CONFORTO AMBIENTAL I

Aula 01 | Introdução

Professor Felipe Landim

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DOCENTE
§ Graduado em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Ceará.

§ Intercâmbio na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto.

§ Especialista em Tecnologia do Ambiente Construído pelo Instituto Centro de

Ensino Tecnológico (CENTEC).

§ Arquiteto da Superintendência de Obras Públicas do Governo do Estado do

Ceará (SOP-CE).

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CONTEXTUALIZAÇÃO
§ A disciplina de Conforto Ambiental I, faz parte do primeiro ciclo de
aprendizagem do curso de Arquitetura e Urbanismo e do primeiro ciclo
específico do curso de Design de Interiores.

§ A disciplina de Conforto Ambiental I é uma disciplina que apresenta aos alunos

o conhecimento sobre a qualidade do ambiente construído, suas ambiências e o
bem estar do indivíduo no espaço ao qual está inserido. Entendendo conforto
ambiental como a satisfação do indivíduo em níveis térmicos, luminosos e
acústicos.
CONTEXTUALIZAÇÃO
§ A abordagem da disciplina apresenta aos alunos o conhecimento sobre a
utilização dos recursos naturais: sol, vento e luz natural, como possibilidade de
estratégicas projetuais em busca de sustentabilidade nos edifícios e cidades.
§ O conhecimento sobre clima, trocas de calor entre os corpos, propriedades
térmicas dos materiais, a movimentação aparente do sol, ventilação natural,
iluminação natural e acústica é essencial para o desenvolvimento do projeto
arquitetônico, assim como o conhecimento das soluções artificiais de
condicionamento de ar e iluminação artificial para suprir a necessidade de
determinadas situações que não possam ser resolvidas de modo natural.
EMENTA
§ Meio ambiente, energia e utilização de estratégia passivas de projeto para

o design e arquitetura.

§ Noções de conforto térmico e de ventilação natural; trocas de calor;

radiação solar direta, difusa e global; noções de iluminação natural e

artificial; noções de acústica; a propagação do som no ar.

OBJETIVOS GERAIS
§ Apresentar o conteúdo de Conforto Ambiental, incluindo Conforto térmico,
Conforto Luminoso e Conforto Acústico, de modo conceitual e
apresentando diretrizes projetuais que auxiliem a elaboração do projeto de
arquitetura e interiores. O conforto Humano deve ser abordado como o
objetivo da disciplina, entendendo o homem com suas variáveis humanas
e necessidades ambientais em função do clima onde está inserido.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
§ Introduzir ao aluno os conceitos de conforto térmico, luminoso e acústico com ênfase na
arquitetura bioclimática e na sustentabilidade.
§ Compreender que a construção faz parte do ecossistema, visando a utilização de
recursos naturais, com apropriação ao clima onde o edifício está inserido e no desafio
contra o desconforto criado pelo meio.
§ Apresentar as diferenças de materiais e suas propriedades, fechamentos opacos e
fechamentos transparentes e suas aplicações nos projetos de arquitetura e interiores.
§ Identificar e solucionar problemas relacionadas ao conforto acústico, luminoso e visual
em projetos de arquitetura e interiores.
CONTEÚDO 1 – MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE
§ O ser humano e o meio ambiente.

§ Conforto Ambiental e bioclimatismo.

§ Mecanismo de troca térmica: condução, convecção, radiação, evaporação e

condensação.

§ Tipos de Clima e orientações construtivas.

CONTEÚDO 2 – ELEMENTOS CLIMÁTICOS
§ Radiação.

§ Temperatura.

§ Ventos.

§ Umidade do ar.

§ Chuvas.
CONTEÚDO 3 – CONFORTO TÉRMICO
§ Ventilação natural.
§ Sistemas de aberturas.
§ Orientações das construções
§ Estudo das proteções externas: brises-soleil, marquises, varandas etc.
§ Elementos de proteção interno: cortinas e venezianas.
§ Fechamentos opacos.
§ Fechamentos transparentes.
CONTEÚDO 4 – CONFORTO LUMINOSO
§ Conceitos teóricos: luz e conceitos § Iluminação natural lateral.
básicos. § Iluminação natural zenital.
§ Luz e visão. § Iluminação artificial – sistemas de
§ Iluminação e percepção visual: iluminação artificiais.
grandezas luminotécnicas. § Iluminação artificial complementar a
§ Iluminação natural – disponibilidade Iluminação natural.
de luz. § Diretrizes do projeto luminotécnico.
CONTEÚDO 5 – CONFORTO ACÚSTICO
§ Som – conceitos básicos; reflexão, transmissão, absorção e difração do
som.

§ Materiais isolantes e absorventes.

§ Isolamentos acústicos dos espaços internos.

§ Tratamento acústico dos espaços internos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA
§ BITENCOURT, Fábio. Ergonomia e conforto humano: uma visão da
arquitetura, engenharia e design de interiores. Rio de Janeiro: Riobooks,
2011.

§ BROWN, G. Z. Sol, vento e luz: estratégias para o projeto de arquitetura.

Porto Alegre: Bookman, 2004.

§ CORBELLA, Oscar; YANNAS, Simos. Em busca de uma arquitetura

sustentável para os trópicos. Rio de Janeiro: Renavam, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
§ CORBELLA, Oscar; CORNER, Viviane. Manual de arquitetura bioclimática tropical. Rio de
Janeiro: Renavan, 2011.
§ FROTA, Anésia Barros; SCHIFFER, Sueli Ramos. Manual de conforto térmico. 4. ed. São Paulo:
Studio Nobel, 2000.
§ HERTZ, John B. Ecotécnicas em arquitetura: como projetar nos trópicos úmidos do Brasil. São
Paulo: Guazzelli, 1998.
§ OLGYAY, Victor. Arquitectura y clima: manual de diseño bioclimático para arquitectos y
urbanistas. Barcelona: Gustavo Gili, 2013.
§ PINHEIRO, Antônio Carlos da Fonseca Bragança; CRIVELARO, Marcos. Conforto ambiental:
iluminação, cores, ergonomia, paisagismo e critérios para projetos. São Paulo: Érica, 2014.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
§ CORBELLA, Oscar; YANNAS, Simos. Em busca de uma
arquitetura sustentável para os trópicos. 2. ed. Rio de Janeiro:
Editora Revan, 2011.

§ LAMBERTS, Roberto; DUTRA, Luciano; PEREIRA, Fernando O.

R. Eficiência energética na arquitetura. 3. ed. Eletrobras, 2014.
Disponível em: http://www.labeee.ufsc.br/publicacoes/livros.

§ BROWN, G. Z. Sol, vento e luz: estratégias para o projeto de

arquitetura. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2004.
PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO
§ NOTA ÚNICA – média das 2 avaliações realizadas ao longo do semestre.

§ Para aprovação na disciplina o aluno deverá:

§ Entregar todos os 2 avaliações;

§ Atingir resultado igual ou superior a 6,0;

§ Frequentar, no mínimo, 75% das aulas ministradas.

OBSERVAÇÕES
§ A chamada será realizada no início da aula.

§ Abonos de faltas apenas com justificativa por escrito (atestado médico,

declarações, etc.). O aluno tem direito a faltar os 25% para as demais
ocasiões.

§ Quando faltar aula, procure o material da aula que esteve ausente no aluno
on-line ou no endereço sites.google.com/view/felipelandim.
CALENDÁRIO
05/08 16/09 Orientações das construções 28/10
Introdução Iluminação artificial
Aula 01 Aula 07 e sistemas de aberturas Aula 13

12/08 Mecanismos de trocas 23/09 04/11

Elementos de proteção solar Iluminação artificial
Aula 02 térmicas Aula 08 Aula 14

19/08 Conforto ambiental e 30/09 11/11

Materiais Conforto acústico
Aula 03 conforto humano Aula 09 Aula 15

26/08 07/10 18/11

Elementos Climáticos Avaliação Conforto acústico
Aula 04 Aula 10 Aula 16

02/09 14/10 25/11

Clima e arquitetura Iluminação - luz e visão Conforto acústico
Aula 05 Aula 11 Aula 17

09/09 21/10 02/12

Ventilação natural Iluminação natural Avaliação
Aula 06 Aula 12 Aula 18
ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA
Arquitetura bioclimática
Arquitetura sustentável
Eficiência energética
ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA
§ Adequação ao clima do local.

§ Conforto térmico, acústico e visual.

§ Recursos de projeto.

§ Desenho e materiais.

§ Integrada – ambiente físico, socioeconômico e cultural.

ARQUITETURA SUSTENTÁVEL
§ Continuidade mais natural da bioclimática.

§ Aumento da qualidade de vida.

§ Consumo de menor quantidade de energia.

§ Legar um mundo menos poluído.

§ Constante desenvolvimento.
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
§ Atributo inerente à edificação.

§ Possibilitar conforto com baixo custo de energia.

§ Projeto – análises de desempenho energético.

§ Intenções e decisões de projeto – influência.

§ Prática da arquitetura – conscientização do profissional.

BREVE HISTÓRICO
ARQUITETURA VERNACULAR
§ Aproveitamento dos recursos disponíveis.

§ Exploração das características desejáveis do clima.

§ Soluções construtivas adequadas.

§ Técnicas, conceitos e princípios bioclimáticos e sustentáveis que podem

ser empregados em edificações que persigam a alta eficiência energética.

ARQUITETURA VERNACULAR

Roma – aquecedores e Heliocaminus

ARQUITETURA VERNACULAR

China Estados Unidos

ARQUITETURA VERNACULAR

Sevilha
ESTILO INTERNACIONAL

§ Cortinas de vidro – edifício estufa.

§ Dependência cultural e tecnológica.

§ Ar-condicionado e iluminação artificial.

§ Consumo de energia.

§ Impacto ambiental. Ed. Seagram | Nova York

1958 | Mies van der Rohe
 Edifício Gustavo Capanema | 1943
Rio de Janeiro | Le Corbusier, Lúcio Costa,
Sede da ONU | Nova York Niemeyer, Edifício Copan| São Paulo
1948 | Le Corbusier e Niemeyer Reidy e equipe 1966 | Oscar Niemeyer
CRISE DO PETRÓLEO EM 1973
§ Interação entre arquitetura e os climas locais.

§ Preocupações ecológicas e ambientais.

§ Arquitetura bioclimática:
§ Tecnologia, a forma e o estilo.
§ Economia de energia, evitar o desperdício de recursos naturais,
prevenir a poluição.