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ÍNDICE

Introdução ................................................................................................................................................... 2
Integral ......................................................................................................................................................... 3
Diferencial .................................................................................................................................................... 4
Método de Euler .......................................................................................................................................... 5
Integral Definida ......................................................................................................................................... 6
Integral Indefinida ...................................................................................................................................... 6
Conclusão ..................................................................................................................................................... 8
Referência .................................................................................................................................................... 9
INTRODUÇÃO
A derivada e a integral são duas noções básicas do Cálculo Diferencial e Integral. Do ponto
de vista geométrico, a derivada está ligada ao problema de traçar a tangente a uma curva enquanto
que a integral está relacionada com o problema de determinar a área de certas figuras planas, mas
também possui muitas outras interpretações possíveis. Na realidade, a grande descoberta de
Newton e de Leibniz foi que a Matemática, além de lidar com grandezas, é capaz de lidar com a
variação das mesmas.

A integral tem várias aplicações em diferentes áreas da matemática, física, engenharia,


economia e outras ciências. Pode ser usada para calcular áreas sob curvas, encontrar volumes,
determinar o deslocamento de um objeto, resolver equações diferenciais, analisar a probabilidade
em distribuições contínuas, entre muitas outras aplicações.

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INTEGRAL
É uma operação matemática que envolve o cálculo da antiderivada de uma função. Em
termos mais simples, a integração é o processo de encontrar uma função primitiva ou antiderivada
de uma função.

A antiderivada de uma função 𝑓(𝑥) é uma função F(x) cuja derivada é igual a 𝑓(𝑥). Essa
relação é denotada por 𝐹′(𝑥) = 𝑓(𝑥). O símbolo matemático para a integral de uma função 𝑓(𝑥)
em relação a x é ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥. O resultado da integração é uma função 𝑓(𝑥) mais uma constante
arbitrária de integração, geralmente representada por "+ C". Portanto, a integral indefinida de 𝑓(𝑥)
é escrita como ∫ f(x) dx = F(x) + C.

Existem diferentes técnicas e métodos para realizar integração, dependendo da natureza da


função. Alguns métodos comuns incluem:

1. Regra da Potência: Utilizada para integrar funções polinomiais, onde cada termo é elevado
a uma potência.

2. Substituição: Também conhecida como regra da cadeia, envolve substituir uma variável
por outra para simplificar a integral.

3. Integração por partes: Baseada na regra do produto da diferenciação, é útil para integrar o
produto de duas funções.

4. Integração trigonométrica: Utilizada para integrar funções trigonométricas, envolvendo


identidades trigonométricas e substituições específicas.

5. Integração de funções racionais: Envolve o uso de decomposição em frações parciais para


simplificar a integral de uma função racional.

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DIFERENCIAL
É um conceito matemático relacionado à variação de uma função em relação a uma variável
independente.

A diferencial de uma função 𝑓(𝑥) em relação a 𝑥 é denotada por 𝑑𝑓(𝑥) ou 𝑑𝑦 e representa


a variação infinitesimal da função quando a variável 𝑥 sofre uma pequena alteração, denotada por
𝑑𝑥 . Matematicamente, pode ser representada como 𝑑𝑓(𝑥) = 𝑓(𝑥)𝑑𝑥, onde 𝑓´(𝑥) é a derivada de
𝑓(𝑥) em relação a x.

A diferencial pode ser interpretada geometricamente como o coeficiente angular da reta


tangente à curva da função em um determinado ponto. Ela fornece uma aproximação linear da
variação da função em torno desse ponto.

Além disso, o termo "diferencial" também pode se referir a uma forma de notação
matemática. Por exemplo, 𝑑(𝑥) pode ser utilizado para representar uma pequena variação no
variável x, enquanto 𝑑(𝑦) pode representar a correspondente variação em y.

A noção de diferencial desempenha um papel fundamental na teoria do cálculo diferencial


e integral, fornecendo uma base sólida para a análise matemática e suas aplicações em diversas
áreas da ciência e engenharia.

Uma equação diferencial é uma equação que relaciona a variável independente x, a função
desconhecida y = f(x), e suas derivadas. Simplificadamente, uma equação diferencial pode ser
𝒅𝒚 ⅆ𝟐 𝒚 𝒏𝒚
escrita como: 𝑭(𝒙, 𝒚, 𝒚′ , 𝒚′′ , … , 𝒚(𝒏) ) = 𝟎 ou 𝑭 (𝒙, 𝒚, 𝒅𝒙 , ⅆ𝒙𝟐 , … , ⅆ𝒙𝒏 ) = 𝟎.

Se y = f(x) é uma função de apenas uma variável independente, a equação diferencial é


chamada de ordinária. Vamos começar estudando as equações diferenciais ordinárias.

Além das equações diferenciais ordinárias, também se estuda em análise matemática


equações com derivadas parciais. Essas equações são chamadas de "equações com derivadas
parciais" e envolvem a função desconhecida z, que depende de duas ou mais variáveis, como x, y,
..., bem como as derivadas parciais dessas variáveis.

Na matemática tudo possui o seu inverso, como por exemplo, a subtração como inverso da
adição, divisão como inverso da multiplicação, entre outros. No cálculo diferencial temos também

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o inverso da derivada que é a antiderivada, ou como chamaremos, integral. Logo 𝐹 será a
antiderivada de 𝑓, num dado intervalo 𝐼, se 𝐹′(𝑥) = 𝑓(𝑥) para todo 𝑥 pertencente ao intervalo 𝐼.

Fonte: http://pelicano.ipen.br/PosG30/TextoCompleto/Antonio%20Andrade%20Borges_M.pdf

MÉTODO DE EULER
O método de Euler nos diz que, se quisermos calcular a solução de uma determinada
𝑑𝑦
equação diferencial 𝑑𝑥 = 𝑔(𝑥, 𝑦) , nós podemos usar, inicialmente, essa equação diferencial e

aplicar nela os valores iniciais (𝑥, 𝑦𝑖) para descobrir uma primeira inclinação da função:

𝑘 = 𝑔(𝑥, 𝑦𝑖)

Esse método presume que a inclinação da função durante todo o intervalo é constante.
Dessa forma, podemos aproximar a inclinação média da função no intervalo como sendo a mesma
inclinação do início do intervalo. Assim, calculamos o próximo valor da função da seguinte
maneira:

𝑦𝑖 + 1 = 𝑦𝑖 + 𝑔(𝑥𝑖, 𝑦𝑖)ℎ

𝑥𝑖 + 1 = 𝑥𝑖 + ℎ.

A aproximação feita pelo método de Euler pode ser vista na figura abaixo:

Fonte: https://cn.ect.ufrn.br/index.php?r=conteudo%2Fedo-euler

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INTEGRAL DEFINIDA
Estamos acostumados a calcular área de figuras planas com lados retos. Onde sempre
conseguiremos reduzir a figura a algo menor e mais conhecido, porém essa não parece ser uma
tarefa tão fácil quando a figura em questão possui lados curvos. Como na figura abaixo

Então para calcularmos a área S, que está sob o gráfico de uma função contínua 𝑓, e delimitada
pelas retas verticais a e b, consideraremos todos os retângulos aproximantes como os mostrados
na figura 8, que estão abaixo da curva.

INTEGRAL INDEFINIDA
O Teorema Fundamental do Cálculo nos permite estabelecer uma relação entre o cálculo
𝑏
diferencial e integral. Sabendo que se 𝑓 é uma função contínua, temos que ∫𝑎 𝑓(𝑡) 𝑑𝑡 é

antiderivada de 𝑓. Com isso podemos chegar a conclusão que ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 = 𝑓(𝑥) , então 𝐹′(𝑥) =
𝑓(𝑥) Ao estudarmos a integral definida vemos que a mesma é um número, o que não ocorre com
a integral indefinida, onde a mesma é uma função. Vamos usar como exemplo a função

, a derivada de f será dada por , observe que a

derivada da constante 2 é 0. Vamos agora integrar a função 𝑓′(𝑥), teremos:

É possível perceber que a constante da função 𝑓(𝑥) não pôde ser encontrada. Então ao
trabalharmos com uma integral indefinida não podemos nos esquecer da constante presente na
antiderivada, então chamaremos essa constante de 𝑐. Para além de tratarmos a integral definida de
função, na verdade a mesma pode ser considerada como sendo uma família de funções, pois as
mesmas iriam variar conforme a constante 𝑐).

Então, na verdade, a integral da função 𝑐 será expressa por

Calcule a integral indefinida das seguintes funções:

a) ∫ (𝟑𝒙𝟐 + 𝟐𝒙 − 𝟏)𝒅𝒙

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Resolução

a) R:

∫(3x^2 + 2x - 1) dx

∫(3x^2 + 2x - 1) dx = ∫(3x^2) dx + ∫(2x) dx - ∫(1) dx

∫(3x^2) dx = 3 * ∫(x^2) dx

= 3 * (x^3/3) + C1

= x^3 + C1

∫(2x) dx = 2 * ∫(x) dx

= 2 * (x^2/2) + C2

= x^2 + C2

∫(1) dx = x + C3

∫(3x^2 + 2x - 1) dx = x^3 + x^2 + x + C

Calcule a integral definida das seguintes funções nos intervalos fornecidos:

a) ∫ (𝟐𝒙)𝒅𝒙 𝒅𝒆 𝟎 𝒂 𝟓

Resolução

a) R:

∫(2x) dx, de 0 a 5

∫(2x) dx = 2 * ∫(x) dx = 2 * (x^2/2) + C = x^2 + C

∫(2x) dx, de 0 a 5 = [x^2] de 0 a 5 = (5^2) - (0^2) = 25

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CONCLUSÃO
Em conclusão, a integração diferencial é uma parte fundamental do cálculo e desempenha um
papel importante na matemática e em várias disciplinas científicas. Ela envolve o processo de
encontrar a função primitiva ou antiderivada de uma função e está intimamente relacionada à
operação de diferenciação.

A integração diferencial permite calcular áreas sob curvas, determinar quantidades acumuladas,
resolver equações diferenciais, entre outras aplicações. Ela fornece uma ferramenta poderosa para
modelar e compreender fenômenos que envolvem mudanças contínuas, taxas de variação e
acumulação de quantidades.

Existem várias técnicas e métodos para resolver integrais, como integração por partes, substituição
trigonométrica, substituição por variável, entre outros. Cada técnica é adequada para diferentes
tipos de funções e problemas.

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REFERÊNCIA
Microsoft Word - Apostila Cálculo 1_limites e derivadas 06-05-2006.doc

N. Piskounov - Cálculo Diferencial e Integral.- Volume 2 - Edições Lopes da Silva (1988)

http://plato.if.usp.br/1-2003/fmt0405d/apostila/renasc7/node12.html

http://www.uel.br/projetos/matessencial/superior/calculo/int01.html

https://petemb.ufsc.br/files/2015/03/Apostila-Calculo-I-PROTEGIDA.pdf

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