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Plano de Ensino

Curso: Arquitetura e Urbanismo

Série: 1º Semestre
Disciplina: Conforto Ambiental (Insolação, Iluminação e Ventilação)
Carga horária semanal: 02 Horas/aula
Carga horária semestral: 40 Horas
Professor: Camila Correia Teles
E-mail: prof.camilacorreiateles@gmail.com

I – Experiência do Professor

Qualificação Profissional:

 Tecnóloga em Design de Interiores – IESB (2012)


 Arquiteta e Urbanista – UnB (2013)
 Mestre em Arquitetura Bioecológica e Tecnologias Sustentáveis para o
Ambiente Università degli Studi di Roma – La Sapienza (Itália) (2015)

Experiência Profissional:

 Construtora Souza Machado – Arquiteta e Urbanista (ago/2013 – atual)


Projetos de Arquitetura e Interiores
Gerenciamento de Obras de Edificações e Infraestrutura

 LACAM (UnB) – Pesquisadora (2015-2016)


Soluções Avançadas de Iluminação para Retrofitting de Edifícios (IEA-SHC)

 Estágios
Comune di Roma (2014)
Obra do Estádio Nacional de Brasília (2011)
Gomes Figueiredo Arquitetura (2011)
Renata Dutra Barreto (2010)
II – EMENTA

Introdução e conceituação geral sobre as relações entre as Energias que


sensibilizam os Sentidos humanos e o Conforto Ambiental.

II – OBJETIVOS GERAIS

Conhecer os mecanismos da Percepção Humana. Introduzir os conceitos das


energias Luminosa, Térmica, Sonora, Química (Odor), Mecânica (Textura),
Acelerações (Equilíbrio) e como interagem com a percepção do Conforto.
Saber que os espaços Urbanos e ou Arquitetônicos dosam as energias
emitidas pelo ambiente, determinando a sensação de Conforto.
Pesquisar e buscar o Conforto Ambiental nas Cidades e Edificações, através
do controle das variáveis: Insolação, Iluminação e Ventilação na Arquitetura e
no Urbanismo.

III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Para Insolação
Traçar, interpretar e utilizar o Diagrama Solar Estereográfico no estudo de
implantações, no estudo de sombras e no projeto de proteções solares (quebra-
sol), visando o Conforto.
Para iluminação
Determinar as necessidades humanas de iluminação, saber aplicar a legislação
sobre iluminação natural e artificial. Produzir o equilíbrio adequado entre insolação
(calor) e luz.
Para Ventilação
Aplicar os efeitos da ventilação no Conforto Térmico.

IV – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

O Conforto Ambiental em função das Energias captadas pelos Sentidos


Humanos.
Percepção: Sensações e Cognição. Sentidos e Energias: Visão, energia Luminosa;
Audição, energia Sonora; Olfato, energia Química (odor); Tato-Térmico, energia
Térmica; Tato-Textura, energia Mecânica; Paladar, energia Química (sabor);
Vestibular (Equilíbrio) referências cartesianas e Acelerações; Cinestésico
(coordenação motora), relações ergonômicas e Ações reflexas. Conceituações,
medições no Laboratório, medições em Edificações e efeitos nos seres humanos.

A Insolação e Ventilação como principais determinantes do Conforto


Higrotérmico.
Relações sol terra, o eixo inclinado da Terra, as estações do ano, as trajetórias
aparentes do Sol em diversas latitudes, interpretações urbano-arquitetônicas.
Demonstrações com o uso de maquetes no Heliodon.
Geometria da insolação, diagrama Solar Estereográfico, traçado de máscaras e
leituras de horários, potencial de insolação de cada divisa de um lote.
Insolação e implantação, orientação de fachadas, sombras de edifícios.
Proteções solares, Insolação em janela, placas verticais, placas horizontais,
projeto de quebra-sol.
Circulação mundial dos ventos, Brisas, ventilação urbana e ventilação de
ambientes. Apresentação de estudos realizados em túneis de vento atmosféricos.

Iluminação natural e o Conforto Luminoso.


A luz natural, as exigências humanas e as normas técnicas (NBR5413).
Caracterização da abóbada celeste. Caracterização da Componente Celeste.
Avaliação da eficiência luminosa.

V – ESTRATÉGIA DE TRABALHO

Aulas teóricas e práticas em ateliê. Resolução de problemas através da utilização


de procedimentos geométricos. Experimentos em laboratório com maquetes em
simulador de trajetória solar, medições com uso de higrômetros, termômetros,
anemômetros e luxímetros em espaços urbanos e ambientes internos.

VI – AVALIAÇÃO
Trabalhos e exercícios realizados em sala. Provas bimestrais que tratarão dos
temas das aulas e dos trabalhos.

VII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALUCCI, Márcia. Manual para dimensionamento de aberturas e otimização da


iluminação natural na arquitetura. São Paulo: FAUUSP, 2006.

FROTA, Anésia, SCHIFFER, Sueli. Manual de Conforto Térmico. São Paulo:


Nobel, 2007.

LAMBERTS, Roberto; DUTRA, Luciano; PEREIRA, Fernando. Eficiência


Energética na Arquitetura. São Paulo: PW / Procel. Disponível em pdf (acesso
fevereiro 2016):
http://www.labeee.ufsc.br/sites/default/files/apostilas/eficiencia_energetica_na_arq
uitetura.pdf

Vídeo aula sobre o programa Análysis Sol Ar – prof. Ricardo Souza Marqutes:
www.youtube.com/watch?v=JDD3yKDsmC8&ebc=ANyPxKrOIVbax5FasHm-
dPcolTWrEOFnSWLrNetywBvr7dPEPbzfoeanEdyrx2YepN0l27F870RF37zliy-
ZIk_MN8xDeI7DHA

Programa computacional FLUXVENTO da TECGRAF – PUC RJ, disponível no


site: http://webserver2.tecgraf.puc-rio.br/etools/fluxovento/

Vídeo aula sobre o fluxvento prof. Ricardo Souza Marqutes:


https://www.youtube.com/watch?v=1YDtpl4Yt60

Para o estudo da luz natural e artificial, exemplo do programa computacional


RELUX, disponível no site: www.relux.biz
VIII. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

NBR 5413 – Iluminância de Interiores. Rio de Janeiro: ABNT 1992

BITTENCOURT, Leonardo; CÂNDIDO, Christina. Introdução à Ventilação Natural.


Maceió: EDUFAL, 2005.

IIDA, Itiro. Ergonomia - Projeto e Produção. 2ª edição, São Paulo, Edgard Blücher,
2005.

ROMERO, Marta Adriana Bustos. Arquitetura bioclimática do espaço público.


Brasília, UNB (Universidade de Brasília), 2005.

OLGYAY, Victor. Arquitectura y clima (Design whith Climate). Barcelona: G.Gili,


1998.

NBR 15220-2: Desempenho térmico de edificações. Parte 2: Métodos de


cálculo da transmitância térmica, da capacidade térmica, do atraso térmico e do
fator solar de elementos e componentes de edificações. Rio de Janeiro, 2005.
ftp://ip20017719.eng.ufjf.br/Public/ArtigosArgamassaLeve/NBR%2015220%20-
%20Desempenho%20t%E9rmico%20de%20edifica%E7%F5es.pdf

NBR 15220-3. Desempenho térmico de edificações Parte 3: Zoneamento


bioclimático brasileiro e diretrizes construtivas para habitações unifamiliares de
interesse social, 2003.
http://www.labeee.ufsc.br/sites/default/files/projetos/normalizacao/Termica_part
e3_SET2004.pdf

AMORIM, Claudia Naves. Sistemas de Climatização Passiva, 2008.


http://docplayer.com.br/937440-Profa-claudia-naves-david-amorim.html

CUNHA, Eduardo Grala da. Elementos de Arquitetura de Climatização Natural.


2 ed. Editora Masquatro, 2006.

GARROCHO, Juliana Saiter: Luz Natural e o Projeto de Arquitetura. Brasília,


FAU/UNB, 2005.
http://www.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/Arquitetural/Pesquisa/luz%20natural%20e%
20projeto.pdf

BITENCOURT, Ricardo Batista. A formação do espaço metropolitano da


Capital do Brasil, dissertação de Mestrado defendida no Programa de
Pósgraduação em Arquitetura e Urbanismo, Universidade de Brasília, 2005.

BITENCOURT, Ricardo. Preservação ambiental e desenvolvimento urbano no


Aglomerado Metropolitano de Brasília. Programa de Pós-Graduação em
Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Brasília. 2012. Disponível em
http://www.4shared.com/office/jBdItI-Y/texto_ambiental.html

BITENCOURT. Ricardo Batista. O centro da metrópole e o planejamento


desperdiçado. Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da
Universidade de Brasília. 2011. Disponível em
http://www.4shared.com/office/qi_Eu83S/texto_final_eos_ricardo.html

BUARQUE, Sérgio C. Construindo o Desenvolvimento Local Sustentável:


metodologia de planejamento. Rio de Janeiro, Ed. Garamond, 2008. Disponível
no site: http://books.google.com.br/books?hl=pt-
BR&lr=&id=UDzMIAm2ldwC&oi=fnd&pg=PA11&dq=construindo+o+desenvolvi
mento+local+sustent%C3%A1vel+metodologia+de+planejamento&ots=fj7zDIJ
MkD&sig=eEgSqBjezZnOlC6AlDNoTGeq04s#v=onepage&q=construindo%20o
%20desenvolvimento%20local%20sustent%C3%A1vel%20metodologia%20de
%20planejame nto&f=false

DISTRITO FEDERAL. Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e


Meio Ambiente – SEDUMA. Lei Complementar Nº 803, de 25 de abril de 2009.
Plano Diretor de Ordenamento Territorial do Distrito Federal – PDOT.
Disponível em: http://www.seduma.df.gov.br/

GUEDES, Joaquim. Por uma nova cidade. Revista AU, ano 1, n02, abril 1985,
p79-80.

HOLANDA, Frederico de. Brasília: cidade moderna, cidade eterna. FAU/UnB,


Brasília Histórica 50. Brasília, 2010.

OLIVEIRA, Paulo Marcos P. Metodologia do Desenho Urbano considerando os


Atributos Bioclimatizantes da Forma Urbana. São Paulo, ENTAC/POLI, 1993
(original); ampliação e última revisão, Brasília, FAU-UnB – publicação interna,
2004.
IX - Programação das Aulas (Cronograma)

Dia/Mês Conteúdo/Atividades
05/08 Aula 1 - Apresentação e organização da disciplina
12/08 Aula 2 - Percepção Humana Integrada. Os canais da percepção
térmica, luminosa, acústica, olfativa, do equilíbrio, etc.
Conforto ambiental do homem.
19/08 Aula 3 – Fonte de calor e luz: o Sol. Percursos reais do sol no
céu e percursos aparentes. A carta solar, como graficação
bidimensional dos caminhos aparentes do sol no céu. Latitude
dos lugares como endereço de cada situação de projeto
arquitetônico.
ENTREGA RESENHA 1 (1pto)
26/08 Aula 4 – Cartas solares e o programa sol-ar do LABEEE-UFSC.
Tipos de clima e caracterização do clima tropical como
condicionante do conforto ambiental. Princípios da eficiência
energética e etapas de intervenção. Distribuição dos ambientes e
zonas de permanência de acordo com o clima.
Exercícios em sala de aula.
ENTREGA RESENHA 2 (1pto)
02/09 Aula 5 – Uso e aplicação da carta solar de um lugar em função
do controle do sol e da luz na arquitetura. Estudos de brises
finitos e infinitos, fixos e móveis. Elementos horizontais da
arquitetura: beirais, marquises, quebra-sóis horizontais, etc.
Exercício em sala de aula.
Utilização da carta solar para controle do sol através dos
elementos verticais da arquitetura, como paredes laterais da
abertura, quebra-sóis verticais, etc.
Exercício em sala de aula.
ENTREGA EXERCÍCIO 1 (1pto)
09/09 Aula 6 – Utilização da carta solar para controle do sol através dos
elementos mistos da arquitetura, como cobogós, recuos nas
janelas, elementos arquitetônicos, etc.
Exercício em sala de aula.
ENTREGA EXERCÍCIO 2 (1pto)
16/09 Aula 7 – Desempenho térmico das edificações (envoltória), e
zoneamento bioclimático brasileiro (NBR 15220): Diretrizes
construtivas, estratégias de condicionamento térmico passivo e
transmitância térmica dos materiais.
Exercício em sala de aula.
ENTREGA EXERCÍCIO 3 (1pto)
23/09 Aula 8 – NP1 – Prova escrita (5ptos)
30/09 Aula 9 – Os ventos: sua origem no planeta e seus deslocamentos
sobre as superfícies. As barreiras construídas e naturais e sua
influência nos movimentos dos ventos. Estudo da rosa dos ventos
e programas computacionais de auxílio na visualização dos
movimentos dos ventos na arquitetura. Exemplo de utilização de
um programa computacional para ver os movimentos do vento na
arquitetura.
Exercício em sala de aula.
ENTREGA EXERCÍCIO 4 (1pto)
07/10 Aula 10 – Luz natural na arquitetura. Aberturas e seu
desempenho na coleta e distribuição da luz natural nos lugares.
Importância da luz difusa para a realização das tarefas visuais
nos ambientes.
ENTREGA RESENHAS 3 E 4 (2ptos)
14/10 Aula 11 – Luz artificial na arquitetura, unidades de medida da luz
e seu estudo através de um programa computacional. Norma de
iluminância de interiores (NBR 5413).
Exercício em sala de aula.
ENTREGA EXERCÍCIO 5 (1pto)
21/10 Aula 12 – Conforto Ambiental e Morfologia Urbana: estudo das
variáveis ambientais e construtivas. Análises de ocupação do
solo, densidade das construções, formas arquitetônicas,
materiais, e paisagismo como estratégia de conforto ambiental.
Exercício em sala de aula.
ENTREGA EXERCÍCIO 6 (1pto)
Explicações sobre o Trabalho Final.
28/10 Aula 13 – Orientação do Trabalho Final
04/11 Aula 13 – Orientação do Trabalho Final
11/11 Aula 14 – NP2 – Seminário do Trabalho Final (5ptos)
18/11 Aula 15 – NP2 – Seminário do Trabalho Final (5ptos)
(transf. p/
10/11 8:25
às 9:40)
25/11 Aula 17 – Prova Substitutiva
(transf. p/
01/12 8:25
às 9:40)
02/12 Aula 18 – EXAME FINAL
Correção e Revisão de notas

Obs: Poderão ocorrer alterações no cronograma.


Período de Provas Finais: OLHAR CALENDÁRIO
Período de revisão: OLHAR CALENDÁRIO
Período final de registro atas de notas EX-APs-Eds-AC-EC-TFG OLHAR
CALENDÁRIO
Prazo máximo para entrega de Exames impressos corrigidos e revisados
OLHAR CALENDÁRIO

X – AVALIAÇÂO

NP1 = Prova Escrita + Resenhas 1 e 2 + Exercícios 1, 2 e 3 (10ptos)


Prova Escrita: conteúdos dos textos indicados e aulas ministradas (5 ptos);
Resenhas: conteúdos dos textos indicados (1pto cada = total 2ptos);
Exercícios: feitos em sala de aula (1pto cada = total 3ptos);

NP2 = Trabalho Final + Resenhas 3 e 4 + Exercícios 4,5 e 6 (10ptos)


Trabalho Final: Seminário de projeto de PHUF com soluções de conforto
ambiental estudadas desde o início do semestre (5ptos);
Resenhas: conteúdos dos textos indicados (1pto cada = total 2ptos);
Exercícios: feitos em sala de aula (1pto cada = total 3ptos);

OBS: As datas das Provas Bimestrais assim como de Entregas de Trabalho


podem sofrer alterações, caso isso ocorra o Professor informará a nova data
estabelecida.

TRABALHOS ATRASADOS NÃO SERÃO ACEITOS FORA DA DATA DE


ENTREGA, FICA A CRITÉRIO DO PROFESSOR A SUA ACEITAÇÃO NA
DATA DA PROVA SUBSTITUTIVA.

MÉDIAS
1º Bimestre = CALCULO DA MÉDIA
2º Bimestre = CALCULO DA MÉDIA
Média Final ( MF) = (B1 + B2) / 2 ≥ 7 se menor é necessário um Exame
Exame = (MF + Exame) / 2. ≥ 5

OBS: Segundo o Manual do Aluno (pg. 21), caso o aluno justifique a ausência
em NP1 ou NP2 (é vetada a substituição de ambas as Provas), este poderá
substituir esta nota em uma data pré-estabelecida (vide Cronograma).

Obs.2: Plágio é crime. Além da perda da nota pelo aluno, pode redundar em
processo criminal contra seu/seus autores. Ver LEI Nº 9.610, DE 19 DE
FEVEREIRO DE 1998.

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