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AUTOCLAVES
CISA
SÉRIES GLOBO
MANUA L D E U SO
E MANU TENÇÃO
Fabricante:
CisaBrasile Ltda.
Rua Dona Francisca, 8300 Bloco I2
Distrito Industrial – CEP 89.239-270 – Joinville/SC/Brasil
Tel. +55 (47) 3801-9090, Fax +55 (47) 3801-9099
e-mail: cisa@cisabrasile.com.br, site: www.cisabrasile.com.br
CNPJ: 05.120.289/0001-04 – Insc. Est.: 254.411.126
AFE/ANVISA: P8X410928XXL
Registro ANVISA nº 80118700012
Resp. Técnico: Marcos Luciano Rosa, CREA/SC 127534-1
As notas que seguem têm o propósito de reduzir o risco de acidentes para o pessoal que utilizará a
autoclave bem como evitar interpretações que comprometam a segurança do equipamento, devido à
manutenção incorreta. Para isso os operadores ou o pessoal de manutenção devem seguir este manual
para a utilização e a manutenção desta autoclave.
Sempre que cuidados especiais na execução de algum reparo nos componentes, grupos ou pontos
específicos deste manual se fizerem necessários aparecerá o símbolo ao lado.
Maior cuidado deve ser tomado para abrir o quadro elétrico e bloco conector que apresentar o
símbolo ao lado, que indica ‘PERIGO – ALTA VOLTAGEM’.
A área de carga de material na autoclave deve ser mantida limpa e organizada para afastar
condições perigosas, tais como piso escorregadio.
A autoclave não possui uma chave geral. O equipamento deve ser desligado da corrente elétrica
antes de iniciar-se qualquer reparo ou manutenção da autoclave.
A limpeza da câmara deve ser feita utilizando-se de um tecido macio. Todo produto químico
utilizado deve ser compatível com o aço inox. Leia atentamente o rótulo do produto antes de aplicá-
lo na autoclave.
A limpeza da câmara deve ser feita utilizando-se de um tecido macio e soluções que não agridam o
aço inoxidável.
A limpeza dos painéis frontais da esterilizadora deve ser feita utilizando-se de um tecido macio e
soluções que não agridam o aço inoxidável.
A manutenção e reparo da autoclave devem ser executados pelo pessoal técnico especializado.
Algumas superfícies apresentam temperatura elevada e podem provocar queimaduras. Antes de
iniciar a limpeza, aguarde a temperatura baixar até um valor mais adequado.
Alguns componentes internos da autoclave (tubos, válvulas, revestimentos, etc.) encontram-se em
temperaturas elevadas.
Antes de iniciar a limpeza, certifique-se que a autoclave esteja desligada.
Antes de iniciar qualquer ciclo de teste é importante que o técnico verifique se os parâmetros dos
principais ciclos estão conforme qualificação.
Antes de qualquer reparo em componentes da autoclave deve-se certificar do bom funcionamento
das utilidades: Alimentação elétrica, água, ar comprimido, descargas, etc.
Se algum alarme estiver ativado, o software trava por segurança o acionamento de alguns
componentes e fases do processo.
Desta forma, antes de solucionar quaisquer problemas citados acima, cancelar os alarmes
existentes.
As tubulações de vapor atingem temperaturas elevadas, por isto estão revestidas com materiais
isolantes. Estas tubulações são bloqueadas por válvulas pneumáticas que também atingem
temperaturas elevadas, porém, tendo em vista sua forma e funcionamento, elas não são revestidas.
Atenção para a vida útil dos componentes sujeitos ao desgaste natural.
Atenção, movimentar o carro externo somente com o carro interno travado sobre ele.
Atenção, sempre que alguma válvula for atuada manualmente para realizar algum teste, é
importante que o técnico retorne os atuadores às posições originais ao término dos testes.
Cestos, containeres, bandejas, carros internos e embalagens em geral, bem como carros internos
devem ser manuseados utilizando-se luvas próprias para prevenir queimaduras, ao final do ciclo de
esterilização.
Cuidado com a corrente e a engrenagem de movimentação das portas.
É fundamental conhecer a característica dos artigos a serem esterilizados para definir e configurar o
ciclo correto quanto á temperaturas e tempos adequados para não danificar os artigos a serem
esterilizados.
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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo
Esta função deve ser executada SOMENTE com propósito de manutenção, com o máximo de
cuidado, e através de pessoal qualificado. O uso inapropriado desta função pode causar danos ao
processo de esterilização e aos usuários do equipamento.
Esta função deve ser usada somente com o propósito de manutenção.
Ferramentas pontiagudas não devem ser utilizadas para inserir ou remover a guarnição da câmara.
Luvas de proteção devem ser usadas sempre quando houver contato com a câmara de
esterilização logo após algum ciclo ser executado, devido à alta temperatura da mesma.
Não puxe o papel enquanto a unidade estiver trabalhando.
Nunca provoque curto-circuito nos terminais da bateria, nunca carregue a bateria, nunca desmonte
a bateria e nunca aqueça ou incinere a bateria. Provocando quaisquer destes acidentes pode-se
causar o vazamento, a queima, ou a ruptura da bateria, resultando em danos, queimaduras à
pessoa que estiver manuseando a bateria, além de possível perda de vida ou propriedade.
O ciclo aberto deverá ser validado antes da utilização.
O procedimento de calibração deve ser executado por pessoal especializado. O uso inapropriado
desta função pode causar danos ao processo de esterilização e aos usuários do equipamento.
Os usuários que trabalham com autoclave devem ser especializados para este tipo de atividade.
Para realizar o teste nas válvulas de segurança, o técnico deve certificar-se que os
manovacuômetros estão funcionando corretamente.
Por razão nenhuma devem ser modificados ou alterados, sem aviso prévio, quaisquer componentes
de segurança da autoclave.
Quando a autoclave estiver quente, cuidados devem ser tomados ao manusear todas as partes
internas não protegidas da mesma, uma vez que tais peças podem causar queimaduras durante a
sua operação.
Seguir as recomendações do fabricante do produto de limpeza.
As autoclaves a vapor CISA, séries Globo, são utilizadas em estabelecimentos de assistência à saúde para
esterilização de materiais resistentes à temperatura (até 140ºC), tais como materiais têxteis, borrachas e
silicones, instrumentos cirúrgicos metálicos (aço inoxidável, titânio), líquidos específicos e vidrarias. Devem
ser seguidos os requisitos descritos na especificação de cada ciclo, conforme o tipo de material.
As autoclaves CISA, séries Globo, com o opcional ciclo de esterilização a vapor a baixa temperatura e
formaldeído (Low Temperature Steam and Formaldehyde – LTSF) são utilizadas em estabelecimentos de
assistência à saúde para esterilização de materiais termossensíveis (temperaturas até 70ºC), tais como
materiais plásticos ou de silicone.
Estes equipamentos são Dispositivos Médicos de acordo com a Diretiva de Dispositivos Médicos (MDD)
93/42 da Comunidade Européia, adotada na Itália por D. Lgs. 46/97 e subseqüentes atualizações.
As Autoclaves CISA, séries Globo e o conjunto completo de acessórios são produzidos de acordo com as
Diretivas da Comunidade Européia 97/23 CEE (PED).
No Brasil, os equipamentos atendem às resoluções da ANVISA, RDC 25/2009, RDC 27/2011, RDC
32/2007, RDC 56/2001, RDC 185/2001, RDC 260/2002, RDC 91/2008, Instruções Normativas IN 7/2010, IN
8/2009, IN 13/2009.
As autoclaves CISA, séries Globo, podem também ser utilizadas na esterilização e desinfecção de alto nível
de resíduos patogênicos inativos, em aplicações industriais, e resíduos sólidos hospitalares.
Este manual foi desenvolvido para o uso e manutenção básica das Autoclaves de esterilização marca CISA,
Séries Globo.
Para as autoclaves com ciclo de líquido, seguem instruções para a correta execução do mesmo, evitando-
se riscos de explosão de frascos que contenham líquidos quentes. As tecnologias que possuem o Ciclo de
Líquidos são: VLN, VFLN, VLI, VLD, VPLN e VPLI.
Inserir a sonda flexível localizada na câmara, no recipiente teste no centro da carga com o líquido a
ser esterilizado, para controle da temperatura.
Para esterilizar líquidos utilize, somente, o ciclo específico.
1.1.2. NOTAS IMPORTANTES PARA O CICLO FORMALDEÍDO - VAPOR A BAIXA TEMPERATURA E FORMALDEÍDO
(VBTF/LTSF)
A troca de temperatura da jaqueta, do ciclo vapor para formaldeído, leva em torno de 60 min. É boa
prática manter as portas abertas durante esse processo para aumentar a eficiência de resfriamento.
No momento em que for colocado o pote com paraformaldeído no local apropriado, atenção para
manter livre a área de fechamento da portinhola antes de pressionar o botão OK na tela.
O operador da autoclave não deve manipular o Paraformaldeído fora de sua embalagem original,
sob risco de intoxicação ou dano à sua saúde.
Realizar o Ciclo de Esterilização do Filtro de Vácuo antes de fazer a troca do mesmo. Opcional
Esterilização Filtro de Vácuo.
Não utilizar materiais com parafina (pode ocasionar o travamento das eletroválvulas). Este método
não pode ser utilizado para esterilização de peças humanas, tais como tumores da anatomia
patológica e peças amputadas. Estes materiais devem ser encaminhados para os locais indicados
pelas normas vigentes de cada região ou estado para sepultamento conforme exigências.
Figura 1 – Lexan Vertical, Lado Carga Figura 2 – Lexan Vertical, Lado Descarga
1 1
5 8 7
9 12
10 11
2 2
6
8 8
3 4 3
NOTA: As cores dos lexans podem ser alteradas, por razões meramente estéticas. Contudo, as funções dos
botões permanecem as mesmas.
4 5 6
12 5
NOTA: As cores dos lexans podem ser alteradas, por razões meramente estéticas. Contudo, as funções dos
botões permanecem as mesmas.
A CISA tem consciência da importância e da responsabilidade relativamente aos seus produtos e serviços,
considerando a garantia da saúde das pessoas que se tratam em organizações que os utilizam.
Assim sendo CISA entende que todos os esforços devem ser feitos com o objetivo de alcançar os mais
elevados padrões de qualidade de seus produtos e observar rigorosamente os padrões, as normas,
diretivas e leis nacionais e internacionais que regulam a fabricação, funcionalidades e a operação de
equipamentos de esterilização e higienização.
A CISA espera que todos os que aqui trabalham ou que lhes prestam serviços desenvolvam nas suas
diversas funções, processos e tarefas um esforço especial para que os padrões acima sejam cumpridos.
A CISA reconhece que seus clientes, fornecedores, colaboradores e representantes também tem esta
expectativa e espera que as suas ações no desempenho de suas respectivas funções, estejam de acordo
com estes padrões. A CISA, através do compromisso da Garantia de seus produtos e serviços, pretende
superar todas estas expectativas e para isto conta com o irrestrito apoio de seu corpo de funcionários, dos
seus representantes e de seus distribuidores.
Em conseqüência a CISA estabelece estas Diretrizes e Normas que definem e direcionam as atitudes e
ações relativamente ao cumprimento das Garantias estabelecidas no presente Manual, nos Manuais dos
Equipamentos, nos Contratos e acordos comerciais.
Como conseqüência e complementando esta política a CISA estabelece que:
1) O objetivo primário é a consolidação da marca CISA e imagem institucional como referência mundial de
primeira classe na qualidade da fabricação, na garantia técnica dos seus produtos e serviços e no
funcionamento de seus equipamentos;
2) Deve ser perseguido o reconhecimento de seus clientes quanto a excelência de seus produtos e
serviços complementares;
3) Todos os seus produtos, seus componentes e serviços respectivos estejam cobertos por cláusulas de
garantia, constantes nos contratos e acordos comerciais;
4) Seja estritamente observado o cumprimento da legislação e regras vigentes no Brasil e no âmbito
internacional, aplicável aos seus produtos, garantias e serviços;
5) Que seus serviços se pautem nos princípios da proatividade, rapidez, flexibilidade, inovação e
criatividade;
6) Que todos os equipamentos comercializados pela CISA estejam cobertos pela garantia de balcão (ver
Nota abaixo);
Nota: Garantia de balcão ou no local significa a disponibilidade de Técnico Credenciado e de Peças
Originais nas dependências da Assistência Técnica Autorizada.
Com o objetivo de agilizar o atendimento e evitar despesas e atrasos com o envio de peças de forma
indevida, a CISA solicita que seja feita a leitura atenciosa desta Política de Garantia assegurando assim,
maior eficiência e qualidade na resposta ao demandado pelos seus clientes.
A Garantia da CISA cobre todos os defeitos de fabricação por um período de 12 meses após a instalação
dos equipamentos, ou 15 meses a contar da data da emissão da Nota Fiscal respectiva, ou do transporte do
mesmo - o que vencer primeiro.
O prazo para o atendimento de defeitos cobertos pela Garantia vale, durante a vigência do período coberto
pela Garantia, a partir da data/hora em que a CISA for notificada do evento.
Vencido o período de Garantia, o cliente será atendido pela Assistência Técnica Credenciada, mediante
orçamentos prévios e/ou conforme o contrato de manutenção.
Devem estar cobertos pela Garantia todos os reparos ou serviços decorrentes de falhas de material, de
componentes, da fabricação (montagem, soldas, acoplamentos, etc...) e desde que o equipamento tenha
sido operado conforme especificado no Manual do fabricante e layout de instalação do produto, condição
esta devidamente validada pelo Técnico credenciado da CISA.
Para que seja alcançado o máximo desempenho dos equipamentos CISA é necessário que as partes
envolvidas sigam as instruções recebidas quanto à operação dos equipamentos e que se siga as
orientações contidas nos Manuais de Instrução e de Manutenção Preventiva dos equipamentos.
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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo
Uma vez que todo e qualquer equipamento é passivo de problema, seja de fabricação, de transporte ou do
manuseio, esta garantia não assegura o funcionamento ininterrupto do produto, mas assegura ao cliente
que este será sempre atendido em suas solicitações, desde que compatíveis com os termos contidos na
Política de Garantia.
Conforme estabelecido acima em ABRANGÊNCIA DA COBERTURA, equipamentos, componentes e
peças somente podem ser substituídos pelo técnico CISA, e se necessário após a análise do defeito ou
falha pelo Departamento Técnico da CISA.
As substituições em garantia devidamente validadas e autorizadas devem ocorrer gratuitamente, incorrendo
apenas as despesas relativas ao frete.
Notas:
(i) O Departamento Técnico da CISA está instalado na cidade de Joinville/SC/Brasil;
(ii) A disponibilidade de algumas peças de reposição depende de importação e, portanto os prazos para
disponibilização resultam dos procedimentos alfandegários respectivos;
(iii) As peças e componentes substituídos em Garantia são de propriedade da CISA. Estas devem ser
devolvidas formalmente à mesma, sob pena de cobrança posterior observando-se os valores
estabelecidos na Política de Preços vigente;
(iv) Peças com defeitos não serão substituídas em garantia sem que antes a peça defeituosa seja
analisada pelo Técnico da CISA.
A garantia será válida somente para o usuário original – É INTRANSFERÍVEL. Caso o equipamento seja
vendido ou transferido quanto à propriedade, a garantia será automaticamente cancelada.
A Garantia NÃO COBRE:
1) Equipamentos operados ou armazenados em desconformidade com o especificado no Manual, e/ou que
apresentem defeitos decorrentes de/do/da:
(i) Mau uso, ou seja, do desvio das suas funções e especificações;
(ii) Imperícia, imprudência ou negligencia durante sua operação ou de intervenções não autorizadas de
manutenção;
(iii) Conservação, manutenção ou armazenamento inadequado;
3) Os equipamentos periféricos ou qualquer outro produto adquirido pelo cliente junto a terceiros e que não
compõe o produto original da CISA conforme negociado.
Nota: Para estes últimos produtos deve ser negociada a garantia com os seus respectivos fabricantes ou
fornecedores.
4) Para produtos nos quais foi constatado funcionamento ininterrupto, sem as devidas paradas para
manutenção preventiva.
Para que a Garantia seja ativada, devem ser observados os seguintes passos:
1) Informar o problema ou defeito.
Responsável: Cliente Original
Tarefa:
A solicitação pode ser feita por telefone (0800 645 8246 – Brasil apenas ou +55 47 3801 9090 para
demais países), Fax (+55 47 3801-9099) ou por e-mail para: assistenciatecnica@cisabrasile.com.br
O cliente deve informar além de seus dados (nome, contatos, empresa e endereço), os dados do
produto (tipo de equipamento / produto e nº série do mesmo) e relatar de forma clara e objetiva o
problema / falha.
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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo
2) Analisar o problema ou defeito.
Responsável: Técnico Credenciado.
Tarefa:
A partir do contato por parte do cliente, a Assistência Técnica CISA deve fazer a “abertura de ordem de
serviço” no sistema informatizado GAT (Gestão de Assistência Técnica).
A abertura de Ordem de Serviço no GAT propicia um número de controle que garante a verificação
eficaz da solicitação.
Para facilidade e segurança na movimentação dos equipamentos, prover as facilidades tais como
programação do isolamento de áreas públicas (para içamento dos equipamentos) ou bloqueios de rua.
Operar o equipamento de acordo com o estabelecido e fazer cumprir as recomendações contidas no
manual de instruções e no de manutenção.
Copiar os manuais de instrução, guardá-los em lugar seguro e em perfeitas condições de conservação e
disponibilizar aos operadores e ao responsável técnico as cópias respectivas.
Prover para que os manuais sejam integralmente lidos por todos os que terão contato com o equipamento.
Prover para que o equipamento sofra as intervenções de manutenção preventiva e corretiva de acordo com
o estabelecido nos manuais e somente por técnicos credenciados pela CISA.
Como a autoclave utiliza vapor sob pressão em seu processo de esterilização, dependendo dos organismos
reguladores do país onde instalado e operado o equipamento, pode haver fiscalização quanto à observância
das normas de segurança. O proprietário da autoclave, para salvaguardar sua responsabilidade, deve
realizar as vistorias necessárias conforme estabelecido nas normas.
A garantia cessará automaticamente quando ou por/pela:
Do decurso do prazo de validade do equipamento;
Ocorrer violação dos lacres de fábrica;
Modificação de peças ou partes do equipamento a revelia do fabricante;
Ocorrer alteração ou remoção da plaqueta do modelo e/ou do número de série;
Não apresentação da Nota Fiscal original de compra, ou, da “comercial invoice” no caso de equipamento
importado diretamente, ou ainda se os documentos fiscais apresentarem rasuras ou alterações;
Eventuais perdas financeiras decorrentes de prejuízos e/ou lucros cessantes por paradas do equipamento:
Para consertos e/ou para manutenções preventivas / corretivas;
Por eventual mau funcionamento;
Para substituições ou trocas de itens de consumo ou de desgaste natural tais como:
o Guarnições;
o Tinta para a Impressora (ribbon);
o Fitas de papel para impressora;
o Filtros diversos;
o Componentes eletrônicos;
o Pilhas e/ou baterias de energia;
o Peças ou componentes de vidro;
o Eletrodos;
o Produtos químicos;
Para ensaios de qualificação e de validação de processos;
Para aferições e calibrações de rotina (vide Manual ou Contrato Comercial do Equipamento) dos
instrumentos ou dispositivos de medição e de controle;
Para atualizações, instalações de “patches” e/ou de “upgrades” do software do controlador (quando for o
caso).
Nota:Ressalvados os eventos de falhas comprovadas de programa que prejudiquem as condições de
operação e de segurança.
Condizente com as normas praticadas no mercado internacional, a CISA se compromete a buscar soluções
justas que atendam as necessidades das partes e especialmente as do cliente.
A CISA para agilizar eventuais devoluções de equipamentos, componentes e peças, disponibiliza o SAC –
Serviço de Atendimento ao Cliente o qual tem por função esclarecer dúvidas e orientar quanto às
funcionalidades ou eventuais problemas com os produtos. Acesse o SAC através dos seguintes canais:
IMPORTANTE: Somente serão aceitas pelo Setor de Recebimento da CISA, as devoluções que
previamente autorizadas pelo SAC – Serviço de Atendimento do Cliente da CISA, o qual proverá as
orientações quanto aos procedimentos e informará as condições para o envio da mercadoria.
O cliente deve auxiliar a CISA no que se refere à logística para a entrega do equipamento no que tange a:
programação de eventuais fechamentos de rua e/ou isolamento de áreas para elevação dos equipamentos
(ambos quando for o caso);
A CISA, através de sua rede de distribuição, concede ao primeiro proprietário o direito à entrega técnica do
equipamento, ocasião em que serão explanados e verificados os seguintes itens: montagem, operação,
manutenção e garantia.
A Entrega Técnica é de responsabilidade da CISA e tem por objetivo garantir o bom desempenho do
equipamento através do treinamento e qualificação dos operadores e do pessoal de manutenção quanto às
suas características e ao funcionamento de todos os componentes que equipam o produto.
Para tanto a CISA disponibiliza um técnico ou informa a Revenda Autorizada para contato.
Para maior segurança dos equipamentos e tranqüilidade dos clientes, a CISA mantém parcerias com
transportadoras objetivando o atendimento em observância aos prazos negociados pelo cliente, desde que
exeqüíveis e compatíveis com a prática do mercado.
Escolhendo estes parceiros de logística, o cliente poderá fazer o acompanhamento durante todo o trajeto do
produto até seu destino final.
Caso a opção do cliente seja pela retirada direta ou faça a escolha de uma transportadora de sua
preferência, a CISA proverá para que a carga seja coletada no menor prazo possível, informando o cliente
as datas e horários da coleta conforme programados pela transportadora indicada.
Danos ou defeitos nos equipamentos ou acessórios, decorrentes do transporte devem ser notificados
imediatamente após o recebimento, inspeção e conferência da mercadoria para que seja acionado o seguro
da transportadora.
A CISA em observância às normas legais sobre a segurança pessoal e do meio ambiente somente libera os
produtos enquadrados como perigosos mediante a apresentação de toda a documentação pertinente e
dispondo dos equipamentos que garantam a segurança no transporte.
Solução rápida, eficiente e transparência – esses são os objetivos. A transparência é o resultado das
informações que a CISA presta quanto ao tempo de resposta e os procedimentos a serem adotados, seja
de reparo ou de substituição por peça ou, dependendo do caso até de produto novo.
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Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo
1.4.9. CONDIÇÕES ESPECIAIS DE GARANTIA
Estas condições especiais são válidas somente para Autoclaves.
Para autoclaves de tratamento de resíduos hospitalares, a câmara tem garantia de 3 anos; para autoclaves
de modelo HB, a câmara tem garantia de 5 anos e para as demais aplicações, a câmara tem garantia de
10 anos contra falha estrutural ou outras de mesma natureza que venham a impedir o funcionamento
seguro da mesma. Esta garantia é válida desde que a operação da autoclave por parte do cliente, respeite
as definições e recomendações para sua operação e dos padrões de qualidade da água conforme a tabela
abaixo (Norma UNI EN 285:2009), inclusive no que se refere à qualidade das utilidades (energia elétrica, ar
comprimido, vapor, etc.) que alimentam o equipamento. A constatação da utilização de água fora dos
padrões mínimos contidos neste documento revoga a garantia do equipamento.
As exigências mínimas, quanto à qualidade da água a ser utilizada na geração de vapor para esterilização,
estão descritas abaixo:
Seguem os parâmetros, cuja análise deve ser solicitada a um laboratório confiável com a precisão
estabelecida na tabela,
A coluna “PRECISÃO” indica a precisão que deve ser observada na análise da amostra e não os limites dos
parâmetros em questão.
Nota Importante: A cada 06 (seis) meses o cliente usuário das Autoclaves CISA deve, à sua expensas,
contratar a análise da água em laboratório credenciado ou formalmente aprovado pela CISA – comprovado
este procedimento, a garantia da Câmara é automaticamente revalidada.
A garantia das peças e dos componentes substituídos extingue-se com o prazo de garantia do
equipamento.
É facultado à CISA revisar, modificar, aperfeiçoar, descontinuar a fabricação ou alterar o projeto das
máquinas e de seus componentes, a qualquer tempo, bem como as condições aqui descritas, sem incorrer
em qualquer responsabilidade ou obrigação para com o comprador ou terceiros.
A responsabilidade da CISA está restrita aos termos da garantia do equipamento ao qual está vinculada,
que a qual intransferível, cessando automaticamente quando a máquina for cedida ou revendida.
Atrasos eventuais na execução dos serviços previsto no documento de garantia não conferem direito ao
proprietário à indenização e nem a extensão do prazo de garantia.
Toda assistência necessária dentro do prazo de garantia deve ser realizada pelo serviço técnico da CISA,
diretamente ou através dos distribuidores autorizados. Não serão ressarcidos serviços realizados por
empresas não autorizadas ou credenciadas.
A CISA, durante o período de Garantia expresso no documento da respectiva máquina, assegura ao
proprietário do equipamento, desde que observadas as especificações operacionais estabelecidas no
Manual da máquina, a garantia contra mau funcionamento, defeitos de fabricação e/ou de materiais, quando
constatados e validados por técnicos da Assistência Técnica da CISA.
Se cláusulas especiais foram previamente negociadas, estas deverão constar do contrato comercial.
Durante a vigência da Garantia, a CISA, restringe a sua responsabilidade unicamente ao conserto ou
substituição das peças defeituosas de seu fornecimento, obrigando-se a deixar o respectivo equipamento
em condições originais de funcionamento.
As peças e componentes substituídos em Garantia são de propriedade da CISA e serão retidas. Caso o
Cliente exija a devolução das mesmas, estas serão objeto de cobrança, observada a política de preços para
peças originais, conforme adotada e vigente na CISA.
Objetivando responder às consultas dos clientes sobre o funcionamento, operação, funções, aplicação e
garantias dos equipamentos comercializados, a CISA mantém e disponibiliza uma equipe de Técnicos
constantemente treinada para a prestação de Serviços de Assistência e Suporte Técnico-científico.
Obs: Será fornecido para clientes, revendedores e técnicos um resumo desta política em forma de encarte.
ATENDIMENTO DO SAC
Telefone: 0800-645-8246 (Brasil apenas) ou +55 47 3801-9090
E-mail: assistenciatecnica@cisabrasile.com.br.
De segunda à sexta feira das 08:30 às 17:00 hs.
b) Modulação
S Slim (Autoclaves série 3000, 420 ou 640);
M Medium (Autoclaves série 640)
L Large (Autoclaves série 420 ou 640)
c) Tecnologia
V Vapor;
VLN Vapor e Líquido Resfriamento Natural;
VLI Vapor e Líquido Resfriamento Indireto;
VLD Vapor e Líquido Resfriamento Direto;
F Formaldeído;
VF Vapor e Formaldeído;
VFLN Vapor e Formaldeído &Líquido Resfriamento Natural;
VP Vapor e RSS;
VPLN Vapor e RSS & Líquido Resfriamento Natural;
VPLI Vapor e RSS & Líquido Resfriamento Indireto.
d) Número de portas
1P Uma Porta;
2P Duas Portas.
e) Aquecimento
E Alimentação através de gerador de vapor autônomo incorporado;
V Alimentação através de rede externa de vapor;
EV Alimentação através de rede externa de vapor ou de gerador de vapor autônomo incorporado;
SV Alimentação com trocador de calor através de rede externa;
ESV Alimentação através de gerador de vapor autônomo e com trocador de calor através de rede
externa.
f) Interface
TS Controlador Eletrônico Programável e IHM Touch Screen.
A série é definida pelo conjunto de modelos que possuem as mesmas largura e altura interna da câmara.
Por exemplo:
Na Série 420, todos os modelos apresentam câmara com largura x altura interna de 452 x 452 mm;
Na Série 1000, todos os modelos apresentam câmara com largura x altura interna de 660 x 1120 mm.
O modelo é definido pelo comprimento da câmara, complementando as dimensões da câmara que definem
a série. Por exemplo:
Na Série 420, o modelo 4270 apresenta comprimento de câmara de 720 mm;
Na Série 1000, o modelo 1113 apresenta comprimento de câmara de 1300 mm.
1.5.2.2. Modulação
A autoclave Cisa das Séries Globo 640 podem ser construídas em um módulo (módulo câmara) ou com o
acréscimo de um módulo lateral (módulo comando). Dependendo da largura deste módulo de comando, a
série é denominada:
Slim (S) Autoclaves de menor largura. Exclusivo para Tecnologias V e VLN;
Medium (M) Módulo de Comando par Autoclaves 640, com 272 mm de largura;
Large (L) Autoclaves com largura suficiente para atender a todas as tecnologias.
1.5.2.3. Tecnologia
V: Vapor: ciclo de esterilização a vapor saturado sob pressão, para uso em cargas secas resistentes à
temperatura.
VLN: Vapor & Líquido Resfriamento Natural: além da tecnologia V acima, inclui os ciclos para
esterilização com vapor de líquidos não fechados hermeticamente, com resfriamento natural.
VLI: Vapor & Líquido Resfriamento Indireto: além da tecnologia V acima, inclui os ciclos para esterilização
com vapor de líquidos, com resfriamento indireto da carga, através da injeção de água fria na câmara
externa (jaqueta) e injeção de ar filtrado frio na câmara de esterilização.
VLD: Vapor & Líquido Resfriamento Direto: além das tecnologias VLI acima, inclui o resfriamento direto
da carga, através da aspersão de água fria sobre a mesma.
F: Formaldeído: ciclo de esterilização pelo processo de vapor a baixa temperatura e formaldeído
VBTF/LTSF.
VF: Vapor & Formaldeído: equipamento que possui ciclos para as tecnologias V e F descritas acima.
VFLN: Vapor & Formaldeído & Líquido Resfriamento Natural: equipamento que possui ciclos para as
tecnologias V, F e VLN descritas acima.
VP: Vapor &RSS: além da tecnologia V acima, o ciclo de esterilização a vapor permite o
reaproveitamento do condensado gerado no interior da câmara, devido à condensação do vapor em
contato com as superfícies frias da carga. Este condensado é novamente evaporado, através de troca
térmica com vapor (trocador de calor) e novamente injetado na câmara de esterilização. A vantagem
desta tecnologia é não dispensar no ambiente o condensado, que pode estar contaminado pelo contato
com a carga, antes que a mesma apresente a condição de estéril (final da fase de esterilização).
VPLN: Vapor &RSS& Líquido Resfriamento Natural: além da tecnologia VP acima, equipamentos com
esta tecnologia agregam ainda a tecnologia VLN descrita acima.
VPLI: Vapor &RSS& Líquido Resfriamento Indireto: equipamento que agrega as tecnologias VP e VLI,
descritas acima.
Uma Porta: a carga e descarga do material a ser esterilizado é feito pela mesma porta, no lado carga.
Duas Portas: a carga é feita por uma porta, e a descarga é feita por uma segunda porta, localizada no
lado oposto da primeira. Convenciona-se chamar lado carga e lado descarga.
1.5.2.5. Aquecimento
Este requisito diz respeito à forma como o vapor a ser utilizado na esterilização é gerado.
E: Alimentação através de gerador de vapor autônomo incorporado. Vapor produzido em gerador de
vapor autônomo incorporado à autoclave;
V: Alimentação através de rede externa de vapor;
EV: Alimentação através de rede externa de vapor ou de gerador de vapor autônomo incorporado. A
autoclave possui os dois métodos de aquecimento “E” e “V” juntos, ou seja, tanto pode gerar o próprio
vapor, quanto pode ser alimentada por vapor de rede externa;
SV: Alimentação com trocador de calor através de rede externa. A autoclave recebe vapor de uma rede
externa, porém este vapor externo é utilizado para evaporar água tratada, e gerar vapor para esterilização
dentro da autoclave;
ESV: Alimentação através de gerador de vapor autônomo e com trocador de calor através de rede
externa. A autoclave apresenta duas possibilidades de alimentação de vapor, a reunião das opções “E” e
“SV”.
1.5.2.6. Interface
O Operador comanda o equipamento através de uma IHM (Interface Homem Máquina), em uma tela de
Touch Screen.
Para a porta da câmara abrir e permitir o acesso ao interior da câmara de esterilização, a mesma deve fazer
um movimento na horizontal ou na vertical. Como esta característica não pode ser simultaneamente
aplicada em um mesmo equipamento, é feita a diferenciação na identificação através das letras “SO”
(abertura através do deslizamento horizontal da porta) e SV (abertura através do deslizamento vertical da
porta).
Em cada célula da tabela, são indicados somente aquelas configurações que são viáveis tecnicamente,
para cada série.
Tabela 14 – Configurações de Autoclaves
Série Modelo Classe Tecnologia Portas Aquecimento Interface Deslizamento da Porta
V VPLN
3270 F VPLI E
1P SV SO
3000 3290 S VF VLN V TS
2P ESV SV
3212 VFLN VLI EV
VP VLD
V VPLN
F VPLI E
3670 1P SV SO
3600 VF VLN V TS
3690 2P ESV SV
VFLN VLI EV
VP VLD
V VPLN
4270
F VPLI E
4210 S 1P SV SO
420 VF VLN V TS
4212 L 2P ESV SV
VFLN VLI EV
4215
VP VLD
6464
6410
V E
640 6412 VLN
VP 1P SV SO
6415 S VLI V TS
Slim VPLN 2P ESV SV
6420 VLD EV
VPLI
6422
6425
6464
6410
V E
640 6412 VLN
VP 1P SV SO
6415 M VLI V TS
Medium VPLN 2P ESV SV
6420 VLD EV
VPLI
6422
6425
6464
6410 V VPLN
6412 F VPLI E
640 1P SV SO
6415 L VF VLN V TS
Large 2P ESV SV
6420 VFLN VLI EV
6422 VP VLD
6425
1170
1110 V
VLN E
1113 VP 1P SV
1000 VLI V TS SO
1115 VPLN 2P ESV
VLD EV
1120 VPLI
1125
1470
1410 V
VLN E
1413 VP 1P SV
1400 VLI V TS SO
1415 VPLN 2P ESV
VLD EV
1420 VPLI
1425
V
1315 VLN E
VP 1P SV
1350 1320 VLI V TS SO
VPLN 2P ESV
1325 VLD EV
VPLI
V
2015 VLN E
VP 1P SV
2000 2020 VLI V TS SO
VPLN 2P ESV
2025 VLD EV
VPLI
A autoclave está programada para uma série de ciclos testados e adequados para os diferentes tipos de
materiais a serem esterilizados, conforme listagem do programa. É possível escolher o tipo de embalagem
para o material. Deste modo, o ciclo ajustar-se-á às necessidades comparando o material a ser tratado ao
tipo de embalagem, para evitar inconvenientes tais como: condensação residual nos containeres, umidade
ou papéis cirúrgicos danificados, bem como abertura de embalagens ou tubos.
Bolsa de
Ciclo RSS Resíduo Hospitalar 121°C
Polipropileno
Materiais de silicone ou borracha Papel Grau cirúrgico,
Ciclo Sólidos 1 121°C
em geral. SMS, Campo Algodão
Tecidos, campo cirúrgico, materiais Papel Grau cirúrgico,
Ciclo Sólidos 2 134°C
resistentes à temperatura. SMS, Campo Algodão
Ciclo Bowie & De acordo com o
Pacote Bowie & Dick 134°C
Dick fabricante do B&D
Ciclo Teste de
Câmara vazia Câmara vazia
Vácuo
Ciclo aberto
Ciclo Líquidos
Líquidos com resfriamento indireto 121°C Recipientes fechados
Fechado
Todos os procedimentos executados, bem como as condições dos ciclos, disposição das cargas, tipos de
artigos e embalagens, devem fazer parte do relatório.
O operador da autoclave deve verificar periodicamente a eficácia do processo de Esterilização através de
testes utilizando indicadores químicos e biológicos. Os indicadores devem ser colocados em locais
diferentes da câmara, para os testes realizados. Deve também, ser verificado constantemente os valores
informativos sobre os processos de esterilização disponibilizados pela IHM e impressos pela impressora.
Ocontrolerotineirodascargasedosesterilizadoresédevitalimportânciaparaaqualidadedoprocessamento.
Validar é constatar com experiências práticas e registradas se um processo de esterilização cumpre seu
real objetivo.Deve-se lançar mão da validação em diferentes situações:
Na instalação da autoclave;
Nas modificações significativas do tipo de carga e/ou embalagem;
Após a movimentação da autoclave de sua posição original.
Na instalação da autoclave, a validação deverá ser feita antes da entrada em operação do equipamento.
Nesta fase a avaliação será feita pela verificação das condições do equipamento, aferição de temperatura,
pressão, ou seja, as condições mecânicas do equipamento.
Em seguida os testes com indicadores químicos e biológicos, realizados pelo responsável da Central de
Esterilização, nas diferentes situações, para que sejam estabelecidos os critérios rotineiros da esterilização.
A programação dos ciclos abertos na autoclave deverá ocorrer na validação.
Antes de ser introduzido em uso rotineiro, deve ser avaliado o correto funcionamento do equipamento.
Deve ser avaliada a correta instalação de todas as partes, calibração de todos os instrumentos de medição
e conformidade com especificações da autoclave a serem demonstradas e certificadas.
A qualificação deve ser refeita, ao menos parcialmente, quando alterações técnicas ocorrerem durante a
manutenção ou modificação do equipamento.
Para um dado tipo de carga, a condição de confiabilidade do equipamento deve ser demonstrada em ao
menos três ciclos consecutivos. Para autoclaves, devem ser feitos estudos de distribuição do calor em
posições adequadas considerando a câmara e a carga.
O número e posição dos termopares são determinados pelo tipo e configuração da carga, bem como pelo
tipo de instrumento e de ciclo empregados. Indicadores biológicos distribuídos na carga devem ser usados
para verificar condições esterilizantes em todas as posições.
Para cada produto a ser esterilizado, deve haver cuidadosas considerações quanto à adequação do método
de esterilização proposto.
Nos processos a alta temperatura, é necessário confirmar que todas as partes do material de
acondicionamento sejam igualmente resistentes ao processo de autoclavação e que a estabilidade do
produto não seja prejudicada.
Além de se proceder a adequação do processo, durante o desenvolvimento do ciclo devem ser incluídos
estudos de inativação dos bioindicadores no próprio produto, elucidando possíveis interferências.
São tiras de papel impregnadas com tinta termocrômica que mudam de cor quando expostas à temperatura
ou agente esterilizante, pelo tempo recomendado pelo fabricante. Devem ser utilizados dentro dos pacotes,
em locais de difícil acesso à penetração do vapor ou dificuldade de remoção do ar em autoclaves.
Não devem ser utilizados como critério único de eficácia de esterilização, devendo ser associado ao teste
biológico periódico.
Os indicadores externos são fitas auto-adesivas utilizadas unicamente para diferenciar os pacotes
processados dos não-processados.
O teste químico de Bowie-Dick é especialmente útil para observar a remoção do ar nas autoclaves de alto-
vácuo e assim garantir a penetração uniforme do vapor nos materiais. Este teste deve ser realizado
diariamente no primeiro ciclo da autoclave e consiste na utilização de um indicador químico comercialmente
disponível pelo tempo e temperatura indicados pelo fabricante. Deve-se evitar que o indicador entre em
contato com as paredes internas da câmara. A mudança de coloração uniforme da tinta química da folha
teste do interior do pacote assegura um completo e eficiente contato do vapor nos materiais.
Classe 6: Simuladores:
Projetados para reagir com todos os parâmetros críticos do processo de esterilização. A leitura do
indicador é capaz de apontar possíveis falhas em parâmetro específico.
São os indicadores utilizados para o controle da esterilização. É recomendada a freqüência diária para
realização deste teste, logo após o ciclo Bowie & Dick.
As etapas dos testes devem seguir essencialmente as orientações do fabricante.
O teste biológico consiste:
Na colocação de indicadores dentro de um pacote selecionado, em local de difícil acesso à penetração do
vapor;
Deve ser reservado um indicador piloto com o intuito de testar o incubador;
O material é esterilizado e logo após o resfriamento são retirados os indicadores de dentro do material;
O indicador incubado é retirado juntamente com o indicador controle;
O tempo necessário para crescimento da cepa varia de 3 a 48 horas, de acordo com o teste biológico
utilizado;
Deve-se observar a colocação correta dos indicadores no cesto.
A autoclave está programada para uma série de ciclos testados e considerados adequados para os
diferentes tipos de materiais a serem esterilizados, conforme listagem do programa.
Além disso, para melhorar a qualidade da esterilização a autoclave permite escolher o tipo de embalagem
para o material. Deste modo o ciclo ajustar-se-á às necessidades comparando o material a ser tratado ao
tipo de embalagem, para evitar inconvenientes tais como: condensação residual nos containeres, umidade
ou papéis cirúrgicos danificados, bem como dano em bolsas ou tubos.
Limpeza é o procedimento de remoção de sujidade e de toda matéria orgânica dos artigos médicos,
reduzindo a população microbiana, antes de serem submetidos à esterilização. A limpeza deve preceder os
procedimentos de desinfecção ou de esterilização, pois reduz a carga microbiana através remoção da
sujidade e da matéria orgânica presentes nos materiais. Estudos têm demonstrado que a limpeza manual
5
ou mecânica, com água e detergente ou produtos enzimáticos, reduz aproximadamente 10 do bioburden.
O acondicionamento dos artigos deve ser feito com embalagens permeáveis ao vapor, além de resistentes
a condições úmidas e secas, flexíveis e que não permitam a penetração do microrganismo após o processo
de autoclavação. Não devem conter na sua composição produtos tóxicos, corantes ou liberar resíduos.
Devem favorecer o fechamento ou selagem e apresentarem facilidade na abertura sem ocasionar risco de
contaminação do seu conteúdo.
O empacotamento dos artigos para esterilização pode se dar por meio da utilização de embalagens
diversas cujos requisitos recomendados pela Associação Americana de Enfermeiros de Centro Cirúrgico
(Association of Operating Room Nurses – AORN) são:
Ser apropriada para as instalações e método de esterilização;
Proporcionar selagem adequada e resistente;
Proporcionar barreira adequada;
Ser compatível e resistir às condições físicas de esterilização;
Permitir adequada remoção de ar;
Permitir penetração e remoção do agente esterilizante;
Proteger o conteúdo do pacote de danos físicos;
Resistir a punções e rasgos;
Ausência de furos;
Não conter ingrediente tóxico;
Não gerar partículas;
Apresentar custo x benefício positivo;
Ser usada de acordo com as instruções descritas pelo fabricante.
As dimensões das embalagens para os artigos médicos dependem do tamanho do material a ser
esterilizado.
O procedimento de preparação prevê a escolha de um pacote adequado, considerando que o conteúdo não
deve ocupar mais de ¾ de seu volume. A embalagem de artigos médicos utilizando Grau Cirúrgico como
Containeres permitem que um conjunto de instrumentos não precise ser dividido. Porém, deve-se observar
que este container não possua uma massa muito grande, superior a 7 kg, sob risco de influenciar na
distribuição térmica dentro da câmara e na condensação excessiva do vapor d’água. Nesta situação, o
recomendável é dividir a carga em diversos containeres. O container é um sistema de embalagem que tem
excelente condução térmica e facilita a secagem dos artigos médicos. Quando é respeitada a quantidade de
materiais em um container e se utilizado o tamanho correto do container para cada tipo de material, a
esterilização e secagem são seguras.
A utilização da embalagem em Grau Cirúrgico para a esterilização em vapor é recomendada para embalar
materiais de pequeno porte, cateteres, pequenas caixas e bandejas bem como campos de algodão de
pequeno porte.
Deve-se observar a seta indicativa para a abertura da embalagem de acordo com o fabricante da mesma
para facilitar a abertura no momento do uso.
O uso de Duplo Grau Cirúrgico é recomendado para proteger materiais que não tenham formas regulares.
Quando são utilizados Grau Cirúrgico duplo, o interno deve ser mais estreito para caber dentro da
embalagem externa. Não é recomendado fazer dobras do Grau Cirúrgico para evitar o bloqueio da
passagem do agente esterilizante e para evitar micro fissuras nas dobras. Onde há micro fissuras, há
grande possibilidade do rompimento da barreira sendo assim, o material impróprio para uso.
A colocação do material na autoclave deve ser executada de forma que o vapor possa circular livremente e
passar por todo o pacote. Quando a embalagem é grau Cirúrgico, deve ser colocado na posição horizontal e
colocar papel com papel e filme plástico com filme plástico para facilitar a passagem do agente esterilizante
e melhorar a secagem. Nunca monte a carga com o lado plástico em contato com o lado papel, pois isso
pode gerar uma absorção de água condensada.
Quando a carga é montada usando caixas ou outros pacotes, recomenda-se um espaçamento de um
centímetro entre os pacotes.
Evite colocar em uma mesma carga de esterilização produtos feitos de materiais muito diferentes entre si,
como por exemplo, tecidos com borracha, ou metais com borracha.
A carga da autoclave deve ser distribuída de uma maneira uniforme, e não deve tocar as paredes internas.
Todos os itens a serem esterilizados devem ser colocados de forma que cada superfície esteja diretamente
exposta ao agente esterilizante, à temperatura e ao tempo previstos.
Sempre que possível utilize cestos aramados para a colocação das embalagens e os pacotes. Estes devem
ser posicionados de forma que estejam paralelos ao fluxo de vapor e não estejam pressionados entre si.
Os cestos devem ter massa máxima de carga de 7,0 kg, o conjunto de embalagens deve ter massa igual ou
inferior a 2,5 kg, totalizando 9,5kg máximos de material em cada cesto.
Os pacotes menores devem ser colocados por cima dos pacotes de maiores dimensões.
Os instrumentos cirúrgicos devem ser abertos, desmontados e com as superfícies livres para esterilização.
Os materiais de borracha são impermeáveis ao vapor, por isso devem ser estendidos e nunca devem ser
dobrados.
Todos os artigos a serem esterilizados tem sua característica. Para cada tipo de artigo deve ser escolhido o
ciclo adequado e deve ser validado.
É fundamental conhecer a característica dos artigos a serem esterilizados para definir e configurar o
ciclo correto quanto a temperaturas e tempos adequados para não danificar os artigos a serem
esterilizados.
No final do ciclo regularmente executado, poderá ser aberta a porta da câmara, e se esta for modelo duas
portas, a abertura será no lado de descarga, para a retirada do material.
Devem ser usadas luvas de proteção para a retirada da carga ainda quente de dentro da câmara de
esterilização.
Retire os materiais, evitando colocá-los, em superfícies frias, e torne a fechar a porta da autoclave.
Verifique que as embalagens e os pacotes estejam secos por inteiro, e observando se houve a esperada
alteração na cor dos indicadores de processo.
O gás de formaldeído é expelido pelo dreno da autoclave pela bomba de vácuo. Esta bomba utiliza água
para gerar o vácuo e mistura a água ao gás que será drenado. O gás formaldeído é quase inteiramente
dissolvido em água e diluído a uma concentração de 0,01% quando é descartado ao sistema de esgoto. O
formaldeído é então, rapidamente decomposto por substâncias orgânicas e microorganismos, não tendo
efeito cumulativo.
É consenso na literatura que o prazo de validade deve ser estabelecido por cada serviço, de acordo com
as características do invólucro selecionado, do método de selagem das embalagens, do número e condição
de manipulação dos pacotes antes do uso e das condições de estocagem. O prazo de validade deve ser
definido com a ajuda de análises laboratoriais.
Consideramos condições ideais de estocagem: setor fechado, janelas vedadas, ambiente limpo, com
controle de temperatura e umidade por termohigrômetro e armários de fácil visualização para controle dos
lotes.
Nas instituições em que o material esterilizado não puder permanecer estocado na Central de Esterilização,
o mesmo deve ficar o menor tempo possível nos setores, visto que estes podem não oferecer condições
adequadas de armazenagem.
a
POSSARI, João Francisco. Esterilização por Vapor de Baixa Temperatura e Formaldeído. 1 Edição.
São Paulo: Editora Iátria, 2003
Temperatura
Pressão
Temperatura
Pressão
Temperatura
Pressão
Nesse ciclo, os líquidos em recipientes abertos são resfriados passivamente por evaporação lenta. A
pressão da câmara é liberada lentamente até atingir o vácuo pré-definido. A câmara ainda é ventilada por
um tempo pré-definido através do filtro estéril, ao mesmo tempo em que expulsando umidade de dentro da
câmara.
Temperatura
Pressão
Nesse ciclo, os líquidos em recipientes hermeticamente fechados, bem como abertos ou ventilados são
refrigerados através de uma pressão de suporte e, em seguida, retirando o vapor e ar através de uma
válvula de condensação. Se a pressão de suporte definida diminuir, o ar comprimido é acrescentado. Ao
mesmo tempo, a jaqueta é monitorada com água levemente fria para acelerar o resfriamento. O produto é
resfriado enquanto sua temperatura diminui até atingir valor seguro de temperatura. Em seguida, a câmara
é ventilada para a pressão ambiente e a jaqueta esvaziada.
Temperatura
Pressão
Temperatura
Pressão
Temperatura
Pressão
Temperatura
Pressão
Temperatura
Pressão
Temperatura
Pressão
Temperatura
Pressão
Pressão
Pressão
Com o ciclo aberto é possível mudar os parâmetros e as fases que perfazem um ciclo de esterilização. As
fases como listadas abaixo, tem como parâmetros modificáveis aqueles listados nos Tópicos de 1.7.17.1 a
1.7.17.10.
Teste de Vácuo;
Vapor Fluente;
Acondicionamento;
Aquecimento;
Esterilização;
Resfriamento;
Descarga da Câmara;
Lavagem;
Secagem;
Aeração.
1.7.17.3. Acondicionamento
1.7.17.5. Esterilização
1.7.17.6. Resfriamento
1.7.17.8. Lavagem
1.7.17.10. Aeração
A autoclave está equipada com os seguintes dispositivos que a torna extremamente confiável:
Dispositivo mecânico contra a abertura da porta na presença de pressão na câmara com micro
sinalização. Pistão ligado hidraulicamente à câmara, que na presença de pressão trava o movimento da
porta;
Dispositivos para a proteção de máxima pressão. Mola da válvula de segurança certificada diretamente
instalados no corpo do gerador de vapor, na câmara interna e na câmara externa (somente para
equipamentos com sistema de aquecimento tipo “V”);
Dispositivo contra saída de vapor da câmara, se a porta estiver aberta ou não for corretamente fechada.
Sensor de limite da posição correta da(s) porta(s) de carga e descarga;
Dispositivo que previne a abertura simultânea das portas (para o modelo com duas portas). Sensor de
limite da posição correta da(s) porta(s) de carga e descarga (software);
No caso de a autoclave ser utilizada de maneira não especificada ou contraditória às especificações deste
Manual de Uso e Manutenção, os equipamentos de segurança poderão não funcionar adequadamente.
As tubulações de vapor atingem temperaturas elevadas, por isto estão revestidas com materiais
isolantes. Estas tubulações são bloqueadas por válvulas pneumáticas que também atingem
temperaturas elevadas, porém, tendo em vista sua forma e funcionamento, elas não são revestidas.
Nas tabelas seguintes é apresentada a configuração dos componentes referentes à segurança (Tabela 33)
e funcionalidade (Tabela 34).
Para o gerenciamento do equipamento foram previstos vinte diferentes códigos para operadores, para cada
operador foi inserido um código de referência. Cada operador é disposto em um nível, de 1 a 9, que
identifica as funções que este pode acessar ou executar. Cada nível tem a possibilidade de executar
funções fixas na unidade, conforme Tabela 36.
Do nível 1 até o nível 5 são as funções do operador, do nível 6 até o nível 7 funções de manutenção e do
nível 8 ao nível 9 funções de supervisão. Estes códigos e níveis relativos podem ser mudados de acordo
com as necessidades. A ativação padrão da unidade segue a configuração conforme a Tabela 35.
No início de um ciclo, o nome do operador em relação ao código inserido será impresso. O código do
operador será requisitado sempre que houver a necessidade, por exemplo: para iniciar o ciclo, para fazer
um avanço manual de fase, para usar a função de calibragem e para apagar um alarme. Tais funções
serão ativadas, ou não, de acordo com o nível correspondente ao código de inserção.
1.12. ALARMES
Os alarmes que podem interferir no trabalho do ciclo serão mostrados e impressos. A tela indicará a fase e
o tipo de alarme ativado e será possível apagá-lo somente via código. Para alguns tipos de alarmes será
necessária uma intervenção por parte do pessoal técnico, antes de ser apagado. Ver Tabela 37.
CICLO ANULADO
Este alarme ocorre quando o ciclo é cancelado usando o procedimento descrito na Tela.
DISJUNTOR TÉRMICO
Este alarme ocorre quando há um problema de sobrecarga em algum motor. Quando existirem problemas
com os motores da bomba de vácuo, bomba de água ou com o fornecimento de energia elétrica.
FALTA DE ÁGUA
Para equipamentos com gerador de vapor. Este alarme ocorre quando o tempo máximo de carga da água,
em fim de ciclo, no gerador foi alcançado, ou durante o ciclo quando o número de pulsos máximo da água
for atingido.
MÍNIMA TEMPERATURA
Este alarme ocorre na fase de esterilização, exceto para o ciclo formaldeído (VBTF/LTSF). Quando a
temperatura da câmara fica abaixo do limite selecionado (temperatura de esterilização - 0°C) por 30
segundos.
MÁXIMA TEMPERATURA
Este alarme ocorre na fase de esterilização, exceto para o ciclo formaldeído (VBTF/LTSF). Quando a
temperatura da câmara fica acima do limite selecionado(temperatura de esterilização +3°C) por 30
segundos.
TEMPERATURA DE EMERGÊNCIA
Este alarme ocorre quando a temperatura da câmara exceder 145°C por 5 segundos.
PORTA ABERTA
Este alarme ocorre quando, durante um ciclo, o interruptor limitador da porta não sinaliza o correto
fechamento por 5 segundos.
BOTÃO DE EMERGÊNCIA
Este alarme é mostrado depois da restauração do botão de emergência.
CALIBRAÇÃO DE TEMPERATURA
Este alarme ocorre quando os dois transdutores de temperatura instalados na Câmara de Esterilização
registram valores diferentes.
CALIBRAÇÃO DE PRESSÃO
Este alarme ocorre quando os dois transdutores de pressão instalados na Câmara de Esterilização
registram valores diferentes.
Os usuários que trabalham com autoclave devem ser especializados para este tipo de atividade.
A manutenção e reparo da autoclave devem ser executados pelo pessoal técnico especializado.
Devem ser executados Teste de Vácuo e Teste de Penetração de Vapor diariamente, de preferência
precedendo ao uso habitual do esterilizador. Se a opção de executar o Teste de Vácuo automaticamente
(Tópico 3.8) não estiver habilitada ou configurada, o operador deve iniciá-la manualmente.
Ferramentas pontiagudas não devem ser usadas para inserir ou remover a guarnição da câmara.
Ao ligar a autoclave, após a inicialização da IHM, será disposta a Tela Inicial (Figura 21).
A partir da Tela Inicial (Figura 21), tem-se acesso à Tela de Menu Principal (Figura 22), que será carregada
automaticamente após alguns segundos, se não, pressionar qualquer ponto da tela para continuar.
: Desligar Alarme. Utilizado para silenciar o alarme sonoro que soa ao fim de cada ciclo ou
ocorrendo algum tipo de alarme;
A partir da Tela de Menu Principal (Figura 22), pressionando a opção INICIAR CICLO no Menu Principal
(Tópico 2.3). Será disposta a Tela de Seleção de Ciclos (Figura 23).
A Tela de Seleção de Ciclos pode sofrer variações quanto aos botões que contém devido à tecnologia
empregada na Autoclave.
Selecionar o ciclo que você deseja executar em função do tipo de material para esterilização. A função que
estiver ativa estará com seu indicador com coloração azul, enquanto que, as opções desativadas estão com
o indicador com coloração cinza.
Cada ciclo apresenta características independentes de funcionamento. Para detalhamento de cada ciclo ver
os Tópicos 1.7.1 ao Tópico 0.
Pressionando o Botão de Ciclo Aberto, mostrado acima, pode-se acessar as configurações de algum dos
ciclos abertos. Tais ciclos devem ser configurados e validados. É possível escolher um dos 20 ciclos
disponíveis.
Ao selecionar o Ciclo Aberto desejado, será mostrada a Tela de Aviso de Mudança de Ciclo Aberto (Figura 24).
Pressione o botão “OK” para ir para a Tela de Seleção de Ciclo Aberto (Figura 25). Na Tela de Seleção de
Ciclo Aberto é possível escolher, através da caixa de seleção, um dos 20 ciclos programáveis disponíveis.
Por padrão, os ciclos abertos são pré-programados como Ciclo Tecido.
Depois de selecionado o ciclo a ser executado, seleciona-se o tipo de embalagem em que foi preparada a
carga, através da Tela de Escolha de Embalagem (Figura 26). Este recurso pode ser ativado ou desativado,
conforme necessário.
Pressione o botão “OK” para confirmar.
Para a inserção do código do lote é disposta a Tela de Inserção do Código do Lote (Figura 27).
Quando for necessária inserção da senha do operador da autoclave, será aberta a Tela de Inserção de
Código do Operador onde é disponibilizado o Teclado Alfanumérico Completo (Figura 28) para inserir nome
e senha do Operador da Autoclave.
Antes de iniciar o ciclo é necessário confirmar os dados inseridos. Será disposta a Tela de Confirmação de
Início de Ciclo (Figura 30) com a escolha do ciclo e tipo de carga anteriormente escolhidos.
Para autoclaves que possuem gerador de vapor, foi prevista a drenagem automática a cada 15 ciclos (Se a
função estiver habilitada). Quando o décimo quinto ciclo for iniciado será mostrada a Tela Informativa de
Descarga do Gerador (Figura 32).
Antes de iniciar algum ciclo selecionado a autoclave verifica os parâmetros listados a seguir e os mostra, e
sua condição atual, na Tela de Condição para Início de Ciclo (Figura 33).
Ao iniciar a execução de algum ciclo, será mostrada a Tela de Fase (Figura 34), contendo os principais
parâmetros e funções da autoclave.
Figura 34 – Tela de Fase
: Acessa a Tela de Avanço de Fase Manual (Figura 35), efetuando a função de Avanço Manual de
Fase (Tópico 2.12);
: Acessa a Tela do Menu de Visualização (Figura 37), para acesso às funções do Menu de
Visualização (Tópico 2.14).
AutoGloboS7 V1.0 POR Pág. 70
Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo
2.12. AVANÇO M ANUAL DE FASE
Ao pressionar o botão , na Tela de Fase (Figura 34), durante o ciclo é possível acessar a função de
avanço manual. Será solicitado o código do operador, para a verificação do nível de acesso do operador
para esta função. Após a verificação do nível do operador será disposta a Tela de avanço de Fase Manual
(Figura 35).
Com o funcionamento manual é possível forçar a seqüência automática para executar as funções de
manutenção.
Figura 35 – Tela de Avanço de Fase Manual
Ao pressionar o botão , na Tela de Fase (Figura 34), é possível cancelar o ciclo em andamento. Antes
de abortar o ciclo é necessário confirmação da ação através da Tela de Cancelamento do Ciclo em
Andamento (Figura 36), para assim, evitar cancelamentos acidentais.
Ao pressionar o botão , na Tela de Fase (Figura 34), é possível acessar a Tela do Menu de
Visualização (Figura 37). Na Tela do Menu de Visualização é possível acessar as funções descritas nos
Tópicos de 2.15 a 2.20 através dos botões dispostos.
Na Tela do Menu de Visualização (Figura 37), ao pressionar a opção “PONTO DE AJUSTE”, acessa-se a
Tela de Comparação da Fase em Andamento (Figura 38), que permite a visualização da dos valores atuais
da fase em andamento e dos valores programados.
Na Tela do Menu de Visualização (Figura 37), ao selecionar o botão “ALARMES”, acessa-se a Tela de Alar-
mes (Figura 39), onde é possível visualizar os alarmes em andamento, que foram previamente iniciados.
Esta página é automaticamente visualizada no momento em que um alarme é informado, chamando a
atenção do operador com um sinal de som prolongado.
Uma vez que o código do operador for inserido com o nível adequado, ele retornará à Tela de Fase (Figura
34), se o ciclo estiver em execução. Se o alarme aparecer no final do ciclo, depois de ser reiniciado, será
visualizada a Tela de Menu Principal (Figura 22).
Na Tela do Menu de Visualização (Figura 37), ao pressionar a opção “HISTÓRICO DE ALARMES”, acessa-
se a Tela de Histórico de Alarmes (Figura 40).
A lista de histórico de alarmes é composta pela data, hora e mensagem do respectivo alarme, disposto em
ordem decrescente de ocorrência.
Ao pressionar o botão “SAIR”, retorna à Tela do Menu de Visualização (Figura 37).
AutoGloboS7 V1.0 POR Pág. 73
Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo
2.18. PÁGINA DE VALORES
Na Tela do Menu de Visualização (Figura 37), ao pressionar o botão “VALORES”, acessa-se a Tela de Ciclo
(Figura 41), onde é possível visualizar os seguintes valores da câmara e da jaqueta durante o ciclo.
Na Tela do Menu de Visualização (Figura 37), ao pressionar o botão “GRÁFICO DO CICLO”, acessa-se a
Tela de Gráfico do Ciclo (Figura 42), onde é possível visualizar o gráfico com os valores de temperatura e
pressão na câmara e pressão na jaqueta. Esses valores são colocados no gráfico em função do tempo,
relativo aos últimos 30 minutos do ciclo em andamento. O gráfico é atualizado a cada 10 segundos.
Na Tela do Menu de Visualização (Figura 37), ao pressionar o botão “SINÓTICO”, será mostrada a Tela do
Sinótico da Autoclave (Figura 43), onde é possível visualizar os dispositivos instalados na Autoclave e quais
estão acionados.
Quando ocorrer o fim do ciclo que estava em curso, será indicado por um alarme sonoro intermitente (se
este estiver habilitado), com duração máxima de 5 minutos, enquanto ocorre o término da impressão das
informações do ciclo.
Para autoclaves dotadas de duas portas, será disposta a Tela Informativa de Fim de Ciclo (Figura 44),
informando a possibilidade de abrir a porta do lado estéril. Esta tela será exibida até ocorrer a abertura da
porta do lado estéril.
Para os ciclos de esterilização de materiais, ao término do ciclo a porta será aberta do lado estéril. Para os
ciclos teste como Teste de Vácuo e Bowie Dick, a porta será aberta do lado da carga.
Enquanto a porta do lado estéril estiver aberta será disposta a Tela de Alerta para Porta Aberta (Figura 46).
Para iniciar o carregamento da autoclave para um novo ciclo, a porta do lado da descarga deve ser fechada.
Ao fechar a porta do lado estéril, retorna à Tela de Menu Principal (Figura 22).
Ao término do teste Bowie & Dick ou Teste de Vácuo, não será possível abrir a porta do lado de descarga,
lado não restrito (em autoclaves versão duas portas).
Pressionar na tela para retornar à Tela de Menu Principal (Figura 22).
As portas, em autoclaves versão duas portas, são intertravadas, isso significa que não é possível abrir uma
porta se a outra estiver aberta. A porta de descarga pode ser aberta somente após o ciclo de esterilização
corretamente executado.
Para cada ciclo iniciado, uma impressão em tempo real é criada, conforme a Figura 47 e Figura 48.
Modelo da Autoclave
Data e Hora do início do ciclo
Número de série
Nome do operador
Nome do ciclo
Indica temperatura de esterilização e valor de set para F0
Obs: O intervalo das medições pode ser alterado nas configurações da Impressora via
IHM.
Modelo da Autoclave
Data e Hora do início do ciclo
Número de série
Nome do operador
Nome do ciclo
Indica temperatura de esterilização e o tempo de exposição
As operações de carga e descarga de materiais, cestos, containeres e bandejas da autoclave podem ser
facilitadas através um sistema combinado (carros, interno e externo), que permite o transporte do material
do ponto da embalagem até a autoclave; colocando-o dentro da autoclave até a sua retirada no final do ciclo
com extrema facilidade e praticidade. O uso do sistema e as operações de carga e descarga da autoclave
devem ser executados seguindo a recomendação do fabricante da autoclave.
Existem alguns diferentes modelos de carros internos e externos, com dimensões diferentes, adequadas às
dimensões de cada câmara de esterilização.
Atenção, movimentar o carro externo somente com o carro interno travado sobre ele.
O sistema deve ser usado com atenção para que a trava (6) esteja sempre na posição vertical, travando o
carro interno (2) quando o mesmo estiver sendo carregado.
A trava (6) tem função dupla: para travar o carro externo (4) à autoclave, então liberar o carro interno (2),
bem como travar o carro interno (2) durante o manuseio do carro externo.
Cestos, containeres, bandejas, carros internos e embalagens em geral, bem como carros internos
devem ser manuseados utilizando-se luvas próprias para prevenir queimaduras, ao final do ciclo de
esterilização.
Cestos, containeres, bandejas, carros internos e embalagens em geral, bem como carros internos
devem ser manuseados utilizando-se luvas próprias para prevenir queimaduras, ao final do ciclo de
esterilização.
AutoGloboS7 V1.0 POR Pág. 79
Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo
Figura 49 – Carro para Autoclave 3000 e 3600
A partir da Tela de Menu Principal (Figura 22), pressionando a opção “FUNÇÕES TÉCNICAS”, após inserir
uma senha de operador válida através da Tela de Inserção de Código do Operador (Figura 29), acessa-se a
Tela do Menu de Seleção (Figura 54).
A partir da Tela do Menu de Seleção (Figura 54), pressionando a opção “OUTRO MENU”, acessa-se a Tela
de Submenu de Seleção (Figura 55).
A partir da Tela do Menu de Seleção (Figura 54), pressionando a opção “MODIFICA CICLOS ABERTOS”,
após a escolha do número do ciclo a ser modificado (Tópico 2.4.2) através da Tela de Seleção de Ciclo
Aberto (Figura 25), acessa-se as Configurações de Funcionamento para os Ciclos Abertos.
Todos os parâmetros podem ser modificados através do teclado disponibilizado na tela mostrada. Assim
que o ciclo aberto ou o ciclo padrão a ser modificado for selecionado, a Tela de Modificação dos Parâmetros
relativos às fases que compõem o ciclo será visualizada, iniciando pela Tela de Parametrização da Fase do
Teste de Vácuo (Figura 57).
Os parâmetros podem ser alterados pressionando o campo numérico respectivo ao dado que se deseja
modificar. Através do Teclado Numérico (Figura 56) são inseridos os valores.
A operação na Tela de Parametrização da Fase de Teste de Vácuo é feita pelos campos apresentados:
Temperatura da Jaqueta (P01): Temperatura que será mantida na Jaqueta da Câmara de Esterilização
durante o Tempo do Teste de Vácuo;
Valor de Vácuo (P02): Valor de Pressão Inferior a que a Câmara de Esterilização estará submetida
durante o Teste de Vácuo;
Tempo Adicional de Vácuo (P03): Tempo adicional de geração de vácuo (diminuição da pressão) na
Câmara de Esterilização após atingido o valor configurado para a pressão do Teste de Vácuo;
Tempo de Estabilização de Vácuo (P04): Tempo para estabilização da pressão no interior da Câmara de
Esterilização, não é gerado vácuo nem medida a pressão para efeito de teste. Após este tempo é iniciado
o Teste de Estanqueidade;
Tempo de Teste de Vácuo (P05): Período de tempo em que a pressão na Câmara de Esterilização será
monitorada, quanto ao seu aumento, para verificação da condição de estanqueidade da Câmara de
Esterilização, tubulações e dispositivos diretamente ligados ao Ciclo de Esterilização
Perda Máxima de Vácuo (P06): Valor máximo permitido para o aumento de pressão na Câmara de
Esterilização, tubulações e dispositivos diretamente ligados ao Ciclo de Esterilização durante o Tempo do
Teste de Vácuo;
Tempo Máximo para Valor de Pressão (P07): Tempo para que a pressão na Câmara de Esterilização
seja igual ou inferior ao Valor de Vácuo Configurado.
A operação na Tela de Parametrização da Fase de Vapor Fluente é feita pelos campos apresentados:
Temperatura da Jaqueta (P08): Temperatura que será mantida na Jaqueta da Câmara de Esterilização
durante a Fase de Fluxo de Vapor;
Temperatura da Câmara de Esterilização (P09): Temperatura de aquecimento interna da Câmara de
Esterilização durante do Tempo da Fase de Fluxo de Vapor;
Tempo de Fase (P10): Tempo total de execução da Fase de Fluxo de Vapor.
3.3.5. AQUECIMENTO
3.3.7. RESFRIAMENTO
3.3.9. LAVAGEM
A operação na Segunda Tela de Parametrização da Fase de Lavagem é feita pelos campos apresentados:
Tempo do Primeiro Pulso de Vácuo (P50): Tempo adicional de vácuo durante o Primeiro Pulso de
Vácuo realizado pela Autoclave para a Fase de Lavagem. Este tempo não se aplica a qualquer outro
pulso, apenas ao primeiro;
Tempo Adicional de Pulso de Vácuo – Etapa Vapor (P51): Tempo adicional de geração de vácuo no
interior da Câmara de Esterilização após atingido o valor configurado para a Pressão Inferior do Pulso de
Lavagem com Vapor. Após este tempo é iniciada a injeção de vapor (aumento de pressão) no interior da
Câmara de Esterilização;
Tempo Adicional de Pulso de Vapor – Etapa Vapor (P52): Tempo adicional de injeção de vapor no
interior da Câmara de Esterilização após atingido o valor configurado para a Pressão Superior do Pulso de
Lavagem com Vapor. Após este tempo é iniciada a geração de vácuo (diminuição de pressão) no interior
da Câmara de Esterilização;
Tempo Adicional de Pulso de Vácuo – Etapa Ar (P53): Tempo adicional de geração de vácuo no interior
da Câmara de Esterilização após atingido o valor configurado para a Pressão Inferior do Pulso de
Lavagem com Ar. Após este tempo é iniciada a injeção de vapor (aumento de pressão) no interior da
Câmara de Esterilização;
Tempo Adicional de Pulso de Ar – Etapa Ar (P54): Tempo adicional de injeção de ar no interior da
Câmara de Esterilização após atingido o valor configurado para a Pressão Superior do Pulso de Lavagem
com Ar. Após este tempo é iniciada a geração de vácuo (diminuição de pressão) no interior da Câmara de
Esterilização.
Tempo Máximo de Pulso (P55): Tempo máximo para término do pulso em execução antes de ser gerado
Alarme de Máximo Tempo de Fase;
SAIR: Retorna à Tela de Parametrização da Fase de Lavagem (Figura 65).
3.3.10. SECAGEM
A operação na Segunda Tela de Parametrização da Fase de Secagem é feita pelos campos e botões
apresentados:
Valor de Vácuo (P63): Valor de Pressão Inferior a que a Câmara de Esterilização será submetida durante
a Fase de Secagem;
Parar no Valor Configurado (P64): Interrompe a geração de Vácuo quando o Valor da Pressão é inferior
ao valor configurado;
Tempo de Secagem (P65): Tempo total de secagem do material na Câmara de Esterilização;
Tempo Máximo de Fase (P66): Tempo máximo para conclusão da Fase de Secagem antes de ser
gerado Alarme de Máximo Tempo de Fase.
3.3.11. AERAÇÃO
3.3.12. CÁLCULO DE F0
Se o tempo de esterilização for menor que 10 minutos, indicará o tempo em minutos, se habilitado
esterilização por tempo ou valor de F0, através da Tela de Aviso de Tempo de F0 (Figura 70).
Se o tempo de esterilização for maior que 10 minutos, indicará o tempo em minutos, se habilitado
esterilização por tempo, ou valor de F0 se habilitado.
Ao pressionar “SIM”, avança para a Tela de Aceitação de Valores Inseridos (Figura 72).
A partir da Tela do Menu de Seleção (Figura 54), pressionando a opção “MODIFICA CICLOS PADRÃO”, é
possível escolher quais fases serão incluídas no ciclo padrão.
Será disposta a Tela de Aviso de Modificação do Ciclo Padrão (Figura 73) lembrando que uma mudança no
padrão de ciclos existentes devem ser validados antes da utilização.
Escolha o ciclo desejado para modificar e proceda a mudança como para um ciclo aberto (Tópico 3.3).
A partir da Tela do Menu de Seleção (Figura 54), pressionando a opção “HABILITA CICLO PADRÃO”, é
possível escolher quais Ciclos de Esterilização poderão ser realizados na Autoclave.
Através da Tela de Habilitação de Ciclo Padrão (Figura 75), selecionam-se os ciclos que estarão ativos na
autoclave para execução. Os ciclos selecionados estarão marcados com um ponto de coloração azul na
opção. As fases que não estiverem selecionadas para funcionamento no ciclo padrão estão com um ponto
de coloração cinza na opção.
A partir da Tela do Menu de Seleção (Figura 54), pressionando a opção “PARÂMETROS DE INÍCIO DE
CICLO”, acessa-se a Tela de Parâmetros de Início de Ciclo (Figura 84).
A operação na Tela de Parâmetros de Início de Ciclo é feita pelos botões e campos apresentados:
HABILITA CÓDIGO DE LOTE: Mostra a Tela de Inserção de Código do Lote para informar o número de
lote da carga. O Número de Lote será impresso na Fita de Impressão do Ciclo;
HABILITA SOLICITAÇÃO TIPO DE CARGA: Mostra a Tela de Seleção do Tipo de Carga para escolher o
tipo de carga a ser esterilizada na Autoclave. O Tipo de Carga será impresso na Fita de Impressão do
Ciclo;
DESCARREGA GERADOR REGULARMENTE: Habilita a Função de Descarga do Gerador de Vapor;
IMPRIME CIRURGIA, CICLO FLASH: Mostra a Tela de Justificação de Realização de Ciclo Flash após
selecionada a execução de um Ciclo Flash, para inserir a justificativa de realização do ciclo;
SAIR: Retorna à Tela do Menu de Seleção (Figura 54).
Esta função permite alterar o tipo de aquecimento para autoclaves que possuam mais de uma opção de
aquecimento, como gerador de vapor (Elétrico), válvula de entrada para vapor saturado direto externo
(Vapor) ou trocador de calor para troca de vapor externa (Troca de Calor).
A partir da Tela do Menu de Seleção (Figura 54), pressionando a opção “TIPO DE AQUECIMENTO”,
acessa-se a Tela de Seleção do Tipo de Aquecimento (Figura 77).
A partir da Tela do Menu de Seleção (Figura 54), pressionando a opção “PARÂMETROS GERAIS” acessa-
se a Tela de Funções Temporizadas (Figura 78) onde são selecionadas opções da Autoclave de
funcionamento temporizado.
FUNÇÃO STAND-BY: Acessa a Tela de Configuração da Função Stand-by (Figura 79) para configuração
do funcionamento da Função de Stand-by da Autoclave;
PREPARO DA AUTOCLAVE: Acessa a Tela de Preparo Temporizado da Autoclave (Figura 80) para
configuração do horário em que será executado um Ciclo de Teste de Vácuo automaticamente;
PROGRAMA DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA: Acessa a Tela de Programa de Eficiência Energética
(Figura 81) para configuração do horário em que a Autoclave estará em Modo Stand-by;
TROCA AUTOMÁTICA DE AQUECIMENTO: Acessa a Tela de Troca Automática do Tipo de
Aquecimento (Figura 83) para configuração de horário em que o Tipo de Aquecimento para Geração de
Vapor da Autoclave será mudado;
SAIR: Retorna à Tela do Menu de Seleção (Figura 54).
Os valores numéricos são inseridos através do teclado numérico disposto na tela. As funções habilitadas
por botão, quando acionadas fazem com que seu botão tenha coloração verde. Pressionando o Botão SAIR
retorna à Tela de Funções Temporizadas (Figura 78).
Na Tela de Configuração da Função Stand-by (Figura 79) é configurado o funcionamento geral da Função
Stand-by na Autoclave. A configuração é realizada pelos botões e campos:
Ativa a função STAND-BY depois de: Tempo, em minutos, antes de entrar em Modo Stand-by, que a
Autoclave permanece sem executar qualquer Ciclo de Esterilização ou receber algum comando do
operador. Quando o valor configurado for igual a zero, o Modo Stand-by não será acionado;
Dias da Semana para Cumprimento: Dias em que esta função estará habilitada. Quando nenhum dia for
escolhido, a função estará desabilitada.
Na Tela de Preparo Temporizado da Autoclave (Figura 80) é configurado o horário para execução
automática de um Teste de Vácuo na Autoclave e/ou o pré-aquecimento da Autoclave. A configuração é
realizada pelos botões e campos:
Partir às: Horário para início da função temporizada;
Pré-aquecimento: Prepara a Autoclave quanto às temperaturas necessárias para o Ciclo de Esterilização;
Teste de Vácuo: Executa um Ciclo de Teste de Vácuo para verificar a estanqueidade da Autoclave;
Dias da Semana para Cumprimento: Dias em que esta função estará habilitada. Quando nenhum dia for
escolhido, a função estará desabilitada.
A Tela de Stand-by do Programa de Eficiência Energética (Figura 82) é mostrada na IHM após o Horário de
Início de Indisponibilidade da Autoclave impossibilitando que o operador opere a Autoclave. Esta tela será
mostrada automaticamente e independente da tela atual da IHM e será retirada após o Horário de Término
de Indisponibilidade da Autoclave, retornando à tela anteriormente em exibição.
É informado ao operador o horário de término do Tempo de Indisponibilidade da Autoclave.
Na Tela de Troca Automática do Tipo de Aquecimento (Figura 83) é configurada a Mudança do Método de
Geração de Vapor na Autoclave. A configuração é realizada pelos botões e campos:
Aquecimento Prioritário: Tipo de Aquecimento principal na Autoclave. Fora do Período da Troca
Automática este será o Tipo de Aquecimento em utilização para geração do vapor utilizado pela Autoclave;
Aquecimento Secundário: Tipo de Aquecimento que será utilizado durante o Período da Troca
Automática para geração do vapor utilizado pela Autoclave;
Período: Horário de início e término do Período da Troca Automática do Tipo de Aquecimento;
Dias da Semana para Cumprimento: Dias em que esta função estará habilitada. Quando nenhum dia for
escolhido, a função estará desabilitada.
A partir da Tela do Menu de Seleção (Figura 54), pressionando a opção “GESTÃO DA IMPRESSÃO”,
acessa-se a Tela de Gestão de Impressão (Figura 84).
Na Tela de Menu de Seleção de Parâmetros Gerais (Figura 76), pela opção “CONFIGURAÇÃO
IMPRESSORA”, acessa-se a Tela de Configuração do Cabeçalho de impressão (Figura 85), onde é
possível configurar o cabeçalho de impressão. Ao apertar a opção para inserção do cabeçalho ode
impressão será disposto na tela será aberto Teclado Alfanumérico Completo (Figura 28) para a inserção do
cabeçalho desejado.
A partir da Tela do Menu de Seleção (Figura 54), pressionando a opção “MODIFICA HORÁRIO”, acessa-se
a Tela de Ajuste de Horário (Figura 86).
A operação na Tela de Ajuste de Horário e Data é feita pelos campos e botões apresentados:
: Campos de inserção de valores para hora e minutos que deve ser alterado;
CONFIRMA DADOS: Registra os dados alterados;
SAIR: Retorna à Tela do Menu de Seleção (Figura 54).
3.11. IDIOMA
A partir da Tela do Menu de Seleção (Figura 54), pressionando a opção “IDIOMA”, acessa-se a Tela de
Seleção de Idioma (Figura 87).
Na Tela de Seleção de Idioma (Figura 87) é selecionado o idioma dos textos dispostos na IHM e impressos
na Fita de Impressão do Ciclo. A escolha do idioma é feita pressionando o botão contendo a bandeira do
país correspondente ao idioma escolhido:
A partir da Tela de Submenu de Seleção (Figura 55), pressionando a opção “CALIBRAÇÃO”, acessa-se a
Primeira Tela de Teste do Sistema de Abastecimento de Paraformaldeído (Figura 88).
Na Tela de Teste do Sistema de Abastecimento de Paraformaldeído (Figura 88) são realizados testes dos
dispositivos componentes do Sistema de Abastecimento de Paraformaldeído. Os testes podem ser
realizados, automaticamente ou manualmente, e verificados pelos botões e sinalizações:
AUTO: Realiza o teste do Sistema de Abastecimento no Modo Automático;
MANUAL AVANÇA: Avança todos os dispositivos testados do Sistema de Abastecimento;
MANUAL RECUA: Recua todos os dispositivos testados do Sistema de Abastecimento;
PORTA: Diagnóstico de abertura da Portinhola do Compartimento do Pote de Paraformaldeído;
EMPURRADOR: Diagnóstico da posição do Cilindro Empurrador do Pote de Paraformaldeído;
AGULHA: Diagnóstico da posição da Agulha;
PVF10: Diagnóstico de acionamento do Cilindro de Descarga do Pote de Paraformaldeído;
PVF6: Diagnóstico de acionamento do Cilindro de Carga do Sublimador de Paraformaldeído;
RESET GERAL SISTEMA ABASTECIMENTO DE FORMOL: Anula os resultados dos testes anteriores
para a realização de um novo teste do sistema.
Para a Porta, o Empurrador, a Agulha e as Válvulas PVF10 e PVF6 são dispostos sinalizadores do
resultado do teste. Quando realizado o teste em Modo Automático são dispostos sinalizadores em três
cores distintas:
Amarelo: O dispositivo está sendo testado no momento;
Verde: O teste do dispositivo foi positivo, não ocorrendo falha;
Vermelho: Ocorreu alguma falha no dispositivo durante o seu teste.
Quando realizado o teste em Modo Manual, é sinalizada na coloração verde a condição do dispositivo, se
este está avançado ou recuado.
Pressionando o Botão , acessa a Segunda Tela de Teste do Sistema de Abastecimento de Parafor-
maldeído (Figura 89). Pressionando o Botão SAIR retorna à Tela de Submenu de Seleção (Figura 55).
Na Tela de Teste do Sistema de Abastecimento de Paraformaldeído (Figura 89) são realizados testes dos
dispositivos componentes do Sistema de Abastecimento de Paraformaldeído. Os testes são realizados
manualmente e verificados pelos botões e sinalizações:
SENSOR RECIPIENTE: Diagnóstico de acionamento do Sensor de Verificação de Solução no Interior do
Pote de Paraformaldeído;
SOPRO DE AR: Diagnóstico de acionamento de ar comprimido na Agulha;
VÁCUO TANQUE: Diagnóstico de acionamento da Válvula de Vácuo antes do Sublimador do
Paraformaldeído.
Esta função deve ser executada SOMENTE com propósito de manutenção, com o máximo de
cuidado, e através de pessoal qualificado. O uso inapropriado desta função pode causar danos ao
processo de esterilização e aos usuários do equipamento.
Não é possível executar esta função durante a execução de algum ciclo de esterilização.
Esta função trabalha diretamente dentro dos bits do CLP, fazendo com que o operador, temporariamente,
seja capaz de ativar as suas saídas através da tela da autoclave.
A partir da Tela de Submenu de Seleção (Figura 55), pressionando a opção “TESTE ENTRADAS E
SAÍDAS”, acessa-se a Tela de Entradas e Saídas do CLP (Figura 90).
Selecionado o Botão “ENTRADAS DIGITAIS”, acessa-se a Tela de Verificação das Entradas Digitais do
CLP (Figura 91), onde pode ser visualizada a condição dos sinais de entradas digitais da Autoclave.
Selecionado o Botão “SAÍDAS DIGITAIS”, acessa-se a Tela de Acesso às Saídas do CLP (Figura 92), onde
é possível gerenciar o estado de cada um dos bits dos canais de saídas.
Ao pressionar a opção relativa a um canal de saídas do CLP, será aberta a tela contendo todas as saídas
daquele canal. Selecionando a opção Relacionada a Algum Canal de Saídas (100, 101 ou 102), acessa-se
a Tela de Acionamento das Saídas do Canal 100. O mesmo se aplica aos outros canais de saídas.
Pressionando a opção da saída desejada ela será ligada imediatamente e, a opção dela mudará de
coloração para informar quais saídas estão acionadas.
O estado do bit pode ser trazido para o estado original pressionando novamente o seu botão ou
pressionando a opção “SAIR” para retornar à Tela de Acesso às Saídas do CLP (Figura 92).
3.14.ESTATÍSTICAS DA AUTOCLAVE
Na Tela de Tempo de Funcionamento da Autoclave (Figura 95) são verificados valores referentes ao
Funcionamento Geral da Autoclave:
Fora de Ciclo: Tempo total que a Autoclave não está parada, não executando Ciclo de Esterilização. O
tempo contabilizado também inclui o tempo em que a Autoclave permaneceu desligada;
Em Ciclo, sem alarme: Tempo total que a Autoclave executa algum Ciclo de Esterilização, porém, sem a
existência de qualquer alarme abortivo. Ciclos de Esterilização com alarme não abortivo ativo também são
contabilizados neste tempo;
Em Ciclo, com alarme: Tempo total que a Autoclave executa algum Ciclo de Esterilização e existe algum
alarme abortivo ativo na Autoclave. Alarmes não abortivos não influenciam neste tempo. O tempo de
Autoclave desligada devido a algum alarme é contabilizado neste tempo.
Os valores são informados em horas e porcentagem do tempo total. Abaixo da tabela são dispostos os
valores porcentuais em forma de gráfico de barras horizontais.
Na Tela de Contagem de Ciclos Executados (Figura 96) são verificados valores referentes aos diversos
Ciclos de Esterilização da Autoclave. São informados os valores de quantidades de cada tipo de ciclo que
foi iniciado e quantos destes ciclos terminaram regular ou irregularmente. O tempo total somado de
execução de cada tipo de ciclo é contabilizado, em horas.
Nas Telas de Contagem de Acionamentos são verificados valores referentes aos sinais de saídas digitais
para acionamento dos dispositivos que compõem a Autoclave. São informados os valores de quantidades
de manobras efetuadas (acionamentos) e tempo que permaneceu acionado, em horas. Os valores de
acionamentos e horas são apresentados em valores parciais, à esquerda da coluna, e valores totais, à
direita da coluna.
Os valores parciais podem ser zerados através do Botão Reset ( ) disposto ao lado da linha do valor a
ser zerado. Ao pressionar o Botão Reset, os valores parciais de Manobras e Tempo Acionado serão
zerados. Os valores totais não podem ser zerados.
3.15.VERSÃO DO SISTEMA
A partir da Tela de Submenu de Seleção (Figura 55), pressionando a opção “VERSÃO DO SISTEMA”,
acessa-se a Tela Informativa da Versão de Softwares (Figura 101).
Na Tela Informativa da Versão de Softwares (Figura 101) são dispostos o Número de Série da Autoclave, o
nome do Software Utilizado no CLP e o nome do Software Utilizado na IHM.
Estas informações são armazenadas em memórias do CLP.
Pressionando o Botão SAIR retorna à Tela de Submenu de Seleção (Figura 55).
A partir da Tela de Submenu de Seleção (Figura 55), pressionando a opção “GESTÃO DA MANUTENÇÃO”,
acessa-se a Tela de Valores para Manutenção Preventiva (Figura 102).
A coluna “SET” é uma indicação de horas de manutenção padrão sugerida pelo fabricante para realização
das manutenções, conforme Tabela 38.
O procedimento de calibração deve ser executado por pessoal especializado. O uso inapropriado
desta função pode causar danos ao processo de esterilização e aos usuários do equipamento.
A recalibração dos sensores e cadeias de medição deve ser executada anualmente. A calibração dos
sensores deve ser realizada com uso de um padrão de trabalho ou u de referência, que possa ser rastreado
até o padrão nacional ou um padrão primário.
Através da calibração é possível identificar erros nos resultados obtidos em medições de variáveis de
controle do processo, indicação
dicação e registro.
A função de regulagem representa os valores analógicos de temperatura e pressão apontados pela
unidade. Estes valores analógicos estão convertidos em uma função linear como mostrado na Figura 103.
Onde os pontos A2 e B2 são os extremos dos valores para a conversão de entrada e A1 e B1 são os
extremos valores correspondentes para a conversão de saída. Pegando o valor de entrada P2 seu valor
correspondente de saída P1 será a projeção do ponto P2 no eixo suscitado de A1
A1-A2, B1-B2 nos pontos A
e B.. Portanto, na modificação das abscissas dos pontos A1 e B1,, modificarão os eixos A1-A2, B1-B2 e a
projeção conseqüente de P2 no ponto P.
Este é o eixo resultante modificando o ponto A1. Para obter o mesmo ponto P1 na abscissa, o valor de P2
deveria chegar perto do ponto A2 na ordenada.
Este é o eixo resultante modificando o ponto B1. Para obter o mesmo ponto P1 na abscissa, o valor de P2
deveria chegar perto do ponto B2 na ordenada.
A escala de temperatura é de 0-200,0°C,
200,0°C, expressa em décimo grau 0-2000.
0
Considerando um possível erro negativo na conversão do sinal de entrada, os valores A1 e B1 são
adicionados a um valor total de 1000. Depois da interpolação para o cálculo de P1 P1, um valor tal será
subtraído do valor inicial de 1000. Os valores relativos à temperatura de A1 e B1 então serão:
A1 = 1000
B1 = 3000
AutoGloboS7 V1.0 POR Pág. 111
Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo
A escala de pressão é de 0-600 kPa, expressa em milibar 0-6000.
Como para a temperatura os valores de A1 e B1 são adicionados a um total do valor de 1000. Os valores
relativos para a pressão de A1 e B1 então serão:
A1 = 1000
B1 = 7000
A partir de agora será relatado o procedimento para a modificação dos valores A1 e B1.
A partir da Tela de Submenu de Seleção (Figura 55), pressionando a opção “CALIBRAÇÃO”, acessa-se a
função de calibração. O código do operador será requisitado e após será mostrada a Tela de Aviso para
Calibração (Figura 106).
Em todas as Telas de Calibração, a operação é feita pelos botões e campos descritos a seguir
apresentados:
ZERO: Valor equivalente ao ponto A1 dos Gráficos de Calibração;
SPAN: Valor equivalente ao ponto B1 dos Gráficos de Calibração;
SAIR: Retorna à Tela do Menu de Calibração (Figura 107).
Na Tela do Menu de Calibração (Figura 107), pressionando o botão “PRESSÃO NA CÂMARA”, acessa-se a
Tela de Calibração da Pressão da Câmara (Figura 108), onde podem ser corrigidos os valores de pressão
medidos no Interior da Câmara de Esterilização da Autoclave.
Para determinar os valores de A1 e B1 é necessário checar mais pontos de referências como, por exemplo:
0 kPa (-1,0 bar);
100 kPa (0,0 bar – pressão atmosférica);
200 kPa (1,0 bar);
300 kPa (2,0 bar);
450 kPa (3,5 bar).
Para determinar os valores de A1 e B1 é necessário checar mais pontos de referências como, por exemplo:
0°C;
121°C;
134°C;
150°C.
Para determinar os valores de A1 e B1 é necessário checar mais pontos de referências como, por exemplo:
0°C;
121°C;
134°C;
150°C.
Na Tela do Menu de Calibração (Figura 107), pressionando o botão “PID DE TEMPERATURAS”, acessa-se
a Tela de Calibração de PID (Figura 111), onde podem ser corrigidos os valores de PID aplicados para a
Injeção de Vapor na Jaqueta e Câmara de Esterilização da Autoclave.
Para determinar os valores de A1 e B1 é necessário checar mais pontos de referências como, por exemplo:
0°C;
121°C;
134°C;
150°C.
Na Tela do Menu de Calibração (Figura 107), pressionando o botão “TEMPERATURA DO FILTRO”, acessa-
se a Tela de Calibração de Temperatura no Filtro (Figura 113), onde pode ser corrigido o valor de
temperatura medidos no Filtro de Ar ou Filtro de Vácuo da Autoclave.
Para determinar os valores de A1 e B1 é necessário checar mais pontos de referências como, por exemplo:
0°C;
121°C;
134°C;
150°C.
Para determinar os valores de A1 e B1 é necessário checar mais pontos de referências como, por exemplo:
0°C;
121°C;
134°C;
150°C.
Na Tela do Menu de Calibração (Figura 107), pressionando o botão “CONDUTIVIDADE DA ÁGUA”, acessa-
se a Tela de Calibração da Condutividade da Água (Figura 115), onde pode ser corrigido o valor de
Condutividade da Água de Entrada na Autoclave.
3.18.PARÂMETROS GERAIS
A partir da Tela de Submenu de Seleção (Figura 55), pressionando a opção “PARÂMETROS GERAIS”
acessa-se a Tela de Parâmetros Gerais (Figura 116).
Em todas as Telas de Parâmetros a operação é feita pelos botões e campos conforme descritos no Tópico
3.3.1. A opção “SAIR” retorna à Tela do Menu de Seleção (Figura 54).
Nas Telas de Parâmetros para Tecnologia Formaldeído são configurados os seguintes parâmetros:
Temperatura de Aquecimento do Sublimador (P123);
Tempo Total de Despejo de Formol (P124);
Tempo de Abertura da Válvula PVF6 (P125);
Tempo de Fechamento da Válvula PVF6 (P126);
Tempo de Sublimação de Paraformaldeído (P127);
Tempo de Abertura PVF5 / PVF8 Fechada, durante o Tempo de Sublimação (P128);
Tempo de Fechamento PVF5 / PVF8 Aberta, durante o Tempo de Sublimação (P129);
Tempo Adicional de Sublimação de Paraformaldeído (P130);
Tempo de Adicional para Iniciar a Fase de Esterilização (P131);
Temperatura do Produto, valor adicional (P132);
Temperatura Máxima do Produto, valor adicional (P133);
Tempo de Limpeza do Tanque de Sublimação (P134).
Nas Telas de Parâmetros para Tecnologia Laboratório são configurados os seguintes parâmetros:
Valor Adicional para Temperatura do Produto (P135);
Tempo Adicional para Iniciar a Fase de Esterilização (P136);
Temperatura para Início de Pulsos de Vapor, válvula PV8 (P137);
Temperatura Inferior de Controle da Câmara, válvula PV8 (P138);
Temperatura Superior de Controle da Câmara, válvula PV8 (P139).
Nas Telas de Parâmetros para Tecnologia Descontaminação são configurados os seguintes parâmetros:
Tempo de Pulso de Descarga da Câmara, válvula PV20 Aberta (P140);
Tempo de Pulso de Descarga da Câmara, válvula PV20 Fechada (P141).
Todas as informações mencionadas neste capítulo são destinadas ao pessoal técnico especializado, que
recebeu noções adequadas de elétrica e hidráulica para intervir no caso de falhas de diferentes naturezas.
Devem ser executados testes periódicos de funcionamento da autoclave, assim como a recalibração dos
sensores em um período que não deve exceder 12 meses, requalificação das funções e ciclos da autoclave
e a obediência às rotinas de manutenção descritas neste Manual de Uso e Manutenção. Estas ações
garantem melhor exatidão e confiabilidade dos valores usados para controle, indicação e registro. O
intervalo de sua execução deve ser diminuído no caso de não haver manutenções programadas ou existir
evidência de imprecisão.
O operador deve verificar as informações do ciclo impressas e disponibilizadas via IHM. Havendo
divergência deve ser realizadas medidas de correção.
Quando a autoclave se encontrar inativa, deve ser realizados testes de verificação de seu funcionamento
antes de sua reutilização. Ocasionalmente, o período de um fim de semana sem funcionamento pode
ocasionar em mau funcionamento da autoclave.
A partir da Tela de Menu Principal (Figura 22), pressionando a opção “MANUTENÇÃO”, acessa-se a Tela
de Verificação de Tempo para Manutenção Preventiva (Figura 131).
Será disposta a estimativa decrescente (expressa em horas trabalhadas) para proceder à reposição ou
revisão dos principais componentes da máquina.
Para entrar em qualquer componente da unidade o técnico deve estar com a chave para a abertura do
módulo e com as ferramentas adequadas para remover os painéis laterais da unidade, após ter adotado
todas as medidas de segurança, a fim de prevenir-se contra o contato direto com elementos energizados,
em movimento, ou sob alta temperatura.
Deve ser realizada no mínimo semanalmente, enquanto não apresentar manchas sobre a superfície polida
da câmara:
1) Realizar a limpeza do filtro do dreno (pode ser utilizado ar comprimido para a expulsão de sujidades);
2) Verificar o difusor de vapor da Câmara, desmontando a peça se necessário, efetuar a limpeza e remover
possíveis obstruções, reapertar;
3) Verificar a fixação e posicionamento do suporte da sonda do produto (para autoclaves com ciclos
líquidos ou formaldeído - LTSF);
4) Lavar com água quente e sabão neutro, usando uma esponja ou pano macio, e eliminar qualquer
resíduo de sabão.
Deve ser realizada sempre que a superfície polida da câmara apresentar manchas, incrustações, ou perda
acentuada do brilho:
1) Repetir todos os 4 passos da limpeza leve;
2) Remover as guarnições;
3) Lavar com água quente e com produtos específicos para limpeza de aço inox;
4) Mantenha o produto em contato com a superfície a ser limpa, de acordo com a intensidade da ação
requerida, então a remova, meticulosamente, com água, especialmente nos cantos;
5) Lavar novamente para eliminar qualquer resíduo do produto de limpeza e do sabão;
6) Recolocar e lubrificar as guarnições.
1) Nunca use ferramentas pontiagudas ou peças de metal nas superfícies polidas da câmara, pois as
mesmas podem ser riscadas. Qualquer risco facilita o aparecimento de incrustações, além de reduzir a
vida útil da câmara, por se tratar de um vaso de pressão;
2) Nunca utilize esponjas com abrasivo, pois as mesmas riscam o aço inox;
3) Nunca deixe o dreno com restos de fita adesiva, papel ou outros. Este material dificulta o trabalho da
bomba de vácuo, aumento o tempo necessário para o nível de vácuo ser atingido;
4) A freqüência de limpeza é diretamente dependente das características da água, que pode conter
diferentes tipos de metais e outros elementos químicos, em quantidades diferentes. O que pode diminuir
a freqüência de limpeza pesada é não deixar a incrustarão de resíduos, o que pode obrigar a uma
limpeza leve até mesmo diária;
5) Sempre siga as instruções de utilização dos produtos de limpeza específicos para o inox, pois o uso
irregular pode danificar a superfície da câmara;
6) Sempre que for utilizado um produto para limpeza de aço inox, as guarnições devem ser retiradas, pois
os produtos normalmente utilizam algum elemento ácido, que pode comprometer a integridade da
guarnição. Lembrar-se sempre de lubrificar as guarnições com silicone spray.
1) Realizar a limpeza com pano macio ou esponja (não abrasiva), molhada em água quente ou morna e
com sabão neutro;
2) Nunca utilize esponja abrasiva (por exemplo, Scotch Brite lado verde), palha de aço, instrumentos de
metal, que podem danificar a superfície. As chapas são de aço escovado, sendo que a direção do
escovamento é sempre a mesma. Qualquer limpeza que seja feita com materiais abrasivos pode
danificar irreversivelmente a chapa;
3) Em caso de dúvida sobre os materiais de limpeza que serão utilizados na autoclave, consulte o
fornecedor dos mesmos sobre a aplicação.
A freqüência da limpeza deve ser realizada de acordo com a condição da câmara. A câmara se mantém
limpa ou suja de acordo com a qualidade da água que está sendo utilizada. A norma (EN 285) recomenda
uma qualidade da água para geração de vapor para não formar sedimentações e ou incrustações na
câmara e seus acessórios. A freqüência da limpeza deve ser realizada de acordo com a condição da
câmara. Esta freqüência pode ser tanto diária como semanal no mínimo.
Por ser o filtro cercado hidraulicamente por válvulas, pode gerar um acúmulo de pressão de ar comprimido
ou vapor no recipiente do filtro.
Tal acúmulo pode ser visualizado no manômetro de pressão do recipiente do filtro. Se houver um acúmulo,
antes de retirar o filtro, remover o residual de pressão atuando eletricamente ou pneumaticamente a válvula
PV84 por alguns segundos.
Substituir o filtro de ar bacteriológico
gico a cada 3000 horas ou 6 meses de uso.
4.3.4. SUBSTITUIÇÃO DO FILTRO DE VAPOR (AUTOCLAVES COM OPÇÃO DE AQUECIMENTO COM VAPOR)
1) Desligar a autoclave;
2) Abrir a porta de carga da câmara de esterilização;
3) Abrir o painel do módulo utilizando a chave;
4) Remover o parafuso do bloco do painel frontal, localizado na lateral;
5) Abrir o painel frontal da câmara de esterilização;
6) Fechar a entrada de vapor da válvula;
vál
7) Afrouxar os parafusos localizados no flange do recipiente do filtro;
1) Remover o cartucho;
2) Realizar a limpeza com ar comprimido e substâncias antiincrustantes;
3) Montar o cartucho novamente no corpo;
4) Assegurar que não existam possíveis vazamento.
Recomendamos um cuidado especial com o filtro do dreno, pois se o mesmo apresentar qualquer tipo de
vazamento, esse poderá influenciar na perda de vácuo. Efetuar a limpeza trimestralmente.
A autoclave não possui uma chave geral. O equipamento deve ser desligado da corrente elétrica
antes de iniciar-se qualquer reparo ou manutenção da autoclave.
A autoclave não possui uma chave geral. O equipamento deve ser desligado da corrente elétrica
antes de iniciar-se qualquer reparo ou manutenção da autoclave.
As proteções térmicas dos motores elétricos podem ser reiniciadas conforme procedimento abaixo descrito:
1) Desligar a autoclave;
2) Abrir o painel do módulo utilizando a chave;
3) Abrir o quadro elétrico com a chave adequada;
4) Localizar o termostato a ser ajustado;
5) Pressionar o botão para ligar o disjuntor;
6) Fechar o quadro elétrico;
7) Fechar o painel do módulo.
Nunca provoque curto-circuito nos terminais da bateria, nunca carregue a bateria, nunca desmonte
a bateria e nunca aqueça ou incinere a bateria. Provocando quaisquer destes acidentes pode-se
causar o vazamento, a queima, ou a ruptura da bateria, resultando em danos, queimaduras à
pessoa que estiver manuseando a bateria, além de possível perda de vida ou propriedade.
A autoclave não possui uma chave geral. O equipamento deve ser desligado da corrente elétrica
antes de iniciar-se qualquer reparo ou manutenção da autoclave.
Substituir a bateria dentro de uma semana, a partir da indicação de ALARME na tela.
Periodicidade trimestral
Realizar o reaperto das conexões elétricas das resistências;
Verificar a funcionalidade do nível;
Nível mecânico: Verificar a flexibilidade do eixo da bóia e a regulagem dos contatos de nível máximo e
mínimo;
Nível eletrodo: Verificar reaperto das conexões do nível máximo e mínimo.
Verificar regulagem do pressostato SP4 que controla a banda de atuação das resistências;
Realizar a medição das correntes elétricas do circuito das resistências;
Na manutenção preventiva anual deve-se retirar as resistências realizar a limpeza do gerador, verificar
integridade das resistências e substituí-las se for o caso.
Periodicidade trimestral
Reaperto das conexões elétricas e medição das correntes;
Verificação da regulagem do registro agulha da compensação e ar na bomba de vácuo e posterior
avaliação de integridade;
Verificação da regulagem do registro agulha da entrada de água para o selo na bomba de vácuo e
posterior avaliação de integridade.
Periodicidade trimestral;
Verificar possíveis vazamentos nas tubulações, conexões e uniões;
Realizar limpeza, se necessário, nos tubos de teflon desconectando uma extremidade e injetando ar
comprimido na outra;
Verificar o funcionamento e integridade dos manovacuômetros;
Verificar o funcionamento e integridade do sistema de segurança de bloqueio das portas;
Verificar o funcionamento e integridade das válvulas termostáticas (a funcionalidade através do ruído exige
um pouco de experiência, porém pode ser detectado algum problema desconectando o flexível da válvula);
Reaperto das sondas dos produtos e termostatos.
AutoGloboS7 V1.0 POR Pág. 129
Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo
4.3.13. MANUTENÇÃO DO PAINEL ELÉTRICO E PERIFÉRICOS.
A autoclave não possui uma chave geral. O equipamento deve ser desligado da corrente elétrica
antes de iniciar-se qualquer reparo ou manutenção da autoclave.
Periodicidade trimestral;
Reapertar todas as conexões elétricas;
Verificar se todos os relês estão bem fixados em suas respectivas bases;
Realizar limpeza nos filtros dos ventiladores;
Apertar no botão TEST dos disjuntores diferenciais para verificar o seu desligamento e rearmar
posteriormente;
Reapertar os conectores das sondas de temperatura;
Verificar se existe possíveis danos nos cabos ou canaletas e substituir se necessário;
Verificar posicionamento dos sensores dos cilindros da porta e reapertá-los;
Verificar o posicionamento dos sensores dos cilindros de Bloqueio das portas (somente em Autoclaves
CE);
Verificar conexões dos transdutores, solenóides, pressostatos, termostatos e caixa de passagem;
Verificar conexões do painel de comando frontal lado limpo e lado sujo (impressora, IHM, pulsante de
emergência e placas eletrônicas).
Para realizar o teste nas válvulas de segurança, o técnico deve certificar-se que os
manovacuômetros estão funcionando corretamente.
NOTA: Trimestralmente, o teste deve ser realizado com vapor e não com ar comprimido ou água, uma vez que a
válvula de segurança foi calibrada em 3,5 bar considerando a dilatação térmica do vapor.
1) Desligar a autoclave no botão ON-OFF (desta forma retira-se o comando para trabalhar apenas com o
esquema elétrico de força da autoclave);
2) Cada válvula de segurança deve ser retirada da sua união e instalada no gerador de vapor para facilitar
o teste;
3) Com a válvula de teste instalada na conexão do gerador, manter pressionado manualmente o contator
KM1 das resistências até a pressão do gerador atingir 3,5bar e a válvula atuar;
4) Descarregar o gerador de vapor e realizar o mesmo procedimento com as outras válvulas instaladas na
autoclave;
5) Ao término dos testes, conectar as válvulas nas suas posições originais;
6) Se alguma válvula atuar com uma diferença de +/- 10% do set 3,5bar, esta deve ser substituída, ou seja,
uma válvula deve atuar com no máximo 3,85bar;
O procedimento descrito acima deve ser realizado na manutenção anual, para manutenção trimestral deve-
se verificar a integridade da válvula, se houver necessidade, deve-se realizar o procedimento anual e
conforme o parecer técnico substituir a válvula.
Trimestralmente, assegurar que a abertura e fechamento da porta estão com velocidade uniforme e
constante.
A velocidade da porta pode ser ajustada no regulador que diminui o fluxo de ar situado na extremidade do
cilindro que movimenta a porta.
Antes de iniciar qualquer ciclo de teste é importante que o técnico verifique se os parâmetros dos
principais ciclos estão conforme qualificação.
Atenção, sempre que alguma válvula for atuada manualmente para realizar algum teste, é
importante que o técnico retorne os atuadores às posições originais ao término dos testes.
Realizar o ciclo de estanqueidade para verificar se existe possíveis perdas, no caso da autoclave possuir
o módulo de formaldeído (VBTF/LTSF) é importante que o técnico atue manualmente a válvula F5 antes
de iniciar o ciclo e a deixe atuada durante o teste. Com este procedimento podemos verificar se há
possíveis perdas no sublimador e suas conexões;
Realizar um ciclo de B&D, colocar o teste padrão na Câmara conforme recomendações do fabricante.
Verificar se todos os setpoints estão sendo atingidos e se o teste está aprovado.
4.3.17. IMPRESSORA
A manutenção corretiva deve ser feita por pessoal técnico especializado ou autorizado pela CISA. Se algum
componente for alterado por algum outro componente não autorizado pelo fabricante, a CISA não se
responsabilizará em caso de qualquer tipo de prejuízo.
5.1. PARTES
5.1.1. PORTAS
O equipamento pode ter uma ou duas portas, construídas em aço inox AISI 316Ti, dimensionadas para
suportar a pressão e a temperatura de trabalho. São revestidas com isolante térmico e acabamento em
chapa de aço inox escovado.
Todo sistema de proteção da porta não permite ultrapassar 150 N de força no fechamento.
O acionamento da porta, como padrão, é pneumático e o dispositivo que limita o torque é uma válvula de
alívio. (Opcionalmente, esse sistema pode ser substituído por motores elétricos com sistema de segurança
através de controle de corrente).
Construído com dupla câmara, sendo a câmara interna, externa e portas em aço inox AISI-316 Ti
(opcionalmente a câmara externa poderá ser fabricada em aço inox 304L), dimensionadas para suportar a
pressão e a temperatura de trabalho. São revestidas em mantas de fibra cerâmica, lã de rocha ou FONITEK
e acabamento com chapa de aço inox ou alumínio para completo isolamento térmico, garantindo
temperatura externa não superior a 45ºC. Equipada com válvula de segurança em aço inox 316.
Conexão de 1” com rosca tipo BSP macho com 01 (uma) flange cega para entrada independente de
sensores de temperatura para qualificação conforme EN 285:2008.
Conexão de 1/2” com rosca tipo BSP macho com 01 (uma) flange cega para entrada independente de
sensor de pressão para qualificação conforme EN 285:2008.
A espessura da parede da câmara interna é 5mm (Série 320 e 420) e 8mm para as demais séries.
Opcionalmente é possível construir câmaras internas de 5mm para Série 640.
A espessura da parede da câmara externa é 5mm (Série 320, 420 e 640) e 8mm para as demais séries.
Opcionalmente é possível construir câmaras externas de 4mm.
5.1.3. ESTRUTURA
O equipamento é construído tendo como sustentação uma estrutura feita de tubos retangulares e
quadrados, bem como chapas, todos em aço inox AISI 304, o qual permite a fixação e união das partes que
fazem parte da autoclave.
Como acabamento externo, a estrutura pode receber painéis de aço inox AISI 304 com superfície escovada
(ver Acessórios).
Componente pela retirada de ar do interior da câmara de esterilização. O vácuo gerado é fundamental para
a eficácia da esterilização em todos os pontos no interior da câmara e na carga (materiais) para
esterilização, além de garantir a correta saturação do vapor e a remoção da umidade, ao final do processo.
Existem vários tipos de sistemas para geração de vapor, cada qual possui um gerador de vapor com
características particulares, que descrevemos a seguir:
Sistema “E” (Elétrico): Gerador autônomo de vapor construído com inox AISI 304 (opcionalmente pode
ser fabricado em aço inox 316Ti) para trabalhar de forma elétrica, com resistências elétricas trifásicas em
aço inox 321, com controle automático do nível mínimo e máximo da água, dispositivo de proteção contra
sobretemperatura das resistências através de termostato, controle automático da pressão, bomba de carga
da água em aço inoxidável, manômetro localizado no painel frontal da autoclave. Isolado termicamente com
lã de rocha, fibra mineral ou FONITEK e revestido com chapas de alumínio ou inox. O gerador de vapor é
equipado com válvula de segurança construída em aço inox AISI-316. Aquecimento do equipamento em no
máximo 20 minutos, partindo da temperatura ambiente até a temperatura própria para esterilização. O
gerador fica dentro do gabinete da autoclave com posicionamento onde permite fácil intervenção de
manutenção, principalmente nas resistências elétricas e válvula de segurança.
AutoGloboS7 V1.0 POR Pág. 135
Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo
Sistema “EV” (Elétrico e Vapor de Rede) – Possui duas fontes distintas de vapor uma delas constituída
de gerador autônomo de vapor construído com inox AISI 304 (opcionalmente pode ser fabricado em aço
inox 316Ti) para trabalhar de forma elétrica, com resistências elétricas trifásicas em aço inox 321, com
controle automático do nível mínimo e máximo da água, dispositivo de proteção contra sobretemperatura
das resistências através de termostato, controle automático da pressão, bomba de carga da água em aço
inoxidável, manômetro localizado no painel frontal da autoclave. Isolado termicamente com lã de rocha, fibra
mineral ou FONITEK e revestido com chapas de alumínio ou inox. O Gerador de vapor é equipado com
válvula de segurança construída em aço inoxidável AISI-316. Aquecimento do equipamento em no máximo
20 minutos, partindo da temperatura ambiente até a temperatura própria para esterilização. O gerador fica
dentro do gabinete da autoclave com posicionamento onde permite fácil intervenção de manutenção,
principalmente nas resistências elétricas e válvula de segurança. A outra fonte de vapor é através de rede
de vapor do cliente que pode ser conectado ao equipamento e facilmente selecionado através de tela de
seleção do tipo de aquecimento. Observar para a qualidade do vapor utilizado para o equipamento estar
conforme as normas vigentes.
Sistema “V” (Vapor de Rede): Através de rede de vapor do cliente que pode ser conectado ao
equipamento e facilmente selecionado através de tela de seleção do tipo de aquecimento. Observar para a
qualidade do vapor utilizado para o equipamento estar conforme as normas vigentes.
Nota: o vapor é essencial para a esterilização na autoclave, contudo, ele pode ser produzido em um gerador instalado
fora da autoclave, algumas vezes fornecido/adquirido pelo próprio usuário. Nestes casos, o vapor deve respeitar os
requisitos de qualidade estabelecidos neste Manual.
Sistema “SV” (Troca de Calor): Gerador autônomo de vapor construído com inox AISI 304 (opcionalmente
pode ser fabricado em aço inox 316Ti) para trabalhar com troca de vapor através de trocador de calor de
placas em aço inox, utilizando o vapor de rede do hospital como fonte de calor para o aquecimento indireto
da água do gerador de vapor autônomo, com controle automático do nível mínimo e máximo da água,
controle automático da pressão, bomba de carga da água em aço inoxidável, manômetro localizado no
painel frontal da autoclave. Isolado termicamente com lã de rocha, fibra mineral ou FONITEK e revestido
com chapas de alumínio ou inox. O Gerador de vapor é equipado com válvula de segurança construída em
aço inoxidável AISI-316. Aquecimento do equipamento em no máximo 20 minutos, partindo da temperatura
ambiente até a temperatura própria para esterilização. O gerador fica dentro do gabinete da autoclave com
posicionamento onde permite fácil intervenção de manutenção, principalmente no trocador de calor e
válvula de segurança.
Sistema “ESV” (Elétrico ou Troca de Calor): Gerador autônomo de vapor construído com inox AISI 304
(opcionalmente pode ser fabricado em aço inox 316Ti) para trabalhar com troca de vapor através de
trocador de calor de placas em aço inox, utilizando o vapor de rede do hospital como fonte de calor para o
aquecimento indireto da água do gerador de vapor autônomo ou com resistências elétricas trifásicas em aço
inox 321, com controle automático do nível mínimo e máximo da água, dispositivo de proteção contra
sobretemperatura das resistências através de termostato, controle automático da pressão, bomba de carga
da água em aço inoxidável, manômetro localizado no painel frontal da autoclave. Isolado termicamente com
lã de rocha, fibra mineral ou FONITEK e revestido com chapas de alumínio ou inox. O Gerador de vapor é
equipado com válvula de segurança construída em aço inoxidável AISI-316. Aquecimento do equipamento
em no máximo 20 minutos, partindo da temperatura ambiente até a temperatura própria para esterilização.
O gerador fica dentro do gabinete da autoclave com posicionamento onde permite fácil intervenção de
manutenção, principalmente no trocador de calor e válvula de segurança.
Sistema hidráulico construído totalmente em aço INOX AISI-316L. Por onde passa vapor são providas de
isolamento térmico com mantas de composto em silicone e revestidas internamente de Kevlar.
Bomba de vácuo de anel líquido de duplo estágio que atinge valores inferiores a 7,0 kPa com água a
temperatura ambiente (25ºC).
Todas as válvulas utilizadas são pneumáticas, tipo pistão, com acionamento por micro-eletroválvulas e
fabricadas em aço inox AISI-316L.
Mangueiras de acionamento das válvulas pneumáticas em teflon.
Componente específico da montagem hidráulica, responsável pela alimentação de água para o gerador de
vapor.
O quadro elétrico possui grau de proteção IP55 e é localizado na parte interna do equipamento, fora da
câmara de esterilização. É composto de componentes elétricos e eletrônicos, tais como CLP (controlador
lógico programável), relés comando, temporizadores, disjuntores, contatores,diferenciais, fios elétricos,
canaletas plásticas, fontes, etc.
O sistema informa ao usuário, através de alarmes mostrados no monitor Touch Screen, sobre situações
adversas ocorridas ao longo do ciclo.
Todos os sensores de temperatura listados apresentam valores de resistência de acordo com a temperatura
a que estão dispostos. Estes valores de temperatura e resistência são padronizados para todo e qualquer
sensor do tipo PT100.
ST1: Temperatura no interior da Câmara de Esterilização, CLP1;
ST2: Temperatura no interior da Jaqueta e parede da Câmara de Esterilização;
ST3: Temperatura no interior da Câmara de Esterilização, CLP2;
STP: Temperatura no Produto;
STF: Temperatura do Sublimador de Aquecimento de Paraformaldeído;
O valor de resistência de cada PT100 é convertido primeiramente para valores de corrente (4 a 20 mA)
correspondentes ao valor de resistência, então é convertido pelo cartão de conversão do CLP. Cada sensor
de temperatura é conectado diretamente ao conversor, sem passar por bornes ou outros meios de emendas
ou conexões para evitar e diminuir perda e interferência de sinal.
O valor de resistência convertido é passado ao CLP para utilização interna de controle, indicação, registro
e/ou monitoração. Este valor pode ser convertido pelo CLP para suas diversas funções de controle.
Os dois CLPs, CLP1 e CLP2, se comunicam diretamente.
Os valores de indicação e monitoração pelo operador, que serão dispostos pela IHM, são enviados pelo
CLP1. quando a autoclave dispõe de equipamento de monitoração remota (eBox, Tópico 5.2.16 – “Ebox”),
este também é conectado ao CLP1.
Os valores de registro são enviados à impressora pelo CLP2.
Para maiores informações quanto a modelos utilizados e identificação de componentes ou cabos verificar o
projeto do painel elétrico.
Todos os transdutores de pressão listados apresentam valores de corrente, de 4 a 20 mA, de acordo com a
pressão a que estão dispostos.
BP1: Pressão no interior da Câmara de Esterilização, CLP1;
BP2: Pressão no interior da Câmara de Esterilização, CLP2;
O valor de corrente de cada transdutor de pressão é convertido pelo cartão de conversão do CLP. Cada
transdutor de pressão é conectado diretamente ao conversor, sem passar por bornes ou outros meios de
emendas ou conexões para evitar e diminuir perda e interferência de sinal.
A autoclave possui marcações gráficas para aviso de perigo de choque elétrico e mecânico
O Adesivo “Atenção, Choque Elétrico” (Figura 142) é disposto na porta do painel elétrico para avisar ao
operador quanto ao risco de choque elétrico no interior do painel elétrico. O adesivo “Atenção Perigo”
(Figura 143) está afixado acima das portas, no ambiente interno da autoclave, para avisar ao operador
quanto ao risco de choques mecânicos no sistema de movimentação da porta. Todas as marcações
gráficas são acessíveis apenas após a retirada dos painéis removíveis da autoclave.
O uso deste acessório é aconselhado para o tratamento da entrada de água da rede na autoclave.
Na rede de água, isto evita, em novas instalações, a formação de depósitos calcários e, em instalações já
existentes, auxilia na desintegração progressiva de depósitos calcários já existentes. Evita operações de
manutenção periódicas para a eliminação destes depósitos calcários. Também protege o interior dos tubos
da formação de ferrugem.
Os limites de operação para este acessório são:
Pressão máxima de 20 atm;
Temperatura máxima de 250°C;
pH da água de 7 a 9;
Velocidade de 1 a 2 m/seg.
O descalcificador de água deve ser submetido periodicamente a testes que consistem exclusivamente para
limpeza dos núcleos internos que, podem com o tempo, estar revestido por um filme ou partículas metálicas
que o fariam menos efetivo na sua função.
Para a limpeza não podem ser utilizados escovas de aço, que tornariam o acessório inutilizável
imediatamente. A limpeza deve ser feita com soluções que podem se requeridas ao fornecedor do
acessório ou esfregara utilização um pano, embebido em suco de limão ou vinagre, nos núcleos internos.
Isto removerá o filme ou algum outro depósito ferroso acumulado com o tempo.
Para qualquer outra operação que não condiz ao citado, entrar em contato com a Assistência Técnica de
Serviço do Fornecedor.
O compressor de ar elétrico é necessário quando não houver uma rede de ar comprimido para alimentar a
necessidade da máquina. Este compressor tem potência de 0,5 kW e é colocado dentro do gabinete de
esterilização. Acompanha reservatório.
Remover periodicamente, de preferência semanalmente, o condensado que foi coletado no tanque, a fim
de esvaziar o tanque;
Para isso, injete pressão no tanque, remova o tampão do purgador, inclinar levemente o compressor para
frente e desparafusar a válvula de expurgo inferior do tanque;
Controlar periodicamente, de preferência toda semana, o nível de óleo. Isso pode ser feito através do
medidor de vidro, se necessário complete o nível de óleo;
O compressor é equipado com proteção para desligar o motor automaticamente no caso de sobre
corrente ou quando a temperatura do motor atinge o valor de 100 a 110°C. Se isto ocorrer durante o uso
normal, desligue o compressor e deixe-o esfriar por cerca de 30 minutos. A proteção do motor será
ativada novamente, automaticamente, quando o valor de temperatura atingir o valor de 60 a 70°C. Então,
religar o compressor e verificar se seu funcionamento está correto;
Sempre utilize o compressor em superfície plana;
Não faça manutenção ou reparos no compressor quando este estiver ligado à fonte de energia.
Para informações dos serviços de troca ou completar o nível de óleo, verificar o manual do fabricante do
compressor.
AutoGloboS7 V1.0 POR Pág. 140
Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo
5.2.3. REGISTRADOR GRÁFICO
Fabricado em aço inox, suporta o material a ser esterilizado dentro da câmara e é posicionado dentro do
carro interno.
O modulo de manutenção é utilizada para facilitar o acesso à manutenção da máquina. Possui porta de
acesso com 1000mm de altura e 500 mm de largura, aproximadamente.
O modulo de manutenção é utilizada para facilitar o acesso à manutenção da máquina. Possui porta de
acesso com 1000 mm de altura e 500 mm de largura, aproximadamente. Possui uma lâmpada, com
acendimento automático, para melhor visualização da área interna a ser trabalhada.
Contempla o Ciclo Filtro (Ar) junto aos dispositivos necessários para realizar o ciclo. Seu objetivo é executar
a esterilização do sistema que contém o filtro bacteriológico antes do seu primeiro uso, ou seja, das partes
que compõem a tubulação desde o filtro até a câmara. Pode ser adicionado somente no sistema VLI.
Atenção: verificar no manômetro se a pressão interna do compartimento do filtro é a mesma do ambiente
antes da sua retirada.
Para equipamentos onde a separação entre ambientes deve ser total, a autoclave é construída com selo
biológico localizado no lado de carga ou descarga (equipamento 2 portas) da autoclave, construído em aço
inox AISI 304 com acabamento escovado. Além da separação por chapas de aço, o sistema de vedação
Biológica para as portas, trabalha de forma a garantir o fluxo correto de ar nas operações de abertura e
fechamento das portas, contando também com dispositivo que mantém pressurizada a porta de um dos
lados mesmo quando o equipamento não está com ciclo em andamento.
Para equipamentos onde a separação entre ambientes deve ser total, a autoclave é construída com selo
biológico localizado no lado de carga ou descarga (equipamento 2 portas) da autoclave, construído em aço
inox AISI 304 com acabamento escovado. Além da separação por chapas de aço, o sistema de vedação
Biológica para as portas, trabalha de forma a garantir o fluxo correto de ar nas operações de abertura e
fechamento das portas, contando também com dispositivo que mantém pressurizada a porta de um dos
lados mesmo quando o equipamento não está com ciclo em andamento. Possui uma Porta de Inspeção
para acesso de manutenção de um ambiente para outro.
5.2.11. CE MDD
Implica requisitos específicos para um equipamento médico segundo a Diretiva de Dispositivos Médicos
(MDD). É uma declaração vinculada legalmente pelo fabricante de que o produto atende todas as
exigências, incluindo duplo CLP, duplo PT100 e duplo transdutor de pressão na câmara, filtro de rede
elétrica e Declaração de Conformidade CE MDD.
Filtro de entrada de vapor para ser incluído no modo de aquecimento somente vapor. Inclui filtro e carcaça
de fixação.
Figura 148 – Filtro de Vapor
Sistema eletrônico de filtragem da água para remover agentes contaminantes nocivos á saúde.
Sistema de monitoramento das máquinas CISA. O software mostra o estado das máquinas com indicação
dos parâmetros do ciclo em execução, armazena os dados do ciclo, faz buscas e imprime certificado com
dados principais. Também faz visualização da curva de temperatura e pressão, visualização gráfica do ciclo
em tempo real, visualização de características operacionais da máquina em tempo real, impressão de
etiqueta, gestão de tempo de armazenamento, configurações de conexões de rede, configuração dos
equipamentos e gestão de usuários. Este software não faz o controle do equipamento, servindo apenas
para monitoramento.
Figura 149 – Logotipo NCS-WEB
5.2.15. RMS-WEB
Sistema de manutenção que permite consulta à distância dos equipamentos CISA. Possibilita a verificação
do funcionamento das máquinas antes da visita do técnico ao local.Este software não faz o controle do
equipamento, servindo apenas para monitoramento.
5.2.16. EBOX
Sistema para retirar o condensado de linhas pneumáticas. É instalado na entrada de ar da máquina e evita
entupimento da linha.
Figura 152 – Purgador de Condensado
Tela de comando sensível ao toque (Touch Screen), de 8”, instalado no lado de descarga da máquina para
evitar contato e movimentação de usuários entre as zonas que circundam a máquina. Os controles são
independentes e oferecem prioridade dependendo o perfil do usuário.
Registro para abertura e fechamento da entrada de água tratada, aplicada para evitar que ocorra o retorno
de água à rede, depois que ela foi fornecida ao equipamento.
Registro para abertura e fechamento da entrada de água da rede, aplicado para evitar que ocorra o retorno
de água à rede, depois que ela foi fornecida ao equipamento.
Sistema de recuperação de água, no qual, os fluídos que a máquina descarta são utilizados para
resfriamento do trocador de calor e também no selo da bomba de vácuo. O resfriamento acontece com a
mistura de água fria da rede junto aos fluídos descartados pela máquina em um tanque específico.
Sistema de recuperação de água, no qual, os fluídos que a máquina descarta são utilizados para
resfriamento do trocador de calor e também no selo da bomba de vácuo.
O resfriamento acontece com a troca de calor de um Sistema Chiller junto aos fluídos descartados pela
máquina em um trocador específico.
Sistema de reaproveitamento da temperatura dos fluídos descartados pela máquina para pré-aquecimento
da água limpa que entra no gerador de vapor. O aquecimento acontece com a troca de calor em um
trocador específico com circuitos independentes. Ao passo que a nova água entra no trocador, é
degaseificada em função do aquecimento.
O sistema tem como objetivo testar a pureza do vapor através da medição, em tempo real, da quantidade
de gases não condensáveis através de controles físicos diretos, para assegurar a eficácia da esterilização
por calor úmido. Aumenta a qualidade na concentração de vapor, diminuindo as bolhas de ar. A verificação
acontece antes da fase de esterilização, durante o aquecimento.
Sistema desenvolvido para máquinas CISA para diminuir o consumo de água. Utiliza bomba de vácuo “a
seco”, que dispensa a necessidade de utilização de água, assim como menor necessidade de manutenção.
Filtro de vácuo opcional para o Ciclo RSS. Seu objetivo é possibilitar a realização de vácuo na câmara de
esterilização, nos sistemas VP, VPLN e VPLI, na fase de remoção de ar da câmara.
Contempla o Ciclo Filtro (Vácuo) junto aos dispositivos necessários para realizar o ciclo. Seu objetivo é
executar a esterilização do filtro de vácuo (Opcional) do sistema de desinfecção depois do seu uso. Pode
ser adicionado somente no sistema VP, VPLN e VPLI. Atenção: verificar no manômetro se a pressão interna
do compartimento do filtro é a mesma do ambiente antes da sua retirada.
Os painéis de comando podem, opcionalmente, ser fornecido com tratamento de superfície (jateado). As
funções presentes no painel são as mesmas funções presentes no painel composto por lexans, ocorrendo
pouca mudança na posição dos instrumentos, conforme Figura 156 e Figura 157.
Figura 156 – Painel Jateado Frontal Figura 157 – Painel Jateado Traseiro
5 8 7
12 9
11 10
3 2 3 3
4 8 4 8
6 1 1
Sistema de conexões para realizar medições no filtro de ar. Possui conexões de entrada e saída antes e
depois do filtro. Geralmente utilizado em laboratório para identificar a eficiência e as condições. Somente
pode ser incluído no sistema VLI.
Painéis de fechamento lateral da máquina, fabricados em aço inox AISI 304, com acabamento escovado,
fixados por parafusos de forma a permitir a sua fácil remoção. Sua função, além da estética, é reduzir o
nível de ruído percebido pelo usuário, nos casos em que a autoclave não é montada enclausurada em uma
parede do prédio onde está instalada.
Quadro de fechamento frontal superior com altura total de 1150mm. É destinado para as áreas em que a
altura do pé-direito é 3000mm e é disponível somente para as larguras de máquina de 600, 890, 1175 e
1425 mm.
Figura 158 – Tipo de Painel com Fechamento Superior
Conjunto de indicadores de pressão (manômetros) das utilidades da máquina (Ar comprimido, Água tratada
e Água da rede). Utilizados para identificar a existência do fornecimento de utilidades para a máquina.
Utilizado para acondicionar os materiais (carga) para esterilização dentro da câmara, a fim de evitar que a
carga entre em contato direto com as paredes internas. Fabricado em aço inox com acabamento
eletropolido, dois planos gradeados com possibilidade para regulagem de altura de um dos planos e
inclusão de mais planos móveis. As grelhas estão inclusas.
Utilizado para receber e transportar o carro interno, quando o mesmo está fora da autoclave. Fabricado em
aço inox, com rodas emborrachadas antiestáticas de ø 100mm giratórias, sendo duas com sistema de
travas. Este modelo possui altura fixa do plano principal (onde fica o carro interno) até o piso.
Fabricado em aço inox, com rodas emborrachadas antiestáticas de ø 100mm giratórias, sendo duas com
sistema de travas. Este modelo possui altura regulável do plano principal (onde fica o carro interno) até o
piso.
6.1. INTRODUÇÃO
O sistema de esterilização VBTF CISA, internacionalmente conhecido como LTSF (Low Temperature Steam
and Formaldehyde), foi projetado para uso exclusivo nas Autoclaves CISA, permitindo que estes
equipamentos operem, além do tradicional ciclo de vapor saturado, com ciclos de esterilização a baixa
temperatura conforme norma técnica EN14180:2003 – Sterilizers for Medical Purposes – Low Temperature
Steam and Formaldehyde Sterilizers – Requirements and Testing.
As Autoclaves CISA que utilizam o sistema VBTF somente irão apresentar eficácia microbicida através do
uso conjunto do sistema com o Insumo Químico Paraformaldeído CISA. Em hipótese alguma é
recomendada a utilização Insumo Químico isoladamente ou em outros equipamentos não
recomendados pela CISABRASILE.
O processo VBTF/LTSF desenvolvido pela CISA apresenta a eficácia microbicida através do controle e/ou
monitoramento das seguintes variáveis:
Temperatura;
Concentração do gás de formaldeído (resultado da monodose específica para cada modelo de autoclave);
Concentração do vapor de água;
Umidade relativa;
Tempo;
Ar residual/vácuo;
Seqüência apropriada das fases do ciclo de esterilização.
Seu funcionamento e ação baseiam-se na ação esterilizante do formaldeído juntamente com vapor d’água
(umidade), além do controle de fatores como temperatura e pressão, que irão produzir as condições
necessárias ao processo de esterilização, no ambiente controlado e validado dos equipamentos Autoclave
CISA, séries Globo.
O operador da autoclave não deve manipular o Paraformaldeído fora de sua embalagem original,
sob risco de intoxicação ou dano à sua saúde.
Fonte: Possari, João Francisco. Esterilização por Vapor de Baixa Temperatura e Formaldeído. Ed. Iátria.
2003, 1ª Edição.
O Sistema VBTF CISA foi desenvolvido para uso exclusivo em processo de esterilização das Autoclaves
CISA, em estabelecimentos de assistência à saúde (uso profissional), no ciclo específico de esterilização a
vapor a baixa temperatura e formaldeído (VBTF/LTSF).
O uso do insumo químico para outros fins, em desacordo ao que é indicado, ou em outros equipamentos
que não nas Autoclaves CISA com ciclo VBTF/LTSF, pode causar danos severos ao ser humano, conforme
descrito nas informações toxicológicas e de segurança, além de não atingir a eficácia na esterilização.
O sistema VBTF/LTSF projetado e validado para as Autoclaves CISA, permite a realização do processo de
esterilização à baixa temperatura,além do tradicional processo de esterilização por vapor saturado.
AutoGloboS7 V1.0 POR Pág. 149
Manual de Uso e Manutenção – Autoclaves Globo
6.4. SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO AUTOMÁTICO DE PARAFORMALDEÍDO (CONFORME RDC
DC ANVISA 91/08)
A embalagem especificada pela CISA para fornecer monodoses de paraformaldeído ao processo VBTF
CISA é o frasco plástico PEAD, com rosca e lacre de alumínio ilustrado abaixo.
O uso desta embalagem permite acoplamento com a Autoclave CISA, séries Globo, de forma que a
operação de alimentação do insumo químico paraformaldeído se processe sem contato humano.
O sistema de alimentação do insumo químico paraformaldeído foi projetado e construído para impedir a
exposição humana no ato da manipulação, processamento e limpeza ao paraformaldeído e formaldeído.
Todo o procedimento é guiado pelo software de gerenciamento, ao selecionar o ciclo VBTF, abrir abrir-se-á
portinhola que dá acesso ao sistema
tema de alimentação de paraformaldeído. Neste ponto o operador inserirá o
frasco, sem a tampa de rosca, mas como lacre íntegro, no local apropriado. Então a portinhola de acesso é
fechada e desta etapa em diante todo o processo será conduzido automaticamen
automaticamente pelo software de
gerenciamento e controle e o status do processo será acompanhado pelo operador usando a tela de
interface Touch Screen.
Durante a etapa de alimentação da monodose será automaticamente verificada a presença do frasco, será
verificada também
bém a existência do paraformaldeído para o ciclo VBTF CISA. Somente depois de o sistema
atestar que todos os requisitos estão atendidos é que será rompido o lacre (automaticamente) e liberado o
conteúdo diretamente para etapa de geração do agente esterilizante,
esterilizante, que pode ser por sublimação do
paraformaldeído em forno de aquecimento elétrico ou vapor específico para cada situação; ou por meio da
solubilização de paraformaldeído em água e posterior vaporização.
Após selecionado
cionado o inicio do Ciclo de Formaldeído, a portinhola será aberta automaticamente e será
solicitada a inserção do frasco plástico lacrado contendo a quantidade de paraformaldeído suficiente para o
volume da câmara. Colocar o frasco com o bocal voltado
vol para
ra baixo, sem a tampa roscada, apenas com o
selo de alumínio.
6.5.1. SUBLIMAÇÃO
O vapor d’água é produzido em gerador na própria autoclave, ou através da alimentação para a autoclave
de vapor de rede gerado nas instalações do usuário. O vapor é inserido na câmara de esterilização, sobre a
carga a ser esterilizada, umedecendo e aquecendo a mesma.
O paraformaldeído é sublimado em um forno de sublimação (sublimador), ficando em estado gasoso como
formaldeído. Na fase apropriada, é injetado na câmara de esterilização, onde, em contado com o vapor lá
presente, forma o agente esterilizante.
Esta fase se inicia logo após a última pulsação de vácuo, e serve para atingir o set de temperatura para
processo.
Tabela 41 – Especificações de Pré-Aquecimento
Ajuste Padrão da Fase 3 Ciclo de 60ºC
Aquecimento 60 a 64 ºC
Rampa de Aquecimento 000.0 ºC/minuto
Duração máxima 60 minutos (antes do alarme da fase de duração máxima)
6.6.1.2. Vácuo
Esta fase foi planejada para testar eventual vazamento da câmara de esterilização e instalação hidráulica,
antes da entrada do gás formaldeído na câmara:
Esta fase é realizada como pré-tratamento do material dentro da câmara. Torna possível personalizar o
número de pulsações de vácuo e vapor sob a pressão atmosférica até atingir ponto ótimo de processo em
cada situação específica.
6.6.1.4.2. Evaporação
Esta fase mantém as variáveis que dirigem o processo sob controle e em sua condição ótima: temperatura,
pressão, umidade relativa, concentração de agente esterilizante (vapor d’água + gás formaldeído).
Ação: Esterilização.
Após a fase de esterilização, inicia um longo pulso de vácuo de 5 minutos, então um número customizado
de pulsos de vácuo e vapor,sempre abaixo da pressão atmosférica.
Atingidos os valores (mínimo e máximo) de cada pulsação, o processo mantém este ajuste por um período
de 1 minuto. Após o último pulso de vácuo, inicia-se uma série de pulsações de vácuo e aeração, abaixo da
pressão atmosférica, a fim de reduzir ao máximo os valores de formaldeído residuais.
Atingidos os ajustes (mínimo e máximo) de cada pulsação, o processo mantém este ajuste por um período
de 30 segundos.
Ação: Longo pulso de vácuo, pulsos intercalados de vácuo e vapor e redução/eliminação do residual de
formaldeído.
Após a fase de lavagem, este ciclo executa mais um longo vácuo de 5 minutos, então o ciclo termina com
aeração até atingir a pressão atmosférica.
O Insumo químico Paraformaldeído CISA, foi desenvolvido para uso exclusivo em processos de
esterilização com Autoclave CISA, em estabelecimentos de assistência à saúde (uso profissional).
Seu funcionamento e ação se baseiam na ação esterilizante do paraformaldeído juntamente com vapor
d’água (umidade), além do controle de fatores como temperatura e pressão, que irão produzir as condições
necessárias ao processo de esterilização, no ambiente controlado e validado das Autoclaves CISA, séries
Globo.
O Insumo químico Paraformaldeído CISA foi desenvolvido em dose única (monodose), especifica para cada
volume de câmara, de forma que seu uso não comprometa o estado clínico e a segurança dos usuários e
dos operadores quando usados nas condições e finalidades previstas.
Paraformaldeído:
Fórmula: (HCHO)n
CAS [30525-89-4]
N° RTECS: RV0540000
N° ICSC: 0767
N° ONU: 2213
EC number (EINECS): 200-001-8
Frasco:
Material ..................................... PEAD
Linha ......................................... Farma
Capacidade útil ......................... 105 ml
Capacidade total ...................... 180 ml
Diâmetro da terminação .......... 38 mm
Diâmetro do corpo .................... 55 mm
Peso (vazio).............................. 15 g
Altura do corpo ......................... 71,3 mm
Altura total ................................ 88,3 mm
As autoclaves Séries 1000, 1350, 1400 e 2000 não possuem ciclos de esterilização utilizando formaldeído.
Sendo assim, não existem dosagens de Paraformaldeído para estas autoclaves.
É necessário atenção aos Anexos “E” e “D” da Norma NBR 15659 e Anexo 11 da NR-15 sobre as limitações
deresíduosdeformaldeídoemprodutosparasaúdeemétodosparasuadeterminaçãoeconcentraçãonoar.
6.8.1. PRIMEIROS-SOCORROS
Inflamável. Cuidar com fontes de ignição próximas. Em evento de incêndio, fumaça pode se formar: CH2O.
Risco de explosão de pó.
Precauções com o meio: Não permitir que o produto entre no sistema de drenagem. Evitar poluição da
terra, suprimentos d’água e drenos;
Métodos de remoção e limpeza: Coletar e depositar em recipientes apropriados para subseqüente
eliminação de acordo com a legislação vigente. Limpar o material residual com água em abundância.
6.8.5.ARMAZENAGEM E MANUSEIO
Evitar o contato direto com a pele olhos e inalação, utilizando os equipamentos de proteção recomendados
como luvas, óculos de proteção e máscaras.
Armazenar o produto em recipientes bem fechados. Em atmosfera seca e fresca. Evitar fontes próximas de
calor ou ignição. Não armazenar em recipientes de metal.
Observar o prazo de validade no rótulo antes do uso. Não utilizar caso a embalagem esteja violada. Caso
seja percebida alguma alteração ou violação no produto, entrar em contato com a CISABRASILE para
verificar os procedimentos a serem seguidos.
Evitar contato com bases e agentes oxidantes fortes. Produtos decomposição perigosos paraformaldeído e
monóxido de carbono.
O produto pode provocar danos oculares irreversíveis. O produto é uma substância da Categoria Carc. 3.
Medidas técnicas apropriadas: Ventilação local adequada. Manter fontes de calor e/ou ignição
afastados do produto;
Condições de armazenamento: Local seco, coberto, bem ventilado e arejado;
A evitar:Fontes de calor.Produtos e materiais incompatíveis: soda cáustica, álcalis, sódio, potássio, e
outros metais alcalinos, hidroclorídrico, sulfúrico e outros ácidos inorgânicos, óxidos nitrogenados, aminas
e agentes oxidantes como peróxidos, ácido nítrico, ácido perclórico, trióxido crômico, fenol e uréia;
Materiais seguros para embalagens: Recomendados sacos de papel Kraft multifoliados.Embalagens na
forma de sacos ou potes de polietileno;
Dados adicionais para condições de estocagem: Manter recipiente hermeticamente fechado e
conservar em um local fresco e bem ventilado. Abrir e manusear com cuidado. Conservar apenas no
recipiente original a uma temperatura não acima de 35 °C.
Evitar entrada de Ar/Oxigênio.Evitar o contato direto com a pele olhos e inalação, utilizando os
equipamentos de proteção recomendados como luvas, óculos de proteção e respiradores.
Armazenar o produto em recipientes bem fechados. Em atmosfera seca e fresca. Evitar fontes próximas
de calor ou ignição. Não armazenar em recipientes de metal.
6.8.8.5. Transporte
Verificar junto às autoridades competentes e com empresas autorizadas para realizar eliminação de
resíduos tóxicos.
Os recipientes contaminados devem ser tratados conforme as orientações para o produto em si.