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1 I

Lista de símbolos e abreviaturas


1. EPQ: Estagio Pedagógico de Química
2. PEA: Processo de Ensino e Aprendizagem;
3. PP´s: Práticas Pedagógicas;
4. TPC: Trabalho Para Casa;
5. Unirovuma: Universidade Rovuma.
6. UP: universidade pedagógica
7. RGUP: regulamento geral da universidade pedagógica
II
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Lista de tabelas

Tabela 1. Horário 1º, 2º e 3º Trimestre, Química 11ªB2…………………………. 15

Tabela 2. Efectivos dos Alunos da 11ª Classe, turma B2 /2022…………25

Tabela 3. Aproveitamento Pedagógico no I o Trimestre na 11ª Classe, turma B2


/2022….25
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II

Dedicatória
A minha dedicação vai em especial aos meus irmãos e a minha família em geral, aos
meus amigos e a todos aqueles que directa ou indirectamente me dê em dado coragem e
apoio moral nos meus estudos e vai também para os docentes que incansavelmente
prestaram apoio na descoberta do mundo da ciência na academia nesta extensão de
Universidade Rovuma – Extensão de Cabo delgado pelo acolhimento, carinho e pela
força que tem manifestado dia a dia.
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III

Declaração

Eu, Américo Mário Napore, estudante do curso de Química 4º ano, na Universidade


Rovuma Extensão de Cabo Delgado, declaro que este relatório de estágio pedagógico de
Química, que foi realizada no 2º trimestre em ano curso, foi por si produzido, como
resultado da pesquisa que fez sob orientação do seu supervisor, tutor e docente da
cadeira. Os seus conteúdos basearam-se na observação directa e pelas referências
bibliográficas.

Montepuez, ao Agosto de 2022

____________________________________
Américo Mário Napore
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V

Agradecimento

Agradecer a Direcção da Escola Secundária 15 de Outubro de Montepuez, de forma


específica ao meu tutor, dr. Mussa Antumane S. Dique, pela competência de
organização e orientação das actividades durante as práticas na qualidade de tutor, não
só pela indicação, mas também pela paciência, pela forma real dizer as coisas (criticas,
observações) e humildade durante o período de assistência de aulas, o que culminou
com a realização deste relatório. Do mesmo modo, agradeço com mais especial o
esforço do supervisor Mestre. Monteiro Carlos Mapero que subsidiou a supervisão e
ainda com maior reconhecimento Meus colegas, docentes, pela inteligência de mediação
de conhecimentos, que contribuíram não só para a formação da personalidade, mas
também na interpretação dos fenómenos que acontecem na sociedade em geral.
Agradeço a Deus pai todo-poderoso que sem ele nada eu seria.
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VI

Resumo
O presente relatório que aborda questões sobre as práticas pedagógicas, que decorreram
no intervalo do 2º Trimestre do ano lectivo de 2022, na 11ª Classe, Turma B2, da Escola
Secundaria 15 de Outubro de Montepuez. Tem como objectivo geral, desenvolver
conhecimentos, habilidades, competências organizacionais, pedagógicas e profissionais
gerais bem como atitudes no estudante, no domínio do processo de ensino e
aprendizagem da disciplina de Química cuja finalidade é de preparar o estudante
praticante em situações reais do PEA, permitindo a integração dos conhecimentos
teórico-práticos, visto que o seu currículo contempla actividades de Estagio Pedagógico
de Química. A metodologia usada foi com base na observação directa ao professor
tutor, aulas dadas por o estagiário e consulta bibliográfica, constituíram principais
técnicas de recolha de dados no EPQ. Portanto, este trabalho está estruturado em temas
e sob temas relacionados com a descrição das actividades de leccionação das aulas.
Fazem parte de relatório, os temas das aulas leccionadas, a conclusão, as sugestões e a
respectiva bibliografia.

Palavras-chave: Estágio Pedagógico de Química; PEA; Leccionação de aulas.


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Introdução
O presente relatório faz parte nas actividades realizadas durante o Estágio Pedagógico
de Química visando na formação profissional de professores na Universidade Rovuma
em geral, fazendo a abordagem daquilo que foram as práticas pedagógicas nas
diferentes fases, a fase de trabalho de campo na escola até a compilação de dados para a
redacção do relatório. As práticas pedagógicas familiarizam aos estudantes dos aspectos
ligados ao processo de ensino e aprendizagem, como princípios, objectivos,
competências, metodologias, critérios de avaliação, finalidades da avaliação, entre
outros aspectos meramente deste processo. Elas servem de base para a execução de todo
PEA.

O relatório permitirá o conhecimento de toda a realidade da escola nas diferentes áreas


de actuação e tem como os seguintes objectivos:

Objectivo geral:

 Descrever as actividades realizadas no âmbito do estágio pedagógico, no campo.

Objectivos específicos

 Mencionar as dificuldades encaradas durante o estágio pedagógico;


 Caracterizar os momentos de estágio pedagógico desde a sala até ao campo;

Na elaboração deste relatório foram usadas as seguintes metodologias: consulta


bibliográfica, entrevistas, observação directa ao professor tutor e aos colegas praticantes
para o enriquecimento do mesmo, e, a execução da actividade docente (leccionação de
aulas) exercida na Escola Secundaria 15 de Outubro de Montepuez.
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CAPITULO I

Essência de Práticas Pedagógicas


As praticas pedagógicas são actividades curriculares, que garante o contacto
experimental da situação psico- pedagógica e didáctica concretas que contribuem para a
preparação de forma gradual, o estudante para a vida profissional, (RGUP, 2004).

As práticas pedagógicas familiarizam e integraram aos estudantes nos aspectos ligados


ao processo de ensino e aprendizagem, como princípios, objectivos, competências,
metodologias, critérios de avaliação, finalidades da avaliação, entre outros aspectos
meramente este processo. Portanto, elas servem de base para a execução de todo PEA e
constitui por um lado como um instrumento articuladora entre a teoria e a prática na
formação de docência, que ocorrem em instituições da educação.

Importância das Práticas Pedagógicas


As PPˊs têm uma grande importância, pois, facilitam ao formando a existência do meio
escolar em contacto com os alunos, professores, pais e encarregados de educação,
funcionários e colegas, de modo a alimentar hábitos de colaboração e de convivência
própria do meio escolar; desenvolvem actividades do PEA, pesquisa, desenvolvimento
de competências do saber ensinar e o que ensinar, aprender, saber ser e saber conviver e
agir profissionalmente, assim como desenvolver capacidades de análise e, contribuição
crítica e criadora para cada vez mais haver uma melhoria marcante do profissionalismo
e assim ir-se-ão ao melhoramento da qualidade de ensino.

Com tudo, não constitui uma aquisição global de conhecimento do formando, isto é, o
vosso ponto de vista, as contribuições e as possíveis críticas em diferentes domínios do
saber são tão precisos para cada vez mais o formando melhorar a qualidade de ensino
e de trabalho.

Princípios das PP´s


A análise teórica da prática escolar é o que articula as actividades das PP´s. Os
estudantes devem tomar a consciência das relações e interpretações multidimensionais
existentes entre as várias áreas de estudo e aprendizagem. Deste modo, eles devem ser
capazes de mobilizar para a observação e reflexão sobre a realidade escolar.
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Fases do estágio pedagógico


Segundo DIAS et al, (2010:16) as Práticas Profissionalizantes (Prática e
Estágio Pedagógico), na formação de professores, estão organizadas em
quatro fases e acompanham todo o percurso da formação inicial de
professores na UP, respectivamente: (1) Prática Pedagógica Geral; (2)
Prática Pedagógica de (uma certa disciplina) I; (3) Prática Pedagógica
de (uma certa disciplina) II e (4) Estágio Pedagógico.

No que se refere às fases do EPQ estão organizadas em 4 fases que acompanham todo
percurso da formação de professores na Unirovuma. Assim decorrido desde a 1ª fase no
1º ano (2016), a 2ª fase no 2 o ano (2017), a 3a fase no 3o ano (2018), e agora é 4ª fase e
última no 4º ano (2019), onde o praticante toma a continuidade da 4ª fase na qual
planifica e lecciona aulas assim como as actividades interdisciplinares e transversais,
sob tutória do professor orientador da escola e do supervisor da Unirovuma.

Para este ocorreu em três fases que consistiu:

1ª Fase

Os estudantes são atribuídos as credenciais para puderem se apresentarem nas escolas.

2ª Fase

É uma fase que tem a ver com a implementação no campo, onde se faz a observação no
decorrer de vários momentos de aula.

3ª Fase

Onde o estudante foi avaliado com tutor e a respeito as práticas pedagógicas feita na
sala de aula em seguida os estudantes despede a escola.

Objectivos do Relatório

Objectivos Gerais:
 Demonstrar claramente a capacidade de integração de conhecimentos;
 Articular os saberes científicos específicos, psicopedagógicos e didácticos;
 Analisar científica e criticamente as problemáticas da educação; e, contribuir
para a melhoria da qualidade de ensino-aprendizagem.
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Objectivos Específicos:
 Compreender o ensino e a aprendizagem de química no ensino geral secundário;
 Observar e leccionar aulas de Química;
 Identificar os princípios reguladores do PEA de Química;

1.2. Metodologia do trabalho

Segundo COSTA e MELO (19921595‫“ )׃‬metodologia é conjunto de regras


empregadas no ensino de uma ciência ou arte”. Nesta ordem de ideias a elaboração
deste trabalho baseou-se no método bibliográfico o qual consistiu na pesquisa
exploratória e levantamento do material bibliográfico e o método estatístico.

Portanto, a observação directa ao professor tutor constituíram principais técnicas na


recolha de dados no EPQ. Sendo assim, a observação directa, culminou com a recolha
de dados depois de uma análise e sistematização dos mesmos no terreno e, a observação
indirecta foi usada como instrumento de análise documental, fichas de recolha de
informações referentes a Escola Secundária 15 de Outubro de Montepuez, na qual o
autor do presente relatório esteve afecto. Os autores das referidas obras estão
devidamente citados dentro do relatório e na bibliografia final.
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CAPITULO II

Etapas do estágio pedagógico de Química

Na visão de DIAS et. al (2008) “as principais etapas da prática pedagógica são: a
pré-observação, a observação, pós-observação e seminários”.

Portanto a prática de EPQ decorreu em uma etapa principal, trabalho de campo sendo
ela, onde foi divida em: observação e pós-observação.

2.1. Pré-observação

Neste estagio na tivemos a oportunidade de aulas teóricas na sala,

1.3. Observação

Aqui realizou-se o trabalho de campo com a observação de aulas leccionadas pelo tutor.

Observação é o conjunto de actividades destinadas a obter


dados e informações sobre o que se passa no processo de
ensino/aprendizagem com finalidade de, mais tarde, proceder a
uma análise do processo numa ou noutra das variáveis em foco.
Quer isto dizer que o objecto da observação pode recair num ou
noutro aspecto: no aluno, no ambiente físico da sala de aula, no
ambiente sócio-relacional, na utilidade de materiais de ensino,
na utilização do espaço ou do tempo, nos conteúdos, nos
métodos, nas características dos sujeitos, etc. (ALARCÃO e
TAVARES apud DIAS et al, 2008:62)

A observação usada aqui ajuda ou ajudou o pesquisador a identificar algo a respeito dos
objectivos do saber no qual, o indivíduo não tem consciência mas que orienta o seu
comportamento. Com isto, o objectivo principal desta observação era de compreender
como ocorre o processo de ensino e aprendizagem na disciplina de química, anotando
todos os procedimentos do decurso das aulas, que dentre os quais, a função didáctica, as
metodologias usadas pelo professor, a interacção entre o professor e o aluno, entre
outros procedimentos que o critério usado foi de o observador colocar-se numa posição
na sala, que lhe permitisse ver tanto o professor assim como os alunos.
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A Escola Observada

Definição de Escola
De acordo com LIBÂNEO (1989:56) “a Escola é um lugar colectivo do trabalho ou
instituição de formação e educação do Homem.”
A escola como sendo um local de trabalho, é um estabelecimento de ensino e
aprendizagem que envolve professores, direcção da escola, alunos e pais encarregados
de educação, assim como a comunidade em geral onde estes últimos contribuem para a
realização de uma educação eficiente.

A escola deve estabelecer relações constantes com o meio pois, a formação integral do
aluno não passa pela simples instrução dos conteúdos académicos, mas sim pela
educação disciplinar na qual desempenha um papel predominante os valores essenciais
para um crescimento e desenvolvimento harmonioso.

Neste contexto, podemos afirmar que a Escola Secundária 15 de Outubro de Montepuez


é o local onde se adquire a experiência através do processo de transmissão e mediação
do conhecimento entre o professor e o aluno.

Breve Historial da Escola Secundária 15 de Outubro de Montepuez

A Escola Secundaria 15 de Outubro de Montepuez, o nome que ostenta a escola surge


no âmbito de valorização da história local, em virtude da morte por fuzilamento de
líderes locais (Régulos THOMAS e MUALIA e Anciãos METIQUITA e GINGORE)
pelas autoridades colónias em 1964, numa montanha situada na zona onde esta
construída a escola, por estes ter aderido a Frente de Libertação de Moçambique
(FRELIMO), na luta contra a dominação colonial.

A escola foi inaugurada no dia 09 de Abril de 2010 por sua Excia. Dr Zeferino de
Andrade Alexandre Martins, Ex-Ministro da Educação e entrou em funcionamento em
Maio do mesmo ano com primeiro Director José Calisto Rocha.

Localização Geográfica da Escola Secundária 15 de Outubro de Montepuez

A escola secundária 15 de Outubro de montepuez localiza-se na província de Província


de Cabo Delgado, Distrito de Montepuez, arredores da cidade municipal de Montepuez,
numa zona urbana, e espelha os seguintes limites:
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 Sul: escola primária de 1º e 2º grau de Niuhula e é limitada por casas


habitacionais dos residentes do bairro de Nihula.
 Norte: escola industrial Professional de Montepuez e o IFP DE MONTEPUEZ
 Este; empresa madeirareira de Mofidi01
 Oeste: centro de saúde de Niuhula’

Características da Escola Secundária 15 de Outubro de Montepuez


A escola Secundária 15 de Outubro de Montepuez é uma escola pública centrada no
ensino Secundário Geral.

A maioria dos alunos é originária dos meios rurais circundantes. Dada a localização da
escola, as informações biográficas dos alunos e do seu meio ambiente familiar, pode-se
considerar a população escolar como predominantemente proveniente de estratos sócio
culturais baixos, dos meios rurais circundantes.

A condicionar o processo de ensino e aprendizagem, verificam-se para além das


dificuldades socio-economicas a distância que separa a escola das residências dos
alunos e sem meio de transporte disponível, mais com a existência de uma motivação
para a escola ou com as expectativas ao seu futuro alunos de se integrarem no IFP
(instituto de formação de professores) razão esta por estar perto desta escola.

1. Conselho pedagógico da escola


Conselho pedagógico é órgão de apoio técnica, cientifico e metodológicas da direcção
da escola e compõem em:
 O director da escola
 O director adjunto pedagógico;
 Os directores de classes;
 Os delegados de disciplina.
1.1. Função de director da escola
O director da escola e uma figura importante enquanto lide e exerce uma função
bastante ampla e complexas na comunidade escolar. No decorrer do desempenho do seu
papel, tem o poder de influenciar tanto de maneira positiva como negativa, as pessoas
que a escola. Desse modo, deve desenvolver habilidades que venham a favorecer o
desempenho de seu pessoal com o qual trabalha e consequentemente a qualidade da
educação oferecida pelo estabelecimento de ensino apresentada.
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O director da escola é o responsável pela criação de condições para a constituição do


conselho de escola, devendo falar com a comunidade escolar sobre os objectivos do
conselho

1.2. Função do director adjunto pedagógico


 Substituir o director da escola na sua ausência e impedimentos;
 Organizar e controlar o comportamento dos planos de estudos e programas de
ensino;
 Dirigir a elaboração dos horários do ano e a distribuição do serviço docente e extra-
docente,
 Apresentar ao director da escola dados sistematizados do aproveitamento por
disciplina, turma, professor e classe;
 Propor medidas correctas para o melhoramento constante do rendimento
pedagógico;
 Gerir aspectos pedagógicos da escola, etc.
1.3. Função do chefe da secretaria
 Dirigir e fiscalizar o serviço da secretaria;
 Garantir o processamento e arquivos do expediente geral e escritura da escola;
 Apresentar ao director da escola dados sistematizados sobre funcionamento da
secretaria, etc.
1.4. Função da delegação de disciplina
 Garantir o grupo de disciplina;
 Elaborar o plano de disciplina;
 Coordenar a elaboração das dosificações dos programas de ensino, uma
semana antes de cada trimestre;
 Tomar medidas visando a elevação da qualidade de ensino na disciplina
2. Critérios de formação de turmas
Por motivos da pandemia, coronávirus o critério que foi usado para formação de turmas
são idade, sexo, onde cada turma tem 50 a 45 alunos, esses 50 são divididos a metade
para fazer uma alternância nas semanas de estudos. Enquanto uma semana os 25 estao a
estudar a metade fica em casa a esperam da outra semana para estudar vice-versa.

3. Director de turma e sua responsabilidade


O director de turma é o órgão máximo da sala de aula, e é eleito pelo sector pedagógico
para dirigir a turma.
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Cabem ao director de turma as seguintes funções:


 Estruturar a turma que dirige;
 Velar pelo bom funcionamento interno da turma;
 Reunir com os pais e encarregados de educação em cada fim de trimestre e caso
seja necessário;
 Preparar os conselhos de notas no final de cada trimestre e preencher a pauta;
 Promover e orientar as actividades curriculares e extra-curriculares ao nivel dos
seus alunos;

4. Conselho de escola
O MINED inspirando-se na célebre fase de Samora Machel “fazer da escola uma base
para o povo tomar o poder”, criar os conselhos da escola que devem funcionar em todas
as escolas do ensino básico no país.

Segundo MINED (2005:48) “o conselho da escola é órgão máximo do estabelecimento


de ensino básico no país e tem como objectivo ajustar as directrizes e metas
estabelecidas a nível central e local á realidade da escola, bem como garantir a sua
gestão democrática, solidária e co-responsável”
7.1.Competências do conselho de escola
 Convocar e presidir as reuniões do conselho;
 Gelar pelo funcionamento do conselho;
 Cumprir e fazer cumprir as decisões do conselho
Funcionamento da Escola Secundária 15 de Outubro de Montepuez

Os turnos das actividades lectivas estavam divididas e realizadas em dois turnos. O 1º


turno (6:30min a 11:25min.), o 2º turno (11:35min a 16:30 minutos), e 3º turno
(16:40min a 21:35min.).

A Escola Secundária 15 de Outubro de Montepuez é composta por cinco (5) blocos,


sendo:

O 1º bloco administrativo com uma secretaria, uma sala de professores, secção


pedagógica, Gabinete da directora, uma sala de informática e uma biblioteca onde
contem o material didáctico, dois blocos de sala de aulas e uma fotocopiador e papelaria
da escola.
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O 2º bloco tem dez (10) salas de aulas e uma sala de núcleo de estudantes,

O 3º bloco tem casa de banho, no mesmo bloco tem o refeitório e neste refeitório as
vezes funciona como sala no tempo de provas provinciais ou nos testes trimestral onde
junta 3 a 4 turma da mesma classe.

O 4º bloco tem o lar dos estudantes com a divisão de um bloco para as raparigas e o
outro para os rapazes, tem um campo de futebol, um pavilhão de multiuso.

Breve Caracterização da Sala de Aulas

A sala de aulas é um espaço social de organização do processo de ensino, é o lugar de


encontro entre professores e alunos com suas histórias de vida, das possibilidades de
ensino e aprendizagem e da construção do conhecimento partilhado (PIMENTA e
LIMA, 2004:156),

De acordo com BONNET (2007:67) salienta que a sala de aulas “é o espaço onde se
realizam as actividades especialmente organizadas na interacção entre o professor e o
aluno, que consiste na transmissão e aquisição de conhecimentos, habilidades e
experiencias da actividade cognitiva dos alunos.

Portanto na sala de aulas desenvolvem-se as relações pedagógicas entre os


intervenientes do processo. Dai que seja importante que as instalações escolares estejam
em óptimas condições físicas para que ocorra da melhor forma o PEA.

Sendo assim a sala observada apresenta condições aceitáveis para o desenvolvimento da


actividade educativa, está equipada de mobiliário bastante para todos os utilizadores,
não encontrando-se assim alunos sentados no soalho mas sim, cada cadeira individual
com um espaço para acomodar dois ou três alunos; têm a porta em boas condições e
janelas que garantem um bom arejamento e iluminação normal. Quanto ao aspecto de
higiene, a sala de aula apresentava-se sempre limpa. Possui um quadro preto, uma
carteira para o professor carteiras para os alunos com 8 fileiras em que alunos sentam 2
e 3 alunos por carteira. Entretanto, naquela escola não existe salas específicas para cada
turma, ou seja, as salas são ocupadas em função dos que chegam primeiro.

Este cenário era observado sobretudo nas quintas-feiras, pelo facto de ser um dia em
que não ocorre as práticas e devido a existência diferencial entre o número das turmas e
salas.
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Caracterização dos Alunos


A 11ª B2 Diurno é constituída maioritariamente por alunos adolescentes e jovens em
que suas idades estão compreendidas entre os 16 e 25 anos.

Na turma foram inscritos 96 estudantes, De acordo com o REGULAMENTO DO


ENSINO SECUNDARIO GERAL, no seu Artigo 65 que respeita a “Organização das
Turmas” no nr.3, diz que “ a organização das turmas é feita tendo-se em conta a
harmonia das idades, a ordem alfabética dos nomes sem, porem, distinção do sexo, raça,
nem religião” O mesmo Regulamento, no Artigo 66 que respeita ao “ Número de
Alunos por Turma” no nr. 1, diz que “ é fixada em 45 o número máximo de alunos por
cada turma do 1º ciclo”

em relação a religião que professam os estudantes alguns são de religião Muçulmana e


Cristãos, sendo residentes nos diversos bairros da Cidade Municipal de Montepuez, com
maior destaque para os bairros de Mirige, Ncoripo e Matuto 1, 2, 3 e 4, bairro cimento e
Nihula. Falam a língua portuguesa como a língua oficial, falando-se Macua como a
primeira língua mais fluente e local, havendo ainda um número menor de alunos que
falam Shimaconde e Kimwani, nesta turma existe alunos que vivem no lar de
estudantes.

Ocupação nos Tempos Livres: muitos conluiaram nas ideias ao dizerem que passam a
vida (tempos de laser) a jogar futebol. A turma está bem organizada e obedece a
seguinte estrutura hierárquica: Director de turma; Chefe de turma e o seu adjunto chefe;
Chefe de higiene; chefe do desporto e Chefes dos grupos.

Tabela 1. Horário 1º, 2º e 3º Trimestre- Química- 11ª B2 /2022


Tempo e Hora 2ª Feira 3ª Feira 4ª Feira 5ª Feira 6ª Feira
1º 6:30-7:15
2º 7:20-8:05 Química
3º 8:10-8:55 Química
4º 9:00-9:45 Química
5º 9:50-10:35
6º 10:40-11:25
Fonte: Sector pedagógico da Escola Secundária 15 de Outubro de Montepuez.
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Caracterização do professor
O professor dr. Mussa Antumane S. Dique que lecciona as aulas de Química na 11ª B2,
aparentemente tem altura média, escuro, massa corporal normal e forte. Possuem
formação psicopedagogica do nível de Licenciatura em ensino de Química, sendo
falante fluentemente da língua oficial portuguesa e também fala Emacua, de
nacionalidade Moçambicana, actualmente reside no bairro de Expansão de Ncoripo
arredores da Cidade de Municipal de Montepuez.

Descrição e análise da aula leccionada pelo tutor


Segundo a conversação que tivemos, foi para se observar uma semana de aula e assim
aconteceu a observação das aulas nesse período previamente combinado.

As aulas observadas decorram no dia 02 a 04 de Marco de 2022 na turma da 11ª B2 no


3o e 4º tempos que vai de 08:10 até 09:45 e nesta aula houve igualmente a apresentação
do estagiário (autor do relatório) aos alunos efectuada pelo próprio tutor.

A sala apresentava em boas condições de limpeza, boa apresentação do professor e os


alunos, um número de alunos que permitia a circulação do professor na sala de aulas.

O professor introduziu a sua aula questionando aos alunos sobre o TPC que ele tinha
deixado para os alunos e depois introduziu aula questionado sobre propriedades
atómicas e sua variacao, onde neste questionamento procurava fazer ligação com
conteúdo com a realidade do aluno de modo a permitir fazer-se uma ligação com o
conteúdo do dia: propriedades atómicas e sua variacao periódica Explicou o conteúdo
e seguidamente passou a ditar os apontamentos. Após a mediação do conteúdo da aula,
existiu o domínio e consolidação em exercício. Nesta aula o tutor não deixou o TPC aos
alunos, devido o tempo não permitia que deixa-se.

No decorrer da aula, sempre a motivação fazia parte, relacionando o tema com o


quotidiano do aluno. A consolidação consistia na busca do saber dos alunos, por método
de elaboração conjunta em diálogo para controlar os conhecimentos adquiridos.

A linguagem usada pelo professor foi clara, acessível ao nível dos alunos, respondeu as
dúvidas dos alunos, estava bem apresentado, o tema da aula foi claramente indicado aos
alunos, tinha plano de aula sendo que a aula leccionada correspondia à dosificada, teve
o bom uso do quadro de giz embora que a condição do quadro não daqueles dos
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melhores para além do alto domínio científico, por ter algumas partes que falha ou esta
raspada e excelência da qualidade de aula que ele apresentou, com vista ao bom
rendimento pedagógico uma vez bem assimilada a sua aula por parte dos alunos.

Depois da tomada da turma pelos estagiários todas as orientações e averiguações dos


planos de aula elaborados pelos estagiários eram com ele, mas depois de assinados pelo
supervisor. O tutor mostrou sempre mais sempre um espírito humanista e de
responsabilidade pessoal e com alto grau de competências no ponto de vista
profissional, acompanhando o estagiário na sala de aula e fazendo crítica em relação ao
conteúdos e transmissão dos mesmos conhecimentos científicos ao aluno.

Estrutura e organização da aula observada

Sempre que se inicia um empreendimento, tendo em vista alcançar determinadas metas


torna-se importante fazer previsão básica da acção a ser realizada, previsão essa que
funciona como fio condutor susceptível de orientar a acção (PROENÇA, 1989:407).

A organização das aulas depende dos objectivos, dos conteúdos, dos métodos, dos
meios disponíveis, das condições da sala de aula, bem como do conhecimento prévio
dos alunos.

Momentos da Aula
As funções didácticas ou momentos da aula são parte integrante de um plano de aulas e
constituem na sua essência as fases do PEA e que se realizam de forma interligada. As
funções didácticas são tarefas, elementos, etapas, momentos do processo de ensino que
tem carácter geral e necessário, as quais permitem organizar pedagogicamente as
actividades dos alunos em cada aula. As funções didácticas foram: introdução e
motivação, mediação e assimilação do conteúdo da aula, domínio e consolidação e,
controle e avaliação.

Objectivos da Aula
No plano de aula continham objectivo gerais e específicos definidos em três níveis
(cognitivo, psicomotor e afectivo) segundo apresenta a taxonomia de Bloon. Estes
objectivos eram mais específicos para uma determinada aula e encontravam-se
definidos no cabeçalho do plano. (vide em apêndices).
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Conteúdos da Aula
Os conteúdos se encontravam descritos dentro do plano de aula e distribuídos para cada
momento da aula mas o seu desenvolvimento detalhado era feito em forma de
apontamentos num quadro mural. Os tais conteúdos eram retirados das aulas dosificadas
por mim de disciplina de biologia como vem em anexos.

Métodos e Estratégias de Ensino


Na aula observada usaram-se métodos como elaboração conjunta, expositivo e trabalho
independente.

Meios de Ensino
Dentro do plano continham os meios. Os meios mais usados foram o quadro preto, giz,
caneta, livro de turma, caderno, tabela periódica. Em algum momento, usavam-se
também cartolina (representação de esquemas) de acordo com a natureza do conteúdo a
ser abordado e outros materiais químicos.

Avaliação
Nas aulas observadas, a avaliação estava presente em todos momentos do PEA. Esta foi
contínua e direccionada com vista a medir o nível de conhecimentos, habilidades,
atitudes e valores especificados nas competências básicas definidas no plano de aula nos
alunos.

Observações Gerais e Avaliação da Aula Observada


Nas aulas observadas, segundo os princípios psico-pedagógicos estão num bom
caminho visto que houve análise da extensão dos conteúdos do lado do tutor, com
requisitos necessários para as aulas, requisitos estes, científicos assim como didácticos.
Duma forma geral tecem-se as seguintes considerações quanto a aula observada:

 O programa de ensino da 11ª classe no fim de cada unidade tem sugestões


metodológicas para o tratamento dos temas. Mas com isto não quer dizer que o
docente use apenas as metodologias sugeridas, mas use as mais adequadas para
uma determinada aula.
 Os meios mais usados foram o quadro preto, giz, caneta, livro de turma,
caderno;
 Nas aulas observadas, a avaliação estava presente em todos momentos do PEA.
Esta foi contínua e direccionada com vista a medir o nível de conhecimentos,
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habilidades, atitudes e valores especificados nas competências básicas definidas


no plano de aula. Assim, dependendo dos objectivos a serem alcançados, são
tomados os seguintes tipos de avaliação: diagnóstica, formativa e sumativa.

Relação Professor-Aluno
Na perspectiva de GERARD (1971), “relação é uma conexão de influência que circulam
entre indivíduos ou de pessoas para pessoas num grupo com objectivo de melhorar a
comunicação”.

Este estagio houve uma boa relação entre os alunos com o professor que permitiu uma
interação eficaz entre o professor e aluno, havendo uma boa construção dos
conhecimentos.

De acordo LIBÂNEO, (2006:186), As relações entre professores e alunos, as formas de


comunicação, os aspectos afectivos e emocionais, a dinâmica das manifestações na sala
de aula fazem parte das condições organizacionais do trabalho docente, ao lado de
outras que estudamos.

Nesta turma, o tutor ele somente dava aulas e mantinha boas relações com os alunos
para garantir a aprendizagem dos conteúdos.

Nestas aulas houve uma boa relação e notou-se a contribuição por parte dos alunos na
sala de aulas. Esta boa relação entre o professor com os seus alunos não só verificou-se
dentro da sala de aulas como também fora da mesma, visto que o professor foi sempre
muito social, aberto, conversador, simpático, disponibilizando-se na resolução de
qualquer questão aos seus alunos a qualquer tempo.

Capítulo III

Pós-Observação

Esta etapa foi caracterizada pela entrega da turma e do material que seria usado na
planificação e execução das aulas. O estagiário não teve a oportunidade de participar
nenhuma reunião convocada quer pela direcção da escola, quer pelo grupo de disciplina.
22

3.1. Planificação e execução das aulas

A planificação de uma aula é uma “sistematização de todas as actividades que se


desenvolvem no período do tempo em que o professor e o aluno integram numa

dinâmica de ensino e a aprendizagem”. GUSDORF (1970:175)

A sistematização das actividades que se desenvolvem no período do tempo em que o


professor e o aluno integram numa dinâmica de ensino e aprendizagem, foi individual.
Os conteúdos das aulas eram extraídos a partir do plano trimestral da escola guiando-se
na sua elaboração de planos de aulas em outros manuais.

A possibilidade da planificação das aulas houve colaboração com o tutor de modo que
no auxílio no fornecimento de mais matérias de ensino e indicando que obras que
poderíamos nos auxiliar na elaboração dos nossos planos. Durante a planificação,
incluíam-se os meios didácticos ou de ensino, para criar um interesse nos alunos.

Na visão de MULLER (2007), realça que “durante a planificação de aulas deve-se ter
em consideração a análise científica e didáctica”. A análise científica refere-se ao uso de
literaturas científicas, análise de objecto científico, considerar suas partes, ligações e
qualidades, formar sistemas de conceitos incluindo ligações ou relações entre os
conceitos.

Na análise didáctica tem a ver com a fixação da concepção da estrutura da aula,


transformação e redução didáctica, fundamento da escolha do tema, divisões sobre os
meios didácticos e métodos, tendo em conta a qualidade específica dos alunos.

As literaturas científicas que eram usadas durante a planificação das aulas da 9ª classe
foram: livros de Química 9a classe principalmente da edição actualizada de Longman e
Texto Editores, que os conteúdos foram organizados de acordo com o programa de
ensino. Não só estes, mas também outros livros de Química e recorria-se sempre que
necessário algumas paginas de Web que ajudaram na planificação das aulas.

A estrutura de aula baseou-se nas quatro funções didácticas (I/M; M/A; D/C; C/A). Com
estas funções conduziam a divisão do conteúdo em etapas, elaboração ou selecção dos
meios de ensino e os respectivos métodos. Os quadros murais foram do tipo combinado
e descritivo.
23

Análise da Dosificação do Programa de Disciplina de Química da 11ª Classe.

A Dosificação é a planificação são muito fundamentais em qualquer área de actividade,


visto que visa o controlar do nível de execução e alcance das metas desenhadas e o
levantamento de novas estratégias. Isto sustenta-se pela seguinte afirmação:

O planeamento escolar é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das
actividades didácticas em termos da sua organização coordenação em face dos
objectivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no processo de ensino.
O planeamento é um meio para se programar as acções docentes, mas é
também momento de pesquisa e reflexão ligada a avaliação, LIBÂNEO,
(2006:221)

Os programas do Ensino Secundário da 9ª classe têm objectivos, conteúdos, previsão do


tempo para cada unidade temática, metodologias, competências, procura responder aos
desafios da educação, assegurando uma formação integral do aluno, que assenta em
quatro pilares básicos: Saber ser, Saber conhecer, Saber fazer e Saber estar.

Para o efeito foi fornecido pelo tutor, logo no primeiro dia da apresentação, as
dosificações do referido programa os conteúdos do 1º Trimestre e na segunda
dosificação do 2º Trimestre e 3º Trimestre, como consta nos anexos deste relatório.

Resumo das aulas leccionadas pelo estagiário


Todas as aulas, incluindo as avaliações modulares leccionadas pelo estagiário foram de
quarenta e cinco (45) minutos, todas executadas em dias separados como ilustra-se no
horário da tabela 1 anteriormente apresentado.

No dia 02 de Maio de 2022 foi o dia marcado para contactar com os alunos pela
primeira vez e de me apresentar à turma que vou acompanhar neste trimestre. O
nervosismo e o medo de falhar eram muito grandes, mas a ânsia de estar em frente a
uma turma sobrepôs-se a qualquer receio. Posso aferir que a minha primeira abordagem
não foi perfeita nem fácil, mas não deixou de ser positiva e passível de aprendizagem
que culminou em assistir uma aula do meu Tutor para posterior a próxima aula possa
dar.

A Primeira Aula Tema: Ligação Química conceito e tipos de ligação química

06/06/2022 O primeiro contacto com a turma deu-se no dia 30/05/2022 na sala 6 da


Escola secundaria 15 de Outubro, antes foi, a apresentação dos alunos e professor, assim
24

como considerações gerais sobre a disciplina A primeira aula foi de Tipos de ligação
Química e teve como principal objectivo Explicar a natureza e a essência da ligação
química. A aula foi bem agitada, eles estavam bastante conversadores, consegui explicar
sobre as ligações químicas, mas para isso tive que pedir silêncio quase que todo o
tempo. Não foi possível concluir totalmente o plano de aula proposto para o dia, pois a
turma não colaborou e as interrupções e brincadeiras ocasionaram a falta de tempo. A
aula foi bem desgastante para mim, pois fiquei frustrada de não realizar as actividades
que tinha para o dia.
O nervosismo fez-se sentir ao longo desta aula, mas com a certeza de que, durante todo
o processo, a excelência no ensino foi o foco principal. Nada disto seria possível sem o
auxílio do Supervisor, Tutor e dos meus colegas.

A segunda Aula: 1º Tempo: Tipos de ligação covalente, 2º Tempo: Estrutura de


Lewis

Assistido pelo tutor

04/06/2022 Iniciei a aula com uma síntese com eles para ver os conhecimentos prévios,
eles responderam e coloquei ao quadro um questionário, e eles resolveram fiquei
encantado em ver eles realizando, pegaram os cadernos e começaram a fazer, como
eram dois períodos fizeram bem calmos, me entregarem e fizemos juntos à correcção.
Construímos colectivamente um mapa conceitual no quadro, que saiu bem legal, essa
turma me motivou, gostei da vontade que eles tinham em aprender e questionar. Essa
turma faz-me com que eu continue pensando que estou no caminho certo.
No final da aula dialoguei um pouco com eles sobre as conversas paralelas, o quanto eu
gostaria que eles prestassem atenção nas aulas e que essa conversa por parte deles era
desgastante para mim, pois me exigia muito mais voz e emocional. O diálogo com essa
turma sempre funciona, no finaleles compreenderam o quão importante é a participação
deles dentro da sala de aula e que o silêncio se torna imprescindível em certos
momentos para a compreensão do que está sendo estudado.

A Terceira Aula 1º Tempo (Tema: Polaridade das substâncias)

2º Tempo (Tema: Compostos Covalentes)


13/06/2022A auladecorreu com os contratempos esperados, tanto ao nível da gestão do
tempo de aula, como do clima da aula. Sendo esta aula tão diferenciada das anteriores,
25

os alunos mostraram-se mais quietos e organizados. Diferentemente das aulas passadas


não foi necessária uma constante reformulação de conteúdos para que fosse permitido
cumprir o objectivo da aula sem pôr em causa todo o plano. Durante a aula 4 alunos
tentaram me testar queriam ter certeza se eu possuía carga científica, sem noção que
estava sendo testado eles começaram a fazer questões com muita lógica e que me
faziam perceber que estou com alunos competentes, mas eu estava preparado para
ocasiões deste género respondi ate que eles e a turma em geral ficaram satisfeitos e a
partir daquele dia ate as aulas subsequentes sempre mostraram respeito e interacção em
todas.
Foi a partir daquela aula que aproveitei o silencio deles para lhes fazer perceber que a
indisciplina além de causar danos ao professor e ao processo ensino aprendizagem, o
aluno também é prejudicado pelo seu próprio comportamento: ele não aproveitará que
se nada dos conteúdos ministrados durante as aulas, pois o barulho e a movimentação
impedem qualquer trabalho reprodutivo. Foi com essas palavras passaram a gostar de
mim e as minhas aulas eram muito interactivas.

A quarta aula (Tema: Forcas intermoleculares)


15/06/2022 Aula sobre Forcas intermolecularesAo entrar em sala de aula constatei que
havia bem poucos alunos, comentei com a turma se não haviam vindo ou se teriam
saído e eles me relataram que alguns estavam na escola, mas estavam ajudando a outra
professora. Nesse momento bate na porta uma professora falando que o quarto período
naquela turma era dela, eu garanti que não e a mesma me disse que tinha anotado no
caderno que ela era ali naquele horário. Verifiquei o horário que tirei foto do painel da
sala dos professores e confirmei que nos horários da escola eu era o professor daquele
tempo.

A Quinta Aula 1º Tempo(Tema: regra de octecto), 2º Tempo (Tema: Atracção


dipolo-dipolo e pontes de Hidrogénio)
20/06/2022 A aula sobre a do turno foi marcada por um incidente crítico que abalou
tanto alunos como professores e que me fez pensar nos prós e contras de ser professor.
Durante a aula, apareceu o pedagógico a informar que o um certo aluno havia sido
expulso por alegado que abarbatou uma colega de disciplina de Biologia mesmo
acudido com a directora este não quis ouvir dos avisos continuou se exaltando e
lançando palavras ofensivas, o que também não contribuiu para a nossa própria
motivação e nos obrigou a repensar e por em acção outras estratégias e métodos de
26

trabalho, que tornassem o processo de ensino-aprendizagem tão profícuo e interessante


quanto possível.

27/06/2022 Sexta Aula Resolução de exercícios diversos da III e IV unidade


temática
Esse dia foi reservado para apenas resolução de exercícios com intuito d consolidar, foi
um dia muito feliz, os alunos mostraram-me que estavam a entender de facto daquilo
que estava a lhes transmitir, houve resolução dos exercícios de forma simples ao mais
complexo todos se encaixaram ate que me convenceram que devia dar avaliação.

Sétima Aula– Avaliação da III e IV unidade temática (Tabela periódica e ligação


Química)
Avaliação vem do latim, significa valor ou mérito ao objecto em apreciação, uma união
do momento de avaliar ao de medir os conhecimentos consolidados pelo indivíduo. É
uma ferramenta valiosa e indispensável no sistema escolar, uma vez que pode retratar
conhecimentos, atitudes ou aptidões adquiridas pelos alunos. Tendo em vista a
importância da avaliação,

Os alunos mostraram-se todos bastante disponíveis para a prova e todos se mostraram


bastante aptos para a rotina simples que lhes propus. Isto foi visível ao longo da
avaliação diagnóstica, onde alguns alunos tiveram prestações brilhantesna classificação
periódica e domínio sobre ligações químicas.

Oitva aula

(UNIDADE V: Classes principais dos compostos inorgânicos – Tema- Óxidos-


classificacao
29/06/2022 O dia estava bem frio e eu estava gripadoo que me deixou desconfortável
porque obrigou-me a falar num tom de voz roco e tive que me esforçar de modo a tirar
um tom de voz habitual para que todos escutassem e isso desgastou um pouco

A turma tinha prova de Biologia pois a professora que antecede entrava tarde e demorou
de sair, então a turma pediu 10 minutos para que pudessem terminar a prova e acabaram
levando mais que isso.o que tornou a aula da segunda-feira muito ruim, pois o meu
período nesse dia fica no horário do recreio do fundamental e o barulho se torna muito
inconveniente, fazendo com que tenha que falar em um tom bem mais alto.
27

9ª e10ª aula: 1º Tempo (Tema – Nomenclatura dos óxidos) 2º Tempo – Ácidos e sua
classificação.
04/07/2022 Neste dia a aula foi desafiadora, uma vez que no dia anterior quase não
dormi o suficiente porque tinha que preparar a aula e o teste da faculdade o que de certa
forma acabou roubando minhas energias.Já tomada pelo cansaço de não conseguir
ministrar a aula, sentei e fiquei em silêncio até que todos se dessem por conta que algo
estava acontecendo. Quando todos ficaram em silêncio me levantei e dialoguei com
eles, falei com eles o quanto havia saído satisfeita da primeira aula com eles.

Decima-primeira aula (Tema: Propriedades física e químicas e métodos de


obtenção dos ácidos)
Tanto que havia falado com eles sobre convivência e que nada da primeira aula parecia
que tinha sido dito, por alguns momentos pensei que iria chorar em frente a turma, pois
a minha frustração em não conseguir se quer ser ouvida naquela turma era tanta que
nesse momento pensei em abandonar tudo e não voltar mais. Após dialogar com ele/as e
ouvir alguns pedidos de desculpas o sinal tocou, a turma então saiu e eu permaneci
sentada ali por alguns instantes tentando não chorar. Durante os dois estágios esse foi o
dia mais difícil que tive em sala de aula.”

Decima - Segunda Aula (Ácidos mais importantes)


06/07/2022 Neste dia Primeiramente fiz contextualização da presença e sua grande
importância dos ácidos em nossas vidas de modo que os alunos ficaram satisfeitos com
aula uma vez que para eles ouvir falar de ácido parecia algo muito mal, e nunca
imaginavam são benéficos em nosso quotidiano. Falei dos males que certos ácidos
provocam apara o ambiente no caso do H 2SO4 que provoca chuvas ácidas ameaçando a
área da agricultura e os cuidados que devem ter ao manusear, descartar esses ácidos e cá
pessoalmente tenho a certeza que com essa aula farão o possível dos cuidados a ter com
esses ácidos.

Decima – Terceira Aula: 1º Tempo-Tema: Bases e sua classificação

2º Tempo: Nomenclatura das Bases


11/07/2022 Neste dia a aula parecia um espectáculo de tanta interacção que tive com os
alunos Diferentemente das aulas passadas não foi necessária uma constante
reformulação de conteúdos para que fosse permitido cumprir o objectivo da aula sem
pôr em causa todo o plano. O diálogo com essa turma sempre funciona, no final eles
28

compreenderam o quão importante é a participação deles dentro da sala de aula e que o


silêncio se torna imprescindível em certos momentos para a compreensão do que está
sendo estudado.

Decima – Quarta Aula: Tema: Métodos de obtenção das Bases


13/07/2022 foi uma aula quase que os alunos já haviam habituado falar das reacções
químicas que acontecem com as bases os principais métodos de obtenção quer no
laboratório quer na industria.

Decima – Quinta Aula Tema: Resolução de exercícios diversos da V Unidade


18/07/2022 Esse dia foi reservado para apenas resolução de exercícios com intuito de
consolidar, foi um dia muito feliz, os alunos mostraram-me que estavam a entender de
facto daquilo que estava a lhes transmitir, houve resolução dos exercícios de forma
simples ao mais complexo todos se encaixaram ate que me convenceram que devia dar
avaliação.

Decima – Sexta Aula Tema: Resolução de exercícios diversos da V Unidade


No dia 20/07/2022 abordou-se das bases mais importantes e continuamos no processo
de resolução de exercícios diversos.

Decima - Sétima Aula – Avaliação da V unidade temática (Classes principais dos


compostos inorgânicos)
25/07/2022 Aconteceu o segundo teste. Importa recordar que avaliação, significa valor
ou mérito ao objecto em apreciação, uma união do momento de avaliar ao de medir os
conhecimentos consolidados pelo indivíduo. É uma ferramenta valiosa e indispensável
no sistema escolar, uma vez que pode retratar conhecimentos, atitudes ou aptidões
adquiridas pelos alunos. Tendo em vista a importância da avaliação. Os alunos
mostraram-se todos bastante disponíveis para a prova e todos se mostraram bastante
aptos para a rotina simples que lhes propus. Isto foi visível ao longo da avaliação
diagnóstica, onde alguns alunos tiveram prestações brilhantesna classificação periódica
e domínio sobre ligações químicas. Assim foi o meu curso.

Apesar do tempo em que se passei em sala de aula com a indisciplina escolar e o quanto
que isto tem perturbado no sentido do desgaste gerado pelo trabalho em um clima de
desordem, pela tensão provocada em função de uma atitude defensiva, pela perda do
sentido e da eficácia e a diminuição da auto-estima pessoal que leva sentimento de
29

frustração, desânimo e ao desejo de abandono da profissão, eu sempre adoptei uma


posição de conformismo.

Avaliação e Aproveitamento Pedagógico do 2o Trimestre na turma da 11ª Classe.

Todas as avaliações nesta turma no caso da disciplina de química, quanto às datas de


realização, foram de acordo com o calendário de avaliações vigente naquela escola. E
para o cálculo da média trimestral foi com base no disposto do artigo 37 do regulamento
de avaliação. Portanto a avaliação deve ser contínua e sistemática e, deve ter três
funções principais: pedagógico-didáctica, diagnóstica e de controlo. A função
pedagógico–diagnóstica relaciona-se com o alcance dos objectivos definidos. A função
diagnóstica refere-se à “análise sistemática das acções do professor e dos alunos,
visando detectar desvios e avanços do trabalho docente em relação aos objectivos,
conteúdos e métodos”. A função de controlo tem a ver com a comprovação dos
resultados de aprendizagem por parte dos alunos.

Tabela 2. Efectivos dos Alunos da 11ª Classe, turma B2 /2022

Alunos no início do ano Desistentes/transferidos Alunos no fim do 2º trimestre


H M HM H M HM H M HM
51 45 96 3 1 4 44 48 92
Fonte: Adaptado pelo autor (2022)

Tabela 3. Aproveitamento Pedagógico no IIo Trimestre na 11ª Classe, turma B2 /2022


Alunos avaliados

Sexo Percentagem (%)

Situação H M HM H M HM
Positiva 37 43 80 41% 48% 89º%
Negativa 7 5 12
Total 44 48 92 41% 48% 89%
Fonte: Adaptado pelo autor (2022).
30

Capitulo IV:

Conclusão
As actividades de Práticas Pedagógicas proporcionam uma formação de saberes teóricos
e práticos equipando ao futuro professor com conhecimentos de fazer a gestão do
currículo orientando assim a sua auto-formação. Através da observação do campo de
ensino e aprendizagem, organiza sua intervenção, investigação e projectos pedagógicos
rumo a um mundo com progressivas mudanças sócio-económicas e políticas exigindo
deles um acompanhamento pedagógico com competências básicas nas áreas culturais e
instrumental para a sua inserção activa e criativa.

No processo do EPQ fez-se a observação das aulas e leccionação: a observação


consistiu assistência de uma aula leccionada pelo tutor na turma da 9ª Classe da Escola
Secundária 15 de Outubro de Montepuez.

A leccionação de aulas inculcaram no estagiário um experiencia prática relativa ao


processo de ensino de Química. A consolidação de uma aula serve de busca do saber
dos alunos, por método de elaboração conjunta em diálogo para controlar os
conhecimentos adquiridos.

Aspectos verificados
Positivos:

 Há boa relação na sala de aula professor – aluno, aluno – aluna;


 Acompanhamento permanente por parte do tutor e supervisor durante a
leccionação das aulas;
 Os professores mesmo com dificuldades de material didáctico conseguem
em algum momento alcançar o seu objectivo;

Negativos:

 Falta de planificação semanal dos grupos que leccionam a disciplina de


Química;
 Falta de cumprimentos do programa de PEA 2º trimestre, devido a vários
factores não justicaveis por parte de professores
 Falta de domínio de matérias das classes anteriores por parte de alunos;
 Falta de resolução das tarefas de casa;
31

 Falta de consideração dos estagiários por parte dos alunos;


 Falta de reuniões que envolvam tutores e estagiários, para debate das
dificuldades que esta enfrentar durante as suas actividades.

Sugestões

 Que o grupo de disciplina promova sempre reuniões com estagiários de


modo a permitir que se faça análise do processo em curso, dando apoio
profissional.

 Sugerir á direcção da escola para que crie condições para a disponibilidade


de materiais escolares em quantidade e em qualidade pois verificou-se que
os quadros nas salas de aulas não condições, existem partes mas já não estão
em condições para o PEA.

 Que haja menos lotação nas salas de aulas, onde nas algumas vezes que
haviam aluno que sentavam 3 a 4 alunos devido a falta de carteira e espaço,
que o docente ou professor cede o espaço dele, dando oportunidade ao aluno
para garantir PEA.

Auto – Avaliação
Em relação as actividades realizadas no EPQ, foram positivas uma vez que estas
contribuíram na harmonização da teoria (sala de aulas) e a prática (trabalho de campo) e
que se notava em cada aula uma evolução e melhoria por parte do estagiário.

Sendo primeira vez na carreira do docente não sabia como funciona o livro de turma
concretamente onde o professor assina, onde professor marca as faltas dos alunos.
Também não sabia como funciona sala dos professores em relação as regras colocadas
na escola secundária 15 de outubro de Montepuez.

Fazendo reflexão, os primeiros dias teve algumas dificuldades de enfrentar a turma de


96 alunos, olhando uma turma composto adolescentes e jovem, nalgumas vezes
provocavam indisciplina durante as aulas e passando tempo domínio da turma.
32

Considerações finais

No decurso desta experiência que marcou o professor estagiário durante a realização do


Estágio pedagógico, ou seja, analisou-se aquilo que lhe tocou, marcou e a fez vibrar de
alguma forma, sentimentos ambíguos, por exemplo, as alegrias e as frustrações. Os
diários de aula foram fundamentais para que o professor estagiário, a partir das leituras,
pudesse realizar uma análise reflexiva sobre sua própria prática e os factores externos
que interferiram (ou não) em suas aulas. Na análise dos diários de aula ficou evidente a
presença marcante de dois momentos no contexto escolar. Por um lado, um no qual
encontramos alunos dispostos a aprender, interessados, motivados que despertam os
sentimentos de satisfação e prazer do professor ao planejar e ministrar suas aulas. Por
outro, um que exige uma dedicação maior do professor em tomar medidas de modo a
por na linha aos alunos que são “indisciplinados”, que não cumprem prazos, não
respeitam regras de convivência, como o silêncio, por exemplo. Além disso, também
ficou evidente nos diários de aula a necessidade do professor adaptar-se às questões que
não dependem da sua prática, mas que produzem efeitos nela, tais como a infra-
estrutura e a organização escolar.

Portanto, torna-se interessante ressaltar como é difícil para o docente reflectir sobre sua
própria prática, e nesta perspectiva o uso de diários como forma de registar os fatos de
seu quotidiano se torna uma ferramenta muito importante, não apenas durante sua
prática nos estágios supervisionados, mas durante toda a sua vivência profissional.
33

Referências Bibliográficas
DIAS, Hildizina Norberto et al, Manual de Práticas Pedagógicas, Editora Educar,
Maputo, 2008.
DIAS, Hildizina Norberto; et al, Manual de Práticas e Estágio Pedagógico, 2ª edição,
Edição: Editora Educar, 2010.
DIRECÇÃO NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO GERAL, Regulamento do
Ensino Secundário Geral, MINED, Maputo, 2001.
GIL, António Carlos. Métodos e Técnicas de pesquisa social, 5 ed. Editora Atlas S.A,
São Paulo, 1999.

INDE/MINED, Programa de Ensino de Química 8ª classe, Maputo, 2008.

LIBÂNEO J.C. Didáctica, Cortez Editora, São Paulo, 2006.

LIBÂNEO, J.C. Didáctica Geral, 16 ed., Cortez Editora, São Paulo, 1994.

LIBÂNEO, José Carlos, A Democratização da Escola Pública, Loyola, São Paulo,


1989.

LIBÂNEO, José Carlos, Organização e Gestão da Escola Teoria e Prática. 3a ed.,


(revista e ampliada): editora Terra, 2001.
LODEWYCKX, Lieve, A Pesquisa Científica Social: pontos de partida, métodos e
técnicas, 4ed, UCM-Nampula, 2006.
MULLER, Susann, Didáctica das Ciências Naturais: Educação Hoje, texto Editores,
Maputo, 2005 pp10-13.
NÉRICI, Imídio Giuseppe. Introdução a Didáctica Geral, 6 ed., Funda da Cultura, São
Paulo, 1989.
PILLET, C. Curso de Didáctica Geral, 23ªed, São Paulo, editora Ética, 2004.

PILLET, C. Curso de Didáctica Geral, 2ªed, São Paulo, Cortez editora, 2003.
34

Apêndice
35

Anexo
36

Ilustração: entrada da escola secundaria 15 de outubro de Montepuez


37

Imagem de Ilustração de aluno na sala de aula, 9ª C, diurno.


38

Índice
Lista de símbolos e abreviaturas........................................................................................I

Lista de tabelas..................................................................................................................II

Dedicatória......................................................................................................................III

Declaração.......................................................................................................................IV

Agradecimento..................................................................................................................V

Resumo............................................................................................................................VI

Introdução......................................................................................................................VII

CAPITULO I.....................................................................................................................8

Essência de Práticas Pedagógicas......................................................................................8

Importância das Práticas Pedagógicas...............................................................................8

Princípios das PP´s............................................................................................................8

Fases do estágio pedagógico.............................................................................................9

Objectivos do Relatório.....................................................................................................9

Objectivos Gerais:.............................................................................................................9

Objectivos Específicos:...................................................................................................10

Metodologia do trabalho..................................................................................................10

CAPITULO II..................................................................................................................11

Etapas do estágio pedagógico de Química......................................................................11

Pré-observação................................................................................................................11

Observação......................................................................................................................11

A Escola Observada........................................................................................................12

Definição de Escola.........................................................................................................12

Breve Historial da Escola Secundária 15 de Outubro de Montepuez.............................12

Localização Geográfica da Escola Secundária 15 de Outubro de Montepuez................12

Características da Escola Secundária 15 de Outubro de Montepuez..............................13

Funcionamento da Escola Secundária 15 de Outubro de Montepuez.............................13


39

Breve Caracterização da Sala de Aulas...........................................................................14

Caracterização dos Alunos..............................................................................................15

Tabela 1. Horário 1º, 2º e 3º Trimestre- Química- 9ª B /2019........................................15


Caracterização do professor............................................................................................15
Descrição e análise da aula leccionada pelo tutor...........................................................16
Estrutura e organização da aula observada......................................................................17
Momentos da Aula..........................................................................................................17
Objectivos da Aula..........................................................................................................17
Conteúdos da Aula..........................................................................................................17
Métodos e Estratégias de Ensino.....................................................................................18

Meios de Ensino..............................................................................................................18

Avaliação.........................................................................................................................18

Observações Gerais e Avaliação da Aula Observada......................................................18

Relação Professor-Aluno.................................................................................................19

Capítulo III......................................................................................................................19

Pós-Observação...............................................................................................................19

Planificação e execução das aulas...................................................................................20

Análise da Dosificação do Programa de Disciplina de Química da 9ª Classe................21

Resumo das aulas leccionadas pelo estagiário................................................................21

Avaliação e Aproveitamento Pedagógico do 1o Trimestre na turma da 9ª Classe..........24

Capitulo IV:.....................................................................................................................26

Conclusão........................................................................................................................26

Aspectos verificados........................................................................................................26

Auto – Avaliação.............................................................................................................27

Referências Bibliográficas...............................................................................................28

Apêndice..........................................................................................................................29

Anexo..............................................................................................................................30
40

Gilberto Gilberto Tadeu Nete

Relatório de Estagio Pedagógico de Química


Escola Secundaria 15 de Outubro de Montepuez
Licenciatura em Ensino de Química em Habilitações em gestão Laboratorial

Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2019
41

Júlio José Quileme

Relatório de Estagio Pedagógico de Química

Escola Secundaria 15 de Outubro de Montepuez

Licenciatura em Ensino de Química em Habilitações em Gestão Laboratorial

O presente relatório de Estagio


Pedagógico de Química é de
carácter avaliativo, a ser entregue ao
docente da Cadeira de EPQ, Curso
de Química, 4º Ano.

Supervisor: dr Chande J. J. Paulo

Universidade Rovuma

Extensão de Cabo Delgado

2019

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