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Tutora:
Msc: Maria E. M. Amável
1. Introdução ........................................................................................................................... 3
1.1. Objectivos ................................................................................................................ 3
1.1.1. Objectivo Geral ......................................................................................... 3
1.1.2. Objectivos Específicos .............................................................................. 3
1.2. Metodologia ............................................................................................................. 3
2. A Aula de Língua Portuguesa ............................................................................................. 4
2.1. Contextualização...................................................................................................... 4
2.2. Princípios da aula de Língua Portuguesa ................................................................. 4
2.3. O relacionamento entre o professor e o aluno e atitude do professor ...................... 5
2.3.1. O relacionamento na Escola...................................................................... 5
2.4. As Técnicas de Leitura na Aula de Língua Portuguesa ........................................... 6
2.4.1. Conceito de leitura .................................................................................... 6
2.4.2. Funcionamento as técnicas de leitura ....................................................... 7
2.4.3. Alfabetização e letramento ....................................................................... 8
2.4.4. Modalidades e técnicas de leitura ............................................................. 8
2.4.5. Estratégias de leitura ................................................................................. 9
2.4.5.Metodologias mais comuns no ensino de Língua Portuguesa ................. 10
2.5. As funções didácticas a serem usadas na aula de língua portuguesa ..................... 11
3. Conclusão.......................................................................................................................... 14
4. Referências Bibliográficas ................................................................................................ 15
1. Introdução
1.1. Objectivos
1.2. Metodologia
Para a elaboração da presente pesquisa, foi possível pelo uso do método de pesquisas
bibliográficas. Que segundo Lakatos e Marconi (1987, p. 66) a pesquisa bibliográfica trata-se
do levantamento, selecção e documentação de toda bibliografia já publicada sobre o assunto
que está sendo pesquisado, em livros, revistas, jornais, boletins, monografias, teses,
dissertações, material cartográfico, com o objectivo de colocar o pesquisador em contacto
directo com todo material já escrito sobre o mesmo.
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2. A Aula de Língua Portuguesa
2.1. Contextualização
As situações variadas a propor aos alunos deverão ser motivadoras e próximas das
suas vivências, implicando sempre actividades de análise e de produção de texto.
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5. Impor ritmo apropriado ao trabalho, evitando excessiva perda de tempo.
6. Utilizar actividades e processos variados de modo a manter o interesse dos alunos.
Não fazer aulas só de oralidade, só de leitura, só de gramática ou só de escrita.
7. Procurar usar e incentivar o uso de formas usuais e correctas, quer na linguagem oral,
quer na linguagem escrita, mantendo, no entanto, uma atitude de compreensão perante
o erro.
8. Utilizar técnicas de ensino-aprendizagem variadas
Um bom clima relacional na escola implica disciplina. Sem disciplina na escola não há
liberdade, nem segurança, nem aprendizagem.
O professor não deve nunca tomar atitudes autoritárias, porque a sua autoridade vem
da sua competência, da sua justifica e do empenhamento que põe no cumprimento dos seus
deveres.
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Para que se estabeleça um clima de disciplina, deve dar-se atenção aos seguintes
princípios, entre outros:
1. Os alunos devem participar na elaborarão das normas, ou conhecer a sua razão de ser,
quando impostas.
2. O professor, tal como os alunos, passa a estar também sujeito as normas adoptadas;
3. O Professor deve apresentar em momentos chave (Inácio do ano, inicio de unidade), e
em diálogo com os alunos, os assuntos que vão ser tratados e as aprendizagens que os
alunos devem realizar;
4. O Professor deve ser muito claro quanto as exigências e características dos vários
trabalhos que os alunos devem realizar.
O processo da leitura é muito amplo e pode ser definido de várias maneiras. Para
algumas pessoas ler é extrair significado do texto, já para outras seria atribuir um significado
ao texto. No geral pode-se dizer que a leitura é um processo de representação, pois segundo
Ferreira, a leitura envolve o sentido da visão. Para Ferreira (2002), “ler é reconhecer o mundo
através de espelhos que nos oferecem uma visão fragmentada do mundo, sendo assim, a
verdadeira leitura só é possível quando se tem um conhecimento prévio desse mundo”.
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Ler é uma actividade complexa e prazerosa que envolve não só os conhecimentos
semânticos, mas principalmente os conhecimentos culturais e ideológicos de uma pessoa. Ou
seja, é uma actividade de assimilação de conhecimento e reflexão, pois ler é muito mais que
decodificar palavras é uma interacção de conhecimento entre leitor e texto. Segundo Kopke
(1997), “A leitura é um processo dialógico cuja trama toma as pontas dos fios do bordado
tecido para tecer sempre o mesmo e outro bordado, pois as mãos que agora tecem trazem e
traçam outra história”.
O primeiro passo para extrair o máximo de um texto começa antes de iniciar sua
leitura. Pergunte-se o que você quer aprender e procure definir objectivos a serem alcançados
com a interpretação do que está escrito. (Song, 1998).
Ler em voz alta pode parecer uma prática estranha para algumas pessoas. No entanto,
esta é uma das técnicas de leitura que mais ajudam a reter as informações de um texto.
Os grifos são muito úteis para destacar as informações mais relevantes do texto. Desta
maneira, fica mais fácil de voltar à leitura de trechos específicos, seja para buscar uma
resposta ou para reler algo que não tenha ficado muito claro. Além disso, os grifos podem
ajudar a identificar os pontos principais.
Você também pode usar as anotações para resumir ideias importantes do texto. Concentre-
se em elaborar paráfrases, ou seja, escrever com suas palavras o que o autor diz em
determinado trecho. Desta maneira, fica muito mais fácil de assimilar as informações lidas.
(Duffy, 1987).
Você consegue explicar, com suas palavras, o que acabou de ler? Esta é uma das
técnicas de leitura mais eficientes. A prática consiste em ensinar o que você aprendeu com a
leitura e pode ser feita de duas formas, (Duffy, 1987).
Já pensou em ensinar essas e outras técnicas de leitura às pessoas? Tais métodos são
muito úteis durante o processo de letramento. Enquanto a alfabetização consiste na
aprendizagem da leitura e da escrita, o letramento desenvolve o uso competente da linguagem.
(Rhoder, 2002).
Apesar de constituir um bom exercício ao grupo, a leitura dialogada não deve ser
usada com muita frequência por impedir a identificação de possíveis limitações individuais.
Leitura coral – tal como a leitura dialogada, esta leitura são também efectuadas por
todos os alunos ou em pequenos grupos e beneficia os alunos mais tímidos por se
sentirem enquadrados num grupo. Apesar de constituir um bom exercício de leitura, a
leitura coral não permite identificar e superar as dificuldades individuais dos alunos.
Leitura expressiva – é individual, permite compreender, pela expressão e entoação,
pensamentos, emoções ou propósitos que um dado texto procura apresentar. Esta
permite experienciar emoções tendo em conta o conteúdo do texto.
Antes de argumentar sobre as estratégias de leitura e como elas podem ajudar o aluno
a compreender o sentido do texto, cita-se algumas estratégias que RHODER (2002)
conceituam importantes no processo de leitura e que o leitor usa inconscientemente ao se ler
um texto são elas: Estratégia de Predição, Estratégia Skmming e Estratégia Skanning.
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procura-se um número de telefone de determinada pessoa pegasse a lista telefónica e
começa a procurar pelo sobrenome da pessoa ignorando o resto da lista.
Para Ferreira (2002), são quatro as principais estratégias de leitura, as quais passam a
ser detalhadas a seguir.
i. Selecção:
Estratégia de selecção permite o leitor ater-se apenas ao que lhe é útil no texto, ou seja,
desprezando aquilo que é irrelevante para ele. Por exemplo, ao ler uma revista através das
manchetes da capa ou do índice o leitor selecciona apenas aquilo que lhe interessa ou lhe
chamou mais atenção na primeira página.
ii. Antecipação:
iii. Inferência:
Esta estratégia depende dos conhecimentos prévios do leitor sobre o assunto que está sendo
lido. Aonde o leitor vai usando as pistas textuais deixadas pelo autor no decorrer do texto, o
leitor complementa o texto, recorrendo aos seus conhecimentos prévios sobre o tema.
iv. Verificação:
Esta estratégia permite que o leitor verifique com precisão se as demais estratégias escolhidas
até o momento estão sendo eficientes ou não. O que possibilitará ao leitor uma maior
segurança na construção de sentido no texto trabalhado.
Foram predominantes no ensino da leitura desde meados do século XIX. A escrita era
vista como uma habilidade motora que requeria prática mecânica. Passada a alfabetização, os
alunos deveriam aprender regras gramaticais.
A rápida reflexão realizada tem o propósito de fazer notar que, de facto, uma aula não
é um todo indissociável, mas sim composta de diferentes fases, também designadas por
“funções didácticas”.
Cada etapa ou passo da aula corresponde a uma função didáctica, que é dominante, o
que significa que pode haver o envolvimento das restantes, com o fim de, no conjunto, elas
assegurarem a eficácia da assimilação da matéria. Em cada função didáctica é proposto o
tempo da sua duração, o método dominante, o conjunto de meios e formas de ensino e
também as actividades do professor e do aluno.
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esse facto, enquanto num dado momento o professor realiza uma certa função didáctica como
sendo a predominante, nela integra elementos doutras funções didácticas.
I. Introdução/motivação
No início da aula, a preparação dos alunos visa criar condições de estudo, mobilização
da atenção, para criar uma atitude favorável ao estudo, organização do ambiente, suscitar
interesse e ligar a matéria nova à anterior.
II. Mediação/assimilação
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que irão desenvolver e um dos procedimentos práticos é a apresentação do conteúdo como um
problema a ser resolvido, embora nem todos os conteúdos se prestem a isso.
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3. Conclusão
Este trabalho intenciona fornecer subsídios para uma discussão crítica e reflexiva
sobre os processos de ensino aprendizagem de língua portuguesa, a partir de um reexame de
iniciativas curriculares e produção teórico-académica, que dão a pretensão de reestruturar as
práticas e epistemologias dessa disciplina curricular. Propõe-se, assim, a subversão de alguns
construtos que actuam no campo das práticas linguísticas e uma análise que exceda a língua e
conjugue aspectos sócio-político-culturais nas experiências de professores/as e alunos/as em
sala de aula.
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4. Referências Bibliográficas
Duffy, G. G., Roehler, Wesselman, R., Putnam, J. & Bassiri, D. (1987). The effects of
explaining the reasoning associated with using reading strategies. Reading Research
Quarterly.
Magliano, J. P., Graesser, A., & Trabasso, T. (1999). Strategic processing during
comprehension. Journal of Educacional Psychology.
Rhoder, C. (2002). Mindful reading: strategy training that facilitates transfer. Journal of
Adolescent & Adult Literacy.
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