Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
À Patrícia Silva
Aos restantes colegas de laboratório, Vanessa, Ana Costa, Rute, Pedro, Vânia, Joana,
Clara, Cassilda, Virgínia, Alexandra
i
Índice
ii
2.5. Determinação da eficiência de encapsulação .................................... 33
2.6. Determinação da atividade anti-radicalar ............................................ 34
2.7. Estudo de libertação in vitro ................................................................... 34
2.8. Doseamento EGCG por Cromatografia Líquida de Alta Eficiência34
2.9. Validação do método de CLAE ............................................................... 35
3. Análise estatística das micro e nanopartículas ................................................ 36
IV. Resultados e Discussão .......................................................................................... 37
1. Micropartículas de isolado proteico de soja e alginato .................................. 37
1.1. Caraterização das micropartículas ........................................................ 37
1.2. Determinação da eficiência de encapsulação e capacidade de
carga ……………………………………………………………………………………………………………………40
1.3. Determinação da atividade anti-radicalar ............................................ 43
2. Nanopartículas de lípidos sólidos ........................................................................ 44
2.1. Validação do método de CLAE para o doseamento de EGCG ....... 44
2.2. Caraterização das NLS: tamanho e índice e polidispersão ............ 50
2.3. Determinação da eficiência de encapsulação .................................... 51
2.4. Determinação da atividade anti-radicalar ............................................ 52
2.5. Estudo de libertação in vitro ................................................................... 53
V. Conclusão ................................................................................................................... 54
VI. Perspetivas Futuras .................................................................................................. 56
VII. Bibliografia .................................................................................................................. 57
iii
Índice de Figuras
Figura 10. Curva de calibração obtida com soluções padrão de EGCG, utilizando o
método proposto de CLAE (n=3). .......................................................................................... 46
Figura 11. Cromatograma representativo da deteção de EGCG em NLS DNY 114. ... 49
Índice de Tabelas
iv
Tabela 4. Diâmetro das micropartículas de IPS e alginato. Os resultados são
expressos em média± DP (n=600). ....................................................................................... 38
Tabela 7. Resultados da recuperação (%) e DPR (%) para as NLS DNY114 e para
água ultrapura (n=3). O cálculo foi feito de acordo com a equação da curva de
calibração. ................................................................................................................................. 48
Tabela 10. Atividade antioxidante das formulações de NLS ao final de 1hora, pelo
método DPPH●. O volume da reação foi de 3mL, para todas as formulações. A
absorvência foi medida a 517cnm. O cálculo foi feito de acordo com a equação 3. Os
resultados são expressos em média± DP (n=3).................................................................. 53
v
Resumo
O chá verde é produzido a partir das folhas da planta Camellia sinensis, e tem
sido associado a muitos benefícios na saúde, incluindo a prevenção e tratamento de
patologias como cancro, obesidade, diabetes, infeções bacterianas e virais, entre
outras. Muitos dos efeitos benéficos do chá verde estão relacionados com a atividade
das suas catequinas, nomeadamente a (-)-epigalocatequina galato (EGCG), que é um
dos seus principais componentes. Há cerca de 20 anos, que se desenvolvem estudos
para revelar as atividades biológicas e mecanismos de ação do chá verde e do EGCG.
Sabe-se que muitos dos potenciais efeitos do EGCG têm sido fortemente limitados
devido à sua baixa biodisponibilidade e estabilidade, o que dificulta o desenvolvimento
de aplicações nutracêuticas ou terapêuticas.
Por fim, foi possível concluir que os dois métodos estudados apresentaram
resultados promissores para o encapsulamento do EGCG. No entanto, é importante
salientar que este estudo foi exploratório, sendo necessário o desenvolvimento de
vi
estudos adicionais de forma a garantir que esta linha de estudo é efetivamente
eficiente para encapsulação, estabilização e entrega do composto.
vii
Abstract
Green tea is produced from the leaves of the plant Camellia sinensis and has
been associated with many health benefits, including the prevention and treatment of
diseases such as cancer, obesity, diabetes, bacterial and viral infections, among
others. Many of the beneficial effects of green tea are related to the activity of their
catechins, namely (-) - epigallocatechin gallate (EGCG), which is one of its main
components. For the last 20 years, studies have been developed in order to reveal the
biological activities and mechanisms of action of green tea and EGCG. It is known that
many of the potential effects of EGCG have been strongly limited due to its low
bioavailability, which hinders the development of therapeutic applications.
In this regard, this study was intended to encapsulate the EGCG compound in
order to increase its bioavailability. Since this compound is not completely soluble in
water, two different encapsulation methods have been used. On one hand,
microparticles of soy protein isolate (SPI) and alginate obtained by an emulsification /
gelation method have been developed, and on the other hand, solid lipid nanoparticles
(NLS) obtained by the method of double emulsion have been developed.
Finally, it was concluded that the two methods have shown promising results for
the encapsulation of EGCG, however it is important to note that this study was
exploratory, requiring the development of additional studies to ensure that this line of
study is effectively efficient for encapsulation, stabilization and delivery of the
compound.
viii
Abreviaturas
AA – Atividade Antioxidante
CC – Capacidade de Carga
DP – Desvio Padrão
DPPH● – 2,2-difenil-1-picril-hidrazil
EC – (-)-Epicatequina
ECG – (-)-Epicatequina-3-galato
EE – Eficiência de Encapsulação
EGC – (-)-Epigalocatequina
EGCG – (-)-Epigalocatequina-3-galato
FE – Fase Externa
FI – Fase Interna
FL – Fase Lipídica
IMW – Imwitor®900P
ix
LD – Limite Deteção
LQ – Limite de Quantificação
NP – Nanopartícula
P-gp – Glicoproteína-P
WIT – Witepsol®E76
x
I. Introdução
1. EGCG
1.1. Generalidades
1
O chá verde tem sido consumido na China e noutros países asiáticos desde os
tempos antigos a fim de manter e melhorar a saúde. Hoje em dia, o chá verde é
considerado um dos agentes dietéticos mais promissores para a prevenção e
tratamento de muitas doenças e, consequentemente encontra-se a ser estudado
extensivamente em todo o mundo (Cabrera et al., 2006). As evidências científicas
indicam que o chá verde é realmente benéfico para a saúde e muitos dos
componentes do chá têm efeitos específicos de promoção da saúde. Por exemplo, as
CCV, especialmente o EGCG, têm sido associadas a efeitos anticancerígenos,
antiobesidade, antidiabéticos, antiaterosclerótico, antibacteriano, antiviral, e anticárie
dentária (Suzuki et al., 2012). No entanto, estes potenciais efeitos têm sido fortemente
limitados pela baixa biodisponibilidade das CCV, o que tem dificultado o
desenvolvimento de aplicações terapêuticas (Rodrigues et al., 2013).
1.2. Estabilidade
2
A estabilidade das CCV em solução aquosa é dependente de uma variedade de
fatores tais como o pH, a concentração de oxigénio, a temperatura e a força iónica
(Yoshino et al., 1999). Sob condições fisiológicas, ocorre uma rápida mudança do pH
do estômago para o intestino, que pode ser responsável pelas baixas concentrações
sistémicas, devido à quantidade reduzida de catequinas disponíveis para absorção no
trato gastrointestinal (Neilson et al., 2007). As CCV são geralmente estáveis em
soluções ácidas (pH 1,8-6,4), sendo que em valores de pH acima de 7,4 (pH da
maioria dos fluidos corporais), o EGCG é rapidamente degradado (Yoshino et al.,
1999). O EGCG quando submetido a estudos in vitro de simulação de digestão
gástrica e intestinal, foi significativamente degradado, apresentando perdas que
variaram de 71 a 91% (Neilson et al., 2007).
3
catequinas com O2 gera um radical O2-, que pode ainda atuar como um catalisador da
reação de auto-oxidação. As quinonas formadas podem sofrer polimerização com
outras quinonas para formar estruturas diméricas, triméricas e oligoméricas.
4
contaminantes. Foi demonstrada a inativação do EGCG com o consumo de água
contendo concentrações elevadas de Ca2+ e Mg2+, assim como com o consumo de
leite (Yasuda et al., 2012). Outros estudos demonstraram que a Cu2 + acelera a auto-
oxidação de catequinas, agindo como um iniciador da oxidação (Mochizuki et al.,
2002). O Fe2+ atua como catalisador da auto-oxidação de catequinas por oxigénio
dissolvido (Yasuda et al., 2012).
Chen et al. (2001) relataram que cerca de 20% de CCV foram perdidas quando
aquecidas em água durante 7 h a 98⁰C e mantiveram-se constantes quando a
temperatura foi mantida durante o mesmo período a 37⁰. Li et al. (2011) estudaram a
cinética de degradação das CCV em pó, sendo estas armazenadas em diferentes
humidades relativas (43-97%) e temperatura (25-60⁰C) durante 16 semanas. Estes
autores concluíram que a cinética de degradação das catequinas foi afetada pela
humidade relativa e temperatura, sendo este último o fator dominante.
De acordo com Chow et al. (2011) após a administração oral de CCV em ratos,
estas foram identificadas na veia porta, o que indica que as catequinas de chá são
absorvidas no intestino. Através das células intestinais, os enterócitos, as catequinas
podem ser absorvidas por mecanismos de transporte passivo ou ativo (Hollman, 2004;
Vaidyanathan et al., 2003). As catequinas podem difundir-se passivamente através da
superfície intestinal para entrar na circulação sanguínea, passando diretamente
através dos enterócitos (via transcelular) ou entre os enterócitos (via paracelular). Tem
sido sugerido que a via paracelular poderia desempenhar um papel mais importante
na absorção destes compostos (Chan et al., 2007; Zhang et al., 2004).
6
Em seres humanos, os níveis de excreção urinária de quatro das principais
catequinas são muito baixos, variando de 0 a 9,8%. Em ratos e ratinhos após
administração oral e intragástrica, o principal local de distribuição de EGCG é no
intestino grosso (Feng, 2006). Cai et al. (2002) constataram que a biotransformação
hepática não desempenha um papel significativo na biotransformação pré-sistémica de
catequinas, indicando que a maioria da biotransformação ocorre quando as catequinas
atravessam os enterócitos intestinais (Cai et al., 2002; Lambert et al., 2007).
7
efeitos causados pela cafeína são influenciadas pelo teor de teofilina no chá. A
teofilina induz atividades psicoativas, pelo que também tem um efeito ligeiramente
inotrópico e vasodilatador, e um efeito diurético muito maior do que a cafeína. No
entanto, a sua característica mais interessante é observada a nível respiratório. A
teofilina provoca um relaxamento não específico sobre o músculo liso dos brônquios e
uma estimulação respiratória. Os óleos essenciais são em grande parte voláteis,
evaporando-se rapidamente da bebida. Entre as suas propriedades, destaca-se o
facto de facilitarem a digestão (Bruneton, 2001; Wu et al., 2002). O chá verde é o tipo
de chá com a maior percentagem de óleos essenciais (Bruneton, 2001; Varnam et al.,
1994).
8
neuronal, devido à sua ação antioxidante (quelante de metais e ação sobre radicais
livres) e anti-inflamatória (inibição da agregação de proteínas beta amiloide e da
formação de placas amiloides) (Levites et al., 2002; Mandel, 2008; Nagai et al., 2002;
Silvia et al., 2006; Yu et al., 2010). Neste sentido, as catequinas são agentes
promissores na prevenção do desenvolvimento de doenças tais como Parkinson,
Alzheimer e Huntington (Silvia et al., 2006; Zaveri, 2006; Mandel et al., 2004).
1.5. Toxicidade
9
como sendo não-teratogénico após a administração oral de 1000 mg/kg de EGCG em
ratos gestantes (Isbrucker et al., 2006).
Chow et al. (2003) relataram que doses de EGCG de 800 mg por dia
(equivalente ao consumo de 16 chávenas de chá verde por dia) durante 4 semanas,
foram bem tolerados em seres humanos. Após o consumo desta dose, foram relatados
eventos adversos leves tais como náuseas, dor de cabeça e dores musculares. Além
disso, não foram observadas alterações significativas no hemograma e nos perfis
bioquímicos do sangue, incluindo glicose, creatinina, albumina, alanina
aminotransferase e bilirrubina total (Chow et al., 2003).
10
das propriedades quimiopreventivas, o chá verde e especificamente o EGCG têm
mostrado ter ação antiangiogénica (Cao et al., 1999; Pfeffer et al., 2003) e
antimutagénicas (Han, 1997; Wang et al., 1989). Tem sido ainda mostrado que o chá
verde também tem ação hipocolesterolémica (Yang et al., 2000) e impede o
desenvolvimento de placas ateroscleróticas (Chyu et al., 2004). Entre as patologias
associadas com a idade e as doenças neurodegenerativas, tem sido mostrado que o
chá verde proporciona uma proteção significativa contra a doença de Parkinson,
doença de Alzheimer, e danos isquémicos (Mandel et al., 2004). O chá verde também
tem demonstrado efeitos antidiabéticos em modelos animais de resistência à insulina
(Wu et al., 2004b) e ainda se encontra associado ao gasto de energia (Dulloo et al.,
1999). O chá verde acarreta outros benefícios para a saúde que incluem ação
antibacteriana (Stapleton et al., 2004), anti-HIV (Nance et al., 2003),
antienvelhecimento (Esposito et al., 2002) e anti-inflamatória (Dona et al., 2003).
Efeito na Obesidade
11
catequinas) pode ser aconselhável para o tratamento de excesso de peso em
pacientes cujo índice de massa corporal varia entre 25 e 29,9 kg/m2 (Kovacs et al.,
2004). Wu et al. (2003) indicaram uma relação inversa entre o consumo regular de chá
verde e a percentagem e distribuição de gordura corporal, especialmente em
indivíduos que mantiveram o hábito do consumo de chá por mais de 10 anos (Wu et
al., 2003a).
Efeito na Diabetes
12
Efeito no Cancro
Existe uma quantidade crescente de evidências de que o chá verde pode ser
quimiopreventivo. Um estudo piloto de quimioprevenção do cancro do colo-retal
demonstrou que a administração de 500 mg de um comprimido de CCV, contendo
52,5 mg de EGCG, três vezes por dia, durante 12 meses, inibia significativamente a
incidência de adenomas do colo-retal metacrónicos secundários (Shimizu et al., 2008).
Tem sido demonstrado que EGCG inibe a proliferação celular e induz a apoptose
em diversos tipos de tumores humanos. O local mais comum de metástases distantes
no cancro colo-retal é o fígado. Um estudo recente pretendeu elucidar o potencial uso
de EGCG como agente de quimioterapia nas metástases hepáticas do cancro colo-
retal em humanos. Neste estudo, foi avaliado o efeito de EGCG em linhas celulares
humanas do cancro colo-retal, RKO e HCT116. Foram avaliados parâmetros como,
viabilidade celular, proliferação celular, apoptose e ainda expressão génica e proteica.
13
Como resultado verificou-se que o EGCG inibiu a proliferação celular e induziu
apoptose. O EGCG ativa de forma constitutiva a proteína cinase B (Akt) e aumenta a
ativação do p38. Além disso, avaliou-se ainda, em ratinhos, a capacidade de EGCG
em evitar o desenvolvimento de metástases do fígado. O EGCG suprimiu a
angiogénese e induziu apoptose em metástases do fígado, sem perda de peso
associada nem hepatotoxidade. Neste sentido, os resultados deste estudo indicaram
que o EGCG poderá ser útil no tratamento de metástases do fígado do cancro colo-
retal em humanos (Maruyama et al., 2014).
14
estabilidade no trato gastrointestinal, baixa permeabilidade intestinal e tempo de
semivida plasmática curto, têm dificultado o seu desenvolvimento clínico (Munin et al.,
2011). Atualmente, encontram-se a ser exploradas diferentes estratégias para
combater algumas ou todas estas limitações. Uma das abordagens para melhorar a
estabilidade e melhorar a biodisponibilidade de catequinas do chá verde é introduzir
modificações químicas (Huo et al., 2011; Lam et al., 2004; Vyas et al., 2011). Lam et
al. (2004) introduziram grupos de proteção de paracetato sobre os grupos hidroxilos
reativos de EGCG (Lam et al., 2004). Sob condições ligeiramente alcalinas verificou-se
que o EGCG peracetilado revelou-se seis vezes mais estável, e ainda mais ativo que o
EGCG natural. A administração oral de EGCG paracetilado em ratinhos resultou num
aumento 2,4 vezes de exposição plasmática de EGCG, comparativamente com o
EGCG natural (Lambert et al., 2006).
3.1. Microencapsulação
15
Relativamente à morfologia das partículas resultantes do processo de
microencapsulação estas podem ser designadas como sendo microcápsulas ou
microesferas (Figura 5). As microcápsulas consistem em micropartículas onde existe
um núcleo único envolvido por uma cápsula do material encapsulante, sendo que nas
microesferas o material a encapsular (princípio ativo) encontra-se uniformemente
distribuído na matriz do material encapsulante (Munin et al., 2011). A maior vantagem
das cápsulas sobre esferas reside na sua capacidade de encapsular maiores
quantidades de princípios ativos hidrofóbicos. Além disso, em virtude do confinamento
do princípio ativo na cavidade, o efeito de libertação inicial pode ser
consideravelmente reduzido (Couvreur et al., 2002).
16
encapsulado; (vi) diluir o material do núcleo, quando são pretendidas apenas
pequenas quantidades, conseguindo uma dispersão uniforme no material hospedeiro;
(vii) para ajudar a separar os componentes de uma mistura (Desai et al., 2005).
17
mecânica (Esquisabel et al., 2000). Na gelificação interna, os iões de cálcio são
distribuídos de forma homogénea na solução de alginato, assim, a difusão de protões
para as gotículas de pré-gel irá induzir a gelificação a partir da superfície, dando
origem a gotículas homogéneas (Quong et al., 1998). Além disso, a baixo tensão
tangencial envolvida na gelificação interna protege encapsulantes frágeis (Poncelet et
al., 1992).
Alginato
18
linearmente associados entre si por ligações glicosídicas entre os carbono 1 e 4 (Goh
et al., 2012). As principais características do alginato são: solução de alta viscosidade
e tolerante à rotação, capacidade de formação de géis na presença de certos catiões
divalentes (ou multivalentes), particularmente iões de cálcio, propriedades adesivas e
biocompatíveis e capacidade de se misturar com outros materiais no gel (Kakita et al.,
2008).
19
Figura 6. Alginato na presença de iões cálcio (retirado Fu et al., 2011).
20
na estabilidade cinética, melhorando eficiências na microencapsulação e também
atenuando o gosto amargo da substância encapsulada (Favaro-Trindade et al., 2009;
Gan et al., 2008; Mendanha et al., 2009).
3.2. Nanoencapsulação
21
para prolongar a libertação do material encapsulado, incluindo sabor ou certas
substâncias ativas. Existem muitas variáveis que influenciam a libertação do material
bioativo encapsulado como a forma e dimensões do transportador, difusividade e
solubilidade do composto bioativo no material encapsulante, meios ambientais, taxa de
erosão, porosidade e tortuosidade, razão entre transportador e composto bioativo em
meio aquoso, a carga de encapsulação, a eficiência de encapsulação e o valor de pH
do meio (Barat et al., 2008; Briones et al., 2010; Jalsenjak, 1992; Sant et al., 2005;
Siepmann et al., 2002; Yang et al., 2006; Zhang et al., 2003).
As nanopartículas de lipídos sólidos (NLS) têm atraído cada vez mais atenção
científica e comercial durante os últimos anos nos campos das ciências farmacêuticas
e alimentares (Awad et al., 2008; Gallarate et al., 2009; Taylor et al., 2007; Varshosaz,
et al., 2010; Varshosaz et al., 2009).
22
algumas vantagens distintas, que incluem: (i) altas eficiências de encapsulação; (ii)
evitam o uso de solventes orgânicos na sua preparação; possibilitam produção e
esterilização em larga escala; (iii) fornecem uma elevada flexibilidade no controlo do
perfil de libertação, devido à matriz sólida; (iv) apresentam uma lenta taxa de
degradação que permite que a libertação do composto bioativo seja sustentada; (v)
por fim, a sua matriz sólida protege os compostos bioativos incorporados contra a
degradação química (Mader et al., 2005; Mehnert et al., 2001; Muller et al., 1998;
Saupe et al., 2006).
23
Tabela 1. Exemplos de alguns lípidos sólidos comummente aplicados na produção de NLS.
Gordos
Gordos
24
uma vez que diminui a estabilidade termodinâmica dos vários sistemas. Altas
concentrações de lipídios podem mesmo levar à rutura do sistema após a adição da
fase aquosa interna e expulsão de substâncias solúveis em água através da camada
oleosa entre ambas as fases de água (Carlotti et al., 2005; Schmidts et al., 2009).
Para superar estas limitações, são necessários dois emulsionantes, um com baixo
valor de equilíbrio hidrofílico-lipofílico (EHL) para estabilizar a emulsão primária de A/O
e o outro com elevado valor de EHL para estabilizar a emulsão secundária O/A
(García-Fuentes et al., 2003). Devido à sua elevada solubilidade lipídica, o
emulsionante de baixo EHL é adicionado à fase de lípido, enquanto o emulsionante de
elevado EHL é adicionado à fase aquosa externa. Assim, duas interfaces serão
criadas na emulsão A/O/A. A interface primária, situada entre a fase aquosa interna e
a fase de óleo, contém o emulsionante de baixo EHL. Em contraste, tanto
emulsionantes de alto e de baixo EHL estão presentes na interface secundária (entre
as múltiplas gotículas e na fase contínua aquosa externa) (Jiao et al., 2003).
Formulação de emulsões A/O/A envolvem otimização de aspetos importantes, tais
como: (i) a composição da fase de óleo; (ii) o tipo de emulsificantes; (iii) o efeito das
razões de fase (óleos contra a água); (iv) proporção dos emulsionantes
hidrófilos/lipofílos, e também (v) o efeito das variáveis do processo para a formação e
estabilidade das emulsões múltiplas (Morais et al., 2008).
25
II. Objetivos
26
III. Materiais e Métodos
Alginato
27
EGCG a 0,1% em etanol a 60% (Tabela 2). O Sunphenon® EGCG apresenta uma
concentração de EGCG superior a 95,46% e foi gentilmente oferecido pela Taiyo
Kagaru.
F1 8 --- 600
F2 8 --- 800
F3 8 --- 1000
F4 4 4 600
F5 4 4 800
F6 4 4 1000
F7 --- 8 600
F8 --- 8 800
F9 --- 8 1000
28
1.3. Lavagem, isolamento e liofilização das micropartículas
29
Para determinação da %CC foram utilizadas as partículas liofilizadas. Foram
pesadas 0,1 g de micropartículas liofilizadas e dispersas em 1,9 mL de uma solução
de etanol a 60%, sendo retirada uma amostra de 1mL, após centrifugação, para o
processo de doseamento.
á á
í
X 100
30
1.7. Determinação da atividade anti-radicalar
31
2. Nanopartículas de lípidos sólidos
Tabela 3. Lípidos utilizados nas diferentes formulações: Nome comercial / químico e respetivo
ponto de fusão.
32
O primeiro passo de produção envolve o aquecimento da FL, 10⁰C acima do
ponto de fusão do lípido, e a agitação magnética da FAE à temperatura ambiente.
Posteriormente FAI foi adicionada à FL, homogeneizando-se posteriormente, com o
Ultra-Turrax®, durante 10 minutos a uma intensidade de 10 000 rpm. Seguidamente,
foram adicionados 10 mL da FAE à emulsão homogeneizando-se durante mais 2
minutos. Posteriormente, transferiu-se a dupla emulsão resultante para a restante
FAE, sendo mantida a agitação e arrefecimento durante 20 minutos. Por fim,
procedeu-se ao isolamento e liofilização das partículas como descrito no ponto 2.3.
(Capítulo III).
33
A eficiência de encapsulação foi calculada através da Equação 1 (Capitulo III,
Tópico 1.4.).
O EGCG foi doseado por CLAE (Merck Hitachi) utilizando uma coluna
LiChroCART® 100 RP-18 (5µm) (Merck).
A fase móvel estabelecida foi constituída por acetonitrilo (Carlo Erba) e ácido
trifluoroacético (Merck) a 0,05% em água ultrapura (SG Water System – Ultra Clear
UV model) na proporção de 20:80 (v/v). O eluente foi bombeado a uma taxa de
1mL/min. A programação do auto injetor foi realizada de modo que o volume de
amostra processada a ser injetada correspondesse a 20µl. A deteção foi feita a um
comprimento de onda de 280 nm. Todas as experiências foram realizadas à
temperatura ambiente. Utilizou-se como padrão EGCG com um grau de pureza
34
superior a 98,0% (Sigma-Aldrich®). A curva padrão foi preparada com concentrações
de 7,2; 14,0, 28.8, 86,4, 115,2, 144,0, 216,0 µg/mL por diluição de uma solução
padrão de EGCG a 720 µg/mL em etanol a 60%.
Linearidade
Foi avaliada através do cálculo de uma linha de regressão pelo método dos
mínimos quadrados. A curva de calibração foi obtida a partir de sete diferentes
concentrações (7,2; 14,4; 28,8; 86,4; 115,2; 144,0; 216,0 µg/mL), analisadas 3 vezes.
Precisão
Exatidão
Especificidade
35
Equação 4. Equação para o cálculo do LD.
36
IV. Resultados e Discussão
(A) (B)
(C)
Figura 7. Fotografias de contraste de fase das partículas de F1 (8mL 600rpm) (A), F4 (4mL
600rpm) (B) e F7 (0mL 600rpm) (C).
37
Foram estudadas as micropartículas de IPS e alginato, produzidas com
diferentes velocidades de agitação e diferentes quantidades de EGCG (Tabela 2).
Neste sentido, foi avaliado o impacto que estas duas variantes têm no tamanho das
partículas. Na Tabela 4 são apresentados os tamanhos médios obtidos para cada uma
das formulações elaboradas.
Diâmetro médio ± DP
Formulações
(µm)
38
(800rpm) são significativamente maiores (p<0,05) que as micropartículas F6
(1000rpm). No entanto, tal não acontece entre as micropartículas de F4 (4mL 600rpm)
e F5 (4mL 800rpm). Assim sendo, pode-se concluir, que o efeito da velocidade de
agitação no tamanho das partículas parece ser mais marcante para velocidades a
partir de 1000 rpm. Este resultado está de acordo com o resultado obtido para as
formulações vazias em que se verificou igualmente que com o aumento da velocidade
de rotação de 600 rpm para 1000 rpm e de 800 rpm para 1000 rpm há uma diminuição
significativa (p<0,05), do tamanho das partículas. Este resultado era esperado uma
vez que aumentando a velocidade de agitação o tamanho das gotículas da emulsão
serão menores, uma vez que o aumento da força de agitação conduz a uma maior
dispersão da fase interna, promovendo a formação de uma emulsão mais fina e
prevenindo a aglomeração, originando desta forma partículas menores (Urbano,
2004). No entanto, nas micropartículas que têm a maior quantidade (8 mL) de solução
de EGCG (F1, F2 e F3) não se verificaram diferenças estatisticamente significativa
(p=0,122). Isto poderá indicar que o facto de conterem uma maior quantidade de
EGCG minimiza o efeito da velocidade pelo menos para as velocidades testadas.
39
1.2. Determinação da eficiência de encapsulação e capacidade de carga
40
apresentou uma maior %EE, por outro lado nas formulações com menor quantidade
de EGCG foi a F4 (600 rpm) que apresentou uma maior %EE. O valor de EE%
encontrado para a formulação F6 foi estranhamente baixo (comparativamente com as
outras formulações), tal não parece ser devido à velocidade de agitação uma vez que
tal não se verificou nas formulações com maior quantidade de EGCG nomeadamente
na F3. De acordo com os resultados obtidos pode-se perceber que as várias
formulações estudadas reúnem condições ideais para uma eficiente encapsulação do
composto EGCG.
41
diferenças são estatisticamente significativas (p<0,05). No entanto, as formulações F5
e F6 apresentaram valores muito baixos relativamente todos os outros. Se a %CC da
formulação F6 está de alguma forma de acordo com EE% obtida, na formulação F5
não existe qualquer explicação para a obtenção de um valor tão baixo. Tendo em
conta estes resultados, pode-se concluir que as partículas submetidas a velocidade de
rotação de 600 rpm apresentam uma melhor %CC comparativamente com as
restantes velocidades.
42
Figura 8. Fotografia de contraste de fase de partículas IPS e alginato com genipina e EGCG.
43
parâmetro que necessita de uma nova avaliação no sentido de garantir uma boa
atividade anti-radicalar das partículas.
44
Figura 9. Cromatograma representativo do extrato de EGCG (0,025 mg/mL).
Linearidade
45
1400000
1200000
1000000
Área y = 5530,7x - 9688,4
800000 R² = 0,9998
600000
400000
200000
0
0 50 100 150 200 250
Concentração (µg/mL)
Figura 10. Curva de calibração obtida com soluções padrão de EGCG, utilizando o método
proposto de CLAE (n=3).
Precisão
46
Tabela 6. Resultados dos testes de precisão pela determinação de EGCG em soluções
padrão. O cálculo foi feito de acordo com a equação da curva calibração.
Exatidão
47
Assim, pode ser salientado que este método é exato. A Tabela 7 resume as
recuperações obtidas a partir de diferentes soluções.
Tabela 7. Resultados da recuperação (%) e DPR (%) para as NLS DNY114 e para água
ultrapura (n=3). O cálculo foi feito de acordo com a equação da curva de calibração.
( NPL DNY114)
Especificidade
48
Figura 11. Cromatograma representativo da deteção de EGCG em NLS DNY 114.
49
2.2. Caraterização das NLS: tamanho e índice e polidispersão
Tabela 8. Tamanhos das NPL obtidos no DLS. Os resultados referentes ao tamanho das
partículas são expressos em média± DP (n=3).
50
(30 segundos a uma amplitude de 70%) no tamanho das partículas. No entanto, o
resultado foi igualmente indesejado. Uma vez que se obtiveram partículas com
tamanho médio 1075,23 ± 195,68nm, não se verificando uma diferença
estatisticamente significativa (p=0,483), entre a utilização do sonicador e do ultra-
turrax.
Quanto ao IPD variou de 0,376 a 1,424, sendo que as NPL DNY 114 e WIT
apresentam o IPD aceitável, ao contrário da NPL DYN 118 e IMT que apresentam um
elevado IPD. Por fim, verificou-se que entre as formulações de NLS estudadas a WIT
é a que apresenta um menor tamanho de partículas e um menor índice de
polidispersão.
Tabela 9. Determinação da % EE das NLS de EGCG. O cálculo foi feito de acordo com a
Equação 1. Os resultados %EE são expressos em média± DP (n=3).
Formulação EE (%)
IMW 92,85±0,72
WIT 90,06±5,03
51
De acordo com os resultados obtidos pode-se concluir que a quantidade
utilizada de solução de EGCG foi eficazmente encapsulada. No entanto, as diferenças
nos valores médios entre as diferentes formulações de NLS estudadas, não são
grandes o suficiente para compreender se a diferença é devido à variabilidade das
formulações, neste sentido não há uma diferença estatisticamente significativa (p =
0,394). De referir ainda que a utilização de lípidos com diferentes pontos de fusão não
teve uma influência na %EE. A utilização de lípidos com pontos de fusão elevados (por
exemplo Dynasan®118) poderia levar a uma degradação térmica do EGCG que
poderia ser refletida numa menor %EE, tal facto aparentemente não ocorreu.
Um outro estudo, realizado por Barras et al. (2009), em que se avaliou a %EE de
EGCG em nanocápsulas lipídicas obtiveram uma %EE de 95% (Barras et al., 2009).
Neste sentido, verificou-se que as %EE obtidas (Tabela 9) encontram-se dentro do
intervalo de valores de %EE apresentadas em outros estudos.
52
Tabela 10. Atividade antioxidante das formulações de NLS ao final de 1hora, pelo método
●
DPPH . O volume da reação foi de 3mL, para todas as formulações. A absorvência foi medida
a 517nm. O cálculo foi feito de acordo com a equação 3. Os resultados são expressos em
média± DP (n=3)
Formulação Atividade
Antioxidante (%)
A %AA média das NLS variou entre 91,01 e 97,02 %, sendo a formulação WIT a
que apresenta maior %AA. As diferenças entre as diferentes formulações de NPL
estudadas, não são grandes o suficiente para perceber se a diferença é devida à
variabilidade das formulações, neste sentido concluiu-se que não há uma diferença
estatisticamente significativa (p = 0,262).
Com estes resultados pode-se concluir que após todo o processo de produção
de encapsulamento a capacidade antioxidante do composto EGCG é conservada.
53
V. Conclusão
54
desta forma obter partículas de nanoescala. De entre as diferentes formulações de
NLS, a formulação de WIT revelou-se a formulação de partículas com menor tamanho
e com menor IPD.
Conclui-se ainda, acerca das NLS, que estas apresentam uma elevada %EE
(variando entre 90,06 ± 5,03 e 95,58 ± 4,24), sendo a formulação de DNY114 a que
apresenta uma valor de %EE mais elevado, apesar de não existirem diferenças
estatisticamente significativas entre as formulações. Por fim, as NLS apresentaram
ainda uma elevada %AA (variando entre 91,01 ± 7,89 e 97,02 ± 3,07), no entanto, não
se verificou diferenças estatisticamente significativas entre as diversas formulações.
Com os resultados obtidos conclui-se que, após todo o processo de produção de
encapsulamento a capacidade antioxidante do composto EGCG é conservada em
todas as formulações de NLS.
Por fim, foi possível concluir que os dois métodos estudados apresentam
resultados promissores para o encapsulamento do EGCG, no entanto é importante
salientar que este estudo foi exploratório, neste sentido é necessário o
desenvolvimento de mais estudos adicionais de forma a garantir que esta linha de
estudo é efetivamente eficiente para encapsulação, estabilização e entrega do
composto.
55
VI. Perspetivas Futuras
Por fim, como perspetiva futura, pretende-se ainda avaliar em linhas celulares a
biodisponibilidade do EGCG presente nas micropartículas de IPS/alginato, assim como
nas NLS.
56
VII. Bibliografia
Adhami, V. M., Ahmad, N., & Mukhtar, H. (2003). Molecular targets for green tea in
prostate cancer prevention. Nutrition, 133 (7 Suppl), 2417S-2424S.
Aditya, N. P., Macedo, A. S., Doktorovova, S., E.B., S., Kim, S. H., Chang, P., & Ko, S.
(2014). Development and evaluation of lipid nanocarriers for quercetin delivery:
a comparative study of solid lipid nanoparticles (SLN), nanostructured lipid
carriers (NLC), and lipid nanoemulsions (LNE). Food Science and Technology,
59, 115-121.
Almeida, A. J., & Souto, E. (2007). Solid lipid nanoparticles as a drug delivery system
for peptides and proteins. Advanced drug delivery reviews, 59(6), 478-490.
Anderson, R. A., & Polansky, M. M. (2002). Tea enhances insulin activity. Journal of
Agricultural and Food Chemistry, 50(24), 7182-7186.
Arts, I. C. (2008). A review of the epidemiological evidence on tea, flavonoids, and lung
cancer. Journal Nutrition, 138, 1561S-1566S.
Artursson, P. (1989). Epithelial transport of drugs in cell culture. I: A model for studying
the passive diffusion of drugs over intestinal absorbtive (Caco-2) cells.
Pharmaceutical Sciences, 79, 476-482.
Aslani, P., & Kennedy, R. A. (1996). Studies on diffusion in alginate gels. I. Effect of
cross-linking with calcium or zinc ions on diffusion of acetaminophen. Journal of
Controlled Release, 42, 75-82.
Awad, T. S., Helgason, T., Kristbergsson, K., Decker, E. A., Weiss, J., & McClements,
D. J. (2008). Effect of cooling and heating rates on polymorphic transformations
and gelation of tripalmitin solid lipid nanoparticle (SLN) suspensions. Food
Biophysics, 3, 155-162.
Barat, A., Crane, M., & Ruskin, H. J. (2008). Quantitative multi-agent models for
simulating protein release from PLGA bioerodible nano- and microspheres. .
Journal of Pharmaceutical and Biomedical Analysis, 48, 361-368.
57
Barras, A., Mezzetti, A., Richard, A., Lazzaroni, S., Roux, S., Melnyk, P., . . .
Monfilliette-Dupont, N. (2009). Formulation and characterization of polyphenol-
loaded lipid nanocapsules. International Journal of Pharmaceutics, 379(2), 270-
277.
Barratt, G. (2003). Colloidal drug carriers: achievements and perspectives. Cellular and
Molecular Life Sciences (CMLS), 60, 21-37.
Cabrera, C., Artacho, R., & Giménez, R. (2006). Beneficial effects of green tea — a
review. Journal of the American College of Nutrition, 25(2).
Cai, E. P., & Lin, J. K. (2009). Epigallocatechin gallate (EGCG) and rutin suppress the
Cai, Y., Anavy, N. D., & Chow, H. H. S. (2002). Contribution of presystemic hepatic
extraction to the low oral bioavailability of green tea catechins in rats. Drug
Metabolism and Disposition, 30(11), 1246-1249.
Cao, Y., & Cao, R. (1999). Angiogenesis inhibited by drinking tea. Nature, 398(6726),
381.
Carlotti, M. E., Gallarate, M., Sapino, S., & Ugazio, E. (2005). W/O/W multiple
emulsions for dermatological and cosmetic use, obtained with ethylene oxide
free emulsifiers. Journal of Dispersion Science and Technology, 26, 183-192.
Caturla, N., Vera-Samper, E., Villalaín, J., Mateo, C. R., & Micol, V. (2003). the
relationship between the antioxidant and the antibaterial properties of
58
galloylated catechins and the structure of phospholipid model membranes. Free
Radical Biology & Medicine, 34, 648-662.
Chacko, S. M., Thambi, P. T., Kuttan, R., & Nishigaki, I. (2010). Beneficial effects of
green tea: a literature review. Chinese medicine, 5, 13.
Chan, K., Zhang, L., & Zuo, Z. (2007). Intestinal efflux transport kinetics of green tea
catechins in Caco-2 monolayer model. Pharmacy and Pharmacology, 59, 395-
400.
Chaudhry, Q., Scotter, M., Blackburn, J., Ross, B., Boxall, A., & Castle, L. (2008).
Applications and implications of nanotechnologies for the food sector. Food
Additives and Contaminants, 25(3), 241-258.
Chen, H. D., Weiss, J. C., & Shahidi, F. (2006). Nanotechnology in nutraceuticals and
functional foods. Food Technology, 60(3), 30-36.
Chen, Z., Zhu, Q. Y., Tsang, D., & Huang, Y. (2001). Degradation of green tea
catechins in tea drinks Agricultural and Food Chemistry, 49, 477-482.
Chow, H. H., Cai, H., Alberts, D. S., Hakim, I., Dorr, R., Shahi, F., . . . hara, Y. (2001).
Phase I pharmacokinetic study of tea polyphenols following single-dose
administration od epigallocatechin gallate and Polyphenon E. Cancer
Epidemiology, Biomarkers & Prevention, 10, 53-58.
Chow, H. H., Cai, H., Hakim, I. A., Crowell, J. A., Shahi, F., Brooks, C. A., . . . Alberts,
D. S. (2003). Pharmacokinetics and safety of green tea polyphenols after
multiple-dose administration of epigallocatechin gallate and Polyphenon E in
healthy individuals. Clinical Cancer Research, 9, 3312-3319.
Chu, D. C., & Juneja, L. R. (1997). In: Chemistry and Applications of Green Tea;
Yamamoto, T.; Juneja, L.R.; Chu, D.C.; Kim M. Ed CRC Press LLC. Boca
Raton, 13-22.
Chung, F. L., Schwartz, J., Herzog, C. R., & Yang, Y. M. (2003). Tea and cancer
prevention: studies in animals and humans. Nutrition, 133, 3268S-3274S.
Chyu, K. Y., Babbidge, S. M., Zhao, X., Dandillaya, R., Rietevld, A. G., Yano, J., . . .
Shah, P. K. (2004). Differential effects of green tea-derived catechin on
59
develoing versus established atherosclerosis in apolipoprotein E-null mice.
Circulation, 109, 2448-2453.
Chyu, K. Y., Babbidge, S. M., Zhao, X., Dandillaya, R., Rietveld, A. G., Yano, J., . . .
Shah, P. K. (2004). Differential effects of green tea-derived catechin on
developing versus established atherosclerosis in apolipoprotein E-null mice.
Circulation, 109 (20), 2448-2453.
Couvreur, P., Barratt, G., Fattal, E., Legrand, P., & Vauthier, C. (2002). Nanocapsule
technology : a review. Critical Reviews in Therapeutic Carrier Systems, 19(2),
99-134.
Crespy, V., & Williamson, G. (2004). A review of the health effects of green tea
catechins in in vivo animal models. The Journal of Nutrition, 134, 34131S-
33440S.
Damianaki, A., Bakogeorgou, E., Kampa, M., Notas, G., Hatzoglou, A., Panagiotou, S.,
. . . Castanas, E. (2000). Potent inhibitory action of red wine polyphenols on
human breast cancer cells. Cellular Biochemistry, 78, 429-441.
Das, M., Saxena, N., & Dwivedi, P. D. (2009). Emerging trends of nanoparticles
application in food technology: Safety paradigms. Nanotoxicology, 3(1), 10-18.
Dona, M., Dell'Aica, I., Calabrese, F., Benelli, R., Morini, M., Albini, A., & Garbisa, S.
(2003). Neutrophil restraint by green tea: inhibition of inflammation, associated
angiogenesis, and pulmonary fibrosis. Journal of Immunology, 170 (8), 4335-
4341.
Dulloo, A. G., Duret, C., Rohrer, D., Girardier, L., Mensi, N., Fathi, M., . . .
Vandermander, J. (1999). Efficacy of a green tea extract rich in catechin
polyphenols and caffeine in increasing 24-h energy expenditure and fat
oxidation in humans. The American journal of clinical nutrition, 70(6), 1040-
1045.
Dulloo, A. G., Seydoux, J., Girardier, L., Chantre, P., & Vandermander, J. (2000).
Green tea and thermogenesis: interactions between catechinpolyphenols,
caffeine and sympathetic activity. International Journal of Obesity and Related
Metabolic Disorders, 24, 252-258.
60
Épshtein, N. A. (2004). Validation of HPLC techniques for pharmaceutical analsis.
Pharmaceutical Chemistry Journal, 38, 212-228.
Esposito, E., Rotilio, D., Di Matteo, V., Di Giulio, C., Cacchio, M., & Algeri, S. (2002). A
review of specific dietary antioxidants and the effects on biochemical
mechanisms related to neurodegenerative processes. Neurobiology of Aging,
23 (5), 719-735.
Esquisabel, A., Hernandez, R. M., Igartua, M., Gascon, A. R., Calvo, B., & Pedraz, J. L.
(2000). Effect of lecithins on BCG-alginate-PLL microcapsule particle size and
stability upon storage. Journal of Microencapsulation 17, 363-372.
Fangueiro, J., Gonzalez-Mira, E., Martins-Lopes, P., Egea, M., Garcia, M., Souto, S., &
Souto, E. B. (2013). A novel lipid nanocarrier for insulin delivery: production,
characterization and toxicity testing. Pharmaceutical development and
technology, 18(3), 545-549.
Fangueiro, J. F., Andreani, T., Fernandes, L., Garcia, M. L., Egea, M. A., Silva, A. M., &
Souto, E. B. (2014). Physicochemical characterization of epigallocatechin
gallate lipid nanoparticles (EGCG-LNs) for ocular instillation. Colloids and
Surfaces. B, Biointerfaces, 123, 452-460.
Fangueiro, J. F., Parra, A., Silva, A. M., Egea, M. A., Souto, E. B., Garcia, M. L., &
Calpena, A. C. (2014). Validation of a high performance liquid chromatography
method for the stabilization of epigallocatechin gallate. International Journal of
Pharmaceutics, 475(1-2), 181-190.
61
Fu, S., Thacker, A., Sperger, D. M., Boni, R. L., Buckner, I. S., Velankar, S., . . . Block,
L. H. (2011). Relevance of rheological properties of sodium alginate in solution
to calcium alginate gel properties. Aaps Pharmscitech, 12(2), 453-460.
Galati, G., Lin, A., Sultan, A. M., & O'Brien, P. J. (2006). Cellular and in vivo
hepatotoxicity caused by green tea phenolic acids and catechins. Free Radical
Biology & Medicine, 40, 570-580.
Gallarate, M., Trotta, M., Battaglia, L., & Chirio, D. (2009). Preparation of solid lipid
nanoparticles from W/O/W emulsions: preliminary studies on insulin
encapsulation. Microencapsulation: Micro and Nano Carriers, 26, 394-402.
García-Fuentes, M., Torres, D., & Alonso, M. J. (2002). Design of lipid nanoparticles for
the oral delivery of hydrophilic macromolecules. Colloids and Surfaces. B,
Biointerfaces, 27, 159-168.
García-Fuentes, M., Torres, D., & Alonso, M. J. (2003). Design of lipid nanoparticles for
the oral delivery of hydrophilic macromolecules. Colloids and Surfaces. B,
Biointerfaces, 2003, 159-168.
Gibbs, B. F., Kermasha, S., Alli, I., & Mulligan, C. N. (1999). Encapsulation in the food
industry: a review. International Journal of Food Sciences and Nutrition, 50,
213-224.
Goh, C. H., Heng, P. W. S., & Chan, L. W. (2012). Alginates as a useful natural
polymer for microencapsulation and therapeutic applications. Carbohydrate
Polymers, 88, 1-12.
Gramdorf, S., hermann, S., Hentschel, A., Schrader, K., Muller, R. H., & Kumpugdee-
Vollrath, M. (2008). Crystallized miniemulsions: Influence of operating
parameters during high-pressure homogenization on size and shape of
particles. Colloids and Surfaces A: Physicochemical and Engineering Aspects,
331 (1-2), 108-113.
62
Ho, H. Y., Cheng, M. L., Weng, S. F., Leu, Y. L., & Chiu, D. T. Y. (2009). Antiviral
effects of epigallocatechin gallate on enterovirus. Agricultural and Food
Chemistry, 71, 6140-6147.
Hongsprabhas, P., & Barbut, S. (1998). Ca2+-induced cold gelation of whey protein
isolate: effect of 2 -stage gelation. Food Research International, 30(7), 523-527.
Hu, B., Xie, M., Zhang, C., & Zeng, X. (2014). Genipin-structured peptide-
polysaccharide nanoparticles with significantly improved resistance to harsh
gastrointestinal environments and their potential for oral delivery of polyphenols.
Journal of Agricultural and Food Chemistry, 62 (51), 12443-12452.
Huo, C., Dou, Q. P., & Chan, T. H. (2011). Synthesis of phosphates and phosphates–
acetates hybrids of green tea polyphenol (−)-epigallocatechine-3-gallate
(EGCG) and its G ring deoxy analogs as potential anticancer prodrugs.
Tetrahedron Letters, 52(42), 5478-5483.
Ibrahim, W. M., AlOmrani, A. H., & Yassin, A. E. (2013). Novel sulpiride-loaded solid
lipid nanoparticles with enhanced intestinal permeability. International journal of
nanomedicine, 9, 129-144.
Inoue, M., Tajima, K., Mizutani, M., Iwata, H., Iwase, T., & al., e. (2001). Regular
consumption of green tea and the risk of breast cancer recurrence: followup
study from the Hospital-based Epidemiologic Research Program at Aichi
Cancer Center (HERPACC). Cancer Letters, 167, 175-182.
Inoue, T., Suziki, Y., & Ra, C. (2010). Epigallocatechin-3-gallate inhibits mast cell
degranulation, leukotriene C4 secretion, and calcium influx via mitochondrial
calcium dysfunction. Free Radical Biology & Medicine, 49, 632-640.
Isbrucker, R. A., Bausch, J., Edwards, J. A., & Wolz, E. (2006). Safety studies on
epigallocatechin gallate (EGCG) preparations. Part 1: Genotoxicity. Food and
Chemical Toxicology, 44, 625-635.
Isbrucker, R. A., Edwards, J. A., Wolz, E., Davidovich, A., & Bausch, J. (2006). Safety
studies on epigallocatechin gallate (EGCG) preparations. Part 3: Teratogenicity
and reproductive toxicity studies in rats. Food and Chemical Toxicology, 44,
651-661.
63
Jalsenjak, I. (1992). In vitro release frommicrocapsules andmicrospheres. In M.
Donbrow (Ed.), Microcapsules and nanoparticles in medicine and
pharmacy(193-218).
Jiao, J., & Burgess, D. (2003). Rheology and stability of water-in-oil-in-water multiple
emulsions containing Span 83 and Tween 80. AAPS PharmSci, 2003, 1-12.
Ju, J., Hong, J., Zhou, J. N., Pan, Z., Bose, M., Liao, J., . . . Yang, C. S. (2005).
Inhibition of intestinal tumorigenesis in apcmin/+ mice by (-)-epigallocatechin-3-
gallate, the major catechin in green tea. Cancer research, 65, 10623-10631.
Kakita, H., & kamishima, H. (2008). Some properties of alginate gels derived from algal
sodium alginate. Journal of Applied Phycology, 20, 543-549.
Kale, A. (2008). Cancer phytotherapeutics: role for flavonoids at the cellular level.
Phytotherapy Research, 22, 567-577.
Ko, C. H., Lau, K. M., Choy, M. Y., & Leung, P. C. (2009). Effects of tea catechins,
epigallocatechin, gallocatechin, and gallocatechin gallate, on bone metabolism.
Agricultural and Food Chemistry, 57, 7293-7297.
Kobayashi, Y., Suzuki, M., Satsu, H., Arai, S., Hara, Y., Suzuki, K., . . . Shimizu, M.
(2000). Green tea polyphenols inhibit the sodium-dependent glucose
transporter of intestinal epithelial cells by a competitive mechanism. Agricultural
and Food Chemistry, 48, 5618-5623.
Kovacs, E. M., Lejeune, M. P., Nijs, I., & Westerterp-Plantenga, M. S. (2004). Effects of
green tea on weight maintenance after body-weight loss. British Journal of
Nutrition, 91, 431-437.
Lam, W. H., Kazi, A., Kuhn, D. J., Chow, L. M., Chan, A. S., Dou, Q. P., & Chan, T. H.
(2004). A potential prodrug for a green tea polyphenol proteasome inhibitor:
evaluation of the peracetate ester of (-)-epigallocatechin gallate [(-)-EGCG].
Bioorg Med Chem, 12(21), 5587-5593. doi: 10.1016/j.bmc.2004.08.002
64
Lambert, J. D., Hong, J., Yang, G. Y., Liao, J., & Yang, C. S. (2005). Inhibition of
carcinogenesis by polyphenols: evidence from laboratory investigations.
American Journal of Clinical Nutrition, 81, 284S-291S.
lambert, J. D., Kennett, M. J., Sang, S., Reuhl, K. R., Ju, J., & Yang, C. S. (2010).
Hepatotoxicity of high oral dose (-)-epigallocatechin-3-gallate in mice. Food
Chemistry Toxicology, 48, 409-416.
Lambert, J. D., Lee, M. J., Lu, H., Meng, X., Hong, J. J. J., Seril, D. N., . . . Yang, C. S.
(2003). Epigallocatechin-3-gallate is absorbed but extensively glucuronidated
following oral administration to mice. Journal of Nutrition, 133, 4172-4177.
Lambert, J. D., Sang, S., Hong, J., Kwon, S. J., Lee, M. J., Ho, C. T., & Yang, C. S.
(2006). Peracetylation as a means of enhancing in vitro bioactivity and
bioavailability of epigallocatechin-3-gallate. Drug Metabolism and Disposition,
34(12), 2111-2116.
Lambert, J. D., Sang, S., Lu, A. Y., & Yang, C. S. (2007). Metabolism of dietary
polyphenols and possible interactions with drugs. Current Drug Metabolism, 5,
499-507.
Levites, Y., Amit, T., Youdim, M. B. H., & Mande, S. (2002). Involvement of protein
kinase C activation and cell survival/ cell cycle genes in green tea polyphenol (-
)-epigallocatechin 3-gallate neuroprotective action. Journal of Biological
Chemistry, 277, 30574-30580.
Li, D., Martini, N., Wu, Z., & Wen, J. (2012). Development of an isocratic HPLC method
for catechin quantification and its application to formulation studies. Fitoterapia,
83(7), 1267-1274.
Li, N., Taylor, L. S., & Mauer, L. J. (2011). Degradation kinetics of catechins in green
tea powder: effects of temperature and relative humidity. Journal of Agricultural
and Food Chemistry, 59(11), 6082-6090.
Liu, K. (1997). Soybeans: chemistry, technology, and utilization. New York: Chapman &
Hall, 532.
65
Liu, X., Ma, Z., Xing, J., & Liu, H. (2004). Preparation and characterization of amino-
silane modified superparamagnetic silica nanospheres. Journal of Magnetism
and Magnetic Materials, 270, 1-6.
Madene, A., Jacquot, M., Scher, J., & Desobry, S. (2006). Flavour encapsulation and
controlled release e a review. International Journal of Food Science &
Technology, 41, 1-21.
Mader, K., & Mehnert, W. (2005). Solid Lipid nanoparticles - concepts, procedures, and
physicochemical aspects. Lipospheres in drug targets and delivery, CRC Press.
Malhotra, A., & Coupland, J. N. (2004). The effect of surfactants on the solubility, zeta
potential, and viscosity of soy protein isolates. Food Hydrocolloids, 18, 101-108.
Maltais, A., Remondetto, G. E., Gonzalez, R., & Subirade, M. (2005). Formation of soy
protein isolate cold-set gels: protein and salt effects. Journal of food science,
70, C67-C73.
Mandel, S. (2008). Cell signaling pathways and iron chelation in the neurorestorative
activity of green tea polyphenols: Special reference to epigallocatechin gallate
(EGCG). Journal of Alzheimer's disease, 15, 211-222.
Mandel, S., Maor, G., & Youdim, M. (2004). Iron and α-synuclein in the substantia nigra
of MPTP-treated mice. Molecular Neuroscience, 24, 401-416.
Martins, S., Ferreira, D. C., & Souto, E. B. (2009). Lipid Nanoparticle‐Based Systems
for Delivery of Biomacromolecule Therapeutics. Delivery Technologies for
Biopharmaceuticals: Peptides, Proteins, Nucleic Acids and Vaccines, 129-148.
Martins, S., Sarmento, B., Ferreira, D. C., & Souto, E. B. (2007). Lipid-based colloidal
carriers for peptide and protein delivery–liposomes versus lipid nanoparticles.
International journal of nanomedicine, 2(4), 595.
Martins, S., Tho, I., Reimold, I., Fricker, G., Souto, E., Ferreira, D., & Brandl, M. (2012).
Brain delivery of camptothecin by means of solid lipid nanoparticles:
Formulation design, in vitro and in vivo studies. 439, 49-62.
Maruyama, T., Murata, S., Nakayama, K., Sano, N., Ogawa, K., Nowatari, T., . . .
Ohkohchi, N. (2014). (-)-Epigallocatechin-3-gallate suppresses liver metastasis
of human colorectal cancer. Oncology reports, 31(2), 625-633.
Maynard, A. D., Aitken, R. J., Butz, T., Colvin, V., Donaldson, K., & Oberdörster, G.
(2006). Safe handling of nanotechnology. Natures, 444(7117), 267-269.
66
McClements, D. J. (2012a). Crystals and crystallization in oil-in-water emulsions:
Implications for emulsion-based delivery systems. Advances in Colloid and
Interface Science, 174, 1-30.
Mehnert, W., & Mader, K. (2001). Solid lipid nanoparticles production, characterization
and applications. Advanced Drug Delivery Reviews, 47, 165-196.
Miura, Y., Chiba, T., Miura, S., Tomita, I., Umegaki, K., & Ikeda, T. (2000). Green tea
polyphenols (flavan 3-ols) prevent oxidative modification of low density
lipoproteins: as ex vivostudy in humans. Nutritional Biochemistry, 11, 216-222.
Mochizuki, M., Yamazaki, S., Kano, K., & Ikeda, T. (2002). Kinetic analysis and
mechanistic aspects of autoxidation of catechins. Biochimica et Biophysica
Acta, 1569, 35-44.
Morais, J. M., Santos, O. D. H., Nunes, J. R. L., Zanatta, C. F., & Rocha-Filho, P. A.
(2008). W/O/W multiple emulsions obtained by one-step emulsification method
and evaluation of the involved variables. Journal of Materials Science, 29, 63-
69.
Moraru, C., Huang, Q., Takhistov, P., Dogan, H., & Kokini, J. (2009 ). Food
nanotechnology: current developments and future prospects. In G. Barbosa-
Canovas, A. Mortimer, D. Lineback, W. Spiess, K. Buckle, & P. Colonna (Eds.),
Global issues in food science and technology, 369-399.
Mozafari, M. R., Khosravi-Darani, K., Borazan, G. G., Cui, J., Pardakhty, A., &
Yurdugul, S. (2008). Encapsulation of food ingredients using nanoliposome
technology. International Journal of Food Properties, 11, 833-844.
Mukhtar, H., & Ahmad, N. (2000). Tea polyphenols: prevention of cancer and
optimizing health. American Journal of Clinical Nutrition, 71, 1698S-1702S.
Muller, R. H., Radtke, M., & Wissing, S. A. (2002a). Nanostructured lipid matrices for
improved microencapsulation of drugs. International Journal of Pharmaceutics,
242 (1-2), 121-128.
Muller, R. H., Radtke, M., & Wissing, S. A. (2002b). Solid lipid nanoparticles (SLN) and
nanostructured lipid carriers (NLC) in cosmetic and dermatological
67
preparations. Advanced Drug Delivery Reviews, 54 (Supplement 1), S131-
S155.
Muller, R. H., & Runge, S. A. (1998). Solid lipid nanoparticles (SLN) for controlled drug
delivery. In S. Benita (Ed.), Submicron emulsions in drug targeting and delivery.
Amsterdam: Harwood Academic Publishers.
Nagai, K., Jiang, M. H., Hada, J., Nagata, T., Yajima, Y., Yamamoto, S., & Nishizaki, T.
(2002). (-)-Epigallocatechin gallate protects against NO stress-induced neuronal
damage after ischemia by acting as an anti-oxidant. Brain Research, 965, 31-
322.
Nance, C. L., & Shearer, W. T. (2003). Is green tea good for HIV-1 infection? . Journal
of Allergy and Clinical Immunology, 112 (5), 851-853.
Nanjo, F., Goto, K., Seto, R., Suzuki, M., Sakai, M., & Hara, Y. (1996). Scavenging
effects of tea catechins and their derivatives on 1,1-diphenyl-2-picrylhy-drazyl
radical. Free Radical Biology & Medicine, 21 (6), 895-902.
Nedovic, V., Kalusevic, A., Manojlovic, V., Levic, S., & Bugarski, B. (2011). An
overview of encapsulation technologies for food applications. Procedia Food
Science, 1, 1806-1815.
Neilson, A. P., Hopf, A. S., Cooper, B. R., Pereira, M. A., Bomser, J. A., & Ferruzzi, M.
G. (2007). Catechin degradation with concurrent formation of homo- and
heterocatechin dimers during in vitro digestion. Agricultural and Food
Chemistry, 55, 8941-8949.
68
Ogawa, K., Hara, T., Shimizu, M., Nagano, J., Ohno, T., Hoshi, M., . . . Seishima, M.
(2012). (-)-Epigallocatechin gallate inhibits the expression of indoleamine 2, 3-
dioxygenase in human colorectal cancer cells. Oncology letters, 4(3), 546-550.
Ohnishi, M., Morishita, H., Iwahashi, H., Toda, S., Shirataki, Y., Kimura, M., & Kido, R.
(1994). Inhibitory effects of chlorogenic acids on linoleic acid peroxidation and
haemolysis. Phytochemistry, 36(3), 579-583.
Pardeike, J., Hommoss, A., & Muller, R. H. (2009). Lipid nanoparticles (SLN, NLC) in
cosmetic and phamaceutical dermal products. International Journal of
Pharmaceutics, 336 (1-2), 170-184.
Pfeffer, U., Ferrari, N., Morini, M., Benelli, R., Noonan, D. M., & Albini, A. (2003).
Antiangiogenic activity of chemopreventive drugs. International Journal of
Biological Markers, 18(1), 70-74.
Pinto Reis, C., Neufeld, R. J., Ribeiro, A. J., & Veiga, F. (2006). Nanoencapsulation II.
Biomedical applications and current status of peptide and protein
nanoparticulate delivery systems. Nanomedicine: Nanotechnology, Biology and
Medicine, 2, 53-65.
Poncelet, D., Lencki, R., Beaulieu, C., Halle, J. P., Neufeld, R. J., & Fournier, A. (1992).
Production of alginate beads by emulsification/internal gelation. I. Methodology.
Applied Microbiology & Biotechnology, 38, 39-45.
Poncelet, D., Smet, B. P. D., Beaulieu, C., Huguet, M. L., Fournier, A., & Neufeld, R. J.
(1995). Production of alginate beads by emulsification/internal gelation. II.
Physicochemistry. Applied Microbiology & Biotechnology 43, 644-650.
Porath, D., Riegger, C., Drewe, J., & Schawagwe, J. (2005). Epigallocatechin-3-gallate
impairs chemokine production in human colon epithelial cell lines.
Pharmacology and Experimental Therapeutics, 315, 1172-1180.
Porter, C. J. H., Trevaskis, N. L., & Charman, W. N. (2007). Lipids and lipid-based
formulations: Optimizing the oral delivery of lipophilic drugs. Nature Reviews.
Drug Discovery, 6(3), 231-248.
69
Pouton, C. W. (2006). Formulation of poorly water-soluble drugs for oral administration:
Physicochemical and physiological issues and the lipid formulation classification
system European journal of pharmaceutical sciences, 29(3-4), 278-287.
Quong, D., Neufeld, R. J., Skjak-Braek, G., & Poncelet, D. (1998). External versus
internal source of calcium during the gelation of alginate beads for DNA
encapsulation. Biotechnology and Bioengineering, 57, 438-446.
Quong, D., O’Neil, I. K., Poncelet, D., & Neufeld, R. J. (1996). Gastrointestinal
protection of cellular component DNA within an artificial cell system for
environment carcinogen biomonitoring. In: Wijffels RJ, Buitelaar RM, Bucke C,
Tramper J, editors. Immobilized cells: Basics and applications. Amsterdam:
Elsevier Science B.V., 814-820.
Reis, C. P., Neufeld, R. J., Vilela, S., Ribeiro, A. J., & Veiga, F. (2006). Review and
current status of emulsion/dispersion technology using an internal gelation
process for the design of alginate particles. J Microencapsul, 23(3), 245-257.
Ribeiro, A. J., Silva, C., Ferreira, D., & Veiga, F. (2005). Chitosan-reinforced alginate
microspheres obtained through the emulsification/internal gelation technique.
European journal of pharmaceutical sciences, 25, 31-40.
Rice-Evans, C., Miller, N. J., Bolwell, G. P., Bramley, P. M., & Pridham, J. B. (1995).
The relative antioxidant activities of plant-derived polyphenolic flavonoids. Free
Radical Research, 22 (4), 375-383.
Rieux, A., Fievez, V., Garinot, M., Schneider, Y.-J., & Preat, V. (2006). Nanoparticles
as potential oral delivery systems of proteins and vaccines: A mechanistic
approach. Journal of Controlled Release, 116 (2006) 1-27., 116, 1-27.
Rodrigues, C. F., Ascenção, K., Silva, F. A. M., Sarmento, B., Oliveira, M. B. P. P., &
Andrade, J. C. (2013). Drug-delivery systems of green tea catechins for
improved stability and bioavailability. Current Medicinal Chemistry, 20, 4744-
4757.
Salah, N., Miller, N. J., Paganga, G., Tijburg, L., Bolwell, G. P., & Rice-Evans, C.
(1995). Polyphenolic flavanols as scavengers of aqueous phase radicals and as
chain-breaking antioxidants. Archives of Biochemistry and Biophysics, 322 (2),
339-346.
70
Sang, S., Lambert, J. D., Ho, C. T., & Yang, C. S. (2011). The chemistry and
biotransformation of tea constituents. Pharmacological research, 64(2), 87-99.
Sanna, V., caria, G., & Mariani, A. (2010). Effect of lipid nanoparticles containing fatty
alcohols having different chain length on the ex vivo skin permeability of
Econazole nitrate. Powder Technology, 201, 32-36.
Sant, S., Nadeau, V., & Hildgen, P. (2005). Effect of porosity on the release kinetics of
propafenone-loaded PEG-g-PLA nanoparticles Journal of Controlled Release,
107, 203-214.
Santos, I. S., Ponte, B. M., Boonme, P., Silva, A. M., & Souto, E. B. (2013).
Nanoencapsulation of polyphenols for protective effect against colon-rectal
cancer. Biotechnol Adv, 31(5), 514-523.
Saupe, A., & Rades, T. (2006). Solid lipid nanoparticles. Nanocarrier technologies:
Frontiers of nanotherapy, 41-50. Drodrecht: Springer.
Schmidt, M., Schmitz, H. J., Baumgart, A., Guédon, D., Netsch, M. I., Kreuter, M. H., . .
. Schrenk, D. (2005). Toxicity of green tea extracts and their constituents in rat
hepatocytes in primary culture. Food Chemistry Toxicology, 43, 307-314.
Schmidts, T., Dobler, D., Nissing, C., & Runkel, F. (2009). Influence of hydrophilic
surfactants on the properties of multiple W/O/W emulsions. Jounal of Colloid
and Interface Science, 338, 184-192.
Schramm, L. (2013). Going green: the role of the green tea component EGCG in
chemoprevention. Journal of Carcinogenesis Mutagenesis, 4 (142).
Shahidi, F., & Han, X. Q. (1993). Encapsulation of food ingredients. Critical Reviews in
Food Science and Nutrition, 33, 501-547.
Sharma, A., Bhondekar, A. P., Bari, S. S., Gulati, A., Kapur, P., & Singla, M. L. (2011).
Development and Optimization of an Hplc Method for the Routine Analysis of
Catechins, Caffeine, and Gallic Acid in Tea (Camellia Sinensis). Journal of
Liquid Chromatography & Related Technologies, 34(19), 2243-2255.
Shen, C. L., Yeh, J. K., Cao, J. J., Tatum, O. L., Dagda, R. Y., & Wang, J. S. (2010).
Green tea polyphenols mitigate bone loss of female rats in a chronic
inflammation-induced bone loss model. Nutritional Biochemistry, 21, 968-974.
Shimizu, M., Fukutomi, Y., Ninomiya, M., Nagura, K., Kato, T., Araki, H., . . . Moriwaki,
H. (2008). Green tea extracts for the prevention of metachronous colorectal
71
adenomas: a pilot study. Cancer Epidemiology Biomarkers & Prevention,
17(11), 3020-3025.
Siegel, R., Naishadham, D., & Jemal, A. (2013). Cancer statistics, 2013. CA: a cancer
journal for clinicians, 63(1), 11-30.
Siepmann, J., Faisant, N., & Benoit, J.-P. (2002). A new mathematical model
quantifying drug release from bioerodible microparticles using monte carlo
simulations. . Pharmaceutical Research, 19, 1885-1893.
Silva, C. M., Ribeiro, A. J., Figueiredo, I. V., Gonçalves, A. R., & Veiga, F. (2006).
Alginate microspheres prepared by internal gelation: development and effect on
insulin stability. International Journal of Pharmaceutics, 311, 1-10.
Silvia, M., Tamar, A., Lydia, R., Orly, W., & Moussa, B. H. Y. (2006). Green tea
catechins as brainpermeable, natural iron chelators-antioxidants for the
treatment of neurodegenerative disorders. Molecular nutrition & food research,
50, 229-234.
Souto, E. B., Severino, P., Santana, M. H. A., & Pinho, S. C. (2011). Nanopartículas de
lipídios sólidos: métodos clássicos de produção laboratorial. Quim. Nova,
34(10), 1762-1769.
Souto, E. B., Teeranachaideekul, V., Boonme, P., Muller, R. H., & Junyapraset, V. B.
(2011). Lipid-based nanocarriers for cutaneous administration of
pharmaceutics. Encyclopedia Nanosci Nanotechnol, 15, 479-491.
Stapleton, P. D., Shah, S., Anderson, J. C., Hara, Y., Hamilton-Miller, J. M., & Taylor,
P. W. (2004). Modulation of beta-lactam resistance in Staphylococcus aureus
by catechins and gallates. International Journal of Antimicrobial Agents, 23 (5),
462-467.
Su, L. Y., Leung, L. K., Huang, Y., & Chen, Z. (2003). Stability of tea theaflavins and
catechins. Food Chemistry, 83, 189-195.
Suzuki, M., Yoshino, K., Maeda-Yamamoto, M., Miyase, T., & Sano, M. (2000).
Inhibitory effects of tea catechins and O-methylated derivatives of (-)-
epigallocatechin-3-O-gallate on mouse type IV allergy. Agricultural and Food
Chemistry, 48, 5649-5653.
Suzuki, Y., Miyoshi, N., & Isemura, M. (2012). Health-promoting effects of green tea.
Proceedings of the Japan Academy, Series B, 88(3), 88-101. doi:
10.2183/pjab.88.88
72
Suzuki, Y., Tsubono, Y., Nakaya, N., Suzuki, Y., Koizumi, Y., & al., e. (2004). Green
tea and the risk of breast cancer: pooled analysis of two prospective studies in
Japan. British Journal of Cancer, 90, 1361-1363.
Taylor, T. M., Gaysinsky, S., Davidson, P. M., Bruce, B. D., & Weiss, J. (2007).
Characterization of antimicrobial-bearing liposomes by z-potential, vesicle size,
and encapsulation efficiency. Food Biophysics, 2, 1-9.
Thakur, V. S., Gupta, K., & Gupta, S. (2012). The chemopreventive and
chemotherapeutic potentials of tea polyphenols. Current Pharmaceutical
Biotechnology, 13, 191-199.
Tsuneki, H., Ishizuka, M., Terasawa, M., Wu, J. B., Sasaoka, T., & Kimura, I. (2004).
Effect of green tea on blood glucose levels and serum proteomic patterns in
diabetic (db/db) mice and on glucose metabolism in healthy humans. BMC
Pharmacology, 4, 18.
Umeda, D., Tyano, S., Yamada, K., & Tachibana, H. (2008). Involvement of 67-kDa
laminin receptor-mediated myosin phosphatase activation in antiproliferative
effect of epigallocatechin-3-O-gallate at a physiological concentration on Caco-
2 colon cancer cells. Biochemical and Biophysical Research Communications,
371, 172-176.
Vaidyanathan, J. B., & Walle, T. (2001). Transport and metabolism of the tea flavonoid
(-)-epicatechin by the human intestinal cell line Caco-2. Pharmaceutical
Research, 18, 1420-1425.
Vaidyanathan, J. B., & Walle, T. (2003). Cellular uptake and efflux of the tea flavonoid
(-)-epicatechin-3-gallate in human intestinal cell line Caco-2. Pharmacology and
Experimental Therapeutics, 307, 745-752.
Valcic, S., Muders, A., Jacobsen, N. E., Liebler, D. C., & Timmermann, B. N. (1999).
Antioxidant chemistry of green tea catechins. Identification of products of
reaction of (-)-epigallocatechin gallate with peroxyl radicals. Chemical research
in toxicology, 12 (4), 382-386.
73
Vandenberg, G. W., & Noue, J. D. L. (2001). Evaluation of protein release from
chitosan-alginate microcapsules produced using external or internal gelation. J
Microencapsul, 18, 433-441.
Varshosaz, J., Minayian, M., & Moazen, E. (2010). Enhancement of oral bioavailability
of pentoxifylline by solid lipid nanoparticles. J Liposome Res, 20, 115-123.
Vyas, S., Manon, B., Singh, T. V., Dev Sharma, P., & Sharma, M. (2011). Potential o-
acyl-substituted (-)-epicatechin gallate prodrugs as inhibitors of DMBA/TPA-
Induced squamous cell carcinoma of skin in swiss albino mice. Chemistry &
Biodiversity, 8, 599-613.
Walle, T. (2004). Absorption and metabolism of flavonoids. Free Radical Biology &
Medicine, 36, 829-837.
Walsh, D. J., Cleary, D., McCarthy, E., Murphy, S., & Fitgetald, R. J. (2003).
Modification of the nitrogen solubility properties of soy protein isolate following
proteolysis and transglutaminase cross-linking. Food Research International,
36, 677-683.
Waltner-Law, M. E., Wang, X. L., Law, B. K., Hall, R. K., Nawano, M., & Granner, D. K.
(2002). Epigallocatecin gallate, a constituent of green tea, represses hepatic
glucose production. Jounal of Biological Chemistry, 277, 34933-34940.
Wang, S., Moustaid-Moussa, N., Chen, L., Mo, H., Shastri, A., Su, R., . . . Shen, C.-L.
(2014). Novel insights of dietary polyphenols and obesity. The Journal of
nutritional biochemistry, 25(1), 1-18.
Wang, Z. Y., Cheng, S. J., Zhou, Z. C., Athar, M., Khan, W. A., Bickers, D. R., &
Mukhtar, H. (1989). Antimutagenic activity of green tea polyphenols. Mutation
Research, 223(3), 273-285.
74
Wiechers, J., & Souto, E. B. (2010). Solid lipid nanoparticles (SLNs) and
nanostructured lipid carriers (NLCs) as novel delivery systems for cosmetic
actives. Part I, Cosm. Toiletries, 10, 22-30.
Wiseman, S., Mulder, T., & Rietveld, A. (2001). Tea: Biovailability in vivo and effects on
cell signaling pathways in vitro. Antioxid Redox Signaling, 3, 1009-1021.
Wissing, S. A., Kayser, O., & Muller, R. H. (2004). Solid lipid nanoparticles for
parenteral drug delivery. Advanced Drug Delivery Reviews, 56, 1257-1272.
Wolfram, S., Raederstorff, D., Preller, M., Wang, Y., Teixeira, S. R., Riegger, C., &
Weber, P. (2006). Epigallocatechin gallate supplementation alleviates diabetes
in rodents. Journal of Nutrition, 136, 2512-2518.
Wu, A. H., Yu, M. C., Tseng, C. C., Hankin, J., & Pike, M. C. (2003). Green tea and risk
of breast cancer in Asian Americans. International journal of cancer, 106(4),
574-579.
Wu, C. D., & Wei, G. X. (2002). Tea as a funtional food for oral health. Nutrition, 18,
443-444.
Wu, C. H., Lu, F. H., Chang, C. S., Chang, T. C., Wang, R. H., & Chang, C. J. (2003a).
Relationship among habitual tea consumption, percent body fat, and body fat
distribution. Obesity Research, 11, 1088-1095.
Wu, C. H., Yeh, C. T., & Yen, G. C. (2010). Epigallocatechin gallate (EGCG) binds to
low-density lipoproteins (LDL) and protects them from oxidation and glycation
under high-glucose conditions mimicking diabetes. Food Chemistry, 121, 639-
644.
Wu, L. Y., Juan, C. C., Ho, L. T., Hsu, Y. P., & Hwang, L. S. (2004). Effect of green tea
supplementation on insulin sensitivity in Sprague-Dawley rats. Journal of
Agricultural and Food Chemistry, 52, 643-648.
Wu, L. Y., Juan, C. C., Hwang, L. S., Hsu, Y. P., Ho, P. H., & Ho, L. T. (2004). Green
tea supplementation ameliorates insulin resistance and increases glucose
transporter IV content in a fructose-fed rat model. European Jounal Nutrition,
43, 116-124.
Wu, L. Y., Juan, C. C., Hwang, L. S., Hsu, Y. P., Ho, P. H., & Ho, L. T. (2004b). Green
tea supplementation ameliorates insulin resistance and increases glucose
75
transporter IV content in a fructose-fed rat model. European Jounal Nutrition, 43
(2), 116-124.
Yang, C. S., Maliakal, P., & Meng, X. (2002). Inhibition of carcinogenesis by tea.
Annual Reviews in Pharmacology and Toxicology, 42, 25-54.
Yang, G., Shu, X.-O., Li, H., Chow, W.-H., Ji, B.-T., Zhang, X., . . . Zheng, W. (2007).
Prospective cohort study of green tea consumption and colorectal cancer risk in
women. Cancer Epidemiology Biomarkers & Prevention, 16(6), 1219-1223.
Yang, G., Zheng, W., Xiang, Y. B., Gao, J., Li, H. L., & al., e. (2011). Green tea
consumption and colorectal cancer risk: a report from the Shanghai Men’s
Health Study. Carcinogenesis, 32, 1684-1688.
Yang, S., & Washington, C. (2006). Drug release from microparticulate systems. In S.
Benita (Ed.), Microencapsulation: Methods and industrial applications. Boca
Raton: CRC Press.
Yang, T. T., & Koo, M. W. (2000). Chinese green tea lowers cholesterol level through
an increase in fecal lipid excretion. Life sciences, 66 (5), 411-423.
Yasuda, M., Matsuda, C., Ohshiro, A., Inouye, K., & Tabata, M. (2012). Effects of metal
ions (Cu2+, Fe2+ and Fe3+) on HPLC analysis of catechins. Food Chemistry,
133(2), 518-525.
Yoshino, K., Suzuki, M., Kiyotaka, S., Miyase, T., & Sano, M. (1999). Formation of
antioxidants from (-)-epigallocatechin gallate in mild alkaline fluids, such as
authentic intestinal juice and mouse plasma. Nutritional Biochemistry, 10, 223-
229.
Yu, J., Jia, Y., Guo, Y., Chang, G., Duan, W., Sun, M., . . . Li, C. (2010).
Epigallocatechin-3-gallate protects motor neurons and regulates glutamate
level. FEBS Letters, 584 2921-2925.
Yuan, H., Wang, L.-L., Du, Y.-Z., Hu, F.-Q., & Zeng, S. (2007). Preparation and
characteristics of nanostructured lipid carriers for control-releasing
progesterone bymelt-emulsification. Colloids and Surfaces. B, Biointerfaces,,
60(2), 174-179.
Yuan, J. M. (2011). Green tea and prevention of esophageal and lung cancers.
Molecular nutrition & food research, 55(6), 886-904.
76
Yuan, J. M., Sun, C., & Butler, L. M. (2011). Tea and cancer prevention:
epidemiological studies. Pharmacological research, 64(2), 123-135.
Zaveri, N. T. (2006). Green tea and its polyphenolic catechins: medicinal uses in
cancer and noncancer applications. Life sciences, 78(18), 2073-2080.
Zhang, L., Zheng, Y., Chow, M. S. S., & Zuo, Z. (2004). Investigation of intestinal
absorption and disposition of green tea catechins by Caco-2 monolayer model.
International Journal of Pharmaceutics, 287, 1-12.
Zhang, M., Yang, Z., Chow, L. L., & Wang, C. H. (2003). Simulation of drug release
from biodegradable polymeric microspheres with bulk and surface erosions.
Journal of Pharmaceutical Sciences, 92, 2040-2056.
Zhang, Q., Yie, G., Li, Y., Yang, Q., & Nagai, T. (2000). Studies on the cyclosporin A
loaded stearic acid nanoparticles. International Journal of Pharmaceutics,
200(2), 153-159.
Zhu, Q. Y., Zhang, A., Tsang, D., Huang, Y., & Chen, Z.-Y. (1997). Stability of green
tea catechins. Journal of Agricultural and Food Chemistry, 45, 4624-4628.
77