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Os ventos dominantes da região, é o nordeste. Sendo assim, usou- se as maiores fachadas na direção
Norte-Sul para a implantação dos prédios e as fachadas menores estão à Leste-Oeste reduzindo assim a
exposição da radiação solar. Os jardins entre as edificações ajudam no controle de movimento do ar e
resfriam o fluxo de ar que entra dentro das edificações.
BEIRAL
Trajetória parente do sol sobre uma edificação do campus Projeção da sombra da cobertura em duas épocas do ano para um bloco de sala de aula
A ventilação natural dos ambientes foi trabalhada com uma
atenção maior, por causa do clima quente e úmido da região,
visando um maior conforto térmico para os usuários, e
limitando o gasto com ar condicionados no interior dos
ambientes. O desnível do terreno entre os blocos e a pouca
movimentação de terra para implantação dos edifícios facilita
Cobertura em diferente níveis ( Google) a passagem do vento por entre eles.
Espaço circulação de ar
entre forro e cobertura
A cobertura de estrutura metálica é independe do
fechamento dos ambientes, isso forma um
colchão de ar entre o forro de concreto e as
telhas de fibrocimento favorecendo a ventilação.
A cobertura com o telhado inclinado facilita a saída de ar quente pela cumeeira através dos lanternins com
aberturas para o sul, lado oposto dos ventos. Isso oferece proteção contra chuvas, e faz com que o ar quente
de dentro do ambiente (salas) e do telhado saia por sucção, mais conhecido como efeito chaminé.
O campus é composto por dois tipos de tipologias de blocos, sendo de um pavimento para as salas de
aulas e os de dois pavimentos incluem a administração e os laboratórios. Os dois tipos de blocos são
alongados e em resposta a isso, tem-se uma melhor ação da ventilação cruzada. Os corredores de
circulação estão posicionados no lado contrário dos ventos dominantes (nordeste) para que haja proteção
contra as chuvas.
As caixas de escadas são protegidas da radiação solar por meio de elementos vazados, permitindo a troca
constante de ventilação.
Analisando o bloco de dois pavimentos, temos a combinação da ventilação cruzada com o efeito chaminé. No
térreo a estrutura metálica permite a ventilação cruzada sobre a laje, e na cumeeira existe uma altura de 2,5m
que permite a ventilação do efeito chaminé. O ar mais quente sai pelas aberturas localizadas na fachada sul.
O bloco de um pavimento possui fachadas em lados opostos norte e sul o que garante a ventilação cruzada,
sendo associada ao efeito chaminé. Além das aberturas laterais existe na laje de concreto aberturas zenitais
que, funcionam em conjunto com o lanternim da cobertura. Isso forma uma camada de ar móvel entre o forro e
telhado auxiliando na dissipação do calor da irradiação solar que chega ao telhado.
Vista interna das salas de aula (PENTEADO et, al 1986) Perspectiva bloco sala de aula (SABBAG,2003)
As janelas usadas são do tipo pivotante horizontais e com esquadrias de madeira , possibilitando que os
usuários controlem o fluxo de ar dentro das salas de aulas e dos outros ambientes.
Sala 20m²
Quarto 8m²
FOTO LATERAL
https://www.amazonamazonia.com.br/2020/12/14/reitor-e-professores-da-ft-ufam-destacam-legado-
de-severiano-mario-porto/
FOTA MOCA
https://www.portalmarcossantos.com.br/2018/02/18/severiano-mario-porto-que-completa-88-anos-s
era-homenageado-em-evento-nesta-segunda/
FOTO COBOGO https://www.google.com/search?q=UFAMmanaus+
+severiano+porto&tbm=isch&ved=2ahUKEwjY-Yy9j5j_AhX-BbkGHQtxBt0Q2-
cCegQIABAA&oq=UFAMmanaus+
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https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/18/18141/tde-03012007-232857/publico/
dissertacaoNEVES_compactada.pdf