Você está na página 1de 47

Capítulo II

PROCESSO DE
CRAQUEAMENTO
CATALÍTICO FLUIDO
Eduardo Fernandes Carneiro
REDUC / OT/OP

Cristina Neves Passos


RH / UP / ECTAB / PCPROC

Maurício Hoansan Tan


RECAP/OT/OP

João Eduardo Cerutti Karam


AB-RE/TR/TPC

Este material contém informações identificadas


como empresariais e classificadas com o nível de
proteção NP-2 pelo Abastecimento.

É proibida a reprodução total ou parcial, por quaisquer meios, sem autorização por escrito da
Petróleo Brasileiro S/A-Petrobras - Abastecimento. Este material foi desenvolvido para uso
exclusivo no Sistema Petrobras.
sumário

CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROCESSO........................................................................................................3

GUIA DE SOLUÇÃO DE PROBLEMAS..............................................................................................................7

II.1 SEÇÃO DE CARGA..........................................................................................................................................8


II.1.1 Vibração da linha de carga com indicação de vazão e/ou pressão com alto ruído..................................................8

II.2 SEÇÃO DE CONVERSÃO...............................................................................................................................9


II.2.1 Perda excessiva de catalisador - Elevação e estabilização das perdas com aumento da concentração de
finos no ECAT...............................................................................................................................................................................9
II.2.2 Perda excessiva de catalisador - Perdas elevadas com decréscimo no teor de finos e aumento no TMP
do ECAT e TMP dos finos da ordem de 25 µm..................................................................................................................10
II.2.3 Perda excessiva de catalisador - Perdas elevadas com decréscimo no teor de finos e aumento no TMP
do ECAT e TMP dos finos superior a 30 µm.......................................................................................................................11
II.2.4 Perda excessiva de catalisador - Perdas crescentes tanto no reator quanto no regenerador após redução
da pressão operacional..........................................................................................................................................................12
II.2.5 Perda excessiva de catalisador - Perda súbita de catalisador para fracionadora com perda de nível
do regenerador.........................................................................................................................................................................12
II.2.6 Perda excessiva de catalisador - Perdas elevadas e/ou alterações significativas no TMP do ECAT desde
partida após parada geral onde houve mudanças de projeto em ciclones ou câmera plena.............................13
II.2.7 Afterburning elevado no regenerador Combustão Total.............................................................................................14
II.2.8 Afterburning elevado no regenerador Combustão Parcial..........................................................................................16
II.2.9 Restrição ou instabilidades / variações na circulação de catalisador.......................................................................18
II.2.10 Obstrução / coque nos dispersores de carga, riser, ciclones ou vaso separador...................................................20
II.2.11 Formação de coque no domo ou na linha de transferência e/ou no fundo da fracionadora...............................23
II.2.12 Baixa produção de vapor nos cat-coolers.........................................................................................................................24

II.3 SEÇÃO DE FRACIONAMENTO...................................................................................................................25


II.3.1 Formação de coque e/ou obstrução no fundo da fracionadora principal e/ou nos trocadores/filtros do
sistema de borra......................................................................................................................................................................25
II.3.2 PFE elevado na NC...................................................................................................................................................................28

II.4 SEÇÃO DE RECUPERAÇÃO DE GASES....................................................................................................30


II.4.1 Intemperismo ou resíduo elevado no GLP.........................................................................................................................30
II.4.2 PVR elevado na NC..................................................................................................................................................................32
II.4.3 C3+ elevado no G.C.....................................................................................................................................................................33
II.4.4 Corrosão no GLP.......................................................................................................................................................................35

II.5. SEÇÃO DE GASES DE COMBUSTÃO........................................................................................................41


II.5.1 Perda de eficiência e/ou vibração no turboexpansor....................................................................................................41

ANEXOS...............................................................................................................................................................42

ANEXO II.A Práticas mínimas recomendadas na análise de processo do inventário


de catalisador para fins de detecção e diagnóstico de
troubleshooting relacionado ao catalisador.....................................................43

ANEXO II.B curva de eficiência do ciclone e regiões mais prováveis para danos em
ciclones ou câmaras plenas............................................................................................44

ANEXO II.C Perfis de pressão x altura em stand pipe(s) com ou sem problemas de
circulação..................................................................................................................................45

REFERÊNCIAS.....................................................................................................................................................46
CONSIDERAÇÕES
SOBRE O
PROCESSO

4

CONSIDERAÇÕES SOBRE O PROCESSO

O processo de craqueamento catalítico é classificado como um processo de conversão química. Em um


esquema de refino típico, essa unidade recebe correntes geradas a partir das unidades de destilação a
vácuo e coqueamento retardado gerando correntes para tratamento em unidades de hidrorrefino para
posterior formulação de produtos, principalmente a gasolina.

O processo de craqueamento catalítico tem como objetivo transformar correntes pesadas de petróleo, em
especial o gasóleo de vácuo da unidade de destilação e o gasóleo de coque da unidade de coqueamento
retardado, em correntes de maior valor agregado, principalmente aquela que, após tratamento, compõe
a mistura final de gasolina. O princípio do processo é a utilização de energia térmica na presença de
um catalisador específico para promover a quebra das moléculas de alta massa molar do gasóleo em
moléculas menores. O catalisador do processo encontra-se na forma fluida e é o elemento chave para a
grande produção de gasolina de alto número de octano. Durante o processo, forma-se coque na superfície
do catalisador que, em decorrência, se desativa. Em uma etapa posterior, o coque é queimado e o
catalisador é restaurado ao processo. Há um ciclo de reação e regeneração pelo qual o catalisador passa
que caracteriza o processo. Além da gasolina, o FCC também é grande contribuinte do pool de GLP, além
da produção de olefinas leves, principalmente o propeno.

Todos os processos de FCC operam segundo o princípio demonstrado no diagrama da Figura 1.

Gases de Catalisador gasto Produtos


combustáo. craqueados

Regeneração do catalisador Reação.


para queima do coque Temperatura: 520 ºC a 545 ºC
depositado na etapa de ] Tempo de residência = 2s
reação.

Ar para queimado Carga


Catalisador
coque. Regenerado

Figura 1: Princípio de funcionamento da unidade de craqueamento catalítico

A carga é convertida quimicamente na presença do catalisador que se encontra em forma fluida numa
etapa de reação. Ocorre a separação entre os produtos do craqueamento e o catalisador gasto. Os produtos
craqueados são destinados ao fracionamento, separação, compressão e tratamentos. O catalisador gasto é
enviado para uma etapa de regeneração, onde se dará a queima do coque depositado em sua superfície.
Esta queima se dá na presença de ar e altas temperaturas.
5

Este processo foi desenvolvido primeiramente em leito fixo na década de 1930, mas o grande salto
tecnológico ocorreu durante a segunda guerra mundial com o desenvolvimento do processo em leito
fluidizado. Desde essa época várias inovações tecnológicas foram propostas com sucesso, sendo a Petrobras
detentora de várias patentes relacionadas ao processo.
A unidade de craqueamento catalítico pode ser dividida nos seguintes sistemas, conforme Figura 2:

YY Sistema de Carga (recebimento de carga e bateria de pré-aquecimento);


YY Sistema de Reação ou Conversão (incluindo o soprador de ar);
YY Sistema de Fracionamento (Fracionadora Principal);
YY Sistema de Recuperação de Gases;
YY Sistema de Gases de Combustão.

ÁREA QUENTE

Ar Sistema de gases
Soprador Regenerador
de combustão Gases de
Combustão

Preaquecimento Riser e Vaso Fracionamento LCO


Carga Separador
OD
Sistema de reação
ou conversão

GC
ÁREA FRIA Compressão e
recuperação de GLP
gases Nafta

Figura 2: Principais sistemas de uma unidade de craqueamento catalítico

Alguns dos principais problemas associados ao processo de craqueamento catalítico são descritos a seguir.

Seção de Carga

Na seção de carga, os principais problemas estão associados a alterações na qualidade da carga.

Seção de Conversão

Na seção de conversão, o principal problema associado é a perda excessiva de catalisador. O catalisador


é separado dos gases por meio de ciclones de altíssima eficiência. Avarias nos ciclones e outras questões
operacionais podem levar a uma perda maior que habitual que deve ser investigada e cessada assim que
o diagnóstico for realizado, devido a prejuízos ambientais e financeiros.

No vaso regenerador uma das grandes preocupações é o fenômeno de afterburning, que são disparos de
temperatura no interior do vaso. As temperaturas reinantes são da ordem de 700 ºC. Um aumento súbito
de temperatura é uma situação altamente indesejada que pode levar a danos nos materiais do vaso e no
catalisador.

Outra questão que merece destaque são os problemas de circulação de catalisador. Como mencionado,
o catalisador encontra-se na forma fluida dentro do conversor e percorre os diversos equipamentos de
processo, participando das reações e regenerando. Uma interrupção do escoamento do catalisador é uma
questão grave que pode levar à parada da unidade e acidentes.
Outro fato recorrente altamente indesejado são obstruções por coque ou catalisador nos dispersores de
carga, riser, ciclones ou vaso separador. O coque é formado em condições favoráveis de baixa temperatura
e presença de hidrocarbonetos, devido a não vaporização destes. A presença de coque nestes pontos
prejudica a eficiência dos equipamentos levando a prejuízos financeiros e em casos mais graves, leva à
parada da unidade.
6

Outros dois problemas que serão abordados são: formação de coque no domo e na linha de transferência
e baixa produção de vapor nos resfriadores de catalisador cat-cooler.

Seção de Fracionamento

No fracionamento, há dois problemas que devem ser tratados com maior atenção. O primeiro diz respeito
à formação de coque com ou sem obstrução no fundo da fracionadora principal, e/ou nos trocadores e
filtros do sistema de borra. O sistema de fundo da fracionadora tem que lidar com um produto pesado,
a alta temperatura, que possui finos de catalisador com alta dureza. Para se evitar problemas, deve-se
trabalhar controlando bem as condições operacionais (temperatura, nível, tempo de residência, vazões).
Qualquer desvio pode levar a obstrução por coque ou catalisador e consequentemente prejuízos financeiros
e riscos à vida humana.
O segundo é elevado PFE da nafta craqueada. Esta situação está relacionada ao mau fracionamento entre
a nafta e o LCO. Considerando que a nafta craqueada é o principal produto da unidade, todos os esforços
devem ser realizados para manter o produto nos limites de suas especificações. Esta situação pode ser
relacionada com parâmetros operacionais, com obstruções internas da torre por formação de sais, entre
outros.

Seção de Recuperação de Gases

A Seção de Recuperação de Gases merece atenção especial, pois neste sistema são produzidos os dois
principais produtos do FCC: a nafta craqueada e o GLP. Esta seção tem grande ligação com a fracionadora
principal em termos energéticos e correntes de reciclo. As questões mais recorrentes são: intemperismo
elevado no GLP e PVR da nafta alta. As perdas de GLP no gás combustível são verificadas pela análise do
C3+ no GC, e é outro ponto a ser acompanhado de perto. Também é abordada a questão de corrosividade
no GLP, que é um problema que pode se iniciar no FCC e permeia por diversos sistemas das refinarias
(tratamentos, parque de esferas etc.), sendo um problema que causa grandes prejuízos e necessidade de
reprocessamento ou retratamento.

Seção de Gases de Combustão

Os principais problemas nesta seção estão associados à operação do turboexpansor.

Os Anexos II.A e II.B e II.C apresentam informações complementares para identificação / análise de
problemas associados à seção de conversão.

ANEXO II.A : Práticas mínimas recomendadas na análise de processo do inventário


de catalisador para fins de detecção e diagnóstico de troubleshooting
relacionado ao catalisador.
ANEXO II.B : Curva de eficiência de ciclones e regiões mais prováveis para danos
em ciclones ou câmaras plenas.
ANEXO II.C : Perfis de pressão x altura em stand pipe(s) com ou sem problema de
circulação.
GUIA DE
SOLUÇÃO DE
PROBLEMAS

8

Guia de solução de problemas


II.1 SEÇÃO DE CARGA

II.1.1 Vibração da linha de carga com indicação de vazão e/ou pressão com alto ruído.

Causas possíveis Ações corretivas recomendadas


II.1.1.1 Carga mais leve que a esperada. YY Verificar possíveis distúrbios nas unidades fornecedoras de carga: destilação a vácuo e coqueamento.
YY Checar alinhamentos de cargas para o FCC e interromper possíveis fluxos indevidos.
Uma vez que a fonte do distúrbio for identificada tomar ações para cessá-la.
9

II.2 SEÇÃO DE CONVERSÃO

II.2.1 Perda excessiva de catalisador - Elevação e estabilização das perdas com aumento da concentração de finos no ECAT.

Causas possíveis Ações corretivas recomendadas


II.2.1.1 Velocidade elevada na Fase Densa (>70 m/s) YY Minimizar velocidades no leito via:
ou no ciclone (dutos de entrada e/ou saída) frente ZZ Fechamento de válvulas de by-pass de vapor;
faixa operacional de projeto; ZZ Verificação, instalação ou troca de ROs;
ZZ Minimização do vapor de retificação e/ou outras injeções de vapor no vaso envolvido;
ZZ Redução da temperatura;
ZZ Elevação da pressão;
ZZ Minimização da vazão de ar de combustão para o regenerador, considerando a alternativa de
enriquecimento com O2 para permitir redução da vazão de ar a partir do soprador.
YY Compatibilizar reposição de catalisador virgem e/ou flushing com manutenção do inventário.
II.2.1.2 Velocidade baixa no(s) ciclone(s) (dutos de YY Elevar velocidades no leito via:
entrada e/ou saída) em relação à faixa operacional ZZ Elevação do vapor de retificação e/ou outras injeções de vapor no vaso envolvido;
de projeto; ZZ Elevação de temperaturas;
ZZ Redução da pressão;
ZZ Elevação da vazão de ar de combustão para o regenerador.
YY Compatibilizar reposição de catalisador virgem e/ou flushing com manutenção do inventário.
II.2.1.3 Sobrecarga de ECAT para ciclone(s) por má YY Avaliar elevação de nível do regenerador, já que, se houver má distribuição, poderá contribuir para
distribuição a partir do leito; melhoria da distribuição da carga de ECAT para os ciclones do primeiro estágio.
II.2.1.4 Indicação falsa no nível do regenerador e/ou YY “Varetar” tomadas e revisar / calibrar os instrumentos de indicação de nível do regenerador e retificador
da retificadora / reator; / reator.
YY Realizar avaliação operacional com variações dos níveis operacionais dentre das respectivas regiões
aceitáveis pelo projeto do regenerador e retificador / reator.
II.2.1.5 Quebra de catalisador por velocidade muito YY Verificar e ajustar de todos os pontos de injeção de vapor.
elevada em bocal de injeção de vapor; YY Fechar válvulas de by-pass de vapor.
YY Revisar / calibrar os instrumentos de indicação de vazão de todas as injeções de vapor de todo conversor.
YY Verificar completamente com instalação ou troca de ROs de vapor ou de ar para tomadas de
instrumentos.
II.2.1.6 Catalisador quebradiço ou com distribuição YY Avaliar em laboratório o fator de atrito do ECAT.
anômala das partículas. YY Avaliar o TMP, densidade e a curva de distribuição de particulados do catalisador virgem.
YY Compatibilizar reposição de catalisador virgem e/ou flushing com manutenção do inventário.
10

II.2 SEÇÃO DE CONVERSÃO


II.2.2 Perda excessiva de catalisador - Perdas elevadas com decréscimo no teor de finos e aumento no TMP do ECAT e TMP dos finos da ordem de 25 µm.

Causas possíveis Ações corretivas recomendadas


II.2.2.1 Dano componente ou dano / inundação de YY Minimizar velocidades e carga de catalisador na entrada dos ciclones via:
perna(s) de ciclone(s), principalmente na região do ZZ Minimização da vazão de ar de combustão para o regenerador, considerando a alternativa de
segundo estágio de ciclones; enriquecimento com O2 para permitir redução da vazão de ar a partir do soprador;
YY Se, na distribuição de finos, houver ZZ Minimização da injeção de correntes como vapor, água, ar etc.;
desaparecimento dos picos entre 0 µm a 20 µm ZZ Elevação da pressão;
e pico concentrado na região de 40 µm a 60 ZZ Redução de temperaturas.
µm, há provável furo / dano em ciclone(s) do YY Realizar avaliação operacional com variações dos níveis operacionais dentre das respectivas regiões
segundo estágio. aceitáveis pelo projeto do regenerador e retificador / reator.
YY Se, na distribuição de finos, houver YY Compatibilizar reposição de catalisador virgem e/ou flushing com manutenção do inventário.
manutenção dos picos entre 0 µm a 20 µm e YY Avaliar elevação de nível do regenerador, já que, se houver dano na parte inferior de perna(s), inundação
deslocamento do pico normal de 20 µm a 30 µm ou perda de selagem, o nível do leito denso pode influenciar no nível de catalisador na perna e selagem
para a região de 35 µm a 55 µm, há provável do furo ou da perna.
inundação em perna de ciclone(s). YY Planejar e realizar variações de pressão, de acordo com a viabilidade identificada em ARO (Análise de
Risco Operacional) específica, em casos de travamento ou atuação indevida de válvulas de contrapeso ou
trickles.
YY Avaliar uso de catalisador com TMP, densidade e resistência ao atrito mais elevados, em paralelo ao
planejamento para intervenção corretiva.
YY Avaliar uso de dispersante de borra (inorgânico) para redução dos impactos, com cuidado especial na
definição das dosagens iniciais, em caso de perdas pelo reator.
YY Avaliar alternativa de reciclo de borra e/ou reposição com finos coletados no terceiro estágio de ciclones
ou precipitador.
YY Aceitar e monitorar as perdas mais elevadas, em paralelo ao planejamento para intervenção corretiva.
11

II.2 SEÇÃO DE CONVERSÃO


II.2.3 Perda excessiva de catalisador - Perdas elevadas com decréscimo no teor de finos e aumento no TMP do ECAT e TMP dos finos superior a 30 µm.

Causas possíveis Ações corretivas recomendadas


II.2.3.1 Dano em componente ou dano / inundação YY Minimizar velocidades e carga de catalisador na entrada dos ciclones via:
/ selagem deficiente em perna(s) de ciclone(s) do ZZ inimização da vazão de ar de combustão para o regenerador, considerando a alternativa de
M
primeiro ou segundo estágio de ciclones ou furo na enriquecimento com O2 para permitir redução da vazão de ar a partir do soprador;
Câmara Plena. ZZ Minimização da injeção de correntes como vapor, água, ar etc.;
YY Se, na distribuição de finos, houver ZZ Elevação da pressão;
manutenção dos picos entre 0 µm a 20 µm e ZZ Redução de temperaturas.
deslocamento e distribuição do pico normal YY Compatibilizar reposição de catalisador virgem e/ou flushing com manutenção do inventário.
de 20 µm a 30 µm para a região acima de 35 YY Avaliar elevação de nível do regenerador, já que, se houver dano na parte inferior de perna(s), inundação
µm que prossegue com partículas acima de 60 ou perda de selagem, o nível do leito denso pode influenciar no nível de catalisador na perna e selagem
µm, há provável furo ou dano em ciclone(s) do do furo ou da perna.
primeiro estágio. YY Planejar e realizar variações de pressão, de acordo com a viabilidade identificada em ARO (Análise de
Risco Operacional) específica, em casos de travamento ou atuação indevida de válvulas de contrapeso ou
trickles.
YY Avaliar uso de catalisador com TMP, densidade e resistência ao atrito mais elevados, em paralelo ao
planejamento para intervenção corretiva.
YY Avaliar uso de dispersante de borra (inorgânico) para redução dos impactos, com cuidado especial na
definição das dosagens iniciais, em caso de perdas pelo reator.
YY Avaliar alternativa de reciclo de borra e/ou reposição com finos coletados no terceiro estágio de ciclones
ou precipitador.
YY Aceitar e monitorar as perdas mais elevadas, em paralelo ao planejamento para intervenção corretiva.
12

II.2 SEÇÃO DE CONVERSÃO


II.2.4 Perda excessiva de catalisador - Perdas crescentes tanto no reator quanto no regenerador após redução da pressão operacional.

Causas possíveis Ações corretivas recomendadas


II.2.4.1 Aumento das perdas inerentes a elevação YY Minimizar velocidades no leito ou na entrada dos ciclones via:
das velocidades no leito e/ou entrada dos ciclones ZZ inimização da vazão de ar de combustão para o regenerador, considerando a alternativa de
M
pelo aumento da vazão volumétrica da vazão de gás enriquecimento com O2 para permitir redução da vazão de ar a partir do soprador;
decorrente da redução de pressão. ZZ Minimização da injeção de correntes como vapor, água, ar etc.;
ZZ Elevação da pressão;
ZZ Redução de temperaturas.
YY Compatibilizar reposição de catalisador virgem e/ou flushing com manutenção do inventário.
YY Avaliar uso de catalisador com TMP, densidade e resistência ao atrito mais elevados.
YY Avaliar uso de dispersante de borra (inorgânico) para redução dos impactos, com cuidado especial na
definição das dosagens iniciais, em caso de perdas pelo reator.
YY Monitorar as perdas mais elevadas e utilizar plano de análises mais detalhado.

II.2.5 Perda excessiva de catalisador - Perda súbita de catalisador para fracionadora com perda de nível do regenerador.

Causas possíveis Ações corretivas recomendadas


II.2.5.1 Nível muito elevado de catalisador YY Atuar muito rapidamente na correção e redução do nível da retificadora e em caso de insucesso, desviar
na retificadora; carga do riser e interromper a circulação de ECAT.
YY Maximizar a vazão do refluxo circulante de borra.
YY Manter e maximizar a retirada de produtos de fundo (OCL e HCO), se necessário “derrubando” LCO para
o fundo da fracionadora principal visando acelerar a remoção de finos do sistema de fundo.
YY Restabelecer a circulação de catalisador somente após certificar que o teor de finos na borra/OCL está
abaixo de 0,5 % em massa.
II.2.5.2 Variações súbitas de pressão, carga, vapor ou YY Atuar muito rapidamente na estabilização da(s) variável(is) em perturbação e em caso de insucesso,
ECAT no riser e/ou vaso separador. desviar carga do riser e interromper a circulação de ECAT.
YY Maximizar a vazão do refluxo circulante de borra.
YY Manter e maximizar a retirada de produtos de fundo (OCL e HCO), se necessário “derrubando” LCO para
o fundo da fracionadora principal visando acelerar a remoção de finos do sistema de fundo.
YY Restabelecer a circulação de catalisador somente após certificar que o teor de finos na borra/OCL está
abaixo de 0,5 % em massa.
13

II.2 SEÇÃO DE CONVERSÃO


II.2.6 Perda excessiva de catalisador - Perdas elevadas e/ou alterações significativas no TMP do ECAT desde partida após parada geral onde houve
mudanças de projeto em ciclones ou câmera plena.

Causas possíveis Ações corretivas recomendadas


II.2.6.1 Projeto deficiente ou instalação no campo em YY Realizar balanço das perdas, análise crítica das caracterizações do ECAT, finos coletados do regenerador
discordância com projeto. e cinzas e finos do fundo da fracionadora de forma a definir o(s) equipamento(s) com desempenho
deficiente.
YY Confrontar a documentação e dimensionamentos do projeto detalhado com o definido no projeto básico.
YY Confrontar a documentação da montagem com o definido nos projetos detalhado e básico.
YY Revisar os cálculos e dimensionamentos do projeto básico frente condições reais de operações e critérios
atuais de projeto.
YY Avaliar uso de catalisador com TMP, densidade e resistência ao atrito selecionado para o hardware
existente, em paralelo ao planejamento para intervenção corretiva.
YY Avaliar uso de dispersante de borra (inorgânico) para redução dos impactos, com cuidado especial na
definição das dosagens iniciais, em caso de perdas pelo reator.
YY Avaliar alternativas de reciclo de borra e/ou reposição com finos coletados no terceiro estágio de
ciclones ou precipitador.
YY Aceitar e monitorar as perdas mais elevadas, em paralelo ao planejamento para intervenção corretiva.
14

II.2 SEÇÃO DE CONVERSÃO


II.2.7 Afterburning elevado no regenerador Combustão Total.
(continua)
Causas possíveis Ações corretivas recomendadas
II.2.7.1 Baixo excesso de O2; YY Elevar a vazão de ar / O2.
YY Avaliar redução da temperatura de reação via circulação e/ou redução da temperatura da carga
combinada.
YY E levar temporariamente a vazão de vapor para a retificadora do catalisador gasto.
YY Elevar a pressão do regenerador para aumentar taxa de queima na fase densa.
YY Elevar o nível operacional do regenerador para elevação do tempo de residência, aumento da massa para
absorção da carga térmica na fase densa e melhor homogeneização do leito, minimizando a formação de
canais de escoamento direto de O2 e/ou CO2 para a fase diluída.
II.2.7.2 Promotor de combustão insuficiente; YY Elevar a dosagem de promotor de combustão.
YY Elevar a pressão do regenerador para aumentar taxa de queima na fase densa.
YY Elevar o nível operacional do regenerador para elevação do tempo de residência, aumento da massa para
absorção da carga térmica na fase densa e melhor homogeneização do leito, minimizando a formação de
canais de escoamento direto de O2 e/ou CO2 para a fase diluída.
II.2.7.3 Má distribuição do ar de combustão; YY Avaliar o plugueamento de bocais de ar do pipe grid ou sua modernização para melhor distribuição.
YY Elevar a pressão do regenerador para aumentar taxa de queima na fase densa.
YY Elevar o nível operacional do regenerador para elevação do tempo de residência, aumento da massa para
absorção da carga térmica na fase densa e melhor homogeneização do leito, minimizando a formação de
canais de escoamento direto de O2 e/ou CO2 para a fase diluída.
II.2.7.4 Má distribuição do catalisador no leito; YY Avaliar a instalação ou modernização do distribuidor de catalisador gasto.
YY Elevar a pressão do regenerador para aumentar taxa de queima na fase densa.
YY Elevar o nível do regenerador para maior tempo de residência, aumento da massa para absorção da
carga térmica na fase densa e melhor homogeneização do leito, minimizando a formação de canais de
escoamento direto de O2 e/ou CO2 para a fase diluída.
15

II.2 SEÇÃO DE CONVERSÃO


II.2.7 Afterburning elevado no regenerador Combustão Total.
(conclusão)
Causas possíveis Ações corretivas recomendadas
II.2.7.5 Baixa temperatura de regeneração por YY Avaliar operação com refluxo de borra/OCL.
processamento de carga mais leve; YY Avaliar o pequeno e controlado uso de torch oil.
YY Avaliar elevação da temperatura de reação via circulação e/ou elevação da temperatura da carga
combinada.
YY Avaliar o uso de catalisador menos seletivo a coque.
YY Reduzir temporariamente a vazão de vapor para a retificadora de catalisador gasto.
YY Buscar redução da razão CO2/CO.
YY Avaliar a adição ou incremento do uso de promotor de combustão para transferência da região queima
CO x CO2 da fase diluída para a fase densa.
YY Elevar a pressão do regenerador para aumentar taxa de queima na fase densa.
YY Elevar o nível operacional do regenerador para elevação do tempo de residência, aumento da massa para
absorção da carga térmica na fase densa e melhor homogeneização do leito, minimizando a formação de
canais de escoamento direto de O2 e/ou CO2 para a fase diluída.
II.2.7.6 Dano no distribuidor de ar (pipe grid). YY Planejar intervenção corretiva por oportunidade, necessidade ou na parada geral de manutenção
seguinte.
YY Elevar a pressão do regenerador para aumentar taxa de queima na fase densa.
YY Elevar o nível operacional do regenerador para elevação do tempo de residência, aumento da massa para
absorção da carga térmica na fase densa e melhor homogeneização do leito, minimizando a formação de
canais de escoamento direto de O2 e/ou CO2 para a fase diluída.
16

II.2 SEÇÃO DE CONVERSÃO


II.2.8 Afterburning elevado no regenerador Combustão Parcial.
(continua)
Causas possíveis Ações corretivas recomendadas
II.2.8.1 Elevado excesso de O2; YY Reduzir a vazão de ar / O2.
YY Avaliar elevação da temperatura de reação via circulação e/ou elevação da temperatura da carga
combinada.
YY Reduzir temporariamente a vazão de vapor para a retificadora do catalisador gasto.
YY Buscar redução da razão CO2/CO.
YY Avaliar a adição ou incremento do uso de promotor de combustão para elevação e transferência da região
da queima CO x CO2 da fase diluída para a fase densa.
YY Elevar a pressão do regenerador para aumentar taxa de queima na fase densa.
YY Elevar o nível operacional do regenerador para elevação do tempo de residência, aumento da massa para
absorção da carga térmica na fase densa e melhor homogeneização do leito, minimizando a formação de
canais de escoamento direto de O2 e/ou CO2 para a fase diluída.
II.2.8.2 Baixa temperatura de regeneração por YY Avaliar operação com refluxo de borra/OCL.
processamento de carga mais leve; YY Avaliar o pequeno e controlado uso de torch oil.
YY Avaliar elevação da temperatura de reação via circulação e/ou elevação da temperatura da carga
combinada.
YY Avaliar o uso de catalisador menos seletivo a coque.
YY Reduzir temporariamente a vazão de vapor para a retificadora do catalisador gasto.
YY Buscar redução da razão CO2/CO.
YY Avaliar a adição ou incremento do uso de promotor de combustão para elevação e transferência da região
da queima CO x CO2 da fase diluída para a fase densa.
YY Elevar a pressão do regenerador para aumentar taxa de queima na fase densa.
YY Elevar o nível operacional do regenerador para elevação do tempo de residência, aumento da massa para
absorção da carga térmica na fase densa e melhor homogeneização do leito, minimizando a formação de
canais de escoamento direto de O2 e/ou CO2 para a fase diluída.
17

II.2 SEÇÃO DE CONVERSÃO


II.2.8 Afterburning elevado no regenerador Combustão Parcial.
(conclusão)
Causas possíveis Ações corretivas recomendadas
II.2.8.3 Baixa temperatura de regeneração por razão YY Buscar elevação da razão CO2/CO.
CO2/CO baixa; YY Avaliar a adição ou incremento do uso de promotor de combustão para elevação e transferência da região
da queima CO x CO2 da fase diluída para a fase densa.
YY Avaliar redução da temperatura de reação via circulação e/ou redução da temperatura da carga
combinada.
YY Elevar a pressão do regenerador para aumentar taxa de queima na fase densa.
YY Elevar o nível operacional do regenerador para elevação do tempo de residência, aumento da massa para
absorção da carga térmica na fase densa e melhor homogeneização do leito, minimizando a formação de
canais de escoamento direto de O2 e/ou CO2 para a fase diluída.
II.2.8.4 Má distribuição do ar de combustão; YY Avaliar o plugueamento de bocais de ar do pipe grid ou sua modernização para melhor distribuição.
YY Elevar a pressão do regenerador para aumentar taxa de queima na fase densa.
YY Elevar o nível operacional do regenerador para elevação do tempo de residência, aumento da massa para
absorção da carga térmica na fase densa e melhor homogeneização do leito, minimizando a formação de
canais de escoamento direto de O2 e/ou CO2 para a fase diluída.
II.2.8.5 Má distribuição do catalisador no leito. YY Avaliar a instalação ou modernização do distribuidor de catalisador gasto.
YY Elevar a pressão do regenerador para aumentar taxa de queima na fase densa.
YY Elevar o nível operacional do regenerador para elevação do tempo de residência, aumento da massa para
absorção da carga térmica na fase densa e melhor homogeneização do leito, minimizando a formação de
canais de escoamento direto de O2 e/ou CO2 para a fase diluída.
18

II.2 SEÇÃO DE CONVERSÃO


II.2.9 Restrição ou instabilidades / variações na circulação de catalisador.
(continua)
Causas possíveis Ações corretivas recomendadas
II.2.9.1 Válvula de circulação subdimensionada; YY Reavaliar o dimensionamento da(s) válvula(s) frente balanço de pressão e circulações operacionais reais
da unidade.
II.2.9.2 Obstrução em válvula(s) slide ou na entrada YY Realizar mapeamento de todo balanço de pressão e diferenciais de pressão por segmento e válvula
ou interior de stand pipe(s); slide para circunscrever a região de obstrução. Realizar medições no maior número de pontos no(s)
stand pipe(s) que o hardware permita, o que é fundamental para melhor consolidar as características e
causa(s) mais provável(is) do problema de circulação.
YY Ajustar balanço de pressão e níveis de leito(s) com foco no incremento do delta P na região onde
identificada a limitação.
YY Manter operação com a máxima circulação que a obstrução permita, visando erodir material causador da
restrição (coque, refratário, componente etc.).
YY Buscar movimentação e deslocamento do material para outro ponto via variações de abertura da(s)
válvula slide, de pressão ou de nível(is) que podem ser planejadas e realizadas, de acordo com a
viabilidade identificada em ARO (Análise de Risco Operacional) específica.
II.2.9.3 Perda de diferencial em slide valve de YY Realizar mapeamento de todo balanço de pressão e diferenciais de pressão por segmento e válvula
catalisador regenerado por formação de coque no slide para circunscrever a região de obstrução. Realizar medições no maior número de pontos no(s)
riser (bocal de injeção de carga ou vapor) ou em stand pipe(s) que o hardware permita, o que é fundamental para melhor consolidar as características e
ciclone; causa(s) mais provável(is) do problema de circulação.
YY Manter operação com a máxima circulação que a obstrução permite visando erodir o coque.
YY Pesquisar e buscar eliminação da causa para cessar o processo de formação e acúmulo de coque.
II.2.9.4 Perda de diferencial em stand pipe por YY Realizar mapeamento de todo balanço de pressão e diferenciais de pressão por segmento e válvula
aeração / fluidização inadequada; slide para circunscrever a região de obstrução. Realizar medições no maior número de pontos no(s)
stand pipe(s) que o hardware permita, o que é fundamental para melhor consolidar as características e
causa(s) mais provável(is) do problema de circulação.
YY Revisar todos os pontos de injeção de fluido de aeração quanto obstrução, vazão recomendada (elevar,
manter ou reduzir), instalação de dispositivos como ROs e ajuste em válvulas de controle da injeção do
fluido.
YY Elevar a densidade e/ou viscosidade do fluido de aeração / fluidização via ajuste em temperatura(s),
pressão(ões) e/ou vazões.
YY Reduzir / compatibilizar a circulação com a restrição existente via redução da temperatura de reação,
aumento da temperatura de carga e/ou incremento do MAT.
19

II.2 SEÇÃO DE CONVERSÃO


II.2.9 Restrição ou instabilidades / variações na circulação de catalisador.
(continua)
Causas possíveis Ações corretivas recomendadas
II.2.9.5 Perda de diferencial em stand pipe por YY Realizar mapeamento de todo balanço de pressão e diferenciais de pressão por segmento e válvula
aeração úmida ou obstrução de injeção de fluido de slide para circunscrever a região de obstrução. Realizar medições no maior número de pontos no(s)
aeração por umidade; stand pipe(s) que o hardware permita, o que é fundamental para melhor consolidar as características e
causa(s) mais provável(is) do problema de circulação.
YY Revisar os traps / coletores de condensado dos pontos de injeção de vapor e/ou ar que afetem na
aeração. Se as instalações existentes não estiverem removendo adequadamente a umidade do fluido de
aeração, avaliar a troca por fluido mais seco e/ou revisão da instalação de remoção da umidade.
YY Reduzir / compatibilizar a circulação com a restrição existente via redução da temperatura de reação,
aumento da temperatura de carga e/ou incremento do MAT.
II.2.9.6 Perda de diferencial em stand pipe por YY Realizar mapeamento de todo balanço de pressão e diferenciais de pressão por segmento e válvula slide
balanço de pressão inapropriado; para circunscrever a(s) região(ões) com diferencial de pressão inapropriado.
YY Reavaliar e ajustar as variáveis que determinam o balanço de pressão e os níveis de leito(s) do
regenerador e/ou retificadora com foco no incremento do delta P na região onde identificada a
deficiência no diferencial.
YY Reduzir / compatibilizar a circulação com a restrição existente via redução da temperatura de reação,
aumento da temperatura de carga e/ou incremento do MAT.
II.2.9.7 Percentual de finos inadequados no ECAT; YY Avaliar a granulometria do ECAT com foco no teor de finos na faixa de 0 µm a 40 µm frente faixa prevista
/ recomendada.
YY Elevar taxa de reposição de catalisador virgem.
YY Avaliar o uso de catalisador um pouco mais quebradiço.
YY Avaliar a adição / reciclo de finos da fracionadora, terceiro estágio de ciclones ou precipitador
eletrostático, conforme facilidades e condições operacionais da planta.
YY Avaliar o incremento localizado de alguma(s) injeção(ões) de vapor ou ar para aumento controlado da
quebra de catalisador visando aumento do teor de finos no ECAT na faixa de 0 µm a 40 µm.
II.2.9.8 Baixa densidade do ECAT; YY Reavaliar a formulação do catalisador com foco na faixa de densidade mais apropriada para o catalisador
virgem em uso.
20

II.2 SEÇÃO DE CONVERSÃO


II.2.9 Restrição ou instabilidades / variações na circulação de catalisador.
(conclusão)
Causas possíveis Ações corretivas recomendadas
II.2.9.9 ECAT contaminado ferro, com que em sua YY Identificar, eliminar ou adequar composição da carga para enquadramento do teor de ferro na faixa
densidade e impacto em características superficiais. operacional da unidade (para incrementos da ordem de 0,2 % a 0,4 % em massa no teor de Fe, há
histórico de redução de densidade e impactos em características superficiais que podem afetar na
circulação).
YY Avaliar elevação das taxas de reposição de catalisador virgem e descarte de ECAT para manutenção de
qualidade e desempenho mínimos do inventário.

II.2.10 Obstrução / coque nos dispersores de carga, riser, ciclones ou vaso separador.
(continua)
Causas possíveis Ações corretivas recomendadas
II.2.10.1 Vazão insuficiente de vapor de dispersão; YY Verificar no campo e, quando possível, via leituras de SDCD, as condições de vazão da carga e do vapor
em todas as injeções do riser, visando identificar o(s) bocal(is) com desvio para intervenção corretiva.
YY Realizar balanço de pressão para identificar a região do riser onde está ocorrendo a obstrução.
YY Revisar o(s) instrumento(s) de medição de vazão do vapor de dispersão e carga para dispersores.
YY Revisar as ROs dos vapores de purga /limpeza quanto eventual obstrução.
YY Revisar os bloqueios e alinhamentos de vapor quanto eventual posição fechada inadvertida ou gaveta
solta ou agarrada na posição fechada ou restringida.
YY Elevar a vazão do vapor de dispersão para a vazão ou razão recomendada em relação à vazão de carga da
unidade.
YY Planejar/realizar intervenção de limpeza do(s) bocal(is) de injeção de carga com obstrução (se sacável).
II.2.10.2 Vazão insuficiente de vapor de lift, partida, YY Verificar no campo e, quando possível, via leituras de SDCD às condições de vazão de lift, partida e purga
purga ou domo; em todas as injeções do riser, visando identificar o(s) bocal(is) com desvio para intervenção corretiva.
YY Realizar balanço de pressão para identificar a região do riser onde está ocorrendo à obstrução.
YY Revisar o(s) instrumento(s) de medição de vazão dos vapores de lift, partida e purga.
YY Revisar as ROs dos vapores de lift, partida e purga quanto eventual obstrução.
YY Revisar os bloqueios e alinhamentos de vapor quanto eventual posição fechada inadvertida ou gaveta
solta ou agarrada na posição fechada ou restringida.
YY Elevar a vazão do vapor de lift, partida ou purga para a vazão ou razão recomendada em relação à vazão
de carga da unidade.
YY Em caso de injeção de vapor de lift, partida ou purga obstruída, avaliar a viabilidade e planejar
intervenção para desobstrução.
21

II.2 SEÇÃO DE CONVERSÃO


II.2.10 Obstrução / coque nos dispersores de carga, riser, ciclones ou vaso separador.
(continua)
Causas possíveis Ações corretivas recomendadas
II.2.10.3 Vapor de dispersão, de lift, partida, purga YY Verificar no campo e quando possível via leituras de temperatura do SDCD, as temperaturas do vapor
ou domo com baixa temperatura; para todas as injeções do riser e vaso separador, visando identificar o(s) bocal(is) com desvio para
intervenção corretiva.
YY Realizar balanço de pressão para identificar a região do riser onde está ocorrendo a obstrução.
YY Verificar o(s) instrumento(s) de medição de temperatura do vapor de dispersão e purga/limpeza para
dispersores.
YY Identificar e solucionar a causa da baixa temperatura do vapor (geração, purgadores, isolamento térmico
etc.).
YY Planejar/realizar intervenção de limpeza do(s) bocal(is) de injeção de carga com obstrução (se sacável).
II.2.10.4 Particulados na carga e filtração deficiente; YY Verificar no campo e quando possível via leituras de SDCD, as condições de vazão da carga e do vapor em
todas as injeções do riser, visando identificar o(s) bocal(is) com desvio para intervenção corretiva.
YY Verificar as indicações de “delta P” do(s) filtro(s) de carga e de pressão e/ou “delta P” junto aos
dispersores.
YY Caracterizar a carga, contemplando BSW e cinzas, bem como o resíduo removido dos filtros visando
identificar e eliminar a origem da fonte anômala de particulados.
YY Planejar/realizar intervenção de limpeza do(s) filtro(s) de carga(s), certificando a integridade do sistema
de filtração.
YY Planejar/realizar intervenção de limpeza do(s) bocal(is) de injeção de carga com obstrução (se sacável).
II.2.10.5 Vazão / velocidade baixa da carga em YY Verificar no campo e quando possível via leituras de SDCD, as condições de vazão da carga em todas as
bocal(is); injeções do riser, visando identificar o(s) bocal(is) com desvio para intervenção corretiva.
YY Verificar o(s) instrumento(s) de medição de vazão de carga para os dispersores.
YY Revisar as ROs do anel de distribuição de carga para os dispersores quanto eventual obstrução conduzindo
a baixa vazão localizada ou aumento do orifício ou falta de RO, acarretando em vazão preferencial para
determinada(s) injeção(ções) e déficit nas demais.
YY Revisar os bloqueios e alinhamentos de carga para dispersores quanto eventual posição fechada
inadvertida ou gaveta solta ou agarrada na posição fechada ou restringida, acarretando em vazão
preferencial para determinada(s) injeção(ções) e déficit nas demais.
YY Certificar e se necessário ajustar a vazão de carga total e por anel de forma a cumprir o mínimo
requerido pelo projeto.
YY Planejar/realizar intervenção de limpeza do(s) bocal(is) de injeção de carga com obstrução (se sacável).
22

II.2 SEÇÃO DE CONVERSÃO


II.2.10 Obstrução / coque nos dispersores de carga, riser, ciclones ou vaso separador.
(conclusão)
Causas possíveis Ações corretivas recomendadas
II.2.10.6 Temperatura da carga combinada baixa; YY Verificar a(s) indicações do(s) instrumento(s) de medição de temperatura da carga para o riser.
YY Elevar e ajustar a temperatura da carga combinada ao recomendado.
YY Elevar a vazão ou razão do vapor de dispersão para o máximo admissível, visando melhor dispersão e
limpeza.
II.2.10.7 Temperatura de reação baixa; YY Verificar a(s) indicações do(s) instrumento(s) de medição de temperatura de reação, do riser e do reator.
YY Elevar e ajustar a temperatura de reação ao recomendado.
YY Elevar as vazões ou razões do vapor de dispersão, lift e domo ao máximo admissível, visando melhor
dispersão e limpeza.
II.2.10.8 Carga com resíduo de carbono alto; YY Reavaliar a composição da carga de forma a buscar enquadramento do resíduo de carbono na faixa
prevista para a unidade.
YY Elevar a vazão ou razão do vapor de dispersão para o máximo admissível e buscar elevação da TCC
para maior vaporização e dispersão da carga, visando melhor craqueamento das frações mais pesadas
precursoras da formação de coque.
II.2.10.9 Restrição após corte de carga para riser YY Verificar os solenoides das XVs do sistema de desvio de carga do riser e envio para fracionadora, se
com interrupção da circulação por não fechamento aplicável, planejando e executando corretiva.
ou passagem em XV(s) ou válvula deste sistema de YY Verificar no campo, na primeira oportunidade operacional, as posições de todas as XVs envolvidas frente
intertravamento. previsto, se aplicável planejando e executando corretiva.
YY Verificar no campo, na primeira oportunidade, e, se possível, via SDCD (tátil e remoto), as condições de
temperatura e escoamento de todas as XVs e válvulas envolvidas frente previsto, se aplicável planejando
e executando corretiva.
23

II.2 SEÇÃO DE CONVERSÃO


II.2.11 Formação de coque no domo ou na linha de transferência e/ou no fundo da fracionadora.

Causas possíveis Ações corretivas recomendadas


II.2.11.1 Vazão insuficiente de vapor de lift, partida, YY Verificar no campo e quando possível via leituras de SDCD, as condições de vazão de lift, dispersão,
purga ou domo; partida, purga e domo em todas as injeções, visando identificar o(s) bocal(is) com desvio para
intervenção corretiva.
YY Realizar balanço de pressão para identificar a região onde está ocorrendo à obstrução.
YY Revisar o(s) instrumento(s) de medição de vazão dos vapores de lift, dispersão, partida, purga e domo.
YY Elevar a vazão ou razão do vapor de lift, partida, purga e/ou domo para o recomendado em relação à
vazão de carga da unidade.
II.2.11.2 Temperatura de reação e/ou vazão de carga YY Realizar balanço de pressão para circunscrever a região do onde está ocorrendo a obstrução e perda de
baixa; carga anômala.
YY Verificar a(s) indicações do(s) instrumento(s) de medição de temperatura de reação, do riser e do reator.
YY Elevar e ajustar a temperatura de reação e/ou vazão de carga de forma a garantir o craqueamento e/
ou vaporização das frações mais pesadas da carga e produtos, bem como vazão total mínima de produtos
que minimize a formação de coque.
YY Elevar as vazões ou razão do vapor de dispersão, lift, purga e domo ao máximo admissível, visando maior
vazão volumétrica e velocidade de escoamento.
II.2.11.3 Temperatura baixa em regiões localizadas YY Realizar balanço de pressão para circunscrever a região de onde está ocorrendo a obstrução e perda de
do domo e/ou linha de transferência; carga anômala.
YY Verificar e garantir a integridade e funcionalidade de todo isolamento térmico desde a região do domo do
vaso separador até o bocal / flange da fracionadora principal e linha de transferência.
II.2.11.4 Temperatura baixa no domo e/ou linha de YY Verificar e garantir a integridade e funcionalidade de todo isolamento térmico desde a região do domo do
transferência durante procedimentos de partida; vaso separador até o bocal / flange da fracionadora principal e linha de transferência.
YY Cumprir o procedimento de partida de forma a monitorar e garantir temperaturas mínimas nos pontos
estabelecidos do sistema, desde antes da injeção de carga no riser, para evitar desencadeamento do
processo de coqueamento por condensação em ponto(s) frio(s).
II.2.11.5 Carga com resíduo de carbono alto. YY Reavaliar a composição da carga de forma a buscar enquadramento do resíduo de carbono na faixa
prevista para a unidade.
YY Elevar a vazão ou razão do vapor de dispersão para o máximo admissível e buscar elevação da TCC
para maior vaporização e dispersão da carga, visando melhor craqueamento das frações mais pesadas
precursoras da formação de coque.
24

II.2 SEÇÃO DE CONVERSÃO


II.2.12 Baixa produção de vapor nos cat-coolers.

Causas possíveis Ações corretivas recomendadas


II.2.12.1 Baixa vazão de ar de lift no lado de retorno YY Elevar a vazão de ar de lift no trecho de retorno de catalisador para o regenerador (objetivo: reduzir a
de catalisador para o regenerador; densidade no lado de retorno de catalisador do cat-cooler para o regenerador).
II.2.12.2 Alta vazão de ar de fluidização na entrada YY Reduzir as vazões de ar de fluidização na entrada do cat-cooler, respeitando-se a vazão mínima
do cat-cooler (pipe grid); recomendada pelo fabricante.
II.2.12.3 Má fluidização/aeração devido vazões de ar YY Ajustar as vazões de ar auxiliar (rotâmetros de campo), conforme recomendação do fabricante. Observar
auxiliares inadequadas; se não há pontos obstruídos, especialmente após parada de unidade. Em caso de parada do soprador de
ar do FCC e/ou soprador auxiliar, normalmente entra vapor de emergência para fluidização dos cat-
coolers que deve ser bloqueado, inclusive no campo, antes do resfriamento do regenerador para evitar
condensação de água e aglutinação do catalisador no cat-cooler.
II.2.12.4 Furo no cat-cooler; YY Monitorar o problema, verificando balanço entre entrada de água no cat-cooler e o vapor gerado. Se
houver diferença e esta aumentar com o tempo indica erosão gradual do equipamento.
II.2.12.5 Deficiência no escoamento de ar para o cat- YY Garantir que a pressão de ar na descarga do soprador de ar que envia ar para o cat-cooler é
cooler; suficientemente maior que a pressão do regenerador para permitir o escoamento de ar, conforme projeto
de cada unidade (como referência, para algumas refinarias onde somente um soprador faz o serviço para
o cat-cooler e para o regenerador, a pressão mínima de descarga do soprador é “Preg +0,8 kgf/cm²”).
II.2.12.6 Obstrução por queda de refratário ou outro YY Remoção do material que causou obstrução e instalação de “porta debris” para evitar que a queda de
material; refratário no regenerador leve material e obstrua o cat-cooler.
II.2.12.7 Deposição ou furo nos tubos (lado da água YY Acompanhar e ajustar os parâmetros de tratamento para garantia da qualidade da água de resfriamento.
de resfriamento) por qualidade inadequada da água.
25

II.3 SEÇÃO DE FRACIONAMENTO

II.3.1 Formação de coque e/ou obstrução no fundo da fracionadora principal e/ou nos trocadores/filtros do sistema de borra.
(continua)
Causas possíveis Ações corretivas recomendadas
II.3.1.1 Temperatura alta no fundo da fracionadora; YY Verificar e respeitar temperaturas máximas recomendadas para o sistema de fundo da fracionadora
(regra geral: 371ºC para cargas leves e 343ºC para cargas pesadas).
YY Avaliar elevação da vazão de quench frio de OCL diretamente para o fundo da fracionadora para melhor
resfriamento do líquido desta região.
YY Buscar aumento da remoção de calor nos trocadores de OCL recirculante, visando maior resfriamento do
líquido no fundo da fracionadora.
YY Avaliar a aplicação de aditivo inibidor de formação de coque.
II.3.1.2 Temperatura alta ou vazão baixa de refluxo YY Verificar e respeitar temperaturas máximas recomendadas para as chicanas ou grades do sistema de
nas chicanas ou grades da região OCL x HCO; fundo da fracionadora, conforme projeto da unidade.
YY Avaliar elevação da vazão e/ou maior resfriamento do refluxo circulante de OCL para o distribuidor acima
desta seção, para melhor resfriamento e fluxo de líquido pelas chicanas ou grades desta região.
YY Avaliar a aplicação de aditivo inibidor de formação de coque.
II.3.1.3 Elevado tempo de residência do OCL no fundo YY Elevar a retirada de OCL ao mínimo estabelecido via:
da fracionadora por vazão muito baixa de retirada de ZZ Redução da retirada de LCO e/ou HCO, derrubando parte destas correntes para o OCL.
OCL; ZZ Aumento do rendimento de OCL via redução da cat/oil mantendo ou reduzindo a TRX.
YY Avaliar a aplicação de aditivo inibidor de formação de coque.
II.3.1.4 Elevado tempo de residência do OCL no fundo YY Reduzir o nível de fundo da fracionadora para a faixa de controle recomendada.
da fracionadora por operação com nível alto no YY Avaliar a aplicação de aditivo inibidor de formação de coque
fundo;
II.3.1.5 Carga com resíduo de carbono alto; YY Reavaliar a composição da carga de forma a buscar enquadramento do resíduo de carbono na faixa
prevista para a unidade.
YY Avaliar a aplicação de aditivo inibidor de formação de coque.
YY Minimizar nível do fundo da fracionadora e/ou aumentar a retirada de OCL para redução do tempo de
residência.
26

II.3 Seção de fracionamento


II.3.1 Formação de coque e/ou obstrução no fundo da fracionadora principal e/ou nos trocadores/filtros do sistema de borra.
(continua)
Causas possíveis Ações corretivas recomendadas
II.3.1.6 Concentração elevada de catalisador no OCL YY Ver “Causas Possíveis” x “Ações corretivas recomendadas” do tópico “Perda excessiva de catalisador”
por perdas pelo reator; (Itens II.2.1 a II.2.6).
YY Avaliar a aplicação de aditivo inibidor de formação de coque.
II.3.1.7 Deposição por operação contínua ou YY Avaliar elevação da vazão de refluxo circulante ou de retirada de OCL, de forma a garantir vazão e
temporária com baixa vazão e velocidade em velocidade mínima nos tubos do(s) trocador(es) e trechos destes circuitos.
trocador(es) e/ou trecho(s) do sistema de refluxo YY Manter injeção do óleo de limpeza (flush oil) nos resfriadores do refluxo circulante de OCL para garantir
circulante ou retirada de OCL; manutenção de asfaltenos em solução e melhor velocidade nos tubos.
II.3.1.8 Obstrução por resfriamento e endurecimento YY Avaliar elevação da vazão de refluxo circulante de forma a garantir vazão e velocidade mínima nos tubos
do OCL em resfriador e/ou trecho(s) do sistema de do(s) trocador(es) e trechos do refluxo circulante de borra.
refluxo circulante ou retirada de OCL; YY Avaliar redução da quantidade de trocadores em paralelo visando aumento de velocidades em tubos.
YY Avaliar a aplicação de aditivo inibidor de formação de coque.
YY Manter injeção do óleo de limpeza (flush oil) nos resfriadores do refluxo circulante de OCL para garantir
manutenção de asfaltenos em solução e melhor velocidade nos tubos.
YY De acordo com a viabilidade identificada em ARO (Análise de Risco Operacional) específica, desenvolver
e aplicar procedimento para restrição controlada do fluido de resfriamento para aquecimento,
amolecimento e restabelecimento do escoamento do fluido que se encontra endurecido no trocador.
YY Avaliar a aplicação de aquecimento externo via manta-térmica e/ou aplicação de vapor no equipamento
ou trecho de linha com indicativo de fluido endurecido internamente por resfriamento.
YY Realizar o deslocamento e enchimento prévio do trecho com fluido pesado menos propício a
endurecimento por resfriamento (HCO ou LCO), ao retirar de operação equipamento ou circuito a
ser mantido em stand by, sempre que as instalações permitirem. Se possível, avaliar manutenção
de fluxo mínimo no circuito ou equipamento em stand by do próprio OCL para evitar resfriamento
demasiado e endurecimento ou de fluido de flushing (HCO ou LCO) para eliminar risco de obstrução por
endurecimento.
II.3.1.9 Massa de coque e/ou catalisador obstruindo YY Desenvolver e aplicar procedimento para movimentação de válvulas do circuito, alternância de
equipamento ou trecho(s) do sistema de forma alinhamentos que atendam ao circuito e/ou injeção de corrente mais leve (HCO ou LCO) proveniente de
parcial ou total e permanente ou intermitente; outra seção da torre para diluição, limpeza e/ou deslocamento, de acordo com a viabilidade identificada
em ARO (Análise de Risco Operacional) específica.
YY Manter injeção do óleo de limpeza (flush oil) em resfriadores do refluxo circulante de OCL para garantir
manutenção de asfaltenos em solução e melhor velocidade linhas e equipamentos.
27

II.3 Seção de fracionamento


II.3.1 Formação de coque e/ou obstrução no fundo da fracionadora principal e/ou nos trocadores/filtros do sistema de borra.
(continua)
Causas possíveis Ações corretivas recomendadas
II.3.1.10 Formação de coque acelerada por YY Verificar eventual passagem / contaminação, checando a posição e indícios táteis (temperatura, vibração
contaminação pela carga (gasóleo) do OCL no etc.) no campo, em todos os bloqueios de alinhamentos que isolem o OCL do sistema de fundo da
fundo da fracionadora principal ou em trocador ou fracionadora principal da carga (gasóleo), observando de forma criteriosa a XV e alinhamento do by-pass
interligação do refluxo circulante de OCL (gasóleo nas da carga do riser para o fundo da fracionadora principal.
condições do fundo da fracionadora, produz coque YY Realizar pesquisa equivalente em trocadores carga (gasóleo) x OCL, amostrando o OCL antes e após o
com taxa bem mais elevada que o OCL); trocador para verificação de mudança de características e até análise laboratorial para conclusão quanto
hipótese de contaminação.
Nota: Nos pontos, regiões ou sistemas onde há possibilidade de contaminação com gasóleo,
o OCL pode ser analisado antes e depois do sistema para API, ponto de anilina e teor de
parafina que são análises que podem indicar bem claramente eventuais mudanças destas
características que seriam geradas pela contaminação.
II.3.1.11 Operação limitada e abaixo do recomendado YY Atuar nos alinhamentos de by-pass de trocadores e válvulas de controle destes circuitos para
do refluxo circulante ou retirada de OCL por coque consolidador se a limitação de vazão está ocorrendo em algum trocador e/ou bomba do refluxo
ou catalisador em filtro de sucção de bomba ou circulante ou retirada de OCL.
trocador destes circuitos. YY Verificar junto a Transferência e Estocagem eventual manobra de mudança de alinhamento ou tanque,
planejada ou inadvertida que possa ter levado a restrição no escoamento de retirada de OCL, em caso de
limitação repentina na retirada.
YY Avaliar ganho de desempenho com troca da bomba de refluxo circulante ou retirada de OCL, o que
caracteriza filtro ou respectivo trecho sujo ou com algum tipo de obstrução.
YY Avaliar ganho de desempenho com alternância de arranjo operacional entre trocadores, caso haja
trocador(es) reserva(s), o que também ajudará a melhor definir se algum trocador encontra-se sujo.
YY Planejar a intervenção de limpeza do filtro de sucção da bomba e/ou trocador de calor identificado como
sujo.
YY Avaliar a aplicação de aditivo inibidor de formação de coque.
28

II.3 Seção de fracionamento


II.3.2 PFE elevado na NC.
(continua)
Causas possíveis Ações corretivas recomendadas
II.3.2.1 Temperatura alta e/ou pressão baixa no topo; YY Reavaliar e se necessário ajustar os parâmetros de pressão e temperatura de topo da fracionadora
principal frente faixa típica de operação e/ou prevista no projeto.
II.3.2.2 Vazão de refluxo de topo baixa na YY Reavaliar e se necessário elevar a vazão de refluxo de nafta craqueada do topo da fracionadora, frente
fracionadora principal; faixa típica de operação e/ou prevista no projeto.
II.3.2.3 Deposição de sal na região de topo da YY Analisar os teores de cloreto e nitrogênio da carga, seguindo com o cálculo da temperatura de orvalho
fracionadora principal (refluxo interno baixo); do NH4Cl a partir dos demais dados operacionais na região de topo (pressões, temperaturas e vazões de
produtos e vapor).
YY Buscar atendimento a temperatura mínima estimada no cálculo anterior, para o topo e retorno do refluxo
circulante de topo da nafta craqueada pesada (NCP).
YY Avaliar o uso de dispersante de sal, na impossibilidade ou necessidade de operação do topo com
temperaturas abaixo das estimadas para o não atingimento do ponto de orvalho do NH4Cl.
YY Proceder a avaliação, desenvolvimento e aplicação de procedimento de limpeza do sal do topo da
fracionadora principal, a partir do resfriamento e injeção de água ou condensado no topo da torre, caso
já desenvolvida deposição de sal relevante e não revertida por ajustes operacionais e/ou aplicação de
dosagem de “choque” de dispersante de sal, de acordo com a viabilidade identificada em ARO (Análise de
Risco Operacional) específica.
YY Empregar a técnica de gama scan para melhor consolidação do diagnóstico, havendo dificuldade e
persistência do desenquadramento.
II.3.2.4 Danos em internos da fracionadora principal; YY Avaliar diferentes condições operacionais da torre fracionadora, de acordo com a viabilidade
identificada em ARO (Análise de Risco Operacional) específica, envolvendo alternativas como: maior
remoção de carga térmica nas regiões inferiores, maximização do refluxo de topo da NC, aumento de
refluxos internos de NCP, LCO e/ou HCO, elevação de pressão e/ou redução da temperatura de topo
da fracionadora principal, variação em vazão e até corte da vazão de LCO ou NCP para absorvedora
secundária (variando recirculação de GC e GLP da área fria por um destas correntes), redução da
conversão e/ou carga.
YY Empregar a técnica de gama scan para melhor consolidação do diagnóstico, havendo dificuldade e
persistência do desenquadramento.
29

II.3 Seção de fracionamento


II.3.2 PFE elevado na NC.
(continua)
Causas possíveis Ações corretivas recomendadas
II.3.2.5 Contaminação da NC e/ou NCP por corrente YY Avaliar a cor da NC e a característica da curva de destilação visando direcionar a suspeita quanto corte
mais pesada em trocador de calor de refluxo mais pesado que está contaminando a NC.
circulante de NC e/ou NCP ou refervedor da YY Verificar eventual passagem / contaminação, checando a posição e indícios táteis (temperatura, vibração
desbutanizadora ou por passagem em bloqueio(s) etc.) no campo, em todos os bloqueios de alinhamentos que isolem de correntes mais pesadas (NCP,
entre um destes circuitos e corrente mais pesada LCO, gasóleo, HCO etc.), tubulações ou equipamentos contendo nafta craqueada, tanto na fracionadora
(gasóleo, LCO, HCO etc.); principal quanto na área fria.
YY Amostrar as naftas craqueadas em diferentes pontos da unidade (refluxos de topo, envio para área fria,
saída da área fria, antes e após equipamentos etc.) para circunscrever a região onde está ocorrendo a
contaminação.
YY Buscar o isolamento e intervenção corretiva do equipamento ou alinhamento que esteja apresentando
contaminação.
II.3.2.6 Diferencial de pressão alto na seção de topo YY Elevar a retirada lateral de correntes mais pesadas, como NCP e/ou LCO.
da fracionadora principal (flooding); YY Aumentar a carga térmica removida em seções abaixo da que apresenta diferencial de pressão alto (OCL,
HCO e/ou LCO).
YY Avaliar o efeito da redução de vazões do refluxo de topo de NC ou do refluxo circulante de nafta
craqueada pesada (NCP).
YY Avaliar o efeito com a redução da vazão de refluxo circulante de LCO e/ou com a redução de vazão e até
corte da vazão de LCO ou NCP para absorvedora secundária (reduzindo a recirculação de GC e GLP da
área fria por um destas correntes).
YY Avaliar redução de conversão e/ou carga para compatibilização dos fluxos de gases e líquidos na região
de topo à condição do hardware.
YY Empregar a técnica de gama scan para melhor consolidação do diagnóstico, havendo dificuldade e
persistência do desenquadramento.
II.3.2.7 Sobrecarga do sistema de topo por baixa YY Buscar elevação da remoção de carga térmica nos refluxos circulantes inferiores da fracionadora
remoção carga térmica em refluxo(s) circulante(s) da principal (OCL, HCO e LCO).
fracionadora principal; YY Avaliar a redução de vazão e eventual corte da vazão de LCO ou NCP para absorvedora secundária
(variando recirculação de GC e GLP da área fria por um destas correntes).
YY Avaliar redução da TRX e/ou carga para compatibilização da carga térmica demandada ao disponível na
torre.
YY Identificar e intervir corretivamente ou na revisão do projeto do(s) sistema(s) que apresenta(s) condição
de remoção de carga térmica abaixo da que seria adequada à operação da torre.
II.3.2.8 Arraste de frações da Nafta Pesada e/ou LCO YY Reavaliar e, se necessário, reduzir a vazão para a absorvedora secundária da nafta craqueada pesada
por recirculação excessiva de GC e GLP da área fria (NCP) ou LCO, frente faixa típica de operação e/ou prevista no projeto.
por perda de selagem no controle do nível de fundo
da absorvedora secundária.
30

II.4 SEÇÃO DE RECUPERAÇÃO DE GASES

II.4.1 Intemperismo ou resíduo elevado no GLP.


(continua)
Causas possíveis Ações corretivas recomendadas
II.4.1.1 Temperatura alta e/ou pressão baixa no topo YY Reavaliar e se necessário ajustar os parâmetros de pressão e temperatura de topo da desbutanizadora
da desbutanizadora; frente faixa típica de operação e/ou prevista no projeto.
II.4.1.2 Vazão baixa de refluxo de topo da YY Reavaliar e, se necessário, reduzir a vazão para a absorvedora secundária da nafta craqueada pesada
desbutanizadora; (NCP) ou LCO, frente faixa típica de operação e/ou prevista no projeto.
II.4.1.3 Temperatura alta no fundo e/ou no prato YY Reavaliar e se necessário ajustar a carga térmica do refervedor e/ou set da temperatura de topo e/ou
sensível da desbutanizadora; vazão de refluxo de topo da desbutanizadora, frente faixa típica de operação e/ou prevista no projeto.
II.4.1.4 Vazão de carga acima da capacidade YY Ajustar condições operacionais da unidade de forma a compatibilizar com a capacidade da torre
operacional da desbutanizadora; da desbutanizadora, podendo ser realizados ajustes nas absorções primária e secundária, pressão e
temperatura do tambor de alta pressão da área fria, conversão, atividade catalítica (via reposição ou
tipo de catalisador virgem) e carga da unidade.
YY Reavaliar o projeto da torre visando identificar oportunidade de baixo custo e/ou economicamente
atrativa de aumento e compatibilização da capacidade da desbutanizadora com a vigente do restante da
unidade.
II.4.1.5 Temperatura alta do refluxo de topo de GLP YY Compatibilizar a carga térmica do fundo com o limite de carga térmica do topo, respeitando o refluxo de
por limitação de carga térmica nos condensadores de topo mínimo recomendado para o topo e a temperatura do prato sensível e/ou fundo que garanta a PVR
topo da desbutanizadora; requerida.
YY Ajustar condições operacionais da unidade de forma a compatibilizar com a capacidade vigente do
sistema de topo da torre da desbutanizadora, podendo ser realizados ajustes nas absorções primária
e secundária, pressão e temperatura do tambor de alta pressão da área fria, conversão, atividade
catalítica (via reposição ou tipo de catalisador virgem) e carga da unidade.
YY Planejar e executar intervenção de limpeza no equipamento deficiente e/ou atuar na causa de eventual
restrição no sistema de água de resfriamento por pressão, temperatura ou vazão inadequado.
II.4.1.6 Temperatura alta da carga da YY Compatibilizar a carga térmica do fundo da torre estabilizadora (desetanizadora) com a faixa típica e/ou
desbutanizadora por aquecimento excessivo na torre prevista no projeto.
retificadora de nafta instabilizada (desetanizadora); YY Reduzir a carga térmica do refervedor da desbutanizadora de forma a restabelecer o perfil de
temperaturas e refluxo de topo da torre para esta condição de carga mais quente.
31

II.4 SEÇÃO DE RECUPERAÇÃO DE GASES


II.4.1 Intemperismo ou resíduo elevado no GLP.
(conclusão)
Causas possíveis Ações corretivas recomendadas
II.4.1.7 Danos em internos da desbutanizadora; YY Avaliar diferentes condições operacionais da desbutanizadora, de acordo com a viabilidade identificada
em ARO (Análise de Risco Operacional) específica, envolvendo alternativas como: maximização do refluxo
interno via aumento da carga térmica do fundo em conjunto com o aumento do refluxo de topo; mudança
da pressão operacional.
YY Reduzir carga para a desbutanizadora via ajustes nas absorções primária e secundária, pressão e
temperatura do tambor de alta pressão da área fria, conversão, atividade catalítica (via reposição ou
tipo de catalisador virgem) e carga da unidade.
YY Empregar a técnica de gama scan para melhor consolidação do diagnóstico, havendo dificuldade e
persistência do desenquadramento.
II.4.1.8 Contaminação do GLP por passagem em YY Verificar eventual passagem / contaminação, checando a posição e indícios táteis (temperatura, vibração
bloqueio(s) entre o circuito do GLP e a corrente(s) etc.) no campo, em todos os bloqueios de alinhamentos que isolem de correntes mais pesadas (NC
mais pesada(s); principalmente), tubulações ou equipamentos contendo GLP na área fria ou tratamentos.
YY Isolar e se possível realizar intervenção corretiva no(s) bloqueio(s) que apresenta(m) passagem.
II.4.1.9 Resíduo por arraste de DEA ou solução YY Verificar via SDCD e campo os níveis da extratora de GLP, vaso de knock out de GLP, vasos de soda e de
cáustica dos tratamentos. knock out da UDEA, Tratamento Cáustico Regenerativo (TCR) e/ou Tratamento Cáustico Convencional
(TC), atuando na eliminação da causa do arraste identificado e drenando o(s) onde identificado nível.
YY Verificar e compatibilizar com o típico ou previsto no projeto, as vazões de circulação de soda e/ou
“deltas de pressão” em misturadoras, visando minimizar arrastes.
32

II.4 SEÇÃO DE RECUPERAÇÃO DE GASES


II.4.2 PVR elevado na NC.
(continua)
Causas possíveis Ações corretivas recomendadas
II.4.2.1 Temperatura baixa e/ou pressão alta no YY Reavaliar e se necessário ajustar os parâmetros de pressão e temperatura de fundo da desbutanizadora
fundo da desbutanizadora; frente faixa típica de operação e/ou prevista no projeto.
II.4.2.2 Vazão alta de refluxo de topo da YY Reavaliar e se necessário reduzir a vazão de refluxo de topo da desbutanizadora, frente faixa típica de
desbutanizadora; operação e/ou prevista no projeto.
II.4.2.3 Temperatura baixa no prato sensível da YY Reavaliar e se necessário ajustar a carga térmica do refervedor e/ou set da temperatura de topo e/ou
desbutanizadora; vazão de refluxo de topo da desbutanizadora, frente faixa típica de operação e/ou prevista no projeto.
II.4.2.4 Vazão de carga acima da capacidade YY Ajustar condições operacionais da unidade de forma a compatibilizar com a capacidade da torre
operacional da desbutanizadora; da desbutanizadora, podendo ser realizados ajustes nas absorções primária e secundária, pressão e
temperatura do tambor de alta pressão da área fria, conversão, atividade catalítica (via reposição ou
tipo de catalisador virgem) e carga da unidade.
YY Reavaliar o projeto da torre visando identificar oportunidade de baixo custo e/ou economicamente
atrativa de aumento e compatibilização da capacidade da desbutanizadora com a vigente do restante da
unidade.
II.4.2.5 Limitação de carga térmica no(s) YY Compatibilizar a carga térmica do topo com o limite de carga térmica do fundo, respeitando o refluxo de
refervedor(es) da desbutanizadora por formação de topo mínimo recomendado para o topo e a temperatura do prato sensível e/ou fundo que garanta a PVR
depósito; requerida.
YY Ajustar condições operacionais da unidade de forma a compatibilizar com a capacidade vigente do
sistema de fundo da torre da desbutanizadora, podendo ser realizados ajustes nas absorções primária
e secundária, pressão e temperatura do tambor de alta pressão da área fria, conversão, atividade
catalítica (via reposição ou tipo de catalisador virgem) e carga da unidade.
YY Verificar e garantir que a temperatura do fluido quente do refervedor está abaixo do limite máximo
estabelecido para o equipamento visando minimizar a formação de depósito polimérico.
YY Verificar o desempenho e plena operacionalidade de todos os dispersores de carga no riser, injeções de
vapor no riser, operação com adequada temperatura de carga combinada, cat/oil e atividade catalítica
visando minimizar a formação de diolefinas na nafta craqueada (precursor da formação de depósitos
poliméricos em refervedores de desbutanizadoras).
YY Planejar e executar intervenção de limpeza no equipamento deficiente.
33

II.4 SEÇÃO DE RECUPERAÇÃO DE GASES


II.4.2 PVR elevado na NC.
(conclusão)
Causas possíveis Ações corretivas recomendadas
II.4.2.6 Temperatura baixa da carga da YY Compatibilizar a carga térmica do fundo da torre estabilizadora (desetanizadora) com a faixa típica e/ou
desbutanizadora por aquecimento insuficiente prevista no projeto.
na torre retificadora de nafta instabilizada YY Elevar a carga térmica do refervedor da desbutanizadora de forma a restabelecer o perfil de
(desetanizadora); temperaturas e refluxo de topo da torre para esta condição de carga mais fria.
II.4.2.7 Danos em internos da desbutanizadora. YY De acordo com a viabilidade identificada em ARO (Análise de Risco Operacional) específica, avaliar
diferentes condições operacionais da desbutanizadora, envolvendo alternativas como: maximização do
refluxo interno via aumento da carga térmica do fundo em conjunto com o aumento do refluxo de topo;
mudança da pressão operacional.
YY Reduzir a carga para a desbutanizadora via ajustes nas absorções primária e secundária, pressão e
temperatura do tambor de alta pressão da área fria, conversão, atividade catalítica (via reposição ou
tipo de catalisador virgem) e carga da unidade.
YY Empregar a técnica de gama scan para melhor consolidação do diagnóstico, havendo dificuldade e
persistência do desequadramento.

II.4.3 C3+ elevado no G.C.


(continua)
Causas possíveis Ações corretivas recomendadas
II.4.3.1 Vazão de absorção limitada por arraste de YY Verificar e garantir níveis de fundo das absorvedoras via SDCD e verificação de campo nos LGs, sempre
líquido na absorvedora primária e/ou secundária; que possível certificando que suas tomadas estão desobstruídas.
YY Realizar pesquisa de diferenciais de pressão frente típico e/ou previsto no projeto em diferentes seções
(distribuidor, leitos etc.) para melhor circunscrever região geradora do problema, se as instalações
permitirem.
YY Compatibilizar o limite de projeto da vazão de absorção e/ou da vazão de volumétrica de gás via
redução de temperatura e/ou aumento da pressão do gás na área fria e/ou redução da produção de gás
no conversor, avaliando a viabilidade de liberação para limpeza do equipamento em campanha, caso o
arraste seja por sujeira em internos.
YY Empregar a técnica de gama scan para melhor consolidação do diagnóstico, havendo dificuldade e
persistência do desenquadramento.
II.4.3.2 Temperatura alta e/ou pressão baixa na YY Reavaliar e se necessário ajustar os parâmetros de pressão e temperatura do tambor de alta pressão da
tambor de alta pressão da área fria; área fria frente faixa típica de operação e/ou prevista no projeto.
34

II.4 SEÇÃO DE RECUPERAÇÃO DE GASES


II.4.3 C3+ elevado no G.C.
(continua)
Causas possíveis Ações corretivas recomendadas
II.4.3.3 Vazão de absorção limitada por carga YY Realizar avaliação econômica e definir a estratégia economicamente mais atrativa, entre manter a
térmica limitada em condensador ou refervedor da absorção limitada ou reduzir a produção de GC, GLP e/ou NC via ajustes operacionais no conversor para
desbutanizadora e/ou despropanizadora; melhoria do desempenho da absorção e queda do teor de C3+ no GC de forma compatível com o limite
vigente da desbutanizadora e/ou despropanizadora.
YY Planejar e executar intervenção de limpeza no equipamento deficiente e/ou atuar na causa de eventual
restrição, no caso do condensador no sistema de água de resfriamento por pressão, temperatura ou
vazão inadequado(s) e no caso do refervedor temperatura alta do fluido quente e/ou formação elevada
de diolefinas no conversor por condições inadequadas de reação.
YY Reavaliar o dimensionamento da torre que está limitada, se o problema for de projeto, visando
identificar oportunidade de baixo custo e/ou economicamente atrativa para aumento e compatibilização
da sua capacidade com a vigente no restante da unidade.
II.4.3.4 Vazão de absorção limitada por perda de YY Verificar o desempenho e filtros de sucção das bombas de envio de nafta craqueada do tambor de topo
capacidade de bombeio para a absorvedora ou e/ou nafta estabilizada a para absorvedora primária e/ou bomba de nafta craqueada pesada ou LCO da
restrição no envio do fluido rico da absorção primária fracionadora principal para a absorvedora secundária.
para o tambor de alta ou da absorção secundária YY Realizar a troca da bomba e intervir corretivamente no equipamento, caso identificada perda de
para a fracionadora principal; desempenho por sujeira em filtro ou anomalia no equipamento.
YY Verificar quanto obstrução ou anomalia em válvula de controle, os circuitos de controle de nível do fundo
e envio de fluidos ricos de absorção do fundo da absorvedora primária e/ou secundária, respectivamente
para o tambor de alta da área fria e/ou para fracionadora.
YY Avaliar a viabilidade de intervenção corretiva com a unidade em operação, mantendo a vazão de
absorção compatibilizada com a restrição até que a anomalia seja tratada, caso identificada obstrução
em linha ou equipamento ou anomalia em válvula de controle.
II.4.3.5 Danos em internos da absorvedora primária YY Avaliar diferentes condições operacionais da absorvedora danificada, de acordo com a viabilidade
e/ou secundária; identificada em ARO (Análise de Risco Operacional) específica, envolvendo alternativas como: aumento
ou redução da pressão ou temperatura da área fria e/ou da vazão de absorção para a torre danificada.
YY Realizar avaliação econômica e definir a estratégia economicamente mais atrativa, entre manter a
absorção limitada ou reduzir a produção de GC e/ou GLP via ajustes operacionais no conversor para
melhoria do desempenho da absorção e queda do teor de C3+ no GC de forma compatível com o limite
vigente da absorvedora danificada.
YY Avaliar a viabilidade de liberação para intervenção corretiva do equipamento em campanha.
YY Empregar a técnica de gama scan para melhor consolidação do diagnóstico, havendo dificuldade e
persistência do desenquadramento.
35

II.4 SEÇÃO DE RECUPERAÇÃO DE GASES


II.4.3 C3+ elevado no G.C.
(conclusão)
Causas possíveis Ações corretivas recomendadas
II.4.3.6 Temperatura alta do fluido de absorção da YY Planejar e executar intervenção de limpeza no equipamento deficiente e/ou atuar na causa da restrição
absorvedora primária e/ou secundária e/ou refluxo ao resfriamento do fluido de absorção, se o problema for no sistema de água de resfriamento, avaliar os
circulante intermediário da absorvedora primária; aspectos de qualidade, pressão, temperatura ou vazão inadequado(s).
YY Reavaliar o dimensionamento do resfriador que se encontra limitado, se o problema for de projeto,
buscando solução de baixo custo e/ou economicamente atrativa para a melhoria do desempenho da
absorvedora impactada.
II.4.3.7 Vazão volumétrica muito elevada de GC, YY Realizar balanço econômico das perdas de C3+ frente ganhos econômicos com a severização, recebimento
acima do projeto da absorvedora primária ou de gás externo ou elevação de carga que levou à sobrecarga do sistema para definição da estratégia
secundária, por severidade alta, recebimento de mais atrativa entre manutenção da condição operacional ou compatibilização via redução da severidade,
corrente externo ou elevação de carga; redução ou corte do recebimento da corrente externa ou do gás produzido acima da capacidade do
sistema de carga.
YY Reavaliar o dimensionamento da torre limitada, buscando solução de baixo custo e/ou economicamente
atrativa para a melhoria do desempenho de absorção de C3+ do GC.
II.4.3.8 Vazão volumétrica muito elevada de GC por YY Verificar o histórico, tendência e enviar amostra adicional de ECAT para análise do teor de metais,
geração excessiva de H2; reavaliando a taxa de injeção de passivador de metais e/ou de reposição de catalisador virgem.
YY Mapear e solucionar origem da contaminação da carga por metais, caso identificada concentração
elevada de metais no ECAT e/ou na carga.
II.4.3.9 Sobrecarga das absorvedoras por carga YY Reavaliar e adequar a carga térmica do(s) refervedor(es) da torre retificadora de nafta instabilizada,
térmica e recirculação excessiva de GLP a partir carga para desbutanizadora, conforme condição típica e/ou prevista no projeto.
da torre retificadora de nafta instabilizada
(desetanizadora), carga para desbutanizadora.

II.4.4 Corrosão no GLP.


(continua)
Causas possíveis Ações corretivas recomendadas
II.4.4.1 Desvio operacional na UDEA: vazão baixa de YY Verificar o instrumento de medição de vazão de forma a garantir que sua indicação esteja confiável.
DEA pobre para extratora; YY Amostrar o GLP para teor de H2S antes e após a torre extratora para verificar seu desempenho frente
previsto/projeto.
YY Calcular, a partir dos resultados de H2S no GLP e % DEA livre na DEA pobre, a vazão recomendada de DEA
pobre a partir do cálculo de pick up, considerando a condição operacional vigente, confrontar com a
praticada. Como referência inicial, o pick up recomendado para extratoras de GLP pode ser considerado
na faixa entre 0,05 e 0,10. Ajustar a concentração e/ou vazão de circulação de DEA pobre para
atendimento a faixa de pick up recomendada.
36

II.4 SEÇÃO DE RECUPERAÇÃO DE GASES


II.4.4 Corrosão no GLP.
(continua)
Causas possíveis Ações corretivas recomendadas
II.4.4.2 Desvio operacional na UDEA: baixa YY Realizar injeção de DEA virgem, associada ou não a descarte e/ou diálise de DEA, conforme níveis nos
concentração de DEA pobre; equipamentos e qualidade do inventário de DEA circulante. Como referência inicial, a faixa recomendada
para o teor de DEA livre na DEA pobre está entre 15 % e 20 % em massa.
II.4.4.3 Desvio operacional na UDEA: teor de H2S YY Aumentar a carga térmica do refervedor da regeneradora de DEA e/ou reduzir sua pressão, reamostrando
elevado na DEA pobre; a DEA até seu enquadramento na faixa recomendada. Como referência inicial, a faixa recomendada para
o teor de H2S na DEA pobre está entre 0,06 % a 0,12 % em massa.
YY Verificar as condições do vapor dessuperaquecido enviado para o refervedor da regeneradora de DEA,
certificando que o mesmo está com leve superaquecimento frente temperatura de saturação de vapor
(Tsat + 3 ºC a 5 ºC) e que o mesmo não está nem demasiadamente superaquecido, nem saturado e já
parcialmente condensado por injeção excessiva de condensado no dessuperaquecedor.
YY Verificar, caso ocorra dificuldade na redução / normalização da pressão da torre regeneradora visando
ajuste do teor de H2S na DEA pobre, a condição de escoamento no topo da regeneradora (condensadores,
nível do vaso de knock out e alinhamentos do topo), verificar junto ao TE e operação da URE eventuais
problemas de escoamento do gás ácido gerado pela UDEA do FCC (carga alta para URE, líquido no header
de gás ácido, alteração de alinhamento etc.), verificar se a pressão do vaso de flash não está elevada
ou se não está ocorrendo passagem por PSV ou bloqueio de hidrocarboneto do sistema de flash para
o de regeneração, levando a envio demasiado de hidrocarbonetos e sobrecarga do sistema de topo da
regeneradora.
YY Realizar avaliação nestes trocadores quanto hipótese da DEA rica estar contaminando a DEA pobre
(analisar a DEA pobre antes e após trocadores, e realizar testes de vazamento nos trocadores etc.),
caso todas as condições operacionais recomendadas estejam atendidas, o teor de H2S na DEA pobre
persista elevado e o ponto de amostragem da DEA pobre seja após trocadores DEA pobre x DEA rica (mais
comum).
YY Realizar avaliação nestes trocadores quanto hipótese da DEA rica estar contaminando a DEA pobre
(analisar a DEA pobre antes e após trocadores, realizar testes de vazamento nos trocadores etc.), caso o
ponto de amostragem da DEA pobre seja antes do trocador DEA pobre x DEA rica (menos comum).
37

II.4 SEÇÃO DE RECUPERAÇÃO DE GASES


II.4.4 Corrosão no GLP.
(continua)
Causas possíveis Ações corretivas recomendadas
II.4.4.4 Desvio operacional na UDEA: arraste de DEA YY Verificar o nível e se necessário drenar toda DEA retida no vaso de knock out de GLP locado a jusante da
pobre pelo GLP; extratora de DEA.
YY Compatibilizar a vazão de DEA pobre para extratora e/ou produção de GLP ao limite operacional vigente
da torre extratora, garantido que a mesma está atingindo a desempenho mínimo necessário através
de análises do teor de H2S no GLP antes e após a torre extratora, até a resolução da causa do arraste.
Ratificar avaliação através do cálculo do pick up, confrontando com a faixa recomendada.
YY Identificar e atuar na condição operacional causadora do arraste de DEA (vazão alta de DEA e/ou GLP,
DEA degradada, torre extratora suja, pressão operacional baixa etc.).
YY Avaliar a qualidade e características da solução DEA.
II.4.4.5 Desvio operacional no Tratamento Cáustico YY Verificar os instrumentos de medição de vazão de forma a garantir que suas indicações estejam
Convencional (TC): vazão baixa de circulação de soda confiáveis.
no primeiro ou segundo vaso; YY Verificar a limpeza do filtro do sistema de bombeio, a posição correta de válvulas e eventual a hipótese
de válvula do circuito com gaveta solta ou travada, restringindo a vazão, se não for possível alcançar a
vazão recomendada.
YY Ajustar a vazão na faixa recomendada para o respectivo tratamento (faixa de referência: 0,25 % a 0,35 %
da vazão de GLP).
II.4.4.6 Desvio operacional no Tratamento Cáustico YY Verificar os instrumentos de medição de diferencial de pressão das misturadoras de forma a garantir que
Convencional (TC): delta de pressão baixo em suas indicações estejam confiáveis.
misturadora GLP x soda circulante no primeiro e/ou YY Ajustar os diferenciais de pressão nas faixas recomendadas para o respectivo tratamento (faixa de
segundo vaso; referência: 0,5 kgf/cm2 a 1,5 kgf/cm2).
YY Verificar a hipótese de alinhamento e/ou passagem com desvio representativo do fluxo de “GLP + soda”
pelo by-pass do misturador.
YY Verificar a hipótese de o misturador estar com seus internos danificados e com perda de eficiência na
mistura do GLP com a soda circulante.
38

II.4 SEÇÃO DE RECUPERAÇÃO DE GASES


II.4.4 Corrosão no GLP.
(continua)
Causas possíveis Ações corretivas recomendadas
II.4.4.7 Desvio operacional no Tratamento Cáustico YY Verificar os instrumentos de medição de vazão de circulação de soda e diferencial de pressão das
Convencional (TC): arraste de soda no GLP; misturadoras de forma a garantir que suas indicações estejam confiáveis.
YY Verificar que as vazões de circulação de soda e “deltas de pressão” nas misturadoras estão na faixa
recomendada.
YY Revisar os níveis e qualidade das soluções cáusticas dos vasos de soda e de decantação, realizando
descartes caso os níveis estejam elevados e se as soluções estiverem com características e/ou aspectos
anômalos / degradados.
YY Verificar se a pressão e temperatura operacionais estão na faixa recomendada, de forma a evitar a
arraste por vaporização.
II.4.4.8 Desvio operacional no Tratamento Cáustico YY Manter monitoramento de campo e laboratório que indiquem o teor de NaOH da soluções circulantes,
Convencional (TC): concentração baixa de soda no para descarte e troca de parte dos inventários caso os limites recomendados sejam alcançados.
primeiro ou segundo vaso;
II.4.4.9 Desvio operacional no Tratamento Cáustico YY Manter monitoramento dos teores de Na2S e NaSR para descarte e troca de parte dos inventários caso os
Convencional (TC): soda ou solução contaminada no limites recomendados sejam alcançados.
primeiro, no segundo vaso e/ou no vaso de separação YY Acompanhar visualmente a qualidade das soluções cáusticas dos vasos de soda e de decantação,
/ lavagem; realizando descartes e reposições caso as soluções estejam com características e/ou aspectos anômalos /
degradados.
II.4.4.10 Desvio operacional no Tratamento Cáustico YY Manter monitoramento de campo e laboratório que indiquem o teor de NaOH da solução, para descarte
Regenerativo (TCR): concentração baixa de NaOH no e troca de parte do inventário caso os limites recomendados sejam alcançados (faixa de referência para
primeiro vaso de remoção de H2S; solução cáustica: 3 ºBe a 8 ºBe).
Nota: Na reposição da solução cáustica da pré-lavagem, não se deve trocar todo inventário
para manter algum Na2S em solução que atua impedindo a passagem de enxofre elementar no
GLP para a seção de extração.
II.4.4.11 Desvio operacional no Tratamento Cáustico YY Manter monitoramento dos teores de Na2S e NaSR para descarte e troca de parte do inventário caso os
Regenerativo (TCR): soda do vaso de remoção de H2S limites recomendados sejam alcançados.
contaminada; YY Acompanhar visualmente a qualidade da solução cáustica deste vaso, realizando descartes e reposições
caso a solução esteja com características e/ou aspectos anômalo / degradado.
39

II.4 SEÇÃO DE RECUPERAÇÃO DE GASES


II.4.4 Corrosão no GLP.
(continua)
Causas possíveis Ações corretivas recomendadas
II.4.4.12 Desvio operacional no Tratamento Cáustico YY Manter monitoramento de campo e laboratório que indiquem o teor de NaOH da solução circulante,
Regenerativo (TCR): concentração baixa de soda na para descarte e troca de parte do inventário caso os limite recomendados sejam alcançados (faixas de
solução MEROX circulante e/ou concentração elevada referência: alcalinidade mínima de 12 % em massa de NaOH).
de mercaptans; YY Verificar se a vazão de injeção de ar para a regeneração do NaOH na solução está sendo realizada na
vazão e/ou razão requerida (consumo de referência: 1,9 Nm3 O2 por quilograma de S mercaptídico, já
englobando excesso recomendado de 100 %). Avaliar a concentração de O2 no gás efluente de O2 que deve
estar na faixa de 10 % a 12 % molar.
YY Verificar se o teor de mercaptídeos, dissulfetos e tiossulfato na solução cáustica regenerada está
adequado (faixas de referência: <100 ppm de mercaptídeos, <200 ppm de dissulfetos e < 1 % em massa
de tiossulfato).
YY Verificar a qualidade da solução MEROX quanto adequado cumprimento da rotina de injeção do
catalisador ARI-100 que promove na presença de ar as reações de regeneração do NaOH com formação de
DMDS (faixa de referência: adição de catalisador para manutenção da concentração do ingrediente ativo
na faixa de 200 ppm na solução circulante).
YY Verificar a temperatura do vaso oxidador que estar na faixa de 52 ºC. Desvios grandes, com temperaturas
muito baixas levam a oxidação deficiente e temperaturas muito altas a
sobre-oxidação.
YY Verificar se o teor de NaOH do vaso de lavagem não está abaixo do limite mínimo, o que acarretaria em
remoção parcial do H2S neste sistema, com a parte remanescente do H2S passando a reagir e consumir a
soda da solução MEROX, de forma irreversível, na torre de extração, através da formação de tiossulfato
de sódio (Na2S2O3). Outra reação indesejável que poderia ocorrer seria a formação de Enxofre elementar
(acusa corrosividade no GLP), a partir da reação do H2S com o O2 dissolvido na solução MEROX circulante.
O teor de H2S do GLP para a torre extratora deve estar abaixo de 25 ppm.
II.4.4.13 Desvio operacional no Tratamento Cáustico YY Verificar os instrumentos de medição de vazão de forma a garantir que suas indicações estejam
Regenerativo (TCR): vazão baixa de circulação de confiáveis.
solução MEROX para a torre extratora; YY Ajustar a vazão na faixa recomendada (valor de referência: 3,0 % a 4,0 % em volume da vazão de GLP).
YY Se não for possível alcançar a vazão recomendada, verificar o sistema de bombeio quanta limpeza do
filtro, posição correta de válvulas e eventual hipótese de válvula do circuito com gaveta solta ou travada,
restringindo a vazão.
40

II.4 SEÇÃO DE RECUPERAÇÃO DE GASES


II.4.4 Corrosão no GLP.
(continua)
Causas possíveis Ações corretivas recomendadas
II.4.4.14 Desvio operacional no Tratamento Cáustico YY Manter monitoramento dos teores de Na2S e NaSR para descarte e troca de parte do inventário caso os
Regenerativo (TCR): solução MEROX circulante limites recomendados sejam alcançados.
contaminada; YY Acompanhar visualmente a qualidade da solução MEROX, realizando descartes e reposições caso a solução
esteja com características e/ou aspectos anômalo / degradado.
II.4.4.15 Desvio operacional no Tratamento Cáustico YY Verificar os instrumentos de medição e visualização no campo da interface SODA x DMDS no vaso
Regenerativo (TCR): arraste de DMDS pelo GLP; “submarino” do TCR, de forma a garantir que suas indicações remotas e de campo estejam confiáveis.
YY Verificar o adequado cumprimento da rotina de descarte de DMDS para o vaso de DMDS, de forma
a garantir que a interface GLP x DMDS não esteja em nível baixo suficiente para que o DMDS seja
parcialmente succionado pela bomba de circulação e pare na torre extratora.
YY Verificar a concentração de dissulfetos na soda circulante.
YY Caso algum volume de DMDS seja indevidamente transferido para o sistema da torre extratora, realizar
a limpeza do circuito via transferência do DMDS para o vaso de knock out da saída do GLP com drenagem
o DMDS de lá para o vaso submarino, onde poderá ser novamente separado da forma prevista e enviado
para o vaso de armazenagem temporária de DMDS.
YY Verificar os instrumentos de medição de vazão de forma a garantir que suas indicações estejam
confiáveis.
YY Ajustar a vazão circulante da solução MEROX na faixa recomendada, de forma que a mesma não fique
elevada demais a ponto de formar vortex no vaso submarino, succionando e bombeando DMDS para a
torre extratora a (valor de referência: 3,0 % a 4,0 % em volume da vazão de GLP).
II.4.4.16 Desvio operacional no Tratamento Cáustico YY Verificar os instrumentos de medição e visualização no campo da interface “soda MEROX x GLP” na torre
Regenerativo (TCR): Arraste de soda pelo GLP. extratora e no vaso knock out de GLP, de forma a garantir que suas indicações remotas e de campo
estejam confiáveis.
YY Manter na faixa prevista, o nível da solução MEROX na torre extratora, bem como esgotado o nível de
solução cáustica no vaso de knock out de GLP da saída do TCR.
YY Verificar se a pressão e a temperatura do vaso de pré-lavagem e extratora estão na faixa recomendada,
evitando a arraste por vaporização.
YY Ajustar a vazão circulante da solução MEROX na faixa recomendada, de forma que a mesma não fique
elevada demais a ponto de formar mistura “soda MEROX x GLP” suscetível a arraste pelo topo da torre
extratora.
YY Verificar o cálculo da velocidade do GLP nos furos do distribuidor de GLP (faixa de referência: 0,30 m/s
a 0,76 m/s), já que abaixo de 0,30 m/s pode ocorrer má distribuição e acima de 0,76 m/s pode ocorrer
formação de emulsão e arraste de soda pelo GLP.
41

II.5. SEÇÃO DE GASES DE COMBUSTÃO

II.5.1 Perda de eficiência e/ou vibração no turboexpansor.

Causas possíveis Ações corretivas recomendadas


II.5.1.1 Depósitos de finos de catalisador na máquina. YY Contornar a máquina, tirando-a de operação para evitar dano maior e investigar se há perda anormal de
finos de catalisador (ver problema específico - II.2.1) ou se as condições operacionais de temperatura e
vazão estão fora do normal.
YY Executar procedimento específico de limpeza da máquina (casca de nozes ou ciclo térmico controlado –
tirar de operação, resfriar e voltar a operar).
ANEXOS

43

ANEXO II.A

Práticas mínimas recomendadas na análise de processo do inventário


de catalisador para fins de detecção e diagnóstico de troubleshooting
relacionado ao catalisador

Caracterizações “base – operação normal” são essenciais na detecção e diagnóstico:


YY Balanços semanais das perdas de ECAT e da reposição de catalisador virgem;
YY Ao menos 1 análise semanal de BSW e teor de cinzas do OCL;
YY Ao menos 1 caracterização completa por semana do ECAT;
YY Ao menos 1 análise mensal da Granulometria dos finos do Terceiro Estágio de Ciclones;
YY Ao menos 1 análise semestral da Granulometria dos finos das cinzas do OCL.

Tabela 1: Tabela de Referência da Granulometria do ECAT x Causa Provável da Anomalia

Tamanho Médio de Partícula do Catalisador de Equilíbrio como Indicador de Problemas no Regenerador.


Ciclones
Operação Normal mal-dimensionados Ciclones avariados Diplegs inundadas Câmara plena rompida Quebra de catalisador
Tamanho de partícula Regenerador Precipitador Regenerador Precipitador Regenerador Precipitador Regenerador Precipitador Regenerador Precipitador Regenerador Precipitador

0-5 73.6 24.1 1.0 18.6 2.4 82.5


5 - 10 1.0 14.7 0 3.5 0 0.6 1 6.8 0 0.9 1.0 11.7

10 - 20 8.3 19.4 0.5 5.2 0.9 5.4

20 - 40 15.0 2.9 6 38.6 1 16.5 10 38.5 10 17.2 17.0 0.4

40 - 80 53.0 0.2 55 12.5 35 56.8 58 27.7 50 56.4 54.2 0

60 + 0.3 1.9 32.3 9.4 26.1 0

80 + 31.0 0 39 0 64 14.6 31 3.2 40 22.2 28.8 0

TMP 64.0 71.0 86.0 66.0 69.0 26.0

Perdas, lb/bbl .04 .09 .04 .12 .25 .25

Comentários Chaminé opaca Emissões em golfadas Chaminé limpa Chaminé opaca


44

ANEXO II.B

curva de eficiência do ciclone e regiões mais prováveis para danos em ciclones


ou câmaras plenas

Figura 3: Curva de Eficiência do Ciclone: Eficiência vs. Vazão Volumétrica de Vapor e Diferencial de P

Figura 4: Regiões mais prováveis para danos em ciclones ou câmaras plenas quando há queda na concentração
de finos do ECAT e aumento gradativo das perdas.
45

ANEXO II.C

Perfis de pressão x altura em stand pipe(s) com ou sem problemas de circulação

Figura 5: Comparativo: perfis de pressão x altura em stand pipe (s) com ou sem problema de circulação
REFERÊNCIAS

47

referências

ALBERMARLE. Manual FCC 5.4: The Role of Catalyst in FCC Troubleshooting. [S.l.], 2014. Disponível em:
http://s3.amazonaws.com/zanran_storage/www.albemarle.com/ContentPages/19167094.pdf> Acesso
em: 4 jun. 2014.

AKZO NOBEL: Cyclone Performance Catalyst Properties – Factors Affecting Catalyst Losses.

AKZO NOBEL: Trouble Shooting Catalyst Losses – Step by Step Aproach

CASTILLERO, J.A.M. Problemas operacionais I. In: Curso Funcional de FCC. Rio de Janeiro, Petrobras,
jun. 2004. Curso interno Petrobras.

FLETCHER, R. P. Trouble Shooting Catalyst Losses on the FCC. [S.l.]: Akzo Nobel, 2014. Disponível em:
<http://www.ogj.com/articles/print/volume-93/issue-35/in-this-issue/refining/technologystepwise-
method-determines-source-of-fcc-catelyst-losses.html>. Acesso em: 4 jun. 2014.

FLETCHER, R; EVANS, M. Optimizing & Troubleshooting the FCC Regenerator for Reduced Emissions.
[S.l.], Intercat, 2010. Disponível em: <http: www.digitalrefining.com/data/articles/file/1128396669.
pdf> Acesso em: 4 jun. 2014.

KALOTA, S. A.; RAHMIM, I. I. Solve the Five Most Commom FCC Problems. In: AIChE Spring National
Meeting 1, mar.2003, Houston. Disponível em: <http://emetaventure.com/files/Solve%20the%20Five%20
Most%20Commom%20FCC%20Problems.pdf>.

KBR: Tips for Troubleshooting FCC Operations. FCC Licensee Symposium - IV Agosto 2003.

LIEBERMAN, Norman P. Troubleshooting Process Operations. 4th ed. Tulsa, PennWell, c.2009. Cap. 8,p.
189-218.

PEDROSA NETO, Pedro Moreno. Problemas operacionais II. In: Curso Funcional de FCC. Rio de Janeiro,
Petrobras, nov.2004. Curso interno Petrobras.

PETROBRAS. CENPES. PDEAB. TFCC. Relatório Técnico RT TFCC, n. 12, Rio de Janeiro, PETROBRAS.
CENPES, 2002.
______. Relatório técnico RT TFCC, n. 7, Rio de Janeiro, PETROBRAS. CENPES, 2002.

ROSA, C.A.R. Tratamentos Convencionais de Derivados de Petróleo. Rio de Janeiro, [s.n.], 2008.
Apostila.

SADEGHBEIGI, Reza. Troubleshooting. In: Fluid Catalytic Cracking Handbook : an expert guide to the
practical operation, design and optimization of FCC units. 3rd. ed. Amsterdam, Elsevier, 2012. cap. 12,
p. 241-263.

SILVA, R.M.C.F. Tratamentos Convencionais de Derivados. [Rio de Janeiro]. Petrobras. CENPRO, 2006.

WILCOX, J. R. Troubleshooting complex FCCU issues. In: Advances in Fluid Catalytic Cracking. [S.l.],
Disponível em: <http://www.digitalrefinifng.com/article/1000597,troubleshooting_complex_FCCU_
issues.html#.U48FoXdB8VQ> Acesso em: 4. Jun. 2014

Você também pode gostar