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Daniel Queniasse Vanque Faimane

Relatório do Estágio Pedagógico em Ensino de Matemática


Licenciatura em Ensino de Matemática com Habilitação em Estatística

Universidade Púnguè
Chimoio
2022
Daniel Queniasse Vanque Faimane

Relatório do Estágio Pedagógico em Ensino de Matemática

Relatório de Estágio Pedagógico em Ensino de


Matemática a ser apresentado no Departamento de
Ciências Naturais e Matemática, Extensão de Manica
como requisito da avaliação parcial da cadeira de Estágio
Pedagógico.
Supervisor: Natercio Mucavel.

Universidade Púnguè
Chimoio
2022
iii

Índice
1. Dedicatória.........................................................................................................................iv
2. Agradecimentos..................................................................................................................v
3. Resumo..............................................................................................................................vi
CAPITULO I: INTRODUÇÃO..................................................................................................5
4. Objectivos do relatório........................................................................................................5
4.1.1 Objectivo geral.............................................................................................................5
4.1.2 Objectivos Específicos.................................................................................................5
4.2 Fases/etapas das Práticas e estágio Pedagógico...................................................................5
4.3 Metodologia..........................................................................................................................6
CAPITULO II: HISTORIAL DA ESCOLA...............................................................................7
5. Localização.........................................................................................................................7
5.1 Descrição da Escola.........................................................................................................7
5.2 Horário de funcionamento da Escola...............................................................................7
5.3 Planos de Estudo do Ciclo...............................................................................................7
5.4 Estrutura orgânica da escola.................................................................................................8
5.5 Organigrama da Escola.........................................................................................................8
5.6 Funções de cada membro de direcção da escola e funcionamento da instituição................5
5.7 Meios Auxiliares / Materiais Didácticos...............................................................................6
CAPITULO III - Fundamentação Teórica..................................................................................7
6. Actividades de preparação do trabalho de campo...................................................................7
6.1 A Escola................................................................................................................................7
6.2 Aula.......................................................................................................................................7
6.3. Professor..............................................................................................................................7
6.4 Objectivos e critérios de observação.....................................................................................8
6.5. Plano de aula........................................................................................................................8
6.6. Meios de ensino...................................................................................................................8
6.7 Descrição da Planificação Analítica, Quinzenal e DiáriaPlanificação analítica..............8
6.7.1 Planificação quinzenal..................................................................................................8
6.7.2 Planificação Diária.......................................................................................................8
6.8 Classificação dos métodos....................................................................................................9
iv

6.8.1 Método de exposição pelo professor............................................................................9


6.8.2 Método de trabalho independente......................................................................................9
6.8.3 Método de ensino centrado no aluno.................................................................................9
6.8.4 Organização da sala de turma............................................................................................9
6.9 Horário da turma.................................................................................................................10
6.9.1 Relação professor-Aluno e Aluno-Aluno...................................................................10
6.10 Leccionação das aulas....................................................................................................10
6.11 Análise de algumas aulas leccionadas...........................................................................11
6.12 Aspectos positivos............................................................................................................11
6.13 Aspectos por melhorar......................................................................................................12
6.14 Dificuldades encaradas e Mecanismo de superação.........................................................12
7 Conclusão...............................................................................................................................13
8. Referencias Bibliográficas....................................................................................................14
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1. Dedicatória

Dedico este relatório a Anita Fazenda (minha mãe), alguém especial pra mim que tem me
acompanhado em minha caminhada e actividades, encorajando-me quando estou fraco.
vi

2. Agradecimentos

À Deus pela vida e tudo quanto tem proporcionado para me manter vivo e sobretudo pela
capacidade de escrever este relatório e fazer tudo de bom que diariamente tem feito por mim e
pela e pela minha família.

Aos meus pais Queniasse e Anita, por me terem trazido para este mundo, por me terem me
proporcionado uma boa educação.
A Direcção da Universidade Pungue e a minha tutora, professora Inês Santana pelo
acompanhamento que fez ao longo do Estágio Realizado, de agradecer também à escola
secundária Eduardo Mondlane que me recebeu, pelo seu tempo dispensado para me atender.
De agradecer também o delegado da disciplina de Matemática com seus respectivos colegas-
professores que tiveram a paciência de trabalhar comigo pelo seu tempo dispensado para
atenderem minhas necessidades académicas. E por fim, agradeço aos alunos que trabalharam
seriamente nas aulas.
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3. Resumo
O presente relatório pretende expor o trabalho efectuado ao longo do nosso Estagio
Pedagógico de Matemática, que se desenvolveu na escola secundária Eduardo Mondlane, 8ª
classe turma 4, sala número 20, também apresentar toda a informação relevante colectada no
que concerne a realização do Estágio, que teve como foco principal, o sector pedagógico. O
mesmo relatório começa por fazer uma breve descrição geográfica da escola e dos seus
aspectos organizacionais. Estão focalizados também neste relatório as leccionação das aulas
que duraram três meses. Uma boa aula é aquela que mostra ao aluno que o conteúdo é
importante o relacionando com a realidade.

Palavras-chave: Estagio Pedagógico, leccionar, Escola, Educação, Aula, Plano de aula e


Meios de ensino.
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CAPITULO I: INTRODUÇÃO

O presente trabalho, é um relatório de Estagio Pedagógico de Matemática, elaborado com


base em trabalho feito na Escola Secundaria Eduardo Mondlane, antecedidas por actividades
práticas realizadas na sala de aulas da Escola Secundaria Eduardo Mondlane.
O trabalho em causa, é constituído por quatro capítulos, sendo o primeiro, intitulado
Introdução e nele estão apresentados: o conceito do Estagio Pedagógico, a sua essência,
importância e objectivos, a descrição de metodologia a ser usada. No segundo capitulo,
dedicado ao Historial da escola. No terceiro capítulo, a fundamentarão teórica, tem lugar a
revisão de conceitos muito importantes da teoria da Educação, este capítulo visa dotar o
estudante de conhecimentos científicos para fundamentar teoricamente o trabalho de campo e
encontramos a descrição de todas actividades levadas a cabo antes, durante e depois do
trabalho de campo, bem como a sintetização dos dados através da observação. No quarto
capítulo fez-se as conclusões obtidas neste processo e constam todas as referências
bibliográficas.
4. Objectivos do relatório
4.1.1 Objectivo geral
 Adquirir experiência no processo de leccionação de aula.
4.1.2 Objectivos Específicos
 Facilitar a integração das acções educacionais com as tendências dos sectores
produtivos e as espectativas da sociedade;
 Caracterizar o ambiente da sala de aulas como um factor peculiar no ensino da
Matemática.
 Explicar os possíveis moldes de funcionamento dessas escolas;
 Caracterizar fisicamente essas escolas acima notificadas.

4.2 Fases/etapas das Práticas e estágio Pedagógico


As Práticas Profissionalizantes (Prática e Estágio Pedagógico), na formação de professores,
estão organizadas em quatro fases e acompanham todo o percurso da formação inicial de
professores na UP, respectivamente:

 1a Fase: Prática Pedagógica geral;


 2a Fase: Prática Pedagógica de matemática I
 3a Fase: Prática Pedagógica de matemática II
 4a Fase: Estágio Pedagógico.
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4.3 Metodologia
Para a produção deste relatório, optou-se pelos métodos notificados abaixo:

1-Observação directa- leccionou-se aulas que posteriormente culminaram com a compilação


dos dados reais que levaram em pé este presente relatório.

Para Lakatos e Marconi (2009;p.124), no seu entender afirmam que a "Observação directa" é
uma técnica de recolha de dados para conseguir informações e utilizar os sentidos na obtenção
de determinados aspectos de realidades;

2- Consulta em diversas obras literárias – fez-se as perscrutas em muitas obras com o intuito
de procurar pareceres que visam melhorar o ambiente vivenciado na sala de aulas de
Matemática.
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CAPITULO II: HISTORIAL DA ESCOLA

5. Localização
A Escola Secundária Eduardo Mondlane localiza-se no bairro Josina Machel, nos
arredores da cidade de Chimoio.
5.1 Descrição da Escola

A Escola Eduardo Mondlane tem dois (6) blocos e cada um dos blocos tem dois(4) salas.

5.2 Horário de funcionamento da Escola


A escola funciona das 7h:30min-15h:30min para o atendimento do público em geral, mas no
que concerne ao seu interior, ela funciona das 7:00h -12:05h de manhã, de tarde às 12h:10-
18h:05min e de noite das 18h:10min-22h:00min.

5.3 Planos de Estudo do Ciclo

A 8ª classe refere-se classe do primeiro ciclo do ensino secundário incluindo, 9ª e 10ª classe
assim sucessivamente. A classe em estudo aborda assuntos relacionados com a Matemática
que por sua vez, é organizado em grupo de professores que leccionam a disciplina de
Matemática, sendo os mesmos do primeiro ciclo que tem feito os planos quinzenais assim
como analíticos com vista a remediar problemas que advém o quanto no processo de ensino e
aprendizagem na sala de aulas.
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5.4 Estrutura orgânica da escola

A Escola Secundária Eduardo Mondlane está estruturada de forma hierárquica, segundo o


esquema hierárquico abaixo apresentado.

5.5 Organigrama da Escola

Directora da
Escola

Sector
Sector
Administrati
Pedagógico
vo

Delegados Pessoal
Direcções
de Professores Alunos docente e
de classes
disciplinas não docente

Professores
Professores
e alunos da
da disciplina
classe

Fonte: Adaptado da direcção da Escola


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5.6 Funções de cada membro de direcção da escola e funcionamento da instituição


O director da escola é a responsável máxima pela direcção da escola. Ele tem a função de
dirigir a escola e coordenar todas actividades realizadas, principalmente realizadas pelos
responsáveis dos sectores Pedagógicos e administrativo. O sector Administrativo é dirigido
pelo chefe da secretaria.
Já na área Administrativa, ele planifica e coordena as actividades da secretaria e as despesas
da escola. Recebe e planifica a disponibilidade dos fundos para a satisfação ou o
funcionamento de outros sectores.
O sector administrativo é responsável pelo funcionamento de todos outros sectores, pois é o
responsável pela gestão dos fundos e dos planos de outros sectores. O mesmo interage com
outros sectores.
Também este sector geri os espaços da escola, assim como o funcionamento da mesma.
Na secretaria da escola, estão arquivados os diferentes documentos normativos, entre eles a
Constituição da República, os estatutos Gerais dos Agentes e Funcionários do Estado, do
professor, os Regulamentos Geral do Ensino Secundário Geral, de Avaliação e Interno da
Escola, fora de outros documentos cuja menção não é precisa. Estes encontram-se também na
posse de todos membros de direcção, pois orientam o exercício de suas funções.
O sector Pedagógico responde pela gestão do pessoal docente e alunos. Este é responsável
pela formação de turmas, elaboração e distribuição de horários pelos professores.
Ainda no que diz respeito ao sector pedagógico, estes tem a responsabilidade de estruturar os
grupos de disciplinas e classes, nomeando os delegados de disciplinas e directores de classes,
responsável pela área cultural, disciplina e ordem na escola, entre outras funções que
envolvem professores e alunos.

Todas actividades deste sector que envolvem financiamento, são realizadas em coordenação
com o sector administrativo que tem a obrigação de decidir a viabilidade do mesmo.

Já os delegados de disciplinas, tem a função de coordenar as actividades do grupo de


disciplina e supervisioná-la, com o objectivo de avaliar e garantir o seu bom desenvolvimento.
O director de classe tem a função de coordenar as actividades da classe.
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5.7 Meios Auxiliares / Materiais Didácticos


A escola tem vários meios auxiliarem utilizados no processo de ensino aprendizagem, entre
eles os móveis e os fixos.
Os meios móveis são os esquadros, as réguas, os esquadros, os transferidores, os compassos,
os manuais do aluno e do professor, os cartazes, os mapas, os microscópios, televisores,
computadores, as cadeiras, entre outros.
Estes materiais são utilizados para viabilizar o processo de ensino-aprendizagem, facilitando o
trabalho do professor e o do aluno.
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CAPITULO III - Fundamentação Teórica

6. Actividades de preparação do trabalho de campo


Neste capítulo vai-se abordar de forma concisa as actividades preparativas que
consequentemente culminaram com o trabalho do campo, este capítulo engloba uma fase,
neste caso, os seminários.

O seminário é um método de estudo e actividade didáctica específica decursos universitários.


Os seminários pedagógicos são actividades planificadas, de intercâmbio, nas quais o estudante
estagiário apresenta, individualmente ou em grupo, estudos efectuados sobre determinado
tema, com carácter psicopedagógico e didáctico.

Em conformidade com Severino (2002:69), a preparação é feita em três abordagens que se


complementam: a leitura da documentação do texto básico e do texto complementar, a leitura
analítica do texto básico e a leitura da documentação do texto-roteiro do seminário.

6.1 A Escola
É uma instituição de ensino que transmite modelos sócio - culturais de comportamentos,
valores e normas de forma sistemática.

6.2 Aula
Aula é um conjunto de meios e condições pelas quais, o professor dirige e estimula o processo
de ensino, em função das actividades próprias do aluno no processo de ensino e aprendizagem
escolar, ou seja a assimilação consciente e activa dos conteúdos, LIBANEO (1994:177).

6.3. Professor
Segundo Araújo (2008), Professor se refere a toda pessoa que se dedica ao ensino de uma
determinada ciência ou arte. Para alavancar na profissão como professor docente, é necessário
possuir habilidades pedagógicas para realizar essa função, porque necessariamente qualquer
processo de educação é um fenómeno social cultural, além de ser uma actividade
especificamente humana. Sua missão é ensinar, escutar, orientar, motivar, desfiar, descobrir
potencialidade e desenvolver as habilidades de cada pessoa com quem compartilha seus
ensinamentos.
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6.4 Objectivos e critérios de observação


A leccionação das aulas tinha como objectivos, adquirir experiencias em diferentes aspectos
relativos a planificação das aulas, a utilização dos métodos didácticos e meios, as formas de
avaliação e o clima relacional na sala de aula para permitir ao estudante estagiário possa
entrar em acção com mínima noção da turma.

6.5. Plano de aula


Plano de aula é um documento que apresenta especificação dos comportamentos esperados do
professor e alunos em relação aos conteúdos e procedimentos bem como os recursos que
serão utilizados para a sua realização, PILETTI (2002).

6.6. Meios de ensino


Meios de ensino são materiais utilizados para a organização e condução metódica do processo
de ensino pelo professor e pelos alunos. São todos os recursos pedagógicos que combinam
com os métodos permitem ao professor e os alunos alcançar os objectivos de uma aula de uma
forma metódica, efectiva e racional, (LIBANEO (1994:173).

6.7 Descrição da Planificação Analítica, Quinzenal e DiáriaPlanificação analítica


No ensino secundário encontramos o plano analítico já elaborado pelo ministério da educação
e desenvolvimento humano, segundo informações colhidas. O plano analítico de matemática
aborda sobre os conteúdos trimestrais da disciplina, organizadamente como orientador
trimestral da disciplina. No plano analítico encontramos a descrição da unidade temática,
semana, objectivos específicos (do que o aluno deve ser capaz), conteúdos, competências
básicas do aluno, sugestões metodológicas, sugestões de material e números de salas.

6.7.1 Planificação quinzenal

Chama-se planificação quinzenal ao estudo e previsão de estratégias que são usadas numa
dada aula em função das condições que a escola apresenta, com particular destaque a
problemática das fontes que é muito saliente nos dias de hoje.

6.7.2 Planificação Diária

Os Planos diários são feitos com base no livro do aluno, planos analíticos, isto porque tivemos
a oportunidade de participar na classificação e planificação das aulas.
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6.8 Classificação dos métodos


 Exposição pelo professor;
 Trabalho independente;
 Elaboração conjunta;
 Trabalho em grupo;
 Actividades especiais.

6.8.1 Método de exposição pelo professor


Na exposição, o professor deve mobilizar a actividade interna do aluno de concentrar-se e de
pensar articulando com outros procedimentos.

6.8.2 Método de trabalho independente


Actividades realizadas pelos alunos, dirigidas (estudo dirigido) e orientadas pelo professor.
Para que esse método seja eficiente, o professor precisa:
 Dar tarefas claras e acessíveis;
 Assegurar condições de trabalho;
Segundo Libâneo, (1994;p. 150) Método – é o caminho usado para atingir um objectivo
directo com as coisas, factos ou fenómenos que lhes possibilitem modificar a sua conduta, em
função dos objectivos previstos”

6.8.3 Método de ensino centrado no aluno


Na visão de Roger, é uma maneira de busca do conhecimento pelo aluno de acordo com a
importância do conteúdo para ele suscitando-lhe uma vontade e interesse pelo mesmo.
De acordo Piletti (1991) Educação pela sua característica fundamental é o desenvolvimento e
formação de comportamento, atitudes, convicção, isto é, a formação de traços, sinais da
personalidade.

6.8.4 Organização da sala de turma


Primeiramente dizer a sala possui umas dimensões de 4 por 6 metros, que corresponde a uma
área de 24 metros ao cubo. Tem um número de carteias de 30, os alunos são no total 90
alunos.
A turma está estruturada da seguinte maneira:
 Director de turma (DT);
 Chefe de turma (CT);
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 Adjunto chefe de turma;


 Chefe de informação;
 Chefe de higiene e Chefe do desporto

6.9 Horário da turma


Tempo Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira

2º M

4º M M
5º M M

6.9.1 Relação professor-Aluno e Aluno-Aluno

Quanto a relação do professor e os alunos segundo a minha observação notei que existia uma
boa relação porque os alunos respectiva o seu professor Estagiário como respeitam os seus
professores e também os alunos eram muitos aberto diante do seu professor porque notei no
momento em que o autor dizia aos seus alunos para apresentar as duvidas muitos se
voluntariavam para a presentar as suas dificuldades mostrando que existem uma boa relação
entre os dois. E quanto a relação entre os alunos existem comunhão no meio deles visto que a
maior parte vive no mesmo bairro e nisto torna se uma boa relação e amizades.

6.10 Leccionação das aulas

A leccionação das aulas decorreu na sala 20 da 8ª classe turma 4, e o processo teve seu início
numa segunda-feira, dia 19 de Maio de 2022.

O momento de planificação foi o de muito empenho visto que foi pela segunda vez que que
tinha planificado. Na planificação de aulas, tentei sempre ser selectivo nos exercícios a
utilizar, de modo a optimizar o tempo disponível e atingir os objectivos propostos para cada
aula, enquanto na assimilação, em todas as aulas preocupei-me em perguntar aos alunos, se os
conteúdos leccionados estavam a ser compreendidos e correctamente aprendidos. Sempre que
surgiram dúvidas, quer conceptuais, quer na prática motora, estive disponível para esclarecer,
individualmente ou não, os conteúdos solicitados e “apoiar a prática motora dos alunos com
intervenções de feedback focadas nos aspectos críticos do desempenho”
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6.11 Análise de algumas aulas leccionadas

Unidade temática: Equações lineares

A aula 1 com o tema noção de equações lineares, foi uma aula muito interessante, visto que
na abordagem desta aula, o professor estava muito a vontade, sendo primeiro dia. No entanto,
para a introdução desta aula o professor começou por dar algumas questões exploratórias que
ajudariam os alunos a compreender melhor o conteúdo do dia, como: já ouviram falar de
equação? Pedindo voluntário para escrever uma equação no quadro, com isto os alunos
ficaram motivados vendo como matéria mais fácil.

Unidade Temática: Sistema de duas equações lineares com duas incógnitas

Aula 10 com o tema Método misto, onde o professor abordou sobre resolução do sistema
usando o método misto, tinha o seu objectivo resolver sistema de equações lineares com duas
incógnitas, primeiramente fez uma contextualização da aula anterior, visto que o ensino do
método misto depende de método de substituição e métodos de adição onde essas foram as
aulas passadas fazendo uma ligação para que os alunos tenham domínio da matéria presente.
Depois da mediação dos conteúdos, tiveram a oportunidade de resolver alguns exercícios
inerentes a este tema, com vista na resolução dos exercícios mostraram que conseguiram
compreender alguma coisa sobre o tema do dia.

Aula17 Tema: Resolução gráfica do sistema de equações. Este tema tinha como objectivo,
dado dois gráficos indicar a solução do sistema e resolver o sistema pelo método gráfico.
Esses conteúdos precisava que os alunos tenham domínio das equações literárias e funções
lineares, visto que resolve-se primeiro as equações em ordem a y e depois ter a capacidade de
representar as funções encontradas. Com isto foi primeiro uma breve revisão sobre as aulas
inerentes a esses conteúdos.

6.12 Aspectos positivos


No que se refere a aspectos positivos do estágio, vou aqui salientar aqueles que achei mais
pertinentes no enriquecimento do meu desempenho como professor, ao longo desta prática
pedagógica.

Como aspecto positivo para a minha formação, saliento as aulas observadas e posterior
reflexão crítica. Estes momentos permitiram-nos, através do debate, identificar aspectos
positivos e negativos no trabalho desenvolvido. As críticas que me foram dirigidas, quase
12

sempre de uma forma construtiva, tiveram um sentido muito prático para mim, levando a uma
reflexão contínua relativamente aos pontos abordados.

6.13 Aspectos por melhorar


Neste ponto do relatório passo a identificar alguns aspectos a serem tomados, contrariedades
que não se verificaram de modo a tornarem – se mais-valias.

Um dos aspectos que considero com bastante potencial de desenvolvimento, no âmbito de


todo o Estágio Pedagógico, são as relações humanas. Considero a falta de disponibilidade
para conviver mais de perto com os alunos e não poder estabelecer um maior grau no
decorrer do meu estágio. Pois exigiu muito esforço para o alcance dos objectivos.

6.14 Dificuldades encaradas e Mecanismo de superação


Perante o modelo de rotação de espaços adoptado, foi uma das dificuldades que tive, foi
ajustar os conteúdos que queria abordar ao tempo que nos estava atribuído, de modo a atingir
os objectivos propostos. Assim, cada aula teve que ser pensada e programada tendo em conta
a contingência dos espaços disponíveis.

No entanto, no início do estágio, a verbalização para o papel das situações que pretendia
operacionalizar tornou-se um pouco difícil, mas após alguns dias de prática, comecei a
desenvolver esta capacidade e a ser mais célere neste processo.

Ao longo das aulas, tentei sempre demonstrar rigor científico e segurança na apresentação dos
conteúdos, preparando-me para as mesmas com empenho e compromisso, de modo a poder
corresponder às necessidades dos alunos. Na actividade lectiva é sempre fundamental a uma
boa capacidade de transmitir a informação, este é um aspecto que já tenho algo treinado,
devido a alguma experiência profissional, mas onde podemos sempre melhorar. A forma de
transmissão dos conteúdos, reduzida ao nível da quantidade e utilizando um vocabulário
técnico adequado, foi ao encontro de uma maior eficácia pedagógica. Em alguns momentos,
recorri também à demonstração para a transmissão de alguma informação com carácter mais
complexo. A este respeito, fundamento a minha intervenção, fazendo referência a Costa
(1995, 128), que conclui no seu estudo “os professores mais eficazes distinguem-se pela
capacidade que revelam em (…) proporcionar aos alunos uma instrução de maior qualidade
científica e técnica, centrada fundamentalmente na informação dos requisitos técnicos de
execução da tarefa a aprender, instrução que é explicitada com demonstrações frequentes”
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CATITULO: IV

7 Conclusão
O exercício nas Práticas Pedagógicas foi se suma importância por levar os académicos a
relacionarem os conteúdos referentes aos Indicadores de Qualidade na Educação e conceitos
essencial sobre identidade e formação de professores.
É importante ressaltar que o período de Estagio pedagogico proporcionou-me a aplicação de
conhecimentos adquiridos na academia, a avaliação e o reconhecimento das condições
necessárias para que a educação seja processada com qualidade no aspecto prático-
pedagógico.
Foi possível constatar que a escola-campo visitada oferece uma regular estrutura física e no
aspecto pedagógico apresenta uma melhor qualidade devido à Secretaria de Educação manter
um vínculo directo com a escola no sentido de promover capacitação constante aos
professores, para que a educação de fato seja um meio para ampliação do conhecimento e
vivência alunos.
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8. Referencias Bibliográficas
LIBÂNEO, José Carlos, Didáctica. 3 Edição, Cortes Editora, São Paulo, 1992.
PILETTI, Claudino, Didáctica Geral, 23 edição, Editora Ática, São Paulo, 2002
UP, Regulamento académico para os cursos de graduação e de Mestrado, aprovado na
primeira sessão ordinária do conselho Universitário através da deliberação no 
ALARCÃO, Isabel e TAVARES, José. Supervisão da Prática Pedagógica.
DIAS, Heldezina. ManualdePraticase EstagioPedagógico, 2ª edição, , Central
Impressora e Editora de Maputo. 2010.
Costa, F. C. (1995). O Sucesso Pedagógico em Educação Física. Estudo das
Condições e Factores de Ensino-Aprendizagem Associados ao Êxito numa Unidade de
Ensino. Edição FMH. Lisboa
KÖCHE, J. Programa de Educação Física 10º, 11º e 12º anos. Lisboa: Ministério da
Educação – Departamento do Ensino Secundário.

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