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GOIÂNIA-GO
2019
ii
iii
Área de concentração:
Produção animal
Linha de pesquisa:
Nutrição e produção animal
Orientador:
Prof. Dr. Juliano Jose R. Fernandes EVZ/UFG
Comitê de orientação:
Prof. Dr. Victor Rezende M. Couto EVZ/UFG
Profa. Dra. Maurícia B. da Silva EVZ/UFG
GOIÂNIA-GO
2019
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v
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Agradecimentos
Gostaria de agradecer primeiramente a Deus, pelas muitas oportunidades que ele tem
me dado.
A minha mãe Nailde Lacerda de Souza que sem ela nada em minha vida seria
possível. Mesmo depois de tantas dificuldades de saúde fez de tudo para me dar tudo que
estava ao seu alcance, sozinha. Aos meus avós, Aristoteles Pereira de Souza e Neuza Lacerda
de Souza por toda ajuda e carinho prestados. Ao meu padrasto Marcelo, e a todos os meus
familiares que deram apoio a durante o mestrado.
A minha namorada e companheira de todas as horas Lorena, por estar comigo em
todos os momentos de alegria e dificuldades durante o mestrado.
Ao professor Juliano pela oportunidade de trabalhar com ele no confinamento e toda
ajuda e conhecimento passado durante o mestrado, e assim como ele, gostaria de agradecer
também a sua esposa Wal, por ter tratado todos do confinamento como filhos durante esse
período.
Gostaria de agradecer aos meus co-orientadores professores Maurícia e Victor por
toda ajuda prestada durante o desenvolvimento deste trabalho assim como todo conhecimento
passado durante o mestrado. Gostaria de agradecer também a professora Eliane por ser meu
primeiro contato na UFG e por toda ajuda prestada.
Gostaria de agradecer ao meu amigo Lucas (Picachu) por todo apoio prestado durante
o mestrado. Gostaria de agradecer também a toda equipe do confinamento experimental de
bovinos de corte (CEBC), que sem a ajuda de todos as nossas pesquisas se tornariam
inviáveis.
Ao Programa de Pós-graduação em Zootecnia e a todos os professores pelo
conhecimento passado.
A FAPEG – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás, pela bolsa fornecida
durante o período de 18 meses.
viii
SUMÁRIO
2. CONFINAMENTOS ........................................................................................................ 4
4. ADITIVOS ........................................................................................................................ 7
4.1.Monensina ........................................................................................................................ 7
RESUMO................................................................................................................................. 22
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 23
3.2 Animais........................................................................................................................... 24
4. RESULTADOS ................................................................................................................... 26
5. DISCUSSÃO ....................................................................................................................... 28
LISTA DE FIGURAS
LISTA DE TABELAS
Com um intuito de aumentar a eficiência de utilização dos nutrientes fornecidos aos animais a
utilização de aditivos se torna uma opção, pois interfere diretamente na fermentação ruminal e
consequentemente pode melhorar o desempenho dos animais. Os antibióticos são os aditivos
mais utilizados em confinamento, porém ao longo dos anos a utilização de aditivos
alternativos aos antibióticos vem aumentando devido à restrição de alguns mercados a
utilização de antibióticos na produção animal. Neste intuito a utilização de taninos na nutrição
de bovinos de corte vem ganhando força como uma alternativa aos antibióticos. O objetivo
deste trabalho foi avaliar o desempenho e características de carcaça de novilhos em fase de
terminação, recebendo dietas com adição de um produto comercial a base de taninos ou
Monensina. Foram utilizados 160 animais das raças Nelore (64) e Angus (96) com idade
média de 20 meses. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados
(DBC) sendo considerado como blocos pesos e raças, a unidade experimental considerada foi
a baia composta por 8 animais e 5 repetições por tratamento, totalizando 20 unidades
experimentais. Os tratamentos avaliados foram: M14 – Dieta com 14% de PB e 25 ppm de
Monensina; MT14 – Dieta com 14% de PB, 25 ppm de Monensina e 0,15% da MS de
Taninos; T14 – Dieta com 14% de PB e 0,15% da MS de Taninos; MT13 – Dieta com 13% de
PB, 25 ppm de Monensina e 0,15% da MS de Taninos. A dieta de todos os tratamentos contou
com relação volumoso:concentrado 10:90, com base na matéria seca dos ingredientes. O
período experimental foi de 105 dias e contou com 14 dias de adaptação. Os tratamentos
MT14 e T14 apresentaram valores superiores aos demais para peso final (P=0,002), consumo
de matéria seca (P<0,001), consumo por porcentagem de peso vivo (P<0,001), ganho médio
total (P=0,005) e ganho médio diário (P=0,005). A Eficiência alimentar (P=0,157) foi
semelhante entre todos os tratamentos. Os parâmetros de AOL (P=0,332), EGS (0,848), EGP
(P=0,830) e Área de P. (P=0,141) obtidos por ultrassonografia não apresentaram diferença
entre os tratamentos. O peso de carcaça final (P=0,075) e GMD de carcaça (P=0,076) foram
superiores para os tratamentos MT14 e T14 em comparação aos demais. O rendimento de
carcaça não apresentou diferença entre os tratamentos (P=0,904). A utilização de uma mistura
de taninos condensados e hidrolisáveis se mostrou viável na terminação de bovinos de corte,
apresentando eficiência alimentar e características de carcaça semelhante ao aditivo
monensina em dietas com 14% e 13% de proteína bruta.
Abstract
In order to increase the efficiency of the use of the nutrients supplied to the animals, the use of
additives becomes an option because it directly interferes with the ruminal fermentation and
consequently can improve the performance of the animals. Antibiotics are the most commonly
used additives in feedlots, but over the years the use of antibiotic alternatives has been
increasing due to the restriction of some markets to the use of antibiotics in animal
production. In this sense, the use of tannins in the nutrition of beef cattle has been gaining
strength as an alternative to antibiotics. The objective of this study was to evaluate the
performance and carcass traits of steers in the finishing phase, receiving diets with the
addition of a commercial product based on tannins or Monensina. A total of 160 Nelore (64)
and Angus (96) with mean age of 20 months and initial weight of 342 ± 25 kg were used. The
experimental design used was a randomized complete block, being considered as weights and
breeds blocks, the experimental unit considered was the pen composed by 8 animals and 5
replicates per treatment, totaling 20 experimental units. The treatments evaluated were: M14 -
Diet with 14% of CP and 25 ppm of Monensin; MT14 - Diet with 14% of CP, 25 ppm of
Monensin and 0.15%/DM of Tannins; T14 - Diet with 14% of CP and 0.15%/DM of Tannins;
MT13 - Diet with 13% of CP, 25 ppm of Monensin and 0.15%/DM of Tannins. The
treatments provided the same diet for all animals (90 and 10%, for concentrate and forage,
respectively). The experimental period was 105 days with 14 days of adaptation. The
treatments MT14 and T14 presented values higher than the others for final weight (P =
0.002), dry matter intake (P <0.001), intake per live weight percentage (P <0.001), total mean
gain (P = 0.005) and average daily gain (P = 0.005). Food efficiency (P = 0.157) was similar
among all treatments. The parameters of ribeye area (P = 0.332), subcutaneous fat thickness
(0.848), gluteus medius fat thickness (P = 0.830) and gluteus medius area (P = 0.141)
obtained by ultrasonography showed no difference between the treatments. The final carcass
weight (P = 0.075) and carcass ADG (P = 0.076) were higher for the MT14 and T14
treatments compared to the others. Carcass yield did not differ between treatments (P =
0.904). The use of a mixture of condensed and hydrolyzable tannins was shown to be viable
in the finishing of beef cattle, presenting feed efficiency and carcass characteristics similar to
the monensin additive in diets with 14% and 13% crude protein.
1. INTRODUÇÃO GERAL
2. CONFINAMENTOS
Ao longo dos anos a necessidade pelo aumento na produção de alimentos faz com que
produtores busquem novas tecnologias para intensificar seus sistemas de produção, com o
intuito de evitar abertura de novas áreas. Neste sentido a adoção de sistemas de confinamentos
vem aumentando nas propriedades brasileiras, sendo favorecida também pela elevada
produção de grãos no país, ficando clara a presença da maioria dos confinamentos nas regiões
de maior produção de grãos (Goiás e Mato Grosso), com o intuito de minimizar os custos de
produção.
De acordo com Associação Brasileira das Industrias Exportadoras de Carne (ABIEC,
2018), o número de animais em confinamentos no Brasil em 2017 ultrapassou 5 milhões de
cabeças, com uma representatividade de aproximadamente 14% do total de animais abatidos.
No ano de 2007 o total de animais abatidos provenientes de confinamentos era de
aproximadamente quatro milhões, com uma representatividade de apenas 7% do total, ou seja,
nos últimos 10 anos o numero de animais abatidos terminados em confinamento está
aumentando e, além disso, a representatividade do total de animais abatidos dobrou neste
mesmo período1.
A terminação de animais em confinamento é uma pratica que propicia um ganho de
peso elevado em um curto período, caso o sistema seja bem conduzido. O fornecimento de
dietas de alta qualidade, assim como a pouca movimentação dos animais faz com que a
eficiência desses sistemas possa ser superior aos sistemas de criação a pasto, sistema esse
predominante no país atualmente. Dentre as vantagens da utilização de confinamentos nas
propriedades podemos destacar o aumento de produtividade e qualidade de carne, programar
abates ao longo do ano, intensificar o giro de capital, alivio nas áreas de pastagens nos
períodos de baixa produtividade (seca). O fato de ser uma pratica muito intensiva trás
inúmeros benefícios, porém também existe a necessidade de intensificação no gerenciamento
das atividades devido ao maior risco de insucessos2.
5
Para aumentar o teor de proteína não degradável no rúmen de uma dieta que apresenta
teores ideais de PDR nós podemos fornecer alimentos que já possuem em sua composição
fontes proteicas de baixa degradação ruminal, como por exemplo grãos secos de destilarias
(DDG’s) e farelo do glúten de milho. Outra opção para aumentar o teor de PNDR de uma
dieta é a utilização de taninos, que possuem a capacidade de se complexar com proteínas ou
enzimas no rúmen impedindo assim a degradação proteica10.
4. ADITIVOS
No Brasil, o Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento através da normativa
15/2009 definem aditivos como: “Substância, microrganismo ou produto formulado,
adicionado intencionalmente aos produtos, que não é utilizada normalmente como
ingrediente, tenha ou não valor nutritivo e que melhore as características dos produtos
destinados à alimentação animal ou dos produtos animais, melhore o desempenho dos animais
sadios e atenda às necessidades nutricionais ou tenha efeito anticoccidiano”11.
Com um intuito de aumentar a eficiência de utilização dos nutrientes fornecidos aos
animais a utilização de aditivos se torna uma opção, pois interfere diretamente na fermentação
ruminal. Essa fermentação é de extrema importância quando estamos falando de ruminantes,
pois está relacionada com a taxa de digestão dos alimentos, assim como a disponibilidade de
energia e proteína para os animais. A utilização de aditivos pode interferir na fermentação
ruminal aumentando alguns efeitos benéficos como produção de ácidos graxos de cadeias
curtas e produção de proteína microbiana, e pode diminuir também alguns efeitos maléficos
como acidoses, produção de metano e perda de proteínas8.
4.1.Monensina
Figura 1.Mortalidade para cada 100 mil animais por coccidiose em confinamentos nos
Estados Unidos pré e pós a utilização de monensina. Adaptado: Edwards, 198413.
4.3. Taninos
taninos nas dietas dos animais está na grande diversidade estrutural destes compostos que
pode depender do tipo (condensado e hidrolisável), como também a fonte utilizada, podendo
assim influenciar no seu modo de ação. A variedade de plantas que possuem taninos em sua
constituição é incalculável, assim como sua localização na planta, podendo estar presente em
todas as partes da mesma, porém algumas plantas apresentam concentrações superiores, sendo
essas plantas o foco de pesquisadores e empresas que buscam estudar seus efeitos na nutrição
animal. Mesmo com problemas apresentados por sua variação, algumas empresas já
trabalham com alguns produtos a base de taninos condensados e hidrolisáveis que apresentam
certo grau de padronização.
Os taninos são compostos fenólicos que estão presentes nas plantas e esses compostos
fenólicos são considerados como uma das principais classes dentro dos metabolitos
secundários das plantas, sendo, portanto, compostos responsáveis por dar pigmentação às
plantas, ou utilizados como mecanismos de defesa, assim como outras funções. Sendo
definidido como: “Todos os compostos fenólicos solúveis em água, com peso molecular
situado entre 500 e 3000 Da, cujo suas principais propriedades (para além das reações
características dos compostos fenólicos) são a de formar complexos insolúveis com os
alcaloides, gelatina e outras proteínas”27.
Os compostos fenólicos mais polimerizados (taninos) são os que apresentam maior
afinidade por enzimas digestivas inibindo seu efeito no processo digestivo. Os taninos
possuem a capacidade de inibir a atividade de enzimas relacionadas com a digestão de
carboidratos (α-amilase), lipídeos (lipase pancreática e gástrica) e de proteínas (tripsina e
diversas proteases)28.
Considerando a nutrição animal os taninos são tradicionalmente conhecidos como
fatores anti-nutricionais, possivelmente por inibir o desempenho dos animais devido ao efeito
gerado nas enzimas citadas anteriormente, assim como outro ponto muito discutido que é a
redução no consumo dos animais devido ao sabor adstringente provocado por eles. O sabor
adstringente é caracterizado como um ponto negativo, pois causa no paladar um aspecto de
aspereza, secura e de constrição e isso ocorre devido ao complexo formado por taninos e as
proteínas salivares reduzindo as propriedades lubrificantes da saliva29.
Na nutrição de ruminantes além das características negativas ao desempenho os
taninos podem trazer alguns benefícios, como a inibição do desenvolvimento de alguns
microrganismos, além dos benefícios gerados pelo complexo tanino-proteína que pode gerar
aumento no saldo final de proteína metabolizável devido a indisponibilidade de algumas
proteínas no rúmen e sua disponibilidade no intestino dos animais30. Os efeitos gerados por
12
esses complexos dependem de alguns fatores e dentre eles o tipo de tanino presente nas dietas,
que podem ser divididos em taninos hidrolisáveis e taninos condensados.
4.3.1.Taninos hidrolisáveis
4.3.5. Metanogênese
4.3.7.Metabolismo de Nitrogênio
A concentração de nitrogênio ureico pode ser influenciada por dietas que apresentem
um elevado teor de proteína degradável no rúmen ou não. Isso pode ocorrer porque dietas que
apresentam um excesso de proteína degradável no rúmen fazem com que a amônia não
utilizada pela microbiota ruminal seja absorvida pelo epitélio ruminal e dietas com elevado
teor de proteína não degradável no rúmen podem fazer com que esse excesso de aminoácidos
chegue até o fígado sendo convertido em ureia e podendo ser excretado ou não43. O fato de
ocorrer a formação de complexos pode fazer com que nem todo complexo se desfaça no
abomaso ou no intestino e isso pode influenciar na concentração de nitrogênio fecal,
17
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CAPITULO 1 - EFEITO DO TANINO NO DESEMPENHO E CARACTERÍSTICAS
DE CARCAÇA DE BOVINOS NÃO CASTRADOS TERMINADOS EM
CONFINAMENTO
RESUMO
Tradicionalmente conhecido como um fator antinutricional devido ao seu sabor adstringente,
o tanino quando fornecido em quantidades e condições adequadas pode melhorar o
desempenho dos animais agindo na degradabilidade da proteína e na manipulação da
fermentação ruminal. O objetivo deste trabalho foi avaliar o desempenho e características de
carcaça de novilhos em fase de terminação, recebendo dietas com adição de um produto
comercial a base de taninos ou monensina. Foram utilizados 160 animais, 64 Nelores e 96 F1
(Angus x Nelore) com idade média de 20 meses. O delineamento experimental utilizado foi o
de blocos casualizados sendo considerado como blocos peso e raça, a unidade experimental
considerada foi a baia composta por 8 animais e 5 repetições por tratamento, totalizando 20
unidades experimentais. Os tratamentos avaliados foram: M14 – Dieta com 14% de PB e 25
ppm de Monensina; MT14 – Dieta com 14% de PB, 25 ppm de Monensina e 0,15% da MS de
Taninos; T14 – Dieta com 14% de PB e 0,15% da MS de Taninos; MT13 – Dieta com 13% de
PB, 25 ppm de Monensina e 0,15% da MS de Taninos. A dieta de todos os tratamentos contou
com relação volumoso:concentrado 10:90, com base na matéria seca dos ingredientes. O
período experimental foi de 105 dias e contou com 14 dias de adaptação. Os tratamentos
MT14 e T14 apresentaram valores superiores aos demais para peso final (P=0,002), consumo
de matéria seca (P<0,001), consumo por porcentagem de peso vivo (P<0,001), ganho médio
total (P=0,005) e ganho médio diário (P=0,005). A Eficiência alimentar (P=0,157) foi
semelhantes estatisticamente entre todos os tratamentos. Os parâmetros de área e olho de
lombo (P=0,332), espessura de gordura subcutânea (0,848), espessura de gordura na picanha
(P=0,830) e Área de picanha (P=0,141) obtidos por ultrassonografia não apresentaram
diferença entre os tratamentos. O peso de carcaça final (P=0,075) e GMD de carcaça
(P=0,076) foram superiores para os tratamentos MT14 e T14 em comparação aos demais. O
rendimento de carcaça não apresentou diferença entre os tratamentos (P=0,904). A utilização
da mistura de taninos condensados e hidrolisáveis se mostrou viável na terminação de bovinos
de corte, apresentando eficiência alimentar e características de carcaça semelhante ao aditivo
monensina em dietas com 14% e 13% de proteína bruta.
1. INTRODUÇÃO
3. MATERIAL E MÉTODOS
3.2 Animais
Tabela1. Ingredientes utilizados nas dietas finais, assim como a composição bromatológica da
dieta dos tratamentos.
Tratamentos
Ingredientes (% MS) M14 MT14 T14 MT13
1
BIN 9,80 9,80 9,80 9,80
Milho 75,35 75,20 75,21 80,01
Farelo de soja 12,25 12,25 12,25 7,07
Ureia 0,71 0,71 0,71 1,08
2
Mineral 1,88 1,88 1,88 1,88
3
Monensina 0,01 0,01 - 0,01
4
Taninos - 0,15 0,15 0,15
O período experimental foi de 105 dias, destes, 14 dias foram para adaptação,
utilizando um protocolo de aumento gradativo dos níveis de concentrado. As dietas foram
ofertadas ad libitum, uma vez ao dia (8:00h) e a quantidade ajustada para que os valores de
sobras fossem de aproximadamente 5% do total de MS fornecido. As sobras foram pesadas
diariamente para determinação do consumo de matéria seca, sendo coletadas amostras de
sobras diariamente, e uma amostra por período da dieta oferecida. Após as coletas, as
amostras foram congeladas a -20ºC e armazenadas para futuras analises. As amostras foram
então descongeladas e encaminhadas para estufa de circulação forçada de ar (55ºC) por 72
horas, e posteriormente processadas em moinho tipo Willey a uma espessura de 1 mm, para
realização das análises bromatológicas (Método INCT-CA G-001/1)8.
Foram determinadas nas análises bromatológicas os valores de matéria seca (MS:
Método INCT-CA G-001/1), proteína bruta (PB: Método INCT-CA N-001/1), extrato etéreo
(EE: Método INCT-CA G-004/1), matéria mineral (MM: Método INCT-CA M-001/1),
matéria orgânica (MO)8, valores de fibra em detergente neutro (FDN: Método INCT-CA F-
002/1) e fibra em detergente acido (FDA: Método INCT-CA F-004/1)8.
O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados (DBC), onde os
animais foram separados em blocos por peso em cinco blocos, e por raça em dois blocos
sendo a unidade experimental considerada a baia composta por oito animais e cinco repetições
por tratamento totalizando 20 unidades experimentais. Os dados foram analisados
estatisticamente com a utilização do ProcMixed do SAS, para um delineamento em blocos
casualizados com níveis de significância de 10%.
4. RESULTADOS
O peso inicial, peso final, consumo de matéria seca (CMS), consumo de matéria seca
em porcentagem do peso vivo (CMSP), ganho médio diário, e eficiência alimentar (EA) são
apresentados na Tabela 2. Os tratamentos MT14 e T14 apresentaram valores de peso final
(P=0,002) e ganho médio diário (P=0,005) superiores aos demais tratamentos, apresentando
valores médios de peso final 3% superiores aos demais e ganho de peso 8% superior. O
tratamento com menor inclusão de proteína não apresentou diferença em relação ao
tratamento que utilizou apenas monensina nos parâmetros de peso final e ganho de peso
médio diário. O consumo de matéria seca (CMS e CMSP) foi superior no tratamento T14,
27
Tabela 2. Peso médio inicial, final, ganho de peso médio diário (GMD), consumo médio
diário de matéria seca expresso em kg (CMS) e em percentagem de peso vivo
(CMSP) e eficiência alimentar (EA).
Variável Tratamento*
M14 MT14 T14 MT13 P-value EPM¹
Peso inicial (kg) 343,15 342,80 343,40 341,98 0,834 13,850
Peso final (kg) 526,16a 540,71b 545,33b 527,98a 0,002 30,327
CMS (kg/d) 9,76a 10,28b 10,92c 9,78 a <0,001 0,713
CMSP (%) 2,25a 2,34b 2,46c 2,26a < 0,001 0,073
Ganho médio diário (kg) 1,73a 1,88b 1,91b 1,76a 0,005 0,236
EA 0,1778 0,1825 0,1750 0,1802 0,157 0,011
Médias seguidas de letras diferentes na mesma linha diferem pelo teste de Tukey (p<0,10).
*M14 (Monensina – PB de 14%); MT14 (Monensina + Tanino – PB de 14%); T14 (Tanino – PB de 14%);
MT13 (Monensina + Tanino – PB de 13%).
¹ Erro padrão da média.
Peso de carcaça inicial (kg) 171,58 171,40 171,70 170,99 0,833 6,925
Peso de carcaça final (kg) 291,87b 300,68a 300,74a 292,76b 0,075 14,868
Rendimento de carcaça (%) 55,42 55,60 55,21 55,42 0,904 0,524
GMD de carcaça (kg) 1,14b 1,22a 1,22a 1,16b 0,076 0,115
Médias seguidas de letras diferentes na mesma linha diferem pelo teste de Tukey (p<0,10).
*M14 (Monensina – PB de 14%); MT14 (Monensina + Tanino – PB de 14%); T14 (Tanino – PB de 14%);
MT13 (Monensina + Tanino – PB de 13%).
¹ Erro padrão da média.
28
Tabela 4. Dados obtidos por ultrassonografia da área de olho de lombo (AOL), espessura de
gordura subcutânea (EGS), espessura de gordura da picanha (EGP) e profundidade
da picanha (Área de P).
Tratamento*
Variável
M14 MT14 T14 MT13 P-value EPM¹
5. DISCUSSÃO
O consumo de matéria seca foi maior para os animais do tratamento T14 em relação
aos animais do MT14, causado pela inclusão de monensina na dieta. A capacidade da
monensina em reduzir o consumo de matéria seca está bem documentada na literatura
conforme meta-analise de Duffild9 que relataram redução de 3% no consumo de matéria seca.
Comparando os tratamentos que incluíam o mesmo teor de proteína nas dietas, os animais do
tratamento T14 apresentaram consumo de matéria seca 6,2% superior ao MT14 e
aproximadamente 12% superior ao tratamento M14 que recebeu apenas monensina.
Os animais do tratamento MT14 consumiram 5,3% mais matéria seca que os animais
do tratamento M14. Rivera-Méndez10 avaliando o efeito dos taninos para animais em
terminação observaram que a utilização de fontes de taninos condensados (Schinopsis
lorentzii) e hidrolisáveis (Castanea sativa) na proporção de 50:50 aumentou o consumo de
matéria seca em 7,1% na dosagem de 0,6% da matéria seca, superior a utilizada neste trabalho
que foi de 0,15%. Barajas11observaram que o fornecimento de 30g de taninos (Blend de
taninos composto por um terço de taninos hidrolisáveis (Castanea sativa) e dois terços de
29
taninos condensados (Schinopsis lorentzii)) para novilhas Angus com peso médio de 207 kg
não afetou o consumo de matéria seca.
O menor consumo de matéria seca dos tratamentos M14 e MT13 pode ser explicado,
respectivamente, pela inclusão de monensina e redução de proteína bruta na dieta. O teor
médio de proteína utilizado neste trabalho (14% de PB) foi determinado com base em um
levantamento realizado por Pinto12 onde foi mostrado que os teores médios de PB nas dietas
de confinamento no Brasil ficam próximos a 14%. De acordo com o Br-Corte13para animais
da mesma categoria aos utilizados neste estudo, a limitação de desempenho devido ao teor
proteico da dieta só ocorre quando a PB for inferior a 12%, porém Santos e Pedroso14 citam
que teores inferiores a 13-14% de PB podem reduzir o desempenho dos animais, dependendo
do nível de produção do sistema e tipo de dieta utilizado.
A utilização do aditivos a base de taninos aumentou o ganho de peso dos animais em
comparação ao controle (M14), porém isso ocorreu somente nos tratamentos MT14 e T14 que
possuíam em sua formulação teor de PB superior a 14%, diferentemente do tratamento MT13
que foi semelhante ao controle mesmo apresentando teor de PB inferior. Barajas15
comparando o fornecimento de Blend de taninos na dosagem de 0,3% da matéria seca e dietas
sem aditivos para bovinos cruzados (Bos Taurus × Bos indicus) em terminação observaram
que a utilização de taninos aumentou 11,8% o ganho de peso dos animais. Avaliando animais
cruzados de raças Britânicas com Continentais, Tabke16 não observaram diferenças no ganho
de peso ao utilizar aditivos a base de tanino (Blend de taninos composto por um terço de
taninos hidrolisáveis (Castanea sativa) e dois terços de taninos condensados (Shinopsis
lorentzii)) na dosagem de 30g e 60g por animal. Essa variação de resultados pode ser
atribuída pela diferença dos ingredientes utilizados nas dietas, pois neste trabalho foi utilizada
dieta a base de milho moído fino e soja, já no trabalho de Tabke16 foi utilizado basicamente
milho floculado e farelo de glúten de milho.
A eficiência alimentar (EA) dos tratamentos não apresentaram diferenças, pois os
tratamentos com maior consumo de matéria seca apresentaram também maior ganho de peso.
O fato de não ocorrer diferenças entre os tratamentos, favorece a utilização de taninos nas
dietas de ruminantes, pois mesmo provocando um aumento no consumo de matéria seca, isso
é compensado por um aumento proporcional no ganho de peso dos animais. A monensina
comprovadamente aumenta a eficiência dos animais, conforme observado neste trabalho em
que a eficiência dos taninos foi semelhante, assim como encontrada por Tabke16nas dosagem
de 30g e 60g. Cabral17 utilizando doses de taninos (Blend de taninos composto por um terço
de taninos hidrolisáveis (Castanea sativa) e dois terços de taninos condensados
30
6. CONCLUSÃO
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