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Declaração.................................................................................................................................ii
Agradecimentos.......................................................................................................................iii
Dedicatória...............................................................................................................................iv
Lista de tabelas..........................................................................................................................v
Lista de quadros.......................................................................................................................vi
Resumo.....................................................................................................................................vii
Capítulo I: Introdução..............................................................................................................1
1.1 Contextualização..........................................................................................................1
1.3 Problematização...........................................................................................................1
1.4 Justificativa..................................................................................................................2
1.5 Objectivos.....................................................................................................................2
1.5.1 Objectivo geral.........................................................................................................2
1.5.2 Objectivos específicos..............................................................................................2
1.6 Hipóteses......................................................................................................................3
1.6.1 Hipóteses principal...................................................................................................3
1.6.2 Hipóteses secundárias...............................................................................................3
3.3 Participantes..............................................................................................................13
6.1 Conclusões.................................................................................................................27
6.2 Sugestões....................................................................................................................27
Referências Bibliográficas......................................................................................................29
Apêndices................................................................................................................................viii
ii
Declaração
Declaro que esta monografia científica é resultado da minha investigação pessoal e das
orientações do meu supervisor, o seu conteúdo é original e todas as fontes consultadas estão
devidamente citadas no texto e na bibliografia final.
Declaro ainda que este trabalho não foi apresentado em nenhuma outra instituição para a
obtenção de qualquer grau académico.
_____________________________
Agradecimentos
A Deus pela vida e sabedoria que me deu para a elaboração desta monografia.
Agradeço aos meus pais João Jaze e Beatriz Franque pelo moral e o esforço envidado para me
ajudar neste estágio importante da minha vida.
Aos meus amigos e colegas, que me incentivaram todos os dias e ofereceram apoio nos
momentos críticos.
E a todos que direta ou indiretamente deram o seu contributo para a concretização deste
trabalho.
iv
Dedicatória
Dedico este trabalho à minha esposa Leopoldina Paiva por ter-me acompanhado nesta jornada
e ter-me ajudado a concretizar este sonho.
v
Lista de tabelas
Tabela 1: Distribuição dos participantes segundo o género....................................................14
Tabela 6:Preparo dos participantes para realizar atividades experimentais nas aulas de
biologia.....................................................................................................................................18
Tabela 7:Participante que tem encarado dificuldades para integrar atividade experimental nas
aulas de biologia.......................................................................................................................20
vi
Lista de quadros
Quadro 1: Opinião dos participantes quanto a noção da atividade experimental....................18
Resumo
Este estudo teve como finalidade analisar os desafios do professor na realização de atividades
experimentais nas aulas de Biologia no nível médio, sobretudo, na Escola Secundária do Búzi
(2016-2018). Para tal, o mesmo foi de natureza aplicada, com uma abordagem mista, de
carácter exploratório, descritivo quanto os objectivos, bibliográfica e estudo de caso sob ponto
de vista dos procedimentos de coleta de dados. A amostra foi constituída por 5 professores de
Biologia da Escola Secundária do Búzi, selecionados intencionalmente. Os dados foram
analisados com base na combinação das técnicas de análise de conteúdo e estatística. O estudo
foi norteado pela seguinte pergunta: quais os desafios do professor na implementação de
atividades experimentais nas aulas de biologia no nível médio, especialmente, na ESB (2016-
2018)? Os resultados apontaram que os participantes inqueridos têm a noção do que é uma
atividade experimental e reconhecem os benefícios desta atividade para as aulas de biologia.
E, além do mais, sentem-se preparados para realizar atividades experimentais nas aulas de
biologia, embora nem todos as efetivam em suas aulas. Mais ainda, observou-se que alguns
participantes inqueridos têm enfrentado dificuldades, tais como a ausência de laboratório,
matérias e equipamentos; fraco domínio de metodologias de ensino aplicáveis nas aulas
experimentais de biologia e insegurança nos professores para realizar experiencia, Falta de
reagentes; falta de capacitação dos professores, Falta de motivação e incentivos para realizar
experiências. Em face destes resultados sugere-se a submissão dos participantes a uma
capacitação em matéria de atividades experimentais. Intensificar-se o uso do material de fácil
acesso nas aulas de biologia. Promover-se debates nos grupos de disciplinas, bem como
elaborar-se um Manual de Práticas com abordagens dos conteúdos trabalhados em sala.
Capítulo I: Introdução
1 Contextualização
Atividades experimentais são modalidades de procedimento que objetivam conseguir
informações, como nos casos da observação ambiental, observação laboratorial, da leitura, da
escrita, do dialogar com colegas e professor, e ainda, desenvolvidas de forma que se
complementem e possam contribuir com o aluno, no sentido de chegar a internalização do
conhecimento formal. (Barreto, 2001)
2 Delimitação do tema
Esta pesquisa limitou-se na análise dos desafios do professor na implementação de atividades
experimentais, nas aulas de biologia de nível médio, sobretudo, na Escola Secundária do Búzi
(2016-2018).
3 Problematização
A falta de um espaço específico para a implementação de atividades experimentais nas aulas
de biologia é um problema constatado pelo autor no período 2016-2018, na Escola Secundária
do Búzi, após uma conversa informal com vários professores que lecionam a disciplina de
Biologia no segundo ciclo nesta escola.
Sabendo que as atividades experimentais são fundamentais para a ligação da teoria com a
prática, especialmente, nas aulas de biologia, viu-se necessária realizar um estudo para
analisar os desafios enfrentados pelos professores da Escola Secundária do Búzi, no âmbito da
implementação das experiencias laboratoriais neste nível de ensino.
4 Justificativa
A motivação para a efetivação do presente estudo proveio por um lado, da necessidade de
analisar os desafios do professor na implementação de atividades experimentais nas aulas de
biologia no nível médio, especialmente, na Escola Secundária do Búzi (2016-2018).
Por outro lado, por saber que as atividades experimentais são fundamentais para as aulas de
biologia, dado que possibilitam ao aluno uma aprendizagem efetiva dos conteúdos, bem como
a ligação da teoria com a prática.
O resultado desta pesquisa utilizar-se-á para ampliar a visão do autor e dos professores de
biologia sobre a utilidade das atividades experimentais nas aulas. Este ainda pode ser
empregue pela comunidade científica na elaboração da fundamentação teórica de seus
trabalhos científicos.
3
5 Objectivos
6 Hipóteses
Em vista disso, é possível inferir que a atividade experimental é um objeto didático, ou ainda
uma modalidade de procedimento com o intuito de obter informações, envolvendo
especulação teórica, o debate e confrontação de ideias que contribuam para o crescimento do
estudante.
Atividade experimental histórica é uma atividade baseada na história que faz a ligação entre a
realidade e a lógica de uma questão. Essa atividade dá a possibilidade de reconstituir o
cenário histórico, valorizar o contexto histórico e permite ao professor ensinar de forma
menos dogmática.
6
Atividade experimental conflitiva é uma atividade que permite o professor colocar em choque
as conceções não formais dos estudantes viabilizando o conflito, vai direcionando o diálogo
construtivista. E por fim os estudantes aceitar e dominar a conceção científica pela
autocorreção de suas ideias prévias.
Atividade experimental comprovação é uma atividade que tem como objetivo a comprovação
de leis, verificar previsões teóricas e exercitar o método experimental. A atividade era
predominante e estava atrelada a uma conceção de ensino empirista. O aluno comporta-se
como um cientista que resolve problemas.
Atividade experimental de simulação é uma atividade por via de computador ou vídeo, porque
a atividade de laboratório consome muito tempo e não oferece experiências eficientes de
aprendizado.
Dado o exposto, pode-se inferir que existe uma diversidade de actividades experimentais, no
entanto, a sua aplicabilidade depende dos objectivos pretendidos pelo professor em cada uma
das suas aulas.
Para Moraes (2000) a atividade experimental é apenas uma entre as várias modalidades
didáticas que o professor deve dispor para trabalhar os conteúdos escolares, no entanto, se
tratando do ensino de biologia esta se configura como uma ferramenta importante que otimiza
8
o ensino dos conceitos científicos, possibilitando uma maior interação entre professor e
alunos, podendo contribuir para uma melhor compreensão dos processos das ciências.
Em síntese, pode-se afirmar que as atividades experimentais, para além de motivar e despertar
a atenção dos alunos, permitem que os alunos tenham contato direto com os fenômenos,
manipulando os materiais e equipamentos e observando organismos. E, além disso, favorecer
uma dinamização dos conteúdos de Biologia.
atividades práticas, pois o professor muitas vezes não dispõe de tempo para realizá-las.
(Miranda, 2013, p. 100).
O uso de atividades experimentais nas aulas de Biologia, por parte dos professores, ocorre
esporadicamente e na maioria das vezes vem acompanhada de justificativas como: pouco
tempo para montar e preparar as aulas, falta de espaço físico, ausência de um Manual de
Orientação de Práticas, falta de laboratorista, deficiência da graduação dos professores.
(Rodrigues, 2013, p.1).
Em adição, Reginaldo, Sheid e Güllich, (2012) defendem que torna-se evidente a necessidade
de uma formação crítica e qualificada, que faça com que o professor reflita sobre o papel da
experimentação. (p.11).
10
12 Tipo de pesquisa
Esta pesquisa é descrita como aplicada quanto a sua natureza. Como referem Prodanov e
Freitas (2013), seu objetivo é “gerar conhecimento para aplicação prática voltada à solução de
problemas específicos” (p.51). Nesse contexto, esse estudo valeu-se do conhecimento da
pesquisa básica para resolver a problemática da fraca integração de atividades experimentais
nas aulas de Biologia, sobretudo, na Escola Secundária do Búzi.
é toda aquela que se encontra na fase preliminar; seu objetivo é fornecer mais
informações sobre o assunto que vamos investigar, possibilitando sua definição e
delineamento; orientar o estabelecimento de metas e a formulação de hipóteses ou
descobrir um novo tipo de abordagem para o assunto (p.51).
Optou-se por esse tipo de pesquisa, para melhor proporcionar uma visão panorâmica sobre as
possibilidades e limitações encontradas pelos professores, para a realização de atividades
experimentais nas aulas de Biologia, assim como descobrir as estratégias significativas para
ajudar os professores a superar as limitações que enfrentam ao tentar implementar atividades
experimentais nas aulas de Biologia.
Do ponto de vista de sua abordagem, a pesquisa é caracterizada como mista. Segundo Frick
(2013) neste tipo de pesquisa, “métodos qualitativos e quantitativos são combinados
pragmaticamente” (p.238). Empregou-se esse tipo de pesquisa, devido a necessidade de
empregar dados combinados (qualitativos e quantitativos) no estudo de um só problema.
11
Recorreu-se a esse tipo de pesquisa, devido a necessidade de uso de material bibliográfico que
fundamenta o tema em estudo.
Por outro lado, o estudo de caso, “envolve o estudo minucioso e exaustivo de um ou alguns
objetos de uma maneira que lhes permita ter seu conhecimento completo e detalhado” (Yin,
2001 citado por Prodanov e Freitas, 2013, p.60). Detetou-se ser estudo de caso na medida que
procurou-se analisar de modo minudente os desafios do professor na realização de atividades
experimentais nas aulas de biologia no nível médio, especialmente, na Escola Secundária do
Búzi (2016-2018)
13 Método de abordagem
No que respeita ao método de abordagem, optou-se pelo método hipotético-dedutivo, que
segundo Prodanov e Freitas (2013) inicia-se com um problema no conhecimento científico,
passando pela formulação de hipóteses e por um processo de inferência dedutiva, o qual testa
a predição da ocorrência de fenómenos abrangidos pela referida hipótese (p.32). A escolha
deste método deveu-se a necessidade de fazer a verificação das hipóteses elaboradas com base
no problema investigado.
15 Participantes
População é “um conjunto definido de elementos que possuem certas características” (Gil,
2008, p.90). Nesse contexto, a população foi composta por todos os professores de biologia da
Escola Secundária do Búzi.
Ademais, a escola contém um bloco administrativo com secretaria e gabinetes para a direção
da escola, quatro blocos compostos por quatro salas de aulas cada, uma cantina, uma
biblioteca, um campo para basquetebol, um campo de futebol, três balneários, um internato
com três blocos e um terreno anexo para recreio.
E, por final, a escola opera com 66 funcionários, dos quais um Director da escola, quatro
DAE, um chefe da secretária, um chefe do internato, cinco guardas e os restantes são
professores.
Género Fi %
Masculino 04 80
Feminino 01 20
Com base na tabela1, é possível perceber que dos participantes inquiridos, 80 % são do
género masculino, enquanto 20 % são do género feminino.
Faixa etária Fi %
A tabela 2 mostra que dos participantes inqueridos, 80 % estão na faixa etária de 33 e mais
anos. Enquanto 20 participantes estão entre 27 a 32 anos.
Escolaridade Fi %
Licenciatura 3,0 60
Bacharelato 2,0 40
Tempo de serviço Fi %
Pela tabela 4, fica evidente que dos participantes inqueridos, 80 % estão entre 5 e 10 anos de
serviço. Enquanto 20% estão a 11 e mais anos.
O quadro 1 mostra que todos os participantes são unanimes em afirmar que a atividade prática
permite a ligação da teoria e a prática, independentemente do local que a mesma se possa
efetivar, quer no laboratório, na sala de aulas ou ao ar livre.
Diante da questão: na sua opinião, acredita que a atividade experimental é essencial no ensino
de biologia? Constatou-se o seguinte:
Itens Fi %
Quadro 2:Opinião dos participantes quanto os principais benefícios da atividade experimental para
o ensino de biologia.
chegar a conclusões.
Diante da questão: sobre a sua preparação para realizar as atividades experimentais nas aulas
de biologia: sente-se ou não preparado. Constatou-se o seguinte:
Tabela 6:Preparo dos participantes para realizar atividades experimentais nas aulas de biologia.
Itens Fi %
Na tabela 6, fica claro que todos os participantes sentem-se aptos para realizar atividades
experimentais nas aulas de biologia.
Diante da questão: qual a facilidade por si encontrada para realizar atividades experimentais
nas aulas de biologia? Constatou-se o seguinte:
Do quadro 3, é possível perceber que por um lado, os participantes (P1, P3 e P4) são
unanimes em afirmar que tem encontrado oportunidades para realizar as atividades
experimentais, embora essas oportunidades sejam diferenciadas. E, por outro lado, os
participantes (P2 e P5) lhes tem-me sido difícil realizar experiências devido a vários fatores
como, ausência de alguns equipamentos, reagentes e manuais didáticos que mostram os passo
a passo, para a efetivação de atividades experimentais com material existente na comunidade.
Diante da questão: você encontra dificuldade para integrar atividade experimental nas aulas
de biologia? Constatou-se o seguinte:
Tabela 7:Participante que tem encarado dificuldades para integrar atividade experimental nas
aulas de biologia.
Itens Fi %
Sim 3 60
Não 2 40
Pela tabela 7, pode-se perceber que dos participantes inqueridos, 60 % afirmaram ter encarado
dificuldades para integrar atividade experimental nas aulas de biologia. Enquanto 40 %
afirmaram uma opinião adversa.
Quadro 4:Dificuldades encontradas pelos participantes para realizar atividades experimentais nas
aulas de biologia.
Pelo quadro 4, fica evidente que dos participantes inqueridos, (P1, P2 e P3) são unanimes em
apontar que a ausência de laboratório, matérias e equipamentos constituem as principais
dificuldades para realizar as atividades experimentais. Enquanto os participantes (P4 e P5)
apresentam uma opinião adversa, apontando com as principais dificuldades, Fraco domínio de
metodologias de ensino aplicáveis nas aulas experimentais de biologia e insegurança nos
professores para realizar experiencias, Falta de reagentes; falta de capacitação dos
professores, Falta de motivação e incentivos para realizar experiências.
Diante da questão: que ações estratégicas podem ser adotadas na escola, para assegurar a
integração de atividades experimentais nas aulas de biologia? Constatou-se o seguinte:
Do quadro 5, é possível perceber que os participantes (P2, P3 e P4) embora apresentem ideias
adversas no âmbito de sua abordagem, são unanimes no reconhecimento do uso do material
de fácil acesso nas aulas de biologia. Enquanto os participantes (P1 e P5) reconhecem a
necessidade de promoção de debates nos grupos de disciplinas, bem como a elaboração de um
Manual de Práticas com abordagens dos conteúdos trabalhados em sala.
20
Os dados da tabela 2 mostram que dos participantes inqueridos, 80 % estão na faixa etária de
33 e mais anos. Esses dados mostram que a amostra foi composta por participantes com idade
acima de 32 anos.
Pela tabela 4, fica evidente que dos participantes inqueridos, 80 % estão entre 5 e 10 anos de
serviço. Os dados indicam que a grande parte da amostra foi composta por participantes com
tempo de serviço entre 5 e 10 anos.
O quadro 1 mostra que todos os participantes são unanimes em afirmar que a atividade prática
possibilita a ligação da teoria com a prática. Esses dados revelam que os participantes
inqueridos, possuem a noção do que é uma atividade experimental.
Diante disso, Moraes (2000) conceitua as atividades experimentais como apenas uma entre as
várias modalidades didáticas que o professor deve dispor para trabalhar os conteúdos
escolares, no entanto, se tratando do ensino de biologia esta se configura como uma
ferramenta importante que otimiza o ensino dos conceitos científicos, possibilitando uma
maior interação entre professor e alunos, podendo contribuir para uma melhor compreensão
dos processos das ciências.
Sobre esse assunto, Oliveira (2010, pp.141-146) aponta algumas contribuições das atividades
experimentais, no Ensino e Aprendizagem de Ciências: motivar e despertar a atenção dos
21
Na tabela 6, fica claro que todos os participantes sentem-se preparados para realizar
atividades experimentais nas aulas de biologia. Diante desses resultados era esperado que os
mesmos participantes integrassem essas atividades em suas aulas de biologia.
O quadro 3, mostra claramente que nem todos os participantes têm encontrado as mesmas
facilidades para realizarem atividades experimentais nas aulas de biologia.
Pela tabela 7, pode-se perceber que dos participantes inqueridos, 60 % afirmaram ter encarado
dificuldades para integrar atividade experimental nas aulas de biologia. Esses dados mostram
que acima da metade dos participantes inqueridos tem enfrentado dificuldades.
Pelo quadro 4, fica evidente que dos participantes inqueridos, (P1, P2 e P3) são unanimes em
apontar que a ausência de laboratório, matérias e equipamentos constituem as principais
dificuldades para realizar as atividades experimentais. Enquanto os participantes (P4, P5)
apresentam uma opinião adversa, apontando com as principais dificuldades, Fraco domínio de
metodologias de ensino aplicáveis nas aulas experimentais de biologia e insegurança nos
professores para realizar experiencias, Falta de reagentes; falta de capacitação dos
professores, Falta de motivação e incentivos para realizar experiências. Esses dados revelam
que as atividades experimentais, não apenas são dificultadas pela falta de laboratório, matérias
e equipamentos.
A esse respeito, Rodrigues (2013) explica que o uso de atividades experimentais nas aulas de
Biologia, por parte dos professores, ocorre esporadicamente e na maioria das vezes vem
acompanhada de justificativas como: pouco tempo para montar e preparar as aulas, falta de
espaço físico (p. 1).
Do quadro 5, torna-se evidente, portanto, que os participantes (P2, P3, P4) embora apresentem
ideias adversas no âmbito de sua abordagem, são unanimes no reconhecimento do uso do
material de fácil acesso nas aulas de biologia. Por outro lado os participantes (P1 e P5)
22
Os dados indicam que dentre várias estratégias apontadas pelos participantes, o uso de
materiais de fácil acesso é o mais indicado para assegurar a integração de atividades
experimentais nas aulas de biologia, para uma escola em que pouco se realiza experiencias
por falta de laboratório, materiais e equipamentos.
21 Conclusões
O presente estudo possibilitou analisar os desafios do professor na realização de atividades
experimentais nas aulas de Biologia no nível médio, especialmente, na Escola Secundária do
Búzi (2016-2018).
Mais ainda, observou-se que os participantes inqueridos têm enfrentado dificuldades para
realizar as atividades experimentais, pois estas se resumem em a ausência de laboratório,
matérias e equipamentos; fraco domínio de metodologias de ensino aplicáveis nas aulas
experimentais de biologia e insegurança nos professores para realizar experiencia, Falta de
reagentes; falta de capacitação dos professores, Falta de motivação e incentivos para realizar
experiências.
22 Sugestões
Diante do problema estudado, foram sugeridas como estratégias para ajudar os professores a
superar as limitações que enfrentam ao tentar implementar atividades experimentais nas aulas
de Biologia, as seguintes:
Os alunos devem colaborar na procura de material de fácil acesso nas suas comunidades para
a realização de atividades experimentais.
25
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fundamental: ações que favorecem a sua aprendizagem. Ciências & Cognição, Rio de
Janeiro,10(1),93-103.
viii
Apêndices
Apêndice A: Questionário direcionado aos Professores (as)
Lembre-se de que sua opinião é importante para a concretização dos objetivos deste trabalho.
Além disso, garantimos o anonimato da sua identificação e depoimentos, se fornecidos. Com
isso, responda ao questionário de forma clara e sem medo.
Género
( ) Masculino
( ) Feminino
Faixa etária
( ) Menos de 21 anos
( ) Entre 21 a 26 anos
( ) Entre 27 a 32 anos
( ) 33 e mais anos
Grau de escolaridade
ix
( ) Mestrado
( ) Licenciatura
( ) Bacharelato
( ) Médio
Tempo de serviço
( ) Menos de 5 anos
( ) Entre 5 e 10 anos
( ) Mais de 10 anos
() Sim
() Não
Sobre a sua preparação para realizar as atividades experimentais nas aulas de biologia:
Qual a facilidade por si encontrada para realizar atividades experimentais nas aulas de
biologia?
Você encontra dificuldade para integrar atividade experimental nas aulas de biologia?
x
() Sim
() Não
Quais são as principais dificuldades por se encontradas na escola para realizar atividades
experimentais nas aulas de biologia?
Que ações estratégicas podem ser adotadas na escola, para assegurar a integração de
atividades experimentais nas aulas de biologia?