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ETE IPIRANGA
“AS BUILT”
SUMÁRIO
1. HISTÓRICO DA EMPRESA ......................................................................................... 9
2. AO CLIENTE ................................................................................................................ 9
3. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE EFLUENTES .................................................... 10
4. CONTROLE DO PROCESSO ..................................................................................... 10
4.1. Parâmetros Físicos de Interesse .................................................................................... 11
4.2. Parâmetros Químicos de Interesse ................................................................................ 13
4.3. Parâmetros Microbiológicos de Interesse ..................................................................... 18
5. IMPORTÂNCIA AMBIENTAL DO TRATAMENTO DE ESGOTO ......................... 18
6. FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE TRATAMENTO ............................................ 20
7. DESCRITIVO E IDENTIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DO PROCESSO........ 21
7.1. Tratamento Preliminar .................................................................................................. 23
7.1.1. Elevatória para Alimentação do Preliminar e Recuperação de Nível ............................ 24
7.1.2. Sistema de Bombeamento - Elevatória ......................................................................... 26
7.1.3. Medidor de Vazão – Entrada ........................................................................................ 26
7.1.4. Peneira de Canal ........................................................................................................... 27
7.1.5. Tanque Reservatório – Higienização Peneiras de Canal ............................................... 29
7.1.6. Sistema de Bombeamento – Higienização Peneiras de canal........................................ 31
7.1.7. Tanque Desarenador longitudinal com Skimmer Rotativo ........................................... 32
7.1.8. Tanque Reservatório de Produto Químico – Antiespumante ........................................ 34
7.1.9. Sistema de Bombeamento - Antiespumante ................................................................. 36
7.2. Tratamento Secundário ................................................................................................. 37
7.2.1. Medidor de Vazão – Reator LAC ................................................................................. 39
7.2.2. Tanque Reservatório de Produto Químico – Alcalinizante ........................................... 39
7.2.3. Sistema de Bombeamento - Alcalinizante .................................................................... 41
7.2.4. Misturador Estático - Alcalinizante .............................................................................. 42
7.2.5. Reator Biológico de Lodos Ativados - LAC ................................................................. 43
7.2.6. Sistema de Aeração – Reator Biológico de Lodos Ativados ......................................... 45
7.2.7. Sistema de Difusão de Ar – Reator Biológico .............................................................. 46
7.2.8. Precipitação Química de Fósforo .................................................................................. 46
7.2.9. Sistema de Bombeamento – Coagulante....................................................................... 49
7.2.10. Misturador Estático - Coagulante ................................................................................. 50
7.2.11. Medidor de Vazão – Decantador DAT ......................................................................... 50
7.2.12. Decantador Lamelar Alta Taxa ..................................................................................... 51
7.2.13. Medidor de Vazão de Saída e Analisadores de pH e Nitrogênio amoniacal ................. 53
2
7.3. Tratamento Reuso......................................................................................................... 53
7.3.1. Calha Parshall ............................................................................................................... 55
7.3.2. Sistema Compacto de Reuso ........................................................................................ 56
7.3.2.1. Floculador mecânico .................................................................................................... 56
7.3.2.2. Decantador Alta taxa .................................................................................................... 56
7.3.2.3. Filtro de Areia e Antracito ............................................................................................ 57
7.3.3. Tanque de Contato........................................................................................................ 61
7.3.4. Sistema de Bombeamento – Retrolavagem .................................................................. 63
7.3.5. Sistema de Bombeamento – Lavagem Adensadores Rotativos..................................... 64
7.3.6. Sistema de Bombeamento – Lavagem Prensa Parafuso ................................................ 65
7.3.7. Sistema de Bombeamento – Água Tratada ................................................................... 66
7.3.8. Sistema de Bombeamento – Reciclo............................................................................. 67
7.3.9. Tanque Reservatório de Produto Químico – Coagulante .............................................. 68
7.3.10. Sistema de Bombeamento – Coagulante....................................................................... 69
7.3.11. Tanque Reservatório de Produto Químico – Alcalinizante ........................................... 70
7.3.12. Sistema de Bombeamento – Alcalinizante.................................................................... 71
7.3.13. Tanque Reservatório de Produto Químico – Desinfetante ............................................ 72
7.3.14. Sistema de Bombeamento – Desinfetante ..................................................................... 73
7.4. Tratamento de Lodo ..................................................................................................... 74
7.4.1. Elevatória de Lodo Sedimentando ................................................................................ 75
7.4.2. Sistema de Bombeamento – Reciclo de Lodo............................................................... 77
7.4.3. Sistema de Bombeamento – Descarte de Lodo ............................................................. 78
7.4.4. Unidade Automática de Preparo de Polímero - UAP .................................................... 79
7.4.5. Sistema de Bombeamento – Polímero Adensador Rotativo.......................................... 84
7.4.6. Sistema de Bombeamento – Polímero Prensa Parafuso ................................................ 85
7.4.7. Adensador Rotativo Mecanizado .................................................................................. 86
7.4.8. Tanque de Equalização de Lodo ................................................................................... 88
7.4.9. Sistema de Bombeamento – Lodo Adensado................................................................ 89
7.4.10. Prensa Parafuso ............................................................................................................ 90
7.4.11. Caçamba - Coleta de Lodo Desaguado ......................................................................... 94
8. INSTRUÇÕES PARA MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO ........................................... 95
8.1. Instruções Gerais .......................................................................................................... 95
8.2. Instruções para Pré-Operação e Comissionamento ....................................................... 98
8.2.1. Preparação para os Testes Mecânicos ........................................................................... 98
3
8.2.2. Testes de Estanqueidade e Hidrostáticos ...................................................................... 99
8.2.3. Preparação para Testes Elétricos .................................................................................. 99
8.2.4. Inspeção Visual (Após Instalação) ............................................................................. 101
8.2.5. Continuidade .............................................................................................................. 102
8.2.6. Testes Eletromecânicos .............................................................................................. 102
8.3. Instruções de Operação ............................................................................................... 104
8.3.1. Tratamento Preliminar ................................................................................................ 104
8.3.1.1. Remoção de Sólidos Grosseiros ................................................................................. 104
8.3.1.2. Remoção de Areia ...................................................................................................... 105
8.3.2. Tratamento Secundário ............................................................................................... 107
8.3.2.1. Lodos Ativados .......................................................................................................... 107
8.3.2.2. Decantador Secundário Alta Taxa .............................................................................. 121
8.3.3. Tratamento Reuso....................................................................................................... 122
8.3.3.1. Instruções Etapas do Processo de Tratamento - Reuso ............................................... 123
8.3.3.2. Instruções Operação - Reuso ...................................................................................... 124
8.3.3.3. Instruções Manutenção – Reuso ................................................................................. 125
8.3.4. Tratamento de Lodo ................................................................................................... 126
8.3.4.1. Unidade Automática de Preparo de Polímero ............................................................. 126
8.3.4.2. Adensadores Rotativos ............................................................................................... 127
8.3.4.3. Tanque de Equalização de Lodo ................................................................................. 127
8.3.4.4. Prensa Parafuso .......................................................................................................... 128
8.4. Instruções - Produtos Químicos .................................................................................. 129
8.4.1. Determinação da Vazão de Produtos Químicos .......................................................... 130
8.4.2. Bombas Dosadoras ..................................................................................................... 131
9. CONTROLE DE ROTINA DA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO ...... 131
9.1. Tarefas Diárias do Operador ....................................................................................... 131
9.2. Tarefas Semanais do Operador ................................................................................... 138
9.3. Tarefas Trimestrais ..................................................................................................... 139
9.4. Controle das Atividades Diárias ................................................................................. 140
10. PROBLEMAS CORRIQUEIRO E COMO SOLUCIONA-LOS................................ 141
11. PÓS-OPERAÇÃO ...................................................................................................... 145
12. CONSERVAÇÃO E BEM-ESTAR ........................................................................... 146
13. LISTA DE APARELHOS DE LABORATÓRIO SUGERIDOS ................................ 146
(ANEXOS)................................................................................................................................. 148
4
ANEXO I – MANUAL DA PENEIRA DE CANAL ................................................................. 149
ANEXO II – MANUAL DA UNIDADE AUTOMÁTICA DE PREPARO DE POLÍMERO
UAP........ ................................................................................................................................... 150
ANEXO III – MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO ADENSADOR ROTATIVO 151
ANEXO IV – MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO DA PRENSA PARAFUSO .. 152
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 – Características físicas do esgoto e suas descrições ...................................................... 11
Figura 2 – Fluxograma simplificado do processo ETE ................................................................. 20
Figura 3 – Ilustração geral ETE Ipiranga ..................................................................................... 21
Figura 4 – Ilustração tratamento preliminar ................................................................................. 23
Figura 5 – Ilustração elevatória de alimentação e recuperação de nível ....................................... 24
Figura 6 – Ilustração sistema de bombeamento – Elevatória ........................................................ 26
Figura 7 – Ilustração peneira de canal .......................................................................................... 27
Figura 8 – Ilustração tanque reservatório – Higienização peneiras ............................................... 29
Figura 9 – Ilustração sistema de bombeamento – higienização peneiras ...................................... 31
Figura 10 – Ilustração tanque desarenador longitudinal com skimmer rotativo............................ 32
Figura 11 – Ilustração tanque de antiespumante ........................................................................... 34
Figura 12 – Ilustração sistema de bombeamento – Antiespumante .............................................. 36
Figura 13 – Ilustração tratamento secundário ............................................................................... 37
Figura 14 – Ilustração tanque de alcalinizante - Alcalinizante ..................................................... 40
Figura 15 – Ilustração sistema de bombeamento – Alcalinizante ................................................. 41
Figura 16 – Ilustração misturador estático - Alcalinizante ........................................................... 42
Figura 17 – Ilustração reator biológico ......................................................................................... 44
Figura 18 – Ilustração sistema de aeração -Sopradores ................................................................ 45
Figura 19 – Ilustração tanque reservatório – Coagulante.............................................................. 47
Figura 20 – Ilustração sistema de bombeamento – Coagulante .................................................... 49
Figura 21 – Ilustração misturador estático - Coagulante .............................................................. 50
Figura 22 – Ilustração decantador lamelar alta taxa ..................................................................... 51
Figura 23 – Ilustração tratamento reuso ....................................................................................... 54
Figura 24 – Ilustração Calha Parshall ........................................................................................... 55
Figura 25 – Ilustração sistema compacto de reuso ....................................................................... 58
Figura 26 – Ilustração tanque de contato ...................................................................................... 61
Figura 27 – Ilustração sistema de bombeamento – Retrolavagem ................................................ 63
Figura 28 – Ilustração sistema de bombeamento – Lavagem Adensadores .................................. 64
5
Figura 29 – Ilustração sistema de bombeamento – Lavagem prensa parafuso.............................. 65
Figura 30 – Ilustração sistema de bombeamento – Água tratada .................................................. 66
Figura 31 – Ilustração sistema de bombeamento – Reciclo .......................................................... 67
Figura 32 – Ilustração tanque reservatório – Coagulante.............................................................. 68
Figura 33 – Ilustração sistema de bombeamento – Coagulante .................................................... 69
Figura 34 – Ilustração tanque reservatório – Alcalinizante........................................................... 70
Figura 35 – Ilustração sistema de bombeamento – Alcalinizante ................................................. 71
Figura 36 – Ilustração tanque reservatório – Desinfetante ............................................................ 72
Figura 37 – Ilustração sistema de bombeamento – Desinfetante .................................................. 73
Figura 38 – Ilustração elevatória de lodo sedimentado ................................................................. 75
Figura 39 – Ilustração sistema de bombeamento – Reciclo de lodo ............................................. 77
Figura 40 – Ilustração sistema de bombeamento – Descarte de lodo............................................ 78
Figura 41 – Ilustração UAP 1.0 .................................................................................................... 80
Figura 42 – Ilustração UAP 2.0 .................................................................................................... 82
Figura 43 – Ilustração sistema de bombeamento – Polímero adensador ....................................... 84
Figura 44 – Ilustração sistema de bombeamento – Polímero prensa ............................................ 85
Figura 45 – Ilustração adensador rotativo mecanizado ................................................................. 86
Figura 46 – Ilustração tanque de equalização de lodo .................................................................. 88
Figura 47 – Ilustração sistema de bombeamento – Lodo adensado .............................................. 89
Figura 48 – Ilustração tanque de mistura/reação .......................................................................... 91
Figura 49 – Ilustração adensador rotativo mecanizado ................................................................. 92
Figura 50 – Ilustração caçamba - coleta de lodo........................................................................... 94
Figura 51 – Ilustração estrutura do floco biológico .................................................................... 110
Figura 52 – Ilustração composição do floco biológico ............................................................... 111
Figura 53 – Ilustração grupo de protozoários ............................................................................. 111
Figura 54 – Ilustração protozoários ............................................................................................ 112
Figura 55 – Ilustração micrometazoários ................................................................................... 112
Figura 56 – Ilustração balanço de massa – Lodos Ativados ....................................................... 113
Figura 57 – Ilustração análises de SS ......................................................................................... 114
LISTA DE QUADROS
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Quadro 38 – Identificação: Pontos da elevatória de lodo sedimentado ......................................... 76
Quadro 39 – Identificação: Pontos do sistema de bombeamento – Reciclo de lodo ..................... 77
Quadro 40 – Identificação: Pontos do sistema de bombeamento – Descarte de lodo ................... 78
Quadro 41 – Identificação: Pontos da UAP 1.0 ............................................................................ 81
Quadro 42 – Identificação: Pontos da UAP 2.0 ............................................................................ 83
Quadro 43 – Identificação: Pontos do sistema de bombeamento - Polímero adensador ............... 84
Quadro 44 – Identificação: Pontos do sistema de bombeamento - Polímero prensa ..................... 85
Quadro 45 – Identificação: Pontos do adensador rotativo mecanizado......................................... 87
Quadro 46 – Identificação: Pontos do tanque de equalização de lodo .......................................... 88
Quadro 47 – Identificação: Pontos do sistema de bombeamento – Lodo adensado ...................... 89
Quadro 48 – Identificação: Pontos do tanque de mistura/reação .................................................. 91
Quadro 49 – Identificação: Pontos do adensador rotativo mecanizado......................................... 93
Quadro 50 – Caçamba - coleta de lodo ......................................................................................... 94
Quadro 51 - Causas e efeitos no reator aeróbio Lodos Ativados ................................................ 120
Quadro 52 – Tarefas diárias: Elevatória de recuperação de Nível e Sistema Preliminar ............ 131
Quadro 53 – Tarefas Diárias: Reator Biológico de Lodos Ativados ........................................... 132
Quadro 54 - Tarefas Diárias: Decantador de Alta Taxa e Tanque Elevatória de Lodo ............... 133
Quadro 55 - Tarefas Diárias: Tratamento reuso ......................................................................... 134
Quadro 56 – Tarefas Diárias: Tratamento de Lodo .................................................................... 135
Quadro 57 – Tarefas Diárias: Produto Químico e Dosagem ....................................................... 136
Quadro 58 – Tarefas Diárias: Itens Gerais.................................................................................. 137
Quadro 59 – Tarefas Semanais: Elevatória de recuperação de nível e sistema preliminar ......... 138
Quadro 60 – Tarefas Semanais: Reator lodos ativados ............................................................... 138
Quadro 61 – Tarefas Semanais: Decantador Alta taxa e Tanque de Acúmulo de Lodo.............. 138
Quadro 62 - Tarefas Semanais: Tratamento reuso ...................................................................... 138
Quadro 63 – Tarefas Semanais: Produto Químico e Dosagem ................................................... 139
Quadro 64 – Tarefas Semanais: Itens Gerais ............................................................................. 139
Quadro 65 – Tarefas Trimestrais ................................................................................................ 139
Quadro 66 - Controle Atividades Diárias - Preenchimento Processos da ETE ........................... 140
Quadro 67 - Problemas corriqueiros: Vazão e Características do Afluente ................................ 141
Quadro 68 - Problemas corriqueiros: Pré-tratamento ................................................................. 142
Quadro 69 - Problemas corriqueiros: Arraste de Sólidos............................................................ 143
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1. HISTÓRICO DA EMPRESA
A Bio G Sistemas de Saneamento é uma empresa que surgiu através da necessidade de
desenvolver tecnologias avançadas direcionadas aos mais diversos setores da indústria e do
saneamento. A trajetória da empresa iniciou em 1986, sendo que ao longo dos anos está é
marcada pelo êxito e ousadia na busca de novas tecnologias, visto que sua finalidade é projetar
e construir equipamentos de alta tecnologia, primando sempre pelo meio ambiente.
Por meio de pesquisas, propostas inovadoras, visão empresarial diferenciada e gestão
participativa, a Bio G Sistemas de Saneamento destaca-se na fabricação de estações completas
para tratamento de água e efluentes industriais e sanitários, entre outros equipamentos para
setores que necessitem processar ou isolar resíduos, visando sempre o cuidado ambiental e a
conservação de recursos hídricos.
Nos preocupamos em fornecer equipamentos responsáveis pelo tratamento de água,
esgoto e efluentes, através de sistemas e equipamentos especialmente planejados, que aliados a
um know-how de materiais que buscam garantir a potabilização da água, sua recuperação e
reuso, bem como adequação para destinar efluentes tratados aos corpos receptores, promovendo
a qualidade de vida do planeta e minimizando os impactos ambientais.
Os nossos produtos apresentam o selo de qualidade Bio G, certificando sua produção nos
mais altos padrões de qualidade, aliando tecnologia à sustentabilidade. O nosso negócio é cuidar
da vida, por isso nós nos preocupamos em garantir a qualidade de nossos equipamentos, a fim
de minimizar os impactos ambientais e garantir a qualidade de vida à todas as gerações.
Trabalhando na engenharia e projetos voltados ao saneamento básico e industrial, com
fabricação de equipamentos e plantas completas, a Bio G Sistemas de Saneamento tem foco na
sustentabilidade e no compromisso com o meio ambiente.
“Projetamos muito mais do que equipamentos, desenvolvemos tecnologia que gera
mudanças positivas e profundas na qualidade de vida das pessoas e do planeta”.
2. AO CLIENTE
O Sistema de Tratamento de Efluentes Sanitários desenvolvido pela Bio G Sistemas de
Saneamento é fruto de uma avançada tecnologia aliada a processos microbiológicos,
dimensionado e fabricado dentro dos mais rigorosos padrões de qualidade, garantindo um
efluente tratado a níveis de lançamento em corpos hídricos.
O sistema é dimensionado levando em consideração as normas ABNT NBR 13.969/97 e
NBR 12.209/11, que estabelece parâmetros no projeto de estações de tratamento de esgoto
9
sanitários, levando em consideração ainda a Resolução do Conama 430/11 o qual dispõe sobre
as condições e padrões de lançamento de efluentes.
4. CONTROLE DO PROCESSO
Para o controle do processo de tratamento é necessário entender e monitorar alguns
parâmetros, de origem físico, química ou microbiológica. Esses parâmetros podem influenciar
na eficiência do tratamento do esgoto, desse modo serão apresentados na sequência alguns dos
principais parâmetros, adaptado de Von Sperling, 2014.
Destaca-se que é necessário promover a coleta, o armazenamento e análise das amostras
em conformidade com os padrões presentes em metodologias consolidadas e que não irão
apresentar resultados duvidosos. Para isso, há dois livros que podem auxiliar o operador da ETE
10
nessa etapa de amostragem o Standard methods for the examination of water and wastewater e
o Manual da CETESB de Coleta e Preservação de amostras. Ainda, o encaminhamento para
laboratórios da análise que possuam acreditação no Inmetro ou órgão ambiental confere
confiança e credibilidade aos resultados.
11
a) Sólidos totais
Em saneamento, sólidos nas águas correspondem a toda matéria que permanece como
resíduo, após evaporação, secagem ou calcinação da amostra a uma temperatura pré-
estabelecida durante um tempo fixado. Em linhas gerais, as operações de secagem, calcinação
e filtração são as que definem as diversas frações de sólidos presentes na água (sólidos totais,
em suspensão, dissolvidos, fixos e voláteis). Os métodos empregados para a determinação de
sólidos são gravimétricos (utilizando-se balança analítica ou de precisão). Nos estudos de
controle de poluição das águas naturais e principalmente nos estudos de caracterização de
esgotos sanitários e de efluentes industriais, as determinações dos níveis de concentração das
diversas frações de sólidos resultam em um quadro geral da distribuição das partículas com
relação ao tamanho (sólidos em suspensão e dissolvidos) e com relação à natureza (fixos ou
minerais e voláteis ou orgânicos). Este quadro não é definitivo para se entender o
comportamento da água em questão, mas constitui-se em uma informação preliminar
importante. Deve ser destacado que embora a concentração de sólidos voláteis seja associada à
presença de compostos orgânicos na água, não propicia qualquer informação sobre a natureza
específica das diferentes moléculas orgânicas eventualmente presentes que, inclusive, iniciam
o processo de volatilização em temperaturas diferentes, sendo a faixa compreendida entre 550-
600°C uma faixa de referência. Alguns compostos orgânicos volatilizam-se a partir de 250°C,
enquanto que outros exigem, por exemplo, temperaturas superiores a 1000°C.
No controle operacional de sistemas de tratamento de esgotos, algumas frações de sólidos
assumem grande importância. Em processos biológicos aeróbios, como os sistemas de lodos
ativados e de lagoas aeradas mecanicamente, bem como em processos anaeróbios, as
concentrações de sólidos em suspensão voláteis nos lodos dos reatores tem sido utilizada para
se estimar a concentração de microrganismos decompositores da matéria orgânica. Isto por que
as células vivas são, em última análise, compostos orgânicos e estão presentes formando flocos
em grandes quantidades relativamente à matéria orgânica “morta” nos tanques de tratamento
biológico de esgotos. Embora não representem exatamente a fração ativa da biomassa presente,
os sólidos voláteis têm sido utilizados de forma a atender as necessidades práticas do controle
de rotina. Imagine-se as dificuldades que se teria, se fosse utilizada, por exemplo, a
concentração de DNA para a identificação da biomassa ativa nos reatores biológicos.
Algumas frações de sólidos podem ser inter-relacionadas produzindo informações
importantes. É o caso da relação SSV/SST que representa o grau de mineralização de lodos.
Por exemplo, determinado lodo biológico pode ter relação SSV/SST = 0,8 e, depois de sofrer
12
processo de digestão bioquímica, ter esse valor reduzido abaixo de 0,4. Para o recurso hídrico,
os sólidos podem causar danos aos peixes e à vida aquática. Eles podem se sedimentar no leito
dos rios destruindo organismos que fornecem alimentos, ou também danificar os leitos de
desova de peixes. Os sólidos podem reter bactérias e resíduos orgânicos no fundo dos rios,
promovendo decomposição anaeróbia. Altos teores de sais minerais, particularmente sulfato e
cloreto, estão associados à tendência de corrosão em sistemas de distribuição, além de conferir
sabor às águas.
b) Temperatura
Variações de temperatura são parte do regime climático normal, e corpos de água naturais
apresentam variações sazonais e diurnas, bem como estratificação vertical. A temperatura
superficial é influenciada por fatores tais como latitude, altitude, estação do ano, período do
dia, taxa de fluxo e profundidade. A elevação da temperatura em um corpo d'água geralmente
é provocada por despejos industriais (indústrias canavieiras, por exemplo) e usinas
termoelétricas. A temperatura desempenha um papel principal de controle no meio aquático,
condicionando as influências de uma série de parâmetros físico-químicos. Em geral, à medida
que a temperatura aumenta, de 0 a 30°C, a viscosidade, tensão superficial, compressibilidade,
calor específico, constante de ionização e calor latente de vaporização diminuem, enquanto a
condutividade térmica e a pressão de vapor aumentam as solubilidades com a elevação da
temperatura. Organismos aquáticos possuem limites de tolerância térmica superior e inferior,
temperaturas ótimas para crescimento, temperatura preferida em gradientes térmicos e
limitações de temperatura para migração, desova e incubação do ovo.
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b) Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO5,20)
A DBO5,20 de uma água é a quantidade de oxigênio necessária para oxidar a matéria
orgânica por decomposição microbiana aeróbia para uma forma inorgânica estável. A DBO 5,20
é normalmente considerada como a quantidade de oxigênio consumido durante um determinado
período de tempo, numa temperatura de incubação específica. Um período de tempo de 5 dias
numa temperatura de incubação de 20°C é frequentemente usado e referido como DBO 5,20.
No campo do tratamento de esgotos, a DBO5,20 é um parâmetro importante no controle
das eficiências das estações, tanto de tratamentos biológicos aeróbios e anaeróbios, bem como
físico químicos (embora de fato ocorra demanda de oxigênio apenas nos processos aeróbios, a
demanda “potencial” pode ser medida à entrada e à saída de qualquer tipo de tratamento).
A carga de DBO5,20, expressa em Kg/dia é um parâmetro fundamental no projeto das
estações de tratamento biológico. Dela resultam as principais características do sistema de
tratamento como áreas e volumes de tanques, potências de aeradores, etc. A carga de DBO 5,20
pode ser obtida do produto da vazão pela concentração de DBO5,20. Por exemplo, em uma
indústria já existente que se pretenda instalar um sistema de tratamento, pode-se estabelecer um
programa de medições de vazão e de análises de DBO5,20, obtendo-se a carga através do produto
dos valores médios. O mesmo pode ser feito em um sistema de esgotos sanitários já implantado.
Na impossibilidade, costuma-se recorrer a valores unitários estimativos. No caso de esgotos
sanitários, é tradicional no Brasil a adoção de uma contribuição "per capita" de DBO5,20 de
54g/hab.dia. Porém, há a necessidade de melhor definição deste parâmetro através de
determinações de cargas de DBO5,20 em bacias de esgotamento com população conhecida. No
caso dos efluentes industriais, também costuma-se estabelecer contribuições unitárias de
DBO5,20 em função de unidades de massa ou de volume de produto processado.
14
casos como hidrocarbonetos aromáticos e piridina. Desta forma os resultados da DQO de uma
amostra são superiores aos de DBO5,20. Como na DBO5,20 mede-se apenas a fração
biodegradável, quanto mais este valor se aproximar da DQO significa que mais facilmente
biodegradável será o efluente. É comum aplicar-se tratamentos biológicos para efluentes com
relações DQO/DBO5,20 de 3/1, por exemplo. Mas valores muito elevados desta relação indicam
grandes possibilidades de insucesso, uma vez que a fração biodegradável se torna pequena,
tendo-se ainda o tratamento biológico prejudicado pelo efeito tóxico sobre os microrganismos
exercido pela fração não biodegradável.
d) Fósforo total
O fósforo aparece em águas naturais devido principalmente às descargas de esgotos
sanitários. Nestes, os detergentes superfosfatados empregados em larga escala domesticamente
constituem a principal fonte, além da própria matéria fecal, que é rica em proteínas. Alguns
efluentes industriais, como os de indústrias de fertilizantes, pesticidas, químicas em geral,
conservas alimentícias, abatedouros, frigoríficos e laticínios, apresentam fósforo em
quantidades excessivas. As águas drenadas em áreas agrícolas e urbanas também podem
provocar a presença excessiva de fósforo em águas naturais.
Assim como o nitrogênio, o fósforo constitui-se em um dos principais nutrientes para os
processos biológicos, ou seja, é um dos chamados macro-nutrientes, por ser exigido também
em grandes quantidades pelas células. Nesta qualidade, torna-se parâmetro imprescindível em
programas de caracterização de efluentes industriais que se pretende tratar por processo
biológico. Em processos aeróbios, como informado anteriormente, exige-se uma relação
DBO5:N:P mínima de 100:5:1, enquanto que em processos anaeróbios tem-se exigido a relação
DQO:N:P mínima de 350:7:1. Os esgotos sanitários no Brasil apresentam, tipicamente,
concentração de fósforo total na faixa de 6 a 10 mgP/L, não exercendo efeito limitante sobre os
tratamento biológicos. Alguns efluentes industriais, porém, não possuem fósforo em suas
composições, ou apresentam concentrações muito baixas. Neste caso, deve-se adicionar
artificialmente compostos contendo fósforo como o monoamôneo-fosfato (MAP) que, por ser
usado em larga escala como fertilizante, apresenta custo relativamente baixo. Ainda por ser
nutriente para processos biológicos, o excesso de fósforo em esgotos sanitários e efluentes
industriais, por outro lado, conduz a processos de eutrofização das águas naturais.
15
e) Óleos e graxas
Óleos e graxas, de acordo com o procedimento analítico empregado, consistem no
conjunto de substâncias que em determinado solvente consegue extrair da amostra e que não se
volatiliza durante a evaporação do solvente a 100ºC. Estas substâncias, ditas solúveis em n-
hexano, compreendem ácidos graxos, gorduras animais, sabões, graxas, óleos vegetais, ceras,
óleos minerais, etc. Este parâmetro costuma ser identificado também por MSH – material
solúvel em hexano. Os óleos e graxas são substâncias orgânicas de origem mineral, vegetal ou
animal. Estas substâncias geralmente são hidrocarbonetos, gorduras, ésteres, entre outros. São
raramente encontrados em águas naturais, normalmente oriundos de despejos e resíduos
industriais, esgotos domésticos, efluentes de oficinas mecânicas, postos de gasolina, estradas e
vias públicas.
Os despejos de origem industrial são os que mais contribuem para o aumento de matérias
graxas nos corpos d’água. Dentre os despejos podemos citar os de refinarias, frigoríficos,
saboarias, etc. A pequena solubilidade dos óleos e graxas constitui um fator negativo no que se
refere à sua degradação em unidades de tratamento de despejos por processos biológicos e,
quando presentes em mananciais utilizados para abastecimento público, causam problemas no
tratamento d’água. A presença de material graxo nos corpos d’água, além de acarretar
problemas de origem estética, diminui a área de contato entre a superfície da água e o ar
atmosférico, impedindo, dessa maneira, a transferência do oxigênio da atmosfera para a água.
f) Oxigênio dissolvido
Uma adequada provisão de oxigênio dissolvido é essencial para a manutenção de
processos de autodepuração em sistemas aquáticos naturais e estações de tratamento de esgotos.
Através de medição do teor de oxigênio dissolvido, os efeitos de resíduos oxidáveis sobre águas
receptoras e a eficiência do tratamento dos esgotos, durante a oxidação bioquímica, podem ser
avaliados. Os níveis de oxigênio dissolvido também indicam a capacidade de um corpo d'água
natural manter a vida aquática.
i) Sulfeto
O sulfeto de hidrogênio (H2S) é um gás incolor, de cheiro desagradável característico que
devido a sua toxidez é capaz de irritar os olhos e/ou atuar no sistema nervoso e respiratório. O
sulfeto de hidrogênio pode ter origem na natureza e nos segmentos industriais. Na natureza é
proveniente dos campos de petróleo e gás natural, das águas subterrâneas, das zonas pantanosas,
das jazidas de sal, de carvão, de minérios sulfetados e na emissão de vulcões, ou seja, é
originário de processos geológicos baseados em diversos mecanismos físico-químicos ou
microbiológicos. Nos segmentos industriais a procedência do H2S é conhecida, geralmente, é
oriunda de processos de remoção química e/ou de lavagens de gases ácidos, de sistemas de
tratamento de efluentes, de fermentações, de decapagens ácidas, etc.
Uma característica do sulfeto de hidrogênio é que ele corrói estruturas de esgotos e ETE.
Ele ataca o concreto, cobre, ferro e prata. No ambiente quente e úmido dentro de um esgoto, o
17
sulfeto de hidrogênio será oxidado em ácido sulfúrico pela bactéria Thiobacillus (gram-
negativas) nas as paredes da tubulação. Este ácido sulfúrico é corrosivo e ataca instalações de
águas residuais e a infraestrutura de tratamento de esgoto. A corrosão afeta particularmente as
partes submersas de estruturas em esgotos ou ETE.
a) Coliformes termotolerantes
As bactérias do grupo coliforme são consideradas os principais indicadores de
contaminação fecal. Todas as bactérias coliformes são gram-negativas manchadas, de hastes
não esporuladas que estão associadas com as fezes de animais de sangue quente e com o solo.
As bactérias coliformes termo tolerantes reproduzem-se ativamente a 44,5ºC e são capazes de
fermentar o açúcar. O uso das bactérias coliformes termo tolerantes para indicar poluição
sanitária mostra-se mais significativo que o uso da bactéria coliforme "total", porque as
bactérias fecais estão restritas ao trato intestinal de animais de sangue quente.
A determinação da concentração dos coliformes assume importância como parâmetro
indicador da possibilidade da existência de microrganismos patogênicos, responsáveis pela
transmissão de doenças de veiculação hídrica, tais como febre tifoide, febre paratifoide,
disenteria bacilar e cólera.
18
das verminoses que, via de regra, não são letais, mas desgastam o ser humano, somente podem
ser pretendidas através da correta disposição dos esgotos.
Outra importante razão para tratar os esgotos é a preservação do meio ambiente. As
substâncias presentes nos esgotos exercem ação deletéria nos corpos de água: a matéria
orgânica pode causar a diminuição da concentração de oxigênio dissolvido provocando a morte
de peixes e outros organismos aquáticos, escurecimento da água e exalação de odores
desagradáveis; é possível que os detergentes presentes nos esgotos provoquem a formação de
espumas em locais de maior turbulência da massa líquida; defensivos agrícolas determinam a
morte de peixes e outros animais. Há, ainda a possibilidade de eutrofização pela presença de
nutrientes, provocando o crescimento acelerado de algas que conferem odor, gosto e biotoxinas
à água (CETESB, 1988).
19
6. FLUXOGRAMA DO PROCESSO DE TRATAMENTO
A figura 2 apresenta o fluxograma simplificado do processo de tratamento para ETE
Ipiranga com vazão média de 160 L/s (576 m³/h).
20
7. DESCRITIVO E IDENTIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS DO PROCESSO
Para melhor operação do sistema de tratamento é fundamental identificar e compreender
as etapas do processo e todas as conexões envolvidas, tais como, entradas, saídas, descartes e
componentes dos equipamentos. Abaixo, apresenta-se a visão geral da estação para maior
compreensão e logo em seguida os descritivos e identificações de todas suas operações e
processos unitários.
21
Quadro 1 – Identificação: Pontos da ETE Ipiranga
Identificação: Pontos da ETE Ipiranga
TP Tratamento Preliminar
LAC Reatores Biológicos de Lodos Ativados Convencional
DAT Decantadores Alta Taxa
TL Tratamento de Lodo
TR Tratamento Reuso
EAP Elevatória para Alimentação do Preliminar e Recuperação de Nível
TELD Elevatória de Lodo Sedimentado
ERC Elevatória de Reciclo Clarificado
SP Sopradores
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7.1. Tratamento Preliminar
O tratamento preliminar está associado a parte da estação que recepciona o efluente bruto,
sendo responsável pela remoção de sólidos grosseiros ou resíduos sólidos contidos no esgoto
sanitário de fácil retenção e remoção, e remoção de gordura, através de operações mecânicas
de gradeamento, peneiramento, sedimentação, entre outras.
Desse modo, esta etapa busca condicionar o efluente bruto de forma que esse não afete a
eficiência do tratamento, garantindo como um todo a proteção dos equipamentos mecânicos e
funcionamento correto, uma vez que, este é capaz de protege-los dos desgaste por abrasão,
evitar obstrução de tubulações e bombas, bem como a formação de depósitos e facilita o
escoamento do esgoto. Para maior compreensão desta etapa, abaixo apresenta-se a visão geral
do tratamento preliminar.
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Quadro 2 – Identificação: Pontos do tratamento preliminar
Identificação: Pontos do tratamento preliminar
EAP Elevatória para alimentação do preliminar e recuperação de nível
SBE Sistema de bombeamento - Elevatória
PC Peneira de canal
TQH Tanque reservatório – Higienização peneiras de canal
SBH Sistema de bombeamento – Higienização peneiras de canal
TDS tanque desarenador longitudinal com skimmer rotativo
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Quadro 3 – Identificação: Pontos da elevatória de alimentação e recuperação de nível
Identificação: Pontos da elevatória de alimentação e recuperação de nível
EAP-1 Entrada - Surubi
EAP-2 Entrada - EEE mirante
EAP-3 Entrada - Reserva
EAP-4 Entrada – Extravasor peneiras
EAP-5 Entrada – Reciclo clarificado
EAP-6 Poço sucção
EAP-7 Saída – Tratamento preliminar
EAP-8 Tubo reserva
EAP-9 Boca de inspeção
EAP-10 Respiro
EAP-11 Olhal de içamento
EAP-12 Sensor de pressão
EAP-13 Ponto de coleta de amostra
EAP-14 Placa de identificação equipamento
EAP-15 Placa de identificação logomarca
EAP-16 Apoio transporte
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7.1.2. Sistema de Bombeamento - Elevatória
O sistema de bombeamento integrante da elevatória é composto por três unidades de
bombas centrífugas (02 operando + 01 reserva) com vazão nominal cada de 576 m³/h, variável
com inverso de frequência, destinada ao transporte do esgoto bruto para tratamento preliminar.
26
7.1.4. Peneira de Canal
O tratamento proposto considera, três unidades de peneiras de canal destinadas a
separação mecânica de materiais sólidos, flutuantes suspensos ou arrastados em meio líquido
direcionando os resíduos para caçamba.
O material da peneira é fabricado em aço inoxidável com inclinação de 35º (graus) de
forma a permitir que o efluente entre pela abertura frontal do tambor rotativo filtrante,
constituído por barras de ranhura contínua de abertura de 3 mm, onde o material sólido fica
retido e à medida que começa a obstruir a passagem, o nível do efluente antes da peneira
aumenta, acionando o sistema de controle de nível ultrassônico que faz com que o tambor
rotativo comece a girar, colocando uma nova área filtrante limpa na região. Após o giro, os
materiais retidos são retirados por meio de um helicoide presente no interior do equipamento,
são lavados, compactados e desaguados para redução do volume e direcionados a caçamba.
Fornecido junto ao equipamento, a peneira de canal possui um tanque reservatório de
água e um sistema de bombeamento destinados à sua higienização, que ocorre através da
injeção de água pressurizada no cesto de fora para dentro, realizando uma retrolavagem.
27
Quadro 5 – Identificação: Pontos da peneira de canal
Identificação: Pontos da peneira de canal
PC-1 Entrada
PC-2 Saída – Tanque Desarenador
PC-3 Saída - Extravasor
PC-4 Cesto filtrante
PC-5 Motoredutor – Helicoide
PC-6 Distribuição Higienização
PC-7 Tampa de inspeção
PC-8 Olhal de içamento
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7.1.5. Tanque Reservatório – Higienização Peneiras de Canal
O tanque reservatório é responsável por armazenar a água proveniente do tratamento de
reuso para posteriormente utilizá-la na limpeza das peneiras de canal. Fabricado em PP
(polipropileno) com volume interno de 1 m³ (metro cúbico), o equipamento possui sensor de
nível para controlar a quantidade de líquido em seu interior e tampa de inspeção superior,
possibilitando a vistoria interna.
29
Quadro 6 – Identificação: Pontos do tanque reservatório – Higienização peneiras
Identificação: Pontos do tanque reservatório – Higienização peneiras
TQH-1 Entrada - Água reuso
TQH-2 Saída – Limpeza peneiras
TQH-3 Sensor de nível baixo
TQH-4 Sensor de nível alto
TQH-5 Respiro
TQH-6 Tampa de inspeção
TQH-7 Placa de identificação logomarca
TQH-8 Placa de identificação equipamento
TQH-9 Olhal de içamento
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7.1.6. Sistema de Bombeamento – Higienização Peneiras de canal
Destinado ao recalque de água necessária para limpeza das peneiras de canal, o sistema
de bombeamento é composto por três unidades de bombas radiais (02 operando + 01 reservar),
com vazão de 5 m³/h
31
7.1.7. Tanque Desarenador longitudinal com Skimmer Rotativo
O processo de tratamento preliminar contempla, três tanques desarenadores longitudinais
destinados a remoção de areia do sistema, através da sedimentação de partículas, com grau de
separação de 95% para granulometrias maiores que 0,2 mm. A areia decantada no fundo do
sistema será removida por meio de uma rosca transportadora. O sistema acompanha o skimmer
rotativo destinado a remover a gordura que flotou pela ação das bolhas de ar, com grau de
separação de gordura entre 90% e 95%. O sistema é fabricado em aço inoxidável.
32
Quadro 8 – Identificação: Pontos do tanque desarenador longitudinal com skimmer
rotativo
Identificação: Pontos do tanque desarenador longitudinal com skimmer rotativo
TDS-1 Entrada
TDS-2 Saída
TDS-3 Dreno
TDS-4 Rosca inclinada – Coleta de areia
TDS-5 Motoredutor - rosca de fundo
TDS-6 Compressor – Alimentação sistema de aeração
TDS-7 Tubulação entrada de ar
TDS-8 Filtro de gases
TDS-9 Bomba helicoidal – Remoção de gordura
TDS-10 Motoredutor – Sistema de raspagem
TDS-11 Caixa de coleta de areia
TDS-12 Tubulação de aeração
33
7.1.8. Tanque Reservatório de Produto Químico – Antiespumante
O tanque de produto químico é responsável por armazenar a solução de antiespumante
destinada a dosagem no sistema. O objetivo dessa solução é atua na dispersão e eliminação da
espuma gerada durante o tratamento, agindo com eficácia no seu controle e prevenção.
O tanque é fabricado em PP (polipropileno) com volume interno de 4 m³ (metros cúbicos),
possui agitação mecaniza destinada a homogeneização da solução e sensores e visor de nível
para controlar a quantidade de produto químico armazenado em seu interior. Além disso, esse
possui também, tampa de inspeção para vistoria e dreno de fundo para possíveis descartes e
limpezas na unidade.
34
Quadro 9 –Identificação: Pontos do tanque de antiespumante
Identificação: Pontos do tanque de antiespumante
TQAESP-1 Entrada
TQAESP-2 Saída
TQAESP-3 Dreno
TQAESP-4 Motoredutor – Agitador
TQAESP-5 Sensor de nível
TQAESP-6 Visor de nível
TQAESP-7 Régua de nível
TQAESP-8 Respiro
TQAESP-9 Tampa de inspeção
TQAESP-10 Olhal de içamento
TQAESP-11 Placa de identificação logomarca
TQAESP-12 Placa de identificação equipamento
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7.1.9. Sistema de Bombeamento - Antiespumante
Destinado a dosagem do produto químico antiespumante na entrada do tratamento
secundário, o sistema de bombeamento é composto por duas unidades de bombas diafragmas
(01 operando + 01 reserva) com vazão nominal unitária de 150 L/h.
36
7.2. Tratamento Secundário
O sistema de tratamento secundário adotado para a estação, utiliza a tecnologia do reator
LAC (Lodos ativados convencional) somada a decantação secundária alta taxa, dimensionado
para atender a vazão média de 160 L/s (576 m³/h).
Nesta etapa, ocorrem os processos bioquímicos responsáveis pela degradação da matéria
orgânica e clarificação do efluente através separação solido-líquido entre o efluente e o floco
biológico. Além disso, para manutenção e auxílio desse processo, o tratamento secundário conta
com a utilização de dois produtos químicos, coagulante e alcalinizante. Para maior
compreensão, abaixo apresenta-se a visão geral.
37
Quadro 11 – Identificação: Pontos do tratamento secundário
Identificação: Pontos do tratamento secundário
TQAL-A Tanque reservatório de produto químico – Alcalinizante
SBAL-A Sistema de bombeamento – Alcalinizante
LAC Reatores biológicos de lodos ativados
TQC-A Tanque reservatório de produto químico – Coagulante
SBC-A Sistema de bombeamento – Coagulante
SP Sopradores
DAT Decantadores secundários alta taxa
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7.2.1. Medidor de Vazão – Reator LAC
A vazão de esgoto expressa a relação entre a quantidade do esgoto transportado em
período de tempo, normalmente expressa em litros (L) ou metros cúbicos (m³) por unidade de
tempo, segundo (s), minuto (m), hora (h) ou dia (d). Trata-se da mais importante característica
dos esgotos, indicando o transporte conjunto de todos os seus componentes, tais como água,
matéria sólida (mineral ou orgânica), poluentes químicos, microrganismos. Para este caso,
escolheu-se o medidor de vazão eletromagnético instalado nas três linhas de entrada dos
reatores LAC.
39
Figura 14 – Ilustração tanque de alcalinizante - Alcalinizante
40
7.2.3. Sistema de Bombeamento - Alcalinizante
Destinado a dosagem do produto químico alcalinizante no processo biológico para
melhorar/permitir o processo de nitrificação, o sistema de bombeamento é composto por quatro
unidades de bombas helicoidais de deslocamento positivo (03 operando + 01 reserva) com
vazão 0,2 m³/h.
41
7.2.4. Misturador Estático - Alcalinizante
Instalado em linha no início do tratamento biológico, o misturador estático é destinado a
mistura do efluente com o produto químico alcalinizante. A mistura é realizada por chicanas
presentes no misturador que promovem a agitação do meio, após esse processo o efluente é
encaminhado aos reatores biológicos de lodos ativados.
42
7.2.5. Reator Biológico de Lodos Ativados - LAC
Os tratamentos baseados em processos biológicos, utilizam a ação dos microrganismos
para degradação dos poluentes presentes no esgoto sanitário, que serve como fonte de alimento
para estes.
O sistema de lodos ativados, trata-se de um processo biológico aeróbio amplamente
utilizado devido a sua alta eficiência de tratamento. Seu princípio de funcionamento, ocorre
mediante as reações bioquímicas de remoção da matéria orgânica, realizadas por
microrganismos que oxidam os compostos orgânicos e inorgânicos presentes no esgoto e, em
determinadas condições da matéria nitrogenada.
No reator, ocorre o crescimento da biomassa, cuja as condições favoráveis ao crescimento
desta em relação à concentração de sólidos, pH, temperatura, oxigênio dissolvido, entre outros
parâmetros operacionais a serem monitorados, serão detalhados no capítulo 8.3.2.1 deste
manual. A biomassa formada neste processo, é posteriormente então, separada do efluente
tratado através da sua sedimentação na operação de decantação secundária, devido sua
dimensão e densidade. Os sólidos sedimentados na unidade de decantação são recirculados
novamente ao reator biológico, está operação permite maior tempo de permanência da biomassa
no sistema, permitindo que os microrganismos metabolizem quase toda matéria orgânica do
efluente, garantido alta eficiência no tratamento.
O sistema de lodos ativados também é capaz de realizar a nitrificação, que consiste na
transformação de amônia a nitrato. De maneira geral, o processo de nitrificação acontece em
duas fases subsequentes: de amônia a nitrito e posteriormente de nitrito a nitrato, esse processo
é realizado em ambientes aeróbios, no qual temos a presença do oxigênio dissolvido, sendo esta
transformação realizada por meio de dois microrganismos nitrificantes, as nitrosomas e
nitrobactérias.
Para ETE Ipiranga, o sistema de lodos ativados é composto por três unidades de reatores
biológicos circulares de fundo plano com base em concreto e estrutura em aço vitrificado com
volume interno de 2158 m³. Esta configuração permite criar um produto viável ao mercado de
ETEs modular com excelente resistência mecânica e a corrosão, permitindo o transporte
facilitado e seguro, além de agilidade na instalação.
Como parte integrante do processo de lodos ativados, os reatores também possuem um
sistema de aeração, composto por difusores instalados em seu interior, junto ao fundo e
sopradores de ar.
43
Figura 17 – Ilustração reator biológico
44
7.2.6. Sistema de Aeração – Reator Biológico de Lodos Ativados
O sistema de aeração do Reator Biológico de Lodos Ativados (LAC) é composto por três
unidades de sopradores parafuso de deslocamento positivo (02 operando + 01 reserva) com
vazão mínima de 1437,8 m³/h e vazão máxima de 4596,1 m³/h. Tais equipamentos, são
componentes fundamentais para o processo de aeração, uma vez que, são responsáveis por
fornecer e manter o oxigênio necessário para sobrevivência das bactérias aeróbias. Além disso,
o equipamento possui base metálica e cabine acústica para inibição de ruídos, além da alta
eficiência e economia energética.
45
7.2.7. Sistema de Difusão de Ar – Reator Biológico
Atuando em conjunto com os sopradores, os difusores de ar são responsáveis por
distribuir o oxigênio de forma homogênea e contínua ao Reator Biológico. De maneira mais
abrangente, o difusor é constituído por uma membrana do tipo EPDM de bolhas finas, montada
sobre uma base de PVC fixada no fundo do equipamento, o ar fornecido pelo soprador é levado
a cada elemento de aeração através de uma tubulação e soprado entre placa de base e a
membrana. Sem suprimento de ar, a membrana fica plana na placa de base e as perfurações
ficam fechadas, quando os difusores são alimentados com ar, a membrana é inflada e esticada
com a pressão do ar. Uma vez que, uma almofada de ar tenha sido formada sob a membrana, a
perfuração é parcialmente aberta, gerando bolhas de ar responsáveis por distribuir oxigênio no
reator. O número de perfurações abertas aumenta à medida que o fluxo de ar aumenta.
As bolhas de ar finas surgem e sobem muito lentamente e com movimento oscilante. O
pequeno diâmetro das bolhas, implica grande superfície específica e muito tempo de
permanência dessas, permitindo um fator de utilização de oxigênio muito alto e eficiente.
Os ortofosfatos são representados pelos radicais PO4 -3, HPO4 -2 e H2PO4 -, sendo esses
disponíveis para o metabolismo biológico sem quebras posteriores da molécula, podem ainda
se combinar com cátions formando sais inorgânicos na água. O polifosfato ou fosfato
condensado são as moléculas que possuem dois ou mais átomos de fósforo ligados átomos de
oxigênio e, em alguns casos, átomos de hidrogênio, combinados á moléculas complexas. Os
fosfatos orgânicos são formas em que o fósforo compõe moléculas orgânicas, associado a
compostos contendo carbono em sua estrutura molecular (P-O-C).
Os polifosfatos e fosfatos orgânicos podem voltar a ortofosfato. Para os polifosfatos esse
processo se dá por meio da hidrólise em soluções aquosas, sendo este processo em geral lento,
que acontece ao longo do sistema de coleta, afastamento e principalmente através do tratamento
de esgoto. Para os fosfatos orgânicos esse processo ocorre através da digestão biológica.
Os ortofosfatos podem ser removidos da água por precipitação química com sais
metálicos através da formação de metal-fosfato-hidróxido. As demais formas de fósforo são
removidas da fase líquida por processos de adsorção seletiva de fosfatos à superfície de
46
hidróxidos metálicos, e floculação (através da neutralização de cargas) e co-precipitação de
precipitados finos dispersos e outras partículas coloidais contendo fósforo, por mecanismos de
varredura.
Portanto, para o processo de precipitação química de fósforo da estação contempla-se,
um tanque de produto químico responsável por armazenar a solução de coagulante destinada a
dosagem na saída do reator LAC em linha. Fabricado em PP (polipropileno) com volume de 10
m³ (10000 L), o tanque é dotado de sensores e visor de nível para controlar a quantidade de
produto químico em seu interior. Além disso, possui tampa de inspeção para vistoria e
manutenção interna deste e dreno de fundo para possíveis descartes e limpezas na unidade.
47
Quadro 17 – Identificação: Pontos do tanque reservatório – Coagulante
Identificação: Pontos do tanque reservatório – Coagulante
TQC-A-1 Entrada
TQC-A -2 Saída
TQC-A -3 Dreno
TQC-A -4 Olhal de içamento
TQC-A -5 Régua de nível
TQC-A -6 Visor de nível
TQC-A -7 Sensor de nível
TQC-A -8 Respiro
TQC-A -9 Escada de acesso e guarda corpo
TQC-A -10 Tampa de inspeção superior
TQC-A -11 Placa de identificação equipamento
TQC-A -12 Placa de identificação logomarca
48
7.2.9. Sistema de Bombeamento – Coagulante
Destinado a dosagem do produto químico coagulante na saída do processo biológico para
precipitação química, o sistema de bombeamento é composto por um conjunto de bombas
diafragmas (01 operando + 01 reserva) com vazão nominal de 0,01 m³/h (10 l/h).
49
7.2.10. Misturador Estático - Coagulante
Instalado em linha na saída do tratamento biológico, o misturador estático é destinado a
mistura do efluente com o produto químico coagulante. A mistura é realizada por chicanas
presentes no misturador que promovem a agitação do meio, após esse processo o efluente é
encaminhado aos decantadores secundários alta taxa.
51
52
Quadro 20 – Identificação: Pontos do decantador lamelar alta taxa
Identificação: Pontos do decantador lamelar alta taxa
DAT-1 Entrada
DAT-2 Saída
DAT-3 Drenos
DAT-4 Perfil de decantação
DAT-5 Calha coletora
DAT-6 Bocal de inspeção
DAT-7 Placa de identificação equipamento
DAT-8 Olhal de içamento
53
Figura 23 – Ilustração tratamento reuso
55
CP-4 Olhal de içamento
CP-5 Régua
CP-6 Sensor de nível ultrassônico
CP-7 Placa de identificação equipamento
56
7.3.2.3. Filtro de Areia e Antracito
O processo de filtração, é uma operação de separação sólido-líquido, que consiste na
retenção de impurezas e partículas residuais em suspensão que não foram retidas ou sofreram
arraste durante o processo de decantação. Este processo ocorre através da passagem do fluido
por um meio poroso em fluxo descendente através do filtro, devido a uma combinação de
pressão somada à sucção do fundo.
Na medida que a água passa pelo meio filtrante, há a deposição de flocos sobre mesma,
que provoca a colmatação da camada superficial aumentando a perda de carga, tornando-se
necessária a lavagem geral do filtro. O processo de limpeza ocorre mediante a lavagem do filtro
no sentido contra filtração, através do bombeamento de água limpa.
Um meio filtrante ideal possui diâmetro suficientemente grande para formar poros de
dimensão capazes de reter grandes quantidades de flocos e diâmetro suficientemente pequeno
para evitar a passagem de sólidos em suspensão, possui também profundidade adequada para
permitir corridas de filtração suficientemente longas.
Para o sistema compacto de reuso, contempla-se um filtro de areia e antracito fabricado
em aço inoxidável com capacidade de 10,5 m³/h. Seu meio duplo de areia-carvão permite o uso
de carvão relativamente graúdo sobre uma camada de areia fina. A camada superior de carvão
do tipo antracito apresenta vazios de 20% maiores do que a areia, provendo assim, um meio
que passa de grosso para fino na direção do fluxo, os flocos maiores são absorvidos e retidos
na camada de carvão, enquanto que o material mais fino é retido na camada de areia.
Consequentemente, o leito apresenta uma profundidade efetiva de filtração maior, evitando a
colmatação prematura.
• Pode-se trabalhar com taxas de filtração maiores, logo com menor área de filtração, menor
volume de material filtrante e menor consumo de água de lavagem, devido ao carvão
antracito mineral;
• A presença do antracito nos filtros permite que se trabalhe com uma taxa de filtração
100% maior que os filtros apenas de areia. Isto significa o dobro de vazão para um mesmo
filtro;
• O antracito aumenta a carreira de filtração, ou seja, o tempo entre as retrolavagens
periódicas, isto significa uma redução na quantidade de água gasta nas retrolavagens;
57
• O antracito diminui o efeito gradativo de colmatação (entupimento) do leito filtrante;
• O antracito proporciona melhores resultados na remoção de cor e turbidez além de
remover sabor e odor da água.
58
59
Quadro 23 – Identificação: Pontos do sistema compacto de reuso – Etapas do processo
Identificação: Ponto do sistema compacto de reuso – Etapas do processo
SCR-1 Tubulação de entrada floculador – Água coagulada
SCR-2 Saída Clarificado
SCR-3 Tubulação de entrada filtro – Água decantada
SCR-4 Entrada de água retrolavagem
SCR-5 Saída de água de retrolavagem
SCR-6 Dreno floculador
SCR-7 Dreno decantador
SCR-8 Dreno filtros
SCR-9 Calha coletora – Clarificado
SCR-10 Motoredutor agitador – Floculador
SCR-11 Calha Parshall
SCR-12 Escada de acesso
SCR-13 Placa de identificação equipamento
SCR-14 Placa de identificação logomarca
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SCR-15 Bocal de inspeção
SCR-16 Agitador floculador
SCR-17 Tubo de distribuição efluente
SCR-18 Perfil de decantação
SCR-19 Camada filtrante
61
Quadro 24 – Identificação: Pontos do tanque de contato
Identificação: Pontos do tanque de água limpa
RTC-1 Entrada
RTC-2 Saída
RTC-3 Placa de identificação logomarca
RTC-4 Tampa de inspeção
RTC-5 Extravasor
RTC-6 Respiro
RTC-7 Placa de identificação equipamento
62
7.3.4. Sistema de Bombeamento – Retrolavagem
O sistema de filtração contempla, um conjunto de bombas centrífugas (01 operando + 01
reserva) de eixo horizontal, destinadas ao bombeamento de água proveniente do tanque de
contato para retrolavagem dos filtros de areia e antracito, com vazão nominal de 54 m³/h.
63
7.3.5. Sistema de Bombeamento – Lavagem Adensadores Rotativos
Responsável por transportar a água de reuso armazenada no tanque de contato para o
processo de lavagem dos adensadores da estação. O sistema de bombeamento é composto por
duas unidades de bombas centrífugas (01 operando + 01 reserva) com vazão nominal de 7 m³/h.
64
7.3.6. Sistema de Bombeamento – Lavagem Prensa Parafuso
Responsável por transportar a água de reuso, armazenada no tanque de contato para o
processo de lavagem da prensa parafuso da estação. O sistema de bombeamento é composto
por duas unidades de bombas centrífugas (01 operando + 01 reserva) com vazão nominal de 15
l/s.
65
7.3.7. Sistema de Bombeamento – Água Tratada
O sistema de bombeamento de água tratada, é responsável por alimentar o tanque
reservatório destinado a higienização das peneiras de canal. Composto por duas unidades de
bombas centrífugas (01 operando + 01 reserva) com vazão nominal de 5 m³/h.
66
7.3.8. Sistema de Bombeamento – Reciclo
Responsável por realizar o reciclo do clarificado proveniente dos drenos do sistema de
reuso e da retrolavagem, o sistema de bombeamento realiza o transporte da água armazenada
na elevatória e redireciona para o início do processo, para posteriormente passar pelo tratamento
novamente. O sistema de bombeamento é composto por duas unidades de bombas centrífugas
submersíveis (01 operando + 01 reserva) com vazão nominal de 30 m³/h.
67
7.3.9. Tanque Reservatório de Produto Químico – Coagulante
O Tanque de produto químico é responsável por armazenar o coagulante destinado a
dosagem na Calha Parshall para desestabilização das partículas coloidais presente no efluente
para formação de flocos. Fabricado em PP (polipropileno) com volume interno de 0,25 m³, o
equipamento é dotado de sensores e visor de nível para controlar a quantidade de produto
químico em seu interior. Além disso, este também possui tampa de inspeção superior para
vistoria interna.
68
TQC-B-7 Visor de nível
TQC-B-8 Tampa de inspeção
TQC-B-9 Respiro
69
7.3.11. Tanque Reservatório de Produto Químico – Alcalinizante
O Tanque de produto químico é responsável por armazenar o alcalinizante destinado a
dosagem na Calha Parshall para correção do pH para adequação as próximas etapas do
tratamento. Fabricado em PP (polipropileno) com volume interno de 0,25 m³, o equipamento é
dotado de agitação para homogeneização do alcalinizante e sensores de nível para controlar a
quantidade de produto químico em seu interior. Além disso, o tanque possui tampa de inspeção
superior, possibilitando a vistoria interna.
70
TQAL-B-6 Olhal de içamento
TQAL-B-7 Régua de nível
TQAL-B-8 Visor de nível
TQAL-B-9 Tampa de inspeção
TQAL-B-10 Respiro
71
7.3.13. Tanque Reservatório de Produto Químico – Desinfetante
O tanque de produto químico é responsável por armazenar o desinfetante destinado a
dosagem final na água de reuso para redução da contaminação e desinfecção. Fabricado em PP
(polipropileno) com volume interno de 0,25 m³, o equipamento é dotado de sensores e visor de
nível para controlar a quantidade de produto químico em seu interior. Além disso, o tanque
possui também tampa de inspeção superior, possibilitando a vistoria interna.
72
TQD-7 Visor de nível
TQD-8 Tampa de inspeção
TQD-9 Respiro
73
7.4. Tratamento de Lodo
A matéria sólida contida nos esgotos, comumente denominado lodo, constitui uma
quantidade média de 0,08% do volume total dos esgotos domésticos. De maneira geral, os
seguintes subprodutos sólidos são gerados no tratamento de efluentes, material gradeado, areia,
escuma, lodo primário e lodo secundário, desses subprodutos, o principal volume é
representado pelo lodo.
Quando a concepção da ETE prevê a remoção ou redução deste material, torna-se
indispensável a seleção de um processo de tratamento da fase sólida, capaz de permitir o
manuseio e destino final, atendendo eficazmente os requisitos, diretrizes e normas de
preservação ambiental.
Deste modo, o tratamento adotado para estação tem como objetivo, o desaguamento e
adensamento do lodo, através de um sistema composto por elevatória de lodo decantando,
sistema de bombeamento de descarte e reciclo, adensadores rotativos, tanque de equalização e
prensa parafuso. Além disso, o sistema de tratamento de lodo também possui, dosagem de
polímero.
O sistema de tratamento de lodo está dimensionado para atender a vazão média de 160
L/s (576 m³/h) com estimativa de produção e descarte de lodo descrita nos quadros abaixo.
74
7.4.1. Elevatória de Lodo Sedimentando
A elevatória de lodo sedimentado é responsável pela coleta e equalização dos sólidos
removidos pela unidade de decantação secundária para posteriormente encaminhá-los para o
processo de desaguamento e reciclo. Fabricada em aço inoxidável, com volume de 10 m³ o
tanque possui formato circular de fundo plano sem tampo, com corpo em formato cilíndrico nas
dimensões uteis de 1500mm de diâmetro e 5700 mm de altura.
75
Quadro 38 – Identificação: Pontos da elevatória de lodo sedimentado
Identificação: Pontos da elevatória de lodo sedimentado
ELD-1 Entrada
ELD-2 Saída reciclo
ELD-3 Saída descarte
ELD-4 Placa de identificação logomarca
ELD-5 Olhal de içamento
ELD-6 Placa de identificação equipamento
76
7.4.2. Sistema de Bombeamento – Reciclo de Lodo
A elevatória possui, um sistema de bombeamento destinado ao reciclo de lodo, sua função
é realizar o transporte dos sólidos armazenados no interior do tanque para a entrada do Reator
Biológico Aeróbio de Lodos Ativados (LAC). O sistema é composto por três unidades de
bombas centrífugas (02 operando + 01 reserva) com vazão nominal de 576 m³/h, variável com
inversor de frequência, com medidor eletromagnético para controle da vazão de reciclo.
77
7.4.3. Sistema de Bombeamento – Descarte de Lodo
Destinado ao descarte de lodo, o sistema de bombeamento realiza o transporte do lodo
armazenado na elevatória para os adensadores rotativos da estação. Composto por duas
unidades de bombas helicoidais de deslocamento positivo (01 operando + 01 reserva) com
vazão nominal de 50 m³/h variável por inversor de frequência, o sistema possui um medidor
eletromagnético para controle da vazão de descarte.
SBLD-1 Entrada
SBLD-2 Saída
SBLD-3 Bomba helicoidal
78
7.4.4. Unidade Automática de Preparo de Polímero - UAP
A UAP é responsável pelo preparo de polímero necessário para o processo de
adensamento e desaguamento do lodo, com fluxo contínuo, construída em PP (polipropileno),
essa possui três câmaras destinadas a mistura, maturação e estocagem da solução.
De maneira mais abrangente, a UAP possui um reservatório superior tipo moega, com
capacidade para 25 kg, juntamente a rosca dosadora de polímero em pó, que tem por objetivo
o armazenamento e dosagem do produto químico. O CLP do conjunto, comanda a abertura da
válvula solenoide para alimentação com água do tanque de preparo, com nível controlado por
um sensor. Em seguida, a rosca dosadora realiza a alimentação com o polieletrólito em pó em
função da percentagem de solução ajustada através do painel IHM, com faixa de concentração
de 0,01% a 0,5%.
Através de rampa de dispersão e do agitador mecânico, a primeira câmera tem como
objetivo realizar a mistura e a dispersão do polímero com a água, ao alcançar a mistura ela é
transbordada ao reservatório seguinte onde será feita a maturação da solução, a finalidade da
segunda câmera é amadurecer a solução. Ao atingir o nível correto de maturação o conteúdo é
transferido ao tanque de armazenagem via transbordo, que por fim é equipado com uma válvula
esfera onde irá alimentar a bomba dosadora do sistema.
Além disso, a UAP possui uma serie de sensores internos e controles. O funil dosador de
polímero da UAP, possui um indicar de nível que ligado ao CLP indica o nível de polímero em
pó no mesmo. A entrada de água é equipada com um regulador de pressão, a câmara de
maturação e estocagem, está equipada com sensor de nível o qual determina, o nível alto como
parada do sistema de preparo, desligando o sistema de abastecimento e agitação. O nível baixo
aciona o sistema, colocando o equipamento em operação com a alimentação da água, dosagem
do polímero e agitação, sendo estes comandos controlados por CLP.
Para ETE Ipiranga contempla-se, uma unidade da UAP 1.0 com capacidade de 1 m³/h e
uma unidade da UAP 2.0 com capacidade de 2 m³/h.
79
Figura 41 – Ilustração UAP 1.0
80
Quadro 41 – Identificação: Pontos da UAP 1.0
Identificação: Pontos da UAP 1.0
UAP1.0-1 Entrada de água
UAP1.0-2 Moega – Polímero em pó
UAP1.0-3 Saída – Solução polímero
UAP1.0-4 Drenos
UAP1.0-5 Placa de identificação logomarca
UAP1.0-6 Placa de identificação equipamento
UAP1.0-7 Sensor de nível baixo
UAP1.0-8 Sensor de nível alto
UAP1.0-9 Motoredutor – Dosador e agitador moega
UAP1.0-10 Motoredutor – agitador câmera 2
UAP1.0-11 Motoredutor – agitador câmera 1
UAP1.0-12 Tampa de inspeção
UAP1.0-13 Olhal de içamento
81
UAP1.0-14 Agitador – câmera 1
UAP1.0-15 Agitador – câmera 2
UAP1.0-16 Dosador
UAP1.0-17 Agitador – Moega
UAP1.0-18 Sensor de nível
82
Quadro 42 – Identificação: Pontos da UAP 2.0
Identificação: Pontos da UAP 2.0
UAP2.0-1 Entrada de água
UAP2.0-2 Moega – Polímero em pó
UAP2.0-3 Saída – Solução polímero
UAP2.0-4 Dreno
UAP2.0-5 Tampa de inspeção
UAP2.0-6 Interligação elétrica
UAP2.0-7 Olhal de içamento
UAP2.0-8 Motoredutor – Agitador câmera 1
UAP2.0-9 Motoredutor – Agitador câmera 2
UAP2.0-10 Motoredutor – Dosador e agitador moega
UAP2.0-11 Placa de identificação logomarca
UAP2.0-12 Placa de identificação equipamento
83
7.4.5. Sistema de Bombeamento – Polímero Adensador Rotativo
O sistema de bombeamento é destinado a dosagem de polímero no tanque de
reação/mistura do processo de adensamento para floculação do lodo. O sistema é composto por
três unidades de bombas helicoidais (02 operação + 01 reserva) de deslocamento positivo com
vazão nominal de 1 m³/h.
84
7.4.6. Sistema de Bombeamento – Polímero Prensa Parafuso
O sistema de bombeamento é destinado a dosagem de polímero no tanque de
reação/mistura do processo de desaguamento para floculação do lodo. O sistema é composto
por duas unidades de bombas helicoidais (01 operação + 01 reserva) de deslocamento positivo
com vazão nominal de 2 m³/h.
85
7.4.7. Adensador Rotativo Mecanizado
O processo de adensamento, consiste no aumento da concentração de sólidos do lodo,
através da diminuição da água presente em sua composição, reduzindo seu volume e facilitando
as demais etapas a jusante do processo.
De maneira geral, o adensador de lodo através da agitação mecânica e adição de polímero
torna o lodo adensado e com características ideais para processamento posterior na prensa
parafuso. O lodo flocula em um tanque de reação/mistura integrado ao sistema de adensamento
já interligado à entrada do adensador e segue até a superfície interna do cesto filtrante,
eliminando a água livremente através da rotação do tambor, fazendo-a passar pelo cesto que
retém os sólidos na superfície interna deste, desidratando o lodo, que sai na extremidade oposta
à sua entrada.
Fabricado totalmente em aço inoxidável, com elemento filtrante também constituído em
aço inoxidável, garante uma vida útil extremamente alta ao produto. Possui ajuste de rotação
tanto da agitação da câmara de floculação quanto do cesto filtrante, o que possibilita encontrar
o ponto ideal para a formação de floco com menor consumo de polímero e o melhor desague
do lodo. Possui sistema de injeção de água de alta pressão para higienização automática da tela,
o que dispensa operador integralmente.
Para ETE Ipiranga, contempla-se duas unidades de adensadores rotativos mecanizados,
com vazão de trabalho por unidade de 18,30 m³/h e vazão máxima de 50 m³/h por unidade.
86
Quadro 45 – Identificação: Pontos do adensador rotativo mecanizado
Identificação: Pontos do adensador rotativo mecanizado
AR-1 Entrada de lodo – Tanque reação/mistura
AR-2 Entrada adensador rotativo
AR-3 Saída do clarificado
AR-4 Saída do sólido
AR-5 Motoredutor
AR-6 Motoredutor agitador
AR-7 Entrada de água para higienização
AR-8 Tanque reação/mistura
AR-9 Placa de identificação logomarca
AR-10 Placa de identificação equipamento
87
7.4.8. Tanque de Equalização de Lodo
O processo de adensamento da estação, possui um tanque destinado a homogeneização
e equalização o lodo, após a saída dos adensadores rotativos para posteriormente encaminhá-lo
ao processo de desaguamento. O tanque possui formato circular com fundo plano, sem tampo,
dotado de moto-agitadores submersíveis destinados a agitação, com volume útil de 26.000 litros
(26 m³).
88
TELD-6 Placa de identificação equipamento
TELD-7 Transmissor de pressão
TELD-8 Escada de acesso e guarda corpo
89
7.4.10. Prensa Parafuso
Destina ao desaguamento do lodo, a prensa parafuso é fabricada em aço inoxidável com
vazão de 12,78 m³/h, variável por inversor de frequência, equipada com uma unidade de tanque
de mistura mecanizado, localizado em sua cabeceira, responsável por promover a
homogeneização entre o lodo e o polímero para facilitar o processo de desaguamento.
De forma mais abrangente, a operação da prensa parafuso inicia-se com o lodo sendo
bombeado para tanque de mistura/floculação, onde é dosado o polímero, após a adição do
produto químico, o tanque de mistura promove a agitação necessária para realizar
homogeneização. Após o processo de mistura, o lodo floculado é então transportado pelo
parafuso ao longo da prensa, passando pelas etapas de espessamento, desaguamento e
compactação. O filtrado desse processo é flui para fora, através do escoamento por gravidade
através dos orifícios da camisa perfurada, sendo coletado na parte inferior do equipamento e o
lodo, por meio da forma de atrito na interface lodo/tela, produzindo a torta de sólidos seca, a
qual será descartada continuamente pela rosca em uma esteira ou diretamente em um recipiente
na extremidade da prensa. Esse equipamento também possui um sistema de lavagem da tela
metálica de filtração, com jatos de água a alta pressão.
As prensas Parafusos possuem um projeto inovador e avançado, proporcionando maior
capacidade hidráulica e grau de desidratação, resultado de foco permanente no aperfeiçoamento
desta tecnológica e centenas de referências. O design do equipamento é compacto e versátil,
oferecendo fácil visualização da etapa de desidratação. Todas as partes em contato com o lodo
e/ou filtrado são executadas em aço inoxidável. O fechamento externo da câmara filtrante é
confeccionado em chapas de aço inoxidável, formando um invólucro integrado e único. A
operação simplificada permite operação continua por 24 horas, sem interrupções e sem presença
de operador. As lavagens da camisa perfurada podem ser realizadas sem a necessidade de
esvaziamento da câmara filtrante e com o equipamento em pleno funcionamento.
90
Figura 48 – Ilustração tanque de mistura/reação
TR-1 Entrada
TR-2 Entrada de produto químico
TR-3 Saída
TR-4 Pressostato
TR-5 Motoredutor
TR-6 Agitador
91
Figura 49 – Ilustração adensador rotativo mecanizado
92
Quadro 49 – Identificação: Pontos do adensador rotativo mecanizado
Identificação: Pontos do adensador rotativo mecanizado
93
7.4.11. Caçamba - Coleta de Lodo Desaguado
Destinada a coleta do lodo, após o processo de desaguamento para posteriormente
encaminhá-la ao destino adequado. A caçamba possui 15 m³ e fica localizada abaixo da prensa
parafuso, para que o lodo escoa para seu interior pela ação da gravidade.
94
8. INSTRUÇÕES PARA MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO
Para o bom funcionamento do sistema, é extremamente importante ficar atento às
instruções contidas neste manual e que serão abordadas a seguir. São instruções a respeito da
pré-operação, cuidados com os componentes da ETE, manutenção, produtos químicos e
operação.
95
TQH Tanque reservatório – Higienização peneiras de canal
SBH Sistema de bombeamento – Higienização peneiras de canal
TDS Tanque desarenador longitudinal com skimmer rotativo
TQAESP Tanque reservatório – Antiespumante
SBAESP Sistema de bombeamento – Antiespumante
TQAL-A Tanque reservatório de produto químico – Alcalinizante
SBAL-A Sistema de bombeamento – Alcalinizante
ME-A Misturador estático - Alcalinizante
LAC Reator biológico de lodos ativados
SP Sopradores
TQC-A Tanque reservatório – Coagulante
SBC-A Sistema de bombeamento – Coagulante
ME-B Misturador estático - Coagulante
DAT Decantador secundário alta taxa
CP Calha Parshall
SCR Sistema compacto de reuso
RTC Tanque de contato
SBR Sistema de bombeamento - Retrolavagem
SBLD Sistema de bombeamento – Lavagem adensadores
SBLP Sistema de bombeamento – Lavagem prensa parafuso
SBAG Sistema de bombeamento – Água tratada
ERC Sistema de bombeamento – Reciclo clarificado
TQC-B Tanque reservatório de produto químico - Coagulante
SBC-B Sistema de bombeamento – Coagulante
TQAL-B Tanque reservatório de produto químico - Alcalinizante
SBAL-B Sistema de bombeamento – Alcalinizante
TQD Tanque reservatório de produto químico - Desinfetante
SBD Sistema de bombeamento – Desinfetante
ELD Elevatória de lodo sedimentando
SBLR Sistema de bombeamento – Reciclo lodo
SBLD Sistema de bombeamento – Descarte lodo
UAP 1.0/2.0 Unidade automática de preparo e dosagem de polímero
96
SBP-A Sistema de bombeamento – Polímero adensadores
SBP-B Sistema de bombeamento – Polímero Prensa parafuso
AR Adensador rotativo mecanizado
TELD Tanque de equalização de lodo
SBL Sistema de bombeamento – Lodo adensado
TR Tanque de reação/mistura
PP Prensa parafuso
CR Caçamba
• Entradas;
Sempre abertas durante a operação para o
• Saídas;
equipamento em uso.
• Tubulações de aeração e
entradas de ar.
• Respiro; Abertas
• Extravasores/saídas ladrão.
97
8.2. Instruções para Pré-Operação e Comissionamento
a) Limpeza
Em toda a área deverá ser feita limpeza geral:
• Retirar corpos estranhos à instalação;
• Limpar as áreas adjacentes aos equipamentos;
• Limpar todos os tanques, poços de drenagem, canaletas, enchê-los com água limpa para
os testes de estanqueidade e hidrostático.
b) Verificações
Em toda a instalação deverão ser feitas as seguintes verificações visual e manual:
• Suportes de fixação das tubulações;
• Alinhamento de fixação das tubulações;
• Alinhamento dos equipamentos eletromecânicos.
c) Preparações
98
• Antes de se efetuar qualquer verificação e/ou testes, devem ser consultados os manuais
de instruções de cada equipamento para familiarização, minimizando-se dúvidas quando dos
testes em campo.
a) Estanqueidade
Realizar os testes de estanqueidades em todos os equipamentos e tanque instalados na
estação. Eliminar os vazamentos.
b) Testes hidrostáticos
Nas linhas de descarga das bombas:
- Centrífugas;
- Helicoidais;
- Diafragma (dosadoras).
Para diminuir o tempo de trabalho, os testes hidrostáticos poderão ser executados depois
de testes eletromotores de outras unidades, quando as linhas poderão ser cheias e pressurizadas
com auxílio das próprias bombas instaladas, fazendo-se posteriormente a complementação dos
testes com a bomba de testes hidrostáticos.
b) Verificação e preparação
• Verificar o alinhamento e nivelamento dos painéis;
• Inspeção visual geral dos componentes internos e externos dos painéis;
• Verificar e reapertar todas as conexões elétricas.
c) Continuidade
• Disjuntor geral (aberto e fechado);
99
• Chaves e disjuntores dos circuitos (aberto e fechado);
• Chaves de partida (aberta e fechada);
• Sistema de distribuição de força;
• Sistema de comando de motores;
• Sistema de alimentação dos motores;
• Em todos os cabos de alimentação, comando, controles e instrumentação;
• Nos barramentos do painel.
100
e) Teste de cabos de tensão 1 kV a 35 kV
• Confirme que o local onde os cabos estão ligados está protegido e isento de umidade.
Durante o ensaio isole a área e mantenha vigilância nas extremidades do condutor em
teste, observando o aterramento da malha. Se estiver desconectada, conecte e
posteriormente mantenha apenas uma extremidade aterrada, do lado da fonte.
• Ensaio Após instalação: Execute conforme esta instrução itens: C- Inspeção Visual, D-
Continuidade e E- Resistência de Isolamento.
• O teste de tensão aplicada em corrente contínua (HI- POT) dever ser executado após a
instalação de todos os acessórios do cabo ou veia. Recomenda-se aplicar 80 % do valor
da tensão da tabela 4.3, em um intervalo de tempo de 1 minuto e não superior a 5 minutos.
• Para executar este teste proceda com as medidas de isolamento da área envolvida,
garantido acesso restrito para os profissionais qualificados garanta que durante os testes,
as extremidades estejam protegidas por profissionais habilitados.
• Providencie o aterramento dos equipamentos envolvidos no teste, garanta que o pólo da
parte ativa da fonte de corrente contínua seja provido de mecanismo para aterramento.
• Garanta que todos os EPI`s para execução da atividade estejam certificados e em perfeita
condições de uso.
• Este teste deve ser realizado após o teste de continuidade e resistência de isolamento.
• Selecione o cabo para ensaio, providencie o aterramento das malhas nas extremidades do
cabo, mantenha isolada a extremidade oposta ao Hi-Pot durante o ensaio e aterre após o
ensaio; mantendo aterrados os demais condutores envolvidos.
• Conecte os pólos do Hi-Pot no cabo selecionado e eleve a tensão gradualmente em não
menos do que 10 segundos e nem mais do que 60 segundos até atingir a tensão de teste
selecionada conforme tabela 4.3, que deve ser mantido por um período de “1” (um)
minuto, retornando gradualmente para “0” (zero) volt. Aterre o circuito após o teste.
Execute o teste para os outros cabos;
• Estará aprovado quando não houver perfuração no isolamento do cabo sobre o teste.
• Execute o teste previsto no item E- Resistência de Isolamento, após o teste de tensão.
8.2.5. Continuidade
Verifique com auxílio do multímetro a ausência de tensão nas extremidades do cabo e
veia sobre teste, garantindo total isolação do equipamento em teste. Desligue os cabos dos
bornes e barramento, e também as malhas de terra dos cabos envolvidos no teste, observando a
precisa identificação dos equipamentos envolvidos; caso não estejam identificados, identifique-
os. Selecione o multímetro na escala sonora conecte as pontas de prova no equipamento e entre
elas e verifique sua funcionalidade. Selecione o cabo para teste, conecte o cabo em teste para
terra e na outra extremidade verificando a indicação sonora e indicação no display. Estará
aprovado com a indicação sonora e com resistência em zero “0” ou próximo de zero, devendo
ser considerada a impedância do condutor em teste. Repita o teste para todos os condutores e
blindagem.
102
a) Equipamentos a serem testados
b) Etapas
• Bombas:
- Selecionar o equipamento a ser testado. Energizar os motores correspondentes.
- Colocar a bomba em condições de operar (alinhar as válvulas necessárias de sucção e
descarga).
- Girar o rotor da bomba manualmente para verificar que não esteja travado.
- Ligar a bomba sem carga.
- Verificar as correntes de partida e nominal do motor (já com carga).
- Medir a vibração e verificar comportamento.
• Misturador:
- Selecionar o equipamento a ser testado. Energizar o motor correspondente.
- Verificar as condições de alinhamento do eixo.
- Ligar o agitador somente com o tanque cheio de água.
- Verificar a corrente de partida e nominal do motor já com carga.
• Sopradores, Exaustores e Centrífugas:
- Selecionar o equipamento a ser testado. Energizar o motor correspondente.
- Verificar as condições de alinhamento entre polias e condição da correia.
- Ligar o equipamento aliviado, aberto para a atmosfera.
- Verificar a corrente de partida e nominal do motor já com carga, alinhado para processo.
- Medir a vibração.
103
8.3. Instruções de Operação
a) Finalidade:
• Proteção dos dispositivos e equipamentos posteriores, tais como bombas, tubulações,
válvulas, sensores, reatores, decantadores, entre outros;
• Proteção dos corpos d’água receptores, tanto no aspecto estético, ambiental, como nos
regimes de funcionamento de fluxo e de desempenho;
• Remoção parcial da carga poluidora, contribuindo para melhorar o desempenho das
unidades subsequentes de tratamento.
b) Frequência:
O material retido na peneira é removido frequentemente, sendo que o acionamento da
rosca de transporte do material gradeado ocorre por sensor de nível instalado na caixa de
chegada do efluente anexa ao gradeamento. Essa retira de material gradeado evita o
represamento de esgotos no canal a montante, e consequentemente elevação do nível e aumento
excessivo da velocidade do líquido entre as barras, provocando o arraste do material que se
pretende remover.
c) Limpeza:
A limpeza ocorre automaticamente, sendo que o material retido é encaminhado através
da peneira para caçambas e posteriormente encaminhadas ao seu destino final (ou cesto para
escorrimento do excesso de líquidos), de modo a evitar inconvenientes na circunvizinhança das
unidades. O material removido deverá ser encaminhado para locais sob controle das autoridades
sanitárias como: aterro sanitário ou incineração. Deve ser lembrado que o local de acúmulo de
104
material peneirado, e a área de operação da peneira constituem local de possível exalação de
maus odores, proliferação de moscas, e aspecto desagradável.
a) Finalidade:
• Eliminar ou abrandar os efeitos adversos ao funcionamento das partes componentes das
instalações a jusante, bem como impactos nos corpos receptores, principalmente devido
ao assoreamento;
• Reduzir a possibilidade de avarias e obstruções nas unidades da ETE, tais como
canalizações, caixas de distribuição ou manobra, poços de elevatórias, tanques, sifões,
orifícios e calhas;
• Facilitar o manuseio e transporte das fases líquidas e sólidas, ao longo dos componentes
da estação;
• Evitar abrasão nos equipamentos e tubulações.
b) Frequência:
A retenção da areia se processa continuamente. Portanto, a remoção desse material ocorre
periodicamente, o sistema controla a temporização do descarte da areia através do CLP, sendo
que no momento do start up, o técnico deve realizar a programação do descarte de areia.
c) Operação e Limpeza:
Para facilitar o processo de operação e limpeza do desarenador, o equipamento é
mecanizado, no qual sua limpeza ocorre periodicamente conforme o tempo programado no
105
CLP, através de uma rosca transportadora que remove o material depositado no fundo do
tanque. Para a definição da periodicidade de retirada do material devem-se obedecer às
seguintes fases:
• Medição periódica da camada de areia acumulada, em momento de start up, sendo que
quando esta ocupar toda a altura do rebaixo existente no fundo do canal no terço final de
todo seu comprimento, deve ser programado o painel para retirada com base no tempo
que o efluente bruto entrou no canal e o tempo que ocupou a altura estipulada no fundo
do canal. Exemplo: a cada 60 minutos a esteira retira o material por 05 minutos. O
material depositado no fundo é transportado pela esteira automática até a caçamba de
sólidos;
• Estimativa da quantidade de areia removida para registros de fichas de operação –
geralmente em litros ou quilos;
• Transporte do material removido para destino adequado;
• Lavagem do canal para ser reutilizado.
NOTA: O destino final deste material depende do tipo, da quantidade e da legislação ambiental
vigente, sendo que o destino mais provável são aterros ou leito de secagem.
d) Medidas de Segurança:
• A câmara da caixa de areia deve ser sempre ventilada;
• A área deve ser considerada como zona explosiva e como tal deve ser protegida;
• A área deve ser considerada como zona tóxica e precauções adequadas devem ser
adotadas de modo a proteger os operadores.
e) Perturbações na operação:
A maioria das perturbações na operação das caixas de areia é proveniente da variação da
velocidade dentro da câmara, as quais podem apresentar os seguintes sintomas:
f) Avaliação e desempenho:
O objetivo do desarenador é remover material inorgânico não putrescível, que se
caracteriza por uma partícula que não flocula, de tamanho em geral superior a 0,2 mm. Desta
forma, o equipamento funcionará bem se o material removido tiver estas características,
devendo-se medir:
• A quantidade de matéria sólida removida por unidade de volume de esgoto tratado;
• A percentagem de sólidos voláteis presente na matéria sólida removida;
• Teor de umidade;
• A granulometria da areia removida, no caso de estações de grande porte.
a) Dos componentes e condições necessárias para que um sistema de lodos ativados seja
eficiente:
108
• Nutrientes (Nitrogênio – N e Fósforo -P): existe uma relação ideal entre fonte de
carbono (C), nitrogênio e fósforo para atender às necessidades dos microrganismos do
lodo ativado, sendo em quantidade de massa (mg/L) para cada 100 mg/L de C: tem-se 5
mg/L de N: e 1 mg/L de P. Esse monitoramento é necessário uma vez que as bactérias
formadoras do floco biológico são compostas nessas proporções por esses nutrientes.
• pH neutro: próximo ou igual a 7,0: faixa ideal para manutenção das bactérias
heterotróficas (removedoras de DBO) e autotróficas nitrificantes. Valores de pH’s abaixo
de 6,0 e acima de 9,0 podem trazer prejuízos graves ao sistema com surgimentos de
microrganismos que desestabilizam a qualidade do lodo e tornar o ambiente tóxico para
a sobrevivência das bactérias presentes na biomassa
• Temperatura º C: os microrganismos presentes no reator biológico de lodos ativados
são mesofílicos, isto é, são resistentes a uma faixa de temperatura de 20 ºC a 50 ºC, sendo
as temperaturas ideias de 25 º C a 35 º C
• Decantador secundário: Após o tempo de detenção do esgoto no reator o licor misto
segue para o decantador secundário para clarificação do efluente tratado. Esse processo
ocorre, pois, na falta de aeração no decantador (que mantém os sólidos em suspensão no
reator biológico), os sólidos sedimentarão ao fundo do tanque e o efluente tratado escoara
pela superfície dos vertedores
109
NOTA - algumas definições:
➢ Floco biológico: são colônias com equilíbrio de diversidade de microrganismos que se
estruturam e aglomeram pela liberação de uma espécie de polímero (EPS) liberado pelas
bactérias formadoras de flocos. Em boas condições de operação o floco deve ser firme e
coeso para promover uma boa agregação da matéria orgânica e boa sedimentabilidade no
decantador secundário.
Figura 51 – Ilustração estrutura do floco biológico
110
Figura 52 – Ilustração composição do floco biológico
111
Figura 54 – Ilustração protozoários
112
c) Parâmetros de Controle Operacional do Lodo Ativado
Para garantir a correta operação dos parâmetros tratados neste item, é necessário antes
ilustrar como se dá o balanço de massa do sistema de lodos ativados para melhor compreensão
desses parâmetros e como é possível calculá-los:
Onde,
113
Nota: Para calcular alguns dos parâmetros apresentados neste item é necessária análise
prévia de SST/SSV no licor misto do tanque de aeração, e na elevatória de lodo, onde se assume
valores de SST/SSV para lodo descartado e para o lodo recirculado.
• Índice Volumétrico de Lodo (IVL): Indica o volume ocupado por 1 grama de lodo e
deve ser verificado diariamente na estação. Para que seja calculado antes é necessário
realiza ensaio de sólidos sedimentáveis – SS (mL/L) do licor misto coletado no tanque de
aeração, onde toma-se 1 litro de amostra homogeneizada e transfere-se para uma proveta
de 1000 mL. Após 30 minutos, faz-se a leitura e registro do volume de lodo sedimentado.
Nota: É importante ressaltar que a análise de SS é uma análise também realizada como
parte de exigência legal no efluente tratado (saída do decantador). no cone Imhoff, que
tem o funcho cônico para permitir a leitura de pequenos volumes de sólidos. Também é
comumente acompanhada no afluente para se medir a eficiência de remoção de SS nas
ETEs. No entanto, para verificação da sedimentalidade do lodo ativado deve ser realizada
em uma proveta.
114
Com tais resultados, calcula-se o IVL,
𝑚𝐿
SS licor misto na proveta por 30 min( 𝐿 )
𝐼𝑉𝐿 = mg
X( L )
• Idade do Lodo (IL): é um parâmetro que se deve acompanhar para saber o tempo de
residência dos microrganismos dentro do sistema, uma vez que parte do lodo gerado no
reator biológico, e que segue para sedimentar no decantador secundário, é retornada
(reciclo do lodo) para o tanque de aeração na forma de “lodo ativado”, para continuar sua
função de consumir matéria orgânica que chega no esgoto, mensurada indiretamente pelas
análises de DBO/DQO, já apresentadas neste manual.
Nota: Para calcular a idade do lodo e outros parâmetros é necessária analise prévia de
SST/SSV no licor misto do tanque de aeração, e na elevatória de lodo, onde se assume valores
de SST/SSV para lodo descartado e recirculado. A IL é representada pela letra grega teta
seguida da letra “c” indicando tempo de retenção celular, θc.
É importante avaliar esse parâmetro para ajustes no descarte de lodo em excesso, de forma
a manter concentração de sólidos para a qual a estação foi dimensionada, ou seja, trabalhar
115
dentro da idade do lodo definida. A saber, a idade do lodo prevista para o sistema de lodo
ativado convencional para ETE Ipiranga é de 8 dias.
Q . So
𝐴/𝑀 =
V .X
Por se tratar de um sistema convencional de lodo ativado, a relação A/M a ser adotada
como parâmetro de operação é de 0,30 KgDBO/KgSSV.dia
d) Eficiência da Estação
- DBO
A eficiência global de remoção de DBO é calculada através da seguinte equação:
100 × (S0 − S)
EDBO =
S0
Onde:
S0 = concentração afluente de DBO em mg/L;
S = concentração efluente final de DBO em mg/L.
- DQO
A eficiência global de remoção de DQO é calculada através da seguinte equação:
116
100 × (S0 − S)
EDQO =
S0
Onde:
S0 = concentração afluente de DQO em mg/L;
S = concentração efluente final de DQO em mg/L.
- Coliformes
A eficiência global da ETE em termos de remoção de coliformes é dada por:
100 × (N0 − N)
ECF =
N0
Onde:
N0 = concentração afluente de coliformes em NMP/100 mL;
N = concentração efluente final de coliformes NMP/100 Ml
e) Odor e Cor
Cada esgoto possui seu próprio odor e propriedades de cor, dependendo de sua
composição química. Uma mudança nestas características pode ser causada por uma alteração
na composição do esgoto e pode ter influência no processo biológico.
A biomassa biológica tem normalmente uma cor marrom típica. Sob condições de
sobrecarga ou deficiência de oxigênio este lodo homogeneizado pode ficar cinzento ou preto.
Devido à deficiência de oxigênio, o lodo homogeneizado apresenta frequentemente odores
fortes, anaeróbios (H2S, mercaptanas,...)
f) Turbidez
O efluente de um sistema biológico é, em geral, transparente. A turbidez indica a
presença de sólidos suspensos. Os sólidos suspensos normalmente são flocos de lodo que saem
com o efluente, devido ao aumento de biomassa, intoxicação, flotação. Às vezes, os sólidos
suspensos também podem ser combinações químicas não biodegradáveis pequenas para serem
filtrados pela biomassa (ex. substâncias coloidais inorgânicas). O aparecimento destes tipos de
turbidez pode indicar divergências no processo ou operação inadequada do tratamento primário.
g) Partida do Sistema
Para iniciar a alimentação e operação do reator aerado deve-se seguir:
117
• Certificar-se que o pH esteja dentro da faixa de operação (6,0 - 8,0). Caso não esteja, fazer
as devidas correções;
• Substituir 30% a 50% da água do reator (estanqueidade) por esgoto bruto;
• Manter sob aeração por 24 horas. Verificar o OD para manter na faixa 2,0 – 3,0;
• Depois de decorridas 24 horas, iniciar a alimentação contínua do sistema com efluente
iniciando com 20% a 50% da vazão de projeto, para o reator apto a receber o esgoto.
Quando observado o desenvolvimento dos flocos bacterianos aumentar a vazão do
efluente, gradativamente até que seja atingida a vazão plena.
h) Paradas no sistema
Após partida da planta e operação do reator aeróbio não se deve desligar o soprador de
ar. Quando das paradas programadas, ou sempre que se fizer necessário, a unidade pode ser
desativada como segue:
• Desativar a aeração para o reator, fechando as válvulas de admissão de ar, somente em
caso de se objetivar a remoção do lodo biológico ou drenagem do tanque reator;
• Paradas por período de até 8 horas, deve-se operar com a instalação normalmente;
• Paradas por tempo superior a 8 horas existem riscos de o lodo transformar-se em
condições anaeróbias. Portanto, é imprescindível que o lodo biológico sofra aeração.
Caso contrário, poderá ocorrer a morte dos microrganismos, com provável necessidade
de nova partida ou, ao menos, a retomada com carga orgânica menor, até a total
estabilização do sistema.
Como todo processo biológico, o sistema é susceptível a alterações das características dos
despejos líquidos a serem tratados. Para tanto, como uma orientação inicial aos operadores da
planta na visualização dos eventuais problemas ocorridos, As informações e tabela a seguir
descreve as possíveis causas e ações recomendadas para a correção dos problemas no processo
de tratamento aeróbio em questão:
• Produção de espuma
A ocorrência de uma pequena camada de espuma branca nos tanques de aeração é típica
para sistemas biológicos. Esta espuma desaparece rapidamente depois da interrupção da
118
aeração. Uma mudança na coloração e formação de espuma indica divergências das operações
habituais de processo.
119
Quadro 51 - Causas e efeitos no reator aeróbio Lodos Ativados
EFEITO CAUSA MEDIDA CORRETIVA
- Aumentar aeração;
3. Lodo Biológico no TA com cor - Condição anaeróbia. - Diminuir ou interromper
escura e mau cheiro. temporariamente a alimentação no
- Descartar lodo.
- Diminuir carga;
- Controlar F/M;
4. Grande formação de bactérias - Carga elevada afluente ao TA; - Interromper a alimentação do TA e
e/ou fungos filamentosos no TA. - Característica própria do desligar soprador por períodos
efluente. intercalados de 2/2 hrs;
- Diminuir aeração.
120
- Baixo teor de SS no reator - Aumentar gradativamente a carga;
(principalmente no start-up do
7. Presença de espuma no tanque sistema); - Parar o descarte de lodo
de aeração. - Impedir a entrada destes produtos no
- Presença de sabões e/ou processo;
detergentes. - Dosar antiespumante.
11. Alto teor de oxigênio - Baixa atividade biológica; - Identificar e eliminar a presença de
dissolvido no reator. - Elevada vazão de ar. substâncias inibidoras;
- Diminuir a aeração.
121
a) Operação
O decantador deverá ser constantemente vistoriado pelo operador, verificando se a
sedimentação está ocorrendo normalmente e se o líquido sobrenadante sai com perfeita
clarificação, sem arraste de lodo. Periodicamente, deverá ser realizada limpeza das paredes, das
calhas e das placas do decantador com esguichamento de água, visando remover incrustações.
b) Recirculação de Lodo
O lodo acumulado até um certo período no decantador secundário é constituído, em sua
maioria, por bactérias ainda ativas do ponto de vista da capacidade de assimilar a matéria
orgânica. Deste modo, a utilização destas bactérias para auxiliarem na remoção da matéria
orgânica dentro do princípio que, quanto maior a concentração de biomassa, mais substrato é
utilizado, ou seja, mais DBO é removida. Portanto, uma parte do lodo sedimentado será
recirculado ao reator biológico LAC, aumentando o tempo médio que os microrganismos
permanecem no sistema biológico, e aumentando a carga de DBO removida.
122
de areia e antracito), tanque de contato e sistemas de bombeamento para retrolavagem, tanque
de higienização, lavagem dos adensadores rotativos, lavagem da prensa parafuso e reciclo.
a) Calha Parshall: é responsável por promover a mistura dos produtos químicos. A calha
Parshall de forma complementar, auxilia na regularização e monitoramento da vazão da
estação, por meio de uma régua instalada em seu interior;
c) Decantador de alta taxa: nesta etapa são removidos os flocos através da ação da força
da gravidade que atua na sedimentação das partículas presentes no meio. A remoção
deste lodo depositado no decantador de alta taxa é realizado através de descargas
periódicas, conforme a elevação do nível do manto de lodo, períodos pré-programados,
quando se nota decaimento nas taxas de filtração de maneira frequente ou quando
necessário devido algum problema/falha ou alteração na qualidade da água do sistema.
É extremamente necessária uma boa decantação como garantia de funcionamento dos
filtros. O excesso de lodo no decantador, bem como a má floculação podem causar baixa
eficiência do processo de decantação. A baixa eficiência do decantador pode ser
corrigida ajustando-se o processo de floculação, realizando as descargas periódicas de
lodo ou realizando a limpeza geral do decantador.
123
d) Filtros de areia e antracito: esta etapa é responsável pelo polimento final da água,
retendo uma elevada parcela de flocos que sofreram arraste pelo processo de decantação
microrganismos, algas, entre outras substâncias. Este material retido deve ser
periodicamente extraído por meio de retrolavagem, que é a passagem de água em
sentido invertido ao fluxo normal de filtração. Para que ocorra o bom funcionamento
dos filtros é necessário manter as retrolavagens em dia, garantir a correta floculação e
decantação, não haver presença elevada de algas na água bruta, pois estas algas podem
se desenvolver junto à camada filtrante e causar o entupimento parcial ou total desta.
Eventualmente pode-se realizar a lavagem da camada filtrante utilizando solução de
Hipoclorito de Sódio. Em casos extremos onde há excesso de formação de colônias de
algas, é necessária a troca de toda a camada filtrante.
a) O operador deve ter recebido o treinamento realizado pela equipe técnica da contratada
durante start-up;
b) Realizar o preparo das soluções de produtos químicos a serem utilizados no SCR de
maneira correta, bem como efetuar todos os testes de laboratório utilizando a mesma
solução que será dosada no tratamento, além do uso de EPI;
c) A regulagem da vazão das bombas dosadoras deve ser realizada de acordo com as
orientações do fabricante e conforme acompanhamento do sistema, sendo está realizada
no painel de comando a partir do inversor de frequência de acionamento, sendo que este
procedimento é abordado durante treinamento;
d) A retrolavagem dos filtros deve ser efetuada toda vez que for constatada a colmatação da
camada filtrante, sendo que está geralmente ocorre quando os filtros se tornam incapazes
de realizar a filtração, e o nível de água interno acaba se elevando progressivamente ou
quando esta interferir negativamente nos parâmetros de saída. A retrolavagem deve ser
feita de forma a manter os padrões de qualidade enquadrados na norma ABNT 13.969 /
97. Para realizar a retrolavagem dos filtros basta fechar a válvula de entrada de água
decantada “SCR-03” e abrir “SCR-04” e “SCR-05”. Mesmo que não haja necessidade, se
124
recomenda realizar no mínimo uma lavagem por dia em cada câmara do filtro. O tempo
de lavagem recomendado é de 04 – 15 minutos (podendo variar conforme necessidade);
e) Periodicamente é necessário realizar o descarte de lodo dos Decantadores, sendo que este
procedimento é executado abrindo a válvula de descarte de lodo “SCR-7” por um espaço
de tempo entre 40 e 120 segundos (somatório de todos os descartes) em intervalos de 02
a 04 horas. Recomenda-se no mínimo um descarte de lodo por dia no Decantador para
que este não seja adensado dentro do equipamento;
f) É recomendável que nos Floculadores e nos Filtros sejam realizadas descargas periódicas
para retirar impurezas sedimentadas com o passar do tempo. Estas descargas são
executadas abrindo as válvulas em “SCR-6" e em "SCR-8". A periodicidade e o tempo
de abertura dessas válvulas variam de acordo com a operação do sistema compacto,
porém, recomenda-se no mínimo uma abertura a cada 7 dias, durante um período de
aproximadamente 20 segundos;
g) O filtro possui duas câmaras responsáveis pela filtração da água, quando uma câmara
necessita de retrolavagem, a outra absorve a vazão remanescente. A contralavagem ocorre
através do bombeamento de água limpa na câmara, colmatada no sentido contra o fluxo
filtrante (maneira ascendente) promovendo a desagregação das partículas ali presentes e
promovendo a limpeza do filtro;
h) De maneira geral, a operação das válvulas, motores, bombas, motoredutores e
componentes elétricos, devem ser realizadas seguindo as orientações do fabricante de
cada item.
125
c) É extremamente necessário que periodicamente se façam limpezas nos tanques da SCR,
como na Calha Parshall, Floculador, Decantador, Filtro e tanque de reservatório/contato.
Essa limpeza pode ser feita esvaziando-se os tanques e utilizando-se de um lava-jato de
alta pressão, sempre atentando para que o jato de água não fique muito próximo da
superfície dos tanques, evitando que o mesmo cause danos. É possível, e talvez
necessário, utilizar-se de escova para limpezas localizadas. O momento correto de realizar
esta limpeza é quando for possível identificar a fermentação (presença de bolhas) de
sujeira nas paredes dos tanques, ou quando a porcentagem de remoção de cor e turbidez
for menor que 90%.
d) Periodicamente é importante realizar a limpeza dos reservatórios de produtos químicos,
retirando possíveis incrustações com o auxílio de uma escova, e eliminando qualquer
outro tipo de sujeira ou objeto que possa provocar entupimento e danos nas dosadoras.
126
NOTA: O ANEXO II – MANUAL DA UNIDADE AUTOMÁTICA DE PREPARO DE
POLÍMERO, apresenta todas as informações sobre a operação e manutenção da UAP 2.0,
incluído as instruções ao operador e detalhes específicos do equipamento.
NOTA: Para sua devida operação, é necessário seguir uma série de instruções afim de garantir
o máximo desempenho. O ANEXO III – MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
ADENSADOR ROTATIVO, apresenta todas as informações necessárias para o correto
funcionamento, manutenção e reparos do equipamento.
127
a) Frequência:
A partida e parada das bombas de envio de lodo ao sistema de desidratação geralmente
são realizadas automaticamente em função dos níveis de lodo no poço de sucção, previamente
determinados. Corresponde ao operador verificar se os equipamentos se encontram em
condições de operação. Quando não houver controle automático das bombas, esta deve ser feita
manualmente pelo operador do sistema.
128
helicoidais. A regulagem da vazão das bombas dosadoras deve ser realizada de acordo com as
orientações do fabricante e conforme acompanhamento do sistema.
Nesta etapa do processo é importante verificar se a dosagem está acontecendo
corretamente no tanque de mistura/reação, verificando possíveis obstruções ou falha na
agitação mecânica do equipamento. Além disso, nesta etapa é importante também acompanhar
a concentração e quantidade de produto químico dosado no sistema, e possíveis ruídos,
vazamentos ou outra qualquer avaria que possa atrapalhar o processo de desidratação.
NOTA: Para sua devida operação, é necessário seguir uma série de instruções afim de garantir
o máximo desempenho. O ANEXO IV – MANUAL DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
DA PRENSA PARAFUSO, apresenta todas as informações necessárias para o correto
funcionamento, manutenção e reparos do equipamento.
b) Corretor de pH: os mais utilizados neste caso são a Cal Hidratada e a Soda Cáustica.
Para o preparo de ambas deverá ocorrer a diluição em sistemas compostos de agitadores.
A Cal Hidratada deverá manter agitação constante durante a aplicação para que não ocorra
decantação da mesma dentro do tanque de preparo. A taxa de diluição da Cal Hidratada
não deverá exceder a 5%, devido peso das partículas. Quando houver a necessidade de
129
concentrações maiores deverá se fazer uso de Soda Cáustica, podendo chegar até a 50%
de concentração, porém o mais recomendável são concentrações entre 10 e 20%;
Onde:
Q1 = vazão da bomba dosadora (l/h);
Q2 = vazão da ETE (l/h);
C1 = concentração da solução de produto químico (mg/l);
C2 = concentração de produto químico obtida em laboratório (mg/l).
130
8.4.2. Bombas Dosadoras
Para o correto funcionamento das bombas dosadoras de produtos químicos devem ser
seguidas as instruções abaixo:
a) Partida: Antes de dar a partida nas bombas é necessário verificar se todas as válvulas na
tubulação à montante e à jusante estão abertas. Quando houver bomba reserva instalada,
as válvulas desta devem estar fechadas, para evitar que uma bomba mande fluído para a
outra que está fora de operação;
b) Gerais: Recomenda-se alternar a operação entre a bomba 1(operando) e 2 (reserva) a
cada 15 dias, como garantia de funcionamento das mesmas. As bombas operam
automaticamente através de sensores de nível baixo e alto. Deve-se verificar
constantemente os níveis dos tanques de armazenamento de produtos químicos, evitando
possíveis avarias e descontrole do processo de tratamento devido a falta dos produtos.
131
Verificar se o sensor de nível da peneira de canal está
funcionando corretamente;
132
Monitorar a aeração uniforme no tanque, providenciar conserto
de difusores estourados em caso de observar “vulcões” ou
zonas “mortas” no Tanque de aeração;
133
Quadro 55 - Tarefas Diárias: Tratamento reuso
Não
Tratamento reuso Conforme
Conforme
134
Efetuar a retrolavagem de cada câmara do filtro, pelo menos
uma vez ao dia, conforme programação/necessidade;
135
Verificar o funcionamento do tanque de reação/mistura dos
adensadores e prensa parafuso, analisando se não há
deficiências na agitação, ruídos ou possíveis vazamentos.
136
Quadro 58 – Tarefas Diárias: Itens Gerais
OBS: sempre que constado algum problema ou anomalia, deverá ser acionado pessoal
técnico especializado.
É necessário o uso de equipamento de segurança (EPI) para toda e qualquer atividade
realizada na operação e manutenção. O presente documento visa informar o operador da rotina
diária. Maiores informações e recomendações encontram-se presentes no manual de operação
e manutenção, de maneira prática e objetiva.
Em caso de dúvida, verificar manuais encaminhados pelo fornecedor, entrar em contato
com o fornecedor e fabricante dos equipamentos e/ou questionar técnicos especializados.
137
9.2. Tarefas Semanais do Operador
A seguir são apresentadas as tarefas semanais do operador para manutenção e inspeção
nos equipamentos.
138
Quadro 63 – Tarefas Semanais: Produto Químico e Dosagem
139
9.4. Controle das Atividades Diárias
O Quadro abaixo apresenta as informações de controle diário da ETE que devem ser
preenchidas conforme os dados verificados.
Quadro 66 - Controle Atividades Diárias - Preenchimento Processos da ETE
RESPONSÁVEL:
MÊS:
ANO: 2023
VAZÃO BOMBA pH
BOMBA INFORMAÇÕES
RECICLO
DATA HORÁRIO ALIMENT. DO PAINEL OBSERVAÇÕES
L/s m³/h (RPM) Afluente Efluente
(RPM) (Falhas)
L/s
140
10. PROBLEMAS CORRIQUEIRO E COMO SOLUCIONA-LOS
As tabelas abaixo demonstram alguns problemas corriqueiros que podem estar presentes
na ETE e maneiras comuns de resolvê-los.
141
Quadro 68 - Problemas corriqueiros: Pré-tratamento
PRÉ – TRATAMENTO
Aumento repentino
Arraste de areia na Desfazer ligações de
da massa de areia Vazão de esgoto
caixa águas pluviais
retida
142
Quadro 69 - Problemas corriqueiros: Arraste de Sólidos
ARRASTE DE SÓLIDOS
1) Aglomerados
localizados de sólidos de
lodo submergindo em
determinados locais.
Licor misto com fácil Verificar taxa de remoção de
Ajustar velocidade do
sedimentação quando lodo e espessura da camada
mecanismo coletor.
submetido ao teste de de lodo flotado
sedimentação com
sobrenadante limpo
claro.
Controlar a pressão do
Executar testes de saturação
vaso de saturação
da microbolha.
conforme definido em
Aeração Verificar pressão do
start up.
insuficiente saturador.
Realizar a desobstrução
Verificar canais de
dos canais de
distribuição de ar
distribuição de ar
143
• Comunicar aos órgãos ambientais
sobre a ocorrência de ineficiência, avaliar a
possibilidade de acumulação de efluente final
em tanques alternativos, retorna-lo ao inicio
do processo e/ou lançar em corpo hídrico
Falhas operacionais, ausência temporariamente, desde que não afete o corpo
de monitoramento, limpeza e hídrico.
manutenção periódica. • Instaurar processo administrativo
para apurar responsabilidades.
• Identificar o motivo da ineficiência,
executar reparos e reativas o processo,
monitorando a eficiência para evitar maiores
contaminações no ambiente.
144
• Comunicar para o órgão ambiental o
rompimento de alguma parte do sistema de
coleta de esgoto.
• Comunicar as autoridades de trânsito
Rompimento de pontos de
sobre o rompimento da travessia.
travessia de veículos
• Sinalizar e isolar a área como meio de
evitar acidentes.
• Executar reparos na área danificada
com urgência.
• Acionamento emergencial da
manutenção.
• Acionar o equipamento reserva
Interrupção em Pane elétrica ou mecânica nos (bomba reserva) disponível.
bombeamentos sistemas de bombeamento. • Disponibilidade de estoque de peças,
assessorias reservas para manutenção ágil.
• Acionamento da equipe elétrica para
verificar sobrecarga do sistema elétrico.
11. PÓS-OPERAÇÃO
Após a parada do sistema deverão ser fechadas todas as válvulas com os produtos
químicos e de alimentação.
Sempre que ocorrer o esvaziamento dos equipamentos de tratamento, deverão ser
higienizadas as paredes internas dos mesmos para aumentar o tempo de vida útil do sistema e
evitar que fiquem depositadas substâncias em orifícios ou tubulações. Deve-se observar a
integridade física de cada componente, e caso seja constatado algum tipo de avaria, corrosão
ou dano, estes deverão ser corrigidos antes de retornar à operação do sistema.
Deverão ser programadas revisões e manutenções gerais do sistema com o
acompanhamento técnico de pessoal autorizado e devidamente treinado.
145
12. CONSERVAÇÃO E BEM-ESTAR
Com a Estação de Tratamento de Esgoto em funcionamento normal, respeitando as
instruções de conservação, instalação e operação, outros aspectos devem ser observados para
seu adequado funcionamento. Além da limpeza periódica de operação, é necessário conservar
o aspecto higiênico em seu entorno. Aconselhamos a conservação de jardins e arborização
adequada ao entorno da ETE, para tornar o lugar agradável, especialmente para o pessoal de
operação.
146
_____________________________________________________________________
A reprodução total ou parcial dos itens abordados nesse manual, sem a prévia autorização
da Bio G Sistemas de Saneamento pode implicar nas penas cabíveis por lei.
147
(ANEXOS)
148
ANEXO I – MANUAL DA PENEIRA DE CANAL
149
MANUAL DO OPERADOR
MECÂNICA
OPERAÇÃO
MANUTENÇÃO
PENEIRA DE CANAL
2
COMPROVANTE DE RECEBIMENTO
MODELO:
APLICAÇÃO:
OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES:
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
Informo que recebi o manual do equipamento estando ciente de todas as condições operacionais
dispostas neste documento, no manual anexo, acordados na venda do equipamento e informadas
pelos técnicos da BioG, durante a partida e/ou visitas técnicas.
DATA: ______/_______/______
3
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS...............................................................................................................................3
INFORMAÇÕES GERAIS................................................................................................................. 5
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 5
3. IMPORTANTE ........................................................................................................................... 5
14.1 Lubrificação dos rolamentos dos mancais e das juntas cardam ...............................................11
11. DESCARTE...................................................................................................................... 12
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 Placa de identificação ..................................................................................................... 6
Figura 2 Dimensões básicas da peneira........................................................................................ 8
4
LISTA DE SIGLAS
AISI = Instituto Americano Ferro e Aço (American Iron and Steel Institute)
ASTM = Sociedade Americana de Testes de Materiais (American Society for Testing Materials)
H = Hora
RPM = Rotações por minuto
Hz = C/S = Ciclos por segundo
Ø = Diâmetro
SAE = Society of Automotive Engineers – Indica viscosidade do óleo
NLGI = National Lubrificating Grease Institute – Classifica as graxas lubrificantes
ISO = International Standardizing Organization – Estabelece padrões internacionais de
processamento
IHM = Interface Homem Máquina
Kg = Quilograma
LTDA = Limitada
mm = Milímetros
SC = Santa Catarina
5
INFORMAÇÕES GERAIS
1. INTRODUÇÃO
Desde já agradecemos a sua preferência por nossa marca, estaremos sempre à disposição
para esclarecimento de dúvidas e sempre abertos a sugestões. Basta entrar em contato pelo fone
+55 49 3555-8500 ou via e-mail através do contato pelo nosso site www.BioG.com.br
‘Este manual contém uma descrição do equipamento PENEIRA ROTATIVA fruto de uma
avançada tecnologia e fabricado dentro dos mais rigorosos padrões, que garantem a obtenção de
um produto de qualidade, contando com o que existe de melhor no mercado.
2. DETALHES DA EMPRESA
3. IMPORTANTE
Este manual contém as principais instruções que deverão ser obedecidas durante a
montagem do equipamento. Por isso, é indispensável que antes da montagem, este manual seja
lido e compreendido pelos técnicos responsáveis pela instalação do equipamento.
Qualquer dúvida que por ventura venha a ocorrer durante a leitura deste manual, é
importante entrar em contato com o nosso departamento técnico para evitar que qualquer decisão
seja tomada de forma precipitada.
O manual deverá estar permanentemente disponível onde esteja instalado o equipamento.
4. IDENTIFICAÇÃO DA MÁQUINA
Cada Peneira de Canal BIOG é fornecida com placa de identificação, onde consta: O
número da peneira, o número de série, o ano de fabricação e o modelo do equipamento.
6
5. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
6. DESCRIÇÕES TÉCNICAS
A peneira de Canal BioG é constituída por duas partes principais, que seriam elas: O cesto
filtrante e a estrutura metálica da peneira.
9
8. RISCOS AO OPERADOR
A operação da peneira oferece alguns riscos ao operador, e por isso, alguns cuidados
devem ser tomados, são eles:
• Sempre utilizar protetor auricular;
• Sempre utilizar óculos de segurança;
• Nunca retirar as carenagens ou proteções sem que o equipamento esteja desligado e
completamente parado;
• Evite a proximidade com o aparelho em funcionamento, faça isso somente quando houver a
necessidade;
• Não efetuar a troca dos componentes da peneira com ela em movimento, aguardar a parada
total do equipamento.
9. FORMAÇÃO DO OPERADOR
É indispensável que o operador da peneira tenha alguns conhecimentos específicos para
poder operar o aparelho corretamente e com segurança:
• Conhecimento básico em mecânica e lubrificantes.
11
Figura 6 Motoredutor
10. LUBRIFICAÇÃO
14.1 Lubrificação dos rolamentos dos mancais e das juntas cardam
A peneira rotativa possui três rodas. São três pontos de lubrificação (conforme ilustrado na
figura abaixo).
11. DESCARTE
Observe sempre os regulamentos nacionais em vigor e legais normas que se aplicam ao
descarte de equipamentos, a BIOG recomenda que ao fim da vida útil da Peneira de Canal ela
deve ser desmontada e cada material deve ser devidamente descartado de acordo com a
legislação vigente.
O operador deve ter muita atenção com choques elétricos, pois estes podem gerar
consequências muito graves, como morte ou ferimentos sérios. O gabinete de controle deve estar
sempre fechado durante a operação.
Outras medidas de segurança devem ser tomadas, pois as pás raspadoras são rotativas,
podendo gerar ferimentos. Antes de retirar a proteção NR12, desligue o sistema.
150
MANUAL DO OPERADOR
• MECÂNICA
• OPERAÇÃO
• MANUTENÇÃO
UAP 2.0 PP
2
COMPROVANTE DE RECEBIMENTO
MODELO:
VAZÃO DE OPERAÇÃO:
OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES:
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
DATA: ______/_______/______
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS .................................................................................................................... 4
LISTA DE SIGLAS ....................................................................................................................... 6
3
11 COLOCAÇÃO EM SERVIÇO............................................................................................. 22
12 MANUTENÇÃO ............................................................................................................. 23
12.1 INSPEÇÃO DO ALIMENTADOR DE PÓ E DA CALHA DE ENTRADA DE ÁGUA ..................................................... 23
12.2 REMOÇÃO DA TAMPA DE ABERTURA PARA INSPEÇÃO ............................................................................ 23
12.3 LIMPEZA DA SUPERFÍCIE DA TAMPA DO TANQUE DE ARMAZENAMENTO ..................................................... 24
13 DESCRIÇAO GERAL DA MÁQUINA ................................................................................. 25
25
14 LUBRIFICAÇÃO .............................................................................................................. 25
14.1 LUBRIFICAÇÃO DA CORRENTE DE TRANSMISSÃO.................................................................................... 25
14.2 LUBRIFICAÇÃO DOS ROLAMENTOS DOS MANCAIS .................................................................................. 26
15 DESCARTE ..................................................................................................................... 27
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE SIGLAS
AISI = Instituto Americano Ferro e Aço (American Iron and Steel Institute)
ASTM = Sociedade Americana de Testes de Materiais (American Society for Testing Materials)
H = Hora
L/H = Litros por hora
PRFV = Poliéster revestido de fibra de vidro
PVC = Poli cloreto de vinil (“Polyvinyl chloride”)
RPM = Rotações por minuto
Hz = C/S = Ciclos por segundo
Ø = Diâmetro
SAE = Society of Automotive Engineers – Indica viscosidade do óleo
NLGI = National Lubrificating Grease Institute – Classifica as graxas lubrificantes
ISO = International Standardizing Organization – Estabelece padrões internacionais de
processamento
IHM = Interface Homem Máquina
Kg = Quilograma
LTDA = Limitada
mm = Milímetros
SC = Santa Catarina
1 INFORMAÇÕES GERAIS
7
1.1 Introdução
Desde já agradecemos a sua preferência por nossa marca, estaremos sempre à
disposição para esclarecimento de dúvidas e sempre abertos a sugestões. Basta entrar em
contato pelo fone +55 49 3555-8500 ou via e-mail através do contato pelo nosso site
www.BioG.com.br
Este manual contém uma descrição do sistema automático de preparo de polímeros UAP
BIOG, fruto de uma avançada tecnologia e fabricado dentro dos mais rigorosos padrões, que
garantem a obtenção de um produto de qualidade, contando com o que existe de melhor no
mercado.
E-mail: engenharia@BioG.com.br
Site: www.BioG.com.br
1.3 Importante
Este manual contém as principais instruções que deverão ser obedecidas durante a
montagem do equipamento. Por isso, é indispensável que antes da montagem, este manual seja
lido e compreendido pelos técnicos responsáveis pela instalação do equipamento.
Qualquer dúvida que por ventura venha a ocorrer durante a leitura deste manual, é
importante entrar em contato com o nosso departamento técnico para evitar que qualquer
decisão seja tomada de forma precipitada.
O manual deverá estar permanentemente disponível onde esteja instalado o
equipamento.
2 IDENTIFICAÇAO DA MAQUINA
Cada UAP é fornecida com placa de identificação, onde consta: O número da UAP, o
número de série, o ano de fabricação e o modelo do equipamento.
8
Uma Unidade Automática de Preparo de Polímero (UAP) tem como função: dosar a
quantidade correta e na quantidade desejada de pó, para o preparo da emulsão.
3.2 Aplicação
3.3 Funcionamento
As UAP`s possuem grande vantagem frente o sistema tradicional (dosagem manual),
pois a dosagem do pó é precisa e constante através do dosador volumétrico automático,
proporcionando homogeneização e concentração garantida. O equipamento é projetado de
forma a manter o tempo de maturação ideal, evitando a formação de grumos ou decantação da
solução, sem a quebra de cadeia de polímeros. O painel de comando possui CLP que permite
a integração à malha de controle e automação de processos.
10
4.1 Polieletrólitos
Os polieletrólitos são polímeros sintéticos ou orgânicos, caracterizados por um peso
molecular elevado e uma estrutura linear longa, e equipados com cargas eletropositivas e
eletronegativas. Os polieletrólitos são adicionados à água a ser tratada na forma de soluções
diluídas aquosas, que podem aglomerar-se em suspensão com as partículas com vista à
obtenção de maiores dimensões dos flóculos, e por consequência, uma separação mais rápida
do sólido/líquido. A preparação da solução, muitas vezes tem de ser feita de forma contínua e
automática e deve também ser remotamente controlável. A gama de preparadores contínuos de
polímeros BIOG fornecem uma resposta confiável para esses requisitos. Construído em versões
diferentes e com diferentes capacidades, estes sistemas podem satisfazer múltiplas
necessidades com polieletrólitos em pó.
11
5 SEGURANÇA E RESPONSABILIDADE
Estas instruções de operação fornecem informações detalhadas sobre segurança e são
fornecidas em um claro passo a passo.
Atenção!
O uso incorreto da UAP pode resultar em situações perigosas:
• A UAP só é projetada para produzir uma solução polímero, com um floculante de polímero
em pó, com a utilização de água potável;
• Todos os outros usos ou modificações do sistema serão permitidos apenas com a autorização
por escrito da BIOG;
• A operação correta e adequada do sistema não pode ser garantida se forem usadas peças
ou acessórios de terceiros;
• A UAP só pode ser operada adequadamente por pessoas qualificadas.
A avaliação da formação técnica de uma pessoa pode também basear-se em vários anos
de trabalho no campo correspondente. Eletricistas são considerados pessoas que são capazes
de concluir os trabalhos sobre elétrica, sistemas, reconhecer e evitar possíveis perigos de forma
independente com base em seu treinamento técnico e experiência.
6.1 Projeto
O sistema é projetado para o processamento em lotes totalmente automático de
polímero. Quase todos os polímeros comercialmente disponíveis podem ser usados, sob o
controle de sistemas da BIOG, as concentrações de 0,05 a 0,3% podem ser definidas. A
viscosidade da solução de polímero produzido deve, no entanto, não exceder 1500 mPas.
Consulte seus fornecedores de polímero, aplicação dos mesmos e folhas de dados para
informações sobre a viscosidade e as diferentes soluções poliméricas. Ajustar a taxa de fluxo
da água de preparação para fazer uso completo da faixa de preparação. Concentrações
superiores a 1% poderão reduzir a capacidade de desempenho de preparação. O tempo de cura
14
7 PROJETO E FUNÇÃO
7.1 Construção
Construídos em POLIPROPILENO, as UAP`s BIOG estão concebidas para estar em
locais com ambientes altamente corrosivos. As ligações internas entre as seções permitem a
dissolução, correta homogeneização e armazenagem da solução.
A unidade de preparo de polímero é concebida por três tanques em série. No primeiro
tanque o polímero e a água são misturados. Esta mistura é realizada de duas formas diferentes:
a água e o polímero são misturados por meio de um bocal de água, uma mistura pesada da
solução é executada. Quando o tanque de mistura está cheio, a solução flui para dentro do
tanque de maturação. A finalidade deste tanque é amadurecer a solução. No tanque de
estocagem, uma mistura lenta é realizada.
Quando o tanque de maturação está cheio, a mistura flui para dentro do tanque de
estocagem. No terceiro tanque, o de estocagem, é que ocorre o consumo lento do polímero.
O funil dosador de polímero da UAP possui indicador de nível que ligado ao CLP indica
o nível de pó no funil. O funil de carga está equipado com traço elétrico de aquecimento, que
garante um polímero seco e viscoso. Este aquecimento é regulado automaticamente por meio
de um termostato. A entrada de água é equipada com um regulador de pressão e de contador
de água, a fim de alcançar a pressão correta para o fluxo da água. O tanque de estocagem
15
possui controle de nível, quando certa quantidade de solução tem sido utilizada, a sequência de
enchimento é iniciada automaticamente.
• Dosador (1)
• Agitadores de polímero (2)
• Olhal de içamento (3)
• Tampa de inspeção (4)
• Tampa do tanque (5)
• Corpo de Polipropileno (6)
• Placa de identificação BIOG (7)
• Entrada de água (8)
• Dreno de fundo (9)
Partes constituintes:
7.6 Alimentador de pó
Partes constituintes:
• Transmissão (5)
• Motoredutor acionamento sistema (6)
• Tubo de alimentação (7)
A unidade de pó (tremonha) é a única que deve ser alimentada manualmente, tem uma
capacidade de 25 kg para a UAP 0.5.
7.7 Agitador
A UAP está equipada com dois agitadores que garantem o gradiente de mistura
necessário para preparação do polímero, os agitadores garantem que a solução seja agitada
suavemente no reservatório das câmaras.
Alguns cuidados devem ser tomados, pois os agitadores podem começar a operar de
repente quando forem conectados à rede elétrica.
19
Cuidados devem ser tomados, pois existem possíveis danos ambientais devido à solução
de polímero.
• A água de preparação deve ter a qualidade de água potável. Deve estar livre de sólidos e
partículas em suspensão;
• A pressão de entrada da água deve ser suficiente para vencer a perca de carga da linha;
• O dimensionamento do excesso de água de processo e drenagem de linhas devem ser
corretos;
• Verificar condições ambientais para operação;
• Verificar montagem e instalação.
Atenção deve ser tomada com a montagem elétrica, pois esta é passível de algumas
consequências como morte ou ferimentos graves.
O operador deve estar atento à alimentação da UAP durante a ligação elétrica. Se estiver
ligada, o modo de preparação pode começar, portanto, mantenha todas as tampas ou as
aberturas de inspeção fechadas. Se for necessário reparar o sistema, desligue-o da rede elétrica
e previna a comutação de volta.
Cada vez que a rede elétrica é ligada, os agitadores iniciam-se independente do estado
em que o sistema se encontre. Em contraste, o sistema só é iniciado no modo de preparação,
se a mínima quantidade de água estiver presente na UAP quando for atingido o ponto de
comutação no reservatório 03 (câmara de estocagem) devido à presença do sensor de nível.
Se houver uma perda de rede de energia durante o modo de preparação, mesmo que
apenas por um curto período, uma vez que a rede é restabelecida, o modo de preparação não
é contínuo.
8 FUNCIONAMENTO DO SISTEMA
9 PERÍODOS DE DESATIVAÇÃO
Bloquear o interruptor principal para evitar a comutação não autorizada de volta do sistema.
Medidas devem ser realizadas quando o sistema permanecer mais que dois dias
parados:
11 COLOCAÇÃO EM SERVIÇO
Pré-requisitos devem ser cumpridos para que o sistema de preparo de polímero entre em
operação:
1. A montagem correta e instalação adequada do sistema foram verificadas;
2. Os registros PVC de drenagem para as câmaras estão fechados;
3. A tremonha de alimentação foi cheia com o pó destinado polímero;
4. O tanque de armazenamento de concentrado deve ter sido cheio como o pretendido;
5. Todos os parâmetros operacionais foram definidos;
6. Todos os dispositivos necessários foram calibrados;
7. Definir o sistema em funcionamento, alternando para o modo operacional [AUTO].
Seguido todos os passos acima citados, o sistema pode ser iniciado, dando início a
preparação automática do polímero.
12 MANUTENÇÃO
Por uma questão de princípio, o sistema só pode ser operado com as tampas das
aberturas de inspeção firmemente fechadas e no lugar. As tampas só podem ser removidas
temporariamente:
24
14 LUBRIFICAÇÃO
A lubrificação da corrente deve ser feita a cada 15 dias de forma manual, a lubrificação
pode ser feita por meio de spray, pincel ou almotolia.
26
Esta proteção deve ser removida para uma correta lubrificação da corrente.
TIPO MARCA
PGX - SUPER API
27
MOBILUX MOBIL
ENERGREASE L2 BP
CALYPSOL H433 CALIPSOL
ANDOK B ESSO
GR-MU ARAL
GLISSANDO FL20 TEXACO
15 DESCARTE
28
151
MANUAL DO OPERADOR
MECÂNICA
OPERAÇÃO
MANUTENÇÃO
ADENSADOR DE LODO
ADLR 60 TI
COMPROVANTE DE RECEBIMENTO
MODELO:
VAZÃO DE OPERAÇÃO:
APLICAÇÃO:
OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES:
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
MODELO:
VAZÃO DE OPERAÇÃO:
APLICAÇÃO:
OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES:
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
SUMÁRIO
1. INFORMAÇÕES GERAIS 2
A. INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................2
B. DETALHES DA EMPRESA .........................................................................................................................2
i. Importante 2
2. IDENTIFICAÇÃO DA MÁQUINA 3
3. ADENSADOR ROTATIVO DE LODO-ADL-30 4
3.1 FUNCIONAMENTO .................................................................................................................................4
3.2 UTILIZAÇÃO .............................................................................................................................................4
4. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS 5
5. CONHECENDO O EQUIPAMENTO 5
6. PARTES QUE COMPÕEM O ADENSADOR ADL 40 6
7. PARTES QUE COMPÕEM O FLOCULADOR FMC 13
8. TRANSPORTE 15
9. RISCOS AO OPERADOR 15
9.1 FORMAÇÃO DO OPERADOR .......................................................................................................................15
10. LUBRIFICAÇÃO 16
10.1 LUBRIFICAÇÃO DOS ROLAMENTOS DOS MANCAIS .........................................................................................16
11. MANUTENÇÃO 17
10.2 NÃO INICIA VAZIO...........................................................................................................................17
10.3 VIBRAÇÃO EXISTENTE SOB CARGA .................................................................................................17
10.4 MOTOR CONSOME ENERGIA EXTRA ...............................................................................................17
10.5 LIMPEZA .........................................................................................................................................18
12. DESCARTE 18
3
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE SIGLAS
AISI = Instituto Americano Ferro e Aço (American Iron and Steel Institute)
ASTM = Sociedade Americana de Testes de Materiais (American Society for
Testing Materials) H = Hora
LTDA =
Limitada mm =
Milímetros
SC = Santa Catarina
2
1. INFORMAÇÕES GERAIS
a. Introdução
b. Detalhes da Empresa
i. Importante
Qualquer dúvida que por ventura venha a ocorrer durante a leitura deste
manual, é importante entrar em contato com o nosso departamento técnico para
evitar que qualquer decisão seja tomada de forma precipitada. O manual deverá
estar permanentemente disponível onde esteja instalado o equipamento.
2. IDENTIFICAÇÃO DA MÁQUINA
3.1 Funcionamento
3.2 Utilização
4. CARACTERÍSTICAS FÍSICAS
5. CONHECENDO O EQUIPAMENTO
acionamento
da peneira é formado por motoredutor e corrente de forma a manter uma
velocidade adequada do tambor para uma eficiente remoção dos sólidos. O
efluente entra pela parte traseira da peneira, sendo distribuído igualmente por
meio de um defletor, ao longo de todo o comprimento.
O formato da malha de retenção dificulta o acúmulo de materiais
entre as ranhuras, caso isso ocorra, pode ser facilmente retirado com jatos de
água através de bicos localizados na parte superior do tambor rotativo dentro
da estrutura da peneira.
Figura 5: Transição
8
Figura 6: Cesto
8. TRANSPORTE
9. RISCOS AO OPERADOR
10. LUBRIFICAÇÃO
TIPO MARCA
PGX - SUPER API
MOBILUX MOBIL
ENERGREASE L2 BP
CALYPSOL H433 CALIPSOL
ANDOK B ESSO
GR-MU ARAL
GLISSANDO FL20 TEXACO
17
11. MANUTENÇÃO
Com o decorrer do tempo o agitador pode apresentar alguns problemas
de fácil identificação e solução.
10.5 LIMPEZA
12. DESCARTE
152
MANUAL DO OPERADOR
PRENSA GPLP 09
0
COMPROVANTE DE RECEBIMENTO
MODELO:
VAZÃO DE OPERAÇÃO:
CARGA DE SÓLIDOS:
TIPO DE LODO:
OUTRAS INFORMAÇÕES RELEVANTES:
Nª DE SÉRIE:
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
_______________________________________________________________
DATA: ______/_______/______
0
Figura 1 - Corte GPLP 09
1
SUMÁRIO
INFORMAÇÕES GERAIS ........................................................................................................................... 7
1.1 CONTEÚDO ......................................................................................................................................... 7
1.2 DISPOSIÇÃO ........................................................................................................................................ 7
1.3 DESIGNAÇÃO DO TIPO E N° DE SÉRIE ........................................................................................................ 7
1.4 REGRAS DE SEGURANÇA ........................................................................................................................ 7
1.5 LUBRIFICAÇÃO E LIMPEZA....................................................................................................................... 8
1.6 PEDIDO DE PEÇAS ................................................................................................................................. 8
2 PRIMERA FASE ............................................................................................................................... 9
3 RECOMENDAÇÕES ......................................................................................................................... 9
3.1 O QUE NÃO SE DEVE FAZER: .................................................................................................................... 9
3.2 OQUE É PRECISO FAZER:....................................................................................................................... 10
3.3 RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS AOS MOTORES.......................................................................................... 10
3.4 RECOMENDAÇÃO ESPECÍFICAS AOS RISCOS ELÉTRICOS ................................................................................ 10
3.5 RECOMENDAÇÕES ESPECÍFICAS RELACIONADAS COM OS PRODUTOS .............................................................. 11
4 OBRIGAÇÕES BÁSICAS DE SEGURANÇA ........................................................................................11
4.1 ADESIVOS DE SEGURANÇA .................................................................................................................... 12
5 MANUTENÇÃO .............................................................................................................................13
5.1 GENERALIDADES................................................................................................................................. 13
6 TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO ..............................................................................................13
7 OPERAÇÃO ...................................................................................................................................14
7.1 OPERAÇÕES PRELIMINARES................................................................................................................... 14
7.2 ARRANQUE ....................................................................................................................................... 14
7.3 PARADA ........................................................................................................................................... 15
8 MÉTODOS DE SEPARAÇÃO ...........................................................................................................15
8.1 FUNÇÃO ........................................................................................................................................... 15
8.2 FUNCIONAMENTO .............................................................................................................................. 16
8.3 UTILIZAÇÃO PREVISTA DA PRENSA (ONDE É APLICÁVEL)............................................................................... 16
9 LUBRIFICAÇÃO ..............................................................................................................................16
9.1 LUBRIFICAÇÃO BUCHA DE BRONZE ......................................................................................................... 16
10 TIPOS DE LUBRIFICANTES .............................................................................................................17
11 MANUTENÇÃO .............................................................................................................................18
12 AVARIAS E ANOMALIAS ................................................................................................................18
12.1 AQUECIMENTO ............................................................................................................................. 18
12.2 CLARIFICAÇÃO INCOMPLETA OU SECURA ............................................................................................. 19
12.3 DESGASTE DO CARACOL TRANSPORTADOR .......................................................................................... 19
2
12.4 SISTEMA ROSCA/DISCOS ENTUPIDO .................................................................................................. 20
12.5 DETALHES A SEREM OBSERVADOS ANTES E DURANTE OPERAÇÃO.............................................................. 20
13 DIMENSÕES GERAIS .....................................................................................................................21
14 INSTALAÇÃO DA PRENSA ..............................................................................................................21
14.1 ESPAÇO PARA MANUTENÇÃO ........................................................................................................... 21
14.2 POSTO DE TRABALHO...................................................................................................................... 22
14.3 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS .................................................................................................................. 22
14.4 LUBRIFICAÇÃO INICIAL..................................................................................................................... 22
15 HIGIENIZAÇÃO ..............................................................................................................................23
16 PARADA .......................................................................................................................................24
17 CONSTRUÇÃO MECÂNICA.............................................................................................................24
17.1 CONJUNTO GERA........................................................................................................................... 24
17.2 LISTA DE PEÇAS ......................................................................................................................... 24
17.3 CORPO DA PRENSA ........................................................................................................................ 26
18 FERRAMENTAS .............................................................................................................................28
3
LISTA DE FIGURAS
4
LISTA DE TABELAS
Tabela 1: Higienização ................................................................................................. 23
Tabela 2: Lista de peças Prensa .................................................................................. 24
Tabela 3: Lista de peças cilindro .................................................................................. 28
Tabela 3:Lista de Peças modulo...................................... Erro! Indicador não definido.
Tabela 4: Lista de peças Base Prensa ............................ Erro! Indicador não definido.
Tabela 5: Lista de Peças Subconjunto módulos .............. Erro! Indicador não definido.
Tabela 6: Lista de Peças Tubo de entrada ...................... Erro! Indicador não definido.
Tabela 7: Lista de Peças Tampa do tubo de entrada ...... Erro! Indicador não definido.
Tabela 8: Lista de Peças caracol ..................................... Erro! Indicador não definido.
Tabela 9: Lista de Peças Prensador de lodo ................... Erro! Indicador não definido.
Tabela 10: Lista de Peças Suporte do redutor e tampa de inspeçãoErro! Indicador
não definido.
Tabela 11: Lista de Peças Tampa de Proteção ............... Erro! Indicador não definido.
Tabela 12: Lista de Peças Sistema de higienização internaErro! Indicador não
definido.
5
LISTA DE SIGLAS
H = HORA
ºC = GRAUS CELSIUS
ETA = ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ÁGUA
ETE = ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO
ETDI = ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE DESPEJOS INDUSTRIAIS
F = FORÇA
FIG = FIGURA
G = GRAVIDADE
HZ = HERTZ
IHM = INTERFACE HOMEM MÁQUINA
CV = CAVALO-VAPOR
KG = QUILO GRAMA
KG/CM² = QUILO GRAMA / CENTÍMETRO QUADRADO
LTDA = LIMITADA
M = METRO
MM = MILÍMETROS
N = NEWTON
S = SEGNDOS
MIN = MINUTOS
6
INFORMAÇÕES GERAIS
A instalação correta, o tratamento adequado do líquido antes e depois de sua
passagem pela máquina, a operação perfeita e o manuseio cuidadoso da Prensa de
acordo com as instruções dadas nesse manual, a limpeza, cuidados e revisões
periódicas, são fatores de grande importância para garantir o perfeito funcionamento da
máquina e os resultados desejados com a separação.
1.1 Conteúdo
1.2 Disposição
Cada capítulo deste manual tem seu próprio número de referência impresso no
canto inferior esquerdo de cada página. Os capítulos são dispostos em ordem crescente.
Sempre que se fizer referência a qualquer página do Manual em comunicações que nos
forem dirigidas, favor indicar o número de referência que aparece no capítulo em
questão.
7
Deve-se também notar que, de modo geral, o Manual de Instruções não contém
nenhuma recomendação quanto às propriedades específicas do produto a ser
processado e sua segurança, tais como se é inflamável, tóxico ou corrosivo.
1.6.1 Entrega
Pode ocorrer que o número de uma peça fornecida por nós não seja o mesmo
que consta no Manual. Neste caso as peças são intercambiáveis, por serem
perfeitamente equivalentes entre si.
8
Figura 3 - Placa de Identificação
2 PRIMERA FASE
Antes de instalar, reparar ou operar, ler os manuais de instruções.
3 RECOMENDAÇÕES
9
3.2 Oque é preciso fazer:
10
Periodicamente, inspecionar e testar os sistemas de segurança para ter a certeza
de que funcionarão quando forem solicitados.
11
Todos os trabalhos deverão ser cuidadosamente realizados, nunca
negligenciando o aspecto de “segurança”. O cliente deverá também garantir que este
manual esteja sempre guardado próximo a Prensa.
4.1.1 Perigo
Alerta de segurança
Fique atento, possibilidade de lesões pessoais.
Não remova esta tampa enquanto o motor estiver
funcionando.
Eletricidade
Risco de choque elétrico.
Obrigação
12
4.1.1 Proibição
Superfície
Não toque com a máquina em operação.
5 MANUTENÇÃO
Algumas regras práticas devem ser respeitadas para a manutenção e a
montagem/desmontagem de elementos da Prensa.
5.1 Generalidades
6 TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO
O transporte das prensas PDG é realizado com esta montada, para içar a prensa
deve-se utilizar cintas presas nos 4 olhais de içamento, conforme a figura abaixo, estas
cintas devem apresentar uma capacidade mínima de carga de 2000 Kg. Deve-se evitar
13
solavancos e vibrações excessivas no transporte do equipamento, de modo que não
danifique o equipamento.
A prensa deve ser mantida em local seco a uma temperatura entre -10C a 55C
até o start- up deste.
O redutor está fechado com quantidade de graxa suficiente e não necessita ser
lubrificado.
A prensa deve ser içada através de cintas com capacidade mínima de carga de
2005Kg, conforme a figura.
7 OPERAÇÃO
7.1 Operações preliminares
7.2 Arranque
14
Vibrações anormais
Etc....
Para iniciar o funcionamento da prensa, deve-se executar os seguintes passos:
Aperte o botão de partida até a prensa atingir plena.
Inicie a alimentação e verifique o grau de clarificação do líquido ou a secura dos
sólidos.
Se os resultados não forem satisfatórios, feche a alimentação e pare a máquina;
medidas podem ser tomadas para conseguir resultados satisfatórios como: alteração da
regulagem do solido, alteração no processo de floculação do tanque, sempre
respeitando os valores limites estabelecidos pela BIOG.
• Depois de serem feitos os ajustes necessários, funcione a máquina.
Espere até que alcance velocidade, então abra a válvula de alimentação.
• Se os resultados forem satisfatórios continue a operação. Verifique o
amperímetro em intervalos de tempo para garantir que a máquina não
esteja sobrecarregada.
7.3 Parada
8 MÉTODOS DE SEPARAÇÃO
Informações sobre o tratamento do produto a ser processado acham-se também
contidas nas informações técnicas fornecidas ao cliente na ocasião da compra da
máquina.
8.1 Função
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baixo custo de transporte e acondicionamento final.
8.2 Funcionamento
A prensa possui um helicoide que com sua rotação faz o efluente passar entre
discos moveis, os discos moveis com sua movimentação fazem com que o lodo
desague, conforme o lodo vai passando pela prensa o helicoide tem seu passo
mudado, gerando assim uma pressão maior fazendo isso com que o lodo seja
prensado.
Esta pode ser usada diretamente para concentrar e desidratar lodo de baixo
teor de sólidos, não sendo necessário a utilização de adensadores de lodo.
9 LUBRIFICAÇÃO
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Figura 5: Lubrificação
10 TIPOS DE LUBRIFICANTES
A seguir lista de lubrificantes que devem ser utilizados para lubrificação na
prensa.
Lubrificantes Redutor
• MOBIL GEAR 600 XP 220;
• SHELL OMALA 220;
• ARAL DEGOL BG 220;
• KLÜBEROIL GEM 1-220 N.
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Atenção: Qualquer outro lubrificante não indicado sem consentimento da BIOG
acarretara a perda da garantia
11 MANUTENÇÃO
Além da lubrificação, a máquina exige outros cuidados, controles e
monitoramento como:
DURANTE 1000 HORAS OU TRÊS MESES O QUE ACONTECER PRIMEIRO
➢ Limpeza externa da máquina
➢ Monitorar vibração anormais
➢ Monitorar temperatura do redutor
➢ Monitorar vazamentos no redutor
12 AVARIAS E ANOMALIAS
12.1 Aquecimento
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12.2 Clarificação incompleta ou secura
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Figura 6: Revestimento caracol
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13 DIMENSÕES GERAIS
Figura 7: Dimensões
14 INSTALAÇÃO DA PRENSA
14.1 Espaço para manutenção
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14.2 Posto de trabalho
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15 HIGIENIZAÇÃO
Na maioria das aplicações a lavagem com água fria ou quente pode ser suficiente,
para outras aplicações é necessária uma solução com (solventes), antes da utilização
de solventes consultar um técnico da BIOG.
Para possibilitar a higienização é necessário que haja uma linha de lavagem com
água/solução com pressão entre 0,3 a 2,0 kg/cm² e uma vazão de 16m³/hora.
Quando o processo de alimentação do fluido é interrompido para as operações
normais de parada da máquina ou para intervenções de emergência por problemas nos
acessórios da planta, é recomendável efetuar a lavagem da máquina como segue.
Tabela 1: Higienização
Tipo de higienização
Produto
Água fria (Temperatura ambiente)
Lodo primário
Água fria (Temperatura ambiente)
Lodo biológico
Água quente (90ºC)
Gordura animal
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16 PARADA
A manobra de parada por qualquer motivo, (término da operação ou problemas
no sistema de desidratação) deve ser efetuada depois da operação de lavagem, seção
HIGIENIZAÇÃO” deste manual.’’, acionando o botão de parada.
17 CONSTRUÇÃO MECÂNICA
A Prensa Desaguadora BioG é constituída por algumas partes principais as quais
serão destacadas abaixo.
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29 MO PROTEÇÃO PISTÃO 214X4268 MM 1 02.02.067.001.515103
30 MO SUP PÉ NIVELADOR 70X90 MM 2 02.02.067.001.223387
31 MOTOR ELETRICO 6CV 4 POLOS 220/380/440/660V 60HZ B5D IP55 1 01.04.003.001.018715
32 PARAF ALLEN CAB CHATA A2 M5X10 UNC RT DIN7991 12 01.05.001.001.000099
33 PARAF ALLEN CAB CILIND A2 M10X45 UNC RT DIN912 4 01.05.001.001.003896
34 PARAF ALLEN CAB CILIND A2 M20X30 MA RT DIN912 3 01.05.001.001.021528
35 PARAF SEXT A2 M10X20 MA RT DIN933 8 01.05.001.001.000278
36 PARAF SEXT A2 M10X40 MA RT DIN933 24 01.05.001.001.000282
37 PARAF SEXT A2 M10X60 MA RT DIN933 12 01.05.001.001.000592
38 PARAF SEXT A2 M12X55 MA RT DIN933 4 01.05.001.001.000291
39 PARAF SEXT A2 M16X50 MA RT DIN933 12 01.05.001.001.000297
40 PARAF SEXT A2 M24X55 MA RT DIN933 12 01.05.001.001.021772
41 PARAF SEXT A2 M24X75 MA RT DIN933 23 01.05.001.001.004526
42 PARAF SEXT A2 M24X80 MA RT DIN933 24 01.05.001.001.021684
43 PARAF SEXT A2 M6X16 MA RT DIN933 36 01.05.001.001.000311
44 PARAF SEXT A2 M8X16 MA RT DIN933 22 01.05.001.001.000316
45 PARAF SEXT A2 M8X20 MA RT DIN933 8 01.05.001.001.000317
46 PARAF SEXT A2 M8X45 MA RT DIN933 13 01.05.001.001.000611
47 PLACA DE IDENTIFICAÇAO BIOG 280X120MM 2 01.05.007.020.004947
48 PLACA DE IDENTIFICAÇAO NUMERO DE SERIE 90X120MM 1 01.05.007.020.004948
49 PLACA IDENTIFICAÇAO BIOG ALUMINIO 450X195X0,8MM 2 01.05.007.020.004501
50 PORCA SEXT A2 M12 MA DIN934 4 01.05.001.002.000484
51 PORCA SEXT A2 M18 MA DIN934 24 01.05.001.002.000486
52 PORCA SEXT A2 M8 MA DIN934 21 01.05.001.002.000490
53 PORCA SEXT TRAVANTE A2 M10 MA DIN985 4 01.05.001.002.000491
54 PORCA SEXT TRAVANTE A2 M24 MA DIN985 27 01.05.001.002.004142
55 REBITE REPUXO AISI 304 Ø3,2X12MM 8 01.05.001.009.014182
56 REBITE REPUXO AISI 304 Ø4,8X12MM 10 01.05.001.009.006943
57 REDUTOR PLANETARIO BONFIGLIOLI 3 15M L 4 3630 HC P112 A 1 01.04.001.001.038519
58 SC COLETOR LIQUIDO 1380X4008 MM 1 02.03.067.001.316242
59 SC MANCAL Ø280X146 MM 1 02.03.067.001.316039
60 SC REGULAGEM SAIDA DO SOLIDO PRENSA Ø730X107 MM 1 02.03.067.001.315678
61 SC TAMPA INSP LATERAL 430X380 MM 2 02.03.009.001.315441
62 SC TAMPA ISNPEÇÃO 3996X1103 MM V2 2 02.03.067.001.514959
63 TAMPA INSP REGULAGEM SOLIDO 505X530 MM 1 02.01.067.001.315430
64 TUBUL Ø8 PU AUTOMAÇÃO PRENSA 09 09 1 02.01.067.001.318237
65 TUBUL Ø8 PU AUTOMAÇÃO PRENSA 09 07 1 02.01.067.001.318232
66 TUBUL Ø8 PU AUTOMAÇÃO PRENSA 09 08 1 02.01.067.001.318235
67 TUBUL Ø8 PU AUTOMAÇÃO PRENSA 09 10 1 02.01.067.001.318239
68 TUBUL Ø8 PU AUTOMAÇÃO PRENSA 09 11 1 02.01.067.001.318240
69 TUBUL Ø8 PU AUTOMAÇÃO PRENSA 09 12 1 02.01.067.001.318241
70 TUBUL Ø8 PU AUTOMAÇÃO PRENSA 09 13 1 02.01.067.001.318242
71 TUBUL Ø8 PU AUTOMAÇÃO PRENSA 14 10 1 02.01.067.001.318243
72 TUBUL. 01 Ø8 PU AUTOMAÇÃO PRENSA 1 02.01.001.001.379930
73 TUBUL. 02 Ø8 PU AUTOMAÇÃO PRENSA 02 1 02.01.001.001.517296
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Figura 8: Prensa
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Figura 9: Corpo da Prensa
18 FERRAMENTAS
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Figura 10 : Parafuso sacador
- Chaves:24,19,17, 14, 13 e 11, e 8 boca ou estrela
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Figura 13: Alicate para anéis
- Martelo pena1 kg
- Batedor de nylon
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