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FACULDADE DE EDUCAÇÃO
CURSO DE LICENCIATURA EM ENSINO BÁSICO
Quelimane
2022
2022
UL
Flori nda José Guedes
3
Quelimane
2022
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SUMÁRIO
LISTA DE IMAGENS..............................................................................................................iii
LISTA DE ABREVIATURAS..................................................................................................iv
AGRADECIMENTO...............................................................................................................vii
CAPITULO I: INTRODUÇÃO..................................................................................................9
1.1 Introdução.............................................................................................................................9
CAPÍTULO II – DESENVOLVIMENTO................................................................................12
2.1. Descrição da Organização..................................................................................................12
2.2. Ambiente Físico da Escola.................................................................................................13
2.3. Estrutura e Organização Escolar........................................................................................13
2.4. Director da Escola..............................................................................................................14
2.5. Área Pedagógica................................................................................................................14
2.6. Área Pedagógica................................................................................................................15
2.7. Pessoal Docente e a Distribuição.......................................................................................16
2.8. Efectivos dos Alunos.........................................................................................................16
2.9. Relação Professor-Aluno...................................................................................................17
2.10. Relação Escola-Comunidade...........................................................................................17
2.11. Actividades Desenvolvidas..............................................................................................17
2.11.1. Na Área Pedagógica......................................................................................................18
2.11.2. Na Área Administrativa................................................................................................19
CAPÍTULO III – CONCLUSÕES............................................................................................21
3.1. Resumo das Actividades....................................................................................................21
3.2. Resultados Esperados.........................................................................................................21
3.3. Considerações Finais.........................................................................................................22
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA..........................................................................................23
ANEXOS………………………………………………………………………………..……24
iii
LISTA DE IMAGENS
LISTA DE ABREVIATURAS
DECLARAÇÃO
Declaro que este relatório é resultado da minha investigação pessoal durante o exercício das
actividades das Práticas Técnico Profissional em Administração II e das orientações da minha
supervisora, o seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão devidamente
mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia final.
Declaro, ainda, que este trabalho não foi apresentado em nenhum outro estabelecimento de
ensino para obtenção de qualquer grau académico.
Estudante
____________________________________________
/Florinda José Guêdes/
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DEDICATÓRIA
Dedico a minha família, os meus filhos, os meus colegas de trabalho, todos os colegas da
turma de Mocuba do curso de Licenciatura em Ensino Básico, à todos que colaboram em
vários aspectos e todos Docentes que ministram as aulas na Unilicungo - Quelimane, ensino à
distância.
vii
AGRADECIMENTO
Em primeiro lugar agradecer a Deus pela vida, pela força espiritual para realização deste
trabalho porque sem ele não teria combustível para alcançar os meus ideais e fazer deste
trabalho uma realidade.
A minha Docente e Supervisora PhDª. Paula Maimuna Bernardo Ângelo Bambo, pela sua
valiosa orientação, apoio, disponibilidade, e total colaboração no esclarecimento de dúvidas
que surgiram ao longo da realização deste relatório.
A Escola Secundária Geral de Maguiguane que, prescindiram do seu tempo para autorizarem
a realização do presente estudo e também aos funcionários por disponibilizarem o seu rico
tempo para uma entrevista. Sem esta ajuda e colaboração a presente investigação não seria
possível.
Agradecer desta forma, aos não citados, mas que contribuíram para que a realização desta
monografia científica se tornasse uma realidade, dentre eles, os que me facultaram
informações e fontes literárias para enriquecer o trabalho. A todos os que, directa ou
indirectamente, contribuíram para o meu crescimento intelectual e moral, vão os meus
profundos agradecimentos.
viii
RESUMO
Este relatório faz uma abordagem sobre as actividades desenvolvidas durante as práticas
profissionais, realizada na Escola Secundária Geral de Maguiguane, em Milange. A actividade
está inserida na cadeira de Prática Técnico Profissional de Administração II, do 4º Ano do
curso de Licenciatura em Ensino Básico. ESGM é uma Escola Pública do Estado
moçambicana, funcionando sob a legislação do SNE em vigor neste país. Para a concretização
do presente relatório inicialmente fez-se a revisão bibliográfica para descrever as teorias que
abordam as práticas profissionalizantes em administração, de seguida fez-se o estudo do
campo onde foram aplicadas algumas técnicas de recolha de dados.
CAPITULO I: INTRODUÇÃO
1.1 Introdução
1.2 Objectivos
De acordo com Piletti (2004) “Os objectivos consistem em uma descrição clara dos resultados
que desejamos alcançar com nossa actividade”(p.80). Na óptica das ideias dos autores acima
citadas, percebe-se que os objectivos procuram demonstrar aonde se pretende chegar com a
realização do trabalho de modo que ao final se possa avaliar o grau de cumprimento do que se
predispunha atingir. Assim sendo os objectivos para este trabalho são os que sem seguem:
1.3. Metodologias
A colecta de dados foi feita através do uso da técnica de observação directa que segundo
Lakatos e Marconi (2003) “é uma técnica de colecta de dados para conseguir
informações e utilizar os sentidos na obtenção de determinados aspectos da realidade.
Esta técnica não consiste apenas em ver ou ouvir mas também em examinar factos ou
fenómenos que se desejam estudar” (p.192). A observação que constitui elemento
fundamental para a colecta de dados, no campo em estudo. Baseou-se ainda na investigação,
no terreno, com base na observação e questionário dirigido aos responsáveis pelo
funcionamento da instituição escolar. Fez-se também a análise dos documentos que
regem o funcionamento da escola. E para finalizar, fez-se a investigação-acção. A
investigação-acção é uma forma de o estudante intervir na realidade escolar
modificando alguns aspectos desta. (Dias, 2008)
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CAPÍTULO II – DESENVOLVIMENTO
Lecciona de 8 ª á 12ª classe, tem uma biblioteca e uma cantina escolar, conta com um
universo de 4081 alunos de ambos sexo assistidos por 125 funcionários e agentes do Estado,
dos quais 93 são docentes de varias disciplinas curriculares em vigor no Pais, distribuídos em
64 turmas, foi fundada em 1976 e leccionava o 1º e 2º ano denominado Ciclo preparatório,
dois anos depois a leccionar a 5ª e 6ª classes respectivamente, funcionava nas instalações
actualmente Centro da Rádio.
Para Estrela (2002) “desde os muros que separam a escola do mundo, as áreas de circulação
restritas a localização do gabinete do director aos espaços reservados aos professores tudo é
para preservar o território profissional e fortalecer a ordem nela estabelecida.” (p.42)
Sem dúvida que o meio físico da escola exerce de algum modo uma influencia na adaptação
do aluno na escola, no fortalecimento da ordem na escola e de um modo geral, ajuda no
relacionamento humano dentro da escola. Algumas salas de aula na ESG de Maguiguane
foram construídas por material convencional. A escola conta com uma cantina, uma
biblioteca, salas de aulas, um campo, um gabinete administrativo.
De acordo com Alves (1996), “o director da escoa é uma das respostas às necessidades e
interesses da escola” (p.109) Neste contexto, o director da escola ostenta as seguintes
competências:
Esta área constitui o coração da instituição. Ele é responsável pela gestão dos recursos
humanos, materiais e financeiros. Esta área tem posse de pastas com processo individual dos
funcionários contendo títulos de nomeação, subsídios funerais, curriculum vitae e certificados,
e também é responsável pela aquisição de material didáctico, faz pagamentos de salários,
água, energia e por outras informações. O chefe da secretaria que representa a área
administrativa tem as seguintes competências:
O chefe da secretaria também vela pelo processo de contas que são documentos referentes aos
justificativos provenientes concedidos a escola para fazer as suas despesas. Este fundo tem
sido anual e subdividido em 12 meses para apurar os documentos, valor a gastar a cada mês
do ano. Este processo de contas é feita em quadruplicado no qual o original é entregue aos
serviços de finanças, o duplicado é entregue na D.P.E.D.H. o triplicado no SDEJT e o
quadruplicado na escola e guarda-se no arquivo desta
Segundo Novoa (1995) “o pessoal tem de reencontrar novos valores que não, reneguem as
reminiscências mais positivas e utópicas do idealismo escolar mas permitam atribuir um
sentido a acção presente” (p.29)
A ESG de Maguiguane possui um efectivo mais elevado para o número de alunos que
frequentam na escola. Por causa disso, o sistema de ensino é dificultado isto é, o professor não
consegue lidar com todos os alunos, contribuindo dessa maneira o não aproveitamento
pedagógico. Estes docentes são agrupados por comissões de disciplina para efeito de
planificação que podem ser planos diários, semanais, mensais, trimestral, e anual e como
desde alude Clark/Lampert Apud Richard “a planificação do professor é a principal
determinante daquilo que é o ensino nas escolas.” Outras funções da planificação do professor
incluem a decisão do tempo de instrução atribuídas aos alunos individualmente ou em grupo.
A constituição dos grupos, a organização dos horários diários, semanais, trimestrais, a
compensação de interrupções, a sala de aula e a comunicação com professores substitutos.
O efectivo escolar é de 4.081 alunos dos quais 1.949 são do sexo feminino e 2.132 do sexo
masculino.
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É uma questão de suma importância para a educação, a relação desses intervenientes do PEA.
O ambiente de ensino-aprendizagem é dos melhores na ESG de Maguiguane como alude
Nerice (1989) “é dever do professor compreender seus alunos. O contrario é mais difícil se
não impossível. A compreensão do aluno é fundamental para que se estabeleçam laços de
simpatia e amizade como professor” (p.342)
Segundo Libaneo (1994), “à escola pública deve ser democrática no sentido de que devem
vigorar, nela mecanismos democráticos de gestão interna, envolvendo a participação conjunta
com a direcção, professores e dos pais e encarregados de educação” (p.37)
Este conflito derivar muitas das vezes de fora da escola, o leva o director da escola a ficar
desapontado, por exemplo, ao descobrir que não há colaboração entre dois professores por
terem tido rivalidades de vária ordem fora da escola. Conflito indivíduo/ instituição - Segundo
Guetzels e Guba (1957, pp.423-41), estes conflitos surgem como resultado da interacção entre
o indivíduo e a instituição, tendo em conta os papéis, as expectativas e as regras estabelecidas
dentro do sistema social. Este conflito pode também ter como base as diferenças nas
orientações individuais e profissionais, o que pode ser visto quando há tentativa legítima do
director lutar para fazer valer as leis ou regulamentos, e os demais actores da escola
entenderem tratar-se de standartização desnecessária. E Conflito Escola/Comunidade -
Surgem normalmente pelo facto da comunidade não concorda com certo tipo de educação ou
valores veiculados pela escola, como por exemplo: educação sexual, desagregação, direitos
dos estudantes e outros. Segundo Robbins e Coulter (1998), para gerir conflitos, o gestor
deve, essencialmente: ter cuidado ao seleccionar o conflito a gerir, avaliar as partes em
disputa, compreender a causa do conflito e estar atento às opções. Para ultrapassar este e
outros tipos de conflitos, a ESGM opta nas seguintes Técnicas:
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Ter cuidado ao seleccionar o conflito que se pretende gerir – este passo parte do
pressuposto que nem todo conflito justifica a atenção do gestor ou administrador;
uns porque não valem a pena e outros porque, logo a partida se percebe que é
impossível administrá-los. Apesar de aparentar cobardia, para alguns conflitos, evitar é
a resposta mais apropriada.
Avaliar os lados em conflito - Para gerir um conflito é importante que se conheçam
os dois lados conflituantes, conhecer os interesses representados de cada lado, saber
quais são os valores, personalidade, sentimentos e recursos de cada.
Localizar a origem do conflito - A resolução de um conflito é determinada, em
grande parte, pelo conhecimento das suas causas.
Conhecer as opções - Existem opções básicas de resolução de conflitos. Cada uma
tem suas vantagens e desvantagens e nenhuma opção é ideal para todas as situações.
A instituição tem os seguintes documentos normativos: Plano das actividades anual 2020,
Regulamento interno, Instrução ministerial, Circulares, EGFAE, Regulamento de avaliação,
estatuto do professor, plano de estudo 2022, manual do conselho da escola, BR, Plano do
sector pedagógico, Mapas de efectividades dos funcionários, Folhas de processamento de
salários, Planos de supervisão pedagógica, entre outros.
Portanto, durante a minha estadia na instituição realizei e participei nas seguintes actividades.
Na área Pedagógica:
1. Observação do processo da gestão da actividade pedagógica;
2. Análise do processo de supervisão;
3. Analise dos projectos pedagógicos;
4. Identificação dos tipos de conflitos na gestão pedagógica;
5. Descrição das técnicas de gestão de conflitos na gestão pedagógica;
6. Invenção de um plano de supervisão pedagógica detalhada.
Na área Administrativa
1. Descrição do funcionamento da secretaria da instituição;
2. Analise do plano estratégico da instituição;
3. Descrição do procedimento no tratamento de actos administrativos da instituição;
4. Acompanhamento do processo de elaboração, execução e avaliação dos orçamentos;
5. Descrição dos procedimentos de gestão de recursos humanos;
6. Criação de um plano de actividade da instituição.
Por fim, a prática profissionalizante proporciona muitos bónus. Concluindo que a aplicação
prática do conteúdo teórico, é bastante importante para que o objectivo do curso seja
alcançado, a formação do profissional para o mercado de trabalho.
Assim, depois deste estágio, sento-me pronto para as actividades que visam o melhoramento
de qualidade de trabalhos.
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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
Fenhane, J. B. H., & Capece, J. (2003), Educação Moral Cívica – Nós e Outros. Maputo,
Moçambique Editora.
Gil, A. C. (1999), Métodos e Técnica de Pesquisa Social. 5ª ed. Editora Atlas. São Paulo.
Lakatos, E. M., & Marcone, M. A. (1999), Técnica de Pesquisa. 4ª ed. Atlas Editora. São
Paulo.
Nerici, I. G. (1999), Didáctica, Uma Introdução. 5ª ed. São Paulo. Editora Atlas.
Pilleti, C. (2004), Didáctica Geral. 12ª ed. São Paulo. Editora Atlas.
Richard arends. (1997), Parented a ensinar. 5ª ed. Portugal. Editora Graw – HILL.
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ANEXOS
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