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Natal/RN.
Janeiro de 2024.
JÉSSICA MEDEIROS ARAÚJO DOS SANTOS
Natal/RN.
Janeiro de 2024.
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SUMÁRIO
2. SOBRE O PROJETO
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3. SUSTENTABILIDADE APLICADA AO PROJETO
De acordo com o Selo Casa Azul da Caixa, são inúmeras as
oportunidades para a promoção da sustentabilidade em um empreendimento,
e é com base em alguns critérios adotados na metodologia deste Selo que este
tópico do trabalho será desenvolvido.
3.1 Conforto
Sabe-se que, conforme a NBR- 15220 – a qual dispõe sobre o
desempenho térmico das edificações -, Natal está localizada na Zona
Bioclimática 08, caracterizada por apresentar clima quente e úmido, além da
abundância de radiação solar durante o ano, por estar situada em uma região
de baixa latitude.
Infere-se então que, os aspectos bioclimáticos referentes ao terreno e
ao seu entorno condicionarão a solução do projeto a ser desenvolvido. Deste
modo, tais aspectos deverão ser analisados, com ênfase na trajetória solar e no
aproveitamento da ventilação natural, visando o favorecimento das condições
de conforto dos usuários.
Para a Zona Bioclimática 08, são feitas algumas recomendações, no
sentido de melhorar a sensação térmica nos ambientes, e que deverão
condicionar as soluções de Projeto. A saber:
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- Utilização de vedações externas (paredes e coberturas) leves e refletoras;
- Utilização de paredes (externas e internas) e coberturas com maior massa
térmica, de forma que o calor armazenado em seu interior durante o dia seja
devolvido ao exterior durante a noite quando as temperaturas externas
diminuem.
Sendo assim, todo o processo de desenvolvimento do projeto será
permeado pelo conforto (térmico, acústico e luminoso), de modo a orientar e
adequar as soluções arquitetônicas, interferindo no projeto desde os estudos de
zoneamento e implantação até a fase de especificação de materiais.
A exemplo disto, no intuito de diminuir à incidência direta de radiação
solar nas aberturas das fachadas, possivelmente deverão ser colocados diversos
tipos de protetores solares, como caixas horizontais, brises, e elementos vazados,
além do uso de grandes beirais (no caso das salas de aula, principalmente).
Além disto, a própria implantação da edificação também deverá ser norteada
por esta necessidade de diminuir a incidência direta de radiação solar nas
maiores fachadas, o que certamente condicionará todo o partido
arquitetônico.
Quanto às limitações, tem-se que no caso do uso de brises, por exemplo,
há uma dificuldade em relação à segurança contra incêndio, de modo que
deverão ser projetados brises que sejam facilmente removíveis em caso de
sinistro.
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realidade da maioria das escolas que tem necessidade de expandir (ampliar)
com certa frequência, observa-se a importância da flexibilidade como diretriz
para o projeto arquitetônico do edifício escolar. Neste sentido, as soluções
adotadas devem estar presentes tanto nos espaços externos - áreas livres para
possíveis ampliações sem prejuízo de funcionalidade, estética, fluxo e de
conforto ambiental -, como na parte interna, através de ambientes amplos
visando possibilitar a separação, quando possível, de áreas com finalidades
diferentes.
Sendo assim, esta é, sem dúvida, a categoria que terá maiores
implicações na concepção do projeto, delimitando questões como partido
arquitetônico, modulação estrutural, escolha de sistemas construtivos e
disposição da edificação no lote.
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4. QUADRO RESUMO
O quadro a seguir é uma síntese de tudo o que foi descrito nos tópicos anteriores, de modo que, para cada categoria
foram mencionados os rebatimentos no projeto (por meio de soluções e estratégias) e as possíveis dificuldades envolvidas.
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5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
6. REFERÊNCIAS
SELO CASA AZUL - Manual – Boas Práticas para Habitação Mais Sustentável.
Disponível em https://labeee.ufsc.br/projetos/manual-selo-casa-azul-caixa