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APRESENTAÇÃO
Prof. Dr. Tadeu de Souza Oliveira
Ensino Médio: Téc. em Agrimensura - IFSC (ETEFESC) - Fpolis.
Graduação: Eng. de Agrimensura - UNESC (FUCRI) - Criciúma.
Engenharia Civil - FURB - Blumenau.
Mestrado: Engenharia de Produção. Elaboração de um manual
ergonômico de utilização pós-ocupação ao usuário de imóveis.
Doutorado: Engenharia Civil. Aplicação do cadastro técnico visando à
avaliação de inundações urbanas.
Atividade profissional:
- Coordenador do curso de engenharia civil da Faculdade
UNISOCIESC - Florianópolis/SC;
- Coordenador de Pós-Graduação UNISOCIESC - Joinville;
- Professor de Topografia, Mecânica, Resistência dos materiais,
Hidráulica, Hidrologia, Saneamento Básico (Drenagem,
Abastecimento de Água e Esgotamento Sanitário);
- Consultoria: Projetos de drenagem urbana, prevenção de
inundações, planos de manejo, Aulas em Cursos de Pós Graduação,
Supervisão de obras.
Atividade profissional:
SUMÁRIO
TEMA – Engenharia e Arquitetura 3
SUMÁRIO
1 - INTRODUÇÃO .....................................................................................................8
2 - APRESENTAÇÃO E NIVELAMENTO ...........................................................11
2.1 Contextualização do Curso ......................................................................... 11
2.2 Importância do Curso................................................................................... 11
2.3 Nivelamento de conceitos: Topografia. Hidrologia. Hidráulica. Chuva
12
2.4 Topografia ...................................................................................................... 12
2.5 Hidrologia ...................................................................................................... 17
2.6 Hidráulica ...................................................................................................... 30
2.6.1 Cálculo da Vazão – Fórmula de Manning ......................................... 30
2.6.2 Regimes de escoamento ........................................................................ 30
2.6.3 Escoamento livre. Escoamento em canais. ......................................... 32
2.6.4 Elementos geométricos de uma seção transversal ............................ 35
3 FOTOGRAMETRIA APLICADA À DRENAGEM URBANA ........................36
3.1 Caracterização da ocupação urbana utilizando fotointerpretação ........ 36
3.1.1 Definição e classificação do tipo de uso do solo com
impermeabilização do solo ................................................................................. 36
3.1.2 Definição e classificação do tipo de ocupação do solo "sem"
impermeabilização do solo ................................................................................. 37
3.2 Quantificação dos tipos de uso e ocupação do solo ................................. 38
3.2.1 Análise do grau de impermeabilização .............................................. 39
3.3 Identificação e caracterização da rede hidrográfica. ................................ 42
4 ESTUDO HIDROLÓGICO: ..................................................................................45
4.1 Bacias e sub-bacias hidrográficas................................................................ 45
4.2 Áreas de contribuição urbana. .................................................................... 46
4.3 Formação das áreas de contribuição .......................................................... 47
4.4 Caracterização morfométrica de bacias hidrográficas. ............................ 51
4.4.1 Características topográficas.................................................................. 51
4.4.2 Características morofométricas ........................................................... 51
2.4 Topografia
A topografia está inserida dentro de qualquer atividade de
engenharia, pois é estudo básico necessário para construção de estradas,
redes de energia elétrica, redes de esgotos, redes de água, pontes,
loteamentos, implantação de qualquer edificação, seja residencial,
industrial ou comercial. Na implantação de qualquer estrutura de uma
cidade, mineração, e mais uma infinidade de atividades até mesmo de
outras engenharias.
Ao se projetar qualquer obra da área de engenharia e arquitetura, é
necessário primeiramente o levantamento topográfico da área onde será
materializado o projeto, devendo este ser com absoluta precisão no
levantamento dos detalhes e características do terreno. Com o projeto
definido, procede-se a implantação através da locação dos elementos
projetados, devendo fazê-los com absoluta precisão.
Através da topografia podemos determinar medidas lineares e
superficiais de terrenos, volumes de terra em terraplenagem, volumes de
águas, projetar cidades, loteamentos, estradas, e locar qualquer tipo de
obra.
Para qualquer sistema de drenagem e controle de inundações é
fundamental além da planimetria, a altimetria com dados precisos. É da
altimetria que geramos ou controlamos as velocidades mínimas e máximas,
as capacidades de descargas das seções transversais. Traçados muito planos
geram assoreamento dos elementos de drenagem assim como os de
inclinações elevadas podem provocar erosões e desgastes destes elementos,
assim sendo passa-se a descrever alguns conceitos e informações
importantes de topografia:
a) Planimetria:a planimetria ou o levantamento topográfico
planimétrico, compreende um conjunto de operações necessárias
para determinação da posição de pontos e geometria de
Plano arbitrário de
2.5 Hidrologia
a) Conceito de hidrologia:como conceito ou definição, trata-se da
ciência que estuda a água do Planeta Terra, consequentemente, as
ocorrências, circulação e distribuição, analisando e estudando física e
quimicamente quanto às propriedades bem como a inter-relações.
K ×T m
i=
(t + b )n
Onde:
K, m, b e n são coeficientes ou parâmetros locais para ajuste da equação,
determinados para cada cidade ou região. T é o período de retorno e t o
tempo de duração.
As enxurradas estão atreladas entre outros fatores, ao tempo de
concentração e ao escoamento superficial, e esses dependem da topografia,
vegetação e ocupação da bacia hidrográfica.
Ou
Q = 0,278 × C × I × A
Q = Vazão máxima do escoamento superficial, em m³/s;
C = coeficiente de escoamento;
I = intensidade da chuva, em mm/h;
A = área de contribuição da bacia, em Km².
N
1
J = 1 − 1 −
T
J = índice de risco, variando entre 0 e 1 (0 e 100 %);
T = período de retorno (anos);
N = número de anos considerado.
- Forma da bacia;
- Declividade média da bacia;
- Tipo de cobertura vegetal;
- Comprimento e declividade do curso principal e de seus afluentes;
- Distância horizontal entre o ponto mais afastado da bacia e sua
saída;
- Condições do solo em que a bacia se encontra no início da chuva.
i. Equação de Kirpich
Utilizada para bacias hidrológicas de até 50 há.
tc = 57 ×
(L )3 0 ,385
H
Ou
tc = 57 × L1,155 × H −0,385
Onde:
L – Comprimento do rio principal (km)
H – Diferença de cotas entre o ponto mais alto e o mais baixo (m)
tc = 52,64 × L
S
Onde:
L – Comprimento do rio principal (km)
s – Declividade média da bacia (m /km)
iii. Ventura
A
tc = 7,63
I
tc = tp + te
onde:
tp = tempo de percurso – tempo de escoamento dentro da galeria ou
canal, calculado por:
te = t1+ t2
onde:
t1 = tempo de escoamento superficial no talvegue – tempo de
escoamento das águas pelo talvegue até alcançar o primeiro ralo ou
seção considerada, calculado pela equação de Kirpich ou outra;
t2 = tempo de percurso sobre o terreno natural – tempo de
escoamento das águas sobre o terreno natural, fora dos sulcos, até
alcançar o ponto considerado do talvegue, calculado pela equação de
Kerby;
iv. Kerby
A equação de Kerby é adotada para calcular a parcela t2, relativa ao
percurso no terreno natural até alcançar o talvegue:
onde:
t2= tempo de percurso sobre o terreno natural, em min;
L2= Comprimento do percurso considerado, em km;
Ck = Coeficiente determinado pelo quadro 4;
S2 =Declividade média do terreno;
Coeficiente
Tipo de superfície
Ck
2.6 Hidráulica
a) Condutos livres
Os condutos livres estão sujeitos à pressão atmosférica, pelo menos
em um ponto da sua seção do escoamento. Também são denominados
canais e normalmente apresentam uma superfície livre de água, em contato
com a atmosfera. O movimento não depende como nos condutos sob
pressão, da pressão existente, mas da inclinação do fundo do canal e da
superfície de água.
Como exemplos podemos citar:
a) Calhas de águas pluviais;
b) Coletores de esgoto;
c) Canais naturais (rios, riachos, córregos, etc.);
d) Canais artificiais (irrigação, drenagem superficial, sarjetas, canaletas,
adutoras);
e) Drenagem Profunda (pluvial em tubos de concreto).
ℎ=
a) Solo exposto
A parcela de solo exposto é selecionada observando-se que nestas
áreas não há impermeabilização por vias públicas, por pavimentação
interna de lotes, ou por edificações, assim como também não há presença
de qualquer tipo de vegetação. Esta classificação abrange na bacia, áreas
em processo de terraplanagem e limpeza de terrenos para edificação,
exploração de argilas e área degradada pela atividade mineradora.
48
TEMA – Engenharia e Arquitetura
Figura 21: Assentamento urbano e alteração do padrão topográfico.
49
TEMA – Engenharia e Arquitetura
Figura 22: Formação das áreas de contribuição para o sistema de drenagem.
50
TEMA – Engenharia e Arquitetura
4.4 Caracterização morfométrica de bacias hidrográficas.
Sendo um país de clima tropical, a ocorrência de chuvas intensas
sazonais de alta intensidade é muito frequente. Esta condição ligada ao tipo
de solo, a crescente impermeabilização do solo e condições do relevo são
outros fatores que favorecem a eventos como inundações bruscas em
centros urbanizados, as quais são agravadas devido às características da
drenagem da bacia hidrográfica.
A caracterização morfométrica pode ser subdividida em
“características físico-topográficas” representando as medidas lineares e
superficiais e características hidrológicas.
As “características hidrológicas” representadas por coeficientes tais
como: Coeficiente de compacidade ou de Gravelius (Kc); Fator de forma
ou índice de conformação (Kf); Densidade hidrográfica (Dh); Densidade de
drenagem (Dd); Amplitude altimétrica (Aa); Relação de relevo (Rr); Índice
de rugosidade (Ir); e, Índice de circularidade (Ic).
tc = 57 ×
(L )
3 0 ,385
H
Onde:
tc = tempo de concentração, em minutos;
L = comprimento do talvegue, em km;
H = declividade do talvegue, em m/m.
TEMA – Engenharia e Arquitetura 55
Retrata o escoamento em superfícies e canais, representados pelas
variáveis L e H. Quando L >10km a fórmula tende a subestimar o valor de
tc. Também no caso de bacias urbanas deve ser usada com cautela, pois
superestima o valor de tc. Há a recomendação (CHOW et al., 1988), em
reduzir o tempo de concentração em 40% no caso de bacias urbanas,
quando se utiliza a Fórmula de Kirpich. (FRANCO, 2004).
tc = 85,2 ×
(L )
3 0 ,385
tc = 52,64 × L
S
Onde:
L – Comprimento do rio principal (km);
s – Declividade média da bacia (m /km).
C=
∑A 1−N
× C1− N
At
Onde:
A1-9 – Áreas de 1 a N;
C1-9 – Coeficientes de escoamento superficial de 1 a N;
At – Área total ou somatória das áreas 1 até N.
Quadro 9: Coeficiente C.
Natureza da superfície Valor de C
Telhados perfeitos sem fuga 0,70 a 0,95
Superfícies asfaltadas em bom estado. 0,85 a 0,90
Pavimentos de paralelepípedos, ladrilhos ou
0,75 a 0,85
blocos de madeira com juntas bem tomadas.
Para as superfícies anteriores sem juntas
0,50 a 0,70
tomadas.
Pavimentação de blocos inferiores sem juntas
0,40 a 0,50
tomadas.
Estacas macadamizadas. 0,25 a 0,60
Estradas de passeios de pedregulhos. 0,15 a 0,30
Superfícies não revestidas, pátios de estradas
0,10 a 0,30
de ferro e terrenos descampados.
Parques, jardins, gramados e campinas,
dependendo da declividade do solo e da 0,01 a 0,20
natureza do subsolo.
Fonte: VILLELA & MATTOS, 1975.
CN =
∑A 1− N
× CN 1− N
At
Onde:
A1-9 – Áreas de 1 a N;
CN1-9 – Parâmetros das áreas de 1 a N;
At – Área total ou somatória das áreas 1 até N.
K *T a
i=
(t + b )c
Onde:
i - intensidade máxima média (mm*h-1);
T - período de retorno(anos)
t - tempo de duração da chuva (min)
K, a, b e c - coeficientes locais ajustados pelo método dos mínimos
quadrados, coeficientes são encontrados na tabela 1.
Tabela 1: Coeficientes K, a, b e c das equações de chuvas intensas ajustadas para várias localidades
no Estado de Mato Grosso do Sul e respectivos coeficientes de determinação (r2).
∗ ∗
=
360
Onde:
Q - vazão (m³/s);
i - intensidade da precipitação (mm/h);
A-área da bacia (ha).
b) Tipos de solo
Grupo A - Solos arenosos com baixo teor de argila total, inferior a
uns 8%, não há rocha nem camadas argilosas e nem mesmo densificadas
até a profundidade de 1,5 m. O teor de húmus é muito baixo, não atingindo
1%.
Grupo B - Solos arenosos menos profundos que os do Grupo A e
com menor teor de argila total, porém ainda inferior a 15%. No caso de
terras roxas este limite pode subir a 20% graças à maior porosidade. Os
dois teores de húmus podem subir, respectivamente, a 1,2 e 1,5%. Não
pode haver pedras nem camadas argilosas até 1,5m, mas é quase sempre
presente camada mais densificada que a camada superficial.
Grupo C - Solos barrentos com teor total de argila de 20 a 30% mas
sem camadas argilosas impermeáveis ou contendo pedras até
profundidades de 1,2m. No caso de terras roxas, estes doislimites máximos
podem ser de 40% e 1,5m. Nota-se, a cerca de 60 cm de profundidade,
camada mais densificada que no Grupo B, mas ainda longe das condições
de impermeabilidade.
Grupo D - Solos argilosos (30 - 40% de argila total) e ainda com
camada densificada a uns 50 cm de profundidade. Ou solos arenosos como
B, mas com camada argilosa quase impermeável ou horizonte de seixos
rolados.
50,000
40,000
10,000
0,000
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
Intervalo da chuva (15min)
Hidrograma
300
250
200
Vazão (m³/s)
150
100
50
0
1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27
Intervalo de tempo(15min)
"#$∗$,%
i ∗ A 150 ∗ &$.$$$
= = = 0,012m³/s
360 360
6.2.2 Macrodrenagem.
A macrodrenagempode ser entendida como o sistema de drenagem
de uma bacia hidrográfica na qual os ecoamentos ocorrem em fundos de
7.1 Ruas
As ruas devem ser projetadas para receber as águas
precipitadas sobre os lotes urbanos, quando passam a desempenhar o papel
que naturalmente os rios ou canais intermitentes possuem dentro de uma
bacia hidrográfica. Configuram um novo elemento dentro de uma bacia
hidrográfica, transformando-se numa hidrografia artificial. As figuras 33,
34 e 35 ilustram cruzamentos de ruas em distintas situações relacionadas ao
sistema de drenagem urbana projetada.
7.4 Sarjetas
São canais, em geral de seção transversal triangular, situados nas
laterais das ruas, entre o leito viário e os passeios para pedestres, destinados
a coletar as águas de escoamento superficial e transportá-las até ascaixas
coletoras.
São limitadas verticalmente pela guia do passeio, têm seu leito em
concreto ou no mesmo material de revestimento da pista de rolamento
(Fig.40). Em vias públicas sem pavimentação é freqüente a utilização de
paralelepípedos na confecção do leito das sarjetas, sendo neste caso,
conhecidas como linhas d'água.
b) Fórmula de Manning
= ∗ ℎ /"
∗ &/
/
Onde:
Q – Descarga (m3/s);
A = área molhada da seção transversal (m²);
n = Coeficiente de Manning (n=0,016 na maioria dos casos) -
Adimensional.
Rh = raio hidráulico (m);
I = declividade longitudinal (m/m).
No quadro 14sãoapresentados alguns coeficientes de escoamento
superficiais mais utilizados.
b) Pontos baixos das sarjetas: Nesse caso a boca de lobo deverá ser
projetada cuidadosamente com o uso de preferência dos tipos
simples ou combinadas, sendo conveniente prever uma segurança
adicional, em face a possibilidade de obstrução das bocas de lobo de
montante.
7 = (2 ∗ H − 1I)$,4
2
JK
= + 2K + 8
2∗3
e "y" em função de E e Qo
Onde:
Q -vazão (m3 /s);
A -área da grade excluídas as áreas ocupadas pelas barras (m2);
y - altura de água na sarjeta sobre a grelha (m).
TEMA – Engenharia e Arquitetura 112
O DNIT, 2006 aconselha que na faixa entre 12cm e 42cm a escolha de y
deve ser adotada pelo projetista dependendo da sua experiência. O
comprimento mínimo L (m) da grelha paralela a direção do fluxo da água
para permitir que a água caia pela abertura é determinado pela equação da
ASCE, 1992.
= 0,91 ∗ J ∗ (M + 2)$,4
Sendo: L= comprimento mínimo da grelha paralelo ao fluxo (m)
V= velocidade média da água na sarjeta (m/s)
t= espessura da grelha de ferro (m)
y= altura da água sobre a grelha (m)
NOTA: DIMENSIONAMENTO NA PLANILHA SARJETA-CG-SD-
INTER NO ARQUIO EXCEL "DIMENSIONAMENTOS".
EQUAÇÃO DE WEN-HSIUNG-LI
Estudos realizados pelo Prof. Wen-Hsiung-Li, na Universidade Johns
Hopkins, Baltimore, E.U.A., indicaram para o cálculo das dimensões de
ralo grelhado a equação:
O
N∗ P Q ?K − ? &/
= 0,326 ∗ ( )R ∗ ( K&/ ∗ ( ))
/ N
onde, (Figura 50)
L - comprimento total da grade, em m;
z - inverso da declividade transversal;
I - declividade longitudinal, em m/m;
n - coeficiente de rugosidade de Manning;
Qo - vazão de projeto, em m³/s;
wo - largura do espelho d'água na sarjeta, em m;
w - largura horizontal da grade, em m.
T3 = K ∗ (1 − )
K
Figura 73: Poço de visiat com queda alinhados pela geratriz superior.
7.13 Galerias.
7.13.1 Generalidades
São os condutos subterrâneosprojetados para coletar e conduzir as
descargas resultantes da chuva inicial de projeto, para um ponto de
lançamento dentro de um sistema geral de macro drenagem.
Diferente de outras áreas da engenharia, não existe norma da ABNT
sobre galerias de águas pluviais urbanas, assim como para todos os outros
componentes do sistema de drenagem.
Em 1986 foi lançado pelo Departamento de Águas e Energia Elétrica
(DAEE) e Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental
(CETESB), o livro Drenagem Urbana- manual de projeto, elaborado pela
equipe técnica do DAEE. Este livro tornou-se o padrão brasileiro de
drenagem sendo usado até hoje.
No Brasil as galerias de águas pluviais são calculadas como condutos
livres com os tubos trabalhando a seção plena ou em proporções variadas
tais como 2/3D, 0,80D, 0,83D ou 0,90D. Para um melhor aproveitamento
das galerias, é comum utilizar-se 0,90D, assim garante-se o escoamento
livre sem deixar em demasiado as tubulações ociosas.
Existem regiões como o County Clark nos Estados Unidos, que usam
a água pluvial como rede pressurizada até o máximo de 1,5m acima da
P = pressão, Kgf/m²
γ = peso específico, Kgf/m
V = velocidade do escoamento, m/s
g = aceleração da gravidade, m/s²
Z = altura sobre o plano de referência, m
c) Velocidades
Para que não haja sedimentação natural do material sólido em
suspensão na água, principalmente areia, no interior das canalizações, a
velocidade de escoamento mínima é de 0,75 m/s para que as condições de
autolimpeza sejam assim preservadas.
Por outro lado, grandes velocidades acarretariam danos às galerias,
tanto pelo grande valor de energia cinética como poder abrasivo do
material sólido em suspensão. O valor limite de velocidade máxima é
função do material de revestimento das paredes internas dos condutos. Em
geral, velocidades de escoamento superiores a 5,0 m/s carecem de
informações técnicas adicionais, justificando sua adoção pelo projetista.
A declividade mínima deve ficar em torno de 2% a 3% para evitar
ssoreamentos e como a declividade é fixada neste valor não possui riscos
de desgastaes e erosões.
d) Declividade
A declividade de cada trecho é estabelecida a partir da inclinação
média do terreno ao longo do trecho, do diâmetro equivalente e dos limites
de velocidade. Na prática os valores empregados variam normalmente de
0,3% a 4,0%, pois para declividades fora deste intervalo é possível a
ocorrência de velocidades incompatíveis com os limites recomendados.
Terrenos com declividades superiores a 10% normalmente requerem
dos projetistas soluções específicas para a situação. Em terrenos planos são
freqüentes problemas de lançamento final de efluentes.
Hidraulicamente tem-se que quanto maior a declividade das galerias
maior será a velocidade de escoamento e quanto maior as dimensões
transversais dos condutos, menor será a declividade necessária.
e) Recobrimento da Canalização
Função da estrutura da canalização adota-se como recobrimento
mínimo 1,0 m e como limite máximo 4,0 m. Valores fora do intervalo
citado, normalmente requerem tubos ou estruturas reforçadas e análises
especiais que justifiquem a opção do projetista.
Critério 1: Profundidades mínimas na geratriz inferior tabelada.
a) Tubo D = 30 cm - 1,20m;
b) Tubo D = 40 cm - 1,50m;
c) Tubo D = 50 cm - 1,60m;
d) Tubo D = 60 cm - 1,70m;
e) Tubo D = 80 cm - 1,90m;
f) Tubo D = 100 cm - 2,10m;
g) Tubo D = 120 cm - 2,30m;
φ
h =φ + + 0,40
2
maneira:
onde:
h = profundidade mínima admissível (m);
MX =
60 ∗ JK
te = tempo de entrada – tempo gasto pelas chuvas caídas nos pontos mais
distantes da bacia para atingirem o primeiro ralo ou seção considerada;
Vo - velocidade média de percuso.
E assim sucessivamente.
K *T a
i=
(t + b )c
onde:
i - intensidade máxima média (mm*h-1);
T - período de retorno (anos)
t - tempo de duração da chuva (min)
K, a, b e c - coeficientes locais ajustados pelo método dos mínimos
quadrados, coeficientes são encontrados na tabela 6 referente ao estado de
Mato Grosso do Sul.
h) Vazão (m³/s)
A vazão é dada pelo método racional:
∗ ∗
=
360
Onde:
Q - vazão (m³/s);
i - intensidade da precipitação (mm/h);
A - área da bacia (ha).
TEMA – Engenharia e Arquitetura 132
i) Cálculo das galerias
- Fórmula de manning
D = 1,511 * (n * Q * I-1/2)3/8(mm) - para altura de lâmina de 0,90D
D = 1,548 *(n * Q * I-1/2)3/8 (mm) - para seção plena.
No entanto, a fórmula de Manning é resultado das relações
trigonométricas da seção circular apenas baseadas na relação entre a altura
da lâmina de água (y) e o diâmetro (D), figura 62.
gh ØijkDØ
=
dP %
lm ØijkDØ
=
d ZØ
gh ØijkDØ
= Ø
cP Z∗(&ieFf )
P
lm (ØijkDØ)
= Ø
c ∗(&ieFf )
P
A partir da equação de Mannig:
Esta tabela encontra-se formatada em Excel no arquivo DIMENSIONAMENTOS, na planilha "VALORES DE m".
135
TEMA – Engenharia e Arquitetura
j) Traçado das galerias
Preliminarmente, o traçado das galerias deve ser
desnvolvidosimultaneamente com o projeto das vias públicas e parques,
para evitar imnposições ao sistema de drenagem que geralmente conduzem
a soluções mais onerosas.
Deve haver homogeneidade na distribuição das galerias para que o
sistema possa proporcionar condições adequadas de drenagema todas às
áreas da bacia.
139
TEMA – Engenharia e Arquitetura
Figura 79: Definição das áreas, trechos e escoamentos.
140
TEMA – Engenharia e Arquitetura
9.4 Definição das características das ruas.
Nesta etapa deve-se definir ou já estar definido por quem fez os
projetos das ruas, a seção tipo, indicando largura das ruas, declividade
transersal e altura do meio-fio. Para este exemplo didático, iremos utilizar a
lagura das ruas com 12,00m no total, sendo 7,00m de pista de rolamento e
mais 2,50m de calçada para cada lado. A declividade transversal será de
3,50% e altura do meio fio 15 cm.
Com estas definições, dá-se sequência ao preenchimento da planilha,
começando pelo quadro "Entrada de Dados".
= ∗ ℎ /"
∗ &/
/
- Coluna H - Cálculo da área da calha da sarjeta A (m²), considerando de
forma simplificada como triangular, cuja base é 1/3 da lagura da rua (La)e
a altura é proporcionalmente a esta lagura e a declividade transversal (yo).
?K ∗ 2K
=
2
- Coluna I - Cálculo da velocidade média Vo (m/s) pela equação:
1 $,4
JK = 0,958 ∗ $, 4 ∗ ( )"/Z ∗ [M $, 4
. /
- Coluna J - Cálculo do tempo de percurso pela equação:
MX =
60 ∗ JK
- Coluna K - Vazão de projeto Qp (m³)/s: este valor vem importado
automaticamente da planilha galerias.
- Coluna L - Largura da grelha W (m): este valor pode ser manipulado
para aumentar ou diminuir a capacidade de vazão da grelha;
- Coluna M - Comprimento da grelha L (m): este valor pode ser
manipulado para aumentar ou diminuir a capacidade de vazão da grelha;
- Coluna N - Determinação do valor de "y" utilizando-se a declividade Z
ea largura da grelha "W".
?∗.
2=
100
A figura 62 apresenta a indição dos valores de y, yo, W, Wo, L e Lo.
T3 = K ∗ (1 − )
K
tc = 57 ×
(L )
3 0 ,385
= ∗ ℎ /" ∗ &/
/
- Coluna H - Cálculo da área da calha da sarjeta A (m²), considerando de
forma simplificada como triangular, cuja base é 1/3 da lagura da rua (La) e
a altura é proporcionalmente a esta lagura e a declividade transversal (yo).
?K ∗ 2K
=
2
- Coluna I - Cálculo da velocidade média Vo (m/s) pela equação:
1 $,4
JK = 0,958 ∗ $, 4 ∗ ( )"/Z ∗ [M $, 4
. /
- Coluna J - Cálculo do tempo de percurso pela equação:
MX =
60 ∗ JK
- Coluna K - Vazão de projeto Qp (m³)/s: este valor vem importado
automaticamente da planilha galerias.
- Coluna L - Capacidade de descarga da boca-de-lobo Qbl, importada
automaticamente da planilha Boca-de-Lobo;
- Coluna M - Determinação do valor da vazão admissível "Qadm"
considerando o fator de redução FR:
8n = ∗ 7
- Coluna N - Fator de redução FR:
tc = 57 ×
(L )
3 0 ,385
H
- Coluna G - Tempo de percurso, importado automaticamente da planilha
Sarjeta-Boca-de-Lobo-Grelha.
- Coluna H - Cálculo da intensidade de chuva "i" dado pela equação das
chuvas intensas:
K *T a
i=
(t + b )c
Neste exemplo, estamos utilizando a Estação Pluviométrica de Campo
Grande identificada com número 2054014 cujos parâmetros são:
K = 864,75; a=0,1458; b=10; c=0,7419 e T=10 anos.
- Coluna I - Coeficiente de escoamento superficial "C". Neste caso
aconselha-se verificar a taxa de ocução do solo, assim determinar a taxa de
impermeabilização permitida, geralmente 80% incluindo edificações e
pavimentações. Nestes casos podemos adotar C=0,8.
- Coluna J - Cálculo da vazão de projeto "Qp". É calculada pelo métdo
racional, utilizando a área de contribuição A (ha), a intensidade de chuva
i(mm/h) e o coeficiente C, tudo isso dividido por 3,6 para ajuste com a
unidadee em hectare (ha).
∗ ∗
X=( )
3,6
- Coluna K - Vazão admissível da boca-de-lobo, capacidade de
engolimento. Esta vazão é transferida para as galerias a cada conjunto de
bocas-de-lobo. É importada automaticamente da planilha Sarjeta-Boca-de-
Lobo-Grelha.
- Colunas L e M - Definição da profundidade da galeria de montante e
jusante, medida na geratriz superior do tubo de acordo com as orientações
abaixo:
a) Tubo D = 30 cm - 1,20m;
b) Tubo D = 40 cm - 1,50m;
c) Tubo D = 50 cm - 1,60m;
d) Tubo D = 60 cm - 1,70m;
e) Tubo D = 80 cm - 1,90m;
TEMA – Engenharia e Arquitetura 150
f) Tubo D = 100 cm - 2,10m;
g) Tubo D = 120 cm - 2,30m;
Para necessidade de profundidades menores, podemos utilizar tudos
de concreto armado, com uma ou duas armações, conforme a necessidade.
Lembrar que a profundidade é a proteção mecânica dos tubos.
Com a manipulação das profundidades podemos controlar a
declividade e com isso controlar também as velocidade míminas e
máximas.
- Coluna N e O - Altitude de montante e jusante, cotas altimétricas do
pontos. É importada automaticamente da planilha Sarjeta-Boca-de-Lobo-
Grelha.
- Coluna P - Cálculo da declividade da galeria, dada pela relação entre as
diferença de nível entre os pontos e a distância entre eles.
−
=
M
- Coluna Q - Cálculo do diâmetro mínimo pela equação de Manning,
definindo-se também a relação altura da lâmina de água e o diâmetro.
Neste exemplo estamos utilizando a relação y/D=0,9 cuja equação é:
= 1,511 ∗ (/ ∗ ∗ i&/ )"/%
- Coluna R - Diâmetro adotado "Dadot". O Diêmtro calculado é um valor
que não encontraremos no mercado, ou pode estar abaixo do mínimo
permitido. Assim precisamos adotar um diâmtro que satisfaça as condições
de disponibilidade do mercado com também atender as exigências
mínimas.
- Coluna S - Cálculo da velocidade de projeto "Vp", definida a partir das
condições já estabelecidas como o diêmetro adotado, a declividade da
tubulação e o coeficiente de rugosidade. O valor encontrado deve ser
comparado com a velocidade mínima de 0,75m/s e 5,0m/s, dado pela
equação:
0,397 ∗ /"
∗ &/
JX =
/
- Coluna T- Verificação das velocidade mínima com a velocidade de
projeto. Se a velocidade de projeto Vp estiver acima da mínima, na coluna
S aparecerá "OK", mas se estiver abaixo aparecerá "AUMENTAR A
DECLIVIDADE". Para aumentantar a declividade basta manipular as
profundidades de montante e jusante.
11.1 Introdução
Figura 84: Macro drenagem canalizada. Figura 83: Transição do sistema de drenagem
Rio perene. artificial para o natural.
a) Avaliação quantitativa
Com os dados produzidos em campo utiliza-se para gerar os dados
calculados a partir do levantamento “in loco”. Quanto à macrodrenagem,
analisa-se a rede hidrográfica de modo a reconhecer os canais que ainda
permanecem com escoamento a céu aberto, aqueles que estão totalmente
canalizados e a transição de aberto para a canalização subterrânea.
Para a hidrografia canalizada, analisa-se a capacidade de descarga
utilizando-se dos dados e variáveis hidrológicas determinadas
anteriormente, assim como os modelos matemáticos da hidráulica. Para
determinação das vazões máximas e de pico é utilizado o método racional
na análise da canalização da hidrografia. Para avaliação do Rio principal
deve-se utilizar o hidrograma unitário, método do Soil Conservacion
Service (SCS) com a distribuição das chuvas pelo método dos blocos
alternados.
Além da análise técnica quantitativa relativa à dimensionamentos,
analisa-se também qualitativamente quanto ao estado de conservação e
funcionamento. Aanálise damicro drenagem também se dá
quantitativamente nos aspectos técnicos de dimensionamento e
TEMA – Engenharia e Arquitetura 155
qualitativamente emrelação ao estado de conservação e funcionamento do
dispositivo e de todo o sistema.
O dimensionamento das seções é realizado pela equação de Maninng
comas variáveis definidas nos levantamentos dos dados desta pesquisa nos
dispositivos de macro e micro drenagem. Relaciona-se, áreas de
contribuição, coeficiente de escoamento superficial, CN (CurveNumber),
tempo de concentração, declividades transversais e longitudinais,
coeficiente de rugosidade.
Os pontos potenciais de produção de sedimentos devem
seranalisados segundo tipologia e modo de deposição de resíduos sólidos
(lixos eRCD´s), assim como a contribuição dos solos expostos sujeitos ao
carreamento pelas águas das chuvas.
Para avaliar os resultados gerados em cada seção de drenagem
(ponto), procedem-seas comparações das seções levantadas em campo
(situação real) com as mínimas necessárias dimensionadas a partir das
características reais encontradas na bacia hidrográfica.
b) Avaliação qualitativa
Na avaliação qualitativa do sistema, procura-se identificar aspectos
geométricos e também de manutenção capaz de reduzirem a eficiência dos
dispositivos a nível local ou pontual, e do sistema a nível geral ou
integrado.
Quanto às áreas potencialmente produtoras de sedimentos para a rede
de drenagem, avaliam-se os tipos de material encontrado, a origem e os
modos de carreamento para o sistema de drenagem.
Todo novo projeto de drenagem urbana tem como produto final as
dimensões determinadas por modelos matemáticos que se utilizam de
variáveis definidas via hidráulica e hidrologia. O diagnóstico de um sistema
de drenagem urbana compreende o levantamento das dimensões
anteriormente definidas em projeto com a finalidade de verificaçãoda
funcionalidade e eficiência do sistema implantado.
Sendo assim podemos tratar esta metodologia como sendo o
processo inverso de definição de um sistema de drenagem, onde as
dimensões estão definidas e avaliam-se os resultados de um projeto.
Figura 86: Rio principal confinado sob a garagem de Figura 87: Rio principal confinado
um shopping. lateralmente por residências.
Figura 92: Coleta de dados da caixa coletora de Figura 93: Coleta de dados da caixa coletora de
guia. sarjeta com grelha.
A
Q= × Rh 2 / 3 × I 1/ 2
n
Figura 96: Caixa coletora em boas condições. Figura 97: Caixa coletora com sedimentos.
Esta argila entra nas tubulações subterrâneas e nas áreas mais baixas
e com pouca declividade, deposita-se na geratriz inferior interna das
canalizações reduzindo a capacidade de vazão (figura 97).
Figura 108: Ligação de esgoto cloacal na rede Figura 109: Ligação de esgoto cloacal na caixa
pluvial. coletora.
Projetada 6.1--6 78,700 145,500 136,000 0,1207 3,3103 0,09528 8,7000 0,15 0,128 0,04326 0,035 0,800 0,069 42,71 1,84 4,00
Projetada 6.1--7 98,068 145,000 132,700 0,1254 3,3743 0,09528 8,8681 0,18 0,193 0,04326 0,035 0,800 0,069 35,20 2,79 4,00
Projetada 7--8 158,903 132,700 119,000 0,0862 2,7976 0,09528 7,3525 0,36 0,541 0,04326 0,035 0,800 0,069 20,34 7,81 10,00
Projetada 4--7 59,959 135,80 132,70 0,0517 2,1665 0,09528 5,6937 0,18 0,052 0,04326 0,035 0,800 0,069 80,11 0,75 4,00
Entrada de dados
Largura pista -
LP 7,00
Largura lámina de água -
Wo 2,33
Altura da guia -
h 0,150
Altura de água máxima -
yo 0,1225
Altura de água 1/3 da
pista - y 0,0817
Declividade transversal -
z 3,500
Valor de m 4,000
Coeficiente de manning -
n 0,018
Tg Ø 28,571
170
TEMA – Engenharia e Arquitetura
DRENAGEM URBANA - GALERIAS - BOCA DE LOBO SIMPLES Data
i
Área(Km tc(mi tp(mi (mm/h Qp(m3 Qadm*2(m Prof. Prof I D(mm) Dadot( Vp(m/ Velocidade Mínima Velocidade Máxima
Rua Trecho Lt (m) Área 2) n) n) ) C /s) 3/s) Mont Jus A.M A.J (m/m) calc m) s) >=0,75m/s <=5,0m/s
K 864,75
a 0,1458
b 10
c 0,7419
T 10
n 0,018
171
TEMA – Engenharia e Arquitetura
DRENAGEM URBANA - SARJETAS E BOCAS-DE-LOBO DE SARJETA COM
GRELHA - Boca de lobo com Grelha Espaçamento
I tp Ver Ver
Trech A.M. A.J. (m/m Qst(m3/ A Vo(m/ (min. Le Le Qad Qadm* emax( N°CBL(cal N°BL(ado
Rua o Lt (m) (m) (m) ) s) (m2) s) ) Qp W L y' L' L´ q2 Lo Lo q3 q Q FR m 2 m) c) t)
Projetad 145,50 136,00 0,120 0,0952 0,12 0,3 1,8 0,0 9,7 q2=q 0,006 3,8 q3=q 0,0787 0,0854 0,04 0,8 0,03
a 6.1--6 78,700 0 0 7 3,3103 8 8,7000 0,15 8 0 0 1 6 2 7 9 3 5 6 2 0 4 0,067 41,56 1,89 4,00
Projetad 145,00 132,70 0,125 0,0952 0,19 0,3 1,8 0,0 9,9 q2=q 0,006 3,9 q3=q 0,1214 0,1283 0,06 0,8 0,05
a 6.1--7 98,068 0 0 4 3,3743 8 8,8681 0,18 3 0 0 1 5 2 9 6 3 9 6 4 0 2 0,103 52,45 1,87 4,00
Projetad 158,90 132,70 119,00 0,086 0,0952 0,54 0,3 0,9 0,0 8,2 q2=q 0,006 3,2 q3=q 0,4627 0,4689 0,07 0,8 0,05
a 7--8 3 0 0 2 2,7976 8 7,3525 0,36 1 0 0 1 5 2 2 9 3 1 0 2 0 8 0,115 33,79 4,70 10,00
Projetad 0,051 0,0952 0,05 0,3 1,5 0,0 6,3 q2=q 0,004 2,5 q3=q 0,0220 0,0261 0,02 0,8 0,02
a 4--7 59,959 135,80 132,70 7 2,1665 8 5,6937 0,18 2 0 0 1 9 2 1 5 3 6 8 6 0 0 0,041 47,45 1,26 4,00
Entrada de dados
Largura
pista -
LP 7,00
Largura lámina
de água - Wo 2,33
Altura
da guia
-h 0,150
Altura de água
máxima - yo 0,1225
Altura de água
1/3 da pista - y 0,0817
Declividade
transversal - z 3,500
Valor
de m 4,000
Coeficiente de
manning - n 0,018
Tg Ø 28,571
172
TEMA – Engenharia e Arquitetura
DRENAGEM URBANA - SARJETAS E BOCAS-DE-LOBO SIMPLES Vazões Espaçamento
Rua Trecho Lt (m) A.M. (m) A.J. (m) I (m/m) Qst(m3/s) A (m2) Vo(m/s) tp (min.) Qp Qbl(m³/s) Qadm FR Qadm*2 emax(m) N°CBL(calc) N°BL(adot)
Entrada de dados
Largura pista - LP
Altura da guia - h
Declividade transversal - z
Valor de m
Coeficiente de manning - n
Tg Ø
173
TEMA – Engenharia e Arquitetura
DRENAGEM URBANA - GALERIAS - BOCA DE LOBO SIMPLES Data
Lt Áre Área(Km tc(mi tp(mi i Qp(m3/ Qadm*2(m3/ Prof. Prof A. I D(mm) Dadot(m Vp(m/ Velocidade Mínima Velocidade Máxima
Rua Trecho (m) a 2) n) n) (mm/h) C s) s) Mont Jus M A.J (m/m) calc ) s) >=0,75m/s <=5,0m/s
ENTRADA DE
DADOS
174
TEMA – Engenharia e Arquitetura
DRENAGEM URBANA - SARJETAS E BOCAS-DE-LOBO DE SARJETA
COM GRELHA - Boca de lobo com Grelha Espaçamento
I tp Ver Ver
Trech Lt A.M. A.J. (m/m Qst(m3/ A Vo(m/s (min. Le Le F Qad Qadm* emax(m N°CBL(cal N°BL(ado
Rua o (m) (m) (m) ) s) (m2) ) ) Qp W L y' L' L´ q2 Lo Lo q3 q Q R m 2 ) c) t)
Entrada de dados
Largur
a pista
- LP (U
Largura lámina
de água - Wo
Altura
da guia
-h
Altura de água
máxima - yo
Altura de água
1/3 da pista - y
Declividade
transversal - z
Valor
de m
Coeficiente de
manning - n
Tg Ø
175
TEMA – Engenharia e Arquitetura
TEMA – Engenharia e Arquitetura 176