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2 RLM 3
RLM
1. SISTEMAS DE MEDIDAS
1.1 – DEFINIÇÃO
É um sistema formado por um conjunto de unidades bases que a partir delas são estabelecidas
novas unidas, chamadas de múltiplos e submúltiplos.
Em alguns sistemas, os múltiplos são formados com o uso dos prefixos quilo, hecto e deca.
Já os submúltiplos são formados com os prefíxos deci, centi e mili.
Em um sistema podemos converter as unidades. Isso significa escolher duas medidas diferentes, Ex: 1435 cm hm
porém equivalentes de uma mesma grandeza.
0,1435 hm
Os sistemas de medidas mais utilizados são:
Ex: 0,25km cm
» De comprimento.
25000 cm
» De superfície.
» De volume. 1.3 – SISTEMA DE MEDIDAS DE SUPERFÍCIE
» De capacidade. A superfície é uma grandeza matemática que relaciona duas dimensões.
» De massa. A medida da superfície é chamada de área.
» De tempo. A unidade padrão de superfície, no SI, é o metro quadrado.
As mudanças de unidades serão sempre de 100 em 100.
1.2 – SISTEMA DE MEDIDAS DE COMPRIMENTO Se mudarmos para uma unidade menor, devemos multiplicar por 100.
No sistema de medidas de comprimento podemos encontrar várias medidas de comprimento, Se mudarmos para uma unidade maior, devemos dividir por 100.
como por exemplo: metro (m), jarda (yd), pé (ft), polegada (in), milhas (mi) e milhas náuticas
(mi).
A unidade padrão, no SI, é o metro.
Múltiplos e submúltiplos do metro quadrado.
As comparações das outras medidas com o metro são:
1 yd = 0,91 m
1 ft = 0,3048 m
1 in = 0,0254 cm Ex: 42,1 hm2 dm2
1 mi = 1609,34 m 42100000 dm2
1 mi (náuticas) = 1852 m Ex: Calcule a área da figura em m2
Múltiplos e submúltiplos do metro.
As mudanças de unidades serão sempre de 10 em 10.
Se mudarmos para uma unidade menor, devemos multiplicar por 10.
Se mudarmos para uma unidade maior, devemos dividir por 10.
4 RLM 5
0,021 km
4600 cm
SUMÁRIO
RLM .................................................................................................................................................................... 2
9. RAZÕES E PROPORÇÕES ............................................................................................................................ 2
9.1 – GRANDEZAS ...................................................................................................................................... 2
9.2 – RAZÕES ............................................................................................................................................. 3
9.3 – PROPORÇÕES .................................................................................................................................... 3
9.4 – DIVISÕES PROPORCIONAIS ............................................................................................................... 5
RLM
9. RAZÕES E PROPORÇÕES
9.1 – GRANDEZAS
Grandeza é tudo aquilo que pode ser mensurado.
Ex: Tempo
Comprimento
Massa
diretamente proporcionais
inversamente proporcionais
Existindo uma relação entre duas grandezas, quando uma aumenta, a outra também
aumenta ou quando uma diminui, a outra também diminui.
constante de proporcionalidade
Existindo uma relação entre duas grandezas, quando uma aumenta, a outra diminui ou
quando uma diminui, a outra aumenta.
16 máquinas em 3 horas
constante de proporcionalidade
9.2 – RAZÕES
Considera-se Razão o quociente entre duas grandezas, estando elas na mesma unidade.
Ou seja, é a comparação entre dois números racionais, através de uma divisão.
𝑎𝑎
𝑎𝑎: 𝑏𝑏 =
𝑏𝑏
9.3 – PROPORÇÕES
Podemos chamar de proporção a igualdade entre duas razões
Dados quatro números racionais a, b, c, d, não nulos, nessa ordem, dizemos que eles
formam uma proporção quando a razão do 1º para o 2º for igual à razão do 3º para o 4º.
𝑎𝑎 𝑐𝑐
=
𝑏𝑏 𝑑𝑑
• b e c os meios da proporção.
• a e d os extremos da proporção.
4 10 12
= =
6 15 18
2
As três razões podem ser reduzidas a .
3
2
Existem outras razões que são proporcionais a .
3
Em toda proporção, a soma dos antecedentes está para a soma dos consequentes, assim
como cada antecedente está para o seu consequente.
4 10 12 4 + 10 + 12 26 2
= = = = =
6 15 18 6 + 15 + 18 39 3
Em toda proporção, a diferença dos antecedentes está para a diferença dos consequentes,
assim como cada antecedente está para o seu consequente.
4 10 12 4 − 10 + 12 6 2
= = = = =
6 15 18 6 − 15 + 18 9 3
Ex: A razão das idades de um pai e um filho é de 5 para 2. Quando o filho nasceu, o pai
tinha 21 anos. Qual a idade do filho?
𝑃𝑃 5
=
𝐹𝐹 2
𝑃𝑃 𝐹𝐹 𝑃𝑃 − 𝐹𝐹 21
= = = =7
5 2 5−2 3
𝑃𝑃
= 7 → 𝑃𝑃 = 35
5
𝐹𝐹
= 7 → 𝐹𝐹 = 14
2
Outra solução
𝑃𝑃 5. 𝑥𝑥
=
𝐹𝐹 2. 𝑥𝑥
5𝑥𝑥 − 2𝑥𝑥 = 21 → 𝑥𝑥 = 7
𝑃𝑃 = 5 . 7 = 35 𝐹𝐹 = 2 . 7 = 14
diretamente proporcional
composta
Ex: Uma herança de R$ 400.000,00 será dividida entre três irmãos de forma diretamente
proporcionais as suas idades. Sabendo-se que as idades são 8, 12 e 20 anos, quanto cada um
receberá?
A = 8.x
B = 12.x
C = 20.x
X = 10000
A = 8.10000 = 80000
B = 12.10000 = 120000
C = 20.10000 = 200000
Ex: Um patrão dividirá um lucro de R$ 1.600,00 entre seus dois empregados, de forma
inversamente proporcional a quantidade de faltas que cada um teve durante o ano. Sabe-se que
um faltou 3 dias e outro, 5 dias. Quanto cada um receberá?
𝑥𝑥
𝐴𝐴 =
3
𝑥𝑥
𝐵𝐵 =
5
𝑥𝑥 𝑥𝑥 8𝑥𝑥
𝐴𝐴 + 𝐵𝐵 = + = = 1600 → 𝑥𝑥 = 3000
3 5 15
3000
𝐴𝐴 = = 1000
3
3000
𝐵𝐵 = = 600
5
Divisão composta
2. 𝑥𝑥
𝐴𝐴 =
5
3. 𝑥𝑥
𝐵𝐵 =
7
𝑥𝑥 = 700
2.700
𝐴𝐴 = = 280
5
3.700
𝐵𝐵 = = 300
7
SUMÁRIO
RLM .................................................................................................................................................................... 2
10. REGRA DE TRÊS ........................................................................................................................................ 2
10.1 – DEFINIÇÃO ...................................................................................................................................... 2
10.2 – REGRA DE TRÊS SIMPLES DIRETA.................................................................................................... 2
10.3 – REGRA DE TRÊS SIMPLES E INVERSA............................................................................................... 3
10.4 – REGRA DE TRÊS COMPOSTA ........................................................................................................... 4
RLM
10. REGRA DE TRÊS
10.1 – DEFINIÇÃO
Técnica que utilizamos para encontrar o valor de uma grandeza quando conhecemos os
valores de, no mínimo, outras três grandezas que estão relacionadas.
Simples
Compostas
diretamente proporcionais
inversamente proporcionais
Ex: Um funcionário arquiva 120 documentos em 30 minutos. Para ele arquivar 200
documentos serão necessários quantos minutos?
120 . X = 200 . 30
X = 50 min
Ex: Um automóvel percorre um trecho com uma velocidade média de 80 Km/h em 5 horas.
Se o mesmo trecho fosse percorrido com uma velocidade média de 100 Km/h, seriam
necessárias quantas horas?
80 . 5 = 100 . X
X = 4 horas
Ex: Uma prestadora de serviços combina um prazo de 9 dias, utilizando 12 máquinas, para
executar certo trabalho. Ao final do quarto dia, 4 máquinas estragam, não sendo substituídas e
não havendo interrupção do trabalho. As máquinas levam 3 dias para serem consertadas,
retornando ao trabalho no dia seguinte. Para que seja cumprido o prazo combinado no início, a
prestadora coloca, além das 12 máquinas, mais x máquinas iguais às primeiras. É correto
afirmar que x é igual a:
2.x=4.3
x = 12/2
x=6
Ex: Se 6 máquinas iguais produzem 1000 peças em 4 horas, em quanto tempo 3 dessas
máquinas produziriam 2000 dessas peças?
4 3 1000
= .
𝑥𝑥 6 2000
X = 16 horas
Ex: 5 funcionários, todos com a mesma eficiência, trabalhando 8 horas por dia, durante 10
dias, conseguem arquivar 4000 documentos. 4 funcionários, também com a mesma eficiência,
trabalhando 6 horas por dia, conseguirão arquivar 2000 documentos em
10 4 6 4000
= . .
𝑥𝑥 5 8 2000
25
𝑥𝑥 =
3
Isso corresponde 8h e mais 1/3 do dia. Porém o dia não é de 24h, mas um dia de trabalho,
6h.
Ex: 4 máquinas idênticas produzem 200 peças em 1 h. Quantas peças serão produzidas,
no mesmo intervalo de tempo, por 5 máquinas com menos 10% eficiência das anteriores?
Se existe uma diminuição de 10% na eficiência, então a eficiência utilizada será de 90%.
200 4 100
= .
𝑥𝑥 5 90
𝑥𝑥 = 225
Ex: 4 funcionários, trabalhando 4 horas por dia, durante 4 dias, arquivam 4000
documentos. Quantos documentos, 8 funcionários, trabalhando 8 horas por dia, durante 8 dias,
conseguem arquivar?
4000 4 4 4
= . .
𝑥𝑥 8 8 8
𝑥𝑥 = 32000
SUMÁRIO
RLM .................................................................................................................................................................... 2
11. PORCENTAGEM ....................................................................................................................................... 2
11.1 – DEFINIÇÃO ...................................................................................................................................... 2
11.2 – FORMAS DE CÁLCULO ..................................................................................................................... 2
RLM
11. PORCENTAGEM
11.1 – DEFINIÇÃO
A porcentagem é uma forma de comparação de números, onde o consequente da razão é
o número 100.
3
• 3% significa
100
15
• 15% significa
100
2
Quando calculamos de 600, devemos multiplicar a fração pelo valor, logo o resultado
3
seria 400.
Ex: 8% de 300.
8
. 300 = 24.
100
Ex: Uma mercadoria custava R$ 400,00 antes de sofrer um aumento de 8%. Qual o valor
atual?
x ---------- 8%
100 x = 400 . 8
x = 32
Observem que primeiro calculamos o aumento (32) para depois somarmos aos 400 e
encontrarmos o valor atual.
Outra solução seria calcular direto o valor atual, sem precisar saber o aumento.
Se os R$ 400,00 representa 100% e os R$ 32,00, 8%, então o valor atual, R$ 432,00, que é
a soma dos dois, representa 108%.
x ---------- 108%
x = 432
Ex: Uma mercadoria custava R$ 400,00 antes de sofrer um desconto de 8%. Qual o valor
atual?
100 x = 400 . 92
x = 368
Uma mercadoria passou a custar R$ 280,00 após sofrer um aumento de 12%. Qual o valor
antes do aumento?
x ---------- 100%
x = 250.
Ex: Um comerciante comprou um produto por R$ 400,00 e depois o vendeu por R$ 500,00.
Qual foi a porcentagem de lucro em relação ao valor de venda?
Facilmente o aluno pode se confundir e colocar os R$ 400,00 como 100%. Acontece que o
exercício pediu o lucro em relação ao valor de venda. Logo, a referência serão os R$ 500,00.
100 ---------- y
x = 20%.
Ex: Em um hospital, 30% dos funcionários são médicos. 40% dos médicos são
cardiologistas. Se 20% dos cardiologistas são cirurgiões, então esses cirurgiões representam,
em relação ao total de funcionários, uma porcentagem de:
Ex: Uma determinada escola tem aulas em dois turnos, manhã e tarde. Os alunos estudam
ou no turno da manhã ou no turno da tarde. Com relação a esses alunos, 38% usam óculos. Sabe-
se que dos alunos do turno da manhã, 20% usam óculos e 50% dos alunos do turno da tarde
usam óculos. Dos alunos dessa escola, a porcentagem que estudam no turno da manhã é:
Acontece que o total de pessoas que usam óculos (38%) equivale a soma dos 20% da
manhã mais os 50% da tarde.
38.(M + T) = 20 M + 50T
18M = 12T
𝑀𝑀 2
=
𝑇𝑇 3
Para cada dois alunos da manhã, haverá três alunos para tarde.
Como queremos saber a relação entre manhã e o total, para cada dois alunos da manhã,
haverá cinco alunos para o total.
SUMÁRIO
RLM .................................................................................................................................................................... 2
11. PORCENTAGEM ....................................................................................................................................... 2
11.3 – FATOR DE AUMENTO E DE DESCONTO........................................................................................... 2
11.4 – AUMENTOS E DESCONTOS ACUMULATIVOS .................................................................................. 4
RLM
11. PORCENTAGEM
11.3 – FATOR DE AUMENTO E DE DESCONTO
Técnica utilizada para se calcular diretamente o resultado da porcentagem.
Vejamos o exemplo que foi dado no bloco anterior, resolvido através de regra de três.
Ex: Uma mercadoria custava R$ 400,00 antes de sofrer um aumento de 8%. Qual o valor
atual?
x ---------- 108%
400 . 108
𝑥𝑥 =
100
𝑥𝑥 = 4 . 108
𝑥𝑥 = 432
Se ao invés de dividirmos o 400 por 100, dividíssemos o 108 por 100, ficaríamos com
𝑥𝑥 = 400 . 1,08
Para chegarmos ao resultado, basta multiplica o valor base (400) pelo fator (1,08).
100+𝑖𝑖
Fator de aumento:
100
100−𝑖𝑖
Fator de desconto:
100
Exemplos
(2,43 – 1) . 100%
1,43 . 100%
143%
Ex: Um produto está sendo vendido por R$ 850,00, mas se a compra for feita à vista, é
oferecido um desconto de 6%. Artur comprou esse produto à vista, quanto ele pagou?
Ex: Um produto custava R$ 4000,00 antes de sofrer dois aumentos seguidos de 4% e 6%.
Qual o valor desse produto após esses aumentos? Qual o aumento acumulado, em
porcentagem?
Para calcularmos o valor com o aumento de 4%, devemos multiplicar pelo fator 1,04
4000 . 1,04
Para calcularmos o valor com o aumento de 6%, devemos multiplicar o resultado acima
por 1,06
Na multiplicação, a ordem dos produtos não altera o resultado. Sendo assim, podemos
multiplicar primeiro 1,04 por 1,06.
Ficaremos com
4000 . 1,1024
O fator 1,1024 já indica o aumento acumulado, pois quem multiplica por 1,1024 está
dando um aumento de 10,24%.
Ex: Uma televisão era vendida por R$ 2.346,28 antes de sofrer dois aumentos, de 8% e
4%. Devido à queda nas vendas, foi oferecido um desconto de 12%. No final, essa mercadoria
aumentou ou diminuiu de valor, em relação ao valor inicial? E qual foi a porcentagem?
O valor da televisão não entrará na conta, pois não estamos querendo saber o valor final.
Para calcularmos o valor com o aumento de 8%, devemos multiplicar pelo fator 1,08
Para calcularmos o valor com o aumento de 4%, devemos multiplicar pelo fator 1,04.
Para calcularmos o valor com o desconto de 12%, devemos multiplicar pelo fator 0,88.
O fator 0,988416 significa que a televisão está valendo 98,8416% do valor original.
SUMÁRIO
RLM .................................................................................................................................................................... 2
12. Álgebra..................................................................................................................................................... 2
12.4 – Equação do Segundo Grau.............................................................................................................. 2
12.5 – Raízes da Equação do Segundo Grau .............................................................................................. 2
12.6 – Soma e Produto das Raízes da Equação ......................................................................................... 4
RLM
12. ÁLGEBRA
12.4 – EQUAÇÃO DO SEGUNDO GRAU
Denomina-se equação do segundo grau, na incógnita x, toda equação da forma:
𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0
𝑎, 𝑏, 𝑐 ∈ ℝ
𝑐: termo do independente
Condição de existência: 𝑎 ≠ 0
−𝑏 ± √∆
𝑥=
2𝑎
∆= 𝑏 2 − 4𝑎𝑐
∆= (−5)2 − 4.1.6
∆= 25 − 24
∆= 1
−(−5) ± √1
𝑥=
2.1
5±1
𝑥=
2
𝑥1 = 2 𝑒 𝑥2 = 3
Quando o “b” ou o “c” forem iguais a zero, as equações serão chamadas de incompletas.
𝑏=0 𝑎𝑥 2 + 𝑐 = 0
𝑐=0 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 = 0
➢ b=0
𝑥 2 − 25 = 0
𝑥 2 = 25
𝑥 = ±5
𝑥 2 − 81 = 0
𝑥 2 = 81
𝑥 = ±9
➢ c=0
𝑥 2 − 2𝑥 = 0
𝑥(𝑥 − 2) = 0
𝑥 = 0, ou
𝑥−2=0
𝑥=2
𝑥 2 + 5𝑥 = 0
𝑥(𝑥 + 5) = 0
𝑥 = 0, ou
𝑥+5=0
𝑥 = −5
𝑚2 − 1 = 0
𝑚2 = 1
𝑚 = ±1
𝑚+1≠0
𝑚 ≠ −1
Sendo assim, 𝑚 = 1
−𝑏−√∆
𝑥2 = 2𝑎
➢ Soma
−𝒃
𝒔=
𝒂
➢ Produto
𝒄
𝑷=
𝒂
Com os valores da soma e do produto das raízes podemos encontrar diretamente as raízes
da equação.
−(−5)
𝑠= =5
1
6
𝑃=1=6
a) 𝑥 2 + 8𝑥 + 15 = 0
−8
𝑠= = −8
1
15
𝑃= = 15
1
𝑥1 = −3
𝑥2 = −5
b) 𝑥 2 + 3𝑥 − 28 = 0
−3
𝑠= = −3
1
−28
𝑃= = −28
1
𝑥1 = −7
𝑥2 = 4
Ex: Encontre a soma dos inversos das raízes da equação 1,3𝑥 2 − 1,2𝑥 + 0,144 = 0
−𝑏
1 1 𝑥1 + 𝑥2 −𝑏 1,2 25
+ = = 𝑎𝑐 = = =
𝑥1 𝑥2 𝑥1 . 𝑥2 𝑐 0,144 3
𝑎
SUMÁRIO
RLM .................................................................................................................................................................... 2
12. Álgebra..................................................................................................................................................... 2
12.10 – Função Afim .................................................................................................................................. 2
12.11 – Construção da Equação da Reta ................................................................................................... 3
12.12 – Coeficiente Angular ...................................................................................................................... 4
12.13 – Coeficiente Linear ......................................................................................................................... 5
12.14 - Função Crescente, Constante e Decrescente ................................................................................ 5
12.15 - Retas Paralelas e Perpendiculares................................................................................................. 6
RLM
12. ÁLGEBRA
12.10 – FUNÇÃO AFIM
Função afim ou função do primeiro grau é toda função 𝑓: ℝ → ℝ cuja lei de formação é:
𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 + 𝑏
𝑎 ∈ ℝ∗ , 𝑏 ∈ ℝ
Ex: y = x + 1
Para x = 1, y será 2.
Ponto (1, 2)
Para x = 3, y será 4.
Ponto (3, 4)
𝑦 =𝑥+1
𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏
5 = 𝑎 .1 + 𝑏
{
9 = 𝑎 .3 + 𝑏
𝑎=2
𝑏=3
𝑦 = 2𝑥 + 3
Outra solução
𝑥 𝑦
1 5
| 3 9| = 0
𝑥 𝑦
5𝑥 + 9 + 3𝑦 − 𝑦 − 15 − 9𝑥 = 0
𝑦 = 2𝑥 + 3
𝑥 𝑦
1 7
|−2 1|=0
𝑥 𝑦
7𝑥 + 1 − 2𝑦 − 𝑦 + 14 − 𝑥 = 0
𝑦 = 2𝑥 + 5
𝑓(𝑥) = 2𝑥 + 5
𝑓(100) = 2 . 100 + 5
𝑓(100) = 205
Ex: Qual a equação da reta que passa pelo ponto (2, 1) e tem coeficiente angular igual a 3?
𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏
1 = 3 .2 + 𝑏
𝑏 = −5
𝑦 = 3𝑥 − 5
Outra solução
𝑦 − 𝑦0 = 𝑎 . (𝑥 − 𝑥0 )
𝑦 − 1 = 3 . (𝑥 − 2)
𝑦 = 3𝑥 − 5
Ex: Artur possuía em janeiro R$ 500,00 e planejou, a partir de fevereiro, juntar R$ 100,00
a cada mês. Qual a equação que poderia representar o valor que Artur acumulou, considerando
janeiro (t = 0)?
𝑉 = 500 + 100𝑡
∆𝑦
∆𝑥
𝑦𝑏 − 𝑦𝑎 ∆𝑦
𝑎= =
𝑥𝑏 − 𝑥𝑎 ∆𝑥
𝑎 = 𝑡𝑎𝑔 ∝
Ex:
a) y = 2x + 3
f(0) = 3
b) y = x – 5
f(0) = -5
Quando o coeficiente linear for zero, a função será chamada de função linear.
• Quando o coeficiente angular for maior que zero, a função será crescente.
• Quando o coeficiente angular for menor que zero, a função será decrescente.
𝑎) 𝑦 = 2𝑥 + 1
1
𝑏) 𝑦 = 3 . 𝑥 − 8
ξ3
𝑐) 𝑦 = − .𝑥 + 21
5
3 5,212121…
𝑑) 𝑦 = − ξ7. 𝑥 − 4
𝑎1 = 𝑎2
• Duas restas são perpendiculares quando o produto dos coeficientes angulares for igual
a -1.
𝑎1 . 𝑎2 = −1
SUMÁRIO
RLM .................................................................................................................................................................... 2
12. ÁLGEBRA .................................................................................................................................................. 2
12.16 – FUNÇÃO QUADRÁTICA ................................................................................................................. 2
12.17 – CONCAVIDADE .............................................................................................................................. 2
12.18 – ESTUDO DAS RAÍZES ..................................................................................................................... 3
12.19 – MÁXIMO E MÍNIMO DAS FUNÇÕES.............................................................................................. 4
RLM
12. ÁLGEBRA
12.16 – FUNÇÃO QUADRÁTICA
Função quadrática ou função do segundo grau é toda função 𝑓𝑓: ℝ → ℝ cuja lei de formação
é:
Observe que o coeficiente a tem de ser diferente de zero para garantir que a função 𝑓𝑓(𝑥𝑥) =
𝑎𝑎𝑥𝑥 2 + 𝑏𝑏𝑏𝑏 + 𝑐𝑐 seja de 2º grau.
12.17 – CONCAVIDADE
Dependendo do sinal do coeficiente a, a parábola pode ter sua concavidade voltada para
cima (a > 0) ou voltada para baixo (a < 0).
As raízes serão reais toda vez que a parábola cortar o eixo horizontal.
∆> 0
∆= 0
∆< 0
Máximo da Função
vértice
−∆
𝑦𝑦𝑣𝑣 =
4𝑎𝑎
−𝑏𝑏
𝑥𝑥𝑣𝑣 =
2𝑎𝑎
Mínimo da Função
vértice
−∆
𝑦𝑦𝑣𝑣 =
4𝑎𝑎
−𝑏𝑏
𝑥𝑥𝑣𝑣 =
2𝑎𝑎
Ex: Um comerciante percebeu que, com o preço de uma mercadoria a R$ 9,00, conseguiria,
em média, 300 compradores. Para cada redução de R$ 1,00 no valor da mercadoria, 100 novos
compradores apareciam. Qual deve ser o preço da mercadoria para que a receita do
comerciante seja máxima?
Para cada redução de R$ 1,00, no valor unitário, haverá um aumento de 100 unidades na
quantidade de venda. Logo, podemos escrever a função da receita da seguinte forma:
−600
𝑥𝑥𝑣𝑣 = =3
2 . −100
Ex: Um jardim retangular foi construído utilizando um muro como limite lateral. O jardim
será cercado com 40 m de tela. Calcule as medidas desse jardim para que ele tenha área máxima.
a a
2𝑎𝑎 + 𝑏𝑏 = 40
𝐴𝐴 = 𝑎𝑎 . 𝑏𝑏
𝑏𝑏 = 40 − 2𝑎𝑎
𝐴𝐴 = 𝑎𝑎 . (40 − 2𝑏𝑏)
𝐴𝐴 = −2𝑎𝑎2 + 40𝑎𝑎
−40
𝑎𝑎𝑣𝑣 = = 10
2 . −2
𝑏𝑏 = 40 − 2 . 10
𝑏𝑏 = 20
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
ÍNDICE
Funções Exponenciais / Logarítmos .................................................................................................................2
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
1
AlfaCon Concursos Públicos
Ex.:
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com
fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
2
AlfaCon Concursos Públicos
a) 6
b) 8
c) 9
d) 18
e) 27
EXERCÍCIOS
01. Admitindo-se log5 2 = 0,43 e log5 3 = 0,68, obtêm-se para log5 12 o valor de:
a) 1,11
b) 0,29
c) 1,68
d) 1,87
e) 1,54
02. Sabendo que log a = L e log b = M, então o logaritmo de a na base b é:
a) L+M
b) L-M
c) M-L
d)
e)
03. Se log a + log b = 0, então:
a) a+b = 0
b) a-b= 0
c) a.b = 0
d) a+b = 1
e) a.b = 1
GABARITO
01 - E
02 - E
03 - E
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fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
3
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SUMÁRIO
RLM .................................................................................................................................................................... 2
3. DIAGRAMAS LÓGICOS ............................................................................................................................... 2
3.1 – DEFINIÇÃO DE CONJUNTOS .............................................................................................................. 2
3.2 – UNIÃO DE CONJUNTOS (U) ............................................................................................................... 3
3.3 – INTERSEÇÃO DE CONJUNTOS (∩) ..................................................................................................... 4
3.4 – DIFERENÇA DE CONJUNTOS (A - B) = {𝒙𝒙 ∈ 𝑨𝑨 𝒙𝒙 ∉ 𝑩𝑩}................................................................... 5
3.5 – CONJUNTO DAS PARTES ................................................................................................................... 5
3.6 – PARTIÇÃO.......................................................................................................................................... 6
RLM
3. DIAGRAMAS LÓGICOS
3.1 – DEFINIÇÃO DE CONJUNTOS
Chama-se de conjunto todo agrupamento de elementos que possuem as mesmas
características.
Ex: X = {a, e, i, o, u}
Y = {a, d, i, o, r, t, u}
A = {1, 2, 3, 4}
B = {3, 4, 5, 6}
D = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
Pertinência
Ex: 1 ∈ A
3∈B
2∉ C
7∉D
Continência
Um conjunto está contido (⊂) ou não está contido (⊄) a outro conjunto.
Ex: A ⊂ D
B⊂D
A⊄ C
C⊄D
A ⊂ D (A está contido em D)
D
A D ⊃ A (D contém A)
C
A A⊄C (A não está contido em C)
Ex: A = {1, 2, 3, 4}
B = {3, 4, 5, 6}
A U B = {1, 2, 3, 4, 5, 6}
X XUY
Y
• XUX=X
• XU∅=X
• Se X ⊂ Y, X U Y = Y
A interseção é formada por elementos que pertencem ao mesmo tempo a dois ou mais
conjuntos.
Ex: A = {1, 2, 3, 4}
B = {3, 4, 5, 6}
A ∩ B = {3, 4}
X X∩Y
Y
• X∩X=X
• X∩∅=∅
• Se X ⊂ Y, X ∩ Y = X
X ∩ (Y ∩ Z) = (X ∩ Y) ∩ Z (Propriedade associativa)
Quando não houver interseção, esses conjuntos serão chamados de conjuntos disjuntos.
A = {1, 2, 3, 4}
B = {3, 4, 5, 6}
A - B = {1, 2}
B - A = {5, 6}
X X-Y
Y
X Y-X
Y
Subconjuntos: são pequenos conjuntos cuja quantidade de elementos varia de zero até o
número de elementos do próprio conjunto.
x = {1, 2, 3}
Subcx = { ∅, {1}, {2}, {3}, {1, 2}, {1, 3}, {2, 3}, {1, 2, 3}}
3.6 – PARTIÇÃO
Conjunto formado por subconjuntos de um conjunto.
Sendo que:
X = {1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8}
𝑋𝑋
𝑥𝑥2
𝑥𝑥1 𝑥𝑥4
𝑥𝑥5
𝑥𝑥3
SUMÁRIO
RLM .................................................................................................................................................................... 2
11. PORCENTAGEM ....................................................................................................................................... 2
11.3 – FATOR DE AUMENTO E DE DESCONTO........................................................................................... 2
11.4 – AUMENTOS E DESCONTOS ACUMULATIVOS .................................................................................. 4
RLM
11. PORCENTAGEM
11.3 – FATOR DE AUMENTO E DE DESCONTO
Técnica utilizada para se calcular diretamente o resultado da porcentagem.
Vejamos o exemplo que foi dado no bloco anterior, resolvido através de regra de três.
Ex: Uma mercadoria custava R$ 400,00 antes de sofrer um aumento de 8%. Qual o valor
atual?
x ---------- 108%
400 . 108
𝑥𝑥 =
100
𝑥𝑥 = 4 . 108
𝑥𝑥 = 432
Se ao invés de dividirmos o 400 por 100, dividíssemos o 108 por 100, ficaríamos com
𝑥𝑥 = 400 . 1,08
Para chegarmos ao resultado, basta multiplica o valor base (400) pelo fator (1,08).
100+𝑖𝑖
Fator de aumento:
100
100−𝑖𝑖
Fator de desconto:
100
Exemplos
(2,43 – 1) . 100%
1,43 . 100%
143%
Ex: Um produto está sendo vendido por R$ 850,00, mas se a compra for feita à vista, é
oferecido um desconto de 6%. Artur comprou esse produto à vista, quanto ele pagou?
Ex: Um produto custava R$ 4000,00 antes de sofrer dois aumentos seguidos de 4% e 6%.
Qual o valor desse produto após esses aumentos? Qual o aumento acumulado, em
porcentagem?
Para calcularmos o valor com o aumento de 4%, devemos multiplicar pelo fator 1,04
4000 . 1,04
Para calcularmos o valor com o aumento de 6%, devemos multiplicar o resultado acima
por 1,06
Na multiplicação, a ordem dos produtos não altera o resultado. Sendo assim, podemos
multiplicar primeiro 1,04 por 1,06.
Ficaremos com
4000 . 1,1024
O fator 1,1024 já indica o aumento acumulado, pois quem multiplica por 1,1024 está
dando um aumento de 10,24%.
Ex: Uma televisão era vendida por R$ 2.346,28 antes de sofrer dois aumentos, de 8% e
4%. Devido à queda nas vendas, foi oferecido um desconto de 12%. No final, essa mercadoria
aumentou ou diminuiu de valor, em relação ao valor inicial? E qual foi a porcentagem?
O valor da televisão não entrará na conta, pois não estamos querendo saber o valor final.
Para calcularmos o valor com o aumento de 8%, devemos multiplicar pelo fator 1,08
Para calcularmos o valor com o aumento de 4%, devemos multiplicar pelo fator 1,04.
Para calcularmos o valor com o desconto de 12%, devemos multiplicar pelo fator 0,88.
O fator 0,988416 significa que a televisão está valendo 98,8416% do valor original.
SUMÁRIO
RLM .................................................................................................................................................................... 2
4. ANÁLISE COMBINATÓRIA .......................................................................................................................... 2
4.1 – CONCEITOS GERAIS ........................................................................................................................... 2
4.2 – PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA CONTAGEM (PFC) ............................................................................ 2
RLM
4. ANÁLISE COMBINATÓRIA
4.1 – CONCEITOS GERAIS
É a técnica que temos de saber o total de eventos sem nos preocupar em saber quais
eventos são.
• Fatorial
• Permutação (Anagrama)
• Arranjo
• Combinação
Quando temos várias opções de escolhas, cada uma dessas possibilidades de escolha será
um resultado, chamado evento.
Quando temos vários estágios, com várias possibilidades em cada um, o número total de
eventos será o produto dos números das possibilidades de cada estágio.
Dado 1 dado 2
1 1
2 2
3 3
4 4
5 5
6 6
Observe que só com a face 1 do dado 1 podemos obter seis eventos. Como o dado 1 possui
seis faces e para cada face seis eventos, conseguiremos 36 eventos.
Ex: Antônio possui 5 camisas, 4 calças e 3 sapatos. Considerando todos sejam distintos, de
quantas maneiras distintas Antônio poderá sair de casa usando uma camisa, uma calça e um
sapato?
264 . 103
Agora não poderemos usar qualquer uma das 26 letras na primeira posição. Pelo
fato de termos que iniciar com uma vogal, teremos apenas 5 possibilidades (a, e, i,
o, u).
5 . 26 . 26 . 10 . 26 . 10 . 10
5 . 263 . 103
Quantas placas podemos formar iniciadas com vogal e com letras distintas?
Como iremos iniciar com vogal, existirão 5 possibilidades para a primeira posição.
5 . 25 . 24 . 10 . 23 . 10 . 10
5 . 25 . 24 . 23 . 103
Na faixa superior poderemos usar 4 cores, pois não poderemos utilizar a da região
anterior.
5 . 4 . 3 . 3 . 3 . 4 = 2160
Ex: Seu José possui cinco casas em uma vila e pretende pintar cada uma com uma cor. As
casas estão uma ao lado da outra e numeradas de 1 a 5, na ordem. Seu José possui tintas de oito
cores, porém deseja pintar a casa de número 5 da mesma cor da casa de número 1, a casa de
número 4 da mesma cor da casa de número 2 e casas adjacentes de cores distintas. De quantas
maneiras essas casas poderão ser pintadas?
Casa 5: como deverá ter a mesma cor da casa 1, haverá apenas 1 possibilidade.
Casa 4: como deverá ter a mesma cor da casa 2, haverá apenas 1 possibilidade.
Casa 3: haverá 7 possibilidades, pois não poderá usar apenas a cor da casa 2 e casa 4, que
são iguais.
Ex: Uma sala possui 10 lâmpadas independentes. De quantas maneiras essa sala pode ser
iluminada com essas lâmpadas?
Basta uma das dez lâmpadas estar ligada para a sala estar iluminada.
Como existem duas possibilidades (ligada ou desligada) para cada lâmpada, o total de
variações será 210 = 1024
Ex: Quantos números ímpares com quatro algarismos distintos podemos formar?
Para ser ímpar, o último algarismo deverá ser 1, 3, 5, 7 ou 9, existindo, dessa forma, 5
possibilidades.
Devemos observar que o primeiro algarismo não poderá ser zero, pois caso isso ocorresse,
o número terei apenas três algarismos significativos. Diante disso, na primeira posição
poderemos usar 8 algarismos (todos menos o usado na última posição e o zero).
8 . 8 . 7 . 5 = 2240
Ex: Quantos números pares com quatro algarismos distintos podemos formar?
Esse exercício se diferenciará do anterior pelo fato de quando o número terminar com o
algarismo zero, este não poderá ocupar a primeira posição.
Quando terminar em zero, poderemos usar qualquer um dos nove algarismos restantes,
ficando com 9 . 8 . 7 maneiras.
SUMÁRIO
RLM .................................................................................................................................................................... 2
4. ANÁLISE COMBINATÓRIA .......................................................................................................................... 2
4.3 – FATORIAL .......................................................................................................................................... 2
4.4 – PERMUTAÇÃO (CONCEITO GERAL) ................................................................................................... 4
4.5 – PERMUTAÇÃO SIMPLES .................................................................................................................... 4
RLM
4. ANÁLISE COMBINATÓRIA
4.3 – FATORIAL
Fatorial de um número é o produto desse número (ℕ) por todos os seus consecutivos até
1.
n! = n . (n – 1) . (n – 2) . (n – 3) ... 3 . 2 . 1
3! = 3 . 2 . 1
4! = 4 . 3 . 2
5! = 5 . 4 . 3 . 2 = 5 . 4!
1! = 1
0! = 1
Cuidado:
• A soma de dois fatoriais não é o fatorial da soma dos valores.
Ex: 3! + 5! ≠ 8!
6!
EX: ≠ 2!
3!
• Para dividirmos fatoriais, devemos fatorar o maior valor até igualar ao mais
próximo.
6! 6.5.4.3!
Ex: = = 120
3! 3!
10! 10.9.8.7.6!
Ex: = = 120
6!4! 6!4.3.2
(𝑛𝑛+1)! (𝑛𝑛+1).𝑛𝑛.(𝑛𝑛−1)!
Ex: = = (𝑛𝑛 + 1). 𝑛𝑛 = 𝑛𝑛2 + 𝑛𝑛
(𝑛𝑛−1)! (𝑛𝑛−1)!
Ex: A soma dos dois últimos algarismos do número formado pelo resultado de 1! + 2! + 3!
+ 4! + 5! + ... + 99! + 100! é:
1! = 1
2! = 2
3! = 3. 2 6
4! = 4. 3! 24
5! = 5. 4! 120
6! = 6. 5! 720
7! = 7. 6! 5040
8! = 8. 7! 40320
9! = 9.8! 362880
Como a questão pede a soma dos dois últimos algarismos, não há mais a necessidade de
efetuarmos outros fatoriais, pois a partir de 10! todos os resultados terminarão com dois zeros
e isso não alterará no resultado.
Ex: Quantos zeros seguidos, contados da direita para a esquerda, a partir do algarismo da
unidade, possui o resultado de 100!?
De 1 a 100, haverá 20 números terminados em 0 ou 5 (5, 10, 15, ..., 95, 100).
Acontece que quatro desses números serão constituídos de dois 5. São eles, o 25, 50, 75 e
100.
Não haverá número com três cincos, pois o menor é o 125.
• simples
• com repetição
• circular
Os anagramas serão:
Exemplos:
Como o “A” estará no início, só existirá uma possibilidade para essa posição. Porém, os
outros seis elementos poderão permutar, resultando em 6! = 720.
• Quantos anagramas podemos formar com as letras da palavra “AUDITOR” com vogais
iniciando e terminando?
Como “AUD” permanecerá nas três primeiras posições, restarão quatro elementos para
serem permutado, resultando em 4! = 24
As letras “AUD” formarão um bloco, mas poderão mudar de posição com os outros quatro
elementos, resultando em cinco elementos permutando, 5! = 120.
As letras “AUD” formarão um bloco, mas poderão mudar de posição com os outros quatro
elementos e também permutarem dentro do bloco, resultando em cinco elementos permutando
vezes três elementos permutando dentro do bloco, 5! . 3!. = 114.
• Quantos anagramas podemos formar com as letras da palavra “AUDITOR”, sendo que as
letras “A” e “U” não fiquem juntas?
Quando temos o “AU” no início e o “OR” no final restarão 3 elementos para serem
permutados, logo esse total será 3!
SUMÁRIO
RLM .................................................................................................................................................................... 2
4. ANÁLISE COMBINATÓRIA .......................................................................................................................... 2
4.6 – PERMUTAÇÃO COM REPETIÇÃO....................................................................................................... 2
4.7 – PERMUTAÇÃO CIRCULAR .................................................................................................................. 5
RLM
4. ANÁLISE COMBINATÓRIA
4.6 – PERMUTAÇÃO COM REPETIÇÃO
Quando existem elementos repetidos na sequência.
Se mais de um elemento possuir repetições, deveremos dividir por todos esses fatoriais.
𝑛𝑛!
𝑃𝑃𝑛𝑛𝑎𝑎,𝑏𝑏,𝑐𝑐,… =
𝑎𝑎!. 𝑏𝑏!. 𝑐𝑐! …
4! 4 . 3 . 2
𝑃𝑃42 = = = 12
2! 2
A palavra ARARA tem ao todo 5 letras. Porém, a letra A aparece 3 vezes e a letra R, duas
vezes.
Logo, para sabermos o total de anagramas devemos fazer o fatorial de 5, divididos por
fatorial de 3 e fatorial de 2.
5! 5.4.3!
𝑃𝑃53,2 = = = 10
3! .2! 3! .2
Ex: Artur está no ponto A e quer se dirigir ao ponto B. cada segmento de linha indica um
movimento e os únicos movimentos são para cima e para direita. De quantas maneiras,
Artur poderá sair de A e chegar a B?
Qualquer caminho que Artur venha a percorrer, ele sempre fará 10 movimentos, sendo 6
para direita e 4 para cima. A única diferença será a ordem dos movimentos.
3 6 7 10 11 11 14 15
V V E V E D V E
A pontuação será a mesma para qualquer ordem nas possíveis sequências, o que acarreta
uma permutação com repetição.
8! 8.7.6.5.4!
𝑃𝑃84,3 = = = 280
4! .3! 4! .3.2
Ex: Quantos anagramas podemos formar com as letras da palavra “DELEGADO” iniciadas
por uma vogal?
Como o A estará fixo no início, permutaremos 7 letras. Porém, o D aparecerá duas vezes e o
E duas vezes.
7! 7.6.5.4.3.2
𝑃𝑃72,2 = = = 1260
2! .2! 2.2
Como o O estará fixo no início, permutaremos 7 letras. Porém, o D aparecerá duas vezes e o
E duas vezes.
7! 7.6.5.4.3.2
𝑃𝑃72,2 = = = 1260
2! .2! 2.2
Nesse caso, não importa qual E estará fixo ou permutando. As situações serão as mesmas.
7! 7.6.5.4.3.2
𝑃𝑃72 = = = 2520
2! 2
Poderemos iniciar com A, O ou E. Logo, o total de eventos será o somatório dos três.
Ex: Quantos números naturais de seis algarismos cujo produto dos seus algarismos seja 21?
6! 6.5.4!
𝑃𝑃64 = = = 30
4! 4!
Um novo evento ocorrerá se, pelo menos, dois elementos mudarem de posição, alterando
os elementos que se encontravam aos seus lados.
D
A
D C
B A
C B
Se não fosse circular, haveria 4! De maneiras, mas observem que o posicionamento dos
elementos não mudou. O A continuou com o D à direita e o B à esquerda. Isso ocorreu para todos
os outros.
Nas figuras acima foram representadas duas situações, mas como são quatro elementos,
poderíamos ter quatro situações ao todo.
4! 4.3!
Logo, o total de permutações seria = = (4 − 1)! = 3!
4 4
E B
D C
Quando temos cinco elementos, haverá cinco situações idênticas para cada disposição.
5! 5.4.!
Logo, o total de permutações seria = = (5 − 1)! = 4!
5 5
F B
E C
Quando temos seis elementos, haverá seis situações idênticas para cada disposição.
6! 6.5!
Logo, o total de permutações seria = = (6 − 1)! = 5!
6 6
Ex: De quantas maneiras seis crianças poderiam se posicionar para brincar de ciranda?
Ex: Um casal e seus quatro filhos irão se sentar ao redor de uma mesa no restaurante. A
quantidade de maneiras que essa família poderá se posicionar, ao redor da mesa,
permanecendo o casal sempre junto é:
Como o casal ficará junto, consideraremos os dois como um único elemento. Isso
acarretará a permutação circular de 5 elementos (5 – 1)!.
Ex: Um casal e seus quatro filhos irão se sentar ao redor de uma mesa no restaurante. A
quantidade de maneiras que essa família poderá se posicionar, ao redor da mesa,
permanecendo o casal e o filho mais novo juntos, sendo que este fique entre o casal é:
Como o casal e o filho mais novo ficarão juntos, consideraremos os três como um único
elemento. Logo, haverá quatro elementos permutando.
Porém, o filho mais novo ficando entre o casal, apenas o casal irá permutar.
Ex: Um casal e seus quatro filhos irão se sentar ao redor de uma mesa no restaurante. A
quantidade de maneiras que essa família poderá se posicionar, ao redor da mesa, sendo que o
casal não fique junto é:
Poderemos encontrar esse resultado através da diferença entre o total de possibilidades (sem
restrições) e a quantidades de maneiras do casal junto.
SUMÁRIO
RLM .................................................................................................................................................................... 2
4. ANÁLISE COMBINATÓRIA .......................................................................................................................... 2
4.8 – ARRANJOS ......................................................................................................................................... 2
4.9 – COMBINAÇÕES ................................................................................................................................. 4
RLM
4. ANÁLISE COMBINATÓRIA
4.8 – ARRANJOS
Técnica de selecionarmos alguns elementos de um conjunto.
O arranjo é uma forma de permutação que não tem a necessidade de usar todos os
elementos do conjunto.
Ex: se permutarmos o código ABCDE, iremos usar todos os cinco elementos (5!).
𝑛𝑛!
𝐴𝐴𝑛𝑛,𝑝𝑝 =
(𝑛𝑛 − 𝑝𝑝)!
O fato de ser senha fica fácil identificar que será arranjo, pois a ordem dos elementos
importará.
A senha 123 será diferente da senha 321, mesmo possuindo os mesmos elementos.
Para formarmos essa senha senha, poderemos usar três algarismos dos dez possíveis (0,
1, 2 ..., 8, 9).
Diante disso, para resolvermos os exercícios de arranjos não prcisamos aplicar a fórmula,
basta resolvermos por PFC.
Ex: Quantos números com quatros algarismos distintos e maiores que 5000 existem?
Nas outras posições podemos usar três dos nove algarismos restantes, ou seja, seria um
arranjo.
9! 9! 9.8.7.6!
5. 𝐴𝐴9,3 = 5. = 5. = 5. = 5.9.8.7 = 2520
(9 − 3)! 6! 6!
Ou pelo PFC:
4.9 – COMBINAÇÕES
Formarmos um grupo com João e Antônio é a mesma coisa que formarmos um grupo com
Antônio e João. Não haverá distinção.
𝑛𝑛 𝑛𝑛!
𝐶𝐶𝑛𝑛,𝑝𝑝 = � � =
𝑝𝑝 𝑝𝑝!. (𝑛𝑛 − 𝑝𝑝)!
Ex: De quantas maneiras podemos formar um grupo de três pessoas dentre dez?
𝑛𝑛 𝑛𝑛
Nas combinações, o valor de � � = �𝑛𝑛−𝑝𝑝 �
𝑝𝑝
100
Ex: o valor de �
2
� = �100
98
�
100! 100!
=
2!. (100 − 2)! 98!. (100 − 98)!
100! 100!
=
2!. 98! 98! .2!
Ex: O Brasileirão, campeonato brasileiro de futebol, é formado por vinte clubes que jogam
entre si em turno e returno. Quantas partidas haverá no brasileirão?
Logo, deveremos calcular a quantidade de maneiras que podemos escolher dois clubles
dentre os vinte.
20!
2. 𝐶𝐶20,2 = 2. = 20.19 = 380
2! .18!
SUMÁRIO
RLM .................................................................................................................................................................... 2
4. ANÁLISE COMBINATÓRIA .......................................................................................................................... 2
4.9 – COMBINAÇÕES ................................................................................................................................. 2
RLM
4. ANÁLISE COMBINATÓRIA
4.9 – COMBINAÇÕES
Ex: Quantas apostas serão necessárias para uma pessoa ter a certeza que irá ganhar na
Mega-Sena?
Para uma pessoa ter certeza de que irá ganhar, deverá realizar todos os possíveis jogos,
ou seja, deverá marcar todas as possíveis maneiras de escolher 6 números dentre os 60
possíveis.
60 60!
𝐶𝐶60,6 = � � =
6 6!. (60 − 6)!
60 60! 60.59.58.57.56.55.54!
𝐶𝐶60,6 = � �= =
6 6! .54! 6.5.4.3.2.54!
60
𝐶𝐶60,6 = � � = 50063860
6
Ex: Quantas apostas um jogador estará realizando se marcar oito números no cartão da
Mega-Sena?
8 8! 8.7.6!
𝐶𝐶8,6 = � � = =
6 6! .2! 6! .2!
8
𝐶𝐶8,6 = � � = 28
6
Não podemos escolher os seis advogados dentre os dezessete possíveis, pois se exige dois
de cada área.
Se a escolha dos seis fosse livre, poderiam ser ecolhidos os seis criminalistas e isso não
estaria correto.
A escolha deverá ser feita dentro de cada área. Deveremos escolher os dois criminalistas
dentre os seis, dois trabalhistas dentre os sete e dois tributaristas dentre os quatro.
Como dentro de cada área a ordem dos elementos não importará, o resultado será obtido
através de combinação.
Os resultados de cada área deverão ser multiplicaos, pois queremos um grupo com dois
criminalistas e dois trabalhistas e dois tributaristas.
6! 7! 4!
𝐶𝐶6,2 . 𝐶𝐶7,2 . 𝐶𝐶4,2 = . .
2! .4! 2! .5! 2! .2!
Ex: Uma turma é formada por dezoito alunos, sendo dez mulheres e oito homens. O
número de grupos que podem ser formados com os alunos dessa turma, tendo cada grupo três
integrantes e sendo assegurada a participação de representantes de ambos os sexos é:
Grupos com duas mulheres e um homem e um grupos com dois homens e uma mulher.
A ordem dessas duas mulheres no grupo não importará, logo será uma combinação.
Esses resultados deverão ser multiplicados, pois o grupo será formado por duas mulheres
e um homem.
10!
8. 𝐶𝐶10,2 = 8.
2! .8!
10.9.8!
8. 𝐶𝐶10,2 = 8.
2.8!
O mesmo pensamento iremos adotar para o grupo com dois homens e uma mulher.
8!
10. 𝐶𝐶8,2 = 10.
2! .6!
8.7.6!
10. 𝐶𝐶8,2 = 10.
2.6!
Os grupos poderão ser formados por duas mulheres e um homem ou por dois homens e
uma mulher. Logo, deveremos somar os resultados obtidos.
Ex: Duas retas paralelas r e s possuem respectivamente quatro e cinco pontos. Quantos
triângulos podem ser formados tendo como vértices esses pontos?
para formarmos um triângulo necessitamos de três pontos, porém esses três pontos não
podem ser alinhados.
Primeira possibilidade:
4!
5. 𝐶𝐶4,2 = 5. = 5.3.2 = 30
2! .2!
Segunda possibilidade:
5!
4. 𝐶𝐶5,2 = 4. = 4.5.2 = 40
2! .3!
Ex: De quantas maneiras podemos acomodar doze pessoas em quatro quartos triplos?
Deveremos escolher:
12!
𝐶𝐶12,3 . 𝐶𝐶9,3 . 𝐶𝐶6,3 . 𝐶𝐶3,3 =
3!4
Ex: Quantos anagramas podemos formar com as letras da palavra “caderno”, de forma que
as vogais fiquem separadas?
Sendo assim, existem cinco espaços que as três vogais podem ocupar.
Logo, a quantidade de maneiras que as três vogais podem ocupar esses espaços é uma
combinação.
5!
𝐶𝐶5,3 = = 10
3! .2!
𝑃𝑃3 = 3! = 6
𝑃𝑃4 = 4! = 24
10 . 6 . 24 = 1440.
SUMÁRIO
RLM .................................................................................................................................................................... 2
5. RACIOCÍNIO SEQUENCIAL .......................................................................................................................... 2
5.1 – PROGRESSÕES ARITMÉTICAS (CONCEITOS GERAIS) ......................................................................... 2
5.2 – PROGRESSÕES ARITMÉTICAS (FÓRMULA GERAL) ............................................................................ 2
5.3 – PROGRESSÕES ARITMÉTICAS (TERMO CENTRAL) ............................................................................. 4
5.4 – PROGRESSÕES ARITMÉTICAS (CLASSIFICAÇÃO DE UMA PA)............................................................ 5
5.5 – PROGRESSÕES ARITMÉTICAS (SOMA DOS TERMOS DE UMA PA) .................................................... 5
RLM
5. RACIOCÍNIO SEQUENCIAL
5.1 – PROGRESSÕES ARITMÉTICAS (CONCEITOS GERAIS)
Sequência numérica em que a diferença entre dois termos consecutivos é sempre igual.
• 𝑎𝑎2 = 𝑎𝑎1 + 𝑟𝑟
• 𝑎𝑎3 = 𝑎𝑎2 + 𝑟𝑟
𝑎𝑎3 = 𝑎𝑎1 + 2. 𝑟𝑟
• 𝑎𝑎4 = 𝑎𝑎3 + 𝑟𝑟
𝑎𝑎4 = 𝑎𝑎1 + 3. 𝑟𝑟
Percebemos que para cada termo, o valor que devemos multiplicar a razão será uma
unidade a menos.
𝑎𝑎20 = 59
Ex: Em uma PA de razão 4, cujo 15º termo é 50, qual o valor do 40º termo?
A fórmula geral é em função do primeiro termo, pois para existir uma sequência,
obrigatoriamente teremos o primeiro termo. Como o primeiro termo existirá em qualquer
sequência, escrevemos em função dele.
O valor que devemos multiplicar a razão será sempre a diferença entre o maior e o menor
termo.
𝑎𝑎40 = 50 + 25 . 4
𝑎𝑎40 = 150
Ex: A sequência (a1, a2, a3, ..., a20) é uma progressão aritmética de 20 termos, na qual a8 +
a9 = a5 + a3 + 189. A diferença entre o último e o primeiro termo dessa progressão, nessa ordem,
é igual a
a8 + a9 = a5 + a3 + 189
a diferença entre o último e o primeiro, a20 – a1, pode ser escrita em função de a1
• Três termos
x – r, x, x + r
• Cinco termos
x – 2r, x – r, x, x + r, x + 2r
Ex: 2, x, 16
2 + 16
𝑥𝑥 = =9
2
Ex: 4, x, y, z, 16
4 + 16
𝑦𝑦 = = 10
2
4 + 10
𝑥𝑥 = =7
2
10 + 16
𝑧𝑧 = = 13
2
�𝑎𝑎1 + 𝑎𝑎𝑛𝑛 �. 𝑛𝑛
𝑠𝑠𝑛𝑛 =
2
Ex: na primeira linha foi colocado 1 ponto, na segunda, 3 pontos, na terceira, 5 pontos e
assim por diante. Respeitando essa lógica, quantos pontos existirão até o final da vigésima linha.
a20 = 1 + (20 – 1) . 2
a20 = 39.
�1 + 39�. 20
𝑠𝑠20 = =4
2
SUMÁRIO
RLM .................................................................................................................................................................... 2
5. RACIOCÍNIO SEQUENCIAL .......................................................................................................................... 2
5.6 – PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS (CONCEITOS GERAIS) ....................................................................... 2
5.7 – PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS (FÓRMULA GERAL) .......................................................................... 2
5.8 – PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS (TERMO CENTRAL) ........................................................................... 4
5.9 – PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS (CLASSIFICAÇÃO DE UMA PG).......................................................... 4
5.10 – PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS (SOMA DOS TERMOS DE UMA PG) ................................................ 5
RLM
5. RACIOCÍNIO SEQUENCIAL
5.6 – PROGRESSÕES GEOMÉTRICAS (CONCEITOS GERAIS)
Sequência numérica em que a divisão entre dois termos consecutivos é sempre igual.
Cada termo, a partir do segundo, é o termo anterior multiplicado por uma constante.
Na PG, cada termo, a partir do segundo, é igual ao anterior multiplicado pela razão.
• 𝑎𝑎2 = 𝑎𝑎1 . 𝑞𝑞
• 𝑎𝑎3 = 𝑎𝑎2 . 𝑞𝑞
𝑎𝑎3 = 𝑎𝑎1 . 𝑞𝑞. 𝑞𝑞
𝑎𝑎3 = 𝑎𝑎1 . 𝑞𝑞 2
• 𝑎𝑎4 = 𝑎𝑎3 . 𝑞𝑞
𝑎𝑎4 = 𝑎𝑎1 . 𝑞𝑞 2 . 𝑞𝑞
𝑎𝑎4 = 𝑎𝑎1 . 𝑞𝑞 3
Percebemos que para cada termo, o valor que devemos deixar a razão elevada será uma
unidade a menos.
𝑎𝑎10 = 3. 29
𝑎𝑎10 = 3 . 512
𝑎𝑎10 = 1536
Ex: Em uma PG de razão 3, cujo 8º termo é 60, qual o valor do 12º termo?
A fórmula geral é em função do primeiro termo, pois para existir uma sequência,
obrigatoriamente teremos o primeiro termo. Como o primeiro termo existirá em qualquer
sequência, escrevemos em função dele.
O valor que devemos deixar a razão elevada será sempre a diferença entre o maior e o
menor termo.
𝑎𝑎12 = 60. 34
𝑎𝑎12 = 4860
• Três termos
𝑥𝑥
, 𝑥𝑥, 𝑥𝑥. 𝑞𝑞
𝑞𝑞
• Cinco termos
𝑥𝑥 𝑥𝑥
, , 𝑥𝑥, 𝑥𝑥. 𝑞𝑞, 𝑥𝑥. 𝑞𝑞 2
𝑞𝑞 2 𝑞𝑞
crescente
Ex: -16, -8, -4, -2, ... 0 < 𝑞𝑞 < 1 𝑒𝑒 𝑎𝑎1 < 0
decrescente
constante
Ex: 3, 3, 3, 3, ... 𝑞𝑞 = 1
alternante
nula
Existem duas maneiras para se calcular a somas dos termos de uma PG.
Soma Finita
𝑎𝑎1 (𝑞𝑞 𝑛𝑛 − 1)
S=
𝑞𝑞 − 1
𝑞𝑞 = razão da PG.
Ex: calcule a soma dos dez primeiros termos da sequência 3, 6, 12, 24, ...
3. (210 − 1)
S= = 3. (1024 − 1) = 3069
2−1
Soma Infinita
Ex: Artur mede 16 cm de arame e dobra, depois mede 8 cm e também dobra, conforme a
figura abaixo. Se Artur não parar, quanto de arame será necessário?
8 cm
1 cm 4 cm
16 16
2 cm 𝑆𝑆 = 1 = 1 = 32
1−
2 2
16 cm
SUMÁRIO
RLM .................................................................................................................................................................... 2
5. RACIOCÍNIO SEQUENCIAL .......................................................................................................................... 2
5.11 – SEQUÊNCIAS LÓGICAS .................................................................................................................... 2
RLM
5. RACIOCÍNIO SEQUENCIAL
5.11 – SEQUÊNCIAS LÓGICAS
Sequências que podem conter números, letras, figuras, etc.
Entre os elementos envolvidos haverá uma lógica que deverá ser respeitada.
Não existe uma fórmula ou regra geral, cada sequência respeitará uma regra própria. Cada
sequência possuirá a sua lógica.
O aluno deverá identificar a lógica de cada sequência. Geralmente são usadas adições,
subtrações, associações entre letras e seus posicionamentos no alfabeto, lados de figuras,
dentre outros.
2, 3, 5, 8, 12, ...
3–2=1
5–3=2
8–5=3
12 – 8 = 4
+4 x2 +4 x2 +4 x2 +4
2, 6, 12, 16, 32, 36, 72 ... 76
Entre um elemento e outro existe uma multiplicação que está aumentando de uma
unidade a cada elemento.
x2 x3 x4 x5 x6
2, 4, 12, 48, 240, ...1440
ALFACONALFACONALFACONALFACON...
Existe um conjunto de letras que se repete. Esse conjunto é formado pela sequência
ALFACON. O A ocupará sempre a primeira posição, L, a segunda, o F, a terceira e assim por
diante.
Para encontra a 100º letra, deveremos dividir 100 por 7 (quantidade de letras do
conjunto). O resto dessa divisão será a letra que ocupará a 100ª posição.
Como 100 dividido por 7 dá resto 2, a 100ª letra será L, pois ocupa a 2º posição no
conjunto.
ALUNANULALUNANULALUNANULALUNAN...
Mesmo pensamento do exemplo anterior, só que o conjunto que se repete não é ALUNA,
mas sim, ALUNANUL.
Como esse conjunto possui 8 letras, deveremos dividir 150 por 8. O resto será 6. Logo, a
150ª letra será N.
1 2 3 2 3 4 3 4 5 4 5 6 5 6 7 6 7 8…
Existe uma lógica a cada três números. Arrumando separadamente fica mais fácil de
visualizar.
123
234
345
456
Reparem que cada conjunto possui três números em ordem. O primeiro número de cada
conjunto indica a ordem do conjunto.
1 indica primeiro conjunto, 2, o segundo, 3, o terceiro e assim por diante.
Como cada conjunte possui três números, deveremos dividir 100 por 3.
Perceberemos que haverá 33 grupos formados e um número sobrando. Esse número
ocupará a primeira posição do 34º conjunto. Logo o 100º número
Cada conjunto é formado por uma sequência de três números em ordem. Porém o número
seguinte ao último número de cada conjunto não está incluso.
O primeiro número de cada conjunto é sempre o posterior do número que não é incluso.
Este será o resultado da multiplicação de 333 por 4 (1332). Logo, o 1000º número será 1333.
3, 4, 5, 5, 7, 6
4 5 5 7 6 9 7
3
4
3 5
2 6
1 7
8
Ao dividirmos 2020 por 8, o resto será 4. Esse valor será o posicionamento do quadrado
de número 2020.
Ex: Alexandre desenhou polígonos e, dentro dos mesmos, fez vários pontos obedecendo a
certa lógica sequencial e matemática, como mostrado na figura a seguir.
O número de pontos que o sexto termo dessa sequência deverá possuir para que se
mantenha a lógica de Alexandre é:
SUMÁRIO
RLM .................................................................................................................................................................... 2
1. ESTRUTURAS LÓGICAS ............................................................................................................................... 2
1.5 – EXEMPLOS DE EXERCÍCIOS DE PROPOSIÇÕES .................................................................................. 2
1.6 - NEGAÇÕES ......................................................................................................................................... 3
1.7 – DUPLAS NEGAÇÕES........................................................................................................................... 3
1.8 – PROPOSIÇÕES COMPOSTAS.............................................................................................................. 4
RLM
1. ESTRUTURAS LÓGICAS
1.5 – EXEMPLOS DE EXERCÍCIOS DE PROPOSIÇÕES
1. TCE-PB) Sabe-se que sentenças são orações com sujeito (o termo a respeito do qual se
declara algo) e predicado (o que se declara sobre o sujeito). Na relação seguinte há
expressões e sentenças:
1. Três mais nove é igual a doze.
2. Pelé é brasileiro.
3. O jogador de futebol.
4. A idade de Maria.
5. A metade de um número.
6. O triplo de 15 é maior do que 10.
É correto afirmar que, na relação dada, são sentenças apenas os itens de números:
a) 1, 2 e 6.
b) 2, 3 e 4.
c) 3, 4 e 5.
d) 1, 2, 5 e 6.
e) 2, 3, 4 e 5.
2. (SEFAZ-SP/FISCAL DE RENDAS) Das cinco frases abaixo, quatro delas têm uma mesma
característica lógica em comum, enquanto uma delas não tem essa característica.
I. Que belo dia!
II. Um excelente livro de raciocínio lógico.
III. O jogo termina empatado?
IV. Existe vida em outros planetas do universo.
V. Escreva uma poesia.
A frase que não possui essa característica comum é a:
a) I;
b) II;
c) III;
d) IV;
e) V
3. SEFAZ-SP/FISCAL DE RENDAS) Considere as seguintes frases:
I. Ele foi o melhor jogador do mundo em 2005.
II. 5x + y é um número inteiro.
III. João da Silva foi o secretário da Fazenda do Estado de São Paulo em 2000.
É verdade que APENAS:
a) I e II são sentenças abertas.
b) I e III são sentenças abertas.
c) II e III são sentenças abertas.
d) I é uma sentença aberta.
e) II é uma sentença aberta.
1.6 - NEGAÇÕES
Representação: ~(todas as bancas) ou ¬ (Cespe)
A inversão do valor lógico
p ~p
V F
F V
Negações das proposições simples
p: Helena é médica.
~p: Helena não é médica.
q: Artur é alto.
~q: Artur não é alto.
r: Luiza não é bailarina.
~r: Luiza é bailarina.
Adendo:
q: Artur é alto.
~q: Artur não é alto.
~q: Artur é baixo. (ERRADO)
O dólar subiu.
•
I. Se chamarmos “o dólar subiu” de p, então ~p será “o dólar baixou”. (ERRADO)
II. Se “o dólar subiu” tiver valor lógico falso, então “o dólar baixou” terá valor lógico
verdadeiro. (ERRADO)
III. Se “o dólar subiu” tiver valor lógico verdadeiro, então “o dólar baixou” terá valor lógico
falso. (CERTO)
Qual a negação da proposição “não basta à mulher de Cesar ser honesta”?
V F V
F V F
CUIDADO!
A dupla negação não faz com que a proposição volte a ser verdadeira.
Ela faz com que a proposição volte a ter o valor original.
p: hoje está calor r: não estudarei à noite
~p: hoje não está calor ~r: estudarei à noite
~(~p): hoje está calor ~(~r): não estudarei à noite
T: Alexandre estuda no Rio de Janeiro se, e somente se, Marcelo trabalha em São Paulo.
SUMÁRIO
RLM .................................................................................................................................................................... 2
1. ESTRUTURAS LÓGICAS ............................................................................................................................... 2
1.9 – CONSTRUÇÃO DA TABELA VERDADE ................................................................................................ 2
1.10 - TABELA VERDADE DO “E” – CONJUNÇÃO – (⋀)............................................................................... 2
RLM
1. ESTRUTURAS LÓGICAS
1.9 – CONSTRUÇÃO DA TABELA VERDADE
p p q
V V V
F V F
F V
F F
Quantas linhas possui a tabela verdade da proposição “se o auditor fiscal estiver na
empresa fiscalizada ou o analista estiver com os movimentos bancários da empresa, então o
analista iniciará o procedimento cabível ou o auditor fiscal não estará na empresa fiscalizada”?
É oferecida uma vaga de emprego para quem saiba falar inglês e francês.
p q p⋀q
V V V
V F F
F V F
F F F
Maria, ao escolher a roupa que sairia de casa, procurou entre as peças que estavam no seu
armário. Após sair, sua mãe perguntou a João com que roupa Maria havia saído e ele respondeu
que Maria não havia saído com a calça jeans e a camisa branca. Sendo assim, podemos concluir
que Maria deixou a calça jeans e a camisa branca no armário.
O Brasil está na América do Sul, Portugal está na Europa, os Estados Unidos na América
do Norte, a Angola está na África e o México está na Ásia.
Considerando que P possua valor lógico verdadeiro, podemos afirmar que a proposição
“o carnaval é em setembro” também possuirá valor lógico verdadeiro.
Considerando que P possua valor lógico falso, podemos afirmar que a capital do Brasil não
é Salvador.
A proposição “O gato Félix tem cinco cabeças e a baleia Moby Dick vive em árvores” tem
valor lógico verdadeiro, logo podemos afirmar que o gato Félix tem cinco cabeças.
SUMÁRIO
RLM .................................................................................................................................................................... 2
1. ESTRUTURAS LÓGICAS ............................................................................................................................... 2
1.11 – TABELA VERDADE DO “OU” – DISJUNÇÃO – (V) ............................................................................. 2
1.12 – TABELA VERDADE DO “OU ... OU” – DISJUNÇÃO EXCLUSIVA – (𝐕) ................................................ 3
1.13 – TABELA VERDADE DO “SE ..., ENTÃO ...” – CONDICIONAL (→) ...................................................... 3
RLM
1. ESTRUTURAS LÓGICAS
1.11 – TABELA VERDADE DO “OU” – DISJUNÇÃO – (V)
É oferecida uma vaga de emprego para quem saiba falar inglês ou francês.
p q pVq
V V V
V F V
F V V
F F F
A capital do Paraná é Rio de Janeiro ou a capital de São Paulo é Belo Horizonte ou a capital
do Amazonas é Campo Grande ou a capital do Rio Grande do Norte é Natal.
Considerando que P possua valor lógico verdadeiro, podemos afirmar que estudarei até
tarde.
Considerando que P possua valor lógico falso, podemos afirmar que não acordarei cedo.
Considerando que P possua valor lógico falso, podemos afirmar que acordarei tarde.
Ou trabalha ou estuda.
p q pVq
V V F
V F V
F V V
F F F
p q r pVqVr
p q p→q
V V V
V F F
F V V
F F V
A condicional será falsa somente quando p for verdadeiro e q for falso, caso contrário, será
verdadeira.
SUMÁRIO
RLM ............................................................................................................................................................. 2
1. ESTRUTURAS LÓGICAS.......................................................................................................................... 2
1.14 – CONDIÇÃO NECESSÁRIA E CONDIÇÃO SUFICIENTE ..................................................................... 2
1.15 – PARTÍCULAS IDENTIFICADORAS DE CONDICIONAIS .................................................................... 2
1.16 – CONDICIONAL ASSOCIADA ......................................................................................................... 3
RLM
1. ESTRUTURAS LÓGICAS
1.14 – CONDIÇÃO NECESSÁRIA E CONDIÇÃO SUFICIENTE
Se Parmênides é auditor fiscal, então ele foi aprovado em um concurso público.
Ser auditor fiscal é condição suficiente para ser aprovado em um concurso Público.
Ser aprovado em um concurso Público é condição necessária para ser auditor fiscal.
caso
contanto que
desde que
Se
como
quando
pois
3. Considerando como falsa a proposição “estava cansado”, podemos garantir que não
acordei tarde.
SUMÁRIO
RLM ............................................................................................................................................................. 2
1. ESTRUTURAS LÓGICAS.......................................................................................................................... 2
1.17 – TABELA VERDADE DO “... SE, E SOMENTE SE, ...” – BICONDICIONAL – (↔) ................................. 2
1.18 – CONDIÇÃO NECESSÁRIA E SUFICIENTE ....................................................................................... 2
1.19 – IDENTIFICAÇÃO DE VALORES LÓGICOS EM UM CONJUNTO DE PROPOSIÇÕES COMPOSTAS. ...... 2
RLM
1. ESTRUTURAS LÓGICAS
1.17 – TABELA VERDADE DO “... SE, E SOMENTE SE, ...” –
BICONDICIONAL – (↔)
Haverá aula se, e somente se, o professor estiver no curso.
p q p↔ q
V V V
V F F
F V F
F F V
SUMÁRIO
RLM ............................................................................................................................................................. 2
1. ESTRUTURAS LÓGICAS.......................................................................................................................... 2
1.20 – NEGAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS – CONCEITOS INICIAIS ............................................ 2
1.21 – NEGAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS – (CONJUNÇÃO) ..................................................... 2
1.22 – NEGAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS – (DISJUNÇÃO) ....................................................... 2
1.23 – NEGAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS – (DISJUNÇÃO EXCLUSIVA) ..................................... 3
RLM
1. ESTRUTURAS LÓGICAS
1.20 – NEGAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS – CONCEITOS
INICIAIS
A negação de uma proposição composta é a inversão de toda a tabela.
Quando apresentar valor lógico verdadeiro, a negação será falsa.
Quando apresentar valor lógico falso, a negação será verdadeira.
Obrigatoriamente, todas as linhas deverão possuir valores lógicos inversos.
1.21 – NEGAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS – (CONJUNÇÃO)
p q p∧q ~p ~q ~p ∧ ~q ~p ∧ ~q
V V V F F F F
V F F F V F V
F V F V F F V
F F F V V V V
SUMÁRIO
RLM ............................................................................................................................................................. 2
1. ESTRUTURAS LÓGICAS.......................................................................................................................... 2
1.24 – NEGAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS – (CONDICIONAL) ................................................... 2
1.25 – NEGAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS – (BICONDICIONAL) ................................................ 2
1.26 – NEGAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS COM MAIS DE DUAS PROPOSIÇÕES ........................ 2
RLM
1. ESTRUTURAS LÓGICAS
1.24 – NEGAÇÃO DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS – (CONDICIONAL)
~(p ⟶ q) ⇔ p ∧ ~q
Comprei o imóvel no bairro que queria, mas se procurasse, encontraria mais barato.
SUMÁRIO
RLM ............................................................................................................................................................. 2
1. ESTRUTURAS LÓGICAS.......................................................................................................................... 2
1.27 – EQUIVALÊNCIA DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS – (CONCEITOS GERAIS).................................... 2
RLM
1. ESTRUTURAS LÓGICAS
1.27 – EQUIVALÊNCIA DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS – (CONCEITOS
GERAIS)
Duas proposições são equivalentes se, e somente se, os valores lógicos forem idênticos
para cada combinação de suas tabelas.
As proposições possuíram o mesmo sentido, mas isso só ocorrerá se exatamente todas as
linhas da tabela verdade idênticas.
Uma possibilidade de equivalência é a simples mudança de posição das proposições
simples. Porém, isso só não será permitido para a condicional.
Vejamos as tabelas verdades para provarmos as equivalências de cada ligação.
p∧q ⇔q∧p
q pΛq qΛp
p
V V V
V
F F F
V
V F F
F
F F F
F
p∨q⇔q ∨p
q pVq qVp
p
V V V
V
F V V
V
V V V
F
F F F
F
p∨q⇔q∨p
q pVq qVp
p
V F F
V
F V V
V
V V V
F
F F F
F
p⟶q⇔q⟶p (ERRADO)
q p⟶q q⟶p
p
V V V
V
F F V
V
V V F
F
F V V
F
Reparem que nesse caso, os resultados das tabelas verdades não são iguais, logo, a
simples troca de posições na condicional não proporcionará uma equivalência.
p ⟷ q ⇔ q⟷p
q p ⟷q q ⟷p
p
V V V V
F F F
V
V F F
F
F V V
F
p
Q
A região marcada indica a situação que a tabela verdade apresenta valor lógico verdadeiro.
p∨q
p
Q
As regiões marcadas indicam as situações que a tabela verdade apresenta valor lógico
verdadeiro.
p∨q
p
Q
As regiões marcadas indicam as situações que a tabela verdade apresenta valor lógico
verdadeiro.
p⟶q
p⟷q
p Q
p∧q ⇔q∧p
Ana é analista e Bruna é auditora
p∨q⇔q ∨p
Ana é analista ou Bruna é auditora
p∨q⇔q∨p
Ou Ana é analista ou Bruna é auditora.
SUMÁRIO
RLM ............................................................................................................................................................. 2
1. ESTRUTURAS LÓGICAS.......................................................................................................................... 2
1.28 – EQUIVALÊNCIA DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS – (CONDICIONAL)............................................ 2
1.29 – EQUIVALÊNCIA DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS – (BICONDICIONAL) ........................................ 4
1.30 – EQUIVALÊNCIA DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS COM MAIS DE DUAS PROPOSIÇÕES ................ 5
RLM
1. ESTRUTURAS LÓGICAS
1.28 – EQUIVALÊNCIA DAS PROPOSIÇÕES COMPOSTAS –
(CONDICIONAL)
p⟶ q
p⟶ q ⇔ ~q⟶ ~p
q p⟶q ~q ~p ~q ⟶ ~p
p
V V F F V
V
F F V F F
V
V V F V V
F
F V V V V
F
p⟶ q ⇔ ~p ∨ q
q p⟶q ~p ~q v p
p
V V F V
V
F F F F
V
V V V V
F
F V V V
F
~q⟶ ~p
p⟶ q
~p ∨ q
A equivalência da condicional pode ser a disjunção. Sendo assim, podemos dizer que a
equivalência da disjunção poderá ser uma condicional.
p ⟷ q ⇔ q⟷p
Ex.: Jorge tomará posse se, e somente se, for aprovado em todas as fases do concurso.
• Jorge será aprovado em todas as fases do concurso se, e somente se, tomar posse.
Pelo fato da bicondicional ser duas condicionais, poderemos obter uma outra equivalência
da bicondicional abrindo em duas condicionais.
p ⟷ q ⇔ q⟷p ⇔ (p ⟶ q) ∧ (q ⟶ p)
• Não faço boa prova ou estudo muito e não estudo muito ou faço boa prova.
Ex.: Se Célia estiver no banco ou no caixa eletrônico, então pedirei para pagar a conta do
telefone e efetuar o depósito.
• Se não pedir para pagar a conta do telefone ou não pedir para efetuar o depósito, então
Célia não estará no banco e não estará no caixa eletrônico.
SUMÁRIO
RLM ............................................................................................................................................................. 2
1. ESTRUTURAS LÓGICAS.......................................................................................................................... 2
1.31 – TAUTOLOGIA ............................................................................................................................. 2
1.32 – CONTRADIÇÃO........................................................................................................................... 5
1.33 – CONTINGÊNCIA.......................................................................................................................... 6
RLM
1. ESTRUTURAS LÓGICAS
1.31 – TAUTOLOGIA
Seja P uma proposição formada a partir de outras (p, q, r, ...), mediante emprego de
conectivos (Λ, V ou V), de condicionais (→ ou ↔) ou de modificador ( ~), dizemos que P é uma
tautologia ou proposição logicamente verdadeira quando P tem o valor lógico V (verdadeiro)
independentemente dos valores lógicos de p, q, r, etc.
Assim, a tabela verdade de uma tautologia v apresenta só V na coluna de P.
p V ~p
p ~p p V ~p
F V
V
V V
F
p q ~p p Λ ~p qVp (p Λ ~p) → (q V p)
V V F F V V
V F F F V V
F V V F V V
F F V F F V
(~p v q) ⟷ (p ⟶ q)
p q ~p ~p v q p⟶q (~p v q) ⟷ (p ⟶ q)
V F V V V
V
F F F F V
V
V V V V V
F
F V V V V
F
Todos os casos podem ser provados por meio de tabelas verdades, porém
podemos usar outros conhecimentos, como nesse caso, as equivalências.
p v ~(p ∧ q)
~p ⟶ (p ⟶ q)
((p ⟶ q) ⟶ r) ⟶ (p ⟶ (q ⟶ r))
1.32 – CONTRADIÇÃO
Quando o resultado de uma proposição composta apresentar somente valores lógicos
falsos, independentemente dos valores das proposições simples existentes.
p Λ ~p
p ~p p Λ ~p
V F F
F V F
(p ∧ ~q) ⟷ (~p v q)
q ~p ~q p ∧ ~q ~p v q (p ∧ ~q) ⟷ (~p v q)
p
V F F F V F
V
F F V V F F
V
V V F F V F
F
F V V F V F
F
(p ⟷ q) v ((~p v q) ∧ (q ⟶ p))
1.33 – CONTINGÊNCIA
(p ⟶ q) ∧ r
p q r p⟶q (p ⟶ q) ∧ r
V V V V
V
V F V F
V
F V F F
V
F F F F
V
V V V V
F
V F V F
F
F V V V
F
F F V F
F
Quantificadores universais
O símbolo ∀ pode ser lido como “para todo”, “para qualquer”, “sempre que”, “todo”, ...
A proposição ∀x, P(x) é lida da seguinte maneira: Para todo x, tem-se P(x).
∀x, P(x) será verdadeira se para qualquer valor de x, P(x) se torne uma proposição
verdadeira.
• ∀ x ∈ ℕ, 2.x é par.
Essa proposição será verdadeira, pois para qualquer elemento do conjunto dos
números naturais, o seu dobro será para.
• ∀ x, x2 > x.
Essa proposição será falsa, pois existira pelo menos um elemento que tornará
x2 ≤ x.
- 12 > 1 (falso)
Quantificadores existenciais
O símbolo ∃ pode ser lido como “existe”, “existe um”, “pelo menos um”, “algum”, ...
∃x, P(x) será verdadeira se, e somente se, pelo menos um valor de x pertencer a P(x).
A proposição será falsa se, e somente se, todo elemento x não pertencer a P(x).
Representando essa proposição por meio de diagramas, observamos que não podemos
garantir que um conjunto esteja contido no outro, mas existira uma mínima interseção, pois
pelo menos um elemento do conjunto animais também será elemento do conjunto mamíferos.
animais mamíferos
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• ∃ x / x2 – 4 = 0.
• ∃ x ∈ ℕ / x + 1 < 0.
A proposição ∃! x, P(x) é lida da seguinte maneira: existe um único x tal que P(x).
∃! x, P(x) será verdadeira se, e somente se, um único valor de x pertencer a P(x).
A proposição será falsa se, e somente se, nenhum elemento ou mais de um elemento x
pertencer a P(x).
• ∃! x / x - 3 = 0.
• ∃! x / x2 - 1 = 0.
negam que todos, nenhuns ou alguns elementos de um determinado conjunto fazem parte
de um outro conjunto.
Exemplos:
Podemos garantir que todos que são nadadores serão também atletas, mas não
poderemos garantir que todos os atletas serão também nadadores.
nadadores atletas
cachorro azuis
Esse quantificador não garante 100%, mas garante que não seja 0%.
professore poliglotas
s
Ex.:
• Todo nadador é atleta.
Outra forma de negarmos o “Todo A é B” é colocarmos o “Nem” antes, ficando “Nem todo
A é B”
Ex.:
• Todo nadador é atleta.
Ex.:
Ex.:
QUADRO RESUMITIVO
Negação
Algum A não é B
Todo A é B Nem todo A é B
Algum A é B
Nenhum A é B
Todo A não é B
Algum A é B Nenhum A é B
• Qual a negação de “Todo alimento que é produzido no Brasil tem excelente qualidade”?
• Algum alimento que não é produzido no Brasil tem excelente qualidade. (errado)
• Algum alimento que é produzido no Brasil não tem excelente qualidade. (certo)
• Algum alimento que não é produzido no Brasil não tem excelente qualidade. (errado)
SUMÁRIO
RLM ............................................................................................................................................................. 2
2. LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO ............................................................................................................... 2
2.1 – CONCEITOS GERAIS...................................................................................................................... 2
2.2 – MÉTODOS PARA TESTAR A VALIDADE DE UM ARGUMENTO – (TRANSFORMAR EM CONDICIONAL)
............................................................................................................................................................ 2
2.3 – MÉTODOS PARA TESTAR A VALIDADE DE UM ARGUMENTO – (CONSTRUÇÃO DA TABELA VERDADE)
............................................................................................................................................................ 3
2.4 – MÉTODOS PARA TESTAR A VALIDADE DE UM ARGUMENTO – (USO DE DIAGRAMAS) .................. 4
2.5 – MÉTODOS PARA TESTAR A VALIDADE DE UM ARGUMENTO – (CONSIDERAR AS PREMISSAS
VERDADEIRAS) ..................................................................................................................................... 4
RLM
2. LÓGICA DE ARGUMENTAÇÃO
2.1 – CONCEITOS GERAIS
Raciocínio, indício ou prova pela qual se tira uma consequência ou dedução.
Sejam P1, P2, P3, ... Pn e Q proposições quaisquer simples ou compostas. Chama-se
argumento a uma sequência finita de proposições P1, P2, ...., Pn que tem como consequência uma
proposição final Q.
P1 , P2 , ….Pn ⊢ Q
Lê-se: P1, P2, ..., Pn acarretam Q ou inferem Q ou Q decorre de P1, P2, ..., Pn
Um argumento P1, P2, ...Pn ⊢ Q é válido (correto) se, e somente se, a condicional ( P 1 Λ P2
Λ... Λ Pn ) → Q for verdadeira, o que se conclui que é válido o argumento quando a conclusão Q
é verdadeira sempre que todas as premissas forem verdadeiras, ou seja, o argumento só será
válido se o resultado for uma tautologia.
Chamaremos de:
p: eu estudar à noite.
q: não irei à festa.
Observe que o resultado da tabela verdade é uma tautologia, logo o argumento é válido.
O argumento será válido se nas linhas em que todas as premissas forem verdadeiras, a
conclusão também for verdadeira.
Chamaremos de:
p: Márcia é professora.
q: Sandra é arquiteta.
Observe que o resultado da tabela verdade na linha em que as premissas também são
verdades, logo o argumento é válido.
p q pvq ~q p
V V F V
V
F V V V
V
V V F F
F
F F V F
F
Quando existir mais de uma possibilidade para o resultado, o argumento será inválido.
Repare que o conjunto dos cachorros está contido no conjunto dos que vivem na água,
logo esse argumento é válido.
Ex.: Todos os gatos são humanos e nenhum peixe é humano, logo nenhum peixe é um gato.
Caso a conclusão seja falsa, ou podendo ser verdadeira ou falsa, o argumento será inválido.
F (4) F(3)
Se as luzes estiverem ligadas, então Artur estará em casa. (V) (1)
(V2)
Artur não está em casa. (V) (1)
V(5)
Logo, as luzes não estão ligadas.