Você está na página 1de 298

Rover B

4.40 K, 4.50 K, 4.65 K, 7.40 K, 7.40 R FT, 7.40 R FTK, 7.50 K, 7.65 K, 7.65 R FT, 7.65 R FTK
Centro de trabalho com CN

Instruções de utilização

4.0
5801A0350 PORTUGUÊS
Matrícula
Informações sobre a publicação

Informações sobre a publicação

Copyright © 2008 BIESSE S.p.A.. Todos os direitos são reservados.


Código Ediç. Rev. Aprovação Publicação ctg
5801A0350 4 (07/2008) M08/000170 11/2008 A

Lista das actualizações


Revisão Adicionado Eliminado Modificado
0* documento novo
*
Extraído do 5801A0337 (documento anterior)

Este manual foi realizado pela BIESSE exclusivamente para seus clientes e contém informações
de propriedade reservada. Portanto, está proibida a reprodução e/ou divulgação parcial ou total,
por quaisquer meios, sem a autorização escrita da BIESSE.

O manual é fornecido em conjunto com a máquina. Por isso deve ser guardado num lugar
adequado, de fácil acesso, e conhecido pelo pessoal técnico encarregado da condução da
máquina. Além disso, deve ser conservado com cuidado durante todo o ciclo de vida da máquina,
acompanhando-a mesmo na eventualidade de cessão a terceiros.

BIESSE S.p.A. © - 5801A0350.fm061108


3
Informações sobre a publicação

4 BIESSE S.p.A. © - 5801A0350.fm061108


Índice do contéudo

Índice do contéudo

Introdução .................................................................................................................................. 11

Preliminares

1 Informações sobre a segurança


1.1 Principais advertências de segurança ............................................................................. 15
1.2 Dispositivos de segurança ............................................................................................... 17
1.3 Cartaz de perigo ............................................................................................................... 17
1.4 Riscos residuais ............................................................................................................... 18

2 Peças principais
2.1 Descrição geral da máquina ............................................................................................ 19
2.2 Visão geral e partes principais ......................................................................................... 20
2.3 Plano de trabalho ............................................................................................................. 24
2.4 Unidade de operação ....................................................................................................... 29
2.5 Leitor dos códigos de barras ............................................................................................ 32
2.6 Identificação do fabricante e da máquina ........................................................................ 33

3 Noções fundamentais
3.1 Indicações para a orientação ........................................................................................... 35
3.2 Coordenadas e eixos cartesianos .................................................................................... 36
3.3 Eixos da máquina ............................................................................................................. 37
3.4 Origens ............................................................................................................................ 40
3.5 Áreas de trabalho ............................................................................................................. 42
3.6 Linhas de batente ............................................................................................................ 44
3.7 Informações sobre o sentido de rotação dos mandris ..................................................... 45
3.8 Slot, Tp ............................................................................................................................. 46

4 Usos previstos
4.1 Modalidade de carga e de descarga da peça .................................................................. 47
4.2 Características e dimensões dos materiais trabalháveis ................................................. 47
4.3 Trabalhos efectuáveis ...................................................................................................... 49

BIESSE S.p.A. © - 5801A0350TOC.fm061108


5
Índice do contéudo

4.4 Posto de trabalho ............................................................................................................. 51


4.5 Zona perigosa .................................................................................................................. 51

5 Comandos e dispositivos de sinalização


5.1 Painel de comando .......................................................................................................... 53
5.2 Terminal portátil RM850 ................................................................................................... 57
5.3 Quadro de botões do descarregador ............................................................................... 62
5.4 Quadro de botões para área de trabalho ......................................................................... 62

Utilização

6 Utilização da máquina
6.1 Ligação da máquina ......................................................................................................... 65
6.2 Ajustamento ao ponto zero dos eixos da máquina .......................................................... 66
6.3 Ajustamento ao ponto zero global dos carros .................................................................. 67
6.4 Translação dos eixos da máquina ................................................................................... 67
6.5 Ciclos de aquecimento para a unidade de operação ....................................................... 68
6.6 Paragem da máquina ....................................................................................................... 69
6.7 Restabelecimento da máquina ........................................................................................ 70
6.8 Interrupção do programa ................................................................................................. 71
6.9 Retomada do programa após a paragem de emergência ............................................... 71
6.10 Desligamento da máquina ............................................................................................... 72
6.11 Utilização do projector laser de alinhamento ................................................................... 72
6.12 Utilização do terminal portátil RM850 .............................................................................. 73
6.13 Utilização do dispositivo Presetter ................................................................................... 74
6.14 Utilização do leitor de códigos de barras ......................................................................... 75

7 Utilização dos dispositivos de segurança


7.1 Botão de emergência ....................................................................................................... 77
7.2 Interruptor geral ............................................................................................................... 78
7.3 Cabo de emergência ........................................................................................................ 79
7.4 Tapete de segurança ....................................................................................................... 80
7.5 Protecção da unidade de operação ................................................................................. 81
7.6 Recinto de segurança ...................................................................................................... 82
7.7 Válvula seccionadora do ar comprimido .......................................................................... 83
7.8 Comandos com chave de accionamento ......................................................................... 84

8 Execução do trabalho
8.1 Advertências para um correcto trabalho .......................................................................... 85
8.2 Variação da velocidade de deslocamento dos eixos da máquina ................................... 89

6 BIESSE S.p.A. © - 5801A0350TOC.fm061108


Índice do contéudo

8.3 Variação da velocidade de rotação dos mandris ............................................................. 90


8.4 Procedimento para a execução do trabalho .................................................................... 90
8.5 Simulação do programa .................................................................................................. 91
8.6 Activação da linha de batente .......................................................................................... 91
8.7 Selecção da origem ........................................................................................................ 92
8.8 Bloqueio da peça no plano de trabalho ATS - EPS ......................................................... 93
8.9 Bloqueio da peça no plano de trabalho FT .................................................................... 101
8.10 Activação dos dispositivos de translação da peça ......................................................... 103
8.11 Início do trabalho ........................................................................................................... 103
8.12 Gestão da espessura do painel de suporte ................................................................... 104
8.13 Nivelamento do painel de suporte e do plano a véu ...................................................... 104
8.14 Gestão da modalidade de estacionamento da unidade de operação ............................ 105
8.15 Desbloqueio e descarga da peça ................................................................................... 106

9 Resolução dos problemas


9.1 Problemas, causas e soluções ...................................................................................... 109

Apetrechamento

10 Preparação da unidade de operação


10.1 Instalação das ferramentas ............................................................................................ 115
10.2 Características das ferramentas instaláveis .................................................................. 123
10.3 Instalação do deflector de cavacos ................................................................................ 127

11 Preparação dos depósitos


11.1 Preparação do depósito de ferramentas Tambor ........................................................... 129
11.2 Ferramentas e agregados utilizáveis e sua orientação .................................................. 130

12 Preparação do plano de trabalho ATS/EPS


12.1 Instalação das ventosas moldáveis ............................................................................... 131
12.2 Instalação da guarnição nas ventosas moldáveis .......................................................... 132
12.3 Instalação dos batentes para peças com revestimento saliente .................................... 132
12.4 Instalação das chapas para batentes com prensador ................................................... 133
12.5 Instalação e regulação dos prensadores Uniclamp ....................................................... 134
12.6 Instalação e regulação dos prensadores horizontais ..................................................... 139
12.7 Instalação da mesa CFT ................................................................................................ 142
12.8 Realização das áreas de bloqueio na mesa CFT .......................................................... 143
12.9 Instalação dos batentes laterais basculantes ................................................................ 144
12.10 Remoção dos suportes para batentes laterais ............................................................... 144
12.11 Variação do curso dos suportes com barra .................................................................... 146

BIESSE S.p.A. © - 5801A0350TOC.fm061108


7
Índice do contéudo

12.12 Colocação dos elementos móveis do plano de trabalho ............................................... 147

13 Preparação do plano de trabalho FT


13.1 Instalação dos suportes para ventosas ......................................................................... 151
13.2 Instalação das ventosas moldáveis ............................................................................... 151
13.3 Instalação da guarnição nas ventosas moldáveis ......................................................... 152
13.4 Realização das áreas de bloqueio da peça ................................................................... 152
13.5 Posicionamento do batente ........................................................................................... 153
13.6 Preparação do painel de suporte .................................................................................. 154
13.7 Preparação do plano a véu ........................................................................................... 154

Intervenções

14 Regulações
14.1 Regulação da força de cópia ......................................................................................... 159
14.2 Regulação do descarregador ......................................................................................... 160
14.3 Tensionamento do cabo de emergência ........................................................................ 161
14.4 Regulação do Presetter ................................................................................................. 162

15 Manutenção
15.1 Advertências sobre a manutenção da máquina ............................................................. 163
15.2 Lubrificação forçada ....................................................................................................... 163
15.3 Lista das intervenções de manutenção a efectuar na máquina ..................................... 164
15.4 Limpeza geral da máquina ............................................................................................. 166
15.5 Limpeza das guias e das cremalheiras da máquina ...................................................... 167
15.6 Controlo das pressões .................................................................................................. 167
15.7 Lubrificação dos dispositivos de movimentação em X (patins e cremalheira) ............... 168
15.8 Lubrificação dos dispositivos de movimentação em Y e Z (patins e volutas) ................ 169
15.9 Lubrificação das engrenagens do eixo da máquina X ................................................... 170
15.10 Enchimento da bomba de lubrificação ........................................................................... 170
15.11 Intervenções no plano de trabalho ................................................................................. 171
15.12 Intervenções na unidade de operação ........................................................................... 174
15.13 Intervenções no grupo FR ............................................................................................. 184
15.14 Operações na bomba de vácuo Becker
Picchio 2200 186
15.15 Intervenções na bomba de vácuo Becker
VTLF 250 189
15.16 Intervenções na bomba de vácuo Busch Mink .............................................................. 192
15.17 Intervenções na bomba de vácuo Becker
U 4.250 SA/K 194
15.18 Controlo e limpeza dos filtros conectados às bombas de vácuo (para FT) ................... 197
15.19 Intervenções no refrigerador .......................................................................................... 198

8 BIESSE S.p.A. © - 5801A0350TOC.fm061108


Índice do contéudo

15.20 Lubrificantes ................................................................................................................... 201

Anexos

A Características técnicas
A.1 Eixos principais da máquina X, Y e Z ............................................................................ 207
A.2 Eixos auxiliares WX, WY da máquina ........................................................................... 207
A.3 Tipos de mandris eléctricos ........................................................................................... 207
A.4 Grupo de perfuração ...................................................................................................... 208
A.5 Grupo de fresagem horizontal ........................................................................................ 209
A.6 Grupo multifuncional ...................................................................................................... 209
A.7 Eixo C ............................................................................................................................ 209
A.8 Deflector de cavacos ...................................................................................................... 210
A.9 Depósito de ferramentas Tambor ................................................................................... 211
A.10 Mandris com pinça ......................................................................................................... 219
A.11 Dimensões das ventosas moldáveis .............................................................................. 219
A.12 Dimensões da mesa CFT ............................................................................................... 220
A.13 Layout para regular o descarregador ............................................................................. 221
A.14 Dimensões da peça/painel de suporte para descarregador .......................................... 222
A.15 Esquemas para realizar o plano a véu ........................................................................... 222
A.16 Campo de trabalho em X-Y ............................................................................................ 225
A.17 Campo de trabalho em Z ............................................................................................... 250
A.18 Nível de emissão de ruído ............................................................................................. 256

B Transporte
B.1 Partes a transportar ....................................................................................................... 257
B.2 Descarga da máquina .................................................................................................... 257

C Instalação
C.1 Advertências sobre a instalação da máquina ................................................................ 261
C.2 Disposição da máquina, pontos de ligação e dimensões externas ............................... 262
C.3 Requisitos da zona de instalação .................................................................................. 275

D Desinstalação - Demolição
D.1 Desinstalação ................................................................................................................. 283
D.2 Demolição ...................................................................................................................... 283

E Garantia e serviço de assistência


E.1 Garantia ......................................................................................................................... 285

BIESSE S.p.A. © - 5801A0350TOC.fm061108


9
Índice do contéudo

E.2 Serviço de assistência para clientes .............................................................................. 285

Índice analítico ......................................................................................................................... 287

10 BIESSE S.p.A. © - 5801A0350TOC.fm061108


Introdução

Introdução

Objectivo e limites do documento


Este documento fornece as informações indispensáveis para uma correcta utilização da máquina.
Devido à complexidade dos assuntos tratados, os procedimentos referidos neste documento
devem ser efectuados apenas por pessoal preparado adequadamente à utilização da máquina.

A configuração de alguns órgãos ou dispositivos descritos ou representados pode diferir


ligeiramente daquela de qual a máquina está dotada, sem por isto comprometer a compreensão.
Alguns dispositivos indicados e descritos no documento podem não estar presentes na máquina,
já que são opcionais.

Com a finalidade de evitar manobras erradas que poderiam provocar perigos às pessoas é
importante ler e entender todos os documentos fornecidos junto com a máquina, inclusive a
documentação dos dispositivos especiais. A BIESSE não pode ser considerada responsável ou
processável por danos provocados pelo uso incorrecto da documentação.

Documentos fornecidos junto com a máquina


A seguir são indicados os principais documentos fornecidos junto com a máquina:
„ Instruções para o uso; contêm informações relativas à utilização da máquina, do software e
dos grupos/dispositivos adicionais, utilizáveis na máquina.
„ Catálogo das peças de reposição; permite procurar e/ou encomendar os componentes a
substituir.
Se a máquina for provida do cd-rom “InDocs” o catálogo peças de reposição existe apenas se
for expressamente pedido.
„ O Cd-rom InDocs (Interactive Documentation System); permite procurar e/ou encomendar
os componentes a substituir e consultar os seguintes documentos:
- Instruções para o uso da máquina;
- Instruções para o uso do software;
- Instruções para o uso dos agregados HSK F63;
- Instruções para a instalação;
- Esquemas da instalação pneumática.
„ Esquemas da instalação eléctrica; descrevem a instalação eléctrica da máquina e servem
para resolver eventuais problemas.
„ Esquemas da instalação pneumática; descrevem a instalação do ar comprimido e as várias
instalações do vácuo, e permitem resolver eventuais problemas.
„ Declaração CE de conformidade; certifica que a máquina é conforme às directivas
especificadas.

BIESSE S.p.A. © - a701k0015.fm061108


11
Introdução

É concedida apenas para as máquinas vendidas nos países da União Europeia e naqueles
que adoptam a Directiva 98/37.
„ Documentação dos dispositivos especiais; contém informações relativas a eventuais
partes especiais da máquina.
„ Anexos; contêm informações que integram e/ou substituem as informações referidas no
documento ao qual estão anexados.

Convenções
As partes de texto que não devem ser ignorados são evidenciados e antecedidos pelos símbolos
em seguida ilustrados e definidos.

Os textos evidenciados com este símbolo indicam perigos iminentes, por isso devem
ser atentamente considerados para evitar acidentes graves.

Os textos evidenciados com este símbolo indicam procedimentos e comportamentos


que devem ser adoptados ao fim de evitar prejuízos às coisas.

Com este símbolo são evidenciadas as indicações muito importantes que não devem ser
ignoradas.

Advertências
„ A BIESSE desaconselha vivamente de efectuar no PC integrado à máquina qualquer tipo de
operação não prevista e não especificada nas instruções para o uso. Por exemplo:
• não modifique a configuração do sistema;
• não actualize o sistema;
• não instale antivírus, firewall ou software vários;
• não instale dispositivos periféricos USB não previstos, excepto as chavetas USB (memórias
flash USB) ou os floppy disk drive.
A BIESSE não se considera responsável por eventuais anomalias provocadas pela
inobservância dessas advertências.

12 BIESSE S.p.A. © - a701k0015.fm061108


Preliminares
1 Informações sobre a segurança

1 Informações sobre a segurança

Este capítulo contém as principais informações que concernem a segurança do utilizador da


máquina.

1.1 Principais advertências de segurança


„ A máquina foi projectada para ser utilizada somente por uma pessoa. A fim de evitar
acidentes, é absolutamente proibida a presença de duas ou mais pessoas na mesma
máquina.
„ Antes de realizar qualquer tipo de operação, certificar-se atentamente de que não haja
ninguém nas proximidades da máquina.
„ É absolutamente proibido subir em qualquer parte da máquina.

„ A máquina está suficientemente segura apenas se:


• são respeitadas as fundamentais normas de segurança em vigor em matéria de higiene e
de segurança no trabalho;
• são respeitadas as informações para o uso contidas nos respectivos manuais e aplicadas
directamente na máquina;
• for utilizada por operadores adequadamente preparados para o uso da máquina;
• são considerados os riscos residuais (ver pág. 18).
„ Não modifique a instalação eléctrica da máquina e não altere, nem eluda, não elimine ou
bypasse os dispositivos de segurança instalados na máquina. O não respeito a esta
advertência pode trazer riscos graves para a segurança e a saúde das pessoas.
„ A máquina deve ser utilizada conforme o uso previsto.

„ Vista roupas com nível de protecção adequado à operação a executar (óculos, luvas,
capacete, sapatos etc.).
„ Trabalhar madeira gera pó. Aconselhamos, à vontade do cliente, usar uma máscara com um
nível de protecção apropriado.
„ Dote-se de protecções auriculares ou tampas para a protecção do ouvido.

„ Antes de iniciar a máquina, verifique que não haja pessoas expostas em zonas perigosas da
máquina.
„ Certifique-se de que nada possa impedir o regular movimento das partes móveis da máquina
e de que todos os cárteres, as portas e os capôs de protecção estejam no próprio lugar e
estejam bem fixados.
„ Antes de iniciar o trabalho, verifique se o apetrechamento da máquina não foi modificado por
outras pessoas.

BIESSE S.p.A. © - a723k0010.fm061108


15
1 Informações sobre a segurança

„ Mantenha sempre limpa a zona de trabalho.

„ Antes de aproximar-se às ferramentas verificar sempre que não estejam rodando, também
em caso de uma interrupção repentina do trabalho ou para eliminar os cavacos.
„ A máquina nunca deve ser deixada sem vigilância durante o seu funcionamento.

„ Ao manusear uma substância química como lubrificantes, colas etc., respeite as


fundamentais normas de segurança válidas para estes produtos e consulte as relativas
placas de segurança fornecidas pelos respectivos produtores.
„ Em caso de interrupção acidental da alimentação eléctrica, para evitar danos às
aparelhagens electrónicas, gire imediatamente o interruptor geral da máquina na posição “0-
off”.

Ferramentas
„ Nunca use ferramentas rotatórias deformadas ou rachadas.

„ Certifique-se do perfeito equilíbrio das ferramentas rotatórias, da sua perfeita afiação e


idoneidade a efectue o trabalho.
„ Nunca utilize as ferramentas além do limite de velocidade gravado ou indicado pelo
fabricante. Com velocidade de rotação maiores daquelas previstas determinadas ferramentas
podem quebrar-se, projectando estilhaços.
„ Antes de instalar qualquer ferramenta na própria sede, certifique-se de que as superfícies de
guia e centragem estejam sem amassados e estejam bem limpas.
„ Aperte no torque indicado os parafusos, os parafusos com porcas, as porcas ou os aros de
cada ferramenta.
„ Verifique sempre que o sentido de rotação da ferramenta seja o mesmo do mandril no qual
será instalado.
„ As ferramentas sempre devem respeitar as especificações referidas nas instruções para o
uso da máquina na qual são utilizadas.

Intervenções de apetrechamento, manutenção ou reparação


„ A preparação da máquina deve ser efectuada somente por um pessoa. Assegure-se de que
nenhuma outra pessoa possa aproximar-se da máquina durante o desenvolvimento das
operações.
„ Não deixe ferramentas na máquina no final da preparação.

„ Nunca use gasolina, diluentes ou fluidos inflamáveis para a limpeza dos detalhes, mas use
detergentes comerciais e homologados não inflamáveis e não tóxicos.
„ Quando se devem efectuar reparações ou manutenção em zonas não acessíveis por terra,
use uma escada ou uma plataforma com degraus conforme às normas locais e nacionais.
„ Em caso de reparações contacte o serviço de assistência BIESSE.

„ Para eliminar as substâncias/partes da máquina siga as normativas locais.

„ Não trabalhe debaixo ou nas proximidades de um cinematismo se não estiver


adequadamente suportado e bloqueado.
„ Não substitua ou modifique eventuais projectores laser presentes na máquina.

16 BIESSE S.p.A. © - a723k0010.fm061108


1 Informações sobre a segurança

„ Verifique sempre que as ferramentas estejam paradas antes de segurá-las em caso de


substituição manual.

Instalação
„ Antes de iniciar a instalação verifique que as várias partes da máquina não apresentem danos
físicos devido a choques, puxões ou abrasões. O dano de bainhas ou cabos eléctricos
compromete a segurança eléctrica da máquina.

1.2 Dispositivos de segurança


A máquina está equipada de vários dispositivos que permitem aumentar o nível de segurança.
Para informações sobre o funcionamento e sobre a utilização destes dispositivos de segurança,
consulte a parte relativa à utilização.

1.3 Cartaz de perigo


A seguir fornecemos a descrição do cartaz de perigo presente na máquina.

PERIGO - Partes sob tensão! Antes de efectuar qualquer operação no


circuito eléctrico assegure-se de que a alimentação esteja desactivada.

PERIGO - Superfícies quentes! Vista roupas com nível de protecção


adequado.

PERIGO - Corte com tesoura!

A sinalização de segurança aplicada na máquina deve ser mantida íntegra e limpa.

BIESSE S.p.A. © - a723k0010.fm061108


17
1 Informações sobre a segurança

1.4 Riscos residuais


A máquina foi realizada em conformidade à directiva 98/37/CE, que estabelece os requisitos
essenciais aos fins da segurança e da tutela da saúde dos operadores. Apesar disto, e não
obstante a observação de todas as informações para o uso contidas nos respectivos manuais e
aplicadas directamente na máquina, persistem os seguintes riscos:
„ Acidentes provocados por comandos errados do operador; preste sempre a máxima atenção
quando forem introduzidos os dados no software do controlo numérico e quando colocar a
máquina a funcionar.
„ Lesões ou queimaduras provocadas pelas ferramentas; manuseie as ferramentas com
atenção, utilizando sempre luvas adequadas.
„ Projecção dos recortes; para limitar o risco recomenda-se, onde possível, fixar
adequadamente a peça cortada.
„ Desengate das peças, já que a eficiência do bloqueio mediante vácuo depende da
porosidade, da espessura e da dimensão da peça, além do tipo de ferramenta utilizada para o
trabalho (veja advertência indicada no capítulo dos usos previstos).

18 BIESSE S.p.A. © - a723k0010.fm061108


2 Peças principais

2 Peças principais

Este capítulo fornece informações sobre o tipo da máquina, sobre as suas partes principais e
facultativas e sobre as configurações dos modelos disponíveis.

Alguns dispositivos indicados e descritos no documento podem não estar presentes na


máquina, já que são facultativos.

2.1 Descrição geral da máquina


Esta máquina é um centro de trabalho com controlo numérico, projectado para efectuar uma vasta
gama de trabalhos de perfuração e de fresagem.

Mais informações sobre trabalhos executáveis, sobre os métodos de carga e sobre as


características da peça são indicadas no capítulo 4 “Usos previstos”.

A máquina é composta por uma base, por um conjunto de dispositivos que permitem a colocação
e o bloqueio da/s peça/s a trabalhar (plano de trabalho), e por uma série de grupos destinados ao
trabalho da peça (unidade de operação). A unidade de operação pode ser configurada de modo a
satisfazer as várias exigências de trabalho.

Informações mais detalhadas a respeito das partes que compõem a máquina estão contidas no
parágrafo 2.2 “Visão geral e partes principais” na pág. 20.

A máquina é produzida com sistemas de segurança que satisfazem as leis presentes nos vários
países. Nos países do mercado Europeu e nos que respeitam a Directiva 98/37, na máquina é
presente também a marcação CE.

BIESSE S.p.A. © - a702k0083.fm061108


19
2 Peças principais

2.2 Visão geral e partes principais

L
E
D
K
Q
T

I
C

H
W
X J
B

Y P
S
U V M A

N
R
H

G O

A Base; estrutura portante da máquina.

B Plano de trabalho; para a descrição, veja página 24.

C Unidade de operação; para a descrição, veja página 29.

D Interruptor geral; para a descrição, consulte o parágrafo 7.2, pág. 78.

20 BIESSE S.p.A. © - a702k0083.fm061108


2 Peças principais

E Armário eléctrico; contém os principais comandos e aparelhagens electrónicas que


permitem comandar o funcionamento da máquina:
• Módulo de comando; personal computer A (PC), dotado de monitor B e de teclado C, que
permite, por meio do apropriado software integrado, a gestão dos trabalhos e dos
movimentos dos eixos da máquina (veja as instruções para o uso do software).
• Painel de comando; (ref. D) para a descrição dos comandos, consulte o parágrafo 5.1,
pág. 53).

F Depósito de ferramentas Tambor; contém as ferramentas necessárias ao trabalho que são


retiradas e depositadas automaticamente pela unidade de operação.
Este depósito pode ser provido de um sistema de identificação das ferramentas/agregados
(Balluff), que permite ler ou registar os principais dados relativos às ferramentas
(comprimento, diâmetro, velocidade de rotação ...), por meio de um chip localizado nos
mandris com pinça ou no engate dos agregados.
6 alojamentos 8 alojamentos

12 alojamentos 24

G Bomba de vácuo; fornece o grau de vácuo necessário para bloquear a peça a trabalhar no
plano de trabalho. A máquina pode ser dotada de várias bombas de tipos diferentes, de modo
a satisfazer as várias exigências de bloqueio da peça:
• Bomba de vácuo Becker Picchio 2200 de 90m³/h.

BIESSE S.p.A. © - a702k0083.fm061108


21
2 Peças principais

• Bomba de vácuo Becker VTLF de 250m³/h.


• Bomba de vácuo Busch tipo Mink MM 1322 AV de 300m³/h.
• Bomba de vácuo Becker U 4.250 SA/K de 250m³/h.

H Bomba de lubrificação; lubrifica automaticamente alguns dispositivos (patins, volutas,


cremalheiras ...) que permitem a translação dos carros dos eixos principais da máquina. A
frequência de lubrificação é programada no controlo numérico.

I Grupo FR (filtro, regulador); efectua a filtragem do ar comprimido utilizado pela máquina e


mantém constante sua pressão. Está provido de uma válvula seccionadora A (ver parágrafo
7.7, pág. 83), de um manómetro B para o controlo das pressões e de dois filtros: filtro de ar C
e filtro separador de óleo D.
A

C D

J Manómetros; permitem o controlo da pressão da instalação do ar comprimido e da instalação


do vácuo. Para mais informações, consulte o parágrafo “Controlo das pressões” na pág. 167.

K Projector laser de geometrias; pode projectar qualquer elemento geométrico no plano de


trabalho (por exemplo a trajectória da ferramenta durante o trabalho) para ajudar o operador
durante o apetrechamento.

L Projector laser de alinhamento; projecta uma linha no plano de trabalho que é usada como
referência para posicionar o lado dianteiro da peça. Para mais informações, consulte o
parágrafo 6.11 na pág. 72.

M Transportador do material de descarte; providencia o esvaziamento do material de


descarte. O dispositivo também inclui um recipiente para a recolha do material residual a
colocar no ponto de descarga.

N Refrigerador; resfria o líquido presente no circuito de refrigeração do mandril eléctrico.

O Ventilador eléctrico; gera um fluxo de ar que é direccionado ao plano a véu para agilizar as
operações de carga ou de descarga do material.

P Distribuidor; leva o ar da instalação do vácuo suplementar à mesa CFT.

Q Descarregador; permite trasladar as peças trabalhadas da mesa FT à bancada de descarga.

R Bancada de descarga; contém as peças trabalhadas depositadas pelo descarregador.

22 BIESSE S.p.A. © - a702k0083.fm061108


2 Peças principais

S Leitor dos códigos de barras; para a descrição, veja pág. 32.

T Recinto de segurança; para a descrição, consulte o parágrafo 7.6, pág. 82.


U Tapete de segurança; para a descrição, consulte o parágrafo 7.4, pág. 80.

V Cabo de emergência; (ref. A) para a descrição, consulte o parágrafo 7.3, pág. 79.

W Terminal portátil RM850; para a descrição, consulte o parágrafo 5.2, pág. 57.

X Quadro de botões para área de trabalho; para a descrição, consulte o parágrafo 5.4, pág.
62.

Y Pedal de bloqueio da peça; comanda o bloqueio da peça no plano de trabalho. Cada área
de trabalho está provida de um pedal.

BIESSE S.p.A. © - a702k0083.fm061108


23
2 Peças principais

2.3 Plano de trabalho


O plano de trabalho é o conjunto das partes que servem para colocar e fixar a peça para trabalhar.
São previstas várias tipologias de plano de trabalho.
„ Plano de trabalho ATS - EPS,

„ Plano de trabalho FT.

24 BIESSE S.p.A. © - a702k0083.fm061108


2 Peças principais

Descrição dos elementos do plano de trabalho


Plano ATS - EPS

H
G J
E

I F
L
K

B
A

O P
N

BIESSE S.p.A. © - a702k0083.fm061108


25
2 Peças principais

Plano FT
N

F E
R

A Suporte móvel; fornece o suporte às peças a trabalhar e aos seus dispositivos de


posicionamento e de bloqueio, e pode ser posicionado à mão em direcção do eixo cartesiano
X. O suporte pode ser dotado de um sistema (EPS) que permite a sua colocação automática
na direcção do eixo cartesiano X.
B Suporte para batentes laterais; suporta os batentes laterais e, em caso de necessidade,
pode ser removido com facilidade.

C Mesa FT; fornece o suporte à peça a ser trabalhada, bloqueando-a com o auxílio de
adequados dispositivos de posicionamento e de bloqueio. Para agilizar as operações de
carga da peça, é possível colocar sobre a mesa um painel "plano a véu" específico,
alcançável com o auxílio de esquemas específicos (veja parágrafo 13.7 “Preparação do plano
a véu”, pág. 154).

D Mesa CFT; (dispositivo de bloqueio da peça) sustenta e bloqueia a peça por meio do auxílio
de uma instalação do vácuo suplementar e é posicionável sobre quatro carros. A aplicação
desta mesa na máquina permite transformar o plano de trabalho ATS em um plano de
trabalho FT.
E Batente frontal; é usado como referência para posicionar o lado posterior ou anterior da peça
(segundo a linha de batente utilizada).

F Batente lateral; é usado como referência para posicionar o lado direito ou esquerdo da peça
(dependendo da área de trabalho usada).

G Batente para pecas com revestimento saliente; tipo de batente que pode ser instalado nos
batentes de tipo padrão (frontais ou laterais) para poder obter uma correcta referência em
peças com revestimento saliente.

26 BIESSE S.p.A. © - a702k0083.fm061108


2 Peças principais

H Batente lateral basculante; tipo de batente basculante que pode ser instalado nas hastes
dos batentes laterais do tipo padrão, para obter uma referência para a colocação de peças
especiais (p.ex.: peças de portas e janelas).

I Batente para carro; é usado como referência para posicionar o carro. É utilizado por
exemplo para alinhar os prensadores.
J Chapa para batentes com prensador ; é instalada se necessário nas hastes dos batentes
para permitir o bloqueio da peça. Geralmente se utiliza no bloqueio de pequenas peças ou no
caso em que as ventosas não possam ser utilizadas.

K Suporte com barra; é levantado automaticamente durante as operações de carga e


descarga de modo a manter distanciada a peça das ventosas e facilitar sua movimentação.
No caso em que fossem trabalhadas as portas e janelas pré-montadas, é possível utilizar os
suportes específicos (suportes com dois step).

L Carro: recebe os dispositivos de bloqueio da peça (ventosas, prensadores ...), permitindo


trocá-los com rapidez, colocá-los na direcção do eixo cartesiano Y e orientá-los em 24
posições diferentes. O carro pode ser dotado de um sistema (EPS) que permite a sua
colocação automática na direcção do eixo cartesiano Y.

M Suporte para ventosas; acolhe as ventosas moldáveis, permitindo trocá-las rapidamente,


posicioná-las em direcção ao eixo cartesiano X/Y e orientá-las em 24 posições diferentes.

N Ventosa moldável (dispositivo de bloqueio da peça) sustenta e bloqueia a peça por meio do
auxílio de uma bomba de vácuo. O bloqueio se efectua graças a canais, realizados nas
superfície da ventosa, que permitem definir, com uma guarnição de borracha apropriada, a
área a ser despressurizada para permitir à peça aderir às ventosas. São disponíveis diversos
tipos de ventosas moldáveis que permitem, em determinadas condições de trabalho, realizar
um bloqueio melhor da peça (ver parágrafo A.11, pág. 219).

O Prensador Uniclamp; (dispositivo de bloqueio da peça) permite o bloqueio das peças a


serem trabalhadas (veja parágrafo “Tipos de prensadores Uniclamp”, pág. 28).Este tipo de
prensador pode ser munido de um separador magnético A a ser aplicado na haste para
aumentar seu diâmetro (veja “Variação do diâmetro da haste dos prensadores Uniclamp”,
pág. 139).

P Prensador horizontal; (dispositivo de bloqueio de peça) permite o bloqueio das peças a


serem trabalhadas.
Q Conector auxiliar; permite a utilização de dispositivos de bloqueio auxiliares. Para mais
informações, consulte o parágrafo “Bloqueio com o auxílio dos dispositivos de bloqueio
auxiliares” na pág. 99.

R Presetter; permite medir o comprimento da ferramenta (dispositivo digital de medição). Para


mais informações, consulte o parágrafo 6.13 “Utilização do dispositivo Presetter” na pág. 74.

BIESSE S.p.A. © - a702k0083.fm061108


27
2 Peças principais

Tipos de prensadores Uniclamp


Estão disponíveis vários tipos de prensadores, para bloquear a peça em diferentes modos.
A B C

A Prensador tendo a chapa inferior móvel ao longo do eixo cartesiano Z, que pode ser
introduzido facilmente em peças já bloqueadas.

B Prensador com chapas de bloqueio moldadas, para permitir um bloqueio mais eficaz de
peças muito largas.

C Prensador com referências para permitir o alinhamento de peças curtas.

28 BIESSE S.p.A. © - a702k0083.fm061108


2 Peças principais

2.4 Unidade de operação


A unidade de operação é o conjunto dos grupos operadores e dos dispositivos suplementares
(ref. A).
Cada grupo operador é ancorado numa posição preestabelecida no carro do eixo da máquina Z.

A “Grupos operadores” (ver pág. 30); “Dispositivos suplementares para grupos operadores” (ver
pág. 31).

B “Protecção da unidade de operação” (veja pág. 81).

Mandris com pinça


Os mandris com pinça são utilizados em determinados grupos
operadores para mudar rapidamente a ferramenta durante o ciclo
de trabalho (veja dados técnicos dos mandris com pinça,
apêndice A “Características técnicas”). A máquina é dotada de
mandris com pinça com engate ISO 30 ou HSK F63 (ref. A), a A
utilizar com pinças do tipo ERC 32 ou ERC 40 (ref. B).
Existem mandris com pinça predispostos para a rotação esquerda
ou direita (veja parágrafo 3.7 “Informações sobre o sentido de
rotação dos mandris”, pág. 45).
B

ISO 30 HSK F63


ERC 32, 40 ERC 40

BIESSE S.p.A. © - a702k0083.fm061108


29
2 Peças principais

Grupos operadores

A B C
D

A Grupo de perfuração; permite a execução de perfurações em série e/ou individuais. O grupo


de perfuração contém mandris verticais e cabeçotes com mandris horizontais, e pode ser
munido de um cabeçote para lâmina circular para realizar caneladuras ou cortes.

BH 18B BH 23L BH 35L

B Grupo de fresagem; permite realizar todo tipo de trabalho com a utilização de ferramentas
de fresagem e de agregados (veja ref. A na pág. 31). Está provido de um mandril eléctrico
para trocar rapidamente a ferramenta durante o ciclo de trabalho, mediante a utilização de
adequados mandris com pinça (veja pág. 29). Para a lista dos mandris eléctricos disponíveis,
consulte o apêndice A “Características técnicas” (pág. 207).

C Grupo de fresagem horizontal: permite a execução de fresagens horizontais


particularmente profundas (p.ex.: as sedes para as fechaduras das portas).
D Grupo multifuncional; permite realizar todo tipo de trabalho com a utilização dos agregados
(veja ref. A na pág. 31) com o engate adequado para grupos multifuncionais.
Em função do agregado utilizado, o grupo pode ser de dois tipos:
com agregado fixo;
com agregado orientável no plano X-Y (0-360°).

fixo

30 BIESSE S.p.A. © - a702k0083.fm061108


2 Peças principais

Dispositivos suplementares para grupos operadores

A B D E F

C
1 2

A Agregados; dispositivos suplementares dotados de ferramentas (perfuração, fresagem, etc.)


a instalar nos mandris eléctricos e/ou nos grupos multifuncionais para executar trabalhos
diversos. Para mais informações, consultar as relativas instruções para o uso.

B Deflector de cavacos; dispositivo que pode ser instalado no mandril eléctrico que tem o
objectivo de desviar para a protecção de aspiração o fluxo de cavacos gerado durante os
trabalhos de fresagem.

C Apalpador; dispositivo que permite obter as coordenadas de um ponto ao qual referir-se


durante a programação do trabalho.
Estão disponíveis 2 tipos de apalpador:
1 - é utilizado para o toque vertical;
2 - é utilizado para o toque vertical e horizontal, em cada lado da peça.

D Eixo C; dispositivo instalável no mandril eléctrico que permite girar o eixo do mandril do
agregado em 360°.

E Prensador; dispositivo instalável no mandril eléctrico que permite exercer uma pressão na
peça que está sendo trabalhada. É usado sobretudo trabalhando peças empilhadas, para
evitar que se desloquem.
Para informações sobre a utilização desse dispositivo, consultar o manual para o utilizador do
software.
F Eixo Setting; dispositivo que permite aos grupos de fresagem de assumir na direcção do eixo
Z uma posição (comandada através do CN) diferente daquela assumida desde a unidade de
operação.

BIESSE S.p.A. © - a702k0083.fm061108


31
2 Peças principais

2.5 Leitor dos códigos de barras


O leitor dos códigos de barras permite transmitir com rapidez ao controlo numérico os dados
relativos ao programa a ser executado.

D
E

A - Leitor
B - Base
C - Led amarelo; indica que o leitor está pronto para o uso (aceso) e que está acontecendo a
transmissão dos dados (intermitente).
D - Led vermelho; indica a recarga das baterias.
E - Led verde; indica que a recarga das baterias está completada.
F - Tecla de restabelecimento das baterias: permite o restabelecimento da autonomia das
baterias.

32 BIESSE S.p.A. © - a702k0083.fm061108


2 Peças principais

2.6 Identificação do fabricante e da máquina


O fabricante e a máquina se identificam por meio das placas adequadas localizadas nos pontos
indicados na figura. As placas indicam vários dados e, para as máquinas vendidas nos países do
mercado Europeu e naqueles que respeitam a Directiva 98/37, também a marcação CE.
A - logotipo
B - marcação CE A B
C
C - endereço D
E
D - modelo F
E - matrícula G
H
F - ano de fabricação J
G - alimentação pneumática
H - velocidade do ar de aspiração
J - massa da máquina
K - número do esquema eléctrico
L - massa do armário eléctrico
M - tensão de alimentação
N - corrente nominal
O - número das fases de alimentação
P - potência
Q - frequência
R - poder de interrupção do curto-circuito na
tensão de alimentação.

A
C
D
E
K
L
M
N
O
P
Q
R

placa de dados da instalação eléctrica

BIESSE S.p.A. © - a702k0083.fm061108


33
2 Peças principais

34 BIESSE S.p.A. © - a702k0083.fm061108


3 Noções fundamentais

3 Noções fundamentais

Este capítulo trata argumentos de vários tipos, que permitem compreender o funcionamento da
máquina.

3.1 Indicações para a orientação


A figura seguinte contém as indicações úteis para a orientação.

E G
A
C

A Lado dianteiro ou frontal da máquina, no qual efectuam-se o carregamento e


descarregamento das peças.
B Lado traseiro da máquina.
C Lado ou lateral direita da máquina.
D Lado ou lateral esquerda da máquina.
E Lado dianteiro ou frontal da peça.
F Lado traseiro da peça.
G Lado direito da peça.
H Lado esquerdo da peça.

BIESSE S.p.A. © - a705k0070.fm061108


35
3 Noções fundamentais

3.2 Coordenadas e eixos cartesianos


Para indicar a posição e o movimento de determinadas partes da máquina, é adoptado como
referência de base o sistema cartesiano dos eixos e das coordenadas. Este sistema é utilizado
em geometria para descrever a posição de um ponto sobre um plano ou no espaço, utilizando
como referência os eixos denominados X, Y e Z.
Em seguida é ilustrada a disposição dos eixos cartesianos com relação à máquina.

+Y +X

+Z

Planos dos eixos cartesianos


Em alguns casos, para referir-se a um determinado plano é utilizado um par de eixos do sistema
cartesiano. Na figura que segue é indicado um exemplo para cada plano.

plano Y-Z plano X-Y plano X-Z

+X
+Y
+X +Y
+Y +X +Z
+Z
+Z

36 BIESSE S.p.A. © - a705k0070.fm061108


3 Noções fundamentais

3.3 Eixos da máquina


Os eixos da máquina são peças controladas electronicamente que permitem a translação de
partes ou grupos da máquina.

A posição dos eixos da máquina pode ser visualizada em qualquer momento no controlo
numérico, na página que geralmente se abre no arranque do software.
Os eixos da máquina se diferenciam em “eixos máquina coordenados” e “eixos máquina
auxiliares”.

Eixos da máquina coordenados


Os eixos da máquina coordenados movimentam os grupos da máquina que estão envolvidos
directamente no trabalho da peça (p.ex.: a unidade de operação) e são interpoláveis.
X; conjunto das partes que movem a unidade de operação em direcção do eixo cartesiano X.
Y; conjunto das partes que movem a unidade de operação em direcção do eixo cartesiano Y.
Y1; conjunto das partes que movem os grupos operadores suplementares da unidade de
operação na direcção do eixo cartesiano Y.
Z; conjunto das partes que movem a unidade de operação em direcção do eixo cartesiano Z.

-
Y1 -
X Y X
+
- + Z
Y

+
-

BIESSE S.p.A. © - a705k0070.fm061108


37
3 Noções fundamentais

C#; conjunto das partes que orientam no plano X-Y o eixo dos mandris dos agregados
colocados no grupo de fresagem.

+ C#

Z#; conjunto das partes que movimentam verticalmente o mandril eléctrico dos grupos de
fresagem. Para as direcções positivas e negativas do movimento, tomar como referência o
eixo da máquina Z.

Eixos da máquina auxiliares


Os eixos máquina auxiliares movimentam os grupos da máquina que não estão envolvidos
directamente no trabalho da peça (p.ex.: os depósitos de ferramentas) e não são interpoláveis.
CN#; conjunto das partes que rodam (no plano X-Y) a chapa porta-ferramentas do depósito
de ferramentas Tambor.

-
CN# +

WX#; conjunto das partes que movimentam os suportes móveis na direcção do eixo
cartesiano X.

38 BIESSE S.p.A. © - a705k0070.fm061108


3 Noções fundamentais

WY#; conjunto das partes que movem os carros do plano do trabalho em direcção do eixo
cartesiano Y.
- X
WY#

WX1, WY1
WX2, WY2
WX3, WY3
WX4, WY4
WX5, WY5
WX6, WY6
WX7, WY7
WX8, WY8
WX9, WY9

WXB, WYB

WXC, WYC
WXA, WYA
+ Y

WX#
-

BIESSE S.p.A. © - a705k0070.fm061108


39
3 Noções fundamentais

3.4 Origens
A origem é um ponto pré-estabelecido ao qual referir-se para definir a posição de um elemento na
máquina. A máquina está provida de mais origens: a origem absoluta (ou origem da máquina) e
de origens do plano de trabalho.

Origem absoluta
A origem absoluta (ou origem máquina) é um ponto imaginário colocado no eixo do primeiro
mandril do grupo de perfuração, quando este é colocado em zero, na altura da extremidade
inferior (nariz). Corresponde ao ponto 0 (zero) do sistema dos eixos e das coordenadas
cartesianas e dos eixos da máquina principais e representa o ponto de qual partir para
estabelecer a posição das outras origens. É programada pelo fabricante, durante a verificação e
aprovação da máquina, através dos excêntricos e dos interruptores fim de curso adequadamente
colocados.

Origens do plano de trabalho


As origens do plano de trabalho são pontos de referência (ref. A) para as quotas do programa.
Em direcção dos eixos cartesianos X e Y estão o ponto de intersecção entre as duas linhas
imaginárias, uma tangente nos batentes frontais B (chamadas “linhas de batente”) e a outra
tangente aos batentes laterais C, enquanto em direcção do eixo cartesiano Z representam a
superfície de apoio da peça no plano de trabalho.

X
A

B C

O plano de trabalho pode ser dotado de mais origens para os prensadores.

As origens do plano de trabalho podem ser de vários tipos:

X
A B C D
0 0 0 0
Y
LPY

LPY

40 BIESSE S.p.A. © - a705k0070.fm061108


3 Noções fundamentais

A Origens rectas: utilizam como ponto de referência o canto em cima à esquerda da peça
quando o lado traseiro da peça está aproximado aos batentes frontais.

B Origens especulares (ou simétricas): utilizam como ponto de referência o canto em cima à
direita da peça quando o lado traseiro da peça está aproximado aos batentes frontais.
C Origens deslocadas rectas: utilizam como ponto de referência o canto em cima à esquerda
da peça quando o lado anterior da peça está aproximado aos batentes frontais. Neste caso,
para efectuar os cálculos necessários, a máquina utiliza a dimensão da peça na direcção do
eixo cartesiano Y (LPY), introduzida no programa.

D Origens deslocadas especulares: utilizam como ponto de referência o canto em cima à


direita da peça quando o lado anterior da peça está aproximado aos batentes frontais. Neste
caso, para efectuar os cálculos necessários, a máquina utiliza a dimensão da peça
(introduzida no programa) na direcção do eixo cartesiano Y (LPY).

O exemplo a seguir mostra um programa que contém as instruções para efectuar um furo vertical
em X = +100 e Y = +70 e o resultado obtido nas várias origens.

X
A B C D
70

70
Y
70

70

100 100 100 100

As origens rectas e aquelas especulares são utilizadas para realizar, com um único programa, as
partes esquerdas e direitas de um móvel (laterais, portinholas etc.).

Para efectuar um trabalho é necessário seleccionar pelo menos uma origem do plano de trabalho,
como explicado na pág. 92.

BIESSE S.p.A. © - a705k0070.fm061108


41
3 Noções fundamentais

3.5 Áreas de trabalho


As áreas de trabalho são uma divisão da superfície do plano de trabalho. Em cada área de
trabalho pode ser colocada ou bloqueada uma peça a trabalhar. O plano de trabalho está dividido
em várias áreas de trabalho (ver figura). Cada área de trabalho está equipada de um pedal de
bloqueio (ver ref. Y na pág. 23) e de referências para colocar a peça (ver “Origens do plano de
trabalho” na pág. 40).

Áreas do plano de trabalho ATS - EPS

X
2 áreas de trabalho 4 áreas de trabalho
Y

Cada área de trabalho pode ser dividida em duas zonas de bloqueio independentes (exemplo A),
para bloquear duas peças contemporaneamente, ou em mais zonas de bloqueio independentes e
personalizáveis (exemplo B), para bloquear mais peças por vez (multizona).

A B

sx1 dx1

sx2 dx2

SX1 DX1 SX1 DX1

sx1 sx2 dx2 dx1

SX1 DX1

A = duas áreas de trabalho (SX1 e DX1) e quatro zonas de bloqueio (sx1, sx2, dx1, dx2).
B = duas áreas de trabalho (SX1 e DX1) com multizona, por exemplo com quatro zonas de bloqueio na
área SX1 e com duas zonas de bloqueio na área DX1.

42 BIESSE S.p.A. © - a705k0070.fm061108


3 Noções fundamentais

Áreas do plano de trabalho FT


Cada área de trabalho pode ser subdividida em mais zonas de bloqueio, para permitir bloquear ao
mesmo tempo duas ou mais peças.

Plano FT

X 1 área de trabalho e 1 zona de bloqueio

(apenas nas máquinas


Y FTK)

X 2 áreas de trabalho e 2 zonas de bloqueio

2 áreas de trabalho e 4 zonas de bloqueio

2 áreas de trabalho e 8 zonas de bloqueio

BIESSE S.p.A. © - a705k0070.fm061108


43
3 Noções fundamentais

3.6 Linhas de batente


As “linhas de batente” são linhas imaginárias tangentes aos batentes frontais ou aos prensadores.
A intersecção entre uma linha de batente e uma linha imaginária tangente aos batentes laterais
permite definir uma origem do plano de trabalho (veja pág. 40).
A máquina pode comandar até 6 linhas de batente. As primeiras duas linhas de batente referem-
se aos batentes frontais de tipo padrão, enquanto as restantes estão disponíveis para os
prensadores.

Plano de trabalho ATS - EPS


X
1
Y
2

1= primeira linha de batente


2 = segunda linha de batente
3 = terceira linha de batente
4 = quarta linha de batente

Plano de trabalho FT
X
1
Y

1 = primeira linha de batente


2 = segunda linha de batente
3 = terceira linha de batente

Para realizar um trabalho é necessário activar uma linha de batente, como explicado na pág. 91.

44 BIESSE S.p.A. © - a705k0070.fm061108


3 Noções fundamentais

3.7 Informações sobre o sentido de rotação dos


mandris
A máquina está provida de vários mandris e é muito importante, para evitar riscos ligados à
montagem de uma ferramenta não adequada, conhecer a definição de mandril direito ou
esquerdo e também determinar com segurança o seu sentido de rotação.

Definição de mandril direito ou esquerdo


É definido “mandril direito” (DIR), aquele que roda no sentido horário, e “mandril esquerdo” (ESQ),
aquele que roda no sentido para a esquerda.

Para definir o sentido de rotação de um mandril é necessário colocá-lo na direcção A, como


indicado na figura seguinte.

mandril de mandril para lâmina


mandril com pinça mandril de um agregado
perfuração circular

A DIR A
A

ESQ A
DIR
ESQ
DIR
ESQ
DIR
ESQ

Determinação do sentido de rotação do mandril


As informações sobre o sentido de rotação dos vários mandris estão indicadas no apêndice A
“Características técnicas”.
De todo modo, existem convenções que permitem determinar rapidamente o sentido de rotação
de um mandril:
„ Uma caneladura realizada na parte externa do mandril (veja exemplos na figura ref. A) que
indica que é um mandril esquerdo.

SX

SX A

„ O sentido de aperto do aro ou da flange de aperto da ferramenta normalmente é sempre


contrário àquele de rotação do mandril.

BIESSE S.p.A. © - a705k0070.fm061108


45
3 Noções fundamentais

3.8 Slot, Tp
Com o termo “slot” se definem as zonas nas quais são instalados os diversos grupos operadores.

No software do controlo numérico os slot são identificados com a sigla “Tp”, seguida do número
do slot correspondente (p.ex.: para um grupo de fresagem colocado no slot 1, utiliza-se a sigla
Tp1). A mesma sigla TP também é utilizada para identificar o cabeçote da lâmina circular
colocada no grupo de perfuração. O número utilizado para este cabeçote varia em base à
configuração da unidade de operação.

46 BIESSE S.p.A. © - a705k0070.fm061108


4 Usos previstos

4 Usos previstos

Este capítulo contém as informações que definem o uso correcto e seguro para o qual a máquina
foi fabricada.

4.1 Modalidade de carga e de descarga da peça


A máquina não está preparada para ser utilizada em linha com outras máquinas. O material a ser
trabalhado deve ser carregado e descarregado à mão ou com o auxílio de dispositivos
apropriados.

Para reduzir os tempos de trabalho (utilização em pendular), as operações de carregamento e


descarregamento da peça podem ser efectuadas numa parte do plano de trabalho enquanto a
unidade de operação trabalha na parte oposta, somente se as dimensões em X da peça o
permitirem (veja o parágrafo 4.2 na pág. 47).

4.2 Características e dimensões dos materiais


trabalháveis
Os materiais trabalháveis são:
„ Madeira (maciça, compensados, sarrafeados compactos, listéis, camadas múltiplas,
lamelares, placadas).
„ Os derivados da madeira (painel de partículas, MDF, OSB).

„ Os materiais acima indicados são revestidos com laminados plásticos ou bordas.

Recomendamos não trabalhar cartão-gesso, materiais ferrosos e os materiais não


citados.

BIESSE S.p.A. © - a703k0060.fm061108


47
4 Usos previstos

As tabelas apresentadas a seguir mostram as dimensões máximas dos materiais que podem ser
trabalhados. Os valores X e Y correspondem à superfície de apoio da peça no plano de trabalho,
em direcção dos respectivos eixos cartesianos X e Y; Xb corresponde à superfície disponível em
direcção do eixo cartesiano X, em caso de carregamento em pendular (ver parágrafo 4.1 na pág.
47). O valor Z corresponde à espessura máxima da peça trabalhável.

Y X
Z

Tabela 1
Modelo da máquina Xb (mm)
X (mm)
CE não CE
Rover B X.40 3390 995 701
Rover B X.50 4600 1600 1306
Rover B X.65 6200 2400 2106
Rover B 7.40 R FT conf. B1 3685 1268 994
Rover B 7.40 R FT conf. B2 3397 998 726
Rover B 7.65 R FT conf. B1 6450 2650 2354
Rover B 7.65 R FT conf. B2 6162 2381 2066
Rover B 7.40 R FTK 3685 - -
Rover B 7.65 R FTK 6450 2650 2354

Tabela 2
Modelo da máquina Y (mm) Z (mm)
Rover B 4.X 1850 180
120*
Rover B 7.X 2050 180
120*
Rover B 7.X R FT 1560 195
Rover B 7.40 R FTK 1560 195
*
Valor válido apenas para máquinas com depósito de 24 alojamentos, é sempre aconselhável verificar os
apropriados layouts dos campos de trabalho.

48 BIESSE S.p.A. © - a703k0060.fm061108


4 Usos previstos

As dimensões mínimas que as peças devem ter para serem bloqueadas


correctamente através do sistema de fixação mediante vácuo não são facilmente
definíveis, porque a eficiência do bloqueio depende da porosidade, da espessura e
da dimensão da peça, além do tipo de ferramenta utilizada para o trabalho. Para
aqueles casos nos quais nascem dúvidas sobre a eficiência do sistema de fixação
padrão, recomendamos o uso de sistemas de bloqueio auxiliares (batentes com
prensador, aproximadores frontais, etc.). Em todo caso, a BIESSE está disponível
para qualquer esclarecimento.

Os dados sobre as possibilidades de trabalho da peça variam em função do campo de trabalho do


grupo operador envolvido no trabalho (veja pág. 225 e 250), da posição da peça no plano de
trabalho, das dimensões da ferramenta e da peça, e da dimensão externa dos outros grupos
operadores.

4.3 Trabalhos efectuáveis


Em seguida são descritos e ilustrados todos os trabalhos efectuáveis pela máquina. Alguns
podem ser efectuados apenas mediante o auxílio de grupos facultativos.
Para informações sobre as características das ferramentas necessárias para efectuar os
trabalhos previstos ver a pág. 123.

Na máquina não são permitidos trabalhos de amolado.

Trabalhos de perfuração
„ Perfurações verticais e horizontais em série (perfurações system).

„ Perfurações verticais A, horizontais B e inclinadas C, para realizar, por exemplo, sedes para
as fichas ou para os materiais da ferramenta.

A B C

BIESSE S.p.A. © - a703k0060.fm061108


49
4 Usos previstos

Trabalhos de fresagem
„ Realização de qualquer tipo de perfil no contorno das peças, com adequadas fresas
moldadas (perfilado ou contorno no caso de portas pré-montadas).

„ Realização dos encaixes para os elementos das portas e janelas (respigadoras).

„ Incisões verticais A, horizontais B e inclinadas C.

B C C
A

Cortes
„ Cortes verticais A, horizontais B e inclinados C.

A B C

50 BIESSE S.p.A. © - a703k0060.fm061108


4 Usos previstos

Trabalhos de lixagem
„ Lixagem das bordas de peças com perfis esquadriados ou curvilíneos.

4.4 Posto de trabalho


O posto de trabalho é a zona na qual é possível parar durante o funcionamento da máquina para
poder accionar e controlar os dispositivos de comando.
„ Zona A; em frente à console para usar o CN, para accionar os comandos e para controlar o
correcto funcionamento da máquina.
„ Zona B; em frente ao plano de trabalho, para as operações de bloqueio manual das peças e
de retirada das peças no final do trabalho.

4.5 Zona perigosa


A zona perigosa corresponde a toda a área ocupada pelas partes em movimento durante o
trabalho. Esta área é adequadamente delimitada pelo recinto e pelos tapetes de segurança (ver
pág. 82 e 80).

BIESSE S.p.A. © - a703k0060.fm061108


51
4 Usos previstos

52 BIESSE S.p.A. © - a703k0060.fm061108


5 Comandos e dispositivos de sinalização

5 Comandos e dispositivos de
sinalização

Este capítulo contém a descrição dos comandos e dos dispositivos de sinalização presentes nos
diversos quadros de botões e/ou no painel de controlo da máquina:
„ 5.1 “Painel de comando” (pág. 53)

„ 5.2 “Terminal portátil RM850” (pág. 57)

„ 5.3 “Quadro de botões do descarregador” (pág. 62)

„ 5.4 “Quadro de botões para área de trabalho” (pág. 62)

5.1 Painel de comando


A
B

C
BIESSE

A Botão de emergência (ver pág. 77);

B Comandos base (ver pág. 54);


C Teclado do CN (ver pág. 56)

D Teclado do PLC (ver pág. 55)

BIESSE S.p.A. © - a704k0066.fm061108


53
5 Comandos e dispositivos de sinalização

Comandos base
Estes comandos permitem comandar as funções principais da máquina.
STOP; (botão preto) permite a detenção da máquina.

Potência Máquina; (botão luminoso branco) utiliza-se para preparar os órgãos de


movimento a receber a energia eléctrica.
• Aceso = função activada.
Vácuo insuficiente; (indicador luminoso vermelho); o acendimento desse indicador
luminoso indica um grau de vácuo insuficiente

Interdição desbloqueio peça; (selector luminoso branco)


impede que a peça possa desbloquear-se (apenas bloqueio sob vácuo) no caso de
0 1
uma paragem de emergência. Esta função geralmente se activa quando efectuam-se
trabalhos de fresagem, para não correr o risco de ter que jogar fora a peça em caso
de emergência improvisa.
• Direita = função activada (bomba sempre activa).
Desabilitação rotação das ferramentas; (selector preto) desabilita a rotação dos
mandris de cada grupo da unidade de operação. Esta função é útil principalmente
durante as provas de um programa, para controlar melhor os vários movimentos
efectuados pela máquina, porque as faixas não descem.
• Direita = função activada.
Apetrechamento; (selector com chave) activa a modalidade de apetrechamento
para a preparação da máquina. Activando esta função está disponível unicamente a
0 1
tensão (24 V) indispensável para fazer funcionar as válvulas eléctricas, de modo a
efectuar em segurança as operações. Extraindo a chave o selector não pode girar
mais.
• Direita = função activada.
Activação dos prensadores; (selector com chave) permite activar os prensadores.
Extraindo a chave o selector não pode girar mais.
0 1
• Direita = função activada.
Activação da mesa CFT; (selector com chave) permite activar a mesa CFT.
0 1
Bloqueio sequencial/nivelamento FT; (selector com chave) permite habilitar o
bloqueio sequencial da peça (selector para a Esquerda) e a modalidade de
1 00 1
nivelamento do painel de suporte (selector para Direita). Por bloqueio sequencial da
peça se entende a activação de uma modalidade de bloqueio em estágios que
depende da posição em que se está operando a unidade de operação.
• Central = funções desactivadas;
Habilitação descarregador; (selector com chave) permite habilitar a utilização do
descarregador para descarregar a peça. Este comando é activado somente nas
0 1
máquinas com plano de trabalho FT. Para o procedimento de descarga da peça,
consulte o parágrafo 8.15, pág. 106.
• Direita = função activada.

54 BIESSE S.p.A. © - a704k0066.fm061108


5 Comandos e dispositivos de sinalização

Teclado do PLC
Os comandos do teclado do PLC permitem comandar as funções secundárias da máquina e
aquelas relativas a alguns dispositivos facultativos. A cada tecla activa está associado um
símbolo e um indicador luminoso de cor vermelha que indica o estado da função correspondente.
As teclas sem símbolos são inactivas.

Na descrição seguinte, as palavras aceso ou intermitente representam o estado do indicador


luminoso vermelho, que permite estabelecer a função da tecla associada a ele.

Activação das linhas de batente; permitem activar uma linha de batente. A cada
1º tecla são associadas duas linhas de batente:
• 1°; activa a primeira (led aceso) ou a quarta (led intermitente) linha de batente.
2º • 2°; activa a segunda (led aceso) ou a quinta (led intermitente) linha de batente.
• 3°; activa a terceira (led aceso) ou a sexta (led intermitente) linha de batente.
• Para activar a quarta, a quinta ou a sexta linha de batente, pressionar duas vezes a
3º tecla relativa.
Activação dos batentes com prensador; activa a função de bloqueio por meio dos
batentes com prensador durante a execução do programa. Este comando também
permite escolher se activar esta função junto àquela de bloqueio mediante a ventosa.
• Aceso = função activada junto ao bloqueio mediante ventosa.
• Intermitente = função activada sem o bloqueio com as ventosas.
Gestor do Presetter; permite gerir a utilização do dispositivo Presetter digital. Para a
descrição detalhada, consulte o parágrafo 6.13 “Utilização do dispositivo Presetter”na
página 74.
• Ligado = funções de gestão do dispositivo presetter activas.
Arranque do transportador de material de descarte; utiliza-se para iniciar o
transportador do material de descarte.

Activação dispositivos de movimentação da peça; utiliza-se para activar eventuais


dispositivos que servem para facilitar a translação da peça durante as fases de carga/
descarga (suportes com barra, ventilador eléctrico ...).
• Aceso = função activada.
Abertura do depósito de ferramentas; permite abrir eventuais capôs presentes nos
depósitos de ferramentas.
• Aceso = função activada.
Restabelecimento do mandril eléctrico; permite efectuar a subida do mandril
eléctrico que ficou abaixado por causa de uma paragem improvisa da máquina.
• Intermitente = indica que o mandril eléctrico deve ser restabelecido.
TEST TEST; é utilizada para iniciar um ciclo de controlo da posição das ferramentas
localizadas no depósito.

Painel de suporte; permite visualizar na interface do software do controlo numérico o


campo de dados para modificar a espessura do painel de suporte (veja parágrafo 8.12
“Gestão da espessura do painel de suporte”, pág. 104).
Ciclo de lubrificação; permite activar um ciclo de lubrificação das partes conectadas
à bomba de lubrificação (veja parágrafo 15.2 “Lubrificação forçada”, pág. 163).

BIESSE S.p.A. © - a704k0066.fm061108


55
5 Comandos e dispositivos de sinalização

Ajustamento ao ponto zero dos carros; utiliza-se para comandar o ajustamento ao


ponto zero dos carros do plano de trabalho.

Modalidade de estacionamento; permite comandar a modalidade de


estacionamento da unidade de operação.
Para a descrição do estado do indicador luminoso vermelho, consulte o parágrafo
8.14 “Gestão da modalidade de estacionamento da unidade de operação” na página
105.
Descarga da peça: permite iniciar a descarga manual da peça trabalhada, somente
no caso em que esta função tenha sido habilitada pelo selector “Habilitação
descarregador”.
Translação do descarregador: permite elevar ou abaixar o descarregador (somente
nas máquinas com plano de trabalho FT).

Teclado do CN

Jog+ ; comanda o movimento dos eixos da máquina na direcção positiva.

Vel; permite aumentar a velocidade dos eixos durante a translação em modo manual.
Deve ser carregado simultaneamente com a tecla jog+ ou jog-.

Jog- ; comanda o movimento dos eixos da máquina na direcção negativa.

Stop; permite interromper uma operação.

Start; permite iniciar uma operação.

Reset; restabelece o controlo numérico depois de uma situação de emergência.

Clear; actualiza a lista dos erros visualizados na apropriada janela do software do


controlo numérico.

56 BIESSE S.p.A. © - a704k0066.fm061108


5 Comandos e dispositivos de sinalização

5.2 Terminal portátil RM850


Permite comandar várias funções desde qualquer ponto da máquina.
Para os procedimentos de utilização do terminal, consulte o parágrafo 6.12, pág. 73.

A Teclado; (veja pág. 57).

B Display: visualiza determinadas funções do terminal (veja pág. 59).

C Botão de emergência: (ver pág. 77).

D Override remoto (eixos): varia a velocidade de deslocamento dos eixos da máquina.

E Override remoto (mandris): varia a velocidade de rotação dos mandris dos grupos
operadores.

Teclado do terminal portátil


Atr. planos; visualiza o menu “Apetr. planos” (veja pág. 60). O indicador luminoso
situado na tecla fornece indicações sobre o estado da área de trabalho esquerda:
• Apagado = área livre: se forem pisados os tapetes de segurança da área de trabalho
esquerda, o trabalho prossegue normalmente.
• Intermitente = área ocupada: se forem pisados os tapetes de segurança da área de
trabalho esquerda, o trabalho é suspenso.
• Aceso = área ocupada: se forem pisados os tapetes de segurança da área de trabalho
esquerda, a máquina efectua uma paragem de emergência.

BIESSE S.p.A. © - a704k0066.fm061108


57
5 Comandos e dispositivos de sinalização

Funções Ger.; visualiza o menu “Funções Ger.” (veja pág. 60). O indicador luminoso
situado na tecla fornece indicações sobre o estado da área de trabalho direita:
• Apagado = área livre: se forem pisados os tapetes de segurança da área de trabalho
direita, o trabalho prossegue normalmente.
• Intermitente = área ocupada: se forem pisados os tapetes de segurança da área de
trabalho direita, o trabalho é suspenso.
• Aceso = área ocupada: se forem pisados os tapetes de segurança da área de trabalho
direita, a máquina efectua uma paragem de emergência.
Restabelecimento dos grupos; leva os grupos operadores na posição de
estacionamento.
Stop; interrompe uma operação.

Seta para cima; selecciona a linha anterior.

Reset; restabelece o controlo numérico depois de uma situação de emergência.

Seta para a esquerda; diminui um valor e comanda o movimento dos eixos da máquina
na direcção negativa.
Enter; visualiza a lista dos comandos do menu e activa uma função.

Seta para a direita; aumenta um valor e comanda o movimento dos eixos da máquina na
direcção positiva.
Esc/Clear; pressionando e liberando rapidamente a tecla se retrocede um nível no menu
dos comandos; mantendo pressionada a tecla actualiza-se a lista dos erros visualizados
na apropriada janela do software do controlo numérico. O indicador luminoso intermitente
indica que verificou-se um novo erro.
Seta para baixo; selecciona a linha posterior.

Start; permite iniciar o programa de trabalho e indica que a máquina está trabalhando
(led aceso) ou que está à espera do comando de início de trabalho (led intermitente).

58 BIESSE S.p.A. © - a704k0066.fm061108


5 Comandos e dispositivos de sinalização

Menu dos comandos do terminal portátil


Ambiente; permite habilitar várias modalidades de funcionamento da máquina.
Ajustamento ao ponto zero: habilita a modalidade de colocação em zero automático dos
eixos da máquina.

Mov. Manuais: habilita a translação manual dos eixos da máquina.

Mov. Quotados; habilita a translação quotada (colocação na quota especificada) dos eixos
da máquina.

Automático: habilita a execução dos programas de trabalho.

Eixos; permite seleccionar um eixo da máquina a movimentar.


Mandris T/TH; permite abaixar ou elevar os mandris do grupo de perfuração. É possível utilizar
esta função apenas se está activada a modalidade de movimentação à mão dos eixos da
máquina (veja menu “Ambiente”).
Selecção T: visualiza os mandris verticais, permitindo seleccioná-los mediante as teclas
“Seta” e de abaixá-los ou elevá-los mediante a tecla “Enter”.

Selecção TH: visualiza os mandris horizontais, permitindo seleccioná-los mediante as teclas


“Seta” e de abaixá-los ou elevá-los mediante a tecla “Enter”.

Mandris TP; permite enviar os comandos relativos ao grupo operador pré-seleccionado:


Baixo: descida do grupo operador.
Funciona apenas se estão activadas as modalidades de movimentação à mão dos eixos da
máquina (veja menu “Ambiente”) e de apetrechamento da máquina (veja selector
“Apetrechamento” na pág. 54).

Em descanso: subida do grupo operador.


Funciona apenas se estão activadas as modalidades de translação à mão dos eixos da
máquina (veja menu “Ambiente”) e de apetrechamento da máquina (veja selector
“Apetrechamento” na pág. 54).

Desbloqueio da Ferramenta: desbloqueio da ferramenta do grupo operador.


Funciona apenas se estão activadas as modalidades de movimentação à mão dos eixos da
máquina (veja menu “Ambiente”) e de apetrechamento da máquina (veja selector
“Apetrechamento” na pág. 54).

Bloqueio da Ferramenta: bloqueio da ferramenta no grupo operador.


Funciona apenas se estão activadas as modalidades de translação à mão dos eixos da
máquina (veja menu “Ambiente”) e de apetrechamento da máquina (veja selector
“Apetrechamento” na pág. 54).
Step protecção: translação da protecção de aspiração à posição (Step) programada.
A posição é programável mediante as teclas “Seta para cima” e “Seta para baixo” depois da
selecção do comando.
Funciona apenas se a máquina está ligada (botão “Potência Máquina”, na pág. 54, aceso) e
se está activada a modalidade de apetrechamento da máquina (veja selector
“Apetrechamento” na pág. 54).
Durante o trabalho, a posição (Step) da protecção da aspiração não pode ser mais baixa em
relação àquela programada automaticamente pela máquina.

BIESSE S.p.A. © - a704k0066.fm061108


59
5 Comandos e dispositivos de sinalização

Descarga da ferramenta; arranque de um ciclo de descarga da ferramenta.

Carga da ferramenta; arranque de um ciclo de carga da ferramenta do depósito. A


ferramenta a carregar (Pocket) programa-se mediante as teclas “Seta para cima” e “Seta
para baixo” depois da selecção do comando.
Se a máquina for equipada com vários depósitos, é necessário primeiramente seleccionar o
depósito relativo.
Funciona apenas se a máquina está ligada (botão “Potência Máquina”, na pág. 54, aceso).

Apetr. planos; permite a visualização das informações sobre a colocação e sobre as


características dos vários elementos móveis do plano de trabalho:
TABLE: permite a selecção de um suporte móvel e a visualização destas informações
relativas ao elemento seleccionado:
• X: colocação na direcção X.
JIG: permite a selecção de um carro e a visualização destas informações relativas ao
elemento seleccionado:
• Y: colocação na direcção Y.
• ANG: angulatura da ventosa moldável.
• N; tipo de ventosa moldável.

STOP: permite a selecção de uma linha de batente e a visualização destas informações


relativas ao elemento seleccionado:
• Y: colocação na direcção Y.

Debug I/O; permite controlar o estado dos input/output da máquina, para resolver eventuais
problemas.
Modo movimentos; permite a activação de algumas funções disponíveis nas opções do
aplicativo Quotas (veja instruções para o uso do software).

Funções Ger.; contém várias funções:


Fila 1 batentes: activa a primeira linha de batente.

Fila 2 batentes: activa a segunda linha de batente.

Fila 3 batentes: activa a terceira linha de batente.

Prensadores: activa a função de bloqueio através dos batentes com prensador durante a
execução do programa.
Tapete cavacos: inicia ou pára o transportador do material de descarte.

Descarregadores: activa ou desactiva eventuais dispositivos que servem para facilitar a


translação da peça durante as fases de carga/descarga (suportes com barra, ventilador
eléctrico ...).

Tampas Dep.: abre ou fecha o capô do depósito de ferramentas.

Lubrificação: inicia um ciclo de lubrificação de alguns dispositivos que permitem a


translação dos carros dos eixos principais da máquina (patins, volutas, cremalheiras...).

Refer. Laser: liga ou desliga o projector laser de alinhamento.

60 BIESSE S.p.A. © - a704k0066.fm061108


5 Comandos e dispositivos de sinalização

Extrusos amov.: permite a activação/desactivação dos sensores de controlo da posição dos


batentes laterais dotados de suporte amovível. A activação/desactivação dos sensores se
efectua mediante a tecla “Enter”. Os batentes são identificados mediante a numeração das
origens (p.ex.: 2 corresponde aos batentes laterais que formam a origem 2). Esta função se
utiliza em caso de remoção ou de instalação do suporte para batentes laterais.

Bloqueio: permite comandar alguns elementos do plano de trabalho para obter várias
configurações de bloqueio:
Associa batentes: permite criar associações, para fazer de modo que na selecção de uma
origem se elevem determinados grupos de batentes.
• Later. esquerdas: associa todos os batentes laterais da área de trabalho esquerda (origens
1/2).
• Later. direitas: associa todos os batentes laterais da área de trabalho direita (origens 3/4).
• Later. externas: associa todos os batentes laterais colocados à direita e à esquerda da
máquina (origens 1/4).
• Frontais: permite a associação de determinados batentes frontais na primeira fila de
batentes frontais (primeira linha de batente), identificáveis com base no esquema seguinte.

ESQ1 ESQ2 DIR2 DIR1 área de trabalho

[0] [0] [0] [0] 1-2 batentes relativos à segunda linha de batente
[0] [0] [0] [0] 1-3 batentes relativos à terceira linha de batente

Os símbolos [0] e [1] indicam o estado dos batentes (0 = excluído, 1 = associado). Para
mudar o estado do batente utiliza-se a tecla “Enter”.
Selecção zonas: permite a habilitação ou a desabilitação das zonas de bloqueio
independentes da peça no plano de trabalho, identificáveis em base a um esquema
personalizável.
Os símbolos [0] e [1] indicam o estado das zonas de bloqueio (0 = desabilitada, 1 =
habilitada). Para mudar o estado das zonas de bloqueio utiliza-se a tecla “Enter”.

Sel. conf. zonas: permite a activação de uma determinada configuração de zonas de


bloqueio. A activação efectua-se mediante a tecla “Enter”, após ter efectuado a escolha
mediante as teclas “Seta para cima” e “Seta para baixo”.

EPS: permite seleccionar um eixo da máquina a transladar, relativo ao plano de trabalho EPS.

Cont. colisão; comando inactivo.

BIESSE S.p.A. © - a704k0066.fm061108


61
5 Comandos e dispositivos de sinalização

5.3 Quadro de botões do descarregador


Este quadro de botões permite mover o descarregador ao término do trabalho (somente nas
máquinas com plano de trabalho FT), mediante a pressão simultânea dos dois botões A e B.

A B

Botão de emergência (ver pág. 77)

5.4 Quadro de botões para área de trabalho


Este quadro de botões permite comandar algumas funções relativas à área de trabalho.

START (1, 2, 3, 4); (botão luminoso verde) utiliza-se para seleccionar a origem e para dar início
ao trabalho. Os diferentes estados do botão indicam as seguintes condições:
Desligado = origem não seleccionável para o trabalho;
Aceso = origem seleccionável para o trabalho;
Intermitente (lento) = a origem contém uma peça bloqueada; apertando o botão se confirma o
trabalho.
Intermitente (rápido) = a origem contém uma peça bloqueada, parcialmente trabalhada; na
primeira pressão do botão a unidade de operação desloca-se na posição de estacionamento,
enquanto que na segunda pressão inicia o trabalho.

STD - AUX (SX1, SX2, DX2, DX1); (selector com chave) utiliza-se para bloquear o contra-molde
na relativa área de trabalho e para activar o sistema de vácuo auxiliar. Se está activada a
modalidade de bloqueio com os prensadores (ver selector “Activação dos prensadores” na pág.
54) utiliza-se para forçar o fechamento dos prensadores na correspondente área de trabalho, para
impedir, por exemplo, o desbloqueio da peça no final do trabalho. Extraindo a chave, o selector
não pode girar mais.
Direita (AUX) = função activada.

62 BIESSE S.p.A. © - a704k0066.fm061108


Utilização
6 Utilização da máquina

6 Utilização da máquina

No presente capítulo são apresentados os procedimentos relativos à utilização da máquina:


arranque, paragem, desligamento da máquina, etc..

6.1 Ligação da máquina


1. Verifique se as portas do recinto de segurança estão fechadas.

2. Gire o interruptor geral da máquina em posição “1-on” (veja parágrafo 7.2, pág. 78).
3. Desactive a válvula seccionadora (veja ref. 7.7 na pág. 83).

4. Accione a instalação de aspiração dos cavacos à qual a máquina está ligada, verificando que
a guilhotina de corte do tubo de ligação esteja aberta.

5. Verifique na interface software do controlo numérico a visualização de eventuais mensagens


de erro. Para a resolução dos erros, pesquise nas instruções para o uso do software e nos
relativos anexos, o código do erro, leia a descrição e a causa, e execute as acções
correctivas indicadas.
6. Verificar o correcto funcionamento dos dispositivos de segurança, (ver pág. 77).

7. Pressionar o botão “Potência Máquina” (“Painel de comando”, veja pág. 53). O botão deve
iluminar-se.

8. Pressionar a tecla “Reset” (“Teclado do CN”, veja pág. 56).


9. Pressionar a tecla “Clear” (“Teclado do CN”, veja pág. 56).

10. Efectue o ajustamento ao ponto zero global dos eixos da máquina (veja pág. 66).

11. Efectue os ciclos de aquecimento para os grupos da unidade de operação (veja pág. 68).
Terminados os ciclos de aquecimento a máquina está pronta para o uso.

BIESSE S.p.A. © - a711k0191.fm061108


65
6 Utilização da máquina

6.2 Ajustamento ao ponto zero dos eixos da


máquina
O ajustamento ao ponto zero é um procedimento através do qual os eixos da máquina alcançam
a posição preestabelecida e conhecida ao CN. O ajustamento ao ponto zero dos eixos pode ser
“global”, quando todos os eixos são zerados juntos, ou “individual” quando os eixos são zerados
individualmente em momentos diferentes.

Ajustamento ao ponto zero global


Para efectuar o ajustamento ao ponto zero de todos os eixos da máquina, siga estas instruções:

1. Active na interface software do CN a modalidade de ajustamento ao ponto zero global dos


eixos da máquina.

2. Pressionar a tecla “Start” (“Teclado do CN”, veja pág. 56) para iniciar o procedimento de
ajustamento ao ponto zero.
Se a máquina está equipada do eixo setting, o procedimento de ajustar a zero não inicia
imediatamente, mas no controlo numérico aparece uma mensagem com o pedido de
controlar o estado dos eixos. Neste caso, verificar que nada possa impedir o regular
movimento dos eixos e comandar o início do ajustamento ao ponto zero, carregando
novamente a tecla “Start”.
Os primeiros eixos a zerar-se são os eixos Z dos grupos operadores, seguidos dos outros
eixos.

No caso de utilização das ventosas moldáveis de 315 x 315 (veja par. A.11), para
poder executar correctamente o ajustamento ao ponto zero global dos eixos da
máquina WX# (suportes móveis), remover essas ventosas dos carros.

Ajustamento ao ponto zero individual


Para efectuar o ajustamento ao ponto zero de apenas um eixo da máquina, siga estas instruções:

1. Active na interface software a modalidade de ajustamento ao ponto zero individual dos eixos
da máquina e seleccione o eixo para zerar.

2. Verificar que nada possa atrapalhar o movimento regular dos eixos e comandar o início do
ajustamento ao ponto zero pressionando a tecla “Start” (“Teclado do CN”, veja pág. 56).

O ajustamento ao ponto zero individual deve seguir a ordem especificada para o


ajustamento ao ponto zero global.

66 BIESSE S.p.A. © - a711k0191.fm061108


6 Utilização da máquina

6.3 Ajustamento ao ponto zero global dos carros


O ajustamento ao ponto zero global dos carros permite, por meio do deslocamento em Y de um
apropriado sensor (ref. A), estabelecer a posição dos próprios carros, e se distingue daquele dos
eixos da máquina.
Quando se zeram os eixos da máquina, a correia de transmissão B do eixo WY# leva o grupo
sensor C contra o pequeno bloco D colocado na extremidade dianteira do suporte móvel.
Este ajustamento ao ponto zero porém não envolve os carros, que devem ser zerados por meio
da tecla “Ajustamento ao ponto zero dos carros” (ver pág. 56) colocada no teclado do PLC.

Se o sensor A presente no grupo de sensor se quebra (o mau funcionamento é assinalado na


interface do software por uma mensagem específica de erro), o ajustamento ao ponto zero dos
carros não é executado (veja instruções para o uso do software).

6.4 Translação dos eixos da máquina


Em determinadas ocasiões (por exemplo, durante o apetrechamento) se poderia ter a
necessidade de transladar à mão os eixos da máquina. Para movimentar à mão os eixos da
máquina se utiliza o controlo numérico (veja instruções para o uso do software) ou o terminal
portátil (veja pág. 73).

BIESSE S.p.A. © - a711k0191.fm061108


67
6 Utilização da máquina

6.5 Ciclos de aquecimento para a unidade de


operação
Durante a fase do primeiro arranque diário é necessário fazer com que os grupos que compõem a
unidade de operação desenvolvam um breve ciclo de aquecimento, procedendo como indicado a
seguir.

Aquecimento do grupo de fresagem


Cada mandril eléctrico deve desenvolver um breve ciclo de aquecimento para permitir aos
rolamentos de alcançar gradualmente uma temperatura de velocidade uniforme.
Para tal finalidade, é necessário realizar um programa no qual cada mandril eléctrico seja utilizado
no modo seguinte:
- 50% da velocidade máx. de placa por 2 minutos.
- 75% da velocidade máx. de placa por 2 minutos.
- 100% da velocidade máx. de placa por 1 minuto.

Para evitar prejuízos na pinça de blocagem, não accionar os mandris eléctricos com
engate do tipo HSK F63 sem que antes ter instalado um mandril com pinça.

Aconselha-se repetir este ciclo também toda vez que a máquina permanecer inactiva por
um período tal a regenerar no mandril eléctrico as condições de temperatura ambiente.

Aquecimento do grupo de fresagem


É muito importante, para uma melhor precisão do trabalho, executar nos grupos de perfuração um
ciclo de aquecimento da duração de aproximadamente 15 minutos. Visto que não existe um
comando verdadeiro e próprio de ligação, siga estas instruções:
„ Realize um simples programa no qual é utilizado o grupo de perfuração e fresagem e mande-
o em execução.
„ Quando são ligados os motores dos grupos de perfuração e fresagem, rode o override remoto
para a esquerda (até o zero) e espere o tempo previsto.

68 BIESSE S.p.A. © - a711k0191.fm061108


6 Utilização da máquina

6.6 Paragem da máquina


A máquina pára, isto é deixa de funcionar, no caso de interrupção da corrente eléctrica (veja
parágrafo “Paragem por interrupção da corrente eléctrica”) ou no caso de utilização intencional
ou acidental de um dos dispositivos de segurança: cabo ou botão de emergência (veja parágrafo
“Paragem de emergência”).

Em caso de paragem da máquina ou de paragem repentina do trabalho, antes de


aproximar-se da unidade de operação, certifique-se sempre de que as ferramentas
estejam paradas.

Paragem de emergência
A paragem de “emergência” efectua-se no caso em que seja necessário bloquear imediatamente
o funcionamento da máquina devido a uma situação de risco ou de um imprevisto.
Para efectuar a paragem, pressionar o botão de emergência mais próximo (veja parágrafo 7.1,
pág. 77) ou accionar o cabo de emergência (veja parágrafo 7.3, pág. 79); imediatamente
interrompe-se o programa iniciado e a máquina se bloqueia.

Para restabelecer a máquina proceder como descrito na pág. 70.

Desactivando a função que impede a rotação das ferramentas (veja selector


“Desabilitação rotação das ferramentas” na pág. 54), os grupos operadores sobem,
mesmo no caso de uma paragem de emergência. Antes de desactivar a supracitada
função, se for necessário, efectue um restabelecimento da máquina (veja pág. 70).

Paragem por interrupção da corrente eléctrica


No caso de interrupção da corrente eléctrica, a máquina desliga-se, nesse caso, para as
operações de ligação e de restabelecimento, consulte o parágrafo 6.7 “Restabelecimento da
máquina”.

BIESSE S.p.A. © - a711k0191.fm061108


69
6 Utilização da máquina

6.7 Restabelecimento da máquina


No caso de paragem repentina das funções da máquina (veja parágrafo 6.6), para poder
restabelecê-las, proceda como indicado a seguir.

Antes de efectuar os movimentos dos eixos da máquina, dos depósitos das


ferramentas e dos mandris eléctricos, é necessário certificar-se de que não se
verifiquem situações de perigo, removendo eventuais obstáculos.

Restabelecimento em caso de paragem de emergência


1. Elimine a causa da paragem repentina da máquina, restabelecendo os eventuais comandos
ou dispositivos de segurança accionados (veja capítulo 7 “Utilização dos dispositivos de
segurança”).

2. Pressionar o botão “Potência Máquina” (“Painel de comando”, veja pág. 53).

3. Pressionar a tecla “Stop” (“Teclado do CN”, veja pág. 56).

4. Pressionar a tecla “Reset” (“Teclado do CN”, veja pág. 56). Em alguns casos, se a paragem
aconteceu durante as operações de troca da ferramenta automática, é possível iniciar um
ciclo de restabelecimento da unidade de operação e do depósito envolvido.

5. Verificar a condição do indicador luminoso vermelho relativo ao comando de


“Restabelecimento do mandril eléctrico” (“Painel de comando”, veja pág. 53). Se o indicador
luminoso pisca, significa que o mandril eléctrico deve ser restabelecido; nesse caso, controle
que não haja impedimentos ao seu movimento e pressione a tecla “Restabelecimento do
mandril eléctrico”.

6. Retome o trabalho (veja parágrafo 6.9, pág. 71).

Restabelecimento após uma interrupção da corrente eléctrica


1. Gire o interruptor geral da máquina em posição “0 off” e, depois que a alimentação eléctrica
for restabelecida, repita o procedimento de ligação da máquina (veja pág. 65).

2. Retire a peça do plano de trabalho, no caso em que a interrupção de electricidade tenha


ocorrido com o programa iniciado.

3. Efectue novamente o procedimento de execução do trabalho (veja capítulo 8 “Execução do


trabalho”).

70 BIESSE S.p.A. © - a711k0191.fm061108


6 Utilização da máquina

6.8 Interrupção do programa


Esse tipo de interrupção se efectua para deter o programa em execução sem deter totalmente as
funções da máquina (os mandris continuam a girar).
„ Para suspender momentaneamente o trabalho, pressione a tecla “Stop” (“Teclado do CN”,
veja pág. 56). A sucessiva pressão da tecla “Start” (“Teclado do CN”, veja pág. 56) permite
retomar o trabalho do ponto em que foi interrompido.
„ Para parar definitivamente o trabalho, pressione a tecla “Stop” e a tecla “Reset” (“Teclado do
CN”, veja pág. 56). Nesse caso não é possível continuar o trabalho do ponto em que foi
interrompido.

6.9 Retomada do programa após a paragem de


emergência
Se, após a paragem de emergência, a peça se desbloquear, é necessário restabelecer as funções
da máquina (veja parágrafo 6.7, pág. 70) e realizar novamente o procedimento de execução do
programa de trabalho (veja parágrafo 8.4, pág.90).

Se a função de interdição de desbloqueio da peça foi activada (veja selector “Interdição


desbloqueio peça” na pág. 54) ou se foram utilizados os prensadores, a peça em trabalho
permanece bloqueada; em tal caso observe os procedimentos relatados nos parágrafos que
seguem.

Retomada do trabalho desde o início


Esta operação é realizada se foi activada a função que impede o desbloqueio da peça (selector
“Interdição desbloqueio peça” activo).

1. Restabelecer a máquina como indicado no parágrafo 6.7 “Restabelecimento da máquina” (ver


pág. 70).
2. Pressionar a tecla “Start” (“Teclado do CN”, veja pág. 56) para iniciar o programa de trabalho.

3. Pressione o botão intermitente “START (1, 2, 3, 4)” (“Quadro de botões para área de
trabalho”, pág. 62); a unidade de operação desloca-se em posição de estacionamento.

4. Pressionar o botão “START (1, 2, 3, 4)”; o trabalho é recomeçado do início.

Retomada do trabalho do ponto no qual foi interrompido


Esta operação é realizada se foi activada a função que impede o desbloqueio da peça (selector
“Interdição desbloqueio peça” activo), ou no caso de bloqueio por meio de prensadores(selector
“Activação dos prensadores” activo).

1. Pressione o botão “Potência Máquina” (“Painel de comando”, pág. 53).

2. Pressione o botão intermitente “START (1, 2, 3, 4)” (“Quadro de botões para área de
trabalho”, pág. 62); o trabalho é retomado do ponto no qual foi interrompido.

BIESSE S.p.A. © - a711k0191.fm061108


71
6 Utilização da máquina

6.10 Desligamento da máquina


1. Desloque a unidade de operação na área de estacionamento no lado esquerdo, para evitar
que eventuais ferramentas montadas nos grupos possam bater em algum elemento do plano
de trabalho.

2. Remova as ferramentas dos mandris eléctricos e proteja a zona do engate da entrada de


poeira e/ou de impurezas por meio de uma tampa ou de um mandril com pinça limpo.
3. Pare a máquina no final do seu ciclo de trabalho premindo o botão preto “STOP” (“Painel de
comando”, veja pág. 53).

4. Prepare o PC para o desligamento.

5. Gire o interruptor geral da máquina em posição 0-off (veja parágrafo 7.2, pág. 78).

6. Feche a instalação do ar comprimido accionando a válvula seccionadora (veja parágrafo 7.7


na pág. 83).

Um dos pistões que movimentam verticalmente o mandril eléctrico permanece sob


pressão mesmo após ter accionado a válvula seccionadora. Por isso, para evitar que
o mandril eléctrico desça repentinamente não alterar os respectivos tubos
pneumáticos.

6.11 Utilização do projector laser de alinhamento


O projector laser é utilizado para alinhar peças de dimensões e formas especiais quando existir a
necessidade de bloquear a peça num ponto do plano de trabalho não provido de batentes
frontais. A quota de colocação do laser é estabelecida no momento da instalação da máquina.

Para accionar o laser, seleccionar o comando apropriado do terminal portátil.

O raio emitido pelo laser é difundido e a radiação não é perigosa; aconselhamos de


todo modo de evitar de dirigir o raio contra os olhos enquanto a intensidade do raio
induz normalmente um reflexo fisiológico defensivo das pálpebras, como a
exposição à luz solar.

Os laser utilizados pela BIESSE seguem a norma 60825.

Não utilizar instrumentos ópticos (binóculos, telescópicos, etc.) que possam


concentrar a radiação.

Desligamento do projector laser de alinhamento


Em caso de necessidade é possível desligar o projector laser de alinhamento utilizando o terminal
portátil (veja pág. 73).

72 BIESSE S.p.A. © - a711k0191.fm061108


6 Utilização da máquina

6.12 Utilização do terminal portátil RM850


Mediante o terminal portátil RM850 (veja pág. 57) é possível comandar várias funções de
qualquer lugar da máquina.
Essas funções podem ser utilizadas sobretudo durante as fases de apetrechamento ou para
realizar intervenções reservadas ao pessoal especializado no serviço de assistência BIESSE.

Para activar uma função do terminal portátil utilize o menu apropriado dos comandos (veja pág.
73) e/ou directamente a tecla correspondente no teclado (veja parágrafo “Teclado do terminal
portátil”, pág. 57).

No suporte móvel foi preparada uma zona na qual é possível fixar o terminal portátil através do
imã adequado, para permitir uma melhor utilização do terminal portátil durante o apetrechamento
do plano de trabalho.

Antes de activar uma função mediante o terminal portátil, mantenha-se a uma


determinada distância de eventuais partes a movimentar.

Activação de uma função mediante o menu dos comandos


1. Utilize as teclas “Seta para cima”, “Seta para baixo” e “Enter”, para visualizar e seleccionar os
comandos. A lista completa dos comandos está indicada na pág. 59. O símbolo “>” indica a
selecção actual. Para retornar ao menu principal pressione a tecla “Esc/Clear”.
2. Pressione a tecla “Enter” para activar a função associada ao comando escolhido.

BIESSE S.p.A. © - a711k0191.fm061108


73
6 Utilização da máquina

6.13 Utilização do dispositivo Presetter


O dispositivo Presetter digital permite realizar a medição do comprimento da ferramenta presente
no mandril eléctrico (precisão da medição +/- 0,025 mm) e registá-la na tabela específica de
ferramentas do CN (veja também parágrafo 14.4 “Regulação do Presetter”, pág. 162).

Para poder realizar essa operação, observar o procedimento a seguir:

1. Certificar-se de que a máquina esteja predisposta a receber a energia eléctrica (botão


“Potência Máquina” e teclas “Stop” e “Reset” pressionados).

2. Activar no software do controlo numérico o ambiente AUTOMÁTICO (veja instruções para o


uso do software).

3. Pressionar a tecla “Gestor do Presetter” (“Teclado do PLC”, pág. 55); no software do controlo
numérico é visualizada uma nova janela de diálogo.

4. Escolher, nos campos de dados apropriados, a opção relativa à medição da ferramenta (veja
instruções para o uso do software).

A fim de evitar que a unidade de operação se choque contra o plano de trabalho, a utilização
deste dispositivo somente é admitida se os valores mostrados na tabela são respeitados3.

Tabela 3: L2 mín = comprimento mínimo da ferramenta; L2 máx = comprimento máximo da ferramenta; A =


espessura máxima da peça mais o painel de suporte.
Tipo de mandril com pinça
L2 mín L2 máx A
Engate Pinça
ISO 30 ERC 32 28 220 49
ISO 30 ERC 40 20 220 49
HSK F63 ERC 40 12 220 49

74 BIESSE S.p.A. © - a711k0191.fm061108


6 Utilização da máquina

Tipo de mandril com pinça


L2 mín L2 máx A
Engate Pinça

L2 A

6.14 Utilização do leitor de códigos de barras


As condições ideais para a leitura são obtidas quando o leitor é utilizado com uma inclinação com
relação ao plano no qual se encontra o código, de modo a evitar o risco de reflexão directa, que
poderia comprometer o resultado da leitura.
A boa leitura é indicada por um sinal acústico e por um spot verde que ilumina o código.

OK

Recarga das baterias


Colocando o leitor na respectiva base efectua-se a recarga das baterias, que é indicada pelo
acendimento do indicador luminoso vermelho. A recarga completa das baterias é indicada pelo
acendimento do indicador luminoso verde.

Depois de numerosos ciclos de recarga, a autonomia das baterias pode diminuir. Para
restabelecer uma boa autonomia das baterias, coloque o leitor na respectiva base e pressione a
tecla de restabelecimento das baterias (veja pág. 32).

BIESSE S.p.A. © - a711k0191.fm061108


75
6 Utilização da máquina

Substituição das baterias

76 BIESSE S.p.A. © - a711k0191.fm061108


7 Utilização dos dispositivos de segurança

7 Utilização dos dispositivos de


segurança

Este capítulo fornece as informações indispensáveis para uma correcta utilização dos dispositivos
de segurança presentes na máquina.

Em caso de errado funcionamento dos dispositivos citados, avisar o encarregado da


manutenção ou o serviço de assistência BIESSE. É severamente proibido utilizar a
máquina com os dispositivos de segurança que não funcionam.

7.1 Botão de emergência


O botão de emergência (fungiforme vermelho) permite parar a máquina sempre que se verifique
uma situação de risco ou um imprevisto e é colocado em vários pontos da máquina:
• Painel de comando
• Terminal portátil RM850
• Quadro de botões do descarregador

O accionamento do botão não isola electricamente todas as partes da máquina.

Para evitar o desgaste dos mecanismos do botão, utilize-o apenas e exclusivamente


para efectuar a paragem de emergência (veja parágrafo 6.6, na pág. 69).

Verificação do correcto funcionamento


1. Com a máquina ligada carregar qualquer um dos botões de emergência disponíveis e
assegurar-se de que o botão de potência da máquina esteja desligado.

BIESSE S.p.A. © - a711k0192.fm061108


77
7 Utilização dos dispositivos de segurança

2. Para desligar o dispositivo, permitindo o restabelecimento das funções da máquina, rode o


botão no sentido indicado pelas setas colocadas no mesmo botão.

7.2 Interruptor geral


O interruptor geral permite isolar a instalação eléctrica da máquina para efectuar em segurança
intervenções de manutenção ou reparação.

Girando o interruptor na posição “0-off” bloqueia-se o fluxo de energia eléctrica da rede de


alimentação.

Com o interruptor na posição 0-off, os prensadores nos quais estão ligados os cabos
de alimentação estão de todo modo sob tensão.

Após ter rodado o interruptor na posição 0-off, os condensadores ainda ficam sob
tensão por alguns minutos.

Para impedir uma reintrodução acidental da tensão durante os trabalhos, aplique um


cadeado no interruptor.

78 BIESSE S.p.A. © - a711k0192.fm061108


7 Utilização dos dispositivos de segurança

7.3 Cabo de emergência


O cabo de emergência permite parar a máquina imediatamente em caso de perigo.
Para restabelecer o funcionamento da máquina, consulte o parágrafo 6.7 “Restabelecimento da
máquina”, pág. 70.

Verificação do correcto funcionamento


1. Com a máquina ligada accionar o cabo de emergência e assegurar-se de que o botão de
potência da máquina esteja desligado.

2. Para desligar o dispositivo, permitindo o restabelecimento das funções da máquina, puxar o


botão azul localizado no interruptor ligado ao cabo.

BIESSE S.p.A. © - a711k0192.fm061108


79
7 Utilização dos dispositivos de segurança

7.4 Tapete de segurança


O tapete de segurança adverte a presença das pessoas que o pisam, parando a máquina
imediatamente em caso de perigo.
Esta composto por partes individuais unidas entre si, com a finalidade de formar uma ou mais
áreas de detecção da presença de pessoas, separadas por adequadas faixas de cor amarela (ref.
A).

A A

ESQ CX DIR
A = faixas separadoras de cor amarela;
ESQ = área esquerda;
DIR = área direita;
CX = área central, presente somente no tapete dividido em três áreas.

O tapete de segurança não detecta a presença de pessoas de peso inferior a 35 kg


(por ex.: crianças). A pressão mínima necessária ao seu funcionamento é de 300 N,
com um disco de 80 mm de diâmetro, e compreendida entre 300 e 600 N, com um
disco de 200 mm de diâmetro (veja UNI EN 1760-1).

O trânsito sobre o tapete de segurança somente é admitido nos seguintes casos:


• para fins de trabalho, quando a unidade de operação se encontra na posição de
estacionamento.
• durante o trabalho em pendular, para carregar ou descarregar a peça, quando os botões
“START (1, 2, 3, 4)” (veja pág. 62) estão acesos ou piscam lentamente. Neste caso é
possível transitar somente na área direita ou esquerda, mas não na área central, se estiver
presente. Mais indicações sobre o estado das duas áreas são fornecidas pelos leds das
teclas F1 e F2 localizados no terminal portátil (veja pág. 57).
Em todos os outros casos, o trânsito sobre o tapete provoca a paragem da máquina.

Se um botão“START (1, 2, 3, 4)” lampeja rapidamente, significa que está em curso um


procedimento especial de restabelecimento, durante o qual o trânsito no tapete pode
provocar uma paragem da máquina.

Quando se pisa o tapete de segurança, se a máquina fica em emergência, é preciso efectuar as


operações de restabelecimento das funções da máquina (veja parágrafo 6.7, pág. 70), caso
contrário é preciso restabelecer somente a função do tapete pressionando o botão “START (1, 2,
3, 4)” (“Quadro de botões para área de trabalho”, pág. 62) ou o botão “Potência Máquina” (“Painel
de comando”, veja pág. 53).

80 BIESSE S.p.A. © - a711k0192.fm061108


7 Utilização dos dispositivos de segurança

Verificação do correcto funcionamento


1. Na direcção do eixo cartesiano Y, coloque a unidade de operação para a parte traseira da
máquina.
2. Deslocar o carro X em correspondência com a metade da área direita do tapete de
segurança.

3. Pisar a área direita ou a área central, no caso de tapete com três áreas; o botão “Potência
Máquina” (veja pág. 54) dever-se-á apagar.

4. Restabeleça o funcionamento da máquina (veja parágrafo 6.7, pág. 70).


5. Na direcção do eixo cartesiano X, posicionar a unidade de operação em correspondência
com a metade da área esquerda.

6. Pisar a área esquerda ou a área central; o botão “Potência Máquina” (veja pág. 54) dever-se-
á apagar.

7. Restabeleça o funcionamento da máquina (veja parágrafo 6.7, pág. 70).

7.5 Protecção da unidade de operação


A unidade de operação é dotada de uma protecção que isola os grupos operadores em
movimento, evitando contactos com as zonas externas à área de trabalho, limita a emissão de
ruídos e o risco de projecção de cavacos ou de partes de ferramentas. É ancorada, por meio de
uma estrutura rígida, ao carro que efectua os movimentos em direcção do eixo cartesiano X e é
dotada de painéis transparentes em material anti-rompimento e de faixas em material flexível (ref.
A).

Antes de iniciar o trabalho, verifique que as faixas estejam íntegras.

Não introduza mãos ou outros objectos na parte superior dos painéis da protecção
da unidade de operação.

BIESSE S.p.A. © - a711k0192.fm061108


81
7 Utilização dos dispositivos de segurança

7.6 Recinto de segurança


O recinto de segurança impede o acesso em zonas perigosas durante o funcionamento da
máquina.

Não introduza mãos ou outros objectos na parte superior dos painéis do recinto de
segurança.
O recinto de segurança é dotado de portas para permitir o acesso em casos de intervenções na
máquina. Na abertura das portas as funções da máquina param imediatamente graças à
presença de um interruptor de fim de curso.

Para evitar que alguém possa restabelecer acidentalmente o funcionamento da


máquina, quando se entra no interior da área protegida do recinto de segurança
retire a chave da fechadura do interruptor de fim de curso e mantenha-a consigo.

Verificação do correcto funcionamento


1. Com a máquina ligada abrir a porta do recinto de segurança (ver a figura) e assegurar-se de
que o botão de potência da máquina esteja desligado.

2. Para permitir o restabelecimento das funções da máquina, fechar as portas, insira a chave na
fechadura e bloquear o interruptor de fim de curso, girando a chave para a esquerda (as
operações de restabelecimento estão descritas na página 70, parágrafo 6.7).

82 BIESSE S.p.A. © - a711k0192.fm061108


7 Utilização dos dispositivos de segurança

7.7 Válvula seccionadora do ar comprimido


A válvula seccionadora colocada no grupo FR permite isolar a instalação do ar comprimido da
máquina, para efectuar com segurança intervenções de manutenção e/ou reparação. Accionando
a válvula seccionadora o ar presente na instalação da máquina é descarregado e o fluxo do ar
proveniente da rede de alimentação externa é bloqueado.

Accionando a válvula seccionadora alguns grupos podem descer por gravidade.


Mantenha-se então a uma certa distância das partes móveis da máquina.

Algumas partes da máquina podem permanecer sob pressão mesmo depois do


accionamento da válvula seccionadora. Em caso de necessidade, fixe todas as
partes móveis por gravidade.

Para impedir uma reintrodução acidental do ar comprimido durante os trabalhos,


aplique um cadeado na válvula seccionadora.

Verificação do correcto funcionamento


1. Carregar o botão de potência da máquina.

2. Levar a máquina na condição de paragem de emergência.


3. Dirigir-se ate ao manómetro que indica a pressão de alimentação.

4. Colocar a válvula seccionadora no estado de OFF.

5. Verificar que o manómetro indique uma pressão de 0 bar.

6. Dirigir-se até o armário eléctrico.

7. carregar o botão de potência da máquina e verificar que:


• a máquina fique na condição de paragem de emergência.
• no monitor esteja a mensagem PLC 9455> pressão insuficiente

BIESSE S.p.A. © - a711k0192.fm061108


83
7 Utilização dos dispositivos de segurança

8. Para desligar o dispositivo, permitindo o restabelecimento das funções da máquina, pressione


e gire no sentido horário a válvula seccionadora.

Verificação da pressão da instalação do vácuo


1. Carregar o botão de potência da máquina.
2. Levar a máquina na condição de paragem de emergência.

3. Certificar-se de que não exista vácuo residual entre as ventosas moldáveis (carregar a
válvula de vácuo presente na ventosa moldável e verificar que não transpire o ar)

4. Desintroduzir o conector que liga o armário eléctrico com a bomba de vácuo.

5. Sair da condição de paragem de emergência colocando a máquina em potência e carregando


o botão Reset no teclado do CN.

6. Escolher um programa e carregar o botão Start.

7. Efectuar o procedimento de bloqueio:


• seleccionar a origem
• carregar o Pedal de bloqueio da peça
• carregar o botão START do quadro de botões para área de trabalho

8. Verificar que:
• a máquina não se desloque da posição de estacionamento alcançada no momento da
selecção da origem de bloqueio
• o estado do CN seja de STOP
• esteja ligado o indicador luminoso vermelho que indica visualmente a ausência de vácuo
• o led colocado no botão START no teclado do CN esteja no estado de intermitente no qual
indica que o estado da máquina é de suspensão
• no monitor do PC seja indicada a mensagem PLC 9011> vácuo insuficiente

7.8 Comandos com chave de accionamento


Determinados comandos da máquina podem ser accionados apenas introduzindo a respectiva
chave na fechadura apropriada, para impedir que alguém possa accioná-los acidentalmente
durante o desenvolvimento de operações em zonas perigosas da máquina.

84 BIESSE S.p.A. © - a711k0192.fm061108


8 Execução do trabalho

8 Execução do trabalho

As informações relativas aos métodos e aos procedimentos de execução dos trabalhos referidos
a seguir pressupõem a preparação e o início da máquina, além do conhecimento aprofundado do
software (veja as apropriadas instruções para o uso do software).

8.1 Advertências para um correcto trabalho


A seguir é apresentada a lista das advertências a serem seguidas antes, durante e depois do
trabalho.
A não observância das seguintes indicações pode causar danos a coisas ou a pessoas.

Antes do trabalho
„ Certificar-se de que o engate cónico dos mandris com pinça (ISO 30 - HSK) e que as
superfícies cónicas e de batente do mandril eléctrico estejam bem limpos para permitir um
bloqueio seguro (veja capítulo 15 “Manutenção”, parágrafo 15.12).
„ Proteja do pó a zona do engate dos mandris eléctricos inutilizados pela aplicação de uma
tampa ou de um mandril com pinça.
„ Efectue os ciclos de aquecimento dos grupos de fresagem e de perfuração (veja pág. 68).

„ Proteja os carros inutilizados com a tampa apropriada para evitar que se encham de pó,
provocando um excessivo entupimento do filtro, com consequente risco de desligamento da
peça.
„ Não utilizar nunca as ferramentas além do limite de velocidade gravado ou indicado pelo
fabricante. Determinadas ferramentas, se forem rodadas numa velocidade maior daquela
prevista, poderiam quebrar-se, projectando estilhaços.

BIESSE S.p.A. © - a711k0193.fm061108


85
8 Execução do trabalho

A seguir são indicados alguns valores de referência relativos à velocidade máxima de rotação
a programar para o mandril eléctrico, em função do peso e do diâmetro da ferramenta
utilizada.
Tabela 4
Diâmetro da ferramenta Peso da ferramenta Velocidade máx. (rpm)*
(mm) (kg)
ISO 30 HSK F63 ISO 30 HSK F63 ISO 30 HSK F63
150 160 4 6 5000 ÷ 9000 5000 ÷ 9000
130 150 4 6 9000 ÷ 12000 9000 ÷ 12000
100 110 2,5 5 12000 ÷ 14000 12000 ÷ 14000
80 80 2,5 4 14000 ÷ 18000 14000 ÷ 18000
50 50 2 3 18000 ÷ 24000 18000 ÷ 24000
* Os valores referem-se a ferramentas com qualidade de calibragem G. 2,5, conforme à norma ISO 1940.

„ Programe correctamente os tempos da rampa de aceleração e desaceleração com base no


diâmetro e na massa das ferramentas a utilizar nos mandris eléctricos. Os valores são
expressos em segundos e são referidos a uma velocidade de 24000 rpm, mesmo se não
alcançável pela ferramenta.
Os valores relativos a uma mesma ferramenta devem ser iguais.
Se são introduzidos dados errados, a ferramenta poderia continuar a girar por inércia por
diversos minutos, mesmo depois de uma paragem de emergência ou um desligamento da
máquina, gerando uma situação de perigo para qualquer um que se aproxime da unidade de
operação. Para verificar a exactidão dos dados introduzidos, execute alguns ciclos de liga e
desliga do mandril eléctrico, verifique que a ferramenta pare correctamente e que o CN não
tenha produzido mensagens de erro.
A seguir são apresentados alguns valores de referência a serem sempre verificados na
máquina:
Tabela 5
Diâmetro da ferramenta Peso da Velocidade máxima Tempo de rampa
(mm) ferramenta (rpm) (s)
(kg)
20 0,4 24000 2
140 3 12000 4
230 6 5000 9

„ Para realizar projectos de “Nesting” nas peças de painel de partículas (somente com planos
FT), utilizando os trabalhos de alta velocidade, é necessário respeitar um limite de velocidade
de avanço da ferramenta que é de 50 m/min. Somente utilizando as ferramentas adequadas,
é possível realizar um bom trabalho, com peças bem definidas e evitando danificar o mandril
eléctrico.

86 BIESSE S.p.A. © - a711k0193.fm061108


8 Execução do trabalho

A seguir são listadas, como exemplo, as características que uma ferramenta deve ter para
poder realizar este tipo de trabalho:
• diâmetro (D) 12 ou 14 mm;
• comprimento da ferramenta (L1) 70/80 mm;
• comprimento dos cortes da ferramenta (L2) 25/30
mm;

L1
• quatro cortes da ferramenta com gorne grande (A); A
• velocidade de rotação 20000/24000 rpm.

L2
D

„ Quando utiliza-se o agregado com copiadora, a velocidade de entrada e de saída do


agregado não deve ser muito elevada, para evitar que este entre em choque com a peça. A
velocidade a programar não deve superar 6/8 m/min. Ademais, é necessário verificar que a
pressão que regula a força de cópia esteja correcta (ver parágrafo 14.1, pág. 159).
„ Quando utiliza-se o agregado com copiadora, é necessário ter em conta a profundidade
máxima e mínima que este pode alcançar, que varia em base ao tipo de dispositivo:
dispositivo pneumático ou eixo Setting (ver tabela seguinte).
Tabela 6
Tipo de dispositivo Prof. mínima (mm) Prof. máxima (mm)
dispositivo pneumático 16 25
eixo Setting 1 10

A inobservância e desrespeito às seguintes indicações, poderia provocar danos


irreversíveis ao mandril eléctrico como o agregado.

Antes de efectuar um programa de trabalho efectuar uma simulação, para verificar que não
existam interferências durante os movimentos da máquina.

BIESSE S.p.A. © - a711k0193.fm061108


87
8 Execução do trabalho

„ Para evitar que a peça possa colidir com as partes da máquina (depósito, traves ... ), durante
a fase de bloqueio, caso se apoie o lado dianteiro da peça contra os batentes frontais,
certificar-se de que o comprimento em Y da peça não possa permitir-lhe ultrapassar a
primeira linha de batente A.
X
NÃO SIM

Y A

„ Quando posicionar os carros do plano de trabalho ATS/EPS, é necessário considerar que, no


caso dos suportes móveis de 1575, o curso em Y do primeiro carro do suporte de 1575 está
sujeito a limitações (ref. B).
A A= suporte de 1575 com 3 carros. 0
0 0
1 1
B= quota máxima 1 pelo carro número 1 somente para o suporte
alcançável
188 188 188
2 de 1575 com três
2 carros. 2
320 320 320
3 3 3
452 452 452
4 4
584 584
No caso dos planos de trabalho EPS, é proibido
comandar e/ou programar o primeiro carro além do
limite mostrado acima (ref. B), pois não é gerido
automaticamente pelo CN.
B
1
1 1118
1 1200 2
1226 1250
2
2 1380
1438
3
1570
1575 3 3
1713 1713
4 4

88 BIESSE S.p.A. © - a711k0193.fm061108


8 Execução do trabalho

Durante o trabalho
„ Evite absolutamente o contacto entre as partes giratórias não cortantes e a peça em trabalho.

„ Durante as operações de carga ou descarga da peça é proibido apoiar-se no plano de


trabalho e/ou subir na máquina, pois o tapete de segurança pode não mais detectar a
presença da pessoa.
„ Em caso de utilização da máquina em pendular (ver pág. 47), considere o limite de segurança
programado no controlo numérico (apenas para versão não CE) para não arriscar de danificar
a peça. Se a unidade de operação alcança esse limite enquanto o operador está carregando
ou descarregando uma peça na área de trabalho oposta àquela na qual está trabalhando, o
trabalho é suspenso. Para conhecer esse limite, consulte o campo de trabalho da máquina
indicado em apêndice a este manual ou as instruções para o uso do software.
„ Para evitar danos na pinça de bloqueio, não accione os mandris eléctricos com engate do tipo
HSK F63 se antes não tenha sido instalado um mandril com pinça.
„ Se for verificado uma diminuição da velocidade dos eixos, visível na interface do software por
meio da redução da velocidade dos eixos (barra do override eixos), significa que o mandril
eléctrico está absorvendo um excesso de corrente. Nesse caso, é preciso controlar que os
parâmetros relativos ao trabalho estejam correctos (velocidade, etc.) e/ou que a ferramenta
não esteja desgastada; em caso contrário, providencie a sua substituição.

Em caso de paragem da máquina (veja parágrafo 6.6, na pág. 69) ou de paragem


repentina do trabalho, antes de aproximar-se da unidade de operação, certifique-se
sempre de que as ferramentas estejam paradas.

Depois do trabalho
„ Se a máquina permanece inutilizada por um longo período de tempo (por exemplo durante a
noite ou nos dias em que não se trabalha), retire as ferramentas dos mandris eléctricos e
substitua-as com uma tampa ou com um mandril com pinça limpo.
„ No final do trabalho, para evitar fenómenos de colagem, remova sempre o mandril com pinça
do mandril eléctrico e substitua-o com um limpo e em temperatura ambiente. Atenção! utilize
luvas, para evitar queimaduras.

8.2 Variação da velocidade de deslocamento dos


eixos da máquina
A variação da velocidade de deslocamento dos eixos da máquina geralmente efectua-se durante
as provas de um programa com a finalidade de escolher uma velocidade adequada ao material a
trabalhar, ou de observar melhor os movimentos nos pontos muito críticos do programa.
A variação da velocidade efectua-se à mão girando o manípulo do override remoto (ver pág. 57)
posicionado no terminal portátil. A porcentagem de variação é visualizada na interface do software
do CN num campo de dados apropriado.

BIESSE S.p.A. © - a711k0193.fm061108


89
8 Execução do trabalho

8.3 Variação da velocidade de rotação dos mandris


A variação da velocidade de rotação dos mandris dos grupos operadores efectua-se geralmente
no curso das provas de um programa, com a finalidade de escolher uma velocidade adequada ao
material a trabalhar.
A variação da velocidade efectua-se à mão girando o manípulo do override remoto (ver pág. 57)
posicionado no terminal portátil. A velocidade de rotação dos mandris pode ser reduzida até a um
mínimo de 50% da velocidade programada. Reduzindo a velocidade de rotação dos mandris, o
software do controlo numérico visualiza uma mensagem de aviso. A porcentagem de variação é
visualizada na interface do software do CN num campo de dados apropriado.

8.4 Procedimento para a execução do trabalho


Para executar um ciclo de trabalho, observe o seguinte procedimento:

1. Realizar um programa de trabalho (ver instruções para o uso do software).

2. Providencie o equipamento da máquina, caso seja necessário (para as informações veja


parte “Apetrechamento”). No caso de utilização do painel de suporte, para modificar as suas
dimensões, consulte o parágrafo 8.14, pág. 105.
3. Iniciar o transportador do material de descarte carregando a tecla “Arranque do transportador
de material de descarte” (ver pág. 55) colocada no teclado do PLC ou utilizando o terminal
portátil (ver pág. 73).

4. Activar o descarregador (no caso de plano de trabalho FT), girando o selector “Habilitação
descarregador” (ver pág.54).

5. Activar a linha de batente que se deseja utilizar para o trabalho (ver o parágrafo 8.6
“Activação da linha de batente” na pág. 91).

6. Enviar pela interface do software o programa de trabalho, realizado anteriormente (veja


instruções para o uso do software), e pressionar a tecla “Start” (“Teclado do CN”, pág. 56). O
programa de trabalho pode conter instruções que permitem suspender o trabalho (veja as
apropriadas instruções para o uso do software).

7. Seleccione a origem do plano de trabalho (veja o parágrafo 8.7 “Selecção da origem” na pág.
92).

8. Carregue e bloqueie a peça no plano de trabalho (veja par. 8.8 e 8.9).

9. Iniciar o trabalho (ver o parágrafo 8.11 “Início do trabalho” na pág. 103).

10. Descarregue a peça (veja o parágrafo 8.15 “Desbloqueio e descarga da peça” na pág. 106).

Para efectuar um outro ciclo de trabalho com o mesmo programa, repita o procedimento da fase 5
à fase 10.

90 BIESSE S.p.A. © - a711k0193.fm061108


8 Execução do trabalho

8.5 Simulação do programa


Antes de iniciar o programa de trabalho é possível simulá-lo para verificar a correcção das
operações que a máquina irá executar.
Estas operações podem ser simuladas em vídeo, isto é, visualizadas na interface do software do
PC, com a máquina fora de funcionamento, ou podem ser simuladas directamente na máquina.

Simulação em vídeo
Para simular o programa de trabalho na interface do software do PC, proceda como descrito nas
instruções para o uso do software.

Simulação em máquina
Para simular o programa directamente na máquina, gire para a direita o selector “Desabilitação
rotação das ferramentas” (veja pág. 54) colocado no painel de comando e proceda como se
tratasse de um trabalho normal, mas sem bloquear a peça no plano de trabalho.
Quando inicia-se o trabalho com esta função activada, os mandris não rodam e as faixas
colocadas na protecção da unidade de operação não descem, permitindo neste modo uma
melhor observação dos movimentos dos grupos operadores.

Desactivando a função que impede a rotação das ferramentas (veja selector


“Desabilitação rotação das ferramentas” na pág. 54), os grupos operadores sobem,
mesmo se foi efectuada uma paragem de emergência. Em caso de necessidade,
efectue um restabelecimento da máquina (veja pág. 70) antes de desactivar a citada
função.

8.6 Activação da linha de batente


Para efectuar um trabalho é necessário activar uma linha de batente (veja na pág. 44).
Antes de activá-la é preciso considerar a origem do plano de trabalho que se quer seleccionar
(veja pág. 92), porque cada origem está numa determinada linha de batente.

A linha de batente pode ser activada de diversos modos:


• mediante a específica tecla“Activação das linhas de batente” (“Teclado do PLC”, pág. 55);
• mediante o terminal portátil (veja parágrafo 5.2 “Terminal portátil RM850”);
• mediante a introdução de uma apropriada instrução no programa (veja instruções para o
uso do software).

BIESSE S.p.A. © - a711k0193.fm061108


91
8 Execução do trabalho

8.7 Selecção da origem


Para efectuar um trabalho é necessário seleccionar qualquer origem do plano de trabalho (ver
pág. 40).

A origem do plano de trabalho selecciona-se carregando o relativo botão “START (1, 2, 3, 4)” (ver
pág. 62) colocado nos quadros de botões por área de trabalho.

Tabela 7: tabela das origens seleccionáveis com os botões START.


origem seleccionada: botão linha de batente activada:
1 START 1 primeira (1)
2 START 2 primeira (1)
3 START 3 primeira (1)
4 START 4 primeira (1)
5 START 1 segunda (2)
6 START 2 segunda (2)
7 START 3 segunda (2)
8 START 4 segunda (2)
9 START 1 terceira (3)
10 START 2 terceira (3)
11 START 3 terceira (3)
12 START 4 terceira (3)
13 START 1 quarta (4)
14 START 2 quarta (4)
15 START 3 quarta (4)
16 START 4 quarta (4)

Em base à dimensão da peça na direcção do eixo cartesiano X, definida no programa em


execução, a máquina activa automaticamente as origens nas quais é possível efectuar o trabalho,
iluminando os respectivos botões “START (1, 2, 3, 4)”.
A origem para seleccionar também pode ser especificada no programa, introduzindo uma
adequada instrução (veja instruções para o uso do software). Neste caso a máquina ilumina
apenas o botão “START (1, 2, 3, 4)” correspondente à origem especificada no programa.

Se a função de bloqueio com chapas para batentes com prensador não está activa, depois que a
origem foi seleccionada os relativos batentes se levantam. Mediante uma função apropriada
existente no terminal portátil é possível realizar as associações, para fazer com que na selecção
de uma origem levantem-se determinados grupos de batentes.

Se a unidade de operação estiver perto da origem seleccionada, espere primeiro o seu


deslocamento e depois a sua paragem antes de aproximar-se do plano de trabalho.

92 BIESSE S.p.A. © - a711k0193.fm061108


8 Execução do trabalho

8.8 Bloqueio da peça no plano de trabalho ATS - EPS


Em base às características da peça, é possível escolher diferentes métodos de bloqueio:
„ Bloqueio tipo padrão (veja pág. 93).

„ Bloqueio com chapas para batentes com prensador (ver pág. 94).

„ Bloqueio com prensadores Uniclamp (veja pág. 95).

„ Bloqueio com prensadores horizontais (veja pág. 98).

„ Bloqueio com o auxílio dos dispositivos de bloqueio auxiliares (veja pág. 99).

„ Bloqueio na mesa CFT (ver pág. 100).

A realização dos dispositivos de bloqueio auxiliares a ligar ao conector auxiliar deve


estar em conformidade a quanto pedido no ponto 5.2.8 da norma UNI EN-848/3. A
BIESSE não se considera responsável por eventuais danos provocados pela
utilização desses dispositivos.

Se a máquina está preparada, é possível bloquear mais peças a trabalhar simultaneamente com
um único programa (ver parágrafo “Bloqueio de mais peças por vez”, pág. 100).

Bloqueio tipo padrão


O bloqueio padrão se efectua utilizando apenas as ventosas moldáveis. É adoptado para peças
suficientemente grandes e planas, que possam facilmente ser bloqueadas mediante a utilização
da instalação do vácuo. Se necessário, antes de proceder com o bloqueio, limpar a superfície das
ventosas relativas.
1. Apoie a peça no plano de trabalho posicionando-a contra os batentes.

2. Pressione na peça para fazê-la aderir perfeitamente ao plano de trabalho e bloqueie-a


premindo o específico pedal.

3. Para corrigir a posição da peça depois que foi bloqueada, pode ser desbloqueada
temporariamente mantendo carregado o pedal.

No final das operações de bloqueio, verifique sempre que a peça tenha sido fixada
apropriadamente.

BIESSE S.p.A. © - a711k0193.fm061108


93
8 Execução do trabalho

Bloqueio com chapas para batentes com prensador


Este tipo de bloqueio geralmente é utilizado para peças pequenas que não podem ser
adequadamente bloqueadas utilizando apenas as ventosas.

Durante as fases de bloqueio nunca coloque as mãos nas proximidades das chapas
colocadas nos batentes.

1. Instalar as chapas para batente com prensador (veja parágrafo 12.4 “Instalação das chapas
para batentes com prensador” na pág. 133) e activá-las utilizando um dos seguintes
comandos:
• tecla “Activação dos batentes com prensador” (“Teclado do PLC”, pág. 55);
• função adequada do terminal portátil (veja menu “Funções Ger.”, pág. 60);
• o apropriado comando dos dados da interface do software do controlo numérico (consulte
as instruções para o uso do software).

2. Eleve os batentes mantendo carregado o pedal de fixação relativo à origem seleccionada.


3. Coloque a peça contra os batentes elevados.

4. Solte o pedal; os batentes descem bloqueando a peça.

94 BIESSE S.p.A. © - a711k0193.fm061108


8 Execução do trabalho

Bloqueio com prensadores Uniclamp


Este tipo de bloqueio geralmente é utilizado para peças muito estreitas e grossas de madeira
maciça (por exemplo peças para portas e janelas), que não podem ser bloqueadas
apropriadamente com as ventosas.

Durante as fases de bloqueio nunca coloque as mãos nas proximidades dos


prensadores.

1. Instalar os terminais como explicado no parágrafo 12.5 “Instalação e regulação dos


prensadores Uniclamp” (pág. 134).

2. Colocar a peça nas várias referências disponíveis (batentes, hastes dos prensadores, laser)
como nos exemplos ilustrados a seguir:
• Colocação de uma peça linear.

• Colocação de uma porta e janela pré-montada.

BIESSE S.p.A. © - a711k0193.fm061108


95
8 Execução do trabalho

• Colocação de uma peça com arqueação.

laser

3. Carregar o adequado pedal de bloqueio da peça.

No final das operações de bloqueio, verifique sempre que a peça tenha sido fixada
apropriadamente .

Sistema de bloqueio para trabalho completo sem deslocamento da peça


Se a peça for bloqueada com prensadores Uniclamp específicos (ver pág. 27), é possível efectuar
um trabalho em todo o perímetro da peça sem deslocá-la. Para as máquinas dotadas de plano de
trabalho EPS este sistema é comandado automaticamente pela máquina introduzindo as
instruções especiais no programa.

1. Bloquear a peça impedindo, mediante o selector “STD - AUX (SX1, SX2, DX2, DX1)” (ver
pág. 62), que este seja desbloqueado no final do trabalho.

2. Bloquear a peça e trabalhar os seus lados livres.

96 BIESSE S.p.A. © - a711k0193.fm061108


8 Execução do trabalho

3. No final da primeira fase de trabalho, aproximar os prensadores, bloquear a peça no lado


trabalhado e remover os prensadores do lado a trabalhar. Para as operações utilizar o botão
de colocação do carro.

4. Completar o trabalho da peça.

BIESSE S.p.A. © - a711k0193.fm061108


97
8 Execução do trabalho

Bloqueio com prensadores horizontais


Este tipo de bloqueio geralmente é utilizado para peças muito estreitas e grossas de madeira
maciça (por exemplo peças para portas e janelas), que não podem ser bloqueadas
apropriadamente com as ventosas.

Durante as fases de bloqueio nunca coloque as mãos nas proximidades dos


prensadores.

1. Instalar os prensadores como explicado na pág. 139.

2. Colocar a peça nas várias referências disponíveis (batentes, hastes dos prensadores, laser)
como nos exemplos ilustrados a seguir:
• Colocação de uma peça linear.

• Colocação de uma peça curvilínea.

laser

3. Carregar o adequado pedal de bloqueio da peça.

No final das operações de bloqueio, verifique sempre que a peça tenha sido fixada
apropriadamente .

98 BIESSE S.p.A. © - a711k0193.fm061108


8 Execução do trabalho

Bloqueio com o auxílio dos dispositivos de bloqueio auxiliares


Esse tipo de bloqueio geralmente é adoptado para realizar perfis especiais ou para efectuar
trabalhos nas peças de formas especiais que exigem a utilização dos dispositivos de bloqueio
auxiliares.

Por exemplo, um típico dispositivo de bloqueio auxiliar é o contra-molde (ref. A) a colocar nas
ventosas moldáveis. O contra-molde é feito do trabalho de uma peça bruta e deve indicar o relevo
do perfil a trabalhar e dos furos para a introdução do tubo (ref. B) de ligação ao conectores
auxiliares.
Para efectuar o bloqueio através do auxílio do contra-molde, respeite o procedimento a seguir:

1. Apoie o contra-molde A no plano de trabalho na área relativa e ligá-la através de um tubo (ref.
B) à instalação do vácuo suplementar localizado na base debaixo do plano de trabalho.

2. Aproxime o contra-molde aos batentes.


3. Bloqueie o contra-molde girando para a direita os selectores com chave “STD - AUX (SX1,
SX2, DX2, DX1)” (veja a pág. 62), colocados nos quadros de botões por área de trabalho, e
retire a chave para evitar alterações.

4. Coloque a peça a trabalhar (ref. C) no contra-molde no ponto de bloqueio previsto.

5. Pressione no pedal; a peça bloqueia-se.

BIESSE S.p.A. © - a711k0193.fm061108


99
8 Execução do trabalho

Bloqueio na mesa CFT


O bloqueio na mesa CFT efectua-se com o auxílio da instalação do vácuo suplementar (para
conectar a mesa a esta instalação, consultar o parágrafo 12.7 na pág. 142), colocando as peças
directamente na mesa comprometida. A zona na qual colocar as peças deve ser delimitada pela
guarnição de vedação. Se necessário, antes de proceder com o bloqueio, limpar a superfície da
mesa.
Para as operações de bloqueio, proceder como
segue:

1. Apoiar a peça sobre a mesa posicionando-


a, se necessário, contra os batentes.

2. Carregar na peça para fazê-la aderir


perfeitamente e bloqueá-la pressionando o
específico pedal. Depois do bloqueio,
verificar se a vedação está perfeita.

Para desbloquear momentaneamente a peça,


para corrigir a sua posição, manter pressionado o pedal específico.

Bloqueio de mais peças por vez


Se a área de trabalho for dotada de zonas de bloqueio independentes (ver pág. 42) é possível
bloquear mais peças por vez, para trabalhá-las com um único programa.

1. Habilitar a zona na qual se deseja bloquear a primeira peça, utilizando a opção Selecção
zonas do menu Bloqueio no terminal portátil (ver pág. 73). Por exemplo no campo A
programar o valor [1].

[1] [0]
[0] [0]

2. Colocar a primeira peça na zona de bloqueio escolhida e bloqueá-la carregando o pedal


apropriado. Para colocar a peça consultar os parágrafos anteriores.

100 BIESSE S.p.A. © - a711k0193.fm061108


8 Execução do trabalho

3. Desabilitar a zona na qual foi colocada a primeira peça, para evitar desbloqueá-la, e habilitar
a zona para o bloqueio da segunda peça, utilizando a opção Selecção zonas do menu
Bloqueio. Por exemplo programar no campo A o valor [0] e no campo B o valor [1].

[0] [0]
[1] [0]

A B

4. Colocar a segunda peça na zona de bloqueio escolhida e bloqueá-la carregando o pedal


apropriado.

8.9 Bloqueio da peça no plano de trabalho FT


Em base às características da peça, é possível escolher diferentes métodos de bloqueio:
„ Bloqueio tipo padrão (veja pág. 101).

„ Bloqueio com o auxílio do painel de suporte (ver pág. 102).

„ Bloqueio com o auxílio dos suportes para ventosas (veja pág. 102).

Também é previsto um sistema que permite bloquear, na mesa, mais peças para trabalhar
simultaneamente com um único programa (ver pág. 103).

Bloqueio tipo padrão


O bloqueio de tipo padrão efectua-se com o auxílio da instalação do vácuo, colocando as peças
directamente na mesa comprometida. A zona na qual colocar as peças deve ser delimitada pela
guarnição de vedação. Se necessário, antes de proceder com o bloqueio, limpar a superfície da
mesa.

Para as operações de bloqueio, proceder como


segue:
1. Apoiar a peça sobre a mesa posicionando-
a, se necessário, contra os batentes.

2. Pressione na peça para fazê-la aderir


perfeitamente ao plano de trabalho e
bloqueie-a premindo o específico pedal.
Depois do bloqueio, verificar se a vedação
está perfeita.

Para desbloquear momentaneamente a peça,


para corrigir a sua posição, manter pressionado
o pedal específico.

BIESSE S.p.A. © - a711k0193.fm061108


101
8 Execução do trabalho

Bloqueio com o auxílio do painel de suporte


Este tipo de bloqueio é realizado com o auxílio da instalação do vácuo, posicionando as peças no
painel de suporte fixado ao plano de suporte. Se for necessário, antes de proceder com o
bloqueio, limpar a superfície do painel.

Para as operações de bloqueio, proceder como segue:

1. Apoiar a peça sobre o painel, posicionando-a, se necessário, contra os batentes.

2. Fazer pressão na peça para fazê-la aderir perfeitamente ao painel de suporte e bloqueá-la
pressionando o específico pedal. Depois do bloqueio, verificar se a vedação está perfeita.

Para desbloquear momentaneamente a peça, para corrigir a sua posição, manter pressionado o
pedal específico.

Bloqueio com o auxílio dos suportes para ventosas


Esse tipo de bloqueio é usualmente adoptado durante os trabalhos passantes, para não estragar
a superfície da mesa. Nesse caso, instalar na mesa os suportes e as ventosas moldáveis (ver
cap. 13) com base nas dimensões e na forma da peça a bloquear.

Para as operações de bloqueio, proceder como segue:

1. Assegure-se que o selector Nivelamento do painel


de suporte tenha sido desactivado; no caso
contrário providencie sua desabilitação.

2. Apoiar a peça sobre as ventosas moldáveis,


posicionando-a, se necessário, contra os batentes.
3. Pressionar na peça para fazê-la aderir
perfeitamente às ventosas moldáveis e bloqueá-la
pressionando o específico pedal; Depois do
bloqueio, verificar se a vedação está perfeita.

Para desbloquear momentaneamente a peça, para


corrigir a sua posição, manter pressionado o pedal específico.

Recomenda-se bloquear a peça utilizando o máximo valor de vácuo possível. Se o


valore de vácuo a disposição é inferior a -0,4 bar, é proibido utilizar os suportes.

102 BIESSE S.p.A. © - a711k0193.fm061108


8 Execução do trabalho

Bloqueio de mais peças por vez com um único programa


Se a área de trabalho for dotada de zonas de bloqueio independentes (ver pág. 42) é possível
bloquear mais peças por vez, para trabalhá-las com um único programa.
1. Habilitar a zona na qual se deseja bloquear a primeira peça, utilizando a opção Selecção
zonas do menu Bloqueio no terminal portátil (ver pág. 73).

2. Colocar a primeira peça na zona de bloqueio escolhida e bloqueá-la carregando o pedal


apropriado. Para colocar a peça, consultar os parágrafos anteriores.

3. Desabilitar a zona na qual foi colocada a primeira peça, para evitar desbloqueá-la, e habilitar
a zona para o bloqueio da segunda peça, utilizando a opção Selecção zonas do menu
Bloqueio.

4. Colocar a segunda peça na zona de bloqueio escolhida e bloqueá-la carregando o pedal


apropriado.

8.10 Activação dos dispositivos de translação da


peça
A máquina está equipada de alguns dispositivos (suportes com barra, ventilador eléctrico ...) que
servem para facilitar a translação da peça durante as fases de carga/descarga. Estes dispositivos
podem ser activados de diversas maneiras: com a tecla adequada “Activação dispositivos de
movimentação da peça” (veja “Teclado do PLC”, pág. 55), utilizando o terminal portátil (veja
parágrafo 6.12) ou inserindo uma instrução específica no programa (veja instruções para o uso do
software).

8.11 Início do trabalho


Pressione o botão intermitente “START (1, 2, 3, 4)” (“Quadro de botões para área de trabalho”, na
pág. 62) para iniciar o trabalho. No caso de trabalho em pendular, a máquina inicia o novo
trabalho após ter terminado aquele em curso.

Após a activação do trabalho, se o tapete de segurança é pisado, é necessário realizar uma


operação de restabelecimento das suas funções (veja parágrafo 7.4 “Tapete de segurança”, pág.
80).

BIESSE S.p.A. © - a711k0193.fm061108


103
8 Execução do trabalho

8.12 Gestão da espessura do painel de suporte


Por default, a gestão da espessura do painel suporte é realizada compilando os campos de dados
apropriados dentro do programa de trabalho (veja instruções para o uso do software).

Para modificar rapidamente os dados relativos à espessura do painel de suporte, sem mudar o
programa de trabalho, observe o seguinte procedimento:
1. Activar no software do controlo numérico o ambiente MOVIMENTOS MANUAIS (ver
instruções para o uso do software).

2. Pressionar a tecla “Painel de suporte” (“Teclado do PLC”, veja pág. 55); no software do
controlo numérico é visualizada uma nova janela de diálogo.

3. Defina a espessura do painel de suporte no apropriado campo de dados (veja instruções para
o uso do software).

8.13 Nivelamento do painel de suporte e do plano a


véu
Para nivelar o painel de suporte, observe o seguinte procedimento:

1. Realizar o programa de trabalho activando entre os parâmetros da peça o ciclo de


nivelamento do painel de suporte e introduzindo como profundidade do trabalho um valor não
superior a 10 milímetros (ver instruções para o uso do software). Ao realizar o programa, a
dimensão Z da peça não deve reentrar no intervalo 10 - 33 mm, enquanto que as dimensões
X/Y devem superar os 1000 mm.

2. Girar o selector “Bloqueio sequencial/nivelamento FT” (Painel de comando, pág. 54) e lançar
o programa gerado.

Para nivelar o plano a véu, observe o seguinte procedimento:


1. Realizar o programa de trabalho activando entre os parâmetros da peça o ciclo de
nivelamento do painel de suporte (veja instruções para o uso do software).

2. Girar o selector “Bloqueio sequencial/nivelamento FT” (Painel de comando, pág. 46) e lançar
o programa gerado.

104 BIESSE S.p.A. © - a711k0193.fm061108


8 Execução do trabalho

8.14 Gestão da modalidade de estacionamento da


unidade de operação
Antes ou no final do trabalho, a unidade de operação se coloca automaticamente nas zonas de
estacionamento pré-definidas. A máquina pode ser provida de mais zonas de estacionamento,
com base na quantidade de áreas de trabalho presentes:
• duas zonas no caso de uma área de trabalho;
• três zonas no caso de mais áreas de trabalho.

A máquina escolhe a zona de estacionamento de acordo com uma modalidade específica,


seleccionável pela tecla “Modalidade de estacionamento” (“Teclado do PLC”, veja pág. 55).
„ Se o indicador luminoso está desligado e a peça em trabalho é curta ou média*, e a máquina
tem mais áreas de trabalho, a unidade de operação será estacionada segundo as seguintes
modalidades:
• na zona central, se as origens seleccionadas são aquelas laterais (p.ex., a origem 1 ou a 4);
• na zona lateral direita, se as origens seleccionadas são aquelas centrais esquerdas (p.ex.,
a origem 2 );
• na zona lateral esquerda, se as origens seleccionadas são aquelas centrais direitas (p.ex.,
a origem 3 ).
„ Se o indicador luminoso está desligado e a peça em trabalho é curta ou média*, e a máquina
tem apenas uma área de trabalho, a unidade de operação é estacionada no lado oposto da
origem seleccionada.
„ Se o indicador luminoso da tecla está apagado e a peça em trabalho for longa*, o
estacionamento é efectuado no lado oposto àquele da origem seleccionada.
„ Se o indicador luminoso da tecla está aceso, a unidade de operação é estacionada sempre
na zona lateral oposta à zona de carga .
„ Se o indicador luminoso está a piscar, a unidade de operação é estacionada sempre na zona
central (função activa somente em máquinas com mais áreas de trabalho).

* Para esclarecimentos sobre as definições de peça curta, média ou longa, consulte as instruções para o uso

do software.

BIESSE S.p.A. © - a711k0193.fm061108


105
8 Execução do trabalho

8.15 Desbloqueio e descarga da peça


A peça é normalmente desbloqueada em automático no término do trabalho. Caso isso não
aconteça, é preciso pressionar o pedal de bloqueio relativo à área de trabalho interessada, ou é
preciso habilitar as zonas envolvidas no bloqueio, pelo menu Bloqueio e a opção Selecção de
zonas do terminal portátil (veja pág. 57).

Descarga da peça ao término do programa de trabalho


„ Para descarregar a peça, retirá-la do plano de trabalho.

„ Para descarregar a peça da mesa FT, translade-a na bancada de descarga, observando as


seguintes indicações:
• ao término do trabalho, desbloquear a bancada de descarga pressionando o botão A:

• deslocar a bancada até alcançar a posição B e bloqueá-la soltando o botão A;


A

• fazer arrancar o descarregador pressionando contemporaneamente os dois botões


colocados no quadro de botões do descarregador (ver 5.3, pág. 62) e mantê-los
pressionado até o término da operação de descarga.

106 BIESSE S.p.A. © - a711k0193.fm061108


8 Execução do trabalho

Descarga manual com o descarregador e a bancada de descarga


Para descarregar a peça da mesa FT, utilizando o descarregador e a bancada de descarga,
posicione a bancada de descarga (ver parágrafo anterior), gire o selector “Habilitação
descarregador” (pág. 54), pressione a tecla “Descarga da peça” (pág. 56) e pressione
simultaneamente os dois botões colocados no quadro de botões do descarregador (ver 5.3, pág.
62), mantendo-os pressionados até o término da operação de descarga.

BIESSE S.p.A. © - a711k0193.fm061108


107
8 Execução do trabalho

108 BIESSE S.p.A. © - a711k0193.fm061108


9 Resolução dos problemas

9 Resolução dos problemas

Neste capítulo explica-se como resolver os problemas que poderiam se apresentar durante a
utilização da máquina.

9.1 Problemas, causas e soluções


Para cada problema verificar a presença de eventuais mensagens no vídeo do controlo numérico;
caso não hajam, resolver o problema consultando a tabela indicada neste capítulo, ou, se faltarem
indicações, contactar o serviço de assistência BIESSE.

Tabela 8
Problema Causa Solução
O controlo numérico não se Falta alimentação eléctrica. Verificar se o interruptor geral
acende. da máquina está rodado na
posição 1 (ON).
Queimou um interruptor Restabelecer o interruptor.
térmico no quadro eléctrico.
O botão de potência máquina Dispositivos de emergência Controlar o botão de
no painel de comando não se activados. emergência.
ilumina. Controlar os cabos de
emergência.
Verificar as portas do recinto
de segurança.
Verificar a posição da válvula
seccionadora localizada no
grupo FR.
A lâmpada está partida. Substituir a lâmpada.

BIESSE S.p.A. © - a713k0055.fm061108


109
9 Resolução dos problemas

Problema Causa Solução


A peça não permanece Os filtros da instalação do Limpar os filtros.
bloqueada. vácuo ou na bomba de vácuo,
estão sujos.
As electroválvulas estão Controlar as electroválvulas.
defeituosas.
Os tubos ligados à instalação Se estão dobrados, endireitá-
em vácuo auxiliar estão los manualmente e verificar a
avariados. vedação. Se estão partidos,
providencie a substituição.
Não ajustar com fita adesiva,
nem com cola.
Os prensadores Uniclamp Providenciar a limpeza dos
estão cheios de pó. prensadores.
O motor da bomba de vácuo Não use a máquina e
gira no sentido contrário. comunique imediatamente o
problema ao serviço de
assistência BIESSE.
Os eixos da máquina não se Manípulo do override remoto Gire lentamente o manípulo,
movem e não são rodado ao mínimo. até a posição correcta.
visualizados erros.
O trabalho não começa. As funções do tapete de Realizar as operações de
segurança não foram restabelecimento das funções
restabelecidas. do tapete (veja capítulo
relativo à utilização dos
dispositivos de segurança).
Durante o ciclo de trabalho O eixo do mandril está sujo ou Limpar o eixo do mandril.
alguns mandris do grupo de oxidado. Pode acontecer
perfuração, chamados no quando os mandris são
programa, não efectuam a utilizados pouco.
descida. Possíveis problemas na Consultar os Esquemas dos
instalação eléctrica ou circuitos ou contactar o
pneumática. serviço de assistência
BIESSE.
Durante o ciclo de trabalho os Se formaram incrustações Retirar as incrustações com
batentes não se posicionam nas hastes. um pano limpo e seco ou com
ou não descem. uma escova com cerdas de
bronze.
A peça foi carregada muito Desbloquear a peça e repetir
forte contra os batentes. a colocação.
Possíveis problemas na Consultar os esquemas dos
instalação eléctrica ou circuitos.
pneumática.
Os mandris do grupo de A sequência das fases nos Desligar a máquina e
perfuração giram no sentido terminais de alimentação, no contactar imediatamente o
contrário. armário eléctrico, está errada. serviço de assistência
BIESSE.

110 BIESSE S.p.A. © - a713k0055.fm061108


9 Resolução dos problemas

Problema Causa Solução


A qualidade de trabalho A ferramenta não é adequada Substituir a ferramenta.
obtida é má. para o tipo de trabalho ou está
gasta.
A velocidade de avanço e/ou Ajuste os parâmetros
a velocidade de rotação da referentes à velocidade de
ferramenta não são avanço e/ou de rotação da
adequadas ao tipo de material ferramenta.
em trabalho.
O eixo chegou no fim de curso As manobras foram Reiniciar a máquina.
e bateu no bloqueio realizadas incorrectamente.
mecânico. Anomalia do sistema de Aconselhamos contactar o
accionamento do eixo. serviço de assistência
BIESSE.
O mandril eléctrico vibra O mandril com pinça não está Escolha um mandril com
equilibrado. pinça com base nas
indicações apresentadas no
apêndice, no capítulo relativo
às características técnicas
dos mandris com pinça.
A ferramenta não está Escolha uma ferramenta com
equilibrada. base nas indicações
apresentadas no capítulo
relativo à preparação da
unidade de operação.
Sujidade na zona do engate Remova eventuais impurezas
do mandril e/ou nos engates como descrito no capítulo
cónicos dos mandris com relativo à manutenção dos
pinça. mandris eléctricos e dos
mandris com pinça.
Os rolamentos estão Não use a máquina e contacte
estragados. imediatamente o serviço de
assistência BIESSE.
Os rolamentos do mandril Os rolamentos estão Não use a máquina e contacte
eléctrico estão com ruído estragados. imediatamente o serviço de
assistência BIESSE.

BIESSE S.p.A. © - a713k0055.fm061108


111
9 Resolução dos problemas

112 BIESSE S.p.A. © - a713k0055.fm061108


Apetrechamento
10 Preparação da unidade de operação

10 Preparação da unidade de
operação

Neste capítulo são referidas todas as informações necessárias para preparar a unidade de
operação para o trabalho.

10.1 Instalação das ferramentas


Para instalar as ferramentas na unidade de operação, coloque a unidade num ponto de melhor
acesso ao mandril relativo e, caso seja necessário, abaixe o grupo ou o mandril.

Na página 123 estão listadas as principais características que as ferramentas devem ter
para poder ser instaladas nos grupos operadores.

No apêndice (veja “Características técnicas”) são indicadas algumas informações sobre as


ferramentas, que poderiam ser úteis para equipar os grupos, como por exemplo o sentido
de rotação do/s mandril/is e o/s número/s de chave a utilizar e, se prevista, o tipo de pinça
utilizada
„ Para instalar as ferramentas no grupo de perfuração, consultar o
parágrafo “Instalação das ferramentas no grupo de perfuração” na
pág. 117.

„ Para instalar as ferramentas no mandril eléctrico, consulte os


seguintes parágrafos:
“Instalação das ferramentas no mandril eléctrico” na pág. 118;
“Instalação dos agregados no mandril eléctrico” na pág. 119.

BIESSE S.p.A. © - a706k0197.fm061108


115
10 Preparação da unidade de operação

„ Para instalar as ferramentas no grupo de fresagem horizontal,


consultar o parágrafo “Instalação das ferramentas no grupo de
fresagem horizontal” na pág. 120.

„ Para instalar as ferramentas no grupo multifuncional, consultar as


instruções para o uso dos agregados.

„ Para instalar as ferramentas nos mandris com pinça, consultar o


parágrafo “Instalação das ferramentas no mandril com pinça” na
pág. 120.

No final do apetrechamento, providencie a introdução dos dados no software do controlo


numérico (veja instruções para o uso do software).

116 BIESSE S.p.A. © - a706k0197.fm061108


10 Preparação da unidade de operação

Instalação das ferramentas no grupo de perfuração


Para aceder mais facilmente às ferramentas do grupo de perfuração, coloque a unidade de
operação em um das seguintes quotas em Y:
1000 mm, para Rover modelo B4;
1200 mm, para Rover modelo B7.

1. Pare a máquina.

2. Retire as ferramentas e coloque-se nas proximidades do grupo respectivo.

3. Instale as ferramentas como explicado a seguir.

Ferramentas de perfuração
As ferramentas de perfuração podem ser fixadas em vários modos.

Fixação com pino:

1. Introduza a ferramenta no mandril, orientando o plano de fixação A na direcção do furo B.

2. Fixe a ferramenta com o pino de bloqueio C apropriado.

B
C

Fixação com bucha para o engate rápido:


1. Introduza a ferramenta no furo da bucha, orientando o plano de fixação A na direcção do furo
B.

2. Fixe a ferramenta mediante o adequado pino de bloqueio C .

3. Faça deslizar para cima o cilindro D, introduza a bucha com a ferramenta e solte o cilindro D.

B D
C

BIESSE S.p.A. © - a706k0197.fm061108


117
10 Preparação da unidade de operação

Ferramentas de corte
Introduza a lâmina A no mandril e bloqueie-a com os apropriados parafusos B.

Instalação das ferramentas no mandril eléctrico


Geralmente, a instalação das ferramentas no mandril eléctrico é comandada automaticamente
durante o trabalho com o auxílio do depósito de ferramentas (veja na pág. 129).

De todo modo, é possível instalar à mão uma ferramenta utilizando, no modo descrito a seguir, o
adequado comando do terminal portátil (veja na pág. 118).

O mandril eléctrico pode alojar somente ferramentas providas do mandril de pinça


adequado (veja “Instalação das ferramentas no mandril com pinça” na pág. 120).

Instalação manual das ferramentas


1. Rode para a direita o selector “Apetrechamento” (veja pág. 54) colocado no painel de
comando principal e retire a chave para evitar que alguém possa restabelecer o normal
funcionamento da máquina.

2. Remover a ferramenta e o terminal portátil, e levá-los para perto do mandril eléctrico


desejado.
3. Comande a abertura da pinça de bloqueio da ferramenta mediante a adequada função
presente no terminal portátil (veja pág. 73). Se no mandril eléctrico existir uma outra
ferramenta, segure-a antes de comandar o desbloqueio.

Devido à presença de vários mandris eléctricos, ao efectuar esta operação,


respeite os seguintes cuidados: verifique que a pinça a abrir seja aquela
correcta; não se coloque com o corpo debaixo do grupo de fresagem.

118 BIESSE S.p.A. © - a706k0197.fm061108


10 Preparação da unidade de operação

4. Introduza a ferramenta no mandril eléctrico e bloqueie-o mediante a adequada função


presente no terminal portátil.

Instalação dos agregados no mandril eléctrico


Geralmente, a instalação dos agregados no mandril eléctrico é comandada automaticamente
durante o trabalho, com o auxílio do depósito de ferramentas (veja na pág. 129).

Para os procedimentos inerentes à instalação manual dos agregados, consulte as respectivas


instruções para o uso dos agregados.

O mandril eléctrico pode alojar somente agregados com engate ISO 30 ou HSK F 63.

BIESSE S.p.A. © - a706k0197.fm061108


119
10 Preparação da unidade de operação

Instalação das ferramentas no grupo de fresagem horizontal


1. Rodar para a direita o selector “Apetrechamento” (ver pág. 54) colocado no painel de
comando principal e retirar a chave para evitar que alguém possa restabelecer o normal
funcionamento da máquina.

2. Retire as ferramentas e coloque-se nas proximidades do grupo respectivo.

3. Tirar o aro A rodando ele em sentido horário se o mandril for esquerdo ou no sentido contrário
em caso de mandril direito; para bloquear o eixo utilizar o adequado corte de tomada chave B.

4. Introduzir a pinça C na adequada sede no aro A.


5. Introduzir a extremidade da ferramenta na pinça e montar novamente o aro A.

C
A

Instalação das ferramentas no mandril com pinça


Por razões de segurança, os mandris com pinça utilizados na máquina devem ser
fornecidos exclusivamente pela BIESSE S.p.A. .

Respeite as seguintes instruções em base ao tipo de mandril com pinça.

Mandril com pinça ISO 30


1. Para efectuar de modo mais fácil as operações de montagem, é fornecido em dotação um
equipamento (ref. A) que deverá ser fixado num suporte fixo (p. ex. uma mesa de trabalho)
utilizando os furos apropriados.

120 BIESSE S.p.A. © - a706k0197.fm061108


10 Preparação da unidade de operação

2. Coloque o engate do mandril B no apetrecho. Rode o apoio C até colocá-lo no mandril e


actue nos parafusos D e E para bloqueá-lo.

C D
E

3. Retire o aro F girando-o no sentido horário se o mandril for esquerdo, ou no sentido oposto no
caso de um mandril direito.

4. Introduza a pinça G na adequada sede no aro F.

5. Introduza a extremidade da ferramenta na pinça e monte de novo o anel F.

F
G

BIESSE S.p.A. © - a706k0197.fm061108


121
10 Preparação da unidade de operação

Mandril com pinça HSK F63


1. Para efectuar de modo mais fácil as operações de montagem, é fornecido em dotação um
equipamento (ref. A) que deverá ser fixado num suporte fixo (p. ex. uma mesa de trabalho)
utilizando os furos apropriados.

2. Coloque o engate do mandril B no apetrecho e parafusar o pino C para bloquear o mandril.

3. Retire o aro E girando-o no sentido horário se o mandril for esquerdo, ou no sentido oposto no
caso de um mandril direito.

4. Introduza a pinça F na adequada sede no aro E.

5. Introduzir a extremidade da ferramenta na pinça e montar novamente o aro E.

E
F

122 BIESSE S.p.A. © - a706k0197.fm061108


10 Preparação da unidade de operação

10.2 Características das ferramentas instaláveis


Nos grupos operadores é possível instalar uma vasta gama de ferramentas com determinadas
características:
„ Ferramentas de perfuração: pontas de vários tipos para realizar trabalhos de perfuração (ver
pág. 124).
„ Ferramentas de fresagem: fresas com extremidade cilíndrica (veja pág. 125) ou com engate
ISO 30 ou HSK F63 (veja pág. 126) para realizar trabalhos de fresagem.
„ Ferramentas de corte: lâminas circulares (veja pág. 126) para realizar caneladuras ou cortes.

Para os dados nas ferramentas a utilizar com os agregados, tomar como referência este
parágrafo. Os dados que faltam são indicados nas instruções para o uso dos agregados.

Na máquina devem ser usadas apenas ferramentas em conformidade às normas EN


847-1 e EN 847-2, respeitando as especificações de utilização fornecidas pelo
fabricante.

Na máquina não podem ser utilizadas mós.

Se for utilizado o deflector de cavacos, as ferramentas devem possuir características


específicas indicadas no parágrafo 10.3 “Instalação do deflector de cavacos” na pág.
127.

Para a velocidade de avanço sirva-se dos dados fornecidos pelo fornecedor tendo em
consideração o sistema de bloqueio da peça.

No software da maquina é necessário registar as ferramentas instaláveis. A descrição da


ferramenta contempla três parâmetros:
• velocidade de rotação de default
• velocidade de rotação mínima
• velocidade de rotação máxima

Estes valores devem ser introduzidos de acordo com os valores de velocidade de rotação
gravados ou indicados pelo fabricante da ferramenta.
Para uma descrição mais pormenorizada sobre a introdução dos dados no software do controlo
numérico ver instruções para o uso do software.

BIESSE S.p.A. © - a706k0197.fm061108


123
10 Preparação da unidade de operação

Pontas
D1

D1 D1 D1
L1

L1

L1

L1
L2
L2

L2

L2

D2 D2 D2
D2

A B

Tabela 9: dimensões das pontas (mm) com base no tipo de mandril utilizado.
Dados ferramentas (mm)
Mandris
D1 máx. D2 máx. L1 mín. L2 máx
mandris do grupo de perfuração 10 20* 20 57**
mandril dos agregados (veja instruções para o uso dos agregados)

A A
BH 23L BH 35L

A A
A

A = mandris nos quais é possível instalar pontas de diâmetro (D2) superior a 30 mm.

*
As ferramentas do tipo B podem ter um diâmetro máximo de 35 mm.
** Para
algumas configurações da máquina, este dado pode não estar correcto, portanto, recomenda-se verificar
sempre os layouts adequados dos campos de trabalho (veja parágrafos A.16 e A.17).

124 BIESSE S.p.A. © - a706k0197.fm061108


10 Preparação da unidade de operação

Fresas com extremidade cilíndrica


D1 L1
L2

D2

Tabela 10: dimensões das fresas de extremidade cilíndrica (mm) instaláveis nos mandris de pinça e nos
mandris dos agregados.
Dados ferramentas (mm)
Mandris
D1 máx D2 máx L1 mín L2 máx
mandril de pinça com engate ISO 30 e pinça 20 120 40 110
ERC 32
mandril de pinça com engate ISO 30 e pinça 25 160 46 130
ERC 40
mandril de pinça com engate HSK F63 e 25 160 46 130
pinça ERC 40
mandril dos agregados (veja instruções para o uso dos agregados)

BIESSE S.p.A. © - a706k0197.fm061108


125
10 Preparação da unidade de operação

Fresas com engate ISO 30 ou HSK F63


ISO 30*

mín. 45 mm
HSK F63*
min. 52

máx 275
máx 282

máx 250 mm

* Estes dados se referem às dimensões máximas das ferramentas instaláveis nos mandris eléctricos. Para as
dimensões máximas das ferramentas instaláveis nos depósitos, consulte os dados técnicos mostrados nos
respectivos layouts dos depósitos (veja apêndice A).

Lâminas circulares
Sd
1,05
Sc
Ø 5,5
Ø9

90°
Sb
De

Di

PRF

PAINEL

Tabela 11: dimensões das lâminas (mm) com base no tipo de mandril utilizado; Sd = espessura máxima dos
cortes de ferramenta; PRF = profundidade máxima do trabalho.
Dados ferramentas (mm)
Mandris
De máx Di Sb Sc Sd *PRF
mandril do grupo de 120 35 50 2÷6 4 26
perfuração
mandril dos agregados (veja instruções para o uso dos agregados)
* Estes
valores são aplicáveis a um trabalho dividido em vários estágios, para evitar danificar o grupo ou o
agregado.

126 BIESSE S.p.A. © - a706k0197.fm061108


10 Preparação da unidade de operação

10.3 Instalação do deflector de cavacos


Para poder ser retirado do mandril eléctrico, o deflector de cavacos deve ser alojado no adequado
porta-ferramentas do depósito. Para tal fim, consultar o capitulo 11 “Preparação dos depósitos” e
também o capitulo A “Características técnicas” na pág. 211.

Para evitar interferências durante a utilização do deflector de cavacos, as


ferramentas devem apresentar as características listadas no apêndice (veja
parágrafo A.8, pág. 210).

BIESSE S.p.A. © - a706k0197.fm061108


127
10 Preparação da unidade de operação

128 BIESSE S.p.A. © - a706k0197.fm061108


11 Preparação dos depósitos

11 Preparação dos depósitos

Neste capítulo são apresentados os procedimentos para a preparação do depósito de


ferramentas.

Nos depósitos de ferramentas listados a seguir estão alojadas as ferramentas providas do


mandril de pinça adequado (veja página 29) e/ou os agregados providos do engate
adequado (veja instruções para o uso dos agregados). Apenas o depósito de ferramentas
do tipo Tambor com 24 alojamentos está predisposto para hospedar o deflector de cavacos.

11.1 Preparação do depósito de ferramentas Tambor


Para alojar as ferramentas/agregados no depósito, siga estas instruções:

1. Deslocar a unidade operadora pela direcção Y negativa de modo a aceder facilmente ao


depósito.

2. Abrir o capô do depósito mediante a adequada tecla “Abertura do depósito de ferramentas”


(veja pág. 55) localizada no teclado do PLC do painel de comando ou utilizando o terminal
portátil.

3. Rode para a direita o selector “Apetrechamento” (veja pág. 54) colocado no painel de
comando principal e retire a chave para evitar que alguém possa restabelecer o normal
funcionamento da máquina.

4. Retirar as ferramentas/agregados e colocá-las nas proximidades do depósito respectivo.

5. Posicionar as ferramentas/agregados nos porta-ferramentas como mostrado a seguir. Para


orientar exactamente os agregados, utilize as adequadas sedes para as fichas (ref. A)

A A

A A

No caso dos agregados, certificar-se de que a ficha de bloqueio tenha sido


anteriormente regulada como explicado nas respectivas instruções de uso.

BIESSE S.p.A. © - a706k0198.fm061108


129
11 Preparação dos depósitos

6. Realizar a inserção dos dados no software do controlo numérico (veja instruções para o uso
do software).

Para as ferramentas/agregados utilizáveis neste tipo de depósito, consulte o parágrafo 11.2 na


página 130.

11.2 Ferramentas e agregados utilizáveis e sua


orientação
As ferramentas e os agregados alojáveis nos depósitos são apresentados nos respectivos layouts
no apêndice (veja parágrafos: A.9 “Depósito de ferramentas Tambor”).
Para alojar as ferramentas/agregados é necessário respeitar as seguintes regras:
„ Respeitar a orientação ilustrada no respectivo layout, que se refere ao agregado na posição
de extracção.
„ As ferramentas/agregados não devem ultrapassar a quota máxima de dimensão total
mostrada nos diversos layouts, para evitar que colidam com as partes da máquina durante a
rotação do depósito.
„ Respeitar as posições indicadas nos layouts, porque, durante a instalação dos agregados ou
das ferramentas de grandes dimensões, pode se tornar impossível o alojamento de outras
ferramentas/agregados na posição adjacente, precedente ou sucessiva.

130 BIESSE S.p.A. © - a706k0198.fm061108


12 Preparação do plano de trabalho ATS/EPS

12 Preparação do plano de trabalho


ATS/EPS

Este capítulo explica como instalar e posicionar os vários elementos do plano de trabalho
ATS e EPS.

12.1 Instalação das ventosas moldáveis


Para instalar uma ventosa moldável é suficiente apoiá-la em qualquer carro livre, como indicado
na figura, orientando-a numa das 24 posições possíveis (a cada posição correspondem 15° de
angulatura). Para orientar a ventosa, consulte o parágrafo “Angulatura da ventosa moldável”,
pág. 150.

Antes de colocar a ventosa no carro, assegure-se de que o mesmo esteja limpo.

Proteja os carros inutilizados com a tampa apropriada para evitar que se encham de
pó, provocando um excessivo entupimento do filtro, com consequente risco de
desligamento da peça.

Enfim, recomenda-se verificar se as ventosas moldáveis são em número suficiente e


adequadamente colocadas com relação à peça e à trajectória da ferramenta.

BIESSE S.p.A. © - a706k0199.fm061108


131
12 Preparação do plano de trabalho ATS/EPS

12.2 Instalação da guarnição nas ventosas moldáveis


Instale a guarnição nos canais das ventosas de modo a criar uma área em volta da válvula do
vácuo. Na figura seguinte são indicados alguns exemplos.

válvula do vácuo

OK

A guarnição deve ser perfeitamente unida no ponto de conjunção, para evitar que a
peça possa separar-se da mesa durante o trabalho.

12.3 Instalação dos batentes para peças com


revestimento saliente
Se deseja trabalhar peças que possuem o revestimento saliente
(veja a figura), é indispensável, para poder colocá-las
correctamente, utilize estes tipos de batentes.

Depois da instalação destes dispositivos, é necessário modificar


os dados nas origens utilizando o software do controlo numérico
20 mm
(veja Manual para o utilizador do software).

Para efectuar comodamente e em segurança a instalação, é


necessário que os batentes padrão sejam altos e que a máquina
se encontre em estado de emergência. Para obter esta condição é
necessário proceder como para a execução de um trabalho e, quando os batentes estiverem
elevados (depois da selecção da origem), deve-se pressionar um botão de emergência.

Para efectuar a instalação proceda como segue:


D
1. Do batente padrão no qual se deseja instalar este tipo de A
batente, remova o parafuso A que tem a função de tampa.

2. Introduza o corpo do batente B na haste C, orientando-o


na direcção desejada. Sucessivamente, fixe-o com o B
parafuso D adequado.

C
Assegure-se de que as ventosas (ou outros
elementos) não interfiram nos movimentos de
subida e descida do batente.L

O parafuso D deve ser aparafusado com um torque


de aperto igual a 15 Nm.

132 BIESSE S.p.A. © - a706k0199.fm061108


12 Preparação do plano de trabalho ATS/EPS

12.4 Instalação das chapas para batentes com


prensador
A instalação das chapas serve para poder usar os batentes como dispositivo de bloqueio da peça
(veja capítulo 8 na pág. 85). Geralmente, se instalam quando se deseja bloquear peças pequenas
ou de todo modo, peças que não permitem efectuar um bloqueio seguro utilizando apenas as
ventosas.

Para efectuar a instalação, proceda como segue:

1. Remova a tampa do batente A.

2. Monte o prensador introduzindo o parafuso B na chapa C e no separador D.


3. Introduza o prensador montado no batente A e aperte o parafuso B.

A
D

Não instale as chapas para batentes com prensador na primeira linha de batente.

O parafuso B deve ser aparafusado com um torque de aperto igual a 15 Nm.

BIESSE S.p.A. © - a706k0199.fm061108


133
12 Preparação do plano de trabalho ATS/EPS

12.5 Instalação e regulação dos prensadores


Uniclamp
O prensador pode ser instalado em qualquer carro livre.
O procedimento de instalação varia em base ao tipo de engate do prensador, que pode ser com
parafusos (ver pág. 134) ou rápido (ver pág. 135).

Depois da instalação, regular a distância entre as chapas em função da espessura da peça (ver
pág. 138); em caso de necessidade é possível variar o diâmetro da haste (ver pág. 139).

Instalação dos prensadores com engate com parafusos


1. Certificar-se de que a guarnição A não esteja obstruída e limpar o prensador. Se for
necessário, limpar também o carro utilizando, preferencialmente, um aspirador de pó ou, em
alternativa, o ar comprimido.

2. Apoiar o prensador no carro escolhido fazendo coincidir a guarnição A com o furo B colocado
no carro.

3. Bloquear o prensador apertando os parafusos C apropriados.

4. Activar o prensador abrindo a válvula D e rodando para a direita o selector “Activação dos
prensadores” (ver pág. 54) posto no painel de comando principal.

Proteger os carros inutilizados com a tampa apropriada para evitar que se encham de
pó, provocando um excessivo entupimento do filtro, com consequente risco de
desligamento da peça.

C C

B A

134 BIESSE S.p.A. © - a706k0199.fm061108


12 Preparação do plano de trabalho ATS/EPS

5. Em caso de bloqueio de peças curtas, utilizar a chapa F para aumentar a estabilidade do


prensador.

Instalação dos prensadores com engate rápido


1. Ligar a adequada pistola em dotação a um sistema de alimentação de ar comprimido. A
máquina está provida de um conector colocado nas proximidades do grupo FR.

2. Limpar o prensador e o carro escolhido, especialmente os furos A.

A
A

3. Apoiar o prensador no carro, orientando a base como no exemplo a seguir e assegurando-se


de que o número das marcas de limite colocadas no lado dianteiro do prensador (ref. B) seja
correspondente ao número das marcas colocadas no lado dianteiro do carro (ref. C). As
marcas de limite podem ser uma ou duas.

B
C

BIESSE S.p.A. © - a706k0199.fm061108


135
12 Preparação do plano de trabalho ATS/EPS

4. Remover a tampa D do furo de desbloqueio do prensador e colocá-lo no pino colocado ao


lado.

5. Introduzir o bico da pistola no furo de desbloqueio do prensador, introduzir ar e rodar o


prensador na posição correcta.

6. Interromper a introdução de ar; o prensador se bloqueia.

7. Remover o bico da pistola do furo de desbloqueio do prensador e fechar o furo com a tampa
D.

8. Activar o prensador abrindo a válvula E e rodando para a direita o selector “Activação dos
prensadores” (ver pág. 54) colocado no painel de comando principal.

Proteger os carros inutilizados com a tampa apropriada para evitar que se encham de
pó, provocando um excessivo entupimento do filtro, com consequente risco de
desligamento da peça.

136 BIESSE S.p.A. © - a706k0199.fm061108


12 Preparação do plano de trabalho ATS/EPS

Colocação do carro
No caso do plano de trabalho ATS, para alinhar o prensador de modo a poder utilizar a haste
como referência para a colocação da peça, aproximar o respectivo carro no adequado batente F.
Para movimentar o carro ver pág. 149.

No caso do plano de trabalho EPS, para alinhar o prensador de modo a poder utilizar a haste
como referência para a colocação da peça, colocar o respectivo carro na adequada posição
preestabelecida. Para movimentar o carro ver pág. 149.
As posições preestabelecidas programadas por BIESSE estão indicadas na seguinte
tabela.

L1
L1 L2 L3 L4
Rover B 4 L= 1330 mm* 470 900 1200 1
Rover B 4 L= 1330 mm** 460 900 1200
L2
Rover B 7 L= 1575 mm 500 1000 1400
2 L3
* Valores
válidos apenas para planos de trabalho com 3
carros L4
L

** Valores válidos apenas para planos de trabalho com 4 carros

BIESSE S.p.A. © - a706k0199.fm061108


137
12 Preparação do plano de trabalho ATS/EPS

Desbloqueio dos prensadores com engate rápido


1. Fechar a válvula E.

2. Remover a tampa D do furo de desbloqueio do prensador e colocá-lo no pino colocado ao


lado.

3. Introduzir o bico da pistola no furo de desbloqueio do prensador, liberar o prensador


removendo as fichas A das sedes B, introduzir ar e rodar o prensador (indiferentemente para
a direita ou para a esquerda).

A
B

B
A

4. Interromper a introdução de ar.

Regulação dos prensadores Uniclamp em função da espessura da peça


A chapa superior do prensador (ref. A) deve ser regulada em base à espessura da peça.

A distância entre a chapa superior A e a chapa inferior B diminui se a chapa superior for rodada
no sentido para a direita e aumenta se for rodada no sentido para a esquerda.

As distâncias mínimas e máximas entre a chapa superior A e a chapa inferior B variam em função
do tipo de prensadores: 15÷55 mm, 40÷98 mm, 83÷140 mm.
A regulação máxima está indicada pela caneladura C realizada no prensador.

Para evitar o esmagamento dos dedos, a chapa superior do prensador deve ser
colocada a 3 - 5 mm de distância da peça.

A caneladura C não deve ser ultrapassada para não partir o prensador durante a
utilização.

A
mín. (mm) máx. (mm)
15 - 40 - 83 mm 55 - 98 - 140
B

138 BIESSE S.p.A. © - a706k0199.fm061108


12 Preparação do plano de trabalho ATS/EPS

Variação do diâmetro da haste dos prensadores Uniclamp


Em caso de necessidade, é possível variar o diâmetro
da haste do prensador, instalando ou removendo os A
distanciais magnéticos A.
Os diâmetros possíveis são de 42, 62 ou 72 mm.
Ø72
Ø62
Ø42

12.6 Instalação e regulação dos prensadores


horizontais
O prensador pode ser instalado em qualquer carro livre. Para instalar o prensador horizontal
tomar como referência o procedimento de instalação do prensador Uniclamp com engate com
parafusos (ver pág. 134). Depois da instalação, regular o prensador em base às características da
peça a bloquear.

Regulação dos prensadores horizontais em função da largura da peça


Para regular o prensador, observe o seguinte procedimento.

1. Desbloquear o pistão A rodando em sentido anti-horário a alavanca B.


2. Posicionar o pistão A em base à largura da peça a bloquear; a dimensão mínima que a peça
deve ter para ser bloqueada é de 30 mm enquanto àquela máxima é de 160 mm.
mín. 30 mm
máx. 160 mm

3 - 5 mm

B
A

Para evitar o esmagamento dos dedos, a chapa do prensador deve ser colocada
a 3 - 5 mm de distância da peça.

BIESSE S.p.A. © - a706k0199.fm061108


139
12 Preparação do plano de trabalho ATS/EPS

Para regular correctamente o prensador, utilize as apropriadas linhas métricas C e D. A linha


métrica C permite regular o prensador em base à largura da peça, enquanto a linha métrica D
em base à espessura da peça (ver “Leitura das linhas métricas”).
C

3. Bloquear o pistão A rodando em sentido anti-horário a alavanca B.

Leitura das linhas métricas


Para visualizar todas as unidades de medida da linha métrica C, feche completamente o pistão E,
considere como ponto de referência o seu lado F e posicione-o em proximidade da unidade
desejada (ex. 13, que indica 130 mm; ref. G).
O ponto de leitura da linha métrica D é o lado superior H do pequeno bloco J; em tal caso actuar
no batente ao qual é posicionada a linha métrica fazendo-a deslizar (ver parágrafo “Regulação do
batente”, pág. 141).

E G H
F

J
D

Rotação dos prensadores horizontais


1. Desapertar o parafuso A.
2. Rodar o prensador; para colocá-lo exactamente, utilizar as marcas de limite colocadas na
base.

3. Para bloquear o prensador apertar o parafuso A.

140 BIESSE S.p.A. © - a706k0199.fm061108


12 Preparação do plano de trabalho ATS/EPS

Instalação dos calços


Os prensadores horizontais são dotados de vários calços a posicionar, em caso de necessidade,
na base de apoio da peça.

Instalação das fichas de referência para a colocação da peça


Os prensadores horizontais são dotados de algumas fichas a posicionar na base de apoio da
peça, para obter mais uma referência para a colocação das peças (por exemplo no caso de
colocação de peças curvilíneas).

Regulação do batente
1. Desapertar os parafusos A.

2. Regular a altura do batente B.


B

3. Para bloquear o batente apertar os parafusos A.

BIESSE S.p.A. © - a706k0199.fm061108


141
12 Preparação do plano de trabalho ATS/EPS

12.7 Instalação da mesa CFT


Para instalar a mesa CFT e conectá-la à instalação do vácuo suplementar, observar o seguinte
procedimento:

1. Apoiar a mesa sobre quatro carros.

2. Ligar o conector A colocado sob a mesa ao conector B colocado no distribuidor C da área de


trabalho comprometida.
B

142 BIESSE S.p.A. © - a706k0199.fm061108


12 Preparação do plano de trabalho ATS/EPS

12.8 Realização das áreas de bloqueio na mesa CFT


Para poder bloquear as peças na mesa CFT, é necessário realizar algumas áreas que espelhem a
forma e a dimensão da peça a ser bloqueada. Essas áreas são criadas colocando a apropriada
guarnição em dotação A nos canais da mesa e tirando cada tampa B colocada no interior da área.

B A

OK
NÃO

A guarnição deve ser perfeitamente unida no ponto de conjunção, para evitar que a
peça possa separar-se da mesa durante o trabalho.

Remoção das tampas B


Para remover as tampas B, proceder do seguinte modo:

1. Introduzir a chave de fenda apropriada em dotação na tampa.

2. Puxar a chave de fenda.

1 2

BIESSE S.p.A. © - a706k0199.fm061108


143
12 Preparação do plano de trabalho ATS/EPS

12.9 Instalação dos batentes laterais basculantes


O batente lateral basculante (ref. A) fixa-se nas hastes B dos batentes laterais tipo padrão.

Para efectuar comodamente e em segurança a instalação, é necessário que os batentes tipo


padrão sejam altos e que a máquina se encontre no estado de emergência. Para obter esta
condição, é necessário proceder como para a execução de um trabalho e, quando os batentes
estiverem elevados (depois da selecção da origem), deve-se carregar um botão de emergência.
Para efectuar a instalação, proceda como segue:

1. Dos batentes tipo padrão nos quais se deseja instalar este tipo de batente, remover os
parafusos D.

2. Apoiar o batente A na haste B e sucessivamente fixá-lo com os parafusos E adequados.

D
B

Os parafusos E devem ser aparafusados com um torque de aperto igual a 15 Nm.

12.10 Remoção dos suportes para batentes laterais


Em caso de necessidade, ambos os suportes para batentes laterais colocados na zona central do
plano de trabalho podem-se remover facilmente.

1. Desbloquear o suporte para batentes laterais mantendo carregado o botão A.

2. Puxar para si o suporte para batentes laterais até posicionar as chapas de deslizamento B
nas respectivas guias.

3. Soltar o botão A.

144 BIESSE S.p.A. © - a706k0199.fm061108


12 Preparação do plano de trabalho ATS/EPS

4. Remover o suporte para batentes laterais após ter desligado os respectivos tubos/cabos dos
pontos de ligação colocados na base da máquina.

5. Desactivar os sensores de segurança relativos aos batentes que foram removidos, mediante
a adequada função presente no terminal portátil.

Para colocar novamente o suporte para batentes laterais na respectiva posição, efectuar as
seguintes operações:

1. Ligar os respectivos tubos/cabos nos pontos de conexão colocados na base da máquina e


posicionar o suporte para batentes laterais no ponto de bloqueio previsto.

2. Manter carregado o botão A para abrir o sistema de bloqueio.

3. Empurrar para frente o suporte para batentes laterais até posicionar o dispositivo de bloqueio
C na respectiva sede.

4. Soltar o botão A para bloquear o suporte para batentes laterais.

5. Activar os sensores de segurança relativos aos batentes que foram instalados, mediante a
adequada função presente no terminal portátil.

BIESSE S.p.A. © - a706k0199.fm061108


145
12 Preparação do plano de trabalho ATS/EPS

12.11 Variação do curso dos suportes com barra


O curso que os suportes com barra realizam durante a carga e a descarga da peça está ligado à
posição do pistão A, que deve ser regulado manualmente com base o tipo de dispositivo de
bloqueio utilizado. Quando se adopta o sistema de bloqueio por meio de ventosas moldáveis, o
pistão A deve ser posicionado em correspondência com o furo E, quando se adopta o sistema de
bloqueio por meio dos prensadores Uniclamp, o pistão A deve ser posicionado em
correspondência com o furo D.

E A

Para posicionar o pistão, observar o seguinte procedimento.

1. Desbloquear e remover a ficha B.

2. Posicionar o furo colocado na forquilha C em correspondência com um dos dois furos (D ou


E) colocados na barra.
3. Recolocar e bloquear a ficha B.

C
D

B E

146 BIESSE S.p.A. © - a706k0199.fm061108


12 Preparação do plano de trabalho ATS/EPS

12.12 Colocação dos elementos móveis do plano de


trabalho
Geralmente os elementos móveis do plano de trabalho, antes de serem colocados fisicamente na
máquina, são colocados virtualmente no software do controlo numérico, com base nas
características do programa de trabalho. No final dessa fase pode ser gerada uma configuração a
associar ao programa de trabalho. Nesse modo, quando um programa de trabalho é colocado em
execução, no terminal portátil ou na interface software podem ser visualizadas as quotas para a
colocação dos vários elementos.
No plano de trabalho existem linhas milimétricas às quais referir-se para colocar exactamente um
elemento.

Colocação dos batentes laterais


Para colocar o batente, desaperte ligeiramente todos os parafusos A. Arraste o batente e
bloqueie-o no ponto desejado reaparafusando os mesmos parafusos.

ATS/EPS

Colocação automática dos suportes móveis e dos carros


Em caso de plano de trabalho EPS (Full), a colocação dos suportes móveis e dos carros acontece
automaticamente logo depois da colocação em execução do programa de trabalho.

Colocação automática dos suportes móveis


Em caso de plano de trabalho EPS (Light), apenas a colocação dos suportes móveis acontece
automaticamente logo depois da colocação em execução do programa de trabalho.

BIESSE S.p.A. © - a706k0199.fm061108


147
12 Preparação do plano de trabalho ATS/EPS

Colocação à mão do suporte móvel


1. Segure a manilha e desbloqueie o suporte pressionando o
botão A.
2. Coloque o suporte no ponto desejado. Na base existem
referências a utilizar para a colocação de alguns suportes
móveis, quando se utilizam as hastes dos prensadores
Uniclamp como origens do trabalho. Para visualizar a quota
de colocação, utilize o terminal portátil ou o apropriado
ambiente da interface software.

3. Bloqueie o suporte soltando o botão A.

Visualização da quota de colocação no terminal portátil


1. Coloque em execução o programa de trabalho (veja
instruções para o uso do software).

2. No terminal portátil seleccionar o menu Atr. planos e a


opção TABLE.

3. Escolha o suporte desejado mediante as teclas “Seta para


a esquerda” e “Seta para a direita” colocadas no teclado do
terminal portátil; os suportes são numerados em sequência
partindo da esquerda.
A quota de colocação do suporte seleccionado, é
visualizada ao lado de X. A referência na linha milimétrica é
formada por um nónio de cor vermelho adequadamente
preparado.
A
4. Para bloquear novamente o suporte, solte o botão A.
>TABLE 1 X=312
JIG 1 Y=243
ANG=0 N=132x54
STOP 1 Y=776

148 BIESSE S.p.A. © - a706k0199.fm061108


12 Preparação do plano de trabalho ATS/EPS

Colocação à mão do carro


Depois de uma colocação manual, em caso de plano de trabalho EPS, a máquina não
pode mais localizar a posição dos carros se não for efectuado o seu ajustamento ao
ponto zero.

1. Desbloquear o carro carregando o botão A

2. Coloque o carro no ponto desejado. Para visualizar ATS/EPS


a quota de colocação, utilize o terminal portátil ou o
apropriado ambiente da interface software.

3. Bloquear o carro soltando o botão A ou rodando


em sentido horário a alavanca B.

A B

A colocação incorrecta do carro poderia


provocar a soltura da peça.

Visualização da quota de colocação no terminal portátil


1. Coloque em execução o programa de trabalho
(veja instruções para o uso do software).

2. No terminal portátil seleccionar o menu Atr. planos


e a opção JIG.

3. Escolha o carro desejado mediante as teclas


“Seta para a esquerda” e “Seta para a direita”
colocadas no teclado do terminal portátil; os carros B
são numerados em sequência partindo do lado
posterior da máquina.
A quota de colocação do carro seleccionado, é
visualizada ao lado de Y.
A referência na linha milimétrica é formada pela
superfície anterior do carro (ref. B).

TABLE 1 X=312
>JIG 1 Y=243
ANG=0 N=132x54
STOP 1 Y=776

BIESSE S.p.A. © - a706k0199.fm061108


149
12 Preparação do plano de trabalho ATS/EPS

Angulatura da ventosa moldável


Para orientar a ventosa moldável na posição desejada, observe as seguintes indicações:
„ Para posicionar a ventosa com 0°, gire-a de
modo que saia em correspondência do lado
esquerdo do carro (veja figura).
„ Para posicionar a ventosa girando-a de modo a
alcançar a angulatura correcta, verifique a
figura seguinte e as marcas colocadas no
carro.

Visualização da angulatura da ventosa no terminal portátil


1. Coloque em execução o programa de trabalho
(veja instruções para o uso do software).

2. No terminal portátil seleccionar o menu Atr.


planos e a opção JIG.

3. Escolha o carro no qual está instalada a


ventosa mediante as teclas “Seta para a
esquerda” e “Seta para a direita” colocadas no
teclado do terminal portátil; os carros são
numerados em sequência partindo do lado
posterior da máquina.
A angulatura da ventosa é visualizada ao lado
de ANG.

TABLE 1 X=312
>JIG 1 Y=243
ANG=0 N=132x54
STOP 1 Y=776

150 BIESSE S.p.A. © - a706k0199.fm061108


13 Preparação do plano de trabalho FT

13 Preparação do plano de trabalho


FT

O presente capítulo explica como instalar e posicionar os vários elementos do plano de trabalho
FT.

13.1 Instalação dos suportes para ventosas


Os suportes devem ser apoiados no plano de trabalho nos pontos desejados, em
correspondência aos furos de conexão com a instalação do vácuo.

Para instalar os suportes, observar os seguintes procedimentos:

1. Remover as tampas A dos furos de conexão com a instalação do vácuo.


2. Inserir o suporte B, prestando atenção para coincidir perfeitamente o encaixe de borracha C
nas apropriadas cavidades situadas no plano de trabalho.

B
A
C

Depois da instalação dos suportes, providenciar a modificação na interface software do controlo


numérico dos dados referentes à origem do plano de trabalho (ver as instruções para o uso do
software).

13.2 Instalação das ventosas moldáveis


Para instalar as ventosas moldáveis, apoiá-las no suporte para ventosas, orientando-as em uma
das 24 posições possíveis (para cada posição correspondem 15° de angulatura).

Antes de colocar a ventosa no suporte, assegurar-se de que o mesmo esteja limpo.

BIESSE S.p.A. © - a706k0200.fm061108


151
13 Preparação do plano de trabalho FT

13.3 Instalação da guarnição nas ventosas moldáveis


Instale a guarnição nos canais das ventosas de modo a criar uma área em volta da válvula do
vácuo. Na figura seguinte são indicados alguns exemplos.

válvula do vácuo

OK

A guarnição deve ser perfeitamente unida no ponto de conjunção, para evitar que a
peça possa separar-se da mesa durante o trabalho.

13.4 Realização das áreas de bloqueio da peça


Para poder bloquear as peças na mesa do plano de trabalho, é necessário realizar algumas áreas
que espelhem a forma e a dimensão da peça a ser bloqueada. Essas áreas são criadas
colocando a apropriada guarnição em dotação A nos canais da mesa e tirando as tampas B
colocadas no interior da área.

B A

OK
NÃO

A guarnição deve ser perfeitamente unida no ponto de conjunção, para evitar que a
peça possa separar-se da mesa durante o trabalho.

152 BIESSE S.p.A. © - a706k0200.fm061108


13 Preparação do plano de trabalho FT

Remoção das tampas B


Para remover as tampas da ventosa, proceder como segue:

1. Introduzir a chave de fenda apropriada em dotação na tampa.

2. Puxar a chave de fenda.

1 2

13.5 Posicionamento do batente


Para posicionar os batentes A, depois de ter desapertado ligeiramente os parafusos C, puxá-los e
bloqueá-los no ponto desejado. Enfim aparafusar novamente os parafusos.

Para mudar a posição dos batentes B, é necessário contactar o serviço de assistência BIESSE.

B B

A A

BIESSE S.p.A. © - a706k0200.fm061108


153
13 Preparação do plano de trabalho FT

13.6 Preparação do painel de suporte


No caso de utilização do painel de suporte, observe as seguintes indicações:

1. Realizar o programa de trabalho para gerar as perfurações a ser aplicadas ao painel de


suporte para fixá-lo à mesa.

2. Executar o programa de trabalho gerado (veja capítulo 8 “Execução do trabalho”, pág. 85).

3. Realizar um ciclo de nivelamento (veja parágrafo 8.13, pág. 104).

4. Fixar o painel de suporte à mesa.

Fixação do painel de suporte na mesa FT


Fixar o painel de suporte na mesa utilizando os furos específicos A presentes na própria mesa.
A

13.7 Preparação do plano a véu


No caso da utilização do plano a véu (ref. A), observar as seguintes indicações:

1. Executar o programa de trabalho para gerar as perfurações a ser aplicadas ao plano a véu,
prestando atenção às quotas indicadas nos respectivos esquemas mostrados no apêndice
(veja parágrafo A.15 “Esquemas para realizar o plano a véu”, pág. 222). O programa deve
conter também as perfurações para a saída da haste dos batentes frontais.

O material do plano a véu deve ser um painel de MDF.

2. Executar o programa de trabalho gerado (veja capítulo 8 “Execução do trabalho”, pág. 85).
3. Realizar um ciclo de nivelamento (veja parágrafo 8.13, pág. 104).

154 BIESSE S.p.A. © - a706k0200.fm061108


13 Preparação do plano de trabalho FT

4. Fixar o plano a véu A à mesa.

BIESSE S.p.A. © - a706k0200.fm061108


155
13 Preparação do plano de trabalho FT

156 BIESSE S.p.A. © - a706k0200.fm061108


Intervenções
14 Regulações

14 Regulações

Neste capítulo são descritos procedimentos para realizar as regulações em algumas partes da
máquina.

14.1 Regulação da força de cópia


No caso de utilização do agregado com copiadora (AGGRE58 ou AGGRE60), poderia ser
indispensável, em base ao tipo de trabalho, regular a força de cópia actuando nos reguladores
específicos (ver figura).
As variações de pressão são visualizadas nos manómetros C e D, e a regulação realiza-se por
meio dos reguladores (manípulos) A e B.

Aumentando a pressão por meio do regulador A, a força que a copiadora exercita sobre a peça
aumenta, reduzindo-a, a força se diminui. No caso contrário, reduzindo a pressão por meio do
regulador B, a força que a copiadora tem sobre a peça aumenta, aumentando-a, a força se
diminui.

BIESSE S.p.A. © - a715k0017.fm061108


159
14 Regulações

A seguinte tabela descreve os valores (máximos e mínimos) programados em base ao tipo de


dispositivo (pneumático ou eixo Setting) utilizado para comandar a descida do mandril eléctrico:
Dispositivo pneumático Eixo Setting
Regulador A Regulador B Regulador A Regulador B
(val. máximo) (val. mínimo) (val. máximo) (val. mínimo)
AGGRE58 4 bar 5 bar 3 bar 7 bar
AGGRE60 4 bar 5 bar 3 bar 7 bar

A inobservância e desrespeito às seguintes indicações, poderia provocar danos


irreversíveis ao mandril eléctrico como ao agregado.

Para regular a pressão, observar o seguinte procedimento.

1. Pare a máquina.

2. Puxar o manípulo (ref. A e B) até desbloqueá-lo.

3. Girá-lo no sentido horário para aumentar a pressão e em sentido anti-horário para reduzi-la.
No final da regulação, pressionar no manípulo para bloqueá-lo.

14.2 Regulação do descarregador


Em caso de utilização do painel de suporte, para poder descarregar correctamente as peças, é
necessário providenciar a regulação do descarregador.
A regulação varia com base na espessura do painel utilizado e se realiza agindo no parafuso C
(veja layout parágrafo A.13, pág. 221).

160 BIESSE S.p.A. © - a715k0017.fm061108


14 Regulações

14.3 Tensionamento do cabo de emergência


Para tensionar o cabo de emergência que se afrouxou, observe o seguinte procedimento:

1. Afrouxar a porca A.
2. Aparafusar a porca B até atingir a tensão desejada. O cabo está tensionado quando o
bloqueio preto C se encontra na metade da faixa verde D.

BIESSE S.p.A. © - a715k0017.fm061108


161
14 Regulações

14.4 Regulação do Presetter


o dispositivo Presetter, para poder funcionar correctamente, requer a regulação periódica do disco
A.
A

Para poder realizar essa operação, observar o procedimento a seguir:

1. Certificar-se de que a máquina esteja predisposta a receber a energia eléctrica (botão


“Potência Máquina” e teclas “Stop” e “Reset” pressionados).

2. Activar no software do controlo numérico o ambiente AUTOMÁTICO (veja instruções para o


uso do software).

3. Pressionar a tecla “Gestor do Presetter” (“Teclado do PLC”, pág. 55); no software do controlo
numérico é visualizada uma nova janela de diálogo.

4. Seleccionar as opções relativas ao alinhamento e/ou à calibração do dispositivo Presetter


(veja instruções para o uso do software).
O alinhamento é relativo à regulação do prato A, que deve ser alinhado entre + 0,01
- 0,01 mm, ao longo dos eixos x,y.

162 BIESSE S.p.A. © - a715k0017.fm061108


15 Manutenção

15 Manutenção

Neste capítulo são referidas as informações indispensáveis para manter a máquina em perfeita
eficiência.

15.1 Advertências sobre a manutenção da máquina


Se não for especificado diversamente, qualquer intervenção de manutenção deve ser efectuada
com a máquina desligada.
Assegure-se especialmente de que o interruptor geral (ver pág. 78) encontre-se na posição “0 off”,
e que tenha sido descarregado todo o ar presente na instalação do ar comprimido mediante o
accionamento da válvula seccionadora (ver par. 7.7, na pág. 83).
Seja o interruptor geral que a válvula seccionadora devem ser bloqueados com cadeados para
impedir o religação da máquina.

Um dos pistões que movimentam verticalmente o mandril eléctrico permanece sob


pressão mesmo após ter accionado a válvula seccionadora. Isto poderia gerar a
descida do mandril eléctrico em dois casos:
- no caso de alterações nos respectivos tubos pneumáticos;
- no caso de vazão do ar presente nos pistões, quando a máquina permanece
inutilizada por um longo período de tempo.

15.2 Lubrificação forçada


A qualquer momento é possível iniciar um ciclo de lubrificação das partes conectadas à bomba de
lubrificação (veja ref. H na pág. 22), pressionando a tecla apropriada “Ciclo de lubrificação”
( “Teclado do PLC”, pág. 55) ou utilizando o terminal portátil (veja pág. 57). Iniciando o ciclo de
lubrificação é zerado o contador do tempo transcorrido desde o último ciclo de lubrificação.

BIESSE S.p.A. © - a714k0065.fm061108


163
15 Manutenção

15.3 Lista das intervenções de manutenção a efectuar


na máquina
A tabela seguinte mostra a lista das intervenções de manutenção previstas (coluna Intervenção),
indicando a frequência com a qual efectuar cada intervenção (coluna Frequência) e, para as
intervenções que o exigem, a página na qual são indicadas as operações a efectuar.

Tabela 12
Frequência Parte interessada Intervenção
Máquina genérica • Limpeza geral da máquina - Pág. 166
Dispositivos de • Verificação da condição dos excêntricos e dos
segurança relativos interruptores de segurança. Se
necessitar, providencie a substituição.
Plano de trabalho • Controlo das condições das guarnições da mesa,
das ventosas e dos contra-moldes. Se necessitar,
providencie a substituição.
Todos os Unidade de operação • Controlo das condições das faixas. Se necessitar,
dias providencie a substituição.
• Controlo do bloqueio da ferramenta no mandril
eléctrico - Pág. 174
• Controlo e limpeza dos mandris com pinça - Pág.
175
• Controlo e limpeza do mandril eléctrico - Pág. 176
Bomba de vácuo • Limpeza dos canais de arrefecimento - Pág. 189
Becker VTLF 250
Máquina genérica • Limpeza das guias e das cremalheiras da
máquina - Pág. 167
• Controlo das pressões - Pág. 167
• Controlo e limpeza dos filtros conectados às
bombas de vácuo (para FT) - Pág. 197
Plano de trabalho • Limpeza dos filtros dos carros - Pág. 171
Unidade de operação • Limpeza do Eixo C - Pág. 177
• Limpeza e lubrificação parcial do deflector de
cavacos - Pág. 178
Grupo FR • Limpeza do filtro - Pág. 184
Toda semana
Bomba de vácuo • Limpeza - Pág. 186
Becker Picchio
Bomba de vácuo • Limpeza dos filtros - Pág. 190
Becker VTLF 250
Bomba de vácuo Busch • Limpeza e substituição do filtro de ar - Pág. 192
Mink
Refrigerador • Controlo do líquido refrigerante e reposição - Pág.
198
Bomba de vácuo • Limpeza do filtro do ar - Pág. 195
Becker U 4.250 SA/K

164 BIESSE S.p.A. © - a714k0065.fm061108


15 Manutenção

Frequência Parte interessada Intervenção


Depois de Bomba de vácuo • Substituição do óleo - Pág. 195
100 horas de Becker U 4.250 SA/K
utilização
Unidade de operação • Lubrificação do cabeçote de fresagem - Pág. 182
• Lubrificação do grupo multifuncional (patins de
circulação de esferas) - Pág. 183
• Lubrificação do grupo de fresagem horizontal
(patins com circulação de esferas) - Pág. 183
A cada 2
• Limpeza e lubrificação completa do deflector de
semanas
cavacos - Pág. 179
Máquina genérica • Lubrificação dos dispositivos de movimentação
em X (patins e cremalheira)* - Pág. 168
• Lubrificação dos dispositivos de movimentação
em Y e Z (patins e volutas)** - Pág. 169
Plano de trabalho • Lubrificação dos patins de circulação de esferas
dos eixos da máquina WX# - Pág. 171
Unidade de operação • Verificação das conexões dos mandris eléctricos -
Pág. 177
• Lubrificação do dispositivo de desbloqueio do
Todo mês mandril eléctrico HSK F63 - Pág. 180
• Lubrificação e limpeza das engrenagens dos
mandris de perfuração - Pág. 181
Refrigerador • Limpeza do refrigerador - Pág. 198
Bomba de vácuo • Controlo e limpeza da ventoinha - Pág. 196
Becker U 4.250 SA/K
A cada 2 Máquina genérica • Lubrificação das engrenagens do eixo da máquina
meses X - Pág. 170
Bomba de vácuo Busch • Certificar-se de que a bomba não contenha
Mink sujidade nem pó; caso contrário, limpe-a.
A cada 3 Bomba de vácuo Busch • Controlo do nível do óleo - Pág. 193
meses Mink
Plano de trabalho • Limpeza dos excêntricos para detectar a posição
dos carros - Pág. 172
Depois de Bomba de vácuo • Substituição do óleo - Pág. 195
1000 horas Becker U 4.250 SA/K
de utilização
Bomba de vácuo • Lubrificação - Pág. 188
Becker Picchio
A cada 2000 Bomba de vácuo • Substituição do filtro separador de óleo - Pág. 196
horas Becker U 4.250 SA/K
Bomba de vácuo • Substituição do óleo - Pág. 195
Becker U 4.250 SA/K

BIESSE S.p.A. © - a714k0065.fm061108


165
15 Manutenção

Frequência Parte interessada Intervenção


A cada 2000 Bomba de vácuo Busch • Limpeza das ventoinhas e dos tubos de
horas ou Mink arrefecimento - Pág. 193
pelo menos a
cada 6
meses
A cada 3000 Bomba de vácuo • Lubrificação dos rolamentos - Pág. 190
horas Becker VTLF 250
Bomba de vácuo • Controlo do desgaste das pás - Pág. 187
A cada 3000 Becker Picchio
horas ou a
cada ano Bomba de vácuo • Controlo do desgaste das pás - Pág. 191
Becker VTLF 250
Refrigerador • Substituição do líquido refrigerante - Pág. 199
Todo ano Bomba de vácuo Busch • Limpeza do filtro de rede - Pág. 192
Mink
Grupo FR • Substituição do cartucho do filtro separador de
***
óleo - Pág. 185
**** Bomba de lubrificação • Enchimento da bomba de lubrificação - Pág. 170
*
Intervenção a efectuar apenas se a máquina não for dotada de sistema de lubrificação automática.
** Intervenção a efectuar apenas se a máquina não for dotada de sistema de lubrificação automática.
***
Veja parágrafo específico.
**** O
grupo está provido de um sensor que controla o nível do lubrificante. Alcançado o nível mínimo, no monitor
do controlo numérico aparece uma mensagem que sinaliza para efectuar a operação.

15.4 Limpeza geral da máquina


Uma correcta limpeza da máquina e da zona circunstante torna o ambiente de trabalho mais
saudável e seguro, permitindo localizar facilmente e sem erros comandos e sinalizações.

Para eliminar todo resíduo de aparas use um aspirador de pó; se necessário, para tirar o pó
residual, utilize um compressor, mantendo uma distância adequada. Para evitar tornar o
pavimento escorregadio, os cavacos depositados devem ser removidos com um aspirador de pó
ou com uma vassoura.

Para limpar o armário eléctrico nunca use o ar comprimido, mas um aspirador de pó


ou um pano, porque os pós removidos podem cair nos contactos eléctricos e
provocar danos.

Para evitar causar danos nas várias tampas da unidade de operação, limpe-as
utilizando somente água e sabão; é aconselhado não utilizar produtos para diluir ou
desengordurar, álcool, nafta ou qualquer outro produto químico.

166 BIESSE S.p.A. © - a714k0065.fm061108


15 Manutenção

15.5 Limpeza das guias e das cremalheiras da


máquina
Limpe eventuais incrustações nas guias e nas cremalheiras utilizando um pano ou uma escova
com cerdas de bronze.
Com um pincel distribua em cada cremalheira um camada fina de lubrificante MOBILUX EP0.

15.6 Controlo das pressões


A seguir são ilustrados e descritos os manómetros nos quais é indispensável efectuar
periodicamente o controlo da pressão.

No caso em que o valor encontrado não for correcto, não efectue nenhuma
regulação, mas chame o serviço de assistência BIESSE.

A Manómetro que indica a pressão de alimentação = 6,5 - 7,5 bar.


A verificação da pressão de alimentação efectua-se com a máquina em condição de parada
de emergência, sem que a válvula seccionadora tenha sido accionada.

B Manómetros que indicam a pressão da instalação do vácuo = 0,85 bar aproximadamente


(- 12,5 psi, - 65 cm Hg, - 85000 Pa).
A verificação da pressão da instalação do vácuo deverá ser efectuada simulando um bloqueio
sem peça.

BIESSE S.p.A. © - a714k0065.fm061108


167
15 Manutenção

15.7 Lubrificação dos dispositivos de movimentação


em X (patins e cremalheira)
Intervenção a efectuar apenas se a máquina não for dotada de sistema de lubrificação
automática.
1. Encher a bomba em dotação com o lubrificante de tipo MOBILUX EP0.

2. Introduza a bomba em qualquer um dos lubrificadores colocados no distribuidor A e coloque


cerca de 3 gramas (4 bombeadas) de lubrificante.

3. Repita a operação para cada lubrificador presente no distribuidor A.

168 BIESSE S.p.A. © - a714k0065.fm061108


15 Manutenção

15.8 Lubrificação dos dispositivos de movimentação


em Y e Z (patins e volutas)
Intervenção a efectuar apenas se a máquina não for dotada de sistema de lubrificação
automática.
1. Encher a bomba em dotação com o lubrificante de tipo MOBILUX EP0.

2. Introduza a bomba em qualquer um dos lubrificadores colocados nos distribuidores A e


coloque cerca de 3 gramas (4 bombeadas) de lubrificante.

3. Repita a operação para cada lubrificador presente nos distribuidores A.

BIESSE S.p.A. © - a714k0065.fm061108


169
15 Manutenção

15.9 Lubrificação das engrenagens do eixo da


máquina X
Para lubrificar as engrenagens do eixo da máquina X, seguir estas instruções:
1. Encher a bomba em dotação com o lubrificante de tipo MOBILUX EP0.

2. Introduzir a bomba no lubrificador A e bombear o lubrificante até quando começar a sair pelo
furo de drenagem B.

15.10 Enchimento da bomba de lubrificação


Se o nível do lubrificante na bomba alcançou o nível mínimo aparece uma mensagem no controlo
numérico. Neste caso, proceda com as operações de reposição como descrito a seguir.

1. Encher a bomba em dotação com o lubrificante de tipo MOBILUX EP0.

2. Introduza a bomba no lubrificador A e coloque o lubrificante até que saia pelo furo de
descarga B que indica o máximo nível alcançável.

170 BIESSE S.p.A. © - a714k0065.fm061108


15 Manutenção

15.11 Intervenções no plano de trabalho


No seguinte parágrafo são listadas as intervenções de manutenção previstas para os objectos
que compõem o plano de trabalho.

Limpeza dos filtros dos carros


Limpe com ar comprimido o filtro A colocado em cada carro do plano de trabalho. Para uma
limpeza correcta, o filtro deve ser removido do carro e o ar deve ser soprado sobre a sua
superfície interna, como ilustrado ao lado.
ATS-EPS

Para evitar um entupimento muito frequente do filtro, não utilize a máquina com os carros
desprovidos de tampas, ventosas ou prensadores.

Lubrificação dos patins de circulação de esferas dos eixos da máquina


WX#
Para lubrificar os patins com circulação de esferas seguir estas instruções:
1. Encher a bomba em dotação com o lubrificante de tipo MOBILUX EP0.

2. Introduzir a bomba no lubrificador A e bombear lubrificante até quando começar a vazar dos
lados dos patins.

BIESSE S.p.A. © - a714k0065.fm061108


171
15 Manutenção

Limpeza dos excêntricos para detectar a posição dos carros


Existem dois tipos de operações de limpeza: a limpeza completa e aquela parcial, que são
alternadas a cada três meses.
Para efectuar a limpeza completa, proceda como segue:

1. Extrair o bloqueio dos excêntricos A removendo os parafusos B com a chave adequada


fornecida C.

A
D
B

Após ter extraído o bloqueio dos excêntricos A, girá-los levemente (ref. D).

2. Extrair a mola E e o pistão F. Limpar o pistão e a sede G com um pano limpo e macio.

F
G

3. Aplicar na base G massa lubrificante de tipo LUBERING ST.

4. Montar novamente o bloqueio dos excêntricos e fixá-los ao carro com os parafusos


adequados B.

172 BIESSE S.p.A. © - a714k0065.fm061108


15 Manutenção

Para efectuar a limpeza parcial, proceda como segue:

1. Afrouxar a tampa A.

2. Introduzir o bico da pistola do ar comprimido no furo B, introduzir ar por acerca de trinta


segundos.

3. Reapertar a tampa A.

BIESSE S.p.A. © - a714k0065.fm061108


173
15 Manutenção

15.12 Intervenções na unidade de operação


No seguinte parágrafo são listadas as intervenções de manutenção previstas para as partes que
compõem a unidade de operação.
„ Controlo do bloqueio da ferramenta no mandril eléctrico, na pág. 174.

„ Controlo e limpeza dos mandris com pinça, na pág. 175.

„ Controlo e limpeza do mandril eléctrico, na pág. 176.

„ Verificação das conexões dos mandris eléctricos, na pág. 177.

„ Limpeza do Eixo C, na pág. 177.

„ Limpeza e lubrificação parcial do deflector de cavacos, na pág. 178.

„ Limpeza e lubrificação completa do deflector de cavacos, na pág. 179.

„ Lubrificação do dispositivo de desbloqueio do mandril eléctrico HSK F63, na pág. 180.

„ Lubrificação e limpeza das engrenagens dos mandris de perfuração, na pág. 181.

„ Lubrificação do cabeçote de fresagem, na pág. 182.

„ Lubrificação do grupo multifuncional (patins de circulação de esferas), na pág. 183.

„ Lubrificação do grupo de fresagem horizontal (patins com circulação de esferas), na pág. 183.

Controlo do bloqueio da ferramenta no mandril eléctrico


Para efectuar este controlo, instale uma ferramenta em cada mandril eléctrico presente e verifique
manualmente, após ter parado a máquina, que este esteja bem bloqueado. Verifique também que
sai ar da zona do engate do mandril eléctrico.

174 BIESSE S.p.A. © - a714k0065.fm061108


15 Manutenção

Controlo e limpeza dos mandris com pinça


Antes de utilizar os mandris com pinça, assegure-se que o engate cónico A esteja bem limpo, isto
é, que esteja livre de pó, massas, líquido refrigerante, óleo, partículas metálicas, calcários, e
sinais de substâncias oxidantes.

Limpar com cuidado o engate cónico A e a superfície do batente B com um pano limpo e suave.
Está absolutamente proibido utilizar produtos agressivos, como ácidos ou similares, e elementos
abrasivos: esponjas de aço, escovas metálicas, tela esmeril, etc.

A
A

Por razões de segurança, para garantir a precisão do trabalho e para reduzir o


desgaste do mandril com pinça, aconselha-se manter estas zonas as mais limpas
possível.

Depois da limpeza, para evitar que o engate fique bloqueado no mandril eléctrico
com o consequente risco de quebra do dispositivo de troca das ferramentas, borrifar
nas superfícies A dos engates do tipo HSK F63 o produto KLÜBER LUSING
PROTECT G 31 e distribui-lo uniformemente com um pano limpo e seco.

No final do trabalho, para evitar fenómenos de colagem, remova sempre o mandril


com pinça do mandril eléctrico e substitua-o com um limpo e em temperatura
ambiente. Atenção! utilize luvas, para evitar queimaduras.

BIESSE S.p.A. © - a714k0065.fm061108


175
15 Manutenção

Controlo e limpeza do mandril eléctrico


Antes de utilizar o mandril eléctrico, assegure-se que as superfícies cónicas A e as de batente B
estejam bem limpas, isto é, que estejam livres de pó, massas, líquido refrigerante, óleo, partículas
metálicas, calcários, e sinais de substâncias oxidantes.
Limpe com cuidado as superfícies A e B com um pano limpo e macio. Está absolutamente
proibido utilizar produtos agressivos, como ácidos ou similares, e elementos abrasivos: esponjas
de aço, escovas metálicas, tela esmeril, etc.

ISO 30 HSK F63

A A

Por razões de segurança, para garantir a precisão do trabalho e para reduzir o


desgaste do mandril eléctrico, aconselha-se manter estas zonas as mais limpas
possível.

Se penetrar sujidade na zona do engate, o mandril eléctrico pode estragar-se.


Portanto, no caso em que se queira utilizar ar comprimido para limpar a superfície
externa do mandril eléctrico, proteja essa zona com uma tampa ou com um mandril
com pinça limpo.

Não dirija o ar comprimido dentro da árvore do mandril eléctrico na falta do mandril


com pinça.

176 BIESSE S.p.A. © - a714k0065.fm061108


15 Manutenção

Verificação das conexões dos mandris eléctricos


Efectue os seguintes controlos:
„ Controle a integridade dos cabos eléctricos.

„ Controle que os conectores estejam bem fixados (veja figura).

A = conexões pneumáticas.
B = conexões eléctricas.

„ Controle a vedação dos tubos para a conexão da instalação pneumática e ao circuito de


refrigeração.

Limpeza do Eixo C
„ Limpar cuidadosamente as sedes A.

„ Limpar com um pano ou com um pequeno pincel o sensor


de detecção B, para fazer com que possa funcionar
correctamente, sinalizando tanto a presença do deflector
de cavacos quanto a rotação do anel de bloqueio.

BIESSE S.p.A. © - a714k0065.fm061108


177
15 Manutenção

Limpeza e lubrificação parcial do deflector de cavacos


Para limpar o deflector, observar o procedimento indicado a seguir:
1. Desmontar o cárter A.

2. Remover o anel seeger e extrair os pormenores do detalhe B, e proceder à limpeza com um


pincel e solvente. Enfim lubrificar com KLÜBER ISOFLEX NBU 15 a sede e também cada um
dos pormenores.

3. Remover a guarnição C e remover o pó presente na sede e em todo o corpo D.


C

4. Proceder no sentido contrário e montar novamente o deflector.

178 BIESSE S.p.A. © - a714k0065.fm061108


15 Manutenção

Limpeza e lubrificação completa do deflector de cavacos


Para limpar o deflector, observar o procedimento indicado a seguir:
1. Desmontar o cárter A, remover a guarnição B e efectuar o ponto 2 da “Limpeza e lubrificação
parcial do deflector de cavacos”.

2. Bloquear o deflector C com uma morsa e extrair o anel seeger.

3. Levantar o anel de aperto D, que permanecerá ligado ao corpo principal mediante as molas E.
Limpar as quatro fichas F, veja ponto 2 da “Limpeza e lubrificação parcial do deflector de
cavacos”. Limpar as sedes das molas E e todo o deflector, engraxar seja as sedes das molas
F seja as zonas internas ao deflector com KLÜBER ISOFLEX NBU 15.

E E

4. Continuar no sentido contrário e montar novamente o deflector tendo o cuidado de verificar o


correcto funcionamento das fichas, da rotação do anel de aperto E e a correcta colocação dos
vários pormenores.

BIESSE S.p.A. © - a714k0065.fm061108


179
15 Manutenção

Lubrificação do dispositivo de desbloqueio do mandril eléctrico HSK F63


Para evitar problemas durante as fases de substituição da ferramenta, aplicar periodicamente
massa lubrificante para metais do tipo METAFLUX Fett-Paste Nr. 70-8508 no dispositivo de
desbloqueio do mandril eléctrico.

Utilize exclusivamente a massa lubrificante acima indicada. Produtos diferentes são


incompatíveis com o utilizado pela Biesse S.p.A. durante a primeira lubrificação.
Massas lubrificantes incompatíveis entre si, misturadas ou usadas sucessivamente,
formam substâncias danosas ao funcionamento do dispositivo de desbloqueio, com
graves consequências para a segurança.

Observe o seguinte procedimento:

1. Aplique a massa lubrificante no expulsor A e no espaço entre os segmentos da pinça de


bloqueio B, com o auxílio de uma fina ferramenta de plástico limpa.

2. Distribua uniformemente a massa, utilizando um mandril com pinça que deverá ser
introduzido no dispositivo de desbloqueio e desinserido uma dezena de vezes.

3. Remova o mandril com pinça e retire com um pano limpo eventuais grumos visíveis de
massa.

Os excessos de massa são danosos, porque poderiam reter cavacos ou outros


resíduos de material, sujando a pinça de bloqueio, as superfícies cónicas e as
superfícies de batente. Por razões de segurança, para garantir a precisão do trabalho
e para reduzir o desgaste já seja do dispositivo de desbloqueio que do mandril com
pinça, aconselha-se manter estas zonas as mais limpas possível.

180 BIESSE S.p.A. © - a714k0065.fm061108


15 Manutenção

Lubrificação e limpeza das engrenagens dos mandris de perfuração


Para lubrificar as engrenagens dos mandris de perfuração, observe as seguintes instruções:
1. Encher a bomba em dotação com o lubrificante de tipo MOBILTEMP SHC 100.

2. Introduzir a bomba no lubrificador A e introduzir 8 gramas de lubrificante (cerca de 10


bombeadas).

BH 18B BH 23L BH 35L

A A A

A cada 5 bombeadas, gire à mão os mandris para distribuir o lubrificante uniformemente. Para
efectuar esta operação, proceda como segue:
• Faça descer um mandril (possivelmente um mandril desprovido de ferramenta). Para o
grupo de perfuração com mandris com engate rápido é necessário fazer descer 2 mandris,
um direito e um esquerdo.
• Introduza o parafuso no furo de fixação da ferramenta, a usar como tomada para facilitar a
rotação dos mandris.
• Gire os mandris, efectuando 5 giros num sentido e 5 giros no sentido contrário.

mandril de tipo padrão mandris com engate rápido

Os mandris pouco utilizados poderiam oxidar-se e descer com dificuldades ou bloquear-se.


Depois da lubrificação do grupo de perfuração é apropriado limpar novamente a parte externa dos
mandris oxidados e aplicar-lhes spray ao Teflon.

BIESSE S.p.A. © - a714k0065.fm061108


181
15 Manutenção

Lubrificação do cabeçote de fresagem


Para lubrificar o cabeçote de fresagem colocado nos grupos de perfuração, observar as
instruções a seguir:
1. Encher a bomba em dotação com o lubrificante de tipo MOBILTEMP SHC 100.

2. Introduzir a bomba no lubrificador A e introduzir 4 gramas de lubrificante (cerca de 5


bombeadas).

3. Introduzir a bomba no lubrificador B e introduzir 8 gramas de lubrificante (cerca de 10


bombeadas).

BH 23L BH 35L

A A

182 BIESSE S.p.A. © - a714k0065.fm061108


15 Manutenção

Lubrificação do grupo multifuncional (patins de circulação de esferas)


1. Encher a bomba em dotação com o lubrificante de tipo MOBILUX EP0.

2. Introduzir a bomba no lubrificador A e bombear lubrificante até quando não começar a vazar
dos lados dos patins.

Lubrificação do grupo de fresagem horizontal (patins com circulação de


esferas)
1. Encher a bomba em dotação com o lubrificante de tipo MOBILUX EP0.

2. Introduzir a bomba no lubrificador A e bombear lubrificante até quando não começar a vazar
dos lados dos patins.

BIESSE S.p.A. © - a714k0065.fm061108


183
15 Manutenção

15.13 Intervenções no grupo FR


No seguinte parágrafo são listadas as intervenções de manutenção previstas para o grupo FR.

Limpeza do filtro
Para limpar o filtro, proceda como segue:

1. Verifique que não haja pressão na instalação; o manómetro da pressão de alimentação (veja
pág. 167) deve indicar 0 bar.

2. Desmonte o copo do filtro A. Para efectuar esta operação abaixe a alavanca B e gire o copo
45° (indiferentemente para a direita ou para a esquerda).
3. Desaperte o grupo deflector (ref. C).

4. Extraia o cartucho D e limpe-o com água, sabão e ar comprimido.

B
D C

184 BIESSE S.p.A. © - a714k0065.fm061108


15 Manutenção

Substituição do cartucho do filtro separador de óleo


O cartucho do filtro separador de óleo deve ser substituído quando o indicador luminoso vermelho
A se eleva de nível até superar a metade do indicador luminoso verde B.

Para trocar o cartucho, proceda como segue:


1. Verifique que não haja pressão na instalação; o manómetro da pressão de alimentação (veja
pág. 167) deve indicar 0 bar.

2. Desmonte o copo C girando-o no sentido anti-horário.

3. Desaperte o cartucho D e substitua-o.

BIESSE S.p.A. © - a714k0065.fm061108


185
15 Manutenção

15.14 Operações na bomba de vácuo Becker


Picchio 2200
No próximo parágrafo são indicadas as operações de manutenção previstas para a bomba de
vácuo Becker Picchio 2200 de 90m³/h .

Limpeza
1. Desaperte o parafuso A para eliminar o vácuo residual no interior da bomba.

2. Tire as tampas B.
3. Retire cada filtro de ar C e limpe-o soprando com ar comprimido do interior para o exterior.
Substitua os filtros entupidos ou gordurosos.

4. Limpe os canais de arrefecimento D, soprando com ar comprimido.

B C

A
D D
C
B

B C

186 BIESSE S.p.A. © - a714k0065.fm061108


15 Manutenção

Controlo do desgaste das pás


As pás, esfregando continuamente na parte interna do invólucro, se desgastam. Verifique a
largura das pás e substitua-as se alcançaram o limite mínimo de 26 mm. Em ocasião da
intervenção, verificar também as condições do rolamento, localizado na parte interna da tampa C,
e caso esteja seco lubrificá-lo com massa lubrificante ( KLÜBER AMBLYGON TA 15/2) do tubo E.

1. Desaperte o parafuso A para eliminar o vácuo residual no interior da bomba.

2. Desmonte as tampas B e C.

3. Retire as pás D e verifique o estado de desgaste, se for necessário, substitua-as.


4. Se o rolamento localizado na parte interna da tampa C está seco, lubrificá-lo com a massa
lubrificante ( KLÜBER AMBLYGON TA 15/2) do tubo E.

A
E

D B

BIESSE S.p.A. © - a714k0065.fm061108


187
15 Manutenção

Lubrificação
Para efectuar a operação, desmontar a tampa A e a tampa B, e espalhar no rolamento C a massa
lubrificante (KLÜBER AMBLYGON TA 15/2) do tubo D (5 gr).

A
C B

188 BIESSE S.p.A. © - a714k0065.fm061108


15 Manutenção

15.15 Intervenções na bomba de vácuo Becker


VTLF 250
No próximo parágrafo são listadas as intervenções de manutenção previstas para a bomba de
vácuo Becker VTLF de 250m³/h .

Limpeza dos canais de arrefecimento


Para garantir uma adequada ventilação, limpe os canais de arrefecimento A soprando com ar
comprimido.

BIESSE S.p.A. © - a714k0065.fm061108


189
15 Manutenção

Limpeza dos filtros


Retire os filtros de ar A e limpe-os soprando com ar comprimido do interior para o exterior.
Substitua os filtros entupidos ou gordurosos.

Lubrificação dos rolamentos


Os rolamentos da bomba de vácuo devem ser lubrificados por meio dos lubrificadores A com a
bomba funcionando, utilizando a seringa em dotação provida de massa do tipo KLÜBER
AMBLYGON TA 15/2 (introduzir 10 gramas de massa lubrificante).

A
A

190 BIESSE S.p.A. © - a714k0065.fm061108


15 Manutenção

Controlo do desgaste das pás


Assegure o mais alto nível possível de limpeza durante a operação.

1. Remova a tampa A.

2. Remova a tampa B. Para efectuar esta operação, após ter desapertado os parafusos que
fixam a tampa, aperte de modo uniforme dois parafusos nos furos C, prestando atenção para
não inclinar lateralmente a tampa.
3. Retire as pás D e verifique que não ultrapassem o limite mínimo de 41 mm. Em caso de
necessidade providencie a sua substituição. Preste atenção para montar de novo as pás no
sentido correcto.

4. Em ocasião da operação verifique também o estado das guarnições e do rolamento.

5. Monte novamente a tampa B, centrando-a perfeitamente no rotor e nas fichas, apertando de


modo uniforme os respectivos parafusos de fixação. No final da operação verifique que o rotor
gire facilmente.

6. Remova a tampa A.

D
C C

BIESSE S.p.A. © - a714k0065.fm061108


191
15 Manutenção

15.16 Intervenções na bomba de vácuo Busch Mink


No próximo parágrafo são listadas as intervenções de manutenção previstas para a bomba de
vácuo Busch tipo Mink MM 1322 AV de 300m³/h .
Antes de efectuar as operações de manutenção, desligar a bomba de vácuo.

Limpeza do filtro de rede


Verificar o filtro de rede e limpá-lo (veja instruções adequadas fornecidas com a bomba de vácuo).

Limpeza e substituição do filtro de ar


Remover os filtros de ar A/B e limpá-los soprando com ar comprimido de dentro para fora; se
estiverem obstruídos, providenciar sua substituição.

192 BIESSE S.p.A. © - a714k0065.fm061108


15 Manutenção

Controlo do nível do óleo


O nível do óleo contido na caixa das engrenagens se controla por meio do indicador luminoso A.
Se o nível do óleo está abaixo do limite mínimo, significa que há perdas; neste caso, contactar o
serviço de assistência Biesse.

Limpeza das ventoinhas e dos tubos de arrefecimento


1. Remover o cárter de controlo de ruído A.

2. Limpar as ventoinhas, os tubos de arrefecimento, as grades e as aletas de arrefecimento


(veja instruções específicas fornecidas com a bomba de vácuo).

3. Montar novamente o cárter de controlo de ruído.

BIESSE S.p.A. © - a714k0065.fm061108


193
15 Manutenção

15.17 Intervenções na bomba de vácuo Becker


U 4.250 SA/K
No próximo parágrafo são indicadas as operações de manutenção previstas para a bomba de
vácuo Becker U 4.250 SA/K de 250m³/h .
Antes de efectuar as operações de manutenção, desligar a bomba de vácuo.

Controlo do nível de óleo e enchimento do óleo


O nível do óleo contido no depósito da bomba é controlado através dos indicadores luminosos A (
indica o nível máximo do óleo) e B (indica o nível mínimo do óleo). Se o nível do óleo tiver descido
abaixo do limite mínimo, providencie e acrescente lubrificante.

Para encher o reservatório da bomba, aconselha-se utilizar óleo do tipo VC conforme as normas
DIN 51506, ou óleos originais BECKER LUBE S 100.
Observe o seguinte procedimento:

1. Remover a tampa C.

2. Encher o reservatório, até quando o nível do óleo não tenha alcançado o limite máximo. A
capacidade do reservatório é igual a 7 L.

3. Fechar o furo com a tampa.

4. Iniciar a bomba por um minuto aproximadamente e verificar que o nível do óleo esteja
correcto.

194 BIESSE S.p.A. © - a714k0065.fm061108


15 Manutenção

Substituição do óleo
A substituição do óleo deve ser efectuada com a bomba ainda quente, apagada ou esvaziada.
1. Remover a tampa A do furo de descarga, fazer defluir o óleo velho inclinando a bomba e
fechar de novo o furo de descarga com a tampa A.

2. Iniciar a bomba por alguns minutos e desapertar novamente a tampa A para fazer defluir o
óleo que sobrou. No final da operação, reapertar a tampa.

3. Encher como explicado no parágrafo “Controlo do nível de óleo e enchimento do óleo”.

Limpeza do filtro do ar
Remover o filtro de ar A e limpá-lo com ar comprimido da intervenção no sentido exterior; no caso
em que fosse obstruído ou gorduroso, providencie a substitui-lo.

BIESSE S.p.A. © - a714k0065.fm061108


195
15 Manutenção

Controlo e limpeza da ventoinha


Manter limpa a tampa A da ventoinha, para evitar que o fechamento das passagens de ar
prejudique o correcto funcionamento da ventilação, levando ao superaquecimento da bomba.

Substituição do filtro separador de óleo


Para substituir o filtro separador de óleo, observar o seguinte procedimento:

1. Agir nos parafusos A e remover a tampa B, a guarnição de borracha, a grade e eventuais


porcas e anéis.
2. Substituir os filtros C.

B A

196 BIESSE S.p.A. © - a714k0065.fm061108


15 Manutenção

15.18 Controlo e limpeza dos filtros conectados às


bombas de vácuo (para FT)
Na instalação do vácuo (de tipo padrão e suplementar) existem filtros que permitem filtrar o ar
aspirado pela bomba de vácuo.
Verificar as condições do filtro da instalação do vácuo. Se os filtros estão sujos, limpá-los
respeitando as instruções a seguir:

1. Desapertar, com a chave em dotação, o aro A.

2. Remover o recipiente B, desenfiar o cartucho filtrante C e limpá-los ambos. Para efectuar a


limpeza usar um pano e ar comprimido. Para não dobrar o cartucho filtrante C, é preciso
desenfiá-lo segurando a parte superior.

BIESSE S.p.A. © - a714k0065.fm061108


197
15 Manutenção

15.19 Intervenções no refrigerador


No seguinte parágrafo são listadas as intervenções de manutenção previstas para o refrigerador.

Controlo do líquido refrigerante e reposição


Por meio do indicador A, controlar o nível do líquido refrigerante presente no reservatório do
refrigerador. Se o líquido refrigerante estiver abaixo da marca mínima (B), remover a tampa D e
encher o reservatório até atingir o limite máximo (C).

MÁX C D

mín B

Para evitar o dano do refrigerador, utilize o fluido refrigerante denominado Arti Flu
(composto de água com 10-15% de glicóis e com aditivos anticorrosivos). Em
alternativa é possível utilizar uma mistura de água com 10-15% de Paraflu ou produto
equivalente.

Limpeza do refrigerador
Limpar as duas grades A utilizando ar comprimido.

198 BIESSE S.p.A. © - a714k0065.fm061108


15 Manutenção

Substituição do líquido refrigerante


1. Assegurar-se de que o refrigerador esteja desligado e desligar o respectivo cabo da
alimentação eléctrica.
2. Por meio do indicador adequado A, certificar-se de que o nível do líquido refrigerante
presente no reservatório esteja acima do limite mínimo.

Nunca deixar o fluido no reservatório descer abaixo do nível mínimo; perigo de


quebra da bomba.

3. Utilizar um recipiente B para recolher o líquido a ser substituído.

4. Remover a tampa C.

5. Desconectar o tubo D da válvula de entrada do líquido refrigerante e posicioná-lo no interior


do recipiente B.

A
D
MÁX

B
mín C

6. Ligar o cabo da alimentação eléctrica, ligar o refrigerador e assegurar-se de que a bomba de


circulação do fluido refrigerante esteja funcionando.
7. Encher o reservatório do refrigerador com água à medida que o nível do líquido abaixar.
Terminar a operação somente quando sair água limpa do tubo inserido no recipiente.

8. Desligar o refrigerador e desligar o cabo da alimentação eléctrica.

BIESSE S.p.A. © - a714k0065.fm061108


199
15 Manutenção

9. Reconectar o tubo D à válvula e continuar a encher o reservatório; o nível do líquido não deve
atingir o limite máximo, mas deve permanecer abaixo dele.

MÁX

mín

10. Derramar o líquido refrigerante dentro do reservatório (veja características na pág. 198).

11. Ligar novamente o refrigerador e verificar que não existam fugas.

200 BIESSE S.p.A. © - a714k0065.fm061108


15 Manutenção

15.20 Lubrificantes
Usar os lubrificantes recomendados pelo fabricante (veja coluna Lubrificantes recomendados)
e, somente se não estiverem disponíveis, fazer uso dos seus equivalentes (veja coluna
Equivalentes). Caso tenha que substituir o lubrificante aconselhado com um de marca diferente
mas equivalente, limpe totalmente a parte relativa de possíveis resíduos do produto anterior, com
a finalidade de não criar reacções químicas danosas à máquina.

Lubrificantes recomendados
Equivalentes Utilização
nome características
KLÜBER • Estado físico a temperatura produto sem rolamentos e
AMBLYGON TA ambiente (20°C): pastoso equivalentes articulações
15/2 • Cor: bege
• Cheiro: característico
• Ponto de gota DIN ISO 2176:
>220°C
• Ponto de chama ASTM D 92: não
aplicável
• Limite de explosão (inferior -
superior): o produto não apresenta
perigo de explosão
• Densidade a 20°C (g/cm3) DIN
51757: Aprox.0,93
• Solubilidade na água: insolúvel
• pH: não aplicável
• Ponto/intervalo de ebulição °C: não
aplicável
• Propriedades explosivas: não
aplicável
• Propriedades comburentes: não
aplicável
• Pressão de vapor: não aplicável
• Coeficientes de repartição (n-
octanol/água): não aplicável
• Viscosidade óleo de base DIN
51562: a 40°C 220 a 100°C 17
• Penetração trabalhada a 25°C DIN
ISO 2137 0,1 mm: 285-315
• Consistência Classe NLGI DIN
51818: não aplicável
• Resistência à água DIN 51807 T 1
3h/90°C: 0 a 90
• Pressão de deslizamento a - 30°C
DIN 51805 mbar: não aplicável
• Densidade de vapor: não aplicável
• Velocidade de evaporação: não
aplicável

BIESSE S.p.A. © - a714k0065.fm061108


201
15 Manutenção

Lubrificantes recomendados
Equivalentes Utilização
nome características
KLÜBER - produto sem Engrenagens
BARRIERTA equivalentes
L55/2
KLÜBER • estado físico a temperatura produto sem Engrenagens
ISOFLEX NBU ambiente (20°C): pastoso equivalentes
15 • cor: marfim-bege
• cheiro: perceptível
• densidade a 20°C ASTM D-4052(g/
cm3): ca. 0,99
• inflamabilidade COC ASTM D-92
(°C): Sup. 220°C
• solubilidade na água: insolúvel
KLÜBER • estado físico a temperatura produto sem Protector
LUSING ambiente (20°C): aerossol equivalentes para engates
PROTECT G31 • cor: não aplicável HSK F63
• cheiro: perceptível característico
• densidade a 20°C ASTM D-4052(g/
cm3): ca. 0,6
• inflamabilidade COC ASTM D-92
(°C): inflamabilidade em presença
de chamas livres
• solubilidade na água: insolúvel
• ponto gota DIN 51801/1 (°C): 3,2
(7,5 a 50×C)
KLÜBER Polilub • Forma: pastoso produto sem Massa
GA 352 P • Cor: âmbar equivalentes lubrificante
• Cheiro: específico do produto genérica de
• Ponto de gota, DIN ISO 2176: montagem
>220°C
• Ponto de inflamabilidade: não
aplicável
• Perigo de explosão: produto não
explosivo
• Densidade a 20°C: aprox. 0,92 g/
cm³
• Penetração trabalhada a 25°C DIN
ISO 2137 0,1 mm: 280-310
• Solubilidade em/miscibilidade com
água: insolúvel
• Solventes orgânicos: 0,5%

202 BIESSE S.p.A. © - a714k0065.fm061108


15 Manutenção

Lubrificantes recomendados
Equivalentes Utilização
nome características
METAFLUX Fett- • estado físico: pastoso produto sem Dispositivo
Paste Nr. 70- • cheiro: característico equivalentes de
8508 • cor: cinza desbloqueio
• inflamabilidade (°C): >150 da
ferramenta
• densidade: ca. 1,09 (g/cm3), 20 °C
em mandris
• solubilidade na água: insolúvel eléctricos
com engates
HSK F63
MOBILTEMP • categoria: GORDURA • AGIP ROCOL Engrenagens
SHC 100 • massa do volume: 1,0 kg/dmc a 15 SAPPHIRE LO
°C TEMP 2
• tensão de vapor: <0,1 mm Hg, a 20 • AGIP ROCOL
°C SAPPHIRE HI-
• viscosidade: 87 cSt, a 40 °C PRESSURE
13 cSt, a 100 °C • MOBILTEMP
• ponto de gota: >260 °C SHC 32
• temperatura de ebulição: >315 °C • MOBILITH SHC
100
LUBERING ST • Estado físico:pasta Anéis de
• Cor: branco retenção,
• Cheiro: suave guarnições
• solubilidade na água: insolúvel
• inflamabilidade VA : >250°C

BIESSE S.p.A. © - a714k0065.fm061108


203
15 Manutenção

Lubrificantes recomendados
Equivalentes Utilização
nome características
MOBILUX EP0 • Estado físico: oleoso • ESSO BEACON Patins, guias
• Cor: clara EP 0 e
• Cheiro: suave • KLÜBER cremalheiras
• Cheiro limite: não determinado TRIBOSTAR 0
• Ph: não aplicável EP*
• Temperatura de ebulição C(F): > • KLÜBER
316 (600) CENTOPLEX 0
• Ponto de gota C(F): > 180 (356) EP**
• Temperatura de inflamabilidade
C(F): > 204 (400) (ASTM D-93)
• Inflamabilidade: não determinada
• Auto-inflamabilidade: não
determinada
• Características explosivas: não
aplicável
• Características oxidantes: não
aplicável
• Tensão de vapor-mm Hg 20 C: não
determinada
• Densidade dos vapores: não
determinada
• Fracção evaporada: não
determinada
• Densidade relativa, 15/4 C: 1
• Estabilidade em água: desprezível
• Coeficiente de repartição: > 3,5
• Viscosidade A 40 C, cSt: 150,0
• Viscosidade A 100 C, cSt: > 16,0
• Ponto de congelamento C(F): não
determinado
*
Limitado ao mercado Italiano.
** Mercado internacional.

204 BIESSE S.p.A. © - a714k0065.fm061108


Anexos
A Características técnicas

A Características técnicas

A.1 Eixos principais da máquina X, Y e Z


Eixo X Eixo Y Eixo Z
velocidade máxima programável - m/min (rpm) 75 (4500) 80 (5000) 31 (5000)
aceleração Rover B 4.X - m/s 2 3,277 3,701 4,559
aceleração Rover B 7.X - m/s 2
4,282 3,701 4,559

A.2 Eixos auxiliares WX, WY da máquina


Eixo WX Eixo WY
velocidade máxima programável - m/min 15 15
aceleração Rover B 4.X - m/s2 1,5 1
aceleração Rover B 7.X - m/s2 1,5 1

A.3 Tipos de mandris eléctricos


potência máxima (tipo
velocidade máxima de
de serviço S6) com
rotação (rpm)
12000 rpm
ES929 - ISO 30 (arrefecido com ar) 12 kW 24000
ES929 - HSK F63 (arrefecido com ar) 12 kW 24000
ES929 - HSK F63 (arrefecido com líquido) 18 kW 24000
ES929 - HSK F63 (PEAK POWER 8,6 kW 24000
arrefecido com ar)
ES929 - HSK F63 (PEAK POWER 11 kW 24000
arrefecido com líquido)

BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108


207
A Características técnicas

A.4 Grupo de perfuração


BH 18B BH 23L BH 35L
velocidade de rotação dos mandris verticais (rpm) 6000
velocidade de rotação dos mandris horizontais (rpm) 4737
eixo intermédio entre os mandris (mm) 32*
Sentido de rotação dos mandris para ferramentas de veja figura 1
perfuração
dados mandril para ferramentas de perfuração veja figura 2
velocidade mínima de rotação do mandril para lâmina - 6500
circular (rpm)
velocidade máxima de rotação do mandril para lâmina - 7500
circular (rpm)
dados mandril da lâmina circular - veja figura 3
* O valor declarado é alcançado apenas depois de um adequado aquecimento (veja 6.5 “Ciclos de
aquecimento para a unidade de operação” na pág. 68).

Figura 1
: mandril direito BH 23L BH 35L BH 18B
: mandril esquerdo

Figura 2
A: mandril com engate de tipo padrão
A B
B: mandril com engate rápido M6
17

3
M6
Ø 10
3

Figura 3
Ø59
Ø35

2,5

208 BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108


A Características técnicas

A.5 Grupo de fresagem horizontal


potência do motor (kW - HP) 3,5 - 4,7
velocidade máxima de rotação (rpm) 24000
sentido de rotação do mandril direito
características do mandril
32

ERC 32
comprimento máximo da ferramenta a partir do nariz do mandril 170
(mm)

A.6 Grupo multifuncional


potência do motor (kW - HP) 3,5 - 4,7
velocidade máxima de rotação (rpm) 12000

A.7 Eixo C
velocidade máxima de rotação (rpm) 40,65
velocidade de rotação em trabalho rápido (rpm) 34
velocidade de rotação em interpolação (rpm) 23

BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108


209
A Características técnicas

A.8 Deflector de cavacos


*45 A B
C

*45
Lut

Lut
Ldef

Ldef
84,5

84,5

Z
Z
11

45 *

45 *
169 Ldef. **
=

200 Ldef. **

170 **
=
170 **

185 **
169

O 180 **

O 180 **
31°
118,2

• A; esquema em caso de utilização dos


prensadores Uniclamp.
O 180 • B; esquema em caso de utilização das ventosas
moldáveis.
• *; valor mínimo em mm.
• **; valor e/ou diâmetro máximo, que não pode ser
ultrapassado.
• Fórmula; Ldef - Lut + Z < 84,5 - 11 = 73,5
281
O 18° o resultado do cálculo Ldef - Lut + Z deve ser
menor que 84,5 mm (Ldef = 170 mm); do resultado
do cálculo anterior é necessário subtrair 11 mm se
no plano de trabalho estiver presente o batente
lateral basculante C.

210 BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108


A Características técnicas

A.9 Depósito de ferramentas Tambor


„ Depósito de 24 alojamentos, pág. 211

„ Depósito de 12 alojamentos, pág. 213

„ Depósito de 8 alojamentos, pág. 216

„ Depósito de 6 alojamentos, pág. 218

Depósito de 24 alojamentos

O 1080

O 810

15 14 23
16

13
24
17

6
12
18

11

1
19 20

5
2 3
10

4
O 145
9
21

8
22

23
105

24 O 270
6

1 O 145
5

2 3
4

Omax270
A
Para alojar o deflector ou para prelevar uma ferramenta com o deflector montado no mandril eléctrico e
necessário retirar os porta-ferramentas adjacentes.

peso máximo de uma ferramenta completa de mandril com pinça ou agregado 7,5
(kg)
peso máximo total das ferramentas completas de mandril com pinça ou 80
agregados (kg)
altura máxima das ferramentas/agregados alojados no depósito por engate ISO 268
30 (mm)
altura máxima das ferramentas/agregados alojados no depósito por engate 275
HSJK F63 (mm)

BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108


211
212
P M G XG # A40 A40 A40 A40 A41 A41 A41 A41 A46 A46 A46 A46 A46 A46 A44
p1 p2 # p3 p4 p1 p2 p3 p4 p1 p2 p3 # p4 p5 # p6

*
A6/A30
A14 A14 A14 A14 A43 A43 A43 A43 A42 A42 A49 A49 A58 A60 A31/A32 A48 A48

*
*
*
p1 # p2 p3 p4 p1 p2 # p3 p4 p1 p2 p1 p2 # A26 p1 # p2 #
A Características técnicas

350
A45 DEF DX DEF SX
Nas proximidades do batente frontal, a
presença do tambor limita a passagem da

180
120
A6
A1 4 A1 4 A49
G A4 6 A2 6
A4 0 A4 0 A40 A4 1 A4 1 A4 1 P1/ 4 P2 A1 4 A4 3 A43 P1 A42 A4 9 A6 0 D EFL.
P M X P1 / 2 / A4 4 A5 8 A3 0
P1 P2 /3 P4 P1 P2 /4 P3 A4 6 A4 6 P3 P1 /3 P2 /4 A48 P1 /2 P2 A4 5 DX/ SX
G 3 /4 A3 1
P5 P6 P1 /2
A3 2
Legenda: P +1-1 +1-1 +1 +1-1 -1 +1-1 -1 +1-1 +1 +1-1 +1-1 +1-1 +1-1
M +1-1
A = agregado. G
XG

A orientação dos agregados refere-se à posição de retirada.


* = a orientação especificada é válida somente A4 0 P1 -1
A4 0 P2 /3 +1-1
A4 0 P4
para os agregados com engate ISO 30. +1
A4 1 P1 +1-1
p = orientação do agregado. A4 1 P2 /4

A4 1 P3 +1
P = mandril com pinça com ferramenta de A4 6
P1/ 2 /3 /4

diâmetro até 60 mm. A4 4

A1 4 P1 /4
A4 6 P5 +1-1
M = mandril com pinça com ferramenta de
A1 4 P2
A4 6 P6
diâmetro compreendido entre 60 e 120 mm. A1 4 P3 -1
A4 3 P1 /3
G = mandril com pinça com ferramenta de
A4 3 P2 /4 +1-1
diâmetro compreendido entre 120 e 150 mm. A4 9 P1
Layout de volume e orientação das ferramentas/agregados no depósito*

A4 8 P1 /2
+1 = a ferramenta em ordenada tolera aquela A4 2 P1 /2

A4 9 P2 +1-1
em abcissa se for alojada na posição sucessiva. A5 8 0
A6 0
- 1 = a ferramenta em ordenada tolera aquela A4 5
A6
A2 6
em abcissa se for alojada na posição anterior. A3 0
A3 1
A3 2 0
D EFL.
DX/ SX

BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108


A Características técnicas

Depósito de 12 alojamentos

O 490

O 640 8
7
9

6
10
127

5
11

12
4

1
2
3

posição de extracção

peso máximo de uma ferramenta completa de mandril com pinça ou agregado 7,5
(kg)
peso máximo total das ferramentas completas de mandril com pinça ou 48
agregados (kg)
diâmetro máximo da ferramenta para ser alojada no depósito das máquinas FT 240
(mm)
diâmetro máximo da ferramenta para ser alojada no depósito das máquinas 150
série K (mm)
altura máxima das ferramentas/agregados alojados no depósito por engate ISO 218
30 (mm)
altura máxima das ferramentas/agregados alojados no depósito por engate 225
HSJK F63 (mm)

BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108


213
P M G A40 p1 A40 p2 A40 p4 A41 p1 A46 p4 A46 p6 A50 A14 p1 A14 p3

214
*
A6/A30
A31/A32
A43 p3 A49 p1 A49 p2 A58 A60 A26/A51 A48p1 A48p2
A Características técnicas

Legenda: A6
A2 6
A4 0 A4 0 A4 0 A4 1 A4 6 A4 6 A1 4 A1 4 A4 3 A4 9 A4 9 A4 8
A = agregado. P M G A5 0 A5 8 A6 0 A3 0
P1 P2 P4 P1 P4 P6 P1 P3 P3 P1 P2 P1 /2
A3 1
* = a orientação especificada é válida A3 2
P +1-1 +1-1 +1-1 +1 +1-1 -1 +1-1 +1-1 +1-1 +1-1 +1 +1-1 +1-1 +1-1 +1-1
somente para os agregados com engate M +1-1 +1-1 +1 +1-1 -1 +1 +1-1 +1-1 +1-1 +1-1
ISO 30. G +1-1 -1 -1 +1-1
A4 0
p = orientação do agregado. P1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1
A4 0
P = mandril com pinça com ferramenta de P2 +1-1 +1-1 +1 +1 +1-1 -1 +1 +1-1 +1-1 +1 +1-1 +1-1 +1 +1-1

A orientação dos agregados refere-se à posição de retirada.


A4 0
diâmetro até 60 mm. P4 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1
A4 1
P1 +1-1 -1 +1 -1 -1 +1-1 +1-1 -1 -1 -1 -1
M = mandril com pinça com ferramenta de A4 6
P4 +1-1 +1-1
diâmetro compreendido entre 60 e 120 A4 6

mm. P6
A5 0 +1-1 +1-1 +1-1 +1 +1-1 -1 +1-1 +1-1 +1-1 +1-1 +1 +1-1 +1-1 +1-1 +1-1
G = mandril com pinça com ferramenta de A1 4
P1 +1-1 +1-1 +1 +1-1 -1 +1 +1-1 +1 +1-1 +1 +1-1
diâmetro compreendido entre 120 e 150 A1 4
P3 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1
mm. A4 3
P3
+1 = a ferramenta em ordenada tolera A4 9
P1
Layout de volume e orientação das ferramentas/agregados no depósito*

aquela em abcissa se for alojada na A4 9


P2 +1-1 +1-1 +1 +1-1 -1 +1 +1-1 +1-1 +1 +1-1 +1-1 +1-1
posição sucessiva. A5 8 +1-1 +1 +1-1 -1 +1 +1-1 -1 +1-1 +1-1
A6 0 +1-1 -1 -1 +1-1
- 1 = a ferramenta em ordenada tolera A6
A2 6
aquela em abcissa se for alojada na A3 0 +1-1 +1-1 +1 +1-1 -1 +1 +1-1 +1-1 +1 +1-1 +1-1
A3 1
posição anterior. A3 2
A4 8
P1 /2

BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108


*
P M G A40 p1 A40 p2 A40 p4 A41 p1 A46 p4 A46 p6 A50 A14 p1 A14 p3

O
O
70

O 180

60

120
150
deflector
O 60
60 50

O 160
70
60 50

BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108


A6/A30

*
A31/A32
A43 p3 A49 p1 A49 p2 A58 A60 A26/A51 A48p1 A48p2
30
130 66 80
76

90
53

90
90

76 90
Legenda:
A = agregado.
* = a orientação especificada é válida somente para os agregados com engate ISO 30.
DEF SX DEF DX
p = orientação do agregado.
P = mandril com pinça com ferramenta de diâmetro até 60 mm.
M = mandril com pinça com ferramenta de diâmetro compreendido entre 60 e 120 mm.
G = mandril com pinça com ferramenta de diâmetro compreendido entre 120 e 150 mm.
+1 = o deflector pode retirar/depositar a ferramenta se o agregado em abcissa está alojado na
posição posterior.
-1 = o deflector pode retirar/depositar a ferramenta se o agregado em abcissa está alojado na posição
anterior.

COMPATIBILITA' DEGLI UTENSILI


A6/A30
P M G A40 p1 A40p2 A40p4 A41 p1 A46p4 A46p6 A50 A14 p1 A14 p3 A43 p3 A49 p1 A49p2 A58 A60 A31/A32/ A48
A26/A51 p1/2
DEFL. DX +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1
Layout volume e orientação ferramentas/agregados no depósito para retirada com

DEFL. SX -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1

215
A Características técnicas
A Características técnicas

Depósito de 8 alojamentos
O depósito de 8 alojamentos não permite efectuar a troca de ferramenta com o mandril eléctrico
dotado de deflector de cavacos.

436
Ø 140
113,3

posição de extracção

peso máximo de uma ferramenta completa de mandril com pinça ou agregado 7,5
(kg)
peso máximo total das ferramentas completas de mandril com pinça ou 32
agregados (kg)
diâmetro máximo da ferramenta para ser alojada no depósito (mm) 140
altura máxima das ferramentas/agregados alojados no depósito por engate ISO 218
30 (mm)
altura máxima das ferramentas/agregados alojados no depósito por engate 225
HSJK F63 (mm)

216 BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108


P M G A40 p1 A40 p2 A40 p3 A41 p1 A41 p2 A41 p3 A41 p4 A44 p1 * A44 p2 * A44 p3
Ø 68 Ø 120 Ø 180 Ø 150
60

Ø
Ø

60
140

110
60

*A
Ø 120
Ø 120
Ø 120
Ø 120
141 60

BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108


A2
A6/A30
A14 p1 A14 p2 * A14 p3 * A43 p1 A43 p2 A43 p3 A49 p1 A49 p2 A58 A48p1 A48p2
A31/A32
70

20
70 25 80 80

70
85

85

80

70
70
15
85

10
70 130 130 30 70

Legenda: P MG A40 A40 A40 A41 A41 A41 A41 A44 A44 A44 A44 A14 A14 A14 A43 A43 A43 A49 A49 A58 A6/30 A48
p1 p2 p3 p1 p2 p3 p4 p4 p1 p2 p3 p1 p2 p3 p1 p2 p3 p1 p2 31/32 p1/2
A = agregado. P +1-1 +1-1 +1-1 +1 +1-1 -1 +1-1 +1-1 +1-1 +1-1 +1-1 +1-1 -1 +1 +1-1 +1-1 +1-1 +1-1
* = a orientação especificada é válida somente para os M +1-1 +1-1 +1 +1-1 -1 +1 -1
agregados com engate ISO 30. G +1-1
A40 p1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1
p = orientação do agregado. A40 p2 +1-1 +1-1 +1 +1-1 -1 +1 -1
P = mandril com pinça com ferramenta de diâmetro até A40 p3 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1
60 mm. A41 p1 +1-1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1 -1

orientação dos agregados refere-se à posição de retirada.


M = mandril com pinça com ferramenta de diâmetro A41 p2 +1-1
A41 p3 +1-1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1 +1
compreendido entre 60 e 110 mm. A41 p4
G = mandril com pinça com ferramenta de diâmetro A44 p1 +1-1 +1
compreendido entre 110 e 140 mm. A44 p2 +1-1 -1
+1 = a ferramenta em ordenada tolera aquela em A44 p3
A14 p1 +1-1 +1 -1 +1 -1
abcissa se for alojada na posição sucessiva. A14 p2 +1 +1 +1
- 1 = a ferramenta em ordenada tolera aquela em A14 p3 -1 -1 -1
abcissa se for alojada na posição anterior. A43 p1
A43 p2 +1-1 +1 -1 +1 -1
Layout de volume e orientação das ferramentas/agregados no depósito*

A43 p3
A49 p1
A49 p2 +1-1 +1 -1 +1 -1
A58 +1-1 +1 -1 +1 -1
A6/30 +1-1
31/32 +1 -1 +1 -1
A48 p1/2

217
A Características técnicas
A Características técnicas

Depósito de 6 alojamentos

Ø100
0
Ø10
Ø90

Ø110

peso máximo de uma ferramenta completa de mandril com pinça ou agregado 3


(kg)
peso máximo total das ferramentas completas de mandril com pinça ou 18
agregados (kg)
diâmetro máximo da ferramenta para ser alojada no depósito (mm) 110
altura máxima das ferramentas/agregados alojados no depósito por engate ISO 173
30 (mm)
altura máxima das ferramentas/agregados alojados no depósito por engate 180
HSJK F63 (mm)

218 BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108


A Características técnicas

A.10 Mandris com pinça


ISO 30 ISO 30 HSK F63

nariz do mandril 63
3,2

3,2
eléctrico

49

57

72
M40 M50

ERC 32 ERC 40 ERC 40

ISO 30 HSK F63


Tipo de pinça ERC 32 ERC 40 ERC 40
Velocidade máxima de rotação (rpm) 24000 24000 24000

A.11 Dimensões das ventosas moldáveis


A B C D E

G
F

A ventosa moldável de 132 x 54 x 48 mm;

B ventosa moldável de 132 x 75 x 48 mm;


C ventosa moldável centrada de 132 x 75 x 48 mm;

D ventosa moldável de 132 x 146 x 48 mm;

E ventosa moldável de 132 x 146 x 48 mm, com dispositivo de ajuda à carga;

F ventosa moldável de 132 x 172 x 48 mm;

G ventosa moldável de 315 x 315 x 48 mm;

BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108


219
A Características técnicas

A.12 Dimensões da mesa CFT

„ Mesa CFT de 630 x 775 x 48 mm.

„ Mesa CFT de 630 x 930 x 48 mm.

„ Mesa CFT de 775 x 775 x 48 mm.

„ Mesa CFT de 775 x 930 x 48 mm.

220 BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108


Hs = (1÷3) mm Distancia descarregador - painel de suporte
Sp Espessura do painel descarregável
Hp Espessura do painel de suporte

BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108


C1 Primeira corrida descarregador
C2 segunda corrida descarregador

plano de trabalho
C1

painel
C2

Sp
Hs
Hp
A.13 Layout para regular o descarregador

painel de suporte

221
A Características técnicas
A Características técnicas

A.14 Dimensões da peça/painel de suporte para


descarregador

faixas protecção da
unidade de operação

Hc
painel de suporte

P
plano de
trabalho

Hs
Hp

D < 6 (mm)

Plano de Hs Hc P máx. Hp mín. Hs máx.


trabalho (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
FT 36 48 110 10* 33
*O
paineI de suporte pode alcançar uma espessura mínima igual a 6 mm.

A.15 Esquemas para realizar o plano a véu


1. “Rover B 7.40”, pág. 223.

2. “Rover B 7.65”, pág. 224.

222 BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108


BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108
223
14
removido
12 jj 1558
jj material a ser
689

959

1499
839

1259
539
389
89

1379
1109
239
0

0 0
A

65,5
155,5 185,5
305,5
A

395,5 425,5
Secção A-A

545,5
695,5 665,5
755,5
O 9 n° 84 pos.

875,5
O 25 n° 84 pos.
1840,5

995,5 965,5
1085,5
1175,5
1235,5
1295,5
1415,5
1475,5
1535,5
1655,5
1715,5
1775,5
2

2
3683

1907,5
7,5 1967,5
2027,5

O 9 n° 352 pos.

O 50 n° 352 pos.
2147,5
2207,5
2267,5
2387,5
2447,5
2507,5
2597,5
2687,5 2717,5
1840,5

2807,5
2927,5
2987,5 3017,5
3137,5
3287,5 3257,5
3377,5
3527,5 3497,5
3617,5
0
119

419

659

929

1169

1469
Rover B 7.40 1.
A Características técnicas
BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108
224
14 1558
959
689

1499
839

1259
1379
539
389
89
239

1109
0

removido
k 12 j
material a ser
0 0
66,5
156,5 186,5
246,5
A

366,5
426,5
486,5
606,5
A

666,5
726,5
846,5
936,5 966,5
1086,5
1236,5 1206,5
1326,5
1446,5
O 9 n° 144 pos.

Secção A-A

1506,5
1566,5
O 25 n° 144 pos.
3223

1656,5
1716,5
1776,5
1896,5
1986,5 2016,5
2136,5
2286,5 2256,5
2376,5
2496,5
2556,5
2616,5
2 2736,5
2796,5
2856,5
7,5 2976,5
3066,5 3036,5
3156,5
2

O 50 n° 616 pos.
O 9 n° 616 pos.
6448

3291,5
3381,5 3411,5
3471,5
3591,5
3651,5
3711,5
3831,5
3891,5
3951,5
4071,5
4161,5 4191,5
4311,5
4461,5 4431,5
4551,5
4671,5
4731,5
4791,5
3223

4881,5
4941,5
5001,5
5121,5
5211,5 5241,5
5361,5
5511,5 5481,5
5601,5
5721,5
5781,5
5841,5
5961,5
6021,5
6081,5
6201,5
6291,5 6261,5
0 6381,5
119

419

659

929

1169

1469
Rover B 7.65 2.
A Características técnicas
A Características técnicas

A.16 Campo de trabalho em X-Y


Os layout indicados no próximo parágrafo mostram a posição da unidade de operação com
relação às origens do plano de trabalho e o curso máximo que a unidade de operação pode
efectuar na direcção dos eixos cartesianos X-Y.

Composição Rover B

KI K2 K3 K4 K5

opt. opt.

opt. opt. opt. opt. opt.


opt. opt. opt.

BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108


225
A Características técnicas

Legenda

D
A C
B E

G
F

H I J
@

A Grupo de fresagem com eixo C

B Grupo de fresagem

C Grupo multifuncional

D Grupo de fresagem horizontal

E Apalpador

F Grupo de perfuração BH23L

G Grupo de perfuração BH35L


H Batente frontal

I Batente lateral

J Limite de segurança (software) para a utilização em pendular

226 BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108


A Características técnicas

Lista layout para máquinas versão CE


1. “Rover B K2”, pág. 228
2. “Rover B K4”, pág. 229

3. “Rover B K1/K5”, pág. 230

4. “Rover B K3”, pág. 231


5. “Rover B7 R FT conf. B1, composição A1/P1”, pág. 232

6. “Rover B7 R FT conf. B2, composição A1/P1”, pág. 233

7. “Rover B7 R FT conf. B2, composição A2/P1”, pág. 234

8. “Rover B7 R FT conf. B2, composição A1/P2”, pág. 235

9. “Rover B7 R FT conf. B2, composição A2/P2”, pág. 236

10. “Rover B 7.40 R FTK”, pág. .237

11. “Rover B 7.65 R FTK”, pág. .238

Lista layout para máquinas versão NÃO CE


1. Rover B K2, pág. 239

2. Rover B K4, pág. 240

3. Rover B K1/K5, pág. 241

4. Rover B K3, pág. 242

5. Rover B7 R FT conf. B1, composição A1/P1, pág. 243

6. Rover B7 R FT conf. B2, composição A1/P1, pág. 244

7. Rover B7 R FT conf. B2, composição A1/P2, pág. 245

8. Rover B7 R FT conf. B2, composição A2/P1, pág. 246

9. Rover B7 R FT conf. B2, composição A2/P2, pág. 247

10. Rover B 7.40 R FTK, pág. 248

11. Rover B 7.65 R FTK, pág. 249

BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108


227
1.

228
A
B 1400 B CE Rover B K2

418

179
A Características técnicas

375
375
64

770
770
0 0 RVB7 0 RVB7 0 RVB7 0 RVB7
400 220

1175 RVB4

1330 RVB4
1279 RVB4
C

556 0 0 RVB4 0 RVB4 0 RVB4 0 RVB4

1420 RVB7
1575 RVB7
1524 RVB7

MAX
400

E
E

45
64

R1
RVB4 RVB7 220

1342 1552 1 A B C MAX E

RV B4 .4 0 3390 995 1342 1850 167


1558 1768
1581 1791 RV B4 .5 0 4600 1600 1342 1850 167
1645 1855 RV B4 .6 5 6200 2400 1342 1850 167
1653 O 120
1863 RV B7 .4 0 3390 995 1552 2050 132
1783 1993
RV B7 .5 0 4600 1600 1552 2050 132
RV B7 .6 5 6200 2400 1552 2050 123

0
91
50

156
324

220
228

BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108


2.
A
B 1400 B
Rover B K4
CE
454

BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108


179
375
375
64

770
770
448
172
556 0 0 RVB7 0 RVB7 0 0 RVB7 0 RVB4 0 RVB7

1175 RVB4

1330RVB4
1279RVB4
C

1420RVB7
1575RVB7
1524RVB7

MAX
0 0 RVB4 0 RVB4
448 0 0 RVB4 0 0 RVB4

E
E

288

00
64
172

R 130
RVB4 RVB7 0
R7 A B C MAX E

RV B4 .4 0 3390 995 1306 1850 131


1306 1516
RV B4 .5 0
1 3 4600 1600 1306 1850 131
RV B4 .6 5 6200 2400 1306 1850 131
1558 1768 RV B7 .4 0 3390 995 1516 2050 96
1581 1791
RV B7 .5 0 4600 1600 1516 2050 96
1645 1855
O 120 RV B7 .6 5 6200 2400 1516 2050 96
1653 1863
1783 1993

0
98
139

108
172
372
276

229
A Características técnicas
3.

230
A
B 1400 B
CE Rover B K1/K5

418

61
375
375
A Características técnicas

140

770
770
327
400 0 220 00 RVB7 0 RVB7 0 RVB7 0 RVB7

1175 RVB4

1330 RVB4
292

1279RVB4
C

1420RVB7
1575RVB7
1524RVB7
0 00 RVB4 0 RVB4 0 RVB4 0 RVB4

MAX
400

E
E
220

45
R1
RVB4 RVB7 292

A B C MAX E

1342 1552 RV B4 .4 0 3390 995 1342 1850 167


1
RV B4 .5 0 4600 1600 1342 1850 167
1558 1768
RV B4 .6 5 6200 2400 1342 1850 167

170
1581 1791 1587 RVB4
1645 1855 6'' 1797 RVB7
1709 1919 1699 RVB4 1677 RVB4 RV B7 .4 0 3390 995 1552 2050 132
6 1887 RVB7
1909 RVB7 RV B7 .5 0 4600 1600 1552 2050 132
1894 2104 6' RV B7 .6 5 6200 2400 1552 2050 123
191

O 120

0
33
72

148
177
259

259

220

BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108


4.
A
B 1400 B
Rover B K3
CE
454

61

BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108


375
375

770
770
140
0 1720 RVB7 0 RVB7 0 0 RVB7 0 RVB7
327

1175 RVB4
292

1330 RVB4
1279RVB4
C

0 0 RVB4 0 RVB4 0 0 RVB4 0 RVB4

1420RVB7
1575 RVB7
1524RVB7
448

MAX
448

E
E

0
288

R 130
172
RVB4 RVB7 0 292
R7

1306 1516 1 3 A B C MAX E

RV B4 .4 0 3390 995 1306 1850 131


1558 1768
RV B4 .5 0 4600 1600 1306 1850 131

170
1581 1791 1587 RVB4
1645 1855 1797 RVB7
1699 RVB4 1677 RVB4 RV B4 .6 5 6200 2400 1306 1850 131
1709 1919 6 6''
1909 RVB7 1887 RVB7
O 120 R1 RV B7 .4 0 3390 995 1516 2050 96
46
239

1894 2104 6' RV B7 .5 0 4600 1600 1516 2050 96


RV B7 .6 5 6200 2400 1516 2050 96

0
15

100
120

129
172
307
307

231
A Características técnicas
5.

232
D A
E B C
CE
368

130
1208
A Características técnicas

698
1208 458

761
698 127
458
0 127 0

1369
1560
1592

MAX2090
222
Rover B7 R FT conf. B1, composição A1/P1

32
222

5
294

R 14
A B C D E
RVB7.40 3685 1508 1389 103 31
1592 1 RVB7.65 6450 2891 2817 148 76
1808
1831
1895
1959 = DX
= SX
2144 X
O 120
Y

0
33
72

148
177
220

BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108


6.
E A
D B C
CE

BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108


368

130

150
1208
698
1208
458

761
698

960
458 127
0 0 RVB7 0 RVB7 0 RVB7 0 RVB7

1260
127

1369
1560
1592

MAX2090
Rover B7 R FT conf. B2, composição A1/P1

222

32
288

65

5
R 14
A B C D E 222
RVB7.40 3397 1220 1389 391 547
1592
RVB7.65 6162 2603 2817 436 592
1
1808
1831 = DX
1895 = SX
1903 O 120 X
2033
Y

0
91
50

156
324

220
228

233
A Características técnicas
7.

234
D A
E B C
CE
368
A Características técnicas

130

150
1208
1208 698
458

761
698
127

960
458
0 0

1260
127

1369
1560
1592

MAX2090
Rover B7 R FT conf. B2, composição A2/P1

222

32
288

222

5
294

R 14
A B C D E
RVB7.40 3397 1220 1389 391 319
1592 1 RVB7.65 6162 2603 2817 436 364
1808 6
1831

170
R 14 1837
1895
1959 1949 1927 = DX
6 6'' = SX
2144 X

191
6'
O 120
Y

0
259

33
72

148
177
259

220

BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108


E A 8.
D B C CE

BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108


404

130

150
1208
698
1208 458

761
698

960
458 127

1260
127

1369
1556

1560
0 0 RVB7 0 RVB7 0 RVB7

MAX2090
4

186
Rover B7 R FT conf. B2, composição A1/P2

288

65

0
288
327
327
173
A B C D E

R 13
0
RVB7.40 3397 1173 1438 440 547
R 70 6 RVB7.65 6162 2556 2866 485 592
R 14 3''
1556 1 3 1596
3' 1617

170
1808 = DX
1831 = SX
1895 X
1903 O 120
2033 Y

0
98
139

108
172
372
276

235
A Características técnicas
9.

236
D A
E B C CE
404

130

150
A Características técnicas

1208
698
1208
458

761
698
127

960
458
127

1260
1369
0 0 RVB7 0 RVB7 0 RVB7
1556

1560

MAX2090
186
Rover B7 R FT conf. B2, composição A2/P2

4
288

0
288
327
327
173

327
294

R 13
0
A B C D E
R 70 6
R 14 3'' 3'' RVB7.40 3397 1173 1438 440 319
1556 RVB7.65 6162 2556 2866 485 364
1 3 1596
3' 1617

170
1808 6
1831

170
1837
130 130

R 14
1895
1959 1949
6 6'' = DX
O 120 = SX
2144 6' 6' X

0
15

100
120

129
307
307
293
307

BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108


A Características técnicas

10. Rover B 7.40 R FTK


CE

368 1592

294
222

32

X
= DX
= SX
1560

Y
3685

2147

0
1687
1087

130
517
307

97

5
R 14
31
104

120
72
570 0
1

33

MAX2090 220
0

1831
1808
1895
1592

BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108


237
238
148 6450

76 2891 2817
CE
368

130
11. Rover B 7.65 R FTK

307 307
A Características técnicas

570
570
1087 1087
2137
2137
0 0

1560
1592

1687 1537

MAX2090
517 517
97 97

32

120
120

222
294

5
R 14
1592 1
1808
1831
1895
= DX
= SX
X

0
33
72

220

BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108


1.
A
B 230 B Rover B K2

BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108


418

179
400

375
375
64

770
770
556 0 0 RVB7 0 RVB7 0 RVB7 0 RVB7

220

1175 RVB4
0 0 RVB4 0 RVB4 0 RVB4 0 RVB4

1330 RVB4
1279RVB4
C

1420RVB7
1575RVB7
1524RVB7

MAX
400

E
E

45
64

R1
RVB4 RVB7 F 220

1
1342 1552 A B C MAX E F

RV B4 .40 3390 1580 1342 1850 167 701


1558 1768 RV B4 .50 4600 2185 1342 1850 167 1306
1581 1791
RV B4 .65 6200 2985 1342 1850 167 2106
1645 1855 RV B7 .40 3390 1580 1552 2050 132 701
1653 1863 O 120
1783 1993 RV B7 .50 4600 2185 1552 2050 132 1306
RV B7 .65 6200 2985 1552 2050 123 2106
0
91
50

156
324

220
228

239
A Características técnicas
2.

240
A
B 230 B
Rover B K4
454

179
375
375
64
A Características técnicas

770
770
448
0
172 0 RVB7 0 RVB7 0 0 RVB7 0 RVB7
556

1175 RVB4

1330RVB4
1279RVB4
C

1420RVB7
1575 RVB7
0 0 RVB4 0 RVB4 0 0 RVB41524 RVB7 0 RVB4

MAX
448

E
E

0
288
64
F 172

R 13 0
RVB4 RVB7 0
R7

1306 1516 1 3 A B C MAX E F

RV B4 .4 0 3390 1580 1306 1850 131 701


1558 1768 RV B4 .5 0 4600 2185 1306 1850 131 1306
1581 1791
RV B4 .6 5 6200 2985 1306 1850 131 2106
1645 1855
O 120 RV B7 .4 0 3390 1580 1516 2050 96 701
1653 1863
1783 1993 RV B7 .5 0 4600 2185 1516 2050 96 1306
0 RV B7 .6 5 6200 2985 1516 2050 96 2106
98
139

108
172
372
276

BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108


3.
A
B 230 B Rover B K1/K5

BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108


418

61
375
375
140
220

770
770
327 0 0 RVB7 0 RVB7 0 RVB7 0 RVB7
292

1175 RVB4
400
0 0 RVB4 0 RVB4 0 RVB4 0 RVB4

1330RVB4
1279RVB4
C

1420RVB7
1575 RVB7
1524 RVB7

MAX
400

E
E
F

45
R1
RVB4 RVB7 F 220
292

1342 1552 1
A B C MAX E F
1558 1768 46
R1 170
3390 1580 1342 1850 167 701
1581 1791 1587 RVB4 RV B4 .4 0
1645 1855 1677 RVB4 6" 1797 RVB7 RV B4 .5 0 4600 2185 1342 1850 167 1306
1709 1919 1699 RVB4
6 1909 RVB7 1887 RVB7 RV B4 .6 5
6' 6200 2985 1342 1850 167 2106
1894 2104 RV B7 .4 0 3390 1580 1552 2050 132 701
191

O 120 RV B7 .5 0 4600 2185 1552 2050 132 1306

0
RV B7 .6 5 6200 2985 1552 2050 132 2106

33
72

148
177
259

259

220

241
A Características técnicas
4.
A

242
B 230 B
Rover B K3

454

61
375
375
140
A Características técnicas

770

770
327 0 0 RVB7 0 RVB7 0 0 RVB7 0 RVB7

1175 RVB4
448

1330RVB4
1279RVB4
C

1420RVB7
1575RVB7
1524RVB7
0 0 RVB4 0 RVB4 0 0 RVB4 0 RVB4

MAX
172
448
292

E
E
F

0
288
172
F
292

R 13 0
RVB4 RVB7 0
R7

1306 1516 A B C MAX E F


1 3 RV B4 .4 0 3390 1580 1306 1850 131 701
1558 1768 170 RV B4 .5 0 4600 2185 1306 1850 131 1306
1581 1791 1587 RVB4
1645 1855 1797 RVB7 RV B4 .6 5 6200 2985 1306 1850 131 2106
1699 RVB4 1677 RVB4 6"
1709 1919 1887 RVB7 RV B7 .4 0
O 120
6 1909 RVB7 3390 1580 1516 2050 96 701
239

R 14
6 RV B7 .5 0 4600 2185 1516 2050 96 1306
1894 2104
6'
RV B7 .6 5 6200 2985 1516 2050 96 2106

0
15
100
120

129
172
307
307

BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108


5.
D A
E B C

368

130

BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108


1208
698
1208
458

761
698
127
458
127

1369
1560
1592

0 0

MAX2090
222

32
Rover B7 R FT conf. B1, composição A1/P1

222
294

5
R 14
A B C D E
RVB7.40 3685 1236 1117 103 31
1592 1 RVB7.65 6450 2576 2502 148 76
1808
1831
1895
1959 = DX
= SX
2144 X
O 120
Y

0
33
72

148
177
220

243
A Características técnicas
6.

244
E A
D B C

368

130

150
A Características técnicas

1208
1208 698
698 458

761
458

960
127
127

1260
0 0 RVB7 0 RVB7 0 RVB7 0 RVB7

1369
1560
1592

MAX2090
222
Rover B7 R FT conf. B2, composição A1/P1

32

288

5
R 14
65
A B C D E 222
RVB7.40 3397 948 1117 391 547
1592 1 RVB7.65 6162 2288 2502 436 592
1808
1831 = DX
1895 = SX
1903 O 120 X
2033
Y

0
91
50

156
324

220
228

BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108


7.
E A
D B C

404

130

BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108


150
1208
1208 698

761
698 458

960
458 127

1260
127

1369
1556

1560
0 0 RVB7 0 RVB7 0 RVB7

MAX2090
186

4
288
Rover B7 R FT conf. B2, composição A1/P2

65

0
288
327
327
173

R 13
A B C D E

0
R 70 6
RVB7.40 3397 901 1164 440 547
R 14 3'' RVB7.65 6162 2241 2549 485 592
1556 1 3 1596
3' 1617

170
1808 = DX
1831 = SX
1895 X
1903 O 120
2033 Y

0
98
139

108
172
372
276

245
A Características técnicas
8.

246
D A
E B C

368

130

150
1208
698
1208
458

761
A Características técnicas

698

960
127
458
127

1260
1369
1560
1592

0 0

MAX2090
222

32
288
Rover B7 R FT conf. B2, composição A2/P1

222
294

5
R 14
A B C D E
RVB7.40 3397 948 1117 391 319
1592 1 RVB7.65 6162 2288 2502 436 364
1808 6
1831

170
R 14 1837
1895
1959 1949 1927 = DX
6 6'' = SX
2144 X

191
6'
O 120
Y

0
259

33
72

148
177
259

220

BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108


9.
D A
E B C

404

BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108


130

150
1208
1208 698

761
698 458

960
458 127

1260
127

1369
1556

1560
0 0 RVB7 0 RVB7 0 RVB7

MAX2090
186

4
Rover B7 R FT conf. B2, composição A2/P2

288

173

0
288
294

327
327
327

R 13
0
A B C D E
R 70 6
R 14 3'' 3'' RVB7.40 3397 901 1164 440 319
1556 RVB7.65 6162 2241 2549 485 364
1 3 1596
3' 1617

170
1808 6
1831

170
1837
130 130

R 14
1895
1959 1949
6 6'' = DX
O 120 = SX
2144 6' 6' X

0
15

100
120

129
307
307
293
307

247
A Características técnicas
A Características técnicas

10. Rover B 7.40 R FTK

368 1592

294
222
32

X
= DX
= SX
1560

Y
3685

2147

0
1687
1087

130
517
307

97

5
R 14
31
104

120
72
570 0
1

33

MAX2090 220
0

1831
1808
1895
1592

248 BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108


148 6450

76 2576 2502

368

130

BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108


307 307

570
570
1087 1087
11. Rover B 7.65 R FTK

2137
2137
0 0
1592

1560
1687
1537
517
517

MAX 2090
97
97

120
120

32
222
294

45
R1
1592 1
1808
1831
1895
= DX
= SX
X

0
33
72

220

249
A Características técnicas
A Características técnicas

A.17 Campo de trabalho em Z


O curso em direcção ao eixo cartesiano Z do carro dos grupos da unidade de operação é de
225 mm.

Layout do campo de trabalho em Z


Os layout indicados a seguir mostram as posições de descanso e de trabalho dos grupos
operadores com relação à origem do plano de trabalho.

1. “Layout Rover B R ATS/EPS”, na pág. 251.

2. “Layout Rover B R FT/FTK”, na pág. 253.

3. “Layout prensador para mandril eléctrico”, na pág. 255.

Legenda:
A Grupo de fresagem (movimentação pneumática):
1 = posição de descanso
2 = posição de troca da ferramenta;
3 = posição de trabalho alta 1 (para lamina Ø157);
4 = posição de trabalho alta 2;
5 = posição de trabalho.

B Grupo de fresagem horizontal

C Grupo de perfuração

D Grupo multifuncional

E Apalpador para o toque vertical e horizontal (RENISHAW).

F Apalpador para o toque vertical.

250 BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108


1.
A A

BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108


C
E
F
ISO 30 HSK F63 ISO 30 HSK F63
Layout Rover B R ATS/EPS

1 568 574,9 584 590,9


B
2 491 497,9
3 383 389,9
4 363 369,9 378,5
324,5 332 333,7
5 286 292,9 291 291 289 330
273 273
232 229
O 12
0

191 191
159,5
0
55
55

101 107,9 108

180
120
0 0 0 0 0
passagem da 49,4 42,5
peca

251
A Características técnicas
60

252
114 59,4
55 55
D

57 57

69 69
80
A Características técnicas

165
323

165
O 270

243
O 180

23
23

35
0
55
55

387,5
273
131

132

130
130
130

120
180
passagem da passagem da peca
peca (maquina
com depósito 24
alojamentos)

BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108


A Características técnicas

2. Layout Rover B R FT/FTK

F
E

passagem da peca
A

1
2

4
5

BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108


253
BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108
254
D

392,5
208,5
165
80 76,9

135 O 180
135
114

34
55 55

135
23
69 69
134
23
57 57
59,4

136
O 180 80
60

135
O 270
165
288
55
0
55
A Características técnicas
A Características técnicas

3. Layout prensador para mandril eléctrico


40
170
130
70

O 190

BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108


255
A Características técnicas

A.18 Nível de emissão de ruído


O correcto nível de pressão sonora, da posição do operador é de:
„ LP = 78 dB (A), durante a perfuração

„ LP = 78,5 dB (A), durante a fresagem

O nível de potência acústica é de:


„ LWA = 93,5 dB, durante a perfuração

„ LWA = 95,5 dB, durante a fresagem

Factor de incerteza K = 4 dB, medido segundo a EN ISO 3746:1995


Os valores de ruído indicados representam os níveis de emissão e não necessariamente os níveis
operativos seguros. Apesar de existir uma relação entre os níveis de emissão e os níveis de
exposição, esta relação não pode ser utilizada de modo confiável para estabelecer se são ou não
necessárias maiores precauções. Os factores que determinam o nível de exposição ao qual os
operadores estão sujeitos incluem a duração da exposição, as características do local de
trabalho, outras fontes de pó e ruído, etc., ou seja, o número de máquinas e de outros processos
adjacentes. De qualquer forma, estas informações permitem que o utilizador da máquina efectue
uma melhor avaliação do perigo e do risco.

A detecção foi efectuada com um fonómetro Bruel Kjaer modelo Fon BK 2230, respeitando as
normas: prEN 848-3, EN ISO 3743-1:1995.

Dados sobre o trabalho


Perfuração Fresagem
material trabalhado painel de partículas recoberto de
melamínico, espessura 16 mm
velocidade de rotação da ferramenta (rpm) 6000 18000
velocidade de avanço (m/min) 1 6
profundidade de trabalho (mm) 10 5
ferramentas utilizadas para o trabalho (nº) 10 (Ø8) 1 (Ø25)
cortes da ferramenta (nº) - 2
comprimento dos cortes da ferramenta (mm) - 40

256 BIESSE S.p.A. © - a724k0066.fm061108


B Transporte

B Transporte

A expedição pode ser adaptada às várias soluções de transporte (rodoviário, ferroviário, marítimo,
aéreo) e geralmente é concordada com o cliente no momento da compra da máquina. Para
permitir o transporte, a máquina é desmontada em várias partes e neste apêndice está presente
uma lista das partes a transportar com os respectivos pesos.

B.1 Partes a transportar


Para facilitar o transporte, a máquina é separada nas partes indicadas nos parágrafos a seguir:

B.2 Descarga da máquina


As operações de levantamento e translação, necessárias para descarregar e colocar
a máquina na sua colocação definitiva, deverão ser efectuadas por pessoal que
possui a necessária competência técnica, dependendo das indicações referidas em
seguida.

Para as operações utilize os meios e equipamentos (barras, cabos...) de capacidade


adequada. Antes de levantar cada componente, remova os materiais de fixação
(pregos, cabos, etc.) localizados na máquina.
Após ter descarregado a estrutura principal, remova as mesas e as chapas antivibrantes
colocadas debaixo da base, como descrito na pág. 259.

BIESSE S.p.A. © - a725k0062.fm061108


257
B Transporte

Levantamento da máquina
Para levantar a estrutura principal da máquina, adoptar o método ilustrado a seguir. Para levantar
as partes restantes não são necessários procedimentos especiais.

C
E

E A
C

D
B

Tabela 13: lista dos materiais a serem utilizados para a elevação da máquina.
Material Quantidade Em dotação
A 1 sim

B 2 sim

C 2 não

D 4 sim
2500 mm / 4000 kg
E 2 não
1200 mm / 5000 kg

É proibido utilizar os equipamentos em dotação para outras máquinas ou para outras


finalidades.

258 BIESSE S.p.A. © - a725k0062.fm061108


B Transporte

Remoção das mesas e das chapas antivibrantes


Antes de apoiar a estrutura principal por terra, desaperte as porcas A e remova as tábuas de
madeira B e as chapas antivibrantes C colocadas debaixo da base.

C
B

BIESSE S.p.A. © - a725k0062.fm061108


259
B Transporte

260 BIESSE S.p.A. © - a725k0062.fm061108


C Instalação

C Instalação

Neste apêndice encontram-se indicações para a instalação da máquina.

C.1 Advertências sobre a instalação da máquina


Antes de proceder leia atentamente as seguintes advertências:
„ A zona de instalação da máquina terá de ser iluminada, areada e dotada de dimensões
adequadas e de pontos para permitir conectar às várias instalações (eléctrica, pneumática ...).
Com respeito a isso consulte o parágrafo “Disposição da máquina, pontos de ligação e
dimensões externas” na pág. 262. As instalações à qual será ligada a máquina e o ambiente
no qual essa será colocada, deverão possuir os requisitos descritos na pág. 275.
„ A máquina não pode ser instalada em ambientes explosivos.

„ A montagem, o nivelamento e a ligação da máquina é de competência exclusiva do pessoal


técnico encarregado do serviço de assistência da BIESSE. Por isso, não remova a
embalagem, não abra eventuais caixas do material em fornecimento e principalmente não
efectue a ligação da máquina sem a permissão de pessoal especializado e qualificado.
Sempre que for encontrada a violação dos sigilos de segurança colocados nas caixas do
material em dotação, a BIESSE não responde por eventuais objectos que faltarem.
„ Certificar-se de que a tampa A do filtro de ar foi removida; caso contrário, removê-la
imediatamente.

BIESSE S.p.A. © - a726k0092.fm061108


261
C Instalação

C.2 Disposição da máquina, pontos de ligação e


dimensões externas
A seguir são mostrados os layout da máquina com os pontos de ligação às redes de alimentação
e as dimensões externas.
Os dados referentes às dimensões de volume e à disposição dos vários objectos colocados
separadamente da máquina (armário eléctrico, bomba do vácuo, projectores...) são apresentados
nos parágrafos que seguem os layouts da máquina.

Layout disposição da máquina e suas partes


1. Layout Rover B 4.40, pág. 263
2. Layout Rover B 4.40 com depósito de ferramentas 24 alojamentos, pág. 264

3. Layout Rover B 4.50, pág. 264

4. Layout Rover B4.50 com depósito de ferramentas 24 alojamentos, pág. 265


5. Layout Rover B 4.65, pág. 265

6. Layout Rover B 4.65 com depósito de ferramentas 24 alojamentos, pág. 266

7. Layout Rover B 7.40, pág. 266


8. Layout Rover B7.40 com depósito de ferramentas 24 alojamentos, pág. 267

9. Layout Rover B 7.40 R FT/FTK, pág. 267

10. Layout Rover B 7.50, pág. 268

11. Layout Rover B7.50 com depósito de ferramentas 24 alojamentos, pág. 268

12. Layout Rover B 7.65, pág. 269

13. Layout Rover B 7.65 com depósito de ferramentas 24 alojamentos, pág. 269

14. Layout Rover B 7.65 R FT/FTK, pág. 270

15. Layout Rover B 7.40 R FT/FTK com descarregador e bancada de descarga, pág. 270

16. Layout disposição do projector laser de alinhamento, pág. 271

17. Layout disposição do projector laser de geometrias, pág. 272

262 BIESSE S.p.A. © - a726k0092.fm061108


C Instalação

Legenda
(*) Quotas para furos de fixação ao solo da máquina.
Ponto de ligação à instalação do ar comprimido: engate 3/8;
tubo de diâmetro interno mín. 15 mm;
pressão mínima 7,5 bar;
altura desde o solo 500 mm.
Ponto de ligação à instalação de aspiração.
• A - colector principal:
diâmetro 250 mm;
altura desde o solo 2550 mm;
• B - recipiente do material de descarte:
altura desde o solo 490 mm.
• C - colector do descarregador:
diâmetro 2350 mm.
Área de localização da bomba de vácuo.

L1 Tapete para máquina versão não CE.

L2 Tapete para máquina versão CE.

Layout Rover B 4.40


115 (*) 4890 (*) 965 (*)

907
1048
1798 (*)

1146
1536

226

B
698 (*)
4900

A
460 (*)

1425

1775

L1
L2
584
934

5759
83

6092

BIESSE S.p.A. © - a726k0092.fm061108


263
C Instalação

Layout Rover B 4.40 com depósito de ferramentas 24 alojamentos

75 (*) 4890 (*) 987 (*)

955
2169 (*)

1961

900
798

1137
217

B
698 (*)

B
5257

A
A
460 (*)

1425

1775
L1
L1 L2
584
934

L2
100

5759
5972

Layout Rover B 4.50

150 (*) 6140 (*) 973 (*)


907
1048

1194
1798 (*)

1536

274

B
698 (*)

A
4900
460 (*)

L1
1425

1775

L2
584
934

42 6969
7385

264 BIESSE S.p.A. © - a726k0092.fm061108


C Instalação

Layout Rover B4.50 com depósito de ferramentas 24 alojamentos

154 (*) 6140 (*) 961 (*)

954
1474

1151

1962
900
799

231

B
698 (*)
5270

A
460 (*)

L1

1425

1775
L2
584
934
100

76 6969
7275

Layout Rover B 4.65


115 (*) 7740 (*) 951 (*)

907
1048

1172
1798 (*)

1536

252

B
698 (*)

A
4900
460 (*)

L1
1425
1775

L2
584
934
83

8589
8928

BIESSE S.p.A. © - a726k0092.fm061108


265
C Instalação

Layout Rover B 4.65 com depósito de ferramentas 24 alojamentos


153 (*) 7740 (*) 962 (*)

955
1474
2191 (*)

1961

900
799

1152

232

B
698 (*)

A
5270
460 (*)

L1

1425
1775
L2
584
934
100

76 8589
8878

Layout Rover B 7.40


115 (*) 4890 (*) 965 (*)
907
1048

1146
1798 (*)

1536

226

B
698 (*)

A
4900
460 (*)

L1
1775

L2
730
83

5759
6092

266 BIESSE S.p.A. © - a726k0092.fm061108


C Instalação

Layout Rover B7.40 com depósito de ferramentas 24 alojamentos


75 (*) 4890(*) 987 (*)

955
1474
2169 (*)

1961
1137

900
798

217

B
698 (*)
5270

A
460 (*)

L1

1775
L2
730
100

5759
5972

Layout Rover B 7.40 R FT/FTK


115 4890 (*) 962 (*)
700
1094
1838 (*)

1580

226
698 (*)

A
4976
460 (*)

L1
1775

L2
734
33

5759
6092

BIESSE S.p.A. © - a726k0092.fm061108


267
C Instalação

Layout Rover B 7.50


150 (*) 6140 (*) 973 (*)

907
1048
1798 (*)

1194

1536
274

B
698 (*)

A
4900
460 (*)

L1

1775
L2
730
83

42 6969
7385

Layout Rover B7.50 com depósito de ferramentas 24 alojamentos

154 (*) 6140 (*) 961 (*) 954


1474
2192 (*)

1962

900
799

1191

B
698 (*)
5270

A
460 (*)

L1
1775

L2
730
100

76 6969
7275

268 BIESSE S.p.A. © - a726k0092.fm061108


C Instalação

Layout Rover B 7.65


115 (*) 7740 (*) 951 (*)
1048

1172
1798 (*)

1536
252

B
698 (*)

A
4900
460 (*)

L1

1775
L2
730

8589
8928

Layout Rover B 7.65 com depósito de ferramentas 24 alojamentos


153 (*) 7740 (*) 963 (*)
1474
2191 (*)

1961

900
799

1153

233

B
698 (*)
5270

A
460 (*)

L1
1775

L2
730

76
100

8589
8878

BIESSE S.p.A. © - a726k0092.fm061108


269
C Instalação

Layout Rover B 7.65 R FT/FTK


7740 (*) 980 (*)
80 (*)

1192
1094
1842 (*)

1580

252
698 (*)

A
4948
4976
460 (*)

L1

1775
L2
734

8589
8929

Layout Rover B 7.40 R FT/FTK com descarregador e bancada de descarga


10305
10080
3605 (*) 518 (*) 4890 (*) 962 (*) 358 (*) 3600 (*)
700
1192
1616
1927 (*)

1927 (*)
1936 (*)

1678

450

226

C A
460 (*) 698 (*)

1100 1100
5074
1365 (*)

1365 (*)
2184

L1
1775

4010
L2
734
33

5759
6092

270 BIESSE S.p.A. © - a726k0092.fm061108


C Instalação

Layout disposição do projector laser de alinhamento

1575
51

4
3
1

3
2
1
B

700
1100
1408
1438
C

E
140
80
200

1057 200

360 450

1330
51
2

4
3
1

3
2
1

D
A

500
900
1208
O 42
1238
45 45
C
140

80

132
200

860 200

A Rover B4 conf. B1/B2 com suportes móveis de 1330 mm.

B Rover B7 conf. B1/B2 com suportes móveis de 1575 mm.


C Laser.

D Possíveis regulações do laser.

E Possíveis rotações do laser.

BIESSE S.p.A. © - a726k0092.fm061108


271
C Instalação

Layout disposição do projector laser de geometrias

X
ROVER B .40 3250
ROVER B .50 3070
ROVER B .65 4670

1700
2530
500
300

600
400
50
0
0
750

250
50
550

Rover B .65

Rover B .50

Rover B .40
3910
3550
5430

3140
2850

2440
2140

1740
990

272 BIESSE S.p.A. © - a726k0092.fm061108


C Instalação

Dimensões de volume do armário eléctrico

5
67 12
00

23
5
1800

Ponto de ligação à instalação eléctrica.

Dimensões de volume das bombas de vácuo

Becker Picchio 2200 Becker VTLF 250

0
36
800

71
700

0
850

120
0

Busch tipo Mink


Becker U 4.250 SA/K
785

1
53
700

70
12 10
78
51
5

BIESSE S.p.A. © - a726k0092.fm061108


273
C Instalação

Dimensões de volume do quadro de botões por área de trabalho


1000

30 0
0 30

Dimensões de volume do quadro de botões do descarregador


1050

30 0
0 30

Dimensões de volume do refrigerador


56
0
1000

0
71

Dimensões de volume do ventilador eléctrico


8
41
793

79
3

274 BIESSE S.p.A. © - a726k0092.fm061108


C Instalação

C.3 Requisitos da zona de instalação


A seguir são descritos os requisitos essenciais que deverão possuir tanto as várias instalações na
qual a máquina será ligada quanto o ambiente no qual ela será colocada.

Requisitos da instalação eléctrica


A qualidade da instalação eléctrica deve garantir os requisitos essenciais indicados nas normas
CEI 60204-1, IEC 204-1, excepto acordos diferentes com o cliente.
„ Frequência da tensão de alimentação: (veja plaqueta) com tolerância ± 10%

„ Frequência da tensão de alimentação: (veja plaqueta) com tolerância ± 2%

„ Máxima potência eléctrica absorvida: (veja plaqueta)

„ Distorção harmónica: da segunda à quinta < 10% + da sexta à trigésima < 2%

„ Desequilíbrio da tensão de alimentação trifásica: < 2%

„ Impulsos de tensão: de duração inferior a 1,5 ms e < de 200% da tensão de alimentação

„ Interrupção da tensão: duração < 3 ms; período > 1 segundo

„ Interrupções da tensão: valor < 20% da tensão máxima de alimentação; período > 1 segundo

„ Cumprimento a normativas da instalação: CEI 64-8, IEC 364

Para tensões de rede até 400V o armário eléctrico da máquina pode ser ligado num ponto da
instalação que tenha uma corrente de curto-circuito inferior a 10 kA R.M.S. (ou 17 kA de tensão
máxima). Para tensões de rede superiores a 415V a corrente de curto-circuito no ponto de ligação
deve ser inferior a 5 kA R.M.S.
Se a corrente presumida de corto-circuito no ponto de alimentação estiver maior, deve ser
limitada.

O equipamento eléctrico da máquina não está protegido de sobrecargas impulsivas de origem


atmosférica.

A máquina não dispõe de condensadores de fasagem.

Protecção diferencial
A instalação eléctrica da máquina não prevê a protecção do tipo diferencial. A escolha do
dispositivo de protecção diferencial não deve ser em contraste com as disposições de lei, com as
normativas locais, com as características da instalação eléctrica do estabelecimento e da
máquina.
Para uma escolha correcta, ter em consideração das seguintes características da máquina:

1. As medidas de retenção das interferências electromagnéticas (filtro de rede e blindagens)


podem produzir correntes de dispersão com alta frequência e correntes de dispersão
impulsivas superiores a 30 mA.
Os interruptores diferenciais de 30 mA podem não garantir a continuidade de funcionamento
em todas as condições.

BIESSE S.p.A. © - a726k0092.fm061108


275
C Instalação

2. Na máquina podem verificar-se avarias para a terra mesmo em corrente contínua (IEC 755).
São aconselhados, onde não for em contraste com leis locais ou características da
instalação, interruptores diferenciais com corrente e tempo de intervenção reguláveis e que
não sejam influenciáveis pela alta frequência.

É aconselhado o uso de interruptores diferenciais do tipo fortemente resistente à sobre-tensões


impulsivas de origem atmosférica e de manobra (EN 61008-1) e à prova com onda 8/20 µs
>1000A (VDE 0432 T2).

Alimentação por meio do gerador eléctrico local


Caso a energia eléctrica esteja sendo fornecida por um gerador local e não pela rede, o gerador
deve de qualquer forma garantir os requisitos da instalação eléctrica indicados acima; é preciso
também considerar que a corrente inicial pedida para a ligação das bombas de vácuo è 8-10
vezes a corrente de placa da máquina.

Dados eléctricos para máquinas com um inverter


Tabela 14: dados para a ligação à instalação eléctrica das máquinas modelo ATS/EPS.
Pot.mín = potência mínima necessária; Cons. = consumo; Fus. = fusíveis; Sec.mín = secção mínima;
Sec.máx = secção máxima.
Bombas do vácuo Pot.mín. Cons. Fus. Sec.mín. Sec.máx.
(m3/h) (W) (A) (A) (mm²-AWG) (mm²-AWG)
Rede de 200 V
1x90-2x90-1x250-1x300 21200 72 100 25 70
2x250-2x300 29444 100 125 50 70
3x300 37688 128 160 50 70
Rede de 220
1x90-2x90-1x250-1x300 21200 65,5 80 25-2 70-3/0
2x250-2x300 29444 90,9 100 35-1 70-3/0
3x300 37688 116,4 125 35-1 70-3/0
Rede com 380- 400- 415 V
1x90-2x90-1x250-1x300 21200 36 63 16 35
2x250-2x300 29444 50 63 16 35
3x300 37688 64 80 16 35
Rede com 440- 460- 480 V
1x90-2x90-1x250-1x300 21200 32,7 50 16 - 4 35-1
2x250-2x300 29444 45,5 50 16 - 4 35-1
3x300 37688 58,2 70 16 - 4 35-1
Rede com 575- 600 V
1x90-2x90-1x250-1x300 21200 24 35 16 - 4 35-1
2x250-2x300 29444 24 35 16 - 4 35-1
3x300 37688 24 35 16 - 4 35-1

276 BIESSE S.p.A. © - a726k0092.fm061108


C Instalação

Tabela 15: dados para a ligação à instalação eléctrica das máquinas modelo FT/FTK.
Pot.mín = potência mínima necessária; Cons. = consumo; Fus. = fusíveis; Sec.mín = secção mínima;
Sec.máx = secção máxima.
Bombas do vácuo Pot.mín. Cons. Fus. Sec.mín. Sec.máx.
(m3/h) (W) (A) (A) (mm²-AWG) (mm²-AWG)
Rede de 200 V
1x90-2x90-1x250-1x300 17078 58 100 25 70
2x250-2x300 21200 72 100 25 70
3x300 29444 100 125 50 70
Rede de 220
1x90-2x90-1x250-1x300 17078 52,7 80 25-2 70-3/0
2x250-2x300 21200 65,5 80 25-2 70-3/0
3x300 29444 90,9 100 35-1 70-3/0
Rede com 380- 400- 415 V
1x90-2x90-1x250-1x300 17078 29 63 16 35
2x250-2x300 21200 36 63 16 35
3x300 29444 50 63 16 35
Rede com 440- 460- 480 V
1x90-2x90-1x250-1x300 17078 26,4 50 16 - 4 35-1
2x250-2x300 21200 32,7 50 16 - 4 35-1
3x300 29444 45,5 50 16 - 4 35-1
Rede com 575- 600 V
1x90-2x90-1x250-1x300 17078 19,3 35 16 - 4 35-1
2x250-2x300 21200 24 35 16 - 4 35-1
3x300 29444 33,3 40 16 - 4 35-1

Dados eléctricos para máquinas Rover B com dois inverters


Tabela 16: dados para a ligação à instalação eléctrica das máquinas modelo ATS/EPS.
Pot.mín = potência mínima necessária; Cons. = consumo; Fus. = fusíveis; Sec.mín = secção mínima;
Sec.máx = secção máxima.
Bombas do vácuo Pot.mín. Cons. Fus. Sec.mín. Sec.máx.
(m3/h) (W) (A) (A) (mm²-AWG) (mm²-AWG)
Rede de 200 V
1x90-2x90-1x250-1x300 30033 102 125 50 70
2x250-2x300 42399 144 160 70 \
3x300 50644 172 200 95 \
Rede de 220
1x90-2x90-1x250-1x300 30033 92,7 125 35-1 70-3/0
2x250-2x300 42399 130,9 160 70-3/0 70-3/0

BIESSE S.p.A. © - a726k0092.fm061108


277
C Instalação

Bombas do vácuo Pot.mín. Cons. Fus. Sec.mín. Sec.máx.


(m3/h) (W) (A) (A) (mm²-AWG) (mm²-AWG)
3x300 50644 156,4 200 70-3/0 \
Rede com 380- 400- 415 V
1x90-2x90-1x250-1x300 30033 51 63 16 35
2x250-2x300 42399 72 100 25 70
3x300 50644 86 100 25 70
Rede com 440- 460- 480 V
1x90-2x90-1x250-1x300 30033 46,4 70 16 - 4 35-1
2x250-2x300 42399 65,5 80 25-2 70-3/0
3x300 50644 78,2 90 25-2 70-3/0
Rede com 575- 600 V
1x90-2x90-1x250-1x300 30033 34 50 16 - 4 35-1
2x250-2x300 42399 48 60 16 - 4 35-1
3x300 50644 57,3 60 16 - 4 35-1

Tabela 17: dados para a ligação à instalação eléctrica das máquinas modelo FT/FTK.
Pot.mín = potência mínima necessária; Cons. = consumo; Fus. = fusíveis; Sec.mín = secção mínima;
Sec.máx = secção máxima.
Bombas do vácuo Pot.mín. Cons. Fus. Sec.mín. Sec.máx.
(m3/h) (W) (A) (A) (mm²-AWG) (mm²-AWG)
Rede de 200 V
1x90-2x90-1x250-1x300 30033 102 125 50 70
2x250-2x300 42399 144 160 70 -
3x300 50644 172 200 95 -
Rede de 220
1x90-2x90-1x250-1x300 30033 92,7 125 35-1 70-3/0
2x250-2x300 42399 130,9 160 70-3/0 70-3/0
3x300 50644 156,4 200 70-3/0 -
Rede com 380- 400- 415 V
1x90-2x90-1x250-1x300 30033 51 63 16 35
2x250-2x300 42399 72 100 25 70
3x300 50644 86 100 25 70
Rede com 440- 460- 480 V
1x90-2x90-1x250-1x300 30033 46,4 70 16 - 4 35-1
2x250-2x300 42399 65,5 80 25-2 70-3/0
3x300 50644 78,2 100 25-2 70-3/0
Rede com 575- 600 V
1x90-2x90-1x250-1x300 30033 34 50 16 - 4 35-1
2x250-2x300 42399 48 60 16 - 4 35-1
3x300 50644 57,3 60 16 - 4 35-1

278 BIESSE S.p.A. © - a726k0092.fm061108


C Instalação

Potência eléctrica instalada

A potência eléctrica instalada depende do número e da capacidade das bombas de vácuo como
indicado na tabela. A potência eléctrica mínima instalada que é indicada na plaqueta da máquina
compreende sempre a potência necessária para 2 bombas de vácuo de 90 m3/h (ou uma de
250 m3/h), mesmo se não estão presentes na máquina.
O factor de potência considerado é 0,85.
Fusíveis

No ponto de ligação à rede tem que ser prevista uma protecção por meio de fusíveis para o cabo
de ligação, para a seccionadora e para um eventual transformador automático. Utilize fusíveis do
tipo Gl/Gg, para as normas IEC, ou do tipo J, para as normas UL e CSA (ou equivalentes). Os
tamanhos dos fusíveis são indicados na tabela precedente.

É possível proteger o cabo de ligação na rede, o seccionador do armário eléctrico e um eventual


transformador automático, também através de interruptores automáticos. Para a escolha do
interruptor automático leve em consideração as seguintes condições:
„ a calibragem da corrente térmica do interruptor automático deve ser igual àquela do
seccionador;
„ a calibragem da corrente magnética deve estar compreendida entre 7 e 12 vezes a corrente
térmica nominal;
„ o interruptor automático deve ter um poder de interrupção superior à corrente de curto-circuito
no ponto de instalação;
„ a corrente limitada do interruptor deve ser inferior a 10 kA (5 kA para tensões 415 V) com
corrente de curto-circuito igual àquela do ponto de instalação (veja a característica de
limitação do interruptor).

Cabo de ligação

A secção do cabo de ligação à rede deve ser escolhida em base ao tamanho dos fusíveis, ou dos
interruptores automáticos, e ao comprimento da ligação. As secções mínimas e máximas são
indicadas na tabela precedente.
É preferível que o cabo de ligação seja protegido ou que passe por uma conduta metálica, de
modo de reduzir as interferências electromagnéticas. A blindagem ou o conduto metálico devem
ser ligados à terra.

Requisitos da instalação do ar comprimido


„ A instalação do ar comprimido deve garantir uma pressão de alimentação de pelo menos
7,5 bar.
„ A máquina consuma mediamente cerca de 400 NL/min de ar comprimido.

„ De acordo com a norma ISO 8573-1, o ar comprimido introduzido na máquina deve possuir os
seguintes requisitos de pureza:
• partículas sólidas Classe 7: dimensão < 40 mícron; concentração < 10 mg/m³;
• humidade Classe 4: valor ponto de condensação < 3°C;
• óleo Classe 4: concentração < 5 mg/m³.

BIESSE S.p.A. © - a726k0092.fm061108


279
C Instalação

Requisitos da instalação de aspiração


„ A instalação de aspiração deve ser ligada à máquina de modo permanente, deve funcionar
com essa, e deve poder fornecer constantemente uma velocidade mínima do fluxo de
30 m/seg.
„ A pressão estática no ponto de ligação na unidade de operação (colector principal) é de
3500 Pa.
„ O consumo de ar para a aspiração é de 5300 m3/h.

„ No tubo de conexão da instalação de aspiração à máquina deve ser instalado um dispositivo


com guilhotina de corte, para a eventual exclusão da máquina dal instalação geral, que deve
ser colocada numa posição facilmente acessível e em vista para o operador.

Os maus desempenhos da instalação podem provocar danos à saúde.

Requisitos para fixar a máquina ao pavimento


Secção do piso

30
A - Betão.
B
B - Rede.

300
A
B

30
B Ø10
250

250

280 BIESSE S.p.A. © - a726k0092.fm061108


A A A B
B

0
250
401
2695
4989
5140
0 0
A
424,5 Rover.40
541 B
A=pés Ø 80mm n°6
B=tirantes Ø 25 mm n°4

BIESSE S.p.A. © - a726k0092.fm061108


A 1239 (FT) B
1341 (ATS) B
1465
1700

0
386
5390

5004
A
A

5140(FT)
5120(ATS)
A C D A A B
B A B B

0
250
401
2102
3290
3350
4474
6239
6390
0 0
A 234,5 C D Rover.50
424,5 B
A=pés Ø 80mm n°8
541
C=pés Ø 80mm n°1
B=tirantes Ø 25 mm n°4
D=tirantes Ø 25 mm n°1
A 1239 (FT) B B
1341 (ATS)
1465
1700

0
386
6254
6640
A A

6390(FT)
6370(ATS)
A C D A C D A B B A B
B A

0
250
401
2102
2665
2725
4474
5630
5690
6253
7839
7990

0 0
C D
A 234,5
424,5
B
Rover.65
541
A=pés Ø 80mm n°10
C=pés Ø 80mm n°2
B=tirantes Ø 25 mmn°4
A 1239 (FT) B B
1341 (ATS) D=tirantes Ø 25 mm n°2
1465
1700

0
386
7854
8240

A
A
7990(FT)
7970(ATS)

B B
C Instalação

281
C Instalação

Forças verticais
„ Máxima carga estática para os pés laterais: 2000 kg.

„ Máxima carga estática unitária para pé lateral: 6,5 N/mm2

„ Máxima carga estática para os pés internos: 1200 kg.

„ Máxima carga estática unitária para pé interno: 4 N/mm2

„ Máxima carga dinâmica para cada pé: 150 kg.

„ Máxima carga dinâmica unitária para cada pé: 0,5 N/mm2

„ Máxima carga estática devido ao tirante para pés laterais: 2200 kg.

„ Máxima carga estática unitária devido ao tirante para pés laterais: 7,2 N/mm2

„ Máxima carga unitária para pé interno: (6,5 + 0,5) = 7 N/mm2

„ Máxima carga unitária para pé lateral: (4 + 0,5 + 7,2) = 11,7 N/mm2

Forças horizontais
„ Carga dinâmica tangencial para cada pé: 240 kg.

Nivelamento
„ Erro máximo de planaridade do piso: 25 mm/m (não acumulável).

„ Pendência máxima do piso em toda direcção: 0,4%.

Requisitos ambientais
„ Temperatura: da 0 a +40 °C

„ Humidade máxima relativa: 90% (não condensada)

„ Altura máxima: 1000 m (excepto acordos diferentes com o cliente)

282 BIESSE S.p.A. © - a726k0092.fm061108


D Desinstalação - Demolição

D Desinstalação - Demolição

D.1 Desinstalação
Durante o ciclo de vida útil da máquina poderia ser necessária a sua transferência numa outra
sede. Nesse caso, antes de continuar, contacte o serviço de assistência BIESSE.

D.2 Demolição
Quando tiver alcançado o final da vida útil da máquina, essa deve ser colocada fora de serviço de
modo a não poder mais ser utilizada para as finalidades para as quais foi projectada e fabricada,
tornando de todo modo possível a reutilização das suas peças e das matérias primas que a
constituem. De todo modo, esta reutilização deve efectuar-se, em conformidade com as
modalidades e funções diferentes daquelas para as quais cada uma das peças e a máquina no
seu conjunto foram projectadas e fabricadas.

Para a demolição da máquina confiar a empresas especializadas.

Algumas partes da máquina podem estar sob pressão. Fixe todas as peças móveis
por gravidade.
A máquina necessita do uso de óleos e massas lubrificantes e para neutralizar estes fluídos
existentes em determinadas partes e não recicláveis use diluentes degradáveis do tipo aprovado.
Ao contrário para o esvaziamento dos fluídos lubrificantes recicláveis, esvazie os depósitos e
entregue os fluidos ao Consórcio Obrigatório Óleos Esgotados. Elimine, além disso, de maneira
adequada, eventuais pilhas, acumuladores, baterias tampão das placas electrónicas e
condicionadores, existentes na máquina.
A BIESSE declina toda e qualquer responsabilidade por danos pessoais ou materiais que derivem
da reutilização de cada uma das peças da máquina para funções ou em situações de montagem
diferentes daquelas originais. A BIESSE recusa qualquer reconhecimento, implícito ou explícito,
de idoneidade para peças da máquina reutilizadas depois da definitiva desactivação da máquina
em vista de uma sua demolição.

BIESSE S.p.A. © - a727k0001.fm061108


283
D Desinstalação - Demolição

284 BIESSE S.p.A. © - a727k0001.fm061108


E Garantia e serviço de assistência

E Garantia e serviço de assistência

E.1 Garantia
Para informações sobre a garantia tome como referência a documentação concedida no ato de
compra da máquina.

E.2 Serviço de assistência para clientes


A BIESSE S.p.A. dispõe de serviços de assistência distribuídos no mundo todo. A estrutura total
constitui uma rede integrada de elevada eficiência, à qual o utilizador pode dirigir-se para
qualquer necessidade, informação, conselho ou notícia.
O serviço de assistência dispõe de pessoal técnico o qual, em posse de conhecimento e
experiência operativa nos modelos produzidos e mediante treinamento na fábrica, é capaz de
transferir-se ao local do pedido de assistência.

Os Centros Autorizados de Serviço de Assistência BIESSE são listados no cd-rom InDocs.

BIESSE S.p.A. © - a728k0003.fm061108


285
E Garantia e serviço de assistência

286 BIESSE S.p.A. © - a728k0003.fm061108


Índice analítico

Índice analítico base, 20


batentes com prensador, 27
batentes frontais, 26
activação das linhas de batente, 91
colocação, 153
identificação das linhas de batente, 44
batentes laterais, 26
colocação, 147, 153
batentes laterais basculantes, 27
instalação, 144
A batentes para carro, 27
activação batentes para peças com revestimento saliente, 26
das linhas de batente, 91 instalação, 132
advertências sobre o trabalho, 85 BH 18B, BH 23L, BH 35L
AGGRE58 (veja grupo de perfuração)
advertências de utilização, 87 bloqueio da peça, 93, 101
AGGRE60 advertências, 88
advertências de utilização, 87 bloqueio com batentes com prensador, 93
agregado com copiadora bloqueio com dispositivos auxiliares de bloqueio, 93
advertências para um correcto trabalho, 87 bloqueio com os suportes para prensadores, 101
agregados, 31 bloqueio com os suportes para ventosas, 101
agregados com copiadora bloqueio com prensadores horizontais, 93
regulação da força de cópia, 159 bloqueio com prensadores Uniclamp, 93
ajustamento ao ponto zero dos carros bloqueio de mais peças por vez, 100
ajustamento ao ponto zero global, 67 bloqueio na mesa CFT, 93
ajustamento ao ponto zero dos eixos da máquina, 66 bloqueio no painel de suporte, 101
ajustamento ao ponto zero global, 66 pedal de bloqueio da peça, 23
ajustamento ao ponto zero individual, 66 zonas de bloqueio independentes, 42
ano de fabricação da máquina, 33 bloqueio da peça no plano FT
apalpador, 31 bloqueio de mais peças por vez, 103
apetrechamento bomba de lubrificação, 22
informações sobre a segurança, 16 reposição da massa, 170
aquecimento da unidade de operação, 68 bomba de vácuo, 21
ar comprimido (veja instalação pneumática) área de localização, 263
ar de aspiração (veja a instalação de aspiração) controlo da pressão, 167
ar de aspiração (veja instalação de aspiração) dimensões de volume, 273
áreas de trabalho, 42 bomba de vácuo (Becker Picchio 2200)
armário eléctrico, 21 operações de manutenção, 186
dimensões de volume, 273 bomba de vácuo (Becker VTLF 250)
limpeza, 166 operações de manutenção, 189
peso, 33 bomba de vácuo (Busch Mink)
arranque operações de manutenção, 192
do trabalho, 103 Bomba de vácuo Busch Mink
arranque da máquina, 65 advertências, 261
assistência para clientes, 285 botão de emergência
ATS botão do painel de comando, 53
(ver plano de trabalho) botão do quadro de botões do descarregador, 62
AUX, 62 botão do terminal portátil, 57
utilização, 77
B botões
descrição dos botões do painel de comando, 54
balluff, 21
bancada de descarga, 22
utilização para descarregar a peça, 106

BIESSE S.p.A. © - 5801a0350IX.fm061108


287
Índice analítico

C contorno, 50
contra-molde, 93
C#, eixo da máquina, 38
coordenadas cartesianas, 36
cabo de emergência, 23
corrente nominal da instalação eléctrica, 33
manípulo de restabelecimento, 79
corte, 50
procedimento para tensionar o cabo, 161
cremalheiras
utilização, 79
limpeza e lubrificação, 167
cabo para a ligação à rede eléctrica, 276
curto-circuito
calços para prensadores horizontais, 141
poder de interrupção do curto-circuito na tensão de
campo de trabalho em X-Y, 225
alimentação, 33
lista layout, 227
campo de trabalho em Z, 250
lista dos layout, 250 D
características das ferramentas, 123 deflector de cavacos, 31
características dos materiais trabalháveis, 47 dados técnicos, 210
características técnicas especificações das ferramentas, 127
características dos lubrificantes, 201 instalação, 127
da mesa CFT, 220 limpeza/lubrificação das fichas, 178
das ventosas moldáveis, 219 demolição, 283
do deflector de cavacos, 210 depósito de ferramentas Tambor, 21
do depósito de ferramentas Tambor, 211 dados técnicos (peso ...), 211
do eixo C, 209 eixo de rotação da chapa porta-ferramentas, 38
do grupo de fresagem, 207 preparação, 129
do grupo de fresagem horizontal, 209 depósitos de ferramentas
do grupo de perfuração, 208 orientação das ferramentas/agregados, 130
do grupo multifuncional, 209 tipos de ferramentas/agregados utilizáveis, 130
dos eixos da máquina, 207 desbloqueio da peça, 106
dos mandris com pinça, 219 descarga da máquina, 257
carga da peça, 47 descarga da peça, 47, 106
carga/descarga da peça descarga com descarregador, 106
advertências, 89 utilização da bancada de descarga, 106
carros, 27 descarregador, 22
advertências, 85 descrição dos comandos, 62
ajustamento ao ponto zero global, 67 dimensões do painel de suporte, 222
colocação, 149 layout para regular o descarregador, 221
eixo de translação, 38 regulação, 160
limpeza dos filtros, 171 utilização para descarregar a peça, 106
cartaz de perigo, 17 descrição
CE, marcação, 33 botões do painel de comando, 54
chapas antivibrantes máquina, visão geral, 19
remoção, 259 selectores do painel de comando, 54
chapas para batentes com prensador, 27 teclas do teclado do CN, 56
instalação, 133 teclas do teclado do PLC
utilização, 93 desinstalação, 283
ciclos de aquecimento, 68 desligamento da máquina, 72
advertências, 85 deslocamento
clear da máquina, 258
descrição do comando, 56 dimensões
CN#, eixo da máquina, 38 do ventilador eléctrico, 274
colocação da máquina, 262 dimensões da máquina, 262
conector auxiliar, 27 dimensões da peça, 47
consumo directiva 98/37, 33
do ar de aspiração, 280 dispositivo Presetter
consumo de electricidade, 276 regulação, 162

288 BIESSE S.p.A. © - 5801a0350IX.fm061108


Índice analítico

utilização, 74 Z, 37
dispositivos de bloqueio auxiliares Z#, 38
bloqueio da peça, 93 emergência
dispositivos de segurança (veja restabelecimento das funções da máquina)
botão de emergência, 77 comando de interdição de desbloqueio da peça em
cabo de emergência, 79 caso de emergência, 71
Comandos com chave de accionamento, 84 paragem da máquina em caso de emergência, 69
controlo dos dispositivos de segurança, 65 restabelecimento da máquina depois de uma para-
interruptor geral, 78 gem de emergência, 70
protecção da unidade de operação, 81 retomada do programa após uma paragem, 71
recinto de segurança, 82 endereço do fabricante, 33
tapete de segurança, 80 EPS
válvula seccionadora, 83 (ver plano de trabalho)
verificação das condições, 164 eixos da máquina WX#, 38
dispositivos de translação eixos da máquina WY#, 39
activação, 103 esquema eléctrico, 33
dispositivos para grupos operadores estacionamento da unidade de operação, 105
descrição dos eixos de translação, 37 excêntricos de segurança
dispositivos suplementares para grupos operadores verificação das condições, 164
agregados, 31 execução do programa
apalpador, 31 advertências, 87
deflector de cavacos, 31 execução do trabalho, 90
eixo C, 31 advertências, 87
eixo Setting, 31 expedição da máquina, 257
lista e descrição dos dispositivos, 31
prensador, 31 F
distribuidor
fabricante
endereço, 33
E logotipo, 33
eixo C, 31 faixas
dados técnicos, 209 controlo periódico, 164
limpeza, 177 fases de alimentação da instalação eléctrica, 33
eixo Setting, 31 ferramentas
eixos cartesianos X, Y, Z, 36 advertências de utilização, 85
planos dos eixos cartesianos, 36 descrição do Presetter, 27
eixos da máquina, 37 informações sobre a segurança, 16
ajustamento ao ponto zero, 66 instalação na unidade de operação, 115
C#, 38 utilização do dispositivo Presetter, 74
CN#, 38 variação da velocidade de rotação, 90
comando de translação, 56 velocidade de rotação no mandril eléctrico, 85
comando de variação da velocidade, 56 ferramentas de corte
dados técnicos (velocidade, aceleração...), 207 características técnicas, 123
eixos da máquina auxiliares, 38 ferramentas de fresagem
eixos da máquina coordenados, 37 características técnicas, 123
lubrificação das engrenagens dos eixos X da máqui- ferramentas de perfuração
na, 170 características técnicas, 123
movimentação, 67 fichas para prensadores horizontais, 141
variação da velocidade, 89 fixação
WX#, 38 eixo intermédio dos furos, 263
WY#, 39 frequência da instalação eléctrica, 33
X, 37 fresagem, 50
Y, 37 FT
Y1, 37 (ver plano de trabalho)

BIESSE S.p.A. © - 5801a0350IX.fm061108


289
Índice analítico

FTK descrição dos dispositivos suplementares, 31


(ver plano de trabalho) descrição dos eixos de translação, 37
funcionamento identificação, 46
simulação do programa, 91 Instalação do deflector de cavacos, 127
suspensão do programa, 90 variação da velocidade de rotação dos mandris, 90
furos para fixação ao solo, 263 guias
fusíveis limpeza, 167
requisitos, 276
I
G indicações para a orientação, 35
garantia, 285 instalação
gerador eléctrico local da guarnição nas ventosas moldáveis, 132
requisitos, 276 da mesa CFT, 142
grupo de fresagem, 30 das chapas para batentes com prensador, 133
(veja também grupos operadores) das ferramentas, 115
dados técnicos (velocidade, potência), 207 das ventosas moldáveis, 131
eixo C, 31 do deflector de cavacos, 127
eixo Setting, 31 dos batentes laterais basculantes, 144
prensador, 31 dos batentes para peças com revestimento saliente,
procedimento para instalar as ferramentas, 118 132
refrigerador, 22 dos prensadores horizontais, 139
regulação da força de cópia, 159 dos prensadores Uniclamp, 134
valores de referência para a velocidade de rotação, dos separadores para prensadores Uniclamp, 139
85 instalação da máquina
grupo de fresagem horizontal, 30 advertências, 261
(veja também grupos operadores) descarga da máquina, 257
dados técnicos (velocidade, potência...), 209 deslocamento da máquina, 258
lubrificação dos patins com circulação de esferas, informações sobre a segurança, 17
183 layout da máquina, 262
procedimento para instalar as ferramentas, 120 levantamento da máquina, 258
grupo de perfuração, 30 requisitos ambientais (temperatura, humidade ...),
(veja também grupos operadores) 282
dados técnicos (velocidade, potência...), 208 requisitos da zona de instalação, 275
limpeza, 181 instalação de aspiração
lubrificação das engrenagens dos mandris de perfu- necessidade do ar de aspiração, 280
ração, 181 pontos de ligação, 263
lubrificação do cabeçote de fresagem, 182 requisitos da instalação, 280
procedimento para instalar as ferramentas, 117 velocidade do fluxo de aspiração, 33
grupo FR, 22 instalação do ar comprimido
accionamento da válvula seccionadora, 83 ponto de ligação, 263
controlo da pressão, 167 requisitos da instalação, 279
limpeza do filtro, 184 instalação do vácuo
substituição do cartucho do filtro separador de óleo, controlo da pressão, 167
185 instalação do vácuo suplementar
grupo multifuncional, 30 comando de activação, 62
(veja também grupos operadores) conector auxiliar, 27
dados técnicos (velocidade, potência...), 209 ver distribuidor
lubrificação dos patins com circulação de esferas, instalação eléctrica
183 alimentação por meio do gerador eléctrico local, 276
grupos operadores, 30 corrente nominal, 33
(veja também unidade de operação) dados eléctricos para a ligação à rede, 276
advertências sobre as velocidades de rotação, 85 fases de alimentação, 33
ciclos de aquecimento, 68 frequência, 33

290 BIESSE S.p.A. © - 5801a0350IX.fm061108


Índice analítico

número do esquema eléctrico, 33 activação, 91


poder de interrupção do curto-circuito na tensão de lixagem, 51
alimentação, 33 logotipo do fabricante, 33
ponto de ligação, 273 lubrificação
potência, 33 características dos lubrificantes, 201
protecção diferencial, 275 início do ciclo de lubrificação, 163
requisitos da instalação, 275 lubrificantes, 201
tensão de alimentação, 33
instalação pneumática M
controlo das pressões, 167
mandril eléctrico
grupo FR (filtro, regulador), 22
(veja também o grupo de fresagem)
pressão de alimentação, 33, 279
advertências, 89
interrupção de electricidade
advertências em caso de inutilização, 85
(veja paragem da máquina)
controlo do bloqueio da ferramenta, 174
(veja restabelecimento das funções da máquina)
controlo periódico dos conectores, 177
interruptor geral, 20
dados técnicos (velocidade, potência), 207
utilização, 78
lubrificação do dispositivo de desbloqueio, 180
interruptores de segurança
procedimento para instalar as ferramentas, 118
verificação das condições, 164
procedimento para instalar os agregados, 119
regulação da força de cópia, 159
J mandris
Jog- sentido de rotação dos mandris, 45
descrição do comando, 56 variação da velocidade de rotação, 90
Jog+ mandris com pinça, 29
descrição do comando, 56 advertências, 89
dados técnicos (velocidade de rotação...), 219
L limpeza e lubrificação, 175
lados da máquina, 35 procedimento para instalar as ferramentas, 120
lados da peça, 35 manómetro, 22
laser (ver projector laser) manutenção
layout advertências, 163
dados técnicos para regular o descarregador, 221 armário eléctrico, limpeza, 166
ferramentas/agregados no depósito Tambor de 12 bomba de lubrificação, 22
alojamentos, 214 bomba de lubrificação, reposição da massa, 170
ferramentas/agregados no depósito Tambor de 8 carros, limpeza dos excêntricos, 172
alojamentos, 217 carros, limpeza dos filtros, 171
layout da máquina, 262 cremalheiras, limpeza e lubrificação, 167
lista de layout do campo de trabalho em Z, 250 deflector, limpeza/lubrificação das fichas, 178
dispositivos de movimentação em X, lubrificação,
lista layout do campo de trabalho em X-Y, 227
168
projector laser de alinhamento, 271
dispositivos de movimentação em Y/Z, lubrificação,
projector laser de geometrias, 272
169
leitor dos códigos de barras, 23
eixo C, limpeza, 177
descrição, 32
eixo da máquina X, lubrificação das engrenagens,
recarga das baterias, 75
170
utilização, 75
grupo de fresagem horizontal, lubrificação dos pa-
levantamento da máquina, 258
tins, 183
ligação
grupo de perfuração, lubrificação do cabeçote de fre-
advertências, 261
sagem, 182
ponto de ligação à instalação do ar comprimido, 263
grupo FR, limpeza do filtro, 184
ponto de ligação à instalação eléctrica, 273
grupo FR, substituição do cartucho, 185
pontos de ligação à instalação de aspiração, 263
grupo multifuncional, lubrificação dos patins, 183
ligação da máquina, 65
guias, limpeza e lubrificação, 167
linhas de batente, 44

BIESSE S.p.A. © - 5801a0350IX.fm061108


291
Índice analítico

informações sobre a segurança, 16 nivelamento do plano a véu, 104


lista das operações de manutenção, 164 número de matrícula da máquina, 33
mandril eléctrico, controlo bloqueio da ferramenta,
174 O
mandril eléctrico, lubrificação do dispositivo de des-
orientação, 35
bloqueio, 180
origens, 40
mandril eléctrico, verificação periódica dos conecto-
comando de selecção, 62
res, 177
origem absoluta, 40
mandris com pinça, limpeza, 175
origem da máquina, 40
mandris com pinça, lubrificação, 175
origens do plano de trabalho, 40
mandris de perfuração, limpeza, 181
origens especulares (ou simétricas), 41
mandris de perfuração, lubrificação das engrena-
origens rectas, 41
gens, 181
origens transladadas especulares, 41
máquina, limpeza geral, 166
origens transladadas rectas, 41
plano de trabalho, lubrificação dos patins eixos WX#,
selecção, 92
171
override remoto
refrigerador, controlo do líquido refrigerante, 198
utilização, 89
refrigerador, limpeza, 198
refrigerador, substituição do líquido, 199
máquina
P
paragem de emergência, 69 painel de comando
requisitos ambientais para instalar a máquina, 282 descrição do painel, 53
marcação CE, 33 lista e descrição dos botões, 53
materiais trabalháveis, 47 lista e descrição dos selectores, 53
matrícula da máquina, 33 teclado do CN, 56
mesa, 26 teclado do PLC, 55
controlo periódico da guarnição, 164 painel de suporte
mesa CFT, 26 bloqueio da peça, 101
dados técnicos (dimensões, tipos...), 220 dimensões para descarregador, 222
instalação, 142 fixação à mesa, 154
instalação da guarnição, 143 gestão da espessura do painel, 104
realização das áreas de bloqueio, 143 nivelamento, 104
remoção das tampas, 143 preparação do painel, 154
utilização, 93 paragem
mesa do plano FT comando Stop do CN, 56
guarnição de vedação do vácuo, 152 paragem de emergência, 69
instalação da guarnição, 152 paragem do programa, 71
realização das áreas de bloqueio, 152 paragem por interrupção de electricidade, 69
remoção das tampas, 152 paragem da máquina, 69
modalidade de utilização da máquina, 47 paragem de emergência
modelos da máquina advertências, 69, 89
identificação do próprio modelo, 33 paragem improvisa do trabalho
montagem advertências, 89
advertências, 261 paragem repentina do trabalho
multizona, 42 advertências, 69
partes principais da máquina, 20
N pausa do trabalho, 89
pavimentação no lugar da instalação da máquina, 280
nesting
peça
advertências para um correcto trabalho, 86
bloqueio no painel de suporte, 101
nível de emissão de ruído, 256
bloqueio no plano de trabalho, 93
nivelamento
bloqueio no plano de trabalho FT, 101
advertências, 261
características, 47
nivelamento do painel de suporte, 104
carregamento, 93, 101

292 BIESSE S.p.A. © - 5801a0350IX.fm061108


Índice analítico

comando de interdição de desbloqueio em caso de descrição do quadro de botões para a área de tra-
emergência, 71 balho, 62
desbloqueio da peça, 106 desligamento do laser, 72
descarga da peça, 106 eixos de translação, 38
dimensões mínimas e máximas, 47 esquemas para perfurar o plano a véu, 222
dimensões para descarregador, 222 fixação do painel de suporte à mesa, 154
modalidade de carga/descarga, 47 fixação do plano a véu à mesa, 154
pedal de bloqueio, 23 instalação da guarnição nas ventosas moldáveis,
projector laser de alinhamento, 22 132, 152
trabalho completo sem mover a peça, 96 instalação da mesa CFT, 142
pedal de bloqueio da peça, 23 instalação das chapas para batentes com prensador,
pendular 133
advertências de utilização, 89 instalação das ventosas moldáveis, 131, 151
pendular (veja modalidade de utilização da máquina) instalação dos batentes para peças com revestimen-
perfilado, 50 to saliente, 132
perfuração, 49 instalação dos prensadores horizontais, 139
peso da máquina, 33 instalação dos prensadores Uniclamp, 134
peso do armário eléctrico, 33 instalação dos suportes, 151
pinças limites para posicionamento dos carros, 88
advertências de utilização, 89 limpeza dos excêntricos dos carros, 172
placas linhas de batente, 44
cartaz de perigo, 17 lubrificação dos patins eixos WX#, 171
placa de identificação da máquina, 33 mesa, 26
placa de identificação do fabricante, 33 mesa CFT, 26
plano a véu, 26 modificação das dimensões do painel de suporte,
esquemas de perfuração do plano, 222 104
fixação à mesa, 154 nivelamento do painel de suporte, 104
nivelamento, 104 nivelamento do plano a véu, 104
preparação do plano a véu, 154 origens do plano de trabalho, 40
plano de trabalho, 20 pedal de bloqueio da peça, 23
activação dos batentes com prensador, 93 plano a véu, 26
ajustamento ao ponto zero dos carros, 67 posicionamento dos batentes, 153
angulatura das ventosas moldáveis, 150 preparação da mesa, 152
áreas de trabalho, 42 preparação da mesa CFT, 143
bloqueio com contra-molde, 93 preparação do painel de suporte, 154
bloqueio com painel de suporte, 101 preparação do plano a véu, 154
bloqueio com prensadores horizontais, 93 preparação do plano de trabalho FT/FTK, 151
bloqueio com prensadores Uniclamp, 93 projector laser de alinhamento, 22
bloqueio da peça, 93 selecção de uma origem, 92
bloqueio na mesa CFT, 93 translação, 67
campo de trabalho em X-Y, 225 transportador do material de descarte, 22
campo de trabalho em Z, 250 variação da velocidade de deslocamento, 89
colocação dos batentes laterais, 147 ventilador eléctrico, 22
colocação dos carros, 149 zonas de bloqueio independentes, 42
colocação dos elementos móveis, 147 plano de trabalho FT
colocação dos suportes móveis, 148 bloqueio com os suportes para ventosas, 101
comando de activação do instalação pneumática su- bloqueio da peça, 101
plementar, 62 preparação da mesa, 152
comando de selecção origens, 62 planos dos eixos cartesianos, 36
comando de translação, 56 PLC (veja teclado do PLC)
controlo da pressão, 167 pontos de ligação na máquina, 262
desbloqueio/descarga da peça, 106 posto de trabalho, 51
descrição, 24 potência da instalação eléctrica, 33, 276

BIESSE S.p.A. © - 5801a0350IX.fm061108


293
Índice analítico

prensador, 31 substituição do líquido, 199


prensadores horizontais, 27 regulação
instalação, 139 dos prensadores horizontais em função da largura da
instalação das fichas de referência, 141 peça, 139
Instalação dos calços, 141 dos prensadores Uniclamp em função da espessura
regulação do batente, 141 da peça, 138
regulação em função da largura da peça, 139 layout para regular o descarregador, 221
rotação, 140 procedimento para regular o descarregador, 160
utilização, 93 procedimento para tensionar o cabo de emergência,
prensadores Uniclamp, 27 161
descrição dos prensadores, 28 regulação do dispositivo Presetter, 162
instalação, 134 remoção
regulação em função da espessura da peça, 138 das chapas antivibrantes, 259
utilização, 93 reparação
variação do diâmetro da haste, 139 informações sobre a segurança, 16
Presetter, 27 requisitos da zona de instalação, 275
regulação, 162 reset
utilização, 74 descrição do comando, 56
pressão respigadora, 50
controlo da pressão, 167 restabelecimento
pressão de alimentação, 279 comando de restabelecimento do cabo de emergên-
problemas, 109 cia, 79
programa da máquina, 70
paragem do programa em curso, 71 restabelecimento após uma interrupção de electrici-
retomada após uma paragem de emergência, 71 dade, 70
simulação, 91 restabelecimento em caso de paragem de emergên-
suspensão, 90 cia, 70
projector laser de alinhamento, 22 riscos residuais, 18
desligamento, 72 ruído produzido pela máquina, 256
layout, 271
noções de utilização, 72 S
projector laser de geometria, 22
segurança, 15
projector laser de geometrias
cartaz de perigo, 17
layout, 272
riscos residuais, 18
selectores
Q descrição dos selectores do painel de comando, 54
quadro de botões do descarregador sentido de rotação dos mandris, 45
descrição, 62 separadores para prensadores Uniclamp, 139
dimensões de volume, 274 instalação, 139
quadro de botões para área de trabalho, 23 serviço de assistência para clientes, 285
descrição, 62 simulação do programa, 91
dimensões de volume, 274 slot, 46
Start
R descrição do comando, 56
START (1, 2, 3, 4), 62
rampa de aceleração/desaceleração
STD, 62
advertências e tempos, 86
stop
recinto de segurança, 23
descrição do comando, 56
utilização, 82
suporte para ventosas, 27
referências de orientação, 35
suportes com barra, 27
refrigerador, 22
variação do curso, 146
controlo do líquido refrigerante, 198
suportes móveis, 26
dimensões de volume, 274
colocação, 148
limpeza, 198

294 BIESSE S.p.A. © - 5801a0350IX.fm061108


Índice analítico

eixos de translação, 38 nivelamento do plano a véu, 104


limpeza dos excêntricos dos carros, 172 perfilado, 50
lubrificação dos patins, 171 perfuração, 49
suportes para batentes laterais, 26 posto de trabalho, 51
remoção, 144 procedimento para a execução do trabalho, 90
suportes para prensadores respigadora, 50
bloqueio da peça, 101 retomada do programa, 71
suportes para ventosas selecção de uma origem do plano de trabalho, 92
bloqueio da peça, 101 simulação do programa, 91
instalação, 151 suspensão do programa, 90
suspensão do programa, 90 tipos de trabalho efectuáveis, 49
trabalho completo sem mover a peça, 96
T variação da velocidade de deslocamento dos eixos
da máquina, 89
tampa para ventosas moldáveis
trabalho em pendular
utilização, 131
advertências, 89
tapete de segurança, 23
trabalhos com agregado copiadora
restabelecimento da função do tapete, 80
advertências de utilização, 87
utilização, 80
trabalhos de “Nesting”
verificação do correcto funcionamento, 81
advertências, 86
teclado do CN
transportador do material de descarte, 22
lista e descrição das teclas, 56
transporte da máquina
teclado do PLC
modalidade de expedição da máquina, 257
lista e descrição das teclas, 55
partes para transportar, 257
teclas do teclado do CN, 56
tensão de alimentação da instalação eléctrica, 33
terminal portátil U
descrição do menu, 59 unidade de operação, 20
descrição do teclado, 57 advertências sobre as velocidades de rotação, 85
terminal portátil RM850, 23 ajustamento ao ponto zero, 66
utilização, 73 campo de trabalho em X-Y, 225
Tp, 46 campo de trabalho em Z, 250
trabalho ciclos de aquecimento, 68
activação das linhas de batente, 91 comando de translação, 56
advertências, 85 controlo da pressão, 167
advertências antes do trabalho, 85 descrição, 29
advertências após o trabalho, 89 descrição dos grupos operadores, 30
advertências durante o trabalho, 89 eixos de movimentação, 37
advertências para máquina em pausa, 89 eixos de translação, 37
advertências para o bloqueio da peça, 88 gestão da modalidade de estacionamento, 105
arranque, 103 instalação das ferramentas, 115
bloqueio da peça (CTS/ATS/EPS), 93 mandris com pinça, 29
bloqueio da peça (FT), 101 sentido de rotação dos mandris, 45
campo de trabalho em X-Y, 225 translação, 67
campo de trabalho em Z, 250 variação da velocidade de deslocamento, 89
comando de início, 62
contorno, 50 V
corte, 50
válvula seccionadora (FR)
fresagem, 50
utilização da válvula, 83
limites para colocação dos carros, 88
vel
lixagem, 51
descrição do comando, 56
materiais trabalháveis, 47
velocidade de deslocamento
modalidade de utilização da máquina, 47
variação da velocidade dos eixos da máquina, 89
nivelamento do painel de suporte, 104
velocidade de deslocamento dos eixos

BIESSE S.p.A. © - 5801a0350IX.fm061108


295
Índice analítico

comando Vel do CN, 56


velocidade de rotação
advertências, 85
ventilador eléctrico, 22
dimensões, 274
ventosas moldáveis, 27
angulatura, 150
dados técnicos (dimensões, tipos...), 219
instalação, 131, 151
instalação da guarnição, 132, 152
tampas, 131
ventosas suplementares
controlo periódico da guarnição, 164

W
WX#, eixo da máquina, 38
WY#, eixo da máquina, 39

X
X, eixo cartesiano, 36
X, eixo da máquina, 37

Y
Y, eixo cartesiano, 36
Y, eixo da máquina, 37
Y1, eixo da máquina, 37

Z
Z#, eixo da máquina, 38
Z, eixo cartesiano, 36
Z, eixo da máquina, 37
zona de instalação
advertências, 261
zona perigosa, 51
zonas de bloqueio independentes, 42
utilização, 100

296 BIESSE S.p.A. © - 5801a0350IX.fm061108


Copertina retro
BIESSE S.p.A.
Sede legale:
Via della Meccanica, 16
61100 Pesaro (PU) Italy
Tel. +39 0721 439100
Fax +39 0721 439150
sales@biesse.it
www.biesse.com

Você também pode gostar