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PROMOVE – PROCESSOS QUÍMICOS DA REFINARIA

CRAQUEAMENTO CATALÍTICO (FCC)

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CRAQUEAMENTO CATALÍTICO

É um processo químico que transforma frações


mais pesadas em outras mais leves através da
quebra de moléculas dos compostos
reagentes, fazendo o uso de catalisadores.

O resultado desta quebra de cadeias carbônicas são moléculas leves


(3 a 12 átomos de carbono).

Produtos obtidos no processo: GLP, gasolina, gases leves, gasóleo leve e


pesado e coque.

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CRAQUEAMENTO CATALÍTICO

•Contribuir eficazmente com a refinaria no


ajuste de sua produção às necessidades do
mercado consumidor local e devido à sua
grande flexibilidade operacional;

•Alta rentabilidade, na transformação de


frações residuais, de baixo valor comercial,
em derivados nobres de alto valor, tais
como gasolina e GLP, o craqueamento
catalítico aumenta significativamente os
lucros da refinaria.

•Produção de nafta de alta octanagem, o


derivado que aparece em maior
quantidade, de 50 a 65% do volume em
relação à carga processada.

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Histórico do processo de
craqueamento catalítico (FCC)

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Histórico do processo

•Inicialmente, os processos de craqueamento eram térmicos;

•Primeira versão catalítica em leitos fixos;

•Atualmente o FCC é realizado em leito fluidizado craqueamento catalítico fluido


(conhecido por FCC - FluidCatalyticCracking);

•O processo surgiu um pouco antes da segunda guerra mundial, tomando um


notável impulso com este conflito, em face à grande necessidade dos aliados em
relação a suprimentos de gasolina e material petroquímico para suas tropas.

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•Processo original realizado num reator simples, que utilizava o calor para quebrar
moléculas de destilados pesados em bateladas, transformando-os em produtos mais
leves, visando principalmente à produção de gasolinas.

•Uma modificação decisiva foi a introdução do leito fixo de catalisador, que embora
tenha conferido maior flexibilidade ao processo dada pelos reatores em paralelo, não
possibilitou que o processo se tornasse contínuo.

•A introdução dos elevadores para a reincorporação do catalisador regenerado ao reator


foi o primeiro esboço de um processo contínuo, que se consolidou definitivamente com
o aparecimento dos processos em leito fluidizado.

• A partir daí, com o desenvolvimento de novos catalisadores, o reator se transformou


cada vez mais em vaso de separação e as reações passaram a ocorrer num tubo vertical
(riser), situado abaixo desse vaso. O regenerador tornou-se cada vez mais eficiente,
chegando, com o duplo estágio de regeneração, a remover praticamente todo o coque
do catalisador.

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Descritivo do processo

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Principais equipamentos da Unidade de FCC

•Forno

•Riser (Comprimento de 50 m
e 0.3m de diâmetro)

•Vaso separador(Composto
por ciclones e stripper)

• Regenerador de Catalisador

•Torre Fracionadora

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Ts = 700 °C

Tr = 490 °C

Te =180 °C
Tc =650 °C

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Principais produtos obtidos na no FCC


Produtos obtidos com menores rendimentos

•Gás combustível; Segundo derivado em maior proporção 25 a 40 %


do volume em relação à carga
• Gás liquefeito;
Derivado que aparece em maior quantidade, de 50 a
• Nafta;
65% do volume em relação à carga processada.
• Gasóleo leve (diesel de craqueamento) ;

•Gasóleo pesado de craqueamento (óleo combustível);

•Coque (depositado na superfície do catalisador)

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Influência das condições operacionais na obtenção dos produtos

Produto Condições Operacionais


Gasolina •Temperatura de reação moderada;
•Média razão catalisador/óleo;
• Médio tempo de contato;
•Elevada atividade do catalisador;
•Formulação de catalisador específico.

GLP •Temperatura de reação elevada;


•Elevada razão catalisador/óleo;
• Elevado tempo de contato;
•Elevada atividade do catalisador;
•Formulação de catalisador específico.

Óleo Leve •Baixa temperatura de reação;


•Moderada atividade do catalisador;
•Formulação de catalisador específico.

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