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Fundamentos da Matemática
1. INTRODUÇÃO A FUNÇÕES
Vamos à definição de funções! Segundo Stewart (2016, p. 2): “uma função 𝑓 é uma lei que
associa cada elemento 𝑥 em um conjunto 𝐷 exatamente a um elemento 𝑓(𝑥), em um
conjunto 𝐸”. Esquematicamente:
Podemos fazer a associação de uma função com uma “máquina”, como mostra a imagem
a seguir:
Segundo Stewart (2016, p. 2), “se 𝑥 estiver no domínio da função 𝑓, quando 𝑥 entrar na
máquina, ele será aceito como entrada e a máquina [...]”, que no caso é a nossa função,
“[...] produzirá uma saída 𝑓(𝑥) de acordo com a lei que define a função”.
Para indicar uma função 𝑓 que tem domínio 𝐴 e imagens em 𝐵 (contradomínio), usamos a
seguinte notação 𝑓: 𝐴 → 𝐵 (lê-se: “f de 𝐴 em 𝐵”), e se 𝑥 representa um elemento qualquer
do domínio 𝐴 em 𝑓, indicamos sua imagem em 𝐵 por 𝑓(𝑥), como já vimos, ou por apenas
𝑦. Lembrando que, para ser uma função de 𝐴 em 𝐵, todo elemento de 𝐴 deve ser associado
a algum elemento de 𝐵 e, para um dado elemento de 𝐴, associamos um único elemento
em 𝐵. Vejamos o exemplo a seguir:
𝑓(𝑥)+𝑓(1)
Exemplo 2: Dada a função 𝑓(𝑥) = 𝑥 + 1, simplifique 𝑓(2)−𝑓(𝑥).
𝑓(𝑥)−𝑓(4)
Exemplo 3: Dada a função 𝑓(𝑥) = 𝑥 2 − 7, simplifique .
𝑥−4
(𝑥 + 4)(𝑥 − 4)
= = 𝑥 + 4 , 𝑠𝑒 𝑥 ≠ 4
(𝑥 − 4)
Observação:
Uma função de uma variável real a valores reais é uma função 𝑓: 𝐴 → 𝐵 em que
𝐴 e 𝐵 são subconjuntos de ℝ. Faremos uma menção quando utilizarmos o
contrário em nosso material.
Observação:
Quando, em algum enunciado, for citada apenas a lei de formação de uma função
e o domínio não for fornecido, convencionalmente ele terá como elementos todos
os números reais que podemos substituir no lugar de 𝑥 na lei 𝑦 = 𝑓(𝑥), porém há
alguns casos em que precisamos ter muita atenção. Nesse momento, veremos
apenas dois casos (estudaremos outros no decorrer desta aula), nos exemplos a
seguir:
5
• O domínio da função determinada pela lei 𝑓(𝑥) = 𝑥−1 é 𝐷𝑓 = ℝ − {1}, pois não
existe 𝑓(1), uma vez que o denominador de uma fração não pode ser nulo.
•
2
O domínio da função determinada pela lei 𝑓(𝑥) = √𝑥 é 𝐷𝑓 = ℝ+ (conjunto dos
números reais não negativo), pois não existe no conjunto dos números reais
(conjunto com o qual estamos trabalhando) a raiz quadrada de um número
negativo.
2
o E se tivéssemos a seguinte função determinada pela lei 𝑓(𝑥) = √𝑥 + 1?
Teríamos de resolver a seguinte inequação para descobrirmos o domínio
da função, pois, como vimos na Aula 1, não existe raiz real de um número
negativo se o índice for par, logo x+1 precisa assumir um valor maior ou
igual a zero:
𝑥+1≥0
𝑥 ≥ −1
2
Logo, o domínio da função 𝑓(𝑥) = √𝑥 + 1 é 𝐷𝑓 = {𝑥 ∈ ℝ | 𝑥 ≥ −1}.
Atenção: Caso haja mais que uma restrição em uma função, para
encontrarmos o domínio, é necessário realizar o estudo completo com
todas as restrições. Vejamos um exemplo:
1
𝑓(𝑥) = √𝑥 +
𝑥
𝑥≥0
(2) 1⁄𝑥 → O denominador de uma fração não pode ser nulo. Então:
𝑥≠0
Podemos representar uma função por meio de: palavras (verbalmente), uma lei de
formação (algebricamente), pela representação gráfica no plano cartesiano (visualmente),
entre outras formas. Já vimos as duas primeiras, estudaremos mais agora sobre os
gráficos, visto que é uma das formas mais fáceis de visualizarmos as funções.
Seja 𝑓 uma função com domínio em 𝐴, então seu gráfico consiste em todos os pontos (𝑥, 𝑦)
do plano cartesiano, tais que 𝑦 = 𝑓(𝑥), e 𝑥 está no domínio 𝐴.
Lembrete:
Lembrete:
O círculo cheio (“bolinha pintada”), no gráfico, indica que o ponto está incluso
no gráfico e o círculo vazio (“bolinha sem pintar”) indica que o ponto está
excluído do gráfico.
Vejamos alguns exemplos de como encontramos o domínio e o conjunto imagem por meio
de um gráfico que representa uma função:
Exemplo 4:
𝐷𝑓(𝑥) = ℝ
𝐼𝑚𝑓(𝑥) =] − ∞, 1] ou 𝐼𝑚𝑓(𝑥) = {𝑦 ∈ ℝ | 𝑦 ≤ 1}
Exemplo 5:
Exemplo 6:
𝐷𝑓(𝑥) = ℝ
𝐼𝑚𝑓(𝑥) =] − ∞, 2[ ∪ [5, ∞[
ou 𝐼𝑚𝑓(𝑥) = {𝑦 ∈ ℝ | 𝑦 < 2 𝑜𝑢 𝑦 ≥ 5}
Lembrete:
𝐴 ∪ 𝐵 = {𝑥 | 𝑥 ∈ 𝐴 𝑜𝑢 𝑥 ∈ 𝐵}
𝐴 ∩ 𝐵 = {𝑥 | 𝑥 ∈ 𝐴 𝑒 𝑥 ∈ 𝐵}
Uma pergunta pode surgir: como saber, por meio de um gráfico, se ele representa ou não
uma função? Um gráfico só será gráfico de uma função se, e somente se, nenhuma reta
vertical cortar a curva mais de uma vez. Vejamos os exemplos 7 e 8 a seguir.
Exemplo 7: Exemplo 8:
O primeiro gráfico, Exemplo 7, representa uma função, devido ao fato de a reta vertical
interceptar a curva somente uma vez. O segundo gráfico, Exemplo 8, não representa uma
função, pois a reta é interceptada em dois pontos (lembre-se de que, em uma função, um
elemento do domínio é associado a um único elemento no contradomínio).
Pelo diagrama de flechas, também conseguimos identificar se é uma função ou não. Veja
os exemplos a seguir:
Não é função, pois há Não é função, pois há É uma função, pois todos
elementos do conjunto 𝐴 elementos do conjunto 𝐴 os elementos do conjunto
que não possuem uma que possuem duas 𝐴 possuem apenas uma
associação com algum associações com um associação com algum
elemento em 𝐵. elemento em 𝐵. elemento em 𝐵.
Um zero ou uma raiz de uma função é um número 𝑎, pertencente ao domínio, tal que
𝑓(𝑎) = 0. Em outras palavras, quando um elemento 𝑥 do domínio de função tem imagem
igual a zero, dizemos que esse elemento é raiz ou um zero da função. Além disso, zeros,
ou raízes de uma função, são os valores de 𝑥 nos quais o gráfico corta o eixo 𝑥:
Exemplificando: seja uma função real definida por 𝑓(𝑥) = 𝑥 + 3. O número real −3 é a raiz
ou zero da função, pois: 𝑥 + 3 = 0 ⟺ 𝑥 = −3, portanto 𝑓(−3) = −3 + 3 = 0.
Uma função pode ser definida por leis distintas em diferentes partes de seus domínios.
Cada lei determina o comportamento da função em diferentes intervalos do domínio e,
assim, diferentes curvas no esboço do gráfico. Para exemplificar, vejamos:
1 − 𝑥, 𝑥 < 0
Exemplo 9: Seja 𝑓(𝑥) = { , o esboço de seu gráfico será:
3𝑥 + 1, 𝑥 ≥ 0
−𝑥, 𝑠𝑒 𝑥 < −1
Exemplo 10: Seja 𝑓(𝑥) = { 2 , o esboço de seu gráfico será:
𝑥 − 1, 𝑠𝑒 𝑥 ≥ −1
Podemos somar, subtrair, multiplicar e dividir duas funções, desde que essas operações
sejam efetuadas no lugar em que as duas funções estão definidas, ok? Com essa
combinação, originam-se nossas funções.
Exemplificando:
𝑓(𝑥) + 𝑔(𝑥) = 𝑥 + 4 + 𝑥 2 + 3 = 𝑥 2 + 𝑥 + 7
𝑓(𝑥) − 𝑔(𝑥) = 𝑥 + 4 − (𝑥 2 + 3) = 𝑥 + 4 − 𝑥 2 − 3 = −𝑥 2 + 𝑥 + 1
𝑓(𝑥). 𝑔(𝑥) = (𝑥 + 4)(𝑥 2 + 3) = 𝑥 3 + 4𝑥 2 + 3𝑥 + 12
𝑓(𝑥) (𝑥 + 4)
= 2
𝑔(𝑥) (𝑥 + 3)
Além das operações com duas funções que acabamos de ver, podemos também combinar
duas funções por meio da composição. A função resultante é chamada de função
composta. Antes de vermos a definição, ilustraremos novamente, por meio das “máquinas”
que vimos no começo desse material:
Exemplificando:
Observação:
• Uma função 𝑓(𝑥), no intervalo [𝑎, 𝑏], será crescente se, para quaisquer 𝑥1 e 𝑥2 ,
pertencentes ao intervalo, com 𝑥1 < 𝑥2 , tivermos que 𝑓(𝑥1 ) < 𝑓(𝑥2 ). Podemos
verificar essa definição no exemplo a seguir:
• Uma função 𝑓(𝑥), no intervalo [𝑎, 𝑏], será decrescente se, para quaisquer 𝑥1 e 𝑥2 ,
pertencentes ao intervalo, com 𝑥1 < 𝑥2 , tivermos que 𝑓(𝑥1 ) > 𝑓(𝑥2 ). Podemos
verificar essa definição no exemplo a seguir:
Outra propriedade significativa é a paridade, a qual se refere a uma função ser par ou
ímpar:
• Uma função será par se 𝑓(−𝑥) = 𝑓(𝑥).
• Uma função será ímpar se 𝑓(−𝑥) = −𝑓(𝑥).
Pelo gráfico da função, podemos também verificar se ela é uma função par ou ímpar:
• O gráfico de uma função par é simétrico em relação ao eixo 𝑦 (eixo das ordenadas).
• O gráfico de uma função ímpar é simétrico em relação à origem.
Exemplo 11:
𝑓(−𝑥) = (−𝑥)2 = 𝑥 2
𝑓(𝑥) = 𝑥 2
Exemplo 12:
Função par (gráfico simétrico em Função ímpar (gráfico simétrico Função nem par e nem ímpar
relação ao eixo y) em relação à origem)
Para aprimorar mais seu conhecimento sobre funções, busque no aporte teórico deste
componente curricular os conceitos de função injetora, sobrejetora, bijetora e de função
inversa.
2. FUNÇÕES ELEMENTARES
Começaremos por função constante, função linear, função afim, função quadrática, função
polinomial, função modular, função racional, funções exponenciações, logarítmicas e, por
fim, as funções trigonométricas! Vamos conhecê-las?
Podem parecer muitas funções e com vários itens de cada uma para estudar e
compreender, mas não se assuste! Nosso intuito é que você as conheça e saiba identificar
pela lei de formação e pelo gráfico qual é a função que estamos estudando e suas
propriedades básicas, e por isso temos de apresentá-las. Caso seja necessário um estudo
mais aprofundado ou a utilização de alguns conceitos, em aulas ou exercícios futuros, de
uma ou mais funções específicas, não se preocupe que tratemos os detalhes para você,
ok?
Uma função, 𝑓: ℝ → ℝ, dada por 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥, sendo 𝑎 um número real e 𝑎 ≠ 0, denomina-se
função linear. Seu gráfico é uma reta passando pela origem, e se o 𝑎 > 0 a função será
crescente; se 𝑎 < 0, a função será decrescente. Vejamos dois exemplos de funções
lineares:
O gráfico de função afim 𝑦 = 𝑎𝑥 + 𝑏 é uma reta. Para esboçar o gráfico, basta traçar uma
reta que passa por dois pontos obtidos por meio de associações entre 𝑥 e 𝑦:
𝑦 = 𝑎. 0 + 𝑏 → 𝑦 = 𝑏 → Ponto (0, 𝑏)
• O ponto em que a reta cruza o eixo 𝑥 (além disso, este será a raiz da função) é
obtido realizando 𝑦 = 0, com 𝑎 ≠ 0, isto é:
𝑏 𝑏
0 = 𝑎. 𝑥 + 𝑏 → 𝑥 = − 𝑎 → Ponto (− 𝑎 , 0)
A função afim será crescente quando 𝑎 > 0 e decrescente quando 𝑎 < 0. Exemplificando:
𝑡𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑒𝑚 𝑦 ∆𝑦
𝑎= =
𝑡𝑎𝑥𝑎 𝑑𝑒 𝑣𝑎𝑟𝑖𝑎çã𝑜 𝑒𝑚 𝑥 ∆𝑥
∆𝑦 𝑦𝐵 − 𝑦𝐴
𝑎= =
∆𝑥 𝑥𝐵 − 𝑥𝐴
Observação:
Observação:
Exemplo 19: Dado o gráfico de uma função afim a seguir, encontre a lei que a
determina.
𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑙𝑖𝑛𝑒𝑎𝑟: 𝑏 = 4
(devido a este ser o ponto em que a reta cruza o eixo 𝑦)
4−2 2
𝐶𝑜𝑒𝑓𝑖𝑐𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒 𝑎𝑛𝑔𝑢𝑙𝑎𝑟: 𝑎 = 0−(−1) = 1 = 2
Logo: 𝑓(𝑥) = 2𝑥 + 4
Exemplo 20: Uma função afim é do tipo 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 + 𝑏. Logo, encontre a lei de
formação de uma certa função sabendo que 𝑓(1) = 3 e 𝑓(0) = 6.
−𝑏 ± √∆
𝑥= , 𝑒𝑚 𝑞𝑢𝑒 ∆= 𝑏 2 − 4𝑎𝑐
2𝑎
▪ Se o valor do discriminante (∆) for maior que zero, isto é, ∆ > 0, teremos duas
raízes reais distintas (ou seja, dois pontos em que a parábola corta o eixo
das abcissas).
▪ Se o valor do discriminante (∆) for igual a zero, isto é, ∆ = 0, teremos duas
raízes reais iguais (ou seja, um único ponto em que a parábola corta o eixo
das abcissas).
▪ Se o valor do discriminante (∆) for menor que zero, isto é, ∆ < 0, não existirão
raízes reais (ou seja, a parábola não corta o eixo das abcissas).
𝑏 ∆
o O vértice da parábola, 𝑉(𝑥𝑣 , 𝑦𝑣 ), é o ponto 𝑉 (− ,− ), em que ∆= 𝑏 2 − 4𝑎𝑐.
2𝑎 4𝑎
Quando 𝑎 > 0, 𝑦𝑣 é o valor mínimo da função, e quando 𝑎 < 0, 𝑦𝑣 é o valor máximo
da função.
𝑏
o O eixo de simetria da parábola é a reta 𝑥 = − 2𝑎
𝑓(𝑥) = −𝑥 2 + 4𝑥 − 3
𝑎>0
𝑎<0
𝑓(𝑥) = 4𝑥 3 + 2𝑥 2 𝑓(𝑥) = 4𝑥 4 + 𝑥 3
Fonte: Geogebra.
−𝑥, 𝑠𝑒 𝑥 < 0
A função, 𝑓: ℝ → ℝ, definida por 𝑓(𝑥) = |𝑥| = { é chamada de função
𝑥, 𝑠𝑒 𝑥 ≥ 0
modular, cujo gráfico é:
Vejamos um exemplo:
10𝑥+30
𝑓(𝑥) = 𝑥+2
Fonte: Geogebra.
Exemplo 27: 𝑓(𝑥) = 𝑎 𝑥 , 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑎 > 1 Exemplo 28: 𝑓(𝑥) = 𝑎 𝑥 , 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 0 < 𝑎 < 1
Observe que as curvas se aproximam do eixo das abcissas (eixo 𝑥) e não tocam nesse
eixo. A partir dos gráficos acima, podemos perceber que a curva que representa a função
exponencial intercepta o eixo das ordenadas (eixo 𝑦) no ponto (0,1). Além disso, podemos
constatar que a função exponencial não possui raiz e nunca será negativa.
Atenção:
Uma função 𝑓: ℝ∗+ → ℝ é chamada de função logarítmica de base 𝑏 se for 𝑓(𝑥) = log 𝑏 𝑥 em
que 𝑏 é um número real, sendo 𝑏 > 0 e 𝑏 ≠ 1. Além disso, o logaritmando deve ser maior
do que zero (𝑥 > 0).
Lembrete:
Exemplo 29: 𝑓(𝑥) = log 𝑏 𝑥 , 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑏 > 1 Exemplo 30: 𝑓(𝑥) = log 𝑏 𝑥 , 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 0 < 𝑏 < 1
Observe que as curvas se aproximam do eixo das ordenadas (eixo 𝑦), mas não o tocam. A
partir dos gráficos acima, podemos perceber que a curva que representa a função
logarítmica intercepta o eixo das abcissas (eixo 𝑥) no ponto (1,0).
Observação:
Caso algum conceito a ser apresentado a seguir não seja de seu conhecimento,
busque-o no aporte teórico do componente curricular.
A função 𝑓: ℝ → ℝ chamada de função seno é dada por 𝑓(𝑥) = 𝑠𝑒𝑛𝑥, sendo esta uma
função periódica (com período igual a 2𝜋) e limitada com imagem 𝑓(𝑥) ∈ [−1,1]. O gráfico
da função seno é uma sucessão de senoides, sendo uma senoide em um período completo,
o que é ressaltado no gráfico a seguir:
A função 𝑓: ℝ → ℝ chamada de função cosseno é dada por 𝑓(𝑥) = 𝑐𝑜𝑠𝑥, sendo esta uma
função periódica (com período igual a 2𝜋) e limitada com imagem 𝑓(𝑥) ∈ [−1,1]. O gráfico
da função cosseno é uma sucessão de cossenoides, sendo uma cossenoide em um
período completo, o que é ressaltado no gráfico a seguir:
Se, ao terminar de ler este material, você ficou com dúvidas ou não conseguiu compreender
algum conceito ou definição, não desista! Leia novamente o texto de apoio, com mais
atenção, e/ou busque, no aporte teórico, mais exemplos do que foi discutido aqui, ok? Além
disso, é praticando que você realmente compreenderá!
Referências
GUIDORIZZI, H. L. Um curso de cálculo. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2018. (v. 1).