivale a soma dos 20% da
manhã mais os 50% da tarde.

Sendo assim, podemos montar a equação.

38% (M + T) = 20% M + 50% T

Transformando as porcentagens em frações, todos os denominadores serão 100. Logo,


podemos ignorar os denominadores e trabalhar apenas com os numeradores.

38.(M + T) = 20 M + 50T

38M + 38T = 20 M + 50T

18M = 12T

𝑀𝑀 2
=
𝑇𝑇 3

Para cada dois alunos da manhã, haverá três alunos para tarde.

Como queremos saber a relação entre manhã e o total, para cada dois alunos da manhã,
haverá cinco alunos para o total.

Isso representa 40%,

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SUMÁRIO
RLM .................................................................................................................................................................... 2
11. PORCENTAGEM ....................................................................................................................................... 2
11.3 – FATOR DE AUMENTO E DE DESCONTO........................................................................................... 2
11.4 – AUMENTOS E DESCONTOS ACUMULATIVOS .................................................................................. 4

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11. PORCENTAGEM
11.3 – FATOR DE AUMENTO E DE DESCONTO
Técnica utilizada para se calcular diretamente o resultado da porcentagem.

Transforma-se a porcentagem final em decimal.

Com o uso do fator, evitamos usar a regra de três.

O uso do fator facilita muto o trabalho na Matemática Financeira.

Vejamos o exemplo que foi dado no bloco anterior, resolvido através de regra de três.

Ex: Uma mercadoria custava R$ 400,00 antes de sofrer um aumento de 8%. Qual o valor
atual?

400 ---------- 100%

x ---------- 108%

400 . 108
𝑥𝑥 =
100

𝑥𝑥 = 4 . 108

𝑥𝑥 = 432

Se ao invés de dividirmos o 400 por 100, dividíssemos o 108 por 100, ficaríamos com

𝑥𝑥 = 400 . 1,08

O resultado seria o mesmo, mas dessa maneira encontraríamos o fator (1,08).

Para chegarmos ao resultado, basta multiplica o valor base (400) pelo fator (1,08).

100+𝑖𝑖
Fator de aumento:
100

100−𝑖𝑖
Fator de desconto:
100

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Exemplos

% Fator de aumento Fator de desconto


1,08 0,92
8
1,12 0,88
12
1,25 0,75
25
1,023 0,977
2,3

Se o fator for maior que 1, haverá aumento.

Se o fator for entre 0 e 1, haverá desconto.

Fator > 1 (aumento)

0 < fator < 1 (desconto)

E quando o fator for maior ou igual a 2?

Para se calcular a porcentagem de aumento, devemos subtrair 1 e multiplicar por 100%.

Ex: o fator de 2,43 representa um aumento de:

(2,43 – 1) . 100%

1,43 . 100%

143%

Ex: Um produto está sendo vendido por R$ 850,00, mas se a compra for feita à vista, é
oferecido um desconto de 6%. Artur comprou esse produto à vista, quanto ele pagou?

Desconto de 6% fator = 0,94.

850 . 0,94 = 799

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11.4 – AUMENTOS E DESCONTOS ACUMULATIVOS


Quando temos mais de um aumento ou desconto ou aumentos e descontos sucessivos.

Usaremos o produto dos fatores.

O resultado do produto poderá indicar se foi aumento ou se foi desconto.

Ex: Um produto custava R$ 4000,00 antes de sofrer dois aumentos seguidos de 4% e 6%.
Qual o valor desse produto após esses aumentos? Qual o aumento acumulado, em
porcentagem?

Para calcularmos o valor com o aumento de 4%, devemos multiplicar pelo fator 1,04

4000 . 1,04

Para calcularmos o valor com o aumento de 6%, devemos multiplicar o resultado acima
por 1,06

(4000 . 1,04) . 1,06

Na multiplicação, a ordem dos produtos não altera o resultado. Sendo assim, podemos
multiplicar primeiro 1,04 por 1,06.

Esse resultado será 1,1024.

Ficaremos com

4000 . 1,1024

O fator 1,1024 já indica o aumento acumulado, pois quem multiplica por 1,1024 está
dando um aumento de 10,24%.

O valor final será 4409,60

Ex: Uma televisão era vendida por R$ 2.346,28 antes de sofrer dois aumentos, de 8% e
4%. Devido à queda nas vendas, foi oferecido um desconto de 12%. No final, essa mercadoria
aumentou ou diminuiu de valor, em relação ao valor inicial? E qual foi a porcentagem?

O valor da televisão não entrará na conta, pois não estamos querendo saber o valor final.

O exercício pede se teve aumento ou desconto e de quantos porcento.

Para isso basta usarmos os fatores.

Para calcularmos o valor com o aumento de 8%, devemos multiplicar pelo fator 1,08

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Para calcularmos o valor com o aumento de 4%, devemos multiplicar pelo fator 1,04.

Para calcularmos o valor com o desconto de 12%, devemos multiplicar pelo fator 0,88.

O resultado será o produto dos três fatores.

1,08 . 1,04 . 0,88 = 0,988416

Como o fator é menor que 1, a televisão sofreu um desconto.

O fator 0,988416 significa que a televisão está valendo 98,8416% do valor original.

Logo, o desconto será de 1,1584% (100 – 98,8416)%

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SUMÁRIO
RLM .................................................................................................................................................................... 2
12. Álgebra..................................................................................................................................................... 2
12.4 – Equação do Segundo Grau.............................................................................................................. 2
12.5 – Raízes da Equação do Segundo Grau .............................................................................................. 2
12.6 – Soma e Produto das Raízes da Equação ......................................................................................... 4

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RLM
12. ÁLGEBRA
12.4 – EQUAÇÃO DO SEGUNDO GRAU
Denomina-se equação do segundo grau, na incógnita x, toda equação da forma:

𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0

𝑎, 𝑏, 𝑐 ∈ ℝ

𝑎: termo do segundo grau

𝑏: termo do primeiro grau

𝑐: termo do independente

Condição de existência: 𝑎 ≠ 0

12.5 – RAÍZES DA EQUAÇÃO DO SEGUNDO GRAU


A resolução de uma equação do segundo grau consiste em obtermos os possíveis valores
reais para a incógnita, que torne a sentença matemática uma equação verdadeira.

Tais valores são as raízes da equação.

A equação do segundo grau possui duas raízes.

As raízes podem ser encontradas através da fórmula de Bhaskara.

−𝑏 ± √∆
𝑥=
2𝑎

O ∆ é chamado de discriminante e é calculado da seguinte forma:

∆= 𝑏 2 − 4𝑎𝑐

Ex: Encontre as raízes da equação 𝑥 2 − 5𝑥 + 6 = 0

∆= (−5)2 − 4.1.6

∆= 25 − 24

∆= 1

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−(−5) ± √1
𝑥=
2.1

5±1
𝑥=
2

𝑥1 = 2 𝑒 𝑥2 = 3

Quando o “b” ou o “c” forem iguais a zero, as equações serão chamadas de incompletas.

𝑏=0 𝑎𝑥 2 + 𝑐 = 0

𝑐=0 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 = 0

Para as equações incompletas, a resolução fica da seguinte forma:

➢ b=0

𝑥 2 − 25 = 0

𝑥 2 = 25

𝑥 = ±5

𝑥 2 − 81 = 0

𝑥 2 = 81

𝑥 = ±9

CONDIÇÃO NECESSÁRIA PARA QUE AS RAÍZES SEJAM OPOSTAS: b=0

➢ c=0

𝑥 2 − 2𝑥 = 0

𝑥(𝑥 − 2) = 0

𝑥 = 0, ou

𝑥−2=0

𝑥=2

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𝑥 2 + 5𝑥 = 0

𝑥(𝑥 + 5) = 0

𝑥 = 0, ou

𝑥+5=0

𝑥 = −5

CONDIÇÃO NECESSÁRIA PARA QUE UMA RAIZ SEJA NULA: c = 0

Ex: Qual(is) valor(es) de 𝑚 para que a equação (𝑚 + 1)𝑥 2 − (𝑚2 − 1)𝑥 + 𝑚 + 3 = 0


possua duas raízes opostas?

𝑚2 − 1 = 0

𝑚2 = 1

𝑚 = ±1

Porém, devemos observar a condição de existência de uma equação do segundo grau.


Logo,

𝑚+1≠0

𝑚 ≠ −1

Sendo assim, 𝑚 = 1

12.6 – SOMA E PRODUTO DAS RAÍZES DA EQUAÇÃO


−𝑏+√∆
𝑥1 =
2𝑎

−𝑏−√∆
𝑥2 = 2𝑎

➢ Soma

−𝒃
𝒔=
𝒂

➢ Produto

𝒄
𝑷=
𝒂

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Com os valores da soma e do produto das raízes podemos encontrar diretamente as raízes
da equação.

Ex: Encontre as raízes da equação 𝑥 2 − 5𝑥 + 6 = 0

−(−5)
𝑠= =5
1

6
𝑃=1=6

Os dois números cuja soma e produto são, respectivamente, 5 e 6 são 2 e 3.

Logo, as raízes são 2 e 3.

S>0 Sinais positivos


P>0 Raízes com o mesmo
sinal
S<0 Sinais negativos

S>0 Raiz de maior valor com sinal positivo

P<0 Raízes com sinais diferentes

S<0 Raiz de maior valor com sinal negativo

Ex: Encontre as raízes da equação

a) 𝑥 2 + 8𝑥 + 15 = 0
−8
𝑠= = −8
1

15
𝑃= = 15
1

𝑥1 = −3

𝑥2 = −5

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b) 𝑥 2 + 3𝑥 − 28 = 0
−3
𝑠= = −3
1

−28
𝑃= = −28
1

𝑥1 = −7

𝑥2 = 4

Ex: Encontre a soma dos inversos das raízes da equação 1,3𝑥 2 − 1,2𝑥 + 0,144 = 0

−𝑏
1 1 𝑥1 + 𝑥2 −𝑏 1,2 25
+ = = 𝑎𝑐 = = =
𝑥1 𝑥2 𝑥1 . 𝑥2 𝑐 0,144 3
𝑎

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SUMÁRIO
RLM .................................................................................................................................................................... 2
12. Álgebra..................................................................................................................................................... 2
12.10 – Função Afim .................................................................................................................................. 2
12.11 – Construção da Equação da Reta ................................................................................................... 3
12.12 – Coeficiente Angular ...................................................................................................................... 4
12.13 – Coeficiente Linear ......................................................................................................................... 5
12.14 - Função Crescente, Constante e Decrescente ................................................................................ 5
12.15 - Retas Paralelas e Perpendiculares................................................................................................. 6

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12. ÁLGEBRA
12.10 – FUNÇÃO AFIM
Função afim ou função do primeiro grau é toda função 𝑓: ℝ → ℝ cuja lei de formação é:

𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 + 𝑏

𝑎 ∈ ℝ∗ , 𝑏 ∈ ℝ

𝑎: coeficiente angular ou termo do primeiro grau.

𝑏: coeficiente linear ou termo independente.

Ex: y = x + 1

Encontrando dois pontos, temos:

Para x = 1, y será 2.

Ponto (1, 2)

Para x = 3, y será 4.

Ponto (3, 4)

𝑦 =𝑥+1

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12.11 – CONSTRUÇÃO DA EQUAÇÃO DA RETA


Qual a equação que passa pelos pontos (1, 5) e (3, 9)?

𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏

5 = 𝑎 .1 + 𝑏
{
9 = 𝑎 .3 + 𝑏

Resolvendo o sistema, encontramos:

𝑎=2

𝑏=3

𝑦 = 2𝑥 + 3

Outra solução

𝑥 𝑦
1 5
| 3 9| = 0
𝑥 𝑦

5𝑥 + 9 + 3𝑦 − 𝑦 − 15 − 9𝑥 = 0

𝑦 = 2𝑥 + 3

Ex: Se f(1) = 7 e f(-2) = 1, qual o valor de f(100)?

𝑥 𝑦
1 7
|−2 1|=0
𝑥 𝑦

7𝑥 + 1 − 2𝑦 − 𝑦 + 14 − 𝑥 = 0

𝑦 = 2𝑥 + 5

𝑓(𝑥) = 2𝑥 + 5

𝑓(100) = 2 . 100 + 5

𝑓(100) = 205

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Ex: Qual a equação da reta que passa pelo ponto (2, 1) e tem coeficiente angular igual a 3?

𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏

1 = 3 .2 + 𝑏

𝑏 = −5

𝑦 = 3𝑥 − 5

Outra solução

𝑦 − 𝑦0 = 𝑎 . (𝑥 − 𝑥0 )

𝑦 − 1 = 3 . (𝑥 − 2)

𝑦 = 3𝑥 − 5

12.12 – COEFICIENTE ANGULAR


O coeficiente angular, a, determinará a inclinação da reta.

Representa uma taxa de variação.

Ex: Artur possuía em janeiro R$ 500,00 e planejou, a partir de fevereiro, juntar R$ 100,00
a cada mês. Qual a equação que poderia representar o valor que Artur acumulou, considerando
janeiro (t = 0)?

𝑉 = 500 + 100𝑡

Cálculo do coeficiente angular

∆𝑦

∆𝑥

𝑦𝑏 − 𝑦𝑎 ∆𝑦
𝑎= =
𝑥𝑏 − 𝑥𝑎 ∆𝑥

𝑎 = 𝑡𝑎𝑔 ∝

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12.13 – COEFICIENTE LINEAR


Será sempre o valor de y quando a reta cortar o eixo vertical

Ex:
a) y = 2x + 3

f(0) = 3

b) y = x – 5

f(0) = -5

Quando o coeficiente linear for zero, a função será chamada de função linear.

A função linear passará sempre pela origem do plano cartesiano

12.14 - FUNÇÃO CRESCENTE, CONSTANTE E DECRESCENTE


O que determinará se a função é crescente, constante ou decrescente é o coeficiente
angular

• Quando o coeficiente angular for maior que zero, a função será crescente.

• Quando o coeficiente angular for zero, a função será constante.

• Quando o coeficiente angular for menor que zero, a função será decrescente.

Ex: qual a função que melhor representa o gráfico abaixo?

𝑎) 𝑦 = 2𝑥 + 1
1
𝑏) 𝑦 = 3 . 𝑥 − 8

ξ3
𝑐) 𝑦 = − .𝑥 + 21
5

3 5,212121…
𝑑) 𝑦 = − ξ7. 𝑥 − 4

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12.15 - RETAS PARALELAS E PERPENDICULARES


Para que duas retas sejam paralelas ou perpendiculares dependerá exclusivamente dos
coeficientes angulares.

• Duas restas são paralelas quando os coeficientes angulares forem iguais.

𝑎1 = 𝑎2

• Duas restas são perpendiculares quando o produto dos coeficientes angulares for igual
a -1.

𝑎1 . 𝑎2 = −1

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SUMÁRIO
RLM .................................................................................................................................................................... 2
12. ÁLGEBRA .................................................................................................................................................. 2
12.16 – FUNÇÃO QUADRÁTICA ................................................................................................................. 2
12.17 – CONCAVIDADE .............................................................................................................................. 2
12.18 – ESTUDO DAS RAÍZES ..................................................................................................................... 3
12.19 – MÁXIMO E MÍNIMO DAS FUNÇÕES.............................................................................................. 4

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12. ÁLGEBRA
12.16 – FUNÇÃO QUADRÁTICA
Função quadrática ou função do segundo grau é toda função 𝑓𝑓: ℝ → ℝ cuja lei de formação
é:

𝑓𝑓(𝑥𝑥) = 𝑎𝑎𝑥𝑥 2 + 𝑏𝑏𝑏𝑏 + 𝑐𝑐

Com 𝑎𝑎, 𝑏𝑏, 𝑐𝑐 ∈ ℝ e 𝑎𝑎 ≠ 0

Os números reais a, b e c são os coeficientes do trinômio 𝑎𝑎𝑥𝑥 2 + 𝑏𝑏𝑏𝑏 + 𝑐𝑐.

Observe que o coeficiente a tem de ser diferente de zero para garantir que a função 𝑓𝑓(𝑥𝑥) =
𝑎𝑎𝑥𝑥 2 + 𝑏𝑏𝑏𝑏 + 𝑐𝑐 seja de 2º grau.

O gráfico da função quadrática é uma parábola.

A parábola tem a característica de ser simétrica.

O eixo de simetria passará pelo vértice da parábola.

12.17 – CONCAVIDADE
Dependendo do sinal do coeficiente a, a parábola pode ter sua concavidade voltada para
cima (a > 0) ou voltada para baixo (a < 0).

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12.18 – ESTUDO DAS RAÍZES


A função quadrática possuirá duas raízes.

As raízes da função quadrática poderão ser reais ou imaginárias.

As raízes serão reais toda vez que a parábola cortar o eixo horizontal.

O comportamento das raízes será determinado pelo valor do ∆ (𝑏𝑏 2 − 4𝑎𝑎𝑎𝑎)

∆> 0

Duas raízes reais e distintas.

∆= 0

Duas raízes reais e iguais ou uma única raiz.

∆< 0

Não há raiz no campo real.

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12.19 – MÁXIMO E MÍNIMO DAS FUNÇÕES

 Máximo da Função

Ocorrerá quando o a for negativo

vértice

O máximo dá função será o maior valor que a função pode assumir.

−∆
𝑦𝑦𝑣𝑣 =
4𝑎𝑎

−𝑏𝑏
𝑥𝑥𝑣𝑣 =
2𝑎𝑎

 Mínimo da Função

Ocorrerá quando o a for positivo

vértice

O mínimo dá função será o menor valor que a função pode assumir.

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As coordenadas do vértice serão as mesmas para máximo ou mínimo:

−∆
𝑦𝑦𝑣𝑣 =
4𝑎𝑎

−𝑏𝑏
𝑥𝑥𝑣𝑣 =
2𝑎𝑎

Ex: Um comerciante percebeu que, com o preço de uma mercadoria a R$ 9,00, conseguiria,
em média, 300 compradores. Para cada redução de R$ 1,00 no valor da mercadoria, 100 novos
compradores apareciam. Qual deve ser o preço da mercadoria para que a receita do
comerciante seja máxima?

A receita será o produto do valor unitário pela quantidade vendida.

Para cada redução de R$ 1,00, no valor unitário, haverá um aumento de 100 unidades na
quantidade de venda. Logo, podemos escrever a função da receita da seguinte forma:

𝑅𝑅(𝑥𝑥) = (9 − 𝑥𝑥). (300 + 100𝑥𝑥)

𝑅𝑅(𝑥𝑥) = −100𝑥𝑥 2 + 600𝑥𝑥 + 2700

−600
𝑥𝑥𝑣𝑣 = =3
2 . −100

Sendo assim, o valor unitário que tornará a receita máxima será: 9 – 3 = 6.

Ex: Um jardim retangular foi construído utilizando um muro como limite lateral. O jardim
será cercado com 40 m de tela. Calcule as medidas desse jardim para que ele tenha área máxima.

a a

2𝑎𝑎 + 𝑏𝑏 = 40

𝐴𝐴 = 𝑎𝑎 . 𝑏𝑏

𝑏𝑏 = 40 − 2𝑎𝑎

𝐴𝐴 = 𝑎𝑎 . (40 − 2𝑏𝑏)

𝐴𝐴 = −2𝑎𝑎2 + 40𝑎𝑎

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−40
𝑎𝑎𝑣𝑣 = = 10
2 . −2

𝑏𝑏 = 40 − 2 . 10

𝑏𝑏 = 20

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CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
Funções Exponenciais / Logarítmos .................................................................................................................2

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
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Funções Exponenciais / Logarítmos


→ Função Exponencial
Forma: f(x) = a x
Ex.: f(x) = 5x
˃ Equações exponenciais:
Se 3x = 32, podemos garantir que x = 2.
Se 5x = 25, podemos garantir que x = 2.
→ Função logaritmo
Logb a = x ↔ bx = a
» b = base
» a = logaritmando ou antilogaritmo
» x = logarítmo
˃ Condições de existência:
I. a>0
II. b>oeb≠1
Ex.:
a) Log28 = 3, pois 23 = 8
2x = 8
2x = 23
x=3
b) Log7 49 = 2, pois 72
7x = 49
7x = 72
x=2
˃ Propriedades:

Ex.:

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
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a) 6
b) 8
c) 9
d) 18
e) 27
EXERCÍCIOS
01. Admitindo-se log5 2 = 0,43 e log5 3 = 0,68, obtêm-se para log5 12 o valor de:
a) 1,11
b) 0,29
c) 1,68
d) 1,87
e) 1,54
02. Sabendo que log a = L e log b = M, então o logaritmo de a na base b é:
a) L+M
b) L-M
c) M-L
d)
e)
03. Se log a + log b = 0, então:
a) a+b = 0
b) a-b= 0
c) a.b = 0
d) a+b = 1
e) a.b = 1
GABARITO
01 - E
02 - E
03 - E

Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
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SUMÁRIO
RLM .................................................................................................................................................................... 2
3. DIAGRAMAS LÓGICOS ............................................................................................................................... 2
3.1 – DEFINIÇÃO DE CONJUNTOS .............................................................................................................. 2
3.2 – UNIÃO DE CONJUNTOS (U) ............................................................................................................... 3
3.3 – INTERSEÇÃO DE CONJUNTOS (∩) ..................................................................................................... 4
3.4 – DIFERENÇA DE CONJUNTOS (A - B) = {𝒙𝒙 ∈ 𝑨𝑨 𝒙𝒙 ∉ 𝑩𝑩}................................................................... 5
3.5 – CONJUNTO DAS PARTES ................................................................................................................... 5
3.6 – PARTIÇÃO.......................................................................................................................................... 6

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3. DIAGRAMAS LÓGICOS
3.1 – DEFINIÇÃO DE CONJUNTOS
Chama-se de conjunto todo agrupamento de elementos que possuem as mesmas
características.

O conjunto é formado por elementos.

O conjunto sem elemento é chamado de conjunto vazio

O conjunto vazio é representado por { } ou ∅.

Ex: X = {a, e, i, o, u}

X é o conjunto das vogais.

Y = {a, d, i, o, r, t, u}

Y = conjunto das letras da palavra auditor.

Consideremos quatro conjuntos

A = {1, 2, 3, 4}

B = {3, 4, 5, 6}

D = {1, 2, 3, 4, 5, 6}

 Pertinência

A relação entre elemento e conjunto é chamada de pertinência.

Um elemento pertence (∈) ou não pertence (∉) a um determinado conjunto.

Ex: 1 ∈ A

3∈B

2∉ C

7∉D

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 Continência

A relação entre um conjunto e outro é chamada de continência.

Um conjunto está contido (⊂) ou não está contido (⊄) a outro conjunto.

Ex: A ⊂ D

B⊂D

A⊄ C

C⊄D

A ⊂ D (A está contido em D)
D
A D ⊃ A (D contém A)

C
A A⊄C (A não está contido em C)

C⊅A (C não contém A)

3.2 – UNIÃO DE CONJUNTOS (U)


É o conjunto formado por todos os elementos que compõem os conjuntos envolvidos.

A união conterá os elementos que pertencem a somente um conjunto e também os


elementos comuns a dois ou mais conjuntos.

Ex: A = {1, 2, 3, 4}

B = {3, 4, 5, 6}

A U B = {1, 2, 3, 4, 5, 6}

X XUY
Y

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Qual o resultado de:

• XUX=X

• XU∅=X

• Se X ⊂ Y, X U Y = Y

3.3 – INTERSEÇÃO DE CONJUNTOS (∩)

É o conjunto formado pelos elementos em comum.

A interseção é formada por elementos que pertencem ao mesmo tempo a dois ou mais
conjuntos.

Ex: A = {1, 2, 3, 4}

B = {3, 4, 5, 6}

A ∩ B = {3, 4}

X X∩Y
Y

Qual o resultado de:

• X∩X=X

• X∩∅=∅

• Se X ⊂ Y, X ∩ Y = X

X ∩Y=Y∩X (Propriedade comutativa)

X ∩ (Y ∩ Z) = (X ∩ Y) ∩ Z (Propriedade associativa)

Quando não existir elemento em comum, a interseção será o conjunto vazio.

Quando não houver interseção, esses conjuntos serão chamados de conjuntos disjuntos.

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3.4 – DIFERENÇA DE CONJUNTOS (A - B) = {𝒙𝒙 ∈ 𝑨𝑨 |𝒙𝒙 ∉ 𝑩𝑩}

É o conjunto formado pelos elementos que pertencem a somente um conjunto.

São os elementos que pertencem a um conjunto, mas não pertencem a outro.

A = {1, 2, 3, 4}

B = {3, 4, 5, 6}

A - B = {1, 2}

B - A = {5, 6}

X X-Y
Y

X Y-X
Y

3.5 – CONJUNTO DAS PARTES


É o conjunto formado pelos subconjuntos de um determinado conjunto.

Subconjuntos: são pequenos conjuntos cuja quantidade de elementos varia de zero até o
número de elementos do próprio conjunto.

x = {1, 2, 3}

Subcx = { ∅, {1}, {2}, {3}, {1, 2}, {1, 3}, {2, 3}, {1, 2, 3}}

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Quantidade de subconjuntos: 2𝑛𝑛

y = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10} 1024 subconjuntos

3.6 – PARTIÇÃO
Conjunto formado por subconjuntos de um conjunto.

Sendo que:

• O subconjunto não poderá ser vazio.

• Cada elemento do conjunto original pertencerá a um, e somente um, subconjunto.

• Todos os subconjuntos serão conjuntos disjuntos.

• A união dos subconjuntos será o conjunto original.

X = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8}

𝑃𝑃1 = {{1}, {2, 6, 8}, {3, 7}, {4, 5}}

𝑃𝑃2 = {{1, 3, 5, 8}, {2, 7}, {4}, {6}}

• 𝑃𝑃1 e 𝑃𝑃1 são partições do conjunto X

É chamado de bipartição quando existirem apenas dois subconjuntos.

𝑋𝑋 = 𝑥𝑥1 𝑈𝑈 𝑥𝑥2 U 𝑥𝑥3 U 𝑥𝑥4 U 𝑥𝑥5

𝑋𝑋
𝑥𝑥2

𝑥𝑥1 𝑥𝑥4
𝑥𝑥5
𝑥𝑥3

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SUMÁRIO
RLM .................................................................................................................................................................... 2
11. PORCENTAGEM ....................................................................................................................................... 2
11.3 – FATOR DE AUMENTO E DE DESCONTO........................................................................................... 2
11.4 – AUMENTOS E DESCONTOS ACUMULATIVOS .................................................................................. 4

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11. PORCENTAGEM
11.3 – FATOR DE AUMENTO E DE DESCONTO
Técnica utilizada para se calcular diretamente o resultado da porcentagem.

Transforma-se a porcentagem final em decimal.

Com o uso do fator, evitamos usar a regra de três.

O uso do fator facilita muto o trabalho na Matemática Financeira.

Vejamos o exemplo que foi dado no bloco anterior, resolvido através de regra de três.

Ex: Uma mercadoria custava R$ 400,00 antes de sofrer um aumento de 8%. Qual o valor
atual?

400 ---------- 100%

x ---------- 108%

400 . 108
𝑥𝑥 =
100

𝑥𝑥 = 4 . 108

𝑥𝑥 = 432

Se ao invés de dividirmos o 400 por 100, dividíssemos o 108 por 100, ficaríamos com

𝑥𝑥 = 400 . 1,08

O resultado seria o mesmo, mas dessa maneira encontraríamos o fator (1,08).

Para chegarmos ao resultado, basta multiplica o valor base (400) pelo fator (1,08).

100+𝑖𝑖
Fator de aumento:
100

100−𝑖𝑖
Fator de desconto:
100

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Exemplos

% Fator de aumento Fator de desconto


1,08 0,92
8
1,12 0,88
12
1,25 0,75
25
1,023 0,977
2,3

Se o fator for maior que 1, haverá aumento.

Se o fator for entre 0 e 1, haverá desconto.

Fator > 1 (aumento)

0 < fator < 1 (desconto)

E quando o fator for maior ou igual a 2?

Para se calcular a porcentagem de aumento, devemos subtrair 1 e multiplicar por 100%.

Ex: o fator de 2,43 representa um aumento de:

(2,43 – 1) . 100%

1,43 . 100%

143%

Ex: Um produto está sendo vendido por R$ 850,00, mas se a compra for feita à vista, é
oferecido um desconto de 6%. Artur comprou esse produto à vista, quanto ele pagou?

Desconto de 6% fator = 0,94.

850 . 0,94 = 799

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11.4 – AUMENTOS E DESCONTOS ACUMULATIVOS


Quando temos mais de um aumento ou desconto ou aumentos e descontos sucessivos.

Usaremos o produto dos fatores.

O resultado do produto poderá indicar se foi aumento ou se foi desconto.

Ex: Um produto custava R$ 4000,00 antes de sofrer dois aumentos seguidos de 4% e 6%.
Qual o valor desse produto após esses aumentos? Qual o aumento acumulado, em
porcentagem?

Para calcularmos o valor com o aumento de 4%, devemos multiplicar pelo fator 1,04

4000 . 1,04

Para calcularmos o valor com o aumento de 6%, devemos multiplicar o resultado acima
por 1,06

(4000 . 1,04) . 1,06

Na multiplicação, a ordem dos produtos não altera o resultado. Sendo assim, podemos
multiplicar primeiro 1,04 por 1,06.

Esse resultado será 1,1024.

Ficaremos com

4000 . 1,1024

O fator 1,1024 já indica o aumento acumulado, pois quem multiplica por 1,1024 está
dando um aumento de 10,24%.

O valor final será 4409,60

Ex: Uma televisão era vendida por R$ 2.346,28 antes de sofrer dois aumentos, de 8% e
4%. Devido à queda nas vendas, foi oferecido um desconto de 12%. No final, essa mercadoria
aumentou ou diminuiu de valor, em relação ao valor inicial? E qual foi a porcentagem?

O valor da televisão não entrará na conta, pois não estamos querendo saber o valor final.

O exercício pede se teve aumento ou desconto e de quantos porcento.

Para isso basta usarmos os fatores.

Para calcularmos o valor com o aumento de 8%, devemos multiplicar pelo fator 1,08

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Para calcularmos o valor com o aumento de 4%, devemos multiplicar pelo fator 1,04.

Para calcularmos o valor com o desconto de 12%, devemos multiplicar pelo fator 0,88.

O resultado será o produto dos três fatores.

1,08 . 1,04 . 0,88 = 0,988416

Como o fator é menor que 1, a televisão sofreu um desconto.

O fator 0,988416 significa que a televisão está valendo 98,8416% do valor original.

Logo, o desconto será de 1,1584% (100 – 98,8416)%

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SUMÁRIO
RLM .................................................................................................................................................................... 2
4. ANÁLISE COMBINATÓRIA .......................................................................................................................... 2
4.1 – CONCEITOS GERAIS ........................................................................................................................... 2
4.2 – PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA CONTAGEM (PFC) ............................................................................ 2

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RLM
4. ANÁLISE COMBINATÓRIA
4.1 – CONCEITOS GERAIS
É a técnica que temos de saber o total de eventos sem nos preocupar em saber quais
eventos são.

A análise combinatória se divide em:

• Princípio Fundamental da Contagem (PFC)

• Fatorial

• Permutação (Anagrama)

• Arranjo

• Combinação

4.2 – PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA CONTAGEM (PFC)

É a técnica mais básica de contagem.

Quando temos várias opções de escolhas, cada uma dessas possibilidades de escolha será
um resultado, chamado evento.

Quando temos vários estágios, com várias possibilidades em cada um, o número total de
eventos será o produto dos números das possibilidades de cada estágio.

Por esse motivo, o PFC também é conhecido por Princípio Multiplicativo.

Vejamos alguns exemplos.

Ex: Quantos resultados distintos conseguiremos se jogarmos dois dados comuns e


observarmos as faces voltadas para cima?

Dado 1 dado 2
1 1
2 2
3 3
4 4
5 5
6 6

Observe que só com a face 1 do dado 1 podemos obter seis eventos. Como o dado 1 possui
seis faces e para cada face seis eventos, conseguiremos 36 eventos.

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Ex: Antônio possui 5 camisas, 4 calças e 3 sapatos. Considerando todos sejam distintos, de
quantas maneiras distintas Antônio poderá sair de casa usando uma camisa, uma calça e um
sapato?

Pelo princípio multiplicativo, o total de maneiras será 5 . 4 . 3 = 60

Ex: As novas placas de veículos são compostas de 3 letras, 1 algarismo, 1 letra e 2


algarismos, nessa ordem.

 Quantas placas podemos formar ao todo?

Ao todo, existem 26 letras (de “a” de “z”) e 10 algarismos (de 0 a 9)

A disposição dos elementos será: LLLALAA

Considerando L: letra e A: algarismo

Pelo princípio multiplicativo obtemos: 26 . 26 . 26 . 10 . 26 . 10 . 10

264 . 103

 Quantas placas podemos formar iniciadas com vogal?

Agora não poderemos usar qualquer uma das 26 letras na primeira posição. Pelo
fato de termos que iniciar com uma vogal, teremos apenas 5 possibilidades (a, e, i,
o, u).

Sendo assim, pelo princípio multiplicativo, ficamos com:

5 . 26 . 26 . 10 . 26 . 10 . 10

5 . 263 . 103

 Quantas placas podemos formar iniciadas com vogal e com letras distintas?

Como iremos iniciar com vogal, existirão 5 possibilidades para a primeira posição.

As letras serão distintas, sendo assim, o total de letras disponíveis diminuirá


sempre de uma unidade a cada escolha.

Dessa forma, a quantidades de maneiras será:

5 . 25 . 24 . 10 . 23 . 10 . 10

5 . 25 . 24 . 23 . 103

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Ex: De quantas maneiras distintas poderemos pintar a bandeira abaixo,


usando 5 cores, sendo que regiões adjacentes não usem a mesma cor?

 Se escolhermos a maior região para iniciarmos, poderemos usar quaisquer das 5


cores.

 Na faixa superior poderemos usar 4 cores, pois não poderemos utilizar a da região
anterior.

 Na segunda faixa haverá 3 possibilidades, pois ela é adjacente a duas já pintadas.

 Na terceira faixa haverá 3 possibilidades, pois ela é adjacente a duas já pintadas.

 Na quarta faixa haverá 3 possibilidades, pois ela é adjacente a duas já pintadas.

 Já na última faixa haverá 4 possibilidades, pois ela é adjacente a somente uma já


pintada.

Pelo princípio multiplicativo:

5 . 4 . 3 . 3 . 3 . 4 = 2160

Ex: Seu José possui cinco casas em uma vila e pretende pintar cada uma com uma cor. As
casas estão uma ao lado da outra e numeradas de 1 a 5, na ordem. Seu José possui tintas de oito
cores, porém deseja pintar a casa de número 5 da mesma cor da casa de número 1, a casa de
número 4 da mesma cor da casa de número 2 e casas adjacentes de cores distintas. De quantas
maneiras essas casas poderão ser pintadas?

Casa 1: haverá 8 possibilidades.

Casa 5: como deverá ter a mesma cor da casa 1, haverá apenas 1 possibilidade.

Casa 2: haverá 7 possibilidades, pois não poderá usar a cor da casa 1.

Casa 4: como deverá ter a mesma cor da casa 2, haverá apenas 1 possibilidade.

Casa 3: haverá 7 possibilidades, pois não poderá usar apenas a cor da casa 2 e casa 4, que
são iguais.

Pelo princípio multiplicativo: 8 . 7 . 7 . 1 . 1 = 392

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Ex: Uma sala possui 10 lâmpadas independentes. De quantas maneiras essa sala pode ser
iluminada com essas lâmpadas?

Basta uma das dez lâmpadas estar ligada para a sala estar iluminada.

Nesse caso, poderemos calcular o total de variações e excluir a única possibilidade de a


sala não estar iluminada.

Como existem duas possibilidades (ligada ou desligada) para cada lâmpada, o total de
variações será 210 = 1024

Logo, a quantidade de maneiras de a sala estar iluminada é 1024 – 1 = 1023.

Ex: Quantos números ímpares com quatro algarismos distintos podemos formar?

Para ser ímpar, o último algarismo deverá ser 1, 3, 5, 7 ou 9, existindo, dessa forma, 5
possibilidades.

Devemos observar que o primeiro algarismo não poderá ser zero, pois caso isso ocorresse,
o número terei apenas três algarismos significativos. Diante disso, na primeira posição
poderemos usar 8 algarismos (todos menos o usado na última posição e o zero).

Na segunda posição poderemos usar 8 algarismos (todos menos os usados na primeira e


última posições). O zero agora poderá ser usado.

Na terceira posição poderemos usar 7 algarismos (todos menos os usados na primeira,


segunda e última posições).

Pelo princípio multiplicativo, o resultado será:

8 . 8 . 7 . 5 = 2240

Ex: Quantos números pares com quatro algarismos distintos podemos formar?

Esse exercício se diferenciará do anterior pelo fato de quando o número terminar com o
algarismo zero, este não poderá ocupar a primeira posição.

Sendo assim, quando terminar em 2 , 4, 6 ou 8, teremos 8 . 8 . 7 maneiras para cada um,


dando um total de 8 . 8 . 7 . 4.

Quando terminar em zero, poderemos usar qualquer um dos nove algarismos restantes,
ficando com 9 . 8 . 7 maneiras.

O resultado será a soma desses dois valores 8 . 8 . 7 . 4 + 9 . 8 . 7 . 1 = 2296.

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SUMÁRIO
RLM .................................................................................................................................................................... 2
4. ANÁLISE COMBINATÓRIA .......................................................................................................................... 2
4.3 – FATORIAL .......................................................................................................................................... 2
4.4 – PERMUTAÇÃO (CONCEITO GERAL) ................................................................................................... 4
4.5 – PERMUTAÇÃO SIMPLES .................................................................................................................... 4

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RLM
4. ANÁLISE COMBINATÓRIA
4.3 – FATORIAL
Fatorial de um número é o produto desse número (ℕ) por todos os seus consecutivos até
1.

n! = n . (n – 1) . (n – 2) . (n – 3) ... 3 . 2 . 1

3! = 3 . 2 . 1

4! = 4 . 3 . 2

5! = 5 . 4 . 3 . 2 = 5 . 4!

1! = 1

0! = 1

Cuidado:
• A soma de dois fatoriais não é o fatorial da soma dos valores.

Ex: 3! + 5! ≠ 8!

• A divisão de dois fatoriais não é o fatorial da divisão dos valores.

6!
EX: ≠ 2!
3!

• Para dividirmos fatoriais, devemos fatorar o maior valor até igualar ao mais
próximo.

6! 6.5.4.3!
Ex: = = 120
3! 3!

10! 10.9.8.7.6!
Ex: = = 120
6!4! 6!4.3.2

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(𝑛𝑛+1)! (𝑛𝑛+1).𝑛𝑛.(𝑛𝑛−1)!
Ex: = = (𝑛𝑛 + 1). 𝑛𝑛 = 𝑛𝑛2 + 𝑛𝑛
(𝑛𝑛−1)! (𝑛𝑛−1)!

Ex: A soma dos dois últimos algarismos do número formado pelo resultado de 1! + 2! + 3!
+ 4! + 5! + ... + 99! + 100! é:

Fatorando os primeiros valores, obtemos:

1! = 1

2! = 2

3! = 3. 2 6

4! = 4. 3! 24

5! = 5. 4! 120

6! = 6. 5! 720

7! = 7. 6! 5040

8! = 8. 7! 40320

9! = 9.8! 362880

10! = 10. 9! 3628800

Como a questão pede a soma dos dois últimos algarismos, não há mais a necessidade de
efetuarmos outros fatoriais, pois a partir de 10! todos os resultados terminarão com dois zeros
e isso não alterará no resultado.

Na soma só interessará os dois últimos algarismos.

Esse resultado será um número terminado em 13.

Para chegarmos ao resultado, basta somarmos 1 + 3 = 4.

Ex: Quantos zeros seguidos, contados da direita para a esquerda, a partir do algarismo da
unidade, possui o resultado de 100!?

100! = 100 . 99 . 98 . 97 . ... .4 . 3 , 2

A quantidade de zeros, no final do número, dependerá da quantidade de números 10


existentes no fatorial.

Sabemos que o número 10 é resultado do produto de 2 com 5.

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Sendo assim, precisamos saber quantos pares de 2 e 5 existem em 100!

Para um número ser múltiplo de 5, ele deverá terminar em 0 ou 5.

De 1 a 100, haverá 20 números terminados em 0 ou 5 (5, 10, 15, ..., 95, 100).

Acontece que quatro desses números serão constituídos de dois 5. São eles, o 25, 50, 75 e
100.
Não haverá número com três cincos, pois o menor é o 125.

Logo, haverá vinte e quatro 5.

A quantidade de 2 é muito maior, não sendo necessário sabermos esse valor.

Poderemos então formar 24 pares de 2 e 5, o que acarretará vinte e quatro 0 no final do


número.

4.4 – PERMUTAÇÃO (CONCEITO GERAL)


Técnica de trocarmos a ordem dos elementos de uma sequência, formando sequências
distintas.

Cada sequência distinta é chamada de evento.

Quando os elementos são letras, a permutação pode ser chamada de anagrama.

As permutações serão divididas em:

• simples

• com repetição

• circular

4.5 – PERMUTAÇÃO SIMPLES


Quando os elementos que formam a sequência são todos distintos.

Quantos anagramas podemos formar com as letras da palavra “DIA”?

Os anagramas serão:

DIA, DAI, IAD, IDA, ADI e AID, totalizando 6 eventos.

Esse resultado poderá ser obtido através do PFC: 3 . 2. 1 = 6.

Mas para se calcular a quantidade de permutações simples, basta calcular o fatorial do


total de elementos.

Como são três letras na palavra DIA, a quantidade de anagramas será 3! = 6.

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Exemplos:

• Quantos anagramas podemos formar com as letras da palavra “AUDITOR”?

Como todos os sete elementos são distintos, o resultado será 7! = 5040

• Quantos anagramas podemos formar com as letras da palavra “AUDITOR” com a


letra “A” no início?

Como o “A” estará no início, só existirá uma possibilidade para essa posição. Porém, os
outros seis elementos poderão permutar, resultando em 6! = 720.

• Quantos anagramas podemos formar com as letras da palavra “AUDITOR” com vogais
iniciando e terminando?

Na primeira posição haverá 4 maneiras, na última, 3 maneiras e 5! para as outras posições,


resultando em 4 . 3 . 5! =1440.

• Quantos anagramas podemos formar com as letras da palavra “AUDITOR” com as


letras “AUD” no início e nessa ordem?

Como “AUD” permanecerá nas três primeiras posições, restarão quatro elementos para
serem permutado, resultando em 4! = 24

• Quantos anagramas podemos formar com as letras da palavra “AUDITOR” com as


letras “AUD” juntas e nessa ordem?

As letras “AUD” formarão um bloco, mas poderão mudar de posição com os outros quatro
elementos, resultando em cinco elementos permutando, 5! = 120.

• Quantos anagramas podemos formar com as letras da palavra “AUDITOR” com as


letras “AUD” juntas?

As letras “AUD” formarão um bloco, mas poderão mudar de posição com os outros quatro
elementos e também permutarem dentro do bloco, resultando em cinco elementos permutando
vezes três elementos permutando dentro do bloco, 5! . 3!. = 114.

• Quantos anagramas podemos formar com as letras da palavra “AUDITOR”, sendo que as
letras “A” e “U” não fiquem juntas?

Do total de possibilidades de permutações retiraremos as permutações não desejadas,


que seriam do “AU” ficarem juntas.

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O “AU” formará um bloco e poderá permutar com os outros 5 elementos, resultando em


6!, além de “A” e “U” permutarem dentro do bloco, 2!. Isso acarretará 6!.2! de maneiras não
desejadas.

Logo, o resultado será 7! – 6!.2! = 3600

• Quantos anagramas podemos formar com as letras da palavra “AUDITOR” com as


letras “AU” juntas e nessa ordem no início ou com as letras “OR” juntas e nessa ordem
no final?

Existirão 5! de maneiras iniciadas com “AU” e 5! de maneiras terminadas com “OR”.


Porém, deveremos retirar as possibilidades de, ao mesmo tempo, iniciarem com “AU” e
terminarem com “OR”.

Quando temos o “AU” no início e o “OR” no final restarão 3 elementos para serem
permutados, logo esse total será 3!

Na teoria de conjuntos sabemos que A ou B = A + B – A e B. Sendo assim o resultado será


5! + 5! – 3! = 234.

MUDE SUA VIDA!


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SUMÁRIO
RLM .................................................................................................................................................................... 2
4. ANÁLISE COMBINATÓRIA .......................................................................................................................... 2
4.6 – PERMUTAÇÃO COM REPETIÇÃO....................................................................................................... 2
4.7 – PERMUTAÇÃO CIRCULAR .................................................................................................................. 5

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RLM
4. ANÁLISE COMBINATÓRIA
4.6 – PERMUTAÇÃO COM REPETIÇÃO
Quando existem elementos repetidos na sequência.

A quantidade de permutações será o fatorial do total de elementos dividido pelo fatorial


da quantidade de repetições de cada elemento repetido.

Se mais de um elemento possuir repetições, deveremos dividir por todos esses fatoriais.

𝑛𝑛!
𝑃𝑃𝑛𝑛𝑎𝑎,𝑏𝑏,𝑐𝑐,… =
𝑎𝑎!. 𝑏𝑏!. 𝑐𝑐! …

Ex: Quantos anagramas podemos formar com as letras da palavra “CASA”?

Se considerássemos todos os elementos distintos, haveria 24 anagramas, 4!. Porém, a letra


“A” aparece duas vezes. Quando os dois “A” mudam de posição entre si, não haverá o
surgimento de um novo evento, pois os dois elementos são iguais.
Sendo assim, deveremos dividir 4! por 2!.
Com essa divisão, iremos eliminar os eventos que não são distintos.
Ficando o resultado igual a:

4! 4 . 3 . 2
𝑃𝑃42 = = = 12
2! 2

Ex: Quantos anagramas podemos formar com as letras da palavra “ARARA”?

A palavra ARARA tem ao todo 5 letras. Porém, a letra A aparece 3 vezes e a letra R, duas
vezes.

Logo, para sabermos o total de anagramas devemos fazer o fatorial de 5, divididos por
fatorial de 3 e fatorial de 2.

5! 5.4.3!
𝑃𝑃53,2 = = = 10
3! .2! 3! .2

Ex: Artur está no ponto A e quer se dirigir ao ponto B. cada segmento de linha indica um
movimento e os únicos movimentos são para cima e para direita. De quantas maneiras,
Artur poderá sair de A e chegar a B?

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Qualquer caminho que Artur venha a percorrer, ele sempre fará 10 movimentos, sendo 6
para direita e 4 para cima. A única diferença será a ordem dos movimentos.

6,4 10! 10.9.8.7.6!


𝑃𝑃10 = = = 210
6! .4! 6! .4.3.2

Ex: Em um campeonato de futebol, a vitória vale 3 pontos, o empate 1 ponto e a derrota 0


ponto. Uma equipe disputou 8 partidas, vencendo quatro, empatando três e perdendo uma.
Uma evolução de pontuação dessa equipe pode ser representada como:

3  6  7  10  11  11  14  15

A quantidade de evoluções distintas que essa equipe pode ter é igual a:

Chamaremos V de vitória, E de empate e D de derrota.


Pela evolução dos pontos, percebemos que ocorreu a seguinte sequência:

V V E V E D V E

Que representa 4 vitórias, 3 empates e 1 derrota, em um total de 8 partidas.

A pontuação será a mesma para qualquer ordem nas possíveis sequências, o que acarreta
uma permutação com repetição.

8! 8.7.6.5.4!
𝑃𝑃84,3 = = = 280
4! .3! 4! .3.2

Ex: Quantos anagramas podemos formar com as letras da palavra “DELEGADO” iniciadas
por uma vogal?

Dividiremos em três casos:

MUDE SUA VIDA!


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1º caso: iniciados com a letra A

Como o A estará fixo no início, permutaremos 7 letras. Porém, o D aparecerá duas vezes e o
E duas vezes.

7! 7.6.5.4.3.2
𝑃𝑃72,2 = = = 1260
2! .2! 2.2

2º caso: iniciados com a letra O

Como o O estará fixo no início, permutaremos 7 letras. Porém, o D aparecerá duas vezes e o
E duas vezes.

7! 7.6.5.4.3.2
𝑃𝑃72,2 = = = 1260
2! .2! 2.2

3º caso: iniciados com a letra E

Nesse caso, não importa qual E estará fixo ou permutando. As situações serão as mesmas.

Como um E estará fixo no início, a única letra que irá se repetir é o D.

7! 7.6.5.4.3.2
𝑃𝑃72 = = = 2520
2! 2

Poderemos iniciar com A, O ou E. Logo, o total de eventos será o somatório dos três.

1260 + 1260 + 2520 = 5040.

Ex: Quantos números naturais de seis algarismos cujo produto dos seus algarismos seja 21?

Os dois unícos fatores primos que multiplicados resultam em 21 é o 3 e o 7.

Como ao todo são 6 algarismos, os outros quatro serão obrigatoriamente o algarismo 1.

Ao todo serão seis algarismos, sendo quatro 1, um 3 e um 7.

Cada mudança de ordem (permutação) resultará em um novo número.

6! 6.5.4!
𝑃𝑃64 = = = 30
4! 4!

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4.7 – PERMUTAÇÃO CIRCULAR

Quando a disposição dos elementos não tem ponto inicial.

Os elementos formam um ciclo.

Se girarmos todos os elementos, no mesmo sentido, a disposição não mudará.

Um novo evento ocorrerá se, pelo menos, dois elementos mudarem de posição, alterando
os elementos que se encontravam aos seus lados.

D
A

D C
B A

C B

Se não fosse circular, haveria 4! De maneiras, mas observem que o posicionamento dos
elementos não mudou. O A continuou com o D à direita e o B à esquerda. Isso ocorreu para todos
os outros.

Nas figuras acima foram representadas duas situações, mas como são quatro elementos,
poderíamos ter quatro situações ao todo.

Podemos perceber que a cada disposição, haverá quatro situações iguais.

4! 4.3!
Logo, o total de permutações seria = = (4 − 1)! = 3!
4 4

E B

D C

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Quando temos cinco elementos, haverá cinco situações idênticas para cada disposição.

5! 5.4.!
Logo, o total de permutações seria = = (5 − 1)! = 4!
5 5

F B

E C

Quando temos seis elementos, haverá seis situações idênticas para cada disposição.

6! 6.5!
Logo, o total de permutações seria = = (6 − 1)! = 5!
6 6

Podemos perceber que o total de permutações circulares será sempre (n – 1)!

𝑃𝑃𝑃𝑃𝑛𝑛 = (𝑛𝑛 − 1)!

Ex: De quantas maneiras seis crianças poderiam se posicionar para brincar de ciranda?

𝑃𝑃𝑃𝑃6 = (6 − 1)! = 5! = 120

Ex: Um casal e seus quatro filhos irão se sentar ao redor de uma mesa no restaurante. A
quantidade de maneiras que essa família poderá se posicionar, ao redor da mesa,
permanecendo o casal sempre junto é:

Como o casal ficará junto, consideraremos os dois como um único elemento. Isso
acarretará a permutação circular de 5 elementos (5 – 1)!.

Acontece que o casal poderá se permutar, ocasionando 2! De maneiras.

O total de permutações será:

𝑃𝑃𝑃𝑃5 . 2! = (5 − 1)! .2! = 4! .2 = 24.2 = 48

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Ex: Um casal e seus quatro filhos irão se sentar ao redor de uma mesa no restaurante. A
quantidade de maneiras que essa família poderá se posicionar, ao redor da mesa,
permanecendo o casal e o filho mais novo juntos, sendo que este fique entre o casal é:

Como o casal e o filho mais novo ficarão juntos, consideraremos os três como um único
elemento. Logo, haverá quatro elementos permutando.

Porém, o filho mais novo ficando entre o casal, apenas o casal irá permutar.

𝑃𝑃𝑃𝑃4 . 2! = (4 − 1)! .2! = 3! .2 = 6.2 = 12

Ex: Um casal e seus quatro filhos irão se sentar ao redor de uma mesa no restaurante. A
quantidade de maneiras que essa família poderá se posicionar, ao redor da mesa, sendo que o
casal não fique junto é:

Poderemos encontrar esse resultado através da diferença entre o total de possibilidades (sem
restrições) e a quantidades de maneiras do casal junto.

Total sem restrições:

𝑃𝑃𝑃𝑃6 = (6 − 1)! = 5! = 120

A quantidades de maneiras do casal junto já havia sido calculada anteriormente:

𝑃𝑃𝑃𝑃5 . 2! = (5 − 1)! .2! = 4! .2 = 24.2 = 48

Logo, o total de maneiras será: 120 – 48 = 72

MUDE SUA VIDA!


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SUMÁRIO
RLM .................................................................................................................................................................... 2
4. ANÁLISE COMBINATÓRIA .......................................................................................................................... 2
4.8 – ARRANJOS ......................................................................................................................................... 2
4.9 – COMBINAÇÕES ................................................................................................................................. 4

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4. ANÁLISE COMBINATÓRIA
4.8 – ARRANJOS
Técnica de selecionarmos alguns elementos de um conjunto.

A ordem desses elementos importará.

Uma mudança na ordem proporcionará um novo evento.

Ex: a escolha de João para presidente e Antônio para vice-presidente e diferente de


Antônio para presidente e João para vice-presidente.

O arranjo é uma forma de permutação que não tem a necessidade de usar todos os
elementos do conjunto.

Ex: se permutarmos o código ABCDE, iremos usar todos os cinco elementos (5!).

No arranjo podemos escolher apenas três elementos desses cinco.

No Arranjo, deveremos escolher “p” elementos entre “n” possíveis.

A fórmula para calcularmos os arranjos é:

𝑛𝑛!
𝐴𝐴𝑛𝑛,𝑝𝑝 =
(𝑛𝑛 − 𝑝𝑝)!

n é a quantidade de elementos que podemos usar.

p é a quantidade de elementos que desejamos usar.

Ex: Quantas senhas com três algarismos distintos podemos formar?

O fato de ser senha fica fácil identificar que será arranjo, pois a ordem dos elementos
importará.

A senha 123 será diferente da senha 321, mesmo possuindo os mesmos elementos.

Para formarmos essa senha senha, poderemos usar três algarismos dos dez possíveis (0,
1, 2 ..., 8, 9).

Sendo assim, o n será 10 e o p será 3.

Aplicando a fórmula, teremos:

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10! 10! 10.9.8.7!


𝐴𝐴10,3 = = = = 10.9.8 = 720
(10 − 3)! 7! 7!

Observem que poderíamos chegar a esses resultado através do princípio fundamental da


contagem (PFC).

Para a primeira posição teríamos 10 maneiras.

Para a segunda posição, 9.

Para a terceira posição, 8.

Pelo princípio multiplicativo: 10 . 9 . 8 = 720.

Diante disso, para resolvermos os exercícios de arranjos não prcisamos aplicar a fórmula,
basta resolvermos por PFC.

Ex: Quantos números com quatros algarismos distintos e maiores que 5000 existem?

Na primeira posição, podemos utilizar os algarismos 5, 6, 7, 8 ou 9, pois queremos que o


número seja maior que 5000.

Sendo assim, haverá 5 maneiras para a primeira posição.

Nas outras posições podemos usar três dos nove algarismos restantes, ou seja, seria um
arranjo.

O total de maneiras seria:

9! 9! 9.8.7.6!
5. 𝐴𝐴9,3 = 5. = 5. = 5. = 5.9.8.7 = 2520
(9 − 3)! 6! 6!

Pelo PFC teríamos:

5 maneiras para ocupar a primeira posição.

9 maneiras para ocupar a primeira posição.

8 maneiras para ocupar a primeira posição.

7 maneiras para ocupar a primeira posição.

Pelo princípio multiplicativo: 5 . 9 . 8 . 7 = 2520

MUDE SUA VIDA!


3
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Ex: Em um grupo de dez pessoas, de quantas maneiras podemos formar um grupo de


trabalho com três pessoas, sendo que uma trabalhará pela manhã, outra à tarde e a terceira à
noite?

10! 10! 10.9.8.7!


𝐴𝐴10,3 = = = = 10.9.8 = 720
(10 − 3)! 7! 7!

Ou pelo PFC:

Para manhã haverá 10 maneiras para escolher uma pessoa.

Para tarde haverá 9 maneiras para escolher uma pessoa.

Para noite haverá 8 maneiras para escolher uma pessoa.

O total de maneiras será: 10 . 9 . 8 = 720

4.9 – COMBINAÇÕES

Técnica de selecionarmos alguns elementos de um conjunto.

A ordem desses elementos não importará.

Uma mudança na ordem não proporcionará um novo evento.

Formarmos um grupo com João e Antônio é a mesma coisa que formarmos um grupo com
Antônio e João. Não haverá distinção.

Na Combinação, deveremos escolher “p” elementos entre “n” possíveis.

A fórmula para calcularmos os arranjos é:

𝑛𝑛 𝑛𝑛!
𝐶𝐶𝑛𝑛,𝑝𝑝 = � � =
𝑝𝑝 𝑝𝑝!. (𝑛𝑛 − 𝑝𝑝)!

n é a quantidade de elementos que podemos usar.

p é a quantidade de elementos que desejamos usar.

Ex: De quantas maneiras podemos formar um grupo de três pessoas dentre dez?

10 10! 10! 10.9.8.7!


𝐶𝐶10,3 = � �= = = = 120
3 3!. (10 − 3)! 3! .7! 3.2.7!

MUDE SUA VIDA!


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𝑛𝑛 𝑛𝑛
Nas combinações, o valor de � � = �𝑛𝑛−𝑝𝑝 �
𝑝𝑝

100
Ex: o valor de �
2
� = �100
98

100! 100!
=
2!. (100 − 2)! 98!. (100 − 98)!

100! 100!
=
2!. 98! 98! .2!

Ex: O Brasileirão, campeonato brasileiro de futebol, é formado por vinte clubes que jogam
entre si em turno e returno. Quantas partidas haverá no brasileirão?

A quantidade de partidas no turno e no returno são iguais.

Em cada um deles, todos jogam contra todos.

Cada partida é formada por dois clubles.

Logo, deveremos calcular a quantidade de maneiras que podemos escolher dois clubles
dentre os vinte.

Como turno e returno tem a mesma quantidade, deveremos multiplicar por 2

20!
2. 𝐶𝐶20,2 = 2. = 20.19 = 380
2! .18!

MUDE SUA VIDA!


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SUMÁRIO
RLM .................................................................................................................................................................... 2
4. ANÁLISE COMBINATÓRIA .......................................................................................................................... 2
4.9 – COMBINAÇÕES ................................................................................................................................. 2

MUDE SUA VIDA!


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RLM
4. ANÁLISE COMBINATÓRIA
4.9 – COMBINAÇÕES

Ex: Quantas apostas serão necessárias para uma pessoa ter a certeza que irá ganhar na
Mega-Sena?

A Mega-Sena consiste em um jogo com 60 números que são sorteados 6.

A ordem da escolha não importa.

Se uma pessoa marcar os números 1, 2, 3, 4, 5 e 6 e forem sorteados os números 2, 5, 3, 1,


6 e 4 e ganhará o prémio.

Para uma pessoa ter certeza de que irá ganhar, deverá realizar todos os possíveis jogos,
ou seja, deverá marcar todas as possíveis maneiras de escolher 6 números dentre os 60
possíveis.

60 60!
𝐶𝐶60,6 = � � =
6 6!. (60 − 6)!

60 60! 60.59.58.57.56.55.54!
𝐶𝐶60,6 = � �= =
6 6! .54! 6.5.4.3.2.54!

60
𝐶𝐶60,6 = � � = 50063860
6

Ex: Quantas apostas um jogador estará realizando se marcar oito números no cartão da
Mega-Sena?

A Mega-Sena é o sorteio de 6 números. Porém, 8 números já foram marcados.

O jogador só ganhará se 6 dentre os 8 números marcados forem sorteados.

O total de apostas será a quantidade de maneiras de escolhermos 6 números dentre os 8


marcados.

8 8! 8.7.6!
𝐶𝐶8,6 = � � = =
6 6! .2! 6! .2!

8
𝐶𝐶8,6 = � � = 28
6

MUDE SUA VIDA!


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Marcando 8 números, o jogador estará realizando 28 jogos.

Ex: Em um escritório de advocacia há dezessete advogados, sendo seis criminalistas, sete


trabalhistas e quatro tributaristas. De quantas maneiras podemos formar um grupo de trabalho
com seis desses advogados, sendo dois de cada área?

Não podemos escolher os seis advogados dentre os dezessete possíveis, pois se exige dois
de cada área.

Se a escolha dos seis fosse livre, poderiam ser ecolhidos os seis criminalistas e isso não
estaria correto.

A escolha deverá ser feita dentro de cada área. Deveremos escolher os dois criminalistas
dentre os seis, dois trabalhistas dentre os sete e dois tributaristas dentre os quatro.

Como dentro de cada área a ordem dos elementos não importará, o resultado será obtido
através de combinação.

Os resultados de cada área deverão ser multiplicaos, pois queremos um grupo com dois
criminalistas e dois trabalhistas e dois tributaristas.

6! 7! 4!
𝐶𝐶6,2 . 𝐶𝐶7,2 . 𝐶𝐶4,2 = . .
2! .4! 2! .5! 2! .2!

6.5.4! 7.6.5! 4.3.2


𝐶𝐶6,2 . 𝐶𝐶7,2 . 𝐶𝐶4,2 = . .
2.4! 2.5! 2.2

𝐶𝐶6,2 . 𝐶𝐶7,2 . 𝐶𝐶4,2 = 15 . 21 . 6 = 1890

Haverá 1890 maneiras de formar esse grupo.

Ex: Uma turma é formada por dezoito alunos, sendo dez mulheres e oito homens. O
número de grupos que podem ser formados com os alunos dessa turma, tendo cada grupo três
integrantes e sendo assegurada a participação de representantes de ambos os sexos é:

Deveremos pensar em duas possibilidades:

Grupos com duas mulheres e um homem e um grupos com dois homens e uma mulher.

Na primeira possibilidade, duas mulheres e um homem, deveremos escolher essas duas


mulheres dentre as dez.

A ordem dessas duas mulheres no grupo não importará, logo será uma combinação.

A escolha do homem será de um dentre os oito, o que dará oito possibilidades.

MUDE SUA VIDA!


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Esses resultados deverão ser multiplicados, pois o grupo será formado por duas mulheres
e um homem.

10!
8. 𝐶𝐶10,2 = 8.
2! .8!

10.9.8!
8. 𝐶𝐶10,2 = 8.
2.8!

8. 𝐶𝐶10,2 = 8.5.9 = 360

O mesmo pensamento iremos adotar para o grupo com dois homens e uma mulher.

8!
10. 𝐶𝐶8,2 = 10.
2! .6!

8.7.6!
10. 𝐶𝐶8,2 = 10.
2.6!

10. 𝐶𝐶8,2 = 10.4.7 = 280

Os grupos poderão ser formados por duas mulheres e um homem ou por dois homens e
uma mulher. Logo, deveremos somar os resultados obtidos.

Haverá 360 + 280 = 640 maneiras de formar esse grupo.

Ex: Duas retas paralelas r e s possuem respectivamente quatro e cinco pontos. Quantos
triângulos podem ser formados tendo como vértices esses pontos?

para formarmos um triângulo necessitamos de três pontos, porém esses três pontos não
podem ser alinhados.

Existem duas possibilidades de formarmos os triângulos. A primeira seria escolhendo


dois pontos na reta r e um ponto na reta s. A segunda seria escolhendo um ponto na reta r e dois
pontos na reta s.

Primeira possibilidade:

4!
5. 𝐶𝐶4,2 = 5. = 5.3.2 = 30
2! .2!

MUDE SUA VIDA!


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Segunda possibilidade:

5!
4. 𝐶𝐶5,2 = 4. = 4.5.2 = 40
2! .3!

Como podemos formar triângulos de uma forma ou de outra, deveremos somar os


resultados.

Logo, o total de triângulos será 30 + 40 = 70.

Ex: De quantas maneiras podemos acomodar doze pessoas em quatro quartos triplos?

Deveremos escolher:

3 dentre os 12 para o primeiro quarto: 𝐶𝐶12,3

3 dentre os 9 para o segundo quarto: 𝐶𝐶9,3

3 dentre os 6 para o terceiro quarto: 𝐶𝐶6,3

3 dentre os 3 para o quarto quarto: 𝐶𝐶3,3

O resultado será o produto das quatro maneiras

12!
𝐶𝐶12,3 . 𝐶𝐶9,3 . 𝐶𝐶6,3 . 𝐶𝐶3,3 =
3!4

Ex: Quantos anagramas podemos formar com as letras da palavra “caderno”, de forma que
as vogais fiquem separadas?

Existem 3 vogais e 4 consoantes.

Entre duas consoantes só poderá existir uma única vogal.

Existe também as possibilidades de uma vogal iniciar ou de uma terminar.

Sendo assim, existem cinco espaços que as três vogais podem ocupar.

___ 𝐶𝐶1 ___ 𝐶𝐶2 ___𝐶𝐶3 ___ 𝐶𝐶4 ___

Logo, a quantidade de maneiras que as três vogais podem ocupar esses espaços é uma
combinação.

5!
𝐶𝐶5,3 = = 10
3! .2!

MUDE SUA VIDA!


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Depois de escolhido os lugares que as vogais irão ocupar, calcularemos a quantidade de


maneiras que essas vogais poderão se posicionar. Essa situação seria uma permutação.

𝑃𝑃3 = 3! = 6

As consoantes também poderão permutar.

𝑃𝑃4 = 4! = 24

O resultado será o produto desses três valores.

10 . 6 . 24 = 1440.

MUDE SUA VIDA!


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SUMÁRIO
RLM .................................................................................................................................................................... 2
5. RACIOCÍNIO SEQUENCIAL .......................................................................................................................... 2
5.1 – PROGRESSÕES ARITMÉTICAS (CONCEITOS GERAIS) ......................................................................... 2
5.2 – PROGRESSÕES ARITMÉTICAS (FÓRMULA GERAL) ............................................................................ 2
5.3 – PROGRESSÕES ARITMÉTICAS (TERMO CENTRAL) ............................................................................. 4
5.4 – PROGRESSÕES ARITMÉTICAS (CLASSIFICAÇÃO DE UMA PA)............................................................ 5
5.5 – PROGRESSÕES ARITMÉTICAS (SOMA DOS TERMOS DE UMA PA) .................................................... 5

MUDE SUA VIDA!


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RLM
5. RACIOCÍNIO SEQUENCIAL
5.1 – PROGRESSÕES ARITMÉTICAS (CONCEITOS GERAIS)
Sequência numérica em que a diferença entre dois termos consecutivos é sempre igual.

Cada termo, a partir do segundo, é o termo anterior somado a uma constante.

Essa constante é chamada de razão da PA e é representada pela letra r.

Ex: 2, 5, 8, 11, 14, ...

Trata-se de uma PA de razão 3.

Na PA, os termos são nomeados.

Primeiro termo: 𝑎𝑎1

Segundo termo: 𝑎𝑎2

Terceiro termo: 𝑎𝑎3

5.2 – PROGRESSÕES ARITMÉTICAS (FÓRMULA GERAL)


𝑎𝑎1 , 𝑎𝑎2 , 𝑎𝑎3 , 𝑎𝑎4, …

Na PA, cada termo, a partir do segundo, é igual ao anterior mais a razão.

Sendo assim podemos escrever cada termo em função de outro.

• 𝑎𝑎2 = 𝑎𝑎1 + 𝑟𝑟

• 𝑎𝑎3 = 𝑎𝑎2 + 𝑟𝑟
𝑎𝑎3 = 𝑎𝑎1 + 2. 𝑟𝑟

• 𝑎𝑎4 = 𝑎𝑎3 + 𝑟𝑟
𝑎𝑎4 = 𝑎𝑎1 + 3. 𝑟𝑟

Percebemos que para cada termo, o valor que devemos multiplicar a razão será uma
unidade a menos.

Sendo assim, podemos escrever qualquer termo em função do primeiro através da


fórmula geral:

MUDE SUA VIDA!


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𝒂𝒂𝐧𝐧 = 𝒂𝒂𝟏𝟏 + (𝐧𝐧 − 𝟏𝟏). 𝒓𝒓

Ex: Qual o 20º termo da sequência: 2, 5, 8, 11, 14, ...?

Identificamos uma PA de r = 3 e 𝑎𝑎1 = 2.

Aplicando a fórmula, encontramos:

𝑎𝑎20 = 2 + (20 − 1). 3

𝑎𝑎20 = 59

Ex: Em uma PA de razão 4, cujo 15º termo é 50, qual o valor do 40º termo?

A fórmula geral é em função do primeiro termo, pois para existir uma sequência,
obrigatoriamente teremos o primeiro termo. Como o primeiro termo existirá em qualquer
sequência, escrevemos em função dele.

Porém, podemos escrever qualquer termo em função de outro.

Nada impede de escrevermos o 40º termo em função do 15º.

O valor que devemos multiplicar a razão será sempre a diferença entre o maior e o menor
termo.

Isso pode ser visto na fórmula:

𝑎𝑎𝑛𝑛 = 𝑎𝑎𝑚𝑚 + (𝑛𝑛 − 𝑚𝑚). 𝑟𝑟

Logo o 40º termo será:

𝑎𝑎40 = 𝑎𝑎15 + (40 − 15). 𝑟𝑟

𝑎𝑎40 = 50 + 25 . 4

𝑎𝑎40 = 150

Ex: A sequência (a1, a2, a3, ..., a20) é uma progressão aritmética de 20 termos, na qual a8 +
a9 = a5 + a3 + 189. A diferença entre o último e o primeiro termo dessa progressão, nessa ordem,
é igual a

a8 + a9 = a5 + a3 + 189

escrevendo todos os termos em função de a3

a3 +5.r + a3 + 6.r = a3 + 2.r + a3 + 189

MUDE SUA VIDA!


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11.r = 2.r + 189


r = 21

a diferença entre o último e o primeiro, a20 – a1, pode ser escrita em função de a1

a20 – a1 = a1 + 19.r – a1 = 19. r = 19 . 21 = 399.

 Representação dos termos em PA.

Quando a quantidade de termos for um número ímpar, podemos escrever sempre em


função do termo central

• Três termos

𝑎𝑎1 , 𝑎𝑎2 , 𝑎𝑎3

x – r, x, x + r

• Cinco termos

𝑎𝑎1 , 𝑎𝑎2 , 𝑎𝑎3 , 𝑎𝑎4 , 𝑎𝑎5

x – 2r, x – r, x, x + r, x + 2r

5.3 – PROGRESSÕES ARITMÉTICAS (TERMO CENTRAL)


O termo central será sempre a média aritmética dos termos equidistantes.

Os termos equidistantes não serão necessariamente o anterior e o posterior.

𝑎𝑎1 , 𝑎𝑎2 , 𝑎𝑎3 , 𝑎𝑎4 , 𝑎𝑎5

𝑎𝑎2 + 𝑎𝑎4 𝑎𝑎1 + 𝑎𝑎5


𝑎𝑎3 = =
2 2

Ex: 2, x, 16

2 + 16
𝑥𝑥 = =9
2

Ex: 4, x, y, z, 16

4 + 16
𝑦𝑦 = = 10
2

MUDE SUA VIDA!


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4 + 10
𝑥𝑥 = =7
2

10 + 16
𝑧𝑧 = = 13
2

5.4 – PROGRESSÕES ARITMÉTICAS (CLASSIFICAÇÃO DE UMA PA)


 crescente: Quando a razão r é positiva, cada termo é maior que o anterior.

Ex: 2, 5, 8, 11, 14, 17, ... r > 0

 constante: Quando a razão r é nula, todos os termos da sequência são iguais.

Ex: 3, 3, 3, 3 ... r=0

 decrescente: Quando a razão r é negativa, cada termo é menor que o anterior.

Ex: 21, 17, 13, 9, ... r < 0

5.5 – PROGRESSÕES ARITMÉTICAS (SOMA DOS TERMOS DE UMA PA)


Deveremos calcular a soma de todos os elementos da sequência,

Será necessário saber o primeiro e o último termos, além do número de termos.

A fórmula para o cálculo é:

�𝑎𝑎1 + 𝑎𝑎𝑛𝑛 �. 𝑛𝑛
𝑠𝑠𝑛𝑛 =
2

Ex: na primeira linha foi colocado 1 ponto, na segunda, 3 pontos, na terceira, 5 pontos e
assim por diante. Respeitando essa lógica, quantos pontos existirão até o final da vigésima linha.

Nota-se que existe uma PA de razão 2 e primeiro termo 1.

Deseja-se somar até o vigésimo termo, inclusive, a20.

Devemos saber o número de pontos na última linha.

a20 = 1 + (20 – 1) . 2

a20 = 39.

Aplicando a fórmula, a soma será:

�1 + 39�. 20
𝑠𝑠20 = =4
2

MUDE SUA VIDA!


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SUMÁRIO
RLM .................................................................................................................................................................... 2
5. RACIOCÍNIO SEQUENCIAL .......................................................................................................................... 2
5.6 – PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS (CONCEITOS GERAIS) ....................................................................... 2
5.7 – PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS (FÓRMULA GERAL) .......................................................................... 2
5.8 – PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS (TERMO CENTRAL) ........................................................................... 4
5.9 – PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS (CLASSIFICAÇÃO DE UMA PG).......................................................... 4
5.10 – PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS (SOMA DOS TERMOS DE UMA PG) ................................................ 5

MUDE SUA VIDA!


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RLM
5. RACIOCÍNIO SEQUENCIAL
5.6 – PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS (CONCEITOS GERAIS)
Sequência numérica em que a divisão entre dois termos consecutivos é sempre igual.

Cada termo, a partir do segundo, é o termo anterior multiplicado por uma constante.

Essa constante é chamada de razão da PG e é representada pela letra q.

Ex: 2, 6, 18, 54, 162, ...

Trata-se de uma PG de razão 3.

Na PG, os termos são nomeados.

Primeiro termo: 𝑎𝑎1

Segundo termo: 𝑎𝑎2

Terceiro termo: 𝑎𝑎3

5.7 – PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS (FÓRMULA GERAL)


𝑎𝑎1 , 𝑎𝑎2 , 𝑎𝑎3 , 𝑎𝑎4, …

Na PG, cada termo, a partir do segundo, é igual ao anterior multiplicado pela razão.

Sendo assim podemos escrever cada termo em função de outro.

• 𝑎𝑎2 = 𝑎𝑎1 . 𝑞𝑞

• 𝑎𝑎3 = 𝑎𝑎2 . 𝑞𝑞
𝑎𝑎3 = 𝑎𝑎1 . 𝑞𝑞. 𝑞𝑞
𝑎𝑎3 = 𝑎𝑎1 . 𝑞𝑞 2

• 𝑎𝑎4 = 𝑎𝑎3 . 𝑞𝑞
𝑎𝑎4 = 𝑎𝑎1 . 𝑞𝑞 2 . 𝑞𝑞
𝑎𝑎4 = 𝑎𝑎1 . 𝑞𝑞 3

Percebemos que para cada termo, o valor que devemos deixar a razão elevada será uma
unidade a menos.

MUDE SUA VIDA!


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Sendo assim, podemos escrever qualquer termo em função do primeiro através da


fórmula geral:

𝒂𝒂𝐧𝐧 = 𝒂𝒂𝟏𝟏 . 𝒒𝒒(𝒏𝒏−𝟏𝟏)

Ex: Qual o 10º termo da sequência: 3, 6, 12, 24, ...?

Identificamos uma PG de razão q = 2 e 𝑎𝑎1 = 3.

Aplicando a fórmula, encontramos:

𝑎𝑎10 = 3. 29

𝑎𝑎10 = 3 . 512

𝑎𝑎10 = 1536

Ex: Em uma PG de razão 3, cujo 8º termo é 60, qual o valor do 12º termo?

A fórmula geral é em função do primeiro termo, pois para existir uma sequência,
obrigatoriamente teremos o primeiro termo. Como o primeiro termo existirá em qualquer
sequência, escrevemos em função dele.

Porém, podemos escrever qualquer termo em função de outro.

Nada impede de escrevermos o 12º termo em função do 8º.

O valor que devemos deixar a razão elevada será sempre a diferença entre o maior e o
menor termo.

Isso pode ser visto na fórmula:

𝑎𝑎𝑛𝑛 = 𝑎𝑎𝑚𝑚 . 𝑞𝑞 (𝑛𝑛−𝑚𝑚)

Logo o 12º termo será:

𝑎𝑎12 = 𝑎𝑎8 . 𝑞𝑞 (12−8)

𝑎𝑎12 = 60. 34

𝑎𝑎12 = 4860

MUDE SUA VIDA!


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 Representação dos termos em PG.

Quando a quantidade de termos for um número ímpar, podemos escrever sempre em


função do termo central

• Três termos

𝑎𝑎1 , 𝑎𝑎2 , 𝑎𝑎3

𝑥𝑥
, 𝑥𝑥, 𝑥𝑥. 𝑞𝑞
𝑞𝑞

• Cinco termos

𝑎𝑎1 , 𝑎𝑎2 , 𝑎𝑎3 , 𝑎𝑎4 , 𝑎𝑎5

𝑥𝑥 𝑥𝑥
, , 𝑥𝑥, 𝑥𝑥. 𝑞𝑞, 𝑥𝑥. 𝑞𝑞 2
𝑞𝑞 2 𝑞𝑞

5.8 – PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS (TERMO CENTRAL)


O termo central será sempre a média geométrica dos termos equidistantes.

Os termos equidistantes não serão necessariamente o anterior e o posterior.

Como se calcula a média geométrica?

A média geométrica é a raiz n-ésima do produto dos n números.

𝑀𝑀𝑀𝑀 = 𝑛𝑛�𝑥𝑥1 . 𝑥𝑥2 . 𝑥𝑥3 … 𝑥𝑥𝑛𝑛

𝑎𝑎1 , 𝑎𝑎2 , 𝑎𝑎3 , 𝑎𝑎4 , 𝑎𝑎5

𝑎𝑎3 = ±�𝑎𝑎2 . 𝑎𝑎4 = ±�𝑎𝑎1 . 𝑎𝑎5

5.9 – PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS (CLASSIFICAÇÃO DE UMA PG)

 crescente

Ex: 3, 6, 12, 24, 48, ... 𝑞𝑞 > 1 𝑒𝑒 𝑎𝑎1 > 0

Ex: -16, -8, -4, -2, ... 0 < 𝑞𝑞 < 1 𝑒𝑒 𝑎𝑎1 < 0

MUDE SUA VIDA!


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 decrescente

Ex: 81, 27, 9, 3, ... 0 < 𝑞𝑞 < 1 𝑒𝑒 𝑎𝑎1 > 0

Ex: -1, -5, -25, -125, ... 𝑞𝑞 > 1 𝑒𝑒 𝑎𝑎1 < 0

 constante

Ex: 3, 3, 3, 3, ... 𝑞𝑞 = 1

 alternante

Ex: 1, -3, 9, -27, ... 𝑞𝑞 < 0 𝑒𝑒 𝑎𝑎1 ≠ 0

 Estacionária ou quase nula

Ex: 2, 0, 0, 0, ... 𝑞𝑞 = 0 𝑒𝑒 𝑎𝑎1 ≠ 0

 nula

Ex: 0, 0, 0, 0, ... 𝑞𝑞 𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖𝑖 𝑒𝑒 𝑎𝑎1 = 0

5.10 – PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS (SOMA DOS TERMOS DE UMA


PG)

Existem duas maneiras para se calcular a somas dos termos de uma PG.

Devemos identificar se a soma será finita ou infinita.

O vocábulo finito se refere aos termos, a sequência poderá ser infinita.

 Soma Finita

Na soma finita haverá um termo inicial e um termo final.

MUDE SUA VIDA!


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Para calcularmos essa soma, usamos a fórmula:

𝑎𝑎1 (𝑞𝑞 𝑛𝑛 − 1)
S=
𝑞𝑞 − 1

𝑎𝑎1 = primeiro termo da sequência a ser somada.

𝑞𝑞 = razão da PG.

𝑛𝑛 = número de termos somados.

Ex: calcule a soma dos dez primeiros termos da sequência 3, 6, 12, 24, ...

3. (210 − 1)
S= = 3. (1024 − 1) = 3069
2−1

 Soma Infinita

Na soma infinita não haverá termo final.

A soma infinita só será possível quando os termos tenderem a zero.

Isso acontece quando a razão da PG estiver entre – 1 e 1 e ser diferente de zero.


𝑎𝑎1
Para calcularmos essa soma, usamos a fórmula: 𝑆𝑆 = 1−𝑞𝑞

𝑎𝑎1 = primeiro termo da sequência a ser somada.

𝑞𝑞 = razão da PG. −1 < 𝑞𝑞 < 1 𝑒𝑒 𝑞𝑞 ≠ 0

Ex: Artur mede 16 cm de arame e dobra, depois mede 8 cm e também dobra, conforme a
figura abaixo. Se Artur não parar, quanto de arame será necessário?

8 cm

1 cm 4 cm
16 16
2 cm 𝑆𝑆 = 1 = 1 = 32
1−
2 2

16 cm

MUDE SUA VIDA!


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SUMÁRIO
RLM .................................................................................................................................................................... 2
5. RACIOCÍNIO SEQUENCIAL .......................................................................................................................... 2
5.11 – SEQUÊNCIAS LÓGICAS .................................................................................................................... 2

MUDE SUA VIDA!


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RLM
5. RACIOCÍNIO SEQUENCIAL
5.11 – SEQUÊNCIAS LÓGICAS
Sequências que podem conter números, letras, figuras, etc.

Entre os elementos envolvidos haverá uma lógica que deverá ser respeitada.

Essa lógica, necessariamente, não será uma constante.

Poderá haver mais de uma lógica na mesma sequência.

Não existe uma fórmula ou regra geral, cada sequência respeitará uma regra própria. Cada
sequência possuirá a sua lógica.

O aluno deverá identificar a lógica de cada sequência. Geralmente são usadas adições,
subtrações, associações entre letras e seus posicionamentos no alfabeto, lados de figuras,
dentre outros.

Vejamos alguns exemplos.

Ex: O próximo elemento da sequência é

2, 3, 5, 8, 12, ...

Reparem que a diferença entre os termos aumenta sempre de uma unidade.

3–2=1
5–3=2
8–5=3
12 – 8 = 4

Sendo assim, a diferença entre o próximo elemento e o 12 será 5. Logo, o próximo


elemento será 17.

Ex: O próximo elemento da sequência é

2, 6, 12, 16, 32, 36, 72 ...

A sequência será alternada, soma-se 4, multiplica-se por 2.

+4 x2 +4 x2 +4 x2 +4
2, 6, 12, 16, 32, 36, 72 ... 76

Logo, o próximo elemento é 76

MUDE SUA VIDA!


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Ex: O próximo elemento da sequência é

2, 4, 12, 48, 240, ...

Entre um elemento e outro existe uma multiplicação que está aumentando de uma
unidade a cada elemento.

x2 x3 x4 x5 x6
2, 4, 12, 48, 240, ...1440

Logo, o próximo elemento é 1440.

Ex: qual a 100ª letra da sequência abaixo?

ALFACONALFACONALFACONALFACON...

Existe um conjunto de letras que se repete. Esse conjunto é formado pela sequência
ALFACON. O A ocupará sempre a primeira posição, L, a segunda, o F, a terceira e assim por
diante.
Para encontra a 100º letra, deveremos dividir 100 por 7 (quantidade de letras do
conjunto). O resto dessa divisão será a letra que ocupará a 100ª posição.
Como 100 dividido por 7 dá resto 2, a 100ª letra será L, pois ocupa a 2º posição no
conjunto.

Ex: qual a 150ª letra da sequência abaixo?

ALUNANULALUNANULALUNANULALUNAN...

Mesmo pensamento do exemplo anterior, só que o conjunto que se repete não é ALUNA,
mas sim, ALUNANUL.
Como esse conjunto possui 8 letras, deveremos dividir 150 por 8. O resto será 6. Logo, a
150ª letra será N.

Ex: Observe a sequência de números a seguir:

1 2 3 2 3 4 3 4 5 4 5 6 5 6 7 6 7 8…

O 100º número dessa sequência é

Existe uma lógica a cada três números. Arrumando separadamente fica mais fácil de
visualizar.

123
234
345
456

MUDE SUA VIDA!


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Reparem que cada conjunto possui três números em ordem. O primeiro número de cada
conjunto indica a ordem do conjunto.
1 indica primeiro conjunto, 2, o segundo, 3, o terceiro e assim por diante.
Como cada conjunte possui três números, deveremos dividir 100 por 3.
Perceberemos que haverá 33 grupos formados e um número sobrando. Esse número
ocupará a primeira posição do 34º conjunto. Logo o 100º número

O 100º número dessa sequência é o número 34.

Ex: Observe a sequência:

1, 2, 3, 5, 6, 7, 9, 10, 11, 13, 14, 15, 17, 18, 19, ...

Mantido o mesmo padrão, o 1000º termo dessa sequência será igual a

Cada conjunto é formado por uma sequência de três números em ordem. Porém o número
seguinte ao último número de cada conjunto não está incluso.

Se dividirmos 1000 por 3 encontraremos 333 grupos e um número sobrando. Este


número será o primeiro do próximo conjunto.

O primeiro número de cada conjunto é sempre o posterior do número que não é incluso.
Este será o resultado da multiplicação de 333 por 4 (1332). Logo, o 1000º número será 1333.

Ex: A soma dos lados dos dois próximos polígonos da sequência e:

A quantidade de lados de cada polígono, da esquerda para direita, é:

3, 4, 5, 5, 7, 6

De forma alternada, existe uma lógica aumentando 2 lados e aumentando 1 lado.

4 5 5 7 6 9 7
3

Logo, a soma dos lados dos dois próximos polígonos é 9 + 7 = 16.

MUDE SUA VIDA!


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Ex: Observe, na figura a seguir, a sequência de quadrados e números, da


esquerda para a direita, com os números 1, 2, 3, 4, etc. até 2020.

O quadrado de número 2020 é

Observe o posicionamento de cada ponto em um quadrado

4
3 5

2 6

1 7
8
Ao dividirmos 2020 por 8, o resto será 4. Esse valor será o posicionamento do quadrado
de número 2020.

Ex: Alexandre desenhou polígonos e, dentro dos mesmos, fez vários pontos obedecendo a
certa lógica sequencial e matemática, como mostrado na figura a seguir.

O número de pontos que o sexto termo dessa sequência deverá possuir para que se
mantenha a lógica de Alexandre é:

O quadrado, triângulo e pentágono, polígonos de 4, 3 e 5 lados, estão formando um ciclo,


nessa ordem.
O próximo polígono será um pentágono, 5 lados.
A quantidade de pontos, em cada polígono, será 4, 6, 15, 16, 15.

MUDE SUA VIDA!


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O posicionamento de cada polígono vezes o número de lados será o total de pontos em


cada posição.
Como o próximo polígono será um pentágono e ocupará a 6ª posição, o resultado será 5 x
6 = 30.

MUDE SUA VIDA!


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SUMÁRIO
RLM .................................................................................................................................................................... 2
1. ESTRUTURAS LÓGICAS ............................................................................................................................... 2
1.5 – EXEMPLOS DE EXERCÍCIOS DE PROPOSIÇÕES .................................................................................. 2
1.6 - NEGAÇÕES ......................................................................................................................................... 3
1.7 – DUPLAS NEGAÇÕES........................................................................................................................... 3
1.8 – PROPOSIÇÕES COMPOSTAS.............................................................................................................. 4

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RLM
1. ESTRUTURAS LÓGICAS
1.5 – EXEMPLOS DE EXERCÍCIOS DE PROPOSIÇÕES
1. TCE-PB) Sabe-se que sentenças são orações com sujeito (o termo a respeito do qual se
declara algo) e predicado (o que se declara sobre o sujeito). Na relação seguinte há
expressões e sentenças:
1. Três mais nove é igual a doze.
2. Pelé é brasileiro.
3. O jogador de futebol.
4. A idade de Maria.
5. A metade de um número.
6. O triplo de 15 é maior do que 10.
É correto afirmar que, na relação dada, são sentenças apenas os itens de números:
a) 1, 2 e 6.
b) 2, 3 e 4.
c) 3, 4 e 5.
d) 1, 2, 5 e 6.
e) 2, 3, 4 e 5.
2. (SEFAZ-SP/FISCAL DE RENDAS) Das cinco frases abaixo, quatro delas têm uma mesma
característica lógica em comum, enquanto uma delas não tem essa característica.
I. Que belo dia!
II. Um excelente livro de raciocínio lógico.
III. O jogo termina empatado?
IV. Existe vida em outros planetas do universo.
V. Escreva uma poesia.
A frase que não possui essa característica comum é a:
a) I;
b) II;
c) III;
d) IV;
e) V
3. SEFAZ-SP/FISCAL DE RENDAS) Considere as seguintes frases:
I. Ele foi o melhor jogador do mundo em 2005.
II. 5x + y é um número inteiro.
III. João da Silva foi o secretário da Fazenda do Estado de São Paulo em 2000.
É verdade que APENAS:
a) I e II são sentenças abertas.
b) I e III são sentenças abertas.
c) II e III são sentenças abertas.
d) I é uma sentença aberta.
e) II é uma sentença aberta.

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1.6 - NEGAÇÕES
Representação: ~(todas as bancas) ou ¬ (Cespe)
A inversão do valor lógico

p ~p

V F

F V
Negações das proposições simples
p: Helena é médica.
~p: Helena não é médica.
q: Artur é alto.
~q: Artur não é alto.
r: Luiza não é bailarina.
~r: Luiza é bailarina.
Adendo:
q: Artur é alto.
~q: Artur não é alto.
~q: Artur é baixo. (ERRADO)

O dólar subiu.

I. Se chamarmos “o dólar subiu” de p, então ~p será “o dólar baixou”. (ERRADO)
II. Se “o dólar subiu” tiver valor lógico falso, então “o dólar baixou” terá valor lógico
verdadeiro. (ERRADO)
III. Se “o dólar subiu” tiver valor lógico verdadeiro, então “o dólar baixou” terá valor lógico
falso. (CERTO)
Qual a negação da proposição “não basta à mulher de Cesar ser honesta”?

I. Não basta à mulher de Cesar não ser honesta (ERRADO)


II. basta à mulher de Cesar não ser honesta (ERRADO)

III. basta à mulher de Cesar ser honesta (CERTO)


1.7 – DUPLAS NEGAÇÕES
A dupla inversão do valor lógico
Negar duas vezes
p ~p ~(~p)

V F V

F V F

CUIDADO!
A dupla negação não faz com que a proposição volte a ser verdadeira.
Ela faz com que a proposição volte a ter o valor original.
p: hoje está calor r: não estudarei à noite
~p: hoje não está calor ~r: estudarei à noite
~(~p): hoje está calor ~(~r): não estudarei à noite

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1.8 – PROPOSIÇÕES COMPOSTAS


p: Alexandre estuda no Rio de Janeiro r: Marcelo trabalha em São Paulo

P: Alexandre estuda no Rio de Janeiro e Marcelo trabalha em São Paulo.

Q: Alexandre estuda no Rio de Janeiro ou Marcelo trabalha em São Paulo.

R: Ou Alexandre estuda no Rio de Janeiro ou Marcelo trabalha em São Paulo.

S: Se Alexandre estuda no Rio de Janeiro, então Marcelo trabalha em São Paulo.

T: Alexandre estuda no Rio de Janeiro se, e somente se, Marcelo trabalha em São Paulo.

MUDE SUA VIDA!


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SUMÁRIO
RLM .................................................................................................................................................................... 2
1. ESTRUTURAS LÓGICAS ............................................................................................................................... 2
1.9 – CONSTRUÇÃO DA TABELA VERDADE ................................................................................................ 2
1.10 - TABELA VERDADE DO “E” – CONJUNÇÃO – (⋀)............................................................................... 2

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RLM
1. ESTRUTURAS LÓGICAS
1.9 – CONSTRUÇÃO DA TABELA VERDADE

p p q

V V V

F V F

F V

F F

• A quantidade de linhas em uma tabela verdade é igual a 2n.

• N é o número de proposições simples que compõe a proposição.

• O número de linhas da tabela verdade depende exclusivamente da quantidade de


proposições simples.

• O número de linhas da tabela verdade não depende da quantidade de ligações.

Quantas linhas possui a tabela verdade da proposição “se o auditor fiscal estiver na
empresa fiscalizada ou o analista estiver com os movimentos bancários da empresa, então o
analista iniciará o procedimento cabível ou o auditor fiscal não estará na empresa fiscalizada”?

1.10 - TABELA VERDADE DO “E” – CONJUNÇÃO – (⋀)

É oferecida uma vaga de emprego para quem saiba falar inglês e francês.

Raquel fala inglês e fala francês.

Helena fala inglês e não fala francês.

Luiza não fala inglês e fala francês.

Artur não fala inglês e não fala francês.

MUDE SUA VIDA!


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p q p⋀q

V V V

V F F

F V F

F F F

A conjunção será verdadeira se todas as proposições forem verdadeiras;

Se ao menos uma das proposições for falsa, a conjunção será falsa.

Maria, ao escolher a roupa que sairia de casa, procurou entre as peças que estavam no seu
armário. Após sair, sua mãe perguntou a João com que roupa Maria havia saído e ele respondeu
que Maria não havia saído com a calça jeans e a camisa branca. Sendo assim, podemos concluir
que Maria deixou a calça jeans e a camisa branca no armário.

O Brasil está na América do Sul, Portugal está na Europa, os Estados Unidos na América
do Norte, a Angola está na África e o México está na Ásia.

Entenda-se como P a proposição: “A capital do Brasil é Salvador e o carnaval é em


setembro”.

Considerando que P possua valor lógico verdadeiro, podemos afirmar que a proposição
“o carnaval é em setembro” também possuirá valor lógico verdadeiro.

Considerando que P possua valor lógico falso, podemos afirmar que a capital do Brasil não
é Salvador.

A proposição “O gato Félix tem cinco cabeças e a baleia Moby Dick vive em árvores” tem
valor lógico verdadeiro, logo podemos afirmar que o gato Félix tem cinco cabeças.

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SUMÁRIO
RLM .................................................................................................................................................................... 2
1. ESTRUTURAS LÓGICAS ............................................................................................................................... 2
1.11 – TABELA VERDADE DO “OU” – DISJUNÇÃO – (V) ............................................................................. 2
1.12 – TABELA VERDADE DO “OU ... OU” – DISJUNÇÃO EXCLUSIVA – (𝐕) ................................................ 3
1.13 – TABELA VERDADE DO “SE ..., ENTÃO ...” – CONDICIONAL (→) ...................................................... 3

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RLM
1. ESTRUTURAS LÓGICAS
1.11 – TABELA VERDADE DO “OU” – DISJUNÇÃO – (V)

É oferecida uma vaga de emprego para quem saiba falar inglês ou francês.

Raquel fala inglês e fala francês.

Helena fala inglês e não fala francês.

Luiza não fala inglês e fala francês.

Artur não fala inglês e não fala francês.

p q pVq

V V V

V F V

F V V

F F F

A disjunção será falsa se todas as proposições forem falsas;

Se ao menos uma das proposições for verdadeira, a disjunção será verdadeira.

A capital do Paraná é Rio de Janeiro ou a capital de São Paulo é Belo Horizonte ou a capital
do Amazonas é Campo Grande ou a capital do Rio Grande do Norte é Natal.

Entenda-se como P a proposição: “Estudarei até tarde ou acordarei cedo”.

Considerando que P possua valor lógico verdadeiro, podemos afirmar que estudarei até
tarde.

Considerando que P possua valor lógico falso, podemos afirmar que não acordarei cedo.

Considerando que P possua valor lógico falso, podemos afirmar que acordarei tarde.

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1.12 – TABELA VERDADE DO “OU ... OU” – DISJUNÇÃO EXCLUSIVA –


(𝐕)

Ou trabalha ou estuda.

p q pVq

V V F

V F V

F V V

F F F

Quando possuir mais de duas proposições?

Ex.: alguém deverá ficar no plantão de domingo.


Ou ficará o Sócrates, ou o Pitágoras ou o Aristóteles.

p q r pVqVr

1.13 – TABELA VERDADE DO “SE ..., ENTÃO ...” – CONDICIONAL (→)

Se Platão nasceu em São Paulo, então ele é brasileiro.

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p q p→q

V V V

V F F

F V V

F F V

A condicional será falsa somente quando p for verdadeiro e q for falso, caso contrário, será
verdadeira.

Quando o antecedente (p) for falso, a proposição será verdadeira, independentemente do


valor do consequente.

Quando o consequente (q) for verdadeiro, a proposição será verdadeira,


independentemente do valor do antecedente.

Se eu estiver de férias em dezembro, então irei ao Nordeste.

• Eu fui ao Nordeste, logo estive de férias em dezembro.

• Eu estive de férias em dezembro, logo fui ao Nordeste.

• Eu não fui ao Nordeste, logo não estive de férias em dezembro.

• Eu não estive de férias em dezembro, logo não fui ao Nordeste.

MUDE SUA VIDA!


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SUMÁRIO
RLM ............................................................................................................................................................. 2
1. ESTRUTURAS LÓGICAS.......................................................................................................................... 2
1.14 – CONDIÇÃO NECESSÁRIA E CONDIÇÃO SUFICIENTE ..................................................................... 2
1.15 – PARTÍCULAS IDENTIFICADORAS DE CONDICIONAIS .................................................................... 2
1.16 – CONDICIONAL ASSOCIADA ......................................................................................................... 3

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RLM
1. ESTRUTURAS LÓGICAS
1.14 – CONDIÇÃO NECESSÁRIA E CONDIÇÃO SUFICIENTE
Se Parmênides é auditor fiscal, então ele foi aprovado em um concurso público.
Ser auditor fiscal é condição suficiente para ser aprovado em um concurso Público.
Ser aprovado em um concurso Público é condição necessária para ser auditor fiscal.

Se Artur é carioca, então ele nasceu no Rio de Janeiro.


Ser carioca é condição suficiente para nascer no Rio de Janeiro.
Nascer no Rio de Janeiro é condição necessária para ser carioca.
1.15 – PARTÍCULAS IDENTIFICADORAS DE CONDICIONAIS

caso

contanto que

desde que
Se
como

quando

pois

Se Ana estudar muito, então será aprovada.


Caso Ana estude muito, será aprovada.
Contanto que Ana estude muito, ela será aprovada.
Desde que Ana estude muito, será aprovada.
Como Ana estuda muito, será aprovada.
Quando Ana estudar muito, será aprovada.
Pois Ana estudou muito, foi aprovada.

Ana foi aprovada, pois estudou muito.


Se Ana estudar muito, então será aprovada.
Ana será aprovada, se estudar muito.

Eu estava cansado, pois acordei tarde.


1. Considerando como verdadeira a proposição “estava cansado”, podemos garantir que
acordei tarde.
2. Considerando como falsa a proposição “acordei tarde”, podemos garantir que não estava
cansado.

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3. Considerando como falsa a proposição “estava cansado”, podemos garantir que não
acordei tarde.

Sairei tarde do trabalho, pois tenho muito serviço.

1. Ter muito serviço é condição necessária para sair tarde do trabalho.


2. Sair tarde do trabalho é condição suficiente para ter muito serviço.
3. Ter muito serviço é condição suficiente para sair tarde do trabalho.
4. Sair tarde do trabalho é condição necessária para ter muito serviço.
OUTRAS MANEIRAS DE REPRESENTAR A CONDICIONAL
Se Bruno sabe o caminho, então ele não se perde.
• Bruno saber o caminho implica não se perder.
• Bruno sabe o caminho somente se não se perder.
• Toda vez que Bruno sabe o caminho, ele não se perde.

1.16 – CONDICIONAL ASSOCIADA


Se estiver calor, então ligo o ar condicionado.
Se ligo o ar condicionado, então fico resfriado.
Se fico resfriado, então não pratico exercícios.
Se não pratico exercícios, fico na varanda.

Se estiver calor, então fico resfriado.


Se ligo o ar condicionado, então não pratico exercícios.
Se estiver calor, então fico na varanda.

Não praticar exercícios é condição necessária para estar calor.


Estar calor é condição suficiente para ficar na varanda.

Ficar resfriado é condição necessária para ficar na varanda.


Ligar o ar condicionado é condição suficiente para praticar exercícios.

MUDE SUA VIDA!


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SUMÁRIO
RLM ............................................................................................................................................................. 2
1. ESTRUTURAS LÓGICAS.......................................................................................................................... 2
1.17 – TABELA VERDADE DO “... SE, E SOMENTE SE, ...” – BICONDICIONAL – (↔) ................................. 2
1.18 – CONDIÇÃO NECESSÁRIA E SUFICIENTE ....................................................................................... 2
1.19 – IDENTIFICAÇÃO DE VALORES LÓGICOS EM UM CONJUNTO DE PROPOSIÇÕES COMPOSTAS. ...... 2

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RLM
1. ESTRUTURAS LÓGICAS
1.17 – TABELA VERDADE DO “... SE, E SOMENTE SE, ...” –
BICONDICIONAL – (↔)
Haverá aula se, e somente se, o professor estiver no curso.

p q p↔ q

V V V

V F F

F V F

F F V

A bicondicional será verdadeira somente quando p e q tiverem os mesmos valores lógicos.


Ambas verdadeiras ou ambas falsas.
Se as proposições tiverem valores lógicos diferentes, a bicondicional será falsa.
Se acordar cedo, então irei à piscina.
Acordarei cedo se, e somente se, for à piscina.
1.18 – CONDIÇÃO NECESSÁRIA E SUFICIENTE
Helena será mineira se, e somente se, nascer em Minas Gerais.
Se Helena for mineira, então nasceu em Minas Gerais e, se Helena nascer em Minas Gerais,
então será mineira.

Platão é filósofo se, e somente se, Machado de Assis for escritor.


Platão ser filósofo é condição necessária e suficiente para Machado de Assis ser escritor.
Machado de Assis ser escritor é condição necessária e suficiente para Platão ser filósofo.

• Estar em casa é condição suficiente para dormir cedo.


• Acordar cedo é condição necessária para ir trabalhar.
• Dormir cedo é condição suficiente para estar em casa.
Podemos afirmar que:
Se acordar cedo, então irei trabalhar.
Durmo cedo se, e somente se, estiver em casa.
Estou em casa se, e somente se, durmo cedo.
1.19 – IDENTIFICAÇÃO DE VALORES LÓGICOS EM UM CONJUNTO DE
PROPOSIÇÕES COMPOSTAS.
Se Ana vai à escola, então Lúcia fica em casa.
Se Lúcia fica em casa, então Jorge acorda cedo.

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Se Jorge acorda cedo, então Carol brinca no parque.

Ora, Carol não brincou no parque.

Se Maria gosta de RLM, então Luiza é professora.


Se Maria não gosta de RLM, então Vicente estuda português.
Se Vicente estuda português, então ele fez os exercícios.
Vicente não fez os exercícios.

Se Raquel é médica, Helena é engenheira.

Raquel é médica se, e somente se, Artur for atleta.

Ou Artur é atleta ou Alexandre é treinador.

Alexandre é treinador ou Marcelo é músico.

Luiza é dentista, e Marcelo não é músico.

MUDE SUA VIDA!


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SUMÁRIO
RLM ............................................................................................................................................................. 2
1. ESTRUTURAS LÓGICAS.......................................................................................................................... 2
1.20 – NEGAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS – CONCEITOS INICIAIS ............................................ 2
1.21 – NEGAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS – (CONJUNÇÃO) ..................................................... 2
1.22 – NEGAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS – (DISJUNÇÃO) ....................................................... 2
1.23 – NEGAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS – (DISJUNÇÃO EXCLUSIVA) ..................................... 3

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RLM
1. ESTRUTURAS LÓGICAS
1.20 – NEGAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS – CONCEITOS
INICIAIS
A negação de uma proposição composta é a inversão de toda a tabela.
Quando apresentar valor lógico verdadeiro, a negação será falsa.
Quando apresentar valor lógico falso, a negação será verdadeira.
Obrigatoriamente, todas as linhas deverão possuir valores lógicos inversos.
1.21 – NEGAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS – (CONJUNÇÃO)

~(p ∧ q) ⇔ ~p v ~q Primeira lei de Morgan

Flávia vai à praia e bebe suco.


Flávia não vai à praia e não bebe suco. (?????)
Flávia não vai à praia ou não bebe suco.

p q p∧q ~p ~q ~p ∧ ~q ~p ∧ ~q

V V V F F F F

V F F F V F V

F V F V F F V

F F F V V V V

• Não será reduzida a alíquota do ICMS e a multa será aplicada.


• Fui trabalhar, mas não chegarei no horário.
• Bruna estuda matemática e física.
• André é professor, Bruno é advogado, Cleber é dentista e Diogo é ator.
• Não sou empresário, sou servidor público.
1.22 – NEGAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS – (DISJUNÇÃO)

~(p v q) ⇔ ~p ∧ ~q Segunda lei de Morgan

O órgão não jugou o recurso ou o contribuinte pagou a multa.


O órgão jugou o recurso e o contribuinte não pagou a multa.
Há carência de auditores fiscais nas Secretarias de Fazenda ou o volume de trabalho
aumentou nos últimos anos.
Vou trabalhar em Santa Catarina ou no Rio Grande do Sul.
Não vou trabalhar em Santa Catarina, nem no Rio Grande do Sul.

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1.23 – NEGAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS – (DISJUNÇÃO


EXCLUSIVA)

Ou vou ao curso no sábado ou estudo em casa no domingo.


Vou ao curso no sábado se, e somente se, estudar em casa no domingo.

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SUMÁRIO
RLM ............................................................................................................................................................. 2
1. ESTRUTURAS LÓGICAS.......................................................................................................................... 2
1.24 – NEGAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS – (CONDICIONAL) ................................................... 2
1.25 – NEGAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS – (BICONDICIONAL) ................................................ 2
1.26 – NEGAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS COM MAIS DE DUAS PROPOSIÇÕES ........................ 2

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RLM
1. ESTRUTURAS LÓGICAS
1.24 – NEGAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS – (CONDICIONAL)

~(p ⟶ q) ⇔ p ∧ ~q

Se estiver frio, então levo o casaco.

Se não tenho dinheiro, não saio à noite.

Descansarei no domingo se terminar o trabalho no sábado.

Quando o dólar baixar, viajarei para os Estados Unidos.

O carro não funcionou, pois a bateria estava descarregada.

Estou com dor de cabeça e não tomo remédio.

Percebemos que existem duas maneiras de negar a conjunção (e)


• Uma através da disjunção (ou) – Lei de Morgan
• Outra através da condicional (se ..., então ...)
Não vou trabalhar e não acordo tarde.
Você ficou em casa e eu fui trabalhar.
1.25 – NEGAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS – (BICONDICIONAL)
~(p ⟷ q) ⇔ p v q

Serei aprovado se, e somente se, estudar muito.

Fecharemos as janelas da sala se, e somente se, o ar-condicionado estiver ligado.

~(p ⟷ q) ⇔ (p Λ ~q) v (q Λ ~p)

Fecharemos as janelas da sala se, e somente se, o ar-condicionado estiver ligado.

Vou ao Nordeste se, e somente se, estiver de férias.

1.26 – NEGAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS COM MAIS DE DUAS


PROPOSIÇÕES
Se eu ganhar na loteria, então comprarei uma casa e irei à Europa.

Comprei o imóvel no bairro que queria, mas se procurasse, encontraria mais barato.

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SUMÁRIO
RLM ............................................................................................................................................................. 2
1. ESTRUTURAS LÓGICAS.......................................................................................................................... 2
1.27 – EQUIVALÊNCIA DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS – (CONCEITOS GERAIS).................................... 2

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RLM
1. ESTRUTURAS LÓGICAS
1.27 – EQUIVALÊNCIA DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS – (CONCEITOS
GERAIS)

Duas proposições são equivalentes se, e somente se, os valores lógicos forem idênticos
para cada combinação de suas tabelas.
As proposições possuíram o mesmo sentido, mas isso só ocorrerá se exatamente todas as
linhas da tabela verdade idênticas.
Uma possibilidade de equivalência é a simples mudança de posição das proposições
simples. Porém, isso só não será permitido para a condicional.
Vejamos as tabelas verdades para provarmos as equivalências de cada ligação.

 p∧q ⇔q∧p

q pΛq qΛp
p
V V V
V
F F F
V
V F F
F
F F F
F

Os resultados das tabelas verdades são iguais.

 p∨q⇔q ∨p

q pVq qVp
p
V V V
V
F V V
V
V V V
F
F F F
F

Os resultados das tabelas verdades são iguais.

MUDE SUA VIDA!


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 p∨q⇔q∨p

q pVq qVp
p
V F F
V
F V V
V
V V V
F
F F F
F

Os resultados das tabelas verdades são iguais.

 p⟶q⇔q⟶p (ERRADO)

q p⟶q q⟶p
p
V V V
V
F F V
V
V V F
F
F V V
F

Reparem que nesse caso, os resultados das tabelas verdades não são iguais, logo, a
simples troca de posições na condicional não proporcionará uma equivalência.

 p ⟷ q ⇔ q⟷p

q p ⟷q q ⟷p
p
V V V V
F F F
V
V F F
F
F V V
F

Os resultados das tabelas verdades são iguais.

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 Representação das tabelas verdades por meio de diagramas.


 p∧q

p
Q

A região marcada indica a situação que a tabela verdade apresenta valor lógico verdadeiro.
 p∨q



 p
Q





As regiões marcadas indicam as situações que a tabela verdade apresenta valor lógico
verdadeiro.
 p∨q

p
Q

As regiões marcadas indicam as situações que a tabela verdade apresenta valor lógico
verdadeiro.

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 p⟶q

Reparem que nesse diagrama não conseguimos representar a ocorrência de p sem a


ocorrência de q. Logo, p verdadeiro e q falso será falso.

 p⟷q




 p Q






No diagrama da bicondicional, p e q são conjuntos iguais. Dessa forma as regiões possíveis


serão quando p e q acontecerem ou não acontecerem ao mesmo tempo.

 Exemplos das equivalências.

 p∧q ⇔q∧p
Ana é analista e Bruna é auditora

Bruna é auditora e Ana é analista.

 p∨q⇔q ∨p
Ana é analista ou Bruna é auditora

Bruna é auditora ou Ana é analista.

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 p∨q⇔q∨p
Ou Ana é analista ou Bruna é auditora.

Ou Bruna é auditora ou Ana é analista.

Ou os servidores estão trabalhando ou é ponto facultativo.

Ou é ponto facultativo ou os servidores estão trabalhando.

MUDE SUA VIDA!


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SUMÁRIO
RLM ............................................................................................................................................................. 2
1. ESTRUTURAS LÓGICAS.......................................................................................................................... 2
1.28 – EQUIVALÊNCIA DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS – (CONDICIONAL)............................................ 2
1.29 – EQUIVALÊNCIA DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS – (BICONDICIONAL) ........................................ 4
1.30 – EQUIVALÊNCIA DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS COM MAIS DE DUAS PROPOSIÇÕES ................ 5

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RLM
1. ESTRUTURAS LÓGICAS
1.28 – EQUIVALÊNCIA DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS –
(CONDICIONAL)

p⟶ q

Existem duas maneiras de se obter uma equivalência da condicional.

 A primeira é chamada de contrapositiva.

A contrapositiva será também uma condicional.

p⟶ q ⇔ ~q⟶ ~p

Observe na tabela abaixo que os resultados de p⟶ q e ~q⟶ ~p são os mesmos.

q p⟶q ~q ~p ~q ⟶ ~p
p
V V F F V
V
F F V F F
V
V V F V V
F
F V V V V
F

Ex.: Se estiver de folga, então vou ao cinema.

• Se não vou ao cinema, então não estou de folga.

Ex.: Se a empresa não estiver regularizada, então será autuada.

• Se a empresa não for autuada, então estará regularizada.

Ex.: Se a obra continuar, não sairei antes das 17h.

• Se sair antes das 17h, então a obra não continuou.

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Ex.: Todo auditor fiscal é servidor público.

• Se for auditor fiscal, então é servidor público.

• Se não for servidor público, então não é auditor fiscal.

 A segunda forma de equivalência é através da disjunção.

p⟶ q ⇔ ~p ∨ q

Observe na tabela abaixo que os resultados de p⟶ q e ~p v q são os mesmos.

q p⟶q ~p ~q v p
p
V V F V
V
F F F F
V
V V V V
F
F V V V
F

Ex.: Se estiver de folga, então vou ao cinema.

• Não estou de folga ou vou ao cinema.

Ex.: Se a empresa não estiver regularizada, então será autuada.

• A empresa estará regularizada ou será autuada.

Ex.: Se a obra continuar, não sairei antes das 17h.

• A obra não continua ou não sairei antes das 17h.

~q⟶ ~p

p⟶ q

~p ∨ q

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As duas maneiras de equivalência de “Se beber, não dirija”.

 Se dirigir, não beba.

 Não beba ou não dirija.

Qual a equivalência da proposição “não estou com sede ou bebo água”?

A equivalência da condicional pode ser a disjunção. Sendo assim, podemos dizer que a
equivalência da disjunção poderá ser uma condicional.

Se a equivalência da condicional é ~p v q (negar o primeiro ou manter o segundo), a


equivalência da disjunção será a mesma (negar o primeiro, manter o segundo) só que
trocaremos o “ou” pelo “se ..., então ...)

Ex.: Não estou com sede ou bebo água.

• Se estou com sede, então bebo água.

Ex.: O carro está bom ou irei de ônibus.

• Se o carro não estiver bom, então irei de ônibus.

1.29 – EQUIVALÊNCIA DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS –


(BICONDICIONAL)

p ⟷ q ⇔ q⟷p

Ex.: Jorge tomará posse se, e somente se, for aprovado em todas as fases do concurso.

• Jorge será aprovado em todas as fases do concurso se, e somente se, tomar posse.

Pelo fato da bicondicional ser duas condicionais, poderemos obter uma outra equivalência
da bicondicional abrindo em duas condicionais.

p ⟷ q ⇔ q⟷p ⇔ (p ⟶ q) ∧ (q ⟶ p)

Observe na tabela abaixo que os resultados de p ⟷ q e (p ⟶ q) ∧ (q ⟶ p) são os mesmos.

q p⟷q p⟶q q⟶p (p ⟶ q) ∧ (q ⟶ p)


p
V V V V V
V
F F F V F
V
V F V F F
F
F V V V V
F

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Ex.: Não trabalho se, e somente se, for domingo.

• Se não trabalho, então é domingo e se for domingo, então não trabalho.

Como as condicionais (p ⟶ q) e (q ⟶ p) são equivalentes a (~p v q) e (~q v p),


respectivamente, poderemos então substitui-las e obtemos outra forma de equivalência da
bicondional.

p ⟷ q ⇔ q⟷p ⇔ (p ⟶ q) ∧ (q ⟶ p) ⇔ (~p v q) ∧ (~q v p)

Ex.: Não trabalho se, e somente se, for domingo.

• Trabalho ou é domingo e não é domingo ou não trabalho.

Ex.: Faço boa prova se, e somente se, estudar muito.

• Não faço boa prova ou estudo muito e não estudo muito ou faço boa prova.

1.30 – EQUIVALÊNCIA DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS COM MAIS DE


DUAS PROPOSIÇÕES
Deveremos fazer as equivalências por partes.

Começando sempre pela ligação principal.

Para facilitar, substitua os textos por simbologias.

Ex.: Se Célia estiver no banco ou no caixa eletrônico, então pedirei para pagar a conta do
telefone e efetuar o depósito.

(p v q) ⟶ (r ∧ s) ⇔ ~(r ∧ s) ⟶ ~(p v q) ⇔ (~r v ~s) ⟶ (~p ∧ ~q)

• Se não pedir para pagar a conta do telefone ou não pedir para efetuar o depósito, então
Célia não estará no banco e não estará no caixa eletrônico.

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SUMÁRIO
RLM ............................................................................................................................................................. 2
1. ESTRUTURAS LÓGICAS.......................................................................................................................... 2
1.31 – TAUTOLOGIA ............................................................................................................................. 2
1.32 – CONTRADIÇÃO........................................................................................................................... 5
1.33 – CONTINGÊNCIA.......................................................................................................................... 6

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RLM
1. ESTRUTURAS LÓGICAS
1.31 – TAUTOLOGIA

Seja P uma proposição formada a partir de outras (p, q, r, ...), mediante emprego de
conectivos (Λ, V ou V), de condicionais (→ ou ↔) ou de modificador ( ~), dizemos que P é uma
tautologia ou proposição logicamente verdadeira quando P tem o valor lógico V (verdadeiro)
independentemente dos valores lógicos de p, q, r, etc.
Assim, a tabela verdade de uma tautologia v apresenta só V na coluna de P.

Quando o resultado de uma proposição composta apresentar somente valores lógicos


verdadeiros, independentemente dos valores das proposições simples existentes.

O exemplo mais básico de tautologia é:

p V ~p

p ~p p V ~p
F V
V
V V
F

 Sou professor ou não sou professor.

Não sou professor Sou professor ou não sou professor


Sou professor
F V
V
V V
F

Repare que existem verdades e falsidades na tabela verdade:

Não sou professor


Sou professor
F
V
V
F

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Mas o resultado apresentará somente verdades.

Sou professor ou não sou professor

Vejam outros exemplos de tautologias:

 Hoje é sábado ou não é sábado.

Hoje não é sábado Hoje é sábado ou não é sábado


Hoje é sábado
F V
V
V V
F

 ( p Λ ~ p) → ( q V p ) é uma tautologia pois:

p q ~p p Λ ~p qVp (p Λ ~p) → (q V p)
V V F F V V
V F F F V V
F V V F V V
F F V F F V

 (~p v q) ⟷ (p ⟶ q)

p q ~p ~p v q p⟶q (~p v q) ⟷ (p ⟶ q)

V F V V V
V
F F F F V
V
V V V V V
F
F V V V V
F

Todos os casos podem ser provados por meio de tabelas verdades, porém
podemos usar outros conhecimentos, como nesse caso, as equivalências.

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Observe que (~p v q) é equivalente a (p ⟶ q), dessa forma, eles possuirão a


mesma tabela verdade, ou seja, os mesmos valores nas mesmas linhas. Como a
ligação é feita por uma bicondicional, o resultado será sempre verdade, pois os
valores serão iguais. Logo, será uma tautologia.

 p v ~(p ∧ q)

Nesse caso, podemos usar os conceitos da tabela verdade da disjunção.


Caso conseguíssemos provar que essa proposição pudesse ter um valor lógico falso,
ela não seria tautologia.
Basta existir a possibilidade de ser falso para não ser tautologia.
No caso da disjunção, a única possibilidade de ser falso é quando todas as
proposições simples assumirem valores lógicos falsos, sendo assim, p e (p ∧ q)
obrigatoriamente seriam falsos.
O p sendo falso, (p ∧ q) também será falso, pois na conjunção basta uma ser falsa
para toda proposição ser falsa.
Acontece que (p ∧ q) deverá ser negado, ~(p ∧ q), passando assim a assumir valor
lógico verdadeiro.
A ligação principal de p v ~(p ∧ q) é a conjunção e na tabela da conjunção basta uma
ser verdadeira para toda proposição ser verdadeira.
Como ~(p ∧ q) é verdadeira, p v ~(p ∧ q) será sempre verdadeira.
Logo, será uma proposição.

Os demais exemplos serão também provados por meio da forma anterior,


verificando a possibilidade de ser falso, e caso isso aconteça, não será tautologia.

Assista aos vídeos e veja as resoluções.

 ~p ⟶ (p ⟶ q)

 ((p ⟶ q) ⟶ r) ⟶ (p ⟶ (q ⟶ r))

MUDE SUA VIDA!


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 ((p ⟶ ~q) ∧ (~p ⟶ r)) ⟶ (q ⟶ r)

1.32 – CONTRADIÇÃO
Quando o resultado de uma proposição composta apresentar somente valores lógicos
falsos, independentemente dos valores das proposições simples existentes.

O exemplo mais básico de contradição é:

p Λ ~p

p ~p p Λ ~p
V F F
F V F

 (p ∧ ~q) ⟷ (~p v q)

q ~p ~q p ∧ ~q ~p v q (p ∧ ~q) ⟷ (~p v q)
p
V F F F V F
V
F F V V F F
V
V V F F V F
F
F V V F V F
F

MUDE SUA VIDA!


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 (p ⟷ q) v ((~p v q) ∧ (q ⟶ p))

1.33 – CONTINGÊNCIA

Quando a proposição não for tautologia, nem contradição.

O resultado da tabela verdade apresentará, no mínimo, uma verdade e uma falsidade.

 (p ⟶ q) ∧ r

p q r p⟶q (p ⟶ q) ∧ r

V V V V
V
V F V F
V
F V F F
V
F F F F
V
V V V V
F
V F V F
F
F V V V
F
F F V F
F

MUDE SUA VIDA!


6
SUMÁRIO
RLM..................................................................................................................................................................... 2
1. ESTRUTURAS LÓGICAS ..................................................................................................................................... 2
1.34 – QUANTIFICADORES............................................................................................................................... 2
1.35 – PROPOSIÇÕES CATEGÓRICAS ............................................................................................................... 4
1.36 – PROPOSIÇÕES CATEGÓRICAS – (TODO) ............................................................................................... 5
1.37 – PROPOSIÇÕES CATEGÓRICAS – (NENHUM) ......................................................................................... 5
1.38 – PROPOSIÇÕES CATEGÓRICAS – (ALGUM)............................................................................................. 6
1.39 – NEGAÇÃO DE TODO A É B..................................................................................................................... 6
1.40 – NEGAÇÃO DE NENHUM A É B ............................................................................................................... 7
1.41 – NEGAÇÃO DE ALGUM A É B .................................................................................................................. 7
RLM
1. ESTRUTURAS LÓGICAS
1.34 – QUANTIFICADORES
Os quantificadores são símbolos usados na matemática que servem para quantificar os
elementos de um conjunto relacionado a outro.
Na proposição “todos os peixes vivem na água”, generalizamos a todos os elementos do
conjunto peixe o fato de viverem na água.
Na proposição “existe animal com asas”, garantimos que pelo menos um elemento do
conjunto animal possui asas.

Os quantificadores são classificados como universais ou existenciais.

 Quantificadores universais

Quando relacionamos todos os elementos.

Utilizamos o símbolo ∀ para representar o quantificador universal.

O símbolo ∀ pode ser lido como “para todo”, “para qualquer”, “sempre que”, “todo”, ...

A proposição ∀x, P(x) é lida da seguinte maneira: Para todo x, tem-se P(x).

∀x, P(x) será verdadeira se para qualquer valor de x, P(x) se torne uma proposição
verdadeira.

Basta um elemento x não pertencer a P(x) para a proposição ser falsa.

Ex.: Todos os peixes vivem na água.


Se representarmos essa proposição por meio de um diagrama, veremos que um conjunto
obrigatoriamente estará contido no outro.
Sendo verdadeira a proposição, não existirá a possibilidade de um peixe não viver na água.

peixes vivem na água


Exemplos de representações com o quantificador universal.

• ∀ x ∈ ℕ, 2.x é par.

Essa proposição será verdadeira, pois para qualquer elemento do conjunto dos
números naturais, o seu dobro será para.

• ∀ x, x2 > x.
Essa proposição será falsa, pois existira pelo menos um elemento que tornará
x2 ≤ x.
- 12 > 1 (falso)

- (0,5)2 > 0,5 (falso)

 Quantificadores existenciais

Quando relacionamos alguns elementos.

Utilizamos o símbolo ∃ para representar o quantificador existencial.

O símbolo ∃ pode ser lido como “existe”, “existe um”, “pelo menos um”, “algum”, ...

A proposição ∃ x, P(x) é lida da seguinte maneira: existe x tal que P(x).

∃x, P(x) será verdadeira se, e somente se, pelo menos um valor de x pertencer a P(x).

A proposição será falsa se, e somente se, todo elemento x não pertencer a P(x).

• Ex.: Alguns animais são mamíferos.

Representando essa proposição por meio de diagramas, observamos que não podemos
garantir que um conjunto esteja contido no outro, mas existira uma mínima interseção, pois
pelo menos um elemento do conjunto animais também será elemento do conjunto mamíferos.

animais mamíferos
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Exemplos de representações com o quantificador existencial.

• ∃ x / x2 – 4 = 0.

Resolvendo a equação do segundo grau, x2 – 4 = 0, encontraremos dois possíveis


valores, x= 2 ou x=-2, que tornam a sentença verdadeira. Logo, existira um valor de x,
sendo assim, a proposição será verdadeira.

• ∃ x ∈ ℕ / x + 1 < 0.

Sendo o x um elemento do conjunto dos números naturais (ℕ = {0, 1, 2, 3, … }),


nenhum valor que o x venha a assumir, tornará a sentença verdadeira, pois
sempre será maior que 1. Desse modo, a proposição será falsa.

 Existe uma particularidade para os quantificadores existenciais. O chamado


quantificador existencial de unicidade.

O quantificador existencial de unicidade é simbolizado por ∃! Esse quantificador se

refere a um e somente um elemento.

A proposição ∃! x, P(x) é lida da seguinte maneira: existe um único x tal que P(x).

∃! x, P(x) será verdadeira se, e somente se, um único valor de x pertencer a P(x).

A proposição será falsa se, e somente se, nenhum elemento ou mais de um elemento x
pertencer a P(x).

Exemplos de representações com o quantificador existencial.

• ∃! x / x - 3 = 0.

Somente o valor x igual a 3 tornará verdadeira a sentença. Somente um único valor.


Logo a proposição será verdadeira.

• ∃! x / x2 - 1 = 0.

A proposição será falsa, pois existem dois valores possíveis, x = -1 ou x = 1.

1.35 – PROPOSIÇÕES CATEGÓRICAS


Proposições Categóricas, ou Afirmações Categóricas, são proposições que afirmam ou

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negam que todos, nenhuns ou alguns elementos de um determinado conjunto fazem parte
de um outro conjunto.

Exemplos:

 Todos os homens são mortais.

 Nenhum alimento é calórico.

 Alguns estudantes são estágiários.

1.36 – PROPOSIÇÕES CATEGÓRICAS – (TODO)


Esse quantificador representa 100% dos elementos de um conjunto.

Ex.: Todo nadador é atleta.

O conjunto dos nadadores estará contido no conjunto dos atletas.

Podemos garantir que todos que são nadadores serão também atletas, mas não
poderemos garantir que todos os atletas serão também nadadores.

As proposições envolvendo o quantificador “todo” podem ser transformadas em


condicionais, na forma “se for nadador, então será atleta”.

Podemos representar essa proposição por meio do diagrama abaixo.

nadadores atletas

1.37 – PROPOSIÇÕES CATEGÓRICAS – (NENHUM)


Esse quantificador representa 0% dos elementos de um conjunto.

Ex.: Nenhum cachorro é azul.

Não haverá relação entre os conjuntos dos cachorros e dos azuis.

Os conjuntos serão chamados de disjuntos.

Conjuntos disjuntos são conjuntos que não possuem interseção.

Podemos representar essa proposição por meio do diagrama abaixo.

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cachorro azuis

1.38 – PROPOSIÇÕES CATEGÓRICAS – (ALGUM)


Podemos usar “pelo menos um”, “existe um” ou “existe” no lugar de “algum”.

Esse quantificador não garante 100%, mas garante que não seja 0%.

Ex.: Algum professor é poliglota.

Podemos também dizer:

• Pelo menos um professor é poliglota.


• Existe um professor que é poliglota.
• Existe professor que é poliglota.

Podemos representar essa proposição através do diagrama abaixo.

professore poliglotas
s

1.39 – NEGAÇÃO DE TODO A É B


A não existência do todo não implica o nenhum, logo a negação do todo não é o nenhum.

Para a não ocorrência do todo A, basta que um A não seja de B.

Sendo assim, a negação de Todo A é B será algum A não é B.

Ex.:
• Todo nadador é atleta.

Negação: Algum nadador não é atleta.

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Outra forma de negarmos o “Todo A é B” é colocarmos o “Nem” antes, ficando “Nem todo
A é B”

Ex.:
• Todo nadador é atleta.

Negação: Nem todo nadador é atleta.

• Todo gato não gosta de rato.

Negação: Algum gato gosta de rato.

Nem todo gato não gosta de rato.

1.40 – NEGAÇÃO DE NENHUM A É B

Para negarmos o “nenhum”, basta trocarmos pelo “algum”.

Sendo assim, a negação de “Nenhum A é B” será “Algum A é B”.

Ex.:

• Nenhum cachorro é azul.

Negação: Algum cachorro é azul.

• Nenhum professor de RLM é formado em História.

Negação: Pelo menos um professor de RLM é formado em História.

1.41 – NEGAÇÃO DE ALGUM A É B


Podemos negar o “algum” através do “todo” ou “nenhum”.

As negações poderão ser representadas por “Todo A não é B” ou “Nenhum A é B”.

Ex.:

• Algum professor é poliglota.

Negação: Todo professor não é poliglota.

Nenhum professor é poliglota.


• Algum feriado será sábado

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Negação: Todo feriado não será sábado.

Nenhum feriado será sábado.

QUADRO RESUMITIVO

Negação

Algum A não é B
Todo A é B Nem todo A é B

Algum A é B
Nenhum A é B

Todo A não é B
Algum A é B Nenhum A é B

• Qual a negação de “Todo alimento que é produzido no Brasil tem excelente qualidade”?

• Algum alimento que não é produzido no Brasil tem excelente qualidade. (errado)

• Algum alimento que é produzido no Brasil não tem excelente qualidade. (certo)

• Algum alimento que não é produzido no Brasil não tem excelente qualidade. (errado)

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SUMÁRIO
RLM ............................................................................................................................................................. 2
2. LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO ............................................................................................................... 2
2.1 – CONCEITOS GERAIS...................................................................................................................... 2
2.2 – MÉTODOS PARA TESTAR A VALIDADE DE UM ARGUMENTO – (TRANSFORMAR EM CONDICIONAL)
............................................................................................................................................................ 2
2.3 – MÉTODOS PARA TESTAR A VALIDADE DE UM ARGUMENTO – (CONSTRUÇÃO DA TABELA VERDADE)
............................................................................................................................................................ 3
2.4 – MÉTODOS PARA TESTAR A VALIDADE DE UM ARGUMENTO – (USO DE DIAGRAMAS) .................. 4
2.5 – MÉTODOS PARA TESTAR A VALIDADE DE UM ARGUMENTO – (CONSIDERAR AS PREMISSAS
VERDADEIRAS) ..................................................................................................................................... 4

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RLM
2. LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO
2.1 – CONCEITOS GERAIS
Raciocínio, indício ou prova pela qual se tira uma consequência ou dedução.

Na Lógica Formal, estaremos preocupados com a forma.

O argumento será chamado de válido ou inválido ou ainda de correto ou não correto.

A validade de um argumento se baseará na forma, e não no sentido da frase.

Argumentos inválidos são chamados de FALÁCIAS ou SOFISMAS.

Dedução lógica é uma sequência de proposições.

Será considerada correta quando, partindo-se de proposições verdadeiras, denominadas


premissas, obtêm-se uma proposição sempre verdadeira, sendo essa denominada conclusão.

Sejam P1, P2, P3, ... Pn e Q proposições quaisquer simples ou compostas. Chama-se
argumento a uma sequência finita de proposições P1, P2, ...., Pn que tem como consequência uma
proposição final Q.

São premissas P1, P2, ..., Pn e Q a conclusão:

P1 , P2 , ….Pn ⊢ Q

Lê-se: P1, P2, ..., Pn acarretam Q ou inferem Q ou Q decorre de P1, P2, ..., Pn

Um argumento P1, P2, ...Pn ⊢ Q é válido (correto) se, e somente se, a condicional ( P 1 Λ P2
Λ... Λ Pn ) → Q for verdadeira, o que se conclui que é válido o argumento quando a conclusão Q
é verdadeira sempre que todas as premissas forem verdadeiras, ou seja, o argumento só será
válido se o resultado for uma tautologia.

2.2 – MÉTODOS PARA TESTAR A VALIDADE DE UM ARGUMENTO –


(TRANSFORMAR EM CONDICIONAL)
Transformaremos as premissas em antecedentes de uma condicional.

A conclusão será o consequente.

Se o resultado for uma tautologia, o argumento será válido

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Ex.: Se eu estudar à noite, então não irei à festa.


Eu fui à festa.
Logo, não estudei à noite.

Chamaremos de:
p: eu estudar à noite.
q: não irei à festa.

Observe que o resultado da tabela verdade é uma tautologia, logo o argumento é válido.

p q p→q ~q (p → q) Λ ~q ~p [(p → q) Λ ~q] → ~p


V V F F F V
V
F F V F F V
V
V V F F V V
F
F V V V V V
F

2.3 – MÉTODOS PARA TESTAR A VALIDADE DE UM ARGUMENTO –


(CONSTRUÇÃO DA TABELA VERDADE)
Nesse método analisaremos exclusivamente as LINHAS em que ocorrerem V em todas as
premissas.

O argumento será válido se nas linhas em que todas as premissas forem verdadeiras, a
conclusão também for verdadeira.

As linhas em que aparecem premissas falsas não serão analisadas.

Ex.: Márcia é professora ou Sandra é arquiteta.


Sandra não é arquiteta.
Logo, Márcia é professora.

Chamaremos de:
p: Márcia é professora.
q: Sandra é arquiteta.

Observe que o resultado da tabela verdade na linha em que as premissas também são
verdades, logo o argumento é válido.

p q pvq ~q p
V V F V
V
F V V V
V
V V F F
F
F F V F
F

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2.4 – MÉTODOS PARA TESTAR A VALIDADE DE UM ARGUMENTO –


(USO DE DIAGRAMAS)
Nesse método, o argumento será válido se a conclusão for única, não restando dúvidas.

Quando existir mais de uma possibilidade para o resultado, o argumento será inválido.

Ex.: Todo cachorro é mamífero.


Todo mamífero vive na água.
Logo, todo cachorro vive na água.

cachorros mamíferos vivem na água

Repare que o conjunto dos cachorros está contido no conjunto dos que vivem na água,
logo esse argumento é válido.

Ex.: Todo funcionário da SEFAZ tem curso superior.


Todo auditor tem curso superior.
Logo, algum auditor é funcionário da SEFAZ.

Ex.: Todos os gatos são humanos e nenhum peixe é humano, logo nenhum peixe é um gato.

2.5 – MÉTODOS PARA TESTAR A VALIDADE DE UM ARGUMENTO –


(CONSIDERAR AS PREMISSAS VERDADEIRAS)
Esse método consiste em considerar as premissas verdadeiras e verificar o valor lógico
da conclusão.

Para o argumento ser válido, a conclusão necessariamente deverá ser verdadeira.

Caso a conclusão seja falsa, ou podendo ser verdadeira ou falsa, o argumento será inválido.

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Ex.: Se as luzes estiverem ligadas, então Artur estará em casa.


Artur não está em casa.
Logo, as luzes não estão ligadas.

F (4) F(3)
Se as luzes estiverem ligadas, então Artur estará em casa. (V) (1)

(V2)
Artur não está em casa. (V) (1)

V(5)
Logo, as luzes não estão ligadas.

Seguindo a numeração, verificamos que obrigatoriamente a conclusão será verdadeira,


logo o argumento é válido.

Ex.: Se a Luiza gosta de mim, então me ligará.


A Luiza não gosta de mim.
Logo, ela não me ligará.

Ex.: Se Joana tiver um bom currículo, então será contratada.


Joana foi contratada.
Logo, Joana tem um bom currículo.

Ex.: Se Sérgio for carioca, Claudio é mineiro.


Claudio é mineiro se, e somente se, Luís for paulista.
Ou Luís é paulista ou José é pernambucano.
José é pernambucano ou Pedro é paranaense.
Jair não é sergipano e Pedro não é paranaense.
Logo, Sérgio é carioca.

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