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Rua Francisco J Lopes, 1436 - Santo Antônio da Patrulha / RS

Fone/Fax: (51) 3662.8500 - E-mail: imap@imap.com.br

MANUAL DE INSTRUÇÃO
E OPERAÇÃO

GUINDASTE IMK 70.5

“AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTE MANUAL PODERÃO SER ALTERADAS SEM PRÉVIO
AVISO, A CRITÉRIO DO FABRICANTE”.
ÍNDICE

1. Introduções.............................................................................................................................. 06

1.1. O emprego do guindaste de acordo com as especificações................................................ 06

1.2. Utilização do manual de instruções...................................................................................... 07

1.2.1. Indicação de atenção na realização dos trabalhos........................................................... 07


1.2.2. Definição da posição......................................................................................................... 08

1.3. Especificações de segurança............................................................................................... 08

1.4. Prescrições que devem ser observadas.............................................................................. 08


1.4.1. Prescrições para prevenção de acidentes........................................................................ 08
1.4.2. Linhas diretrizes do seguro de acidentes.......................................................................... 08
1.4.3. Ser consciente da segurança............................................................................................ 08
1.4.4. Indicações de segurança individual para o operador do guindaste e outros operadores. 09
1.4.5. Equipamento de Proteção Individual................................................................................. 09
1.4.6. Indicações de perigos especiais....................................................................................... 09
1.4.7. Ferramentas e acessórios................................................................................................. 10
1.4.8. Indicações de segurança para a manipulação com óleos e outros combustíveis............ 10
1.4.8.1. Identificação dos perigos................................................................................................ 10
1.4.8.2. Primeiros socorros......................................................................................................... 10
1.4.8.3. Medidas contra incêndios............................................................................................... 10
1.4.8.4. Medidas que devem ser tomadas em caso de derrame acidental dos produtos........... 11
1.4.8.5. Manipulação e armazenamento.................................................................................... 11
1.4.8.6. Controles de exposição/proteção individual................................................................... 11
1.4.8.7. Informações toxicológicas.............................................................................................. 12
1.4.8.8. Informações ecológicas.................................................................................................. 12
1.4.8.9. Considerações relativas à eliminação.......................................................................... 13
1.4.8.10. Ácidos de baterias........................................................................................................ 13
1.4.8.11. Líquidos refrigerantes................................................................................................... 13

1.5. Guias de comando............................................................................................................... 13


1.5.1. Características.................................................................................................................. 13
1.5.2. Regras particulares de utilização...................................................................................... 13
1.5.2.1. Acessórios de sinalização gestual................................................................................. 14
1.5.3. Gestos codificados............................................................................................................ 14

1.6. Recomendações de segurança relativas nos trabalhos...................................................... 15


1.6.1. Recomendações relativas às cargas................................................................................ 15
1.6.2. Movimentos da máquina................................................................................................... 15

1.7. Recomendações relativas à manutenção da máquina........................................................ 16


1.7.1. Generalidades................................................................................................................... 16
1.7.2. Manutenção das partes mecânicas................................................................................... 16
1.7.3. Manutenção das partes hidráulicas................................................................................... 17
1.7.4. Manutenção das partes elétricas...................................................................................... 17

1.8. Recomendações relativas a roupas de trabalho.................................................................. 17

2. Descrição Técnica................................................................................................................... 18
2.1. Memorial Descritivo.............................................................................................................. 18
2.2. Montagem Geral................................................................................................................... 21
2.2.1. Descrição da montagem geral.......................................................................................... 22
2.3. Diagrama Operacional......................................................................................................... 24
2.4. Tabela de Cargas................................................................................................................. 25
2.5. Circuito Hidráulico do Guindaste’......................................................................................... 27

3. Posicionamento....................................................................................................................... 28
3.1. Posicionamento do guindaste no local de trabalho............................................................. 28
3.1.1. Seleção da área de trabalho............................................................................................. 28
3.1.2. Reações sobre o terreno................................................................................................... 29

3.2. Trabalho do guindaste com o vento..................................................................................... 30


3.2.1. Tabela de intensidade do vento........................................................................................ 31

3.3. Riscos da eletricidade.......................................................................................................... 31


3.3.1. Linhas elétricas................................................................................................................. 31
3.3.2. Cargas eletrostáticas......................................................................................................... 32

3.4. Acionamento dos estabilizadores......................................................................................... 32


3.4.1. Controle do nível de óleo hidráulico.................................................................................. 33
3.4.2. Conexão da tomada de força............................................................................................ 34
3.4.3. Montagem das sapatas de apoio...................................................................................... 35
3.4.4. Extensão dos estabilizadores............................................................................................ 35
3.4.5. Recolher os estabilizadores.............................................................................................. 36

4. Manejo do equipamento.......................................................................................................... 38
4.1. Por em funcionamento......................................................................................................... 38
4.1.1. Antes de por em funcionamento diário.............................................................................. 38
4.1.2. Antes de por em funcionamento o motor da estrutura...................................................... 38
4.1.2.1. Controle do nível de óleo do motor................................................................................ 38
4.1.2.2. Colocação do motor em funcionamento......................................................................... 38
4.1.2.3. Controle do nível de combustível................................................................................... 39
4.1.2.3.1. Controle do indicador de nível de combustível........................................................... 39
4.1.2.3.2. Abastecendo de combustível...................................................................................... 39
4.1.2.4. Controle do nível do óleo hidráulico............................................................................... 40
4.1.2.5. Regulagem do assento do operador.............................................................................. 40
4.1.2.6. Indicador horímetro........................................................................................................ 40
4.1.2.7. Unidade de controle do motor........................................................................................ 40

4.1.3. Colocação do motor em funcionamento............................................................................ 41

4.2. Controle durante o serviço................................................................................................... 41


4.2.1. Indicador contagiro............................................................................................................ 41
4.2.2. Controle de carga do alternador........................................................................................ 41
4.2.3. Controle do elemento do filtro de óleo hidráulico.............................................................. 41
4.2.4. Controle da temperatura do óleo hidráulico...................................................................... 41
4.2.5. Indicador de temperatura do motor................................................................................... 41
4.2.5.1. Controle do nível do líquido refrigerante........................................................................ 42
4.2.5.2. Controle do elemento do filtro de ar............................................................................... 42
4.2.6. Controle do nível de óleo no cárter do motor.................................................................... 42

4.3. Indicador de cargas.............................................................................................................. 42


4.3.1. Lança principal.................................................................................................................. 44
4.4. Acionamento dos mecanismos............................................................................................ 44
4.4.1. Controle do mecanismo de giro........................................................................................ 44
4.4.1.1. Movimentos giratórios.................................................................................................... 44
4.4.1.2. Velocidade de giro.......................................................................................................... 44
4.4.2. Movimento das lanças....................................................................................................... 45
4.4.2.1. Movimentos de extensão............................................................................................... 45
4.4.2.1.1. Sistema de segurança para o telescópico.................................................................. 45
4.4.2.2. Velocidade de extensão da lança.................................................................................. 45
4.4.3. Guincho de cabo............................................................................................................... 45
4.4.3.1. Acionamento do mecanismo do guincho de cabo.......................................................... 45
4.4.3.2. Velocidade de giro do guindaste de cabo...................................................................... 46

4.5. Outros.................................................................................................................................. 46
4.5.1. Conexão dos parabrisas................................................................................................... 46
4.5.2. Painel................................................................................................................................ 46
4.5.3. Descrição do painel........................................................................................................... 47

5. Jib auxiliar............................................................................................................................... 47
5.1. Jib......................................................................................................................................... 47

6. Ganchos e voltas de cabo....................................................................................................... 50


6.1. Determinação do número de pernas.................................................................................... 50
6.1.1. Capacidade de carga segundo o número de voltas.......................................................... 50
6.2. Moitão Principal.................................................................................................................... 50
6.2.1. Alteração do número de pernas........................................................................................ 50

7. Manutenção............................................................................................................................. 52

7.1. Disposições para manutenção............................................................................................. 52


7.1.1. Medidas de proteção dos componentes eletrônicos......................................................... 53

7.2. Substâncias necessárias para o funcionamento do guindaste............................................ 53


7.2.1. Lubrificantes e fluídos hidráulicos..................................................................................... 54
7.2.1.1. Sistema hidráulico do guindaste e estabilizador............................................................ 54
7.2.1.2. Redutor de giro e moitão................................................................................................ 54
7.2.1.3. Engraxe geral (com pistola)........................................................................................... 54
7.2.1.4. Engraxe da lança (tecnyl)............................................................................................... 54
7.2.1.5. Corona de orientação..................................................................................................... 54

7.3. Plano de Manutenção Preventiva........................................................................................ 54


7.3.1. Plano de Lubrificação........................................................................................................ 59
SUMÁRIO

Este manual de instrução descreve a máquina IMK 70.5 e serve tanto à operação
quanto à manutenção, contendo instruções sobre as especificações de segurança,
indicações para a utilização da máquina, assim como instruções para a operação da
mesma, quanto a posicionamento, manutenção e reparação de possíveis avarias.
O guindaste pode ser posto em funcionamento somente quando o operador, e/ou
manutenção, tenha lido e entendido corretamente este manual, familiarizando-se com o
equipamento e com todos seus detalhes.
Lembramos que, para os trabalhos com o guindaste, pode ser necessário que
várias pessoas sejam envolvidas neste trabalho.
Em caso do equipamento apresentar falhas que não possam ser resolvidas pela
interpretação deste manual, ou contato por telefone com um de nossos técnicos. Para isso
necessitamos saber o tipo de guindaste e o número de série. Esta informação se encontra
gravada na placa do fabricante do guindaste que se encontra na estrutura. (Placa de
Identificação).
Você pode entrar em contato com o nosso serviço de assistência técnica no
seguinte endereço e número telefônico.

Fábrica / Comercial / Escritório

Rua Francisco J. Lopes, 1436 - CEP 95.500-000


Fone/Fax (051) 3662-8500
Santo Antônio da Patrulha - Rio Grande do Sul - RS
Ou através de E-mail: assistenciatecnica@imap.com.br
1. INSTRUÇÕES

1.1 O uso do guindaste de acordo com as especificações.

O guindaste está capacitado para içar cargas:

Capacidade Máxima no raio Mínimo 70.500 Kgf


Comprimento total de transporte (fechado) 13,5 m
Largura total de transporte (fechado) 2,60 m
Altura total de transporte (fechado) 4,20 m.
Ângulo de giro Infinito
Ângulo de elevação das lanças 80º
Ângulo de defasagem do jib 5º / 15º / 30º
Média dos tempos operacionais-patolamento máximo (horizontal/vertical) 40 seg /110 seg.
Média dos tempos operacionais-extensão totais das lanças 180 seg
Média dos tempos operacionais-elevação totais das lanças 70 seg
Média dos tempos operacionais-giro (1 volta) 30 a 60 seg
Peso do equipamento completo com contrapeso 22.000 Kgf
Peso do veículo 9.000 – 11.000 Kgf
Peso total do conjunto 46.000 – 48.000 Kgf
PBT mínimo para instalação/4º eixo direcional 46.000 Kgf
Estas especificações são valores máximos. A capacidade de carga, a altura e o raio
de trabalho dependem do equipamento, e estão descritas na sua tabela de carga.
O serviço e a manutenção deve ser realizado seguindo as instruções e
recomendações deste manual. Os danos causados pela inobservância destas
especificações e/ou procedimento inadequado serão de inteira responsabilidade do
usuário.
As utilizações do guindaste para outros fins dos que estão descritos neste manual
ficam proibidas.

1.1.1 Proibições de modificações / transformação do guindaste e seus


dispositivos.

Qualquer modificação ou transformação do guindaste e seus equipamentos, está


terminantemente proibida sem autorização prévia da IMAP S.A. Indústria e Comércio. Isto
é válido especialmente para o uso de peças de reposição e acessórios que não forem
autorizados.
As peças e acessórios originais da IMAP foram projetadas e dimensionadas única e
exclusivamente para o guindaste IMAP. Chamamos sua atenção sobre o fato de que as
”peças de reposição” não fornecidas pela IMAP S.A. Indústria e Comércio, não são
controladas nem autorizadas. O emprego e/ou instalação destes produtos, podem,
segundo as circunstâncias, alterar negativamente as propriedades construtivas do
equipamento e diminuir, portanto, a potência, o rendimento e a segurança, ficando a IMAP
isenta de qualquer responsabilidade pelo uso das mesmas.
Se seu guindaste tiver que ser usado para trabalhos que não são mencionados
neste manual, e precisar ser modificado ou equipado para tais fins, salientamos que a
modificação da construção pode comprometer a segurança, a capacidade de carga e a
estabilidade do guindaste e provocar acidentes. Portanto, dirija-se primeiro a seu serviço
de assistência técnica da IMAP S.A. Indústria e Comércio. Uma modificação do
equipamento deve obrigatoriamente contar com nossa aprovação.
1.2 Utilização do manual de instruções.

A seguir, alguns esclarecimentos para o melhor manejo do manual de instruções.

1.2.1 Indicadores de atenção na realização dos trabalhos.


No manual de instruções são utilizados os seguintes conceitos:
(Aparecem antes da primeira fase do trabalho que se queira realizar).

INDICAÇÃO

Válido para peculiaridades técnicas.

ATENÇÃO

Válido para processos de trabalho ou de funcionamento que devem ser cumpridos para
evitar acidentes ou danos ao equipamento.

CUIDADO

Válido para processos de trabalho ou de funcionamento que devem ser cumpridas para
evitar ameaças ou lesões de pessoas e que compreende também a indicação de
ATENÇÃO.

PERIGO

Válido para processos de trabalho ou de funcionamento que devem ser cumpridos para
evitar o perigo de vida de pessoas e que compreende também a indicação de
CUIDADO.

1.2.2 Definição da posição.


Os termos: frente, traseira, à esquerda, à direita, acima ou abaixo são considerados
do posto condutor do veículo.

1.3 Especificações de segurança

Esta máquina foi construída segundo as especificações e indicações atuais de


segurança. Está destinada para o içamento de cargas, e utilizam-se grandes esforços,
portanto, o manuseio do guindaste pode ser perigoso, quando:
• Não são observadas as especificações do presente manual de instruções.
• Pessoas não qualificadas trabalham com o guindaste.
• Utilizar o guindaste inadequadamente ou para fins não autorizados.

Desta forma existe a ameaça de:


• Perigo de vida.
• Perigo para o guindaste e outros.

Recomendações:
O operador do equipamento deve estar seguro de que cada pessoa que intervenha
no guindaste tenha pleno conhecimento das especificações de segurança.
As normas que estão descritas a seguir, assim como o próprio manual de
instruções, oferece toda uma série de indicações para evitar situações de perigo.

1.4 Devem ser observadas.


Para o transporte, posicionamento para operação, serviço e manutenção é obrigatório
o seguimento das normas a seguir.
• Código de trânsito.
• Normas de permissão de circulação.
• Prevenção de acidentes.
• Linhas diretrizes do contrato de seguro de acidentes.
• Ser consciente da segurança.
• Indicações particulares para o operador ou equipe de operadores.
• Equipamento de proteção individual (E.P.I).
• Indicações de perigo.
• Instruções para a manipulação de combustíveis.

1.4.1 Diretrizes para prevenção de acidentes.


Estas devem existir em cada empresa para o conhecimento geral.
São obrigatórias para cada trabalhador da empresa e é preciso que estejam
sempre atualizadas.

1.4.2 Linhas diretrizes do seguro de acidentes.


Estas diretrizes são publicadas pelo seguro de acidentes que a empresa tem
contratado. É obrigatório seu conhecimento por todo o pessoal que trabalha com o
guindaste.

1.4.3 Ser consciente da segurança


• Unicamente as pessoas habilitadas estão autorizadas a conduzir os guindastes
móveis, estas pessoas devem, além de ter treinamento nesta ocupação, ter superado
satisfatoriamente as provas de capacitação.
• O operador do guindaste tem que ter autorização expressa para seu manejo.
• O operador deve manter uma correta forma física, psicológica, não ser portador de
doenças que possam causar ataques epiléticos ou mal súbitos e não consumir drogas
ou álcool, o que pode produzir uma diminuição de sua capacidade visual, física ou
mental.
• A capacidade máxima bem como os alcances e raios de carga estão na tabela de
carga, nunca devendo exceder a capacidade prevista para a configuração escolhida,
comparando sempre com os valores mostrados no indicador eletrônico de carga.
• A competência para a operação do guindaste tem que ser definida, para assim
determinar a responsabilidade no aspecto da segurança.
• Para os trabalhos de posicionamento para operação, funcionamento, manutenção e
reparação; todas as instruções e recomendações presentes neste manual devem ser
observadas.

1.4.4 Indicações de segurança individual para o operador do guindaste.


É proibido realizar toda a ação que possa diminuir a segurança do guindaste. Se o
operador do guindaste detectar alterações no equipamento que possa pôr em perigo sua
segurança ou a de terceiros tem a obrigação de informar rapidamente.
O operador do guindaste tem o dever de informar rapidamente as alterações
ocorridas no guindaste em que diminuam a segurança.
O proprietário/usuário tem a obrigação de utilizar o guindaste somente quando este
se encontre em perfeitas condições.
Não é permitido intervir no funcionamento, modificar ou desconectar os
interruptores automáticos e dispositivos de segurança.
Em caso de reparação ou manutenção são válidas as seguintes medidas.
Para a desmontagem de dispositivos de segurança durante uma manutenção ou
reparação, o guindaste deve ser posto fora de serviço de acordo com as indicações deste
manual. Imediatamente após os trabalhos de manutenção/reparação devem ser
novamente testados, antes de fazer qualquer manobra com o guindaste.
As peças defeituosas ou danificadas devem ser rapidamente substituídas.

ATENÇÃO

Durante a manutenção/reparação, “Evitar que resultem danos nos dispositivos de


proteção” já que devem ser reinstalados obrigatoriamente após terminado estes trabalhos.

1.4.5 Equipamentos de Proteção Individual.


O proprietário deve obrigar o pessoal de serviço a usar EPIs de trabalho apropriados,
que incluem.
• Capacete protetor, estabelecido para toda a classe de obras.
• Calçados de segurança de sola resistente e antideslizante. O calçado deve manter-se
sempre limpo de terra, barro, e graxa, evitando assim a possibilidade do pé escorregar
ao acionar os pedais, subir, descer ou mover-se pela máquina.
• Luvas de couro, especialmente prescritas para a manipulação de cabos, aparelhos de
carga, etc.
• Óculos protetores, para manipulação de combustíveis e produtos de limpeza.

1.4.6 Indicações de perigos especiais.


Manipulação de cargas.
Em caso de acidentes com eletricidade.
• Evitar se expor a condições de risco de acidentes e/ou contato com partes energizadas
para evitar choques elétricos.
• Desconectar a corrente elétrica, quando possível.
• Proteger o acidentado.
• Solicitar ajuda médica.
• Se for necessário e tiver pessoas qualificadas, aplicar primeiros socorros.
• Os primeiros socorros, não substituem a ajuda médica, é somente uma ajuda de
emergência, até que se providencie a intervenção necessária de um médico.

Instalação hidráulica.

CUIDADO

• A instalação hidráulica trabalha a altas pressões (aproximadamente 220 bar).


• Antes de qualquer trabalho com as partes hidráulicas do guindaste, deve-se
despressurizar o sistema.

1.4.7 Ferramentas e acessórios.


• Não devem ser utilizados ferramentas ou acessórios defeituosos ou desgastados.

1.4.8 Indicações de segurança para a manipulação com óleos e


combustíveis.
A seguir temos uma série de recomendações e procedimentos sobre higiene,
segurança e proteção ao meio ambiente.
Óleos e graxas não devem entrar em contato com as peças quentes do motor,
Perigo de queimadura e/ou incêndio.

1.4.8.1 Identificação dos perigos.


Óleos de motor usados.
Os óleos do motor usados podem conter componentes nocivos que podem
provocar câncer de pele. Ver nota na seção “informação toxicológica – Pele” deste
capítulo.

1.4.8.2 Primeiros Socorros.


Olhos
• Lavar os olhos com grande quantidade de água, por mais ou menos durante 15
minutos, assegurando que os mesmos estejam abertos. Em seguida solicitar
assistência médica.
Pele
• Lavar com água o mais rápido possível. Tirar a roupa contaminada e lavá-la.
Ingestão
• Enxaguar a boca no caso de ocorrência de contaminação oral.
A ingestão deste produto é pouco provável, a menos que se trate de um ato
deliberado. Se este for o caso, não induzir ao vômito, procurar ajuda médica.
• Inalação
A inalação de gases, vapores ou neblinas causa a irritação do nariz e garganta, ou
produz tosse, conduzir o intoxicado ao ar livre. Solicitar ajuda médica.

1.4.8.3 Medidas contra incêndios.


• Extinguir com espuma, pó seco. Não empregar jatos de água (somente utilizar água
pulverizada para refrigerar).
Incêndios em locais fechados devem ser extintos por pessoal treinado provido de
equipamentos de respiração autônoma. Pode-se usar água para esfriar zonas
próximas expostas ao calor, assim como objetos ou recipientes.
Podem produzir-se gases tóxicos ao queimar, ou devido à exposição ao calor. Veja
estabilidade e reatividade, neste capítulo.

1.4.8.4 Medidas que devem ser tomadas em caso de derrame acidental dos
produtos.
• Conter e recolher o produto utilizando areia, serragem ou algum outro absorvente
adequado.
Aconselha-se armazenar absorventes adequados em quantidade suficiente para
confrontar qualquer derramamento que poderá se produzir.
• Proteger os esgotos de possíveis derramamentos para evitar a contaminação.
• Entrar em contato com as autoridades pertinentes em todas as situações em que as
consequências não possam ser controladas com rapidez e eficácia.
• Em caso de derramamento sobre água, evitar que o produto se espalhe empregando
as medidas de contenção adequada. Recolher o produto da superfície.

1.4.8.5 Manipulação e armazenamento.


Precauções de manipulação.
• Evitar o contato com os olhos. Em caso de respingos, cobrir os olhos com óculos de
segurança, escolhendo a proteção que lhe pareça mais apropriada.
• Evitar o contato frequente ou prolongado com um produto novo ou usado.
• Devem manter níveis elevados de higiene pessoal e de limpeza do lugar de trabalho.
• Lavar as mãos apos da utilização.
• Usar roupas limpas e trocá-las uma vez sujas. Destinar corretamente os panos sujos
para seu destino.

Prevenção de incêndios.
Os panos embebidos com o produto, assim como os papéis ou qualquer material
empregado para absorver representam um perigo de incêndio, Como medida de
segurança, não permitir que se acumulem, devendo ser encaminhados para recicladoras
depois do uso.

Condições de armazenamento.
Armazenar em lugar fechado, longe de toda fonte de calor ou ignição.

1.4.8.6 Controles de exposição/ proteção individual.

Limites de exposição.
Não existe nenhum limite de exposição profissional adequada para este material.
• Garantir boa ventilação.
• Evitar se possível, a inalação de neblina, gases ou vapores produzidos durante o uso.
Se por acaso gerarem vapores, neblinas ou gases devem controlar-se sua
concentração no lugar de trabalho aos níveis mais baixos possíveis.

Equipamentos de Proteção Individual.


No caso de possibilidade de contato com os olhos, devem-se usar óculos protetores.
Quando tiver que entrar em contato com estes produtos deve-se utilizar vestimentas
protetoras impermeáveis e luvas.
Trocar as roupas contaminadas lavá-las a seco, em lavanderia etc... Lavar a pele
contaminada com água e sabão.
Proteção de respiração.
Quando a concentração de vapores, neblinas e gases estão controladas, se faz
necessária à proteção respiratória.
O emprego de equipamento respiratório deve cumprir estritamente as instruções do
fabricante e todas as normas que estabelece sua seleção e utilização.

1.4.8.7. Informações toxicológicas.


Olhos
Em caso de contato acidental com os olhos, lavar com bastante água e procurar um
médico imediatamente.
Pele
É improvável que danifique a pele em caso de contato breve ou ocasional; porém, a
exposição ao produto prolongado ou frequente pode danificar a pele e produzir dermatites.

Óleos de motor usados


Os produtos da ignição, que aparecem como resultados da combustão interna dos
motores contaminam os óleos do motor durante seu funcionamento. O óleo usado destes
motores pode provocar câncer de pele, especialmente quando o contato prolongado e
frequente com estes produtos. Portanto, deve-se evitar o contato frequente e prolongado
com qualquer tipo de óleo de motor usado.
Ingestão.
É improvável que provoque danos em caso de haver ingerido uma dose pequena.
No entanto, uma quantidade maior pode provocar náuseas e outros sintomas, neste caso,
deve-se procurar um médico e não provocar vômitos.
Inalação.
A temperatura ambiente normal, este produto não representa perigo por inalação
devido a sua baixa volatilidade.
A exposição ao vapor, neblinas ou gases produzidos durante o uso normal podem
irritar os olhos, nariz e garganta.
Pode ser nociva a inalação em caso de exposição ao vapor, neblina ou gases
produzidos pela queima.

1.4.8.8. Informações ecológicas.


Mobilidade
Os fluidos podem penetrar no subsolo provocando a contaminação de águas
subterrâneas.

Persistência e Biodegradabilidade.
Deve-se considerar como não facilmente biodegradáveis. Devem-se também tomar
as medidas necessárias para evitar a contaminação do solo e das águas.

Potencial bio cumulativo.


Não existe evidência que sugira uma situação de bioacumulação.

Toxicidade aquática
Os fluídos podem formar uma película sobre a superfície das águas, ocasionando
danos físicos aos organismos, alem disso, prejudicar a transferência de oxigênio.

1.4.8.9. Considerações relativas à eliminação.


• Se for possível, reciclar o produto.
A eliminação de grandes quantidades deve ser realizada por pessoas
autorizadas ao ato.
A incineração se efetuará sob controle sempre que se cumpram as normas
locais relativas a emissões.

1.4.8.10. Ácido de baterias.


Os ácidos de bateria contem ácido de enxofre diluído, o qual é venenoso e
corrosivo. Para os trabalhos com ácido de bateria devem utilizar-se roupa protetora e
proteção para os olhos. Não deixar que o ácido entre em contato com a roupa, a pele ou
os olhos. Caso isto ocorra, lavar rapidamente com água limpa em abundancia. No caso de
lesões pessoais, chamar um médico de imediato. Limpar rapidamente com água o ácido
que tenha derramado.
Eliminar os resíduos do líquido usado segundo a normativa existente. Devem ser
observadas as normas vigentes.

1.4.8.11. Líquido refrigerante.


O líquido refrigerante é uma substância nociva ao meio ambiente. Deve ser
armazenada segundo as normas sobre armazenagem, transferência ou transporte de
materiais nocivos ao meio ambiente. Manter estes líquidos afastados de alimentos.
Os líquidos refrigerantes já usados contem substâncias nocivas e está catalogado
como refugo (resto). Não pode ser despejado no esgoto, deverá ser eliminado segundo a
legislação em matéria de residuais. Deve-se observar a norma legal vigente.

1.5. Encarregado dos sinais.


Inclui-se, a seguir, a sinalização das ordens mais comumente utilizadas nos
trabalhos especialmente naqueles casos em que o operador da máquina não tem
completa visibilidade da zona de trabalho.

1.5.1 Características.
Um sinal gestual deverá ser preciso, simples, amplo, fácil de realizar e
compreender e claramente distinguível de qualquer outro sinal gestual.
A utilização dos braços ao mesmo tempo se fará de forma simétrica e para um só
sinal gestual.

1.5.2 Regras particulares de utilização.


• A pessoa que emite os sinais, denominado “encarregado dos sinais”, dará as
instruções de manobra mediante sinais gestuais ao destinatário das mesmas,
denominado “operador”.

Atenção.
O encarregado dos sinais deverá dedicar-se exclusivamente a dirigir as manobras e a
segurança dos trabalhadores situados nas proximidades.

• O operador deverá suspender a manobra que está realizando para solicitar novas
instruções quando não puder executar as ordens recebidas com as garantias de
segurança necessárias.

1.5.2.1 Acessórios de sinalização gestual.


• O encarregado dos sinais deverá ser facilmente reconhecido pelo operador.
• O encarregado dos sinais levará um ou vários elementos de identificação apropriados
tais como colete, bracelete e capacete.
• Os elementos de identificação indicados serão de cores vivas, quando possível igual
para todos os elementos, e serão utilizados exclusivamente pelo encarregado dos
sinais.

1.5.3 Gestos codificados

1.5.4
1.6. Recomendações de segurança relativas aos trabalhos.

1.6.1 Recomendações relativas às cargas.


• DETERMINAR O PESO DA CARGA QUE SE QUEIRA IÇAR e adquirir um bom
conhecimento da natureza da mesma com o fim de PLANIFICAR previamente a
manobra necessária.
• VERIFICAR A TABELA DE CARGA e constatar que não ultrapassa a capacidade da
máquina. Referir-se sempre a tabela de cargas antes de realizar algum levantamento e
ajustar a posição da lança ao raio recomendado. Respeitar fielmente as indicações
particulares que cada tabela possa anexar.
• ASSEGURE-SE DE QUE O CABO DESCE COMPLETAMENTE NA VERTICAL desde
a ponta da lança até a carga.
• VERIFICAR A FIXAÇÃO DA CARGA, verificar se todos os tirantes, cintas e ganchos
estão devidamente presos.
• RETORNAR A VERIFICAR A ESTABILIDADE da máquina içando a carga sem separá-
la praticamente do solo.
• VIGIAR, em todo momento, SE NÃO HÁ PESSOAS que se encontrem NO RAIO DE
AÇÃO do equipamento. Em lugares onde possa haver trânsito ou tráfego de pessoas,
sinalizar e proteger a zona.
• NÃO PERMITIR por conceito, QUE NENHUMA PESSOA VÁ MONTADA SOBRE A
CARGA, O GANCHO OU OS TIRANTES, Se em algum trabalho específico é
necessário içar pessoas com o equipamento, UTILIZAR os acessórios apropriados,
como CESTOS ou PLATAFORMAS de segurança, construídos especificamente para
ser acoplado na máquina, verificar se a legislação vigente permite tal operação.
• Não posicionar uma carga pesada antes de receber o sinal do instrutor.
• LEVANTAR a carga CUIDADOSAMENTE movendo ou acionando os comandos com
segurança.
• ASSEGURAR-SE de que o freio do guincho funciona corretamente antes de proceder
ao içamento da carga. Portanto elevar a carga alguns centímetros do solo e deixar
suspensa por instantes. Se o freio funciona corretamente continuar a operação.
• NÃO UTILIZAR O EQUIPAMENTO PARA ARRANCAR CARGAS ENCRAVADAS OU
SUBMERGIDAS, nem para arrastar vagão ou outros veículos. Se por qualquer
circunstância fosse necessário realizar algum trabalho deste tipo, deverá fazer-se com
a aprovação de uma pessoa devidamente autorizada e na presença dela.
• NÃO ESTENDER LATERALMENTE COM A LANÇA. Nem a lança nem o sistema de
giro do equipamento estão dimensionamos para resistir cargas laterais.
• PERMANECER SEMPRE ATENTO À CARGA, prevenindo choques e atuando-o mais
rapidamente possível em caso de ruptura de alguma amarração ou qualquer outra
circunstância proveniente.
• NÃO PERMITIR QUE NADA, à exceção do operador, PERMANEÇA SOBRE O
EQUIPAMENTO, enquanto está em funcionamento.
• NÃO INTERFERIR no funcionamento, NÃO MODIFICAR OU NÃO DESATIVAR OS
INTERRUPTORES AUTOMÁTICOS E APARATOS DE SEGURANÇA.

1.6.2 Movimentos da máquina


• Para todos os posicionamentos e manobra do equipamento, o condutor deve dar um
sinal de advertência sempre que tenha pessoas nas proximidades da máquina.
• NUNCA SE POSICIONAR EM MARCHA-RÉ sem a ajuda de um sinalizador que
verifique se a área atrás da máquina está livre de obstáculos e de pessoas.
• E em caso de um trajeto efetuado sobre vias públicas, o condutor deve estar com a
permissão de conduzir regulamentado e com o certificado para si próprio e para o
veículo.
• OBSERVAR particularmente os sinais de circulação relativas a CARGA MÁXIMA
SOBRE A VIA e as indicações relativas as ALTURAS MÁXIMAS PERMITIDAS NAS
VIAS.
• Caso o itinerário for por via pública, colocar a lança, gancho, etc. Em posição de
transporte.
• EM TODO CASO DEVERÁ CUMPRIR O CÓDIGO DE CIRCULAÇÃO E DEMAIS
NORMAS LEGAIS VIGENTES QUE SEJAM APLICADOS.
• Ao abandonar o equipamento, o operador deve imobilizar o veículo de tal maneira que
seja impossível, uma pessoa não autorizada, colocá-lo em funcionamento.

1.7. Recomendações relativas à manutenção da máquina

1.7.1 Generalidades
• A ordem e a manutenção regular de todas as partes e mecanismos são as condições
principais de segurança de funcionamento do equipamento, permitindo conservá-la
sempre em bom estado de funcionamento e assegurando a duração do equipamento.
• As ferramentas que pertencem ao equipamento, os recipientes do óleo e graxa
necessários para a lubrificação, assim como os materiais de limpeza devem estar
sempre prontos para seu emprego e conservados em recipientes ou caixas destinadas
a este uso.
• Recomenda-se que semanalmente, se não em um plano de manutenção, se
inspecione a máquina, assegurando-se de que todas as partes do equipamento estão
em bom estado e este pode operar e circular com total segurança. Qualquer defeito
detectado deve ser posto em conhecimento do superior correspondente. Regularmente
deve comunicar ao superior todo uso excepcional que tenha feito no equipamento.
• Recomenda-se, regularmente, realizar a limpeza da máquina. É importante MANTER
LIMPA A MÁQUINA. Um equipamento sujo pode falhar antecipadamente e resultar sua
manutenção mais custosa e difícil.
• Os trabalhos de manutenção ou lubrificação do equipamento SOMENTE DEVEM SER
REALIZADOS COM A MÁQUINA PARADA.
• NÃO DEIXAR MATERIAIS INFLAMÁVEIS SOBRE A MÁQUINA.
• NÃO FUMAR ou colocar CHAMAS VIVAS nas proximidades de depósito de
combustível no momento de seu reabastecimento ou de abri-lo para verificar o nível.
• A montagem de peças de reposição e a execução de qualquer reparação não descrita
neste MANUAL DE INSTRUÇÕES devem ser realizadas sempre supervisionadas pelo
supervisor competente.
• Os itinerários e manobras de ensaio necessário depois de uma reparação se
realizarão, sempre que possível, na presença do condutor. Antes de acioná-la
novamente, deve ser informado das circunstâncias da reparação e de qualquer
modificação realizada na máquina no transcorrer da reparação.

1.7.2 Manutenção das partes mecânicas.


• Verificar que todas as peças desmontadas e especificações de segurança tais como
espaçadores, chavetas, anéis de segurança, etc. Estão solidamente fixados e
apertados, segundo necessidade.
• Verificar os cabos. Substituir todo aquele que está deteriorado. O desgaste normal vai
ocasionando a ruptura de alguns fios fazendo necessária sua substituição. A fim de
aumentar a duração útil dos cabos, utilizar os lubrificantes recomendados e mante-los
sempre bem engraxados.
• Verificar polias e guinchos. Assegurar-se de que os cabos enrolam perfeitamente.
• Verificar que os freios funcionam bem e ajustá-los sempre que seja necessário. Trocar
as guarnições de freios desgastados.
• Os rolamentos, buchas, redutores, etc. devem-se manter as quantidades de
lubrificantes adequadas para cada item. Observar cuidadosamente os tipos de
lubrificantes a intervalos de tempos recomendados em cada caso, segundo o capitulo
de lubrificação.

1.7.3 Manutenção das partes hidráulicas.


• Todas as uniões roscadas do circuito hidráulico devem ser periodicamente
examinadas.
• Os filtros de óleo necessitam frequentes limpezas (ver instruções relativas à sua
manutenção).
• Verificar o óleo hidráulico. filtrá-lo ou trocá-lo nos prazos previstos.
• As válvulas de segurança são devem ser reguladas para uma pressão superior à
originalmente especificada.
• Os tubos, condutores, vedações e conexões que sofrem impactos ou aparecem danos
devem ser trocados de forma imediata.
• Se for realizar manutenção das válvulas, devem seguir-se as instruções convenientes
dadas pelo fabricante das mesmas.

1.7.4 Manutenção das partes elétricas.


• Não deve realizar-se nenhuma operação de verificação ou limpeza sobre o material ou
os componentes elétricos quando estão conectados.
• Não usar fusíveis diferentes aos do tipo original, respeitando sua classe de corrente.
Não devem utilizar-se nunca fusíveis reparados.
• Manter limpos todos os motores, comandos, interruptores, etc. Os terminais e zonas de
contato devem-se manter limpos constantemente, utilizando lixa se necessário e
eliminando depois cuidadosamente os resíduos.
• As baterias devem estar em perfeito estado de limpeza. Deve-se comprovar que os
terminais estão bem apertados. Para evitar o perigo de curto circuito, não colocar
jamais nenhuma ferramenta sobre a bateria.
• Os limitadores de curso e detectores de proximidade devem ser diariamente
examinados e comprovados seu bom funcionamento.

1.8. Recomendações relativas à roupa de trabalho.


• Devem-se UTILIZAR OS EPI's NECESSÁRIOS para o trabalho, tendo em conta os
meios e equipamentos de proteção que sinalizam as regulamentações de higiene e
segurança no trabalho. Especial atenção merece o CALÇADO, resultando apropriado o
que dispõe de SOLAS RESISTÊNTES E ANTIDERRAPANTES. Tal calçado deve
manter-se sempre limpo de barro ou graxa, evitando assim a possibilidade de que o pé
possa escorregar ao acionar os pedais ou a subir, descer ou mover-se pela máquina.

• RECORDAÇÕES OBRIGATÓRIAS de utilizar CAPACETE PROTETOR para


permanecer dentro das fábricas e das obras.

• PROTEGER AS MÃOS COM LUVAS DE COURO para manipular elementos como


cabos, tirantes, etc.
2. DESCRIÇÃO TÉCNICA

2.1 Memorial Descritivo

APLICAÇÃO: Este equipamento é principalmente destinado a movimentação e içamento


de cargas de até 70.500 kgf, permitindo chegar a uma altura de 64 metros e alcançar raios
de até 36 metros.

PRINCÍPIO DE FUNCIONAMENTO: O guindaste é composto de uma base chamada de


chassi, a qual conta com os estabilizadores de extensão hidráulica que promove a
estabilidade do guindaste. A conjugação dos movimentos de giro, articulação e
telescopagem das lanças, permitem posicionar o gancho na altura e raio corretos para
içamento da carga através do guincho de cabo. Dependendo da carga a içar, pode se
configurar o moitão para trabalhar de 1 até 8 reenvios de cabo. A movimentação da carga
sempre é feita através do guincho, giro e articulação da lança.

MONTAGEM: Em qualquer marca de caminhões nacionais pesados com PBT mínimo de


46.000 Kgf, distancia entre eixos de 5800 mm e instalação de segundo eixo direcional,
permitindo ficar uma perfeita distribuição de pesos, e respeitando a legislação brasileira de
transito.

OBS.: Para outros PBT consultar o fabricante.

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS

CAPACIDADE DO GUINDASTE 70.500 kgf à 2,5 m

DIMENSÕES

- Comprimento total............................................... 13.300 mm


- Largura total....................................................... 2.580 mm
- Altura total aproximado........................................ 4.300 mm

PESOS (GUINDASTE)

- Equipamento....................................................... 36,000 kgf

LANÇA TELESCÓPICA: Acionamento totalmente hidráulico, 05 estágios.

- Comprimento recolhido........................................... 11,0 m


- Comprimento estendido.......................................... 44,0 m
-Comprimento com jib 1ª seção/2ª seção................... 52,5 m /59 m/65,5 m
- Defasagem do JIB.................................................. 0°, 15°, 30°
- Velocidade de extensão.......................................... 16,00 m/min
- Tempo de elevação de 0° a 80°............................... 35 seg.
- Ponta da lança...................................................... 6 roldanas
- Ponta da jib / mini lança.......................................... 1 roldana / 1 roldana

SAPATAS ESTABILIZADORAS

− Largura total com extensão das sapatas : 7,200 mm

GIRO

− Velocidade de giro de 0 a 2,0 RPM (Infinito)


GUINCHO PRINCIPAL

Acionamento a partir de motor hidráulico de engrenagens.

- Diâmetro x comprimento do cabo........................... 20,0 mm x 280 m


- Tensão máxima de um cabo.................................. 6.000 kgf
- Tensão de ruptura................................................ 15.000 kgf
- Velocidade de uma perna de cabo ….................... 130 m/min
- Tipo de cabo polia anti torção................................. 19 x 7 – AA
- Bloco de gancho................................................... 06 roldanas

GUINCHO AUXILIAR

Acionamento a partir de motor hidráulico de engrenagens.

- Diâmetro x comprimento do cabo........................... 12,5 mm x 180 m


- Tensão máxima de um cabo.................................. 3.750 kgf
- Tensão de ruptura................................................ 9.000 kgf
- Velocidade de uma perna de cabo ….................... 130 m/min
- Tipo de cabo polia anti torção................................. 39 x 7 – AA NR

DADOS CONSTRUTIVOS:
LANÇAS: Lanças Telescópicas, que possibilitam uma perfeita configuração para o serviço
de acordo com a tabela de cargas. Elas são construídas a partir de chapas de aço
estrutural de alta resistência, soldadas através do processo MIG, arco submerso.

CABINE: Basculante através de cilindro hidráulico com comando de acionamento


independente.

CILINDROS HIDRÁULICOS: Todos os cilindros são de fabricação própria. De duplo


estagio para todos os movimentos.

Camisas: Obtidas a partir de tubos de aço sem costura, trefilado, com elevado limite
de resistência mecânica e acabamento interno brunido.
Hastes: Obtidas a partir de barras de aço pelo processo de rolagem, retificado, com
eletrodeposição de cromo duro, conferindo-lhe dureza, proteção e acabamento
superficial permitindo baixo coeficiente de atrito, perfeita vedação e durabilidade.
Vedações: Todos os cilindros são montados com vedações de primeira linha, que
garantem a estanqueidade e durabilidade.
Êmbolos e Guias: Construídos em aço, e/ou ferro fundido nodular e guiados por guias
comerciais de primeira linha que garantem uma longa vida útil.

BOMBA HIDRÁULICA: Uma bomba simples ligada ao motor do caminhão através de


tomada força, alimenta o sistema de patolamento do guindaste. Uma bomba tripla de
engrenagens para pressão de até 250 Kgf/cm² e vazão variável de acordo com a rotação
do motor é ligada diretamente através de acoplamento elástico no motor do guindaste e
uma bomba simples montado na dianteira do motor do guindaste que proporciona mais
velocidade ao guindaste quando solicitado.

RESERVATÓRIOS: O equipamento conta com dois reservatórios hidráulicos, sendo um


superior da guindaste com capacidade de 1000l e um inferior no caminhão para o
patolamento com capacidade de 120l.

COMANDO HIDRÁULICO: Dotado de dois conjuntos, um para acionamento das sapatas,


localizado junto à base com extensão em ambos os lados do veículo para melhor
visualização da operação, e outro na cabine de operação nos quais os comandos são com
Joystick hidráulico de alta precisão, com sistema de gatilho para evitar acionamentos
acidentais.

COMANDO DE ACELERAÇÃO E DESACELERAÇÃO: Dotado de acelerador do tipo


pedal posicionado dentro da cabine junto ao banco do operador, possibilitando acelerar ou
desacelerar o motor, permitindo controlar o fluxo de óleo de forma a adequar os
movimentos do equipamento à operação, além de economizar combustível. Conta
também com botão nos Joysticks de acionamento da velocidade alta para as funções de
guincho, elevação e telescópicos habilitado somente quando operando sem carga.

DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA
- Processador eletrônico. Permite ter controle de todas as operações, evitando
sobrecargas para o equipamento, como também monitoramento dos parâmetros
principais.
- Sinalizador sonoro de final de curso do cabo do moitão (A2B) e bloqueio;
- Trava de segurança no gancho principal e no gancho do Jib;
- Indicador eletrônico de carga na cabine para monitorar a carga içada e prevenir
excessos;
- Indicador do ângulo da lança;
- Freio automático do giro e do guincho;
- Sinalização do veículo de acordo com a legislação vigente;
- Cabine panorâmica basculante com vidros temperados e grade de proteção frontal;
- Válvulas de segurança em todos os cilindros e motores hidráulicos;
- Sinalizador luminoso na cor “âmbar” instalado na extremidade da lança.

JIB: Conta com três jibs. Um construído a partir de tubos de aço, em forma treliçada,
dotado de suportes articuláveis para sua fixação na extremidade da 5ª lança telescópica,
podendo ser configurado para trabalhar a 0°, 15° e 30°, e suportes para fixação junto a
lateral da lança externa. Os outros jibs são construídos a partir de chapa soldada.

MOTOR INDEPENDENTE: O equipamento é dotado de motor independente para o


acionamento do equipamento e acessórios. Alimentado com diesel comum e possui um
reservatório com capacidade de 120 litros.

FILTROS: O equipamento conta com um sistema de filtragem com 5 filtros de sucção


(AD00644) 01 filtro de retorno na parte inferior (AD00668), 01 filtro de retorno duplo de alta
vazão na parte superior (AD02634).

PROCESSADOR ELETRÔNICO: Controlador lógico programável (CLP) com Tela Gráfica


e software de monitoramento. Registra e fornece dados ao operador, bloqueando a
operação fora da tabela de carga, propiciando uma operação segura.

CARENAGEM: O equipamento conta com carenagens laterais e superiores em material


composto, os quais outorgam um visual moderno.

OUTROS ACESSÓRIOS PARA ATENDER AS NECESSIDADES DO USUÁRIO:


Conforme a necessidade do cliente, opcionalmente pode ser fornecido dispositivo para
desvio de escapamento do veículo, conforme modelo fornecido pelo cliente e outros
acessórios que julgar necessário, desde que selecionado durante o processo de
aquisição.
2.2.1 - DESCRIÇÃO MONTAGEM GERAL

Nº DESCRIÇÃO QTD CÓDIGO


01 Cabeça da Lança 01
02 Lança Externa 01
03 Primeira Lança Interna 01
04 Segunda Lança Interna 01
05 Terceira Lança Interna 01
06 Suporte da Célula de Carga 01
07 Malhal de Apoio das Lanças 01
08 Cilindro de Levantamento 01
09 Cabine 01
10 Guincho Principal 01
11 Guincho Auxiliar – (opcional) 01
12 Enrolador de Mangueira 01
13 Motor MWM D 229/6 01
14 Torre 01
15 JIB Principal 01
16 Cilindro Horizontal das Patolas 01
17 Cilindro Vertical Patola Traseira 01
18 Cilindro Vertical Patola Traseira 04
19 Moitão Principal 04
20 Chassis 01
21 Rolamento de Giro 01
22 Cobertura do motor 01
23 Contrapeso 01
24 JIB Auxiliar 01
25 Moitão Auxiliar 01
26 Reservatório de Combustível 01
27 Reservatório Hidráulico 01
28 Cilindros Telescópicos 01
2.3 Diagrama Operacional:
2.4 Tabela de cargas:
2.5 Circuito Hidráulico do Guindaste:
3 – POSICIONAMENTO

3.1 Posicionamento do guindaste no local de trabalho.


Chegando ao local de trabalho e antes de proceder o posicionamento da máquina é
necessário levar em conta todas as observações sobre segurança que estão descritas a
seguir.
O operador deve observar todas as indicações que aparecem neste manual,
relativas a boa conservação da máquina, seleção de número de voltas de cabo, controle
do programa do limitador, etc.

3.1.1 Seleção da área de trabalho.


Verifique a área de trabalho antes do posicionamento do equipamento. Assegure-se
de que a superfície de trabalho seja plana, resistente às reações dos estabilizadores e
suficientemente grande para posicionar o equipamento.
A superfície necessária para o posicionamento do guindaste IMK 70.5 é:

Onde:
A: 13,50 m
B: 7,20 m
CUIDADO
Se o terreno é apropriado, o equipamento deve ser nivelado horizontalmente com a
ajuda dos estabilizadores equipados com as sapatas de apoio. Somente com o
equipamento nivelado corretamente podem ser alcançados os valores de carga que
aparecem na tabela de cargas. Se o terreno não é suficientemente resistente as reações
dos apoios, deve-se aumentar a base de apoio de maneira que as pressões se distribuam
em uma base maior. Utilizar só materiais estáveis como tabuões, madeiras quadradas
(exceto coníferas) ou pranchas de aço com almas soldadas para evitar que as sapatas
deslizem na construção da nova base de apoio.

PERIGO
No caso de operação em uma nova base, e esta for demasiadamente fraca ou mal
instalada, existe o risco de tombamento do equipamento.

PERIGO
No trabalho próximo a declives, fossos, zona de margens perigosas ou pouco
compactadas. Perigo de tombamento.

PERIGO
Deve-se observar a velocidade do vento no lugar de trabalho. O vento não deve
exceder de 9 m/s. Para que a tabela de cargas seja válida. A estabilidade se reduz com o
aumento do raio da lança e quanto maior for a superfície da carga manipulada exposta ao
vento.

PERIGO
Os estabilizadores devem ser totalmente entendidos. Perigo de tombamento.

3.1.2. Reações sobre o terreno.


As tabelas de carga do equipamento previstas para trabalhar sobre estabilizadores
EXIGEM que estes estejam totalmente estendidos, firmemente apoiados com o
equipamento nivelado.
Quando o equipamento trabalha sobre suas sapatas estabilizadoras, estas
transmitem ao terreno reações consideráveis.
Na tabela seguinte, extraída da norma DIN 1054, indica as pressões admissíveis
sobre o solo em função da natureza do mesmo.
Tipos de Solo Da N/cm2 (Kg/cm2)
A) Solo terraplenado, não compactado artificialmente 0-1
B) Solo virgem, evidentemente intacto.
1º lado, terreno pantanoso 0-0
2º solos não ligados, suficientemente consolidados:
• Areia fina à areia média 1-5
• Areia grossa, cascalho
3º Solos ligados:
• Pastoso 0–0
• Brando 0–4
• Rijo 1–0
• Semi-sólido 2–0
• Duro 4–0
4º Rocha pouco quebradiça em estado são sem corrosões e
em jazidas favoráveis.
• Em sucessão comprimida de camadas 15
• Em formações de grande massa ou de pilhas 30

Não ultrapassar as pressões máximas sobre o terreno, para o qual se prepararam


as superfícies de apoio necessárias, verificando que estas sejam estáveis. (Por exemplo,
podem utilizar-se debaixo dos suportes do equipamento tabuões de madeira de
dimensões suficientes, e com uma adequada área de distribuição).
Além disto, e sempre que for necessário, observar os taludes do terreno, mantendo
uma adequada distância de segurança em função da natureza do solo (ver DIN 4124
“escavação e fossos”).
Também, e para efeito de orientação, indicamos a relação entre as distâncias do
apoio ao fosso e sua profundidade:
D = 2H (solo terraplanado)
D = H (solo virgem)

ATENÇÃO
Se houver dúvida sobre a resistência do solo no lugar de posicionamento, deve ser
realizada uma inspeção do terreno, por exemplo, com um equipamento de sondagem por
percussão.

3.2 Trabalho do equipamento com vento.


Durante o trabalho do equipamento, deve-se controlar que a velocidade do vento
não ultrapasse os valores máximos que aparecem na tabela de cargas. Não devendo
ultrapassar o grau 5.
Em caso de ultrapassar, se deverá baixar a carga e recolher completamente as lanças.
3.2.1 Tabela de intensidade do vento.
A seguir se indicam umas referências sobre o efeito do vento em distintas
velocidades conforme escala Beaufort.

3.3.1 Linhas elétricas


Quando o equipamento for trabalhar próximo a uma linha elétrica energizada,
deverão observar-se as seguintes distâncias de segurança entre o elemento do guindaste
mais próximo a linha e esta, seja tanto a lança como o cabo ou gancho..

Tensão Distância mínima


Até 1000 V 1,2 metros
Maior de 1000 v (1 KV) até 110.000 (110KV) 3,3 metros
Maior de 110.000(110KV) até 220.000 V (220 kV) 4,0 metros
Maior de 220.000 V (220 kV) até 380.000 V (380 kV) 5,0 metros

Quando a tensão nominal não é conhecida, mantenha sempre uma distância mínima
de 5 metros.
Se, mesmo levando em conta estas observações acidentalmente se toca a linha com o
equipamento, tomar as seguintes precauções:
• Manter a calma
• Permanecer na cabine do equipamento.
• Alertar as pessoas próximas ao equipamento para que não toquem na máquina.
• Retirar o equipamento da zona de perigo se possível.
• Se tiver que abandonar o equipamento, SALTE do mesmo, NÃO APOIE.

3.3.2 Cargas eletrostáticas


Caso o trabalho seja em zonas próximas a emissoras de rádio ou TV, subestações
de altas frequências, ou se há a proximidade de uma tempestade, existe o risco de que o
equipamento esteja carregado eletrostaticamente. Este risco aumenta se as sapatas de
apoio do equipamento são de material plástico ou se o guindaste está calçado com
madeira ou outro material isolante.

3.4 Acionamento dos estabilizadores


O guindaste deve trabalhar perfeitamente nivelado, por isso o acionamento dos
cilindros estabilizadores é independente e dotado de uma grande sensibilidade no
movimento dos cilindros.
O acionamento dos estabilizadores pode ser realizado de ambos os lados do sobre
chassi.

INDICAÇÃO
Os quatro estabilizadores verticais podem ser acionados de ambos os lados do
sobre chassi. Os estabilizadores horizontais, por motivos de segurança, unicamente
podem ser acionados desde o lado que vamos operar.
Ao lado dos comandos dos estabilizadores situa-se um nível de bolha indicativo da
inclinação do equipamento.
• Observar o indicador de nível (1) e nivelar o chassi com os cilindros hidráulicos.
A bolha de ar tem que ficar no centro geométrico do indicador de nível.
3.4.1 Controle do nível de óleo hidráulico

CUIDADO
Observar as normas de segurança para o manejo de óleo hidráulico.

• No exterior do tanque encontra-se o indicador que se deve observar para conhecer o


nível de óleo do tanque.
• Para comprovar o nível do óleo todos os cilindros hidráulicos têm que estar recolhidos
e a máquina em posição de transporte.
• O nível de óleo deve situar-se entre as marcas de máximo e mínimo do visor superior.
• Caso necessário, repor o óleo segundo se indica no capítulo de manutenção.

Visor de Nível
do Óleo
3.4.2 Conexão da tomada de força
A bomba hidráulica que serve para acionar os movimentos dos estabilizadores se
encontra conectada a caixa de transmissão do veículo e se engrena mediante um sistema
mecânico de tomada de força.
Antes de utilizar o equipamento devemos entrar na cabina do veículo para acionar
a bomba.
Uma vez dentro da cabina do veículo:
• O motor tem que encontrar-se em marcha lenta.
• O seletor de velocidade do veículo tem que estar em ponto morto (N).

ATENÇÃO
Tanto a conexão como a desconexão da tomada de força devem realizar-se com o
seletor de velocidade em ponto morto para evitar danos tanto a própria tomada de força
como a caixa de câmbio.
Uma vez que tenha selecionado em ponto morto, deixar transcorrer uns segundos
antes de conectar a tomada de força para que o eixo secundário da caixa tenha parado de
girar completamente.
• Acionar o comando da tomada de força ;
• O sensor indicador da tomada de força conectada se ilumina;
• A tomada de força está conectada.

ATENÇÃO
Uma vez terminadas as operações com os estabilizadores não esquecer-se de
desconectar a tomada de força, pois a operação do guindaste se dá por meio de seu
motor independente.

3.4.3 Montagem das sapatas de apoio


Antes de proceder a extensão dos estabilizadores devemos equipá-los com as
sapatas de apoio.
As sapatas se encontram colocadas dentro do baú de ferramentas. A operação
para colocá-las em sua posição de trabalho é manual e se descreve a seguir.
• Colocar a sapata sob o cilindro vertical, onde o cilindro fique na tangente da sapata.
• Estender o cilindro vertical até que se aproximeda altura da pater superior da
sapata.
• Mover a sapata em direção ao cilindro, até atingir o centro da sapata.
• Travar com pinos conforme a figura acima.
• Repetir as operações com as quatros sapatas.

PERIGO
Colocar as sapatas dos estabilizadores de forma segura para que a carga possa
distribuir-se uniformemente.

3.4.4 Extensão dos estabilizadores.

PERIGO
Os estabilizadores tem que ser estendidos completamente. Se não for assim, existe
risco de tombamento.

INDICAÇÃO
As funções de ambas caixas de comando são exatamente iguais quanto a seu
funcionamento porém não quanto a posição dos elementos.
Do lado direito:
• Acionar simultaneamente ou individualmente, segundo necessidade, as
alavancas de extensão dos estabilizadores horizontais .
• As lanças horizontais traseira e a dianteira se estendem.

Do lado esquerdo:
• Acionar simultaneamente ou individualmente, segundo necessidade, as
alavancas de extensão dos estabilizadores horizontais.
• As lanças horizontais traseira e a dianteira se estendem.

De ambos lados:
• Acionar simultânea ou individualmente, segundo necessidade, as alavancas
de extensão dos estabilizadores verticais.
• Os cilindros verticais se estendem.
• O guindaste se eleva do solo.
• O guindaste deve elevar-se tanto quanto seja possível até que os pneus
percam contato com o terreno.
• O guindaste se encontra agora sobre os estabilizadores.
• Observar em todo momento a posição da bolha no indicador de nível.

PERIGO
O equipamento deve ser estabilizado de tal maneira que a bolha de ar se encontre
no centro geométrico do nível indicador. No caso de trabalhar com o equipamento e a
bolha de ar não se encontra no centro do nível indicador, Existe perigo de tombamento.

3.4.5 Recolher os estabilizadores


Os estabilizadores devem ser recolhidos ao finalizar os trabalhos com o
equipamento. As sapatas de apoio devem desmontar-se e colocar-se em seus suportes.
Nos comandos das patolas existem, alavancas para os cilindros verticais e
alavancas para os horizontais.
De ambos lados:
• Acionar simultânea ou individualmente, segundo necessidade, as alavancas
de retração dos estabilizadores verticais.
• Os cilindros verticais se recolhem.
• Os pneus se apoiam no solo.
• Observar durante o movimento a posição da bolha no indicador de nível. Os
estabilizadores devem ser recolhidos de tal maneira que a bolha de ar se
encontre o mais perto possível, a todo o momento, do centro geométrico do
nível indicador. Ao produzir um excessivo deslocamento do centro de
gravidade. Existe perigo de tombamento.
• Acionar simultânea ou individualmente, segundo necessidade, as alavancas
de retração dos estabilizadores horizontais.
• As lanças da patola traseira e as dianteiras se recolhem.
• Desmontar as sapatas de apoio ou colocá-las em sua posição de transporte,
procedendo de forma inversa a sua montagem (ver Montagem das sapatas de
apoio).
• Desligue a tomada de força.

ATENÇÃO
Tanto o acionamento como a desacionamento da tomada de força deve realizar-se
com o seletor de velocidades em ponto morto para evitar danos, tanto a própria tomada
de força como a caixa de câmbio.

Uma vez se tenha selecionado o ponto morto, deixar transcorrer uns segundos
antes de conectar a tomada de força para que o eixo secundário da caixa tenha parado
de girar completamente.

• Desacionar o comando da tomada de força .


• A luz indicadora de conexão da tomada de força se apaga.
• A tomada de força está desacionada.

INDICAÇÃO

Por ser um sistema de engrenagem com dentes retos, poderá ocorrer a


possibilidade de que a tomada de forças não se desengrene na primeira tentativa.
Devemos então selecionar uma velocidade com o seletor de câmbio para fazer girar a
caixa e voltar a tentar novamente, não sem antes ter colocado de novo o seletor de
velocidades em ponto N.
4. UTILIZAÇÃO DO EQUIPAMENTO.

4.1 Por em funcionamento

4.1.1 Antes de por em funcionamento diário


Antes de por em funcionamento o veículo, se tem que efetuar as verificações nos
itens que se descrevem a seguir. Se em algum deles aparecer alguma falha, o
equipamento deve ser encaminhado à manutenção.
Ao realizar estes testes, o equipamento tem que estar parado, o motor não pode
estar em funcionamento.
Ao manusear os distintos líquidos, combustíveis e fluídos, levar em conta as normas
de segurança correspondentes.
• Colocar o equipamento em uma superfície que seja o mais uniforme possível. A
lança deve estar em posição de transporte e os estabilizadores recolhidos.
• Assegure-se que o freio de estacionamento do veículo se encontre acionado.

4.1.2 Antes de por em funcionamento o motor da estrutura


O motor da estrutura é necessário para o movimento e as funções do guindaste.

CUIDADO
Não se deve deixar funcionando o motor em espaço fechado como coberturas,
garagens etc.,se estes não dispõem de instalações para a saída de gases, dado o risco de
intoxicação por gases de escape.
O motor deverá ser desligado nos postos de combustível e em proximidade dos
depósitos de combustíveis para evitar o perigo de explosão.
O motor também deverá ser desligado nos lugares onde pode ocorrer vapores
inflamáveis ou pó, (por exemplo, nas proximidades de depósitos de combustível, carvão,
madeira, cereais ou similares) para evitar os riscos de explosão.

4.1.2.1 Controle do nível de óleo do motor

CUIDADO
Ao manejar o óleo do motor considerar as normas de segurança correspondentes.
• Tirar a vareta indicadora do nível do óleo as marcas assinaladas
• Caso necessário, completar o óleo do motor seguindo as indicações dadas no
manual do mesmo.

4.1.2.2 Colocação do motor em funcionamento


• Girar a chave de ignição desde a posição de parada 0 até a posição de ligado 2.
Devem acender as seguinte luzes indicadoras.
o Luz indicadora de carga do alternador.
o Alarme indicador do motor desligado (opcional)
o Alarme de final de curso do gancho.
o Luz indicadora do pressão do óleo.
Quando o motor estiver em movimento estas luzes devem se apagar, se no passar
de 10 segundos do motor ligado uma delas não apagar pare o motor e encaminhe para a
manutenção.

4.1.2.3 Controle do nível de combustível

4.1.2.3.1 Controle do indicador de nível de combustível


• Observar o indicador de combustível situado na parte posterior do reservatório de
óleo diesel.
• Antes de começar os trabalhos, encher o depósito completamente.

figura 4-2

ATENÇÃO
Não é recomendável trabalhar com o combustível de reserva, já que o circuito
poderia aspirar impurezas do interior do tanque de combustível.

4.1.2.3.2 Abastecimento de combustível

CUIDADO
Antes de abastecer o tanque, desligar o motor. Não fumar nem utilizar chama viva
quando se está abastecendo o tanque.
• Não derramar combustível.
• Abastecer o tanque de combustível completamente
• A capacidade do tanque é de 120 l.
• Utilizar Óleo diesel S50 ou melhor.
CUIDADO

4.1.2.4 Controle do nível do óleo hidráulico


Observar as normas de segurança para
manejo do óleo hidráulico.
• No exterior do tanque se encontra o visor que
tem que ser observado para controlar o nível de
óleo no tanque.
• Para verificar o nível de óleo todos os cilindros
hidráulicos têm que estar recolhidos e a
máquina em sua posição de transporte. O nível
de óleo tem que situar-se entre as marcas
máxima e minima.
• Caso necessário, completar o óleo.

4.1.2.5 Regulagem do assento do operador


O acento do operador deve ser ajustado antes de começar os trabalhos de forma
que se assegure um correto manejo dos elementos de comando. O acento dispõem das
seguintes possibilidades de regulagem.
• 1- Regulagem de altura.
• 2- Regulagem longitudinal.
• 3 Ajuste do peso.
• 4 Regulagem transversal.

4.1.2.6 Horímetro
O horímetro está integrado no sistema de controle do motor. Localizado no painel de
controle.

4.1.2.7 Unidade de controle do motor

4.1.2.7.1 Unidade de controle do motor.


Este equipamento está equipado com um painel de controle das condições de
trabalho do motor, constituído de indicadores digitais.
Basicamente consta de:

Nº DESCRIÇÃO QTD CÓDIGO

01 Marcador de Temperatura Motor 01


Indicador de Pressão do óleo,
02 Indicador de Carga Alternador e 01
Indicador de Temperatura do líquido refrigerante.
03 Liga e Desliga 01
04 Chave do Motor 01
05 Contagiro e Horímetro 01
4.1.3 Colocação do motor em funcionamento
• Não pisar no pedal do acelerador.
• Girar a chave de ignição para a posição C e mantê-la uns segundos até que o
motor se ponha em funcionamento.
• O motor entra em funcionamento.
• Se o motor não entrar em funcionamento depois de 20 segundos, interromper o
processo deixando voltar a chave até a posição A.
• Esperar 30 segundos, aproximadamente e repetir então o processo de partida.
• Depois de 3 tentativas, fazer um intervalo mais longo.
• Depois de pôr em marcha o motor, soltar a chave ignição, levantar o pé do pedal do
acelerador e deixar o motor funcionando em marcha lenta durante uns 10 segundos.
• A luzes indicadoras de carga da bateria e de pressão do óleo do motor, devem
apagar-se.

ATENÇÃO
Se a luz indicadora de pressão do óleo do motor não apagar, desligar o motor
imediatamente, investigar e solucionar o problema.

4.2 Controles durante o serviço


Devem se observar os seguintes indicadores durante o serviço com o equipamento.

4.2.1 Indicador conta giro


• O indicador conta giro do motor. A rotação do motor não deverá ultrapassar as
2500 rpm.

4.2.2 Controle de carga do alternador


• O indicador luminoso da carga do alternador deve apagar-se depois do motor entrar
em funcionamento.
• Se o indicador luminoso de carga da bateria estiver ligado durante o serviço, o
motor deve ser parado imediatamente e reparar a avaria.

4.2.3 Controle do elemento do filtro de óleo hidráulico


• Na parte interna, ao lado do motor, se encontra instalado um filtro de retorno.

4.2.4 Controle da temperatura do óleo hidráulico

Durante o serviço se deve averiguar o perfeito


funcionamento do sistema de refrigeração do circuito
(radiador de óleo hidráulico e ventilador). A temperatura de
óleo pode ser verificada no indicador que se encontra na
parte inferior esquerda do painel.

4.2.5 Indicador de temperatura do motor figura 4-8


• Deve observar-se o indicador de temperatura motor .
• A temperatura normal de funcionamento se situa entre 75º e 95ºC.
ATENÇÃO
Se a temperatura de funcionamento ultrapassar este valor o motor se desliga
automaticamente, e deve-se ser averiguado o líquido refrigerante e o elemento do filtro de
ar. Se com estas averiguações o motor continuar funcionando acima do valor permitido,
mandar solucionar a possível avaria.

4.2.5.1 Controle do nível do líquido refrigerante


Para averiguar o nível do líquido refrigerante, deve se seguir as seguintes indicações:

CUIDADO
Quando o motor está quente, o radiador se encontra submetido a uma
pressão, deve-se considerar no momento de efetuar a verificação do nível.
Ao abrir a tampa do bocal enquanto o radiador está quente, existe perigo de
queimaduras devido ao vapor e ao líquido que poderá sair pelo bocal de abastecimento.
• Utilize luvas de proteção apropriadas e cubra com um pano o tampão do bocal a
ser aberto.
• Gire o tampão até o primeiro estágio e mantenha-o nesta posição até que
desapareça a sobre pressão.
• Retire o tampão do bocal do radiador.
• O nível do líquido refrigerante deve situar-se na parte superior do tubo de
abastecimento, quer dizer, deve encontrar-se na sua capacidade máxima.
• Caso necessário, completar o líquido refrigerante até que o nível alcance o ponto
mencionado.
• Fechar o tampão do bocal do radiador até o final de curso.

4.2.5.2 Controle do elemento do filtro de ar


• Limpá-lo com jato de ar ou, dependendo do estado, substituí-lo.

4.2.6 Controle do nível de óleo no cárter do motor


• Verificar o nível de óleo do cárter através da vareta de nível localizada na lateral do
motor de acordo com manual do mesmo.
• Caso o nível se encontre abaixo do especificado, verificar as possíveis vazamentos de
óleo e abastecer como se indica no manual do mesmo.

4.3 Monitoramento eletrônico com registros operacionais na memória


O seu IMK 70.5 está equipado com um sistema de gerenciamento eletrônico que
auxiliará o operador na programação, execução e controle do trabalho, além de registrar
os parâmetros operacionais do guindaste para cada operador.
Para que o sistema monitore o seu equipamento em tempo real e faça a aquisição
dos diversos parâmetros operacionais (ângulo, lança, carga no momento e quadrantes
operacionais) foram necessários instalação de sensores em pontos estratégicos, que
enviam suas informações por uma malha de condutores multivias até a unidade central de
processamento.
Junto ao painel do operador encontra-se a tela gráfica (IHM) que serve de
comunicação entre o operador e a máquina. O processador conta ainda com um sistema
de alerta e bloqueio de funções quando atingir os limites operacionais, fazendo o registro
na memória não volátil, para análise futura das reais condições operacionais.
No caso de um bloqueio em situação que impossibilite o retorno a uma posição
operacional satisfatória, o operador dispõe de um interruptor no painel (Operação Livre)
que possibilitará ignorar a ação do bloqueador, desvinculando as funções hidráulicas das
funções de bloqueio, dando condições para o operador assumir totalmente o controle da
máquina; cabe salientar que mesmo desativando temporariamente o sistema de bloqueio,
os registros na memória contemplarão as condições operacionais captadas pelos diversos
sensores, armazenando-os na planilha correspondente a cada operador, constando dos
registros no banco de dados do equipamento.
O sistema conta ainda com um registrador de tempo operacional, que armazena em
bancos de memória distintos, o tempo acumulado de operação conforme percentuais de
carga (até 30, 90 e acima de 90% da máxima permitida para cada configuração), sendo
muito útil para programação de manutenções preventivas e avaliação de vida útil do
equipamento, além de otimização do custo operacional.

Bloqueio de operação com sobrecarga


• Caso o sistema detecte sobrecarga em algum dos parâmetros operacionais
relativo à tabela interna de carga, o sistema bloqueará as funções que pioram a situação,
permitindo apenas os movimentos inversos, para retorno a uma condição válida.
• O operador dispõe no painel de um botão de operação livre (bypass) que permite
operar o guindaste sem os bloqueios, em uma situação de emergência, lembrando que os
registros de sobrecarga continuam sendo adquiridos e memorizados na planilha de cada
operador.
• Nota: Operações executadas com Bypass acionado requerem atenção redobrada,
visto que podem ocasionar tombamento e/ou empenamento de lanças e são executadas
por conta e risco do operador.

Recomendação ao operador
• O monitoramento eletrônico é um auxiliar do operador na indicação dos
parâmetros operacionais, alertando-o de condições de sobrecarga, e/ou operação
imprópria. A análise das informações e a decisão em continuar a operação será sempre
do seu operador, que é o único responsável pela sua operação segura.

OBSERVAÇÕES
▪ As cargas acima da linha em negrito, foram calculadas com base na
resistência estrutural do equipamento e as cargas abaixo, foram calculadas com base na
estabilidade, devendo ainda ser respeitados os quadrantes de operação com as
respectivas reduções de carga.
▪ Cargas calculadas com sapatas na extensão máxima,
em terreno plano e firme.
▪ A extensão de lanças deverá ser feita somente sem carga, depois de
posicionado o
▪ jogo de lanças na altura adequada, a carga deverá ser movimentada com o
guincho e movimento de giro; com carga longe do limite de instabilidade, pode-se utilizar o
movimento de articulação das lanças no sentido de redução do raio e com movimentos
suaves.
▪ Os valores de carga mostrados na tabela para ângulos inferiores a 30° são
valores teóricos, não se aconselhando trabalhar nesta região devido aos grandes esforços
gerados nos componentes da estrutura, alem de comprometer seriamente a estabilidade.
4.3.1 Lança Principal

FINAL DE CURSO DO GANCHO


O moitão no limite de sua elevação, aciona o sistema A2B que bloqueia o
movimento de elevação do gancho.

4.4 Acionamento dos movimentos do guindaste.


Acionando os joysticks que estão situados nos dois consoles da cabina do
operador, se podem controlar todos os movimentos do guindaste. Estes joysticks quando
soltos retornam automaticamente ao ponto morto.
A velocidade dos movimentos do guindaste está determinada pela posição do joysticks
em relação a sua posição de partida ou ponto morto. Além disto existe a possibilidade de
influir no funcionamento da bomba através do pedal acelerador do motor para aumentar
sua rotação e ao mesmo tempo a vazão do óleo hidráulico.
Utilize os joysticks de comando de forma progressiva e com cuidado. Desta forma
protegerá o guindaste e poderá evitar acidentes.

4.4.1 Controle do mecanismo de giro


4.4.1.1 Movimentos giratórios.

PERIGO
Antes de proceder a algum movimento de giro da estrutura devemos nos assegurar
de que a máquina se encontra suspensa sobre os estabilizadores e perfeitamente
nivelada. Evitando assim o perigo de tombamento.

CUIDADO
Os movimentos giratórios devem ser feitos sempre com suavidade. Quanto maior
for a extensão da lança, maior deve ser a suavidade dos movimentos. Antes de executar
qualquer movimento de giro é necessário assegurar-se de que o espaço que vai ser
ocupado pela lança e a torre se encontram livre de pessoas e obstáculos. Ao chegar na
posição desejada, o joystick deve ser retornar à posição central lentamente para a
aplicação progressiva do freio e o movimento de giro.
• Para girar na direção horária, puxe o joystick esquerdo em direção ao banco do
equipamento.
• Para girar na direção anti-horária, empurre o joystick esquerdo em direção à parte
contraria ao banco..

4.4.1.2 Velocidade de giro


A velocidade de giro se pode regular mediante a posição do joystick de comando
em relação a sua posição de partida. A torre irá freando à medida que o joystick de
comando vai se aproximando da posição de ponto morto sem necessidade de nenhum
freio adicional. Além disto existe a possibilidade de influir no funcionamento da bomba
através do pedal acelerador do motor para aumentar sua rotação e ao mesmo tempo a
vazão do óleo hidráulico. A estrutura pode girar com máximo de 2,0 voltas por minuto.
4.4.2 Movimentos da lança

4.4.2.1 Movimentos de extensão

ATENÇÃO
Antes de proceder a qualquer movimento de extensão da lança, devemos nos
assegurar que o conjunto guindaste se encontra suspenso sobre os estabilizadores e
perfeitamente nivelado. Evitaremos assim o perigo de tombamento.
A lança está composta por uma secção base e quatro seções telescópicas, a secção
telescópica I se estende individualmente, acionada pelo joystick esquerdo empurrando
para a frente ele estende e puxando para traz ele recolhe. As secções telescópicas II , III e
IV se estendem e recolhem juntos de forma sincronizadas, acionadas pelo mesmo
joystick, desde que feita a troca de função selecionada no painel do equipamento.

4.4.2.1.1 Sistema de segurança para o telescópico


Esta máquina conta com um sistema de segurança na lança para as funções
telescópicas.
Quando o moitão se aproxima da cabeça da lança e faz contato com a peça de final
de curso, se produz um sinal cortando a função de extensão da lança e alertando o
operador que, neste caso, deve baixar o gancho em um primeiro momento e só depois
estender as lanças.

4.4.2.2 Velocidade de extensão da lança


A velocidade de extensão das lanças pode ser selecionada pelo botão no joystick
que seleciona o funcionamento com uma ou duas bombas.
Alem disto a velocidade de extensão da lança se pode regular mediante a posição
do joystick de comando em relação ao ponto morto. A velocidade de extensão se irá
reduzindo a medida que o joystick de comando vai se aproximando da posição de ponto
morto. Ainda existe a possibilidade de influir no funcionamento da bomba através do pedal
acelerador para aumentar a sua rotação do motor e ao mesmo tempo a vazão do óleo
hidráulico.

4.4.3 Guincho de cabo


O guincho é totalmente hidráulico na subida e na descida, com redutor de
engrenagens, freio multi disco automático e válvula de controle de descida de carga.

4.4.3.1 Acionamento do mecanismo do guincho de cabo

ATENÇÃO
Os movimentos com o guincho de cabo devem ser feitos sempre lentamente e com
suavidade. A carga não deve ser elevada com movimentos bruscos, não dar golpes com o
joystick. Isto evitará que a carga balance podendo produzir danos no cabo de elevação e
no próprio guincho de cabo.
CUIDADO
Devem observar-se as tabelas de cargas e o número de pernas de cabo do moitão
antes de proceder ao içamento de qualquer carga.
• Para elevar o moitão puxe o joystick da direita para trás.
• Para baixar o moitão empurre o joistick da direita para frente.
• Quando deixamos de acionar o joystick, o freio automático detém o movimento do
guincho de cabo.

4.4.3.2 Velocidade do guincho de cabo


A carga pode ser manipulada com duas velocidades distintas dependendo da
necessidade e ausência de carga..
O guincho de carga trabalha sempre na velocidade de máxima carga, mas quando
estiver a vazio, pode-se acionar a segunda velocidade do guincho, acionada atravéz do
botão na parte superior do joystick.
A velocidade com que a carga é movimentada vai depender ainda do número de
pernas de cabo no moitão, da posição da alavanca de comando em relação ao ponto
morto e da variação da rotação do motor através do pedal acelerador.

CUIDADO
Jamais acionar a segunda velocidade do cabo com carga, corre-se o risco de
queda livre.

4.5 Outros

4.5.1 Conexão do para-brisa


A cabina do operador dispõe, de limpador de para-brisa, situado no vidro da cabina
atuando na parte frontal da mesma. Dispõe no painel porta instrumentos de um interruptor.
• Acionar o interruptor para o limpador do para-brisa colocado no vidro frontal da
cabina do operador.
4.5.2 Painel
4.5.3 - DESCRIÇÃO DO PAINEL

Nº DESCRIÇÃO QTD CÓDIGO

01 Painel de instrumentos 01
02 Console do painel de instrumentos 01
03 Manômetro 2.1/2” 4000psi em banho de glicerina 01
04 Horímetro 01
05 Chave geral e interruptor do farol 01
06 Sirene de emergência 01
07 Interruptor do limpador do para-brisa frontal 01
08 Ventilador do radiador 01
5. JIB

5.1 JIB

O jib se encontra fixado do lado direito da lança na posição de transporte.


O jib se compõe basicamente dos elementos.
• Secção base: É uma seção treliçada que se fixa na cabeça da lança, e que se
pode utilizar isoladamente como jib de 8,0 m.
• Seções intermediaria e final: São as seções que se estende na parte dianteira
da seção base e que nos permite prolongar o jib em até 21,5m.
O jib se pode utilizar em seus três comprimentos de 8,0 m e 21,5 m. com
angulação de trabalho de 05º; 15° e 30°.

CUIDADO

A montagem dos diferentes elementos se faz mediante pinos e contrapinos de


segurança. Os contrapinos de segurança devem ser colocados nos pinos depois de cada
fase de montagem e desmontagem.

PASSOS E RECOMENDAÇÕES PARA MONTAGEM DO JIB ARTICULADO DO


EQUIPAMENTO: IMK 70.5

A nova versão do guindaste IMK 70.5 com JIB articulado foi desenvolvida para
conseguir maior versatilidade nas operações de içamento de cargas.

Porém é necessário uma atenção especial na hora da montagem.


As figuras abaixo mostram as posições dos pinos para cada configuração do JIB.
Notar que em cada posição existe um pino que assegura ao próprio JIB não cair
(pino 1 figura 4) e outro pino que assegura que o JIB não articule para cima (pino 2 figura
4).
Os pinos devem sempre entrar completamente no seu alojamento, e devem estar
travados.
Para permitir a colocação ou remoção dos pinos, o próprio JIB deve se suspender
para aliviar os esforços nos pinos e evitar batidas.
Para conseguir configurar em 15 e 30 graus é necessário elevar o ângulo da lança,
para assim permitir o JIB articular.
Figura 1: Localização dos pinos para JIB na posição de 0 graus.

Figura 2: Localização dos pinos para JIB na posição de 15 graus.


Figura 2: Localização dos pinos para JIB na posição de 30 graus.
Para voltar o JIB na posição guardado na lateral da lança, deve ser com feito com o
JIB configurado a 0 grau.
• 6. GUINCHOS E LANCES DE CABO

6.1 Determinação de número de pernas de cabo.


Devemos de ter em conta que na determinação do número de pernas, temos que
somar à carga que queremos elevar os pesos dos cabos e aparelhos de carga.
O número de pernas necessárias dependendo da capacidade da tração máxima do
guincho de cabo e da capacidade de tração do cabo dividido pelo coeficiente de
segurança vigente.
No caso do guindaste IMK 70.5 , a tração máxima do guincho de cabo é de 6000kg,
este valor que devemos multiplicar pelo número de pernas a utilizar para conhecer a
carga que podemos elevar.
Exemplo:
Carga: 15000 kg
Carga total: 15000 kg + cabos e aparelhos.
Consultando a tabela de capacidade de carga segundo o número pernas (tabela 6-1),
vemos que a configuração capaz de elevar essa carga é a de 6 pernas (36000kg).

6.1.1 Capacidades de carga segundo o número de voltas


Para facilitar a escolha do número de voltas, temos a tabela:

Nº de pernas 1 3 4 6 12

Capacidade de carga: 6t 18t 24,0t 36t 70,5t

Tabela 6-1
6.2 Moitão principal

6.2.1 Alteração do número de pernas


Parar alterar o número de pernas e adaptar o moitão as necessidades da carga que
se deseja elevar, se tem que proceder como se indica a seguir.

• Colocar o guindaste sobre estabilizadores.


• Girar a estrutura 90º.
• Baixar o moitão até a altura aonde se vai operar.

A seguir se indica o procedimento para a alteração no número de pernas no moitão


principal.
figura 6-1

CUIDADO

O passo seguinte tem que se seguir com a máxima atenção para evitar
acidentes com o moitão.

Depositar o moitão sobre o solo, até que o cabo de elevação esteja destencionado.

Devemos agora desmontar o terminal do cabo que se encontra sujeito a cabeça da


lança, para isto:

• Retirar o contrapino.
• Retirar o pino.
• A peça mão amiga, fica livre, junto ao cabo de aço para chegar a configuração
desejada.
• Será necessário desmontar o cabo do terminal.
7 MANUTENÇÃO

7.1 Disposições para a manutenção


O guindaste IMK 70.5 deve ser inspecionado de acordo com as normas existentes
que tratam das inspeções que regularmente se devem praticar nos guindastes móveis e
comprovado o perfeito estado para o serviço, de acordo as condições de utilização e
funcionamento. Estas inspeções e comprovações devem ser realizadas no mínimo uma
vez ao ano, por um técnico experiente ou engenheiro especializado. Os resultados das
verificações têm que ser registrados por escrito e guardados como no mínimo até a
próxima inspeção.
Os trabalhos de reparação e manutenção devem realizar-se somente com o motor
desligado. Isto não é válido para trabalhos que não podem realizar-se sem que o motor
esteja ligado. Adicionalmente deve assegurar-se o guindaste mediante calços para evitar
um deslocamento.
Antes de realizar os trabalhos de reparação ou manutenção, colocar uma placa de
aviso na cabine do condutor e assegurar-se de que pessoas não autorizadas não possam
ter acesso na cabine. Tirar a chave de ignição e fechar a cabine com chave.

ATENÇÃO
Os restos de combustíveis e óleos devem ser guardados em depósitos adequados.
Os mesmos devem ser eliminados segundo a norma vigente relativa ao meio ambiente.
Depois da realização dos trabalhos de reparação e manutenção, os dispositivos de
proteção e segurança devem ser instalados corretamente de novo.
Após a realização dos trabalhos de reparação e manutenção, devemos
assegurarmos que não existem ferramentas ou peças soltas por cima da máquina.
Depois da realização dos trabalhos de reparação e manutenção, devemos
assegurarmos que todas as proteções (carenagem, tampas, etc..), seja sido colocadas
corretamente.

CUIDADO
Por motivo de segurança se proíbem as modificações ou transformações não
autorizadas no equipamento, especialmente nos dispositivos de segurança. Os danos
ocasionados pelas modificações e transformações do guindaste, e a utilização de peças
não originais ou equipamentos especiais, isenta a IMAP S/A Indústria e Comércio de
todas as responsabilidades.
O equipamento deve se manter sempre limpo, para poder localizar mais facilmente
as possíveis vazamentos de óleo, e porque a graxa e o óleo acumulados constituem um
perigo de incêndio.
Se o equipamento ficou parado por algum tempo, se deve realizar um teste geral de
funcionamento de todos os sistemas do equipamento.
Os intervalos e recomendações de serviços abaixo listados, estão baseados no uso
normal do equipamento, Dependendo do trabalho da máquina, as próprias observações
dos operadores e do pessoal de manutenção devem determinar se o plano de
manutenção está adequado ou se pode ser melhorado.
7.1.1 Medidas de proteção dos componentes eletrônicos
Ligar o motor unicamente estando firmemente conectadas as baterias.
Não desligar os bornes das baterias estando o motor ligado.
As conexões dos componentes eletrônicos podem conectar-se ou desconectar-se
unicamente com o sistema elétrico desligado.
Um erro da polaridade na tensão da alimentação dos componentes eletrônicos
(p.exemplo: a inversão de polaridade das baterias), pode originar a destruição das
unidades de controle.

CUIDADO
Se for realizado algum trabalho com solda observar as seguintes instruções para
proteger os sistemas eletrônicos do equipamento:
Desconectar os bornes da bateria e unir os cabos (+ e -) firmemente um com outro.
Desconecte os cabos do alternador.
Conecte o cabo de terra da máquina de soldar o mais perto possível do ponto de
solda.
Em geral se deve proteger no momento do trabalho de solda, todo o sistema
elétrico, mas especialmente se deve proteger do calor e das faíscas os seguintes pontos:
Enrolador elétrico do sistema do limitador de cargas (no lado esquerdo da lança).
Painel porta instrumentos cabine guindaste.
Unidade Central do limitador de cargas (cabine do operador).

7.2 Substâncias necessárias para o funcionamento do guindaste

PERIGO
Perigo de envenenamento! As substâncias necessárias para o serviço do guindaste são
nocivas para a saúde. Em caso de ingestão de uma destas substâncias, encaminhar a
pessoa imediatamente ao médico. Manter essas substâncias longe das crianças .

7.2.1 Lubrificantes e fluidos hidráulicos


A página seguinte contém uma tabela com os lubrificantes e fluidos hidráulicos
recomendados para os diferentes sistemas do equipamento.
A ordem em que aparecem os referidos lubrificantes não indica ordem de qualidade
alguma.
O item que aparece com fundo negro corresponde aos lubrificantes com o qual o
equipamento sai de fábrica.
As questões específicas referidas aos lubrificantes e fluidos hidráulicos serão
tratadas em cada caso por nosso serviço de assistência técnica. Todos os lubrificantes e
fluidos hidráulicos relacionados na tabela seguinte estão aprovados para sua utilização e
comprovada sua compatibilidade com as matérias de construção.
Incluem-se as designações comerciais correspondentes a uma série de marcas
conhecidas com o fim de facilitar ao usuário a tarefa de escolher o lubrificante mais
conveniente.
No caso de não dispor de algum deles ou em caso de dúvida na utilização de algum
outro, se aconselha consultar a IMAP S/A Indústria e Comércio.

7.2.1.1 Sistema hidráulico do guindaste e estabilizador


Os óleos recomendados para o sistema hidráulicos devem cumprir com a
especificação DIN 51524 HLP46 ou ISSO 6743/4.

Nome Grau ISO


Ipitur AW68 68
Nuto H 68 68
Texaco Rando HD68 68
Shell Tellus T-68 68

7.2.1.2 Redutor de giro e guincho


Os óleos recomendados para os redutores de giro e moitão devem cumprir com as
especificações DIN 51519 ou ISSO-3448 VG-150-220. A seguir se indicam algumas das
designações comerciais que resultam apropriadas para os redutores.
Recomendam-se óleos sintéticos com aditivos EP (extrema pressão).

Nome Grau ISO


Agip biasa s 220 220
Castrol alpha SN150 150
Ipiranga AW 220 220
Shell Trivela oil WA 150

7.2.1.3 Engraxe geral (com pistola)


As graxas recomendadas para o engraxe geral com pistola devem cumprir com a
especificação INTA 155211D.
Utilizar graxa de Litio como base.

7.2.1.4 Engraxe Lança (Tecnyl)


As graxas recomendadas para o engraxe geral com pistola devem cumprir com a
especificação DIN 51502 KPF2G-30.

7.2.1.5 Rolamento de Giro


Na coroa de Giro se distinguem dois elementos diferenciados, a pista de rodado
dos roletes e o dentado exterior. Ambas têm que ser engraxadas:
As graxas deverão ser do tipo KP 2 K, ou seja, de graxa saponificadas com lítio,
correspondentes á classe NLGI-2, com aditivos EP.

7.3 Plano de manutenção preventiva


Uma manutenção só será bem sucedida quando for acompanhada de certos
cuidados, esta manutenção preventiva desejada, faz com que o tempo útil, prolongue ao
máximo a vida do equipamento.
A manutenção preventiva poderá ser realizada semanal, quinzenal, mensal ou
trimestralmente, conforme as exigências para com o equipamento.
Abaixo segue um modelo de manutenção adequada ao equipamento.
7.3.1 PLANO DE MANUTENÇÃO
A CADA 8 HORAS OU DIARIAMENTE

SISTEMA HIDRÁULICO: Examinar quanto a vazamentos e reapertar junções se


necessário.
REDUTOR DO GUINCHO: Examinar o nível e a viscosidade do óleo e observar se
não há detritos estranhos em circulação.
COMANDO OPERACIONAL: Antes de cada operação, verificar se não apresenta
algum defeito de funcionamento.

A CADA 50 HORAS OU SEMANALMENTE

SISTEMA HIDRAULICO:
Tanque – Examinar o nível do óleo e adicionar se necessário; deixar o respiro
limpo.
Cilindros – Examinar quanto a vazamentos, hastes riscadas e conexões quebradas.
Mangueiras – Examinar todas, tubos e conexões quanto a danos, se necessário
reapertar.
LIMPEZA – Limpar com ar comprimido.

A CADA 200 HORAS OU MENSALMENTE

LUBRIFICAÇÃO:
BOMBA HIDRAULICA – Examinar quanto a cavitação, ruídos e contaminação do
óleo hidráulico.
LINHAS E CONEXÕES – Examinar quanto a vazamento ou conexões partidos.
CONTROLES – Examinar e ajustar para obter operação adequada, examinar as
válvulas de controle quanto a vazamentos.
TORRE DE ELEVAÇÃO – Examinar a folga da torre e ajustar se necessário.
Significado da simbologia

Ao longo deste capítulo de manutenção aparece uma série de símbolos e imagens que
indicam a classe de trabalho a realizar e estes são orientativos para as ferramentas a
serem utilizadas. São eles:

Símbolo Descrição

Trabalho de engraxe através de engraxador

Trabalho de engraxe através de lubrificante em spray

Troca de óleo

Troca de filtros

Trabalho mecânico

Limpeza ou lavagem
Engraxe e lubrificação do guindaste
ATENÇÃO

Os trabalhos de lubrificação e manutenção do motor deverão ser realizados de acordo


com as instruções contidas no manual do fabricante do veículo.

Trabalho a realizar Nº do ponto Observações

Trabalhos na lança 1 Engraxe e manutenção da lança

Trabalhos no moitão 2 Engraxe e manutenção do moitão

Trabalhos no guincho principal 3


Guincho de elevação

Trabalhos no jib auxiliar (opcional) 4


Engraxe do jib auxiliar

Trabalhos na coroa de orientação 5 Engraxe e manutenção da coroa de


orientação

Trabalhos no redutor de giro 6


Transmissão de giro

Trabalhos no circuito hidráulico do 7 Circuito hidráulico de óleo do


guindaste guindaste
Trabalhos no guincho auxiliar 8
(opcional) Guincho auxiliar
7.3.1.1 - Engraxe e manutenção da lança

Para um perfeito funcionamento de elevação e telescopagem da lança dispomos


uma série de engraxes e controles em um plano de manutenção que deverão ser
respeitados.

A CADA 8 HORAS DE SERVIÇO:

Ancoragem do giro da lança;


Ancoragem do cilindro de elevação na lança;
Ancoragem do cilindro de elevação no guindaste.

A CADA 25 HORAS DE SERVIÇO:

Para que a telescopagem de qualquer objeto funcione perfeitamente, todas as


secções da lança vão guiadas por alguns patins de material sintético.
Para ter acesso às partes da lança que devem ser lubrificadas, tais como, patins
traseiros, dianteiros, inferiores, superiores, bem como as secções, estas deverão
ser estendidas totalmente e nas laterais de cada extensão aparecerão algumas
pistas que indicam as posições dos patins laterais esquerdo e direito que devem
ser engraxados abundantemente;
Para engraxar os patins colocados na parte dianteira inferior das extensões,
depositar graxa abundante na parte inferior da secção imediatamente superior,
podendo ser acessados pela parte traseira e com o auxílio de uma espátula aplicar
graxa abundantemente;
Igualmente também engraxar a parte superior de todas as secções telescópicas;
Toda a superfície de telescopagem deverá estar suficientemente engraxada.

A CADA 50 HORAS DE SERVIÇO:

Lubrificar os mecanismos de extensão de lanças que se encontram no interior das


mesmas, aplicando graxa abundantemente.
OBS.: Mesmo que o equipamento não seja indicado para telescopar as lanças com
carga sofrem atrito devido ao peso próprio, pois sendo esta a razão de mantê-las limpas e
lubrificadas, evitando esforço demasiado nos mecanismos e desgastes prematuros.
Controle de tensão dos cabos
Estes cabos, com o uso, podem chegar a soltar-se e a frouxar no interior, produzindo uma
ausência de sincronismo dos movimentos com a lança. A verificação do estado de tensão
dos cabos deve se realizar, no mínimo, uma vez ao ano.

7.3.1.2 - Engraxe e manutenção do moitão

A CADA 50 HORAS DE SERVIÇO:

Engraxe o dado moitão através da graxeira existente no rolamento do gancho.

7.3.1.3 - Guincho principal de elevação

O guincho principal é composto de uma carcaça, um motor hidráulico, um conjunto


de freio, um redutor de velocidade e tambor de enrolamento do cabo, devendo ser
utilizado de acordo com as normas de segurança específicas, portanto, qualquer alteração
desta aplicação, um uso inadequado no manejo do guincho em que se propiciem
içamentos ou paradas súbitas da carga, assim como uma manutenção incorreta do
guindaste, pode afetar a vida, o comportamento do guincho e a sua segurança.
De acordo com as normas específicas, os elementos funcionais e de segurança do
guincho devem ser inspecionados sistematicamente conforme características de seus
componentes.

7.3.1.4 - Engraxe do jib

Deve-se engraxar as partes moveis como roletes e roldanas somente.

7.3.1.5 - Engraxe e manutenção da coroa de giro

No geral, como mostra no quadro de lubrificação, o engraxe da coroa de giro


deverá ser realizado a cada 100 horas de serviço. Deverão ser realizados períodos de
engraxe mais curtos em caso de climas tropicais, em caso de existir muita umidade,
grande incidência de poeira e sujeira, ou também em caso de fortes trocas de
temperatura.
É imprescindível o engraxe antes e depois de longos períodos de repouso da
máquina. Esta advertência é válida especialmente para a pausa no inverno. Ter cuidado
ao limpar a máquina para que nenhum detergente danifique as juntas de estanqueidade
ou penetre nas pistas de rolamento. As juntas deverão ser controladas a cada seis meses.

7.3.1.6 - Transmissão de Giro

O mecanismo de giro se compõe principalmente de três elementos que vão


diferenciar no momento de sua manutenção:
A. Redutor de Giro
B. Freio
C. Motor hidráulico

A. Manutenção do Redutor de Giro

Deverá, periodicamente, verificar se todos os parafusos estejam adequadamente


apertados e que os tampões (aberturas, visor, magnéticos e cegos) não apresentem
vazamentos.

Torque para os parafusos do redutor de giro

Tamanho Torque em Nm
M27 1049– 1480.5
Durante a checagem do torque deverá prestar-se bastante atenção na ausência de
sujeira na abertura, caso seja necessário deve-se remover e lavar-se com um
solvente.
As partículas aderidas aos tampões magnéticos devem ser removidas
regularmente, (usualmente durante as trocas de óleo).
Em condições normais os tampões magnéticos coletam partículas metálicas muito
finas, especialmente durante o período de trabalho.
Se detectarem depósitos metálicos abundantes contate o fabricante ou fornecedor.

Recomenda-se também assegurar-se de que o redutor mantém adequadamente o


alinhamento com os componentes diretamente envolvidos na transmissão.
Se a máquina for permanecer parada durante um longo período, digamos 2 meses
ou mais, é necessário fazer rodar o redutor a cada 2 semanas para lubrificar as
engrenagens, rolamentos e protegê-los contra a corrosão.
Para longos períodos fora de serviço o redutor deverá ser totalmente cheio de óleo,
devendo ser substituído e na quantidade adequada quando do retorno à atividade.

Lubrificação

A primeira troca de óleo deve ser aproximadamente depois das primeiras 50 ou 100
horas de funcionamento e as demais conforme quadro de lubrificação.

ATENÇÃO

As sucessivas trocas devem ser feitas a cada 1000 horas ou ao menos uma vez ao
ano.

A troca de óleo deve realizar-se a quente para minimizar a deposição de resíduos.


No caso de condições severas de trabalho (altas cargas, choques frequentes ou ambiente
nocivo deverão considerar intervalos mais curtos para trocas de óleo).
Recomenda-se revisar o nível de óleo no mínimo uma vez ao mês e eventualmente
preenchê-lo.
Se durante os controles a quantidade de enchimento (em um período de 6 meses)
superar os 10% da quantidade de óleo do redutor, revisar as vedações e comprovar
a existência de possíveis vazamentos.
Não devem misturar diferentes tipos de óleo, especialmente se um é mineral e
outro sintético.
A temperatura de trabalho contínuo não deve exceder a 75ºC.

A falta de observação destas indicações pode ocasionar desgastes prematuros


e/ou quebra do redutor e seus componentes.

B. Freio

Encontra-se montado entre o motor hidráulico e o redutor do guincho atuando de


maneira que freia o torque do motor, este é acionado hidraulicamente conectado ao
circuito do giro. A frenagem se efetua mediante discos, devendo ser verificado
periodicamente a atuação da válvula de frenagem do motor do guincho, para evitar
desgaste prematuro no freio.
A troca recomendada de óleo lubrificante utilizado nos componentes mecânicos do
giro e do guincho é a cada 1000 horas.
Os freios são do tipo negativo, portanto, bloqueiam a transmissão de movimento
quando a pressão estiver abaixo do valor da pressão de abertura do freio.

7.3.1.7 - Circuito hidráulico de óleo do guindaste


O reservatório de óleo, situado no guindaste é comum para todos os mecanismos e
movimentos do guindaste, exceto para os estabilizadores.

Troca de óleo

• Efetuar a primeira troca de óleo entre 80 e 150 horas de funcionamento;


• Próximas trocas, a cada 1000 horas ou 1 ano de funcionamento;
Observação: A garantia do equipamento fica condicionada ao correto cumprimento,
pelo comprador, do plano de manutenção do mesmo. Correndo por conta do comprador
todos os custos referentes à manutenções/revisões e itens de desgaste. Devendo as
manutenções/revisões serem realizadas na revenda ou oficina autorizada.

ATENÇÃO

A troca de óleo deve realizar-se a quente para minimizar a deposição de resíduos.


No caso de condições severas de trabalho (altas cargas, choques frequentes ou ambiente
nocivo deverão considerar intervalos mais curtos para trocas de óleo).
Na mesma situação do filtro, assegurar-se de que a referência do novo cartucho
seja a mesma que a da original.
Os filtros danificados não podem ser usados e nem instalados.

Filtros de retorno

Existe no circuito de retorno do guindaste, tanto no circuito da base quanto no


circuito da torre, um filtro de retorno que incorpora em seu interior um cartucho que deverá
ser substituído a cada 1000 horas ou em cada vez que se realize a troca de óleo no
circuito.

Filtros de sucção

Existe no circuito de sucção do guindaste, um filtro no circuito da base e dois filtros


no circuito da torre, sendo que estes incorporam em seu interior um cartucho que deverá
ser substituído a cada 1000 horas ou em cada vez que se realize a troca de óleo no
circuito.
Assegurar-se de que a referência do novo cartucho seja a mesma que a da original.
Os filtros danificados não podem ser usados e nem instalados.

7.3.1.8 - Guincho auxiliar de elevação removível

ATENÇÃO

O guincho auxiliar se encontra instalado na parte posterior do guindaste, logo após


o guincho principal.
A manutenção do guincho auxiliar de elevação deve realizar-se nos mesmos pontos
e com a mesma periodicidade que o principal, já que são semelhantes em seus
componentes.

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