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Lista de abreviaturas
ADPP- Ajuda de Desenvolvimento para o Povo.
DPE- Direcção Provincial da Educação.
ESM- Escola Secundaria de muelé.
MINED- Ministério de Educação
SIDA- Sindroma de Imunodeficiência Adquirida.
ZIP- Zona de Influência Pedagógica.
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Dedicatória.
Ao meu pai Elias Armando Munguambe que de forma sabia contribui para a formação da
minha personalidade.
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Agradecimentos
Vão em primeiro lugar a Deus que iluminou-me para que eu conseguisse tornar meu sonho
uma realidade.
A família Munguambe que direita ou indiretamente contribuíram para a minha formação.
A minha mãe perecida que mostrou-me como fazer para alcançar um certo objetivo.
Ao meu pai Elias Armando Munguambe que contribui bastante para a conquista do título que
terei no futuro.
A minha Supervisora dr Lina Honorata que conduziu-me ao tereno do estágio pedagógico.
Ao docente da cadeira dr Couvane de forma sabia mostrou-nos quais as técnicas devemos
usar para lecionar as aulas e, como se comportar perante os alunos.
A direção da UNISAF.
E por fim aos colegas do Estagio pedagógico que contribuíram e ajudaram na elaboração
deste relatório.
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Resumo
A UP é uma instituição de ensino direccionado a formação de profissionais de educação.
Desta forma, o presente trabalho surge no âmbito das actividades inseridas nas aulas de
Estagio pedagógico de Português no quarto ano para a elaboração do relatório do estagio
Pedagógico, que começa desde a pré- observação, observação até a pós- observação, estas que
já ultrapassadas culmina com o presente relactorio.Com o presente trabalho pretendemos
trazer os objetivos do relatório do estagio Pedagógico, fazes e etapas do estagio pedagógico,
descrever as aulas assistidas e lecionadas na Escola Secundaria de Muelè.
Referenciam-se como objetivos do nosso trabalho: a lecionação das aulas da língua
portuguesa na Escola Secundaria de Muelè, fazer levantamento de alguns problemas
observados na sala durante o tempo de lecionação das aulas da língua portuguesa e trazer as
possíveis soluções.
Constatamos durante as etapas do Estagio Pedagógico de Português vários aspetos a destacar
para a primeira etapa (Pré-observação), onde participamos das aulas ministradas pelo docente
da cadeira e dos seminários realizados pelo mesmo docente da cadeira e a elaboração das
sínteses sobre os seminários.
Na Segunda etapa (Observação), onde deparamo-nos durante a lecionação das aulas com a
falta de carteiras na sala de aulas, o que obrigava os alunos a sentarem três a três numa só
carteira dificultando deste modo o processo de ensino e aprendizagem do aluno.
Na ultima etapa (pós- observação), verificou-se a unificação de dados entre os estudantes
praticantes do mesmo grupo, esclarecimento de algumas duvidas na elaboração do relatório e
algumas recomendações feitas pelo docente que com vista a organização da pasta do Estagio
Pedagógico de Português.
Sendo um trabalho que exige o contacto direto da escola com EP recorremos para a
materialização deste escrito aos seguintes métodos: a observação das aulas assistidas na
Escola Secundaria de Muelè, que consistiu em observar de forma o professor leciona as aulas
de português
, quais as técnicas e métodos usa para lecionar; métodos descritivo e analítico que consistiu
em buscar dados através da descrição e analise de documentos normativos que nos foram
fornecidos. Foram uteis estes métodos e técnicas, dado que conseguimos colher todas as
informações e dados para a elaboração do Relatório.
Das constatações apresentadas deixamos as seguintes recomendações: a recomposição das
carteiras de modo a melhor as condições da sala de aula dos alunos.
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Finalmente é um trabalho que serve de base para a elaboração do relatório que vai ditar a sua
aprovação na cadeira de Estagio pedagógico de Português do 4 ano.

Capítulo I
Introdução
O Estagio Pedagógico de Portuguese é uma atividade que faz parte da componente
Psicopedagógica e didática dos cursos de formação de professores como forma de permitir
que o estudante seja integrado progressivamente num contexto real das atividades feitas na
escola entrando em contacto direito com o tereno lecionando com vista ao desenvolvimento
das técnicas e métodos de ensino e aprendizagem da língua.
Desta forma elaborou-se este relatório para dar a conhecer o que se fez no Estagio pedagógico
de Português, na Escola Secundaria de Muelè em Inhambane.
Portanto, o trabalho é constituído por quatro capítulos, bibliografia e apêndices. No primeiro
capítulo, apresentou-se a introdução, os objetivos gerais e específicos do estágio pedagógico,
fases do Estagio pedagógico de português, a metodologia de trabalho e as referências teóricas.
A seguir, o segundo capitulo contem as etapas do estágio pedagógicos de português, pré-
observação que é a primeira etapa que se faz na sala de aulas antes da ida ao campo e por via
de aulas e dos seminários; observação das aulas assistidas e lecionadas, descrição da área
organizacional, descrição da área pedagógica, a descrição de área administrativa, reflexão
sobre os principais problemas detetados e pós observação.
No terceiro capítulo, apresentou-se a reflexão sobre os seminários, a duração e o contributo de
cada seminário e a aplicabilidade durante o trabalho de campo.
Finalmente fez constar no quarto capítulo, a nossa conclusão e recomendações para minimizar
alguns problemas que influenciam negativamente no PEA, como também, existem as
referências teóricas, os apêndices.
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1.1. Objectivos das práticas pedagógicas


Segundo DIAS et al (2010:18), as práticas pedagógicas visam preparar os estudantes para
observar e analisar criticamente situações escolares nos aspectos organizacionais, pedagógicos
e administrativos. Esta disciplina possibilita ainda uma vivência (real ou virtual) no meio
escolar em contacto com os alunos, professores e funcionários de modo a criar no estudante
da UP hábitos de trabalho, de colaboração e de convivência próprios desse meio.
1.1.1 Objectivos gerais
Segundo DIAS et al (2010:18), as práticas pedagógicas têm como objectivos gerais:
 Dominar o conceito de escola, suas características, actividades que se desenvolvem e seus
intervenientes;

 Conhecer a instituição escolar e a comunidade envolvente;

 Desenvolver capacidades de análise crítica e criativa, para uma melhoria da qualidade de


ensino e da aprendizagem;

1.1.2.objectivos específicos
Segundo DIAS e tal (2010:19) temos como objectivos específicos os seguintes:
 Saber viver no meio escolar através do contacto com alunos, professores, pais e
encarregados de educação, funcionários e colegas, criando assim, hábitos de colaboração e de
convivência próprios desse meio;

 Integrar os saberes teóricos das disciplinas com os da prática de ensino observada;

 Trabalhar em equipa desenvolvendo o princípio de interdisciplinaridade;

1.2. Objectivos do relatório de Estagio pedagógico do Português


1.2.2.Objectivos Gerais
Segundo DIAS et al (2010:192), o relatório de EPP visa:
a) Demonstrar capacidade de integração de conhecimentos;

b) Articular os saberes científicos específicos, psicopedagógicos e didácticos;

c) Descrever de forma científica, coerente e integrada a vivência experienciada nas práticas e


estágio pedagógico
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d) Contribuir para a melhoria da qualidade de ensino-aprendizagem.

1.2.2. Objectivos específicos


Segundo DIAS, et al., (2010:192), o EPP tem os seguintes objectivos específicos:

- Compreender o ensino e aprendizagem da língua portuguesa nas escolas primárias,


secundárias ou técnicas;

- Observar e lecionar aulas de língua portuguesa;

- Identificar os princípios reguladores do PEA da língua portuguesa;

- Elaborar planos de lição da língua portuguesa;

- Realizar certas aulas d a língua portuguesa

- Criar materiais didáticos.

1.3. Fases da Prática e Estágio Pedagógico


Segundo DIAS et al (2010:17), a prática pedagógica está organizada em quatro fases e
acompanha todo o percurso da formação inicial de professores na UP, respectivamente:
 Prática Pedagógica Geral (com 80 horas, sendo 48 horas de contacto e 32 de estudo);
Decorre no primeiro ano de formação do estudante. Aqui o futuro profissional da educação
vai ter a oportunidade de observar e manter contacto directo com o meio ambiente do ensino e
aprendizagem habilitando-se assim, a dominar o conceito da escola, suas características,
actividades que se desenvolvem e seus intervenientes; a conhecer a instituição escolar e a
comunidade envolvente; a descrever capacidades de análise crítica e criativa, para uma
melhoria da qualidade do ensino e da aprendizagem; a realizar trabalho de campo na
instituição escolar nos aspectos organizacionais, pedagógicos e administrativos.

 Prática Pedagógica de Língua portuguesa 1 (com);


Decorre no segundo ano, o estudante praticante vai agir da seguinte maneira: auxiliando os
professores que lá estiverem, elaborando algum material didáctico. Aqui o estudante
praticante será acompanhado por um órgão de supervisão da UP e do professor. Com estas
práticas, o estudante habilita-se a mobilizar saberes e conhecimentos relacionados com os
fundamentos teóricos da Didáctica Específica e do processo do ensino-aprendizagem dessa
disciplina; a reflectir criticamente sobre os programas de uma certa disciplina nos diferentes
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níveis de ensino; saber trabalhar em equipa, respeitando a individualidade de cada um; a


produzir materiais didácticos para o ensino da disciplina em que se está a formar.

 Prática Pedagógica de (da língua portuguesa) II (com);


Decorre no terceiro ano. O estudante praticante começa a fazer algumas micro – aulas da
disciplina que irá lecionar no futuro, sempre na companhia do supervisor e do professor tutor.
As actividades são planificadas com os acompanhantes e o estudante. Esta fase é tão
importante para o futuro profissional, na medida em que integra saberes e conhecimentos
relacionados com o processo de ensino-aprendizagem da língua portuguesa; organiza o ensino
com base em simulações; reflecte, auto-avalia e reformula o processo de ensino e
aprendizagem.
 Estágio Pedagógico (com 200 horas, sendo 48 de contacto e 152 de estudo).
O estudante praticante ainda sobre o acompanhamento do supervisor e do professor tutor vai
continuar fazendo as suas actividades lectivas e elabora alguns projectos pedagógicos. Com
estas práticas o futuro profissional do ramo educativo, planifica e organiza as complexas
situações do ensino-aprendizagem; trabalha em equipa, desenvolvendo o princípio de
interdisciplinaridade e construindo projectos educativos comuns, desenvolve acções de
pesquisa usando meios tecnológicos actualizados em busca de respostas às questões
problemáticas deparadas ao longo do processo de ensino e aprendizagem; colabora na
formulação do projecto da escola, nas adaptações curriculares e administração de recursos da
escola; ser um agente de transmissão de valores cívicos e morais a partir de suas próprias
atitudes.

1.4. Metodologia do trabalho


Metodologia é o estudo do método de ensino que nos ajuda a escolher os métodos mais
adequados classificando-os e descrevendo-os sem fazer nenhum juízo de valores.
(GIL,2002:144)
O método que se achou mais adequado para a recolha de dados para o relatório de estagio
pedagógico de português é o de, observação direita e indireta. Observação direita é a recolha
de dados sem se dirigir aos sujeitos interessados. Apela direitamente ao sentido de
observação. E observação indireta, quando o pesquisador tem um contacto direito com o
sujeito recorrendo ao questionário, entrevista, e analise documental. (DIAS et al, 2010:98-
114)
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Recorremos a este método pelo facto de termos tido um contacto direito com o campo na
lecionação das aulas na Escola Secundaria de Muelè em Inhambane e, analise de alguns
documentos normativos e dados da área organizacional, administrativa pedagógica, como
também recorremos a entrevista, questionários como perguntas direcionadas aos dirigentes da
escola, especificamente a diretora adjunta pedagógico.

1.5. Referências teóricas


Para LIBÂNEO (1991:23), ensino é o proporcionar conhecimentos, habilidades e capacidades
pelos quais o homem passa a viver a ética, a moral e a metafísica.

Aprendizagem é, na óptica de PILETTI (2004:31) um processo de aquisição e assimilação,


mais ou menos consciente, de novos padrões e novas formas de perceber, ser e agir.

Na perspectiva de NÉRICI (1991:163), aprendizagem é um processo segundo o qual se


adquirem novas formas de conhecimento ou se modificam formas anteriores.

Na base destes conceitos podemos concluir que a aprendizagem pode ser entendida como um
processo pelo qual o indivíduo incorpora dentro da sua estrutura cognitiva, novos conceitos e
que esses produzirão de alguma forma, para uma mudança de comportamento do indivíduo.

A reflexão de LIBÂNEO (1994:22) em torno da educação diz que é um conceito amplo que
se refere ao desenvolvimento unilateral da personalidade, envolvendo a formação de
qualidades humanas, morais, físicas, intelectuais e estéticas tendo em vista a orientação de
actividade humana na sua relação com o meio social num determinado contexto de relações
sociais.

Escola, segundo BRITO (1998) citado por Dias et al é uma unidade social que possui uma
identidade própria, fins próprios e responsabilidade social específica com finalidade de obter
o sucesso escolar e educativo.

De acordo com MARTINS (1999:55) in Dias et al, escola é um sistema de interacção de uma
pluralidade de actores dentro do qual a acção está orientada por regras que enceram um
conjunto complexo de expectativas educacionais.
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Estes dois conceitos fazem-nos perceber que escola é um espaço reservado para inteiração de
seres sociais no âmbito educativo.

Na óptica de NÉRICI (1991:192), método é o panejamento geral de acções, segundo


determinado critério, tendo em vista determinada meta.

Estes dois conceitos fazem-nos compreender que método é a via através da qual se alcança
um determinado fim.

Na reflexão de QUIVY (1998:164) citado por Dias et al, técnica é o conjunto de processos
metódicos que acompanham os conhecimentos científicos e são utilizados na investigação e
na transformação da realidade para se obter um determinado resultado.

Segundo NÉRICI (1991:192), técnica é o modo de agir, objectivamente para se alcançar um


objectivo.

Os dois autores, no âmbito da definição do termo técnica divergem na medida em que Nérici,
defende o como modo de agir, ao passo que para Quivy técnica é um conjunto de processos
metódicos, mas ambos convergem na medida em que defendem que a técnica visa alcançar
um determinado objectivo.

PIMENTA e LIMA (2004:156) afirmam que sala de aula é o lugar de encontro entre
professores e alunos com as suas histórias de vida, das suas possibilidades de ensino e
aprendizagem, da construção do conhecimento partilhado.” PILLETTI (2004:244) diz que
sala de aula é um quartel-general para aprendizagem”, isto é, o lugar em que a aprendizagem
é apenas organizada a tornar-se livre em outros ambientes.
Neste âmbito, sala de aula é um espaço onde interagem o professor e os alunos de forma
alternada para construir um conhecimento científico.

Segundo LIBÂNEO (1994:24) pedagogia é um campo de conhecimentos que investiga a


natureza das finalidades da educação numa determinada sociedade, bem como os meios
apropriados para a formação dos indivíduos, tendo em vista prepara-los para as tarefas da vida
social.
Na perspectiva de PILLETTI (2004:39) “pedagogia é o conjunto de conhecimentos
sistemáticos relativos ao fenómeno educativo, é a reflexão metódica sobre a educação para
esclarecer e orientar a prática educativa.”
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Neste caso, a pedagogia remete-nos a reflexão, ordenação, a sistematização e a crítica do


processo educativo, cujos objectivos são de estudar o processo educativo organizado e
dirigido, e habilitar os educadores, com conhecimento das técnicas, métodos e formas da
educação.

Capitulo II
2. Etapas do Estagio pedagógico do Português.
No âmbito da produção do relatório de estágio pedagógico de português há que considerar
três etapas principais a saber: pré- observação, corresponde a todas as atividades realizadas
antes da ida ao campo; observação, consiste na lecionação das aulas de língua portuguesa,
pós- observação, fazem parte desta etapa todas as atividades a se realizar apos a vinda do
campo.
2.1. Pré-observação
A Pré-observação decorreu na UISAF, no dia 24 de Fevereiro até ao dia 14 de Maio de mesmo
ano e compreendeu as seguintes atividades: aulas e seminários ministrados pelo docente da
cadeira, assim como a elaboração das sínteses individuais inerentes aos seminários
apresentados.
Aos dias dois do mês de abril de dois mil e dezasseis o terceiro grupo fez-se a presentação do
trabalho com tema leitura de um texto cujo título é, hoje não existem mocas para casar onde o
docente frisou sobre como ministrar uma aula de leitura;
Aos dias vinte e seis de Abril tivemos uma aula como orientar uma literatura objetiva, onde o
docente da cadeira sustentou que primeiro devemos adequar a aula segundo seus objetivos e
que os objetivos específicos devem se adequar aos objetivos gerais;
2.2.Observação
O dia 05 de Abril de 2016 foi oficialmente consagrado para ida ao campo, a actividade no
campo decorreu a partir do dia 5 de Abril até 12 de Agosto de 2016.

Inserem-se nesta etapa atividade como, o contacto direito com a escola secundária de Muelè
em Inhambane, com a finalidade de lecionar as aulas da língua português, analisar problemas
existentes no PEA da língua portuguesa na turma 4 da escola secundária de Muelé e propor as
possíveis soluções.
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2.2.1. Descrição física da escola

A escola é composta por 12 blocos divididos da seguinte maneira: 5 blocos de sala de aulas
num total de 18 salas e 4 gabinetes de delegados de disciplina; 3 blocos que englobam
sanitários, sendo 4 para portadores de deficiência, 2 balneários, 1 arrumo e 1 centro de ensino
a distância; 1 bloco administrativo, onde funcionam os gabinetes da direção da escola,
secretaria e sala dos professores. Este bloco integra ainda a copa, sala de continos, arquivo e
dois sanitários, sendo um masculino e outro feminino; Um bloco onde funciona a sala de
informática, papelaria, biblioteca e posto de primeiros socorros; Um bloco de laboratórios de
física, Química e Biologia; Um bloco de cantina escolar, dois parques de estacionamentos de
viaturas, duas guaritas onde uma tem gabinete e sanitários e outra simples;1 aquario;1 PT, Um
sistema de abastecimento de água; Um pátio de recreio; uma vitrina com duas partes frontal e
traseira; jardim; um pátio com diversas plantas; quatro residências para professores e cada
uma com sua vedação em murro e tem também dois mastros. A Escola Secundaria de muelé –
Inhambane, situa-se na cidade de Inhambane, no bairro muelé 1.a mesma limita-se a Este pela
Rua pública, a Oeste pela rua pública, ao Norte pela Rua pública e a Sul por residências.
Ocupa uma área de 15 hectares dos quais 2,7 hectares foram ocupados por infra-estruturas que
permitem o funcionamento da mesma.
A área ocupada encontra-se vedada por um murro construído com material convencional, com
dois portões para viaturas e igual para peões.
O lançamento da primeira pedra para construção da Escola Secundaria de Muelé-Inhambane
foi em 1998. O início das obras só teve lugar em agosto de 2004. A sua entrega foi no dia 14
de fevereiro de 2006.
A sua inauguração teve lugar no dia 31 de Março do mesmo ano por S.Excia Presidente da
Republica de Moçambique: Armando Emílio Guebuza.
A mesma foi batizada pelo nome da Escola Secundaria de Muelé que, o relato do secretário do
bairro e do cabo das terras da zona de Muelé, o nome da zona onde a escola esta sediada
provem do nome Nhamuele, que significa nome de um marisco muito apreciado na região.
A Escola Secundaria de Muelé é uma construção de raiz e funciona desde o ano de 2006,
tendo iniciados as suas actividades com dois ciclos nomeadamente:8 e 11classes, com um
total de 2558 alunos tendo para curso diurno um número de 1026 na 8 classe e 570 para o
curso noturno, e 896 que constituem a 11 classe para o curso diurno e 66 para o curso noturno.
A partir de 2007 até atualidade leciona-se outras classes subsequentes.
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2.3. Observação da turma


2.3.1. Caracterização da sala
A décima segunda classe, turma 4, curso noturno pratica as suas actividades lectivas numa
sala, onde as suas paredes estão pintadas a creme e branco a cobertura é de lusa lites, possui
três lâmpadas florescentes, duas janelas de vidro e uma porta, que permite a entrada e saída na
sala, O chão é de cimento com 24 carteiras de dois lugares para os alunos. Esta sala possui
ainda uma secretária e uma cadeira para o professor, um quadro preto e um cacifo.

2.3.2. Caracterização dos alunos


A turma é composta por 48 alunos dos quais 21 são do género feminino e 28 género
masculino, com uma idade media de 37 anos. Participam frequentemente as aulas, cumprem
com as regras de higiene individual e colectiva, na medida em que andavam asseados.
Quanto ao comportamento, observamos um bom comportamento, interagiam ativamente com
a professora, mostrando uma motivação intrínseca, apesar de alguns manifestarem-se de
tímidos.
Como dificuldades, verificamos uma limitação da aplicação dos pronomes cujo e onde nas
frases, de identificar a semântica de alguns vocábulos durante a interpretação textual, da
leitura do texto.
2.3.3. Organograma da turma
É uma turma subdividida em 5 grupos de 6 a 7 alunos, com um chefe do grupo, que é
responsável pela coordenação de todas as actividades que dizem respeito ao grupo tais como:
limpeza da sala de aulas, realização de trabalhos em grupo. Estes grupos são coordenados
pelo chefe e adjunta chefe da turma. Além destes, fazem parte do organigrama desta turma:
chefe de higiene pessoal e individual e chefe da cultura. O director da turma tem a função de
garantir o bom desempenho da turma, resolver os problemas existente na turma, preenche o
livro, os processos dos alunos, documentos normativos bem como a pauta, reúne-se
semanalmente com a turma para tratar assuntos de comportamentos, assiduidade e
pontualidade.
O chefe da turma é encarregue pelo controlo da turma na ausência do professor.
2.4. Caracterização do professor
O professor que leciona aulas da língua portuguesa nesta turma chama-se Alfredo Cumbane,
formado e com o nível superior. É um colega que se simpatiza com os demais; trabalha bem
em equipa, é um bom modelo para quem se forma olhando no que o modelo faz ou o que é
pois além de ser assíduo é asseado. Durante as suas aulas aplica uma voz abrangente,
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linguagem graciosa, a nível dos alunos, usa técnicas que motivam o aluno a interagir
activamente alcançando assim, os objectivos traçados.

Capítulo III.
Breve descrição do programa da disciplina
O Programa da 12 classe é composto por 6 unidades didáticas que iniciam da 7 unidade para a
12 unidade.
O mesmo dispõe de conteúdo que dizem respeito a temas transversais, funcionamento da
língua, textos normativos, administrativos, jornalísticos, multiusos e pesquisa de dados.
Para a sua operacionalização, os alunos para além das aulas normais, fazem trabalhos que
depois são corrigidos e outros avaliados, servindo como outras formas de avaliação.
Estes conteúdos fornecem capacidades de conhecimentos sobre o uso de língua e em
competências de saber ser, estar e fazer nos diferentes contextos sociais, consta deste
programa, inovações com maior destaque a atividades do aluno, integração interdisciplinar,
abordagem transversal de alguns conteúdos.
Como estratégias para operacionalização, a INDE/MINED (2003:137) sugere:
- As aulas de Português devem ser um espaço onde se dá grande relevância à interacção
professor/aluno, aluno/aluno, aluno/sociedade, de modo a que os alunos possam explorar a
maior variedade possível das funções da linguagem em situações reais de comunicação;
- Os alunos deverão ser oferecidas possibilidades de ouvir, falar, ler e escrever em situações
diversificadas que lhe sejam familiares, através de estratégias metodológicas activas e
participativas;
- As actividades devem ser baseadas em tarefas a serem realizadas tanto individualmente, aos
pares, em grupo, como por toda a turma ou a partir de um aluno (ou um grupo de alunos);
- Abordando-se a aula de Português em torno de tema, propõe-se estratégias a que o professor
poderá recorrer para a organização de aulas com carácter dinâmico e integrando
Matérias de diferentes áreas da vida e do conhecimento;
- Na abordagem de conteúdos, será útil dar lugar e valor ao vivenciado pelos alunos,
quebrando-se, desta forma, as barreiras de que tudo quanto eles levam para a escola “não é
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assunto de aula”. Com efeito, quanto mais ligado à vida do dia-a-dia dos alunos estiverem os
conteúdos, e mais relevantes forem para eles, mais facilmente terão acesso a eles;
- Na aula de Português, as habilidades de ouvir, falar, ler e escrever, que vem sendo
desenvolvidas desde o 1º ciclo, deverão ser capitalizadas de modo a que, através delas, cada
aluno possa encontrar estratégias a que melhor se adapta para aperfeiçoar os seus
conhecimentos sobre a língua, a sua capacidade de comunicar e de buscar informações e
saberes, agindo assim, progressivamente, em busca do saber fazer, ser e saber estar;
- As habilidades de ouvir e falar, devem estar desde o início, centradas na interacção, devendo
serem desenvolvidas através duma maior exposição à língua e à criação de situações
comunicativas reais para que os alunos aprendam a ouvir, ouvindo e a falar, falando.

3.1. Descrição do grupo da disciplina


O grupo de disciplina da língua portuguesa é constituído por sente professores, dos quais: Um
é delegado da disciplina, seis tem nível superior, e um em formação, estes tem idades
compreendidas de 27 a 40 anos, onde três são do sexo masculino e quatro do sexo feminino.
O delegado é responsável pelo controle das actividades, no grupo é observável um bom
comportamento, possuem uma pasta que contem os programas de, atas das reuniões
realizadas, mapas de planos semanais, trimestrais e analíticos.
A área Pedagógica é chefiada por quatro Pedagogos, dois para o primeiro ciclo e dois para
segundo ciclo, cada área tem um responsável para curso noturno e outro para curso diurno.
As planificações são feitas aos sados por grupos disciplina, e os testes, para além dos
provinciais, são feitos a critérios de cada professor.
Existe uma assembleia de turma composta por diretor de turma e os alunos que reúnem nas
quartas – feiras, no tempo de reunião de turma e uma vez em cada princípio de trimestre para
discutir assuntos da turma tais como: Faltas, notas etc.
As aulas são ministradas em três períodos tal como ilustra o quadro a baixo:
Período Entrada Saída
Manha 6h:50 11h:55
Tarde 12h:20 17h:30
Noite 17h:35 22h:35

As atividades rotineiras do grupo são:


Planificações trimestrais;
Planificações semanais onde discutem como materializarem certos temas ou conteúdos e, por
fim tem planificações individuais.
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A planificação diária e leccionação é da responsabilidade do professor que é feita um dia ou


algumas horas antes da sua materialização, com recurso ao material didático.
3.2. Descrição das aulas assistidas
O período de assistência e lecionação de aulas foi de 5 de Abril 12 de Agosto de 2016, no qual
assistimos 10 aulas com os seguintes temas:
Aos dias oito do mês de Abril assistimos a aula que tinha como objetivo identificar o
complemento indireto nas frases, identificar outros verbos regidos pelas preposições: de, em,
com, para etc.
Para a materialização desta aula, o professor fez o uso de todas funções e métodos didáticos,
onde para motivar e preparar o aluno para a aula o professor fez chamada, corrigiu trabalho de
casa e em seguida introduziu a aula.
Durante o período de lecionação das aulas, o professor usou usava o método de elaboração
conjunta na medida em que discutia sobre como empregar o complemento indireto na frase,
lançando questões aos alunos e eles por sua vez respondiam a pergunta colocada pelo docente
e por fim o docente interagia por ultimo dando a síntese das respostas dadas pelos alunos.
Para avaliar o nível de com preensão o professor deu exercícios aos alunos sobre a construção
de frases com discurso indireto para serem resolvidos individualmente, por fim deu trabalho
para casa.
Aos dias dez do mesmo mês assistimos as aulas que abordavam aspetos inerentes a produção
de uma ficha de leitura, e que tinha como objetivo: Elaborar uma ficha de leitura a partir de
um texto de apoio, livro ou artigo de jornal.
Para introduzir os alunos a aula o professor orientou a correção do trabalho de casa, fez a
recapitulação da aula anterior; na mediação e assimilação o professor usou o método de
elaboração conjunta onde orientava aos alunos para explicarem como faz-se a ficha de leitura,
deu um trecho de texto aos alunos, acompanhava as contribuições de cada aluno e por fim fez
a síntese.
À seguir ditou apontamento, deu exercícios de aplicação aos alunos com o tema Os nossos
problemas pessoais são tao grandes, e por fim deu trabalho para casa.
Aos dias trinta e um do mês de maio comecei a lecionar as aulas inerentes as orações relativas
com o uso de pronomes cujo e onde, que tinha como objetivo explicar o emprego e o valor
dos pronomes cujo e onde nas frases, e elaborar frases usando os pronomes em análise.
Para introduzir a aula, orientei o trabalho de casa deixado pelo professor sobre frases
relativas, onde para a resolução deste trabalho usamos o método de elaboração conjunta que
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consistia na troca de conhecimentos entre professor aluno e aluno professor para a solução das
dificuldades encaradas pelos alunos em casa.
Em seguida ditei apontamentos sobre como construir as frases relativas e para avaliar o nível
de compreensão dos alunos, dei exercícios onde deviam construir frases relativas com o uso
dos pronomes cujo e onde nas frases.
Depois seguimos com a correção dos exercícios no caderno do aluno e em seguida
corrigimos-os no quadro
Finalmente dei o trabalho de casa que visava a preparação da aula a seguir.
Aos dias sente do mês de junho lecionamos aulas que falavam de Artigos de opinião, com
vista a Identificar e distinguir o artigo de opinião dos outros géneros jornalísticos, ler e
analisar o artigo de opinião.
Para preparar os alunos para a aula marquei presenças dos alunos, orientei a correção dos
trabalhos de casa, distribui artigo de opinião aos alunos, orientei uma leitura silenciosa, em
seguida analisamos o artigo, ditei apontamento sobre artigo de opinião, orientei que
elaborasse um artigo de opinião como trabalho de casa.
No dia nove do mês de junho ensinamos conteúdos que tem que ver com regências verbais,
complementos de separação, cujo objetivo era de identificar os verbos de separação e as
preposições dos quais são regidos e finalmente em agosto lecionamos textos literários com
titulo o Amor é fogo que arde sem se ver de José Craveirinha cujo tinha como objetivo Ler e
interpretar textos literários, identificar um texto literário de um texto não literário, produzir
um texto literário.
No que toca aos objectivos da nossa assistência, (objectivos da PPd) na perspectiva de
DIAS et al (2000:19) são os seguintes:
- Observar aspectos gerais de uma aula em contexto geral e virtual;
- Compreender as transformações e as inovações curriculares introduzidas numa certa
disciplina;
- Desenvolver capacidades de análise crítica do ensino de uma certa disciplina (Português);
- Propor e usar materiais didácticos para apoio às aulas.

Quanto aos procedimentos pedagógico-didáticos do professor tutor consistiram em planificar


e leccionar a aula seguindo as seguintes funções didáctica: na motivação e introdução, que na
perspectiva de PILETTI (2004:233) e NÉRICI (1991:136) é predispor o aluno a o que se quer
ensinar; é levá-lo a participar activamente nos trabalhos escolares, ou por outra é preparar o
ambiente da aprendizagem, o professor fez o uso de todas as funções e métodos didáticos de
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uma forma cautelosa de forma a alcançar os objetivos propostos pelo programa do ensino.
Pois estes são indispensáveis as aulas devido a sua função ou relevância no processo de
ensino tal como veremos a seguir. A elaboração conjunta, na perspetiva de DIAS et al.
(2000:152), os dois intervenientes do processo de ensino interagem de forma activa visando a
ocorrência de novas aquisições, habilidades, atitudes e convicções e a retenção e consolidação
e convicções já alcançadas.
Mediação e assimilação, no qual, após ter sido motivado o petiz a estar atento à aula
desenvolveram-se as actividades que o levasse a assimilar novos conteúdos, com o uso do
livro, quadro preto, giz como material didáctico e os métodos consistiram em exposição em
algumas aulas e elaboração conjunta e de exposição pelo professor. Este último, na reflexão
de DIAS et al. (2000:150) os conteúdos de aprendizagem e habilidades são expostos e
aplicados pelo professor. Os alunos têm o papel menos activo.

Domínio e consolidação, momento em que o professor fazia uma mini-avaliação do nível da


assimilação dos conteúdos, geralmente recorrendo à questões orais e aplicava o método de
elaboração conjunta.
Na ótica de PILETTI (2004:190), Controlo e avaliação é uma espécie de diagnóstico para
verificar o que se deu e o comprimento dos objectivos por ambos (professor e aluno), e não no
sentido de questionar aos alunos para no fim atribuir alguma nota ou classificação dando
valores. Na leccionação das aulas, este período caracterizou-se em o professor atribuir
exercícios aos alunos, esclarecer e orientá-lo a resolver no caderno de exercícios e a fazer a
correcção dos mesmos no quadro preto com o propósito de avaliar o nível do alcance dos
objectivos por ela traçadas e no caso do enfraquecimento orientava outras formas de se
executar o mesmo trabalho. Neste momento ainda, o professor esclarecia dúvidas e orientava
T.P.C. Como métodos, recorria a elaboração conjunta e trabalho independente do aluno, com
recurso ao material didáctico não diferente do já mencionado nas funções anteriores.
3.3. Aproveitamento Pedagógico da turma observada
A 12ª classe turma 4 curso noturno arrancou o ano letivo de 2014 com 55 alunos dos quais 49
foram ate o final do segundo trimestre e 6 desistiram. Esta turma teve uma percentagem
correspondente a 85% de positivas e 15% de negativas.
3.4. Reflexão sobre os principais problemas detectados e possíveis soluções
Os problemas detectados no âmbito da execução de EPP tem a ver com a existência de bancas
em frente das salas, cuja para alem de vendas do material escolar e doces para o lanche dos
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alunos vendem também bebidas alcoólicas, o que pode prejudicar o processo de aprendizagem
do aluno
Para além das bebidas alcoólicas observamos também gravidezes com menores de 18 anos o
que para alem de prejudicar a aprendizagem da criança pode prejudicar também o seu futuro.
No que diz respeito as aulas, verificou se um problema grave quanto ao funcionamento da
língua por parte dos estudantes quanto a regência verbal e também a identificação dos géneros
textuais.
Para a solução destes problemas a escola devia determinar aos vendedores ao redor da escola,
que tipo de produtos vender de modo a preservar a imagem da educação perante a sociedade e
encarregados de educação assim como preservar o próprio futuro do aluno.
Quanto as gravidezes a escola devia monitorar palestras pelo menos uma vez ao mês para
evitar que algo de género aconteça.
Quanto ao uso da língua de uma forma adequada os professores deviam incluir nas suas
planificações diárias a implementação do uso do dicionário nas aulas de leitura e interpretação
e da gramática nas aulas referentes ao funcionamento da língua.

3.5. Pós-observação
Esta fase decorreu apôs o trabalho de campo orientado pelo docente da cadeira com objetivo
de sistematizar os dados retirados ao longo do trabalho do campo com vista a composição do
relatório.
A importância desta fase é de ajudar estudante praticante a ajustar os dados obtidos desde a
pré-observação ate a observação concluída no campo do estágio pedagógico.

Capítulo IV
4. Reflexão sobre os seminários
Para que uma atividade seja realizada é necessário e importante que antes seja planificada de
modo a alcançarmos os objetivos pretendidos Assim sendo, esta foi a primeira atividade
exercida no âmbito da preparação para ida ao campo.
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Aos dias dois do mê de abril de dois mil e dezasseis assistimos a um seminário apresentado
pelo segundo grupo com tema Leitura de um texto cujo título era hoje não existem mocas para
casar sobre a orientação do docente da cadeira;
Aos dias vinte e seis tivemos aulas sobre como orientar uma leitura, dirigida pelo docente da
cadeira dr Couvane, onde frisou os aspetos mais importantes a seguir para ministrar uma boa
leitura objetiva;
Aos dias vinte e oito de abril o docente da cadeira deu remato de que seria ultimo dia de
contacto entre docente e o aluno, pois aproximavam se os dias do estagio, onde deixou
recomendações sobre como se comportar perante situações que pudéssemos encontrar no
terreno.
Aos dias catorze do mês de maio, devido na fraca participação dos alunos, o docente abriu
espaço para que os alunos presentes esposem duvidas sobre as aulas tidas na sala e
disponibilizou-se caso tivéssemos alguma inquietação.
Aos dias cinco do mês de maio estivemos reunidos na sala magna alusivo ao dia internacional
da língua portuguesa.

Capitulo V
5. Conclusão
A cadeira de estágio pedagógico é fonte de ligação entre a EP e a realidade do campo onde
seremos colocados após o nosso curso de “formação de professores”. Passamos a saber ainda
que as Práticas do estágio pedagógico de português’ são indispensáveis a qualquer professor
uma vez que tem de conhecer a escola e o seu papel na sociedade bem como os diferentes
métodos do ensino por aplicar nas suas actividades lectivas.

As aulas assistidas dão maior contributo aos EP (futuros professores), pois chegada a fase da
leccionação iremos à escola conhecendo a estruturação ou organização de uma escola,
conhecendo os documentos que regem o seu funcionamento, sabendo trabalhar em equipa,
sabendo o quanto devemos trabalhar com diferentes e diversas personalidades no processo de
ensino-aprendizagem, conhecendo as diferentes áreas da língua portuguesa e como trabalhar
para que todas elas sejam assimiladas com sucesso pelo aluno.
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A ESM está bem estruturada e bem organizada. Os pais e encarregados de educação têm fácil
acesso à Direcção da Escola, visto que reúnem-se com a mesma ou fazem contactos com a
direcção da turma, no início do ano lectivo, no fim de cada trimestre e sempre que for
necessário, dentro do planificado. Os documentos normativos não são fáceis acessos a todos
militantes daquela instituição.
Concluímos ainda que o processo de ensino – aprendizagem na ESM se insere dentro dos
parâmetros orientados pelo SNE com relação ao novo currículo e que a Direcção da escola,
professores, pais e encarregados da educação, todos abraçam com precisão o ensino em prol a
melhoria da educação em Moçambique.
Sugestões
A Up por ser uma instituição que tem como objetivo a formação de um profissional com alta
qualidade, recomenda -se que cada praticante tenha um supervisor e um tutor que lhe possa
acompanhar durante seu tempo de prática.

Assim como recomenda-se um acompanhamento na elaboração do relatório do estágio


pedagógico.
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Referências Bibliograficas
DIAS, Hildizina Norberto et al. Manual de práticas e estágio Pedagógico. 2ª edição, Editora
Educar, 2010.
LIBANEO, José Carlos. Didáctica. São Paulo, Cortez, 1994.

NÉRICI, Imídio G. Introdução à Didáctica Geral. 16ª Edição São Paulo, Atlas, 1991.

PILETTI, Claudino. Didáctica Geral. 23ª ed. Cortês editora, 2004.

Índice
Lista de abreviaturas........................................................................................................................iv
Dedicatória.......................................................................................................................................v
Agradecimentos...............................................................................................................................vi
Resumo...........................................................................................................................................vii
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Capítulo I..........................................................................................................................................8
Introdução.........................................................................................................................................8
1.1. Objectivos das práticas pedagógicas.........................................................................................9
1.1.1 Objectivos gerais.....................................................................................................................9
1.1.2.objectivos específicos..............................................................................................................9
1.2. Objectivos do relatório de prática pedagógica do Português I..................................................9
1.2.2.Objectivos Gerais....................................................................................................................9
1.2.2. Objectivos específicos..........................................................................................................10
1.3. Fases da Prática e Estágio Pedagógico....................................................................................10
1.4. Metodologia do trabalho..........................................................................................................11
1.5. Referências teóricas.................................................................................................................12
Capitulo II.......................................................................................................................................15
2. Etapas da pratica pedagógica do Português I.............................................................................15
2.1. Pré-observação........................................................................................................................15
2.2.Observação...............................................................................................................................15
2.2.1. Descrição física da escola.....................................................................................................15
2.3. Observação da turma...............................................................................................................16
2.3.1. Caracterização da sala..........................................................................................................16
2.3.2. Caracterização dos alunos....................................................................................................16
2.3.3. Organograma da turma.........................................................................................................17
2.4. Caracterização da professora...................................................................................................17
Capítulo III.....................................................................................................................................18
3. Breve descrição do programa da disciplina................................................................................18
3.1. Descrição do grupo da disciplina............................................................................................19
3.2. Descrição das aulas assistidas.................................................................................................19
3.3. Aproveitamento Pedagógico da turma observada...................................................................21
3.4. Reflexão sobre os principais problemas detectados e possíveis soluções...............................21
3.5. Pós-observação........................................................................................................................22
Capítulo IV.....................................................................................................................................23
4. Reflexão sobre os seminários.....................................................................................................23
Capitulo V.......................................................................................................................................24
5. Conclusão...................................................................................................................................24
Sugestoes........................................................................................................................................24
Referências Bibliograficas..............................................................................................................25
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Anexos

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