Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
GOIÂNIA
2016
ii
iii
Área de Concentração:
Produção Animal
Linha de pesquisa:
Metabolismo nutricional, alimentação e
forragicultura na produção animal.
Orientador:
Profª. Dra. Alessandra Gimenez Mascarenhas -
EVZ/UFG
Comitê de Orientação:
Profª. Dra. Heloisa Helena de Carvalho Mello -
EVZ/UFG
Prof. Dr. Emmanuel Arnhold - EVZ/UFG
GOIÂNIA
2016
iv
v
vi
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus, por estar sempre comigo, me dar força e amparo nos momentos
difíceis, pela imensa proteção em minhas jornadas e pelos anjos que sempre colocou em meu
caminho!
Às professoras Alessandra Gimenez Mascarenhas e Heloisa Helena de Carvalho
Mello, que compartilharam a orientação deste projeto. Obrigada por me receberem e
compartilharem o vasto conhecimento que possuem, agradeço imensamente o apoio e a
confiança.
Ao professor Emmanuel Arnhold pela co-orientação e ajuda com as análises
estatísticas.
Aos alunos de graduação em Zootecnia, Neskrayna Morais, Helisa Bernardes,
Thalisson Felipe, Angélica Louredo, Natiele Ferraz, Magner José, Amanda Rabelo e Natália
Reis e as alunas de graduação em Medicina Veterinária, Luíza Calazans, Ana Carolina
Guimarães, Ana Julia Karam, Isabela Arnosti, Laísa Siqueira e Débora Emiko pela ajuda
voluntária. Vocês foram essenciais para a realização deste projeto e mesmo não sendo o
melhor dos serviços encararam com garra. Aos demais alunos da graduação pelas ajudas
pontuais.
Aos meus colegas de pós-graduação, Helder Oliveira, Cristiele Souto, Raiana
Noleto pela ajuda nos momentos mais difíceis e pesados do experimento.
Em especial a meu amigo Sydney Gonçalves, que me auxiliou no momento em
que mais precisei mostrando além de dedicação, ser uma pessoa de extrema confiança.
As minhas amigas Deborah Pereira e Patrícia Assunção e ao meu amigo Jean
Sardinha que além da toda ajuda prestada, tornaram esta caminhada mais leve e divertida com
nossas conversas e risadas.
Aos meus amigos Paulo Henrique Pereira e Danilo Guimarães pela ajuda e
incentivo. Foi ótimo poder contar com vocês!
Ao Fellipe Fonseca pela disposição em sempre ajudar e nos auxiliar mesmo não
sendo sua responsabilidade.
Ao Wellington Ribeiro e Marcelo pela ajuda com o abate.
Ao técnico do Laboratório Multiusuário do Departamento de Patologia Clínica da
EVZ/UFG, Helton Freires Oliveira, pela realização das análises sanguíneas.
A minha querida amiga Crenilda Neves que se dispôs a nos auxiliar para
conseguirmos iniciar o experimento.
vii
Aos amigos que fiz durante o mestrado, Lindolfo Dorcino, Sergio Espinosa,
Vinicius Vilela, pelos bons momentos compartilhados.
A minha mãe Ana de Fátima que sempre me apoiou em tudo, me ensinando que
não precisamos ser o melhor em tudo, mas que precisamos sempre dar o melhor da gente,
obrigada pelo carinho, amor incondicional, paciência e companheirismo em minha vida,
minha melhor amiga sempre.
Ao meu paizinho João Garcia, que além de todo amor, dedicação, apoio moral e
financeiro, foi meu braço direito durante o experimento, meu estagiário numero 1. Sem o
senhor a caminhada teria sido mais pesada e dolorosa.
Ao meu irmão Renato Andrade que sempre esteve disposto a fazer tudo por mim
sem pensar duas vezes e nesse experimento não foi diferente, sempre servindo como exemplo
a ser seguido.
A Empresa Evonik Degussa Brasil pela doação dos aminoácidos e do ácido
guanidinoacético utilizado.
Ninguém vence sozinho... OBRIGADA A TODOS!
viii
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 13
2.5. Creatinina...................................................................................................................... 20
2.8. Creatinina e creatina quinase como meio de análise da massa muscular ......................... 24
3. OBJETIVO ...................................................................................................................... 26
5.1. Desempenho.................................................................................................................. 32
6. CONCLUSÃO ................................................................................................................. 38
LISTA DE TABELAS
LISTA DE FIGURAS
RESUMO
ABSTRACT
In the search for improved animal performance, has been testing new substances and new
products to be used as additives in feed. Creatine and their precursors are examples of such
compounds used for improvement of animal productivity. The guanidinoacetic acid is a
natural precursor of creatine that has been studied in order to verify their effects on animal
performance. With the objective of verify whether supplementation of guanidinoacetic acid in
diets could help save the arginine used for the synthesis of creatine, which can be diverted to
protein synthesis, growth and development of the animal. 90 piglets weaned at 21 days of age
were used. The animals were distributed in a randomized block design based on the initial
weight of the animals, with five treatments (0.00, 0.05, 0.10, 0.15 and 0.20% of inclusion of
guanidinoacetic acid) six replicates and three animals per experimental unit. The experimental
diets and water were fed ad libitum in the pre-initial I phase (21 -32 days old) and pre-initial
II (33-42 days old), and the initial phase (43-63 days old). At 42 and 63 days old blood was
collected from an animal for experimental unit to analyze creatinine and creatine kinase. They
were analyzed daily weight gain, daily feed intake and feed conversion in phases pre-initial
(21-42 days old), initial (43-63 days old) and the total duration of the experiment (21-63 days
old). All variables were subjected to analysis of variance and regression analysis. It was
adopted α = 0.05 and considered trend between α 0,05 and 0,10. In the pre-initial phase (21-
42 days), there was a tendency to parameter gain weight daily (P= 0,069), however daily feed
intake and feed conversion were not affected significantly by the addition of different levels
of guanidinoacetic acid in the diet. As for the blood variables, creatinine levels both at 42 as at
63 days were not significantly affected. For creatine kinase levels at 42 days there was a
tendency (P = 0.077), but after 63 days there were significant influences. In the initial phase
(43-63 days) and total experimental period (21-63 days) were no significant effects of the
inclusion of guanidinoacetic acid, both for performance variables as for creatinine and
creatine kinase.
2. REVISÃO DA LITERATURA
posteriormente a citrulina. A citrulina, por sua vez, é liberada na corrente sanguínea e pode
ser captada por diferentes células como, por exemplo, as endoteliais, renais e macrófagos.
Quando captada pelas células renais, a citrulina dá origem ao argininosuccinato pela ação da
enzima argininosuccinato sintetase (ASS), incorporando um grupo amino doado pelo
aspartato e em seguida o argininosuccinato é clivado em arginina e fumarato pela
argininosuccinato liase (ASL). A arginina sintetizada volta para a circulação e segue diversas
vias15, 16. Esta é a principal fonte endógena de arginina para a manutenção plasmática 17.
É importante ressaltar que, além da síntese renal, a citrulina é rapidamente
convertida em arginina em quase todas as células, incluindo adipócitos, células endoteliais,
enterocitos, macrófagos, neurônios e miócitos18.
A síntese de arginina no organismo também ocorre nas células hepáticas, a partir
do ciclo da ureia. Entretanto, a síntese de arginina hepática só é possível quando há excesso
de metabolitos intermediários, pois o produto de cada reação está eficientemente conectado à
próxima enzima do ciclo 19. Além disso, devido à alta atividade da enzima arginase, a arginina
produzida é rapidamente hidrolisada em ureia e ornitina, não havendo, portanto, síntese
líquida do aminoácido nessa via20.
A arginina sintetizada é muito importante em vários processos fisiológicos por ser
um aminoácido dinâmico, que participa de diversos processos metabólicos, seja como produto
ou substrato com funções essenciais para o organismo 17,21.
Ela é, também, precursora na síntese de moléculas como, poliaminas, óxido
nítrico, creatina, prolina entre outros22. A arginina, assim como os compostos derivados
diretamente dela, possui inúmeras funções no organismo animal17.
Para suínos a arginina e seus subprodutos auxiliam além da deposição proteica, na
vasodilatação, regulação da pressão arterial e resiliência endotelial; participam da síntese e
oxidação da energia celular, de outros aminoácidos e da ureia (desentoxicação amoniacal);
auxiliam na regulação acido-básica; influenciam, positivamente, na integridade intestinal;
participam, ativamente, dos eventos reprodutivos (espermatogênese, ovulação, implantação
embrionária, desenvolvimento da placenta e crescimento e vascularização dos fetos) e no
sistema imunológico 23.
Uma das vias que a arginina pode seguir é a produção de ácido guanidinoacético,
que é um precursor de creatina. Esta é uma das vias mais importante da arginina
principalmente em animais jovens, em que a taxa de crescimento e deposição de proteína são
mais efetivas4.
O ácido guanidinoacético, também conhecido como glicociamina ou
guanidinoacetato, pertence à classe dos compostos guanidínicos que são caracterizados pela
presença de um grupo extremamente básico, o grupo guanidino, o HN=C(NH 2)-NH-7.
A síntese do ácido guanidinoacético se inicia com transferência reversível de um
grupo amidino da arginina para a glicina, formando ornitina e ácido guanidinoacético 24. Essa
reação é catalisada pela enzima AGAT e, em mamíferos, ocorre principalmente nos rins25,26.
A ornitina formada retorna, então, ao ciclo da ureia, em que será novamente
convertida em arginina, e o ácido guanidinoacético é transportado por meio da corrente
sanguínea para o fígado, onde o processo de síntese de creatina continua 26,27.
Os primeiros autores a publicar sobre a formação do ácido guanidinoacético a
partir da arginina e glicina por uma nova reação química chamada “transaminação" foram
Dubnoff e Borsook25.
Essa síntese de ácido guanidinoacético a partir de arginina e glicina representa de
40 a 60% do total de creatina em ratos, mostrando, assim, que uma grande quantidade de
arginina é utilizada na produção de ácido guanidinoacético em mamíferos, o que justificaria
sua suplementação com a intensão de poupar arginina28.
2.5. Creatinina
Durante a conversão de creatina em fosfocreatina, algumas moléculas são
convertidas em creatinina. Segundo Walker 27 esta é a única transformação conhecida da
creatina e fosfocreatina em vertebrados, é uma reação não enzimática irreversível e
espontânea. Cerca de 1,1% da creatina endógena e 2,6 % da fosfocreatina endógena são
irreversivelmente convertidas em creatinina por dia em humanos 26. A fosfocreatina do tecido
muscular pode sofrer ciclização espontânea e perder fosfato inorgânico, o que também dá
origem a creatinina45.
Após sua produção, a creatinina entra na circulação por meio de difusão simples e
os rins são responsáveis por filtrar e eliminar essa substância do organismo, sendo filtrada nos
glomérulos e sua secreção depende do individuo e da concentração plasmática deste, além de
não ser constante, pois depende, principalmente, da massa muscular. Sendo assim creatinina
pode ser encontrada no sangue e na urina46.
porque a enzima AGAT é inibida pela creatina poupando, assim, arginina e glicina que podem
ser utilizados para outras funções no corpo, como a síntese de proteínas, a produção de óxido
nítrico, ou a síntese endógena de aminoácidos26,54,57.
A primeira menção de que o ácido guanidinoacético, possivelmente, seria capaz
de poupar arginina e glicina, da mesma maneira que a creatina, ocorreu em 1941, quando
Almquist e colaboradores revelaram que o ácido guanidinoacético rendeu valores de creatina
muscular que foram semelhantes aos obtidos com a alimentação de creatina, mostrando,
assim, que a suplementação com o precursor também é favorável ao animal58.
A suplementação de ácido guanidinoacético ou de creatina pode restaurar a
disponibilidade de creatina no organismo levando ao menor uso de arginina para esse fim,
melhorando então o desempenho do animal59.
O fato de a creatina ser uma substância osmoticamente ativa faz com que um
aumento em sua concentração intracelular possa induzir a um influxo de água para dentro da
célula. Essa hidratação celular induzida pela suplementação de creatina pode aumentar a
síntese proteica e diminuir a proteólise34,60,61, o que corrobora os estudos de Dangott et al. 62,
os quais relataram que a adição de creatina as células musculares esqueléticas incubadas
aumentaram a síntese de miosina in vitro. Segundo esses autores, o aumento na hidratação
celular induzida pela suplementação de creatina provavelmente induzia a síntese proteica e
diminuía a proteólise, o que aumentaria a massa magra.
A suplementação de ácido guanidinoacético se justifica quando comparado com a
suplementação de creatina e arginina, por ele ser mais estável, e apresentar menor custo e alta
biodisponibilidade54.
Segundo a European Food Safety Authority63, o ácido guanidinoacético é
considerado um aditivo nutricional dentro do grupo funcional “aminoácidos, seus sais e
análogos”, e é benéfico fisiologicamente para frangos de corte além de livre de propriedades
mutagênicas e genotóxicas. O fornecimento de ácido guanidinoacético via oral é uma boa
proposta, pois o ele é rapidamente absorvido no trato gastrointestinal, entrando, então, na
corrente sanguínea, sendo transformado em creatina. Portanto, um meio rápido de se sintetizar
creatina e poupar os aminoácidos envolvidos na sua síntese64.
A eficiência da suplementação com creatina e ácido guanidinoacético foi avaliada
e testada com diferentes níveis de inclusão para frangos de corte e suínos.
Maddock et al.65, avaliando a suplementação de 25 g/dia de creatina
monohidratada para suínos, por um período de cinco dias antes do abate, observaram que os
animais suplementados apresentaram maior peso corporal do que os não suplementados.
23
metais, tais como EDTA, citrato ou oxalato, para evitar a inativação das metaloenzimas. A
heparina é uma boa alternativa. A estabilidade das enzimas é diferente para cada uma sendo
conveniente separar o soro ou o plasma o mais rapidamente possível.
Os melhores indicadores musculares são o ácido láctico e as enzimas creatina
quinase, aspartato-aminotransferase e lactato desidrogenase71,77.
Dentre as moléculas, a creatina quinase é frequentemente descrita como o melhor
marcador indireto de dano ao tecido muscular, sobretudo após o exercício 78.
A enzima creatina quinase é liberada quando ocorre contração muscular. Após ser
liberada, a enzima CQ chega à corrente sanguínea com uma elevada concentração comparada
as outras proteínas. Por estar esta relacionada à função muscular, pode ser um bom indicador
deste, visto que indivíduos com maiores massas musculares apresentam maiores
concentrações de CQ total em repouso 43,79, além de sua avaliação ser de baixo custo78,79.
26
3. OBJETIVO
4. MATERIAL E MÉTODOS
TABELA 1 - Composição percentual e nutricional das rações experimentais da fase Pré-inicial l (21 a
32 dias de idade) de leitões
TRATAMENTOS (% Ácido Guanidinoacético)
INGREDIENTES
0% 0,05% 0,10% 0,15% 0,20%
Ácido guanidinoacético 0,000 0,050 0,100 0,150 0,200
Milho grão 39,314 39,264 39,214 39,164 39,114
Farelo de soja 45% 30,774 30,774 30,774 30,774 30,774
Soro de leite em pó 17,000 17,000 17,000 17,000 17,000
Açúcar 5,000 5,000 5,000 5,000 5,000
Óleo de soja 3,805 3,805 3,805 3,805 3,805
Fosfato bicálcico 1,584 1,584 1,584 1,584 1,584
Calcário 0,635 0,635 0,635 0,635 0,635
L-Lisina 0,666 0,666 0,666 0,666 0,666
DL-Metionina 0,131 0,131 0,131 0,131 0,131
L-Treonina 0,249 0,249 0,249 0,249 0,249
L-Triptofano 0,043 0,043 0,043 0,043 0,043
Suplemento min/vit¹ 0,500 0,500 0,500 0,500 0,500
Sal 0,297 0,297 0,297 0,297 0,297
TOTAL 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
Composição nutricional
Energia metabolizável (Mcal/kg) 3,400 3,400 3,400 3,400 3,400
Proteína bruta (%) 20,00 20,00 20,00 20,00 20,00
Arginina digestível (%) 1,175 1,175 1,175 1,175 1,175
Lisina digestível (%) 1,450 1,450 1,450 1,450 1,450
Metionina digestível (%) 0,406 0,406 0,406 0,406 0,406
Treonina digestível (%) 0,914 0,914 0,914 0,914 0,914
Triptofano digestível (%) 0,261 0,261 0,261 0,261 0,261
Cálcio (%) 0,850 0,850 0,850 0,850 0,850
Fósforo disponível (%) 0,500 0,500 0,500 0,500 0,500
Sódio (%) 0,280 0,280 0,280 0,280 0,280
1
Suplemento min/vit - níveis de garantia por quilograma de produto: Vitamina A (min) 1.400.000 UI, Vitamina
D3 (min) 238.000 UI, Vitamina E (min) 5.600 UI, Tiamina (B1) (min) 220 mg, Riboflavina (B2) (min) 700 mg,
Piridoxina (B6) (min) 280 mg, Vitamina B12 (min) 2.800 mcg, Vitamina K3 (min) 560 mg, Biotina (min) 14
mg, Niacina (min) 4.200 mg, Pantotenato de Cálcio (min) 2.100 mg, Ácido Fólico (min) 119 mg, Colina (min)
21 g, Cobre (min) 24 g, Cobalto (min) 100 mg, Ferro (min) 12 g, Manganês (min) 5.500 mg, Zinco (min) 24 g,
Iodo (min) 200 mg, Selênio (min) 42 mg, Lisina (min) 160 g, Metionina (min) 29 g e Colistina 8000 mg.
30
TABELA 2 - Composição percentual e nutricional das rações experimentais da fase Pré-inicial II (32 a
42 dias de idade) de leitões
TRATAMENTOS (% Ácido Guanidinoacético)
INGREDIENTES
0% 0,05% 0,10% 0,15% 0,20%
Ácido guanidinoacético 0,000 0,050 0,100 0,150 0,200
Milho grão 48,086 48,036 47,986 47,936 47,886
Farelo de soja 45% 34,286 34,286 34,286 34,286 34,286
Soro de leite em pó 10,000 10,000 10,000 10,000 10,000
Óleo de soja 3,981 3,981 3,981 3,981 3,981
Fosfato bicálcico 1,501 1,501 1,501 1,501 1,501
Calcário 0,743 0,743 0,743 0,743 0,743
L-Lisina 0,370 0,370 0,370 0,370 0,370
DL-Metionina 0,079 0,079 0,079 0,079 0,079
L-Treonina 0,129 0,129 0,129 0,129 0,129
L-Triptofano 0,005 0,005 0,005 0,005 0,005
Suplemento min/vit¹ 0,500 0,500 0,500 0,500 0,500
Sal 0,319 0,319 0,319 0,319 0,319
TOTAL 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
Composição nutricional
Energia metabolizável (Mcal/kg) 3,375 3,375 3,375 3,375 3,375
Proteína bruta (%) 21,00 21,00 21,00 21,00 21,00
Arginina digestível (%) 1,292 1,292 1,292 1,292 1,292
Lisina digestível (%) 1,330 1,330 1,330 1,330 1,330
Metionina digestível (%) 0,372 0,372 0,372 0,372 0,372
Treonina digestível (%) 0,838 0,838 0,838 0,838 0,838
Triptofano digestível (%) 0,239 0,239 0,239 0,239 0,239
Cálcio (%) 0,825 0,825 0,825 0,825 0,825
Fósforo disponível (%) 0,450 0,450 0,450 0,450 0,450
Sódio (%) 0,230 0,230 0,230 0,230 0,230
1
Suplemento min/vit - níveis de garantia por quilograma de produto: Vitamina A (min) 1.400.000 UI, Vitamina
D3 (min) 238.000 UI, Vitamina E (min) 5.600 UI, Tiamina (B1) (min) 220 mg, Riboflavina (B2) (min) 700 mg,
Piridoxina (B6) (min) 280 mg, Vitamina B12 (min) 2.800 mcg, Vitamina K3 (min) 560 mg, Biotina (min) 14
mg, Niacina (min) 4.200 mg, Pantotenato de Cálcio (min) 2.100 mg, Ácido Fólico (min) 119 mg, Colina (min)
21 g, Cobre (min) 24 g, Cobalto (min) 100 mg, Ferro (min) 12 g, Manganês (min) 5.500 mg, Zinco (min) 24 g,
Iodo (min) 200 mg, Selênio (min) 42 mg, Lisina (min) 160 g, Metionina (min) 29 g e Colistina 8000 mg.
31
TABELA 3 - Composição percentual e nutricional da ração experimental da fase inicial (43 a 63 dias
de idade) de leitões
TRATAMENTOS (% Ácido Guanidinoacético)
INGREDIENTES
0% 0,05% 0,10% 0,15% 0,20%
Ácido guanidinoacético 0,000 0,050 0,100 0,150 0,200
Milho grão 68,983 68,933 68,883 68,833 68,783
Farelo de soja 45% 26,798 26,798 26,798 26,798 26,798
Óleo de soja 0,691 0,691 0,691 0,691 0,691
Fosfato bicálcico 1,421 1,421 1,421 1,421 1,421
Calcário 0,781 0,781 0,781 0,781 0,781
L-Lisina 0,278 0,278 0,278 0,278 0,278
DL-Metionina 0,025 0,025 0,025 0,025 0,025
L-Treonina 0,066 0,066 0,066 0,066 0,066
Suplemento min/vit¹ 0,500 0,500 0,500 0,500 0,500
Sal 0,456 0,456 0,456 0,456 0,456
TOTAL 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00
Composição nutricional
Energia metabolizável (Mcal/kg) 3,230 3,230 3,230 3,230 3,230
Proteína bruta (%) 18,13 18,13 18,13 18,13 18,13
Arginina digestível (%) 1,088 1,088 1,088 1,088 1,088
Lisina digestível (%) 1,037 1,037 1,037 1,037 1,037
Metionina digestível (%) 0,290 0,290 0,290 0,290 0,290
Treonina digestível (%) 0,653 0,653 0,653 0,653 0,653
Triptofano digestível (%) 0,187 0,187 0,187 0,187 0,187
Cálcio (%) 0,733 0,733 0,733 0,733 0,733
Fósforo disponível (%) 0,363 0,363 0,363 0,363 0,363
Sódio (%) 0,200 0,200 0,200 0,200 0,200
1
Suplemento min/vit - níveis de garantia por quilograma de produto: Vitamina A (min) 1.400.000 UI, Vitamina
D3 (min) 238.000 UI, Vitamina E (min) 5.600 UI, Tiamina (B1) (min) 220 mg, Riboflavina (B2) (min) 700 mg,
Piridoxina (B6) (min) 280 mg, Vitamina B12 (min) 2.800 mcg, Vitamina K3 (min) 560 mg, Biotina (min) 14
mg, Niacina (min) 4.200 mg, Pantotenato de Cálcio (min) 2.100 mg, Ácido Fólico (min) 119 mg, Colina (min)
21 g, Cobre (min) 24 g, Cobalto (min) 100 mg, Ferro (min) 12 g, Manganês (min) 5.500 mg, Zinco (min) 24 g,
Iodo (min) 200 mg, Selênio (min) 42 mg, Lisina (min) 160 g, Metionina (min) 29 g e Colistina 8000 mg.
32
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO
5.1. Desempenho
As temperaturas médias, mínima e máxima, registradas durante o experimento
foram 19,9ºC e 27,8ºC, respectivamente.
A inclusão de ácido guanidinoacético na dieta dos leitões no período pré-inicial
(21 a 42 dias de idade) não influenciou o ganho de peso diário, o consumo de ração diário e a
conversão alimentar de forma significativa (Tabela 4). Entretanto, foi observada uma
tendência (P=0,069) para o ganho de peso diário que aumentou de forma quadrática segundo
a equação: y = -3,4306x2 + 0,6676x + 0,4833 e o ponto de máximo ganho de peso diário foi
de 0,097% de inclusão do ácido guanidinoacético nesse período (Figura 1).
desmamados, já que, para atender a proteína digestível exigida, os níveis de farelo de soja
estavam superiores a 30%, o qual apresenta teor alto de arginina. Dessa forma as rações
apresentaram teores de arginina de 1,175 e 1,29% respectivamente para as fases de 21 a 32
dias e de 33 a 42 dias, atendendo 95,5% da exigência em arginina na fase pré-inicial I e com
sobra de 13% na fase pré-inicial II. Isso pode explicar a falta de resultados mais evidentes,
talvez dietas com níveis menores em arginina digestível, quando suplementadas com o ácido
guanidinoacético, possam mostrar diferenças maiores em relação a ganhos de peso e
desempenho de leitões.
0,53
0,52
0,51
0,5
0,49
0,48
0,47
0,46
0,00 0,05 0,10 0,15 0,20
% de inclusão do ácido guanidinoacético
Figura 1 - Efeito da inclusão dos níveis de ácido guanidinoacético sobre o ganho de peso
diário na fase de 21 a 42 dias
Na fase inicial (43 a 63 dias de idade) e na fase total (21 a 63 dias de idade), os
parâmetros de desempenho (ganho de peso diário, consumo de ração diário e conversão
alimentar) não foram influenciados de forma significativa pela inclusão de ácido
guanidinoacético nas dietas (Tabela 4).
Os resultados obtidos são semelhantes aos de Wang et al. 67, que avaliaram o efeito
do ácido guanidinoacético nos níveis de 0,0; 0,8; 1,2 ou 2,0% da dieta, apesar de observarem
melhora na qualidade da carne, não encontraram resultado sobre o desempenho de suínos em
fase de terminação. Mousavi et al. 81 avaliaram o efeito da suplementação do ácido
guanidinoacético (0 e 0,06%) para frangos de corte em dietas com diferentes níveis
energéticos (100%, 95%, e 90%) e não obtiveram resultado significativo para nenhuma das
34
variáveis de desempenho nas fases iniciais, porém, na fase final (23 a 40 dias), obtiveram
melhor conversão alimentar. Os autores81 atribuíram esse resultado à suplementação de ácido
guanidinoacético ser benéfica durante o período de terminação, quando as taxas de
crescimento são os mais elevados em frangos.
Esperava-se que o aumento da inclusão de ácido guanidinoacético nas dietas
causasse melhora no desempenho dos animais em todas as fases, devido a uma possível ação
poupadora do ácido guanidinoacético que contribuiria para a formação de creatina, e pouparia
arginina que poderia, então, ser utilizada pelo organismo para outras funções, como o
anabolismo proteico.
Levando em consideração as hipóteses dos autores67,81 citados acima, ao
analisarmos a curva de deposição proteica dos suínos, notamos que a fase com maior ganho
proteico está na faixa entre 60 a 100 kg de peso vivo e que o perfil de deposição é invertido a
partir dessa faixa de peso, sendo depositado mais gordura do que proteína. Dessa maneira, a
utilização do ácido guanidinoacético, nessa fase e em maiores níveis (Wang et al. 67), talvez
causasse os efeitos benéficos esperados.
Portanto, são necessários mais estudos para se determinar os níveis a serem
utilizados em cada fase e os benefícios que podem proporcionar.
Segundo Wyss e Kaddurah-Daouk26, mesmo com o uso de forma correta da
creatina, existe a possibilidade de não ocorrer os efeitos esperados. Isso pode ser explicado
pela variabilidade individual da absorção, transporte e reserva intramuscular da creatina.
Ringel et al.82, trabalhando com frangos de corte, encontraram resultados
diferentes. Esses autores relataram que o ácido guanidinoacético proporcionou melhor
desempenho em frangos de corte alimentados com dietas com adequadas quantidades de
arginina a base de milho e farelo de soja. Os autores atribuem o aumento no peso corporal
principalmente ao efeito de hidratação que o ácido guanidinoacético causa às células
musculares, que favorece a síntese proteica e diminui a proteólise.
Dilger et al.83 suplementaram dietas de frangos de corte com ácido
guanidicoacético, verificaram que o ácido guanidinoacético melhorou o desempenho dos
animais que receberam dietas com o nível adequado de arginina. Os autores concluíram que a
razão para essa resposta positiva do ácido guanidinoacético pode ser atribuída ao efeito
poupador de arginina.
As dietas dos autores82,83 citados acima são dietas com níveis adequados de
arginina e as dietas fornecidas nesse experimento dos 43 aos 63 dias de idade, foram
formuladas a base de milho e farelo de soja e atenderam as exigências de arginina dos leitões
35
em quantidade superior a recomendada, o que pode ter levado a não observação de efeito dos
tratamentos. Ao mesmo tempo que não se pode afirmar que o valor de arginina foi suficiente
em não permitir o desenvolvimento dos animais, visto que o ganho de peso diário médio dos
animais foi de 0,719 kg o que está acima do estipulado por Rostagno et al. 80 para animais
nessa categoria que seria de 0,693 kg/dia.
5,00
4,00
3,00
2,00
1,00
0,00 0,05 0,10 0,15 0,20
% de inclusão do ácido guanidinoacético
Figura 2 - Efeito da inclusão dos níveis de ácido guanidinoacético sobre a creatina quinase aos
42 dias.
6. CONCLUSÃO
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Associação Brasileira de Proteína Animal. Relatório Anual 2015. São Paulo. 2015
[acesso em 28 jan 2016]. Disponível em: http://abpa-
br.com.br/files/publicacoes/c59411a243d6dab1da8e605be58348ac.pdf.
4. Wu G, Knabe DA, Kim SW. Arginine nutrition in neonatal pigs. J Nutr [online]. 2004;
134(10):2783-2790. [acesso em 22 de nov 2015]. Disponível em:
http://jn.nutrition.org/content/134/10/2783S.full. ISSN: 0022-3166.
5. Brosnan JT, Wijekoon EP, Woolgar LW, Trottier NL, Brosnan ME, Brunton JA, Bertolo
RFP. Creatine synthesis is a major metabolic process in neonatal piglets and has
important implications for amino acid metabolism and methyl balance. J Nutr.
2009;139(7):1292-1297. http://dx.doi.org/10.3945/jn.109.105411.
6. Lemme A, Ringel J, Sterk A, Young JF. Supplemental guanidino acetic acid affect
energy metabolismo of broiler. 16 th European Symposium on Poultry Nutrition; 2007,
Strasbourg, França. World Poultry Science Association.
7. Murray RK, Granner DK, Mayes PA, Rodwell VW. Harper´s Biochemistry. 26 th. Ed.
Prentice Hall International Inc. London. 2003.
8. Junqueira OM, Barbosa LCGS, Pereira AA, Araújo LF, Neto MG, Pinto MF. Uso de
aditivos em rações para suínos nas fases de creche, crescimento e terminação. Rev Bras
Zootec [online]. 2009;38(12):2394-2400. [acesso em 4 dez 2015]. Disponível em:
http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1516-35982009001200015&script=sci_arttext.
ISSN 1806-9290. http://dx.doi.org/10.1590/S1516-35982009001200015.
10. Zaloga GP, Siddiqui R, Terry C, Marik PE. Arginine: mediator or modulator of sepsis?
Nutr Clin Pract. 2004;19:201-215.
40
11. Delage B, Fennell DA, Nicholson L, McNeish I, Lemoine NR, Crook T, et al. Arginine
deprivation and argininosuccinate synthetase expression in the treatment of cancer. Int J
Cancer. 2010;126(12):2762-72. http://dx.doi.org/10.1002/ijc.25202.
12. Wu G, Morris SM. Arginine Metabolism: nitric oxide and beyond. Biochem J.
1998;336:1-17.
13. D’mello JPF. In: Amino acids in animal nutrition. 2Ed. Edinburgh: Cabi Publishing,
2003. 513p.
16. Grillo MA, Colombatto S. Arginine revisited: Minireview artcle. Amino Acids.
2004;26:315-345.
17. Flynn NE, Meininge, CJ, Haynes TE, Wu G. The metabolic basis of arginine nutrition
and pharmacotherapy. Biomed Pharmacother. 2002;56(9):427-438.
19. Meijer AJ, Lamers WH, Chamuleau AFM. Nitrogen metabolism and ornithine cycle
function. Physiol Rev. 1990;70(3):701-48.
20. Wu G, Bazer FW, Davis TA, Kim SW, Li P, Marc Rhoads J, Satterfield MC, Smith SB,
Spencer TE, Yin Y. Arginine metabolism and nutrition in growth, health and disease.
Amino Acids. 2009;37(1):153-68. http://dx.doi.org/10.1007/s00726-008-0210-y.
21. Knowles RG, Moncada S. Nitric oxide synthesis in mammals. Biochem J. 1994;298:249-
258.
41
22. Chiarla C, Giovannini I, Siegel J.H. Plasma arginina and correlations in trauma and
sepsis. Amino Acids. 2006;30:81-86. http://dx.doi.org/10.1007/s00726-005-0211-z.
23. Wu G, Meininger CJ. Regulation of nitric oxide synthesis by dietary factors. Annu Rev
Nutr. 2002;22:61-86. http://dx.doi.org/10.1146/annurev.nutr.22.110901.145329.
24. Persky AM, Brazeau GA. Clinical pharmacology of the dietary supplement creatine
monohydrate. Pharmacol Rev. 2001;53(2):161-176. [acesso em 15 out 2015]. Disponível
em: http://pharmrev.aspetjournals.org/content/53/2/161.long#sec-38.
26. Wyss M, Kaddurah-Daouk R. Creatine and creatinine metabolism. Physiol Rev [online].
2000;80(3):1107-1213.[acesso em 22 out 2015]. Disponível em:
http://physrev.physiology.org/content/80/3/1107.full.pdf+html.
27. Walker JB. Creatine: Biosynthesis, regulation, and function. Adv Enzymol Relat Areas
Mol Biol. 1979;50:177-242.
29. Shao A, Hathcock JN. Risk assessment for creatine monohydrate. Regul Toxicol
Pharmacol. 2006;45:242–251. http://dx.doi.org/10.1016/j.yrtph.2006.05.005.
30. Andres RH, Ducray AD, Schlatner U, Wallimann T, Widmer HR. Functions and effects
of creatine in the central nervous system. Brain Res Bull. 2008;76:329–343
http://dx.doi.org/10.1016/j.brainresbull.2008.02.035.
32. Gualano B, Acquesta FM, Ugrinowitsch C, Tricoli V, Serrão JC, Junior AHL. Efeitos da
suplementação de creatina sobre força e hipertrofia muscular: atualizações. Rev Bras
Med Esporte. 2010;16(3):219-223. http://dx.doi.org/10.1590/S1517-
86922010000300013.
42
34. Williams MH, Kreider RB, Branch JD. Creatina. São Paulo: Ed. Manole, 2000, 271p.
35. Kreider RB. Creatine supplement: analysis of ergogenic value, medical safety and
concerns. Journal of exercise physiology. 1998;1(1):1998.
36. Walsh B, Tiivel T, Tonkonogi M., Sahlin K. Increased concentrations of Pi and lactic
acid reduce creatine-stimulated respiration in muscle fibers. J Appl Physiol. 2002;92(60):
2273–2276. http://dx.doi.org/10.1152/japplphysiol.01132.2001.
38. Greenhaff PL. The nutritional biochemistry of creatine. J Nutr Biochem. 1997;8(11):610-
618. http://dx.doi.org/10.1016/S0955-2863(97)00116-2.
40. Pilla C, Cardozo RF, Dornelles PK, Dutra-FIlho CS, Wyse AT, Wannmacher CM.
Kinetic studies on the inhibition of creatine kinase activity by branched-chain alfa-amino
acids in the brain cortex of rats. Int J Dev Neurosci. 2003;21:145-151.
http://dx.doi.org/10.1016/S0736-5748(03)00028-5.
41. González FHD, Silva SC. Introdução à Bioquímica Clínica Veterinária. 2a ed. Porto
Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul; 2006. 364p.
42. Boero J, Qin W, Cheng J, Woolsey TA, Strauss AW, Khuchua Z. Restricted neuronal
expression of ubiquitous mitochondrial creatine kinase: changing patterns in development
and with increased activity. Mol Cell Biochem. 2003;244(1):69-76.
43. Brancaccio P, Maffulli N, Limongelli FM. Creatine Kinase monitoring in sport medicine.
Br Med Bull. 2007;81–82(1):209–230. http://dx.doi.org/10.1093/bmb/ldm014.
43
44. Qin W, Khuchua Z, Cheng J, Boero J, Payne RM, Strauss AW. Molecular
characterization of the creatine kinases and some historical perspectives. Mol cell
Biochem. 1998;184(1):153-167.
45. Guedes PD, Alpen EL, Theil GB. A clinical appraisal of the plasma concentration and
endogenous clearance of creatinina. American Journal of Medicine. 2000;35:65-79.
46. Bastos MG, Bregman R, Kirsztajn GM. Doença renal crônica: frequente e grave, mas
também prevenível e tratável. Rev Assoc Med Bras. 2010;56(2):248-253.
49. Da Silva RP, Nissim I, Brosnan ME, Brosnan JT. Creatine synthesis: hepatic metabolism
of guanidinoacetate and creatine in the rat in vitro and in vivo. Am J Physiol Endocrinol
Metab. 2009;296(2):256-261. http://dx.doi.org/10.1152/ajpendo.90547.2008.
53. Terjung RL, Clarkson P, Eichner ER , Greenhaff PL, Hespel PJ, Israel RG, Kraemer WJ,
Meyer RA, Spriet LL, Tarnopolsky MA, Wagenmakers AJ, Williams MH. American
College of Sports Medicine roundtable. The physiological and health effects of oral
creatine supplementation. Medicine and Science in Sports and Exercise. 2000;32(3):706-
717. http://dx.doi.org/10.1097/00005768-200003000-00024.
54. Baker DH. Advances in protein-amino acid nutrition of poultry. Amino Acids.
2009;37:29-41. http://dx.doi.org/10.1007/s00726-008-0198-3.
44
55. Karlsson J, Ungell A, Grasjo J, Artursson P. Paracellular drug transport across intestinal
epithelia: Influence of charge and induced water flux. Eur J PharmmSci. 1999;.9(1):47-
56. http://dx.doi.org/10.1016/S0928-0987(99)00041-X.
56. Syllum-rapoport I, Daniel A, Rapoport S. Creatine transport into red blood cells. Actaa
biologica et medica germânica.1980;39(7):771-779.
57. Hegsted DM, Briggs GM, Elvehjem CA, Hart EB. The role of arginine and Glycine in
chick nutrition. J Biol Chem. 1941;140:191-200.
58. Almquist HJ, Mecchi E, Kratzer FH. Creatine formation in the chick. J Biol Chem.
1941;141:365-373.
60. Volek JS, Boetes Ma, Bush JA, Putukian M; Sebastianelli WJ, Kraemer WJ. Response of
testosterone and cortisol concentrations to highintensity resistance exercise following
creatine supplementation. J strength cond res. 1997;97:765-770.
61. Bemben MG, Bemben DA, Loftiss DD, Knehans AW. Creatine supplementation during
resistance training in college football athletes. Med sci sports exerc. 2001;33(10)1667-
1673.
63. European Food Safety Authority. Safety and efficacy of guanidinoacetic acid as feed
additive for chickens for fattening. The EFSA Jour.2009;988:1-30.
64. Ostojic SM, Niess B, Stojanovic MD, Idrizovic K. Serum creatine, creatinine and total
homocysteine concentration-time profiles after a single oral dose of guanidinoacetic acid
in humans. Journal of functinal foods. 2014;6:598–605.
http://dx.doi.org/10.1016/j.jff.2013.12.004.
65. Maddock RJ, Bidner BS, Carr SN, McKeith FK, Berg EP, Savell JW. Creatine
monohydrate supplementation and the quality of fresh pork in normal and halothane
carrier pigs. J Anim Sci. 2002;80(4):997-1004.
45
66. Young JF, Bertram HC, Rosenvold K, Lindahl G, Oksbjerg N. Dietary creatine
monohydrate affects quality attributes of Duroc but not Landrace pork. Meat Sci. 2005;
70(4):717–725.
67. Wang LS, Shi BM, Shan AS, Zhang YY. Effects of guanidinoacetic acid on growth
performance, meat quality and antioxidation in growth-finishing pigs . J Anim Vet Adv.
2012;11(5):631-636.
68. Lemme A, Ringel J, Rostagno HS, Redshaw MS. Supplemental guanidino acetic acid
improved feed conversion,weight gain, and breast meat yield in male and female broilers.
16 th European Symposium on Poultry Nutrition, 2007, Strasbourg, França, p. 26-30.
69. James BW, Goodb RD, Unruh JA. Effect of creatine monohydrate on finishing pig
growth performance, carcass characteristics and meat quality. Anim Feed Sci Technol.
2002;96:135-145.
70. Lukaski H C. Estimation of muscle mass. In Roche AF, Heymsfield SB, Lohman T G.
Human body composition, Human Kinectics, 1996.
71. González FHD, Scheffer JFS. Perfil sanguíneo: ferramenta de análise clínica, metabólica
e nutricional. In: Avaliação metabólico-nutricional de vacas leiteiras por meio de fluidos
corporais (sangue, leite e urina). 29º Congresso Nacional de Medicina Veterinária. 2002.
Gramado, Brasil. Rio Grande do Sul. p. 5-17.
72. Costa SX, Alves AD, Freitas Lacerda GAF, APC, Mariano PA. Concentração de
creatinina sérica pós nefrectomia unilateral em ratos wistar (Rattus norvergicus). Revista
Eletrônica da Univar. 2011;6:104-107.
73. Schutte JE, Longhurst JC, Gaffney FA, Bastian BC, Blomqvist CG. Total plasma
creatinine: an accurate measurement of total striated muscle mass. J Appl Physiol.
1981;51(3):762-66.
74. Swaminathan R, Ho CS, Chu LM, Donnan S. Relation between plasma creatinine and
body size. Clinical Chemistry. 1986; 32(2):371-73.
75. Cameron ND, McCullough E, Troup K, Penman JC. Physiological responses to divergent
selection for daily food intake or lean growth rate in pigs. Animal Science. 2003;76(1):
27-34.
46
76. Westhuyzen J, Endre ZH, Reece G, Reith DM, Saltissi D, Morgan TJ. Measurement of
tubular enzymuria facilitates early detection of acute renal impairment in the intensive
care unit. Nephrol Dial Transplant. 2003;18:543–551.
77. Toledo PS, Júnior MD, Fernandes WR, Magone M. Atividade sérica de aspartato
aminotransferase, creatina quinase, gama-glutamiltransferase, lactato desidrogenase e
glicemia de cavalos da raça P.S.I. submetidos a exercícios de diferentes intensidades. R
bras Cí Vet. 2001;8(2):73-77. http://dx.doi.org/10.4322/rbcv.2015.217.
78. Foschini D, Prestes J, Charro MA. Relação entre exercício físico, dano muscular e dor
muscular de início tardio. Rev bras cineantropom desempenho hum. 2007; 9(1):101-106.
79. Clarkson PM, Hubal MJ. Exercise-induced muscle damage in humans. Am J Phys Med
Rehabil. 2002;81(11):52-69.
80. Rostangno HS, Albino LFT, Donzele JL, Gomes PC, Oliveira RFM, Lopes DC, Ferreira
AS, Barreto SLT, Euclides RF. Tabelas brasileiras para aves e suínos: composição de
alimentos e exigências nutricionais. 3 ed. Viçosa: Editora UFV; 2011. 252p.
82. Ringel J, Lemme A, Knox A, Nab JMC, Redshaw MS. Effects of graded levels of
creatine and guanidine acetic acid in vegetable-based diets on performance and
biochemical parameters in muscle tissues. 16 th European Symposium omn Poultry
Nutrition 2007. Strasbourg, França. p. 387 a 390.
83. Dilger RN, Bryant-Angeoni K, Payne RL, Lemme A, Parsons CM. Dietary
guanidinoacetic acid is na efficacious replacement for arginine for Young chicks. Poult
Sci. 2013;92:171-177. http://dx.doi.org/10.3382/ps.2012-02425.
84. Kaneko JJ, Harvey JW, Bruss ML. Clinical biochemistry of domestic animals. 5 th ed.
New York: Academic Press, 1997.
85. Meyer DJ, Harvey JW. Veterinary laboratory medicine: interpretation & diagnosis. 2. nd.
Philadelphia: Saunders, 2004. 351p.