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INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas

Curso de Licenciatura em Administração Pública

Trabalho de Campo de Matemática Aplicada.

Funções Reais de Variável Real

Adão Abelo: Cód. 96220337

Lichinga, Junho de 2022


INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

Faculdade de Ciências Sociais e Humanas

Curso de Licenciatura em Administração Pública

Trabalho de Campo de Matemática Aplicada.

Funções Reais de Variável Real

Trabalho de Campo da disciplina Matemática


Aplicada a ser submetido na Coordenação do
Curso de Administração Pública da UnISCED,
sob recomendação do Tutor.

Adão Abelo: Cód. 96220337

Lichinga, Junho de 2022.


Índice

1.Introdução ............................................................................................................................ 4
1.1.Objectivos Geral ............................................................................................................... 4
1.2.Objectivos Específicos ...................................................................................................... 4
1.3.Metodologia do trabalho ................................................................................................... 4
2.Funções reais de variável real .............................................................................................. 5
2.1.Funçoes polinomiais ......................................................................................................... 5
2.2.Funcoes exponenciais ....................................................................................................... 6
2.3.Funcoes trigonométricas ................................................................................................... 7
3.Composição de funções e função inversa .......................................................................... 12
3.1.Funçao composta ............................................................................................................ 12
3.2.Função inversa ................................................................................................................ 13
4. Regiões no Plano Cartesiano. ........................................................................................... 13
4.1.Sistema Cartesiano 3D .................................................................................................... 14
5. Funções como Modelos Matemáticos.............................................................................. 14
5.1.Função Demanda ............................................................................................................ 15
5.2.Funçao oferta .................................................................................................................. 15
5.3.Ponto de equilibrio .......................................................................................................... 16
5.4.Funçoes Marginais .......................................................................................................... 16
6. Conclusão.......................................................................................................................... 17
7. Referência Bibliográfica ................................................................................................... 18
1.Introdução

No estudo científico de muitos fatos é comum que se procure identificar grandezas


mensuráveis e em seguida, estabelecer as relações existentes entre essas grandezas. Essas
grandezas são relacionadas por uma lei de correspondência chamada função, portanto dada a
sua pertinência no estudo científico o grupo não deixaria de abordar durante este percurso de
formação. Dai que no presente trabalho de pesquisa bibliográfica visa abordar o conceito de
função tangente e co-tangente da forma como é abordada. Entretanto devido a vasta aplicação
das funções faz-se uma abordagem na área moderna da matemática denominada cálculo
diferencial, usando as funções discutidas no trabalho.

1.1.Objectivos Geral

 Fazer um estudo sobre as funções e o plano cartesiano

1.2.Objectivos Específicos

 Conceituar as funções polinomiais e representa-las graficamente


 Identificar as diferentes propriedades da função;
 Determinar o domínio e o contradomínio da função;
 Identificar a quanto da paridade graficamente e analiticamente de uma função;

1.3.Metodologia do trabalho

Segundo LAKATOS & MARCON: (1992:40) Metodologia é a capacidade minuciosa


detalhada e exacta de um trabalho de pesquisa".Dai que a realização deste trabalho de
pesquisa empregou se fundamentalmente a consulta bibliográfica dos materiais disponíveis
sobre a temática em questão na biblioteca
2.Funções reais de variável real

2.1.Funçoes polinomiais

 Função do primeiro grau


Sejam a e b números reiais tal que 𝑎 ≠ 0. Dizemos que uma função 𝑓: ℝ → ℝé uma função
polinomial do primeiro grau ou função afim , quando esta definida pela lei
𝑦 = 𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 + 𝑏
Em que a é o coeficiente de x e b é o termo independente. Igualmente a e b são chamados de
coeficientes numéricos
Ex. construir o gráfico da função 𝑦 = 𝑥 + 2
x 𝑦 =𝑥+2
-2 𝑌 = −2 + 2 = 0
-1 𝑌 = −1 + 2 = 1
0 𝑌 = 0+2= 2
1 𝑌 = 1+2= 3
2 𝑌 = 2+2= 4
De modo geral podemos visualizar o gráfico da função do 1º grau da seguinte maneira

 Função quadrática
A função quadrática, constitui também um exemplo de uma função polinomial. Ela é
representada por:

𝑓(𝑥) = 𝑎𝑥 + 𝑏𝑥 + 𝑐 , Sendo que 𝑎 ≠ 0


Os zeros (ou raízes) de uma função do 2º grau podem ser obtidos resolvendo a equação do 2º
grau 𝑎𝑥 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0 .Lembrando que ∆= 𝑏 − 4𝑎𝑐
2.2.Funçõs exponenciais

Dado um número real 𝑎, 𝑎 ∈ ℝ 𝑒 𝑎 ≠ 1 denomina-se função exponencial de base 𝑎 a função


𝑓: ℝ → ℝ tal que
𝒇(𝒙) = 𝒂𝒙

Exemplos: 𝑦 = 2 ; 𝑦 =

Vamos construir agora, o gráfico da função exponencial 𝑦 = 𝑎 ,lembrando que, parao


Valor de 𝑎, temos as seguintes restrições:𝑎 > 𝑜 𝑒 𝑎 ≠ 1.
Fazendo uma analise podemos resumir para os dois casos da seguinte maneira.
2.3.Funcoes trigonométricas

 Função Tangente definição

Lembremos que a partir do triângulo temos : 𝑡𝑔𝑥 = =

Vamos ver agora tangente de um arco considerando o círculo trigonométrico acima

Por definição chama-se tangente de arco𝐴𝑃 a medida algébrica do segmento 𝐴𝑀.

Tomemos um número real x, com imagem P no ciclo trigonométrico.

Seja D= 𝑋 ∈ 𝑅/ + 𝑘𝜋, 𝑘𝜖𝑍 .

Denominamos função tangente, a função f: 𝐷 → 𝑅 que associa a cada número real 𝑋 ∈ 𝐷 o

número real 𝐴𝑀 = 𝑡𝑔 𝑋;isto é, 𝑓(𝑥) = 𝑡𝑔 𝑋.

Quanto aos sinais e ao crescimento da função tangente, podemos escrever:

 𝑓(𝑥) = 𝑡𝑔 𝑥, assume valores positivos nos quadrantes


ímpares;
 𝑓(𝑥) = 𝑡𝑔 𝑥,assume valores negativos nos quadrantes
pares;
 𝑓(𝑥) = 𝑡𝑔 𝑥,se anula para 𝑥 = 𝑘𝜋, com 𝑘 ∈ 𝑍;
 𝑓(𝑥) = 𝑡𝑔 𝑥, é crescente em qualquer quadrante.

Gráfico de 𝒚 = 𝒕𝒈 𝒙
Levando em conta os valores de x para os quais não se definem𝑡𝑔 𝑥 e os valores conhecidos
(a),
Construímos a tabela (b) e, a partir dela, o gráfico ( c) da função𝑦 = 𝑡𝑔 𝑥 .
b)

Observando o gráfico, podemos notar que a função𝑓(𝑥) = 𝑡𝑔𝑥éperiódica, e seu períodoé

𝑃 = 𝜋. Além disso, percebemos que, para os valores , , , …,Ocorreminterrupçõesno

Gráfico, pois não existem 𝑡𝑔 ( + 𝑘𝜋), 𝑘 ∈ 𝑍. Assim, temos:


𝐷 = 𝑅 − 𝑋 ∈ 𝑅| 𝑋 = + 𝑘𝜋, 𝑘 ∈ 𝑍 e𝐼 = 𝑅

A função𝑓(𝑥) = 𝑡𝑔𝑥é impar, pois 𝑓(−𝑥) = −𝑓(𝑥) para todo 𝑥 do domínio. Além disso, é
Crescente em todos os quadrantes.
Exemplo:

Para a função𝑓(𝑥) = 𝑡𝑔 𝑥 − , vamos determinar seu dominio e grafico.

Para achar o domínio, devemos notar que, para que exista 𝑡𝑔 (𝑥 − ), necessariamente
devemos

ter: 𝑥 − ≠ + 𝑘𝜋 → 𝑥 ≠ + 𝑘𝜋, 𝑘 ∈ 𝑍

Assim, temos: 𝐷 = 𝑥 ∈ 𝑅|𝑥 ≠ + 𝑘𝜋, 𝑘 ∈ 𝑍 .

Além disso, 𝐼𝑚 = 𝑅.
Podemos afirmar que a função é periódica, e seu período é𝑝 = 𝜋.
Note que o gráfico dessa função tem o mesmo aspecto do gráfico de 𝑦 = 𝑡𝑔𝑥, apresentando
Somente um deslocamento de à direita.

Estudo Completo da função tangente

1. Domínio: 𝑥 ∈ 𝐼𝑅/ + 𝑘𝜋, 𝑘 𝜖 𝑍


2. Contradomínio:𝑦 ∈ 𝐼𝑅;
3. A função é periódica:𝑝 = 𝜋 para todo x em R, sendo diferente de + 𝑘𝜋, 𝑘 ∈ 𝑍;
4. Zeros e Sinal
 Tem zeros em 𝑥 = 𝑘𝜋, 𝑘 ∈ 𝑍;
 Positiva nos intervalos 𝑘𝜋; + 𝑘𝜋 com𝑘 ∈ 𝑍;
 Negativa nos intervalos + 𝑘𝜋; 𝜋 + 𝑘𝜋 com 𝑘 ∈ 𝑍;
5. Extremos e Monotonia
 Não tem mínimos e nem máximos;
 Crescente nos intervalos − + 𝑘𝜋; + 𝑘𝜋 com𝑘 ∈ 𝑍;
6. Simetria:A função tangente é ímpar, pois para todo x real onde a tangente está
definida, tem-se que:
𝑡𝑎𝑛(−𝑥) = −𝑡𝑎𝑛(𝑥)
7. A função é contínua em todo o seu domínio.
8. A função não é injectiva mas é sobrejectiva.
9. Concavidade

 Voltada para cima em 𝑘𝜋; + 𝑘𝜋 com𝑘 ∈ 𝑍;

 Voltada para baixo em + 𝑘𝜋; 𝜋 + 𝑘𝜋 com𝑘 ∈ 𝑍;

10. Pontos de inflexão: 𝑥 = 𝑘𝜋com𝑘 ∈ 𝑍;


11. Assimptotas verticais: recta da equação 𝑥 = + kπ.

 Função cotangente
Como a co-tangente não existe para arcos da forma (k+1)𝜋 onde k é um número inteiro,
estaremos considerando o conjunto dos números reais diferentes destes valores. Definimos a
função co-tangente como a relação que associa a cada x real, a co-tangente de x, denotada
por:
( )
𝑓(𝑥) = cot(𝑥) = ( )
co𝑡𝑔𝑥 = =

Observando no gráfico o que ocorre quando a medida do arco AM está próxima de 𝜋 (ou -𝜋 ),
podemos verificar que o gráfico da função cotangente cresce muito rapidamente, pois a recta
que passa por OM vai ficando cada vez mais horizontal e a sua intercessão com a recta s vai
se tornando muito longe.

Gráfico da função co-tangente 𝒚 = 𝒄𝒐𝒕𝒈(𝒙)

𝑥 cos (𝑥) (𝑥; 𝑦)


𝑦 = 𝑐𝑜𝑡𝑔(𝑥) =
𝑠𝑒𝑛(𝑥)

0 ∄ ∄
𝜋 𝜋
√3 ; 1,7
6 6
𝜋 1 𝜋
;1
4 4
𝜋 𝜋
√3 ; 0,57
3 ≅ 0,57 3
3
𝜋 0 𝜋
;0
2 2
3𝜋 -1 3𝜋
; −1
4 4
𝜋 ∄ ∄
5𝜋 1 5𝜋
;1
4 4
3𝜋 0 3𝜋
;0
2 2
7𝜋 -1 7𝜋
; −1
4 4
2𝜋 ∄ ∄
Estudo completo da função co-tangente

1. Domínio: Como a função seno se anula para arcos da forma 𝜋 + k𝜋, onde k em Z, temos:

 Dom (cot): 𝑥 ∈ 𝐼𝑅/{(𝑘 + 1)𝜋}com𝑘 ∈ 𝑍;

2. Contradomínio: O conjunto imagem da função co-tangente é o conjunto dos números


reais, assim 𝑦 ∈ 𝐼𝑅;

3. Periodicidade

 A função co-tangente é periódica de período fundamental 2𝜋

4. Zeros e Sinal

 Tem zeros em + 𝑘𝜋, para𝑘 ∈ 𝑍;

 Positiva nos intervalos 𝑘𝜋; + 𝑘𝜋 com𝑘 ∈ 𝑍;


 Negativa nos intervalos + 𝑘𝜋; 𝜋 + 𝑘𝜋 com𝑘 ∈ 𝑍;

5. Extremos e Monotonia

 Não tem mínimo e nem máximo;


 Decrescente nos intervalos ]𝑘𝜋; 𝜋 + 𝑘𝜋[com𝑘 ∈ 𝑍;

6. Simetria: A função co-tangente é ímpar, pois para todo x real, tem-se que:

−𝑐𝑜𝑡(𝑥) = 𝑐𝑜𝑡(−𝑥)

7. A função é contínua em todo domínio

8. A função não é injectiva mas é sobrejectiva.

9. Concavidade

 Voltada para cima em 𝑘𝜋; + 𝑘𝜋 com𝑘 ∈ 𝑍;

 Voltada para baixo em + 𝑘𝜋; 𝜋 + 𝑘𝜋 com 𝑘 ∈ 𝑍;

10. Pontos de inflexão: + 𝑘𝜋com𝑘 ∈ 𝑍;

11. Assimptotas verticais: recta da equação 𝑥 = 𝑘𝜋com𝑘 ∈ 𝑍;

3.Composição de funções e função inversa

3.1.Funçao composta

Das funções𝑓: 𝐴 → 𝐵; 𝑔: 𝐵 → 𝐶Denomina-se função composta de g com f a função ℎ: 𝐴 →


𝐶,tal que ℎ(𝑥) = 𝑔 𝑓(𝑥) . A composição de g com f indicada por𝑔𝑜𝑓.

Observando o esquema temos.

De modo geral, escrevemos (𝑔𝑜𝑓)(𝑥) = 𝑔(𝑓(𝑥)).


3.2.Função inversa
Existem funções que, sob certas condições originais outras funções denominadas funções
inversas.

Dada uma função bijectora𝑓: 𝐴 → 𝐵, denominamos função inversa de f a função 𝑓 :𝐵 →


𝐴 tal que.

(𝑎, 𝑏) ∈ 𝑓 ↔ (𝑏, 𝑎) ∈ 𝑓

Seja f uma função bijectora de A em B , definida pela sentença 𝑦 = 𝑓(𝑥). A sentença aberta
que define 𝑓 é encontra da seguinte forma.

o Troca-se x por y e y por x em 𝑦 = 𝑓(𝑥) e obtém-se 𝑥 = 𝑓(𝑦).


o Isola-se a variável y. Obtendo-se, então,𝑓 (𝑥).

Exemplo: Seja a função bijectora𝑓(𝑥) = 2𝑥 − 3 , de domínio 𝐷(𝑓) = ℝ e contradomínio


𝐶𝐷(𝑓) = ℝ.Aplicando a regra pratica, temos.

𝑥+3
𝑓(𝑥) = 𝑦 = 2𝑥 − 3 ⇔ 𝑥 = 2𝑦 − 3 ⇒ 2𝑦 = 𝑥 + 3 ⇒ 𝑦 =
2

4. Regiões no Plano Cartesiano.

As coordenadas cartesianas são


representadas pelos pares ordenados
(𝑥 ; 𝑦). Em razão dessa ordem,
devemos localizar o ponto observando
primeiramente o eixo x e
posteriormente o eixo y. Qualquer
ponto que não se encontrar sobre os
eixos, estará localizado em cada uma
das quatro regiões ou quadrantes, veja

Cada região tem suas próprias características, como as ilustradas a abaixo:

1º 𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒 = 𝑥 > 0 𝑒 𝑦 > 0

2º 𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒 = 𝑥 < 0 𝑒 𝑦 > 0

3º 𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒 = 𝑥 < 0 𝑒 𝑦 < 0

4º 𝑞𝑢𝑎𝑑𝑟𝑎𝑛𝑡𝑒 = 𝑥 > 0 𝑒 𝑦 < 0


Podemos associar o Plano Cartesiano com a latitude e a longitude, temas relacionados
aos estudos geográficos e à criação do actual sistema de posicionamento, o GPS. O Sistema
de Posicionamento Global permite que saibamos nossa localização exacta na terra, desde que
tenhamos em mão um receptor de sinais GPS, informando a latitude, a longitude e a altitude
com o auxílio de satélites em órbita da Terra.

Um exemplo de utilização do GPS são os aviões, que para não se colidirem são
monitorados e informados em qual rota devem seguir.

4.1.Sistema Cartesiano 3D

Uma primeira
tentativa para
explicar a noção do
que possa ser espaço,
é dizer que é tudo o
que nos. envolve e é o
local onde podemos
nos mover para a
4.2.O Sistema Cartesiano tridimensional

Um procedimento matemático simples é tomar um ponto genérico como: 𝑃(𝑋, 𝑌, 𝑍)

Para facilitar as coisas do ponto de vista matemático, iremos


denominar tais direções por: Eixo OX, Eixo OY e Eixo OZ. O
sistema tridimensional é o conjunto de todos os ternos
ordenados (x,y,z), sendo que ordem não pode ser mudada sob
pena de nos deslocarmos para outro lugar. A palavra cartesiano
se deve a René Descartes, conhecido como cartesius. x recebe
o nome de abscissa, y o nome de afastamento e z o nome de
altura/cota.
5. Funções como Modelos Matemáticos

Um modelo matemático é a descrição matemática de um fenómeno do mundo real, como


por exemplo:

 O tamanho de uma população,


 A demanda de um produto,
 a concentração de um produto em uma reacção química ou
 o custo da redução de poluentes.

Uma importante aplicação da Matemática, em termos de modelagem, está presente na


Economia através das Funções Custo, Receita e Lucro.

Função Custo

A função custo está relacionada aos gastos efectuados por uma empresa, indústria,
loja, na produção ou aquisição de algum produto. O custo pode possuir duas partes: uma fixa
e outra variável. Podemos representar uma função custo usando a seguinte expressão.

𝐂(𝐱) = 𝐂𝐟 + 𝐂𝐯

Onde C é o custo fixo e C custo variavel.

Função receita

A função receita está ligada ao faturamento bruto de uma entidade, dependendo do


número de vendas de determinado produto.

𝐑(𝐱) = 𝐏𝐱

Onde P é o preço do mercado e x é o numero de mercadorias vendidas.

Funçao Lucro

A função lucro diz respeito ao lucro líquido das empresas, lucro oriundo da subtracção
entre a função receita e a função custo.

𝐋(𝐱) = 𝐑(𝐱) − 𝐂(𝐱)

5.1.Função Demanda

A função que associa um preço "p" à procura de mercado ou demanda em um período


determinado é chamada de função demanda e, está relacionada ao ponto de vista do
consumidor. Pode ser representada por D(p). Sabe-se que quando o preço aumenta, a procura
diminui, e vice-versa. A função demanda é uma função decrescente.

5.2.Funçao oferta

A função oferta relaciona o preço "p" e a quantidade ofertada, do ponto de vista do


produtor. Pode ser representada por O(p). A função oferta, ao contrário da função demanada,
é uma função crescente.
5.3.Ponto de equilíbrio

O ponto de equilíbrio é o preço "p" que torna iguais a quantidade demandada e


ofertada de um bem.

5.4.Funçoes Marginais

A função marginal de uma função f(x) é a derivada da função f(x), ou seja, f '(x).

Assim, tem-se que:

 A função custo marginal é a derivada da função custo,


 A função receita marginal é a derivada da função receita,
 A função lucro marginal é a derivada da função lucro.

Utiliza-se o conceito de função marginal para avaliar o efeito causado em f(x) por uma
pequena variação de x.
6. Conclusão

De uma maneira conclusiva, uma função constitui uma relação de correspondência


entre duas variáveis, sendo uma dependente e a outra independente. Existem vários tipos de
funções, de tal modo que o seu nome se deve a forma da sua composição. E estas funções são
representadas em sistemas cartesianos, de onde é possível fazer um estudo completo das
mesmas. As funções tem uma grande importância na resolução de problemas concretos de
homem, partindo pelos da engenharia ate aos das ciências socias. Em economia, as funções
custo, receita, lucro, a demanda e outras, são aplicadas para prever aspeitos gerais da
economia.
7. Referência Bibliográfica

AYRES, Jr., F. Cálculo Diferencial e Integral. Makron Books do Brasil Editora Ltda. São
Paulo, 1994.

AZENHA, A., JERÓNIMO, M. A. Elementos de Cálculo Diferencial e Integral em IR e IRn.


Editora McGraw Hill, Lisboa - Portugal, 1995.

BARANENKOV, G., DEMIDOVITCH, B. Problemas e Exercícios de Análise Matemática.4ª


Edição, Editora Mir, 1977.

DI PIERRO NETO, S. Matemática 2º Grau. São Paulo: Scipione autores e Editores, 1984.

DOLCE, Osvaldo, matemática volume único,vol I, 1a edição São Paulo-1995

BOSQUILHA Alessandra, matemática ensino medio, 2a edição São Paulo-2003

STEWART, James. Curso de cálculo volume 1. São Paulo: Pioneira Thomson Learning,
2002. 4ªa edição. ISBN 85-221-0236-8. Página 156.

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