Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Sumário
1 Desaguamento mecânico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7
1.1 Métodos gerais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8
Exercícios resolvidos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33
Referências bibliográficas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 53
2 Espessamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54
Arthur Pinto Chaves, Antonio Heleno de Oliveira,
Ricardo A. C. Cordeiro e Ricardo Chiappa
3 Filtragem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 161
3.1 Definições . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 161
3.2 Descrição dos sistemas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 163
3.3 Descrição dos equipamentos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 167
3.4 Mecanismo de filtragem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 182
3.5 Meios filtrantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 183
3.6 Dimensionamento de filtros . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 190
3.7 Projeto de instalações de filtragem . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 199
i
T RATAMENTO DE M INÉRIOS – V OL .2 — Prova 4 — 25/6/2013 — Maluhy&Co. — página (local 6, global #6)
i
T RATAMENTO DE M INÉRIOS – V OL .2 — Prova 4 — 25/6/2013 — Maluhy&Co. — página (local 7, global #7)
Desaguamento mecânico
i
T RATAMENTO DE M INÉRIOS – V OL .2 — Prova 4 — 25/6/2013 — Maluhy&Co. — página (local 54, global #54)
i
T RATAMENTO DE M INÉRIOS – V OL .2 — Prova 4 — 25/6/2013 — Maluhy&Co. — página (local 129, global #129)
2 Espessamento 129
2.8.2 Superespessadores
O superespessador tem como premissa básica o uso de floculan-
tes para o seu desempenho. Isso forçou algumas mudanças de
projeto e o equipamento resultante difere muito do espessador
convencional, especialmente na sua altura aumentada e na sua
área reduzida. Entretanto, a mudança fundamental introduzida
por esse conceito de equipamento é trocar um investimento, que é a
diminuição do porte do equipamento, por um custo operacional, que
é o consumo de reagentes.
Os superespessadores são máquinas de desenvolvimento recente,
como as mostradas na Fig. 2.46. Eles têm uma área cerca de 20 vezes me-
nor que o espessador convencional de mesma capacidade. O princípio da
máquina está em flocular a alimentação e alimentar a polpa já floculada
a meia altura do espessador (não mais próximo à superfície, como no
espessador convencional). Os flocos vão crescendo pela incorporação de
partículas sólidas e de outros flocos que encontram em sua trajetória. Ao
atingirem um tamanho crítico, começam a sedimentar e são removidos
pelo movimento do rake.
O mecanismo de espessamento, então, é a sedimentação por fase,
obtida mediante o uso de floculantes. O princípio de funcionamento dos
superespessadores é, portanto, diferente do verificado nos espessadores
convencionais. O fato de a alimentação ser feita a meia altura implica
que o volume destinado à clarificação do sobrenadante é maior que no
classificador convencional e a clarificação do overflow é melhor.
Outra diferença básica é que os superespessadores são projetados
para trabalhar sempre com a adição de polímeros, isto é, em troca da
economia no investimento inicial (redução de área), deve-se conviver
com o aumento do custo operacional (adição dos floculantes).
Como os diâmetros são pequenos, a construção é sempre do tipo
ponte e, portanto, mais barata, podendo inclusive ser elevado em relação
ao terreno. A potência instalada, porém, é a mesma do espessador
convencional.
i
T RATAMENTO DE M INÉRIOS – V OL .2 — Prova 4 — 25/6/2013 — Maluhy&Co. — página (local 130, global #130)
i
T RATAMENTO DE M INÉRIOS – V OL .2 — Prova 4 — 25/6/2013 — Maluhy&Co. — página (local 161, global #161)
Filtragem
3
3.1 Definições
Podemos definir a filtragem como a operação unitária de separação
dos sólidos contidos numa suspensão em um líquido, mediante
a passagem do líquido através de um meio poroso, que retém as
partículas sólidas.
O líquido que atravessa o meio poroso é denominado de filtrado
e os sólidos retidos, de torta. A filtragem pode ser feita por meio da
simples pressão hidrostática do líquido sobre o meio filtrante; diz-se
que a operação foi feita por gravidade. Quando alguma ação externa é
aplicada, costuma-se distinguir:
filtragem a vácuo: caso geral da indústria do Tratamento de Minérios,
em que é criada uma pressão negativa (subatmosférica) debaixo
do meio filtrante;
filtragem sob pressão: utilizada no desaguamento de argilas e de
cementos de cobre e ouro, em que uma pressão positiva é aplicada
do lado da torta;
filtragem centrífuga: em que se utiliza a força centrífuga para forçar
a passagem do líquido. Essa operação não é feita em filtros, mas
em centrífugas, nas quais o cesto dispõe de uma tela que retém os
sólidos e deixa passar o líquido;
filtragem hiperbárica: em que se combinam vácuo e pressão;
filtragem capilar: em que se aproveita a ação de capilares de meios
cerâmicos porosos para efetuar o desaguamento.
i
T RATAMENTO DE M INÉRIOS – V OL .2 — Prova 4 — 25/6/2013 — Maluhy&Co. — página (local 162, global #162)
i
T RATAMENTO DE M INÉRIOS – V OL .2 — Prova 4 — 25/6/2013 — Maluhy&Co. — página (local 163, global #163)
3 Filtragem 163
i
T RATAMENTO DE M INÉRIOS – V OL .2 — Prova 4 — 25/6/2013 — Maluhy&Co. — página (local 216, global #216)
i
T RATAMENTO DE M INÉRIOS – V OL .2 — Prova 4 — 25/6/2013 — Maluhy&Co. — página (local 230, global #230)
5 Aspectos teóricos de
filtragem e desaguamento
i
T RATAMENTO DE M INÉRIOS – V OL .2 — Prova 4 — 25/6/2013 — Maluhy&Co. — página (local 231, global #231)
Fig. 5.2 Representação dos três estados da umidade segundo Nicol (1976)