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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

AUTOCLAVES
CISA
SÉRIES GLOBO
MANUAL DE USO E MANUTENÇÃO

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SUMÁRIO

ÍNDICE DE FIGURAS ...................................................................................................................... 8


ÍNDICE DE TABELAS ..................................................................................................................... 12
1. INFORMAÇÕES GERAIS ............................................................................................................ 17
1.1. NOTAS IMPORTANTES ............................................................................................................. 17
1.1.1. CICLOS LÍQUIDOS............................................................................................................... 17
1.1.2. CICLO FORMALDEÍDO - VAPOR A BAIXA TEMPERATURA E FORMALDEÍDO (VBTF) .......................... 17
1.1.3. CICLO RSS – RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE ................................................................... 17
1.2. MODELOS COMERCIALIZADOS................................................................................................... 18
1.3. SIMBOLOGIA DO PAINEL DE CONTROLE....................................................................................... 23
1.3.1. AUTOCLAVE COM COMANDO VERTICAL .................................................................................. 23
1.3.2. AUTOCLAVE COM COMANDO HORIZONTAL .............................................................................. 25
1.4. POLÍTICA DE GARANTIA ........................................................................................................... 28
1.4.1. PERÍODO DE COBERTURA E PRAZOS DE ATENDIMENTO ............................................................ 28
1.4.2. ABRANGÊNCIA DA COBERTURA............................................................................................. 28
1.4.3. RESTRIÇÕES À GARANTIA.................................................................................................... 29
1.4.4. ATIVAÇÃO DA GARANTIA...................................................................................................... 30
1.4.5. RESPONSABILIDADE DO PROPRIETÁRIO DA MÁQUINA ............................................................... 31
1.4.6. A GARANTIA NÃO COBRE .................................................................................................... 32
1.4.7. DEVOLUÇÃO DE MERCADORIAS ............................................................................................ 33
1.4.8. ENTREGA DOS EQUIPAMENTOS NO CLIENTE ........................................................................... 34
1.4.9. CONDIÇÕES ESPECIAIS DE GARANTIA.................................................................................... 35
1.4.10. GENERALIDADES .............................................................................................................. 36
1.5. DESCRIÇÃO GERAL DO EQUIPAMENTO ........................................................................................ 37
1.5.1. IDENTIFICAÇÃO E SIMBOLOGIA DO EQUIPAMENTO .................................................................... 37
1.5.2. CONCEITOS DO PRODUTO ................................................................................................... 38
1.5.2.1. Série e Modelo .................................................................................................... 38
1.5.2.2. Modulação .......................................................................................................... 38
1.5.2.3. Tecnologia .......................................................................................................... 38
1.5.2.4. Número de portas ................................................................................................ 39
1.5.2.5. Aquecimento ....................................................................................................... 39
1.5.2.6. Interface.............................................................................................................. 39
1.5.2.7. Movimento das Portas ......................................................................................... 39
1.6. ESCOLHA DE CICLOS, M ATERIAL E EMBALAGEM ........................................................................... 40
1.6.1. ESTERILIZAÇÃO COM VAPOR E VAPOR A BAIXA TEMPERATURA E FORMALDEÍDO (VBTF/LTSF) ...... 42
1.6.1.1. Monitoramento dos Processos de Esterilização ..................................................... 42
1.6.1.2. Validação dos Processos de Esterilização ............................................................. 42
1.6.1.2.1. Qualificação da Autoclave ...................................................................... 42
1.6.1.2.2. Qualificação da Instalação ..................................................................... 42
1.6.1.2.3. Qualificação de Operação ...................................................................... 42
1.6.1.3. Validação das Cargas (Compatibilidade das Cargas com o Processo Esterilizante) . 43
1.6.1.4. Controle da Eficácia de Esterilização .................................................................... 43
1.6.1.5. Indicadores Químicos .......................................................................................... 44
1.6.1.6. Indicadores Biológicos ......................................................................................... 44
1.6.1.7. Escolha de Ciclos ................................................................................................ 45
1.6.1.8. Limpeza dos Materiais para Esterilização .............................................................. 45
1.6.1.9. Embalagem para Esterilização ............................................................................. 46
1.6.1.10. Montagem da Carga .......................................................................................... 47
1.6.1.11. Descarga da Autoclave ...................................................................................... 47
1.6.1.12. Prazo de Validade do Material Esterilizado .......................................................... 47
1.6.1.13. Referências Bibliográficas .................................................................................. 48
1.7. CICLOS DE ESTERILIZAÇÃO ...................................................................................................... 48
1.7.1. CICLO BORRACHAS ............................................................................................................ 53
1.7.2. CICLO TECIDOS ................................................................................................................. 54
1.7.3. CICLO INSTRUMENTAL......................................................................................................... 55
1.7.4. TESTE BOWIE & DICK ......................................................................................................... 56
1.7.5. CICLO TESTE DE VÁCUO ..................................................................................................... 57
1.7.6. CICLO FORMALDEÍDO (VBTF) .............................................................................................. 58
1.7.7. CICLO VIDRARIA ................................................................................................................ 59

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1.7.8. CICLO SÓLIDOS 1............................................................................................................... 60
1.7.9. CICLO SÓLIDOS 2............................................................................................................... 61
1.7.10. CICLO FILTROS ................................................................................................................ 62
1.7.11. CICLOS ABERTOS............................................................................................................. 63
1.8. RELAÇÃO DE TEMPERATURA E PRESSÃO PARA VAPOR .................................................................. 63
1.9. SISTEMAS DE SEGURANÇA ....................................................................................................... 64
1.9.1. GARANTIAS DE PROTEÇÃO CONTRA ACIDENTES ..................................................................... 64
1.10. SISTEMAS E FUNCIONALIDADE DO PONTO DE AJUSTE .................................................................. 64
1.11. ALARMES ........................................................................................................................... 65
1.11.1. NÍVEIS DE ALARMES ......................................................................................................... 66
1.11.2. DESCRIÇÃO DOS ALARMES ................................................................................................ 66
1.11.2.1. Botão de Emergência ......................................................................................... 66
1.11.2.2. Ciclo Anulado .................................................................................................... 66
1.11.2.3. Falta de Água .................................................................................................... 66
1.11.2.4. Falta de Água para Bomba de Vácuo .................................................................. 67
1.11.2.5. Condutividade da Água Elevada ......................................................................... 67
1.11.2.6. Falha de Alimentação Elétrica ............................................................................ 67
1.11.2.7. Pressão Mínima na Guarnição ............................................................................ 67
1.11.2.8. Falha no Teste de Vácuo ................................................................................... 67
1.11.2.9. Dreno Obstruído ................................................................................................ 68
1.11.2.10. Mínima Temperatura ........................................................................................ 68
1.11.2.11. Máxima Temperatura ....................................................................................... 68
1.11.2.12. Temperatura de Emergência ............................................................................ 68
1.11.2.13. Pressão Máxima na Câmara............................................................................. 68
1.11.2.14. Vapor não Saturado ......................................................................................... 68
1.11.2.15. Detecção de Ar – Baixa Razão de F0 ................................................................ 69
1.11.2.16. Máximo Tempo de Fase ................................................................................... 69
1.11.2.17. Temperatura Máxima de Descarga ................................................................... 69
1.11.2.18. Disjuntor Motor (Disjuntor Térmico) ................................................................... 69
1.11.2.19. Porta Aberta .................................................................................................... 69
1.11.2.20. Falha no Transdutor de Pressão 1 da Câmara ................................................... 69
1.11.2.21. Falha no Transdutor de Temperatura 1 da Câmara ............................................ 70
1.11.2.22. Falha no Transdutor de Temperatura da Jaqueta ............................................... 70
1.11.2.23. Falha no Transdutor de Temperatura do Produto ............................................... 70
1.11.2.24. Falha no Transdutor de Temperatura do Sublimador .......................................... 70
1.11.2.25. Falha no Transdutor de Temperatura do Filtro ................................................... 70
1.11.2.26. Falha no Transdutor de Condutividade da Água ................................................. 70
1.11.2.27. Falha no Transdutor de Temperatura do Detector de Ar ..................................... 71
1.11.2.28. Falha no Transdutor de Pressão 2 da Câmara ................................................... 71
1.11.2.29. Falha no Transdutor de Temperatura 2 da Câmara ............................................ 71
1.11.2.30. Calibração de Pressão ..................................................................................... 71
1.11.2.31. Calibração de Temperatura .............................................................................. 71
1.11.2.32. Erro de Comunicação entre CLPs ..................................................................... 72
2. GERENCIAMENTO DA AUTOCLAVE .......................................................................................... 72
2.1. OPERAÇÕES PRELIMINARES ..................................................................................................... 72
2.2. LIGANDO A AUTOCLAVE ........................................................................................................... 72
2.3. MENU PRINCIPAL ................................................................................................................... 73
2.4. INSERÇÃO DE VALORES ........................................................................................................... 74
2.4.1. IDENTIFICAÇÃO DO OPERADOR DA AUTOCLAVE ....................................................................... 74
2.4.2. TECLADOS ........................................................................................................................ 74
2.5. PROCEDIMENTOS PARA INÍCIO DE CICLO ..................................................................................... 75
2.5.1. CICLO ABERTO .................................................................................................................. 76
2.5.2. CICLO FLASH .................................................................................................................... 76
2.5.3. CICLO FORMALDEÍDO.......................................................................................................... 77
2.5.4. INSERÇÃO DO CÓDIGO DO LOTE ........................................................................................... 77
2.5.5. CONFIRMAÇÃO DO INÍCIO DO CICLO ...................................................................................... 77
2.5.6. DESCARGA AUTOMÁTICA DO GERADOR DE VAPOR .................................................................. 78
2.5.7. VERIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES PARA INÍCIO DO CICLO.............................................................. 79
2.6. CICLO DE ESTERILIZAÇÃO EM EXECUÇÃO .................................................................................... 80
2.6.1. CANCELAMENTO DE CICLO .................................................................................................. 81

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2.6.2. AVANÇO DE FASE MANUAL .................................................................................................. 81
2.6.3. MENU DE VISUALIZAÇÃO ..................................................................................................... 82
2.6.4. PONTO DE AJUSTE ............................................................................................................. 83
2.6.5. PÁGINA DE VALORES .......................................................................................................... 83
2.6.6. GRÁFICO DO CICLO ............................................................................................................ 84
2.6.7. SINÓTICO DA AUTOCLAVE .................................................................................................... 85
2.6.8. ALARMES ATIVOS ............................................................................................................... 86
2.6.9. HISTÓRICO DE ALARMES ..................................................................................................... 86
2.6.10. FINAL DE CICLO ............................................................................................................... 87
2.7. REGISTRO DO CICLO DE ESTERILIZAÇÃO ..................................................................................... 89
2.7.1. CABEÇALHO ...................................................................................................................... 89
2.7.2. INFORMAÇÕES DO CICLO ..................................................................................................... 90
2.7.3. ALARME ........................................................................................................................... 92
2.7.4. RODAPÉ ........................................................................................................................... 93
2.8. OPERAÇÕES DE CARGA E DESCARGA DE M ATERIAL ...................................................................... 93
2.8.1. AUTOCLAVE SÉRIE 500 VERTICAL......................................................................................... 93
2.8.2. AUTOCLAVES SÉRIES 500 HORIZONTAL, 3000, 3000 ASAP E 3600 ........................................... 94
2.8.3. AUTOCLAVES SÉRIES 420, 640 E 800 ................................................................................... 94
2.8.4. AUTOCLAVES SÉRIES 1000, 1400, 1350 ............................................................................... 95
3. FUNÇÕES TÉCNICAS ................................................................................................................ 99
3.1. MENU DE SELEÇÃO ................................................................................................................. 99
3.2. CONFIGURAÇÃO DOS CICLOS DE ESTERILIZAÇÃO ........................................................................ 100
3.2.1. MODIFICAÇÃO DE CICLO ABERTO ........................................................................................101
3.2.2. MODIFICAÇÃO DE CICLO PADRÃO ........................................................................................102
3.2.3. TIPO DE CICLO DE ESTERILIZAÇÃO .......................................................................................103
3.2.4. TESTE DE VÁCUO ..............................................................................................................104
3.2.5. FLUXO DE VAPOR..............................................................................................................105
3.2.6. ACONDICIONAMENTO .........................................................................................................105
3.2.7. AQUECIMENTO..................................................................................................................107
3.2.8. ESTERILIZAÇÃO ................................................................................................................109
3.2.9. RESFRIAMENTO ................................................................................................................110
3.2.10. DESCARGA DA CÂMARA ...................................................................................................111
3.2.11. LAVAGEM .......................................................................................................................112
3.2.12. SECAGEM ......................................................................................................................113
3.2.13. AERAÇÃO ......................................................................................................................114
3.2.14. CÁLCULO DE F0 ..............................................................................................................115
3.3. HABILITAR CICLO PADRÃO ..................................................................................................... 116
3.4. PARÂMETROS DE INÍCIO DE CICLO ........................................................................................... 116
3.5. ESTATÍSTICAS DA AUTOCLAVE ................................................................................................ 117
3.5.1. FUNCIONAMENTO GERAL DA AUTOCLAVE ..............................................................................118
3.5.2. EXECUÇÃO DE CICLOS .......................................................................................................118
3.5.3. ACIONAMENTOS DE SAÍDAS ................................................................................................119
3.6. MODIFICAÇÃO DO SISTEMA DE AQUECIMENTO ............................................................................ 120
3.7. FUNÇÕES TEMPORIZADAS ...................................................................................................... 121
3.7.1. STAND-BY ........................................................................................................................122
3.7.2. PREPARO DA AUTOCLAVE...................................................................................................122
3.7.3. PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA ...............................................................................123
3.7.4. TROCA DO TIPO DE AQUECIMENTO.......................................................................................124
3.8. GESTÃO DA IMPRESSÃO ........................................................................................................ 124
3.8.1. CONFIGURAÇÃO DE IMPRESSÃO ..........................................................................................125
3.9. GESTÃO DOS OPERADORES DA AUTOCLAVE .............................................................................. 126
3.10. MODIFICAÇÃO DE HORÁRIO .................................................................................................. 128
3.11. IDIOMA ............................................................................................................................. 128
3.12. TESTE DE ENTRADAS E SAÍDAS ............................................................................................. 129
3.13. TESTE DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE PARAFORMALDEÍDO ................................................. 130
3.14. PARÂMETROS GERAIS ......................................................................................................... 131
3.14.1. PORTAS.........................................................................................................................132
3.14.2. GUARNIÇÕES..................................................................................................................132
3.14.3. GERADOR DE VAPOR .......................................................................................................133
3.14.4. JAQUETA .......................................................................................................................134

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3.14.5. CÂMARA DE ESTERILIZAÇÃO .............................................................................................136
3.14.6. BOMBA DE VÁCUO ...........................................................................................................137
3.14.7. CONDUTIVIDADE DA ÁGUA ................................................................................................137
3.14.8. SINALIZAÇÃO SONORA .....................................................................................................138
3.14.9. TECNOLOGIA FORMALDEÍDO .............................................................................................138
3.14.10. TECNOLOGIA DESCONTAMINAÇÃO.....................................................................................139
3.15. GESTÃO DA M ANUTENÇÃO ................................................................................................... 140
3.15.1. MONITORAMENTO DE DISPOSITIVOS DA AUTOCLAVE .............................................................140
3.15.2. MONITORAMENTO DA QUALIFICAÇÃO DA AUTOCLAVE ............................................................142
3.16. CALIBRAÇÃO ..................................................................................................................... 142
3.16.1. PRESSÃO NA CÂMARA......................................................................................................143
3.16.2. TEMPERATURA NA CÂMARA ..............................................................................................144
3.16.3. TEMPERATURA DA JAQUETA..............................................................................................144
3.16.4. TEMPERATURA DO PRODUTO ............................................................................................145
3.16.5. DETECTOR DE AR ...........................................................................................................145
3.16.6. TEMPERATURA DO SUBLIMADOR ........................................................................................146
3.16.7. TEMPERATURA DO FILTRO ................................................................................................146
3.16.8. CONDUTIVIDADE DA ÁGUA ................................................................................................147
3.17. VERSÃO DO SISTEMA .......................................................................................................... 147
3.18. REGISTROS DE MODIFICAÇÕES (21 CFR PART 11) .................................................................... 148
3.18.1. RESPONSABILIDADES DO CLIENTE .....................................................................................148
3.18.1.1. Senhas de Acesso ............................................................................................149
3.18.2. UTILIZAÇÃO DA IHM ........................................................................................................150
3.18.3. ARMAZENAMENTO DOS REGISTROS....................................................................................152
3.18.4. EXTRAÇÃO DOS REGISTROS .............................................................................................153
3.18.5. VERIFICAÇÃO DOS REGISTROS ..........................................................................................153
4. MANUTENÇÃO ........................................................................................................................ 156
4.1. INFORMAÇÃO GERAL SOBRE M ANUTENÇÃO ............................................................................... 156
4.2. TEMPOS PARA M ANUTENÇÃO.................................................................................................. 157
4.2.1. MONITORAMENTO DE DISPOSITIVOS .....................................................................................157
4.2.2. MONITORAMENTO DE QUALIFICAÇÕES ..................................................................................158
4.3. RECOMENDAÇÕES ADICIONAIS SOBRE MANUTENÇÃO .................................................................. 158
4.3.1. LIMPEZA DA CÂMARA DE ESTERILIZAÇÃO ..............................................................................159
4.3.1.1. Limpeza Leve – Interior da Câmara de Esterilização .............................................159
4.3.1.2. Limpeza Pesada – Interior da Câmara de Esterilização .........................................159
4.3.1.3. Cuidados Especiais para melhor Preservação da Câmara de Esterilização ............159
4.3.1.4. Exterior da Autoclave ..........................................................................................160
4.3.2. LIMPEZA E/OU SUBSTITUIÇÃO DAS GUARNIÇÕES DAS PORTAS ..................................................160
4.3.3. SUBSTITUIÇÃO DO FILTRO DE AR BACTERIOLÓGICO ................................................................161
4.3.4. SUBSTITUIÇÃO DO FILTRO DE VAPOR (AUTOCLAVES COM OPÇÃO DE AQUECIMENTO COM VAPOR) .162
4.3.5. SUBSTITUIÇÃO DO FILTRO DE VÁCUO (AUTOCLAVES COM OPCIONAL FILTRO DE VÁCUO) ..............162
4.3.6. LIMPEZA DO FILTRO Y ........................................................................................................163
4.3.7. SISTEMA PNEUMÁTICO .......................................................................................................163
4.3.8. SUBSTITUIÇÃO DOS FUSÍVEIS DE PROTEÇÃO .........................................................................164
4.3.9. REARME DE DISJUNTORES TÉRMICOS ..................................................................................164
4.3.10. MANUTENÇÃO DO GERADOR DE VAPOR ..............................................................................165
4.3.11. MANUTENÇÃO DAS BOMBAS (ÁGUA E VÁCUO) .....................................................................165
4.3.12. MANUTENÇÃO DOS SISTEMAS HIDRÁULICO E PNEUMÁTICO ....................................................165
4.3.13. MANUTENÇÃO DO PAINEL ELÉTRICO E PERIFÉRICOS .............................................................165
4.3.14. VERIFICAÇÃO DAS VÁLVULAS DE SEGURANÇA ......................................................................166
4.3.15. CONTROLE DAS PORTAS ..................................................................................................166
4.3.16. CONTROLES DE PROCESSO ..............................................................................................166
4.3.17. IMPRESSORA ..................................................................................................................167
4.3.17.1. Substituição da Bobina de Papel .......................................................................167
4.3.17.2. Substituição da Fita de Impressão .....................................................................167
4.4. M ANUTENÇÃO CORRETIVA ..................................................................................................... 167
4.5. RECUPERAÇÃO DE DISASTRE.................................................................................................. 167
4.6. LISTA DE SUGESTÕES PARA REPARO RÁPIDO DA AUTOCLAVE....................................................... 168
5. PARTES E ACESSÓRIOS ......................................................................................................... 171
5.1. PARTES .............................................................................................................................. 171

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5.1.1. ESTRUTURA .....................................................................................................................171
5.1.2. MONTAGEM HIDRÁULICA (SISTEMA HIDRÁULICO) ...................................................................171
5.1.3. MONTAGEM PNEUMÁTICA (SISTEMA PNEUMÁTICO) .................................................................171
5.1.4. QUADRO ELÉTRICO ...........................................................................................................171
5.1.5. PAINEL DE COMANDO ........................................................................................................171
5.1.6. GERADOR DE VAPOR .........................................................................................................172
5.1.7. BOMBA DE VÁCUO.............................................................................................................172
5.1.8. BOMBA DE ÁGUA...............................................................................................................172
5.1.9. PORTAS ..........................................................................................................................173
5.1.10. CÂMARA DE ESTERILIZAÇÃO E CÂMARA EXTERNA (JAQUETA) .................................................173
5.1.11. FILTRO DE AR MICROBIOLÓGICO........................................................................................173
5.1.12. SISTEMA DE CONTROLE ...................................................................................................173
5.1.13. CADEIA DE MEDIÇÃO DE TEMPERATURAS ............................................................................173
5.1.14. CADEIA DE MEDIÇÃO DE PRESSÕES ...................................................................................174
5.1.15. MARCAÇÕES GRÁFICAS ...................................................................................................174
5.2. ACESSÓRIOS OPCIONAIS ....................................................................................................... 175
5.2.1. DESIGN ELEGANCE ...........................................................................................................175
5.2.2. MÓDULO DE MANUTENÇÃO .................................................................................................175
5.2.3. PAINÉIS LATERAIS EXTERNOS .............................................................................................176
5.2.4. PAINEL DE FECHAMENTO SUPERIOR.....................................................................................176
5.2.5. BIOSEAL ..........................................................................................................................176
5.2.6. OSMOSE REVERSA ............................................................................................................176
5.2.7. PURGADOR AUTOMÁTICO ...................................................................................................176
5.2.8. ESTERILIZAÇÃO DO FILTRO DE AR ........................................................................................177
5.2.9. CONEXÃO PARA TESTE DE INTEGRIDADE DO FILTRO DE AR ......................................................177
5.2.10. FILTRO DE VÁCUO ...........................................................................................................177
5.2.11. ESTERILIZAÇÃO DO FILTRO DE VÁCUO ................................................................................177
5.2.12. FILTRO DE VAPOR ...........................................................................................................177
5.2.13. DESCALCIFICADOR MAGNÉTICO DE ÁGUA (ABRANDADOR MAGNÉTICO) ....................................178
5.2.14. REGISTROS DE RASTREABILIDADE (21 CFR PART 11) ..........................................................178
5.2.15. MANUAL E PROJETOS NA IHM ...........................................................................................178
5.2.16. IHM NO LADO DE DESCARGA ............................................................................................178
5.2.17. CERTIFICAÇÃO CE MDD ..................................................................................................179
5.2.18. GERADOR DE VAPOR POTÊNCIA ELEVADA ...........................................................................179
5.2.19. DEGASEIFICAÇÃO E PRÉ-AQUECIMENTO DE ÁGUA TRATADA ..................................................179
5.2.20. RECUPERAÇÃO DE ÁGUA DA REDE (CIRCUITO SEMIFECHADO)................................................179
5.2.21. RECUPERAÇÃO DE ÁGUA DA REDE POR CHILLING (CIRCUITO FECHADO) ..................................179
5.2.22. DESCONEXÃO DE ÁGUA (ANTI RETORNO) ...........................................................................180
5.2.23. SISTEMA DE VÁCUO AQUAZERO.........................................................................................180
5.2.24. TRI-CLAMP PROCESSO ....................................................................................................180
5.2.25. TRI-CLAMP COMPLETO ....................................................................................................180
5.2.26. INDICAÇÃO DE PRESSÃO DAS UTILIDADES ...........................................................................180
5.2.27. CESTO MODULAR ............................................................................................................180
5.2.28. CARRO INTERNO .............................................................................................................180
5.2.29. CARRO EXTERNO DE ALTURA FIXA.....................................................................................180
5.2.30. CARRO EXTERNO DE ALTURA REGULÁVEL ..........................................................................180
5.2.31. DETECTOR DE AR ...........................................................................................................181
5.2.32. CONDUTIVIDADE DA ÁGUA .................................................................................................181
5.2.33. RESFRIAMENTO DA DESCARGA ..........................................................................................181
5.2.34. BLOCO DE SEGURANÇA DA PORTA .....................................................................................182
5.2.35. COMPRESSOR DE AR MÓVEL ............................................................................................182
5.2.36. REGISTRADOR GRÁFICO...................................................................................................182
5.2.37. TRITURADOR ..................................................................................................................183
5.2.38. CARGA E DESCARGA AUTOMÁTICA.....................................................................................183
5.3. SISTEMA DE ESTERILIZAÇÃO POR VAPOR A BAIXA TEMPERATURA E FORMALDEÍDO
(VBTF) .................................................................................................................................... 183
5.3.1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................................183
5.3.2. RELAÇÃO DE MATERIAIS PLÁSTICOS QUE SÃO COMPATÍVEIS COM O PROCESSO VBTF/LTSF........184
5.4. CUIDADOS ESPECIAIS SOBRE O USO DO SISTEMA VBTF CISA ..................................................... 184
5.5. TECNOLOGIA CISA – SISTEMA VBTF/LTSF .............................................................................. 185

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo
5.6. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO AUTOMÁTICO DE PARAFORMALDEÍDO (CONFORME RDC ANVISA 91/08) .... 185
5.6.1. INSERÇÃO DO CARTUCHO DE PARAFORMALDEÍDO ..................................................................185
5.7. GERAÇÃO DA SOLUÇÃO MICROBICIDA - AGENTE ESTERILIZANTE................................................... 186
5.7.1. SUBLIMAÇÃO ....................................................................................................................186
5.7.2. EVAPORAÇÃO DA SOLUÇÃO AQUOSA ...................................................................................187
5.8. FASES DO PROCESSO VBTF .................................................................................................. 187
5.8.1. CICLO DE ESTERILIZAÇÃO...................................................................................................187
5.8.1.1. Aquecimento da Câmara Externa (Jaqueta) .........................................................187
5.8.1.2. Teste de Vácuo ..................................................................................................187
5.8.1.3. Acondicionamento da Carga................................................................................188
5.8.1.4. Fase de Esterilização ..........................................................................................188
5.8.1.5. Eliminação do Residual de Formaldeído ..............................................................188
5.8.1.6. Secagem do Material Esterilizado ........................................................................188
5.9. INSUMO QUÍMICO PARAFORMALDEÍDO CISA .............................................................................. 189
5.9.1. ESPECIFICAÇÃO ................................................................................................................189
5.9.2. EMBALAGEM DO INSUMO QUÍMICO PARAFORMALDEÍDO CISA ...................................................189
5.10. PRECAUÇÕES, RESTRIÇÕES E ADVERTÊNCIAS .......................................................................... 190
5.10.1. PRIMEIROS-SOCORROS ...................................................................................................191
5.10.2. MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO ....................................................................................191
5.10.3. RISCOS ESPECIAIS ..........................................................................................................191
5.10.4. DERRAMAMENTO ACIDENTAL ............................................................................................191
5.10.5. ARMAZENAGEM E MANUSEIO.............................................................................................191
5.10.6. MEDIDAS DE CONTROLE E PREVENÇÃO ..............................................................................191
5.10.7. ESTABILIDADE E REATIVIDADE ...........................................................................................191
5.10.8. INFORMAÇÃO TOXICOLÓGICA ............................................................................................191
5.10.8.1. Informações de Acordo com as Diferentes Vias de Exposição .............................192
5.10.8.2. Ação Inflamatória / Corrosiva .............................................................................192
5.10.8.3. Compatibilidade Química entre Embalagem e Formulação ..................................192
5.10.8.4. Condições Ideais para Armazenamento .............................................................192
5.10.8.5. Transporte........................................................................................................192
5.10.8.6. Considerações em relação à eliminação ............................................................193

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo
ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 – Painel Vertical, Lado Carga (Design Standard) ....................................................................... 23


Figura 2 – Painel Vertical, Lado Descarga (Design Standard) .................................................................. 23
Figura 3 – Painel Vertical, Lado Carga (Design Elegance) ....................................................................... 24
Figura 4 – Painel Vertical, Lado Descarga (Design Elegance) .................................................................. 24
Figura 5 – Painel Horizontal, Lado Carga (Design Standard) ................................................................... 25
Figura 6 – Painel Horizontal, Lado Descarga (Design Standard) .............................................................. 25
Figura 7 – Painel Horizontal, Lado Carga (Design Elegance) ................................................................... 26
Figura 8 – Painel Horizontal, Lado Carga (Design Elegance) ................................................................... 26
Figura 9 – Painel Horizontal, Lado Carga (Design Elegance) ................................................................... 27
Figura 10 – Indicadores Químicos e Biológicos ....................................................................................... 43
Figura 11 – Produtos Químicos para Limpeza ........................................................................................ 45
Figura 12 – Comportamento de Pressão e Temperatura no Ciclo Borrachas ............................................ 53
Figura 13 – Comportamento de Pressão e Temperatura no Ciclo Tecidos ................................................ 54
Figura 14 – Comportamento de Pressão e Temperatura no Ciclo Instrumental ......................................... 55
Figura 15 – Comportamento de Pressão e Temperatura no Teste Bowie & Dick ....................................... 56
Figura 16 – Comportamento de Pressão e Temperatura no Teste de Vácuo ............................................ 57
Figura 17 – Comportamento de Pressão no Ciclo Formaldeído (VBTF) .................................................... 58
Figura 18 – Comportamento de Pressão e Temperatura no Ciclo Vidraria ................................................ 59
Figura 19 – Comportamento de Pressão e Temperatura no Ciclo Sólidos 1 .............................................. 60
Figura 20 – Comportamento de Pressão e Temperatura no Ciclo Sólidos 2 .............................................. 61
Figura 21 – Comportamento de Pressão e Temperatura no Ciclo Filtros .................................................. 62
Figura 22 – Tela Inicial .......................................................................................................................... 73
Figura 23 – Tela do Menu Principal ........................................................................................................ 73
Figura 24 – Janela de Identificação do Operador .................................................................................... 74
Figura 25 – Teclado Numérico ............................................................................................................... 75
Figura 26 – Teclado Alfanumérico.......................................................................................................... 75
Figura 27 – Tela de Seleção de Ciclos ................................................................................................... 75
Figura 28 – Tela de Seleção de Ciclo Aberto .......................................................................................... 76
Figura 29 – Tela de Justificativa de Ciclo Flash....................................................................................... 76
Figura 30 – Tela de Aviso para Ciclo Formaldeído .................................................................................. 77
Figura 31 – Tela de Inserção do Código do Lote ..................................................................................... 77
Figura 32 – Tela de Confirmação de Início de Ciclo ................................................................................ 78
Figura 33 – Alerta de Necessidade de Programação de Manutenção ....................................................... 78
Figura 34 – Alerta de Necessidade de Realização de Manutenção .......................................................... 78
Figura 35 – Tela de Descarga do Gerador de Vapor ............................................................................... 79
Figura 36 – Tela de Condição para Início de Ciclo .................................................................................. 80
Figura 37 – Tela de Fase ...................................................................................................................... 80
Figura 38 – Tela de Confirmação de Cancelamento de Ciclo ................................................................... 81
Figura 39 – Tela de Avanço de Fase Manual .......................................................................................... 82
Figura 40 – Tela do Menu de Visualização ............................................................................................. 82
Figura 41 – Tela de Pontos de Ajuste ..................................................................................................... 83
Figura 42 – Tela de Valores do Ciclo...................................................................................................... 84
Figura 43 – Tela de Gráfico do Ciclo ...................................................................................................... 85
Figura 44 – Tela de Sinótico .................................................................................................................. 86
Figura 45 – Tela de Alarmes.................................................................................................................. 86
Figura 46 – Tela de Histórico de Alarmes ............................................................................................... 87
Figura 47 – Tela Informativa de Fim de Ciclo (1) ..................................................................................... 87
Figura 48 – Tela Informativa de Fim de Ciclo (2) ..................................................................................... 88
Figura 49 – Tela Informativa de Fim de Teste ......................................................................................... 88
Figura 50 – Tela Informativa de Fim de Ciclo Irregular............................................................................. 88
Figura 51 – Tela de Alerta para Porta Aberta .......................................................................................... 89
Figura 52 – Cabeçalho da Fita de Impressão .......................................................................................... 90
Figura 53 – Impressão das Informações do Ciclo de Esterilização ........................................................... 92
Figura 54 – Mensagem de Alarme ......................................................................................................... 92
Figura 55 – Rodapé da Fita de Impressão .............................................................................................. 93
Figura 56 – Conjunto de Carros para Autoclave 50000 Horizontal ............................................................ 96
Figura 57 – Conjunto de Carros para Autoclave 50000 Horizontal ............................................................ 96
Figura 58 – Conjunto de Carros para Autoclave 3000 e 3600 .................................................................. 96

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo
Figura 59 – Conjunto de Carros para Autoclave 420 ............................................................................... 97
Figura 60 – Conjunto de Carros para Autoclave 640 ............................................................................... 97
Figura 61 – Conjunto de Carros para Autoclave 800 ............................................................................... 97
Figura 62 – Conjunto de Carros para Autoclave 1000 e 1400 .................................................................. 98
Figura 63 – Conjunto de Carros para Autoclave 1350 e 2000 .................................................................. 98
Figura 64 – Tela de Funções Técnicas (1) .............................................................................................. 99
Figura 65 – Tela de Funções Técnicas (2) .............................................................................................100
Figura 66 – Tela de Aviso de Validação de Ciclo Aberto .........................................................................102
Figura 67 – Tela de Seleção de Ciclo Aberto .........................................................................................102
Figura 68 – Tela de Aviso de Modificação do Ciclo Padrão .....................................................................103
Figura 69 – Tela de Seleção de Ciclo Padrão ........................................................................................103
Figura 70 – Tela de Seleção do Tipo de Ciclo de Esterilização ...............................................................104
Figura 71 – Tela de Configuração da Fase do Teste de Vácuo ...............................................................104
Figura 72 – Tela de Configuração da Fase de Fluxo de Vapor ................................................................105
Figura 73 – Tela de Configuração da Fase de Acondicionamento (1) ......................................................105
Figura 74 – Tela de Configuração da Fase de Acondicionamento (2) ......................................................106
Figura 75 – Tela de Configuração da Fase de Acondicionamento (3) ......................................................107
Figura 76 – Tela de Configuração da Fase de Aquecimento (1) ..............................................................107
Figura 77 – Tela de Configuração da Fase de Aquecimento (2) ..............................................................108
Figura 78 – Tela de Configuração da Fase de Esterilização (1)...............................................................109
Figura 79 – Tela de Configuração da Fase de Esterilização (2)...............................................................110
Figura 80 – Tela de Configuração da Fase de Resfriamento (1) ..............................................................110
Figura 81 – Tela de Configuração da Fase de Resfrimento (2) ...............................................................111
Figura 82 – Tela de Configuração da Fase de Descarga da Câmara .......................................................111
Figura 83 – Tela de Configuração da Fase de Lavagem (1) ....................................................................112
Figura 84 – Tela de Configuração da Fase de Lavagem (2) ....................................................................112
Figura 85 – Tela de Configuração da Fase de Secagem (1) ...................................................................113
Figura 86 – Tela de Configuração da Fase de Secagem (2) ...................................................................114
Figura 87 – Tela de Configuração da Fase de Aeração ..........................................................................114
Figura 88 – Tela de Valor de F0 ............................................................................................................115
Figura 89 – Tela de Aviso de Valor de F0 ..............................................................................................115
Figura 90 – Tela de Aceitação de Valores Inseridos ...............................................................................116
Figura 91 – Tela de Habilitação de Ciclo Padrão ....................................................................................116
Figura 92 – Tela de Parâmetros de Início de Ciclo .................................................................................117
Figura 93 – Tela de Estatísticas da Autoclave ........................................................................................117
Figura 94 – Tela de Tempo de Funcionamento da Autoclave ..................................................................118
Figura 95 – Tela de Contagem de Ciclos Executados ............................................................................119
Figura 96 – Tela de Contagem de Acionamentos (1) ..............................................................................119
Figura 97 – Tela de Contagem de Acionamentos (2) ..............................................................................120
Figura 98 – Tela de Contagem de Acionamentos (3) ..............................................................................120
Figura 99 – Tela de Contagem de Acionamentos (4) ..............................................................................120
Figura 100 – Tela de Seleção do Tipo de Aquecimento ..........................................................................121
Figura 101 – Tela de Funções Temporizadas ........................................................................................121
Figura 102 – Tela de Configuração da Função Stand-by ........................................................................122
Figura 103 – Tela de Preparo Temporizado da Autoclave ......................................................................122
Figura 104 – Tela de Programa de Eficiência Energética ........................................................................123
Figura 105 – Tela de Stand-by do Programa de Eficiência Energética .....................................................124
Figura 106 – Tela de Troca Automática do Tipo de Aquecimento ............................................................124
Figura 107 – Tela de Gestão de Impressão ...........................................................................................125
Figura 108 – Tela de Configuração do Cabeçalho de Impressão ............................................................125
Figura 109 – Tela de Gestão de Operadores .........................................................................................126
Figura 110 – Tela de Ajuste de Horário .................................................................................................128
Figura 111 – Tela de Seleção de Idioma ...............................................................................................128
Figura 112 – Tela de Entradas e Saídas do CLP ...................................................................................129
Figura 113 – Tela de Verificação das Entradas Digitais do CLP (canais 0 a 3) .........................................129
Figura 114 – Tela de Acionamento das Saídas Digitais do CLP (canais 0 a 3) .........................................130
Figura 115 – Tela de Teste do Sistema de Abastecimento de Paraformaldeído .......................................131
Figura 116 – Tela de Parâmetros Gerais ...............................................................................................131
Figura 117 – Tela de Parâmetros de Funcionamento das Portas ............................................................132
Figura 118 – Tela de Parâmetros de Funcionamento das Guarnições .....................................................132

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo
Figura 119 – Tela de Parâmetros de Funcionamento do Gerador de Vapor (1) ........................................133
Figura 120 – Tela de Parâmetros de Funcionamento do Gerador de Vapor (2) ........................................133
Figura 121 – Tela de Parâmetros de Funcionamento da Jaqueta (1) .......................................................134
Figura 122 – Tela de Parâmetros de Funcionamento da Jaqueta (2) .......................................................134
Figura 123 – Tela de Parâmetros de Funcionamento da Jaqueta (3) .......................................................134
Figura 124 – Tela de Parâmetros de Funcionamento da Jaqueta (4) .......................................................135
Figura 125 – Tela de Parâmetros de Funcionamento da Jaqueta (5) .......................................................135
Figura 126 – Tela de Parâmetros de Funcionamento da Jaqueta (6) .......................................................135
Figura 127 – Tela de Parâmetros de Funcionamento da Câmara de Esterilização ...................................136
Figura 128 – Tela de Parâmetros de Funcionamento da Bomba de Vácuo ..............................................137
Figura 129 – Tela de Parâmetros de Verificação da Condutividade da Água ...........................................137
Figura 130 – Tela de Parâmetros de Funcionamento da Sinalização Sonora ...........................................138
Figura 131 – Tela de Parâmetros para Tecnologia Formaldeído (1) ........................................................138
Figura 132 – Tela de Parâmetros para Tecnologia Formaldeído (2) ........................................................139
Figura 133 – Tela de Parâmetros para Tecnologia Descontaminação .....................................................139
Figura 134 – Tela de Valores para Manutenção Preventiva ....................................................................140
Figura 135 – Tela de Inclusão de Dispositivos Adicionais para Manutenção Preventiva............................141
Figura 136 – Tela de Valores para Prazos de Qualificação .....................................................................142
Figura 137 – Tela de Aviso para Calibração ..........................................................................................142
Figura 138 – Tela do Menu de Calibração .............................................................................................143
Figura 139 – Tela de Calibração da Pressão da Câmara ........................................................................144
Figura 140 – Tela de Calibração da Temperatura da Câmara .................................................................144
Figura 141 – Tela de Calibração da Temperatura na Jaqueta .................................................................145
Figura 142 – Tela de Calibração da Temperatura no Produto .................................................................145
Figura 143 – Tela de Calibração do Detector de Ar ................................................................................146
Figura 144 – Tela de Calibração da Temperatura do Sublimador ............................................................146
Figura 145 – Tela de Calibração da Temperatura no Filtro .....................................................................147
Figura 146 – Tela de Calibração da Condutividade da Água ...................................................................147
Figura 147 – Tela de Versão do Sistema ...............................................................................................148
Figura 148 – Tela para Mudança da Senha de Usuário ..........................................................................149
Figura 149 – Tela de Gestão de Operadores .........................................................................................149
Figura 150 – Tela de Pré-Aviso para Mudança de Senha .......................................................................150
Figura 151 – Tela de Confirmação de Ação, Reconhecimento ................................................................150
Figura 152 – Tela de Confirmação de Ação, Assinatura Eletrônica..........................................................151
Figura 153 – Tela de Confirmação de Ação, preenchida.........................................................................151
Figura 154 – Tela de Aviso de Falha .....................................................................................................153
Figura 155 – Acesso ao Cartão SD na IHM ...........................................................................................153
Figura 156 – Ícone do WinCC Audit Viewer ...........................................................................................154
Figura 157 – Propriedades do WinCC Audit Viewer ...............................................................................154
Figura 158 – WinCC Audit Viewer, selecionar arquivo ............................................................................155
Figura 159 – WinCC Audit Viewer, carregar arquivo ...............................................................................155
Figura 160 – WinCC Audit Viewer, verificação dos registros ...................................................................156
Figura 161 – Mensagem de Registro Alterado .......................................................................................156
Figura 162 – Tela de Verificação de Tempos de Manutenção (padrão) ...................................................157
Figura 163 – Tela de Verificação de Tempos de Manutenção (reserva) ...................................................158
Figura 164 – Tela de Verificação de Tempo para Qualificação ................................................................158
Figura 165 – Retirada da Guarnição da Porta ........................................................................................160
Figura 166 – Filtro de Ar Bacteriológico encapsulado .............................................................................161
Figura 167 – Montagem do Filtro de Ar Bacteriológico com cartucho .......................................................162
Figura 168 – Filtro de Vácuo cartucho ...................................................................................................163
Figura 169 – Regulador de Pressão Pneumática ...................................................................................164
Figura 170 – Troca de um fusível do borne fusível. ................................................................................164
Figura 171 – Disjuntor Motor ................................................................................................................164
Figura 172 – Bomba de Vácuo com Selo por Ãgua ................................................................................165
Figura 173 – Detalhe da Impressora .....................................................................................................167
Figura 174 – Cadeia de Medição de Temperaturas ................................................................................174
Figura 175 – Cadeia de Medição de Pressões .......................................................................................174
Figura 176 - Adesivo de Choque Elétrico ...............................................................................................175
Figura 177 – Adesivo de Choque Mecânico ...........................................................................................175
Figura 178 – Autoclave Design Elegance ..............................................................................................175

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo
Figura 179 – Tipo de Painel com Fechamento Superior .........................................................................176
Figura 180 – Purgador de Condensado .................................................................................................177
Figura 181 – Filtro para Vácuo ..............................................................................................................177
Figura 182 – Filtro de Vapor .................................................................................................................178
Figura 183 – IHM Touch Screen ...........................................................................................................179
Figura 184 – Gerador de Vapor de Potência Elevada .............................................................................179
Figura 185 – Tela de Valores, com Detector de Ar .................................................................................181
Figura 186 – Sistema de Resfriamento da Descarga ..............................................................................181
Figura 187 – Compressor de Ar Elétrico ................................................................................................182
Figura 188 – Registrador Gráfico ..........................................................................................................182
Figura 189 – Portinhola de Inserção de Cartucho de Paraformaldeído ....................................................185
Figura 190 – Compartimento de Inserção do Cartucho de Formaldeído...................................................186
Figura 191 – Tela de Inserção de Cartucho de Paraformaldeído .............................................................186
Figura 192 – Modelo de Rótulo do Cartucho de Formaldeído .................................................................190

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo
ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1 – Autoclave Globo 500 (Vertical) .............................................................................................. 18


Tabela 2 – Autoclave Globo 500 (Horizontal) .......................................................................................... 18
Tabela 3 – Autoclave Globo 3000 (SLIM) ............................................................................................... 18
Tabela 4 – Autoclave Globo 3000 ASAP ................................................................................................ 19
Tabela 5 – Autoclave Globo 3600 .......................................................................................................... 19
Tabela 6 – Autoclave Globo 420 (SLIM) ................................................................................................. 19
Tabela 7 – Autoclave Globo 420 (LARGE) .............................................................................................. 20
Tabela 8 – Autoclave Globo 640 (SLIM) ................................................................................................. 20
Tabela 9 – Autoclave Globo 640 (LARGE) .............................................................................................. 20
Tabela 10 – Autoclave Globo 800 .......................................................................................................... 21
Tabela 11 – Autoclave Globo 1000 ........................................................................................................ 21
Tabela 12 – Autoclave Globo 1350 ........................................................................................................ 21
Tabela 13 – Autoclave Globo 1400 ........................................................................................................ 22
Tabela 14 – Autoclave Globo 2000 ........................................................................................................ 22
Tabela 15 – Parâmetros de Qualidade da Água (Adaptado da EN 285:2015 – Tabela B.1)........................ 29
Tabela 16 – Parâmetros de Qualidade da Água ...................................................................................... 35
Tabela 17 – Ciclos de Esterilização ........................................................................................................ 40
Tabela 18 – Parâmetros de Ciclo ........................................................................................................... 49
Tabela 19 – Parâmetros de Ciclo ........................................................................................................... 50
Tabela 20 – Parâmetros de Ciclo ........................................................................................................... 51
Tabela 21 – Parâmetros de Ciclo ........................................................................................................... 52
Tabela 22 – Configuração para o Ciclo Borrachas .................................................................................. 53
Tabela 23 – Configuração para o Ciclo Tecidos ...................................................................................... 54
Tabela 24 – Configuração para o Ciclo Instrumental ............................................................................... 55
Tabela 25 – Configuração para o Teste Bowie & Dick ............................................................................. 56
Tabela 26 – Configuração para o Teste de Vácuo ................................................................................... 57
Tabela 27 – Configuração para o Ciclo Formaldeído (VBTF) ................................................................... 58
Tabela 28 – Configuração para o Ciclo Vidraria ...................................................................................... 59
Tabela 29 – Configuração para o Ciclo Sólidos 1 .................................................................................... 60
Tabela 30 – Configuração para o Ciclo Sólidos 2 .................................................................................... 61
Tabela 31 – Configuração para o Ciclo Filtros ......................................................................................... 62
Tabela 32 – Valores de Temperatura X Pressão no Vapor ...................................................................... 63
Tabela 33 – Ajuste de Componentes para Segurança ............................................................................. 65
Tabela 34 – Ajuste de Componentes para Funcionalidade ...................................................................... 65
Tabela 35 – Lista de Alarmes Monitorados ............................................................................................. 65
Tabela 36 – Níveis de Acesso ..............................................................................................................127
Tabela 37 – Valores Recomendados para Execução de Manutenção Preventiva .....................................141
Tabela 38 – Reparos Rápidos ..............................................................................................................168
Tabela 39 – Relação de Materiais Plásticos Compatíveis ao Processo VBTF / LTSF ...............................184
Tabela 40 – Configuração Padrão para o Teste de Vácuo ......................................................................187
Tabela 41 – Configuração Padrão para a Fase de Acondicionamento .....................................................188
Tabela 42 – Configuração Padrão para a Fase de Esterilização .............................................................188
Tabela 43 – Configuração Padrão para a Fase de Lavagem ...................................................................188
Tabela 44 – Configuração Padrão para a Fase de Secagem ..................................................................188
Tabela 45 – Especificações Físico-Químicas do Formaldeído .................................................................189
Tabela 46 – Especificação dos Cartucho de Formaldeído ......................................................................190
Tabela 47 – Grau de Toxicidade ...........................................................................................................192
Tabela 48 – Avaliação de Irritações ......................................................................................................192

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo
INSTRUÇÕES PARA DESCARTE DA AUTOCLAVE

O Proprietário da Autoclave não deve destinar os resíduos resultantes de equipamentos elétricos ou


eletrônicos da mesma maneira como resíduos urbanos. A coleta e devida separação do equipamento ao fim
da sua vida útil é orientada pela Cisa Brasile, sendo os custos por conta do Proprietário da Autoclave.
O Proprietário da Autoclave, para fins de descarte da autoclave, pode retorná-la à Cisa Brasile, que fará a
separação, reciclagem e/ou alguma outra destinação para as partes componentes do esterilizador, de acordo
com seus materiais de composição.
O Proprietário que desejar revender a sua autoclave deve atender à resolução da Anvisa, RDC n o 25, de 15
de fevereiro de 2001, e resoluções substitutas e complementares.
A separação adequada do equipamento inutilizado para subsequentemente ser reciclado, tratado e
depositado de acordo com a legislação vigente contribui para evitar impactos negativos ao meio-ambiente e
à saúde, e favorece a reutilização e/ou reciclagem dos materiais que compõem o equipamento.
A Cisa Brasile não está obrigada a descartar esterilizadores que sejam de outros fabricantes.
Qualquer outra medida tomada com referência ao produto pelo usuário implicará das sanções
previstas pela legislação em vigor.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo
NOTAS DE SEGURANÇA

As notas que seguem têm o propósito de reduzir o risco de acidentes para o pessoal que utilizará a autoclave
bem como evitar interpretações que comprometam a segurança do equipamento, devido à manutenção
incorreta. Para isso os operadores ou o pessoal de manutenção devem seguir este manual para a utilização
e a manutenção desta autoclave.

Sempre que cuidados especiais na execução de algum reparo nos componentes, grupos ou pontos
específicos deste manual se fizerem necessários aparecerá o símbolo ao lado.
Maior cuidado deve ser tomado para abrir o quadro elétrico e bloco conector que apresentar o símbolo ao
lado, que indica ‘PERIGO – ALTA VOLTAGEM’.

A área de carga de material na autoclave deve ser mantida limpa e organizada para afastar condições
perigosas, tais como piso escorregadio.
A Autoclave não possui chave geral. O equipamento deve ser desligado da corrente elétrica antes de
iniciar qualquer reparo ou manutenção da Autoclave.
A limpeza da Câmara de Esterilização deve ser feita utilizando um tecido macio. Todo produto químico
utilizado deve ser compatível com o aço inox. Leia atentamente o rótulo do produto antes de aplicá-lo na
autoclave.
A limpeza dos painéis frontais da Autoclave deve ser feita utilizando um tecido macio e soluções que não
agridam os painéis de aço inoxidável.

Antes de iniciar a limpeza, certifique-se que a Autoclave esteja desligada.

A manutenção e reparo da autoclave devem ser executados pelo pessoal técnico especializado.

Algumas superfícies podem apresentar temperatura elevada e provocar queimaduras. Antes de iniciar a
limpeza, aguarde a temperatura diminuir até um valor mais adequado.
Alguns componentes internos da Autoclave (tubulação, válvulas, revestimentos, etc.) podem apresentar
temperaturas elevadas.

Seguir as recomendações do fabricante do produto de limpeza.

Sempre utilize luvas e óculos de proteção na limpeza da Autoclave.

Antes de executar ciclos de teste, deve ser confirmados que os parâmetros dos ciclos estão conforme a
validação realizada durante a Qualificação da Autoclave.
Antes de realizar reparos à Autoclave ou seus componentes deve ser verificada a condição das utilidades:
Alimentação elétrica, suprimento de água, ar comprimido, ponto de descarga.
Se algum alarme estiver ativo, por segurança, o acionamento de alguns componentes e fases do processo
serão interrompidos.
As tubulações de vapor atingem temperaturas elevadas, por isto estão revestidas com materiais isolantes.
Estas tubulações são bloqueadas por válvulas pneumáticas que também atingem temperaturas elevadas,
porém, tendo em vista sua forma e funcionamento, elas não são revestidas.

Atenção para a vida útil dos componentes sujeitos ao desgaste natural.

Movimentar o conjunto de carro externo e carro interno somente com o carro interno travado sobre o carro
externo.
Quando qualquer dispositivo for acionado manualmente, este deve ser retornado ao seu estado inicial
após o término dos testes.
Ao final do ciclo de esterilização, o manuseio dos cestos, contêineres, bandejas, carros internos, carros
externos e embalagens em geral, deve ser realizado utilizando-se luvas resistentes à temperatura, para
prevenir queimaduras ao Operador da Autoclave.
É fundamental conhecer a característica dos artigos a serem esterilizados para definir e configurar o ciclo
corretamente quanto à temperatura e tempo adequados para não danificar os artigos a serem
esterilizados.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Teste de Entradas e Saídas - Esta função deve ser executada SOMENTE com propósito de manutenção,
com o máximo de cuidado, e através de pessoal qualificado. O uso inapropriado desta função pode causar
danos ao processo de esterilização e aos usuários do equipamento.

Avanço Manual de Fase - Esta função deve ser usada somente com o propósito de manutenção.

Fechar o vapor antes de proceder à substituição do filtro de vapor (para equipamento com alimentação a
Vapor).

Ferramentas pontiagudas não devem ser utilizadas para inserir ou remover a guarnição da câmara.

Luvas de proteção devem ser usadas sempre quando houver contato com a câmara de esterilização logo
após algum ciclo ser executado, devido à alta temperatura da mesma.

Não puxe o papel durante o processo de impressão.


Nunca provoque curto-circuito nos terminais da bateria, nunca carregue a bateria, nunca desmonte a
bateria e nunca aqueça ou incinere a bateria. Provocando quaisquer destes acidentes pode-se causar o
vazamento, a queima, ou a ruptura da bateria, resultando em danos, queimaduras à pessoa que estiver
manuseando a bateria, além de possível perda das propriedades e vida útil do componente.

Cada Ciclo Aberto que será utilizado deverá ser validado antes da sua utilização.

O procedimento de calibração deve ser executado por pessoal especializado. O uso inapropriado desta
função pode causar danos ao processo de esterilização e aos usuários do equipamento.

Os usuários que trabalham com autoclave devem ser especializados para este tipo de atividade.
Antes de realizar qualquer teste em válvulas de segurança, verificar que os manovacuômetros estão
funcionando corretamente.
Por razão nenhuma devem ser modificados ou alterados, sem aviso prévio, quaisquer componentes de
segurança da autoclave.
Quando a autoclave estiver quente, cuidados devem ser tomados ao manusear todas as partes internas
não protegidas da mesma, uma vez que tais peças podem causar queimaduras durante a sua operação.
O descumprimento das recomendações de segurança, a utilização incorreta, ou a adulteração/supressão
de proteções ou dispositivos de segurança do equipamento, podem causar danos irreversíveis ao
operador, ocasionados por queimaduras, cortes ou perfurações, choque elétrico, contato com produtos
químicos entre outros.
Em situação de emergência, o botão de emergência localizado no painel de comando deverá ser
pressionado e contatado os responsáveis pela manutenção do equipamento. Em casos de acidentes os
órgãos responsáveis para agir em situações de emergência deverão ser chamados. Neste caso, a Cisa
deverá ser comunicada imediatamente.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo
FINALIDADE DE USO DOS EQUIPAMENTOS

As autoclaves a vapor CISA, séries Globo, são utilizadas em estabelecimentos de assistência à saúde para
esterilização de materiais resistentes à temperatura (até 140,0ºC), tais como materiais têxteis, borrachas e
silicones, instrumentos cirúrgicos metálicos (aço inoxidável, titânio), líquidos específicos e vidrarias. Devem
ser seguidos os requisitos descritos na especificação de cada ciclo, conforme o tipo de material.
As autoclaves CISA, séries Globo, com o opcional Ciclo de Esterilização a Vapor a Baixa Temperatura e
Formaldeído (Low Temperature Steam and Formaldehyde – LTSF) são utilizadas em estabelecimentos de
assistência à saúde para esterilização de materiais termossensíveis (temperaturas até 70,0ºC), tais como
materiais plásticos ou de silicone.
Estes equipamentos são Dispositivos Médicos de acordo com a Diretiva de Dispositivos Médicos (MDD) 93/42
da Comunidade Europeia, adotada na Itália por D. Lgs. 46/97 e subsequentes atualizações.
As Autoclaves CISA, séries Globo e o conjunto completo de acessórios são produzidos de acordo com as
Diretivas da Comunidade Europeia 97/23 CEE (PED).
No Brasil, os equipamentos atendem às resoluções da ANVISA, RDC 25/2009, RDC 27/2011, RDC 32/2007,
RDC 56/2001, RDC 185/2001, RDC 260/2002, RDC 91/2008, Instruções Normativas IN 7/2010, IN 8/2009, IN
13/2009.
As autoclaves CISA, séries Globo, podem também ser utilizadas na esterilização e desinfecção de alto nível
de resíduos patogênicos inativos, em aplicações industriais, e resíduos sólidos hospitalares.
Para assegurar o correto funcionamento e performance dos equipamentos Cisa, recomenda-se a utilização
das linhas de Produtos Químicos para Limpeza e Indicadores Quimicos e Biológicos (Controles de
Esterilização) Cisa nos processos realizados neste equipamento. A utilização dos produtos desenvolvidos
pela Cisa assegura a qualidade dos processos de esterilização.

USO DESTE MANUAL

Este manual foi desenvolvido para o uso e manutenção básica das Autoclaves de Esterilização marca CISA.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo
1. INFORMAÇÕES GERAIS

1.1. NOTAS IMPORTANTES

1.1.1. CICLOS LÍQUIDOS

Para as autoclaves com ciclos para líquidos, seguem instruções para a correta execução do mesmo, evitando-
se riscos de explosão de recipientes que contenham líquidos quentes. As tecnologias que possuem Ciclo de
Líquidos são: VLN, VFLN, VLI, VLD, VPLN e VPLI.

Inserir a sonda flexível localizada na câmara, no recipiente teste no centro da carga com o líquido a ser
esterilizado, para controle da temperatura.

Para esterilizar líquidos utilize, somente, o ciclo específico.

Use recipientes adequados e validados para os líquidos.

Espere até finalizar o ciclo para abrir a porta. Por medida de segurança, a autoclave será automaticamente
destravada somente quando a temperatura do produto esterilizado atingir 95,0°C, possibilitando a abertura
da porta,

Manuseie cuidadosamente os recipientes usando luvas protetoras.

1.1.2. CICLO FORMALDEÍDO - VAPOR A BAIXA TEMPERATURA E FORMALDEÍDO (VBTF)

As tecnologias que possuem o Ciclo de VBTF são: F, VF e VFLN.

A troca de temperatura da jaqueta, do ciclo vapor para formaldeído, leva em torno de 60 minutos. É boa
prática manter as portas abertas durante esse processo para aumentar a eficiência de resfriamento.
No momento em que for colocado o pote com paraformaldeído no local apropriado, atenção para manter
livre a área de fechamento da portinhola antes de pressionar o botão OK na tela.
O operador da Autoclave não deve manipular o paraformaldeído fora de sua embalagem original, sob risco
de intoxicação ou dano à sua saúde.

1.1.3. CICLO RSS – RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

As tecnologias que possuem o Ciclo de RSS são: VP, VPLN e VPLI.

Realizar o Ciclo de Esterilização do Filtro de Vácuo antes de fazer a troca do mesmo. Ciclo para
Esterilização do Filtro de Vácuo instalado como opcional.
Não utilizar materiais com parafina (pode ocasionar o travamento das eletroválvulas). Este método não
pode ser utilizado para esterilização de peças humanas, tais como tumores da anatomia patológica e
peças amputadas. Estes materiais devem ser encaminhados para os locais indicados pelas normas
vigentes de cada região ou estado para sepultamento ou incineração conforme exigências.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo
1.2. MODELOS COMERCIALIZADOS

Tabela 1 – Autoclave Globo 500 (Vertical)


AUTOCLAVE GLOBO SÉRIE 500 (Vertical)
Volume da Dimensões Externas
Dimensões da Câmara
Imagem Ilustrativa Modelo Câmara (L x A x P mm)
(D x P mm)
(litros) 1 Porta

50020 500 x 300 82 1300 x 1140 x 890

50040 500 x 400 102 1300 x 1140 x 890

50060 500 x 600 141 1300 x 1140 x 890

Obs: Equipamento exclusivo para Laboratório

Tabela 2 – Autoclave Globo 500 (Horizontal)


AUTOCLAVE GLOBO SÉRIE 500 (Horizontal) - Essenziale
Dimensões da Volume da Dimensões Externas
Imagem Ilustrativa Modelo Câmara Câmara (L x A x P mm)
(D x P mm) (litros) 1 Porta 2 Portas

50080 500 x 738 158 903 x 1850 x 993 903 x 1850 x 1023

50100 500 x 1018 213 903 x 1850 x 1273 903 x 1850 x 1303

Obs: Equipamento exclusivo para Laboratório

Tabela 3 – Autoclave Globo 3000 (SLIM)


AUTOCLAVE GLOBO SÉRIE 3000 Slim
Volume Dimensões Externas
Dimensões da Unidades
da (L x A x P mm)
Imagem Ilustrativa Modelo Câmara Esterilizadoras
Câmara
(L x A x P mm) 1 Porta 2 Portas (U.S.)
(litros)

3270 322 x 322 x 720 75 613 x 1500 x 998 613 x 1500 x 1028 1

3290 322 x 322 x 1000 102 613 x 1500 x 1278 613 x 1500 x 1308 1,5

3212 322 x 322 x 1280 133 613 x 1500 x 1558 613 x 1500 x 1588 2

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Tabela 4 – Autoclave Globo 3000 ASAP
AUTOCLAVE GLOBO SÉRIE 3000 ASAP
Volume Dimensões Externas
Dimensões da Unidades
da (L x A x P mm)
Imagem Ilustrativa Modelo Câmara Esterilizadoras
Câmara
(L x A x P mm) 1 Porta 2 Portas (U.S.)
(litros)

3270 322 x 322 x 720 75 903 x 1850 x 998 903 x 1850 x 1028 1

3290 322 x 322 x 1000 102 903 x 1850 x 1278 903 x 1850 x 1308 1,5

3212 322 x 322 x 1280 133 903 x 1850 x 1558 903 x 1850 x 1588 2

Tabela 5 – Autoclave Globo 3600


AUTOCLAVE GLOBO SÉRIE 3600
Volume Dimensões Externas
Dimensões da Unidades
da (L x A x P mm)
Imagem Ilustrativa Modelo Câmara Esterilizadoras
Câmara
(L x A x P mm) 1 Porta 2 Portas (U.S.)
(litros)

3670 330 x 660 x 720 157 903 x 1850 x 998 903 x 1850 x 1028 1

3690 330 x 660 x 1000 218 903 x 1850 x 1278 903 x 1850 x 1308 1,5

Tabela 6 – Autoclave Globo 420 (SLIM)


AUTOCLAVE GLOBO SÉRIE 420 Slim
Volume Dimensões Externas
Dimensões da Unidades
da (L x A x P mm)
Imagem Ilustrativa Modelo Câmara Esterilizadoras
Câmara
(L x A x P mm) 1 Porta 2 Portas (U.S.)
(litros)

4270 452 x 452 x 720 145 743 x 1850 x 998 743 x 1850 x 1028 2

4210 452 x 452 x 1000 200 743 x 1850 x 1278 743 x 1850 x 1308 3

4212 452 x 452 x 1280 255 743 x 1850 x 1558 743 x 1850 x 1588 4

4215 452 x 452 x 1600 319 743 x 1850 x 1878 743 x 1850 x 1908 5

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo
Tabela 7 – Autoclave Globo 420 (LARGE)
AUTOCLAVE GLOBO SÉRIE 420 Large
Volume Dimensões Externas
Dimensões da Unidades
da (L x A x P mm)
Imagem Ilustrativa Modelo Câmara Esterilizadoras
Câmara
(L x A x P mm) 1 Porta 2 Portas (U.S.)
(litros)

4270 452 x 452 x 720 145 743 x 1850 x 998 743 x 1850 x 1028 2

4210 452 x 452 x 1000 200 743 x 1850 x 1278 743 x 1850 x 1308 3

4212 452 x 452 x 1280 255 743 x 1850 x 1558 743 x 1850 x 1588 4

4215 452 x 452 x 1600 319 743 x 1850 x 1878 743 x 1850 x 1908 5

Tabela 8 – Autoclave Globo 640 (SLIM)


AUTOCLAVE GLOBO SÉRIE 640 Slim
Volume Dimensões Externas
Dimensões da Unidades
da (L x A x P mm)
Imagem Ilustrativa Modelo Câmara Esterilizadoras
Câmara
(L x A x P mm) 1 Porta 2 Portas (U.S.)
(litros)

6464 660 x 660 x 720 322 903 x 1850 x 998 903 x 1850 x 1028 4

6410 660 x 660 x 1000 444 903 x 1850 x 1278 903 x 1850 x 1308 6

6412 660 x 660 x 1280 566 903 x 1850 x 1558 903 x 1850 x 1588 8

6415 660 x 660 x 1600 704 903 x 1850 x 1878 903 x 1850 x 1908 10

6420 660 x 660 x 2000 878 903 x 1850 x 2278 903 x 1850 x 2308 12

6422 660 x 660 x 2300 1000 903 x 1850 x 2480 903 x 1850 x 2510 14

6425 660 x 660 x 2550 1110 903 x 1850 x 2780 903 x 1850 x 2810 16

Tabela 9 – Autoclave Globo 640 (LARGE)


AUTOCLAVE GLOBO SÉRIE 640 Large
Volume Dimensões Externas
Dimensões da Unidades
da (L x A x P mm)
Imagem Ilustrativa Modelo Câmara Esterilizadoras
Câmara
(L x A x P mm) 1 Porta 2 Portas (U.S.)
(litros)
6464 660 x 660 x 720 322 1424 x 1850 x 998 1424 x 1850 x 1028 4

6410 660 x 660 x 1000 444 1424 x 1850 x 1278 1424 x 1850 x 1308 6

6412 660 x 660 x 1280 566 1424 x 1850 x 1558 1424 x 1850 x 1588 8

6415 660 x 660 x 1600 704 1424 x 1850 x 1878 1424 x 1850 x 1908 10

6420 660 x 660 x 2000 878 1424 x 1850 x 2278 1424 x 1850 x 2308 12

6422 660 x 660 x 2300 1000 1424 x 1850 x 2480 1424 x 1850 x 2510 14

6425 660 x 660 x 2550 1110 1424 x 1850 x 2780 1424 x 1850 x 2810 16

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo
Tabela 10 – Autoclave Globo 800
AUTOCLAVE GLOBO SÉRIE 800
Volume Dimensões Externas
Dimensões da Unidades
da (L x A x P mm)
Imagem Ilustrativa Modelo Câmara Esterilizadoras
Câmara
(L x A x P mm) 1 Porta 2 Portas (U.S.)
(litros)
8070 800 x 1000 x 700 560 2000 x 2100 x 1118 2000 x 2100 x 1148 6

8010 800 x 1000 x 1000 800 2000 x 2100 x 1418 2000 x 2100 x 1448 9

8013 800 x 1000 x 1300 1040 2000 x 2100 x 1718 2000 x 2100 x 1748 12

8015 800 x 1000 x 1600 1280 2000 x 2100 x 2018 2000 x 2100 x 2048 15

8020 800 x 1000 x 2000 1600 2000 x 2100 x 2418 2000 x 2100 x 2448 18

8025 800 x 1000 x 2500 2000 2000 x 2100 x 2918 2000 x 2100 x 2948 24

Obs: Equipamento exclusivo para Laboratório

Tabela 11 – Autoclave Globo 1000


AUTOCLAVE GLOBO SÉRIE 1000
Volume Dimensões Externas
Dimensões da Unidades
da (L x A x P mm)
Imagem Ilustrativa Modelo Câmara Esterilizadoras
Câmara
(L x A x P mm) 1 Porta 2 Portas (U.S.)
(litros)

1170 660 x 1120 x 700 517 1750 x 2100 x 1140 1750 x 2100 x 1170 6

1110 660 x 1120 x 1000 739 1750 x 2100 x 1440 1750 x 2100 x 1470 9

1113 660 x 1120 x 1300 961 1750 x 2100 x 1740 1750 x 2100 x 1770 12

1115 660 x 1120 x 1600 1183 1750 x 2100 x 2040 1750 x 2100 x 2070 15

1120 660 x 1120 x 2000 1478 1750 x 2100 x 2440 1750 x 2100 x 2470 18

1125 660 x 1120 x 2500 1848 1750 x 2100 x 2940 1750 x 2100 x 2970 24

Tabela 12 – Autoclave Globo 1350


AUTOCLAVE GLOBO SÉRIE 1350
Volume Dimensões Externas
Dimensões da Unidades
da (L x A x P mm)
Imagem Ilustrativa Modelo Câmara Esterilizadoras
Câmara
(L x A x P mm) 1 Porta 2 Portas (U.S.)
(litros)

1050 x 1350 x 2800 x 2150 x 2800 x 2150 x


1313 1843 22
1300 1740 1770

2800 x 2350 x 2800 x 2350 x


1315 1050 x 1350 x 1600 2268 28
2030 2060

2800 x 2350 x 2800 x 2350 x


1320 1050 x 1350 x 2000 2835 36
2430 2460

2800 x 2350 x 2800 x 2350 x


1325 1050 x 1350 x 2500 3544 48
2930 2960

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo
Tabela 13 – Autoclave Globo 1400
AUTOCLAVE GLOBO SÉRIE 1400
Volume Dimensões Externas
Dimensões da Unidades
da (L x A x P mm)
Imagem Ilustrativa Modelo Câmara Esterilizadoras
Câmara
(L x A x P mm) 1 Porta 2 Portas (U.S.)
(litros)
2000 x 2100 x 2000 x 2100 x
1470 660 x 1490 x 700 688 8
1130 1160
2000 x 2100 x 2000 x 2100 x
1410 660 x 1490 x 1000 983 12
1430 1460
2000 x 2100 x 2000 x 2100 x
1413 660 x 1490 x 1300 1278 16
1730 1760
2000 x 2100 x 2000 x 2100 x
1415 660 x 1490 x 1600 1573 20
2030 2060
2000 x 2100 x 2000 x 2100 x
1420 660 x 1490 x 2000 1967 24
2430 2460
2000 x 2100 x 2000 x 2100 x
1425 660 x 1490 x 2500 2458 32
2930 2960

Tabela 14 – Autoclave Globo 2000


AUTOCLAVE GLOBO SÉRIE 2000
Volume Dimensões Externas
Dimensões da Unidades
da (L x A x P mm)
Imagem Ilustrativa Modelo Câmara Esterilizadoras
Câmara
(L x A x P mm) 1 Porta 2 Portas (U.S.)
(litros)

1050 x 2000 x 2800 x 2750 x 2800 x 2750 x


2015 3360 42
1600 2120 2150

2800 x 2750 x 2800 x 2750 x


2020 1050 x 2000 x 2000 4200 54
2520 2550

2800 x 2750 x 2800 x 2750 x


2025 1050 x 2000 x 2500 5250 72
3020 3050

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo
1.3. SIMBOLOGIA DO PAINEL DE CONTROLE

1.3.1. AUTOCLAVE COM COMANDO VERTICAL

Figura 1 – Painel Vertical, Lado Carga (Design Standard) Figura 2 – Painel Vertical, Lado Descarga (Design Standard)

1 1
1

8 7
5
6
9 12
10 11

2 2

6 8 8

3 4 4

1 Botão de Emergência 7 Botão de abertura da porta


2 Botão Liga / Desliga 8 Botão de fechamento da porta
3 Manovacuômetro do gerador de vapor¹ 9 LED de Alarme
4 Manovacuômetro da câmara¹ 10 LED de ciclo em andamento
5 IHM Touch Screen (Tela Sensível ao Toque) 11 LED de fim de ciclo
6 Impressora 12 LED de porta fechada

Observação: As cores dos painéis podem ser alteradas por razões estéticas. Contudo, as funções dos botões permanecem
inalteradas.
¹ O manovacuômetro da jaqueta se encontra dentro do equipamento, para sua visualização na manutenção.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Figura 3 – Painel Vertical, Lado Carga (Design Figura 4 – Painel Vertical, Lado Descarga (Design
Elegance) Elegance)

3 4 5 11

1
1

8
8
2
2
9
9

10

7
11
11

1 Botão de Emergência 7 Impressora


2 Botão Liga / Desliga 8 Botão de abertura da porta
3 Manovacuômetro do gerador de vapor¹ 9 Botão de fechamento da porta
4 Manovacuômetro da câmara¹ 10 Conexão Porta USB
LED de Status de Ciclo (Gestão
5 Manovacuômetro da jaqueta¹ 11
Visual)
6 IHM Touch Screen (Tela Sensível ao Toque)

Observação: As cores dos painéis podem ser alteradas por razões estéticas. Contudo, as funções dos botões permanecem
inalteradas.
¹ O manovacuômetro da jaqueta se encontra dentro do equipamento, para sua visualização na manutenção.
2 O LED de Status de Ciclo (Gestão Visual):

Quanto vermelho demonstra que o equipamento está em alarme.


Quando verde demonstra que o equipamento está em ciclo em andamento.
Quando azul demonstra que o equipamento está em espera.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

1.3.2. AUTOCLAVE COM COMANDO HORIZONTAL

Figura 5 – Painel Horizontal, Lado Carga (Design Standard)

2 3
1

4 5 6 7

Figura 6 – Painel Horizontal, Lado Descarga (Design Standard)

9 10 11 12 13 5
8
3

1 IHM Touch Screen (Tela Sensível ao Toque) 8 Botão de fechamento da porta


2 Botão Liga / Desliga 9 LED de alarme
3 Botão de Emergência 10 LED de ciclo em andamento
4 Impressora 11 LED de fim de ciclo
5 Manovacuômetro da câmara 12 LED de porta fechada
6 Manovacuômetro da jaqueta 13 Botão de abertura da porta
7 Manovacuômetro do gerador de vapor

Observação: As cores dos painéis podem ser alteradas por razões estéticas. Contudo, as funções dos botões permanecem
inalteradas.
¹ O manovacuômetro da jaqueta se encontra dentro do equipamento, para sua visualização na manutenção.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Figura 7 – Painel Horizontal, Lado Carga (Design Elegance)


6 10 7 3 4 5

11

8 2 9

Figura 8 – Painel Horizontal, Lado Carga (Design Elegance)


3

11

8 2 9

1 Botão de Emergência 7 Impressora


2 Botão Liga / Desliga 8 Botão de abertura da porta
3 Manovacuômetro do gerador de vapor¹ 9 Botão de fechamento da porta
4 Manovacuômetro da câmara¹ 10 Conexão Porta USB
LED de Status de Ciclo (Gestão
5 Manovacuômetro da jaqueta¹ 11
Visual)
6 IHM Touch Screen (Tela Sensível ao Toque)

Observação: As cores dos painéis podem ser alteradas por razões estéticas. Contudo, as funções dos botões
permanecem inalteradas.
¹ O manovacuômetro da jaqueta se encontra dentro do equipamento, para sua visualização na manutenção.
2 O LED de Status de Ciclo (Gestão Visual):

Quanto vermelho demonstra que o equipamento está em alarme.


Quando verde demonstra que o equipamento está em ciclo em andamento.
Quando azul demonstra que o equipamento está em espera.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Figura 9 – Painel Horizontal, Lado Carga (Design Elegance)

3 4 5
7

2 1
6

1 Botão de Emergência 5 Manovacuômetro da jaqueta¹


2 Botão Liga / Desliga 6 Impressora
3 Manovacuômetro do gerador de vapor¹ 7 Conexão Porta USB
4 Manovacuômetro da câmara¹

Observação: As cores dos painéis podem ser alteradas por razões estéticas. Contudo, as funções dos botões
permanecem inalteradas.
¹ O manovacuômetro da jaqueta se encontra dentro do equipamento, para sua visualização na manutenção.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

1.4. POLÍTICA DE GARANTIA

A CISA tem consciência da importância e da responsabilidade relativa aos seus produtos e serviços,
considerando a garantia da saúde das pessoas que se tratam em organizações que os utilizam.
Assim sendo, a CISA entende que todos os esforços devem ser feitos com o objetivo de alcançar os mais
elevados padrões de qualidade de seus produtos e observar rigorosamente os padrões, as normas, diretivas
e leis nacionais e internacionais que regulam a fabricação, funcionalidades e a operação de equipamentos de
esterilização e higienização.
A CISA espera que todos os que aqui trabalham ou que lhes prestam serviços desenvolvam nas suas diversas
funções, processos e tarefas um esforço especial para que os padrões acima sejam cumpridos.
A CISA reconhece que seus clientes, fornecedores, colaboradores e representantes também tem esta
expectativa e espera que as suas ações no desempenho de suas respectivas funções, estejam de acordo
com estes padrões. A CISA, através do compromisso da Garantia de seus produtos e serviços, pretende
superar todas estas expectativas e para isto conta com o irrestrito apoio de seu corpo de funcionários, dos
seus representantes e de seus distribuidores.
Em consequência a CISA estabelece estas Diretrizes e Normas que definem e direcionam as atitudes e ações
relativas ao cumprimento das Garantias estabelecidas no presente Manual, nos Manuais dos Equipamentos,
nos Contratos e acordos comerciais.
Como consequência e complementando esta política a CISA estabelece que:
1) O objetivo primário é a consolidação da marca CISA e imagem institucional como referência mundial de
primeira classe na qualidade da fabricação, na garantia técnica dos seus produtos e serviços e no
funcionamento de seus equipamentos;
2) Deve ser perseguido o reconhecimento de seus clientes quanto a excelência de seus produtos e serviços
complementares;
3) Todos os seus produtos, seus componentes e serviços respectivos estejam cobertos por cláusulas de
garantia, constantes nos contratos e acordos comerciais;
4) Seja estritamente observado o cumprimento da legislação e regras vigentes no Brasil e no âmbito
internacional, aplicável aos seus produtos, garantias e serviços;
5) Que seus serviços se pautem nos princípios da proatividade, rapidez, flexibilidade, inovação e criatividade;
6) Que todos os equipamentos comercializados pela CISA estejam cobertos pela garantia de balcão (ver
Nota abaixo).

Nota: Garantia de balcão ou no local significa a disponibilidade de Técnico Credenciado e de Peças Originais nas
dependências da Assistência Técnica Autorizada.

1.4.1. PERÍODO DE COBERTURA E PRAZOS DE ATENDIMENTO

Com o objetivo de agilizar o atendimento e evitar despesas e atrasos com o envio de peças de forma indevida,
a CISA solicita que seja feita a leitura atenciosa desta Política de Garantia assegurando assim, maior
eficiência e qualidade na resposta ao demandado pelos seus clientes.
A Garantia da CISA cobre todos os defeitos de fabricação por um período de 12 meses após a instalação do
equipamento ou a contar da data da emissão da Nota Fiscal respectiva, conforme a proposta da CISA.
O prazo para o atendimento de defeitos cobertos pela Garantia vale, durante a vigência do período coberto
pela Garantia, a partir da data/hora em que a CISA for notificada do evento.
Vencido o período de Garantia, o cliente será atendido pela Assistência Técnica Credenciada, mediante
orçamentos prévios e/ou conforme o contrato de manutenção.

1.4.2. ABRANGÊNCIA DA COBERTURA

Devem estar cobertos pela Garantia todos os reparos ou serviços decorrentes de falhas de material, de
componentes, da fabricação (montagem, soldas, acoplamentos, etc.) e desde que o equipamento tenha sido
operado conforme especificado no Manual do fabricante e layout de instalação do produto, condição esta
devidamente validada pelo técnico credenciado da CISA.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Para que seja alcançado o máximo desempenho dos equipamentos CISA é necessário que as partes
envolvidas sigam as instruções recebidas quanto à operação dos equipamentos e que se siga as orientações
contidas nos Manuais de Instrução e de Manutenção Preventiva dos equipamentos.
Uma vez que todo e qualquer equipamento é passivo de problema, seja de fabricação, de transporte ou do
manuseio, esta garantia não assegura o funcionamento ininterrupto do produto, mas assegura ao cliente que
este será sempre atendido em suas solicitações, desde que compatíveis com os termos contidos na Política
de Garantia.
Conforme estabelecido acima em ABRANGÊNCIA DA COBERTURA, equipamentos, componentes e peças
somente podem ser substituídos pelo técnico CISA, e se necessário após a análise do defeito ou falha pelo
Departamento Técnico da CISA.As substituições em garantia devidamente validadas e autorizadas ocorrerão
gratuitamente, incorrendo apenas as despesas relativas ao frete.

Notas:
(i) O Departamento Técnico da CISA está instalado na cidade de Joinville/SC/Brasil;
(ii) A disponibilidade de algumas peças de reposição depende de importação e, portanto, os prazos para
disponibilização resultam dos procedimentos alfandegários respectivos;
(iii) As peças e componentes substituídos em Garantia são de propriedade da CISA. Estas devem ser
devolvidas formalmente à mesma, sob pena de cobrança posterior observando-se os valores
estabelecidos na Política de Preços vigente;
(iv) Peças com defeitos não serão substituídas em garantia sem que antes a peça defeituosa seja analisada
pelo Técnico da CISA.

Tabela 15 – Parâmetros de Qualidade da Água (Adaptado da EN 285:2015 – Tabela B.1)


Contaminante Valor Máximo Contaminante Valor Máximo
Sedimentos 10 mg/l Cloro (Cl) 0,5 mg/l
Silicato (SiO2) 1 mg/l Fosfatos (P2O5) 0,5 mg/l
Ferro 0,2 mg/l Condutividade (a 25°C) 5 µS/cm
Cádmio 0,005 mg/l pH 5,0 a 7,5
Chumbo 0,05 mg/l Aparência Límpida incolor sem sedimentos
Metais pesados 0,1 mg/l Dureza 0,02 mmol/l

1.4.3. RESTRIÇÕES À GARANTIA

A garantia será válida somente para o usuário original – É INTRANSFERÍVEL. Caso o equipamento seja
vendido ou transferido quanto à propriedade, a garantia será automaticamente cancelada.
A Garantia NÃO COBRE:
1) Equipamentos operados ou armazenados em desconformidade com o especificado no Manual, e/ou que
apresentem defeitos decorrentes de:
(i) Mau uso, ou seja, do desvio das suas funções e especificações;
(ii) Imperícia, imprudência ou negligencia durante sua operação ou de intervenções não autorizadas de
manutenção;
(iii) Conservação, manutenção ou armazenamento inadequado;
(iv) Parâmetros de qualidade de água divergentes aos descritos neste manual

2) Os equipamentos periféricos ou qualquer outro produto adquirido pelo cliente junto a terceiros e que não
compõe o produto original da CISA conforme negociado.
Nota: Para estes últimos produtos, a garantia deve ser negociada com os seus respectivos fabricantes ou fornecedores.

3) Produtos nos quais foi constatado funcionamento ininterrupto, sem as devidas paradas para manutenção
preventiva.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

1.4.4. ATIVAÇÃO DA GARANTIA

Para que a Garantia seja ativada, devem ser observados os seguintes passos:
1) Informar o problema ou defeito.
Responsável: Cliente Original
Tarefa: A solicitação pode ser feita por telefone (+55 47 3801-9090), por e-mail
(suportecisa@cisabrasile.com.br) ou através da credenciada técnica Cisa na região. O cliente deve
informar além de seus dados (nome, contatos, empresa e endereço), os dados do produto (tipo de
equipamento / produto e nº série do mesmo) e relatar de forma clara e objetiva o problema / falha.

2) Analisar o problema ou defeito.


Responsável: Técnico Credenciado.
Tarefa: A partir do contato por parte do cliente, a Assistência Técnica CISA deve fazer o atendimento para
avaliação do defeito. A abertura de Ordem de Serviço propicia um número de controle que garante a
verificação eficaz da solicitação.

3) Definir a forma da intervenção.


Responsável: Técnico Credenciado.
Tarefa:
Problema solucionável à distância (por telefone, e-mail ou Skype) – orientar o cliente quanto à solução
do problema/falha;
Problema NÃO solucionável à distância – Abrir uma de Ordem de Serviço a qual propicia um número
de controle que garante a verificação eficaz da solicitação.
Neste caso, a Assistência Técnica CISA pode solicitar o envio do produto à sua planta fabril e, em casos
dessa inviabilidade, pode efetuar a visita de um técnico para este fim.
Nota: Peças, componentes ou mesmo o produto com defeito não devem ser enviados à CISA sem que antes seja
contatada a Assistência Técnica. Se esta condição (registro no sistema) não for observada, o que for enviado será
devolvido sem passar pela análise técnica.

4) Enviar as peças ou componentes para a CISA.


Responsável: Cliente ou Distribuidor Credenciado.
Tarefa: Tendo recebido o registro, então e somente então, providenciar o envio das peças os componentes
ou produto para a CISA.
Nota: As peças, componentes ou mesmo o produto com defeito deve ser despachado observando-se as condições
que garantam a integridade física dos mesmos.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

1.4.5. RESPONSABILIDADE DO PROPRIETÁRIO DA MÁQUINA

Designar um operador e um responsável técnico para participar da entrega técnica do equipamento.


Preparar o local para o equipamento conforme Layout de Instalação constante do Manual;
Nota: Conforme explicitado na proposta comercial, a execução da instalação e o treinamento dos operadores e do pessoal
de manutenção deve ser feita por Técnicos da CISA.

Para facilidade e segurança na movimentação dos equipamentos, prover as facilidades tais como
programação do isolamento de áreas públicas (para içamento dos equipamentos) ou bloqueios de rua.
Operar o equipamento de acordo com o estabelecido e fazer cumprir as recomendações contidas no manual
de instruções e no de manutenção.
Copiar os manuais de instrução, guardá-los em lugar seguro e em perfeitas condições de conservação e
disponibilizá-los aos operadores e responsável técnico as cópias respectivas.
Prover para que os manuais sejam integralmente lidos por todos os que terão contato com o equipamento.
Prover para que o equipamento sofra as intervenções de manutenção preventiva e corretiva de acordo com
o estabelecido nos manuais e somente por técnicos credenciados pela CISA.
Ressaltamos que a autoclave utiliza vapor sob pressão em seu processo de esterilização, e que dependendo
do país onde o equipamento for instalado há normas de segurança espefícicas regulamentedas pelos seus
órgãos. Sendo assim a CISA recomenda que seja observadas as normas de vistorias de cada país pelo
cliente, ficando desde já a CISA eximida de qualquer responsabilidade pela sua inobservância.
A garantia cessará automaticamente quando ou por:
 Finalização do prazo de validade da garantia do equipamento;
 Ocorrer violação dos lacres de fábrica;
 Modificação de peças ou partes do equipamento à revelia do fabricante;
 Ocorrer alteração ou remoção da plaqueta do modelo e/ou do número de série;
 Não apresentação da Nota Fiscal original de compra, ou, da “comercial invoice” no caso de equipamento
importado diretamente, ou ainda se os documentos fiscais apresentarem rasuras ou alterações;
 Ocorrer danos no equipamento provocados por:
o Mudança brusca de temperatura ou climáticas que favoreçam a condensação de umidade ou o
comprometimento do circuito eletrônico do equipamento;
o Poeiras ou umidade excessiva que danifiquem as peças ou componentes internos do equipamento;
o Comprometimento da ventilação de resfriamento do equipamento por obstrução ou comprometimento
(excessiva proximidade de outros equipamentos ou paredes) dos orifícios ou fendas de ventilação do
gabinete, possibilitando o superaquecimento do equipamento;
o Exposição direta a calor excessivo proveniente da exposição solar e/ou de outras fontes de emissão de
calor (radiadores, trocadores de calor, aquecedores, fornos, caldeiras, etc.);
o Ambiente excessivamente quente e desprovido de condicionamento ambiental;
o Derramamento de líquidos de qualquer natureza que venham a ter contato com partes ou componentes
sensíveis ao produto;
o Alimentação de energia elétrica inadequada (acidentes com estática e/ou flutuações excessivas),
polarização ou aterramento ineficiente.
 Acidentes e danos ao equipamento devido ao transporte e embalagem inadequada promovido pelo cliente;
 Danos causados por eventos naturais como:
o Raios;
o Umidade natural excessiva;
o Maresia;
o Inundações e alagamentos;
o Desabamentos e terremotos;
o Incêndio.
 Danos por ação de pessoas não oficialmente habilitadas (sem o certificado válido emitido pela CISA) e/ou
provocados por:
o Sub ou sobre tensões de energia elétrica;

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

o Interrupções ou quedas abruptas da energia elétrica;


o Ocorrência de transientes elétricos;
o Acidentes diversos;
o Aterramento deficiente;
o Instalação e/ou montagem do equipamento no cliente por pessoa ou empresa não credenciada pela
CISA;
o Manutenção, consertos ou desmontagem de peças e componentes por pessoa ou empresa não
credenciada pela CISA;
o Instalação inadequada dos softwares residentes do equipamento;
o Contaminação dos fluidos hidráulicos por impurezas ou utilização de fluidos não recomendados;
o Negligência ou imperícia nas ações de manutenção, conserto ou modificações que afetem o
funcionamento, estabilidade e segurança do equipamento quando executada por pessoa ou empresa
não credenciada pela CISA;
o Aplicação de peças e/ou componentes não originais da CISA;
o Alteração não autorizada do equipamento ou de suas características de projeto originais.
 Alteração, destruição ou perda da plaqueta de identificação da CISA, originalmente instalada no
equipamento;
 Utilização do equipamento em condições diferentes das estabelecidas nos manuais e contratos com a CISA,
tais como:
o Pressão instável de ar comprimido;
o Má qualidade do vapor (em desacordo com as especificações do fabricante) que alimenta o equipamento;
o Falhas ou interrupções no suprimento de água;
Água com características químicas inadequadas (por não utilização de sistemas de tratamento de água, tais
como Osmose Reversa) ou que não atendam os parâmetros da (Tabela 15).
Solicitação incorreta ou incompleta da Requisição de Garantia (Vide 1º tópico da ativação da garantia).

1.4.6. A GARANTIA NÃO COBRE

Eventuais perdas financeiras decorrentes de prejuízos e/ou lucros cessantes por paradas do equipamento:
 Para consertos e/ou para manutenções preventivas / corretivas;
 Por eventual mau funcionamento;
 Para substituições ou trocas de itens de consumo ou de desgaste natural tais como:
o Guarnições;
o Tinta para impressora (ribbon);
o Fitas de papel para impressora;
o Filtros diversos;
o Pilhas e/ou baterias de energia;
o Componentes eletrônicos;
o Peças ou componentes de vidro;
o Eletrodos;
o Produtos químicos;
 Para ensaios de qualificação e de validação de processos;
 Para aferições e calibrações de rotina (vide Manual ou Contrato Comercial do Equipamento) dos
instrumentos ou dispositivos de medição e de controle;
 Para atualizações, instalações de “patches” e/ou de “upgrades” do software do controlador (quando for o
caso).
Todas as despesas de viagem, estadias e alimentação do técnico quando da assistência na localidade do
cliente.
As despesas de frete (de envio e de retorno), das embalagens e de seguro quando do transporte do
equipamento, peças e/ou dos componentes respectivos de e para a CISA.
Os custos com a terceirização de processos do equipamento em função de paradas para intervenções de
manutenção preventiva ou corretiva.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Notas Importantes:
(i) Todos os serviços cobertos pela Garantia e/ou pelo Contrato Comercial, são prestados sem ônus para o
cliente somente quando executados nos laboratórios da CISA, em sua cidade sede, em Joinville/SC;
(ii) As despesas de frete e embalagem para o envio e retorno do equipamento, peças ou componentes à CISA
não estão incluídas nesta gratuidade.

1.4.7. DEVOLUÇÃO DE MERCADORIAS

Condizente com as normas praticadas no mercado internacional, a CISA se compromete a buscar soluções
justas que atendam às necessidades das partes e especialmente as do cliente.
A CISA, para agilizar eventuais devoluções de equipamentos, componentes e peças, disponibiliza o SAC
(Serviço de Atendimento ao Cliente CISA) o qual tem por função esclarecer dúvidas e orientar quanto às
funcionalidades ou eventuais problemas com os produtos. Acesse o SAC através dos seguintes canais:

Telefone: E-mail:
+55 47 3801-9090 suportecisa@cisabrasile.com.br

Para que o atendimento de uma devolução ocorra com rapidez, proceder conforme segue:
1) Sempre que possível utilizar as caixas e embalagens produzidas com materiais indicados pelo fabricante;
2) Verificar se a mercadoria não apresenta avarias internas (nas peças e nos componentes) ou externas (no
gabinete e conexões com eletricidade, vapor e água);
3) Evitar escrever, etiquetar ou amassar as embalagens originais do fabricante – guarde-as por pelo menos
06 meses;
4) Nas mercadorias, quando aplicável, devem constar os respectivos selos de garantia;
5) Todos os acessórios que compõe o produto original devem ser devolvidos juntamente com a mercadoria.
Estes acessórios são:
 Cabos de energia e cabos lógicos;
 Manuais;
 Calibradores;
 Guarnições;
 Tinta para Impressora;
 Fitas de papel para a impressora;
 Filtros diversos;
 Pilhas e bateriais de energia;
 Componentes eletrônicos;
 Peças e componentes de vidro;
 Eletrodos;
 Produtos químicos.

IMPORTANTE: Somente serão aceitas pelo Setor de Recebimento da CISA, as devoluções previamente
autorizadas pelo SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente CISA), o qual proverá as orientações quanto aos
procedimentos e informará as condições para o envio da mercadoria.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

1.4.8. ENTREGA DOS EQUIPAMENTOS NO CLIENTE

O cliente deve auxiliar a CISA no que se refere à logística para a entrega do equipamento no que tange a:
programação de eventuais fechamentos de rua e/ou isolamento de áreas para elevação dos equipamentos
(ambos quando for o caso);
A CISA, através de sua rede de distribuição, concede ao primeiro proprietário o direito à entrega técnica do
equipamento, ocasião em que serão explanados e verificados os seguintes itens: montagem, operação,
manutenção e garantia.
A Entrega Técnica é de responsabilidade da CISA e tem por objetivo garantir o bom desempenho do
equipamento através do treinamento e qualificação dos operadores e do pessoal de manutenção quanto às
suas características e ao funcionamento de todos os componentes que equipam o produto. Para tanto, a CISA
disponibiliza um técnico ou informa a Revenda Autorizada para contato.
Para maior segurança dos equipamentos e tranquilidade dos clientes, a CISA mantém parcerias com
transportadoras objetivando o atendimento em observância aos prazos negociados pelo cliente, desde que
exequíveis e compatíveis com a prática do mercado.
Escolhendo estes parceiros de logística, o cliente poderá fazer o acompanhamento durante todo o trajeto do
produto até seu destino final.
Caso a opção do cliente seja pela retirada direta ou faça a escolha de uma transportadora de sua preferência,
a CISA proverá para que a carga seja coletada no menor prazo possível, informando as datas e horários da
coleta conforme programados pela transportadora indicada.
Danos ou defeitos nos equipamentos ou acessórios, decorrentes do transporte devem ser notificados
imediatamente após o recebimento, inspeção e conferência da mercadoria para que seja acionado o seguro
da transportadora.
A CISA, em observância às normas legais sobre segurança pessoal e do meio ambiente, somente libera os
produtos enquadrados como perigosos mediante a apresentação de toda a documentação pertinente e
dispondo dos equipamentos que garantam a segurança no transporte.
Solução rápida, eficiente e transparência – esses são os objetivos. A transparência é o resultado das
informações que a CISA presta quanto ao tempo de resposta e os procedimentos a serem adotados, seja de
reparo ou de substituição por peça ou, dependendo do caso, de um produto novo.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

1.4.9. CONDIÇÕES ESPECIAIS DE GARANTIA


Estas condições especiais são válidas somente para Autoclaves.

Para autoclaves de tratamento de resíduos hospitalares, a câmara tem garantia de 3 (três) anos; para
autoclavesmodelos Slim, 500V e 500H a câmara tem garantia de 5 (cinco) anos; para as demais aplicações,
a câmara tem garantia de 10 (dez) anos contra falha estrutural ou outras de mesma natureza que venham a
impedir o funcionamento seguro da mesma. Esta garantia é válida desde que a operação da autoclave por
parte do cliente, respeite as definições e recomendações para sua operação e dos padrões de qualidade da
água conforme a tabela abaixo, inclusive no que se refere à qualidade das utilidades (energia elétrica, ar
comprimido, vapor, etc.) que alimentam o equipamento. A constatação da utilização de água fora dos padrões
mínimos contidos neste documento revoga totalmente a garantia do equipamento.
As exigências mínimas, quanto à qualidade da água a ser utilizada na geração de vapor para esterilização,
conforme Tabela 15.
Seguem os parâmetros, cuja análise deve ser solicitada a um laboratório confiável com a precisão
estabelecida na Tabela 16.
A coluna “PRECISÃO” indica a precisão que deve ser observada na análise da amostra e não os limites dos
parâmetros em questão.

Tabela 16 – Parâmetros de Qualidade da Água


Parâmetro Precisão Parâmetro Precisão
Cor 1 UH pH 1
Sódio 1 mg/l Magnésio 1 mg/l
Ferro 0,1 mg/l Amônia 1 mg/l
Cloretos 1 mg/l Sulfato 1 mg/l
Nitratos 1 mg/l Estrôncio 0,1 mg/l
Condutividade 1μs/cm Dióxido de Carbono 1 mg/l
Turbidez 1 UT Cálcio 1 mg/l
Potássio 1 mg/l Bário 0,01 mg/l
Manganês 0,1 mg/l Bicarbonatos 1 mg/l
Fluoreto 0,1 mg/l Fosfatos 1 mg/l
Sílica 0,01 mg/l Sólidos Totais 1 mg/l
Sólidos Totais Dissolvidos 1 mg/l

Nota Importante: A cada 06 (seis) meses o cliente usuário das Autoclaves CISA deve, às suas expensas,
contratar a análise da água em laboratório credenciado ou formalmente aprovado pela CISA – comprovado
este procedimento, a garantia da Câmara é automaticamente revalidada.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

1.4.10. GENERALIDADES

A garantia das peças e dos componentes substituídos extingue-se com o prazo de garantia do equipamento.
É facultado à CISA revisar, modificar, aperfeiçoar, descontinuar a fabricação ou alterar o projeto das máquinas
e de seus componentes a qualquer tempo, bem como as condições aqui descritas, sem incorrer em qualquer
responsabilidade ou obrigação para com o comprador ou terceiros.
A responsabilidade da CISA está restrita aos termos da garantia do equipamento ao qual está vinculada, que
a qual intransferível, cessando automaticamente quando a máquina for cedida ou revendida.
Atrasos eventuais na execução dos serviços previsto no documento de garantia não conferem direito ao
proprietário à indenização e nem a extensão do prazo de garantia.
Toda assistência necessária dentro do prazo de garantia deve ser realizada pelo serviço técnico da CISA,
diretamente ou através dos distribuidores autorizados. Não serão ressarcidos serviços realizados por
empresas não autorizadas ou não credenciadas.
A CISA, durante o período de garantia expresso no documento da respectiva máquina, assegura ao
proprietário do equipamento, desde que observadas as especificações operacionais estabelecidas no manual
da máquina, a garantia contra mau funcionamento, defeitos de fabricação e/ou de materiais, quando
constatados e validados por técnicos da Assistência Técnica da CISA.
Se cláusulas especiais foram previamente negociadas, estas deverão constar do contrato comercial.
Durante a vigência da Garantia, a CISA, restringe a sua responsabilidade unicamente ao conserto ou
substituição das peças defeituosas de seu fornecimento, obrigando-se a deixar o respectivo equipamento em
condições originais de funcionamento.
As peças e componentes substituídos em garantia são de propriedade da CISA e serão retidas. Caso o Cliente
exija a devolução das mesmas, estas serão objeto de cobrança, observada a política de preços para peças
originais, conforme adotada e vigente na CISA.
Objetivando responder às consultas dos clientes sobre o funcionamento, operação, funções, aplicação e
garantias dos equipamentos comercializados, a CISA mantém e disponibiliza uma Equipe de Técnicos
constantemente treinada para a prestação de Serviços de Assistência e Suporte Técnico.
Obs: Será fornecido para clientes, revendedores e técnicos um resumo desta política em forma de encarte.

CISA – UNIDADE BRASIL


CISABRASILE LTDA.
Rua Dona Francisca, 8300, Bloco I, Módulos 1, 2 e 3 – Perini Business Park, Distrito Industrial, Joinville/SC –
Brasil / CEP: 89.219-600

ATENDIMENTO DO SAC
Telefone: +55 47 3801-9090
E-mail: suportecisa@cisabrasile.com.br.
De segunda à sexta-feira das 08:30 às 17:00 hs.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

1.5. DESCRIÇÃO GERAL DO EQUIPAMENTO

1.5.1. IDENTIFICAÇÃO E SIMBOLOGIA DO EQUIPAMENTO

Ex. AUTOCLAVE CISA 6412 / GS / VLN / 1P / EV / TS / SV


a) b) c) d) e) f) g)

a) Série e Modelo Autoclave

b) Modulação
GS Slim (Autoclave série 3000, 420 ou 640);
GL Large (Autoclave série 420 ou 640);
GV Vertical (Autoclave série 500);
GH Horizontal (Autoclave série 500);

c) Tecnologia
V Vapor;
VLN Vapor e Líquido Resfriamento Natural;
VLI Vapor e Líquido Resfriamento Indireto;
VLD Vapor e Líquido Resfriamento Direto;
F Formaldeído;
VF Vapor e Formaldeído;
VFLN Vapor e Formaldeído &Líquido Resfriamento Natural;
VP Vapor e RSS;
VPLN Vapor e RSS & Líquido Resfriamento Natural;
VPLI Vapor e RSS & Líquido Resfriamento Indireto.

d) Quantidade de portas
1P Uma Porta;
2P Duas Portas.

e) Aquecimento
E Alimentação através de gerador de vapor autônomo incorporado;
V Alimentação através de rede externa de vapor;
EV Alimentação através de rede externa de vapor ou de gerador de vapor autônomo incorporado;
SV Alimentação com trocador de calor através de rede externa;
ESV Alimentação através de gerador de vapor autônomo e com trocador de calor de rede externa.

f) Interface
TS Controlador Eletrônico Programável (CLP) e IHM Touch Screen.

g) Movimento das Portas


SO Deslizamento Horizontal;
SV Deslizamento Vertical.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

1.5.2. CONCEITOS DO PRODUTO

1.5.2.1. Série e Modelo

A série é definida pelo conjunto de modelos que possuem as mesmas largura e altura interna da câmara. Por
exemplo:
 Na Série 420, todos os modelos apresentam câmara com largura x altura interna de 452 x 452 mm;
 Na Série 1000, todos os modelos apresentam câmara com largura x altura interna de 660 x 1120 mm.

O modelo é definido pelo comprimento da câmara, complementando as dimensões da câmara que definem a
série. Por exemplo:
 Na Série 420, o modelo 4270 apresenta comprimento de câmara de 720 mm;
 Na Série 1000, o modelo 1113 apresenta comprimento de câmara de 1300 mm.

1.5.2.2. Modulação

As Autoclave Séries Globo 640 podem ser construídas em um módulo (módulo câmara) ou com o acréscimo
de um módulo lateral (módulo comando). Dependendo da largura deste módulo de comando, a série é
denominada:
Slim (S) Autoclaves de menor largura. Exclusivo para Tecnologias V e VLN;
Large (L) Autoclaves com largura suficiente para atender a todas as tecnologias;
Vertical (V) Autoclaves com câmara redonda na posição vertical (exclusivo para laboratório);
Horizontal (H) Autoclaves com câmara redonda na posição Horizontal (exclusivo para laboratório);.

1.5.2.3. Tecnologia

 V: Vapor. Ciclo de esterilização a vapor saturado sob pressão, para uso em cargas secas resistentes à
temperatura;
 VLN: Vapor & Líquido Resfriamento Natural. Além da tecnologia V, inclui os ciclos para esterilização com
vapor de líquidos não fechados hermeticamente, com resfriamento natural;
 VLI: Vapor & Líquido Resfriamento Indireto. Além da tecnologia V, inclui os ciclos para esterilização com
vapor de líquidos, com resfriamento indireto da carga, através da injeção de água fria na câmara externa
(jaqueta) e injeção de ar filtrado frio na câmara de esterilização;
 VLD: Vapor & Líquido Resfriamento Direto. Além da tecnologia VLI, inclui o resfriamento direto da carga,
através da aspersão de água fria sobre a mesma;
 F: Formaldeído. Ciclo de esterilização pelo processo de vapor a baixa temperatura e formaldeído
VBTF/LTSF;
 VF: Vapor & Formaldeído. Equipamento que possui ciclos para as tecnologias V e F;
 VFLN: Vapor & Formaldeído & Líquido Resfriamento Natural. Equipamento que possui ciclos para as
tecnologias V, F e VLN;
 VP: Vapor & RSS – Residuos de Serviços de Saúde. Além da tecnologia V, o ciclo de esterilização a vapor
permite o reaproveitamento do condensado gerado no interior da câmara de esterilização, devido à
condensação do vapor em contato com as superfícies frias da carga. Este condensado é novamente
evaporado, através de troca térmica com vapor (trocador de calor) e novamente injetado na câmara de
esterilização. A vantagem desta tecnologia é não dispensar no ambiente o condensado, que pode estar
contaminado pelo contato com a carga, antes que a mesma apresente a condição de estéril (final da fase
de esterilização);
 VPLN: Vapor &RSS& Líquido Resfriamento Natural. Além da tecnologia VP, equipamentos com esta
tecnologia agregam ainda a tecnologia VLN;
 VPLI: Vapor &RSS& Líquido Resfriamento Indireto. Equipamento que agrega as tecnologias VP e VLI,
descritas acima.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

1.5.2.4. Número de portas

 Uma Porta: Carga e descarga do material a ser esterilizado é feito pela mesma porta, no lado carga.
 Duas Portas: Carga é feita por uma porta, e a descarga é feita por uma segunda porta, localizada no lado
oposto da primeira. Convenciona-se chamar Lado Carga (LC) e Lado Descarga (LD).
1.5.2.5. Aquecimento

Este requisito diz respeito à forma como o vapor a ser utilizado na esterilização é gerado.
 E: Vapor produzido em gerador de vapor autônomo incorporado à autoclave;
 V: Alimentação através de rede externa de vapor;
 EV: Alimentação através de rede externa de vapor ou de gerador de vapor autônomo incorporado. A
autoclave possui os dois métodos de aquecimento “E” e “V” juntos, ou seja, tanto pode gerar o próprio vapor,
quanto pode ser alimentada por vapor de rede externa;
 SV: Alimentação com trocador de calor através de rede externa. A autoclave recebe vapor de uma rede
externa, porém este vapor externo é utilizado para evaporar água tratada, e gerar vapor para esterilização
dentro da autoclave;
 ESV: Alimentação através de gerador de vapor autônomo e com trocador de calor através de rede externa.
A autoclave apresenta duas possibilidades de alimentação de vapor, a reunião das opções “E” e “SV”.

1.5.2.6. Interface

O Operador pode comandar o equipamento através de uma IHM (Interface Homem Máquina), em uma tela
sensível ao toque (Touch Screen).

1.5.2.7. Movimento das Portas

Para Autoclaves Globo Slim e Globo Large a porta da câmara abrir e permitir o acesso ao interior da câmara
de esterilização, a mesma deve fazer um movimento na horizontal ou na vertical. Como esta característica
não pode ser simultaneamente aplicada em um mesmo equipamento, é feita a diferenciação na identificação
através das letras “SO” (abertura através do deslizamento horizontal da porta) e SV (abertura através do
deslizamento vertical da porta).

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

1.6. ESCOLHA DE CICLOS, M ATERIAL E EMBALAGEM

A autoclave está programada para uma série de ciclos testados e adequados para os diferentes tipos de materiais a serem esterilizados, conforme listagem do programa. É
possível escolher o tipo de embalagem para o material. Deste modo, o ciclo ajustar-se-á às necessidades comparando o material a ser tratado ao tipo de embalagem, para
evitar inconvenientes tais como: condensação residual nos contêineres, umidade ou papéis cirúrgicos danificados, bem como abertura de embalagens ou tubos.
Tabela 17 – Ciclos de Esterilização
Temperatura de
Ciclo Tipo de Ciclo Material Tipo de embalagem
Esterilização
Papel Grau cirúrgico, SMS, Campo
Ciclo Borrachas Vapor Materiais de silicone ou borracha em geral 121°C
Algodão, Contêiner.
Tecidos, campo cirúrgico, materiais resistentes à
Ciclo Tecidos Vapor 134°C Campo Algodão
temperatura
Papel Grau cirúrgico, SMS, Campo
Ciclo Instrumental Vapor Instrumentos cirúrgicos 134°C
Algodão, contêiner.
Ciclo Instrumental Papel Grau cirúrgico, SMS, Campo
Vapor Instrumentos cirúrgicos 134°C
Pesado Algodão
Tecidos, materiais porosos, vidraria vazia, materiais Papel Grau cirúrgico, SMS, Campo
Ciclo Príon Vapor 135°C
resistentes à temperatura Algodão, Contêiner

Ciclo Flash Vapor Instrumentos cirúrgicos 134ºC Desembalado

Ciclo Bowie & Dick Vapor Pacote Bowie & Dick 134°C Pacote de teste B&D

Teste de Vácuo Vapor Câmara vazia - Câmara vazia

Conforme Conforme
Ciclos Abertos Conforme configuração Conforme configuração
configuração configuração

Ciclo Líquidos Abertos Líquidos Abertos Líquido com resfriamento natural 121°C Recipientes abertos

Ciclo Formaldeído Grau Cirúrgico, SMS, papel


Formaldeído Termo sensível 60°C
(VBTF/LTSF) crepado, Tyvek

Ciclo Vidros Vapor Líquidos com resfriamento forçado 121°C Recipientes abertos

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Tabela 17 – Ciclos de Esterilização


Temperatura de
Ciclo Tipo de Ciclo Material Tipo de embalagem
Esterilização
Papel Grau cirúrgico, SMS, Campo
Ciclo Sólidos 1 Vapor Materiais de silicone ou borracha em geral 121°C
Algodão, contêiner.
Tecidos, campo cirúrgico, materiais resistentes à Papel Grau cirúrgico, SMS, Campo
Ciclo Sólidos 2 Vapor 134°C
temperatura Algodão, contêiner.
Papel Grau cirúrgico, SMS, Campo
Ciclo Sólidos 3 Vapor Material de Laboratório 134ºC
Algodão, contêiner.
Papel Grau cirúrgico, SMS, Campo
Ciclo Sólidos 4 Vapor Material de Laboratório 134ºC
Algodão, contêiner.

Ciclo Líquidos Fechados 1 Líquidos Fechados Meio de Cultura 121°C Recipientes Fechados

Ciclo Líquidos Fechados 2 Líquidos Fechados Meio de Cultura 134ºC Recipientes Fechados

Ciclo Líquidos Fechados 3 Líquidos Fechados Meio de Cultura 134ºC Recipientes Fechados

Ciclo Resíduos Líquidos – Líquidos Abertos


Meio de Cultura 134ºC Recipientes Semiermético
Resfriamento Natural Descontaminação
Ciclo Resíduos Líquidos – Líquidos Fechados
Meio de Cultura 134ºC Recipientes Semiermético
Resfriamento Indireto Descontaminação

Ciclo Filtros Filtros Filtros 121°C Vazio

Vapor
Ciclo Resíduos Sólidos Resíduo Hospitalar - Bolsa de Polipropileno
Descontaminação

Teste de Detecção de Ar Vapor Câmara vazia - N/A

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

1.6.1. ESTERILIZAÇÃO COM VAPOR E VAPOR A BAIXA TEMPERATURA E FORMALDEÍDO (VBTF/LTSF)

1.6.1.1. Monitoramento dos Processos de Esterilização

Monitorar o processo requer etapas, são elas:


 Qualificação operacional no momento da instalação;
 Controle rotineiro do equipamento (revalidações e calibrações);
 Checagem da função do equipamento após consertos, reformas e grandes mudanças no tipo de carga e/ou
embalagens.

Todos os procedimentos executados, bem como as condições dos ciclos, disposição das cargas, tipos de artigos e
embalagens, devem fazer parte do relatório.
O operador da Autoclave deve verificar periodicamente a eficácia do processo de Esterilização através de testes
utilizando indicadores químicos e biológicos. Para realização dos testes, recomenda-se posicionar os indicadores
químicos em pontos diferentes distribuídos da câmara.. Devem ser verificados constantemente os valores
informativos sobre os processos de esterilização disponibilizados pela IHM e impressos pela impressora.
O controle rotineiro das cargas e da Autoclave é de vital importância para a qualidade da esterilização.

1.6.1.2. Validação dos Processos de Esterilização

Validar é constatar com experiências práticas e registradas se um processo de esterilização cumpre seu real
objetivo. Deve-se realizar a validação em diferentes situações:
 Na instalação da autoclave;
 Nas modificações significativas do tipo de carga e/ou embalagem;
 Após a movimentação da autoclave de sua posição original.

Na instalação da autoclave, a validação deverá ser feita antes da entrada em operação do equipamento. Nesta fase,
a avaliação será feita pela verificação das condições do equipamento, aferição de temperatura e pressão, ou seja,
as condições mecânicas do equipamento.
Em seguida os testes com indicadores químicos e biológicos, realizados pelo responsável da Central de
Esterilização, nas diferentes situações, para que sejam estabelecidos os critérios rotineiros da esterilização.
A programação dos ciclos abertos na autoclave deverá ocorrer na validação.

1.6.1.2.1. Qualificação da Autoclave

Antes de ser introduzido a uso rotineiro, deve ser avaliado o correto funcionamento do equipamento.

1.6.1.2.2. Qualificação da Instalação

Deve ser avaliada a correta instalação de todas as partes de acordo com o layout de instalação, calibração de todos
os instrumentos de medição e conformidade com especificações da autoclave a serem demonstradas e certificadas.
A qualificação deve ser refeita, ao menos parcialmente, quando alterações técnicas ocorrerem durante a
manutenção ou modificação do equipamento.
Em conformidade com o Artigo nº37 da Seção III da RDC-15, deve-se realizar requalificações com periodicidade
minima anual, a serem realizadas pelo fabricante do equipamento.

1.6.1.2.3. Qualificação de Operação

Para um dado tipo de carga, a condição de confiabilidade do equipamento deve ser demonstrada em ao menos três
ciclos consecutivos. Para autoclaves, devem ser feitos estudos de distribuição de calor em posições adequadas
considerando a câmara e a carga.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

O número e posição dos termopares são determinados pelo tipo e configuração da carga, bem como pelo tipo de
instrumento e de ciclo empregados. Indicadores biológicos distribuídos na carga devem ser usados para verificar
condições esterilizantes em todas as posições.

1.6.1.3. Validação das Cargas (Compatibilidade das Cargas com o Processo Esterilizante)

Para cada produto a ser esterilizado, deve haver cuidadosas considerações quanto à adequação do método de
esterilização proposto.
Nos processos a alta temperatura, é necessário confirmar que todas as partes do material de acondicionamento
sejam igualmente resistentes ao processo de autoclavação e que a estabilidade do produto não seja prejudicada.
Além de se proceder a adequação do processo, durante o desenvolvimento do ciclo devem ser incluídos estudos
de inativação dos bioindicadores no próprio produto, elucidando possíveis interferências.

1.6.1.4. Controle da Eficácia de Esterilização

O controle da segurança do processo de esterilização depende do tipo do equipamento, a natureza do artigo


processado, do seu acondicionamento e do carregamento do material no equipamento. Parâmetros físicos e testes
químicos e biológicos podem monitorar o processo. O registro ou a impressão do Ciclo de Esterilizaçao é a evidência
do cumprimento dos parâmetros físicos do ciclo.
Os testes químicos podem indicar uma potencial falha no processo de esterilização, por meio da mudança não
adequada na sua coloração. A grande variedade, comercialmente disponível, oferece subsídios diferenciados. A
vantagem do uso dos testes químicos é a leitura imediata após o processamento do material.
Os indicadores biológicos são reconhecidos como os que melhor retratam o processo de esterilização, pois são
os únicos que consideram todos os parâmetros e, portanto, garantem a sua segurança. É utilizado grande
quantidade de esporos bacterianos Bacillus stearothermophilus para autoclaves com tecnologia vapor e
formaldeido. Atualmente, o avanço tecnológico permite uma resposta biológica ágil, assegurando segurança ao
processo.
Os integradores são definidos como Monitor de Esterilização, que permite uma leitura definida e instantânea por
acessarem todas as variáveis imprescindíveis para a segurança da esterilização. Recomenda-se a colocação do
teste no centro geométrico dos pacotes densos e observar o resultado antes da liberação da carga do material
esterilizado. Convém esclarecer que os integradores não substituem os testes biológicos por não lidar com as
múltiplas variáveis da morte microbiana, porém, por integrarem todos os requisitos aos processos de esterilização,
são importantes recursos adicionais no controle da sua segurança.
A Cisa desenvolve e aperfeiçoa sua linha de Produtos para Controle de Esterilização, com critérios adicionais às
normas de produção, com o intuito de proporcionar produtos de excelência para os usuários de seus equipamentos.
Recomendamos a utilização dos Indicadores de processo Cisa em seus processos para assegurar uma melhor
qualidade no monitoramento do processo.

Figura 10 – Indicadores Químicos e Biológicos

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

1.6.1.5. Indicadores Químicos

São tiras de papel impregnadas com tinta termocrômica que mudam de cor quando expostas à temperatura ou
agente esterilizante, pelo tempo recomendado pelo fabricante. Devem ser utilizados dentro dos pacotes, em locais
de difícil acesso à penetração do vapor ou dificuldade de remoção do ar em autoclaves.
Não devem ser utilizados como critério único de eficácia de esterilização, devendo ser associado ao teste biológico
periódico.
Os indicadores externos são fitas autoadesivas utilizadas unicamente para diferenciar os pacotes processados dos
não-processados.
O teste químico de Bowie-Dick é especialmente útil para observar a remoção do ar nas autoclaves de alto-vácuo e
assim garantir a penetração uniforme do vapor nos materiais. Este teste deve ser realizado diariamente no primeiro
ciclo da autoclave e consiste na utilização de um indicador químico comercialmente disponível pelo tempo e
temperatura indicados pelo fabricante. Deve-se evitar que o indicador entre em contato com as paredes internas da
câmara. A mudança de coloração uniforme da tinta química da folha teste do interior do pacote assegura um
completo e eficiente contato do vapor nos materiais.

Existem diferentes tipos de indicadores químicos, de acordo com o processo de esterilização:


Tipo 1: Indicadores de processo, por exemplo, fitas zebradas.
 Demonstram que o material passou pelo processo de esterilização;
 Devem ser usados em todos os pacotes de materiais a serem esterilizados;
 Para uso em materiais tipo pacotes ou caixas.

Tipo 2: Indicadores para uso em testes específicos, por exemplo, Bowie & Dick.
 Projetados para testar a eficácia do sistema de vácuo nas autoclaves de pré-vácuo. Faz a detecção de bolhas de
ar e avalia a capacidade das autoclaves em remover o ar para a execução do ciclo de esterilização. Não deve
haver formação de bolhas de ar que possam comprometer o processo de esterilização;
 Deve ser realizado diariamente, antes do processamento da primeira carga.

Tipo 5: Indicadores integrados:


 Projetados para reagir com todos os parâmetros críticos do processo de esterilização, dentro de um intervalo
específico de ciclos de esterilização.

Tipo 6: Simuladores:
 Projetados para reagir com todos os parâmetros críticos do processo de esterilização. A leitura do indicador é
capaz de apontar possíveis falhas em parâmetro específico.

1.6.1.6. Indicadores Biológicos

São os indicadores utilizados para o controle da esterilização. É recomendada a realização diária deste teste, logo
após o ciclo Bowie & Dick.
As etapas dos testes devem seguir essencialmente as orientações do fabricante.
O teste biológico consiste:
 Na colocação de indicadores dentro de um pacote selecionado, em local de difícil acesso à penetração do vapor;
 Deve ser reservado um indicador piloto com o intuito de testar o incubador;
 O material é esterilizado e logo após o resfriamento são retirados os indicadores de dentro do material;
 O indicador incubado é retirado juntamente com o indicador controle;
 O tempo necessário para crescimento da cepa varia de 3 a 48 horas, de acordo com o teste biológico utilizado;
 Deve-se observar a colocação correta dos indicadores no cesto.

O bacilo utilizado na preparação de indicadores biológicos para os ciclos de vapor saturado e de formaldeído é o
Bacillus stearothermophilus.
Ainda é possível a realização de Testes de Esterilidade de Controle Biológico, que são realizados em laboratório,
diretamente no material processado, para que seja verificada a eficácia da esterilização. Exige pessoal habilitado

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

para que o resultado final seja confiável. É muito útil quando da ocorrência de surtos de infecção hospitalar por um
agente específico, especialmente se a investigação epidemiológica sugerir uma fonte comum.

1.6.1.7. Escolha de Ciclos

A autoclave está programada para uma série de ciclos testados e considerados adequados para os diferentes tipos
de materiais a serem esterilizados, conforme listagem do programa.
Além disso, para melhorar a qualidade da esterilização a autoclave permite escolher o tipo de embalagem para o
material. Deste modo o ciclo ajustar-se-á às necessidades comparando o material a ser tratado ao tipo de
embalagem, para evitar inconvenientes tais como: condensação residual nos contêineres, umidade ou papéis
cirúrgicos danificados, bem como dano em bolsas ou tubos.

1.6.1.8. Limpeza dos Materiais para Esterilização

Limpeza é o procedimento de remoção de sujidade e de toda matéria orgânica dos artigos médicos, reduzindo a
população microbiana, antes de serem submetidos à esterilização. A limpeza deve preceder os procedimentos de
desinfecção ou de esterilização, pois reduz a carga microbiana através remoção da sujidade e da matéria orgânica
presentes nos materiais. Estudos têm demonstrado que a limpeza manual ou mecânica, com água e detergente ou
produto enzimático reduz aproximadamente 105 do bioburden.
O avanço tecnológico tem lançado no mercado equipamentos complexos dotados de estreitos lúmens que tornam
mais difícil a limpeza. Assim, é lícito afirmar que a limpeza rigorosa é condição básica para qualquer processo de
desinfecção ou esterilização. “É possível limpar sem esterilizar, mas não é possível garantir a esterilização sem
limpar”.
Todos os artigos que serão desinfetados ou esterilizados devem ser limpos corretamente de acordo com as
recomendações universais quanto ao rigor de limpeza dos mesmos. A limpeza deve ser realizada com detergentes
de acordo com os padronizados pelos serviços de saúde. O material deve ser enxaguado rigorosamente após o
processo de limpeza. Recomenda-se a utilização de água desmineralizada ou osmotizada para um enxágue correto.
Deve-se remover toda a sujeira, substâncias oleosas e materiais orgânicos, que possam interferir no processo de
esterilização.
A limpeza dos materiais pode ser efetuada de maneira manual ou automatizada, através de equipamentos específi-
cos (lavadoras). O uso de detergentes e produtos químicos deve respeitar as restrições dos materiais que estejam
sendo lavados. Os materiais devem estar completamente secos antes de ser embalados para esterilização.
A desinfecção térmica é recomendada para todos os artigos médicos antes da esterilização para reduzir a carga
microbiana dos mesmos. A limpeza é a etapa mais importante no processo de esterilização.
Materiais que tenham sofrido desgaste em sua superfície, ou que apresentem ranhuras, podem facilitar a
incrustação de microrganismos, dificultando a esterilização. Requerem, portanto, atenção especial na limpeza.
A embalagem dos artigos médicos para esterilização tem o propósito de preservar a esterilidade do material tratado
até o momento do uso; deve permitir que o agente esterilizante penetre e percorra por todo o instrumento até a sua
superfície; deve reduzir o risco de contaminação do conteúdo no momento da abertura; deve evitar a retenção de
água condensada nos processos com vapor úmido; e deve ser prático e de fácil manuseio.
A Cisa desenvolve e aperfeiçoa sua linha de produtos químicos para limpeza de acordo com os requisitos de Boas
Práticas de Fabricação, com o intuito de proporcionar produtos de excelência para os usuários de equipamentos.
Recomendamos a utilização dos Produtos Químicos para Limpeza Cisa em seus processos para assegurar uma
melhor qualidade no monitoramento do processo.

Figura 11 – Produtos Químicos para Limpeza

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

1.6.1.9. Embalagem para Esterilização

O acondicionamento dos artigos deve ser feito com embalagens permeáveis ao vapor, além de resistentes a
condições úmidas e secas, flexíveis e que não permitam a penetração do microrganismo após o processo de
autoclavação. Não devem conter na sua composição produtos tóxicos, corantes ou liberar resíduos.
Devem favorecer o fechamento ou selagem e apresentarem facilidade na abertura sem ocasionar risco de
contaminação do seu conteúdo.
O empacotamento dos artigos para esterilização pode se dar por meio da utilização de embalagens diversas cujos
requisitos recomendados pela Associação Americana de Enfermeiros de Centro Cirúrgico (Association of Operating
Room Nurses – AORN) são:
 Ser apropriada para as instalações e método de esterilização;
 Proporcionar selagem adequada e resistente;
 Proporcionar barreira adequada;
 Ser compatível e resistir às condições físicas de esterilização;
 Permitir adequada remoção de ar;
 Permitir penetração e remoção do agente esterilizante;
 Proteger o conteúdo do pacote de danos físicos;
 Resistir a punções e rasgos;
 Ausência de furos;
 Não conter ingrediente tóxico;
 Não gerar partículas;
 Apresentar custo x benefício positivo;
 Ser usada de acordo com as instruções descritas pelo fabricante.

As dimensões das embalagens para os artigos médicos dependem do tamanho do material a ser esterilizado.

O procedimento ,de preparação prevê a escolha de um pacote adequado, considerando que o conteúdo não deve
ocupar mais de ¾ do seu volume interno, facilitando assim a circulação do agente esterilizante e evitando a abertura
indesejada dos pacotes. A embalagem de artigos médicos utilizando Grau Cirurgico como embalagem deve ser
criteriosa.

Invólucros para esterilização:


 Tecido de algodão cru, duplo, com trama têxtil adequada;
 Embalagem de papel grau cirúrgico;
 Filme poliamida entre 50 e 100 micra de espessuras.
 Contêineres metálicos com filtro microbiológico.

Contêineres permitem que um conjunto de instrumentos não precise ser dividido. Porém, deve-se observar que este
container não possua uma massa muito grande, superior a 7 kg, sob risco de influenciar na distribuição térmica
dentro da câmara e na condensação excessiva do vapor de água. Nesta situação, o recomendável é dividir a carga
em diversos contêineres. O container é um sistema de embalagem que tem excelente condução térmica e facilita a
secagem dos artigos médicos. Quando é respeitada a quantidade de materiais em um container e se utilizado o
tamanho correto do container para cada tipo de material, a esterilização e secagem são seguras.
A utilização da embalagem em Grau Cirúrgico para a esterilização em vapor é recomendada para embalar materiais
de pequeno porte, cateteres, pequenas caixas e bandejas bem como campos de algodão de pequeno porte.
Deve-se observar a seta indicativa para a abertura da embalagem de acordo com o fabricante da mesma para
facilitar a abertura no momento do uso.
O uso de Duplo Grau Cirúrgico é recomendado para proteger materiais que não tenham formas regulares. Quando
são utilizados Grau Cirúrgico duplo, o interno deve ser mais estreito para caber dentro da embalagem externa. Não
é recomendado fazer dobras do Grau Cirúrgico para evitar o bloqueio da passagem do agente esterilizante e para
evitar micro fissuras nas dobras. Onde há micro fissuras, há grande possibilidade do rompimento da barreira sendo
assim, o material impróprio para uso.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

1.6.1.10. Montagem da Carga

A colocação do material na autoclave deve ser executada de forma que o vapor possa circular livremente e passar
por todo o pacote. Quando a embalagem é grau Cirúrgico, deve ser colocado na posição horizontal e colocar papel
com papel e filme plástico com filme plástico para facilitar a passagem do agente esterilizante e melhorar a secagem.
Nunca monte a carga com o lado plástico em contato com o lado papel, pois isso pode gerar uma absorção de água
condensada.
Quando a carga é montada usando caixas ou outros pacotes, recomenda-se um espaçamento de um centímetro
entre os pacotes.
Evite colocar em uma mesma carga de esterilização produtos feitos de materiais muito diferentes entre si, como por
exemplo, tecidos com borracha, ou metais com borracha.
A carga da autoclave deve ser distribuída de uma maneira uniforme, e não deve tocar as paredes internas.
Todos os itens a serem esterilizados devem ser colocados de forma que cada superfície esteja diretamente exposta
ao agente esterilizante, à temperatura e ao tempo previstos.
Sempre que possível utilize cestos aramados para a colocação das embalagens e os pacotes. Estes devem ser
posicionados de forma que estejam paralelos ao fluxo de vapor e não estejam pressionados entre si.
Os cestos devem ter massa máxima de carga de 7,0 kg, o conjunto de embalagens deve ter massa igual ou inferior
a 2,5 kg, totalizando 9,5 kg máximos de material em cada cesto.
Os pacotes menores devem ser colocados por cima dos pacotes de maiores dimensões.
Os instrumentos cirúrgicos devem ser abertos, desmontados e com as superfícies livres para esterilização.
Os materiais de borracha são impermeáveis ao vapor, sendo assim devem ser dispostos de forma estendida.
Recomenda-se que os artigos não sejam dobrados ou sobrepostos de nenhuma maneira.
Para seleção adequada do ciclo de esterilização deve-se respeitar as características dos artigos a serem
esterilizados, todos os ciclos devem ser validados previamente.

É fundamental conhecer a característica dos artigos a serem esterilizados para definir e configurar o ciclo
corretamente quanto à temperatura e tempo adequados para não danificar os artigos a serem
esterilizados.

1.6.1.11. Descarga da Autoclave

No final do ciclo regularmente executado, poderá ser aberta a porta da câmara, e se esta for modelo duas portas, a
abertura será no lado de descarga, para a retirada do material.

Devem ser usadas luvas de proteção para a retirada da carga ainda quente de dentro da câmara de
esterilização.

Retire os materiais, evitando colocá-los, em superfícies frias, e torne a fechar a porta da autoclave.
Verifique que as embalagens e os pacotes estejam secos por inteiro, e observando se houve a esperada alteração
na cor dos indicadores de processo.
Quando o equipamento for dotado das tecnologias “F, VF e VFLN” o gás de formaldeído é descarregado pelo dreno
da autoclave, pela bomba de vácuo. Esta bomba utiliza água para gerar o vácuo e mistura a água ao gás que será
descarregado. O gás formaldeído é quase inteiramente dissolvido em água e diluído a uma concentração de 0,01%
quando é descartado ao sistema de esgoto. O formaldeído é então, rapidamente decomposto por substâncias
orgânicas e microrganismos, não tendo efeito cumulativo.

1.6.1.12. Prazo de Validade do Material Esterilizado

É consenso na literatura que o prazo de validade deve ser estabelecido por cada serviço, de acordo com as
características do invólucro selecionado, do método de selagem das embalagens, do número e condição de
manipulação dos pacotes antes do uso e das condições de estocagem. O prazo de validade deve ser definido com
a ajuda de análises laboratoriais.
Consideramos condições ideais de estocagem: setor fechado, janelas vedadas, ambiente limpo, com controle de
temperatura e umidade por termohigrômetro e armários de fácil visualização para controle dos lotes.

Observação: Sempre verifique a integridade da embalagem.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Nas instituições em que o material esterilizado não puder permanecer estocado na Central de Esterilização, o
mesmo deve ficar o menor tempo possível nos setores, visto que estes podem não oferecer condições adequadas
de armazenagem.

1.6.1.13. Referências Bibliográficas

ANVISA. Curso Básico de Controle de Infecção Hospitalar: Métodos de Proteção Anti-Infecciosa, Caderno C.
Diversos. Brasília, 2000.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Processamento de Artigos e Superfícies em Estabelecimentos de Saúde:


Coordenação de Controle de Infecção Hospitalar. 2. ed. Brasília, 1994.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Orientações Gerais para Central de Esterilização. Brasília, 2001.

POSSARI, João Francisco. Esterilização por Vapor de Baixa Temperatura e Formaldeído. 1a Edição. São Paulo:
Editora Iátria, 2003

1.7. CICLOS DE ESTERILIZAÇÃO

Os Parâmetros Padrão para Configuração dos Ciclos de Esterilização (Tópico 1.6) são listados nas Tabela 18, Tabela
19, Tabela 20 e Tabela 21. Cada parâmetro e sua explicação de funcionamento são descritos no Tópico 3.2.
Os Ciclos Abertos não são listados na Tabela 18, Tabela 19, Tabela 20 e Tabela 21, pois podem ser configurados e
validados para diferentes cargas conforme a necessidade do Processo de Esterilização.

Os ciclos ilustrados nos Tópicos 1.7.1 a 1.7.10 mostram gráficos para o funcionamento ideal para o respectivo Ciclo
de Esterilização (Figura 12 a Figura 21). Os gráficos mostram o comportamento dos valores de pressão e
temperatura no interior da Câmara de Esterilização durante o tempo total do Ciclo de Esterilização.
Este comportamento para os Ciclos de Esterilização são atingidos quando configurados conforme os parâmetros
padrões dispostos na Tabela 22 a Tabela 31.

O Tempo de Exposição (P4.4) para o Ciclo Borrachas, com configuração padrão de 25 minutos, pode ser diminuído
para 20 minutos quando necessário. Esta mudança é permitida porque 20 minutos são suficientes para realizar o
Processo de Esterilização, porém alguns indicadores de processo necessitam de 25 minutos de Tempo de
Exposição.

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Tabela 18 – Parâmetros de Ciclo

Líquidos Fechados 3
Líquidos Fechados 1

Líquidos Fechados 2
Instrumental Pesado

Resíduos Líquidos

Resíduos Líquidos

Resíduos Sólidos
Líquidos Abertos
Teste de Vácuo

Detecção de Ar
Resf. Indireto
Bowie & Dick

Resf. Natural
Instrumental

Formaldeído
Parâmetro

Borrachas

Sólidos 1

Sólidos 2

Sólidos 3

Sólidos 4
Tecidos

VIdros

Filtros
Flash
Príon
Fase de Teste de Vácuo
P0.0 0 0 0 0 0 0 0 125 0 56 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
P0.1 0 0 0 0 0 0 0 70 0 100 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
P0.2 0 0 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
P0.3 0 0 0 0 0 0 0 5 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
P0.4 0 0 0 0 0 0 0 10 0 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
P0.5 0 0 0 0 0 0 0 13 0 30 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
P0.6 0 0 0 0 0 0 0 10 0 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Fase de Fluxo de Vapor
P1.0 0 0 0 0 0 0 0 0 121 0 0 0 0 0 0 121 121 121 0 0 0 0 0
P1.1 0 0 0 0 0 0 0 0 107 0 0 0 0 0 0 107 107 107 0 0 0 0 0
P1.2 0 0 0 0 0 0 0 0 10 0 0 0 0 0 0 10 10 10 0 0 0 0 0
Fase de Acondicionamento
P2.0 119 128 128 128 0 0 128 0 0 56 119 119 128 0 0 0 0 0 0 0 119 0 128
P2.1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
P2.2 4 4 4 4 0 0 4 0 0 20 4 4 4 0 0 0 0 0 0 0 4 0 4
P2.3 150 150 150 150 0 0 150 0 0 100 150 150 150 0 0 0 0 0 0 0 150 0 150
P2.4 1300 1300 1300 1300 0 0 1300 0 0 150 1300 1300 1300 0 0 0 0 0 0 0 1300 0 1300
P2.5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
P2.6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
P2.7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
P2.8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
P2.9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
P2.10 1 0 1 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1
P2.11 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
P2.12 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
P2.13 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Tabela 19 – Parâmetros de Ciclo

Líquidos Fechados 1

Líquidos Fechados 2

Líquidos Fechados 3
Instrumental Pesado

Resíduos Líquidos

Resíduos Líquidos

Resíduos Sólidos
Líquidos Abertos
Teste de Vácuo

Detecção de Ar
Resf. Indireto
Bowie & Dick

Resf. Natural
Instrumental

Formaldeído
Parâmetro

Borrachas

Sólidos 1

Sólidos 2

Sólidos 3

Sólidos 4
Tecidos

VIdros

Filtros
Flash
Príon
Fase de Acondicionamento
P2.14 10 10 10 15 0 0 5 0 0 10 10 10 10 0 0 0 0 0 0 0 10 0 10
P2.15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
P2.16 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 700
P2.17 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 4
P2.18 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 730
Fase de Aquecimento
P3.0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
P3.1 97 97 97 97 0 0 97 0 99 16 97 97 97 0 0 99 99 99 0 0 97 0 97
P3.2 10 10 10 10 0 0 10 0 10 40 10 10 10 0 0 10 10 10 0 0 10 0 10
P3.3 10 10 10 10 0 0 10 0 10 6 10 10 10 0 0 10 10 10 0 0 10 0 10
P3.4 4 4 4 4 0 0 4 0 4 40 4 4 4 0 0 4 4 4 0 0 4 0 4
P3.5 10 10 10 10 0 0 10 0 10 5 10 10 10 0 0 10 10 10 0 0 10 0 10
P3.6 15 15 15 15 0 0 15 0 25 30 15 15 15 0 0 25 25 25 0 0 25 0 15
P3.7 20 20 20 20 0 0 20 0 20 60 20 20 20 0 0 20 20 20 0 0 20 0 20
P3.8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
P3.9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
P3.10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
P3.11 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
P3.12 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
P3.13 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Fase de Esterilização
P4.0 124 137 137 137 0 0 137 0 123 58 121 121 134 0 0 121 121 121 0 0 121 0 137
P4.1 121 134 134 134 0 0 134 0 121 56 121 121 134 0 0 121 121 121 0 0 121 0 134
P4.2 0.4 0.4 0.4 0.4 0 0 0.4 0 0.4 0.4 0.4 0.4 0.4 0 0 0.4 0.4 0.4 0 0 0.4 0 0.4
P4.3 0.7 0.7 0.7 0.7 0 0 0.7 0 0.7 0.7 0.7 0.7 0.7 0 0 0.7 0.7 0.7 0 0 0.7 0 0.7
P4.4 25 5 5 5 0 0 210 0 15 120 30 15 4 0 0 20 20 20 0 0 15 0 5

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Tabela 20 – Parâmetros de Ciclo

Líquidos Fechados 1

Líquidos Fechados 2

Líquidos Fechados 3
Instrumental Pesado

Resíduos Líquidos

Resíduos Líquidos

Resíduos Sólidos
Líquidos Abertos
Teste de Vácuo

Detecção de Ar
Resf. Indireto
Bowie & Dick

Resf. Natural
Instrumental

Formaldeído
Parâmetro

Borrachas

Sólidos 1

Sólidos 2

Sólidos 3

Sólidos 4
Tecidos

VIdros

Filtros
Flash
Príon
Fase de Esterilização
P4.5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
P4.6 6 6 6 6 0 0 6 0 6 0 6 6 6 0 0 6 6 6 0 0 6 0 6
P4.7 10 10 10 10 0 0 10 0 10 0 10 10 10 0 0 10 10 10 0 0 10 0 10
P4.8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 50
Fase de Resfriamento
P5.0 0 0 0 0 0 0 0 0 30 0 0 0 0 0 0 15 15 15 0 0 0 0 0
P5.1 0 0 0 0 0 0 0 0 97 0 0 0 0 0 0 96 96 96 0 0 0 0 0
P5.2 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
P5.3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0
P5.4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 120 120 120 0 0 0 0 0
P5.5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 0 0 0 0 0
P5.6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 200 200 200 0 0 0 0 0
P5.7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 80 80 80 0 0 0 0 0
P5.8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 90 90 90 0 0 0 0 0
Fase de Descarga da Câmara
P6.0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Fase de Lavagem
P7.0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 60 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
P7.1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 280 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
P7.2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 160 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
P7.3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 220 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
P7.4 0 0 0 0 0 0 0 0 0 10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
P7.5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 250 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
P7.6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 700 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
P7.7 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

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Tabela 21 – Parâmetros de Ciclo

Líquidos Fechados 1

Líquidos Fechados 2

Líquidos Fechados 3
Instrumental Pesado

Resíduos Líquidos

Resíduos Líquidos

Resíduos Sólidos
Líquidos Abertos
Teste de Vácuo

Detecção de Ar
Resf. Indireto
Bowie & Dick

Resf. Natural
Instrumental

Formaldeído
Parâmetro

Borrachas

Sólidos 1

Sólidos 2

Sólidos 3

Sólidos 4
Tecidos

VIdros

Filtros
Flash
Príon
Fase de Lavagem
P7.8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
P7.9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
P7.10 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
P7.11 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
P7.12 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
P7.13 0 0 0 0 0 0 0 0 0 5 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Fase de Secagem
P8.0 124 137 137 137 0 0 137 0 0 64 124 124 137 0 0 0 0 0 0 0 124 124 137
P8.1 0 0 4 6 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
P8.2 200 200 200 200 0 0 200 0 0 400 150 150 150 0 0 0 0 0 0 0 150 250 150
P8.3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
P8.4 20 15 20 25 0 0 3 0 0 25 15 15 15 0 0 0 0 0 0 0 5 30 2
P8.5 30 25 40 50 0 0 10 0 0 45 20 20 20 0 0 0 0 0 0 0 10 35 10
P8.6 0 0 200 200 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
P8.7 0 0 600 600 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
P8.8 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
P8.9 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
P8.10 0 0 15 15 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0
Fase de Aeração
P9.0 950 950 950 950 950 950 950 950 950 950 950 950 950 950 950 950 950 950 950 950 950 950 950
P9.1 1050 1050 1050 1050 1050 1050 1050 1050 1050 1050 1050 1050 1050 1050 1050 1050 1050 1050 1050 1050 1050 1050 1050
P9.2 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30 30

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1.7.1. CICLO BORRACHAS

Figura 12 – Comportamento de Pressão e Temperatura no Ciclo Borrachas

Temperatura

Pressão

Tabela 22 – Configuração para o Ciclo Borrachas


Habilitada Temperatura Vácuo Pressão Tempo
Fase Pulsos
(ON/OFF) (°C) (mbar) (mbar) (minutos)
Teste de Vácuo OFF
Fluxo de Vapor OFF
Acondicionamento ON 4 150 1300
Aquecimento ON 121,0
Esterilização ON 121,0 25
Resfriamento OFF
Descarga Câmara OFF
Lavagem OFF
Secagem ON 200 20
Aeração ON 950 1050

O Tempo de Exposição (P4.4) para o Ciclo Borrachas, com configuração padrão de 25 minutos, pode ser diminuído
para 20 minutos quando necessário. Esta mudança é permitida porque 20 minutos são suficientes para realizar o
Processo de Esterilização, porém alguns indicadores de processo necessitam de 25 minutos de Tempo de
Exposição.

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1.7.2. CICLO TECIDOS

Figura 13 – Comportamento de Pressão e Temperatura no Ciclo Tecidos

Temperatura

Pressão

Tabela 23 – Configuração para o Ciclo Tecidos


Habilitada Temperatura Vácuo Pressão Tempo
Fase Pulsos
(ON/OFF) (°C) (mbar) (mbar) (minutos)
Teste de Vácuo OFF
Fluxo de Vapor OFF
Acondicionamento ON 4 150 1300
Aquecimento ON 134,0
Esterilização ON 134,0 5
Resfriamento OFF
Descarga Câmara OFF
Lavagem OFF
Secagem ON 200 15
Aeração ON 950 1050

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1.7.3. CICLO INSTRUMENTAL

Figura 14 – Comportamento de Pressão e Temperatura no Ciclo Instrumental

Temperatura

Pressão

Tabela 24 – Configuração para o Ciclo Instrumental


Habilitada Temperatura Vácuo Pressão Tempo
Fase Pulsos
(ON/OFF) (°C) (mbar) (mbar) (minutos)
Teste de Vácuo OFF
Fluxo de Vapor OFF
Acondicionamento ON 4 150 1300
Aquecimento ON 134,0
Esterilização ON 134,0 5
Resfriamento OFF
Descarga Câmara OFF
Lavagem OFF
Secagem ON 200 20
Aeração ON 950 1050

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1.7.4. TESTE BOWIE & DICK

Figura 15 – Comportamento de Pressão e Temperatura no Teste Bowie & Dick

Temperatura

Pressão

Tabela 25 – Configuração para o Teste Bowie & Dick


Habilitada Temperatura Vácuo Pressão Tempo
Fase Pulsos
(ON/OFF) (°C) (mbar) (mbar) (minutos)
Teste de Vácuo OFF
Fluxo de Vapor OFF
Acondicionamento ON 4 150 1300
Aquecimento ON 134,0
Esterilização ON 134,0 3,5
Resfriamento OFF
Descarga Câmara OFF
Lavagem OFF
Secagem ON 200 3
Aeração ON 950 1050

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1.7.5. CICLO TESTE DE VÁCUO

Figura 16 – Comportamento de Pressão e Temperatura no Teste de Vácuo

Pressão

Tabela 26 – Configuração para o Teste de Vácuo


Habilitada Temperatura Vácuo Pressão Tempo
Fase Pulsos
(ON/OFF) (°C) (mbar) (mbar) (minutos)
Teste de Vácuo ON 70 10
Fluxo de Vapor OFF
Acondicionamento OFF
Aquecimento OFF
Esterilização OFF
Resfriamento OFF
Descarga Câmara OFF
Lavagem OFF
Secagem OFF
Aeração ON 950 1050

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1.7.6. CICLO FORMALDEÍDO (VBTF)

Figura 17 – Comportamento de Pressão no Ciclo Formaldeído (VBTF)

Pressão

Tabela 27 – Configuração para o Ciclo Formaldeído (VBTF)


Habilitada Temperatura Vácuo Pressão Tempo
Fase Pulsos
(ON/OFF) (°C) (mbar) (mbar) (minutos)
Teste de Vácuo ON 100 10
Fluxo de Vapor OFF
Acondicionamento ON 18 110 180
Aquecimento ON 56,0
Esterilização ON 56,0 120
Resfriamento OFF
Descarga Câmara OFF
280 160 220
Lavagem ON
10 250 700
Secagem ON 150 25
Aeração ON 950 1050

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

1.7.7. CICLO VIDRARIA

Figura 18 – Comportamento de Pressão e Temperatura no Ciclo Vidraria

Temperatura

Pressão

Tabela 28 – Configuração para o Ciclo Vidraria


Habilitada Temperatura Vácuo Pressão Tempo
Fase Pulsos
(ON/OFF) (°C) (mbar) (mbar) (minutos)
Teste de Vácuo OFF
Fluxo de Vapor OFF
Acondicionamento ON 4 150 1300
Aquecimento ON 121,0
Esterilização ON 121,0 30
Resfriamento OFF
Descarga Câmara OFF
Lavagem OFF
Secagem ON 150 15
Aeração ON 950 1050

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

1.7.8. CICLO SÓLIDOS 1

Figura 19 – Comportamento de Pressão e Temperatura no Ciclo Sólidos 1

Tabela 29 – Configuração para o Ciclo Sólidos 1


Habilitada Temperatura Vácuo Pressão Tempo
Fase Pulsos
(ON/OFF) (°C) (mbar) (mbar) (minutos)
Teste de Vácuo OFF
Fluxo de Vapor OFF
Acondicionamento ON 4 150 1300
Aquecimento ON 121,0
Esterilização ON 121,0 15
Resfriamento OFF
Descarga Câmara OFF
Lavagem OFF
Secagem ON 150 15
Aeração ON 950 1050

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

1.7.9. CICLO SÓLIDOS 2

Figura 20 – Comportamento de Pressão e Temperatura no Ciclo Sólidos 2

Temperatura

Pressão

Tabela 30 – Configuração para o Ciclo Sólidos 2


Habilitada Temperatura Vácuo Pressão Tempo
Fase Pulsos
(ON/OFF) (°C) (mbar) (mbar) (minutos)
Teste de Vácuo OFF
Fluxo de Vapor OFF
Acondicionamento ON 4 150 1300
Aquecimento ON 134,0
Esterilização ON 134,0 4
Resfriamento OFF
Descarga Câmara OFF
Lavagem OFF
Secagem ON 150 15
Aeração ON 950 1050

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

1.7.10. CICLO FILTROS

Figura 21 – Comportamento de Pressão e Temperatura no Ciclo Filtros

Temperatura

Pressão

Tabela 31 – Configuração para o Ciclo Filtros


Habilitada Temperatura Vácuo Pressão Tempo
Fase Pulsos
(ON/OFF) (°C) (mbar) (mbar) (minutos)
Teste de Vácuo OFF
Fluxo de Vapor OFF
Acondicionamento ON 4 150 1300
Aquecimento ON 121,0
Esterilização ON 121,0 15
Resfriamento OFF
Descarga Câmara OFF
Lavagem OFF
Secagem ON 150 5
Aeração ON 950 1050

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

1.7.11. CICLOS ABERTOS

Para os Ciclos Abertos, é possível modificar as fases e parâmetros a serem executados. Excetuando a Fase de
Aeração, todas as fases podem ser desabilitadas. Cada fase apresenta diversos parâmetros configuráveis conforme
a necessidade de esterilização da carga a ser processada. Os parâmetros apresentam valores máximos e mínimos
aceitáveis.
As fases disponíveis para os ciclos de esterilização são:
 Teste de Vácuo (Tópico 3.2.4);
 Fluxo de Vapor (Tópico 3.2.5);
 Acondicionamento (Tópico );
 Aquecimento (Tópico 3.2.7);
 Esterilização (Tópico 3.2.8);
 Resfriamento (Tópico 3.2.9);
 Descarga da Câmara (Tópico 3.2.10);
 Lavagem (Tópico 3.2.11);
 Secagem (Tópico 3.2.12);
 Aeração (Tópico 3.2.13).

Os parâmetros de cada fase são descritos no tópico 3.2.

1.8. RELAÇÃO DE TEMPERATURA E PRESSÃO PARA VAPOR

Tabela 32 – Valores de Temperatura X Pressão no Vapor


Temperatura (°C) Pressão (mbar) Temperatura (°C) Pressão (mbar)
100,0 939 121,0 2048
101,0 982 122,0 2113
102,0 1027 123,0 2180
103,0 1072 124,0 2249
104,0 1118 125,0 2318
105,0 1164 126,0 2390
106,0 1212 127,0 2463
107,0 1260 128,0 2538
108,0 1310 129,0 2614
109,0 1360 130,0 2692
110,0 1411 131,0 2772
111,0 1464 132,0 2854
112,0 1517 133,0 2939
113,0 1571 134,0 3025
114,0 1627 135,0 3113
115,0 1683 136,0 3204
116,0 1741 137,0 3297
117,0 1800 138,0 3392
118,0 1860 139,0 3490
119,0 1921 140,0 3591
120,0 1984

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

1.9. SISTEMAS DE SEGURANÇA

A autoclave está equipada com os seguintes dispositivos de segurança:


 Dispositivos para a proteção de máxima pressão. Válvula de segurança certificada e instalada no corpo do gerador
de vapor (Somente para equipamento com aquecimento por gerador de vapor do tipo elétrico E, EV ou ESV);
 Válvula de segurança certificada e instalada na câmara externa (somente para equipamentos com sistema de
aquecimento tipo V);
 Dispositivo contra saída de vapor da câmara, se a porta estiver aberta ou não for corretamente fechada. Sensor
de limite da posição correta da(s) porta(s) de carga e descarga;
 Dispositivo que previne a abertura simultânea das portas (para o modelo com duas portas). Sensor de limite da
posição correta das portas de carga e descarga;
 Dispositivo que mantêm fechadas e pressurizadas as portas em caso de desligamento ou falta de energia.
Vedação das portas com a guarnição assim que a porta alcançar o fechamento;
 Dispositivo de segurança de pressão máxima para abertura da porta, controlada por válvula de alívio;
 Dispositivo de segurança na guarnição das portas. Verificação da pressão nas guarnições através de avaliações
da pressão por pressostato;
 Pressostato que impede a abertura da porta caso a pressão interna estiver acima de 50Mbar.
 Sensor magnético contra emissão de vapor na câmara se a porta estiver aberta ou não perfeitamente fechada.
 Controle de tempo máximo de fechamento da porta.
 Ajuste do sistema de frenagem das portas.
 Motores com disjuntores termomagnéticos. Proteção contra sobrecarga e sobrecorrente;
 Botão de comando de emergência interrompe todas as funções da máquina e a entrada de alimentação elétrica;
 Dispositivo de segurança de máxima temperatura para as resistências (Somente para equipamento com
aquecimento por gerador de vapor do tipo elétrico E, EV ou ESV) Termostato inserido no corpo do gerador em
contato com as resistências;
 Micro-interruptor de desligamento do quadro elétrico de potência.
 Proteção diferencial no circuito elétrico de produção de vapor (resistências). (Somente para equipamento com
aquecimento por gerador de vapor do tipo elétrico E, EV, ESV).
Controle do nível de água no gerador, nível mínimo e máximo.
No caso de a autoclave ser utilizada de maneira não especificada ou contraditória às especificações deste Manual
de Uso e Manutenção, os equipamentos de segurança poderão não funcionar adequadamente.

1.9.1. GARANTIAS DE PROTEÇÃO CONTRA ACIDENTES

 Botões duplos (uso das duas mãos) para manobras de fechamento da porta;
 Regulador de pressão para o dispositivo de comando e controle de abertura e fechamento da(s) porta(s), que evita
exceder 150N de força aplicada;
 Botão de emergência, localizado no painel de controle, para parada imediata do trabalho da autoclave;
 Dispositivo de segurança contra possíveis obstruções na porta. Reabertura da porta depois de transcorrido o
tempo máximo para fechamento da porta.

As tubulações de vapor atingem temperaturas elevadas, por isto estão revestidas com materiais isolantes.
Estas tubulações são bloqueadas por válvulas pneumáticas que também atingem temperaturas elevadas,
porém, tendo em vista sua forma e funcionamento, elas não são revestidas.

1.10. SISTEMAS E FUNCIONALIDADE DO PONTO DE AJUSTE

Nas seguintes tabelas são apresentadas as configurações dos componentes relacionados à segurança (Tabela 33)
e funcionalidade (– Ajuste de Componentes para FuncionalidadeTabela 34).

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Tabela 33 – Ajuste de Componentes para Segurança


Componente Ponto de Ajuste
Válvula de segurança da câmara externa (SS3);
3,5 bar
Válvula de segurança das guarnições das portas (SS1).
Válvula de segurança de ar comprimido (SSP); 1,9 Bar (3000/420)
Regulador de pressão de ar comprimido (FRAC). 5,5 Bar (640)
Pressostato da guarnições das portas (SP10). 0,5 bar
Pressostato da câmara de esterilização (SP5).
50 mbar
Pressão relativa (comparada à pressão ambiente, fora da câmara de esterilização)
Termostato da resistência do gerador de vapor (TC3).
150,0 °C
(somente para equipamentos com sistema de aquecimento E, EV ou ESV).

Tabela 34 – Ajuste de Componentes para Funcionalidade


Componente Ponto de Ajuste
Termostato de descarga (TC20).
60,0 °C
Somente para equipamentos com o opcional de resfriamento da descarga.
Pressostato do gerador de vapor (SP4).
3,0 bar
(somente para equipamentos com sistema de aquecimento E, EV, ESV).
Regulador de Pressão (FRM) 6,0 bar

1.11. ALARMES
Os alarmes que podem interferir no trabalho do ciclo serão mostrados e impressos. A tela indicará a fase e o tipo
de alarme ativado e será possível apagá-lo somente via código. Para alguns tipos de alarmes será necessária uma
intervenção por parte do pessoal técnico, antes de ser apagado. Ver Tabela 35.
Tabela 35 – Lista de Alarmes Monitorados
Nível Nível Nível Nível Intervenção
Identificação do Alarme
1 2 3 4 Técnica
Botão de Emergência 
Ciclo Anulado 
Falta de Água 
Condutividade da Água Elevada 
Falha de Alimentação Elétrica 1 1
Pressão Mínima na Guarnição  
Falha no Teste de Vácuo  
Mínima Temperatura 
Máxima Temperatura 
Temperatura de Emergência 
Pressão Máxima na Câmara 
Vapor não Saturado  
Detector de Ar – Baixa Razão de F0 
Máximo Tempo de Fase 
Temperatura Máxima de Descarga 
Disjuntor Motor (Disjuntor Térmico)  
Porta Aberta  
Falha no Transdutor de Pressão 1 da Câmara  
Falha no Transdutor de Temperatura 1 da Câmara  
Falha no Transdutor de Temperatura da Jaqueta  
Falha no Transdutor de Temperatura do Produto  
Falha no Transdutor de Temperatura do Sublimador  
Falha no Transdutor de Temperatura do Filtro  
Falha no Transdutor de Condutividade da Água  

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Falha no Transdutor de Temperatura do Detector de Ar  


Falha no Transdutor de Pressão 2 da Câmara  
Falha no Transdutor de Temperatura 2 da Câmara  
Calibração de Pressão  
Calibração de Temperatura  
Erro de Comunicação entre CLPs  
1 Configuração realizada pelo técnico credenciado Cisa, durante a instalação da Autoclave, conforme necessidade do cliente.

1.11.1. NÍVEIS DE ALARMES

Conforme a Tabela 35, os alarmes monitorados pela Autoclave são categorizados por níveis. Cada nível apresenta
tratamento diferenciado para o ciclo após a ocorrência do alarme:
 Nível 1: Alarme somente visual, não influencia na execução do ciclo de esterilização;
 Nível 2: Ciclo que não recebeu injeção de vapor ou formaldeído. Inicia a Fase de Aeração para finalizar o ciclo de
esterilização;
 Nível 3: Ciclo que recebeu injeção de vapor e/ou formaldeído. Inicia a Fase de Lavagem, para eliminação do
formaldeído injetado na câmara de esterilização, ou inicia a Fase de Secagem, para secagem da carga inserida
na câmara de esterilização;
 Nível 4: Realiza o procedimento para tratamento de alarme Nível 3, mas não permite a abertura da porta da
câmara de esterilização automaticamente, apenas com intervenção técnica. A pressão e/ou temperatura no interior
da câmara de esterilização pode apresentar valor diferente dos valores verificados por sensores e pode causar
danos pessoais ou materiais.

1.11.2. DESCRIÇÃO DOS ALARMES

Todos os alarmes, tanto visuais quanto abortivos, são informados quanto à sua ocorrência na IHM e na Fita de
Impressão do Ciclo de Esterilização.

1.11.2.1. Botão de Emergência

A Autoclave possui um Botão de Emergência para cada painel. Ao acionar um dos Botões de Emergência, a
Autoclave é totalmente desligada e permanece neste modo até o Botão de Emergência acionado ser liberado.
O Alarme de Botão de Emergência será visualizado quando a Autoclave for religada.
A qualquer momento, ao acionar qualquer Botão de Emergência, é gerado o Alarme de Botão de Emergência.

1.11.2.2. Ciclo Anulado

Qualquer ciclo de esterilização pode ser cancelado manualmente antes do seu término regular. Após a confirmação
de cancelamento de ciclo inicia-se a Fase de Aeração, para Ciclos de Esterilização em que não foram injetados
Formaldeído, ou as Fases de Lavagem e/ou Secagem, para Ciclos de Esterilização onde foram injetados vapor e/ou
formaldeído no interior da Câmara de Esterilização.
Ao ser pressionado o botão “SIM”, na Tela de Tela de Cancelamento do Ciclo em Andamento (Figura 38) para
confirmar o aborto do ciclo atual em execução, é gerado o Alarme de Ciclo Anulado.

1.11.2.3. Falta de Água

O nível de água do Gerador de Vapor é controlado pelo CLP e monitorado pelos sensores de nível nele instalados
(SL1 e SL2). Ao atingir o nível mínimo de água é ligada a Alimentação de Água para o Gerador de Vapor. Se a
alimentação de Água para o Gerador de Vapor for acionada a quantidade de vezes configurada na Quantidade de
Pulsos de Água (P12.4) consecutivamente e o nível máximo de água não for atingido é gerado o Alarme de Falta
de Água.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

1.11.2.4. Falta de Água para Bomba de Vácuo

A alimentação de água para a Bomba de Vácuo é verificada quanto à existência de fluxo de água enquanto a Bomba
de Vácuo está ativa. Quando não existe fornecimento de água para a Bomba de Vácuo não é possível gerar vácuo
e pode ocasionar danos físicos à mesma.
Se não houver fluxo de água para suprir a Bomba de Vàcuo enquanto a Autoclave ativá-la para geração de vácuo
é gerado o Alarme de Falta de Áua para a Bomba de Vácuo.
A necessidade de água para geração de vácuo, assim como o Alarme de Falta de Água na Bomba de Vácuo, não
se aplicam para Bombas de Vácuo Aquazero.

1.11.2.5. Condutividade da Água Elevada

A carga de água nno gerador de vapor é monitorada pelo CLP utilizando o transdutor de condutividade da água
(BC1).
Se a água de entrada do gerador de vapor permanecer com valor de condutividade superior ao valor configurado é
gerado o Alarme de Condutividade da Água Elevada.

1.11.2.6. Falha de Alimentação Elétrica

A falta de energia durante a execução de qualquer ciclo de esterilização interrompe o correto funcionamento da
Autoclave. As autoclaves equipadas com No-break não geram alarme se a falha de alimentação elétrica ocorrer por
período inferior a 5 segundos, pois após a retomada de energia, o ciclo é retomado sem perda de informações de
controle do ciclo atual. O No-break é capaz de sustentar eletricamente o circuito de controle por período médio de
10 minutos, incluindo as válvulas de atuação.
Se durante a execução de algum ciclo de esterilização a alimentação elétrica para a Autoclave for interrompida,
quando a Autoclave for religada será gerado o Alarme de Falha de Alimentação Elétrica. Ou, se houver No-break
instalado na Autoclave e houver interrupção na alimentação elétrica da Autoclave por período igual ou superior a 5
segundos é gerado Alarme de Falha de Alimentação Elétrica.
O tratamento do Ciclo de Esterilização após a ocorrência do Alarme de Falha de Alimentação Elétrica é de acordo
com a configuração deste alarme:
 Visual: O Ciclo de Esterilização continua normalmente após a Autoclave ser religada;
 Abortivo: O Ciclo de Esterilização será continuado de acordo com a última fase em execução e a injeção ou não
de formaldeído.

1.11.2.7. Pressão Mínima na Guarnição

Durante qualquer ciclo de esterilização, as portas da Autoclave devem estar fechadas e vedadas pelas guarnições
das portas para evitar vazamentos que prejudiquem a pressão interna na Câmara da Esterilização. As guarnições
são monitoradas por pressostatos que verificam que estas estão alimentadas por pressão pneumática, para seu
acionamento.
Se alguma guarnição de porta não estiver acionada durante qualquer ciclo de esterilização, é gerado o Alarme de
Pressão Mínima na Guarnição.

1.11.2.8. Falha no Teste de Vácuo

O Teste de Vácuo é executado para verificar que a Autoclave é capaz de manter a baixa pressão interna gerada
através da bomba de vácuo, evitando a entrada de ar externo (vazamentos) em uma ordem acima da permitida. A
Câmara de Esterilização pode ter vazamento máximo de 1,3 mbar/min. Quando executando o Teste de Vácuo para
um Ciclo de Formaldeído, o valor máximo de vazamento é de 3,0 mbar/min.
O Teste de Vácuo é pré-configurado como um ciclo à parte ou como uma fase para os Ciclos de Formaldeído, sendo
possível configurá-lo para execução anteriormente à qualquer ciclo de esterilização.
Se o valor de penetração de ar (vazamento) durante o tempo em que a autoclave deveria manter a baixa pressão
(Vácuo) for superior a 1,3 mbar/min, para ciclos de esterilização utilizando Vapor como Agente Esterilizante, ou 3,0
mbar/min, para ciclos de esterilização utilizando Formaldeído como Agente Esterilizante, é gerado o Alarme de Falha
no Teste de Vácuo.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

1.11.2.9. Dreno Obstruído

O tempo para geração de vácuo na Câmara de Esterilização depende, principalmente, do tamanho da câmara e da
quantidade de ar em seu interior. Para qualquer tamanho da Câmara de Esterilização, o tempo necessário para
geração de vácuo conforme os valores padrão dos Ciclos de Esterilização é superior a 30 segundos.
Se o valor de vácuo na Câmara de Esterilização durante a Fase de Acondicionamento for atingido em tempo igual
ou inferior a 10 segundos é gerado o Alarme de Dreno Obstruído

1.11.2.10. Mínima Temperatura

A Câmara de Esterilização é continuamente monitorada pelo CLP através de transdutores de temperatura e pressão.
Os valores de temperatura devem permanecer na Faixa de Temperaturas de Esterilização, ou seja, acima da
Temperatura de Esterilização.
Se a temperatura no interior da Câmara de Esterilização, durante a Fase de Esterilização para algum ciclo
apresentar valor inferior à Temperatura de Esterilização é gerado o Alarme de Mínima Temperatura.

1.11.2.11. Máxima Temperatura

A Câmara de Esterilização é continuamente monitorada pelo CLP através de transdutores de temperatura e pressão.
Os valores de temperatura devem permanecer na Faixa de Temperaturas de Esterilização, ou seja, acima da
Temperatura de Esterilização e até 3,0°C acima da Temperatura de Esterilização para os ciclos onde o vapor é o
Agente Esterilizante. Para ciclos onde o Formaldeído é o Agente Esterilizante, o valor máximo de temperatura
durante a Fase de Esterilização é de até 4,0°C acima da Temperatura de Esterilização.
Se a temperatura no interior da Câmara de Esterilização, durante a Fase de Esterilização para algum ciclo
apresentar valor superior à Temperatura de Máxima para Esterilização é gerado o Alarme de Máxima Temperatura.

1.11.2.12. Temperatura de Emergência

Para proteção da Autoclave e dos materiais no interior da Câmara de Esterilização, a temperatura máxima que pode
ser atingida dentro da Câmara de Esterilização é afixada em 90,0°C, para ciclos de esterilização utilizando
Formaldeído como Agente Esterilizante, e 140,0°C, para ciclos de esterilização utilizando Vapor como Agente
Esterilizante.
Estes limites são aplicados para todo e qualquer momento em que a Autoclave esteja ligada, executando ciclo ou
não e em qualquer fase de qualquer ciclo.
Se a temperatura no interior da Câmara de Esterilização apresentar valor de temperatura igual ou superior aos
valores limites por um período igual ou superior a 5 segundos é gerado o Alarme de Temperatura de Emergência.

1.11.2.13. Pressão Máxima na Câmara

A Câmara de Esterilização é continuamente monitorada pelo CLP através de transdutores de temperatura e pressão.
Os valores de pressão devem permanecer menores do que a Pressão Máxima de Trabalho Admissível (PMTA), que
é igual a 3,5 bar em escala absoluta.
Na IHM, as pressões podem ser mostradas em milibar (mbar), quilopascal (kPa) ou milímetros de mercúrio (mmHg),
conforme configuração da Autoclave.
Se a pressão no interior da Câmara de Esterilização apresentar valor igual ou superior a 4,0 bar (4000 mbar)
absoluto é gerado o Alarme de Pressão Máxima na Câmara.

1.11.2.14. Vapor não Saturado

Este alarme ocorre quando o grau de saturação ou superaquecimento do vapor no interior da Câmara de
Esterilização, durante a Fase de Esterilização, exceder a +/-10% e permanecer por 30 segundos além destes valores
de limite. O valor referente à qualidade do vapor é mostrado em porcentagem na Tela de Valores do Ciclo (Figura
42).

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

1.11.2.15. Detecção de Ar – Baixa Razão de F0

A distribuição de temperatura no interior da Câmara de Esterilização deve ser homogênea e apresentar pouca
variação entre 2 pontos quaisquer. A ocorrência de diferentes valores de temperatura pode ser causada pela
presença de ar no interior da Câmara de Esterilização.
Se a razão entre as temperaturas e valores calculados de F0 no interior da Câmara de Esterilização apresentar
valores abaixo do configurado para o Ciclo de Esterilização selecionado é gerado o Alarme de Detecção de Ar.

1.11.2.16. Máximo Tempo de Fase

Cada fase do ciclo pode ser configurada para ser executada em um limite máximo de tempo. Limite este superior
ao tempo necessário para executar regularmente tal fase. Qualquer fase pode ser estendida por diversas razões de
falhas.
Durante qualquer Ciclo de Esterilização, quando a fase atual do Ciclo de Esterilização atingir o valor máximo de
tempo permitido para sua execução e finalização é gerado o Alarme de Máximo Tempo de Fase.
As fases que podem apresentar alarme de Máximo Tempo de Fase são:
 Teste de Vácuo: Tempo para gerar vácuo até o valor configurado;
 Acondicionamento: Tempo para execução de cada pulso;
 Aquecimento: Tempo para completar a fase;
 Lavagem: Tempo para execução de cada pulso;
 Secagem: Tempo para execução de cada pulso e para completar a fase.

1.11.2.17. Temperatura Máxima de Descarga

O Trocador de Calor da Autoclave é um acessório opcional que é instalado de acordo com pedido do cliente no
momento da compra da Autoclave. O Trocador de Calor faz a mistura dos fluídos com alta temperatura, provenientes
dos processos do equipamento, com água fria para que a descarga apresente menor temperatura.
Se a temperatura dos fluídos de descarga permanecer acima da temperatura configurada no termostato por tempo
superior a 20 minutos é gerado o Alarme de Temperatura Máxima de Descarga.

1.11.2.18. Disjuntor Motor (Disjuntor Térmico)

Todos os disjuntores térmicos relacionados aos motores da Autoclave são monitorados quanto a sua condição atual,
se estão ligados ou desligados. Estes sinais são eletricamente unidos em um mesmo sinal e enviados ao CLP.
Quando, pelo menos um destes disjuntores motor estiver desligado será gerado o Alarme de Disjuntor Motor.
Cada disjuntor se desliga (desarma) quando ocorre alguma sobrecorrente no motor protegido.

1.11.2.19. Porta Aberta

Cada porta da Autoclave, equipada com uma ou duas portas, possui sensores de posição (Fim de Curso). Estes
sensores têm função de informar ao CLP da autoclave que cada porta fechada (SQ3, SQ3*).
Durante a execução de qualquer ciclo, enquanto não pode estar qualquer porta aberta, se algum dos Sensores de
Porta Fechada não enviar sinal durante 5 segundos é gerado o Alarme de Porta Aberta.

1.11.2.20. Falha no Transdutor de Pressão 1 da Câmara

Os transdutores de pressão instalados na Autoclave, quando apresentam falha transmitem um sinal muito elevado
ou muito baixo. Estes valores transmitidos, quando em erro, superam superior ou inferiormente, os valores
registrados quando em funcionamento normal.
Quando o Primeiro Transdutor de Pressão da Câmara de Esterilização (BP1) sofre alguma avaria e/ou transmite um
sinal impossível para o ciclo de esterilização é gerado o Alarme de Falha no Transdutor de Pressão da Câmara.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

1.11.2.21. Falha no Transdutor de Temperatura 1 da Câmara

Os transdutores de temperatura instalados na Autoclave (PT100), quando apresentam falha transmitem um sinal
muito elevado ou muito baixo. Estes valores transmitidos, quando em erro, superam superior ou inferiormente, os
valores registrados quando em funcionamento normal.
Quando o Primeiro Transdutor de Temperatura da Câmara de Esterilização (ST1) sofre alguma avaria e/ou transmite
um sinal impossível para o ciclo de esterilização é gerado o Alarme de Falha no Transdutor de Temperatura da
Câmara.

1.11.2.22. Falha no Transdutor de Temperatura da Jaqueta

Os transdutores de temperatura instalados na Autoclave (PT100), quando apresentam falha transmitem um sinal
muito elevado ou muito baixo. Estes valores transmitidos, quando em erro, superam superior ou inferiormente, os
valores registrados quando em funcionamento normal.
Quando o Transdutor de Temperatura na Jaqueta (ST2) sofre alguma avaria e/ou transmite um sinal impossível
para o ciclo de esterilização é gerado o Alarme de Falha no Transdutor de Temperatura da Jaqueta.

1.11.2.23. Falha no Transdutor de Temperatura do Produto

Os transdutores de temperatura instalados na Autoclave (PT100), quando apresentam falha transmitem um sinal
muito elevado ou muito baixo. Estes valores transmitidos, quando em erro, superam superior ou inferiormente, os
valores registrados quando em funcionamento normal.
Quando o Transdutor de Temperatura do Produto (STP) sofre alguma avaria e/ou transmite um sinal impossível
para o ciclo de esterilização é gerado o Alarme de Falha no Transdutor de Temperatura do Produto.

1.11.2.24. Falha no Transdutor de Temperatura do Sublimador

Os transdutores de temperatura instalados na Autoclave (PT100), quando apresentam falha transmitem um sinal
muito elevado ou muito baixo. Estes valores transmitidos, quando em erro, superam superior ou inferiormente, os
valores registrados quando em funcionamento normal.
Quando o Transdutor de Temperatura do Sublimador de Paraformaldeído (STF) sofre alguma avaria e/ou transmite
um sinal impossível para o ciclo de esterilização é gerado o Alarme de Falha no Transdutor de Temperatura do
Sublimador.

1.11.2.25. Falha no Transdutor de Temperatura do Filtro

Os transdutores de temperatura instalados na Autoclave (PT100), quando apresentam falha transmitem um sinal
muito elevado ou muito baixo. Estes valores transmitidos, quando em erro, superam superior ou inferiormente, os
valores registrados quando em funcionamento normal.
Quando o Transdutor de Temperatura do Filtro de Ar Comprimido (STF1), para Autoclaves Laboratório, ou o
Transdutor de Temperatura do Filtro de Vácuo (STF2), para Autoclaves de Esterilização de Resíduos Sólidos, sofre
alguma avaria e/ou transmite um sinal impossível para o ciclo de esterilização é gerado o Alarme de Falha no
Transdutor de Temperatura do Filtro.

1.11.2.26. Falha no Transdutor de Condutividade da Água

O transdutor de condutividade de água instalado na Autoclave, quando apresenta falha transmite um sinal muito
elevado ou muito baixo. Estes valores transmitidos, quando em erro, superam superior ou inferiormente, os valores
registrados quando em funcionamento normal.
Quando o Transdutor de Condutividade da Água (BC1) sofre alguma avaria e/ou transmite um sinal impossível para
o ciclo de esterilização é gerado o Alarme de Falha no Transdutor de Condutividade da Água.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

1.11.2.27. Falha no Transdutor de Temperatura do Detector de Ar

Os transdutores de temperatura instalados na Autoclave (PT100), quando apresentam falha transmitem um sinal
muito elevado ou muito baixo. Estes valores transmitidos, quando em erro, superam superior ou inferiormente, os
valores registrados quando em funcionamento normal.
Quando o Transdutor de Temperatura do Detector de Ar (STA) sofre alguma avaria e/ou transmite um sinal
impossível para o ciclo de esterilização é gerado o Alarme de Falha no Temperatura do Detector de Ar.

1.11.2.28. Falha no Transdutor de Pressão 2 da Câmara

Os transdutores de pressão instalados na Autoclave, quando apresentam falha transmitem um sinal muito elevado
ou muito baixo. Estes valores transmitidos, quando em erro, superam superior ou inferiormente, os valores
registrados quando em funcionamento normal.
Quando o Segundo Transdutor de Pressão da Câmara de Esterilização (BP2) sofre alguma avaria e/ou transmite
um sinal impossível para o ciclo de esterilização é gerado o Alarme de Falha no Transdutor de Pressão 2 da Câmara.

1.11.2.29. Falha no Transdutor de Temperatura 2 da Câmara

Os transdutores de temperatura instalados na Autoclave (PT100), quando apresentam falha transmitem um sinal
muito elevado ou muito baixo. Estes valores transmitidos, quando em erro, superam superior ou inferiormente, os
valores registrados quando em funcionamento normal.
Quando o Segundo Transdutor de Temperatura da Câmara de Esterilização (ST3) sofre alguma avaria e/ou
transmite um sinal impossível para o ciclo de esterilização é gerado o Alarme de Falha no Transdutor de
Temperatura 2 Câmara.

1.11.2.30. Calibração de Pressão

Para Autoclaves Certificadas, a pressão no interior da Câmara de Esterilização é monitorada por dois transdutores
de pressão (BP1 e BP2) e dois controladores independentes (CLP1 e CLP2). Cada transdutor é conectado apenas
ao CLP correspondente à sua função.
Cada cadeia de medição, composta por um dos CLPs e o transdutor a ele ligado, tem funções distintas. A primeira
cadeia de medição é responsável por indicar, através da IHM o valor de pressão, e monitorar para controlar este
valor. A segunda cadeia de medição é responsável por registrar o valor de pressão através da impressora instalada
na Autoclave. Através da comunicação entre os CLPs, os valores de pressão das duas cadeias de medição são
comparados. Como os sensores são instalados em pontos próximos, os valores de pressão devem ser semelhantes.
Se os valores dos dois transdutores de pressão apresentarem valores diferentes, superando a 12 mbar, por 10
segundos é gerado o Alarme de Calibração de Pressão.

1.11.2.31. Calibração de Temperatura

Para Autoclaves Certificadas, a temperatura no interior da Câmara de Esterilização é monitorada por dois
transdutores de temperatura (ST1 e ST3) e dois controladores independentes (CLP1 e CLP2). Cada transdutor é
conectado apenas ao CLP correspondente à sua função.
Cada cadeia de medição, composta por um dos CLPs e o transdutor a ele ligado, tem funções distintas. A primeira
cadeia de medição é responsável por indicar, através da IHM o valor de temperatura, e monitorar para controlar este
valor. A segunda cadeia de medição é responsável por registrar o valor de temperatura através da impressora
instalada na Autoclave. Através da comunicação entre os CLPs, os valores de temperatura das duas cadeias de
medição são comparados. Como os sensores são instalados em pontos próximos, os valores de temperatura devem
ser semelhantes.
Se os valores dos dois transdutores de temperatura apresentarem valores diferentes, superando a 1,0°C, por 10
segundos é gerado o Alarme de Calibração de Temperatura.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

1.11.2.32. Erro de Comunicação entre CLPs

Para Autoclaves Certificadas, são instalados dois CLPs conectados para interação e troca de informações. Esta
comunicação é necessária para o correto funcionamento de todas as funcionalidades da Autoclave. Ao ocorrer
alguma falha na comunicação entre os dois CLPs é gerado o Alarme de Erro de Comunicação entre CLPs.

2. GERENCIAMENTO DA AUTOCLAVE

2.1. OPERAÇÕES PRELIMINARES

Os usuários que trabalham com autoclave devem ser especializados para este tipo de atividade.
A manutenção e reparo da autoclave devem ser executados pelo pessoal técnico especializado.

Diariamente é obrigatório a realização de teste para avaliar o desempenho do sistema de remoção de ar (Teste
Bowie & Dick), é boa pratica ao ligar o equipamento executar um ciclo com câmara vazia para realizar a
homogenização térmica antes de realizar o ciclo de teste.

Verificar e garantir que as utilidades supridas à Autoclave apresentem as condições necessárias:


 Ar comprimido deve estar entre 6,0 e 8,0 bar;
 Pressão de água da rede potável deve estar entre 0,5 a 2,0 bar;
 Pressão de água tratada deve estar entre 3,0 a 3,85 bar (Somente para equipamentos com aquecimento através
de gerador de vapor interno E, EV, ESV, SV);
 Pressão de vapor entre 3,0 a 3,85 bar (Para autoclaves com aquecimento de vapor externo “V”).

Verificações e cuidados para todo início de ciclo:


 Guarnições das portas estão bem posicionada antes do fechamento da respectiva porta;
 Papel na impressora suficiente para impressão do registro do ciclo de esterilização. Uma faixa vermelha no papel
indica que o rolo de papel está terminando;

Ferramentas pontiagudas não devem ser usadas para inserir ou remover a guarnição da câmara.
Não puxe o papel durante o processo de impressão.

2.2. LIGANDO A AUTOCLAVE

Para ligar a autoclave é necessário:


 Garantir que nenhum botão de emergência da Autoclave esteja ativado;
 Ligar a Autoclave pressionando o Botão Liga / Desliga , no painel da Autoclave;

Ao ser ligada a Autoclave, a Tela Inicial (Figura 22) mostra o modelo da Autoclave e o total de ciclos realizados até
o momento. Esta tela é mostrada até o operador pressionar qualquer posição na tela, sendo então direcionada para
a Tela do Menu Principal (Figura 23).
Enquanto a conexão entre CLP e IHM não for realizada completamente é mostrado no canto inferior direito da Tela
Inicial a indicação de carregamento (Loading...).

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Figura 22 – Tela Inicial

2.3. MENU PRINCIPAL


Figura 23 – Tela do Menu Principal

O acesso de telas a partir da Tela do Menu Principal é realizado pelos botões dispostos:
 Iniciar Ciclo: Acessa a Tela de Seleção de Ciclos para iniciar o Procedimento para Início de Ciclo (Tópico 2.5);
 Valores: Acessa a Tela de Fase para verificação de informações referentes ao Ciclo de Esterilização em Execução
(Tópico 2.6);
 Manutenção: Acessa a Tela de Verificação de Tempos de Manutenção para visualização de informações para
Manutenção da Autoclave (Tópico 4.2);
 Funções Técnicas: Acessa a Tela de Funções Técnicas para verificação e modificação as seções de
Configuração da Autoclave (Tópico 3.1).

A operação na Tela do Menu Principal é realizada pelos botões dispostos:

 : Abertura da Porta da Câmara de Esterilização;

 : Fechamento da Porta da Câmara de Esterilização;

 : Interromper Alarme Sonoro. Utilizado para silenciar o alarme sonoro que soa ao fim de cada ciclo ou
ocorrendo algum alarme;

 : Reimpressão do Registro de Ciclo referente ao último Ciclo de Esterilização realizado na Autoclave;

 : Ativa a Função Stand-by;

 : Desativa a Função Stand-by;

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 : Log-in do Operador. Inserção da Senha do Operador da Autoclave que o permite acessar funções
protegidas. Botão mostrado apenas quando não há qualquer operador ativo na Autoclave;

 : Log-out do Operador. Desativa o operador da Autoclave. Botão mostrado apenas quando há algum
operador ativo na Autoclave.

Observação: Os botões dispostos na Tela do Menu Principal apresentam a mesma funcionalidade quando presentes em outras
telas.

A abertura da Porta Frontal (Porta de Carga) é feita pressionando o Botão de Abertura da Porta da Câmara de
Esterilização. Não é necessário manter o botão pressionado para abrir a porta totalmente. O fechamento da Porta
Frontal é feito apertando simultaneamente o Botão de Fechamento da Porta da Câmara de Esterilização e o botão
de fechamento da porta no painel frontal da Autoclave e os mantendo apertados.
Quando existe algum alarme ativo é sinalizado por um sinal de exclamação. Se o alarme estiver gerando algum
sinal sonoro, este sinal pode ser interrompido através do Botão para Interromper Alarme Sonoro.

2.4. INSERÇÃO DE VALORES

2.4.1. IDENTIFICAÇÃO DO OPERADOR DA AUTOCLAVE

Cada Operador da Autoclave configurado é identificado por um Nome de Usuário e uma Senha. Cada Nome de
Usuário pode ser utilizado por um único Operador, não podendo haver 2 ou mais operadores simultaneamente com
o mesmo Nome de Usuário configurado na mesma Autoclave.
Quando for necessária inserção da senha do operador da autoclave, será carregada a Janela de Identificação do
Operador (Figura 24) para inserir nome e senha do Operador da Autoclave.

Figura 24 – Janela de Identificação do Operador

A operação na Janela de Identificação do Operador é realizada pelos campos e botões dispostos:


 Utilizador: Nome do Operador registrado na Autoclave;
 Senha: Código de acesso do Operador da Autoclave. Os dígitos inseridos no campo não são mostrados, para
visto que este não seja visto por outrem. Serão mostrados asteriscos ( * ) no campo de inserção da senha;
 OK: Confirma as informações inseridas para o campo Utilizador e Senha. Quando as informações inseridas forem
corretas, o Operador será identificado e seu Nome de Identificação será mostrado na Tela do Menu Principal
(Figura 23), ao lado do Botão de Logoff. Quando as informações inseridas estão incorretas, nenhum operador será
identificado na Autoclave;
 Cancelar: Interrompe o Processo de Identificação do Operador da Autoclave e retira a Janela de identificação do
Operador.

A inserção das informações nos campos “Utilizador” e “Senha” é realizada através do Teclado Alfanumérico (Tópico
2.4.2).

2.4.2. TECLADOS

A inserção de valores na IHM pelo Operador da Autoclave será realizada através do Teclado Numérico (Figura 25)
ou Teclado Alfanumérico (Figura 26), que serão disponibilizados quando selecionado algum campo para inserção
de valores.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Figura 25 – Teclado Numérico

Figura 26 – Teclado Alfanumérico

2.5. PROCEDIMENTOS PARA INÍCIO DE CICLO

Na Tela do Menu Principal (Tópico 2.3), ao pressionar o Botão “Iniciar Ciclo”, é carregada a Tela de Seleção de
Ciclos (Figura 27) para selecionar o Ciclo de Esterilização a ser executado e iniciar o Procedimento para Início de
Ciclo.

Observação: A Tela de Seleção de Ciclos pode sofrer variações quanto às opções de ciclos disponíveis conforme a tecnologia
empregada na Autoclave.
Figura 27 – Tela de Seleção de Ciclos

Ao ser selecionado o Ciclo de Esterilização a ser realizado, o seu nome é informado no campo superior da Tela de
Seleção de Ciclo. Os nomes dos ciclos são conforme a Tabela 17.
Pressionando o Botão OK, será iniciado o Procedimento de Início de Ciclo, conforme o Ciclo de Esterilização
selecionado e as opções habilitadas:
1) Seleção de Ciclo Aberto (Tópico 2.5.1);
2) Ciclo Flash selecionado (Tópico 2.5.2);
3) Ciclo Formaldeído selecionado (Tópico 2.5.3);
4) Inserção do Código de Lote (Tópico 2.5.4);
5) Confirmação do Início de Ciclo (Tópico 2.5.5);
6) Descarga Automática do Gerador de Vapor (Tópico 2.5.6);
7) Verificação das Condições para Início do Ciclo (Tópico 2.5.7).
Pressionando o botão “Sair” retorna à Tela do Menu Principal (Tópico 2.3).

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

2.5.1. CICLO ABERTO

Na Tela de Seleção de Ciclos (Tópico 2.5), ao pressionar o botão para executar algum Ciclo Aberto, é carregada a
Tela de Seleção de Ciclo Aberto (Figura 28) para escolher qual Ciclo Aberto será executado. Existem 20 ciclos
abertos disponíveis, numerados de 1 a 20, que podem ser selecionados no menu de seleção, disposto no centro da
Tela de Seleção de Ciclo Aberto.
Após a seleção do Ciclo Aberto a ser executado, pressionar o Botão Voltar para retornar à Tela de Seleção de Ciclos
(Figura 27).
Figura 28 – Tela de Seleção de Ciclo Aberto

2.5.2. CICLO FLASH

Quando selecionado na Tela de Seleção de Ciclos (Figura 27) para executar um Ciclo Flash, e ativo o registro da
Justificativa de Ciclo Flash (Tópico 3.4), é carregada a Tela de Justificativa de Ciclo Flash (Figura 29).
Na Tela de Justificativa de Ciclo Flash pode ser inserida uma breve descrição da Justificativa para Realização do
Ciclo Flash selecionado. Ao selecionar o campo , será carregado o Teclado Alfanumérico
(Tópico 2.4.2) para inserção da descrição desejada.
A descrição pode ser composta por até 24 caracteres e será impressa no Cabeçalho da Fita de Impressão (Tópico
2.7.1).
Figura 29 – Tela de Justificativa de Ciclo Flash

Após a inserção da descrição da Justificativa para Realização do Ciclo Flash, pressionar o Botão OK para continuar
o Procedimento de Início de Ciclo.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

2.5.3. CICLO FORMALDEÍDO

Quando selecionado na Tela de Seleção de Ciclos (Figura 27) para executar um Ciclo de Formaldeído, é carregada
a Tela de Aviso para Ciclo Formaldeído (Figura 30). Ao pressionar qualquer posição na tela, é iniciado o
Procedimento de Carga do Cartucho de Paraformaldeído (Tópico 5.6).

Figura 30 – Tela de Aviso para Ciclo Formaldeído

2.5.4. INSERÇÃO DO CÓDIGO DO LOTE

Quando ativo o Registro do Código do Lote (Tópico 3.4), é carregada a Tela de Inserção do Código do Lote (Figura
31). Na Tela de Inserção de Código do Lote pode ser inserido o Código de Lote da Carga utilizada na Autoclave e
será impresso na Fita de Impressão do Ciclo.
Ao selecionar o campo , será carregado o Teclado Alfanumérico (Tópico 2.4.2) para inserção
da descrição desejada.
O Código de Lote pode ser composto por até 24 caracteres e será impresso no Cabeçalho da Fita de Impressão
(Tópico 2.7.1).
Figura 31 – Tela de Inserção do Código do Lote

Após a inserção do Código de Lote, pressionar o Botão OK para continuar o Procedimento de Início de Ciclo.

2.5.5. CONFIRMAÇÃO DO INÍCIO DO CICLO

Para confirmação do Ciclo de Esterilização a ser executado, é carregada a Tela de Confirmação de Início de Ciclo
(Figura 32) dispondo as seguintes informações ao Operador da Autoclave:
 Nome do Ciclo Selecionado, conforme a Tabela 17;
 Informativo de necessidade de programar (Figura 33) ou realizar (Figura 34) Manutenção Preventiva ou
Qualificação da Autoclave, quando existir um ou mais componentes da Autoclave necessitando passar por algum
processo de manutenção (Capítulo 4).

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Figura 32 – Tela de Confirmação de Início de Ciclo

A operação na Tela do Menu Principal é realizada pelos botões dispostos:


 Cancelar: Cancela o início do ciclo e retorna à Tela de Seleção de Ciclo (Tópico 2.5);
 INICIAR: Confirma o início de ciclo e procede para a Tela de Condição para Início do Ciclo (Tópico 2.5.7).

No caso da necessidade de manutenção em algum componente da Autoclave, será apresentada a respectiva


mensagem informando ao operador de que um dos componentes da autoclave atingiu o número de horas de trabalho
fixado. Para a visualização do componente que necessita de manutenção, é possível acessar a Tela de Verificação
de Tempo para Manutenção Preventiva (Tópico 4.2).
Para Autoclaves de Locação, será impedido o início de novo Ciclo de Esterilização no caso de haver necessidade
de realizar Manutenção Preventiva ou realizar Qualificação da Autoclave.

Figura 33 – Alerta de Necessidade de Programação de Manutenção

Figura 34 – Alerta de Necessidade de Realização de Manutenção

2.5.6. DESCARGA AUTOMÁTICA DO GERADOR DE VAPOR


(Apenas para equipamentos com sistema de aquecimento tipo E, EV, SV ou ESV)

Para autoclaves que possuem gerador de vapor, é prevista a descarga automática a cada 20 ciclos. Quando
confirmado o início do Ciclo de Esterilização completando a quantidade de ciclos para Descarga Automática será
carregada a Tela de Descarga do Gerador de Vapor (Figura 35).
A Tela de Descarga do Gerador de Vapor é carregada apenas quando a ativa a função “Descarrega Gerador
Regularmente” (Tópico 3.4). Se esta função estiver desabilitada a Descarga Automática do Gerador de Vapor não
será executada.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Figura 35 – Tela de Descarga do Gerador de Vapor

A operação na Tela de Descarga do Gerador de Vapor é realizada pelos botões dispostos:


 SIM: Permite a Descarga Automática do Gerador de Vapor ao final do próximo Ciclo de Esterilização;
 NÃO: Posterga a Descarga Automática do Gerador de Vapor para o final do próximo ciclo.

Depois da troca da água do gerador de vapor, será iniciado o aquecimento por um período de aproximadamente 20
minutos. O procedimento de drenagem dura aproximadamente 7 minutos.
O procedimento de Descarga Automática do Gerador de Vapor é executado para melhorar o desempenho da
Autoclave, diminuindo a incidência de materiais incrustados na parte interna do gerador de vapor.

2.5.7. VERIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES PARA INÍCIO DO CICLO

Antes de iniciar algum ciclo de esterilização, a Autoclave verifica os requisitos necessários para o correto
funcionamento da Autoclave durante o Ciclo de Esterilização selecionado, e indica sua condição atual na Tela de
Condição para Início de Ciclo (Figura 36).

Os requisitos verificados e informados na Tela de Condição para Início de Ciclo são:


 Porta(s): Indica que as portas da Autoclave estão fechadas. Sensor no cilindro da porta indica o real fechamento
da mesma. É possível realizar o fechamento da porta nesta mesma tela pressionando simultaneamente os botões
dispostos na IHM e no painel frontal;
 Jaqueta: A Temperatura da Jaqueta é igual ou superior à temperatura configurada para início de ciclo;
 Gerador de Vapor: A pressão no Gerador de Vapor é suficiente para suprir as necessidades iniciais do Ciclo de
Esterilização;
 Impressora: Verificação da fila de impressão, caso ocupada (vermelho) deve-se aguardar a mesma;
 Alarme: Verificação da existência de qualquer alarme que impossibilite o início do ciclo;
 Cartucho de Formaldeído: Quando executando Ciclo Formaldeído, o Cartucho de Paraformaldeído está validado
e devidamente instalado na Autoclave;
 Manutenção: Para Autoclaves de Locação, não existe qualquer dispositivo da Autoclave necessitando
Manutenção Corretiva.

A operação na Tela de Condição para Início de Ciclo é realizada pelos botões dispostos
 Cancelar: Retorna à Tela do Menu Principal (Tópico 2.3);
 Alarmes: Carrega à Tela de Alarmes (Figura 45);

 : Abertura da Porta da Câmara de Esterilização;

 : Fechamento da Porta da Câmara de Esterilização;

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Figura 36 – Tela de Condição para Início de Ciclo

Ao estar, alguma condição, aceitável para o início do Ciclo de Esterilização, o seu respectivo sinalizador terá a
coloração verde. Enquanto alguma condição não estiver aceitável para o início do Ciclo de Esterilização, o seu
respectivo sinalizador terá a coloração vermelha.
Após as condições para início de ciclo estarem válidas, o Ciclo de Esterilização Selecionado é iniciado e a Tela de
Fase (Figura 37) é carregada na IHM.

2.6. CICLO DE ESTERILIZAÇÃO EM EXECUÇÃO

Na Tela do Menu Principal (Tópico 2.3), ao pressionar o Botão “Valores”, ou iniciar a execução de algum Ciclo de
Esterilização, é carregada a Tela de Fase (Figura 37), contendo os principais parâmetros e funções da Autoclave.

Figura 37 – Tela de Fase

Os seguintes parâmetros são visualizados em tempo real:


 Ciclo de Esterilização em execução;
 Fase atual do Ciclo de Esterilização;
 Identificação numérica do Ciclo de Esterilização em execução;
 Pressão e temperatura da câmara;
 Temperatura da jaqueta ou produto;
 Valor de F0 Total do ciclo;
 Tempo Restante de Ciclo, em minutos. Este valor é estimado conforme os últimos ciclos realizados, o valor
informado pode não ser exato.
 A operação na Tela de Fase é realizada pelos botões dispostos:

 : Acessa a Tela de Cancelamento de Ciclo (Tópico 2.6.1), onde é possível cancelar o Ciclo de Esterilização
em execução. Esta opção é disponibilizada apenas durante a execução de algum Ciclo de Esterilização;

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

 : Acessa a Tela de Avanço de Fase Manual (Tópico 2.6.2), onde é possível avançar manualmente a Fase em
Execução. Esta opção é disponibilizada apenas durante a execução de algum Ciclo de Esterilização;

 : Acessa a Tela do Menu de Visualização (Tópico 2.6.3), para acesso às funções do Menu de Visualização.

Pressionando o botão “Sair” retorna à Tela do Menu Principal (Tópico 2.3).

2.6.1. CANCELAMENTO DE CICLO

Na Tela de Fase (Tópico 2.6), ao pressionar o Botão , é carregada a Tela de Confirmação de Cancelamento de
Ciclo (Figura 38) para confirmação do cancelamento do Ciclo de Esterilização em Execução. Antes de abortar o
ciclo é necessário confirmação da ação através da Tela de Cancelamento do Ciclo em Andamento (Figura 38), para
assim, evitar cancelamentos acidentais.

Figura 38 – Tela de Confirmação de Cancelamento de Ciclo

A operação na Tela de Confirmação de Cancelamento de Ciclo é realizada pelos botões dispostos:


 SIM: Inicia o procedimento de cancelamento do Ciclo de Esterilização em Execução e gera Alarme de Ciclo
Anulado (Tópico 1.11.2.2);
 NÃO: Retorna à Tela de Fase (Tópico 2.6) e continua a execução do Ciclo de Esterilização.

2.6.2. AVANÇO DE FASE MANUAL

Esta função deve ser usada somente com propósito de manutenção.

Na Tela de Fase (Tópico 2.6), ao pressionar o Botão , é carregada a Tela de Avanço de Fase Manual (Figura
39) para interromper a fase atual do Ciclo de Esterilização em execução e iniciar a próxima fase habilitada.
Na Tela de Avanço de Fase Manual é possível avançar a Fase Atual do Ciclo de Esterilização, pressionando o Botão
“AVANÇAR”. Após 5 segundos de carregada a tela, o Botão “AVANÇAR” começará a piscar e a fase poderá ser
avançada. Para avançar novamente é necessário esperar novamente 5 segundos para o Botão “AVANÇAR”
recomeçar a piscar.
Uma vez avançada qualquer fase manualmente, o Ciclo de Esterilização em execução será considerado como
Irregular.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Figura 39 – Tela de Avanço de Fase Manual

A operação na Tela de Avanço de Fase Manual é realizada pelos botões dispostos:


 AVANÇAR: Avança a fase do Ciclo de Esterilização em execução, iniciando a próxima fase habilitada.
 Sair: Retorna à Tela de Fase (Tópico 2.6).

2.6.3. MENU DE VISUALIZAÇÃO

Na Tela de Fase (Tópico 2.6), ao pressionar o Botão , é carregada a Tela do Menu de Visualização (Figura 40)
para acesso a informações relativas ao Ciclo de Esterilização em execução.

Figura 40 – Tela do Menu de Visualização

A operação na Tela do Menu de Visualização é realizada pelos botões dispostos:


 Ponto de Ajuste: Acessa a Tela de Pontos de Ajuste (Tópico 2.6.4) para verificação dos valores relacionados à
Fase do Ciclo de Esterilização;
 Valores: Acessa a Tela de Valores do Ciclo (Tópico 2.6.5) para verificação de informações atuais da Autoclave;
 Gráfico do Ciclo: Acessa a Tela de Gráfico do Ciclo (Tópico 2.6.6) para verificação do gráfico formado pelos
valores referentes à Fase do Ciclo de Esterilização;
 Sinótico: Acessa a Tela de Sinótico (Tópico 2.6.7) para visualização dos dispositivos da Autoclave;
 Alarmes: Acessa a Tela de Alarmes (Tópico 2.6.8) para verificação dos Alarmes Ativos na Autoclave;
 Histórico de Alarmes: Acessa a Tela de Histórico de Alarmes (Tópico 2.6.9) para verificação dos últimos alarmes
ocorridos na Autoclave;
 Sair: Retorna à Tela de Fase (Tópico 2.6).

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

2.6.4. PONTO DE AJUSTE

Na Tela do Menu de Visualização (Tópico 2.6.3), ao pressionar o Botão “Ponto de Ajuste”, é carregada a Tela de
Pontos de Ajuste (Figura 41) para visualização de valores atuais na Autoclave e valores programados para a fase
em execução no Ciclo de Esterilização.

Figura 41 – Tela de Pontos de Ajuste

As informações visualizadas na Tela de Pontos de Ajuste são:


 Temperatura: Temperatura na Câmara de Esterilização ou Produto, para ciclos com monitoramento da
Temperatura do Produto (ciclos líquidos ou formaldeído);
 Pressão: Pressão na Câmara de Esterilização;
 Tempo: Tempos totais, parciais ou complementares, para fases totais, parciais de etapas ou passos adicionais.
Valores a serem dispostos são selecionadas automaticamente conforme a etapa do Ciclo de Esterilização em
execução. Quando habilitada a Esterilização por Valor de F0, é mostrado o Valor de F0;
 Quantidade: Quantidade de pulsos realizados em fases;
 Valor Atual: Valor atual medido ou contabilizado referente à variável em questão;
 Objetivo: Valor necessário a ser atingido, pela variável em questão, para terminar a fase, etapa ou passo em
execução.

As sinalizações entre os campos de Valor Atual e Objetivo, em cada linha, indica qual valor está sendo monitorado
no momento. No cabeçalho da tela é mostrado o nome da fase em execução.
Pressionando o botão “Sair” retorna à Tela do Menu de Visualização (Tópico 2.6.3).

2.6.5. PÁGINA DE VALORES

Na Tela do Menu de Visualização (Tópico 2.6.3), ao pressionar o Botão “Valores”, é carregada a Tela de Valores do
Ciclo (Figura 42) para visualização dos valores monitorados, calculados ou contabilizados pela Autoclave durante o
Ciclo de Esterilização.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Figura 42 – Tela de Valores do Ciclo

As informações visualizadas na Tela de Valores do Ciclo são:


 Temperaturas: Valores monitorados na câmara de esterilização, jaqueta, produto, sublimador de paraformaldeído
e detector de ar. Valores dispostos em coloração vermelha;
 Pressão: Valor monitorado na câmara de esterilização. Valores dispostos em coloração azul;
 Tempo de Ciclo: Valor contabilizado durante a execução de todos os Ciclos de Esterilização, reiniciado ao início
de cada Ciclo de Esterilização. Valor disposto em coloração preta;
 F0: Valores calculados com base nas temperaturas da câmara de esterilização e detector de ar. Valores dispostos
em coloração roxa;
 Condutividade da Água: Valor monitorado na entrada de água para o gerador de vapor. Valor disposto em
coloração verde;
 Valores de Qualidade: Valores calculados para a Qualidade de Vapor e Razão F0 (Vapor / Ar). Valores dispostos
em coloração marrom;
 Outros valores: Valores calculados para análise da quantidade e qualidade de vapor e ar na câmara de
esterilização. Valores dispostos em coloração amarela;
 Fator de Diluição: Calculo relacionado à extração de ar da Câmara de Esterilização.

As informações apresentadas podem ser diferentes devido à tecnologia configurado e/ou opcionais instalados na
Autoclave.
Pressionando o botão “Sair” retorna à Tela do Menu de Visualização (Tópico 2.6.3).

2.6.6. GRÁFICO DO CICLO

Na Tela do Menu de Visualização (Tópico 2.6.3), ao pressionar o Botão “Gráfico do Ciclo”, é carregada a Tela de
Gráfico do Ciclo (Figura 43) para visualização do gráfico gerado com os valores de temperatura e pressão na câmara
e temperatura na jaqueta. Esses valores são colocados no gráfico em função do tempo, relativo aos últimos 15
minutos do ciclo em andamento. O gráfico é atualizado a cada segundo.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Figura 43 – Tela de Gráfico do Ciclo

Os valores visualizados e utilizados no gráfico da Tela de Pontos de Ajuste são:


 Temperatura na Câmara de Esterilização ou Produto, para ciclos com monitoramento da Temperatura do Produto
(ciclos líquidos ou formaldeído). Valor disposto em coloração vermelha;
 Pressão na Câmara de Esterilização. Valor disposto em coloração azul;
 Temperatura da Jaqueta. Valor disposto em coloração verde;
 Temperatura no Produto, para ciclos com monitoramento da Temperatura do Produto (ciclos líquidos ou
formaldeído). Valor disposto em coloração roxa.

Pressionando o botão “Sair” retorna à Tela do Menu de Visualização (Tópico 2.6.3).

2.6.7. SINÓTICO DA AUTOCLAVE

Na Tela do Menu de Visualização (Tópico 2.6.3), ao pressionar o Botão “Sinótico”, é carregada a Tela de Sinótico
(Figura 44) para visualização dos dispositivos instalados na Autoclave e sua condição atual de acionamento.
A Tela de Sinótico pode sofrer variações devido à tecnologia empregada na Autoclave e seus dispositivos opcionais
instalados.
O Botão “Portas” ativa o menu lateral com opção de abertura e fechamento das portas da Câmara de Esterilização.
O Botão “Manual” é disponibilizado quando estiver ativa a função “Acionamento Manual do Sinótico”, na Tela 2 de
Funções Técnicas (Figura 65). Ao pressionar o Botão “Manual” é habilitado o Acionamento Manual dos Dispositivos
apresentados na Tela de Sinótico. Quando habilitado o Acionamento Manual dos Dispositivos, o Botão “Manual”
apresenta coloração verde.
Para cada dispositivo disposto (motores, válvulas, resistências e sensores), sua condição atual é informada ao
operador pela coloração do seu respectivo símbolo. A coloração vermelha indica que o respectivo dispositivo está
acionado. A coloração azul ou cinza indica que o respectivo dispositivo está desacionado.
O acionamento de cada dispositivo é feito ao pressionar seu respectivo desenho na Tela de Sinótico. É possível
acionar apenas válvulas, motores e resistências.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Figura 44 – Tela de Sinótico

Pressionando o botão “SAIR” retorna à Tela do Menu de Visualização (Tópico 2.6.3).

2.6.8. ALARMES ATIVOS

Na Tela do Menu de Visualização (Tópico 2.6.3), ao pressionar o Botão “Alarmes”, é carregada a Tela de Alarmes
(Figura 45) para visualização da listagem dos alarmes ativos na Autoclave, horário e data de ocorrência, e descrição
breve do alarme.
A Tela de Alarmes é automaticamente carregada no momento em que qualquer alarme é gerado.

Figura 45 – Tela de Alarmes

O reconhecimento e exclusão do alarme da Lista de Alarmes Ativos são feitos pressionando o Botão “RESET”
quando não houver qualquer Ciclo de Esterilização em execução. Durante a execução de qualquer Ciclo de
Esterilização o Botão “RESET” não é disposto.
Pressionando o botão “Sair” retorna à tela disposta anteriormente.

2.6.9. HISTÓRICO DE ALARMES

Na Tela do Menu de Visualização (Tópico 2.6.3), ao pressionar o Botão “Histórico de Alarmes”, é carregada a Tela
de Histórico de Alarmes (Figura 46) para visualização da listagem das últimas ocorrências de alarmes na Autoclave.
A lista de histórico de alarmes é composta pelo horário e data de ocorrência, e descrição breve do alarme gerado,
dispostos em ordem decrescente de ocorrência.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Figura 46 – Tela de Histórico de Alarmes

Pressionando o botão “Sair” retorna à Tela do Menu de Visualização (Tópico 2.6.3).

2.6.10. FINAL DE CICLO

O término do Ciclo de Esterilização em execução é indicado por um alarme sonoro intermitente e pela impressão
do Registro do Ciclo de Esterilização (Tópico 2.7).

Ao terminar a execução do Ciclo de Esterilização ou Teste da Autoclave, na IHM será carregada alguma Tela
Informativa de Fim de Ciclo, conforme as configurações da autoclave e do ciclo em questão:
 Para autoclaves dotadas de duas portas, se o Ciclo de Esterilização foi finalizado regularmente, será carregada a
Tela Informativa 1 de Fim de Ciclo (Figura 47), informando a possibilidade de abrir a Porta do Lado de Descarga
(estéril). Esta tela será exibida até ocorrer a abertura da Porta do Lado de Descarga;
 Para autoclaves dotadas de apenas uma porta, se o Ciclo de Esterilização foi finalizado regularmente, será
carregada a Tela Informativa 2 de Fim de Ciclo (Figura 48), informando a possibilidade de abrir a Porta do Lado
de Carga. Esta tela será exibida até ocorrer a abertura da Porta do Lado de Carga;
 Após finalizado algum Ciclo de Teste, finalizado regularmente, será carregada a Tela Informativa de Fim de Teste
(Figura 49), informando a possibilidade de abrir a Porta do Lado de Carga. Esta tela será exibida até ocorrer a
abertura da Porta do Lado de Carga;
 Após finalizado qualquer Ciclo de Esterilização ou Ciclo de Teste, finalizado irregularmente, será carregada a Tela
Informativa de Fim de Ciclo Irregular (
 Figura 50), informando a necessidade de abrir a Porta do Lado de Carga. Esta tela será exibida até ocorrer a
abertura da Porta do Lado de Carga.

Após ser aberta a porta solicitada, a IHM será direcionada à Tela do Menu Principal (Figura 23).

Figura 47 – Tela Informativa de Fim de Ciclo (1)

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Figura 48 – Tela Informativa de Fim de Ciclo (2)

Figura 49 – Tela Informativa de Fim de Teste

Figura 50 – Tela Informativa de Fim de Ciclo Irregular

Enquanto a Porta do Lado de Descarga estiver aberta será disposta a Tela de Alerta para Porta Aberta (Figura 51).
Para iniciar o carregamento da Autoclave para um novo ciclo, a Porta do Lado de Descarga deve estar fechada. O
fechamento da Porta do Lado de Descarga ocasiona o retorno da IHM à Tela do Menu Principal (Figura 23).

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Figura 51 – Tela de Alerta para Porta Aberta

Para autoclaves com duas portas, as portas possuem intertravamento para permitir abertura apenas de uma porta
por vez, isso significa que não é possível abrir uma porta se a outra estiver aberta. A porta de descarga somente
pode ser aberta após o ciclo de esterilização finalizado regularmente.

2.7. REGISTRO DO CICLO DE ESTERILIZAÇÃO

Para cada Ciclo de Esterilização é criado um registro que será impresso ao ser finalizado o Ciclo de Esterilização.
Todas as informações a serem impressas sobre o Ciclo de Esterilização são registradas pelo CLP.
As Seções de Impressão do Ciclo controlam as informações do Ciclo de Esterilização que serão registradas e
impressas:
 Cabeçalho (Tópico 2.7.1);
 Informações do Ciclo (Tópico 2.7.2);
 Alarme (Tópico 2.7.3);
 Rodapé (Tópico 2.7.4).

Ao iniciar um novo Ciclo de Esterilização, as informações de impressão do Ciclo de Esterilização anterior são
excluídas. É possível reimprimir o registro apenas do último Ciclo de Esterilização realizado. A reimpressão do
registro do último Ciclo de Esterilização é realizada ao pressionar o Botão de Reimpressão (Tópico 2.3).
Todos os textos são traduzidos automaticamente de acordo com a Seleção do Idioma da Autoclave (Tópico 3.11).
Observação: Os gráficos apresentados como Registro do Ciclo de Esterilização não são reais, são demonstrativos das possíveis
informações registradas para um Ciclo de Esterilização real. As informações registradas para cada Ciclo de Esterilização podem
variar conforme a configuração do Ciclo de Esterilização selecionado e da Autoclave.

2.7.1. CABEÇALHO

O Cabeçalho do Registro do Ciclo de Esterilização (


Figura 52) apresenta informações gerais da Autoclave, do Cliente Proprietário da Autoclave e do Ciclo de
Esterilização a ser realizado:
 Separação de Fita: Linha separatória entre a Fita de Impressão Anterior e a Fita de Impressão Atual. Apresenta
a versão do programa utilizado no CLP e IHM;
 CISABRASILE: Identificação fixa (CISABRASILE) escrita com letras de tamanho maior, centralizado;
 Nome do Cliente: Nome do Cliente Proprietário da Autoclave ou outro texto que o cliente queira imprimir. Pode
ser modificado na Tela de Configuração do Cabeçalho de Impressão (Tópico 3.8.1);
 Separador: Separador gráfico;
 Modelo da Autoclave: Identificação do Modelo da Autoclave;
 Número de Série da Autoclave: Numeração de Identificação da Autoclave, conforme informado na Tela de
Versão do Sistema (Tópico 3.17);

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

 Horário e Data de Início de Ciclo: Horário (hora, minutos e segundos) e data (dia, mês e ano) de início do Ciclo
de Esterilização atual;
 Identificação do Operador: Identificação do operador atual da Autoclave, conforme configurado na Tela de
Gestão de Operadores (Tópico 3.9);
 Código de Lote da Carga: Identificação da Carga do Cliente esterilizada na Autoclave. Informação impressa
quando ativa a opção “Habilita Código de Lote” Tela de Parâmetros de Início de Ciclo (Tópico 3.4). Texto inserido
na Tela de Inserção do Código do Lote (Tópico 2.5.4);
 Número do Ciclo: Identificação numérica e sequencial dos Ciclos de Esterilização realizados na Autoclave;
 Identificação do Ciclo de Esterilização: Nome de Identificação do Ciclo de Esterilização selecionado para
execução, conforme a Tabela 17;
 Justificativa para Ciclo Flash: Justificativa para realização do Ciclo Flash. Informação impressa quando ativa a
opção “Justificativa Ciclo Flash” na Tela de Parâmetros de Início de Ciclo (Tópico 3.4). Texto inserido na Tela de
Justificativa de Ciclo Flash (Tópico 2.5.2);
 Parâmetros da Fase de Esterilização: Valores configurados para a Temperatura de Esterilização (P4.1) e o
Tempo de Exposição (P4.4) para a Fase de Esterilização, na Tela de Parametrização da Fase de Esterilização
(Tópico 3.2.8). Quando a Fase de Esterilização for controlada pelo Valor de F0, o campo de Tempo da Fase de
Esterilização será modificado para o Valor de F0;
 Tipo de Aquecimento: Tipo de Aquecimento ativo durante a inicialização do Ciclo de Esterilização para geração
e alimentação de vapor;
 Condutividade da Água: Valor da Condutividade da Água de Abastecimento da Autoclave, quando ativa a opção
“Imprime Condutividade da Água” na Tela de Gestão de Impressão (Tópico 3.8).

Figura 52 – Cabeçalho da Fita de Impressão

2.7.2. INFORMAÇÕES DO CICLO

Após a impressão do Cabeçalho do Registro do Ciclo de Esterilização, são impressas informações relevantes do
Ciclo de Esterilização em Execução e suas fases habilitadas, conforme a Figura 53):
 Valores na Câmara de Esterilização: Impressão dos valores de Temperatura e Pressão no Interior da Câmara
de Esterilização. São impressos uma vez ao começo de cada Fase do Ciclo de Esterilização, ao ocorrer algum
alarme durante a execução de algum Ciclo de Esterilização, e periodicamente durante a Fase de Teste de Vácuo
e Fase de Esterilização.
O horário será formado pela hora e minuto da impressão.
Quando habilitada a verificação ou quando a Temperatura do Produto for a variável de avaliação para a Fase do
Ciclo, este valor substitui a impressão da Temperatura na Câmara. A legenda “T.Cam.” (Temperatura na Câmara)
será substituída por “T.Prod.” (Temperatura do Produto).
Na Tela de Gestão de Impressão (Tópico 3.8), é possível ativar a impressão dos valores referentes à Insaturação
de Vapor e Letalidade (F0) selecionando as opções “Imprime Insaturação de Vapor” e “Imprime Valor de F0”,

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

respectivamente. Os valores de Insaturação de Vapor e F0 serão impressos apenas durante a Fase de


Esterilização para Ciclos de Esterilização por Vapor como agente esterilizante.
 Identificação da Fase do Ciclo: Ao iniciar cada Fase do Ciclo de Esterilização, é impresso o nome da respectiva
fase e o principal parâmetro de configuração. Para as Fases de Descarga da Câmara e Aeração não são impressos
qualquer parâmetro, pois a descarga será feita até o Valor da Pressão Ambiente. São impressas apenas as fases
habilitadas e que forem executadas.
o Fase de Teste de Vácuo: Imprime os valores iniciais do Período de Acondicionamento e os valores do Tempo
de Teste de Vácuo, excluindo o Tempo de Preparação. Ao fim da Fase de Teste de Vácuo, imprime o Valor
Total de Perda de Vácuo;
o Fase de Fluxo de Vapor: Imprime o Tempo de Fluxo de Vapor;
o Fase de Acondicionamento: Imprime a Quantidade de Pulsos de Acondicionamento. São impressas as
informações para cada Pulso de Acondicionamento, incluindo a Identificação Numérica do Pulso, a Etapa
(geração de vácuo ou injeção de vapor), parâmetros de configuração para cada etapa e os valores ao término
de cada etapa (horário, temperatura e pressão na Câmara de Esterilização);
o Fase de Aquecimento: Imprime a Temperatura de Esterilização;
o Fase de Esterilização: Imprime o Tempo de Exposição da Carga ao Agente Esterilizante ou o Valor de F0 a
ser atingido;
o Fase de Resfriamento: Imprime a Temperatura de Segurança do Produto para liberação da abertura da
Câmara de Esterilização;
o Fase de Lavagem: Imprime a Quantidade Total de Pulsos de Lavagem com Ar, com Vapor e Quantidade de
Combinações de Pulsos;
o Fase de Secagem: Imprime apenas o Tempo Real de Secagem, excluindo preparação e realização de pulsos.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Figura 53 – Impressão das Informações do Ciclo de Esterilização

2.7.3. ALARME

Para qualquer alarme (Tópico 1.11) ocorrido durante a execução de algum Ciclo de Esterilização, é registrada e
impressa Mensagem de Alarme (Figura 54):
 Valores na Câmara de Esterilização: Impressão dos valores de Temperatura e Pressão no Interior da Câmara
de Esterilização no momento da ocorrência do alarme;
 Mensagem de Alarme: Texto “ALARME” impresso com letras de tamanho maior;
 Identificação do Alarme: Nome de identificação do alarme ocorrido.

O tratamento do alarme e a continuação do Ciclo de Esterilização ocorrem normalmente. No Rodapé (Tópico 2.7.4)
do Registro do Ciclo de Esterilização será impresso “CICLO FINALIZADO IRREGULARMENTE”.

Figura 54 – Mensagem de Alarme

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

2.7.4. RODAPÉ

Ao finalizar o Ciclo de Esterilização em Execução é registrado e impresso do Rodapé do Registro do Ciclo de


Esterilização (Figura 55). O Rodapé do Registro do Ciclo de Esterilização apresenta um resumo do Ciclo de
Esterilização quanto à sua finalização:
 Valores da Fase de Esterilização: Impressão dos valores, mínimo e máximo, registrados durante a Fase de
Esterilização, para a Temperatura e Pressão da Câmara de Esterilização, Temperatura no Produto e Diferença de
Temperaturas para Detecção de Ar. Também é impresso o Tempo de Exposição ou o Valor de F0 Atingido durante
a Fase de Esterilização. A Temperatura do Produto e a Temperpatura do Detector de Ar são impressas quando
estas estiverem habilitadas para verificação;
 Tempo Total do Ciclo: Impressão do tempo total utilizado pela Autoclave para execução do Ciclo de Esterilização,
contabilizado em minutos;
 F0 Detector de Ar: Valor de F0 Total, calculado com referência à Temperatura do Detector de Ar na Câmara,
durante todo o Ciclo de Esterilização; (Quando o equipamento possuir opcional Air Detector)
 F0 Total: Valor de F0 Total, calculado com referência à Temperatura da Câmara, durante todo o Ciclo de
Esterilização;
 Razão de F0: Relação entre os valores de F0 da Temperatura da Câmara e da Temperatura do Detector de Ar;
(Quando o equipamento possuir opcional Air Detector)
 Informação de Manutenção: Sinalização de necessidade de realizar manutenção em algum componente ou
qualificação da Autoclave;
 Finalização do Ciclo de Esterilização: Impressão do texto “CICLO FINALIZADO” e condição do ciclo finalizado.
Quando o Ciclo de Esterilização não apresentou alarmes (Tópico 1.11) durante sua execução é impresso o texto
“REGULARMENTE”. Quando o Ciclo de Esterilização apresentou qualquer alarme durante sua execução é
impresso o texto “IRREGULARMENTE”.

Figura 55 – Rodapé da Fita de Impressão

2.8. OPERAÇÕES DE CARGA E DESCARGA DE M ATERIAL

As operações de carga e descarga de materiais a serem processados pela Autoclave podem ser facilitadas através
um sistema combinado carros (interno e externo). A utilização de carros para manipulação das cargas facilita o
transporte do material do ponto da embalagem até a Autoclave. O uso dos carros e as operações de carga e
descarga da Autoclave devem ser executados seguindo a recomendação do fabricante da Autoclave.
Existem diferentes modelos de carros internos e externos, com diferentes especificações, adequados às dimensões
de cada Câmara de Esterilização.

2.8.1. AUTOCLAVE SÉRIE 500 VERTICAL

Para o procedimento de carga da Autoclave, seguir os seguintes passos:


1) Abrir a porta da Câmara de Esterilização;
2) Usando luvas protetoras, puxar o cesto do interior da câmara da autoclave;
3) Apoiar o cesto sobre uma superfície firme e adequada próxima à Autoclave;

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

4) Posicionar a carga adequadamente no cesto obedecendo os limites de peso e recomendações quanto à


distribuição;
5) Usando luvas protetoras, posicionar o cesto no interior da câmara da autoclave.

2.8.2. AUTOCLAVES SÉRIES 500 HORIZONTAL, 3000, 3000 ASAP E 3600


Para o procedimento de carga da Autoclave, seguir os seguintes passos:
1) Abrir a porta da Câmara de Esterilização;
2) Usando luvas protetoras, puxar o cesto do interior da câmara da autoclave;
3) Apoiar o cesto sobre uma superfície firme e adequada próxima à Autoclave;
4) Posicionar a carga adequadamente no cesto obedecendo os limites de peso e recomendações quanto à
distribuição;
5) Usando luvas protetoras, posicionar o cesto no interior da câmara da autoclave.

2.8.3. AUTOCLAVES SÉRIES 420, 640 E 800

Para o procedimento de carga da Autoclave, seguir os seguintes passos:


1) Remover a grade e carregar a parte inferior do carro interno;
2) Recolocar a grade a uma altura adequada, mudando a posição dos suportes, se for necessário;
3) Carregar a parte superior do carro;
4) Mover o carro externo utilizando o apoio, com a trava do carro na posição bloqueada;
5) Abrir a porta da Câmara de Esterilização;
6) Posicionar os carros externo e interno, direcionados à Câmara de Esterilização utilizando as guias do carro
externo;
7) Destravar o carro interno do carro externo, e travar o carro externo à Autoclave, modificando a posição do botão
de travamento de carro;
8) Inserir o carro interno completamento no interior da Câmara de Esterilização.

Para o procedimento de descarga da Autoclave, seguir os seguintes passos:


1) Posicionar o carro externo em frente à porta da Câmara de Esterilização que será realizado o procedimento de
descarga utilizando as guias do carro;
2) Abrir a porta da Câmara de Esterilização;
3) Travar o carro externo à Autoclave, modificando a posição do botão de travamento de carro;
4) Usando luvas protetoras, puxar o carro interno e posicioná-lo completamente em cima do carro externo;
5) Liberar o carro externo da Autoclave, modificando a posição do botão de travamento de carro, e travar o carro
interno pela trava do carro;
6) Descarregar os materiais do carro interno.

As Figura 59 – Conjunto de Carros para Autoclave 420Figura 59, Figura 60 e Figura 61 demonstram o conjunto de carros
externo e interno utilizados para as Autoclaves das Séries 420, 640 e 800.

Movimentar o conjunto de carro externo e carro interno somente com o carro interno travado sobre o
carro externo.

O conjunto de carros deve ser usado com atenção para que a trava do carro esteja sempre na posição vertical,
travando o carro interno quando os materiais estiverem sendo colocados ou retirados do mesmo.
A trava do carro tem função dupla, travar o carro externo à Autoclave e destravar o carro interno, e travar o carro
externo ao carro interno, durante o manuseio do conjunto de carros.

Ao final do Ciclo de Esterilização, o manuseio dos cestos, contêineres, bandejas, carros internos, carros
externos e embalagens em geral, deve ser realizado utilizando-se luvas resistentes à temperatura, para
prevenir queimaduras ao Operador da Autoclave.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

2.8.4. AUTOCLAVES SÉRIES 1000, 1400, 1350

Para o procedimento de carga da Autoclave, seguir os seguintes passos:


1) Remover as grades do carro e carregar cada parte do carro;
2) Recolocar as grades do carro em alturas adequadas, mudando as posições dos suportes, se necessário;
3) Abrir a porta da Câmara de Esterilização;
4) Inserir o carro completamento no interior da Câmara de Esterilização.
Para o procedimento de carga da Autoclave, seguir os seguintes passos:
7) Abrir a porta da Câmara de Esterilização;
8) Usando luvas protetoras, puxar o carro completamento para fora da Câmara de Esterilização;
9) Descarregar os materiais do carro interno.

As Figura 62 e Figura 63 demonstram o conjunto de carros externo e interno utilizados para as Autoclaves das Séries
1000, 1350, 1400 e 2000.

Ao final do ciclo de esterilização, o manuseio dos cestos, contêineres, bandejas, carros internos, carros
externos e embalagens em geral, deve ser realizado utilizando-se luvas resistentes à temperatura, para
prevenir queimaduras ao Operador da Autoclave.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Figura 56 – Conjunto de Acessórios para Autoclave 50000 Figura 57 – Conjunto de Acessórios para Autoclave 50000 Figura 58 – Conjunto de Acessórios para Autoclave 3000
Vertical Horizontal e 3600

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Figura 59 – Conjunto de Carros para Autoclave 420 Figura 60 – Conjunto de Carros para Autoclave 640 Figura 61 – Conjunto de Carros para Autoclave 800

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Figura 62 – Conjunto de Carros para Autoclave 1000 e Figura 63 – Conjunto de Carros para Autoclave 1350 e
1400 2000

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

3. FUNÇÕES TÉCNICAS

3.1. MENU DE SELEÇÃO

Na Tela do Menu Principal (Tópico 2.3), ao pressionar o Botão “Funções Técnicas”, é carregada a Tela 1 de Funções
Técnicas (Figura 64) para acesso a opções de verificação e modificação de parâmetros de Ciclos de Esterilização
e configurações de funcionalidades da Autoclave.

Figura 64 – Tela de Funções Técnicas (1)

O acesso de telas a partir da Tela 1 de Funções Técnicas é realizado pelos botões dispostos:
 Modificar Ciclos Abertos: Acessa a Tela de Seleção de Ciclo Aberto (Tópico 3.2.1) para executar modificações
de parâmetros para os Ciclos de Esterilização Abertos;
 Modificar Ciclos Padrão: Acessa a Tela de Seleção de Ciclo a Modificar (Tópico 3.2.2) para executar
modificações de parâmetros para os Ciclos de Esterilização Padrão;
 Habilitar Ciclos Padrão: Acessa a Tela de Habilitação de Ciclo Padrão (Tópico 3.3) para modificar os Ciclos de
Esterilização permitidos a serem selecionados e executados na Autoclave;
 Parâmetros de Início de Ciclo: Acessa a Tela de Parâmetros de Início de Ciclo (Tópico 3.4) para seleção das
opções a serem executadas antes do Início do Ciclo de Esterilização;
 Estatísticas da Autoclave: Acessa a Tela de Estatísticas da Autoclave (Tópico 3.5) para verificação de
informações de funcionamento e acionamentos da Autoclave;
 Manual da Autoclave: Carrega o Manual de Uso e Manutenção da Autoclave para leitura na IHM;
 Tipo de Aquecimento: Acessa a Tela de Seleção do Tipo de Aquecimento (Tópico 3.6) para modificação do Tipo
de Aquecimento para geração de vapor na Autoclave;
 Funções Temporizadas: Acessa a Tela de Funções Temporizadas (Tópico 3.7) para habilitação e configuração
das funções temporizáveis;
 Gestão da Impressão: Acessa a Tela de Gestão de Impressão (Tópico 3.8) para configuração das informações
que serão registradas e impressas no Registro do Ciclo de Esterilização;
 Gestão de Operadores: Acessa a Tela de Gestão de Operadores (Tópico 3.9) para configuração dos usuários
cadastrados e permissões de acesso à Autoclave;
 Modifica Horário: Acessa a Tela de Seleção de Idioma (Tópico 3.10) para modificação do horário atual da
Autoclave;
 Idioma: Acessa a Tela de Seleção de Idioma (Tópico 3.11) para seleção do idioma dos textos dispostos na IHM e
registrados e impressos no Registro do Ciclo de Esterilização;

 : Procede à Tela 2 de Funções Técnicas (Figura 65);


 Sair: Retorna à Tela do Menu Principal (Tópico 2.3).
Obs (1): Equipamentos Hospitalares: A senha de manutenção de 13 dígitos pode ser adquirida exclusivamente
pelos técnicos credenciados Cisa (adquirida diretamente do site www.cisabrasile.com.br para alteração da
configuração dos ciclos) ou mediante a assinatura do termo de responsabilidade pelo cliente.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Obs (2): Equipamentos Laboratório: A senha de manutenção de 13 dígitos não é necessária para acessar as
configurações de modificação de ciclo.

Na Tela de Funções Técnicas (Figura 64), ao pressionar o Botão , é carregada a Tela 2 de Funções Técnicas
(Figura 65) para acesso a opções de verificação e modificação de parâmetros e configurações de testes,
manutenção e funcionamento geral da Autoclave.

Figura 65 – Tela de Funções Técnicas (2)

O acesso de telas a partir da Tela 2 de Funções Técnicas é realizado pelos botões dispostos:
 Teste de Entradas e Saídas: Acessa a Tela de Entradas e Saídas do CLP (Tópico 3.12) para verificação do
estado atual das entradas digitais e acionamento das saídas digitais do CLP, para efeito de teste da Autoclave;
 Acionamento Manual do Sinótico: Permite o acionamento manual dos dispositivos mostrados na Tela de
Sinótico (Tópico 2.6.7). Quando acionada esta opção o botão apresenta coloração verde;
 Teste Sistema de Abastecimento de Formol: Acessa a Tela de Teste do Sistema de Abastecimento de
Paraformaldeído (Tópico 3.13) para realização de testes no Sistema de Abastecimento de Paraformaldeído. Este
botão está disponível apenas em Autoclaves habilitadas para Tecnologia Formaldeído;
 Parâmetros Gerais: Acessa a Tela de Parâmetros Gerais (Tópico 3.14) para configuração de parâmetros de
funcionamento de dispositivos instalados na Autoclave;
 Configurador da Autoclave: Função acessível apenas para Técnicos CISA;
 Gestão da Manutenção: Acessa a Tela de Valores para Manutenção Preventiva (Tópico 3.15) para modificação
de valores utilizados para monitoramento e mensagens referentes à manutenção de dispositivos e qualificações
da Autoclave;
 Calibração: Acessa a Tela do Menu de Calibração (Tópico 3.16) para realização de calibração e correção dos
valores de sinais de entradas analógicas na Autoclave;
 Versão do Sistema: Acessa a Tela de Versão do Sistema (Tópico 3.17);
 Descarga do Gerador de Vapor: Realiza a descarga da água e do vapor contidos no Gerador de Vapor da
Autoclave;
 Projeto Elétrico: Carrega o Projeto Elétrico da Autoclave para visualização na IHM;
 Projeto Hidráulico: Carrega o Projeto Hidráulico da Autoclave para visualização na IHM;
 Projeto Pneumático: Carrega o Projeto Pneumático da Autoclave para visualização na IHM;

 : Retorna à Tela 1 de Funções Técnicas (Figura 64);


 Sair: Retorna à Tela do Menu Principal (Tópico 2.3).

3.2. CONFIGURAÇÃO DOS CICLOS DE ESTERILIZAÇÃO

Os parâmetros de funcionamento dos Ciclos de Esterilização são configurados através das Telas de Configuração
de Fases:

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

 Teste de Vácuo (Tópico 3.2.4);


 Fluxo de Vapor (Tópico 3.2.5);
 Acondicionamento (Tópico );
 Aquecimento (Tópico 3.2.7);
 Esterilização (Tópico 3.2.8);
 Resfriamento (Tópico 3.2.9);
 Descarga da Câmara (Tópico 3.2.10);
 Lavagem (Tópico 3.2.11);
 Secagem (Tópico 3.2.12);
 Aeração (Tópico 3.2.13).

Excetuando a Fase de Aeração, cada fase pode ser habilitada ou desabilitada através dos botões e ,
respectivamente. A opção selecionada fará com que seu respectivo botão tenha coloração diferente de cinza, o
botão “ON” terá coloração verde quando a fase estiver habilitada ou o Botão “OFF” terá coloração vermelha quando
a fase estiver desabilitada. A Fase de Aeração é sempre executada ao Fim do Ciclo de Esterilização para
acondicionar a Câmara de Esterilização antes da abertura de qualquer uma das portas.

A navegação entre as Telas de Configurações Principais é feita através dos botões e , utilizados para
recuar e avançar telas, respectivamente. Na Tela de Configuração da Fase de Aeração (Tópico 3.2.13), ao avançar
a tela será finalizado o processo de configuração de parâmetros.
Para os parâmetros analógicos, os valores são inseridos através do teclado numérico (Figura 25) disposto na tela,
após pressionado o campo respectivo ao parâmetro a ser modificado. Os parâmetros que aceitam valores inteiros
ou reais são limitados quanto ao seu limite inferior e/ou superior, para questões de correto funcionamento do Ciclo
de Esterilização e/ou segurança.
Para cada parâmetro do Ciclo de Esterilização é associado um código de identificação.

A operação nas Telas de Configuração de Fase é realizada pelos botões dispostos:

 : Avança para a tela de configuração da fase seguinte;

 : Retorna para a tela de configuração da fase anterior;


 ON: Habilita a fase em modificação;
 OFF: Desabilita a fase em modificação;

 : Avança para a próxima tela de configuração da fase atual;

 : Retorna para a tela de configuração anterior da fase atual;


 Botões de parâmetros: Os botões de parâmetros modifica a condição do respectivo parâmetro quanto sua
ativação e/ou desativação. O respectivo botão apresentará coloração verde quando o parâmetro em questão
estiver ativado no Ciclo de Esterilização modificado, e apresentará coloração cinza quando desativado.

3.2.1. MODIFICAÇÃO DE CICLO ABERTO

Cada Ciclo Aberto que será utilizado deverá ser validado antes da sua utilização.

Na Tela 1 de Funções Técnicas (Tópico 3.1), ao pressionar o Botão “Modificar Ciclos Abertos”, é carregada a Tela
de Aviso de Validação de Ciclo Aberto ( Figura 66 – Tela de Aviso de Validação de Ciclo AbertoFigura 66) para relembrar
a necessidade de validar o Ciclo de Esterilização antes de este ser utilizado. Ao pressionar o Botão “OK” na Tela de
Aviso de Validação de Ciclo Aberto é carregada a Tela de Seleção de Ciclo Aberto (Figura 67), para realizar a
seleção do ciclo aberto a ser modificado.
Existem 20 ciclos Abertos disponíveis, numerados de 1 a 20, que podem ser selecionados no menu de seleção,
disposto no centro da Tela de Seleção de Ciclo Aberto.

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Figura 66 – Tela de Aviso de Validação de Ciclo Aberto

Figura 67 – Tela de Seleção de Ciclo Aberto

A operação na Tela de Seleção de Ciclo Aberto é realizada pelos botões dispostos:


 Seleção de ciclo: Seleciona o Ciclo Aberto desejado;
 OK: Carrega as configurações do Ciclo Aberto selecionado e carrega a Tela de Seleção do Tipo de Ciclo de
Esterilização (3.2.3);
 Sair: Retorna à Tela de Funções Técnicas (Tópico 3.1).

3.2.2. MODIFICAÇÃO DE CICLO PADRÃO

Na Tela 1 de Funções Técnicas (Tópico 3.1), ao pressionar o Botão “Modificar Ciclos Padrão”, é carregada a Tela
de Aviso de Validação de Ciclo Padrão (Figura 68) para relembrar a necessidade de validar o Ciclo de Esterilização
antes de este ser utilizado. Ao pressionar o Botão “OK” na Tela de Aviso de Validação de Ciclo Padrão é carregada
a Tela de Configuração da Fase do Teste de Vácuo (Figura 71).

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Figura 68 – Tela de Aviso de Modificação do Ciclo Padrão

Figura 69 – Tela de Seleção de Ciclo Padrão

A operação na Tela de Seleção de Ciclo Padrão é realizada pelos botões dispostos:


 Botão de ciclo: Seleciona o Ciclo Padrão desejado;
 OK: Carrega as configurações do Ciclo Padrão selecionado e a Tela de Configuração da Fase do Teste de Vácuo
(Tópico 3.2.4);
 Sair: Retorna à Tela de Funções Técnicas (Tópico 3.1).

3.2.3. TIPO DE CICLO DE ESTERILIZAÇÃO

Na Tela de Seleção do Tipo de Ciclo de Esterilização (Tópico 3.2.3) é configurado qual o Tipo de Ciclo do Ciclo de
Esterilização Aberto em modificação. A operação na Tela de Seleção do Tipo de Ciclo de Esterilização é realizada
pelos botões dispostos:
 Vapor: Ciclo de Esterilização em que o agente esterilizante é o Vapor. Ciclos não utilizados para esterilização de
cargas líquidas ou filtros. Pode ser utilizado para ciclo descontaminação;
 Formaldeído: Ciclo de Esterilização em que o agente esterilizante é o Formaldeído;
 Líquidos Abertos: Ciclo de Esterilização utilizado para esterilização de carga líquida contida em recipientes
abertos;
 Líquidos Fechados: Ciclo de Esterilização utilizado para esterilização de carga líquida contida em recipientes
fechados;
 Filtros: Ciclo de Esterilização utilizado para limpeza e esterilização dos filtros da Autoclave;
 Descontaminação: Ciclo de Esterilização utilizado para esterilização de carga de resíduos.

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Figura 70 – Tela de Seleção do Tipo de Ciclo de Esterilização

Os Ciclos Padrão têm pré-configurada sua opção de Tipo de Ciclo, conforme a Tabela 17. Não é possível modificar
o Tipo de Ciclo para os Ciclos Padrão.

3.2.4. TESTE DE VÁCUO

Figura 71 – Tela de Configuração da Fase do Teste de Vácuo

A operação na Tela de Configuração da Fase de Teste de Vácuo é realizada pelos campos dispostos:
 Temperatura da Jaqueta (P0.0): Temperatura a ser mantida na Jaqueta da Câmara de Esterilização durante o
Tempo da Fase de Teste de Vácuo;
 Valor de Vácuo (P0.1): Valor de Pressão Inferior à que a Câmara de será submetida para dar segmento ao teste
de vácuo;
 Tempo Adicional de Vácuo (P0.2): Tempo adicional de geração de vácuo (diminuição da pressão) na Câmara
de Esterilização após atingido o valor configurado para a pressão do Teste de Vácuo;
 Tempo de Estabilização de Vácuo (P0.3): Tempo para estabilização da pressão no interior da Câmara de
Esterilização, não é gerado vácuo nem medida a pressão para efeito de teste. Após este tempo é iniciado o Teste
de Estanqueidade;
 Tempo de Teste de Vácuo (P0.4): Período de tempo em que a pressão na Câmara de Esterilização será
monitorada, quanto ao seu aumento, para verificação da condição de estanqueidade da Câmara de Esterilização,
tubulações e dispositivos diretamente ligados ao Ciclo de Esterilização
 Perda Máxima de Vácuo (P0.5): Valor máximo permitido para o aumento de pressão na Câmara de Esterilização,
tubulações e dispositivos diretamente ligados ao Ciclo de Esterilização durante o Tempo do Teste de Vácuo;
 Tempo Máximo para Valor de Vácuo (P0.6): Tempo máximo para que a pressão na Câmara de Esterilização
seja igual ou inferior ao Valor de Vácuo (P0.1) antes de ser gerado Alarme de Máximo Tempo de Fase.

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3.2.5. FLUXO DE VAPOR

Figura 72 – Tela de Configuração da Fase de Fluxo de Vapor

A operação na Tela de Configuração da Fase de Vapor Fluente é realizada pelos campos dispostos:
 Temperatura da Jaqueta (P1.0): Temperatura a ser mantida na Jaqueta da Câmara de Esterilização durante a
Fase de Fluxo de Vapor;
 Temperatura da Câmara de Esterilização (P1.1): Temperatura de aquecimento interno da Câmara de
Esterilização durante do Tempo da Fase de Fluxo de Vapor;
 Tempo de Fase (P1.2): Tempo total de execução da Fase de Fluxo de Vapor.

3.2.6. ACONDICIONAMENTO

Figura 73 – Tela de Configuração da Fase de Acondicionamento (1)

A operação na Tela 1 de Configuração da Fase de Acondicionamento é realizada pelos campos dispostos:


 Temperatura da Jaqueta (P2.0): Temperatura a ser mantida na Jaqueta da Câmara de Esterilização durante a
Fase de Acondicionamento;
 Tempo de Pré-Aquecimento da Carga (P2.1): Tempo de espera da Autoclave para aumento da temperatura da
carga por irradiação de calor da Jaqueta;
 Quantidade de Pulsos de Acondicionamento – Primeiro Conjunto (P2.2): Quantidade total a ser realizada de
Pulsos de Acondicionamento conforme as configurações de pressão para o Primeiro Conjunto de Pulsos;
 Valor de Vácuo (P2.3): Valor de Pressão Inferior à que a Câmara de Esterilização será submetida durante os
pulsos da Fase de Acondicionamento, para o Primeiro Conjunto de Pulsos;
 Valor de Vapor (P2.4): Valor de Pressão Superior à que a Câmara de Esterilização será submetida durante os
pulsos da Fase de Acondicionamento, para o Primeiro Conjunto de Pulsos;
 Quantidade de Pulsos de Acondicionamento – Segundo Conjunto (P2.5): Quantidade total a ser realizada de
Pulsos de Acondicionamento conforme as configurações de pressão para o Segundo Conjunto de Pulsos;

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 Valor de Vácuo (P2.6): Valor de Pressão Inferior à que a Câmara de Esterilização será submetida durante os
pulsos da Fase de Acondicionamento, para o Segundo Conjunto de Pulsos;
 Valor de Vapor (P2.7): Valor de Pressão Superior à que a Câmara de Esterilização será submetida durante os
pulsos da Fase de Acondicionamento, para o Segundo Conjunto de Pulsos.

Observação: Quando os dois conjuntos são configurados (possuem valor diferente de zero nos respectivos campos) permitem
a realização de um acondicionamento combinado, utilizando pulsos com diferentes ranges de variação.
Observação: Os valores de pressão para os Valores de Vácuo devem ser inferiores aos seus respectivos Valores de Vapor.

Figura 74 – Tela de Configuração da Fase de Acondicionamento (2)

A operação na Tela 2 de Configuração da Fase de Acondicionamento é realizada pelos campos e botões dispostos:
 Rampa de Vácuo (P2.8): Valor de controle para o decréscimo de pressão da Câmara de Esterilização durante a
geração de vácuo na Câmara de Esterilização;
 Rampa de Vapor (P2.9): Valor de controle para o aumento de pressão da Câmara de Esterilização durante a
injeção de vapor na Câmara de Esterilização;
 Tempo do Primeiro Pulso de Vácuo (P2.10): Tempo adicional de vácuo durante o Primeiro Pulso de Vácuo
realizado pela Autoclave para a Fase de Acondicionamento. Este tempo não se aplica a qualquer outro pulso,
apenas para o primeiro pulso do Primeiro Conjunto de Pulsos;
 Tempo Adicional de Pulso de Vácuo (P2.11): Tempo adicional de geração de vácuo na Câmara de Esterilização
após atingido o valor configurado para a Pressão Inferior do Pulso de Acondicionamento (P2.3 e P2.6). Após este
tempo é iniciada a injeção de vapor (aumento de pressão) na Câmara de Esterilização;
 Tempo Adicional de Pulso de Vapor (P2.12): Tempo adicional de injeção de vapor na Câmara de Esterilização
após atingido o valor configurado para a Pressão Superior do Pulso de Acondicionamento (P2.4 e P2.7). Após
este tempo é iniciada a geração de vácuo (diminuição de pressão) na Câmara de Esterilização;
 Tempo do Último Pulso de Vácuo (P2.13): Tempo adicional de vácuo durante o Último Pulso de Vácuo realizado
pela Autoclave para a Fase de Acondicionamento. Este tempo não se aplica a qualquer outro pulso, apenas para
o último pulso, imediatamente anterior ao início da Fase de Aquecimento;
 Tempo Máximo de Pulso (P2.14): Tempo máximo para término do pulso em execução antes de ser gerado
Alarme de Máximo Tempo de Fase;
 Valor de Vácuo conforme Temperatura do Produto (P2.15): Modifica o Valor de Vácuo para um valor
relacionado com a Temperatura Atual do Produto.

Para o Ciclo de Teste de Detecção de Ar é carregada a Terceira Tela de Configuração da Fase de Acondicionamento
(Figura 75) para acesso às configurações de verificação do Teste de Detecção de Ar.

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Figura 75 – Tela de Configuração da Fase de Acondicionamento (3)

A operação na Tela 3 de Configuração da Fase de Acondicionamento é realizada pelos campos dispostos:


 Pressão para Interromper Injeção de Vapor (P2.16): Valor de pressão que será interrompida a injeção de vapor
na Câmara de Esterilização;
 Tempo para Iniciar Admissão de Ar (P2.17): Tempo de espera para iniciar a injeção de ar na Câmara de
Esterilização;
 Pressão para Encerrar Admissão de Ar (P2.18): Valor de pressão para retomada da injeção de vapor na Câmara
de Esterilização. Será injetado ar na Câmara de Esterilização para simulação de vazamento.

3.2.7. AQUECIMENTO

Figura 76 – Tela de Configuração da Fase de Aquecimento (1)

A operação na Tela 1 de Configuração da Fase de Aquecimento é realizada pelos campos e botões dispostos:
 Controle de Aquecimento (P3.0): Método de controle para o aumento de temperatura da Câmara de Esterilização
durante a Fase de Aquecimento;
o Rampa Percentual: Injeção contínua de vapor na Câmara de Esterilização até atingido o valor de temperatura
correspondente à porcentagem de Rampa Percentual (P3.1);
o Rampa de Aquecimento: Injeção controlada de vapor na Câmara de Esterilização com incremento de
temperatura conforme o Valor de Rampa de Aquecimento (P3.1);
o Rampa de Pressão: Injeção controlada de vapor na Câmara de Esterilização com incremento de pressão
conforme o Valor de Rampa de Pressão (P3.1);
o Tempo de Sublimação: Tempo de injeção na Câmara de Esterilização de gás gerado pela sublimação do
paraformaldeído inserido na Autoclave;
 Valor para Controle de Aquecimento (P3.1):
o Rampa Percentual: Valor Percentual relativo à Temperatura de Esterilização (P4.1) para injeção contínua de
vapor na Câmara de Esterilização;

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o Rampa de Aquecimento: Valor incremental para controle da temperatura e injeção de vapor na Câmara de
Esterilização;
o Rampa de Pressão: Valor incremental para controle da pressão e injeção de vapor na Câmara de Esterilização;
o Tempo de Sublimação: Tempo de injeção contínua de vapor e gás formaldeído na Câmara de Esterilização;
 Tempo dos Pulsos – Abaixo do Objetivo (PV8 Aberta) (P3.2): Tempo de Abertura da Válvula de Injeção de
Vapor na Câmara de Esterilização (PV8 ou PVF8). Acionamento enquanto a Temperatura na Câmara de
Esterilização apresentar valor inferior à Temperatura de Esterilização (P4.1);
 Tempo dos Pulsos – Abaixo do Objetivo (PV8 Fechada) (P3.3): Tempo de Fechamento da Válvula de Injeção
de Vapor na Câmara de Esterilização (PV8 ou PVF8). Acionamento enquanto a Temperatura na Câmara de
Esterilização apresentar valor inferior à Temperatura de Esterilização (P4.1);
 Tempo dos Pulsos – Acima do Objetivo (PV8 Aberta) (P3.4): Tempo de Abertura da Válvula de Injeção de
Vapor na Câmara de Esterilização (PV8 ou PVF8). Acionamento enquanto a Temperatura na Câmara de
Esterilização apresentar valor superior à Temperatura de Esterilização (P4.1);
 Tempo dos Pulsos – Acima do Objetivo (PV8 Fechada) (P3.5): Tempo de Fechamento da Válvula de Injeção
de Vapor na Câmara de Esterilização (PV8 ou PVF8). Acionamento enquanto a Temperatura na Câmara de
Esterilização apresentar valor superior à Temperatura de Esterilização (P4.1);
 Tempo Adicional para Início da Fase de Esterilização (P3.6): Tempo de Espera para iniciar a Fase de
Esterilização, após estarem satisfeitas todas as condições da Fase de Aquecimento. Se durante este tempo
alguma condição for desfeita, a contagem do tempo reiniciará apenas após todas as condições estarem satisfeitas
novamente.

Observação: A ativação ou desativação da Fase de Aquecimento implica, automaticamente, na ativação ou desativação da


Fase de Esterilização.
Observação: Para Ciclos Vapor, é acionada a Válvula PV8 para Injeção de Vapor na Câmara de Esterilização. Para Ciclos
Formaldeído, é acionada a Válvula PVF8, intercalada com a Vàlvula de Injeção de Vapor no Sublimador (PVF5), para Injeção de
Vapor na Câmara de Esterilização.

Figura 77 – Tela de Configuração da Fase de Aquecimento (2)

A operação na Tela 2 de Configuração da Fase de Aquecimento é realizada pelos campos e botões dispostos:
 Tempo Máximo de Fase (P3.7): Tempo máximo para conclusão da Fase de Aquecimento antes de ser gerado
Alarme de Máximo Tempo de Fase;
 Controle de Aquecimento realizando OverHeat (P3.8): Habilita a função de Aquecimento por OverHeat durante
a Fase de Aquecimento;
 Temperatura Adicional na Câmara de Esterilização (P3.9): Valor adicional de temperatura na Câmara de
Esterilização durante o tempo que a função de Aquecimento por OverHeat estiver ativa;
 Temperatura Adicional na Jaqueta (P3.10): Valor adicional de temperatura na Jaqueta durante o tempo que a
função de Aquecimento por OverHeat estiver ativa;
 Temperatura Inferior para Iniciar Descarga de OverHeat (P3.11): Valor inferior à Temperatura de Esterilização
(P4.1) para iniciar a descarga do excendente de temperatura e vapor da Câmara de Esterilização;

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 Tempo dos Pulsos de Descarga da Câmara (PV20 Aberta) (P3.12): Tempo de descarga do excendente de
temperatura e vapor da Câmara de Esterilização. Acionamento enquanto a Temperatura na Câmara de
Esterilização apresentar valor superior à Temperatura de Esterilização (P4.1);
 Tempo dos Pulsos de Descarga da Câmara (PV20 Fechada) (P3.13): Tempo de espera para retornar a
descarregar a Câmara de Esterilização. Acionamento enquanto a Temperatura na Câmara de Esterilização
apresentar valor superior à Temperatura de Esterilização (P4.1).
Os parâmetros para Aquecimento por OverHeat (P3.8 a P3.13) são dispostos apenas para ciclos de tipo Líquidos
Abertos, Líquidos Fechados ou Filtros.

3.2.8. ESTERILIZAÇÃO

A operação na Tela 1 de Configuração da Fase de Esterilização é realizada pelos campos e botões dispostos:
 Temperatura da Jaqueta (P4.0): Temperatura a ser mantida na Jaqueta da Câmara de Esterilização durante a
Fase de Esterilização;
 Temperatura de Esterilização (P4.1): Temperatura a ser mantida na Câmara de Esterilização durante a Fase de
Esterilização;
 Temperatura Adicional Inferior para Controle de Esterilização (P4.2): Valor adicional à Temperatura de
Esterilização (P4.1) para Temperatura Inferior de Controle durante a Fase de Esterilização;
 Temperatura Adicional Superior para Controle de Esterilização (P4.3): Valor adicional à Temperatura de
Esterilização (P4.1) para Temperatura Superior de Controle durante a Fase de Esterilização;
 Controle de Exposição (P4.4): Tempo Total ou Valor Mínimo de F0 para execução da Fase de Esterilização;
 Modo de Controle de Exposição (P4.5): Método de Controle do Tempo de Exposição. Habilita a Função F0 ou
controle pelo Tempo de Exposição.

Observação: A ativação ou desativação da Fase de Esterilização implica, automaticamente, na ativação ou


desativação da Fase de Aquecimento.

Figura 78 – Tela de Configuração da Fase de Esterilização (1)

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Figura 79 – Tela de Configuração da Fase de Esterilização (2)

A operação na Tela 2 de Configuração da Fase de Esterilização é realizada pelos campos dispostos:


 Tempo dos Pulsos de Injeção de Vapor na Câmara (PV8 Aberta) (P4.6): Tempo de Abertura da Válvula de
Injeção de Vapor na Câmara de Esterilização (PV8). Acionamento enquanto a Temperatura na Câmara de
Esterilização apresentar valor superior à Temperatura Inferior de Controle e inferior à Temperatura Superior de
Controle durante a Fase de Esterilização;
 Tempo dos Pulsos de Injeção de Vapor na Câmara (PV8 Fechada) (P4.7): Tempo de Fechamento da Válvula
de Injeção de Vapor na Câmara de Esterilização (PV8). Acionamento enquanto a Temperatura na Câmara de
Esterilização apresentar valor superior à Temperatura Inferior de Controle e inferior à Temperatura Superior de
Controle durante a Fase de Esterilização;
 Valor Mínimo para Razão de F0 (Detector de Ar) (P4.8): Valor de monitoramento para geração de alarme
referente à Detecção de Ar na Câmara de Esterilização durante a Fase de Esterilização. Quando o valor
configurado for igual a 0 (zero), o monitoramento e registro dos valores referentes à Detecção de Ar são realizados,
mas não é gerado qualquer alarme de Detecção de Ar na Câmara de Esterilização.

3.2.9. RESFRIAMENTO

Figura 80 – Tela de Configuração da Fase de Resfriamento (1)

A operação na Tela 1 de Configuração da Fase de Resfriamento é realizada pelos campos e botões dispostos:
 Tempo Mínimo de Resfriamento (P5.0): Tempo mínimo ao qual o produto permanecerá resfriando na Câmara
de Esterilização, independente se a Temperatura do Produto (P5.1) já foi atingida;
 Temperatura do Produto (P5.1): Temperatura a ser atingida para o produto durante a Fase de Resfriamento;
 Valor de F0 durante a Fase de Resfriamento (P5.2): Desconsidera ou contabiliza ao Valor Total de F0 do Ciclo
de Esterilização o valor de F0 referente à Temperatura da Câmara de Esterilização, ou a Temperatura do Produto,
calculado durante a Fase de Resfriamento;
 Tipo de Resfriamento (P5.3): Seleciona o Tipo de Resfriamento que será ativado para a Fase de Resfriamento.
Quando habilitado o Tipo de Resfriamento Indireto será permitido o acesso à Segunda Tela de Configuração da
Fase de Resfriamento (Figura 81).

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Figura 81 – Tela de Configuração da Fase de Resfrimento (2)

A operação na Tela 2 de Configuração da Fase de Resfriamento é realizada pelos campos e botões dispostos:
 Tempo de Descarga do Vapor da Jaqueta P(5.4): Tempo de descarga do vapor de aquecimento da Jaqueta da
Câmara de Esterilização para posterior injeção de água fria, para resfriamento da Jaqueta;
 Controle de Pressão (P5.5): Controla o valor da pressão no Interior da Câmara de Esterilização, mantendo a
pressão fixa conforme o valor de pressão do início da Fase de Resfriamento ou em valor de pressão calculado
relativo à temperatura do produto. A pressão é mantida ou elevada por injeção de ar comprimido na Câmara de
Esterilização;
 Valor de Sobrepressão de Ar Comprimido (P5.6): Valor de Pressão Adicional à Pressão de Controle (P5.5) a
que a Câmara de Esterilização será submetida durante a Fase de Resfriamento;
 Temperatura da Jaqueta (P5.7): Temperatura a ser mantida na Jaqueta para resfriamento da Câmara de
Esterilização e a carga em seu interior;
 Tempo de Injeção de Ar na Jaqueta (P5.8): Tempo de injeção de ar comprimido na Jaqueta da Câmara de
Esterilização, para descarga da água utilizada para resfriamento da Jaqueta, após finalizado o resfriamento da
carga interna da Câmara de Esterilização.

3.2.10. DESCARGA DA CÂMARA

Figura 82 – Tela de Configuração da Fase de Descarga da Câmara

A operação na Tela de Configuração da Fase de Descarga da Câmara é realizada pelos campos dispostos:
 Rampa de Diminuição de Pressão (P6.0): Valor de controle para decréscimo de pressão da Câmara de
Esterilização quando habilitado o controle. Quando o valor configurado for igual a 0 (zero), a descarga será
contínua, sem realizar qualquer controle.

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3.2.11. LAVAGEM

Figura 83 – Tela de Configuração da Fase de Lavagem (1)

A operação na Tela 1 de Configuração da Fase de Lavagem é realizada pelos campos dispostos:


 Temperatura da Jaqueta (P7.0): Temperatura a ser mantida na Jaqueta da Câmara de Esterilização durante a
Fase de Lavagem;
 Pulsos de Vapor – Quantidade (P7.1): Quantidade total a ser realizada de Pulsos de Lavagem com Vácuo e
Vapor, em cada subsequente Repetição da Fase de Lavagem (P7.7);
 Valor de Vácuo (P7.2): Valor de Pressão Inferior à que a Câmara de Esterilização será submetida durante os
Pulsos de Vácuo e Vapor da Fase de Lavagem;
 Valor de Vapor (P7.3): Valor de Pressão Superior à que a Câmara de Esterilização será submetida durante os
Pulsos de Vapor da Fase de Lavagem;
 Pulsos de Ar – Quantidade (P7.4): Quantidade total a ser realizada de Pulsos de Lavagem com Vácuo e Ar, em
cada subsequente Repetição da Fase de Lavagem (P7.7);
 Valor de Vácuo (P7.5): Valor de Pressão Inferior à que a Câmara de Esterilização será submetida durante os
Pulsos de Vácuo e Ar da Fase de Lavagem;
 Valor de Aeração (P7.6): Valor de Pressão Superior à que a Câmara de Esterilização será submetida durante os
Pulsos de Ar da Fase de Lavagem;
 Repetições de Fases de Lavagem (P7.7): Quantidade de vezes que são repetidos todos os Pulsos de Lavagem
configurados;
 Tempo do Primeiro Pulso de Vácuo (P7.8): Tempo adicional de vácuo durante o Primeiro Pulso de Vácuo
realizado pela Autoclave para a Fase de Lavagem. Este tempo não se aplica a outros pulsos, apenas ao primeiro.
Observação: Os Valores de Vácuo para os Pulsos de Lavagem devem ser inferiores aos seus respectivos Valores de Vapor ou
Ar.

Figura 84 – Tela de Configuração da Fase de Lavagem (2)

A operação na Tela 2 de Configuração da Fase de Lavagem é realizada pelos campos dispostos:

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 Tempo Adicional de Pulso de Vácuo – Etapa Vapor (P7.9): Tempo adicional de geração de vácuo na Câmara
de Esterilização após atingido o valor configurado para a Pressão Inferior do Pulso de Lavagem com Vapor. Após
este tempo é iniciada a injeção de vapor (aumento de pressão) no interior da Câmara de Esterilização;
 Tempo Adicional de Pulso de Vapor – Etapa Vapor (P7.10): Tempo adicional de injeção de vapor na Câmara
de Esterilização após atingido o valor configurado para a Pressão Superior do Pulso de Lavagem com Vapor. Após
este tempo é iniciada a geração de vácuo (diminuição de pressão) no interior da Câmara de Esterilização;
 Tempo Adicional de Pulso de Vácuo – Etapa Ar (P7.11): Tempo adicional de geração de vácuo no interior da
Câmara de Esterilização após atingido o valor configurado para a Pressão Inferior do Pulso de Lavagem com Ar.
Após este tempo é iniciada a injeção de vapor (aumento de pressão) no interior da Câmara de Esterilização;
 Tempo Adicional de Pulso de Ar – Etapa Ar (P7.12): Tempo adicional de injeção de ar no interior da Câmara de
Esterilização após atingido o valor configurado para a Pressão Superior do Pulso de Lavagem com Ar. Após este
tempo é iniciada a geração de vácuo (diminuição de pressão) no interior da Câmara de Esterilização.
 Tempo Máximo de Pulso (P7.13): Tempo máximo para término do pulso em execução antes de ser gerado
Alarme de Máximo Tempo de Fase.

3.2.12. SECAGEM
Figura 85 – Tela de Configuração da Fase de Secagem (1)

A operação na Tela 1 de Configuração da Fase de Secagem é realizada pelos campos e botões dispostos:
 Temperatura da Jaqueta (P8.0): Temperatura a ser mantida na Jaqueta da Câmara de Esterilização durante a
Fase de Secagem;
 Quantidade de Pulsos de Ar (P8.1): Quantidade total a ser realizada de Pulsos de Secagem com Vácuo e Ar.
Quando configurada a Quantidade de Pulsos de Ar para algum valor diferente de 0 (zero) será permitido o acesso
à Segunda Tela de Configuração da Fase de Secagem (Figura 86);
 Valor de Vácuo (P8.2): Valor de Pressão Inferior à que a Câmara de Esterilização será submetida durante o
Tempo de Secagem (P8.4);
 Parar no Valor Configurado (P8.3): Interrompe a geração de Vácuo quando o Valor da Pressão atinge o Valor
de Vácuo (P8.2), não permitindo que o Valor de Pressão diminua além do valor configurado;
 Tempo de Secagem (P8.4): Tempo total de secagem do material na Câmara de Esterilização;
 Tempo Máximo de Fase (P8.5): Tempo máximo para conclusão da Fase de Secagem antes de ser gerado Alarme
de Máximo Tempo de Fase.

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Figura 86 – Tela de Configuração da Fase de Secagem (2)

A operação na Tela 2 de Configuração da Fase de Secagem é realizada pelos campos dispostos:


 Valor de Vácuo (P8.6): Valor de Pressão Inferior à que a Câmara de Esterilização será submetida durante os
Pulsos de Secagem;
 Valor de Aeração (P8.7): Valor de Pressão Superior à que a Câmara de Esterilização será submetida durante os
Pulsos de Secagem;
 Tempo Adicional de Pulso de Vácuo (P8.8): Tempo adicional de geração de vácuo no interior da Câmara de
Esterilização após atingido o valor configurado para a Pressão Inferior do Pulso de Secagem. Após este tempo é
iniciada a admissão de ar (aumento de pressão) no interior da Câmara de Esterilização;
 Tempo Adicional de Pulso de Ar (P8.9): Tempo adicional de admissão de ar no interior da Câmara de
Esterilização após atingido o valor configurado para a Pressão Superior do Pulso de Secagem. Após este tempo
é iniciada a geração de vácuo (diminuição de pressão) no interior da Câmara de Esterilização.
 Tempo Máximo de Pulso (P8.10): Tempo máximo para término do pulso em execução antes de ser gerado
Alarme de Máximo Tempo de Fase.

Observação: O Valor de Vácuo para os Pulsos de Secagem deve ser inferior ao seu respectivo Valor de Ar.

3.2.13. AERAÇÃO
Figura 87 – Tela de Configuração da Fase de Aeração

A operação na Tela de Configuração da Fase de Aeração é realizada pelos campos e botões dispostos:
 Pressão Mínima para Abertura de Porta (P9.0): Valor Mínimo de Pressão no Interior da Câmara de Esterilização
para permitir finalizar o Ciclo de Esterilização;
 Pressão Máxima para Abertura de Porta (P9.1): Valor Máximo de Pressão no Interior da Câmara de Esterilização
para permitir finalizar o Ciclo de Esterilização;
 Tempo de Estabilização da Pressão (P9.2): Tempo de espera para finalizar o Ciclo de Esterilização, após a
pressão no Interior da Câmara de Esterilização apresentar valor superior ao Limite Mínimo de Pressão e inferior
ao Limite Máximo de Pressão;

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 Sair sem Salvar: Retorna à Tela do Menu de Seleção (Tópico 3.1) e descarta as modificações realizadas às Fases
do Ciclo de Esterilização.

Observação: Não é possível desabilitar a Fase de Aeração.

3.2.14. CÁLCULO DE F0

Para Ciclos de Esterilização por Vapor, quando habilitada a Fase de Esterilização, será informado o Valor Pré-
Calculado de F0. Quando o Valor Pré-Calculado de F0 apresentar valor igual ou superior a 10, este será informado
na Tela de Valor de F0 (Figura 88). Quando o Valor Pré-Calculado de F0 apresentar valor inferior a 10, este será
informado na Tela de Aviso de Valor de F0 (Figura 89).

Figura 88 – Tela de Valor de F0

Figura 89 – Tela de Aviso de Valor de F0

A operação nas Telas de Valor de F0 é realizada pelos botões dispostos:


 OK: Confirma o Valor de F0 informado e carrega a Tela de Aceitação de Valores Inseridos (Figura 90);
 SIM: Confirma o Valor de F0 informado e carrega a Tela de Aceitação de Valores Inseridos (Figura 90);
 NÃO: Retorna à Tela de Seleção do Tipo de Ciclo de Esterilização (Tópico 3.2.3), quando configurando um Ciclo
Aberto, ou à Tela de Configuração da Fase de Teste de Vácuo (Tópico 3.2.4), quando configurando um Ciclo
Padrão, para reconfigurar o Ciclo de Esterilização.

Na Tela de Aceitação de Valores Inseridos (Figura 90) é confirmada a alteração do Ciclo de Esterilização.

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Figura 90 – Tela de Aceitação de Valores Inseridos

A operação na Tela de Aceitação de Valores Inseridos é realizada pelos botões dispostos:


 SIM: Registra as Configurações do Ciclo de Esterilização e retorna à Tela do Menu de Seleção (Tópico 3.1);
 NÃO: Reinicia o procedimento de Configuração do Ciclo de Esterilização, retornando à Tela de Seleção do Tipo
de Ciclo de Esterilização (Tópico 3.2.3), quando configurando um Ciclo Aberto, ou à Tela de Configuração da Fase
de Teste de Vácuo (Tópico 3.2.4), quando configurando um Ciclo Padrão.

3.3. HABILITAR CICLO PADRÃO

Na Tela 1 de Funções Técnicas (Tópico 3.1), ao pressionar o Botão “Habilitar Ciclos Padrão”, é carregada a Tela
de Habilitação de Ciclo Padrão (Figura 91) para seleção de quais Ciclos de Esterilização estarão ativos para seleção
e execução pela Autoclave.
A condição de habilitação de cada Ciclo de Esterilização é informada pelo sinalizador localizado na borda esquerda
do seu respectivo botão. Os ciclos habilitados apresentarão seu sinalizador na coloração verde, enquanto que os
ciclos desabilitados apresentarão seu sinalizador na coloração preta.

Figura 91 – Tela de Habilitação de Ciclo Padrão

Pressionando o botão “Sair” retorna à Tela de Funções Técnicas (Tópico 3.1).

3.4. PARÂMETROS DE INÍCIO DE CICLO

Na Tela 1 de Funções Técnicas (Tópico 3.1), ao pressionar o Botão “Parâmetros de Início de Ciclo”, é carregada a
Tela de Parâmetros de Início de Ciclo (Figura 92) para ativação ou desativação de opções a serem executadas antes
do Início do Ciclo de Esterilização.

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Figura 92 – Tela de Parâmetros de Início de Ciclo

A operação na Tela de Parâmetros de Início de Ciclo é realizada pelos botões dispostos:


 Habilita Código de Lote: Mostra a Tela de Inserção de Código do Lote para informar o número de lote da carga.
O Número de Lote será impresso na Fita de Impressão do Ciclo;
 Descarrega Gerador Regularmente: Habilita a Função de Descarga do Gerador de Vapor;
 Justificativa Ciclo Flash: Mostra a Tela de Justificação de Realização de Ciclo Flash após selecionada a
execução de um Ciclo Flash, para inserir a justificativa de realização do ciclo;
 Sair: Retorna à Tela de Funções Técnicas (Tópico 3.1).

3.5. ESTATÍSTICAS DA AUTOCLAVE

Na Tela 1 de Funções Técnicas (Tópico 3.1), ao pressionar o Botão “Estatísticas da Autoclave”, é carregada a Tela
de Estatísticas da Autoclave (Figura 93) para verificação de informações para relatório da Autoclave.

Exceto para os botões de avanço e retorno entre as Telas de Contagem de Acionamentos, ao pressionar
qualquer posição das telas, retorna à Tela de Estatísticas da Autoclave.

Figura 93 – Tela de Estatísticas da Autoclave

O acesso de telas a partir da Tela de Estatísticas da Autoclave é realizado pelos botões dispostos:
 Tempo de Funcionamento: Acessa a Tela de Tempo de Funcionamento da Autoclave (Tópico 3.5.1) para
informações sobre tempos de funcionamento da Autoclave relacionados à execução de ciclos e geração de
alarmes;
 Ciclos Executados: Acessa a Tela de Contagem de Ciclos Executados (Tópico 3.5.2) para informações sobre os
Ciclos que foram executados na Autoclave e sua condição de regularidade ao final do ciclo;

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 Contagem de Acionamentos: Acessa a Tela de Contagem de Acionamentos (Tópico 3.5.3) para informações
sobre a quantidade de acionamentos de cada dispositivo que compõe a Autoclave.

Pressionando o botão “Sair” retorna à Tela de Funções Técnicas (Tópico 3.1).

3.5.1. FUNCIONAMENTO GERAL DA AUTOCLAVE

Na Tela de Estatísticas da Autoclave (Tópico 3.5), ao pressionar o Botão “Tempo de Funcionamento”, é carregada
a Tela de Tempo de Funcionamento da Autoclave (Figura 94) para verificação de valores referentes ao
Funcionamento Geral da Autoclave.
As informações visualizadas na Tela de Pontos de Ajuste são:
 Fora de Ciclo: Tempo total que a Autoclave permaneceu ligada, não executando qualquer Ciclo de Esterilização;
 Ciclos sem Alarme: Tempo total que a Autoclave executou Ciclos de Esterilização, porém, sem a existência de
qualquer alarme abortivo. Ciclos de Esterilização com alarme não abortivo ativo também são contabilizados neste
tempo;
 Ciclos com Alarme: Tempo total que a Autoclave executou Ciclos de Esterilização, com a existência de algum
alarme abortivo ativo. Alarmes não abortivos não influenciam neste tempo.

Figura 94 – Tela de Tempo de Funcionamento da Autoclave

Os tempos são contabilizados apenas quando a Autoclave está ligada. Os valores são informados em horas e
porcentagem do tempo total. Abaixo da tabela são dispostos os valores porcentuais em forma de gráfico de barras
horizontais.

3.5.2. EXECUÇÃO DE CICLOS

Na Tela de Estatísticas da Autoclave (Tópico 3.5), ao pressionar o Botão “Ciclos Executados”, é carregada a Tela
de Contagem de Ciclos Executados (Figura 95) para verificação de valores referentes aos diversos Ciclos de
Esterilização da Autoclave. São informados os valores quantitativos de cada tipo de ciclo que foi iniciado e quantos
destes ciclos terminaram regular ou irregularmente. O tempo total somado de execução de cada tipo de ciclo é
contabilizado em horas.

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Figura 95 – Tela de Contagem de Ciclos Executados

3.5.3. ACIONAMENTOS DE SAÍDAS

Na Tela de Estatísticas da Autoclave (Tópico 3.5), ao pressionar o Botão “Contagem de Acionamentos”, é carregada
a Tela de Contagem de Acionamentos para verificação de valores referentes aos sinais de saídas digitais para
acionamento dos dispositivos que compõem a Autoclave. São informados os valores de quantidades de manobras
efetuadas (acionamentos) e tempo em que permaneceu acionado, em horas. Os valores de acionamentos e horas
são apresentados em valores parciais, à esquerda da coluna, e valores totais, à direita da coluna.
Os valores parciais podem ser reiniciados através do Botão “Reset” ( ) disposto ao lado da linha de cada
dispositivo monitorado. Ao pressionar o Botão Reset, os valores parciais de Manobras e Tempo Acionado serão
zerados. Os valores totais não podem ser zerados.

A navegação entre as Telas de Contagem de Acionamentos é feita através dos botões e , utilizados
para recuar e avançar telas, respectivamente.

Figura 96 – Tela de Contagem de Acionamentos (1)

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Figura 97 – Tela de Contagem de Acionamentos (2)

Figura 98 – Tela de Contagem de Acionamentos (3)

Figura 99 – Tela de Contagem de Acionamentos (4)

3.6. MODIFICAÇÃO DO SISTEMA DE AQUECIMENTO

Na Tela 1 de Funções Técnicas (Tópico 3.1), ao pressionar o Botão “Tipo de Aquecimento”, é carregada a Tela de
Seleção do Tipo de Aquecimento (Figura 100) para troca do tipo de aquecimento da Autoclave.
Esta função é acessível para Autoclaves que possuam mais de uma opção de Tipo de Aquecimento.

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Figura 100 – Tela de Seleção do Tipo de Aquecimento

A operação na Tela de Seleção do Tipo de Aquecimento é realizada pelos botões dispostos:


 Elétrico: Ativa o Tipo de Aquecimento Elétrico;
 Vapor: Ativa o Tipo de Aquecimento por Vapor Externo. Este botão é disposto apenas para Autoclaves com Tipo
de Aquecimento Elétrico e Vapor Externo;
 Troca de Calor: Ativa o Tipo de Aquecimento por Troca de Calor. Este botão é disposto apenas para Autoclaves
com Tipo de Aquecimento Elétrico e Troca de Calor;
 Retornar Aquecimento Primário: Interrompe a Função de Troca Automático do Tipo de Aquecimento (Tópico
3.7.4) e retorna para o Tipo de Aquecimento Primário;
 Sair: Retorna à Tela de Funções Técnicas (Tópico 3.1).

3.7. FUNÇÕES TEMPORIZADAS

Na Tela 1 de Funções Técnicas (Tópico 3.1), ao pressionar o Botão “Funções Temporizadas” é carregada a Tela
de Funções Temporizadas (Figura 101) para configuração de opções de funcionamento automático da Autoclave.

Figura 101 – Tela de Funções Temporizadas

Os valores numéricos são inseridos através do teclado numérico (Tópico 2.4.2) disposto na tela. As funções
habilitadas por botão, quando acionadas fazem com que seu botão tenha coloração verde. Pressionando o Botão
SAIR retorna à Tela de Funções Temporizadas (Figura 101).

O acesso de telas a partir da Tela de Funções Temporizadas é realizado pelos botões dispostos:
 Stand-by: Acessa a Tela de Configuração da Função Stand-by (Tópico 3.7.1) para configuração do funcionamento
da Função de Stand-by da Autoclave;

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 Preparo da Autoclave: Acessa a Tela de Preparo Temporizado da Autoclave (Tópico 3.7.2) para configuração do
horário de reaquecimento e execução de um ciclo de preparo da Autoclave;
 Programa Eficiência Energética: Acessa a Tela de Programa de Eficiência Energética (Tópico 3.7.3) para
configuração do horário em que a Autoclave entrará e sairá do Modo Stand-by;
 Troca Automática de Aquecimento: Acessa a Tela de Troca Automática do Tipo de Aquecimento (Tópico 3.7.4)
para configuração dos horários em que o Tipo de Aquecimento para Geração de Vapor da Autoclave será alterado;
 Sair: Retorna à Tela de Funções Técnicas (Tópico 3.1).

3.7.1. STAND-BY

Na Tela de Funções Temporizadas (Tópico 3.7), ao pressionar o Botão “Stand-By”, é carregada a Tela de
Configuração da Função Stand-by (Figura 102) para configuração do funcionamento da Função Stand-by na
Autoclave.

Figura 102 – Tela de Configuração da Função Stand-by

A operação na Tela de Configuração da Função Stand-by é realizada pelos botões e campos dispostos:
 Ativa a função Stand-by depois de: Tempo, em minutos, antes de entrar em Modo Stand-by, que a Autoclave
permanece sem executar qualquer Ciclo de Esterilização. Quando o valor configurado for igual a zero, o Modo
Stand-by não será acionado;
 Dias da Semana para Cumprimento: Dias em que esta função será executada. Quando nenhum dia for
selecionado a função estará desabilitada.

3.7.2. PREPARO DA AUTOCLAVE

Na Tela de Funções Temporizadas (Tópico 3.7), ao pressionar o Botão “Preparo da Autoclave”, é carregada a Tela
de Preparo Temporizado da Autoclave (Figura 103) para configuração do horário de pré-aquecimento e preparo da
Autoclave.

Figura 103 – Tela de Preparo Temporizado da Autoclave

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A operação na Tela de Preparo Temporizado da Autoclave é realizada pelos botões e campos dispostos:
 Horário de Início: Horário para iniciar o Preparo da Autoclave;
 Dias da Semana para Cumprimento: Dias em que esta função será executada. Quando nenhum dia for
selecionado a função estará desabilitada;
Ciclo de Aquecimento: Executa algum Ciclo de Esterilização, com intuito de aquecer uniformemente a Autoclave.
Quando habilitado o Ciclo de Aquecimento, será disponibilizado o campo para seleção do Ciclo de Esterilização a
ser executado. Qualquer Ciclo de Esterilização disponível na Autoclave pode ser selecionado como Ciclo de
Aquecimento.

Para que o Ciclo de Aquecimento seja iniciado, é necessário que as portas da Autoclave estejam previamente
fechadas. Por motivo de segurança, a Autoclave não movimenta as portas sem qualquer comando do Operador.

3.7.3. PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Na Tela de Funções Temporizadas (Tópico 3.7), ao pressionar o Botão “Programa Eficiência Energética”, é
carregada a Tela de Programa de Eficiência Energética (Figura 104) para configuração do funcionamento da
Autoclave quanto à existência de algum Programa de Eficiência Energética, onde a Autoclave será colocada em
Modo Stand-by, não sendo possível utilizá-la no período configurado.

Figura 104 – Tela de Programa de Eficiência Energética

A operação na Tela de Programa de Eficiência Energética é realizada pelos botões e campos dispostos:
 Horário de Início: Horário em que a Autoclave ficará indisponível para operação;
 Horário de Término: Horário em que a Autoclave ficará disponível novamente para operação;
 Respeitar a Conclusão do Ciclo de Esterilização em Andamento: Tratamento dado a algum Ciclo de
Esterilização em execução quando iniciar o Tempo do Programa de Eficiência Energética. Quando selecionada a
opção SIM, o Ciclo de Esterilização será realizado normalmente até seu término. Quando selecionada a opção
NÃO, o Ciclo de Esterilização será cancelado e terminado gerando Alarme de Ciclo Anulado (Tópico 1.11.2.2);
 Dias da Semana para Cumprimento: Dias em que esta função será executada. Quando nenhum dia for
selecionado a função estará desabilitada.

A Tela de Stand-by do Programa de Eficiência Energética (Figura 105) é carregada na IHM após o Horário de Início
de Indisponibilidade da Autoclave impossibilitando que o operador opere a Autoclave. Esta tela será carregada
automaticamente e independente da tela atual da IHM sendo retirada somente após o Horário de Término de
Indisponibilidade da Autoclave, retornando à tela anteriormente em exibição.
O horário de término do Tempo de Indisponibilidade da Autoclave é informado no centro da Tela de Stand-by do
Programa de Eficiência Energética.

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Figura 105 – Tela de Stand-by do Programa de Eficiência Energética

3.7.4. TROCA DO TIPO DE AQUECIMENTO

Na Tela de Funções Temporizadas (Tópico 3.7), ao pressionar o Botão “Troca Automática de Aquecimento”, é
carregada a Tela de Troca Automática do Tipo de Aquecimento (Figura 106) para configuração da Função de Troca
Automática do Método de Geração de Vapor na Autoclave.

Figura 106 – Tela de Troca Automática do Tipo de Aquecimento

A operação na Tela de Troca Automática do Tipo de Aquecimento é realizada pelos botões e campos dispostos:
 Aquecimento Prioritário: Tipo de Aquecimento Principal na Autoclave. Fora do Período da Troca Automática este
será o Tipo de Aquecimento em utilização para geração do vapor utilizado pela Autoclave;
 Aquecimento Secundário: Tipo de Aquecimento que será utilizado durante o Período da Troca Automática para
geração do vapor utilizado pela Autoclave;
 Horário de Início: Horário de início do Período da Troca Automática do Tipo de Aquecimento;
 Horário de Término: Horário de término do Período da Troca Automática do Tipo de Aquecimento;
 Dias da Semana para Cumprimento: Dias em que esta função será executada. Quando nenhum dia for
selecionado a função estará desabilitada.

3.8. GESTÃO DA IMPRESSÃO

Na Tela 1 de Funções Técnicas (Tópico 3.1), ao pressionar o Botão “Gestão da Impressão”, é carregada a Tela de
Gestão de Impressão (Figura 107) para configuração do impressão do Ciclo de Esterilização e funcionamento da
impressora.

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Figura 107 – Tela de Gestão de Impressão

A operação na Tela de Gestão de Impressão é realizada pelos botões dispostos:


 Desabilita Impressora: Desabilita a impressão da Fita do Ciclo de Esterilização;
 Cabeçalho de Impressão: Acessa a Tela de Configuração de Cabeçalho de Impressão (Tópico 3.8.1) para
modificação do texto a ser impresso no cabeçalho da Fita de Impressão. O texto inserido pode ser composto por
até 24 caracteres alfanuméricos. Texto impresso no Cabeçalho da Fita de Impressão (Tópico 2.7.1);
 Imprime Valor de F0: Habilita a impressão do Valor Total de F0 na Câmara de Esterilização durante a Fase de
Esterilização. Valor impresso na seção da Fase de Esterilização, juntamente com os Valores da Câmara de
Esterilização (Tópico 2.7.2);
 Imprime Insaturação de Vapor: Habilita a impressão do Valor Momentâneo de Insaturação de Vapor na Câmara
de Esterilização. Valor impresso em porcentagem (%), na seção da Fase de Esterilização, juntamente com os
Valores da Câmara de Esterilização (Tópico 2.7.2);
 Imprime Condutividade da Água: Habilita a impressão do Valor da Condutividade da Água utilizada pela
Autoclave. Valor medido no início do Ciclo de Esterilização. Valor impresso em micro Siemens (uS), no Cabeçalho
da Fita de Impressão (Tópico 2.7.1);
 Sair: Retorna à Tela de Funções Técnicas (Tópico 3.1).

3.8.1. CONFIGURAÇÃO DE IMPRESSÃO

Na Tela de Gestão de Impressão (Tópico 3.82.3), ao pressionar o Botão “Cabeçalho de Impressão”, é carregada a
Tela de Configuração do Cabeçalho de Impressão (Figura 108) para modificação do texto a ser impresso no
cabeçalho da Fita de Impressão.
Ao pressionar o campo para inserção de texto será carregado o Teclado Alfanumérico (Tópico 2.4.2). O texto
inserido pode ser composto por até 24 caracteres alfanuméricos.

Figura 108 – Tela de Configuração do Cabeçalho de Impressão

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3.9. GESTÃO DOS OPERADORES DA AUTOCLAVE

Na Tela 1 de Funções Técnicas (Tópico 3.1), ao pressionar o Botão “Gestão de Operadores”, é carregada a Tela
de Gestão de Operadores (Figura 109) para visualização e configuração de Acesso dos Operadores da Autoclave.

A operação na Tela de Gestão de Operadores é realizada pelos campos dispostos:


 Utilizador: Nome de identificação do operador;
 Senha: Código de identificação do operador;
 Grupo: Nível de acesso atribuído ao operador;
 Tempo de Logoff: Período de tempo, em minutos, que será retirada a autorização de acesso do usuário
atualmente registrado e em uso na Autoclave. Após esse período o usuário poderá liberar seu acesso à Autoclave
novamente inserindo seu usuário e senha.

Pressionando o botão “Sair” retorna à Tela de Funções Técnicas (Tópico 3.1).

Figura 109 – Tela de Gestão de Operadores

Ao Operador da Autoclave é permitido o acesso às Funções da Autoclave relacionadas ao seu Nível de Acesso
(Grupo), conforme sinalizado com coloração verde na Tabela 36.
O acesso às Funções de Manutenção é permitida após a identificação do usuário, utilizando nome de Utilizador e
Senha, e inserção da Senha de Manutenção. As Funções de Manutenção estão sinalizadas com coloração azul na
Tabela 36.
A Senha de Manutenção é criada e fornecida apenas pela Cisa, após o proprietário da Autoclave solicitá-la.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Tabela 36 – Níveis de Acesso

Nível 1
Nível 2
Nível 3
Nível 4
Nível 5
Nível 6
Nível 7
Nível 8
Nível 9
Item Descrição

Executar Ciclo Padrão Iniciar qualquer Ciclo de Esterilização Padrão.


Executar Ciclo Aberto Executar qualquer Ciclo de Esterilização Aberto.
Modificar Ciclo Aberto Modificar Ciclos de Esterilização Aberto.
Modificar Ciclo Padrão Modificar e Habilitar Ciclos de Esterilização Padrão.
Abortar Ciclo Cancelar a execução do Ciclo de Esterilização Atual.
Teste Bowie & Dick Executar Teste Bowie & Dick.
Teste de Vácuo Executar Teste de Vácuo.
Parâmetros Início de Ciclo Modificar Parâmetros para iniciar um Ciclo de Esterilização.
Hora Modificar o Horário na Autoclave.
Dados Estatísticos Verificar Dados Estatísticos da Autoclave.
Tipo de Aquecimento Modificar o Tipo de Aquecimento da Autoclave.
Funções Temporizadas Modificar Parâmetros de Funcionamento das Funções Temporizadas.
Idioma Alterar o Idioma da IHM.
Gestão da Manutenção Modificar Valores de Manutenção da Autoclave.
Testar Entradas e Saídas Verificar e ativar Sinais Digitais de Entradas e Saídas.
Acionar Sinótico Ativar Dispositivos da Autoclave manualmente através do Sinótico.
Teste Formaldeído Realizar o Teste do Sistema de Abastecimento de Formaldeído.
Gestão de Operadores Criar, modificar e excluir informações dos Operadores da Autoclave.
Impressão Modificar Parâmetros de Impressão.
Alarmes Reconhecer e retirar os Alarmes da Autoclave.
Avançar Fase Avançar manualmente as fases do Ciclo de Esterilização.
Calibração Modificar parâmetros de Calibração dos Sinais de Entradas Analógicas.
Cancelar Funções Cancelar a abertura da Porta de Descarga e finalizar o Tempo do Programa de Eficiência Energética.

Legenda
Acesso à função não autorizado para o Nível de Acesso em questão.
Acesso à função autorizado após a identificação do Operador da Autoclave.
Acesso à função autorizado após a identificação do Operador da Autoclave e inserção da Senha de Manutenção (fornecida pela Cisa).

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3.10. MODIFICAÇÃO DE HORÁRIO

Na Tela 1 de Funções Técnicas (Tópico 3.1), ao pressionar o Botão “Modifica Horário”, é carregada a Tela de Ajuste
de Horário (Figura 110) para alteração do Horário da Autoclave.

Figura 110 – Tela de Ajuste de Horário

A operação na Tela de Ajuste de Horário é realizada pelos botões e campos dispostos:


 : Inserção dos valores de horas, minutos e segundos para alteração;
 Alterar Horário: Altera o horário da Autoclave conforme os valores inseridos para horas, minutos e segundos;
 Sair: Retorna à Tela de Funções Técnicas (Tópico 3.1).

3.11. IDIOMA

Na Tela 1 de Funções Técnicas (Tópico 3.1), ao pressionar o Botão “Idioma”, é carregada a Tela de Seleção de
Idioma (Figura 111) para alteração do idioma utilizado para os textos dispostos na tela da Autoclave e da Impressão
do Ciclo de Esterilização.
A seleção do idioma é realizada pressionando o botão contendo a bandeira do país correspondente ao idioma
escolhido:

 : Português;  : Inglês;  : Espanhol;

Pressionando o botão “Sair” retorna à Tela de Funções Técnicas (Tópico 3.1).

Figura 111 – Tela de Seleção de Idioma

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3.12. TESTE DE ENTRADAS E SAÍDAS

Na Tela 2 de Funções Técnicas (Tópico 3.1), ao pressionar o Botão “Teste de Entradas e Saídas”, é carregada a
Tela de Entradas e Saídas do CLP (Figura 112) para verificação do estado atual dos sinais de entradas digitais e
acionamento forçado das saídas digitais do controlador da Autoclave.

Esta função deve ser executada SOMENTE com propósito de manutenção, com cuidado, e por pessoal
qualificado. O uso inapropriado desta função pode causar danos ao processo de esterilização e aos
usuários do equipamento.

Não é possível executar a função de Teste de Entradas e Saídas durante a execução de qualquer ciclo de
esterilização.
A função de Teste de Saídas aciona diretamente cada saída digital do controlador da Autoclave. As verificações
automáticas de segurança, que impediriam possíveis acionamentos danosos, não são realizadas.
Ao pressionar algum botão de acesso às Entradas Digitais é carregada a Tela de Verificação das Entradas Digitais
do CLP (Figura 113) correspondente aos canais selecionados, para visualização da condição dos sinais de entradas
digitais da Autoclave. Ao pressionar algum botão de acesso às Saídas Digitais é carregada a Tela de Acesso às
Saídas do CLP (Figura 114) correspondente aos canais selecionados, para acionamento e teste de cada sinal digital
de saída do CLP.
Pressionando o botão “Sair” retorna à Tela 2 de Funções Técnicas (Tópico 3.1) e retorna o acionamento das saídas
digitais ao seu funcionamento automático.

Figura 112 – Tela de Entradas e Saídas do CLP

Figura 113 – Tela de Verificação das Entradas Digitais do CLP (canais 0 a 3)

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Figura 114 – Tela de Acionamento das Saídas Digitais do CLP (canais 0 a 3)

Pressionando o botão de qualquer saída digital, esta saída mudará seu estado atual e a coloração do botão. As
saídas digitais desacionadas apresentam botão com coloração cinza. As saídas digitais acionadas apresentam
botão com coloração vermelha.
Pressionando o botão “Sair” retorna à Tela de Entradas e Saídas do CLP (Figura 112).

3.13. TESTE DO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE PARAFORMALDEÍDO

Na Tela 2 de Funções Técnicas (Tópico 3.1), ao pressionar o Botão “Teste Sisterma de Abastecimento de Formol”,
é carregada a Tela de Teste do Sistema de Abastecimento de Paraformaldeído (Figura 115).
Nesta tela são realizados testes dos dispositivos componentes do Sistema de Abastecimento de Paraformaldeído.
Os testes podem ser realizados manual ou automaticamente.
A operação na Tela de Teste do Sistema de Abastecimento de Paraformaldeído é realizada pelos botões e
sinalizações dispostos:
 Teste Automático: Realiza o teste do Sistema de Abastecimento no Modo Automático;
 Aciona Manual: Avança todos os dispositivos testados do Sistema de Abastecimento;
 Desaciona Manual: Recua todos os dispositivos testados do Sistema de Abastecimento;
 Portinhola: Diagnóstico de abertura e fechamento da Portinhola do Compartimento do Pote de Paraformaldeído;
 Empurrador: Diagnóstico da posição do Cilindro Empurrador do Pote de Paraformaldeído;
 Agulha: Diagnóstico da posição da Agulha;
 PVF10: Diagnóstico de acionamento do Cilindro de Descarga do Pote de Paraformaldeído;
 PVF6: Diagnóstico de acionamento do Cilindro de Carga do Sublimador de Paraformaldeído;
 Sensor Recipiente: Diagnóstico da condição do Sensor de Verificação de Solução no Interior do Pote de
Paraformaldeído;
 Injeção de Ar: Teste de acionamento do Ar Comprimido na Agulha;
 Vácuo no Frasco: Teste de acionamento da Válvula de Vácuo antes do Sublimador de Paraformaldeído;
 Limpeza do Sistema: Realiza a limpeza do Sistema de Carga de Formaldeído;
 Reinício do Sistema: Cancela as ações sendo realizadas e descarta os resultados anteriores do Sistema de
Abastecimento.

Para a Portinhola, Empurrador, Agulha e as Válvulas PVF10 e PVF6 são dispostos sinalizadores para diagnóstico
do teste. Quando realizado o teste em Modo Automático são dispostos sinalizadores em três cores distintas:
 Amarelo: O dispositivo está sendo testado;
 Verde: O teste do dispositivo foi positivo, não ocorrendo falha;
 Vermelho: Ocorreu alguma falha no dispositivo durante o seu teste.
Quando realizado o teste em Modo Manual, é sinalizada na coloração verde a condição do dispositivo, se este está
acionado ou desacionado.

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Figura 115 – Tela de Teste do Sistema de Abastecimento de Paraformaldeído

3.14. PARÂMETROS GERAIS

Na Tela 2 de Funções Técnicas (Tópico 3.1), ao pressionar o Botão “Parâmetros Gerais”, é carregada a Tela de
Parâmetros Gerais (Figura 116) para verificação e modificação de Parâmetros de Funcionamento Geral da
Autoclave.

Para todas as Telas de Parâmetros, a movimentação entre telas é realizada pelos botões dispostos:

 : Avança para a próxima tela de parâmetros;

 : Retorna para a tela anterior de parâmetros;


 Sair: Retorna à Tela de Parâmetros Gerais (Figura 116).

Figura 116 – Tela de Parâmetros Gerais

O acesso de telas a partir da Tela de Parâmetros Gerais é realizado pelos botões dispostos:
 Portas: Acessa a Tela de Parâmetros de Funcionamento das Portas (Tópico 3.14.1);
 Guarnições: Acessa a Tela de Parâmetros de Funcionamento das Guarnições (Tópico 3.14.2);
 Gerador de Vapor: Acessa a Tela de Parâmetros de Funcionamento do Gerador de Vapor (Tópico 3.14.3);
 Jaqueta: Acessa a Tela de Parâmetros de Funcionamento da Jaqueta (Tópico 3.14.4);
 Câmara de Esterilização: Acessa a Tela de Parâmetros de Funcionamento da Câmara de Esterilização (Tópico
3.14.5);
 Bomba de Vácuo: Acessa a Tela de Parâmetros de Funcionamento da Bomba de Vácuo (Tópico 3.14.6);
 Condutividade da Água: Acessa a Tela de Parâmetros de Verificação da Condutividade da Água (Tópico 3.14.7);
 Sinalização Sonora: Acessa a Tela de Parâmetros de Funcionamento da Sinalização Sonora (Tópico 3.14.8);
 Formaldeído: Acessa a Tela de Parâmetros para Tecnologia Formaldeído (Tópico 3.14.9);

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

 Descontaminação: Acessa a Tela de Parâmetros para Tecnologia Descontaminação (Tópico 3.14.10);


 Sair: Retorna à Tela 2 de Funções Técnicas (Tópico 3.1).

3.14.1. PORTAS

Na Tela de Parâmetros Gerais (Tópico 3.14), ao pressionar o Botão “Portas”, é carregada a Tela de Parâmetros de
Funcionamento das Portas (Figura 117) para acesso às Configurações de Funcionamento das Portas da Câmara
de Esterilização.
Figura 117 – Tela de Parâmetros de Funcionamento das Portas

A operação na Tela de Parâmetros de Funcionamento das Portas é realizada pelos botões e campos dispostos:
 Tempo para Falha de Fechamento da Porta – Acionamento Pneumático (P10.0);
 Tempo para Falha de Fechamento da Porta – Acionamento Motorizado (P10.1);
 Temperatura de Segurança para Abertura de Porta (P10.2);
 Desabilita Porta de Descarga (P10.3);
 Abertura Automática Porta Estéril (P10.4).

3.14.2. GUARNIÇÕES

Na Tela de Parâmetros Gerais (Tópico 3.14), ao pressionar o Botão “Guarnições”, é carregada a Tela de Parâmetros
de Funcionamento das Guarnições (Figura 118) para acesso às Configurações de Funcionamento das Guarnições
das Portas.

Figura 118 – Tela de Parâmetros de Funcionamento das Guarnições

A operação na Tela de Parâmetros de Funcionamento das Guarnições é realizada pelos campos dispostos:
 Tempo de Carga da Guarnição (P11.0);

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

 Tempo de Descarga da Guarnição (P11.1).

3.14.3. GERADOR DE VAPOR

Na Tela de Parâmetros Gerais (Tópico 3.14), ao pressionar o Botão “Gerador de Vapor”, é carregada a Tela de
Parâmetros de Funcionamento do Gerador de Vapor (Figura 119) para acesso às Configurações de Funcionamento
do Gerador de Vapor.

Figura 119 – Tela de Parâmetros de Funcionamento do Gerador de Vapor (1)

Figura 120 – Tela de Parâmetros de Funcionamento do Gerador de Vapor (2)

A operação nas Telas de Parâmetros de Funcionamento do Gerador de Vapor é realizada pelos campos dispostos:
 Tempo Adicional para Sinal de Nível Máximo de Água (P12.0);
 Tempo para Alarme de Falta de Água, em Fim de Ciclo (P12.1);
 Tempo dos Pulsos de Injeção de Água, em Ciclo (desacionado) (P12.2);
 Tempo dos Pulsos de Injeção de Água, em Ciclo (acionado) (P12.3);
 Quantidade de Pulsos de Água, Alarme Falta de Água (P12.4);
 Tempo Adicional de Acionamento do Pressostato SP4 (P12.5);
 Quantidade de Ciclos para Executar Descarga (P12.6);
 Tempo de Descarga (P12.7);
 Tempo de Pulsos da Válvula de Descarga (PV0 aberta) (P12.8);
 Tempo de Pulsos da Válvula de Descarga (PV0 fechada) (P12.9);
 Tempo de Descarga, para Aquecimento por Vapor Externo (P12.10);
 Tempo dos Pulsos de Descarga de Condensado (PV0 e PV38 abertas) (P12.11);
 Tempo dos Pulsos de Descarga de Condensado (PV0 e PV38 fechadas) (P12.12).

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

3.14.4. JAQUETA

Na Tela de Parâmetros Gerais (Tópico 3.14), ao pressionar o Botão “Jaqueta”, é carregada a Tela de Parâmetros
de Funcionamento da Jaqueta (Figura 121) para acesso às Configurações de Funcionamento da Jaqueta da Câmara
de Esterilização.

Figura 121 – Tela de Parâmetros de Funcionamento da Jaqueta (1)

Figura 122 – Tela de Parâmetros de Funcionamento da Jaqueta (2)

Figura 123 – Tela de Parâmetros de Funcionamento da Jaqueta (3)

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Figura 124 – Tela de Parâmetros de Funcionamento da Jaqueta (4)

Figura 125 – Tela de Parâmetros de Funcionamento da Jaqueta (5)

Figura 126 – Tela de Parâmetros de Funcionamento da Jaqueta (6)

A operação nas Telas de Parâmetros de Funcionamento da Jaqueta é realizada pelos botões e campos dispostos:
 Temperatura da Jaqueta, em Fim de Ciclo (P13.0);
 Temperatura da Jaqueta, como Condição para Início de Ciclo (P13.1);
 Valor Adicional para Temperatura da Jaqueta, em Ciclo (P13.2);
 Temperatura Inferior, Porcentagem do Valor Objetivo (P13.3);
 Temperatura Superior, Adicional ao Valor Objetivo (P13.4);
 Tempo dos Pulsos de Vapor na Jaqueta, abaixo da Temperatura de Controle (PV41 aberta) (P13.5);
 Tempo dos Pulsos de Vapor na Jaqueta, abaixo da Temperatura de Controle (PV41 fechada) (P13.6);

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

 Tempo dos Pulsos de Vapor na Jaqueta, acima da Temperatura de Controle (PV41 aberta) (P13.7);
 Tempo dos Pulsos de Vapor na Jaqueta, acima da Temperatura de Controle (PV41 fechada) (P13.8);
 Tempo de Descarga da Água para Injetar Vapor (P13.9);
 Tempo para Iniciar Pulsos de Vapor na Jaqueta (P13.10);
 Tempo dos Pulsos de Vapor na Jaqueta (PV41 aberta) (P13.11);
 Tempo dos Pulsos de Vapor na Jaqueta (PV41 fechada) (P13.12);
 Tempo de Descarga de Vapor (P13.13);
 Tempo para Início dos Pulsos de Água na Jaqueta (P13.14);
 Tempo dos Pulsos de Água na Jaqueta (PV18 aberta) (P13.15);
 Tempo dos Pulsos de Água na Jaqueta (PV18 fechada) (P13.16);
 Temperatura Inferior de Controle da Jaqueta (Fase de Aquecimento) (P13.17);
 Temperatura Superior de Controle da Jaqueta (Fase de Aquecimento) (P13.18);
 Temperatura Inferior de Controle da Jaqueta (Fase de Esterilização) (P13.19);
 Temperatura Superior de Controle da Jaqueta (Fase de Esterilização) (P13.20);
 Temperatura Inferior de Controle da Jaqueta (demais fases) (P13.21);
 Temperatura Superior de Controle da Jaqueta (demais fases) (P13.22);
 Tempo de Estabilização da Temperatura da Jaqueta, após troca de Vapor para Água (P13.23);
 Tempo para Ligar Circulação de Água, após atingido Nível Mínimo de Água (P13.24);
 Tempo dos Pulsos de Aquecimento de Água, após o Fim do Ciclo (PV16 aberta) (P13.25);
 Tempo dos Pulsos de Aquecimento de Água, após o Fim do Ciclo (PV16 fechada) (P13.26);
 Tempo dos Pulsos de Aquecimento de Água, durante o Ciclo (PV16 aberta) (P13.27);
 Tempo dos Pulsos de Aquecimento de Água, durante o Ciclo (PV16 fechada) (P13.28);
 Descarga Conjunta com o Gerador de Vapor (P13.29).

3.14.5. CÂMARA DE ESTERILIZAÇÃO

Na Tela de Parâmetros Gerais (Tópico 3.14), ao pressionar o Botão “Câmara de Esterilização”, é carregada a Tela
de Parâmetros de Funcionamento da Câmara de Esterilização (Figura 127) para acesso às Configurações de
Funcionamento da Câmara de Esterilização durante a Fase de Resfriamento.

Figura 127 – Tela de Parâmetros de Funcionamento da Câmara de Esterilização

A operação na Tela de Parâmetros de Funcionamento da Câmara de Esterilização é realizada pelos campos


dispostos:
 Tempo de Descarga do Condensado da Câmara (PV9 aberta) (P14.0);
 Tempo de Descarga do Condensado da Câmara (PV9 fechada) (P14.1).

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

3.14.6. BOMBA DE VÁCUO

Na Tela de Parâmetros Gerais (Tópico 3.14), ao pressionar o Botão “Bomba de Vácuo”, é carregada a Tela de
Parâmetros de Funcionamento da Bomba de Vácuo (Figura 128) para acesso às Configurações de Funcionamento
da Bomba de Vácuo.
Figura 128 – Tela de Parâmetros de Funcionamento da Bomba de Vácuo

A operação na Tela de Parâmetros de Funcionamento da Bomba de Vácuo é realizada pelos campos dispostos:
 Pressão Máxima para Sucção de Vapor (P15.0);
Excluisivo para opcional bomba aquazero
 Tempo de Bomba Ligada (P15.1);
 Tempo de Bomba Desligada (P15.2);
 Tempo de Pulsos da Válvula PME (PME aberta) (P15.3);
 Tempo de Pulsos da Válvula PME (PME fechada) (P15.4).

3.14.7. CONDUTIVIDADE DA ÁGUA

Na Tela de Parâmetros Gerais (Tópico 3.14), ao pressionar o Botão “Condutividade de Água”, é carregada a Tela
de Parâmetros de Verificação da Condutividade da Água (Figura 129) para acesso às Configurações de
Condutividade de Água para geração de alarme.

Figura 129 – Tela de Parâmetros de Verificação da Condutividade da Água

A operação na Tela de Parâmetros de Verificação da Condutividade da Água é realizada pelos campos dispostos:
 Valor Máximo de Condutividade da Água de Entrada (P16.0).

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

3.14.8. SINALIZAÇÃO SONORA

Na Tela de Parâmetros Gerais (Tópico 3.14), ao pressionar o Botão “Sinalização Sonora”, é carregada a Tela de
Parâmetros de Funcionamento da Sinalização Sonora (Figura 130) para acesso às Configurações de
Funcionamento da Sinalização Sonora.

Figura 130 – Tela de Parâmetros de Funcionamento da Sinalização Sonora

A operação na Tela de Parâmetros de Funcionamento da Sinalização Sonora é realizada pelos campos dispostos:
 Tempo de Sinalização de Fim de Ciclo (P17.0);
 Tempo de Sinalização de Alarme (P17.1).

3.14.9. TECNOLOGIA FORMALDEÍDO

Na Tela de Parâmetros Gerais (Tópico 3.14), ao pressionar o Botão “Formaldeído”, é carregada a Tela de
Parâmetros para Tecnologia Formaldeído (Figura 131) para acesso às Configurações de Funcionamento do Sistema
de Abastecimento de Formaldeído.

Figura 131 – Tela de Parâmetros para Tecnologia Formaldeído (1)

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Figura 132 – Tela de Parâmetros para Tecnologia Formaldeído (2)

A operação nas Telas de Parâmetros para Tecnologia Formaldeído é realizada pelos campos dispostos:
 Temperatura de Aquecimento do Sublimador (P18.0);
 Temperatura para Início de Ciclo Formaldeído (P18.1);
 Tempo de Injeção de Vapor no Sublimador (P18.2);
 Tempo de Vácuo no Sublimador (P18.3);
 Tempo de Pulsos de Vácuo no Sublimador (PVF6 Aberta) (P18.4);
 Tempo de Pulsos de Vácuo no Sublimador (PVF6 Fechada) (P18.5);
 Tempo Total de Despejo de Formaldeído (P18.6);
 Tempo das Manobras de Despejo de Formaldeído (PVF6 Aberta) (P18.7);
 Tempo das Manobras de Despejo de Formaldeído (PVF6 Fechada) (P18.8);
 Temperatura do Produto (Valor Adicional) (P18.9);
 Temperatura Máxima do Produto (Valor Adicional) (P18.10).

3.14.10. TECNOLOGIA DESCONTAMINAÇÃO

Na Tela de Parâmetros Gerais (Tópico 3.14), ao pressionar o Botão “Descontaminação”, é carregada a Tela de
Parâmetros para Tecnologia Descontaminação (Figura 133) para acesso às Configurações de Funções para Ciclos
Descontaminação.

Figura 133 – Tela de Parâmetros para Tecnologia Descontaminação

A operação na Tela de Parâmetros para Tecnologia Descontaminação é realizada pelos campos dispostos:
 Tempo de Pulso de Descarga da Câmara (PV20 Aberta) (P19.0);
 Tempo de Pulso de Descarga da Câmara (PV20 Fechada) (P19.1);

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

 Tempo de Pulso de Reutilização de Ar Comprimido (PV43 Aberta) (P19.2);


 Tempo de Pulso de Reutilização de Ar Comprimido (PV43 Fechada) (P19.3).

3.15. GESTÃO DA M ANUTENÇÃO

Os Tempos de Monitoramento de Dispositivos da Autoclave são configurados através da Tela de Valores para
Manutenção Preventiva (Tópico 3.15.1). Os Tempos de Qualificação da Autoclave são configurados através da Tela
de Valores para Prazos de Qualificação (Tópico 3.15.2).
A verificação dos Valores de Manutenção, acessível a Operadores da Autoclave com qualquer nível de acesso,
pode ser realizada através das Telas de Verificação de Tempos de Manutenção (Tópico 4.2).

A operação nas Telas de Gestão da Manutenção é realizada pelos botões dispostos:

 : Avança para a próxima tela de Configuração da Manutenção;

 : Retorna para a tela anterior de Configuração da Manutenção;


 Sair: Retorna à Tela 2 de Funções Técnicas (Tópico 3.1).

3.15.1. MONITORAMENTO DE DISPOSITIVOS DA AUTOCLAVE

Na Tela 2 de Funções Técnicas (Tópico 3.1), ao pressionar o Botão “Gestão da Manutenção”, é carregada a Tela
de Valores para Manutenção Preventiva (Figura 134) para alteração de valores relativos à manutenção da Autoclave
e seus dispositivos.
Os dispositivos listados na Tela de Valores para Manutenção Preventiva ( Figura 134) e na Tabela de Valores
Recomendados para Execução de Manutenção Preventiva (Tabela 37) são fixos. A inclusão de dispositivos
adicionais para verificação pode ser realizada através da Tela de Inclusão de Dispositivos Adicionais para
Manutenção Preventiva (Figura 127).
Figura 134 – Tela de Valores para Manutenção Preventiva

A operação nas Telas de Valores para Manutenção Preventiva é realizada nos campos das colunas apresentadas:
 Total: Período de tempo recomendado, em horas, para manutenção do respectivo dispositivo monitorado;
 Atual: Período de tempo total, em horas, desde a última manutenção do respectivo dispositivo monitorado. Tempo
em que a Autoclave permaneceu ligada, independente da condição de acionamento do respectivo dispositivo.
Valores incrementais. Quando qualquer dispositivo monitorado atingir valor igual ou superior ao Valor Total será
gerado o Alerta de Necessidade de Realização de Manutenção (Tópico 2.5.5) e impressão no Rodapé do Registro
do Ciclo de Esterilização (Tópico 2.7.4);
 Aviso: Período de tempo, em horas, para que o Tempo Atual de algum dispositivo monitorado atinja seu Tempo
Total para Manutenção e seja gerado o Alerta de Necessidade de Programação de Manutenção (Tópico 2.5.5);
 Descrição: Nome do dispositivo monitorado.

O período de tempo recomendado para manutenção dos dispositivos padrão é conforme Tabela 37.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Tabela 37 – Valores Recomendados para Execução de Manutenção Preventiva


Tempo
Componentes Ação necessária
Recomendado
Verificar ajustes dos registros agulha para entrada de água
Bomba de vácuo (Selo de água) 4320
e compensação de ar na bomba.
Verificar o nível de óleo e completar se necessário.
Bomba de vácuo (Aquazero) 4320
(deve ser realizada a troca do óleo anualmente)
Gerador de vapor Verificar funcionamento dos níveis.
(Autoclaves com gerador de 4320 Reaperto das conexões elétricas das resistências no
vapor interno) gerador e no quadro elétrico.
Válvulas pneumáticas 4320 Acionamento via IHM e avaliação visual.
Válvulas de retenção 1440 Realizar teste de vácuo.
Acionamento manual.
Válvulas de segurança 4320
(deve ser realizada calibração anualmente)
Limpeza e lubrificação.
Guarnição das portas 720 Avaliação quanto à necessidade de substituição.
(deve ser substituída a cada 6 meses)
Filtro de ar bacteriológico 4320 Deve ser substituído a cada 6 meses.
Filtros de descarga da câmara 1440 Limpeza
Faca do Pote de Formaldeído 4320 Avaliação quanto a necessidade de substituição.
Bloco de segurança das portas 2880 Verificação visual durante o acionamento.

Figura 135 – Tela de Inclusão de Dispositivos Adicionais para Manutenção Preventiva

Podem ser acrescentados até 10 dispositivos adicionais para monitoramento. Uma nova linha será disponibilizada
apenas quando a linha anterior estiver configurada com algum valor na coluna de Valor Total.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

3.15.2. MONITORAMENTO DA QUALIFICAÇÃO DA AUTOCLAVE

Figura 136 – Tela de Valores para Prazos de Qualificação

A operação na Tela de Valores para Prazo de Qualificação é realizada nos campos das colunas apresentadas:
 Data de Execução: Data, composta por dia, mês e ano (dd/mm/aaaa), que a qualificação monitorada foi realizada.
Quando qualquer qualificação monitorada atingir data igual ou posterior a 1 ano de realização será gerado o Alerta
de Necessidade de Realização de Qualificação (Tópico 2.5.5) e impressão no Rodapé do Registro do Ciclo de
Esterilização (Tópico 2.7.4);
 Aviso: Período de tempo, em dias, para que a Data de Execução de alguma qualificação seja atingida e seja
gerado o Alerta de Necessidade de Programação de Manutenção (Tópico 2.5.5);
 Descrição: Tipo de qualificação monitorada.

3.16. CALIBRAÇÃO

O procedimento de calibração deve ser executado por pessoal especializado. O uso inapropriado desta
função pode causar danos ao processo de esterilização e aos usuários do equipamento.

Observação: Para esta função é necessária a utilização de instrumentos de referência certificados. (Ex.: Forno de
temperatura, manômetro de amostragem, etc.).
A calibração dos sensores e malha de medição deve ser executada anualmente. A calibração dos sensores deve
ser realizada com uso de um padrão de trabalho ou de referência, que possa ser rastreado até o padrão nacional
ou um padrão primário.
Na Tela 2 de Funções Técnicas (Tópico 3.1), ao pressionar o Botão “Calibração”, é carregada a Tela de Aviso para
Calibração (Figura 137) para alertar ao Operador da Autoclave sobre a realização correta da Calibração e, posterior
acesso à Tela do Menu de Calibração (Figura 138).

Figura 137 – Tela de Aviso para Calibração

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Figura 138 – Tela do Menu de Calibração

A operação na Tela do Menu de Calibração é realizada pelos botões dispostos:


 Pressão na Câmara: Acessa a Tela de Calibração da Pressão na Câmara (Tópico 3.16.1);
 Temperatura na Câmara: Acessa a Tela de Calibração da Temperatura na Câmara (Tópico 3.16.2);
 Temperatura da Jaqueta: Acessa a Tela de Calibração da Temperatura na Jaqueta (Tópico 3.16.3);
 Temperatura do Produto: Acessa a Tela de Calibração da Temperatura do Produto (Tópico 3.16.4);
 Detector de Ar: Acessa a Tela de Calibração do Detector de Ar (Tópico 3.16.5);
 Temperatura do Sublimador: Acessa a Tela de Calibração da Temperatura do Sublimador (Tópico 3.16.6);
 Temperatura do Filtro: Acessa a Tela de Calibração da Temperatura do Filtro (Tópico 3.16.7);
 Condutividade da Água: Acessa a Tela de Calibração da Condutividade da Água (Tópico 3.16.8);
 Sair: Retorna à Tela 2 de Funções Técnicas (Tópico 3.1).

Os botões são dispostos conforme a Tecnologia da Autoclave e os dispositivos opcionais instalados.

Em todas as Telas de Calibração, a operação é realizada pelos botões e campos dispostos:


 Zero: Ajuste para o menor valor atingido pelo sensor calibrado;
 Span: Ajuste para o maior valor atingido pelo sensor calibrado;
 Sair: Retorna à Tela do Menu de Calibração (Figura 138).

3.16.1. PRESSÃO NA CÂMARA

Na Tela do Menu de Calibração (Tópico 3.16), ao pressionar o botão “Pressão na Câmara”, é carregada a Tela de
Calibração da Pressão da Câmara (Figura 139) para ajuste dos valores de Pressão no Interior da Câmara de
Esterilização.
Os campos de valor atual e calibração da Pressão 2 no Interior da Câmara de Esterilização (BP2) é disponibilizado
para Autoclaves com Certificação CE MDD.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Figura 139 – Tela de Calibração da Pressão da Câmara

3.16.2. TEMPERATURA NA CÂMARA

Na Tela do Menu de Calibração (Tópico 3.16), ao pressionar o botão “Temperatura na Câmara”, é carregada a Tela
de Calibração da Temperatura da Câmara (Figura 140) para ajuste dos valores de Temperatura no Interior da
Câmara de Esterilização.
Os campos de valor atual e calibração da Temperatura 2 no Interior da Câmara de Esterilização (BP2) é
disponibilizado para Autoclaves com Certificação CE MDD.

Figura 140 – Tela de Calibração da Temperatura da Câmara

3.16.3. TEMPERATURA DA JAQUETA

Na Tela do Menu de Calibração (Tópico 3.16), ao pressionar o botão “Temperatura da Jaqueta”, é carregada a Tela
de Calibração da Temperatura na Jaqueta (Figura 141) para ajuste do valor de Temperatura da Jaqueta da Câmara
de Esterilização.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Figura 141 – Tela de Calibração da Temperatura na Jaqueta

3.16.4. TEMPERATURA DO PRODUTO

Na Tela do Menu de Calibração (Tópico 3.16), ao pressionar o botão “Temperatura do Produto”, é carregada a Tela
de Calibração da Temperatura do Produto (Figura 142) para ajuste do valor de Temperatura do Produto no Interior
da Câmara de Esterilização.

Figura 142 – Tela de Calibração da Temperatura no Produto

3.16.5. DETECTOR DE AR

Na Tela do Menu de Calibração (Tópico 3.16), ao pressionar o botão “Detector de Ar”, é carregada a Tela de
Calibração do Detector de Ar (Figura 143) para ajuste do valor de Temperatura do Detector de Ar na Câmara de
Esterilização.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Figura 143 – Tela de Calibração do Detector de Ar

3.16.6. TEMPERATURA DO SUBLIMADOR

Na Tela do Menu de Calibração (Tópico 3.16), ao pressionar o botão “Temperatura do Sublimador”, é carregada a
Tela de Calibração da Temperatura do Sublimador (Figura 144) para ajuste do valor de Temperatura do Sublimador
de Paraformaldeído.

Figura 144 – Tela de Calibração da Temperatura do Sublimador

3.16.7. TEMPERATURA DO FILTRO

Na Tela do Menu de Calibração (Tópico 3.16), ao pressionar o botão “Temperatura do Filtro”, é carregada a Tela de
Calibração da Temperatura no Filtro (Figura 145) para ajuste do valor de Temperatura do Filtro de Ar ou Filtro de
Vácuo.
Para Autoclaves com Filtro de Ar instalado são dispostos os campos com os valores atual e para calibração da
Temperatura do Filtro de Ar (STF1). Para Autoclaves com Filtro de Vácuo instalado são dispostos os campos com
os valores atual e para calibração da Temperatura do Filtro de Vácuo (STF2).

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Figura 145 – Tela de Calibração da Temperatura no Filtro

3.16.8. CONDUTIVIDADE DA ÁGUA

Na Tela do Menu de Calibração (Tópico 3.16), ao pressionar o botão “Condutividade da Água”, é carregada a Tela
de Calibração da Condutividade da Água (Figura 146) para ajuste do valor de Condutividade da Água de
Alimentação da Autoclave.

Figura 146 – Tela de Calibração da Condutividade da Água

3.17. VERSÃO DO SISTEMA

Na Tela 2 de Funções Técnicas (Tópico 3.1), ao pressionar o Botão “Versão do Sistema”, é carregada a Tela de
Versão do Sistema (Figura 147) para verificação de informações de construção da Autoclave e acesso à função de
Backup das Configurações da Autoclave.
Na Tela de Versão do Sistema são dispostos o Número de Série da Autoclave e o nome dos programas utilizados
no CLP e IHM.
O Número de Série da Autoclave é composto pelo Número de Identificação da Máquina e a data de realização dos
testes em fábrica e o nome do Software Utilizado para o CLP e a IHM.
O Nome do Programa mostra a versão instalada na IHM após a letra “V”. A versão do Programa Instalado no CLP
é impressa na primeria linha do Cabeçalho do Registro do Ciclo de Esterilização (Tópico 2.7.1). Ambos os
programas, do CLP e da IHM, devem apresentar a mesma versão para que ocorra a correta comunicação entre
todos os dispositivos instalados na Autoclave.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Figura 147 – Tela de Versão do Sistema

A Função de Backup das Configurações da Autoclave permite copiar todos os parâmetros acessíveis e modificáveis
pela IHM da tela para um pendrive e vice-versa. Esse backup deve ser guardado para utilização em casos de
manutenção da Autoclave.
A Função de Backup das Configurações da Autoclave é acessível apenas após a inserção da Senha de Manutenção
(Tópico 3.9).

A operação na Tela de Versão do Sistema é realizada pelos campos e botões dispostos:


 Selecionar Opção: Escolha de qual conjunto de parâmetros será exportado ou importado;
 Exportar: Copia para o pendrive conectado à Autoclave os parâmetros de configuração;
 Importar: Copia para a Autoclave os parâmetros de configuração do pendrive conectado à Autoclave;
 Sair: Retorna à Tela 2 de Funções Técnicas (Tópico 3.1).

3.18. REGISTROS DE MODIFICAÇÕES (21 CFR PART 11)

Para as Autoclaves que possuem o opcional de Boas Práticas de Produção (GMP – Good Manufacture Practices)
habilitado, são gerados registros referentes às ações realizadas pelo Operador através da IHM. Esses registros
(Audit Trail) atendem às especificações da Norma 21 CFR Part 11, publicada pelo FDA.

3.18.1. RESPONSABILIDADES DO CLIENTE

Qualquer produto (hardware ou software) sozinho não pode ser “certificado” para atender à Norma 21 CFR Part 11.
Juntamente com o equipamento certificado, é necessário que os usuários deste produto também obedeçam a
requisitos específicos impostos pela norma.
É de responsabilidade do usuário final a implementação de todos os procedimentos técnicos, administrativos e
treinamentos relacionados aos produtos necessários para atender a norma.

O usuário final deve garantir que:


 Nenhuma pessoa não autorizada acessará o local de instalação do cartão de memória da IHM;
 O Operador da Autoclave receba treinamento e tenha conhecimento necessário para operar a Autoclave e
executar as ações relacionadas ao seu Nível de Acesso.

O usuário deve criar e manter procedimentos para:


 Criação e manutenção das Senhas de Acesso (Tópico 3.18.1.1);
 Inserção de comentários, quando necessários;
 Configurar o nível de acesso correto para cada usuário;
 Manter o Manual da Autoclave guardado corretamente e disponibilizá-lo quando necessário;
 Evitar e tratar falsificação de assinaturas e registros de seus funcionários;

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

 Copiar e armazenar os arquivos existentes no cartão de memória instalado na IHM, liberando espaço no cartão
de memória para registros futuros.

3.18.1.1. Senhas de Acesso

As credenciais de usuários (usuário e senha) utilizadas para acesso às funções da Autoclave devem ser pessoais,
devendo não ser compartilhadas.

A criação, manutenção e utilização da senha de usuário é conforme as seguintes regras:


 Modificação da senha inicial: O usuário deve modificar a senha inicial quando realizar o primeiro acesso na
máquina. Quando o usuário fizer o seu primeiro acesso à máquina será carregada a Tela para Mudança da Senha
de Usuário (Figura 148);
 Tentativas incorretas de acesso: Após 3 tentativas consecutivas de inserção incorreta da senha do usuário, este
será bloqueado. Os usuários bloqueados são configurados no grupo “Não-autorizado” e listados na Tela de Gestão
de Operadores (Figura 149). A configuração do usuário em algum grupo desbloqueado pode ser realizada por
qualquer usuário com nível de acesso para Gestão de Operadores;
 Acesso com usuário e senha: O acesso do usuário é autorizado apenas após a inserção de ambas as
informações corretas de usuário e senha;
 Validade da senha: As senhas dos usuários têm validade máxima de 90 dias. Após a expiração da senha é
obrigatório trocá-la para realizar novo acesso;
 Aviso de senha a expirar: Aviso antecipado para modificação da senha do usuário. 7 dias antes de expirar a
validade da senha atual será carregada a Tela de Pré-Aviso para Mudança de Senha (Figura 150). A modificação
da senha pode ser postergada ao pressionar o botão Cancelar. O adiamento da modificação da senha é permitido
até o dia de expiração da validade;
 Reutilização de senha: Ao trocar a senha atual, a nova senha deve ser diferente das ultimas 3 senhas utilizadas;
 Composição da senha: A senha pode ser composta por letras minúsculas, letras maiúsculas, números e/ou
caracteres especiais. Não é necessário haver todas as variações de caracteres;
 Comprimento da senha: A senha deve possuir no mínimo 8 caracteres.

Figura 148 – Tela para Mudança da Senha de Usuário

Figura 149 – Tela de Gestão de Operadores

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Figura 150 – Tela de Pré-Aviso para Mudança de Senha

3.18.2. UTILIZAÇÃO DA IHM

Quando o Operador da Autoclave selecionar alguma ação a executar ou algum parâmetro para modificar, será
carregada a Tela de Confirmação de Ação (
Figura 151 ou Figura 152). Na Tela de Confirmação de Ação, para continuar com a ação ou modificação, é
necessário inserir algum comentário referente à ação ou modificação e a Senha de Acesso do Operador.
A Senha a ser inserida é a combinação que o Operador da Autoclave utiliza para se identificar. Apenas a senha do
Operador que está registrado no momento é aceita. A inserção da senha é necessária apenas para confirmar a
intenção de realizar tal ação ou modificação.
São registrados horário, data, Identificação do Operador, item selecionado, descrição gerada pelo sistema e o
comentário inserido pelo operador.

A operação na Tela de Confirmação de Ação é feita pelos botões e campos apresentados:


 Comentário: Descrição ou explicação da ação ou modificação;
 Senha: Combinação para identificar o Operador da Autoclave;
 OK: Inicia a ação ou executa a modificação selecionada, se a senha inserida for aceita;
 Cancelar: Retorna à tela anterior sem executar a ação ou modificação.

Figura 151 – Tela de Confirmação de Ação, Reconhecimento

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Figura 152 – Tela de Confirmação de Ação, Assinatura Eletrônica

O comentário inserido é de responsabilidade do Operador da Autoclave, visto que não há método eletrônico de
verificação do texto inserido.
A senha inserida não será mostrada, sendo os caracteres inseridos trocados por asteriscos, como mostrado na
(Figura 153). Apenas a senha do Operador Registrado na Autoclave no momento da ação é aceita para prosseguir
com a ação.
Figura 153 – Tela de Confirmação de Ação, preenchida

As ações e parâmetros podem ser configurados para diferentes tipos de confirmação:


 Nenhuma: São realizados e registrados sem a necessidade de inserir comentário ou senha;
 Reconhecimento: São realizados e registrados após a inserção de algum comentário (
 Figura 151);
 Assinatura Eletrônica: São realizados e registrados após a inserção de algum comentário e da Senha do
Operador (Figura 152).

As ações ou parâmetros configurados para o tipo de Confirmação “Nenhuma” são:


 Ações do sistema operacional;
 Login e logoff de usuário;
 Ocorrência de alarme;
 (1) Ciclo de Esterilização habilitados;
 (1) Configurações da Autoclave;
 (1) Calibração de entradas analógicas;
 (1) Parâmetros de início de ciclo;
 (1) Teste manual do sinótico;
 (1) Configuração das Funções Temporizadas;
 (1) Configuração da impressão;

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

 (1) Parâmetros de manutenção;


 (1) Parâmetros Gerais da Autoclave;
 (1) Parâmetros do Ciclo de Esterilização;
 Confirmação do Início de Ciclo;
 (1) Senha de Manutenção;

As ações ou parâmetros configurados para o tipo de Confirmação “Reconhecimento” são:


 (2) Parâmetros de início de ciclo;
 (2) Teste do Sistema de Carga de Formaldeído;
 Confirmação da modificação do Ciclo de Esterilização.

As ações ou parâmetros configurados para o tipo de Confirmação “Assinatura Eletrônica” são:


 Selecionar Ciclo de Esterilização para execução;
 (3) Configuração do Ciclo de Esterilização;
 (2) Habilitar Ciclo de Esterilização;
 Adiar a descarga do Gerador de Vapor;
 Reconhecimento de alarme;
 (2) Modificar tipo de aquecimento;
 (2) Funções Temporizadas;
 (2) Gestão da impressão;
 (2) Horário atual na Autoclave;
 (2) Idioma;
 (2) Teste de entradas e saídas;
 Habilitar o acionamento manual do sinótico;
 (2) Parâmetros gerais;
 (2) Configurador da Autoclave;
 (2) Configuração da manutenção;
 (2) Calibração;
 Avançar fase do ciclo;
 Cancelar Ciclo de Esterilização.

(1) Modificar valor do botão ou campo de entrada.


(2) Confirmação ao acessar a tela para realização da ação.
(3) Confirmação ao acessar a tela para realização da ação e ao iniciar a ação.

3.18.3. ARMAZENAMENTO DOS REGISTROS

O local de armazenamento do registro deve estar sempre disponível para que este seja gravado. Os registros
gerados são gravados em um arquivo “.csv” (Comma Separated Value) e armazenados no Cartão SD localizado na
parte traseira da IHM.
No caso de o local de registro não estar disponível, será carregada a Tela de Aviso de Falha (Figura 154). Devido a
que a ação não pode ser registrada, o Operador da Autoclave poderá executar a ação apenas se esta função for
“forçada”. Uma vez que alguma função foi forçada para ser executada, todos os registros estarão desativados até
que a Autoclave seja reiniciada.

A operação na Tela de Aviso de Falha (Figura 154) é feita pelos botões e campos apresentados:
 Comentário: Descrição ou explicação da ação ou modificação;
 Forçar: Executa a ação ou modificação e desativa o registro das ações subseqüentes;
 Cancelar: Retorna à tela anterior sem executar a ação ou modificação.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Figura 154 – Tela de Aviso de Falha

3.18.4. EXTRAÇÃO DOS REGISTROS

Para acessar os Registros do Audit Trail, é necessário retirar o Cartão SD da parte traseira da IHM e conectá-lo a
um computador para copiar estes registros. Os Registros do Audit Trail, gravados em arquivos “.csv”, podem ser
acessados através do Microsoft Excel, Bloco de Notas ou programas equivalentes.

O procedimento de extração do Cartão SD da IHM consiste em:


1) Desligar a Autoclave;
2) Retirar o Cartão de Memória da parte traseira da IHM (Figura 155);
3) Recolocar o Cartão de Memória na parte traseira da IHM;
4) Religar a Autoclave.

Figura 155 – Acesso ao Cartão SD na IHM

A Autoclave deve ser ligada com o Cartão de Memória devidamente posicionado na IHM.

3.18.5. VERIFICAÇÃO DOS REGISTROS

Após retirados os Registros de Audit Trail da IHM, estes podem ser verificados quanto a sua autenticidade e
informações através do Programa WinCC Audit Viewer.
O Programa WinCC Audit Viewer é produzido pela Siemens e distribuído gratuitamente.

Após a instalação do WinCC Audit Viewer, é necessário configurá-lo para execução em Modo Administrador:
1) Clicar com o Botão Direito do Mouse sobre o ícone do WinCC Audit Viewer (1) (Figura 156);
2) Na aba que será aberta, selecionar a opção Propriedades (2) (Figura 156);
3) Na janela de Propriedades do WinCC Audit Viewer (Figura 157), selecionar a Aba Compatibilidade (3);
4) Na Aba Compatibilidade (3), selecionar a opção “Executar este programa como administrador” (4) (Figura 157);
5) Confirmar pressionando o Botão OK (5) (Figura 157).

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Figura 156 – Ícone do WinCC Audit Viewer

Figura 157 – Propriedades do WinCC Audit Viewer

Após estar o WinCC Audit Viewer em funcionamento:


1) Abrir a aba File (6), na Barra Superior do Programa (Figura 158);
2) Selecionar a opção “Select Database” (6) (Figura 158);
3) Selecionar o Botão “Audit Trails / Backups / Archives / Data records”, (7) para escolher o local onde se encontra
o Registro do Audit Trail a ser examinado (Figura 159);
4) Após selecionado o arquivo (8), pressionar o Botão OK (9) (Figura 159), para abri-lo.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Figura 158 – WinCC Audit Viewer, selecionar arquivo

Figura 159 – WinCC Audit Viewer, carregar arquivo

Ao abrir o Registro do Audit Trail pelo WinCC Audit Viewer (Figura 160), é possível verificar as seguintes informações
do processo:
 Record ID: Identificação numérica e sequencial de ação ou modificação executada;
 Time Stamp: Data (dia, mês e ano) e horário (hora, minuto e segundo) em que a ação ou modificação foi
executada;
 User ID: Identificação do usuário que iniciou a ação ou modificação executada;
 Object ID: Identificação do objeto que sofreu a ação ou modificação;
 Description: Descrição gerada pela IHM referente à ação ou modificação executada. Quando foi modificado algum
parâmetro, são informados os valores inicial e modificado;

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

 Comment: Comentário inserido pelo Operador da Autoclave referente à ação ou modificação executada.
Quando o Registro do Audit Trail aberto não foi modificado após a sua criação pela IHM, o registro será aberto e o
Indicador de Validade (Data Validity Indicator) (10) será mostrado com a coloração verde (Figura 160). No caso de
o Registro do Audit Trail ter sido modificado após a sua criação pela IHM, o registro não será aberto e será mostrada
a Mensagem de Registro Alterado (Figura 161), informando qual linha que foi modificada.

Figura 160 – WinCC Audit Viewer, verificação dos registros

Figura 161 – Mensagem de Registro Alterado

4. MANUTENÇÃO

4.1. INFORMAÇÃO GERAL SOBRE M ANUTENÇÃO

Todas as informações mencionadas neste capítulo são destinadas ao pessoal técnico especializado, com devido
treinamento e conhecimento técnico em elétrica e hidráulica para intervir no caso de falhas de diferentes naturezas.

A Autoclave não possui chave geral. O equipamento deve ser desligado da corrente elétrica antes de
iniciar qualquer reparo ou manutenção da Autoclave.
Alguns componentes internos da Autoclave (tubulação, válvulas, revestimentos, etc.) podem apresentar
temperaturas elevadas.
As tubulações de vapor atingem temperaturas elevadas, por isto estão revestidas com materiais isolantes.
Estas tubulações são bloqueadas por válvulas pneumáticas que também atingem temperaturas elevadas,
porém, tendo em vista sua forma e funcionamento, elas não são revestidas.

Devem ser executados testes periódicos de funcionamento da Autoclave, assim como a recalibração dos sensores
em um período que não deve exceder 12 meses, requalificação das funções e ciclos da Autoclave e a obediência
às rotinas de manutenção descritas neste Manual de Uso e Manutenção. Estas ações garantem melhor exatidão e

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

confiabilidade dos valores usados para controle, indicação e registro. O intervalo de sua execução deve ser
diminuído no caso de não haver manutenções programadas ou existir evidência de imprecisão.
O operador deve verificar as informações do ciclo impressas e disponibilizadas via IHM. Havendo divergência devem
ser realizadas medidas de correção.
Quando a Autoclave se encontrar inativa, devem ser realizados testes de verificação de seu funcionamento antes
de sua reutilização. Ocasionalmente, o período de um fim de semana sem funcionamento pode ocasionar em mau
funcionamento da Autoclave.

4.2. TEMPOS PARA M ANUTENÇÃO

Nas Telas de Verificação de Tempos de Manutenção são dispostos os valores de Tempo para Manutenção
Preventiva de Dispositivos da Autoclave e de Qualificações.

A operação nas Telas de Verificação de Tempos de Manutenção é realizada pelos botões dispostos:

 : Avança para a próxima tela de Verificação da Manutenção;

 : Retorna para a tela anterior de Verificação da Manutenção;


 Sair: Retorna à Tela do Menu Principal (Tópico 2.3).

A alteração dos valores de manutenção é realizada através das Telas de Valores para Manutenção Preventiva
(Tópico 3.15).

4.2.1. MONITORAMENTO DE DISPOSITIVOS

Na Tela do Menu Principal (Tópico 2.3), ao pressionar o Botão “Manutenção”, é carregada a Tela de Verificação de
Tempos de Manutenção (Figura 162) para verificação de valores relativos à manutenção da Autoclave e seus
dispositivos.
Nas Telas de Verificação de Tempos de Manutenção são dispostos os valores de Tempo Total para Execução de
Manutenção Preventiva e o Tempo Atual de Funcionamento desde a última Manutenção Preventiva do dispositivo
monitorado. Os valores de tempo são dispostos em horas.

As informações apresentadas nas Telas de Verificação de Tempos de Manutenção são:


 Total: Período de tempo para realizar manutenção do respectivo dispositivo monitorado;
 Atual: Período de tempo total desde a última manutenção do respectivo dispositivo monitorado. Tempo em que a
Autoclave permaneceu ligada, independente da condição de acionamento do respectivo dispositivo. Valores
incrementais. Quando qualquer dispositivo monitorado atingir valor igual ou superior ao Valor Total será gerado o
Alerta de Necessidade de Realização de Manutenção (Tópico 2.5.5) e impressão no Rodapé do Registro do Ciclo
de Esterilização (Tópico 2.7.4);
 Descrição: Nome do dispositivo monitorado.

Figura 162 – Tela de Verificação de Tempos de Manutenção (padrão)

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Figura 163 – Tela de Verificação de Tempos de Manutenção (reserva)

A Tela de Verificação de Tempos de Manutenção Reserva é carregada apenas quando houver algum dispositivo
reserva configurado (Tópico 3.15.1).
Para acesso físico a qualquer componente da Autoclave, para razões de verificação e manutenção, o técnico deve
possuir a chave para a abertura dos módulos e com ferramentas adequadas para remover os painéis laterais da
Autoclave. Devem ser adotadas todas as medidas de segurança, a fim de prevenir-se contra o contato direto com
elementos energizados, em movimento ou sob alta temperatura.

4.2.2. MONITORAMENTO DE QUALIFICAÇÕES

Nas Telas de Verificação de Tempo para Qualificação são informadas as datas de validade das recentes
qualificações realizadas na Autoclave.
Quando qualquer qualificação monitorada atingir data igual ou posterior a 1 ano de realização será gerado o Alerta
de Necessidade de Realização de Qualificação (Tópico 2.5.5) e impressão no Rodapé do Registro do Ciclo de
Esterilização (Tópico 2.7.4).

Figura 164 – Tela de Verificação de Tempo para Qualificação

4.3. RECOMENDAÇÕES ADICIONAIS SOBRE MANUTENÇÃO

É necessário realizar periodicamente a manutenção preventiva da Autoclave e a verificação das horas de utilização
dos dispositivos através das Telas de Verificação de Tempos de Manutenção (Tópico 4.2):
 Verificar o bom funcionamento dos componentes de controle e comando, tais como: transdutores de pressão,
manovacuômetros, registradores, impressora, termostatos, pressostatos, vacuostatos, automação, etc.;
 Verifique o sistema hidráulico, eliminando possíveis vazamentos;
 Verifique e limpe os filtros;
 Verifique as conexões do sistema elétrico;
 Verifique os sistemas de segurança, válvulas de segurança, portas e guarnições das portas;

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

 Verificar os transdutores de temperatura (PT100) e pressão;


 Verificar e lubrificar as partes móveis;
 Verificar a qualidade do ar comprimido.

4.3.1. LIMPEZA DA CÂMARA DE ESTERILIZAÇÃO

Sempre utilize luvas e óculos de proteção na limpeza da Autoclave.

Antes de iniciar a limpeza, certifique-se que a Autoclave esteja desligada.


Algumas superfícies podem apresentar temperatura elevada e provocar queimaduras. Antes de iniciar a
limpeza, espere a temperatura diminuir até um valor mais adequado.
A limpeza da Câmara de Esterilização deve ser feita utilizando um tecido macio. Todo produto químico
utilizado deve ser compatível com o aço inox. Leia atentamente o rótulo do produto antes de aplicá-lo na
autoclave.

4.3.1.1. Limpeza Leve – Interior da Câmara de Esterilização

Deve ser realizada semanalmente, enquanto não apresentar manchas sobre a superfície interna da câmara:
1) Limpar o filtro do dreno (Remova o filtro do interior da câmara, Ar comprimido pode ser utilizado para expulsão
de sujidade);
2) Verificar o difusor de vapor da Câmara, desmontando a peça se necessário, efetuar a limpeza e remover
possíveis obstruções. Reapertá-lo ao recolocá-lo no seu local original;
3) Verificar a fixação e posicionamento do suporte da sonda do produto (para Autoclaves com ciclos líquidos ou
formaldeído - LTSF);
4) Lavar com água quente e sabão neutro. Usando uma esponja ou pano macio, eliminar os resíduos de sabão.

4.3.1.2. Limpeza Pesada – Interior da Câmara de Esterilização

Deve ser realizada sempre que a superfície interna da câmara apresentar manchas, incrustações, ou perda
acentuada de brilho:
1) Realizar a Limpeza Leve da Câmara de Esterilização (Tópico 4.3.1.1);
2) Remover as guarnições das portas;
3) Lavar com água quente e produto específico para limpeza de aço inox;
4) Mantenha o produto de limpeza em contato com a superfície a ser limpa, de acordo com a intensidade da ação
requerida, então a remova, meticulosamente, com água, especialmente nos cantos;
5) Lavar novamente para eliminar qualquer resíduo do produto de limpeza e sabão;
6) Recolocar e lubrificar as guarnições das portas.

4.3.1.3. Cuidados Especiais para melhor Preservação da Câmara de Esterilização

1) Nunca use ferramentas pontiagudas ou peças de metal nas superfícies polidas da câmara, pois as mesmas
podem ser riscadas. Qualquer risco facilita o aparecimento de incrustações, além de reduzir a vida útil da câmara,
por se tratar de um vaso de pressão;
2) Nunca utilize esponjas com abrasivo, pois as mesmas riscam o aço inox;
3) Nunca deixe o dreno com restos de fita adesiva, papel ou outros materiais. Qualquer material depositado no
dreno dificulta o trabalho da bomba de vácuo, aumentando o tempo necessário para atingir o nível de vácuo
necessário ppara o Ciclo de Esterilização;
4) Seguir as instruções de utilização dos produtos de limpeza específicos para o aço inox, pois o uso irregular pode
danificar a superfície da câmara;
5) Sempre que for utilizado um produto para limpeza de aço inox, as guarnições devem ser retiradas, pois os
produtos normalmente utilizam algum elemento ácido, que pode comprometer a integridade da guarnição;

Auto_V3.1_POR Pág.159
Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

6) Lubrificar as guarnições das portas com silicone spray.

A Cisa desenvolve e aperfeiçoa sua linha de produtos químicos para limpeza de acordo com os requisitos de Boas
Práticas de Fabricação, com o intuito de proporcionar produtos de excelência para os usuários de equipamentos.
Recomendamos a utilização do produto Cisa Steel para limpeza externa geral e interna da Câmara de Esterilização.

4.3.1.4. Exterior da Autoclave

A limpeza dos painéis frontais da Autoclave deve ser feita utilizando um tecido macio e soluções que não
agridam os painéis de aço inoxidável.
Seguir as recomendações do fabricante do produto de limpeza.

1) Realizar a limpeza com pano macio ou esponja (não abrasiva), molhada em água quente ou morna e com sabão
neutro;
2) Nunca utilize esponja abrasiva, palha de aço ou qualquer instrumento que possa danificar a superfície. As chapas
são construídas com aço escovado, sendo que a direção do escovamento é sempre a mesma. Qualquer limpeza
que seja feita com materiais abrasivos pode danificar irreversivelmente a chapa;
3) Em caso de dúvida sobre os materiais de limpeza que podem utilizados na Autoclave, consulte o fornecedor dos
mesmos sobre a aplicação.

A frequência de limpeza está relacionada com as características da água utilizada pela Autoclave, que pode conter
diferentes tipos de metais e elementos químicos. A norma EN 285:2016 lista os requisitos de qualidade para a água
utilizada pela Autoclave, conforme Tópico 1.4.9, para diminuir a incidência formar de e/ou incrustações na câmara
e seus acessórios. A frequência para limpeza deve ser realizada de acordo com a condição da câmara. Esta
frequência pode ser diária ou, no mínimo, semanalmente.

4.3.2. LIMPEZA E/OU SUBSTITUIÇÃO DAS GUARNIÇÕES DAS PORTAS

Para funcionamento correto da Autoclave é importante realizar semanalmente a limpeza e lubrificação das
guarnições das portas. A substituição das guarnições das portas deve ser realizada ao ser verificado desgaste
acentuado, atingir 3000 horas ou 6 meses de uso, o que ocorrer primeiro.
A limpeza ou substituição das Guarnições das Portas são realizadas conforme o seguinte procedimento:
1) Quando a Autoclave estiver desligada, retirar a guarnição de seu lugar usando uma ferramenta adequada; não
utilize ferramentas pontiagudas;
2) Verificar o estado da guarnição, limpar a guarnição com um tecido embebido em álcool e em seguida lubrificar
com silicone spray, talco ou grafite;
3) Limpar o canal que acomoda a guarnição com tecido embebido em álcool e não utilizar ferramentas pontiagudas;
a frequência pode ser diária ou semanal;
4) Inserir a guarnição novamente no seu devido local de instalação, utilizando as mãos.
Atenção para a vida útil dos componentes sujeitos ao desgaste natural.

Figura 165 – Retirada da Guarnição da Porta

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

4.3.3. SUBSTITUIÇÃO DO FILTRO DE AR BACTERIOLÓGICO

A substituição do Filtro de Ar Bacteriológico é realizada conforme o seguinte procedimento:


Para autoclaves que possuem Filtro de Ar Bacteriógico encapsulado (rosqueável)
1) Abrir a porta da Câmara de Esterilização do lado de carregamento;
2) Abrir o painel dos módulos frontais utilizando a respectiva chave;
3) Desconectar o filtro de ar bacteriológico localizado sobre a Câmara de Esterilização;
4) Conectar o novo filtro de ar bacteriológico na sua devida posição sobre a Câmara de Esterilização;
5) Fechar os painéis frontais da Autoclave.

Figura 166 – Filtro de Ar Bacteriológico encapsulado

Para autoclaves que possuem Filtro de Ar Bacteriológico com cartucho:


O filtro de ar bacteriológico é instalado próximo a válvulas operacionais, podendo ocorrer acúmulo de pressão de ar
comprimido ou vapor no recipiente do filtro. A pressão na tubulação e no filtro de ar bacteriológico pode ser
visualizada pelo manômetro de pressão conectado à carcaça do mesmo. Se houver pressão de ar comprimido ou
vapor, deve-se remover o residual de pressão antes de abrir a carcaça do filtro para retirar o Filtro de Ar
Bacteriológico.
Caso o equipamento possua ciclo de esterilização do filtro de ar, executar o ciclo de esterilização do filtro antes de
realizar o procedimento de substituição. A substituição deverá ser realizada, somente se o ciclo de esterilização do
filtro de ar obter resultado Satisfatório. Caso ocorra um aborto do ciclo de esterilização do filtro, reestabelecer o
equipamento e executar novamente o ciclo de esterilização do filtro, até que se obtenha resultado Satisfatório.

1) Abrir o painel frontal do módulo comando (lado de manutenção) utilizando a respectiva chave;
2) Caso necessário abrir o painel lateral do módulo comando (lado de manutenção) utilizando a respectiva chave;
3) Verificar o manômetro conectado à carcaça do Filtro de Ar, em caso de indicação de pressão residual,
descarregar a pressão;
4) Abrir a abraçadeira de fixação da carcaça do Filtro de Ar;
5) Remover a parte superior da carcaça do Filtro de Ar;
6) Desconectar o Filtro de Ar Bacteriológico de sua base no suporte;
7) Conectar o novo Filtro de Ar Bacteriológico na sua devida posição na base do suporte;
8) Fechar a carcaça, inserindo a parte superior da carcaça do filtro de ar;
9) Fechar a abraçadeira de fixação da carcaça do Filtro de Ar;
10) Fechar os painéis frontais e/ou laterais da Autoclave.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Figura 167 – Montagem do Filtro de Ar Bacteriológico com cartucho

A substituição do Filtro de Ar Bacteriológico deve ser realizada ao atingir 4320 horas ou 6 meses de uso, o que
ocorrer primeiro (válido para ambos modelos).

4.3.4. SUBSTITUIÇÃO DO FILTRO DE VAPOR (AUTOCLAVES COM OPÇÃO DE AQUECIMENTO COM VAPOR)

Interromper o fluxo de vapor antes de iniciar a substituição do Filtro de Vapor.

A substituição do Filtro de Vapor é realizada conforme o seguinte procedimento:


1) Desligar a Autoclave;
2) Abrir a porta de carga da Câmara de Esterilização;
3) Abrir o painel do módulo utilizando a respectiva chave;
4) Remover o parafuso do bloco do painel frontal, localizado na lateral;
5) Abrir o painel frontal da Câmara de Esterilização;
6) Interromper o fluxo de vapor para a Autoclave e para qualquer de seus dispositivos;
7) Afrouxar os parafusos localizados no flange do recipiente do filtro;

Observação: No momento do fechamento da válvula de entrada de vapor, a tubulação da válvula apresenta pressão elevada.
Se a substituição do Filtro de Vapor for realizada logo após a utilização da Autoclave, como precaução, aguarde o vapor presente
na tubulação sair através do flange. Se a substituição do Filtro de Vapor for realizada após seu resfriamento, a tubulação da
válvula poderá apresentar pressão de vácuo, impedindo a movimentação do flange. Abra a conexão na parte superior da carcaça
do filtro para compensar a perda de pressão na tubulação.

8) Retirar os parafusos localizados no flange da carcaça do contêiner do filtro;


9) Retirar o cartucho e substituí-lo ou limpá-lo com ar comprimido ou substâncias antiincrustantes;
10) Recolocar os parafusos no flange;
11) Abrir novamente o vapor e verificar a vedação do flange;
12) Fechar a Autoclave executando as operações inversas.

4.3.5. SUBSTITUIÇÃO DO FILTRO DE VÁCUO (AUTOCLAVES COM OPCIONAL FILTRO DE VÁCUO)

Caso o equipamento possua ciclo de esterilização do Filtro de Vácuo, executar o ciclo de esterilização do filtro antes
de realizar o procedimento de substituição. A substituição deverá ser realizada, somente se o ciclo de esterilização
do filtro de ar obter resultado Satisfatório. Caso ocorra um aborto de do ciclo de esterilização do Filtro de Vácuo, o
equipamento reestabelecer o equipamento e executar novamente o ciclo de esterilização do Filtro de Vácuo, até
que se obtenha resultado Satisfatório.
1) Abrir o painel frontal do módulo comando (lado de manutenção) utilizando a respectiva chave;
2) Caso necessário abrir o painel lateral do módulo comando (lado de manutenção) utilizando a respectiva chave;
3) Verificar o manômetro conectado à carcaça do Filtro de Vácuo, em caso de indicação de pressão residual,
descarregar a pressão;

Auto_V3.1_POR Pág.162
Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

4) Abrir a abraçadeira de fixação da carcaça do Filtro de Vácuo;


5) Remover a parte superior da carcaça do Filtro de Vácuo;
6) Desconectar o Filtro de Vácuo de sua base no suporte;
7) Conectar o novo Filtro de Vácuo na sua devida posição na base do suporte;
8) Fechar a carcaça, inserindo a parte superior da carcaça do Filtro de Vácuo;
9) Fechar a abraçadeira de fixação da carcaça do Filtro de Vácuo;
10) Fechar os painéis frontais e/ou laterais da Autoclave.

Figura 168 – Filtro de Vácuo cartucho

A substituição do Filtro de Vácuo deve ser realizada ao atingir 4320 horas ou 6 meses de uso, o que ocorrer
primeiro.

4.3.6. LIMPEZA DO FILTRO Y

A Limpeza do Filtro Y é realizada conforme o seguinte procedimento:


1) Remover o cartucho interno do Filtro Y;
2) Realizar a limpeza com ar comprimido e substâncias antiincrustantes;
3) Montar o cartucho novamente no corpo do Filtro Y;
4) Assegurar que não existam possíveis vazamentos.

Deve haver maior cuidado com o filtro posicionamento na tubulação do dreno da Câmara de Esterilização, pois se
o mesmo apresentar vazamento poderá influenciar na geração e perda de vácuo.
Realizar a limpeza dos Filtros Y trimestralmente.

4.3.7. SISTEMA PNEUMÁTICO

A Verificação do Sistema Pneumático é realizada conforme o seguinte procedimento:


1) Aumentar a pressão no regulador de ar comprimido de entrada da Autoclave e verificar o funcionamento da
válvula de alívio. Retornar aos valores iniciais de pressão após o teste;
2) Soltar o parafuso localizado na parte inferior do copo reservatório de condensado para Liberar a pressão de ar.
Reapertar o parafuso após a verificação;
3) Acionar manualmente cada válvula pelo bloco de acionamento para verificar o funcionamento de cada válvula
pneumática;
4) Ajustar a regulagem dos redutores de pressão FRM (válvulas pneumáticas), FRAC (movimentação das portas)
e FR10 (guarnições das portas) conforme os valores listados nos projetos hidráulico e pneumático da Autoclave.

Realizar a verificação do Sistema Pneumático trimestralmente.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Figura 169 – Regulador de Pressão Pneumática

4.3.8. SUBSTITUIÇÃO DOS FUSÍVEIS DE PROTEÇÃO

A Autoclave não possui chave geral. O equipamento deve ser desligado da corrente elétrica antes de
iniciar qualquer reparo ou manutenção da Autoclave.

A Substituição de Fúsiveis é realizada conforme o seguinte procedimento:


1) Desligar a alimentação elétrica da Autoclave;
2) Abrir o painel do módulo utilizando a sua respectiva chave;
3) Abrir o quadro elétrico com a sua respectiva chave;
4) Localizar o fusível com defeito;
5) Abrir a caixa de fusíveis, movimentando sua tampa para baixo, conforme a Figura 170;
6) Remover o fusível com defeito e inserir um fusível novo. O fusível instalado deve suportar corrente conforme
descrito no projeto elétrico da Autoclave;
7) Fechar a caixa de fusíveis, movimentando sua tampa para cima, conforme a Figura 170;
8) Fechar o quadro elétrico e o painel do módulo.

Fusíveis devem ser substituídos quando forem danificados.

Figura 170 – Troca de um fusível do borne fusível.

4.3.9. REARME DE DISJUNTORES TÉRMICOS

A Autoclave não possui chave geral. O equipamento deve ser desligado da corrente elétrica antes de
iniciar qualquer reparo ou manutenção da Autoclave.

O Rearme dos Disjuntores Motor (proteção térmica) é realizado conforme o seguinte procedimento:
1) Desligar a alimentação elétrica da Autoclave;
2) Abrir o painel do módulo utilizando a sua respectiva chave;
3) Abrir o quadro elétrico com a sua respectiva chave;
4) Localizar o disjuntor a ser rearmado e pressionar o seu botão de rearme;
5) Fechar o quadro elétrico e o painel do módulo.

O Disjuntor Motor deve ser rearmado após a correção do problema que causou o desarme do mesmo.

Figura 171 – Disjuntor Motor

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

4.3.10. MANUTENÇÃO DO GERADOR DE VAPOR

A Manutenção do Gerador de Vapor é realizada conforme o seguinte procedimento:


1) Desligar a alimentação elétrica das Resistências do Gerador de Vapor;
2) Reapertar das conexões elétricas das resistências e dos níveis de água;
3) Verificar a funcionalidade do nível;
4) Ajustar regulagem do pressostato SP4 para que as Resistências do Gerador de Vapor sejam ativadas e
desativadas próximo, mas abaixo, da pressão de descarga da Válvula de Segurança do Gerador de Vapor;
5) Verificar a corrente elétrica utilizada para acionamento de cada resistência do Gerador de Vapor quando
acionadas;
6) Durante manutenção preventiva anual, as resistências devem ser retiradas. As resistências e o Gerador de Vapor
devem ser limpos, verificados quanto sua integridade e substituídos se necessário.
A Manutenção do Gerador de Vapor deve ser realizada trimestralmente.

4.3.11. MANUTENÇÃO DAS BOMBAS (ÁGUA E VÁCUO)

A Manutenção da Bomba de Vácuo e da Bomba de Água para o Gerador de Vapor é realizada conforme o
seguinte procedimento:
1) Reapertar as conexões elétricas dos motores elétricos das bombas;
2) Para Bomba de Vácuo com selo por água, verificar o ajuste do registro de compensação de ar na Bomba de
Vácuo e avaliar sua integridade;
3) Para Bomba de Vácuo com selo por água, verificar o ajuste do registro de entrada de água para o selo na
Bomba de Vácuo e avaliar sua integridade;
4) Para Bomba de Vácuo Aquazero, verificar o nível de óleo e completar se necessário.

A Manutenção das Bombas de Vácuo e de Água deve ser realizada trimestralmente.

Figura 172 – Bomba de Vácuo com Selo por Ãgua

4.3.12. MANUTENÇÃO DOS SISTEMAS HIDRÁULICO E PNEUMÁTICO

A Manutenção dos Sistemas Hidráulico e Pneumático é realizada conforme o seguinte procedimento:


1) Verificar possíveis vazamentos em tubulações, conexões ou uniões;
2) Verificar e, se necessário, limpar a tubulação desconectando as extremidades e injetando ar comprimido em uma
delas;
3) Verificar o funcionamento e integridade dos manovacuômetros;
4) Verificar o funcionamento e integridade do sistema de segurança de bloqueio das portas;
5) Verificar o funcionamento e integridade das válvulas termostáticas;
6) Reapertar os transdutores de temperatura e pressão, termostatos e pressostatos.

A Manutenção dos Sistemas Hidráulico e Pneumático deve ser realizada trimestralmente.

4.3.13. MANUTENÇÃO DO PAINEL ELÉTRICO E PERIFÉRICOS

A Autoclave não possui chave geral. O equipamento deve ser desligado da corrente elétrica antes de
iniciar qualquer reparo ou manutenção da Autoclave.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

A Manutenção do Painel Elétrico é realizada conforme o seguinte procedimento:


1) Reapertar todas as conexões elétricas;
2) Verificar se todos os relês estão fixados em suas respectivas bases;
3) Limpar os filtros dos ventiladores;
4) Apertar o botão de teste do disjuntor diferencial para garantir o seu correto desligamento. Rearmã-lo novamente
após o teste;
5) Reapertar os conectores das sondas de temperatura;
6) Verificar a existência de possíveis danos aos cabos e canaletas e, se necessário, substituí-los;
7) Verificar a correta posição dos sensores nos cilindros das portas e reapertá-los;
8) Verificar as conexões de transdutores, solenóides, pressostatos, termostatos e caixas de passagem;
9) Verificar as conexões, nos painéis de comando, da impressora, IHM, botões de emergência e placas eletrônicas.

A Manutenção do Painel Elétrico deve ser realizada trimestralmente.

4.3.14. VERIFICAÇÃO DAS VÁLVULAS DE SEGURANÇA

Antes de realizar qualquer teste em válvulas de segurança, verificar que os manovacuômetros estão
funcionando corretamente.

A Verificação das Válvulas de Segurança é realizada conforme o seguinte procedimento:


1) Para cada válvula de segurança a ser deve ser testada, retirá-la de sua posição normal e conectá-la ao Gerador
de Vapor;
2) Com a válvula de segurança a ser testada conectada ao Gerador de Vapor, manter acionado o aquecimento do
Gerador de Vapor para a sua pressão interna atingir valor que ative a válvula de segurança;
3) Descarregar o Gerador de Vapor e realizar o mesmo procedimento com as demais válvulas de segurança da
Autoclave;
4) Retornar todas as válvulas de segurança para suas posições originais.

Se alguma válvula de segurança for ativada com valores de pressão abaixo de 3,15 bar ou apenas acima de 3,85
bar (+/- 10% do valor padrão de 3,5 bar), esta deve ser substituída.
A Verificação das Válvulas de Segurança deve ser realizada anualmente. Trimestralmente deve ser verificada a
integridade de cada válvula de segurança. Se necessário, o procedimento de verificação anual pode ser reproduzido
durante a verificação trimestral.

4.3.15. CONTROLE DAS PORTAS

Trimestralmente, verificar e ajustar as portas para que a sua abertura e fechamento apresentem velocidade uniforme
e constante.
A velocidade das portas pode ser ajustada nos reguladores de fluxo de ar dos cilindros de movimentação das portas.

4.3.16. CONTROLES DE PROCESSO

Antes de executar ciclos de teste, deve ser confirmados que os parâmetros dos ciclos estão conforme a
validação realizada durante a Qualificação da Autoclave.
Quando qualquer dispositivo for acionado manualmente, este deve ser retornado ao seu estado inicial
após o término dos testes.

O Ciclo de Teste de Vácuo deve ser executado para verificar a possibilidade de existência de vazamentos e/ou
perdas de pressão.
O Ciclo Bowie & Dick deve ser realizado diariamente e sempre após os testes, antes de liberar a Autoclave para
utilização. O pacote de teste Bowie & Dick deve ser posicionado no interior da Câmara de Esterilização conforme
recomendações do fabricante.

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4.3.17. IMPRESSORA

4.3.17.1. Substituição da Bobina de Papel

A Substituição da Bobina de Papel é realizada conforme o seguinte procedimento:


1) Abrir a tampa da impressora e encaixar a bobina de papel, respeitando o sentido da rotação;
2) Inserir a extremidade dentro da abertura inferior do mecanismo de impressão;
3) Pressionar o botão “FEED” para que o papel saia alguns centímetros da impressora;
4) Inserir o papel pela passagem na tampa da impressora e fechar novamente a tampa.

A Substituição da Bobina de Papel deve ser realizada sempre que a bobina atual for completamente utilizada ou
estiver próxima de ser finalizada. A Bobina de Papel apresenta marcação de coloração vermelha próxima ao final
do papel da bobina.

4.3.17.2. Substituição da Fita de Impressão

Figura 173 – Detalhe da Impressora

A Substituição da Fita de Impressão é realizada conforme o seguinte procedimento:


1) Abrir a tampa da impressora e remover o cartucho pressionando o local marcado com a indicação “PUSH”;
2) Posicionar o novo cartucho;
3) Esticar a fita do cartucho girando o botão rotarótio.
4) Fecha a tampa da impressora.

A Substituição da Fita de Impressão deve ser realizada sempre que a impressão apresentar coloração muito clara.

4.4. M ANUTENÇÃO CORRETIVA

A manutenção corretiva deve ser realizada por pessoal técnico especializado ou autorizado pela CISA. Se algum
componente for alterado por algum outro componente não autorizado pelo fabricante, a CISA não se
responsabilizará em caso de qualquer tipo de prejuízo.

4.5. RECUPERAÇÃO DE DISASTRE

Em caso de ocorrência de algum desastre envolvendo a Autoclave, o Cliente deve contactar a respectiva
credenciada Cisa que lhe atende.

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4.6. LISTA DE SUGESTÕES PARA REPARO RÁPIDO DA AUTOCLAVE

Tabela 38 – Reparos Rápidos


Defeito Causa Provável Ações a Serem Tomadas
1) Gerador de Vapor não Resistência queimada Verificar as resistências, quanto ao consumo de corrente elétrica, e/ou substituí-las.
consegue gerar pressão Mau funcionamento do nível de água Verificar a integridade das conexões elétricas entre o sensor de nível e a entrada do
suficiente CLP e reapertá-las;
Limpar os eletrodos de nível de água;
Verificar o funcionamento do relê de nível.
Disjuntor desarmado Verificar o motivo e rearmá-lo após corrigir possíveis problemas.
Falta de água para geração do vapor Verificar o suprimento de água para a Autoclave
Verificar a existência de água pressurizada na saída da bomba de água;
que a bomba de água e a válvula PV5 estão funcionando corretamente.
Contator de acionamento do Gerador de Vapor Verificar se o circuito de energização do acionamento do Gerador de Vapor (KM1)
(KM1) não aciona não está interrompido pela saída do CLP, relê KL1, termostato de proteção ou
nível baixo do gerador, conforme projeto elétrico.
Pressostato SP4 desregulado Regular o acionamento do pressostato SP4 em 3,2 bar.
Válvula de descarga manual do gerador ou da Fechar todas as válvulas manuais.
câmara externa abertas
Tipo de Aquecimento selecionado Em funções técnicas, na Tela de Tipo de Aquecimento, selecionar a opção:
Elétrico: Vapor gerado pelo Gerador de Vapor da Autoclave;
Vapor: Vapor fornecido à Autoclave pela rede do cliente;
Troca de calor: Vapor gerado pelo Gerador de Vapor da Autoclave, utilizando vapor
fornecido à Autoclave pela rede do cliente.
2) Câmara Externa não atinge Gerador de vapor despressurizado Verificar o funcionamento do Gerador de Vapor (item 1).
temperatura para Ciclos Excesso de água na câmara externa Verificar se a válvula purgadora está funcionando e/ou se está bloqueada.
Vapor
Válvula PV41 não aciona Verificar o funcionamento da válvula PV41.
Válvula manual e/ou automática aberta Fechar todas as válvulas manuais e funcionalidade das válvulas de descarga.
3) Câmara Externa não atinge Gerador de vapor despressurizado Verificar o funcionamento do gerador de vapor (item 1).
temperatura para Ciclos PT100 da câmara externa Verificar o funcionamento do PT100 e reapertar as conexões.
Formaldeído (VBTF)
Falta de água no reservatório Verificar o funcionamento da válvula PV18 e se a válvula manual do reservatório
está fechada;
Verificar o funcionamento dos níveis de água do reservatório.
Válvula PV16 não aciona Verificar o funcionamento da válvula PV16.
Purgador do trocador de calor trancado Verificar o funcionamento da válvula purgadora.

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Tabela 38 – Reparos Rápidos


Defeito Causa Provável Ações a Serem Tomadas
4) Circulação de água na Falta de água no reservatório Verificar o funcionamento dos níveis de água do reservatório.
Câmara Externa não Válvula PV19 não aciona Verificar o funcionamento da válvula PV19.
funciona
Bomba de circulação de água não aciona Verificar funcionalidade do nível mínimo;
(Ciclos Formaldeído VBTF) Verificar as conexões elétricas da bomba de circulação (Disjuntor, relê de
acionamento, saída do CLP);
Retirar possível bolsa de ar da bomba de circulação removendo a tampa
traseira e afrouxando o parafuso de sangria.
Válvula manual e/ou automática aberta Fechar todas as válvulas manuais e funcionalidade das válvulas de
descarga.
5) Bomba de Vácuo não Estanqueidade da Câmara de Esterilização Realizar teste de vácuo e corrigir possíveis vazamentos.
atinge o valor de vácuo Falta água para o selo de vácuo Verificar o suprimento de água para a Bomba de Vácuo;
necessário Verificar o funcionamento da válvula PV60;
Ajustar a abertura do registro agulha da água para o selo de água.
Compensação de ar aberta Ajustar a abertura do registro agulha da compensação de ar.
Sentido de rotação do motor Verificar que o sentido de rotação do motor está para o sentido horário.
Obstrução na tubulação Retirar possíveis obstruções na tubulação de dreno da Câmara de
Esterilização até a Bomba de Vácuo e na tubulação de descarga;
Verificar o funcionamento da válvula PV6.
6) Câmara de Esterilização Gerador de vapor despressurizado e/ou mau funciona- Verificar o funcionamento do Gerador de Vapor (item 1).
não atinge o valor mento da câmara externa. Verificar o funcionamento da Câmara Externa (itens 2 e 3).
necessário de pressão PT100 da Câmara de Esterilização ou PT100 do produto Verificar o funcionamento dos PT100 da Câmara de Esterilização e do
com vapor Produto e reapertar as conexões.
(Fases de
Válvula PV8 não aciona Verificar o funcionamento da válvula PV8.
Acondicionamento e/ou
Aquecimento) Vazamento ou Bolsa de ar na Câmara de Esterilização Realizar teste de vácuo e corrigir possíveis vazamentos.
Excesso de umidade no dreno Verificar o funcionamento da válvula PV9 e do purgador instalados em série.
7) Teste B&D irregular Vazamento ou Bolsa de ar na Câmara de Esterilização Realizar teste de vácuo e corrigir possíveis vazamentos.
Vapor insaturado ou superaquecido – umidade excessiva Verificar o funcionamento do Gerador de Vapor (item 1).
Verificar o funcionamento da Câmara Externa (itens 2 e 3).
PT100 da Câmara de Esterilização com temperatura Verificar a integridade e reapertar as conexões relativas ao PT100.
errada

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Tabela 38 – Reparos Rápidos


Defeito Causa Provável Ações a Serem Tomadas
8) Material úmido ao fim do Ciclo Aquecimento insuficiente da câmara externa Verificar o funcionamento da Câmara Externa (item 3).
de Formaldeído Longo tempo para a Bomba de Vácuo atingir o Regular a Bomba de Vácuo, austar a compensação de ar e entrada de água
valor de vácuo para geração do selo de água (item 5).
Excesso e/ou mau posicionamento do material na Reduzir a quantidade e/ou modificar o posicionamento da carga.
câmara
Acúmulo de condensado no registro da válvula Corrigir a razão do condensado (válvula termostática trancada, vapor úmido
PVF7 proveniente do Gerador de Vapor).
Circulação de água na câmara externa não Verificar o funcionamento da circulação de água (item 4).
funcionando
9) Material úmido ao fim do Ciclo Mau funcionamento da câmara externa Verificar o funcionamento da Câmara Externa (item 2).
de Vapor Mau funcionamento da Câmara de Esterilização Verificar o funcionamento da Câmara de Esterilização (item 6).
Excesso e/ou mau posicionamento do material na Reduzir a quantidade e/ou modificar o posicionamento da carga.
câmara
10) Testes Biológicos e/ou Mau funcionamento da câmara externa Verificar o funcionamento da Câmara Externa (item 2).
químicos não satisfatórios Mau funcionamento da Câmara de Esterilização Verificar o funcionamento da Câmara de Esterilização (item 6).
para Ciclo Vapor
11) Testes Biológicos e/ou Circulação de água na câmara externa não Verificar o funcionamento da circulação de água (item 4).
químicos não satisfatórios funcionando
para Ciclos Formaldeído Paraformaldeído não caiu no sublimador Verificar o acionamento da válvula PVF6;
Testar o acionamento forçado da saída do CLP referente à válvula PVF6.
Sublimação falha do paraformaldeído Acionar manualmente o sublimador e verificar a temperatura atingida.
Acumulo de condensado no sublimador Verificar o funcionamento da válvula PVF9 e a válvula de retenção.
PT100 da SUblimador Verificar o funcionamento do PT100 do Sublimador e reapertar as conexões.
Válvula PVF5 não aciona Verificar o funcionamento da válvula PVF5.
12) Diminuição de pressão após o Elemento filtrante entupido Substituir o elemento filtrante.
filtro regulador de entrada de ar

Antes de realizar reparos à Autoclave ou seus componentes deve ser verificada a condição das utilidades: Alimentação elétrica, suprimento de água, ar comprimido,
ponto de descarga.
Se algum alarme estiver ativo, por segurança, o acionamento de alguns componentes e fases do processo serão interrompidos.

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5. PARTES E ACESSÓRIOS

5.1. PARTES

5.1.1. ESTRUTURA

O equipamento tem como sustentação uma estrutura constuida em perfil retangular e/ou quadrado em alumínio
anodizado. Podendo também apresentar uma estrutura construída em tubos com perfil retangular e quadrado e
chapas metâlicas, todos em aço inox AISI 304, os quais são unidos e/ou fixados.
O equipamento tem como sustentação uma estrutura
Como acabamento externo, a estrutura pode receber painéis de aço inox AISI 304 com superfície escovada (Tópico
5.2.3).

5.1.2. MONTAGEM HIDRÁULICA (SISTEMA HIDRÁULICO)

Sistema de direcionamento de vapor e água.


Sistema hidráulico construído totalmente em aço INOX AISI-316L. A tubulação é provida de isolamento térmico com
manta de composto em silicone e revestida internamente com Kevlar.
Bomba de vácuo de anel líquido de duplo estágio que atinge valores inferiores a 7,0 kPa com água a temperatura
ambiente (25ºC). Bomba de Vácuo opcional Aquazero, sem necessidade de água para criação do selo de vácuo.
Todas as válvulas utilizadas são pneumáticas, tipo pistão, com acionamento por micro eletroválvulas e fabricadas
em aço inox AISI-316L.

5.1.3. MONTAGEM PNEUMÁTICA (SISTEMA PNEUMÁTICO)

Válvulas pilotadas por ar comprimido, sendo composta de reguladores de pressão de ar, manômetros, válvulas,
cilindros pneumáticos, etc., e é utilizada para controlar (acionar) as válvulas da Montagem Hidráulica, bem como os
cilindros pneumáticos.
Mangueiras de acionamento das válvulas pneumáticas em teflon.

5.1.4. QUADRO ELÉTRICO

O quadro elétrico possui grau de proteção IP55 e é localizado na parte interna do equipamento, fora da câmara de
esterilização. É composto de componentes elétricos e eletrônicos, tais como o CLP (Controlador Lógico
Programável), relés de comando, temporizadores, disjuntores, contatores, cabos elétricos, canaletas plásticas,
fonte, etc.

5.1.5. PAINEL DE COMANDO

Através dos Painéis de Comando, o Operador da Autoclave pode realizar ações de comando na Autoclave e verificar
informações de funcionamento do equipamento. Os Painéis de Comando são instalados no Lado de Carga e,
quando a Autoclave possui duas portas, no Lado de Descarga.

Os dispositivos instalados nos Painéis de Controle são:


 Tela para interface entre o operador e a Autoclave (como padrão no Lado de Carga e opcional no Lado de
Descarga);
 Botão para ligar e desligar a Autoclave;
 Botões para abertura e fechamento da Porta da Câmara de Esterilização;
 Botão de emergência;
 Impressora (apenas no Lado de Carga);

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

 Sinalização luminosa informativa da condição atual da Autoclave (ciclo em execução, fim de ciclo, alarme ativo e
porta aberta). Para Autoclaves padrão são instalados LEDs no Lado de Descarga. Para Autoclaves Elegance são
instalados painéis iluminados em ambos os lados (Lado Carga e Lado Descarga).

5.1.6. GERADOR DE VAPOR

Existem vários tipos de sistemas para geração de vapor, cada qual possui um gerador de vapor com características
particulares:

Aquecimento Elétrico (E): Gerador autônomo de vapor construído em aço inox AISI 304 (opcionalmente pode ser
fabricado em aço inox 316Ti), com aquecimento por resistências elétricas trifásicas em aço inox 321, com controle
automático de nível mínimo e máximo da água, dispositivo de proteção contra sobretemperatura das resistências
através de termostato, controle automático da pressão, bomba de carga da água em aço inoxidável, manômetro
localizado no painel frontal da Autoclave. Isolado termicamente com lã de rocha, fibra mineral ou manta térmica, e
revestido com chapas de alumínio ou aço inox. O Gerador de Vapor é equipado com válvula de segurança construída
em aço inox AISI-316. O aquecimento e preparo do dispositivo ocorre em 20 minutos, partindo da temperatura
ambiente até a temperatura própria para esterilização. O Gerador de Vapor é localizado dentro do gabinete da
Autoclave, onde permite fácil intervenção de manutenção, principalmente às resistências elétricas e válvula de
segurança.

Aquecimento por Vapor Externo (V): Suprimento de vapor da rede do cliente e conectado ao equipamento. O
cliente deve garantir que a qualidade do vapor fornecido para a Autoclave esteja conforme as normas vigentes.

Aquecimento por Troca de Calor (SV): Gerador autônomo de vapor construído com inox AISI 304 (opcionalmente
pode ser fabricado em aço inox 316Ti), com aquecimento por troca de vapor através de trocador de calor de placas
em aço inox, utilizando o vapor da rede do cliente como fonte de calor para o aquecimento indireto da água do
gerador de vapor autônomo. A construção física do Gerador por Troca de Calor é igual ao Gerador por Aquecimento
Elétrico (E), exceto pela ausência do dispositivo de proteção contra sobretemperatura das resistências através de
termostato.

Aquecimento Elétrico e Vapor Externo (EV): Autoclave com duas fontes distintas de vapor, por gerador autonômo
de mesma construção do gerador de vapor utilizado para o Aquecimento Elétrico (E), e pela rede de vapor do cliente
que pode ser conectado ao equipamento. O Tipo de Aquecimento pode ser selecionado pelo Operador da Autoclave
(Tópico 3.6). O cliente deve garantir que a qualidade do vapor fornecido para a Autoclave esteja conforme as normas
vigentes.

Aquecimento Elétrico ou por Troca de Calor (ESV): Autoclave com duas fontes distintas de vapor, por gerador
autonômo de vapor conforme utilizado para o Aquecimento Elétrico (E), e sistema de geração de vapor conforme o
Tipo de Aquecimento por Troca de Calor (SV). O Tipo de Aquecimento pode ser selecionado pelo Operador da
Autoclave (Tópico 3.6).

Observação: O vapor é essencial para o processo de esterilização na Autoclave, contudo, ele pode ser produzido em um gerador
instalado fora da Autoclave, algumas vezes fornecido/adquirido pelo próprio usuário. Nestes casos, o vapor deve respeitar os
requisitos de qualidade estabelecidos na norma EN UNI 285:2016 (Tópico 1.4.9).

5.1.7. BOMBA DE VÁCUO

Componente que realiza a retirada de ar do interior da Câmara de Esterilização. O vácuo gerado é fundamental para
a eficácia da esterilização em todos os pontos no interior da câmara e na carga (materiais) submetida à esterilização,
também para garantir a correta saturação do vapor e a remoção da umidade, ao final do processo.

5.1.8. BOMBA DE ÁGUA

Componente específico da montagem hidráulica, responsável pela alimentação de água para o gerador de vapor.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

5.1.9. PORTAS

O equipamento pode ter uma ou duas portas, construídas em aço inox AISI 316Ti, dimensionadas para suportar a
pressão e a temperatura de trabalho. São revestidas com isolante térmico e acabamento em chapa de aço inox
escovado.
O sistema de proteção da porta não permite ultrapassar 150 N limita a força no fechamento.
O acionamento da porta é pneumático e o dispositivo que limita uma válvula de alívio. (Opcionalmente, esse sistema
pode ser substituído por motores elétricos com sistema de segurança, que limitem o torque através de controle de
corrente).

5.1.10. CÂMARA DE ESTERILIZAÇÃO E CÂMARA EXTERNA (JAQUETA)

Construído com dupla câmara, sendo a câmara interna, externa e portas em aço inox AISI-316 Ti (opcionalmente a
câmara externa poderá ser fabricada em aço inox 304L), dimensionadas para suportar a pressão e a temperatura
de trabalho. São revestidas com material isolante térmico e possuem acabamento com chapa de aço inox ou
alumínio para completo isolamento térmico, garantindo temperatura externa inferior a 45ºC.
Conexão de 1” para inserção de transdutores de temperatura, e conexão de 1/2” para inserção de transdutor de
pressão, para Validação da Autoclave conforme a norma EN 285:2016. Ambas as conexões possuem rosca tipo
BSP macho com 01 (um) flange.
A espessura da parede da câmara interna é de 5 mm (Série 320 e 420) e de 8mm para as demais séries.
Opcionalmente é possível construir câmaras internas de 5mm para Autoclaves Série 640.
A espessura da parede da câmara externa é 5 mm (Série 320, 420 e 640) e de 8mm para as demais séries.
Opcionalmente é possível construir câmaras externas de 4 mm.

5.1.11. FILTRO DE AR MICROBIOLÓGICO

Filtro de ar bacteriológico hidrófobo de 0,22 µm de retenção.


Componente responsável pela filtragem do ar atmosférico que é admitido na Câmara de Esterilização, ao final do
Ciclo de Esterilização. Este ar deve ser isento de microrganismos para evitar contaminação.

5.1.12. SISTEMA DE CONTROLE

O equipamento é controlado automaticamente através de CLP (Controlador Lógico Programável). Os ciclos são
executados conforme parâmetros configurados em suas diversas fases. O monitoramento do Ciclo de Esterilização
é realizado pela coleta de sinais elétricos de sensores instalados em diversas partes da Autoclave.
Também são componentes do sistema:
 Transdutores de temperatura tipo PT100 Classe A;
 Transdutores de pressão;
 Interface sensível ao toque (IHM Touch Screen).

O sistema informa ao Operador da Autoclave, através de alarmes dispostos na IHM, sobre situações adversas
ocorridas ao longo do Ciclo de Esterilização.

5.1.13. CADEIA DE MEDIÇÃO DE TEMPERATURAS

Todos os transdutores de temperatura listados apresentam valores de resistência de acordo com a temperatura a
que estão dispostos. Estes valores de temperatura e resistência são padronizados para todo e qualquer sensor do
tipo PT100.
 ST1: Temperatura no interior da Câmara de Esterilização, CLP1;
 ST2: Temperatura no interior da Jaqueta e parede da Câmara de Esterilização;
 ST3: Temperatura no interior da Câmara de Esterilização, CLP2 (para Autoclaves com certificação CE MDD);
 STP: Temperatura no Produto;
 STF: Temperatura do Sublimador de Aquecimento de Paraformaldeído;

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

 STF1: Temperatura do Filtro de Ar;


 STF2: Temperatura do Filtro de Vácuo;
 STA: Temperatura do Detector de Ar.

O valor de resistência de cada transdutor de temperatura é convertido pelo cartão de conversão do CLP para
utilização interna de controle, indicação, registro e/ou monitoramento. Cada transdutor de temperatura é conectado
diretamente ao CLP, sem passar por bornes ou emendas para evitar perdas ou interferência de sinal.

Figura 174 – Cadeia de Medição de Temperaturas

5.1.14. CADEIA DE MEDIÇÃO DE PRESSÕES

Todos os transdutores de pressão listados apresentam valores de corrente, de 4 a 20 mA, de acordo com a pressão
a que estão dispostos.
 BP1: Pressão no interior da Câmara de Esterilização, CLP1;
 BP2: Pressão no interior da Câmara de Esterilização, CLP2.

O valor de corrente de cada transdutor de pressão é convertido pelo cartão de conversão do CLP para utilização
interna de controle, indicação, registro e/ou monitoramento. Cada transdutor de pressão é conectado diretamente
ao CLP, sem passar por bornes ou emendas para evitar perdas ou interferência de sinal.
Figura 175 – Cadeia de Medição de Pressões

5.1.15. MARCAÇÕES GRÁFICAS

A Autoclave possui marcações gráficas para aviso de perigo de choque elétrico e mecânico.
O Adesivo “Atenção, Choque Elétrico” (Figura 176) é disposto na porta do painel elétrico para avisar ao operador
quanto ao risco de choque elétrico no interior do painel elétrico. O adesivo “Atenção Perigo” (Figura 177) está afixado
acima das portas, no ambiente interno da Autoclave, para avisar ao operador quanto ao risco de choques mecânicos
no sistema de movimentação da porta. Todas as marcações gráficas são acessíveis apenas após a retirada dos
painéis da Autoclave.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Figura 176 - Adesivo de Choque Elétrico

Figura 177 – Adesivo de Choque Mecânico

5.2. ACESSÓRIOS OPCIONAIS

5.2.1. DESIGN ELEGANCE

Painéis iluminados para gestão visual do estado da Autoclave, instalados em ambos os lados da Autoclave, Lado
de Carga e Lado de Descarga.
O Estado Atual da Autoclave é demonstrado pela coloração apresentada pelos painéis iluminados:
 Azul: Autoclave pronta para uso, não está executando qualquer Ciclo de Esterilização. Sem alarme ativo;
 Verde: Autoclave executando algum Ciclo de Esterilização. Sem alarme ativo;
 Vermelho: Autoclave com algum alarme ativo.

Figura 178 – Autoclave Design Elegance

5.2.2. MÓDULO DE MANUTENÇÃO

O Modulo de Manutenção é posicionado ao lado da Autoclave e tem por função facilitar o acesso aos dispositivos
alocados no ambiente da Autoclave para procedimentos de manutenção. Possui porta de acesso com dimensões
de 1 metro de altura por 0,5 metros de largura.
Adicionalmente, pode incluir iluminação opcional, com acendimento automático, para melhor visualização da área
interna durante os trabalhos de manutenção.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

5.2.3. PAINÉIS LATERAIS EXTERNOS

Painéis de fechamento lateral para a Autoclave.


Aplicável para Autoclaves que não são enclausuradas às paredes do seu local de instalação com o objetivo de
proteção contra acidentes por contato físico acidental aos seus dispositivos, redução do ruído sonoro irradiado ao
ambiente e por estética.
Construído em aço inox AISI 304, acabamento escovado e fixado com parafusos de fácil remoção.

5.2.4. PAINEL DE FECHAMENTO SUPERIOR

Quadro de fechamento frontal superior com altura total de 1,15 metros.


Aplicável para Autoclaves instaladas em locais com pédireito de 3 metros. Disponível apenas para Autoclaves com
largura igual a 0,60, 0,89, 1,175 ou 1,425 metros.

Figura 179 – Tipo de Painel com Fechamento Superior

5.2.5. BIOSEAL

Para equipamentos que necessitam de separação total entre os ambientes dos Lados de Carga e de Descarga da
Autoclave. A Autoclave é construída com Vedação Biológica, podendo ser posicionado no Lado de Carga ou de
Descarga.
O Sistema de Vedação das Portas por Guarnição apresenta funcionamento independente para cada porta,
mantendo sempre, ao menos uma das portas vedadas, evitando a passagem de ar de um ambiente para outro pelas
portas enquanto a Autoclave não extiver executando algum Ciclo de Esterilização.
Construído em aço inox AISI 304 e acabamento escovado.
Opcional aplicável apenas em Autoclaves com 2 portas na Câmara de Esterilização.

5.2.6. OSMOSE REVERSA

Sistema de filtragem utilizado para remover componentes nocivos à Autoclave presentes na água suprida ao
equipamento e que será utilizada no processo de esterilização.

5.2.7. PURGADOR AUTOMÁTICO

Dispositivo instalado na entrada de ar comprimido da Autoclave para separação do fluído condensado presente na
rede de ar comprimido.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Figura 180 – Purgador de Condensado

5.2.8. ESTERILIZAÇÃO DO FILTRO DE AR

Adiciona o Ciclo Filtros (Filtro de Ar) na listagem de Ciclos de Esterilização. Tem por objetivo realizar a esterilização
do sistema que contém o Filtro de Ar Bacteriológico, ou seja, das partes que compostas pela tubulação, válvulas e
sensores entre o local de instalação física do Filtro de Ar Bacteriológico até a Câmara de Esterilização.
Opcional aplicável apenas em Autoclaves com Tecnologia VLI.

5.2.9. CONEXÃO PARA TESTE DE INTEGRIDADE DO FILTRO DE AR

Sistema de conexões para realizar medições no Filtro de Ar Bacteriológico. Possui conexões de entrada e saída
antes e depois do Filtrode Ar.
Opcional aplicável apenas em Autoclaves com Tecnologia VLI.

5.2.10. FILTRO DE VÁCUO

Filtro utilizado para impedir a passagem de impurezas, da Câmara de Esterilização para a Bomba de Vácuo, durante
Ciclos de Descontaminação.
Opcional aplicável apenas em Autoclaves com Tecnologia Descontaminação (VP, VPLN e VPLI).

Figura 181 – Filtro para Vácuo

5.2.11. ESTERILIZAÇÃO DO FILTRO DE VÁCUO

Adiciona o Ciclo Filtros (Filtro de Vácuo) na listagem de Ciclos de Esterilização. Tem por objetivo realizar a
esterilização do Filtro de Vácuo instalado no dreno da Câmara de Esterilização para Autoclaves com Ciclos de
Descontaminação.
Opcional aplicável apenas em Autoclaves com Tecnologia Descontaminação (VP, VPLN e VPLI).

5.2.12. FILTRO DE VAPOR

Filtro de entrada de vapor na Autoclave. Inclui filtro e carcaça de fixação.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Opcional aplicável apenas em Autoclaves com Tipo de Aquecimento por Vapor Externo (V).

Figura 182 – Filtro de Vapor

5.2.13. DESCALCIFICADOR MAGNÉTICO DE ÁGUA (ABRANDADOR MAGNÉTICO)

O Descalcificador Magnético de Água é utilizado para o tratamento da entrada de água de rede na Autoclave.
Na rede de água, isto evita, em novas instalações, a formação de depósitos calcários e, em instalações já existentes,
auxilia na desintegração progressiva de depósitos calcários já existentes. Evita operações de manutenção
periódicas para a eliminação destes depósitos calcários. Também protege o interior da tubulação da formação de
ferrugem.
Os limites de operação para este acessório são:
 Pressão máxima de 20 atm;
 Temperatura máxima de 250°C;
 pH da água de 7 a 9;
 Velocidade de 1 a 2 m/seg.

O Descalcificador Magnético de Água deve ser submetido periodicamente a testes que consistem exclusivamente
para limpeza dos núcleos internos que, podem com o tempo, estar revestido por um filme ou partículas metálicas
que o fariam menos efetivo na sua função.
Para a limpeza não podem ser utilizados escovas de aço, que tornariam o acessório inutilizável imediatamente. A
limpeza deve ser feita com soluções que podem se solicitadas ao fornecedor do acessório ou utilizando um pano,
embebido em suco de limão ou vinagre, nos núcleos internos. Isto removerá o filme ou algum outro depósito ferroso
acumulado com o tempo.
Para qualquer outra operação que não condiz ao citado, entrar em contato com a Assistência Técnica de Serviço
do Fornecedor.

5.2.14. REGISTROS DE RASTREABILIDADE (21 CFR PART 11)

Sistema para Registros de Modificações e Rastreabilidade das ações realizadas na Autoclave através da IHM. Esses
registros atendem às especificações da Norma 21 CFR Part 11, publicada pelo FDA (Food and Drug Administration),
relacionada a registros e assinaturas eletrônica.

5.2.15. MANUAL E PROJETOS NA IHM

Possibilita a visualização do Manual da Autoclave e dos projetos (elétrico, hidráulico e pneumático) na tela da IHM.
Os arquivos são instalados em um cartão de memória conectados à Autoclave.
Este item é opcional para Autoclaves Slim. Para Autoclaves Large, este item é sempre instalado.

5.2.16. IHM NO LADO DE DESCARGA

Tela sensível ao toque (Touch Screen), instalada no Lado de Descarga, para interface do operador com a Autoclave.
A IHM no Lado de Descarga permite acesso apenas às telas e informações do Ciclo de Esterilização, não permitindo
qualquer comando.
Opcional aplicável apenas em Autoclaves com duas portas na Câmara de Esterilização.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Figura 183 – IHM Touch Screen

5.2.17. CERTIFICAÇÃO CE MDD

Conjunto de dispositivos acrescentados à Autoclave para atendimento de requisitos específicos para equipamentos
médicos segundo a Diretiva de Dispositivos Médicos (MDD). Autoclave é equipada com duplo CLP, duplo transdutor
de temperatura (PT100) na Câmara de Esterilização, duplo transdutor de pressão na Câmara de Esterilização, filtro
de rede elétrica e Declaração de Conformidade CE MDD.

5.2.18. GERADOR DE VAPOR POTÊNCIA ELEVADA

Gerador de Vapor com maior capacidade calorífica e potência elétrica utilizado em Autoclaves que executam Ciclos
de Esterilização com maior dinâmica de processo e/ou necessidades específicas.

Figura 184 – Gerador de Vapor de Potência Elevada

5.2.19. DEGASEIFICAÇÃO E PRÉ-AQUECIMENTO DE ÁGUA TRATADA

Sistema de reaproveitamento da temperatura dos fluídos descartados pela máquina para pré-aquecimento da água
limpa de alimentação do Gerador de Vapor. O aquecimento ocorre com a troca de temperatura em um trocador de
calor, específico com circuitos independentes. Conforme a água da rede é aquecida, também é degaseificada em
função do aquecimento.

5.2.20. RECUPERAÇÃO DE ÁGUA DA REDE (CIRCUITO SEMIFECHADO)

Sistema de recuperação da água utilizada pela Bomba de Vácuo, para criação do selo de vácuo, inserida novamente
na entrada da Bomba de Vácuo. O resfriamento ocorre com a mistura de água fria da rede e a água descartada pela
Bomba de Vácuo, que apresenta temperatura acima da temperatura ambiente.
Opcional aplicável apenas em Autoclaves com bomba de vácuo com selo de água (Não Aquazero).

5.2.21. RECUPERAÇÃO DE ÁGUA DA REDE POR CHILLING (CIRCUITO FECHADO)

Sistema de recuperação da água utilizada pela Bomba de Vácuo, para criação do selo de vácuo, inserida novamente
na entrada da Bomba de Vácuo. O resfriamento ocorre com a troca de temperatura em um Sistema Chiller.
Opcional aplicável apenas em Autoclaves com bomba de vácuo com selo de água (Não Aquazero).

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

5.2.22. DESCONEXÃO DE ÁGUA (ANTI RETORNO)

Dispositivo para evitar o retorno da água fornecida à Autoclave para a rede de alimentação de água do cliente.
Aplicável para a entrada de Água Comum e/ou Água Tratada.

5.2.23. SISTEMA DE VÁCUO AQUAZERO

Bomba de Vácuo “a seco”, que não utiliza água para a criação do selo de vácuo.
A não utilização de água na Bomba de Vácuo resulta em considerável economia de água.
Opcional não aplicável para Autoclaves com Tecnologia Formaldeído.

5.2.24. TRI-CLAMP PROCESSO

Sistema Tri-clamp de conexão utilizado para diminuir a probabilidade de contaminação. As conexões mecânicas
realizadas com rosca são substituídas por abraçadeiras.
Sistema aplicado apenas à tubulação hidráulica em contato com a Câmara de Esterilização.

5.2.25. TRI-CLAMP COMPLETO

Sistema Tri-clamp de conexão utilizado para diminuir a probabilidade de contaminação. As conexões mecânicas
realizadas com rosca são substituídas por abraçadeiras.
Sistema aplicado à toda tubulação hidráulica instalada na Autoclave.

5.2.26. INDICAÇÃO DE PRESSÃO DAS UTILIDADES

Conjunto de indicadores de pressão (manômetros) para verificação da condição do fornecimento das utilidades
fornecidas à Autoclave (ar comprimido, água tratada e água comum).

5.2.27. CESTO MODULAR

Utilizados para comportar os materiais colocados na Câmara de Esterilização para passarem pelo Ciclo de
Esterilização. Construído em aço inox.

5.2.28. CARRO INTERNO

Utilizado para acondicionar os materiais (carga) que serão submetidos ao Ciclo de Esterilização na Autoclave para
evitar que a carga entre em contato direto com as paredes internas da Câmara de Esterilização.
Fabricado em aço inox com acabamento eletropolido. Possui dois planos gradeados, sendo possível regular de
altura do plano gradeado superior e inclusão de planos móveis adicionais.

5.2.29. CARRO EXTERNO DE ALTURA FIXA

Utilizado para transporte do Carro Interno, quando este está fora da Câmara de Esterilização da Autoclave, e para
colocá-lo e retirá-lo da Câmara de Esterilização.
Fabricado em aço inox, com rodas giratórias emborrachadas antiestáticas com diâmetro de 100 mm, sendo duas
rodas com sistema de travas. Possui altura fixa entre o piso e o seu plano principal (onde é posicionado o Carro
Interno).

5.2.30. CARRO EXTERNO DE ALTURA REGULÁVEL

Utilizado para transporte do Carro Interno, quando este está fora da Câmara de Esterilização da Autoclave, e para
colocá-lo e retirá-lo da Câmara de Esterilização.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Fabricado em aço inox, com rodas giratórias emborrachadas antiestáticas com diâmetro de 100 mm, sendo duas
rodas com sistema de travas. Possui altura regulável entre o piso e o seu plano principal (onde é posicionado o
Carro Interno).

5.2.31. DETECTOR DE AR

Dispositivo integrado à Autoclave, utilizado para indicar a presença de gases não condensáveis remanescentes no
interior da Câmara de Esterilização e que podem ocasionar ineficiência do Processo de Esterilização.
O ajuste do Detector de Ar é baseado nos parâmetros definidos do processo e nas famílias de produtos que o
processo de esterilização é concebido para esterilizar.
Conforme a ISO 17665-2:2013, as diferenças entre a Temperatura Medida no ponto de medição de temperatura e
a Temperatura Calculada a partir da pressão da Câmara de Esterilização utilizando a tabela de valores de vapor
saturado, podem não ser adequadas para detectar pequenos volumes de ar concentrados em lumens ou em
espaços interiores que impedem a penetração de vapor. Nessas condições, a remoção adequada do ar e a
penetração de vapor podem ser previstas a partir de dados obtidos de ensaios de penetração de vapor ou com
algum dispositivo de monitoramento do processo.

Figura 185 – Tela de Valores, com Detector de Ar

5.2.32. CONDUTIVIDADE DA ÁGUA

Verificação e monitoramento da qualidade da água suprida à Autoclave através de sensor instalado na entrada de
água. O monitoramento pode gerar alarme caso a qualidade da água não for a adequada para o processo de
esterilização.

5.2.33. RESFRIAMENTO DA DESCARGA

Sistema de resfriamento dos fluidos que serão descartados pela Autoclave. Antes de serem direcionados ao sistema
de esgotamento, os líquidos, com temperatura elevada, que serão descartados pela Autoclave, serão jogados no
Sistema de Resfriamento da Descarga e misturados com água a temperatura ambiente. Temperatura para
acionamento do Sistema de Resfriamento da Descarga é configurada em termostato.

Figura 186 – Sistema de Resfriamento da Descarga

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

5.2.34. BLOCO DE SEGURANÇA DA PORTA

Dispositivo para redundância de segurança e que evita a abertura das portas da Câmara de Esterilização quando
existe pressão positiva na Câmara de Esterilização.

5.2.35. COMPRESSOR DE AR MÓVEL

O Compressor de Ar Móvel é utilizado quando não existe uma rede de ar comprimido acessível para suprir a
necessidade de ar comprimido da Autoclave. Este compressor tem potência de 0,5 kW e pode ser posicionado
dentro ou fora do gabinete de autoclave dependendo do espaço disponível.. Acompanha reservatório.

Figura 187 – Compressor de Ar Elétrico

Semanalmente deve ser removido o condensado depositado no reservatório. A remoção do condensado do


reservatório é realizada conforme o seguinte procedimento:
1) Criar pressão positiva no reservatório;
2) Remova o tampão do purgador abaixo do reservatório;
3) Inclinar o compressor levemente para frente;
4) Desparafusar a válvula de expurgo inferior do reservatório.

Verificar semanalmente o nível de óleo do Compressor de Ar Móvel, completando-o quando necessário.


O Compressor de Ar Móvel é equipado com dispositivo de proteção para desligar o motor automaticamente no caso
de sobrecorrente ou quando o motor atingir temperatura igual ou superior a 100°C. Se isto ocorrer durante o uso
normal, o compressor de ar deve ser mantido desligado por cerca de 30 minutos para resfriamento. A proteção do
motor será ativada automaticamente quando atingir temperatura igual ou inferior de 60°C.
O Compressor de Ar Móvel deve ser posicionado em superfície plana.
Não deve ser realizado manutenção ou reparos no Compressor de Ar Móvel enquanto este estiver conectado a
alguma fonte de energia elétrica.
Para informações adicionais sobre manutenção do Compressor de Ar Móvel, verificar o manual do fabricante do
compressor.

5.2.36. REGISTRADOR GRÁFICO

Sistema de registro gráfico dos valores de temperatura e pressão no interior da Câmara de Esterilização. Seu
funcionamento e aquisição de valores são separados do controlador da Autoclave.

Figura 188 – Registrador Gráfico

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

5.2.37. TRITURADOR

Equipamento utilizado para triturar Resíduos de Serviços de Saúde (RSS), após serem processados pela Autoclave
e para posterior descarte em local adequado e seguro O Triturador tem como objetivo descaracterizar estes resíduos
para evitar de serem reutilizados indevidamente.

5.2.38. CARGA E DESCARGA AUTOMÁTICA

Sistema para carregamento e descarregamento automático dos Carros Internos de acondicionamento de materiais
na Câmara de Esterilização da Autoclave.
O Operador da Autoclave posiciona o Carro Interno, contendo a carga a ser esterilizada, em frente à Porta de Carga
da Autoclave. A Autoclave fará o processo de posicionar o Carro Interno na Câmara de Esterilização e iniciar o Ciclo
de Esterilização. Ao finalizar do Ciclo de Esterilização, o Carro Interno será retirado automaticamente pela Porta de
Descarga.

5.3. SISTEMA DE ESTERILIZAÇÃO POR VAPOR A BAIXA TEMPERATURA E FORMALDEÍDO (VBTF)

5.3.1. INTRODUÇÃO

O Sistema de Esterilização por Vapor a Baixa Temperatura e Formaldeído (VBTF) CISA, internacionalmente
conhecido como LTSF (Low Temperature Steam and Formaldehyde), foi projetado para uso exclusivo nas
Autoclaves CISA, permite a execução de Ciclos de Esterilização com baixa temperatura, conforme norma técnica
EN14180:2003 – Sterilizers for Medical Purposes – Low Temperature Steam and Formaldehyde Sterilizers –
Requirements and Testing.
O sistema VBTF CISA é composto por:
 Alimentação de paraformaldeído por meio de sistema automatizado e sem contato humano (conforme RDC Anvisa
91/08);
 Câmara de sublimação do paraformaldeído ou reservatório de evaporação da solução aquosa;
 Válvulas de acionamento pneumático e de segurança;
 Tubulação metálica apropriada para operacionalização do sistema;
 Válvulas de liberação (formaldeído/vapor/ar);
 Monodose de paraformaldeído em quantidade suficiente para obter a concentração apropriada de vapor de
formaldeído;
 Sistema de geração de vácuo;
 Câmara de esterilização e câmara externa (jaqueta);
 Software de gerenciamento e controle.

As Autoclaves CISA com sistema VBTF somente apresentarão eficácia microbicida através do uso conjunto do
sistema com o Insumo Químico Paraformaldeído CISA. Não é recomendada a utilização do Insumo Químico
isoladamente ou em outros equipamentos não recomendados pela CISABRASILE.
O processo VBTF/LTSF desenvolvido pela CISA apresenta a eficácia microbicida através do controle e/ou
monitoramento das seguintes variáveis:
 Temperatura;
 Concentração do gás de formaldeído (resultado da monodose específica para cada modelo de Autoclave);
 Concentração do vapor de água;
 Umidade relativa;
 Tempo de exposição da carga ao agente esterilizante;
 Ar residual/vácuo;
 Sequência apropriada das fases do Ciclo de Esterilização.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Seu funcionamento e ação baseiam-se na ação esterilizante do formaldeído juntamente com vapor de água
(umidade), além do controle de fatores como temperatura e pressão, para produzir as condições necessárias ao
processo de esterilização, no ambiente controlado e validado dos equipamentos Autoclave CISA, série Globo.

O operador da Autoclave não deve manipular o Paraformaldeído fora de sua embalagem original, sob risco
de intoxicação ou dano à sua saúde.

5.3.2. RELAÇÃO DE MATERIAIS PLÁSTICOS QUE SÃO COMPATÍVEIS COM O PROCESSO VBTF/LTSF

Tabela 39 – Relação de Materiais Plásticos Compatíveis ao Processo VBTF / LTSF


Polímero Exemplos de Artigos Fabricados com os Polímeros
PE-HD Tendões e aurículas artificiais, frascos de infusão
PE-UHN Filtros, articulações artificiais
PP Bolsas de infusão, tubos conectores
PMP Utensílios de cozinha, platôs
PVC Cabos de isolamento, empunhaduras, cateteres
PVDF Martelos, válvulas, pontas de pipetas, cateteres periféricos
FEP Juntas, mesas de laboratório, cabos
PTFE Tecido gorotex, implantes para vasos sanguíneos
POM Capas, clipes, conectores
PET Implantes tubulares, membranas para aparatos de diálise
PBT Fendas de todas as classes
PA11 e PA12 Partes sólidas de instrumentos, sensores de fluxo
PA-A Armaduras de óculos, óculos graduados, tubos de membrana
PSU Sensores para gás, frascos, vidros, válvulas
PAS-A Recipientes para instrumentos, atomizadores para líquidos
PPSU Capas para sensores de precisão, instrumental
PES Facas elétricas, suportes para lâmpadas de operações
PPS Cabos, rodas de ar quente
PEEK Instrumental para cirurgia minimamente invasiva
PEK Instrumental para cirurgia minimamente invasiva
PEI Pinças, ampolas
MF
EP
PUR Cateteres
PU-L
NR
EPDM
SI Cateteres
FCM Membranas, adesivos

Fonte: Possari, João Francisco. Esterilização por Vapor de Baixa Temperatura e Formaldeído. Ed. Iátria. 2003, 1ª Edição.

5.4. CUIDADOS ESPECIAIS SOBRE O USO DO SISTEMA VBTF CISA

O Sistema VBTF CISA foi desenvolvido para uso exclusivo em Processo de Esterilização das Autoclaves CISA, em
estabelecimentos de assistência à saúde (uso profissional), no ciclo específico de esterilização a vapor com baixa
temperatura e formaldeído (VBTF).

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

O uso do insumo químico para outros fins, em desacordo ao que é indicado, ou em outros equipamentos que não
seja em Autoclaves CISA com Ciclo de Esterilização VBTF, pode causar danos severos ao ser humano, conforme
descrito nas informações toxicológicas e de segurança, além de não atingir a eficácia no processo de esterilização.

5.5. TECNOLOGIA CISA – SISTEMA VBTF/LTSF

O Sistema VBTF projetado e validado para as Autoclaves CISA permite a realização do processo de esterilização à
baixa temperatura, além do tradicional processo de esterilização por vapor saturado.

5.6. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO AUTOMÁTICO DE PARAFORMALDEÍDO (CONFORME RDC ANVISA 91/08)

A embalagem especificada pela CISA para fornecer monodoses de paraformaldeído ao processo VBTF CISA é o
cartucho plástico PEAD, com rosca e lacre de alumínio.
O uso desta embalagem permite acoplamento com a Autoclave CISA, Série Globo, de forma que a operação de
alimentação do insumo químico paraformaldeído se processe sem contato humano.
O Sistema de Alimentação do insumo químico paraformaldeído é projetado e construído para impedir a exposição
humana durante a manipulação, processamento e limpeza do paraformaldeído. Todo o procedimento é controlado
pelo software de gerenciamento da Autoclave. Ao selecionar o Ciclo de Esterilização VBTF, será aberta a portinhola
de acesso ao Sistema de Alimentação de Paraformaldeído. O Operador da Autoclave insere o cartucho no local
apropriado, sem a tampa de rosca, com o lacre íntegro e voltado para baixo. Após o fechamento da Portinhola de
Acesso, o processo será executado automaticamente pela Autoclave. O Operador da Autoclave pode acompanhar
o processo tela de interface com o equipamento.
Durante a etapa de alimentação da monodose será verificada a presença do cartucho e a existência do
paraformaldeído a ser utilizado no Ciclo de Esterilização VBTF. O lacre do cartucho será rompido, após o Sistema
de Alimentação confirmar que todos os requisitos necessários são atendidos, e o conteúdo despejado no Sistema
de Carga de Formaldeído, para preparo do Agente Esterilizante.
O Preparo do Agente Esterilizante pode ser pela sublimação do paraformaldeído em forno de aquecimento elétrico
ou vapor, ou pela solubilização do paraformaldeído em água e posterior vaporização.

5.6.1. INSERÇÃO DO CARTUCHO DE PARAFORMALDEÍDO

Após selecionado o Ciclo de Formaldeído, a portinhola será aberta automaticamente e solicitada a inserção do
Cartucho de Formaldeído. O cartucho deve ser posicionado com o seu bocal voltado para baixo, sem a tampa
roscada. O lacre de alumínio do bocal do cartucho não deve ser retirado.

Figura 189 – Portinhola de Inserção de Cartucho de Paraformaldeído

Após aberta a portinhola e liberado o acesso ao compartimento do Cartucho de Paraformaldeído, são vistos:
 Na parte inferior, o local para inserção do cartucho, com o selo de alumínio e sem a tampa do cartucho;
 Na parte superior, o empurrador que pressionará o cartucho contra a faca que romperá o selo e liberará o conteúdo
do cartucho para utilização na Autoclave.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Figura 190 – Compartimento de Inserção do Cartucho de Formaldeído

Após a inserção do Cartucho de Paraformaldeído no devido compartimento, pressionar o botão “OK” na Tela de
Inserção de Cartucho de Paraformaldeído (Figura 191).

Figura 191 – Tela de Inserção de Cartucho de Paraformaldeído

5.7. GERAÇÃO DA SOLUÇÃO MICROBICIDA - AGENTE ESTERILIZANTE

O Agente Esterilizante utilizado no Ciclo de Esterilização é a composição de vapor de água e gás formaldeído.
A Geração do Agente Esterilizante que pode ser realizada por dois meios:
 Sublimação do Paraformaldeído na câmara de sublimação (Tópico 5.7.1);
 Evaporação da Solução Aquosa de Formaldeído, posterior vaporização (Tópico 5.7.2).

5.7.1. SUBLIMAÇÃO

O paraformaldeído é sublimado na Câmara de Sublimação (Sublimador), sendo convertido para estado gasoso,
como formaldeído. Na Fase de Aquecimento será injetado na Câmara de Esterilização como o Agente Esterilizante.

A criação e utilização do Gás de Formaldeído é realizada conforme o seguinte procedimento:


1) O paraformaldeído é inserido na Câmara de Sublimação;
2) Na Câmara de Sublimação, o paraformaldeído é aquecido até a temperatura de sublimação;
3) Durante a Fase de Aquecimento é realizada a injeção do gás formaldeído na Câmara de Esterilização, onde já
existe vapor de água;
4) Vapor de água é injetado na Câmara de Sublimação, para auxiliar a carregar o gás de formaldeído para a Câmara
de Esterilização.

A Câmara de Esterilização sempre apresentará pressão inferior à Pressão Ambiente e na Câmara de Sublimação,
permitindo a difusão do gás de formaldeído na Câmara de Esterilização e pelo material sendo esterilizado.
A Câmara de Sublimação é fabricada em aço inoxidável, em formato cilíndrico e posicionada na vertical, seu
aquecimento é feito na sua parte inferior por resistência elétrica externa, que aquece a parede inferior do cilindro.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

5.7.2. EVAPORAÇÃO DA SOLUÇÃO AQUOSA

Inserido e aquecido na Câmara de Evaporação, juntamente com água tratada. Esta mistura é vaporizada e injetada
na Câmara de Esterilização como o Agente Esterilizante durante a Fase de Aquecimento.

A criação e utilização do Gás de Formaldeído é realizada conforme o seguinte procedimento:


1) O paraformaldeído é inserido na Câmara de Evaporação;
2) Na Câmara de Evaporação, o paraformaldeído é misturado à água tratada e aquecido até a temperatura de
evaporação;
3) Durante a Fase de Aquecimento é realizada a injeção do gás formaldeído na Câmara de Esterilização, onde já
existe vapor de água.

A Câmara de Esterilização sempre apresentará pressão inferior à Pressão Ambiente e na Câmara de Evaporação,
permitindo a difusão do gás de formaldeído na Câmara de Esterilização e pelo material sendo esterilizado.
A Câmara de Evaporação é fabricada em aço inoxidável, em formato cilíndrico e posicionada na horizontal, seu
aquecimento é feito através da troca térmica com vapor d’água, que circula ao redor do reservatório.

5.8. FASES DO PROCESSO VBTF

5.8.1. CICLO DE ESTERILIZAÇÃO

1) Aquecimento da Câmara de Esterilização com água quente circulante na câmara externa;


2) Vácuo na Câmara de Esterilização, através da bomba de vácuo com selo de água;
3) Umidificação e pré-aquecimento do material/carga a ser esterilizado através de pulsos intercalados e sequenciais
de vapor de água e vácuo;
4) Geração do Agente Esterilizante (solução microbicida) e injeção na Câmara de Esterilização;
5) Exposição da carga ao Agente Esterilizando, misturado ao vapor, durante a Fase de Esterilização;
6) Eliminação do residual de formaldeído dos materiais e da Câmara de Esterilização, através de pulsos
intercalados e sequenciais de vapor e vácuo e ar e vácuo, durante a Fase de Lavagem;
7) Secagem do material durante a Fase de Secagem.

5.8.1.1. Aquecimento da Câmara Externa (Jaqueta)

A Temperatura da Câmara Externa é mantida continuamente, com valor superior à Temperatura de Esterilização.
Quando a Autoclave estiver em Modo Stand-by, o aquecimento será desligado.

5.8.1.2. Teste de Vácuo

A Fase de Teste de Vácuo verifica a condição da Autoclave e da Câmara de Esterilização quanto a eventuais
vazamentos. Ocorrendo vazamento ou oscilação da pressão na Câmara de Esterilização durante o Teste de Vácuo,
o Ciclo de Esterilização será cancelado e gerado Alarme de Teste de Vácuo.
As configurações padrão para a Fase do Teste de Vácuo são conforme a Tabela 40.

Tabela 40 – Configuração Padrão para o Teste de Vácuo


Parâmetro Valor Padrão
Perda Máxima 13 mbar
Ajuste de Vácuo 50 a 200 mbar
Temperatura 56 a 60 ºC
Tempo de Análise 10 minutos

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

5.8.1.3. Acondicionamento da Carga

A Fase de Acondicionamento da Carga é realizada como pré-tratamento do material no interior da Câmara de


Esterilização, para umidificação e pré-aquecinto do material a ser esterilizado. É possível modificar a quantidade e
pressão dos pulsos de vácuo e vapor abaixo da pressão atmosférica corme a necessidade do material.
A Umidificação e aquecimento do material favorecem a penetração e estabilidade do Agente Esterilizante e a
redução dos níveis residuais de formaldeído ao final do Ciclo de Esterilização.
As configurações padrão para a Fase do Teste de Vácuo são conforme a Tabela 41.

Tabela 41 – Configuração Padrão para a Fase de Acondicionamento


Parâmetro Valor Padrão
Vácuo 50 a 100 mbar
Pressão 100 a 300 mbar
Temperatura 56 a 60 ºC
Quantidade de Pulsos 10 a 40

5.8.1.4. Fase de Esterilização

A Fase de Esterilização controla as variáveis do processo diretamente ligadas ao Processo de Esterilização, sendo
elas a temperatura, pressão, umidade, concentração de Agente Esterilizante e tempo de exposição.
O Controle da Fase de Esterilização pelo Valor de F0 é desabilitado para Ciclos de Esterilização por Formaldeído.
As configurações padrão para a Fase de Esterilização são conforme a Tabela 42.

Tabela 42 – Configuração Padrão para a Fase de Esterilização


Parâmetro Valor Padrão
Temperatura 56 a 60 ºC
Tempo de Exposição 120 minutos

5.8.1.5. Eliminação do Residual de Formaldeído

Após a Fase de Esterilização, são executados pulsos com injeção de vapor ou ar e geração de vácuo. Os valores
de pressão configurados são sempre abaixo da pressão atmosférica.
A execução dos pulsos de vapor, ar e vácuo na Câmara de Esterilização tem por objetivo retirar o residual de
formaldeído dos materiais submetidos ao Ciclo de Esterilização por Formaldeído.
As configurações padrão para a Fase Lavagem são conforme a Tabela 43.

Tabela 43 – Configuração Padrão para a Fase de Lavagem


Parâmetro Valor Padrão
Temperatura 56 a 60 ºC
Quantidade de Pulsos 100 a 350
Vácuo 50 a 200 mbar
Pressão 100 a 400 mbar

5.8.1.6. Secagem do Material Esterilizado

Ao finalizar o Ciclo de Esterilização, antes de liberar o material processado, é realizada a Fase de Secagem para
retirar a umidade presente nos materiais e embalagens.
As configurações padrão para a Fase de Sacagem são conforme a Tabela 44.

Tabela 44 – Configuração Padrão para a Fase de Secagem


Parâmetro Valor Padrão
Vácuo 150 a 200 mbar
Temperatura 56 a 60 ºC
Tempo de Secagem 10 a 50 minutos

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

5.9. INSUMO QUÍMICO PARAFORMALDEÍDO CISA

O Insumo Químico Paraformaldeído CISA, é desenvolvido para uso exclusivo em processos de esterilização com
Autoclave CISA, em estabelecimentos de assistência à saúde (uso profissional).
Seu funcionamento e ação se baseiam na ação esterilizante do formaldeído juntamente com vapor de água
(umidade), além do controle de fatores como temperatura e pressão, que irão produzir as condições necessárias ao
processo de esterilização, no ambiente controlado e validado das Autoclaves CISA, séries Globo.
O Insumo Químico Paraformaldeído CISA foi desenvolvido em dose única (monodose), especifica para cada volume
de Câmara de Esterilização, de forma que seu uso não comprometa o estado clínico e a segurança dos usuários e
dos operadores quando usados nas condições e finalidades previstas.

Composição básica: paraformaldeído, excipientes.


Paraformaldeído:
Fórmula: (HCHO)n
CAS [30525-89-4]
N° RTECS: RV0540000
N° ICSC: 0767
N° ONU: 2213
EC number (EINECS): 200-001-8

5.9.1. ESPECIFICAÇÃO

Tabela 45 – Especificações Físico-Químicas do Formaldeído


Parâmetro Especificação
Cor Branco
Odor Pungente de formol
Estado físico Sólido
Forma Pó, granulado, pastilhas, comprimidos
Teor > 94%
Ponto de fusão 120 – 170 °C
Ponto de decomposição 150 – 200 °C
Ponto de inflamabilidade 370 °C
Limite de explosão 60 g/m3
Solubilidade (20 °C) Insolúvel
pH (20°C / 10 g/l) 3,5 – 5,5
Corrosividade Corrosivo
Densidade 0,81 – 0,84 g/cm3

5.9.2. EMBALAGEM DO INSUMO QUÍMICO PARAFORMALDEÍDO CISA

Cartucho:
Material ..................................... PEAD
Linha ......................................... Farma
Capacidade útil......................... 105 ml
Capacidade total ...................... 180 ml
Diâmetro da terminação .......... 38 mm
Diâmetro do corpo .................... 55 mm
Peso (vazio) ............................. 15 g
Altura do corpo ......................... 71,3 mm
Altura total ................................ 88,3 mm

Rótulo do cartucho (modelo):

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

Figura 192 – Modelo de Rótulo do Cartucho de Formaldeído

Apresentações do cartucho com Insumo Químico Paraformaldeído CISA:

Tabela 46 – Especificação dos Cartucho de Formaldeído


Quantidade Monodose
Série Globo Modelo da Autoclave
(gramas)
3270 7
320 3290 10
3212 13
3670 15
3600
3690 21
4270 14,5
4210 19,5
420
4212 25,5
4215 31,5
6464 30
6410 42
6412 53,5
640 6415 66,5
6420 83,5
6422 91,5
6425 104,5

As Autoclaves Séries 500 vertical, 500 horizontal, 800, 1000, 1350, 1400 e 2000 não possuem ciclos de esterilização
utilizando formaldeído. Sendo assim, não existem dosagens de Paraformaldeído para estas Autoclaves.

5.10. PRECAUÇÕES, RESTRIÇÕES E ADVERTÊNCIAS

ATENÇÃO! RISCO DE FERIMENTO PARA OLHOS


O contato direto com o Paraformaldeído com os olhos pode causar dano irreversível ao tecido.
Caso ocorra contato com os olhos, enxaguar imediatamente com água em abundância. Consulte
um médico imediatamente.

ATENÇÃO! PERIGOSO SE INGERIDO


A ingestão de Paraformaldeído é extremamente perigosa, podendo resultar em morte. O
Paraformaldeído é substância considerada carcinogênica.

ATENÇÃO! RISCO DE FERIMENTO EPITELIAL


O contato direto do Paraformaldeído com a pele pode causar irritação severa. Caso ocorra contato
com a pele, enxaguar imediatamente com água em abundância. Se os sintomas forem severos ou
persistirem, consulte um médico imediatamente.

ATENÇÃO! RISCO DE INCÊNDIO


O Paraformaldeído é inflamável e não deve ser mantigo próximo a fontes de calor ou ignição.

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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo

É necessário atenção aos Anexos “E” e “D” da Norma NBR 15659 e Anexo 11 da Norma NR-15 sobre as limitações
de resíduos de formaldeído em produtos para saúde e métodos para sua determinação e concentração no ar.

5.10.1. PRIMEIROS-SOCORROS

Geral: Não induzir vômito ou prover ingestão de água em pessoa inconsciente;


Inalação: Conduzir a pessoa para local com ar fresco;
Contato com a pele: Lavar com água em abundância e remover a roupa contaminada, se necessário;
Olhos: Lavar com água em abundância (por no mínimo 15 minutos), mantendo as pálpebras abertas. Havendo
irritação procurar um médico;
Ingestão: Ingerir grande volume de água. Induzir vômito. Procurar assistência médica.

5.10.2. MEDIDAS DE COMBATE A INCÊNDIO

Métodos de extinção: Pó seco, Espuma, Dióxido de carbono ou água.

5.10.3. RISCOS ESPECIAIS

Inflamável. Cuidar com fontes de ignição próximas. Em caso de incêndio, a fumaça pode se tornar em CH2O. Risco
de explosão de pó.

5.10.4. DERRAMAMENTO ACIDENTAL

Precauções com o meio: Não permitir que o produto entre no sistema de drenagem. Evitar poluição da terra,
suprimento de água e sistemas de esgoto;
Métodos de remoção e limpeza: Coletar e depositar em recipientes apropriados para subsequente eliminação de
acordo com a legislação vigente. Limpar o material residual com água em abundância.

5.10.5. ARMAZENAGEM E MANUSEIO

Evitar contato direto com a pele, olhos e inalação, utilizando equipamentos de proteção recomendados, como luvas,
óculos de proteção e máscaras.
Armazenar o produto em recipientes fechados, ambiente seco e fresco. Evitar fontes de calor ou ignição. Não
armazenar em recipientes de metal.
Observar o prazo de validade no rótulo antes do uso. Não utilizar caso a embalagem esteja violada. Caso seja
percebida alguma alteração ou violação no produto, entrar em contato com a CISABRASILE para verificar os
procedimentos a serem seguidos.

5.10.6. MEDIDAS DE CONTROLE E PREVENÇÃO

Assegurar boa ventilação e renovação de ar fresco.


Limites de exposição: VLA-EC (Formaldehyde): 0,3 ppm ou 0,6 mg/m3, risco de sensibilização.
Em caso de formação de poeiras, utilizar proteção respiratória filtro B e filtro P3.
Utilizar luvas adequadas para proteção das mãos (neoprene, nitrilo, PVC e látex).
Para proteção ocular utilizar óculos de proteção adequados.

5.10.7. ESTABILIDADE E REATIVIDADE

Evitar contato com bases e agentes oxidantes fortes. Produtos de decomposição perigosa: paraformaldeído e
monóxido de carbono.

5.10.8. INFORMAÇÃO TOXICOLÓGICA

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5.10.8.1. Informações de Acordo com as Diferentes Vias de Exposição

Tabela 47 – Grau de Toxicidade


Toxicidade oral aguda Toxicidade dérmica aguda Toxicidade aguda por inalação
DL50 680 mg/kg DL50 > 2000 mg/kg CL50 1.1 mg/l
Duração da exposição 4 h
Espécies ratazana Espécies Coelho Espécies Ratazana

5.10.8.2. Ação Inflamatória / Corrosiva

Tabela 48 – Avaliação de Irritações


Irritação Espécies Avaliação
Dérmica Coelho Irritante.
Ocular Olho de Coelho Risco de danos graves aos olhos.
Sensibilização Sensibilizante

O produto pode provocar danos oculares irreversíveis. O produto é uma substância da Categoria Carc. 3.

5.10.8.3. Compatibilidade Química entre Embalagem e Formulação

As embalagens de paraformaldeído são fabricadas em polietileno, material inerte e compatível com o produto.
5.10.8.4. Condições Ideais para Armazenamento

 Medidas técnicas apropriadas: Ventilação local adequada. Manter o produto afastado de fontes de calor e/ou
ignição;
 Condições de armazenamento: Local seco, coberto, bem ventilado e arejado;
 Evitar: Fontes de calor. Produtos e materiais incompatíveis: soda cáustica, álcalis, sódio, potássio, e outros metais
alcalinos, hidroclorídrico, sulfúrico e outros ácidos inorgânicos, óxidos nitrogenados, aminas e agentes oxidantes
como peróxidos, ácido nítrico, ácido perclórico, trióxido crômico, fenol e ureia;
 Materiais seguros para embalagens: Recomendados sacos de papel Kraft multifoliados. Embalagens na forma
de sacos ou potes de polietileno;
 Dados adicionais para condições de estocagem: Manter recipiente hermeticamente fechado e conservar em
local fresco e ventilado. Abrir e manusear com cuidado. Conservar apenas no recipiente original em temperatura
abaixo de 35 °C.
Evitar contato direto com a pele, olhos e inalação, utilizando equipamentos de proteção recomendados, como
luvas, óculos de proteção e máscaras.
Armazenar o produto em recipientes fechados, ambiente seco e fresco. Evitar fontes de calor ou ignição. Não
armazenar em recipientes de metal.

5.10.8.5. Transporte

Para Transporte terrestre ADR/RID:


 Número ONU: 2213;
 Nome Técnico de Expedição: Paraformaldeído;
 Classe: 4.1;
 Tipo de Embalagem: III;
 Número de Perigo: 40.

Para Transporte fluvial ADNR:


 Informação sobre regulamentação ADNR: Container-Ship
 Número ONU: 2213;
 Nome Técnico de Expedição: Paraformaldeído;
 Classe: 4.1;
 Tipo de Embalagem: III;

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 Informação sobre Regulamentação ADNR: Tanker;


 Liberação Não Permitida.

Para Transporte marítimo IMDG:


 Número ONU: 2213;
 Nome Técnico de Expedição: Paraformaldeído;
 Classe: 4.1;
 Tipo de embalagem: III;
 EmS4.1-03: Amdt: 30-00;
 F-A, S-G: Amdt. 31-02.

Para Transporte aéreo ICAO/IATA:


 Número ONU: 2213;
 Nome Técnico de Expedição: Paraformaldeído;
 Classe: 4.1;
 Tipo de embalagem: III.

Não é permitida a expedição postal

5.10.8.6. Considerações em relação à eliminação

Verificar junto às autoridades competentes e com empresas autorizadas eliminação de resíduos tóxicos.
Os recipientes contaminados devem ser tratados tal como o produto.

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Fabricante:
Rua Dona Francisca, 8300 Bloco I, Módulos 1, 2 e 3
Distrito Industrial – CEP 89.219-600 – Joinville / SC / Brasil
Tel. +55 (47) 3801-9090
e-mail: cisa@cisabrasile.com.br, site: www.cisabrasile.com.br
CNPJ: 05.120.289/0001-04 – Insc. Est.: 254.411.126
AFE/ANVISA: P8X410928XXL
Registro ANVISA nº 80118709003
Resp. Técnico: Leandro Souza Santos, CREA/SC 035970-77

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