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DO ENSINO BÁSICO
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U N E S C O
FICHA TÉCNICA
Título: Plano Curricular do Ensino Básico
Edição: © INDE/MINED—Moçambique
Autor: INDE/MINED—Moçambique
Capa: Salvador Boaventura
Maquetização: Salvador Boaventura
Composição: Salvador Boaventura
Arte-final: Salvador Boaventura
Impressão: ?????
Tiragem: 00000 exemplares
N° de registo: 4132/RLINLD/2003
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ÍNDICE pp
1. Introdução 7
2. Contexto 10
2.1. Económico e Político 10
2.2. Sócio-cultural 11
2.3. Educativo 13
3. Política Geral . 16
3.1.Sistema Nacional de Educação 16
3.2. Objectivos Gerais do SNE 18
3.2.1. Educação para a cidadania 18
3.2.2. Educação para o desenvolvimento económico e social 19
3.2.3. Educação para as práticas ocupacionais 20
3.3. Objectivos do Ensino Básico 20
3.4. Perfil do graduado do Ensino Básico 21
3.4.1. No âmbito do desenvolvimento pessoal 22
3.4.2. No âmbito do desenvolvimento sócio-económico 22
3.4.3. No âmbito do desenvolvimento técnico-científico 23
3.4.4. No âmbito do desenvolvimento cultural 23
4. Inovações 24
4.1. Ciclos de aprendizagem 24
4.2. Ensino Básico Integrado 26
3
4.3. Currículo local 27
4.4. Distribuição de professores 27
4.5.Progressão por ciclos de aprendizagem 28
4.6. Línguas Moçambicanas 30
4.7. Língua Inglesa 33
4.8. Ofícios 33
4.9. Educação Moral e Cívica 34
4.10. Educação Musical 34
5. Estrutura Curricular 36
5.1. Comunicação e Ciências Sociais 36
5.2. Matemática e Ciências Naturais 38
5.3. Actividades Práticas e Tecnológicas 39
6. Plano de estudos 41
6.1. Carga horária para escolas (EP1) em regime de 3 turnos 41
6.2. Carga horária para escolas (EP1) em regime de 2 turnos 42
6.2.1. Programa monolingue 42
6.2.2. Programa bilingue 43
7. Sistema de Avaliação 47
7.1. Avaliação 47
7.2. Métodos e Formas de Avaliação 48
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9.2. Formação de Professores 51
9.3. Capacitação de professores 52
9.4. Formação de professores para as disciplinas novas 57
9.5. Produção do Livro Escolar 67
Bibliografia 77
Notas . 79
Glossário 81
5
Lista das abreviaturas
6
1. Introdução
7
dos grupos sociais, para que se torne num factor, por excelência, de
coesão social e não de exclusão. Efectivamente, muitas vezes, acusa-
se os sistemas educativos formais de impor aos educandos os mesmos
modelos culturais e intelectuais, sem prestar atenção suficiente à
diversidade dos talentos, da imaginação, atitudes, predilecções,
fobias, dimensão espiritual e habilidade manual. Assim, surge o
presente plano
dimensão espiritual e habilidade manual. Assim, surge o presente plano
curricular que reformula o introduzido em 1983, pela lei n° 4/83, de
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de Março, e revisto em 1992, pela lei 6/92, de 6 de Maio.
Para tornar factível a perspectiva curricular, exposta anteriormente,
foram tomadas em consideração as reflexões de diferentes estudos
feitos
por instituições do Ministério da Educação, em particular, do
Instituto
Nacional do Desenvolvimento da Educação - INDE, bem como de outras
entidades colectivas e individuais.
Foram também tomadas em conta as reflexões e recomendações dos
professores, dos supervisores e dos inspectores educacionais, dos pais
e dos encarregados de educação, em geral, das diferentes
sensibilidades
da sociedade moçambicana: governantes, políticos, religiosos,
empresários, sindicalistas, autoridades e líderes locais, Organizações
Não-Governamentais, de entre outras.
Associada a estas reflexões e recomendações, foram equacionadas
as experiências curriculares de outros países, sobretudo os da região
Austral da África.
O PCEB está organizado em seis capítulos. Depois da introdução, o
capítulo 2, Contexto, descreve a situação económica, política, sócio-
cultural e educativa que justifica a realização da Transformação
Curricu- lar (TC).
lar (TC).
O capítulo 3 apresenta a Política Geral da Educação na qual assenta
a TC; os Objectivos Gerais do Sistema Nacional de Educação
organizados tendo em conta os diferentes âmbitos para que se destina a
educação, nomeadamente, cidadania, desenvolvimento económico e
práticas ocupacionais e os Objectivos do Ensino Básico. Este capítulo
descreve ainda o Perfil do Graduado do Ensino Básico e resume os
conhecimentos, habilidades e valores que se espera que, no final do
Ensino
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Básico, o graduado tenha adquirido no âmbito do desenvolvimento
pessoal, sócio-económico, técnico-científico e cultural.
O capítulo 4 dedica-se às Inovações que o PCEB apresenta,
nomeadamente: Ciclos de Aprendizagem, Ensino Básico Integrado,
Currículo Local, Distribuição de Professores, Promoção Semi-
Automática ou Progressão Normal, Línguas Moçambicanas, Língua
Inglesa, Ofícios e Educação Moral e Cívica.
A Estrutura Curricular é apresentada no capítulo 5 com as disciplinas
agrupadas em três áreas curriculares (Comunicação e Ciências Sociais;
agrupadas em três áreas curriculares (Comunicação e Ciências Sociais;
Matemática e Ciências Naturais; Actividades Práticas e Tecnológicas) e
o Ensino Básico organizado em dois graus e em três ciclos de
o Ensino Básico organizado em dois graus e em três ciclos de
aprendizagem.
O plano de estudos é apresentado no capítulo 6. Este inclui as tabelas
de distribuição da carga horária conforme se trate de um programa
de distribuição da carga horária conforme se trate de um programa
monolingue ou bilingue ou, ainda, se é em regime de dois ou três turnos.
O capítulo 7 debruça-se sobre o sistema de avaliação a aplicar no
. O capítulo 7 debruça-se sobre o sistema de avaliação a aplicar no
quadro do novo currículo do Ensino Básico.
O capítulo 8 faz uma alusão às crianças com necessidades educativas
especiais.
O capítulo 9 apresenta as Estratégias de Implementação do Currículo,
com enfoque para a Formação de Professores, Criação e Expansão das
Escolas Primárias Completas e Produção do Livro Escolar.
Finalmente, o capítulo 10 trata das características gerais dos
programas.
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2.Contexto
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