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Ana Paula Evangelista da Costa

Relatório Final do Estágio Supervisionado III


Observação

Campos Belos/Go
2023
Ana Paula Evangelista da Costa

Relatório de Estágio Supervisionado III - Observação

Trabalho apresentado na Disciplina de


Estágio Supervisionado III do 1º ao 3º ano,
Curso de Letras Faculdade de Educação.
Profª: Dra. Maisa Barbosa da Silva.

Campos Belos/Go
2023
Sumário

ANÁLISE GERAL DAS AULAS……………………………………………………

COMO FOI O PROCESSO DE OBSERVAÇÃO E SEU PONTO DE VISTA EM


RELAÇÃO ÁS AULAS……………………………………………………………...

CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................

REFERÊNCIAS.........................................................................................................…
ANÁLISE GERAL DAS AULAS
A análise geral das aulas de supervisão do estágio de português envolve a identificação
de pontos positivos e negativos para avaliar a eficácia do meu desempenho como
professora em formação. Aqui estão alguns exemplos de pontos positivos e negativos:

Pontos Positivos:
1-Clareza e Organização: As aulas foram planejadas de forma clara e organizada,
facilitando a compreensão dos alunos.
2-Engajamento dos Alunos: Os alunos demonstraram-se envolvidos e específicos nas
aulas, demonstrando participação ativa.
3-Variedade de Estratégias de Ensino: Diversas estratégias de ensino foram utilizadas,
incluindo atividades práticas, discussão em grupo e uso de recursos multimídia.
4-Comunicação Eficaz: A comunicação na sala de aula foi eficaz, com explicação clara
e feedback construtivo.
5-Gestão de Sala de Aula: A gestão da sala de aula foi eficiente, com um ambiente de
aprendizagem bem gerenciado.
6-Colaboração com o Supervisor: Boa relação e comunicação eficaz com o supervisor
de estágio, demonstrando disposição para aprender.
7-Feedback Construtivo: O feedback fornecido aos alunos foi construtivo e contribuiu
para o crescimento deles.

Pontos negativos:
1-Desorganização: Falta de organização nas aulas, resultando em dificuldade de
compreensão por alguns dos alunos.
2-Falta de Engajamento: Os alunos demonstraram falta de interesse ou participação nas
aulas, diminuindo a necessidade de estratégias de motivação adicionais.
3-Métodos de Ensino Limitados: Dependência excessiva de um único método de ensino
ou falta de diversidade nas estratégias pedagógicas.
4-Comunicação Ineficaz: Dificuldade em explicar conceitos de forma clara, causando
confusões por parte dos alunos.
5-Gestão de Sala de Aula Ineficiente: Dificuldade em manter a disciplina na sala de aula
ou em criar um ambiente propício para a aprendizagem.
6-Falta de Reflexão Crítica: Falha em aplicar a reflexão crítica para identificar áreas de
melhoria na prática de ensino.
7-Resistência ao Feedback: Dificuldade em aceitar feedback construtivo e aplicá-lo para
aprimorar suas habilidades.
É importante destacar que a identificação de pontos negativos não é uma crítica pessoal,
mas uma oportunidade de aprendizado e crescimento. Utilizarei esses pontos como
guias para aprimorar minhas habilidades de ensino de língua portuguesa. Trabalhar em
áreas de melhoria e capitalizar meus pontos fortes pode me ajudar a tornar uma
professora mais eficaz ao longo do tempo.
COMO FOI O PROCESSO DE OBSERVAÇÃO E SEU PONTO DE VISTA EM
RELAÇÃO ÁS AULAS.

O processo de observação durante o estágio supervisionado de português no


ensino médio geralmente segue um conjunto de etapas e procedimentos. Aqui estão os
passos típicos envolvidos no processo de observação:
1- Preparação: Antes de iniciar o estágio de observação, nos estagiários geralmente se
reúne com seu professor supervisor e discute as metas, objetivos e expectativas para o
período de observação. Isso pode incluir a definição de áreas de foco específicas, como
estratégias de ensino, gestão da sala de aula, avaliação, entre outras.
2- Horário de Observação: Nos estagiários seguem o horário de aulas do professor
supervisor e assiste a suas aulas de português no ensino médio. É importante chegar
pontualmente e respeitar as regras e expectativas da escola.
3- Registro de Observações: Durante as aulas, nos estagiários fazemos anotações sobre
o que está acontecendo. Isso pode incluir questões sobre a interação professor-aluno, as
estratégias de ensino utilizadas, o comportamento dos alunos, o uso de materiais
didáticos, entre outros aspectos relevantes.
4- Reflexão: Após cada sessão de observação, nos estagiários costuma refletir sobre o
que foi apresentado. Isso envolve a análise das práticas de ensino, o impacto das
estratégias escolhidas e a identificação de pontos fortes e áreas a serem aprimoradas.
5- Discussão com o Professor Supervisório: Periodicamente, nos estagiários se encontra
com seu professor supervisor para discutir as observações feitas. Esse é um momento
importante para compartilhar reflexões, tirar dúvidas e receber feedback.
6- Planejamento de Aulas: À medida que o estágio progride, nos estagiários pode ter a
oportunidade de planejar e conduzir partes das aulas, sob orientação do professor
supervisor. Isso permite a aplicação prática do que foi aprendido durante uma
observação.
7- Relatórios de Observação: Muitas vezes, nos estagiários são solicitados a criar
relatórios de observação que documentam nossas experiências e aprendizados ao longo
do estágio.
O objetivo principal da observação durante o estágio é permitir que nos
estagiários obtenha uma compreensão prática do ambiente de ensino no ensino médio,
aprenda com a experiência do professor supervisor e desenvolver nossas próprias
habilidades de ensino. Essa é crucial para a formação de futuros professores de
português, pois fornece insights importantes sobre a dinâmica da sala de aula e as
práticas de ensino eficaz.
Para falar do relato da experiência, em termos práticos, reporto-me ao texto
conclusivo de meu relatório de estágio, no qual registrei que os canais de comunicação e
o conhecimento prévio das etapas a serem vencidas pelo estagiário devem funcionar
efetivamente, através de uma boa exposição desses procedimentos. Por isso considero
que o bom andamento dos estágios em EaD depende da comunicação e do
conhecimento prévio das etapas a serem vencidas pelos estagiários e deve primar,
especialmente, pela boa exposição desses procedimentos. O manual de estágio é a
ferramenta certa para esclarecer a sequência das atividades e garantir a execução prática
das tarefas.
As entrevistas realizadas serviram para aproximar a estagiária do ambiente
escolar, permitindo-lhe conhecer e situar-se nas diversas faces da educação, sendo
válidas e pertinentes.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional em seu artigo 13 (LDBEN,
1996) prevê que as pessoas atuantes como profissionais da educação – os professores –
deverão participar da vida escolar, desde a elaboração da proposta pedagógica da escola
e a aplicação do plano de trabalho que zele pela aprendizagem do aluno, até a
colaboração em atividades que englobem família e escola. Neste sentido, a prática
realizada no Estágio Supervisionado III, através da coleta das entrevistas e da aplicação
da atividade extracurricular contribuiu para encaixar, mesmo que superficialmente, a
aspirante a profissional de educação ao preconizado na legislação educacional, pois
houve envolvimento e apropriação de conhecimentos sobre os preceitos que regem as
escolas, bem como o contato direto com os alunos através das aulas de reforço e,
mesmo que indireto, com os pais, de maneira a garantir a participação nas atividades
extraclasse.
CONCLUSÃO

Os espaços de estágio devem envolver a produção de conhecimento e não


limitado à disseminação – a transferência e aplicação do conhecimento adquirido na
teoria acadêmica. A teoria sem aplicação adequada é introduzida na prática diária da
sala de aula, às vezes até contradizendo a teoria. Devido à enorme quantidade de
informações, os estágios supervisionados acolhe o novo e o desconhecido, permitindo
repensar e ressignificar práticas docentes anteriormente estudadas teoricamente ao
retornar à escola não como aluno regular, mas como aluno de graduação.
Ao relatar algo, a tendência humana natural é enfatizar
Os aspectos mais marcantes da experiência relatada, principalmente os aspectos
negativos. Isso não quer dizer que os estágios sejam inúteis, que as experiências de
estágio não agreguem conhecimentos técnicos e experienciais, ou que os estágios não
tenham aspectos positivos e benéficos da “arte de educar”. Penso que o otimismo
quando confrontados com novas atividades é sempre bem-vindo e num ambiente escolar
é vital, pois um professor não pode coordenar e promover a aprendizagem dos alunos
mostrando-se a eles desmotivado e negativista, sob pena de ao final da tarefa ver que
falhou como ser humano e para com as personalidades em formação com as quais
trabalhou. A experiência é válida e importante e, por que não afirmar, imprescindível na
formação profissional.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei 9394/96. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.
Disponível em: . Acesso em 22 out. 2023.
BRASIL. MEC. Orientações Curriculares para o Ensino Médio. Volume 1 –
Linguagens, códigos e suas tecnologias. Brasília: MEC, Secretária da Educação Básica,
2006.
Menezes, IG (2010). O estágio supervisionado na formação de professores:
Contribuições para a prática pedagógica. Revista Brasileira de Educação, 15(44), 303-
315.
Parâmetros curriculares nacionais (ensino médio): Parte II – Linguagens, códigos e suas
tecnologias. Secretária de Ensino Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 2000.
Pimenta, SG e Lima, MSL (2004). Estágio e docência. São Paulo: Cortez.
Zabalza, MA (2006). O estágio e as práticas de ensino. Porto Alegre: Artmed.

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