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Universidade Save
Chongoene
2022
ii
O Supervisor
Universidade Save
Chongoene
2022
iii
Termo de Aprovação
TÍTULO DA MONOGRAFIA
Prof. _______________________________
(Supervisor)
Prof. _______________________________
(Arguente)
Prof. ______________________________
(Presidente)
Índice
Declaração.......................................................................................................................................vi
Dedicatória.....................................................................................................................................vii
Agradecimentos.............................................................................................................................viii
Resumo............................................................................................................................................ix
Abstract.............................................................................................................................................x
Lista de Tabelas...............................................................................................................................xi
1. Introdução.................................................................................................................................1
1.1. Delimitação do Tema.........................................................................................................2
1.2. Objectivos..........................................................................................................................2
1.2.1. Geral...........................................................................................................................2
1.2.2. Específicos..................................................................................................................2
1.3. Justificativa........................................................................................................................2
1.4. Problematização.................................................................................................................3
1.5. Hipóteses............................................................................................................................5
2. Capítulo II - Referencial Teórico..............................................................................................6
2.1. Método expositivo.............................................................................................................6
2.2. 2.2. Origem do método expositivo....................................................................................6
2.3. Aplicação do método expositivo........................................................................................7
2.4. Técnicas do método expositivo..........................................................................................8
2.5. Aspectos a considerar na preparação de uma aula expositiva...........................................9
2.6. Etapas do método expositivo...........................................................................................10
2.7. Vantangens e desvantagens do método expositivo.........................................................11
2.7.1. Vantagens.................................................................................................................11
2.7.2. Desvantagens............................................................................................................13
2.8. Potencialidades e limitações do uso do método expositivo no ensino e aprendizagem de
Matemática..................................................................................................................................16
2.9. Importância da diversificação dos métodos no processo de ensino e apredizagem de
Matemática..................................................................................................................................18
2.10. Métodos que promovem a participação ativa dos alunos.............................................19
3. Capítulo III- Aparato metodológico Metodologias................................................................21
3.1. Metodologia de Pesquisa.................................................................................................21
v
Declaração
Declaro que esta Monografia é resultado da minha investigação pessoal e das orientações do meu
supervisor, o seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão devidamente
mencionadas no texto, nas notas e na bibliografia final.
Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para obtenção
de qualquer grau académico.
Dedicatória
Dedico este trabalho aos meus pais Gabriel Francisco Muchave e Alda Cumbe e `as minhas filhas
Cintia Olivia Muchave e Yonisse Santos incentivo, pelo apoio e esforço incondicional durante
esses 4 anos de curso.
viii
Agradecimentos
Em primeiro lugar, agradeço a Deus pela vida e por ser meu maior provedor..
Agradeço ao meu supervisor, Mcs Rui de Sousa pela dedicação, paciência e palavras
motivadoras prestadas na elaboração deste trabalho.
`A UNISAVE, em particular o corpo docente do curso Ensino Básico que com mestria
partilharam seus conhecimentoos e expereiências.
`A Escola Primária do 1º e 2º Graus de Caniçado e todos os seus professores e alunos que
gentilmente receberam-me e aceitaram participar desta pesquisa.
Aos meus colegas do curso pelo suporte e apoio nessa jornada e em busca de conhecimento.
Em especial aos meus pais Gabriel Francisco Muchave e Alda Cumbe que sempre foram os
meus pilares nesta caminhada e com tanto sacrificio prestaram a sustentabilidade financeira para
a realização do curso.
Por ultimo, a todos que directa ou indirectamente fizeram que a realizacao deste sonho fosse
possivel ,o meu muito OBRIGADO.
ix
Resumo
A presente presquisa tinha como objectivo analisar o impacto do uso excessivo do Método Expositivo no
Processso de Ensino de Matemática na Escola Primária 1º e 2º Graus de Caniçado. Para tal recorreu-se à
pesquisa qualitativa de carácter descritivo, com a colecta de dados baseada em análise documental,
bibliográfica, entrevista semiestruturada e observação sistemática não participante. Uma amostra
constituída por 24 participantes (22 alunos e 2 professores) da 4ª classe da Escola Primária do 1º e 2º
Graus de Caniçado foi seleccionada por amostragem não probalística por conveniência. Os dados foram
analisados e interpretados em forma de tabelas e percentagem. Os resultados da pesquisa revelam que o
método expositivo continua sendo o mais aplicado na disciplina de matemática. Os alunos são apenas
receptores, não tomam nenhum papel activo no processo de ensino- aprendizagem. As perguntas
colocadas as vezes não levam o aluno à reflexão. Os alunos aprendem de forma mecânica e memorística,
pois estes não têm a oportunidade de interagir entre eles e/ou com professor, com objetos e em situações
que estimulem seu envolvimento na aprendizagem, ou seja, não se dispõem de tempo para pensar e refletir
a cerca de suas aprendizagens, dos problemas que têm que superar apenas se limitam em escutar e repetir
em coro aquilo que o professor diz e, em seguida, registam apontamentos sem, contudo, perceber os
conteúdos. O método expositivo torna as aulas monótonas e estimula a passividade, desatenção,
desconcentração e desinteresse pela aprendizagem. Igualmente concluímos que, a fraca diversificação
metodológica impede a prática ou exercitação pelos alunos e contribui para o não desenvolvimento do
raciocínio lógico e criatividade acções estas que possibilitariam a compreensão de significados,
relacionando-se as experiências anteriores e vivências pessoais para a resolução dos problemas
apresentado.
Palavras chaves: Método expositivo, aprendizagem significativa
x
Abstract
This research aimed to analyze the impact of the excessive use of the Expository Method in the Mathematics
Teaching Process at. A descriptive qualitative research was used to conduct this study. The instrument used in this
research for data collection consisted of theoretical review, documental analysis, semi-structured interviews and
non-participant systematic observation. A sample consisted of 24 participants (22 students and 2 teachers) of 4th
grade of Caniçado Upper Primary School who were selected by non-probability sampling for convenience. Data
were analyzed and interpreted in the form of tables and percentages. The survey results reveal that the expository
method continues to be the most applied in the mathematics discipline. Students are just receivers; they do not take
any active role in the teaching-learning process. The questions asked sometimes do not lead the student to reflection.
Students learn mechanically and memoristically, as they do not have the opportunity to interact with each other
and/or with the teacher, with objects and in situations that stimulate their involvement in learning, that is, they do not
have time to think and reflect about their learning, the problems they have to overcome, they only limit themselves to
listening and repeating in chorus what the teacher says and then recording notes without, however, realizing the
contents. The expository method makes the classes monotonous and stimulates passivity, inattention,
deconcentration and lack of interest in learning. We also conclude that the weak methodological diversification
prevents students from practicing or exercising and contributes to the non-development of logical reasoning and
creativity, actions that would enable the understanding of meanings, relating previous experiences and personal
experiences are used to solve the problems presented.
Lista de Tabelas
1. Introdução
A pesquisa centrou o seu foco na análise do impacto do uso excessivo do método expositivo no
ensino de Matemática na 4ª Classe no Ensino Primário. Esta pesquisa foi desenvolvida na Escola
Primária do 1 e 2de Caniçado, Distrito de Guijá , Província de Gaza. Quanto ao horizonte
temporal, fez-se referência especificamente ao ano de 2022.
1.2. Objectivos
1.2.1. Geral
1.2.2. Específicos
1.3. Justificativa
1.4. Problematização
conhecimentos, conhecendo sua acção, sua área de actuação bem como estratégias para levar o
educando ao aprendizado”.
De acordo com o Currículo Nacional do Ensino Básico (Ministério da Educação, 2001a: 58) a
“educação matemática tem o objectivo de desocultar a matemática presente nas mais variadas
situações, promovendo a formação de cidadãos participativos, críticos e confiantes nos modos
como lidam com a Matemática”. Portanto, os objectivos de ensino de Matemática no ensino
básico preconizam que os alunos concluam este nível com capacidades de aplicar os
conhecimentos matemáticos na resolução de situações diversas no seu quotidiano.
Contudo, em Moçambique, principalmente, nas escolas primárias, o ensino de Matemática
infelizmente ainda se baseia na tradicional aula expositiva, na qual o professor reproduz para o
quadro preto um resumo daquilo que considera importante e suficiente para que ocorra o
processo de ensino - aprendizagem enquanto o aluno apenas faz cópias dos conteúdos do quadro
e tenta resolver exercícios que não passam de uma cópia daquilo que o professor resolveu no
quadro. Nesta perspectiva, o aluno é visto como um mero espectador, exigindo dele a cópia, a
memorização e a reprodução dos conteúdos.
Por outro lado, constata-se que a maior parte dos alunos no nível básico revelam dificuldades de
aprendizagem significativa de matemática. Isto é, não são capazes de resolver simples
exercícios da artimética (adição, subtração, multiplicação e divisão) e, consequentemente,
apresentam os resultados negativos nas provas.
No entanto, há toda necessidade de se buscar novas formas de actuação pedagógica e de atitudes
dos docentes, como conhecer estratégias de ensinar que permitam aos alunos desempenhar um
papel activo no processo de suas aprendizagens.
Desta feita, o presente estudo tem como objectivo procurar perceber o impacto de uso excessivo
do método expositivo no ensino de Matemática partindo da seguinte pergunta:Qual o impacto
do uso excessivo do método expositivo pelo professor no processo de ensino-aprendizagem
da Matemática na Escola Primária do 1 e 2 Graus de Caniçado?
5
1.5. Hipóteses
Na literatura encontramos evidencias que a exposição foi amplamente usada na idade média pelos
grandes filosofos tais como Sócrates (469/470-399 a.C ) e Platão (427-347 a.C.) bem como pelos
sofistas(professores ambulantes) que iam de cidade em cidade ensinando erecebendo uma
compensação pecuniária por suas aulas.
Na actuactulidade, com o aparecimento de novos métodos participativos, o método expositivo
está sendo severamente criticado porque é centrado no professorem detrimento do aluno.Isto é ,
se afasta de situações reais que garantam aprendizagem significativa já que os conteúdos são
fornecidos aos alunos na sua forma acabada.
O método expositivo é amplamente aplicado nas escolas pelos professorespara atingir vários
objectivos educacionais, dentre deles a transmissão do conhecimento (Godoy ,1997).Por
exemplo, pode ser usado para a apresentação de novos assuntos ao aluno, despertar a motivação
para uma temática específica, apresentar o programa da disciplina, rever ou sintetizar uma
determinada sequência de aprendizagem, narrar as experiências de cunho pessoal entre as muitas
situações para que a aula expositiva é utilizada.
Segundo Pinheiro(1998 cit., em Dos Santos, 2014) os objectivos a serem atingidos quando usado
o método expositivosão:
Aquisição e compreensão simples de factos e conceitos e divulgação de informações;
Introdução de um tema tendo em vista despertar interesse para um assunto ou fornecer
directrizes para a realização de tarefas orientadas pelos métodos ativos;
Reter informações por um período relativamente curto.
A decisão do professor em escolher o método para a mediação de conteúdos não só deve ter em
conta os objectivos a atingir, como também as vantagem da sua aplicação. Por isso Londrina
(2011) e Barbosa (2001) consideram o bom métodoaquele que atender as características,
capacidade, objectivos e aspirações, conteúdos, necessidades e possibilidades, recursos e
circunstâncias, não só do aluno, mas do seu ambiente e de todos os elementos envolvidos no
processo da educação.
Existem um conjunto de factores combinados que devem ser considerados na escolha do método.
De Aquino (2008,cit.em Sauaia; 2007) destaca os seguintes:
Nível de desenvolvimento intelectual do aprendiz
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De acordo com Sauaia & Cervi (2007),“é preciso que o professor seja criterioso no preparo e
desenvolvimento de suas aulas expositivas para que o aluno não fique prejudicado com o método
escolhido e consiga aprender todo o conteúdo abordado e utilizá-lo quando necessário na sua vida
profissional. ” (p.5).
Também Barbosa (2001) adverte que para escolha de meios e técnicas o professor deve sempre
ter em contaas particularidades de cada disciplina, a clareza sobre as técnicas e os seus diversos
tipos de empregá-las porque cada disciplina exige técnicas definidas, que geralmente não são
únicas e exclusivas.
Constituem técnicas do método expositivo /explicativo as seguintes:
Exposição verbal: consiste em explicar de modo sistematizado, por meio da voz e/ou da
escrita, um assunto que seja desconhecido, ou quando as ideias que os alunos trazem
sobre o mesmo são insuficientes ou menos precisas.
Demonstração: representação de fenómenos que ocorrem na realidade. Ela é efetivada
por meio de explicações num estudo do meio (excursão) ou por meio de uma experiência
simples, projeção de slides ou outras tecnologias.
Ilustração: Forma de representação gráfica de factos ou fenómenos da realidade, por
meio de gráficos, mapas esquemas, gravuras, etc. a partir dos quais o professor enriquece
a explicação da matéria.
Exemplificação: ocorre quando o professor faz uma leitura em voz alta; quando escreve
ou diz uma palavra para que os alunos observem e depois repitam. Quer dizer, usando o
exemplo o aluno pode captar a essência do que se pretende que ele aprenda.
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O sucesso da aula expositiva depende da sua boa preparação. No entanto, Balcells e Martin
(1985, cit.em Ribeiro,2007.p. 195) indicam dez aspectos que podem ser considerados pelo
professor na preparação de uma aula expositiva, os quais passamos a apresentar:
1. Conhecer de forma profunda a matéria a leccionar, essencial para a clareza da exposição e para a
estimulação de novas perspectivas de compreensão e reflexão sobre o tema;
2. Ter em conta o público-alvo. Certificar-se de que os alunos possuem o conhecimento base necessário
para o acompanhamento da exposição;
3. Estruturar a aula de modo a prever: um início (introdução), um núcleo ( desenvolvimento) e um final
(conclusão). Fornecer um sólido campo de trabalho no qual os alunos possam integrar o novo
conhecimento;
4. Definir com exactidão o que se pretende dar a conhecer aos \ alunos, a sequência a ser seguida e os
pontos importantes e interessantes a serem destacados. Definir objectivos/resultados de aprendizagem de
forma que os alunos possam saber o que se espera deles;
5. O uso de apontamentos pelo docente não deve tomar a aula enfadonha;
6. Ter em consideração todos os aspectos inerentes à comunicação oral, nomeadamente, o tom de voz, a
dicção, a velocidade de transmissão, as pausas;· uma boa coordenação entre a comunicação verbal oral e a
não verbal é fundamental;
7. A duração da aula. Talvez não exista uma regra que estabeleça o "tempo ideal" de duração de uma aula
expositiva. Porém, o docente deve estar atento às reacções dos alunos, pois qualquer mudança de actividade
pode ser eficaz para renovar a atenção. Ter em atenção a extensão/quantidade da informação, drganizar a
exposição para que não exceda os 10/15 minutos;
8. A utilização de audiovisuais. O recurso ao audiovisual tem como função esclarecer e auxiliar as
actividades de ensino; por isso, devem estar estreitamente relacionados com os objectivos da aula;
9. Fornecer um sumário dos pontos principais (que pode ser também utilizado no início da aula, de forma a
fazer a ponte entre o que foi dado e os pontos que serão abordados), com a inclusão de indicações
bibliográficas;
10. É de referir, por último, que aquilo que é enfadonho e cansativo para o docente, também o é para o
aluno. O que se deve ter em conta quando se planeia uma aula expositiva.
Igualmente , Ferro ( 1999 cit. em Dos Santos,2007), traz outros aspectos que um professor deve
ter em consideração antes e durante a lecionação da sua aula:
a preparação, organização e planificação cuidada e rigorosa da mesma, essencial para dominar o
assunto em estudo na perfeição, evitando nervosismos e constrangimentos;
selecionar exemplos e apresentar mais do que uma perspetiva sobre o mesmo tema, dando um visão
mais alargada e explícita aos alunos;
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falar claramente e num som apropriado à sala de aula, garantindo que todos os alunos percebam na
perfeição os conteúdos abordados pelo professor;
enfatizar os pontos mais importantes ao longo da exposição, de modo a que os alunos compreendam
o que é fundamental e o que é acessório;
fazer algumas pausas ao longo da aula, para que os alunos tenham tempo de refletir sobre o assunto,
anotar algumas ideias fundamentais e/ou esclarecer algumas dúvidas com o docente;
sempre que possível, utilizar algum suporte visual, de forma a complementar as informações
fornecidas e diversificar a exposição oral do professor (p.17)
De acordo com Ribeiro (2007) existem três etapas de uma aula expositiva nomeadamente:
introdução, desenvolvimento e conclusão.
Introdução: É uma etapa de preparação dos alunos para o tema/assunto que será abordado.
Portanto, inicialmente, devem ser apresentados os objectivos da aula, relacionando-os com o
conteúdo que será desenvolvido através da apresentação dos seus aspectos essenciais; além
disso, deve-se também procurar captar a atenção dos alunos, motivando-os para o que virá a
seguir.
Desenvolvimento:O docente utiliza formas de codificação que possibilitem ao aluno o
armazenamento e posterior recuperação do que está a aprender. Para optimizar a organização
sequencial da aula, o conteúdo deve ser discriminado nas suas partes essenciais: princípios
básicos e fundamentais, conceitos-chave, factos específicos e exemplos concretos. O docente
poderá, ainda, optar por expor o conteúdo a partir de um enfoque dedutivo ou indutivo. No
dedutivo, são analisados, inicialmente, os princípios e as ideias gerais, em seguida, os
conceitos principais até se chegar à análise dos factos mais simples, concretos, que deverão
ser ilustrados com exemplos.Para facilitar a compeensão, oprofessor pode utilizar como
estratégias o recurso audiovisuais na apresentação de gráficos e/ou esquemas, a distribuição
de um resumo que contenha os conceitos e as ideias mais importantes e as respectivas
referências bibliográficas. Também se torna importante o apoio nos apontamentos - os mapas
de conceitos, os diagramas são formas alternativas de tirar apontamentos que podem
necessitar da orientação do docente.
Conclusão ou encerramento: o professor deve proporcionar ao aluno a oportunidade de
estabelecer um elo de ligação entre as ideias veiculadas, associando o conhecimento novo ao
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anterior e ao que virá a seguir. Isso pode ser concretizado através de tarefas de revisão,
aplicação ou extensão. Na revisão, a atenção dos alunos deve ser dirigida à consolidação dos
conceitos, princípios e/ou ideias fundamentais, destacando-se, também, as discussões em
tomo das mesmas. Já na parte da aplicação o aluno utiliza o conhecimento adquirido em
novas situações e/ou exemplificações.
Qualquer método de ensino tem suas vantangens e e desvantagens. Neste sentido, passamos a
apresentar as vantagens e as desvantagens da utilização do método expositivo.
2.7.1. Vantagens
2.7.2. Desvantagens
Apesar das vantagens arroladas anteriormente, existem múltiplas desvantagens apontadas pelos
autores no que concerne `a utilização do método expositivo como por exemplo:
Centraliza-se no professor do que no aluno
O professor centraliza o processo de transmissão de informação do determinado saber. A aula
centralizada ao professor só ele se beneficia diante do seu aluno. Nestas situações o professor é
considerado autoridade e detentor do conhecimento o qual frequentemente transmite e dá
anotações esperando que os alunos copiem os apontamentos de conhecimentos transmitidos.Por
isso, Andreata (2019. p.703) considera que “o método tradicional de ensino é de eficiência
extraordinária para desenvolver o professor, porque ele é quem executa os actos que conduzem
aos objectivos formativos, enquanto os alunos são submetidos a aulas de exposição que não lhes
dão oportunidade de desenvolvimento.”
Estimula a passividade
O domínio da aula pelo professor limita a oportunidade de interação dos alunos. Os alunos
passa ser apenas simples receptores da informação. Aliás, os alunos em geral não fazem mais do
que ouvir e/ou tirar apontamentos.Entretanto, não há espaço para o aluno questionar.Como
consequênciaos alunos se limitam ae escutar o que o profesor fala e a observar o que ele faz.
No entanto,é preciso perceber que é muito fundamental a importância de fornecer aos alunos a
oportunidade de desenvolver o seu próprio modo de estruturação do novo material mais do que
do ouvir, pois será com base desta competência que necessitarão para desenvolver o raciocínio
lógico.
secundado pelo Vasconcellos (2014) o qual ressalta que a metodologia expositiva não leva em
conta uma série de importantes fatores revelados pelas ciências pedagógicas contemporâneas, ou
seja, não leva em conta que o aluno é um ser concreto e não o ideal dos manuais pedagógicos.
Neste sentido, o aluno apenas memoriza, reproduz nas avaliacoes,as informações recebidas pelo
professor.
A aprendizagem mecânica consiste em memorização dos factos em que o aluno não seja capaz de
aplicar nas diferentes ocasiões. A falta da prática e manipulação dos materiais obriga o aluno a
memorizar, decorar factos, definições sem garantir a compreensão do que foi proposto em
aula.Segundo Dos Santos (2014) no método expositivo os alunos são agentes passivos no
processo de ensino aprendizagem dependem basicamente dos apontamentos do professor. Assim
sendo, estes apenas se limitam a receber a informação apresentada na sua forma final.
É necessário ter em conta que a memória e a retenção da informação perde-se quando o tempo
de escuta for demasiado. Ou seja, durante uma aula típica de 45 minutos quando não for
intercalado o método os alunos esquecem, ou nunca aprendema matéria apresentada. Por isso
pode se afirmar que através do uso excessivo da metodologia expositiva o aluno não aprende e o
professor não ensina pois o aluno não consegue posterirmente aplicar os conhecimento nas novas
situações reais.
No entanto, a aprendizagem pode ser consolidada se aos alunos forem dadas oportunidades para a
sua utilização e/ou aplicação.
Referimo-nos abordagem anterior que aplicação do método expositivo depende basicamente dos
objetivos que se pretende atingir. Por conseguinte, vimos que este método é mais prático quando
se deseja transmitir muita matéria de modo sistemático e em tempo relativamente curto; quando
os conteúdos são muito complexos/abstratos; quando os alunos não têm bases suficientes em
termos de pré-requisitos; quando se pretende despertar a motivação para uma temática
específica; apresentar o programa da disciplina e rever ou sintetizar uma determinada sequência
de aprendizagem.
Nesta perspectiva, podemos depreender que na disciplina de Matemática o método expositivo é
somente prático para divulgação de informações relativas aos conceitos e fórmulas matemáticas
como pré-requisitos necessários para aprendizagem desta disciplina. Esta componente suscita no
aluno a memorização da informação e reprodução da resposta. Por exemplo, o aluno perguntado
é capaz de dizer os nomes de figuras geométricas como quadrado, triângulo, rectângulo, etc, mas
ter dificuldades de identificar na realidade os objetos que tenham essas formas.
No entanto, é preciso conciliar a teoria e a prática. Para o efeito, o professor precisa perceber que
a aprendizagem de matemática vai para além da reprodução mecânica de respostas. Ela exige a
17
aplicação dos conhecimentos na vida real para a resolução dos problemas concretos no
quotidiano do aluno. Assim sendo, o aluno deve apreender a informação para posteriormente
aplicar. A acção de apreender exige informar-se, exercitar-se, instruir-se. Daí ser indispensável a
integração permanente e contínua entre teoria e prática.
Neste contexto, Biondo (2007:34) adverte que “pensar no ensino da matemática, nos remete ao
facto de perceber a necessidade de proporcionar aos estudantes uma aprendizagem significativa e
com profundidade”. Isso só pode ser possível quando aprendizagem for centrada no aluno, isto é,
focando nas necessidades, nas habilidades, interesses e estilos de aprendizagem do aluno e o
professor desempenhar o seu papel de facilitador da aprendizagem.
Na mesma perspectiva, Santos at al. (2007) afirma:
Na verdade, aprender matemática não é tarefa fácil, mas é necessário criar maneiras de inovar o
ensino mostrando a real importância dessa área do conhecimento no dia-a-dia. Portanto, a
mediação do professor é fundamental para que não ocorra apenas uma aprendizagem mecânica e
sim uma reflexão sobre o que se está aprendendo. Mediar não é dar a resposta, é conduzir ao
raciocínio de maneira segura e dinâmica, motivando o aluno, construindo com ele a evolução de
seu aprendizado em todos os momentos das dificuldades”
Diante da assertiva dos autores acima podemos concluir que o uso predominante e de forma
exclusiva do método expositivo na disciplina de matemática não poderá de modo algum
contribuir para o desenvolvimento do raciocínio lógico do aluno, pois o aluno desempenha o
papel de receptor passivo, cabendo-lhe apenas aceitar ou não a mensagem transmitida pelo
professor. Nesta situação segundo D’Ambrosio (1989), ao aluno não é dado em nenhum
momento a oportunidade ou gerada a necessidade de criar nada, nem mesmo uma solução mais
interessante. O autor acrescenta ainda que uma das grandes preocupações dos professores é com
relação à quantidade de conteúdo, ao invés da aprendizagem dor aluno.
Ao analisarmos a assertiva de D’Ambrosio podemos presumir que a atitude do professor seja
consequência de ainda não puder entender que aprendizagem de matemática não passa
simplesmente pela transmissão do conhecimento das fórmulas matemáticas e exemplos ao aluno,
mas sim pelo seu envolvimento em actividades que impulsiona o raciocínio logico e criatividade
que o possibilite na resolução de problemas reais no seu quotidiano.
Para isso é necessário que haja uma mudança do paradigma tradicional. O professor deve refletir
sobre o trabalho que irá desenvolver para que o aluno não aprenda mecanicamente.
Para o efeito, segundo Cedro, Morais, & Rosa ( 2000):
18
A escola precisa modificar seus princípios didáticos que rege o ensino. No caso específico do ensino
da matemática, é imprescindível a substituição do ensino memorístico, mecânico, reprodutivo e
superficial, por um ensino que fundamente nos conhecimentos científicos dessa área do saber e que
coloque o estudante como sujeito do seu conhecimento(p. 431-432).
Para Abrantes, Serrazina e Oliveira (1999, cit. em Biondo, 2007:32) , é preciso criar
condições para que as crianças se envolvam em atividades adequadas ao desenvolvimento de suas
capacidades. Não é através de exercícios repetitivos que as crianças irão aprender a resolver
problemas.
Assim sendo, para possibilitar a aprendizagem completa e significativa na matemática o aluno
deve ser envolvido na respectiva aprendizagem. Para que isso se torne possível deve haver a
inclusão de métodos participativos os quais garantem envolvimento activo do aluno.
Métodos participativos são aqueles que estimulam a participação do aluno na construção do seu
aprendizado, ou seja, constituem recursos muito utilizados por professores para tornar as aulas
mais dinâmicas e estimular a participação ativa dos alunos no processo de aprendizagem,
favorecendo trocas de experiências e de conhecimento.
Estes métodos fundamentam-se no novo paradigma de ensino activo centrado no aluno. São
usados efectivamente quando os alunos têm bases de conhecimentos, habilidades e
comportamentos, contudo. Estes métodos necessitam de muito tempo e acompanhamento
permanente.
20
Jogos
As actividades de ensino e aprendizagem que envolvem jogos didáctico auxiliam a concretização
de conceitos e criatividade.
Utilizar jogos na sala de aula se torna um método eficiente trabalhar conceitos e provocar a
motivação para a aprendizagem da matemática, pois torna as aulas de matemática mais
prazerosas incentivando o aluno a aprender, qualificando a arte de ensinar.
21
..
Quanto `a pesquisa esta pesquisa é qualitativa de carácter descritivo. De acordo com Gerhardt &
Silveira (2009.p.78), a pesquisa qualitativa não se preocupa com representações numéricas, mas
sim com o aprofundamento da compreensão de um grupo social, de uma organização. No
entanto, a pesquisa qualitativa trabalha com dados que não podem ou não têm como serem
medidos, como por exemplo, valores, crenças, atitudes, situações; enquanto a pesquisa
quantitativa utiliza dados que exigem cálculos ,estatistícas, etc. Já Rosch (1999) , por seu lado,
acrescenta que a pesquisa qualitativa caracteriza-se como tentantiva de compreensão detalhada de
significados e características situacionais apresentados pelos entrevistados ou inquiridos em
lugar de produzir medidas quantitativas de características.
Desta feita, a pesquisa qualitativa nos orientará na observação do fenómeno e compreensão
detalhada de significado de dados colhidos sobre o impacto de uso excessivo do método
expositivo no ensino da matemática no ensino primário em estudo por meio da entrevista, e
observação. Por outro lado, permitiu a descrição dos dilemas da experiências dos profissionais
decorrente do enfrentamento da aplicação do método expositivo. Salientar que, embora seja
predominantemente qualitativa, teremos que recorrer ao caminho quantitativo para garantir a
percepção dos resultados, evitar distorções de análise e interpretações, possibilitando desta feita,
uma margem de inferência.
22
Os estudos descritivos por sua vez, tem como objectivo expor as características de detrminada
população ou fenómeno ou o estabelecimento de relações entre variáveis ( Gil, 1999). Para a
pesquisa em questão, este tipo de estudo é de eleição, visto que a interpretação dos fenómenos e
atribuição de significados são básicos, não requerem o uso de métodos e técnicas estatísticas,
mas sim uma exploração e descrição de forma interpretativa dos fenómenos. Nesta ordem de
ideias, esta foi útel para se fazer uma análise, uma observação, um registo e uma correlação das
opiniões dos diferentes intervenientes (professores e alunos) que lidam diriamente com este
fenómeno, com vista, a obter informações detalhadas que nos permitam conhecer o impacto de
uso excessivo do método expositivo no ensino de matemática no ensino primário na escola do
EP1e2 de Caniçado bem como propor métodos altenativos para permitir uma aprendizagem
significativa e aumentar o aproveitamento pedagócico desta componete currricular.
De acordo com Gil (2008), a pesquisa bibliografica é desenvolvida com base em material já
elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos publicados” e ou por meio
das páginas do website. Esta técnica é importante para o levantamento de informações básicas
sobre os aspectos que directa e indirectamente estão ligados à nossa temática.
A pesquisa bibliografica abrange a leitura, análise e interpretação de livros, periódicos ,textos
legais ,documentos mimeograficos ou xerocopiados ,mappas,factos ,manuscritos ,etc.Trata-se
de uma leitura atenta e sistemática que se faz acompanhar de anotações e fichamentos que
enventualmente poderão servir a fundamentação teórica do estudo (Marconi &Lakatos, 2010).
No âmbito da realização deste estudo, foram consultadas várias obras bibliográficas que
abordam assuntos sobre o uso do método expositivo com muita profundidade e clareza com
objetivo de compreender a evolução da aula expositiva desde os tempos mais remotos,
vantagens e desvantagens da sua aplicação. Também foi utilizada para compreender a inserção do
método expositivo conjuntamente com outros métodos participativos dentro das salas de aula.
Pesquisa documental segundo Marconi e Lakatos (2003),֞ este tipo de pesquisa, restringe a fonte
decorrente de dados a documentos escritos ou não, constuindo o que denomina fontes primárias”.
23
Uma vez que esta tipo usa dados e informações que não foram tratados científica ou
analiticamente, a sua eleição tem como principal objectivo a exploração de documentos
diversos que a escola dispõe no seu arquivo que não foram divulgados mas que a sua análise
reveste-se de capital importância para o complemento da pesquisa bibliográfica e compreensão
da matéria da pesquisa em estudo .
Segundo Marconi & Lakatos (2003), Pesquisa de campo consiste na observação de fatos e
fenómenos tal como ocorrem espontaneamente, na coleta de dados a eles referentes e no registro
de variáveis que se presume relevantes, para analisá-los. Esta pesquisa é utilizada com o objetivo
de conseguir informações e/ou conhecimentos acerca de um problema, para o qual se procura
uma resposta, ou de uma hipótese, que se queira comprovar, ou, ainda, descobrir novos
fenómenos ou as relações entre eles (p.186).
Já para (Gil,2008) a pesquisa do campo caracteriza-se pela interrogação directa das pessoas cujo
comportamento se deseja conhecer, consiste na indagação a um grupo significativo de pessoas
acerca de problema estudado para em seguida, mediante análise obter as conclusões
correspondentes dos dados colectados.
Assim sendo, a sua eleição nesta pesquisa tem como objectivo buscar a informação
directamente com a população pesquisada através de encontro mais directo no espaço onde o
fenómeno ocorreu ou ocorre. Portanto, com base desta pesquisa foi possível observar factos da
maneira como ocorrem e reunir um conjunto de informações necessárias para a compreensão do
fenómeno em estudo.
No entanto, o trabalho de campo baseou-se na assistência das aulas aos professores da escola
durante a leccionação e a realização de entrevistas aos alunos e professores.
Os instrumentos de recolha de dados de uma pesquisa são ferramentas que fazem parte da
coleta ,levantamento,e por fim, do tratamento das informações e divulgação dos resultados.
Para o caso vertente desta pesquisa, como instrumentos de recolha de dados foi utilizado um
roteiro de entrevista semi-estruturada. De acordo com Trivinos(1987), esta técnica ajuda o
investigador a ter acesso a dados da realidade de caracter subjectivo, como ideias, crenças,
24
clima em que o entrevistado exerce suas actividades, sem chamar atenção para uma previa
arrumação do ambiente observável.
3.5.1. População
No presente estudo foi usada a amostragem não probalística por conveniência. Esta, para criar
amostras de acordo com a facilidade de acesso. Tendo em conta a disponibilidade de pessoas para
fazer parte de amostra em um determinado intervalo de campo. Esta técnica não permitirá
observar mais facilmente os hábitos,opiniões de vistas dos colaboradores em estudo.
No caso vertente desta pesquisa , a população é de 125 dos quais 124 alunos distribuidos em
duas turmas e 2 professores da 4ª classe da Escola Primária do 1º e 2º Graus de Caniçado. Deste
universo foram selecionadas nas duas turmas por conveniência para formar uma amostra de 22
alunos e 2 professores totalizando 24 participantes.
Portanto, com base de análise de conteúdo categorial e por criação de inferências dos conteúdos
foi realizado a codificação filtrando ou condensando dados em função dos objectivo de trabalho
tendo sido assim definidas as seguintes categorias temáticas: Método predominante na aula,
razões da aplicação do método expositivo, as actividades preferidas pelos alunos; a
participação dos alunos durante a aula; as causas das dificuldades de aprendizagem em
Matemática apontadas pelos alunos; as causas que contribuem para o insucesso da
27
Tendo em conta que a pesquisa envolve pessoas de diferentes categorias o cumprimento dos
princípios éticos é fundamental para o sucesso da pesquisa. Por exemplo, alguns contornos éticos
essenciais da pesquisa que devem ser observados desde o inicio do processo até ao fim incluem: a
adequada avaliação da relação risco-benefício, a obtenção do consentimento informado e a
garantia da preservação da privacidade.
Para a persecução desta pesquisa, o pesquisador recebeu credencial da Universidade Save
(Unisave) com a qual se apresentou junto à direcçao da Escola Primária do 1º e 2º Graus de Caniçado
local escolhido para o estudo. Depois, foi realizado um encontro com o director da mesma para
explicar o propósito da pesquisa.
A seguir, houve marcação do encontro com com os professores e com os alunos para explicar os
objectivos da pesquisa; marcação dos horários das entrevistas e da assistência de aulas mediante a
disponibilidade do tempo dos participantes.
28
Todas as entrevistas foram precedidas por termo de consentimento livre e esclarecido (Apéndice:
A e B), descrevendo o principal objectivo da pesquisa e obedecendo os princípios de não
maleficiência, justiça social e equidade, beneficiênçia, anonimato e confidencialidade. Assim,
todas as informações colhidas foram de carácter sigiloso, preservando a identidade de cada
participante e os dados obtidos foram utilizados exclusivamente para os fins da pesquisa. Foi
garantido ainda, o direito dos participantes de retirar seu consentimento a qualquer momento sem
que nada lhes aconteça ou que fossem prejudicados.
Ainda por motivos de sigilo, acordámos com os entrevistados e inquiridos que não
mencionaríamos os seus nomes e para o caso particular dos professores seriam designados por
professor A e B bem como dada a garantia de que não haverá discriminação na seleção dos
indivíduos nem exposição destes a riscos desnecessários.
29
Este capítulo apresenta e discute os resultados dos dados recolhidos na Escola Primária do 1º e 2º
Graus de Caniçado, conforme as respectivas perguntas de pesquisa. Ainda mais são apresentadas as
notas conclusivas relacionadas ao fenómeno em estudo.
4.1. Caracterização socio demográfico dos participantes
As características básicas da amostra consideradas nesta pesquisa são: o sexo, faixa etária, o nível
de escolaridade e formação profissional dos professores.
A pesquisa teve o seu iníciou no mês Janeiro e seu término em Outubro de 2022. Os dados foram
colhidos a 24 participantes (22 alunos e 2 professores) da 4ª classe da Escola Primária do 1º e 2º
Graus de Caniçado no mês de Abril de 2022 os quais foram posteriormente analisados.
De acordo com Marconi & Lakatos (1996), a análise dos dados “ é uma das fases mais
importantes da pesquisa, pois, a partir dela, é que serão apresentados os resultados e a conclusão
da pesquisa, conclusão essa que poderá ser final ou apenas parcial, deixando margem para
pesquisas posteriores”. A análise e interpretação dos dados tem como objectivo organizar os
dados de forma que fique possível o fornecimento de respostas para o problema proposto.
Nesta pesquisa os dados levantados com recurso à entrevistas e observação dirigida aos
professores e alunos em volta do tema em desenvolvimento foram analisados e interpretados em
forma de tabelas e percentagem. A tabela é construída, utilizando-se dados obtidos pelo próprio
pesquisador em números absolutos e/ou percentagens (Marconi & Lakatos, 2003:170). Portanto,
a eleição de tabelas visa possiblitar melhor visualização dos dados, torná-los mais fácil de
entender os resultados de pesquisa para as pessoas interessantes.
A tabela 1 abaixo mostra os resultados das respostas dos alunos sobre o método mais utilizado
por seus professores. De acordo com os dados o método expositivo é o mais utilizado (55%)
seguido da elaboração conjunta (36%) e por último o trabalho independente (9%).
30
As respostas dos professores quando perguntados sobre os métodos que ultizam com maior
frequência apontaram os métodos de elaboração conjunta e trabalho independente.
Das observações de aulas constatamos que os professores usaram predominantemente o método
expositivo comparativamente aos métodos de elaboração conjunta e trabalho independente como
vem vincado nas suas repostas. Contudo, as respostam dos professores são contraditórios com a
pratica vivenciada na sala. Assim, as respostas dos alunos corroboram com a prática. Durante a
leccionação ambos professores levaram muito tempo a falar em todos os momentos da aula
enquanto os alunos apenas escutavam. Aliás, os alunos frequentemente respondiam “sim” ou
“não” `as perguntas dos professores , mas sem contudo colaborar na aula. Em seguida, tomaram
apontamentos
Estes resultados consubstanciam com Godoy (1997) o qual descreve que a exposição
éamplamente utilizada pelos docentesnas escolas para atingir vários objetivos educacionais,
dentre deles a transmissão do conhecimento.
Constatamos ainda que os métodos apontados pelos professores constam dos planos de aulas,
porém a realidade na sala de aula foi contrária.
Face a estes resultados podemos concluir que o professor tem a noção da aplicação dos métodos
participativos na disciplina de matemática. Entretanto, a aplicação excessiva do método
expositivo pelos professores provavelmente esteja associada por um lado, ao facto de os mesmos
assumirem que o falar muito seja o sinónimo de garantir a compreensão da matéria pelos alunos
e, por outro, pelo facto da economia do tempo.
Por conseguinte, os alunos não tiveram a oportunidade de interação com os professores apenas
recebiam a mensagem de forma passiva.
Segundo Dos Santos (2014) ;(Andreata, 2019), no método expositivo os alunos são agentes
passivos no processo de ensino aprendizagem dependem basicamente dos apontamentos do
professor e é de eficiência extraordinária para desenvolver o professor, porque ele é quem
executa os actos que conduzem aos objectivos formativos, enquanto os alunos são submetidos a
aulas de exposição que não lhes dão oportunidade de desenvolvimento.
Tabela 1- Método predominante durante a aula.
31
Os professores foram questionados sobre para qual finalidade usam o método expositivo.100%
correspondentes dois professores apresentaram respostas semelhantes afirmando que usam o
método expositivo quase em todas etapas da aula por ser indispensável. Por exemplo,descrevem
que usam-no na etapa de motivação para preparação psicológica dos alunos, ou seja, para
chamar atenção aos alunos para a aula muita das vezes através revisão da aula anterior , na
etapa da mediação e assimilaçãopara definição de conceitos-chaves e dedução das regras
matemáticas e exemplificação/demonstrações enquanto na etapa do Domínio e Consolidação para
a revisão e consolidação dos conceitos, princípios e/ou ideias fundamentais.Nenhum professor
destacou a questão de economia do tempo.
Na observação de aulas notamos que realmente os professores usam o método expositvo para
fins por eles descritos. Por exemplo, na etapa de introdução e motivação primeiro iniciaram com
o controlo das presenças, em segundo lugar foi apresentação do tema no quadro informando os
alunos sobre os conteúdos que iriam estudar,” ordenação dos números naturais até 1000000” , e
finalmente a revisão oral dos conteúdos da aula anteriorrecordando os conceitos e algumas
fórmulas matemática aos alunos.
Na etapa de Mediação e Assimilação o metódo foi usado para explicação dos conceitos “ ordem
crescente e decrescente” acompanhado de alguns exemplos no quadro.
E, por fim, na etapa Domínio e Consolidação que corresponde a parte de verificação do grau de
assimilação dos conteúdos pelos alunos através da exercitação individual os professores usaram
o método expositivo para darem orientações daquilo que os alunos deviam fazer no que diz
respeito a resolucão dos exercícios.
Porém, constatmos não restou o tempo suficente para resolução de exercícios na sala pelos
alunos. Por issoos alunos foram orientados para continuarem a resolever em casa.
Esta situação consubstancia com a visão do Pinheiro (1998)) que ressalta que o método
expositivo é ideal para aquisição e compreensão simples de factos e conceitos e divulgação de
32
A tabela 2 abaixo mostra os resutados da pergunta 1 que consistia em saber as actividades que
os alunos mais gostam. 64 % gosta de trabalho individual enquanto que 36% gosta de trabalho
em grupo.
Com base nestes resultados podemos considerar que os alunos gostam de fazer as actividades
práticas. A predisposição dos alunos em actividades práticas pode ser muito útel para a garantia
da aprendizagem significativa dos alunos quando forem dados oportunidades de participarem na
aula. Aliás, o envolvimento dos alunos nas actividades individuais e/ou em grupo pode contribuir
positivamente para desenvolvimento do raciocínio lógico e aptidões intelectuaisbem como para
atitudes de cooperação mútua.
Neste contexto, os alunos precisam de ser donos da sua aprendizagem. De acordo com Onuchie e
Allevato (2014) é preciso transferir para o aluno grande parte da responsabilidade por sua própria
aprendizagem, colocando-o como protagonista do seu processo de construção de conhecimento.
Após as observações realizadas durante as aulas notamos que o trabalho individual não foi
devidamente explorado por causa de escassez do tempo pese embora tenha sido planificado na
etapa de domínio e consolidação. Constatamos ainda que nenhum trabalho em grupo tinha sido
planificado.
Consequentemente, a falta do tempo para exercitação pelos alunos na sala impediu aos
professores a oportunidades de avaliarem o grau de assimilação dos conteúdos leccionados, ou
seja, conhecerem quais as dificuldades que os alunos tiveram na resolução dos exercícios para
conseguirem apoiá-los, pois não houve correção dos exercícios. Contudo, podemos assumir que
os alunos provavelmente poderão ter dificuldades de resolver os exercícios de casa, pois não
tiveram oportunidade de suas possíveis dúvidas serem sanadas dentro da sala. A correção dos
33
exercícios pelos alunos é fundamental porque permite avaliar o grau de assimilação dos
conteúdos pelos alunos, porém estes poderão se apresentarem nas próximas aulas com o TPC não
resolvido, mas podendo não por mero desleixo de falta do tempo, mas por falta de conhecimentos
para o efeito.
Assim, é imperioso que se envolvam os alunos no trabalho individual porque permite o
desenvolvimento de auto - aprendizagem, confiança e avaliação das suas qualidades, enquanto
que o trabalho em grupo fornece oportunidades de o aluno melhorar as suas habilidades de
comunicação. Aliás, estas actividades podem contribuir para sanar o problema de aprendizagem
memorística e mecânica.
Portanto, podemos concluir que o insucesso na aprendizagem significativa de matemática esteja
associado à falta de envolvimento de alunos em actividades que lhes possam ajudar a desenvolver
a sua própria aprendizagem, ou seja, desenvolver o seu raciocínio logico e criatividade.
exemplos dos 41 alunos da turma A apenas (3 ) três foram indicados para responder as
perguntas oralmente. “O que quer dizer ordem crescente ou decrescente”.Destes apenas 1(um) é
que respondeu correctamente a pergunta enquanto que na turma B também com 41 alunos foram
5 alunos foram indicados dos quais 2 responderam correctamente os exercícios. Isto significa
que apesar de os professores terem explicados várias vezes os alunos já tinham esquecido.
Ao analisarmos esta situação podemos concluir que a fraca participação dos alunos observada
na sala pode influenciar negativamente para a passividade,aprendizagem memorística e
mecânica uma vez que muitos alunos não tiveram espaços de pelo menos se expressarem
durante a aula.Neste contexto, como forma de inverter o cenário, achamos que é precisoos
professores descobrirem caminhos que atinjam um número maior de alunos, que despertem a
curiosidade e o prazer que os alunos possuem em aprender e, consequentemente, elevar a
participação deles, pois a participação dos alunos nas aulas fortalece o vinculo entre eles e entre
estes e os professores, ou seja, facilita a troca de ideias e contribui para o desenvolvimento
emocional dos alunos e os mesmos se sentem apoiados.
Deste modo, concordamos comAbrantes, Serrazina e Oliveira (1999, cit. em Biondo, 2007:32) ,
que afirmam que é preciso criar condições para que as crianças se envolvam em atividades
adequadas ao desenvolvimento de suas capacidades.
Evidentemente, só podemos ter alunos que consigam aprender de forma autónoma e particpativa
quando na realidade não os obrigamos a calar-se, muitas vezes, até mesmo com ameaça de
punição mas sim quando se abrir espaço para que questionem, discordem, façam inferências de
acordo com o conhecimento queja tem aprendido. O salunos não querem mais ficar só escutando
o professor, querem falar, querem ser ouvidos, desejam ser mais participativos.
Tabela 3: Participação dos alunos durante a aula
Contribui em ideas durante a aula? Respondentes %
Sim 3 14
Não 17 77
As vezes 2 9
Total 22 100
A pergunta 8 constante da entrvista dos alunos tinha como objectivo identficar as causas das
dificuldades de aprendizagem matemática. 45% dos 22 alunos respondeu que não se lembra dos
35
conteúdos anteriores, 36% dificuldades de memorização, 18% a maneira como o professor ensina
e nenhum aluno indicou a falta de interesse.
Analisando os dados podemos infereir que provavelmente os alunos não se lembram de
conteúdos anteriores como consequência da aplicação dos métodos ultrapassados nas classes
anteriores que só limitavam às definições e conceitos matemáticos acabados, mas sem contudo,
desdobrá-los de modo que os alunos construissem esses conceitos com compreensão através da
prática.
Em relação `as difculdades de memória provavelmente seja porque muita das vezes os alunos
escutam muitos sem a sua participação.Então, tudo que se fala fica armazenado num período
relativamete curto.
Para o caso `arelacionado com a maneira como o professoor ensina também reportado como
dificuldade presumimos que esteja associado `a metodologia e ou ao comportamento dos
próprios professores, pois se as aulas forem mais expositivas e sem alternância das actividades
os alunos perdem-se. Igualmente as ameaças constantes na chamada de atenção ea maneira
como o professor explica os conteúdos poderão influenciarimensamente ao medo e desinteresse
dos alunos em aprender.
Como nenhum aluno indicou a falta de interesse podemos concluir que os alunos estão
interessados em aprender Matemática , porém o ambiente da sala pode não lhes ser favorável.
Das observações das aulas constantamos que os alunos demonstravam défices dos conhecimentos
prévios que lhes pudesssem auxiliar na nova aprendizagem. Por exemplo, já não conseguiram
fazer a leitura de número naturais com limite 10000. Não esta situacao como tambem de forma
recorrente esqueciamas respostas depois de algum de explicação.. A chamada de atenção era
feita de forma amigável sem razão que pudesse suscitar medo.
No entanto, concluímos que, os professores revelam o bom comportamento,explicam bem a
matéria, falam com calma, porém não envolvem de forma activa e individualmente os alunos.
Logo, a longa exposição oral causa estresse e desinteresse.
Segundo Santos at al. (2007) na verdade, aprender matemática não é tarefa fácil, mas é necessário
criar maneiras de inovar o ensino mostrando a real importância dessa área do conhecimento no
dia-a-dia. Portanto, a mediação do professor é fundamental para que não ocorra apenas uma
aprendizagem mecânica e sim uma reflexão sobre o que se está aprendendo.
36
A pergunta 5 no roteiro da entrevista dos professores procurava entender as prováveis causas que
contribuem para o insucesso de aprendizagem de Matemática. Estes apontaram como causas a
falta de atenção e concentração, falta de conhecimentos básicos, falta de empenho e trabalho
individual dos alunos, e a falta de interesse.Um dos professores citou ainda a compexidade de
conteúdos.
De acordo com as respostas percebe-se que provavelmente estas causas estejam associadas à
metodologia de trabalho utilizada pelos professores, por um lado, e por outro , ao comportamento
dos respectivos professores bem como dos conteúdos. Portanto, se o ensino for
descontextualizado e não fizer sentido para o aluno, provavelmente, não despertará o interesse e,
consequentemente, não haverá atenção e participação. Por exemplo, se os professores só
trabalham com aulas expositivas, transferindo do livro para o quadro um questionário com
várias perguntas e, ainda, responder essas questões sem que os alunos tenham ao menos que
participar na busca da resposta, ou seja, apenas aceitá-las como verdade absoluta pode contribuir
para a desatenção , desinteresse e aprendizagem mecânica.
37
A pergunta 6 do questionário aplicado aos professores teve como objetivo identificar as acções
do combate ao insucesso de aprendizagem na Matemática. Os professores foram semelhantes e
apontaram que o aluno deve estudar mais, o professor deve diversificar as estratégias de ensino
e os materiais didácticos utilizados, o aluno deve melhorar o nível da atenção, concentração e
comportamento,o professor deve explicar de forma clara a matéria e com mais calma e o aluno
deve melhorar ao nível da participação, tanto nas actividades na sala de aula como fora.
38
A perguntas 4 tinha como objectivo perceber dos professores quanto as limitações do método
expositivo. Em suas respostas os dois professores correspondentes a 100 % indicaram como
limitações a monotonia das aulas, passividade dos alunos, aprendizagem mecânica. Por
exemplo um dos professor descreveu “ Nos explicamos muito durante as aulas, conseguimos
terminar com os conteúdos programados do dia e quando perguntamos os alunos dizem que
entenderam, mas no mesmo dia ou do dia seguinte eles nem se recordam do que aprenderam,
mesmo para dizer o tema”.Por outro lado, vincaram que este método permite introduzir uma
aula qualquer que seja dando conhecimentos ou conceitos necessários como pressupostos para
aprendizagem poster para alem de que economiza o tempo.
39
5. Conclusãoe sugestões
5.1. Conclusão
5.2. Sugestões
6. Referências Bibliográficas
Gil, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5.ed. São Paulo: Atlas, 1999
GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
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Superior. Técnicas e Tendências (pp. 75-82). São Paulo: Editora Pioneira.
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Cengage Learning Editores. 2005.
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Alencastro. Técnicas de ensino: por que não? Campinas, SP: Papirus
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projetos, estágios e trabalho de conclusão de curso. São Paulo: Atlas, 1999.
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Estatística: os alunos como agentes na aprendizagem. In: XIV SIMPEP – Simpósio
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45
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Fortaleza – Ceará:EdUECE
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Yin, R. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. 2.ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.
Lüdke, M.; André, M.E. D. A. Pesquisa em educação: abordagens qualitativas. São Paulo:
EPU, 1986.
7. Apêndices
Entrevista elaborada para fins académicos, visando colher informações aplicadas exclusivamente
na elaboração da Monografia Científica, intitulada “o impacto do uso excessivo do método
expositivo pelo professor no processo de ensino-aprendizagem da Matemática na Escola
Primária do 1 e 2 Graus de Caniçado (2022)”,para a conclusão do grau académico de
Licenciada em Ensino Basico.
1. Sexo:__________
46
1.2. Idade:_________
1.3.Nivel de Escolaridade:_________________________________________
6. Quais as formas que, na tua opinião, mais contribuem para combater o insucesso na disciplina
de Matemática.
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
7. Na tua opiniao, o que acha que deve ser feito para evitar a aprendizagem mecanica na disciplina
de matematica .
47
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
________________________________________________________________________________
Entrevista elaborada para fins académicos, visando colher informações aplicadas exclusivamente
na elaboração da Monografia Científica, intitulada “o impacto do uso excessivo do método
expositivo pelo professor no processo de ensino-aprendizagem da Matemática na Escola
Primária do 1 e 2 Graus de Caniçado (2022)”,para a conclusão do grau académico de
Licenciada em Ensino Basico.
Sexo:__________
Idade:_________
Classs:________
1. Em qual das actividades desenvolvidas nas aulas achas que aprendes melhor.
48
Sim___ Não____
Tenho medo de errar _____Esqueço a resposta____ o professor não da espaço para participar____
Sim___ Não____
Sim_____ Não______
Sim___ Não____
Activa_____ passiva_____
7. Monitoria da aula
Não explica de forma clara a matéria e com mais calma bem a materia_______
9. O professor da TPC?
Sim______ Não______