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INTRODUÇÃO
-Práticas conservacionistas: técnicas utilizadas para aumentar a resistência do solo ou
diminuir as forças do processo erosivo.
Vegetativas
Edáficas
Mecânicas
1) Florestamento e reflorestamento
Práticas Conservacionistas de Solo e Água
Pastagem
Terrenos de baixa produção
Grande perigo de erosão
Manejo de pastos:
(a) o pasto deve ser mantido livre de ervas daninhas;
(b) quando a fertilidade do solo diminuir é conveniente a aplicação de um fertilizante químico
completo;
(c) aplicação de calcário, para reduzir a acidez do solo;
(d) pastos recém estabelecidos não devem ser pastoreados, favorecendo o crescimento
radicular;
(e) árvores para sombreamento devem estar longes dos cursos de água (partes mais altas do
terreno);
(f) evitar superpastejo.
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Plantas de cobertura
Essas plantas destinam a manter o solo coberto durante o período chuvoso, a fim de
reduzir os efeitos da erosão e melhorar as condições físicas e químicas do solo.
As leguminosas são bastante usadas (FBN)
mantém o solo coberto no período chuvoso
Evita o efeito da erosão
Melhora as propriedades físicas, químicas e biológicas do solo.
Retém a umidade do solo
Melhora a aeração do solo
Custo alto das sementes inviabiliza a utilização dessas plantas
Não ser hospedeira de patógenos.
Plantas de cobertura: leguminosas (crotalária, feijão guandu, feijão de porco, etc.
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Culturas em faixas
Consiste na disposição das culturas em faixas de largura variável, de tal forma que a
cada ano se alternem plantas que oferecem pouca proteção ao solo com outras de
crescimento denso.
Deve ser orientada no sentido das curvas de nível do terreno (erosão hídrica);
Deve ser colocada na direção contrária dos ventos dominantes (erosão eólica).
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• Tipos:
Solo Água
----------------------t.ha-1------------------
Durabilidade;
Não fornecer abrigo para moléstias e pragas das culturas em que tiver intercalada.
Alternâncias de capinas
Consiste em fazer as capinas sempre pulando uma ou duas ruas, e, depois, passado
algum tempo, voltar para capiná-las, deixando, assim, sempre uma ou duas ruas
com mato imediatamente abaixo de outras recém-capinadas.
VANTAGENS:
O solo perdido pelas ruas limpas de mato será retida pelas ruas com mato que ficam
imediatamente abaixo.
Ceifa do mato
⇒ Consiste no corte das ervas daninhas a uma pequena altura da superfície do solo,
deixando intactos os sistemas radiculares dessas ervas e das plantas perenes e uma
pequena vegetação protetora de cobertura.
⇒ A freqüência das ceifas para o controle das ervas daninhas numa cultura perene
dependerá das seguintes condições:
Ceifa do mato
VANTAGENS:
não há a mutilação das raízes superficiais das plantas perenes cultivadas, com
sacrifício da produção;
Cobertura morta
A cobertura morta com restos de culturas consiste em uma das mais eficientes
práticas de controle da erosão, como a eólica e a hídrica.
⇒ VANTAGENS:
No caso da erosão eólica – protege o solo contra a ação direta dos ventos e impede
o transporte das partículas;
Cobertura morta
⇒ DESVANTAGENS:
Quadro 2. Efeito do manejo dos restos culturais de milho sobre as perdas por erosão.
Perdas de
Sistema de incorporação Solo Água
t ha-1 % da chuva
Cobertura morta
Quadro 3. Efeito da cobertura morta do solo na produção de milho.
Tratamentos Produção
kg ha-1 %
Milho, restos enterrados 3.783 100
Milho, restos enterrados + N 4.136 109
Cobertura morta
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FUNÇÃO:
limpar as pastagens.
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Adubação verde
É a incorporação, ao solo, de plantas especialmente cultivadas para esse fim
(leguminosas) ou de outras vegetações cortadas quando ainda verdes para serem
enterradas.
Adubação química
Adubação orgânica
Estercos e Compostos
Fonte de nutrientes
Calagem
• Conceito
Vantagens:
Firma os terraços;
Vantagens:
base estreita)
kg ha-1
Preparo morro abaixo e plantio morro abaixo 2.596
Preparo morro abaixo e plantio em contorno 3.123
Preparo em contorno e plantio morro abaixo 2.617
Preparo em contorno e plantio em contorno 3.196
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Terraceamento:
VANTAGENS:
Reduz a perda de solo em até 70-80% e de água em até 100%, desde que seja
criteriosamente planejado (tipo, dimensionamento), executado (locado, construído)
e conservado (limpos, reforçados).
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Embora apresente custo elevado (e que aumenta com a declividade), esta prática é
necessária em muitas áreas agrícolas onde técnicas mais simples (como o plantio
em nível, as culturas em faixas ou a rotação de culturas), por si só, não são
suficientes para uma eficaz proteção do solo contra a erosão hídrica.
Nos pedregosos ou muito rasos, com subsolo adensado, é muito dispendioso e difícil
manter um sistema de terraceamento.
QUANTO A FUNÇÃO:
Quadro 5. Valores de declividade recomendados (%) para três grupos de solos, ao longo de
terraços locados com gradiente progressivo.
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TERRAÇO COMUM
No patamar deve ser plantada a cultura, e o talude deve ser recoberto com
vegetação rasteira, desde que não seja invasora, para manter sua estabilidade;
O murundum é recomendado para áreas com uso agrícola intensivo com declividade
máxima de 15%.
entre eles é maior do que a recomendada para os terraços comuns; de forma errada,
LIMITAÇÕES:
pelo fato de ser locado com distâncias maiores, apresenta erosão acentuada e está
sujeito a rompimento.
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Defeitos na construção, que fazem com que haja seções em que a crista do camalhão
se encontra em cota mais baixa;
Presença de galerias no terraço: buracos feitos por tatu, formigueiros, raízes podres,
etc;
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