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Lista de abreviaturas

DT- Director da Turma

DN1- Docente Licenciado

EP- Estagio Pedagógico

EP's- Estudantes Praticantes

PEA- Processo do Ensino e Aprendizagem

T.P.C- Trabalho Para Casa

UniSave- Universidade Save


Lista de tabelas

Tabela 1: Distribuição de horário do EP´s referentes a turma 5 em que foi


afectado………….

Tabela 2: Distribuição dos Estudantes Praticantes aos seus respectivos supervisores….


………
Dedicatória

Aos meus Pais e Irmãos.


Agradecimentos

Ao docente da cadeira, dr. Sélio Cussumo e ao supervisor, Ma. Delfino Jorge Banze,
pelos subsídios, orientações e acompanhamento durante o semestre na cadeira de
Estagio Pedagógico em Filosofia.

aos meus Pais e Irmãos que de forma incansável dão-me força, coragem e condições
necessárias para que a minha vida estudantil corra da melhor forma possível. E, por fim,
à Deus pelo dom da vida e protecção divina.
Resumo

O presente trabalho relata a experiencia pedagógica de leccionação de aulas na Escola


Secundaria 29 de Setembro da Maxixe, turma 10. O mesmo resulta das actividades levadas
acabo na presente fase das práticas pedagógicas referentes ao estagio pedagógico, em que serviu
para estabelecer uma interacção do estudante em formação com a maneira e o ambiente em que
decore o Processo do Ensino e Aprendizagem. Portanto é fundamental na medida em que
durante o processo da elaboração do plano e leccionação das próprias aulas desenvolveu-se
uma capacidade reflexiva no estudante em formação de modo que também passe a ser activo
nas várias matérias que concerne a efectivação ao PEA. Entretanto a filosofia por ser uma
disciplina específica a sua leccionação tem uma natureza distinta com as outras cadeiras.
Durante a elaboração e observa coes das planificações e leccionação das aulas de filosofia
foram notáveis a sua particularidade por estimular a capacidade argumentativa dos alunos.

Palavras-chave: Aluno, Aula, ESG, Estagio Pedagógico, Planificação, Relatório, sala 10.
Introdução

O presente relatório tem como tema ʺ Relatório do Estagio Pedagógico na Escola


Secundaria 29 de Setembro da Maxixe, sala 10ʺ. O seu objecto de estudo é estágio
pedagógico e enquadra-se na cadeira de Estagio Pedagógico em Filosofia. O Estágio
Pedagógico é a concretização prática das aulas teóricas recebidas na durante a formação
académica, portanto torna-se num instrumento relevante para a compreensão do PEA,
produzindo análise crítica da realidade no terreno. O Professor e alunos no PEA são
sujeitos activos e a Estágio Pedagógico torna-se num instrumento de medição
importante da relação dos alunos com o professor na sala de aulas, contribuindo assim
para integrar melhor o futuro processo na realidade escolar. Neste sentido, o relatório
que se apresenta tem Como objectivo geral relatar a experiencia pedagógica de
leccionação de aulas na Escola Secundaria 29 de Setembro da Maxixe. E como
objectivos específicos, contextualizar as actividades realizadas antes da ida ao campo;
descrever as actividades realizadas no campo, desde o processo de planificação ate a
leccionação das aulas; e, analisar as actividades desenvolvidas durante a experiencia
pedagógica na Escola Secundaria 29 de Setembro da Maxixe. o estagio pedagógico
justifica-se sendo estudantes do curso de ensino de filosofia,

Como justificativa, o presente relatório é relevante, pois, sedo estudante do quarto ano
do curso de ensino de filosofia, o estágio pedagógico constitui um requisito necessário
para a formação psico-pedagógica do professor e, portanto, é nesta perspectiva que
somos submetidos ao estagio pedagógico, de modo a conciliar a teoria e prática ao logo
da formação. Nesta perspectiva, o estágio pedagógico, no âmbito de formação do futuro
professor tem o desafio de ajudar o estudante potencial a compreender a complexidade
do PEA, bem como outras situações que desta advêm para que saiba encarar e resolver
com zelo e profissionalismo as dificuldades decorrentes deste processo.

A questão em causa no relato dessa experiencia pedagógica, no presente relatório é


como terá decorrido a experiencia pedagógica como estagiário na Escola secundaria 29
de Setembro, sala 10?ʺ. e como hipótese à questão em causa do presente relatório,
salientar que a experiencia pedagógica como estagiário na Escola Secundaria 29 de
Setembro, sala 10, terá decorrido de forma boa, pois, todas as actividades realizadas
durante o estagio, foram previamente planificadas, antecipadas e preparadas, facto que
possibilitou-nos uma boa convivência com a turma, o tutor e com a escola em geral,
pois, houve uma troca de experiencia mutua e sobretudo, sentimos que conseguimos
alcançar os nossos objectivos, tanto como estudante em formação, assim como
professor-estagiario.

O relatório está estruturado em três (3) capítulos, onde no primeiro capitulo procuramos
contextualizar as actividades desenvolvidas antes da ida ao campo. No segundo capítulo
descrevemos as actividades realizadas no campo, desde o processo de planificação ate a
leccionação das aulas. E, por fim, o terceiro capitulo analisamos as actividades
desenvolvidas durante a experiencia pedagógica na Escola Secundaria 29 de Setembro
da Maxixe.

As metodologias e as técnicas usadas para a realização deste relatório foram: a


observação directa, revisão bibliográfica, a confrontação de dados, a entrevista e o
inquérito. Portanto a colecta de dados foi uma actividade contínua que usou-se
diariamente no processo de leccionação, desde a pesquisa de manuais adequados e
disponíveis para a disciplina de Introdução à filosofia 11ª classe.
CAPÍTULO I: PRÉ-OBSERVAÇÃO: DESCRIÇÃO DE SEMINÁRIOS

A etapa da pré-observação corresponde as actividades realizadas na sala de aula antes


da ida ao campo de pesquisa. Neste sentindo, as aulas da cadeira de Estagio Pedagógico
em Filosofia, arrancaram justamente no inicio do primeiro semestre do ano lectivo de
2019, nas instalações da UniSave-Maxixe, orientadas pelo docente da cadeira, dr. Sélio
Cussumo. Ao longo desse período desenvolvera actividades lectivas na universidade
onde fez-se a reflexão dos conteúdos ligados ao estágio pedagógico, na qual falamos de
objectivos de leccionação de aula nas escolas. Contudo, esta fase consistiu basicamente
na organização e preparação dos estudantes na UniSave-Maxixe com vista dar-lhes
ferramentas teóricas e necessárias para a melhor execução do estágio pedagógico nas
escolas em que seriam afectados.

1.1. Pré-observação

A fase da pré-observação na visão de DIAS et all (2008:170) “refere-se ao trabalho


preliminar realizado nos seminários práticos antes das actividades do campo e estudo
dos programas do ensino, distribuição dos estudantes nas escolas e dos respectivos
horários”.

Esta etapa teve início no dia 05 de Abril de 2019 e terminou no dia 03 de Abril do
mesmo ano, foram sensivelmente quatro (4) semanas de preparação antes de ida ao
campo. Ao longo desse tempo, foram desenvolvidas as actividades que estiveram
voltadas na apresentação do docente ao estudante, apresentação programas do ensino
referente a cadeira. Foi a luz disso, em que o docente Sélio Cossumo começa com a
orientação dos seminários com objectivo de preparar os estudantes para responder com
eficácia as necessidades e exigências de actividades a serem desenvolvidas no campo
de estágio.

1.2. Seminário desenvolvidos na sala de aula

Os seminários são encontros de reflexão, discussão e problematização de vários


assuntos, com vista a estabelecer uma maior articulação entre a teoria e prática (DIAS
et all, 2010:33). O período de seminários foi de extrema importância devido a tentativa
de estabelecer um elo de ligação entre a teoria e prática, não somente, desenvolve no
aluno o senso de criatividade abrindo-o mais horizontes para manipular a realidade que
ira encarar no Escola ao longo da leccionação. Ao longo das aulas orientadas pelo
docente da cadeira debatermos em forma de seminários no dia 12/04/2019 sobre as
algumas competências que o estudante estagiário deve ter em conta no campo de
actuação. No dia 19/04/2019, também foi marcado com um seminário onde falamos da
observação como técnica de recolha de dados na escola e na sala de aula.

Entretanto, esta fase também foi marcada, por algumas orientações do docente da
cadeira a acerca da planificação visto que, esta deve seguir todos os passos das funções
didácticos: introdução e motivação, mediação e assimilação, domínio e consolidação e
controlo e avaliação. As actividades do professor assim como aluno, meios a usar no
decurso de uma aula para não dificultar o professor de ensino para tal é necessário não
correr o risco de saltar nenhuma função didáctica.

No ambiente do trabalho o estudante estagiário deve apresentar o seguinte


comportamento: bom comportamento e atitude; saudação; assiduidade; pontualidade;
uso duma linguagem compatível; boa postura; evitar trazer problemas pessoas na
escola; nunca deve se acomodar; não ser individualista; assumir seus próprios erros;
fazer elogios em públicos e fazer críticas privadas.

Os seminários estimularam os estudantes a identificarem que os Estagio pedagógico tem


a importância de ligar a pratica e a teoria, com objectivo de fornecer ferramentas
necessárias que permitem integrar os estudantes no contexto real da sala de aulas e da
disciplina específica (Introdução à Filosofia).

1.3.Distribuição dos estudantes por escola e seus respectivos supervisores

Segundo Andrade (1997:13), a supervisão “é um processo pelo qual uma pessoa


possuidora de conhecimentos e experiencias, assume a responsabilidade de fazer que
outras pessoas que possuem menos recursos, executem determinados trabalhos”.

Após a abordagem dos temas no dia 26/04/2019, o docente da cadeira de Estagio


Pedagógico apresentou a lista das escolas os EP´s teriam de realizar o estágio. Desta
forma, apresentou as seguintes escolas: Escola Secundaria 29 de Setembro da Maxixe,
Escola Secundaria 1º de Maio da Maxixe, Escola Secundaria 3 de Fevereiro de
Inhambane e Escola Secundaria Joaquim Chissano de Homoine.
Os estudantes praticantes foram distribuídos pelas quatro (4) escolas em grupos de mais
ou menos dezasseis (16) estudantes e depois foram apresentados os docentes supervisor
que orientaria o trabalho de cada grupo de estudantes ao longo de pesquisa. Assim, a
distribuição dos supervisores por escola faz com que os estudantes praticantes
familiarizassem com os supervisores de forma a começar com actividades que iam se
realizar no campo real. Para o caso da Escola Secundaria 29 de Setembro foi o Me.
Delfino Jorge Banze, o qual acompanhou nossas actividades desde o começo ate ao fim.
CAPITULO II: OBSERVAÇÃO: DESCRIÇÃO FÍSICA DA ESCOLA

No presente capítulo reservamos para a questão da descrição da infra-estrutura escolar,


onde começamos pela localização da escola até o funcionamento da mesma. O objectivo
deste é exactamente de dar a conhecer a realidade da escola a fim de melhor comentar
acerca da mesma.

2.1. Observação

A observação é um método científico que fornece a colecta de dados e devem ser


analisados com precisão. A observação vulgar ou do senso comum carece de métodos e,
é informal (ALAÇÃO E TAVARES, 1987:103).

É nesta fase que os estudantes estagiários foram conhecer a realidade da escola onde
foram afectos, os seus regulamentos e modalidades de funcionamento dos seus sectores.
O Estagio pedagógico proporciona ao estudante um comportamento de familiarização
com ambiente escolar permitindo maior lógica na sala de aula.

Esta etapa teve seu inicio no dia 21/05/2019, onde deslocamos, conjunto com o
supervisor a escola, com objectivo de entrar em contacto com delegado da disciplina de
filosofia para explicar o objectivo da nossa vinda à Escola, a qual centrava-se na
leccionação de aula e posteriormente houve a receptação e discussões sobre as
modalidades de distribuição dos estudantes. O delegado Amâncio António, distribuiu os
estudantes em função do número de professores existentes, os quais deram-nos horários
e turmas com vista a exercer a actividade.

2.1. Descrição física da escola

Segunda Piletti (1987:43), a Escola é o local onde começamos a desenvolver o nosso


potencial individual de acordo com os interesses da sociedade.

A escola é uma intuição social, tida como célula elementar da organização do sistema
de ensino e de concretização do direito à educação. Neste contexto, a tem como missão
formar alunos com competências académicas e profissionais para enfrentar a vida
futura, fornecendo de forma aberta uma educação de qualidade aceite pela sociedade.
Contudo, não é só na escola onde ocorre a educação, podendo ocorrer também em locais
assistemáticos, dando enfoque às famílias, comunidades. É com a participação da
comunidade no sistema educativo que a escola forma jovens conscientes e aptos a tomar
decisões mais claras e objectivas sobre sua vida, a partir de aprendizagem.

A escola é um lugar estimulante e ao mesmo tempo um local desafiador para que o


aluno possa desenvolver suas actividades estudantis, e acima de tudo, um lugar onde o
aluno cultiva o senso crítico, e para o professor deve ser um local onde eles se
compreendam com seus alunos, se percebem da realidade e do quotidiano do dia-a-dia.

2.1.1. Localização da Escola

A localização da escola tem um papel importante no presente relatório pelo facto de


fornecer elementos relativos a situação geográfica da escola aos vários leitores do
presente relatório concretamente ao nosso supervisor e o docente de cadeira. Referir
ainda que importa também na parte do nosso grupo que efectuou o trabalho nesta escola
se informar em torno das suas coordenadas geográficas, latitudes e altitudes pois para tal
resulta de um estudo geográfico já feito pelos investigadores da área e arquivado ao
nível da direcção da mesma escola.

Entretanto, a Escola Secundaria 29 de Setembro da Maxixe localiza-se a 400m, a


ocidente da Cidade da Maxixe. A norte é limitada pela avenida Heróis de Moçambique,
paroquia Sagrada Família e centro Juvenil ao norte. A sul, é limitado pelo Mercado
Municipal. A leste, pela avenida Américo Boavida e a Ocidente, pelo campo municipal,
e antigo Estádio Valdemar de Oliveira.

2.2. Breve Historial da Escola

A história é uma área do conhecimento humano preocupado com a compreensão do


passado do ser humano, buscando fontes que relatam o passado, procura dar sentido às
acções do homem com a intenção de dar resposta a questões do presente.

Para analisamos a realidade e o dia-a-dia, “Escola Secundário 29 de Setembro da


Maxixe” que o sucesso escolar não depende dos elementos didáctico e pedagógico mas
também de outros vários elementos como a gestão funcional dos espaços e
administrativa financeira.

Até 1970, a província de Inhambane tinha uma rede escolar muito baixa, facto que,
levou o Bispo da Diocese desta Província, Dom Ernesto Gonçalves Costa, a convocar
uma reunião com o propósito de discutir o projecto de construção de uma escola de
nível secundária como um meio mitigação do défice da rede escolar. O lançamento da
primeira pedra de 29 de Fevereiro de 1971, cujo privilégio coube a sua eminência Dom
Ernesto Gonçalves Costa, para efectivação deste plano contou-se com a
comparticipação de alunos e da comunidade em geral. A escola foi inaugurada em 1972,
com o nome de Colégio da Sagrada Família da Maxixe sob tutela da igreja católica até o
ano de 1975.

Em 1976 foi nacionalizada, passando a ser património estatal e perdeu a designação de


colégio da Sagrada Família da Maxixe, passando a chamar-se Escola Secundaria da
Maxixe. A partir de 1984 introduziu-se o ensino secundário (8 ª classe, inicialmente
com três turmas). Em 1987, em homenagem a Samora Moisés Machel, primeiro
presidente de Moçambique, a escola muda mais uma vez designação, e passa a ostentar
o nome Escola Secundaria Samora Machel da Maxixe e, três anos depois isto em 1990
por razoes de coincidência de designação com uma outra escola na Cidade da Beira,
sofreu novamente uma mudança para uma denominação que a singularizasse, passando
para Escola Secundaria 29 de Setembro da Maxixe que actualmente é conhecida.

Em 1998, introduziu-se o segundo ciclo do Ensino Secundário Geral que funcionou


paralelamente com o Ensino Primaria do 2º Grau o qual viria a ser a ser abolido em
2001, ano a partir do qual a escola passou a operar, em matéria de leccionação,
unicamente com o ensino secundária. Portanto, oito anos mais tarde isto a partir de 2009
até ao presente momento a escola trabalha exclusivamente com o segundo ciclo do
Ensino Secundário Geral (11ª e 12ª classes).

A nível de infra-estruturas a escola conta com 20 salas de aulas, uma (1) sala dos
professores, dois (2) sectores pedagógicos e um gabinete da directora, e um sector
administrativo dois contínuos, biblioteca, secretaria e sala de informática.

2.3. Descrição da área organizacional

A escola possui um plano geral, no qual estão previstas todas as actividades a serem
desenvolvidas ao longo do ano, redistribuídas em planos trimestrais e estes por sua vez
se subdividem em planos mensais. No fim de cada trimestre, a direcção da escola realiza
um encontro de monitoria do plano geral da escola, em que se faz a avaliação do nível
do comprimento das actividades, análise das dificuldades encontradas e
estabelecimentos de medidas para a sua superação.
A escola está estruturada em três áreas, nomeadamente: organizacional, pedagógico e
administrativo, onde cada uma tem um plano específico de actividades, cuja
coordenação e controle cabe ao respectivo chefe do sector.

Quanto aos documentos normativos, a escola possui regulamento de avaliação,


instruções e despachos ministeriais, estatuto do professor. Para garantir o cumprimento
destes instrumentos legais são realizados encontros mensais para o estudo e divulgação
de normas ao nível dos funcionários da instituição.

2.4. Encontro do Delegado da Disciplina com os Estudantes Estagiários e o


Supervisor

Delegado é aquele que chefia as actividades de uma determinada área, é o


representante’ a quem lhe foi atribuído poderes para representar oficialmente um país,
uma instituição, ou um grupo de elenco de funcionário.

O delegado de disciplina de filosofia responde pelo nome de Amâncio António. Para


além de ser delegado de disciplina, é também professor da mesma disciplina na Escola
Secundaria 29 de Setembro.

No dia 06/05/2019, os estudantes estagiários reuniram-se com o seu supervisor nas


instalações da Escola Secundaria 29 de Setembro para a devida entrega do credencial e
apresentação dos estudantes estagiários à direcção da escola. Contudo, nesse dia não foi
possível encontrar-se com a direcção da escola pois a mesma encontrava-se em reunião.
Somente no dia 13/05/2019, o supervisor conseguiu entrar em contacto com a direcção
da escola que nos reencaminhou ao delegado da disciplina para a devida enquadramento
efectivo no campo de actuação. Porem nesse dia não foi possível encontrar-se com
delegado de disciplina, visto que se encontrava fora do recinto escolar por motivos de
outras actividades extra-profissionais. Desta feita, o encontro do delegado de disciplina
com os estudantes estagiários, junto com o supervisor, só foi possível no dia
21/05/2019, onde foi possível fazer a distribuição completa dos horários aos estudantes
estagiários para iniciarem com as actividades de leccionação das aulas.
2.4.1. Composição do Grupo de Disciplina e Responsabilidades do Delegado de
Disciplina

Segundo o delegado Amâncio sustentou que o grupo de disciplina é composto por 13


professores, dentre os quais cinco (8) possuem uma formação superior no ensino de
filosofia e os restantes sete (5) professores possuem a formação superior nas áreas
completamente diferentes com o de filosofia apesar de ser no ramo de educação. O
delegado não é satisfeito com essa situação, porque estes professores sem formação em
filosofia apresentam um nível intelectual mais agradável em função das competências
que perfilam um formado em filosofia.

O grupo de disciplina possui uma pasta própria de arquivo que serve para conservar e
armazenar os diferentes documentos referentes a disciplina de filosofia; o grupo tem a
orientação para exercer actividade de planos anuais; possui um programa de ensino que
serve para orientar as actividades de cada ano lectivo; o grupo tem feito dosificação
trimestral no qual são orientadas actividades de leccionação; o grupo tem feito sempre
encontros de planificação quinzenal e semanal; o grupo tem sempre elaborado uma acta
de reunião depois do término de uma dada actividade.

O grupo de disciplina tem feito mutuamente a assistências de aulas, contudo, não tem
tido a oportunidade de realizar seminários para o aperfeiçoamento técnico pedagógico
devido a carência de oportunidade.

2.4.2. Competências do delegado de disciplina

 Presidir às reuniões do conselho de disciplina


 Representa os docentes das disciplinas nas reuniões de departamento curricular,
assegurando a apresentação das opiniões de todos professores que representa;
 Assegurar a articulação e a colaboração dos docentes da disciplinas com as
estruturas pedagógicas, fomentando a participação dos docentes na analise da
orientação pedagógica da escola
 Coordenador a planificação das actividades da disciplina e orientar os
professores no contexto do plano da turma, em conformidade com as orientações
do departamento;
 Apresenta anualmente, através dos serviços administrativos, ao conselho
pedagógica que coordena.
2.5. Distribuição de horário para estágio pedagógico

A distribuição de horário para estágio pedagógico consistiu numa discussão dos


estudantes estagiários com o delegado de disciplina na medida em que primeiramente
perguntou-se acerca da disponibilidade e o ano que os estudantes estagiários
frequentam.

Em relação a disponibilidade os estudantes estavam preparados para exercer suas


actividades de estágio no período de manha, mas o nosso horário da UniSave-Maxixe
não permitia com que os estudantes escolhessem o período de manha para efectuar suas
actividades de estágio. Nisso, o delegado de disciplina afirmou que não seria possível os
estagiários estarem afectos nas 12ª classes porque trata-se duma classe com exame.
Desta forma, é somente possível na 11ª classe, assim os estudantes ficaram sem opção a
não ser escolher o período de tarde e nocturno com as 11ªclasses.

A distribuição no período diurno e nocturno dos estudantes estagiários nas turmas que
iam exercer as suas actividades de estágio na sala de aula foi prosseguida pelo delegado
de disciplina Amâncio António. Essa actividade de distribuição não seguiu nenhum
critério optimizador em cada turma, e no mesmo instante houve a necessidade de os
estudantes conhecer os seus respectivos tutores os quais irão orientação a eles em todos
momentos do estágio.

Figura 1: Distribuição de horário do EP´s referentes a turma 10 em que foi afectado

Tempo/ Segunda-feira Terça-feira Quarta- Quinta- Sexta-feira


dias feira feira
1º Tempo
2º Tempo
3º Tempo
4º Tempo
5º Tempo
6º Tempo
Fonte: horário fornecido pelo docente da disciplina

Depois da distribuição dos horários pelos tutores seguiu-se o momento em que os


estudantes estagiários foram alocados para as salas onde passariam a exercer as suas
actividades de leccionação.
Figura 2: Distribuição dos Estudantes Praticantes aos seus respectivos supervisores

Tutores Estudantes praticantes

Dr. Moisés Mussengue Raufa, Gloria, Nilza, Sandra e Anselmo.

Dr. Cristino Lúcio Bianca, Julieta, Vânia, Ailton e Avelanda

Dr. David Cândido David Job Taquira, Marta, Simão, Cremildo e


Genilda.

Fonte: Delegado de disciplina de filosofia na E.S.29 de Setembro

2.6. Descrição da turma 10

A turma dez (10) localiza-se no 1º andar na sala 10 para quem vai a secção pedagógica
do curso diurno, sendo composto por 74 alunos nos quais, a maioria é proveniente das
zonas circunvizinhas da escola. A turma 10 é composta maioritariamente por mulheres
com uma idade compreendida entre 16 a 19 anos de idade e com um número reduzido
de homens. A maior parte dos alunos professam a religião crista católica e protestante,
e o restante em números reduzidos são da confissão religiosa islâmica.

Para além do português, os alunos falam maioritariamente a língua Guitonga e outras


línguas como, Xitsua e Chope; encontram-se distribuídos na cidade e nos arredores, eles
dizem ajudarem os pais nas actividades de casa e outras como na venda de alguns bens
que os seus pais estejam envolvidos e a semelhança de qualquer aluno sonham em ter
bons empregos no futuro.

A sala foi construída de material convencional, tem porta e janelas permitindo um


ambiente arejado para a decorrência das aulas. A sala encontra-se sempre limpa com
boas aparências em termos de condições higiénicas, possui variam carteiras do que o
efectivo dos estudantes e todos tem acessos a elas. A turma possui um sistema de
ventilação, as janelas favorecem temperaturas amenas para a circulação do ar, o que de
algum modo favorece para uma boa prática do ensino.
A turma não possui nenhum dispositivo contra incêndio numa altura em que os
fenómenos de incêndio tornam-se moda na televisão, visto que, este fenómeno acontece
naturalmente ou espontaneamente assediando muitos estabelecimentos. É de salientar
que nestas condições a sala se encontra em condições meramente caóticas e riscadas.

2.6.1. Estrutura administrativa da turma

A estrutura administrativa corresponde a um modelo que define como as tarefas são


formalmente distribuídos, agrupadas e coordenadas por qualquer instituição. Na mesma
ordem, a estrutura organizacional constitui uma cadeia de comando, ou seja, uma linha
de autoridade que interliga as posições da organização e define quem se subordina a
quem.

A turma leccionada possui uma estrutura administrativa constituída por director de


turma, chefe da turma e chefe de higiene. Cada responsável tem o dever de cumprir
com zelo a sua tarefa de modo a facilitar o processo de ensino aprendizagem. O Director
de Turma preenche o livro da turma, a pauta e outras actividades inerentes ao bom
funcionamento da mesma; chefe da turma zela pela manutenção da disciplina da turma e
por alguns materiais didácticos e o chefe de higiene zela pela higiene e sanidade da
turma. A atribuição dessas tarefas aos alunos ajudam-lhes a desenvolver capacidades de
responsabilidade e ao mesmo tempo organiza a turma e mantém limpa a sala.

2.7. Qualidades pessoais e profissionais do Professor

Segundo FREIRE apud LINHARES (1996:96), o bom professor “é aquele que


consegue trazer o aluno até a intimidade do movimento e do seu pensamento. Sua aula
e um desafio e não e uma cantiga de minar. Seus alunos cansam, não dormem. Cansam
porque acompanham as idas e vindas dos seus pensamentos, surpreendem suas, dúvidas
e incertezas.’’

O professor pela qual me foi incumbido a responsabilidade de trabalhar com ele, chama-
se David Cândido David, e um professor assíduo, pontual, que mesmo com dificuldades
em termos de materiais, faz de tudo para melhorar o PEA. A postura e a maneira como
ele se dirige aos seus alunos, mostra que é um professor com excelente personalidade.
Associando os conhecimentos adquiridos no âmbito das praticas pedagógicas, sobre a
personalidade do professor segundo o qual deve ser dinâmico e sensível na sua
actividade didáctica assim como no domínio dos conteúdos dos programas de ensino.

O professor possui o nível superior e com formação psico-pedagógico, e humilde,


comunicativo e tem boa interacção com os alunos, aceita critica, pois sobe que na base
de criticas que se forma o homem novo e filosofia começa no barulho, capacitado para
enfrentar novos desafios rumo a uma educação inclusiva e participativa. Apresenta-se
decentemente trajado, planifica as aulas, esforça-se pela melhoria do seu desempenho e
revela maior capacidade para tal. Estes entre outros aspectos são de louvar, visto que a
pontualidade e boas relações do professor influenciam no comportamento do aluno,
porque o professor e o espelho da sociedade e por conseguinte, deve educar pelo seu
exemplo.
2.8. Relação entre professor e aluno: sua importância

Professor é o orientador de ensino, fonte de estímulo que leva o aluno a reagir para o
PEA (NÉRCI, 1991:18).

Segundo Libâneo (1994:247), as relações entre o professor e os alunos, as formas de


comunicação, os aspectos afectivos e emocionais, a dinâmica das manifestações na sala
de aulas fazem parte das condições organizativas do trabalho docente, ao lado de outras
que estudantes.

Para uma boa adaptação escolar e para auxiliar o educando para vencer muitas
dificuldades afectivas, é necessário que eles se sintam a vontade dentro da sala de aula.
O aluno deve encarar o professor não como detector do conhecimento, mas como um
simples mediador do PEA. Era desta forma que, os alunos concebiam o professor tanto
dentro quanto fora da sala de aulas, uma vez que, a boa relação permite com que o
professor possa transmitir os conteúdos com segurança abrindo sempre que necessário
espaço para ouvir ideias dos alunos.
De acordo com JÚNIOR e SENE (2008), O PEA em um ambiente escolar acontece
sempre com a presença de dois agentes onde em momentos de interacção e
interactividade promovem traços de conhecimento. É desta forma que, é de fundamental
importância uma óptima relação entre o professor e o aluno, que juntos podem
construir um conhecimento sólido.

Embora com elevado número de alunos, o estudante praticante constatou que a relação
entre professor e aluno era tranquilo, reinava um bom clima durante a leccionação por
que usava de forma fluida as funções didácticas com uma motivação continuação
criando estímulo nos alunos para poder participar sempre na aula.

Tratando-se dum professor com boa experiência sobre os aspectos didácticos conseguia
sempre manter boa relação, não obstante, o professor mantinha boa disciplina
comportamental, demonstrar um carácter totalmente excelente educacional a medida em
que estabelecia com os alunos encontros informais.

A relação entre os alunos e o professor é boa salvo alguns casos em que os alunos
tentavam fomentarem indisciplina. Os alunos entre eles na sala de aulas comportam-se
bem, as vezes pudemos observar uma ajuda mútua entre eles quando se tratava de
exercícios, e tratando-se de crianças não faltavam momentos de descontracção mas, que
não influenciavam negativamente compreensão das aulas.

2.9. Breve descrição do programa da classe observada

O programa da classe é um instrumento usado a nível nacional, é nele que constam


todos os conteúdos, métodos, meios de ensino que o professor deve usar, o programa é
elaborado pelo MEC, obedecendo as orientações vigentes no PCEB, sem deixar de lado
as políticas do governo, religiosas e as politicas regionais da SADC. O programa da 11ª
classe observada tem como características gerais:

 Os conteúdos contêm toda informação que deve ser produzida ou transmitida no


PEA. As fontes dos conteúdos são os materiais intelectuais de origem social,
cultural e científico;
 Os métodos usados são: expositivos, elaboração conjunta, trabalho
independente e em grupo;
 Na avaliação abordam-se as estratégias e procedimentos de avaliação tomando
em consideração que ela faz parte do PEA;
 Os objectivos gerais são definidos ao nível de cada disciplina com as
capacidades de desenvolvimento da personalidade (intelectual, motor, relação
inter-pessoal e social) na definição dos objectivos obedece-se sequência lógica,
interligação dos objectivos quando se passa duma etapa para outra.

3. Plano de aula

Para Piletti (2004:72), Plano de aula é a especificação dos comportamentos esperados


dos alunos e dos meios, conteúdos, procedimentos e recursos que serão utilizados para
sua realização.

De acordo com Libâneo (1994) Plano de aula é um guia de orientação, pois nele são
estabelecidas as directrizes e os meios de realização do trabalho do docente, onde o
mesmo deve ter uma ordem sequencial e progressiva.

Tomando como base os conceitos acima perceber-se plano de aula como um


instrumento básico que norteia o PEA, de forma a permitir maior segurança no
professor e evitar-se possíveis improvisos ao longo da aula.

3.1. Funções Didácticas

Funções Didácticas São finalidades pedagógicas das diferentes etapas do processo de ensino e
aprendizagem e de medidas educativas. São orientações para o professor dirigir um processo
completo de aprendizagem e de aquisição das diferentes qualidades (NIVAGARA, 2008: 97).

3.1.1. Classificação das Funções Didácticas


 A Função Didáctica Introdução e Motivação: é o primeiro passo ou primeiro
momento da aula. Esta fase tem em vista preparar os alunos para a
aprendizagem.

 A Função Didáctica Mediação e Assimilação: está no centro do processo de


ensino e aprendizagem. É nesta fase onde se transmite o património da
sociedade e realiza-se nele o desenvolvimento da personalidade. É neste
momento que os alunos tomam o primeiro contacto com o conteúdo novo e
realiza-se a parte fundamental da aprendizagem.
 A Função Didáctica Domínio e Consolidação: é o momento em que se dá
maior atenção à repetição e exercitação com o objectivo de interiorização dos
conhecimentos e capacidades do domínio dos conteúdos da aprendizagem.
Portanto, Esta fase ou etapa tem como função básica de assegurar os resultados
da aprendizagem.
 A Função Didáctica Controlo e Avaliação: têm como objectivo primário
elevar a qualidade do ensino e aprendizagem e em última instância, promover o
desenvolvimento da personalidade dos alunos (Idem).

3.2. Descrição das aulas assistidas

Para, NÉRICE (1991:237), a aula “é um período de tempo variável destinado ao estudo


de um tema ou execução de uma tarefa, em função de uma unidade, em que o professor
orienta o ensino, visando à aprendizagem do educando, para que este alcance
predeterminados objectivos”.

Os planos de aulas apresentam as funções didácticas que incluem necessariamente a


motivação onde se faz o breve resumo das aulas anteriores ou uma pequena avaliação
sobre a aula a se leccionar, na mediação e assimilação é onde se faz a apresentação do
tema da aula, o professor orienta a identificação de alguns pontos-chave sobre o tema
apresentado e a consolidação é referente aos últimos minutos onde o professor orienta
algum questionário e por sua vez os alunos respondem o questionário lançado pelo
professor.

O professor deve estar consciente das necessidades de aprendizagem não previstas, os


alunos talvez não tenham compreendido a lição anterior, por isso deve se dedicar algum
tempo extra a rever essa matéria. Durante a realização das actividades o professor deve
andar dum lado para o outro para saber das necessidades de aprendizagem dos seus
alunos e os últimos minutos da aula são tão importante como os primeiros, as
actividades individuais e em grupo devem estar concluídas.

Importa referir que as aulas decorreram num ambiente tranquilo, espaço suficiente para
circulação. Os alunos estavam organizados em colunas onde cada uma corresponde um
grupo.
A primeira aula assistida decorreu no dia vinte e um de Maio de dois mil e dezanove
(21/05/2019) com duração de tempo de 90 minutos, correspondendo a duas aula, cujo
tema foi: ʺ Aspectos da Bioética ʺ. O professor, na introdução e motivação dos alunos
apresentou o tema no quadro que versava em torno dos aspectos da Bioética, e fez por
sua vez a marcação de presenças. Na transmissão e assimilação o docente procura saber
dos alunos o que entende sobre a bioética, onde os alunos davam suas contribuições em
torno do tema, e em seguida deu as noções básicas da bioética. Verificando-se assim
durante a aula aplicação do método da elaboração conjunta e maeutica-socratica. No
domínio e consolidação o docente questionou sobre aula leccionada para os alunos que
possuem duvidadas fazendo algumas perguntas orais aos quais os alunos respondiam
seguramente demonstrando o seu nível de compressão e, por fim o professor faz por sua
vez uma consolidação através das respostas dadas pelos alunos. No controle e avaliação,
o professor orientou um T.P.C que visava em os alunos ler sobre os temas da bioética.

A segunda assistida decorreu no dia vinte e três de Maio de dois mil e dezanove
(23/05/2019), e tinha como tema: ʺ Principais Temas da Bioética ʺ, com a duração de
45 minutos. Na introdução e motivação dos alunos , o professor apresentou o tema no
quadro que versa em torno dos principais temas da bioética, fez por sua vez a marcação
de presenças, fez a correcção do TPC deixado na aula anterior, lançou perguntas para
alguns alunos em torno da aula anterior e repetiu resumidamente os aspectos essenciais
da aula anterior. Na transmissão e assimilação, o professor fez a mediação,
apresentando os principais temas da bioética. Na transmissão e assimilação, o professor
sistematizou os conteúdos e de seguida deu aos alunos alguns exercícios de
consolidação com objectivo de interiorizar o conhecimento e a capacidade do domínio
dos conteúdos da aprendizagem. No controle e avaliação o professor faz a correcção de
alguns exercícios de consolidação, e os restantes orientou como T.P.C.

O professor David Cândido David, meu tutor planifica quotidianamente os conteúdos


com suas respectivas lições. Não limita-se apenas em esboçar o tema no quadro a fim de
ter atenção dos alunos para expor suas ideias lendo no seu caderno de apontamento com
vista a dar uma explicação mais sólida. A planificação de uma aula permite com que o
professor obedece logicamente a sequência dos momentos de uma aula, prever os meios
necessários para a transmissão dos conteúdos, permite fazer boa gestão do tempo.
3.2.1. Uso de meios de ensino

Segundo KLINGBERG (1986:78) “meios de ensino são todos componentes do


processo educativo que actuam como suporte material de todos métodos com o
propósito de alcançar os objectivos planejados.”

Salientar que quando não se usam os meios de ensino os alunos ficam limitados a
compreensão: os meios de ensino são uma parte essencial do processo de aprendizagem,
visto que os alunos podem ser capacitados em experiencias de aprendizagem e desta
forma é importante que os professores forneçam matérias que aumentem o interesse
pela aula tornando a aprendizagem mais efectiva, caso contrário os alunos ficam
condenados a ideias abstractas muitas vezes que não reflectem necessariamente a
realidade da aula em debate. A secção de recursos mostra a importância dos meios
didácticos ou modelos e aparelhos, bem como a exposição para melhor aprendizagem,
estes recursos tornam-se muito facilmente cansativos, caso não sejam variados, os
métodos de ensino, de modo a manter os alunos interessados na aprendizagem.

3.2.2. Observações gerais e avaliação da aula assistida

Ao longo das aulas foi possível notar que o professor-estagiário usa uma linguagem
adequada ao nível dos alunos para facilitar a compreensão da aula no decurso da
explicação sem exercer muito esforça na aprendizagem.

No inicio de cada aula o professor-estagiário explicava aos alunos os aspectos principais


de cada aula de modo a buscar os alunos a entrar no mundo do assuntos que pretende-se
discutir e caberia também aos alunos reter as abordagens mais relevantes da aula. No
decurso explanação dos conteúdos sempre revelou-se o domínio e segurança no que
ensinava, por via disso, em cada final de uma aula dava aos alunos certos exercícios
para resolver em casa como forma de ocupa-los a fim de consolidar em casa.

Tratando-se de filosofia parece que o tempo disponível para a leccionação das aulas não
era tão favorável na medida em que o professor-estagiário muita das vezes não
conseguia concluir com a matéria e assim era obrigado a recomendar aos alunos para
terminar os apontamentos na biblioteca referente ao tema. A turma 3 tem uma sala
demasiadamente espaçosa razão pela qual, permitiu ao professor-estagiário circular
adequadamente sem perturbar a atenção dos alunos durante a leccionação e no memento
de consolidação. Não obstante, considerava os conhecimentos prévios que os alunos
traziam da sociedade ao longo da intervenção no PEA.

As aulas decorreram num ambiente tranquilo, com espaço suficiente para circulação.
Embora, havia limitação no uso dos meios didácticos de ensino baseando-se apenas no
manual do aluno, e não em outros meios que facilitariam a ligação entre a teoria e
pratica com vista a concretização dos objectivos da aula.

4. Descrição das aulas leccionadas

Aula é uma célula representada de toda escola e tem uma dimensão não cabal na medida
em que os conteúdos a leccionar podem serem discutidos e aprofundados dentro das
disponibilidades do tempo entre o professor e aluno (DIAS et all 2010). Dado que na
mesma perspectiva a aula ate pode ir além dos meios disponíveis para o processo da sua
leccionação o tempo disponível e outros aspectos, porque o conhecimento é edificado
através do debate e reflexão.

Para LIBANEO (1994:182) o melhor procedimento para a mediação de aula é


apresentar a matéria com um problema a ser resolvido, mediante perguntas de troca de
experiencias colocação de possíveis respostas.

A primeira aula leccionada decorreu no dia vinte e oito de Maio de dois mil e dezanove
(28/05/2019), cujo tema foi, ʺ Noções Básicas da teoria do conhecimento ʺ. Na
Introdução e Motivação, fizemos a marcação de presença, revisão da aula anterior. Já
que tratava-se da nossa primeira aula como estudante estagiário, directamente a
trabalhar com os alunos tive a oportunidade logo no prelúdio da aula avançar as regras
as quais serviria de alicerce para um bom Processo de Ensino e Aprendizagem. Dentro
dessas regras não pretendíamos colocar o aluno como passivo, apenas torná-lo livre para
se manifestar dentro dos limites do PEA. De seguida registamos o tema no quadro que
versava entorno das noções básicas da teoria do conhecimento. Na Mediação e
Assimilação suscitamos e orientamos debates, explorando as ideias dos alunos sobre o
tema e, com base nas ideias dos alunos, procuramos explicar os conceitos básicos da
teoria do conhecimento a fim de enquadrar o aluno na aula. No Domínio e
Consolidação fizemos uma abordagem sistemática, suscitamos as possíveis dúvidas e
procuramos esclarecer. No Controle e Avaliação orientamos uma súmula da aula,
verificamos o nível de assimilação da matéria e orientamos o tema da próxima aula.
Sendo a primeira aula leccionada, tivemos um pouco de dificuldades, sobre tudo na
gestão da turma e na interacção com os alunos, dificuldade esta que foi superada ao
decorrer da aula, pois, durante a aula os alunos apresentavam suas ideias tendo em
conta outros manuais, algo que consideramos interessante, isto porque abrir espaço para
que o professor (estudante estagiário) apresenta-se uma síntese valorizando estas
contribuições.

A segunda aula leccionada decorreu no dia trinta de Maio de dois mil e dezanove
(30/05/2019), cujo tema foi, ʺ Faculdades do Conhecimento ʺ. Na Introdução e
Motivação, fizemos a revisão da aula anterior, de seguida registamos o tema no quadro
que versava entorno das Faculdades do conhecimento. Na Mediação e Assimilação
suscitamos e orientamos debates, explorando as ideias dos alunos sobre o tema e, com
base nas ideias dos alunos, procuramos explicar as faculdades do conhecimento a fim
de enquadrar o aluno na aula. No Domínio e Consolidação fizemos uma abordagem
sistemática sobre as faculdades do conhecimento, suscitamos as possíveis dúvidas e
procuramos esclarecer. No Controle e Avaliação orientamos uma súmula da aula,
verificamos o nível de assimilação da matéria e orientamos o TPC e tema da próxima
aula.

Durante aula indagávamos alguns aspectos referentes ao tema, onde os alunos


contribuíam positiva e activamente. Nalgum momento houve alunos que se sentiam
limitados ou confinados para debater, entretanto, apercebendo-se disso, criamos
motivações para que os mesmos considerassem a aula como um campo debate. Neste
prisma de motivações, os alunos começaram a se enquadrar no ambiente da aula.

Apresentamos alguns exercícios, os quais tinham como objectivos analisar até que
ponto os alunos teriam compreendido os conteúdos. A metodologia consistiu em
organizar os alunos em pares para discutir os exercícios. Após alguns minutos
concedidos pelo professor houve espaço para a correcção dos mesmos. Dentro desta
correcção cada grupo tinha a tarefa de responder pelo menos uma questão.

A terceira aula leccionada decorreu no dia quatro de Junho de dois mil e dezanove
(04/06/2019), cujo tema foi, ʺ Perspectivas de Analise do Conhecimento ʺ. Na
Introdução e Motivação, fizemos a o controle das presenças, recapitulação da aula
passada e apresentamos o tema da aula do dia no quadro que tinha a ver como as
perspectivas de análise do conhecimento, sobretudo, com a abordagem científica do
conhecimento. Na Mediação e Assimilação suscitamos e orientamos debates,
explorando as ideias dos alunos sobre o tema e, com base nas ideias dos alunos,
procuramos descrever e explicar as abordagens científicas do conhecimento
(perspectiva filogenética, ontogenetica e sociológica do conhecimento), a fim de
enquadrar o aluno na aula. No Domínio e Consolidação fizemos uma abordagem
sistemática sobre as faculdades do conhecimento, suscitamos as possíveis dúvidas e
procuramos esclarecer. No Controle e Avaliação fizemos uma síntese da aula,
verificamos o nível de assimilação da matéria e orientamos o TPC e tema da próxima
aula.

A quarta aula leccionada decorreu no dia seis de Junho de dois mil e dezanove
(06/06/2019), cujo tema foi, ʺ Perspectivas de Analise do conhecimento (continuação)ʺ.
Na Introdução e Motivação, revisão da aula anterior e em seguida registamos o tema no
quadro que versava sobre as perspectivas de análise do conhecimento, sobre tudo da
abordagem filosófica do conhecimento. Na Mediação e Assimilação suscitamos e
orientamos debates, explorando as ideias dos alunos sobre o tema e, com base nas
ideias dos alunos, procuramos descrever e explicar a abordagem filosófica do
conhecimento (perspectiva fenomenológica do conhecimento) a fim de enquadrar o
aluno na aula. No Domínio e Consolidação fizemos uma abordagem sistemática,
suscitamos as possíveis dúvidas e procuramos esclarecer. No Controle e Avaliação
orientamos uma súmula da aula, verificamos o nível de assimilação da matéria e
orientamos o tema da próxima aula.

Para aferir o nível de compreensão da aula, apresentamos alguns exercícios, os quais


tinham como objectivos analisar até que ponto os alunos teriam compreendido os
conteúdos. A metodologia consistiu em organizar os alunos em pares para discutir os
exercícios. Após alguns minutos concedidos pelo professor houve espaço para a
correcção dos mesmos. Dentro desta correcção cada grupo tinha a tarefa de responder
pelo menos uma questão.

A quinta aula por mim leccionada decorreu no dia onze de Junho do ano dois mil e
dezanove (11/06/2019) cujo tema foi, “ Realização da Primeira Avaliação Escrita ʺ. No
qual, na Introdução e Motivação, procuramos saber da disponibilidade e preparação dos
alunos para a realização da avaliação e os alunos com toda firmeza responderam que
estavam preparados e de seguida fez um breve diálogo sobre aquilo que são as normas/
regras da realização da avaliação. Na Mediação e Assimilação, fizemos a distribuição
dos enunciados, explicamos o que foi necessário e deixamos os alunos resolverem os
exercícios da avaliação. O Domínio e Consolidação foi marcado pelos esclarecimentos
das inquietações dos alunos e manutenção da ordem e tranquilidade da sala. No
controlo e avaliação, caracterizou-se pela entrega da prova, no qual demos a conhecer
aos alunos sobre o fim do tempo e recolhemos as provas. A avaliação teve a duração de
90 minutos e decorreu sem sobressaltos.

A sexta aula leccionada decorreu no dia treze de Junho de dois mil e dezanove
(13/06/2019), cujo tema foi, ʺ Problemas e Correstes Filosóficas do Conhecimento: O
Debate sobre a (Im)Possibilidade do Conhecimento ʺ. Na Introdução e Motivação,
fizemos a o controle das presenças e apresentamos o tema da aula do dia no quadro que
tinha a ver com os problemas e correstes filosóficas do conhecimento, sobretudo, com o
debate sobre a (im)possibilidade do conhecimento. Na Mediação e Assimilação
suscitamos e orientamos debates, explorando as ideias dos alunos sobre o tema e, com
base nas ideias dos alunos, procuramos descrever e explicar as correntes discutem a
possibilidade e impossibilidade do conhecimento (Dogmatismo e Cepticismo), a fim de
enquadrar o aluno na aula. No Domínio e Consolidação fizemos uma abordagem
sistemática sobre o dogmatismo e o cepticismo, suscitamos as possíveis dúvidas e
procuramos esclarecer. No Controle e Avaliação fizemos uma síntese da aula,
verificamos o nível de assimilação da matéria e orientamos o tema da próxima aula.

Como tratava-se de um tema que os alunos pesquisaram o debate foi intensivo,


facilitando assim o processo de ensino e aprendizagem, visto que maioritariamente
haviam lido.

A sétima aula leccionada decorreu no dia dezoito de Junho de dois mil e dezanove
(18/06/2019), cujo tema foi, ʺ Problemas e Correstes Filosóficas do Conhecimento: O
Debate sobre a (Im)Possibilidade do Conhecimento (Continuação) ʺ. Na Introdução e
Motivação, fizemos a marcação das presenças, em seguida, fizemos recapitulação da
aula anterior e apresentamos o tema da aula no quadro que tinha a ver com os
problemas e correstes filosóficas do conhecimento, sobretudo, com o debate sobre a
(im)possibilidade do conhecimento. Na Mediação e Assimilação suscitamos e
orientamos debates, explorando as ideias dos alunos sobre o tema e, com base nas
ideias dos alunos, procuramos dar continuidade na descrição e explicação das correntes
discutem a possibilidade e impossibilidade do conhecimento (Criticismo de Immanuel
Kant e o Pragmatismo), a fim de enquadrar o aluno na aula. No Domínio e
Consolidação fizemos uma abordagem sistemática sobre o criticismo Kantiano e o
Pragmatismo, suscitamos as possíveis dúvidas e procuramos esclarecer. No Controle e
Avaliação fizemos uma síntese da aula, verificamos o nível de assimilação da matéria
e orientamos o TPC e tema da próxima aula.

A oitava aula leccionada decorreu no dia vinte de Junho de dois mil e dezanove
(20/06/2019), cujo tema foi, ʺ Origem do Conhecimento ʺ. Na Introdução e Motivação,
fizemos a revisão da aula anterior, de seguida registamos o tema no quadro que versava
entorno da origem do conhecimento. Na Mediação e Assimilação suscitamos e
orientamos debates, explorando as ideias dos alunos sobre o tema e, com base nas
ideias dos alunos, procuramos descrever e explicar as correntes filosóficas que
discutem sobre a problemática da origem do conhecimento ( o Empirismo e o
Racionalismo) a fim de enquadrar o aluno na aula. No Domínio e Consolidação
fizemos uma abordagem sistemática sobre o empirismo e o racionalismo, suscitamos as
possíveis dúvidas e procuramos esclarecer. No Controle e Avaliação orientamos uma
súmula da aula, verificamos o nível de assimilação da matéria e orientamos o tema da
próxima aula.

A nona aula leccionada decorreu no dia vinte de Junho de dois mil e dezanove
(27/06/2019), cujo tema foi, ʺ Origem do Conhecimento (Continuação) ʺ. Na Introdução
e Motivação, fizemos a recapitulação da aula passada, de seguida registamos o tema no
quadro que versava ainda entorno da origem do conhecimento. Na Mediação e
Assimilação suscitamos e orientamos debates, explorando as ideias dos alunos sobre o
tema e, com base nas ideias dos alunos, procuramos fazer a continuação da descrição e
explicação das correntes filosóficas que discutem sobre a problemática da origem do
conhecimento (o Intelectualismo e o Construtivismo), a fim de enquadrar o aluno na
aula. No Domínio e Consolidação fizemos uma abordagem sistemática sobre o
intelectualismo e o construtivismo, suscitamos as possíveis dúvidas e procuramos
esclarecer. No Controle e Avaliação orientamos uma súmula da aula, verificamos o
nível de assimilação da matéria e orientamos o TPC e tema da próxima aula.
A aula foi ministrada com sucesso, a luz de todos processos metodológicos que um
professor didáctico deve ter em conta, usando uma linguagem suficientemente adequada
para a compreensão da com êxito nos alunos. O término da aula foi marcado por
controlo e avaliação onde fez-se uma síntese da aula.

4.1. Análise das aulas leccionadas

Para Nėrici (1991:58) “objectivos da aula é tudo o que se pretende alcançar, por meio
de ensino a curto prazo através da acção didáctica relacionada com a execução de uma
unidade ou subunidade referente a uma área de ensino ou disciplina curricular”.

Concordando com os autores acima, fica evidente que para a condução duma aula deve
haver maior envolvimento e empenho dos principais actores, aluno e professor de modo
a alcançar o sucesso almejado. Desta forma, sobre o decurso das aulas de filosofia
podemos salientar que foram bastante produtivas avaliando pelo nível da interacção ou
participações que se verificavam ao longo deste processo, no entanto, importa referir
que os alunos só faziam os TPC na escola embora, as respostas apresentadas não eram
as mesmas.

Não obstante, através do estágio conseguimos verificar alguns pressupostos necessários


para decorrência da aula com eficácia, recorrendo diversas metodologias mantendo
sempre uma boa liderança da turma, planificávamos sempre na orientação das nossas
actividades para melhor entrar no mundo da turma e dos conteúdos. As lideranças que
tínhamos foram conseguidas com êxito porque conseguimos controlar as emoções dos
alunos na sala

No âmbito de formação do futuro professor a acção de estágio pedagógico é de estrema


importância. Não só, por estar imanente no plano curricular de formação da UniSave,
mas também pelo facto de enquadrar com êxito os professores em formação nesses
estabelecimentos do ensino para melhor abraçar actividades que pretende
posteriormente abraçar. Ao longo desse percurso na Escola Secundaria 29 de Setembro,
o estudante estagiário soube conviver com a turma com estudantes em que cada um
deles manifesta um comportamento diferenciado. Isso mostra a importância, porque
actualiza os estudantes estagiários a saber como se introduz uma aula até ao momento
de controlo e avaliação, saber como concentrar os alunos a ter consciência do que está
ser tratado na sala de aula motivando-os a colaborar e participar na aula.
4.1.1. Aproveitamento pedagógico da Turma 10

Em termos de aproveitamento pedagógico, a 11ª classe, turma 10, a qual fez-se o


estágio pedagógico tem, sido referenciada a nível de todas as 11ªclasses como sendo
uma das melhores turmas com um rendimento pedagógico suficientemente eficaz para
fazer face aos objectivos da Escola. De facto foi comprovado, visto que em relação aos
resultados do 1º teste escrito (AS1), superaram todas as restantes. Embora a grande
maioria com resultados positivos existem também alguns alunos com resultados
bastante negativos e a estes como forma de ajudar a melhorar a sua prestação, procedeu-
se uma orientação de alguns exercícios que posteriormente foram avaliados.

A avaliação dos alunos é dos instrumentos mais viáveis para se aferir o grau de
assimilação da matéria leccionada. Notamos que há maior número de alunos em
situação positiva o que demonstra um esforço por parte dos alunos na aprendizagem da
matéria, embora em número reduzido encontram-se alunos em situação negativa
requerendo portanto, maior atenção por parte do professor com vista a superar esta
realidade.
CAPITULO III: PÓS – OBSERVAÇÃO: COMPILAÇÃO DE DADOS
RECOLHIDOS

Esta etapa decorreu logo após ao regresso das actividades do campo, pois, visava
fundamentalmente, esclarecer as possíveis dúvidas encaradas pelos estudantes durante
as actividades de campo, a relação e compilação de dados para em seguida a elaboração
do relatório final.

3.1. Pós-observação

Depois das actividades do campo, foi feita a reflexão sobre o trabalho efectuado, houve
troca de experiencias vividas, entre os estudantes praticantes, com a turma e com o tutor
Zualo.

Esta etapa corresponde as actividades realizadas depois da observação das áreas


indicadas, analise sobre o trabalho realizado no campo, dificuldades obtidas.

A pós-observação constitui na realização de actividade como: apreciação geral das


actividades realizadas durante a observação e procedimentos para a elaboração do
relatório final das Estagio Pedagógico. Para minimizar os problemas nas próximas
actividades das Praticas Pedagógicas propomos que o departamento de ensino de
Filosofia observe o horário dos Estudantes, isto é, o praticantes deve ter um período que
lhe possibilite a realização das actividades inerentes às praticas pedagógicas sem por em
causa as outras actividades.

Depois das actividades realizadas no campo teve lugar um encontro com o nosso
supervisor, Ma. Delfino Jorge Banze, com objectivo de explicar em torno dos
procedimentos a seguir na produção do relatório com vista a discutirmos a forma e a
estrutura que devia ser obedecida na elaboração de relatório especificamente da presente
fase das nossas Práticas Pedagógicas, referentes ao estagio Pedagógico. O encontro
realizado teve uma duração compreendida em 50 a 60 minutos, cujo tema central que
incidia era em torno dos procedimentos e metodologias que o estudante deve usar
durante a elaboração do relatório tendo em conta que é um trabalho científico de
pesquisa do campo acerca do decurso da experiencia de leccionação.
Conclusão

Feito o Estágio Pedagógico em Filosofia na Escola Secundária 29 de Setembro da


Maxixe, conclui-se que a escola apresenta condições básicas e adequadas para o PEA.
Desde o seu pátio até o interior das salas. Salientar que as aulas decorreram sem
sobressaltos, durante a leccionação notou-se uma grande participação por parte dos
alunos o que deu mais dinamismo as aulas mostrando claramente o interesse por parte
dos alunos em aprender e isso reflectiu-se nas avaliações em que foram submetidos pelo
facto de terem conseguido boas positivas. Os conteúdos de Introdução à Filosofia 11ª
classe, ao que pôde-se constatar eram de domínio dos alunos avaliando pelo nível de
participações em ideias nas aulas leccionadas, assim como os resultados das avaliações.

A realidade da turma sempre exigia que fosse um professor dinâmico, isto porque eram
alunos que procuravam saber tudo quanto constituía a matéria em ensino, nisto como foi
referenciado na descrição das aulas, o professor usando os métodos adequados levava o
alunos a serem agentes activos, não só para questionar, mas também, a partir deles
mesmos adquirir respostas e o professor fazia a síntese da mesma resposta.

Conclui-se ainda que, a leccionação das aulas constituiu o ponto mais alto do trabalho
de campo, foi onde o estudante estagiario aprendeu a planificar, bem como a
compreensão do próprio processo de ensino e aprendizagem, visto que a interacção
directa dos alunos na sala de aulas e outro pessoal escolar permitiu a compreensão da
situação real da educação, assim como também possibilitou à aprender e trocar
experiencias pedagógicas.

Outro aspecto por salientar é que a partir do momento em que fomos apresentados à
direcção da escola e aos professores foi uma aprendizagem, visto que, os professores
efectivos sempre que possíveis nos orientavam, quando nos deparávamos com situações
além das nossas capacidades cognitivas, com efeito, chamamos isso duma boa relação
do trabalho, pois o objectivo é ter o Processo de ensino e aprendizagem no bom ritmo.

Sugestões

Dentro das actividades desenvolvidas nas oficinas pedagógicas (UniSave) e assim como
na escola onde praticamos, para que haja um bom Processo de ensino e aprendizagem
sugerimos que:
 Para aumentar a qualidade das aulas ministradas pelos estagiários é necessário
que o grupo de didáctica de filosofia intensifique a elaboração dos planos de
aulas durante a formação académica dos nossos colegas, para que estes saiam
com um pleno domínio;

 A direcção da escola crie semanalmente um encontro com os professores; e

 Para que a disciplina da estágio Pedagógica seja anual, pois os estudantes


deparam-se com inúmeros problemas ao longo das práticas que só podem
melhorar se o tempo disponibilizado para esta actividade for suficiente;
Referências bibliográficas

DIAS, Hildizina Norberto, et al. Manual de Práticas Pedagógicas. 2ª ed.; Maputo;


Editora Educar; 2010.
GOLIAS, Manuel. Sistemas de ensino em Moçambique. 1. ed.. Maputo: editora escolar,
1993.
LEMOS, Valter, et al. A nova avaliação da aprendizagem: O direito ao sucesso. 5 ed.,
Lisboa, texto editora; 1998.
LINHARES, Luciona Lempek. Paulo Freire: Por uma Educação Libertadora e
Humanística. Brasil, PUCPR.
LIBANEO, J.C. Didáctica. São Paulo, Cortez Editora.1994.
NÉRICI, Imídio G. Introdução à Didáctica Geral. 16ª ed. São Paulo, Editora Atlas
S.A, 1991.
NÉRICI, E. Metodologia de ensino: uma introdução. 2 ed, São Paulo. Editora Atlas,
1992.
KLINGBERG, L, Introducion a la didáctica general; Editorial Pueblo y Educacion;
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PILETTI, C. Didáctica Geral. 13ª ed. São Paulo, Cortez Editora, 2004.
PROENÇA, Maria Cândida. Ensinar e aprender História: Questões didácticas
aplicada. Lisboa, livros horizontes, 1990.

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