Ao docente da cadeira, dr. Sélio Cussumo e ao supervisor, Ma. Delfino Jorge Banze,
pelos subsídios, orientações e acompanhamento durante o semestre na cadeira de
Estagio Pedagógico em Filosofia.
aos meus Pais e Irmãos que de forma incansável dão-me força, coragem e condições
necessárias para que a minha vida estudantil corra da melhor forma possível. E, por fim,
à Deus pelo dom da vida e protecção divina.
Resumo
Palavras-chave: Aluno, Aula, ESG, Estagio Pedagógico, Planificação, Relatório, sala 10.
Introdução
Como justificativa, o presente relatório é relevante, pois, sedo estudante do quarto ano
do curso de ensino de filosofia, o estágio pedagógico constitui um requisito necessário
para a formação psico-pedagógica do professor e, portanto, é nesta perspectiva que
somos submetidos ao estagio pedagógico, de modo a conciliar a teoria e prática ao logo
da formação. Nesta perspectiva, o estágio pedagógico, no âmbito de formação do futuro
professor tem o desafio de ajudar o estudante potencial a compreender a complexidade
do PEA, bem como outras situações que desta advêm para que saiba encarar e resolver
com zelo e profissionalismo as dificuldades decorrentes deste processo.
O relatório está estruturado em três (3) capítulos, onde no primeiro capitulo procuramos
contextualizar as actividades desenvolvidas antes da ida ao campo. No segundo capítulo
descrevemos as actividades realizadas no campo, desde o processo de planificação ate a
leccionação das aulas. E, por fim, o terceiro capitulo analisamos as actividades
desenvolvidas durante a experiencia pedagógica na Escola Secundaria 29 de Setembro
da Maxixe.
1.1. Pré-observação
Esta etapa teve início no dia 05 de Abril de 2019 e terminou no dia 03 de Abril do
mesmo ano, foram sensivelmente quatro (4) semanas de preparação antes de ida ao
campo. Ao longo desse tempo, foram desenvolvidas as actividades que estiveram
voltadas na apresentação do docente ao estudante, apresentação programas do ensino
referente a cadeira. Foi a luz disso, em que o docente Sélio Cossumo começa com a
orientação dos seminários com objectivo de preparar os estudantes para responder com
eficácia as necessidades e exigências de actividades a serem desenvolvidas no campo
de estágio.
Entretanto, esta fase também foi marcada, por algumas orientações do docente da
cadeira a acerca da planificação visto que, esta deve seguir todos os passos das funções
didácticos: introdução e motivação, mediação e assimilação, domínio e consolidação e
controlo e avaliação. As actividades do professor assim como aluno, meios a usar no
decurso de uma aula para não dificultar o professor de ensino para tal é necessário não
correr o risco de saltar nenhuma função didáctica.
2.1. Observação
É nesta fase que os estudantes estagiários foram conhecer a realidade da escola onde
foram afectos, os seus regulamentos e modalidades de funcionamento dos seus sectores.
O Estagio pedagógico proporciona ao estudante um comportamento de familiarização
com ambiente escolar permitindo maior lógica na sala de aula.
Esta etapa teve seu inicio no dia 21/05/2019, onde deslocamos, conjunto com o
supervisor a escola, com objectivo de entrar em contacto com delegado da disciplina de
filosofia para explicar o objectivo da nossa vinda à Escola, a qual centrava-se na
leccionação de aula e posteriormente houve a receptação e discussões sobre as
modalidades de distribuição dos estudantes. O delegado Amâncio António, distribuiu os
estudantes em função do número de professores existentes, os quais deram-nos horários
e turmas com vista a exercer a actividade.
A escola é uma intuição social, tida como célula elementar da organização do sistema
de ensino e de concretização do direito à educação. Neste contexto, a tem como missão
formar alunos com competências académicas e profissionais para enfrentar a vida
futura, fornecendo de forma aberta uma educação de qualidade aceite pela sociedade.
Contudo, não é só na escola onde ocorre a educação, podendo ocorrer também em locais
assistemáticos, dando enfoque às famílias, comunidades. É com a participação da
comunidade no sistema educativo que a escola forma jovens conscientes e aptos a tomar
decisões mais claras e objectivas sobre sua vida, a partir de aprendizagem.
Até 1970, a província de Inhambane tinha uma rede escolar muito baixa, facto que,
levou o Bispo da Diocese desta Província, Dom Ernesto Gonçalves Costa, a convocar
uma reunião com o propósito de discutir o projecto de construção de uma escola de
nível secundária como um meio mitigação do défice da rede escolar. O lançamento da
primeira pedra de 29 de Fevereiro de 1971, cujo privilégio coube a sua eminência Dom
Ernesto Gonçalves Costa, para efectivação deste plano contou-se com a
comparticipação de alunos e da comunidade em geral. A escola foi inaugurada em 1972,
com o nome de Colégio da Sagrada Família da Maxixe sob tutela da igreja católica até o
ano de 1975.
A nível de infra-estruturas a escola conta com 20 salas de aulas, uma (1) sala dos
professores, dois (2) sectores pedagógicos e um gabinete da directora, e um sector
administrativo dois contínuos, biblioteca, secretaria e sala de informática.
A escola possui um plano geral, no qual estão previstas todas as actividades a serem
desenvolvidas ao longo do ano, redistribuídas em planos trimestrais e estes por sua vez
se subdividem em planos mensais. No fim de cada trimestre, a direcção da escola realiza
um encontro de monitoria do plano geral da escola, em que se faz a avaliação do nível
do comprimento das actividades, análise das dificuldades encontradas e
estabelecimentos de medidas para a sua superação.
A escola está estruturada em três áreas, nomeadamente: organizacional, pedagógico e
administrativo, onde cada uma tem um plano específico de actividades, cuja
coordenação e controle cabe ao respectivo chefe do sector.
O grupo de disciplina possui uma pasta própria de arquivo que serve para conservar e
armazenar os diferentes documentos referentes a disciplina de filosofia; o grupo tem a
orientação para exercer actividade de planos anuais; possui um programa de ensino que
serve para orientar as actividades de cada ano lectivo; o grupo tem feito dosificação
trimestral no qual são orientadas actividades de leccionação; o grupo tem feito sempre
encontros de planificação quinzenal e semanal; o grupo tem sempre elaborado uma acta
de reunião depois do término de uma dada actividade.
O grupo de disciplina tem feito mutuamente a assistências de aulas, contudo, não tem
tido a oportunidade de realizar seminários para o aperfeiçoamento técnico pedagógico
devido a carência de oportunidade.
A distribuição no período diurno e nocturno dos estudantes estagiários nas turmas que
iam exercer as suas actividades de estágio na sala de aula foi prosseguida pelo delegado
de disciplina Amâncio António. Essa actividade de distribuição não seguiu nenhum
critério optimizador em cada turma, e no mesmo instante houve a necessidade de os
estudantes conhecer os seus respectivos tutores os quais irão orientação a eles em todos
momentos do estágio.
A turma dez (10) localiza-se no 1º andar na sala 10 para quem vai a secção pedagógica
do curso diurno, sendo composto por 74 alunos nos quais, a maioria é proveniente das
zonas circunvizinhas da escola. A turma 10 é composta maioritariamente por mulheres
com uma idade compreendida entre 16 a 19 anos de idade e com um número reduzido
de homens. A maior parte dos alunos professam a religião crista católica e protestante,
e o restante em números reduzidos são da confissão religiosa islâmica.
O professor pela qual me foi incumbido a responsabilidade de trabalhar com ele, chama-
se David Cândido David, e um professor assíduo, pontual, que mesmo com dificuldades
em termos de materiais, faz de tudo para melhorar o PEA. A postura e a maneira como
ele se dirige aos seus alunos, mostra que é um professor com excelente personalidade.
Associando os conhecimentos adquiridos no âmbito das praticas pedagógicas, sobre a
personalidade do professor segundo o qual deve ser dinâmico e sensível na sua
actividade didáctica assim como no domínio dos conteúdos dos programas de ensino.
Professor é o orientador de ensino, fonte de estímulo que leva o aluno a reagir para o
PEA (NÉRCI, 1991:18).
Para uma boa adaptação escolar e para auxiliar o educando para vencer muitas
dificuldades afectivas, é necessário que eles se sintam a vontade dentro da sala de aula.
O aluno deve encarar o professor não como detector do conhecimento, mas como um
simples mediador do PEA. Era desta forma que, os alunos concebiam o professor tanto
dentro quanto fora da sala de aulas, uma vez que, a boa relação permite com que o
professor possa transmitir os conteúdos com segurança abrindo sempre que necessário
espaço para ouvir ideias dos alunos.
De acordo com JÚNIOR e SENE (2008), O PEA em um ambiente escolar acontece
sempre com a presença de dois agentes onde em momentos de interacção e
interactividade promovem traços de conhecimento. É desta forma que, é de fundamental
importância uma óptima relação entre o professor e o aluno, que juntos podem
construir um conhecimento sólido.
Embora com elevado número de alunos, o estudante praticante constatou que a relação
entre professor e aluno era tranquilo, reinava um bom clima durante a leccionação por
que usava de forma fluida as funções didácticas com uma motivação continuação
criando estímulo nos alunos para poder participar sempre na aula.
Tratando-se dum professor com boa experiência sobre os aspectos didácticos conseguia
sempre manter boa relação, não obstante, o professor mantinha boa disciplina
comportamental, demonstrar um carácter totalmente excelente educacional a medida em
que estabelecia com os alunos encontros informais.
A relação entre os alunos e o professor é boa salvo alguns casos em que os alunos
tentavam fomentarem indisciplina. Os alunos entre eles na sala de aulas comportam-se
bem, as vezes pudemos observar uma ajuda mútua entre eles quando se tratava de
exercícios, e tratando-se de crianças não faltavam momentos de descontracção mas, que
não influenciavam negativamente compreensão das aulas.
3. Plano de aula
De acordo com Libâneo (1994) Plano de aula é um guia de orientação, pois nele são
estabelecidas as directrizes e os meios de realização do trabalho do docente, onde o
mesmo deve ter uma ordem sequencial e progressiva.
Funções Didácticas São finalidades pedagógicas das diferentes etapas do processo de ensino e
aprendizagem e de medidas educativas. São orientações para o professor dirigir um processo
completo de aprendizagem e de aquisição das diferentes qualidades (NIVAGARA, 2008: 97).
Importa referir que as aulas decorreram num ambiente tranquilo, espaço suficiente para
circulação. Os alunos estavam organizados em colunas onde cada uma corresponde um
grupo.
A primeira aula assistida decorreu no dia vinte e um de Maio de dois mil e dezanove
(21/05/2019) com duração de tempo de 90 minutos, correspondendo a duas aula, cujo
tema foi: ʺ Aspectos da Bioética ʺ. O professor, na introdução e motivação dos alunos
apresentou o tema no quadro que versava em torno dos aspectos da Bioética, e fez por
sua vez a marcação de presenças. Na transmissão e assimilação o docente procura saber
dos alunos o que entende sobre a bioética, onde os alunos davam suas contribuições em
torno do tema, e em seguida deu as noções básicas da bioética. Verificando-se assim
durante a aula aplicação do método da elaboração conjunta e maeutica-socratica. No
domínio e consolidação o docente questionou sobre aula leccionada para os alunos que
possuem duvidadas fazendo algumas perguntas orais aos quais os alunos respondiam
seguramente demonstrando o seu nível de compressão e, por fim o professor faz por sua
vez uma consolidação através das respostas dadas pelos alunos. No controle e avaliação,
o professor orientou um T.P.C que visava em os alunos ler sobre os temas da bioética.
A segunda assistida decorreu no dia vinte e três de Maio de dois mil e dezanove
(23/05/2019), e tinha como tema: ʺ Principais Temas da Bioética ʺ, com a duração de
45 minutos. Na introdução e motivação dos alunos , o professor apresentou o tema no
quadro que versa em torno dos principais temas da bioética, fez por sua vez a marcação
de presenças, fez a correcção do TPC deixado na aula anterior, lançou perguntas para
alguns alunos em torno da aula anterior e repetiu resumidamente os aspectos essenciais
da aula anterior. Na transmissão e assimilação, o professor fez a mediação,
apresentando os principais temas da bioética. Na transmissão e assimilação, o professor
sistematizou os conteúdos e de seguida deu aos alunos alguns exercícios de
consolidação com objectivo de interiorizar o conhecimento e a capacidade do domínio
dos conteúdos da aprendizagem. No controle e avaliação o professor faz a correcção de
alguns exercícios de consolidação, e os restantes orientou como T.P.C.
Salientar que quando não se usam os meios de ensino os alunos ficam limitados a
compreensão: os meios de ensino são uma parte essencial do processo de aprendizagem,
visto que os alunos podem ser capacitados em experiencias de aprendizagem e desta
forma é importante que os professores forneçam matérias que aumentem o interesse
pela aula tornando a aprendizagem mais efectiva, caso contrário os alunos ficam
condenados a ideias abstractas muitas vezes que não reflectem necessariamente a
realidade da aula em debate. A secção de recursos mostra a importância dos meios
didácticos ou modelos e aparelhos, bem como a exposição para melhor aprendizagem,
estes recursos tornam-se muito facilmente cansativos, caso não sejam variados, os
métodos de ensino, de modo a manter os alunos interessados na aprendizagem.
Ao longo das aulas foi possível notar que o professor-estagiário usa uma linguagem
adequada ao nível dos alunos para facilitar a compreensão da aula no decurso da
explicação sem exercer muito esforça na aprendizagem.
Tratando-se de filosofia parece que o tempo disponível para a leccionação das aulas não
era tão favorável na medida em que o professor-estagiário muita das vezes não
conseguia concluir com a matéria e assim era obrigado a recomendar aos alunos para
terminar os apontamentos na biblioteca referente ao tema. A turma 3 tem uma sala
demasiadamente espaçosa razão pela qual, permitiu ao professor-estagiário circular
adequadamente sem perturbar a atenção dos alunos durante a leccionação e no memento
de consolidação. Não obstante, considerava os conhecimentos prévios que os alunos
traziam da sociedade ao longo da intervenção no PEA.
As aulas decorreram num ambiente tranquilo, com espaço suficiente para circulação.
Embora, havia limitação no uso dos meios didácticos de ensino baseando-se apenas no
manual do aluno, e não em outros meios que facilitariam a ligação entre a teoria e
pratica com vista a concretização dos objectivos da aula.
Aula é uma célula representada de toda escola e tem uma dimensão não cabal na medida
em que os conteúdos a leccionar podem serem discutidos e aprofundados dentro das
disponibilidades do tempo entre o professor e aluno (DIAS et all 2010). Dado que na
mesma perspectiva a aula ate pode ir além dos meios disponíveis para o processo da sua
leccionação o tempo disponível e outros aspectos, porque o conhecimento é edificado
através do debate e reflexão.
A primeira aula leccionada decorreu no dia vinte e oito de Maio de dois mil e dezanove
(28/05/2019), cujo tema foi, ʺ Noções Básicas da teoria do conhecimento ʺ. Na
Introdução e Motivação, fizemos a marcação de presença, revisão da aula anterior. Já
que tratava-se da nossa primeira aula como estudante estagiário, directamente a
trabalhar com os alunos tive a oportunidade logo no prelúdio da aula avançar as regras
as quais serviria de alicerce para um bom Processo de Ensino e Aprendizagem. Dentro
dessas regras não pretendíamos colocar o aluno como passivo, apenas torná-lo livre para
se manifestar dentro dos limites do PEA. De seguida registamos o tema no quadro que
versava entorno das noções básicas da teoria do conhecimento. Na Mediação e
Assimilação suscitamos e orientamos debates, explorando as ideias dos alunos sobre o
tema e, com base nas ideias dos alunos, procuramos explicar os conceitos básicos da
teoria do conhecimento a fim de enquadrar o aluno na aula. No Domínio e
Consolidação fizemos uma abordagem sistemática, suscitamos as possíveis dúvidas e
procuramos esclarecer. No Controle e Avaliação orientamos uma súmula da aula,
verificamos o nível de assimilação da matéria e orientamos o tema da próxima aula.
Sendo a primeira aula leccionada, tivemos um pouco de dificuldades, sobre tudo na
gestão da turma e na interacção com os alunos, dificuldade esta que foi superada ao
decorrer da aula, pois, durante a aula os alunos apresentavam suas ideias tendo em
conta outros manuais, algo que consideramos interessante, isto porque abrir espaço para
que o professor (estudante estagiário) apresenta-se uma síntese valorizando estas
contribuições.
A segunda aula leccionada decorreu no dia trinta de Maio de dois mil e dezanove
(30/05/2019), cujo tema foi, ʺ Faculdades do Conhecimento ʺ. Na Introdução e
Motivação, fizemos a revisão da aula anterior, de seguida registamos o tema no quadro
que versava entorno das Faculdades do conhecimento. Na Mediação e Assimilação
suscitamos e orientamos debates, explorando as ideias dos alunos sobre o tema e, com
base nas ideias dos alunos, procuramos explicar as faculdades do conhecimento a fim
de enquadrar o aluno na aula. No Domínio e Consolidação fizemos uma abordagem
sistemática sobre as faculdades do conhecimento, suscitamos as possíveis dúvidas e
procuramos esclarecer. No Controle e Avaliação orientamos uma súmula da aula,
verificamos o nível de assimilação da matéria e orientamos o TPC e tema da próxima
aula.
Apresentamos alguns exercícios, os quais tinham como objectivos analisar até que
ponto os alunos teriam compreendido os conteúdos. A metodologia consistiu em
organizar os alunos em pares para discutir os exercícios. Após alguns minutos
concedidos pelo professor houve espaço para a correcção dos mesmos. Dentro desta
correcção cada grupo tinha a tarefa de responder pelo menos uma questão.
A terceira aula leccionada decorreu no dia quatro de Junho de dois mil e dezanove
(04/06/2019), cujo tema foi, ʺ Perspectivas de Analise do Conhecimento ʺ. Na
Introdução e Motivação, fizemos a o controle das presenças, recapitulação da aula
passada e apresentamos o tema da aula do dia no quadro que tinha a ver como as
perspectivas de análise do conhecimento, sobretudo, com a abordagem científica do
conhecimento. Na Mediação e Assimilação suscitamos e orientamos debates,
explorando as ideias dos alunos sobre o tema e, com base nas ideias dos alunos,
procuramos descrever e explicar as abordagens científicas do conhecimento
(perspectiva filogenética, ontogenetica e sociológica do conhecimento), a fim de
enquadrar o aluno na aula. No Domínio e Consolidação fizemos uma abordagem
sistemática sobre as faculdades do conhecimento, suscitamos as possíveis dúvidas e
procuramos esclarecer. No Controle e Avaliação fizemos uma síntese da aula,
verificamos o nível de assimilação da matéria e orientamos o TPC e tema da próxima
aula.
A quarta aula leccionada decorreu no dia seis de Junho de dois mil e dezanove
(06/06/2019), cujo tema foi, ʺ Perspectivas de Analise do conhecimento (continuação)ʺ.
Na Introdução e Motivação, revisão da aula anterior e em seguida registamos o tema no
quadro que versava sobre as perspectivas de análise do conhecimento, sobre tudo da
abordagem filosófica do conhecimento. Na Mediação e Assimilação suscitamos e
orientamos debates, explorando as ideias dos alunos sobre o tema e, com base nas
ideias dos alunos, procuramos descrever e explicar a abordagem filosófica do
conhecimento (perspectiva fenomenológica do conhecimento) a fim de enquadrar o
aluno na aula. No Domínio e Consolidação fizemos uma abordagem sistemática,
suscitamos as possíveis dúvidas e procuramos esclarecer. No Controle e Avaliação
orientamos uma súmula da aula, verificamos o nível de assimilação da matéria e
orientamos o tema da próxima aula.
A quinta aula por mim leccionada decorreu no dia onze de Junho do ano dois mil e
dezanove (11/06/2019) cujo tema foi, “ Realização da Primeira Avaliação Escrita ʺ. No
qual, na Introdução e Motivação, procuramos saber da disponibilidade e preparação dos
alunos para a realização da avaliação e os alunos com toda firmeza responderam que
estavam preparados e de seguida fez um breve diálogo sobre aquilo que são as normas/
regras da realização da avaliação. Na Mediação e Assimilação, fizemos a distribuição
dos enunciados, explicamos o que foi necessário e deixamos os alunos resolverem os
exercícios da avaliação. O Domínio e Consolidação foi marcado pelos esclarecimentos
das inquietações dos alunos e manutenção da ordem e tranquilidade da sala. No
controlo e avaliação, caracterizou-se pela entrega da prova, no qual demos a conhecer
aos alunos sobre o fim do tempo e recolhemos as provas. A avaliação teve a duração de
90 minutos e decorreu sem sobressaltos.
A sexta aula leccionada decorreu no dia treze de Junho de dois mil e dezanove
(13/06/2019), cujo tema foi, ʺ Problemas e Correstes Filosóficas do Conhecimento: O
Debate sobre a (Im)Possibilidade do Conhecimento ʺ. Na Introdução e Motivação,
fizemos a o controle das presenças e apresentamos o tema da aula do dia no quadro que
tinha a ver com os problemas e correstes filosóficas do conhecimento, sobretudo, com o
debate sobre a (im)possibilidade do conhecimento. Na Mediação e Assimilação
suscitamos e orientamos debates, explorando as ideias dos alunos sobre o tema e, com
base nas ideias dos alunos, procuramos descrever e explicar as correntes discutem a
possibilidade e impossibilidade do conhecimento (Dogmatismo e Cepticismo), a fim de
enquadrar o aluno na aula. No Domínio e Consolidação fizemos uma abordagem
sistemática sobre o dogmatismo e o cepticismo, suscitamos as possíveis dúvidas e
procuramos esclarecer. No Controle e Avaliação fizemos uma síntese da aula,
verificamos o nível de assimilação da matéria e orientamos o tema da próxima aula.
A sétima aula leccionada decorreu no dia dezoito de Junho de dois mil e dezanove
(18/06/2019), cujo tema foi, ʺ Problemas e Correstes Filosóficas do Conhecimento: O
Debate sobre a (Im)Possibilidade do Conhecimento (Continuação) ʺ. Na Introdução e
Motivação, fizemos a marcação das presenças, em seguida, fizemos recapitulação da
aula anterior e apresentamos o tema da aula no quadro que tinha a ver com os
problemas e correstes filosóficas do conhecimento, sobretudo, com o debate sobre a
(im)possibilidade do conhecimento. Na Mediação e Assimilação suscitamos e
orientamos debates, explorando as ideias dos alunos sobre o tema e, com base nas
ideias dos alunos, procuramos dar continuidade na descrição e explicação das correntes
discutem a possibilidade e impossibilidade do conhecimento (Criticismo de Immanuel
Kant e o Pragmatismo), a fim de enquadrar o aluno na aula. No Domínio e
Consolidação fizemos uma abordagem sistemática sobre o criticismo Kantiano e o
Pragmatismo, suscitamos as possíveis dúvidas e procuramos esclarecer. No Controle e
Avaliação fizemos uma síntese da aula, verificamos o nível de assimilação da matéria
e orientamos o TPC e tema da próxima aula.
A oitava aula leccionada decorreu no dia vinte de Junho de dois mil e dezanove
(20/06/2019), cujo tema foi, ʺ Origem do Conhecimento ʺ. Na Introdução e Motivação,
fizemos a revisão da aula anterior, de seguida registamos o tema no quadro que versava
entorno da origem do conhecimento. Na Mediação e Assimilação suscitamos e
orientamos debates, explorando as ideias dos alunos sobre o tema e, com base nas
ideias dos alunos, procuramos descrever e explicar as correntes filosóficas que
discutem sobre a problemática da origem do conhecimento ( o Empirismo e o
Racionalismo) a fim de enquadrar o aluno na aula. No Domínio e Consolidação
fizemos uma abordagem sistemática sobre o empirismo e o racionalismo, suscitamos as
possíveis dúvidas e procuramos esclarecer. No Controle e Avaliação orientamos uma
súmula da aula, verificamos o nível de assimilação da matéria e orientamos o tema da
próxima aula.
A nona aula leccionada decorreu no dia vinte de Junho de dois mil e dezanove
(27/06/2019), cujo tema foi, ʺ Origem do Conhecimento (Continuação) ʺ. Na Introdução
e Motivação, fizemos a recapitulação da aula passada, de seguida registamos o tema no
quadro que versava ainda entorno da origem do conhecimento. Na Mediação e
Assimilação suscitamos e orientamos debates, explorando as ideias dos alunos sobre o
tema e, com base nas ideias dos alunos, procuramos fazer a continuação da descrição e
explicação das correntes filosóficas que discutem sobre a problemática da origem do
conhecimento (o Intelectualismo e o Construtivismo), a fim de enquadrar o aluno na
aula. No Domínio e Consolidação fizemos uma abordagem sistemática sobre o
intelectualismo e o construtivismo, suscitamos as possíveis dúvidas e procuramos
esclarecer. No Controle e Avaliação orientamos uma súmula da aula, verificamos o
nível de assimilação da matéria e orientamos o TPC e tema da próxima aula.
A aula foi ministrada com sucesso, a luz de todos processos metodológicos que um
professor didáctico deve ter em conta, usando uma linguagem suficientemente adequada
para a compreensão da com êxito nos alunos. O término da aula foi marcado por
controlo e avaliação onde fez-se uma síntese da aula.
Para Nėrici (1991:58) “objectivos da aula é tudo o que se pretende alcançar, por meio
de ensino a curto prazo através da acção didáctica relacionada com a execução de uma
unidade ou subunidade referente a uma área de ensino ou disciplina curricular”.
Concordando com os autores acima, fica evidente que para a condução duma aula deve
haver maior envolvimento e empenho dos principais actores, aluno e professor de modo
a alcançar o sucesso almejado. Desta forma, sobre o decurso das aulas de filosofia
podemos salientar que foram bastante produtivas avaliando pelo nível da interacção ou
participações que se verificavam ao longo deste processo, no entanto, importa referir
que os alunos só faziam os TPC na escola embora, as respostas apresentadas não eram
as mesmas.
A avaliação dos alunos é dos instrumentos mais viáveis para se aferir o grau de
assimilação da matéria leccionada. Notamos que há maior número de alunos em
situação positiva o que demonstra um esforço por parte dos alunos na aprendizagem da
matéria, embora em número reduzido encontram-se alunos em situação negativa
requerendo portanto, maior atenção por parte do professor com vista a superar esta
realidade.
CAPITULO III: PÓS – OBSERVAÇÃO: COMPILAÇÃO DE DADOS
RECOLHIDOS
Esta etapa decorreu logo após ao regresso das actividades do campo, pois, visava
fundamentalmente, esclarecer as possíveis dúvidas encaradas pelos estudantes durante
as actividades de campo, a relação e compilação de dados para em seguida a elaboração
do relatório final.
3.1. Pós-observação
Depois das actividades do campo, foi feita a reflexão sobre o trabalho efectuado, houve
troca de experiencias vividas, entre os estudantes praticantes, com a turma e com o tutor
Zualo.
Depois das actividades realizadas no campo teve lugar um encontro com o nosso
supervisor, Ma. Delfino Jorge Banze, com objectivo de explicar em torno dos
procedimentos a seguir na produção do relatório com vista a discutirmos a forma e a
estrutura que devia ser obedecida na elaboração de relatório especificamente da presente
fase das nossas Práticas Pedagógicas, referentes ao estagio Pedagógico. O encontro
realizado teve uma duração compreendida em 50 a 60 minutos, cujo tema central que
incidia era em torno dos procedimentos e metodologias que o estudante deve usar
durante a elaboração do relatório tendo em conta que é um trabalho científico de
pesquisa do campo acerca do decurso da experiencia de leccionação.
Conclusão
A realidade da turma sempre exigia que fosse um professor dinâmico, isto porque eram
alunos que procuravam saber tudo quanto constituía a matéria em ensino, nisto como foi
referenciado na descrição das aulas, o professor usando os métodos adequados levava o
alunos a serem agentes activos, não só para questionar, mas também, a partir deles
mesmos adquirir respostas e o professor fazia a síntese da mesma resposta.
Conclui-se ainda que, a leccionação das aulas constituiu o ponto mais alto do trabalho
de campo, foi onde o estudante estagiario aprendeu a planificar, bem como a
compreensão do próprio processo de ensino e aprendizagem, visto que a interacção
directa dos alunos na sala de aulas e outro pessoal escolar permitiu a compreensão da
situação real da educação, assim como também possibilitou à aprender e trocar
experiencias pedagógicas.
Outro aspecto por salientar é que a partir do momento em que fomos apresentados à
direcção da escola e aos professores foi uma aprendizagem, visto que, os professores
efectivos sempre que possíveis nos orientavam, quando nos deparávamos com situações
além das nossas capacidades cognitivas, com efeito, chamamos isso duma boa relação
do trabalho, pois o objectivo é ter o Processo de ensino e aprendizagem no bom ritmo.
Sugestões
Dentro das actividades desenvolvidas nas oficinas pedagógicas (UniSave) e assim como
na escola onde praticamos, para que haja um bom Processo de ensino e aprendizagem
sugerimos que:
Para aumentar a qualidade das aulas ministradas pelos estagiários é necessário
que o grupo de didáctica de filosofia intensifique a elaboração dos planos de
aulas durante a formação académica dos nossos colegas, para que estes saiam
com um pleno domínio;