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Cálculo Integral
Universidade Rovuma
Lichinga
2023
Janete Esperança Camoto
Universidade Rovuma
Lichinga
2023
1. Introdução
O presente trabalho de pesquisa da cadeira de Análise Matemática II, que tem como tema
Cálculo Integral, visto que chama-se integração a todo cálculo de derivação inversa. Na
matemática tudo possui o seu inverso, como por exemplo, a subtração como inverso da
adição, divisão como inverso da multiplicação, entre outros. No cálculo diferencial temos
também o inverso da derivada que é a anti derivada, ou como chamaremos, integral. Logo
será a anti derivada de , num dado intervalo , se ′( )= ( ) para todo pertencente ao
intervalo .
1.1. Objectivos
Compreender as integrais.
1.1.2.Objectivos específicos
1.2.Metodologia
O trabalho resulta de uma profunda e critica consulta bibliográfica, navegação pela internet e
de outras fontes que fazem menção ao tema.
2.Integral Indefinido
Primitiva
𝑎 𝑛+1
𝑓(𝑥) =
𝑛+1
Exemplos:
𝑓(𝑥) = 𝑥4
𝑓(𝑥) = 𝑥
𝑓(𝑥) = 𝑥20
𝑓(𝑥) = 𝑥35
Chama-se integral indefinido a toda expressão que se denota por ∫ 𝒇(𝒙)𝒅𝒙 a toda expressão da
forma 𝑓(𝑥) + 𝐶 , isto é, o integral indefinido é dado pela seguinte expressão:
∫𝑓(𝑥)𝑑𝑥 =𝑓(𝑥) + 𝐶
Onde: C é a constante de integração
Exemplo:
Encontre: ∫ 2𝑥𝑑𝑥
A nossa resposta provavelmente é 𝑥2 foi esta seria a contra derivada de 2𝑥, porem existe
outas possibilidades uma vez que a constante deriva para zero. Dai que a função original
poderia ser:
𝑥2 + 56 Ou 𝑥2 – 7
Deste modo podemos qualquer constante arbitrária que se denomina por constante e
integração, então fica:
𝑓(𝑥) + 𝐶
Exemplos:
1 a) ∫ 2𝑥𝑑𝑥 = 𝑥1+1 = 𝑥2 + 𝐶
c) ∫ 3𝑥2𝑑𝑥 = 𝑥2+1 = 𝑥3 + 𝐶
d)
∫ 𝑥𝑛𝑑𝑥 e ∫ 𝑒𝑚𝑥𝑑𝑥
𝑓(𝑥) = 𝑥𝑛+1
Que é n+1 vezes maior. Isso sugere que tentemos novamente com:
Que dá certo porque:
1
∫ 𝑥 𝑛 𝑑𝑥 = 𝑥 𝑛 +1 + 𝐶
𝑛 +1
Segundo Jacques (2010), esta fórmula é usada quando n é positivo, negativo e um número
inteiro ou uma fração. Com uma exceção quando x = 1, não podemos usar essa formula para
1
∫ 𝑑𝑥 = ln 𝑥
𝑥
Exemplo:
∫ 𝑥2𝑑𝑥
Onde: n = 2 na fórmula:
b)
Quando queremos integrar uma função exponencial, devemos dividir pelo coeficiente de x,
então fica:∫ 𝑒𝑚𝑥𝑑𝑥 .
Tendo como regra soma ou diferença dados pela fórmula que nos permite integrar a expressão
“termo a termo”.
Exemplo:
∫ (2𝑥2𝑑𝑥 − 4𝑥6)𝑑𝑥 b
Resolução:
Fazendo n = 2 e n = 6 na formula
Que dá:
dx
e
+C
Fazendo m = -1
A≠𝟎
𝑑𝑥 1 𝑥
∫ = 𝑎𝑟𝑐𝑔𝑡 ( ) + 𝑐
𝑎2 + 𝑥2 𝑎 𝑎
𝑑𝑥 𝑥
∫ = 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 ( ) + 𝑐
√𝑎 2 + 𝑥 2 𝑎
𝑑𝑥 1 𝑎+𝑥
∫ = 𝐼𝑛 | | +𝑐
𝑎 3 −𝑥 2 2𝑎 𝑎−𝑥
𝑑𝑥 1 𝑥−𝑎
∫ = 𝐼𝑛 | |+𝑐
𝑥2 − 𝑎2 2𝑎 𝑥+𝑎
Para cada regra da diferenciação tem uma regra correspondente de integração. A regra da
Substituição corresponde a Regra da cadeia. A regra que corresponde à regra do produto para
a diferenciação é chamada de integração por partes. A regra do produto estabelece que se f e g
são diferenciáveis, então:
Essa expressão é conhecida como formula de integração por partes, que muitas vezes aparece
simplificada por:
∫ udv = u. v − ∫ vdu
Em que:
u = f(x)
du = f (̍ x)
v = g(x)
dv = g ̍ (f)
Esta fórmula permite expressar uma integral indefinida em termos de outra integral que
poderá ser muito fácil de calcular, ao escolher devidamente u e dv. É importante a escolha de
dv que em geral deve representar a parte mais complicada do integrando que possa ser
prontamente integrado.
Exemplo:
Resolução:
Para resolver esta integral devemos escolher convenientemente u e dv. Observando que a
parte dá integral que escolhemos para ser o u deverá ser derivado, e a outra parte (restante) o
dv deverá ser integrada, escolhemos u = x e dv = cos x dx. Assim:
𝑢=𝑥 ⇒ 𝑑𝑢 = 𝑑𝑥
∫ 𝑢 𝑑𝑣 = 𝑢. 𝑣 − ∫ 𝑣 𝑑𝑢 𝑒 𝑜𝑏𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠
Polinômio
Se f é um polinômio de grau m, admitimos:
Exemplo:
y00 + 3y0 + 4y = 3x + 2.
5 1
Solução: yp(x) = ×
4 16
Seno e Cosseno
Exemplos:
3y00 + y0 − 2y = 2 cosx.
Se f(x) uma função definida e contínua no intervalo real [a, b], dividimos o intervalo [a, b] em
n sub intervalos de comprimentos iguais x. Seja, 𝑥𝑖−1 ≤ 𝑥𝑖 ≤ 𝑥𝑖, 𝑖 = 1, … … , 𝑛 Então, a
integral definida de f, de a até b é:
Observações:
Quando f é contínua e não negativa em [a, b] a definição de integral definida coincide com a
definição de área. Assim, a integral definida é a área da região sob o gráfico de f de a até b.
Teorema:
∫ 𝑘𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = 𝑘 ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥.
𝑎 𝑎
𝑏 𝑏 𝑏
∫ [𝑓(𝑥) ± 𝑔(𝑥)] 𝑑𝑥 = ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 ± ∫ 𝑔(𝑥)𝑑𝑥.
𝑎 𝑎 𝑎
Para todo x em .
Para todo x em .
Se a .
A integral definida representa uma área, um número, evidentemente essa área depende dos
limites de integração. Por outro lado, a integral indefinida é uma função, é a anti derivada, ou
seja, queremos encontrar a função primitiva 𝑓(𝑥) cuja derivada resultou na função ou 𝑓(𝑥).
Portanto a integral definida e a indefinida são entes matemáticos diferentes. Para obtermos a
equação da velocidade em função do tempo, usamos integrais definidas em um dado intervalo
de tempo e obtendo funções do tempo.
Em que a variável de integração é t’ e os limites são entre zero e um dado valor de t’, que é t.
Isso resulta em uma primitiva que é função dos limites de integração.
Concluindo: a variável de integração é uma, t’, e o limite superior é um valor da variável t’,
que, por praticidade, tomamos como t. Como o limite superior pode variar, temos uma função
que depende do limite superior (desculpem a insistência).
Por questões práticas, é comum o uso da mesma variável, tanto para a integração
propriamente dita, como para os limites de integração.
3.3.Cálculo de áreas
O cálculo integral tem como sua finalidade originária encontrar área de região plana sob uma
curva no plano cartesiano, onde estas curvas são definidos por funções. Por exemplo, na
figura a seguir temos uma área A em que seu contorno é formado pela função f(x) e as retas x
= a, x = b e y = 0 (eixo x).
O primeiro a apresentar uma definição de integral foi Bernhard Riemann, por isto chamamos
de integral de Riemann. Ele partiu de uma ideia intuitiva de calcular esta área A
aproximando-a por áreas de retângulos, ou seja, ele particionou o intervalo [𝑎,
𝑥1, 𝑥2, … . 𝑥𝑛−1, 𝑏] e com cada parte construiu retângulo com altura 𝑓(𝑐𝑖) para 𝑐𝑖 𝜖 [𝑥𝑖−1, 𝑥𝑖].
Chamando cada intervalo da partição de: ∆𝑟= 𝑥𝑖 − 𝑥𝑖−1 e para altura dos retângulos de ∫(𝑐𝑖)
temos:
Quanto mais partições forem feitas, os retângulos melhor preenchem a área sob a curva e
menor
Como sabemos, um sólido de revolução é gerado pela rotação de uma região do plano, em
torno de uma recta chamada eixo de revolução, contida no plano.
Seja S, o sólido gerado pela rotação da região do plano limitada por y = f(x), o eixo x, x = a e
x = b, em torno do eixo x. Então, o volume V desse sólido é dado por:
Graficamente:
Quando o eixo de revolução é o eixo y e a fronteira da região plana é dada pela curva x =g(y)
e o eixo entre y = c e y = d, então o volume V do sólido de revolução é dado por:
Sejam f(x) e g(x) funções contínuas no intervalo [a,b] e suponhamos que f(x) ≥ g(x) ≥ 0 para
evolução
todo x Є [a,b]. Então o volume do sólido de r gerado pela rotação e torno do eixo
x, da região limitada pelas curvas y = f(x) e y = g(x) e as retas x = a e x = b é dado por:
Graficamente:
Exemplo:
A região limitada pela curva y = x², o eixo x e as retas x = 1 e x = 2, sofrem uma rotação em
torno do eixo x. Encontre o volume do sólido de revolução gerado.
Temos:
4. Conclusão
Chegado a este ponto podemos concluir que integrais é todo cálculo de derivação inversa.
Que acontece quando multiplicamos um numero por uma constante k não nula, e depois
dividimos pela mesma constante k, o resultado retomara o primeiro numero, ou seja, da
mesma forma que a adição e a subtração, a multiplicação e a divisão, a operação inversa da
derivação é a anti derivação ou integração indefinida. Da fórmula de derivada do produto de
duas funções, obtemos um método de integração bastante útil, denominada integração por
partes. Para cada regra da diferenciação tem uma regra correspondente de integração. A regra
da Substituição corresponde a Regra da cadeia. A regra que corresponde à regra do produto
para a diferenciação é chamada de integração por partes.
5. Bibliografia
GIOVANNI, José Ruy; BONJORNO, José Roberto; GIOVANNI JR., José Ruy
2.Integral Indefinido
Primitiva
𝑎 𝑛+1
𝑓(𝑥) =
𝑛+1
Exemplos:
𝑓(𝑥) = 𝑥4
𝑓(𝑥) = 𝑥
𝑓(𝑥) = 𝑥20
𝑓(𝑥) = 𝑥35
Chama-se integral indefinido a toda expressão que se denota por ∫ 𝒇(𝒙)𝒅𝒙 a toda expressão
da forma 𝑓(𝑥) + 𝐶 , isto é, o integral indefinido é dado pela seguinte expressão:
∫𝑓(𝑥)𝑑𝑥 =𝑓(𝑥)+𝐶
Encontre: ∫ 2𝑥𝑑𝑥
A nossa resposta provavelmente é 𝑥2 foi esta seria a contra derivada de 2𝑥, porem existe
outas possibilidades uma vez que a constante deriva para zero. Dai que a função original
poderia ser:
𝑥2 + 56 Ou 𝑥2 – 7
Deste modo podemos qualquer constante arbitrária que se denomina por constante e
integração, então fica:
𝑓(𝑥) + 𝐶
Exercícios
1 a) ∫ 2𝑥𝑑𝑥 = 𝑥1+1 = 𝑥2 + 𝐶
f) ∫ 3𝑥2𝑑𝑥 = 𝑥2+1 = 𝑥3 + 𝐶
g)
∫ 𝑥𝑛𝑑𝑥 e ∫ 𝑒𝑚𝑥𝑑𝑥
𝑓(𝑥) = 𝑥𝑛+1
Que é n+1 vezes maior. Isso sugere que tentemos novamente com:
1
∫ 𝑥 𝑛 𝑑𝑥 = 𝑥 𝑛 +1 + 𝐶
𝑛 +1
n é positivo, negativo e um número inteiro ou uma fração. Com uma exceção quando x = 1,
não podemos usar essa formula para integrar de . Para tal como: ln 𝑥 deriva para então:
1
∫ 𝑑𝑥 = ln 𝑥
𝑥
Exemplo:
∫ 𝑥2𝑑𝑥
Onde: n = 2 na fórmula:
b)
Quando queremos integrar uma função exponencial, devemos dividir pelo coeficiente de x,
então fica:∫ 𝑒𝑚𝑥𝑑𝑥 .
1
∫ 𝑒 𝑚𝑥 𝑑𝑥 = 𝑒 𝑚𝑥 + 𝑐
𝑚
Exemplo:
Encontre ∫ 𝑒2𝑥𝑑𝑥,
Sabendo que m = 2 usando a seguinte formula
Tendo como regra soma ou diferença dados pela fórmula que nos permite integrar a expressão
“termo a termo”.
Exemplo:
∫ (2𝑥2𝑑𝑥 − 4𝑥6)𝑑𝑥 b)
Resolução:
Fazendo n = 2 e n = 6 na formula
Que dá:
dx
+C
Fazendo m = -1
2.3. Integrais contendo um trinómio quadrático
A=0
A≠𝟎
𝑑𝑥 1 𝑥
∫ = 𝑎𝑟𝑐𝑔𝑡 ( ) + 𝑐
𝑎2 + 𝑥 2 𝑎 𝑎
𝑑𝑥 𝑥
∫ = 𝑎𝑟𝑐𝑠𝑒𝑛 ( ) + 𝑐
√𝑎 2 + 𝑥2 𝑎
𝑑𝑥 1 𝑎+𝑥
∫ = 𝐼𝑛 | | +𝑐
𝑎 3 −𝑥 2 2𝑎 𝑎−𝑥
𝑑𝑥 1 𝑥−𝑎
∫ = 𝐼𝑛 | |+𝑐
𝑥2 − 𝑎2 2𝑎 𝑥+𝑎
Para cada regra da diferenciação tem uma regra correspondente de integração. A regra da
Substituição corresponde a Regra da cadeia. A regra que corresponde à regra do produto para
a diferenciação é chamada de integração por partes. A regra do produto estabelece que se f e g
são diferenciáveis, então:
Essa expressão é conhecida como formula de integração por partes, que muitas vezes aparece
simplificada por:
∫ udv = u. v − ∫ vdu
Em que:
u = f(x) du
= f (̍ x) v =
g(x) dv = g ̍
(f)
Esta fórmula permite expressar uma integral indefinida em termos de outra integral que
poderá ser muito fácil de calcular, ao escolher devidamente u e dv. É importante a escolha de
dv que em geral deve representar a parte mais complicada do integrando que possa ser
prontamente integrado.
Exemplo:
Resolução:
Para resolver esta integral devemos escolher convenientemente u e dv. Observando que a
parte dá integral que escolhemos para ser o u deverá ser derivado, e a outra parte (restante) o
dv deverá ser integrada, escolhemos u = x e dv = cos x dx. Assim:
𝑢=𝑥 ⇒ 𝑑𝑢 = 𝑑𝑥
∫ 𝑢 𝑑𝑣 = 𝑢. 𝑣 − ∫ 𝑣 𝑑𝑢 𝑒 𝑜𝑏𝑡𝑒𝑚𝑜𝑠
Polinômio
Se f é um polinômio de grau m, admitimos: yp(x) =
Amxm + Am−1xm−1 + ... + A1x + A0,
Exemplo:
Solução: yp(x) = x − .
Exponencial
Exemplo:
Seno e Cosseno
Exemplos:
3y00 + y0 − 2y = 2 cosx.
Se f(x) uma função definida e contínua no intervalo real [a, b], dividimos o intervalo [a, b] em
n sub intervalos de comprimentos iguais x. Seja, 𝑥𝑖−1 ≤ 𝑥𝑖 ≤ 𝑥𝑖, 𝑖 = 1, … … , 𝑛 Então, a
integral definida de f, de a até b é:
Observações:
Quando f é contínua e não negativa em [a, b] a definição de integral definida coincide com a
definição de área. Assim, a integral definida é a área da região sob o gráfico de f de a até b.
Teorema:
𝑏 𝑏 𝑏
∫ [𝑓(𝑥) ± 𝑔(𝑥)] 𝑑𝑥 = ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 ± ∫ 𝑔(𝑥)𝑑𝑥.
𝑎 𝑎 𝑎
Para todo x em .
Para todo x em .
Se a .
A integral definida representa uma área, um número, evidentemente essa área depende dos
limites de integração. Por outro lado, a integral indefinida é uma função, é a anti derivada, ou
seja, queremos encontrar a função primitiva 𝑓(𝑥) cuja derivada resultou na função ou 𝑓(𝑥).
Portanto a integral definida e a indefinida são entes matemáticos diferentes. Para obtermos a
equação da velocidade em função do tempo, usamos integrais definidas em um dado intervalo
de tempo e obtendo funções do tempo.
Em que a variável de integração é t’ e os limites são entre zero e um dado valor de t’, que é t.
Isso resulta em uma primitiva que é função dos limites de integração.
Concluindo: a variável de integração é uma, t’, e o limite superior é um valor da variável t’,
que, por praticidade, tomamos como t. Como o limite superior pode variar, temos uma função
que depende do limite superior (desculpem a insistência).
Por questões práticas, é comum o uso da mesma variável, tanto para a integração
propriamente dita, como para os limites de integração.
3.3.Cálculo de áreas
O cálculo integral tem como sua finalidade originária encontrar área de região plana sob uma
curva no plano cartesiano, onde estas curvas são definidos por funções. Por exemplo, na
figura a seguir temos uma área A em que seu contorno é formado pela função f(x) e as retas x
= a, x = b e y = 0 (eixo x).
O primeiro a apresentar uma definição de integral foi Bernhard Riemann, por isto chamamos
de integral de Riemann. Ele partiu de uma ideia intuitiva de calcular esta área A
aproximando-a por áreas de retângulos, ou seja, ele particionou o intervalo [𝑎,
𝑥1, 𝑥2, … . 𝑥𝑛−1, 𝑏] e com cada parte construiu retângulo com altura 𝑓(𝑐𝑖) para 𝑐𝑖 𝜖 [𝑥𝑖−1, 𝑥𝑖].
Chamando cada intervalo da partição de: ∆𝑟= 𝑥𝑖 − 𝑥𝑖−1 e para altura dos retângulos de ∫(𝑐𝑖)
temos:
Quanto mais partições forem feitas, os retângulos melhor preenchem a área sob a curva e
menor será as sobras sobre a curva, assim minimizando o erro. Portanto, se fizermos ∆𝑥 0, as
espessuras dos retângulos tendem a zero e também o erro tenderá a zero. Desta forma obtém-
se área desejada.
Seja S, o sólido gerado pela rotação da região do plano limitada por y = f(x), o eixo x, x = a e
x = b, em torno do eixo x. Então, o volume V desse sólido é dado por:
Graficamente:
Quando o eixo de revolução é o eixo y e a fronteira da região plana é dada pela curva x =g(y)
e o eixo entre y = c e y = d, então o volume V do sólido de revolução é dado por:
Sejam f(x) e g(x) funções contínuas no intervalo [a,b] e suponhamos que f(x) ≥ g(x) ≥ 0 para
evolução
todo x Є [a,b]. Então o volume do sólido de r gerado pela rotação e torno do eixo
x, da região limitada pelas curvas y = f(x) e y = g(x) e as retas x = a e x = b é dado por:
Graficamente:
Exemplo:
A região limitada pela curva y = x², o eixo x e as retas x = 1 e x = 2, sofrem uma rotação em
torno do eixo x. Encontre o volume do sólido de revolução gerado.
Inicialmente construímos o gráfico da curva .
Temos:
6. Conclusão
Chegado a este ponto podemos concluir que integrais é todo cálculo de derivação inversa.
Que acontece quando multiplicamos um numero por uma constante k não nula, e depois
dividimos pela mesma constante k, o resultado retomara o primeiro numero, ou seja, da
mesma forma que a adição e a subtração, a multiplicação e a divisão, a operação inversa da
derivação é a anti derivação ou integração indefinida. Da fórmula de derivada do produto de
duas funções, obtemos um método de integração bastante útil, denominada integração por
partes. Para cada regra da diferenciação tem uma regra correspondente de integração. A regra
da Substituição corresponde a Regra da cadeia. A regra que corresponde à regra do produto
para a diferenciação é chamada de integração por partes.
7. Bibliografia
GIOVANNI, José Ruy; BONJORNO, José Roberto; GIOVANNI JR., José Ruy