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Disciplina: Arquitetura Sustentável| Prof. Msc. Eudes Rocha


COMO PROJETAR COM
RESPONSABILIDADE E
SUSTENTABILIDADE?

Disciplina: Arquitetura Sustentável| Prof. Msc. Eudes Rocha


JAN KAPLICK (1937-2009)
Arquiteto (Praga)

• Os principais aspectos do projeto sustentável são a escolha dos materiais e o


desempenho do edifício depois de pronto.
• A energia também tem que ser levada em conta na construção de um edifício.
• Quanto menos materiais o edifício usar, mais verde ele será.
• Quando inventaram o carro, ele imitava o formato de coche puxado a cavalo, e
levou algum tempo até que adquirisse forma própria, a arquitetura verde
precisa encontrar a sua forma.
• Os edifícios que estão em construção não são sequer protótipos para uma era
verde.
• A legislação não oferece mudanças significativas.
• O fio de uma teia de aranha é duas vezes mais forte do que o aço. Em geral, as
formas orgânicas são muito mais eficientes do que a dos homens.
Fonte: https://www.dezeen.com/2009/01/15/jan-kaplicky-1937-2008/

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JAN KAPLICK
Museu de Andrea Morgante - Itália
Nos meses de verão, um sensor térmico ativa
as janelas da fachada e do teto, permitindo a
circulação de ar fresco. Com 50% do volume
interno do edifício da exposição principal
situado abaixo do nível do solo, a energia
geotérmica é utilizada para aquecer e arrefecer
o edifício. É o primeiro edifício do museu em
Itália a usar a energia geotermal. O edifício
também emprega tecnologia fotovoltaica e
sistemas de reciclagem de água.

Fonte:http://www.archdaily.com/253958/enzo-ferrari-museum-
future-systems

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JAN KAPLICK
Os visitantes que entram no novo edifício
têm vistas ininterruptas em todo o espaço
de exposição: uma grande, aberta, sala
branca, onde as paredes e o piso são
ligeiramente percebidos como uma única
superfície. Uma membrana semi
transparente esticada espalha luz
uniformemente através do telhado e, em
combinação com as fendas correndo de
um lado para o outro que permitem que o
ar escape e dar um efeito de nervuras,
lembra a linguagem do interior de um
carro.

Fonte:http://www.archdaily.com/253958/enzo-ferrari-
museum-future-systems

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JAN KAPLICK

Fonte:http://www.archdaily.com/253958/enzo-ferrari-museum-future-systems

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JAN KAPLICK
Biblioteca Nacional da República Tcheca - 2007

Este é um projeto de alto impacto visual, um


marco arquitetônico , onde prevalece
plasticidade e cor .
O objeto tridimensional minimiza o volume
utilizado . O edifício piramidal é coberto por um
envelope com formas ondulantes, base alargada
e bordas arredondadas que dá uma aparência de
polvo, cogumelos ou água-viva.
O trabalho está disposto como um espaço
público .
O envelope de pele tem aberturas circulares que
proporcionam luz natural em mais de 70 % das
horas de funcionamento da biblioteca. No Fonte:
https://pt.wikiarquitectura.com/constru
entanto, a quantidade de vidro é de 15 % da %C3%A7%C3%A3o/biblioteca-nacional-
pele. da-republica-tcheca/

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JAN KAPLICK
Biblioteca Nacional da República Tcheca - 2007

As salas de leitura são as áreas mais


importantes do projeto . Elas estão
conectadas com o espaço público e com o
verde do parque próximo ao prédio.

Surge como uma proposta para o novo plano


urbanístico para a área. Este elemento
arquitetônico é usado como ligação entre
interior e exterior .

Fonte :
https://pt.wikiarquitectura.com/constru%C3%A7%C3%A3o/biblio
teca-nacional-da-republica-tcheca/

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KEN YEANG (1948 – atual)
Arquiteto (Malásia)

• Projeto sustentável é o que se integra


plenamente aos sistemas ecológicos na
biosfera ao longo de todo o ciclo de vida do
sistema construído.
• A consciência, pelo arquiteto da conectividade
de todos os sistemas na natureza, e da sua
própria integração nos processos do sistema
construído.
• Um edifício “verde” bem feito é aquele que se
integra plenamente aos sistemas naturais na
biosfera.
• Deve-se imitar a natureza. Fonte:https://alchetron.com/Ken-
Yeang-919850-W

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KEN YEANG
Edf. Solaris | Singapura - 2008
SOLARIS é um prédio de escritórios de 15
andares localizado no hub Fusionopolis, no centro
de um parque empresarial de Singapura, uma
área dedicada à pesquisa e desenvolvimento em
tecnologia, mídia, ciências físicas e indústrias de
engenharia.
O local era originalmente uma base militar,
que significou que a maioria do sistema ecológico
original tinha sido destruída. A resposta do
arquiteto foi conservar o pouco verde que havia
construindo em áreas que causariam o menor
dano ecológico, ajudando a melhorar a
biodiversidade do local simplesmente pelo
posicionamento do edifício.

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KEN YEANG Solaris é uma eco-construção com
características de design sustentável e proposta
Edf. Solaris | Singapura - 2008
de inclusão do verde vertical.
O edifício conseguiu uma redução de 36% no
consumo total de energia, integrando áreas
totalmente ajardinadas diretamente na fachada
do edifício
A rampa tem profundas saliências com
grandes concentrações de plantas de sombra
como uma estratégia abrangente para o
resfriamento ambiente da fachada do edifício
No nível mais baixo contém o tanque de
armazenamento e sala de bomba do sistema de
coleta de água da chuva.

Fonte:http://www.greenroofs.com/content/articles/126-
SOLARIS-at-Fusionopolis-2B-From-Military-Base-to-Bioclimatic-Eco-
Architecture.htm#.WNAK9VXytdg

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As características sustentáveis do prédio incluem
KEN YEANG 6.300 m² de verde plantados dentro dele, duma
Edf. Solaris | Singapura - 2008
área total construída de 30.979 m²;
A implantação do edifício considerou a localização
solar para aproveitar a iluminação e ventilação
naturais; ainda a envoltória exterior inclui brises de
proteção;
Na fase de desenho foram feitas simulações sobre
o consumo e o desempenho energético do prédio,
com o resultado do consumo de 185 kWh/m² por
ano, que é menor que a media das torres da
Singapura de 230 kWh/m² por ano;
Finalmente, para construir uma estrutura
ecologicamente responsável foram empregadas
diversas estratégias como materiais “verdes” ou
reciclados para os pavimentos e acabamentos das
paredes.

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KEN YEANG
Edf. Solaris | Singapura - 2008

Estratégia de Manutenção
Um sistema integrado de
fertirrigação ajuda a manter os níveis
de nutrientes orgânicos ao longo do
ciclo de irrigação.
Além disso, uma elaborada rede de
drenagem e tubulações do subsolo
garante a descarga de água eficaz,
mesmo no pior cenário de uma vazão
muito grande.

Fonte: https://eficienciaenergtica.blogspot.com.br/2014/01/biblioteca-de-cingapura-2.html

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KEN YEANG Servindo como uma casa particular e uma
Casa de Arte Ganendra - 2011 exposição pública e espaço cultural, o edifício
expressa o compromisso dos clientes com o
design verde.
As características inovadoras incluem um eixo
vertical descendente ("chaminé de vento") para
proporcionar arrefecimento. O plano raso,
combinado com aberturas em ambos os lados das
áreas da galeria, permite a ventilação cruzada
natural.
Os banheiros têm vazios para o céu oferecendo
uma experiência de banho "ao ar livre".
As aberturas e as janelas são protegidas da
radiação solar intensa por sun shades ou capuzes
de concreto.
O paisagismo incorpora vegetação autóctone e
princípios de baixo consumo de água.

Fonte: https://archnet.org/sites/7026

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KEN YEANG
Casa de Arte Ganendra - 2011

A vista da sala de estar com a


A vista da rampa de relva de vegetação
chaminé de arrefecimento e vista da
fachada com “sun shades” com vista para a varanda e sua grade
contemporânea.

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KEN YEANG
Casa de Arte Ganendra - 2011

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NORMAN FOSTER (1935 – atual)
Arquiteto (Inglaterra)

• Dar o máximo com o mínimo de recurso. “Menos é mais” em termos


ecológicos. “Se economizar não vai faltar”
• Quanto melhor a qualidade da arquitetura, mais duradouro será o papel da
edificação, e a longevidade, em termos de sustentabilidade, é uma coisa
boa.
• A principal preocupação é o alastramento urbano. Como o crescimento é
maior horizontalmente, as pessoas são obrigadas a percorrer distâncias
maiores entre a casa e o trabalho.
• Examinamos tradições vernaculares específicas da região. Ex.: enterramos
parcialmente as estruturas no solo, para integrá-las à paisagem, mas
também para o uso passivo da massa térmica do solo, ajudando a poupar
energia.
Fonte: http://abduzeedo.com/architect-day-sir-norman-foster

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NORMAN FOSTER
Millennium Tower (Tókyo) - 1989

Desenvolvido em resposta às forças de furacão


e terremotos para os quais a região é notória, a
estrutura cônica da torre, com sua gaiola de
aço helicoidal, é inerentemente estável.
Fornece diminuição da resistência do vento
para o topo - onde está completamente aberto
- e aumenta a largura e a resistência da base
para proporcionar resistência a terremotos.
O projeto demonstra que a alta densidade
urbana pode levar a uma melhoria da
qualidade de vida, onde habitação, trabalho e
lazer estão convenientemente próximos.

Fonte:http://www.fosterandpartners.com/projects/millennium-
tower/

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NORMAN FOSTER
Millennium Tower (Tókyo) - 1989

Ao sair da Baía de Tóquio, a torre é capaz de abrigar uma comunidade de até 60.000
pessoas, gerando sua própria energia e processando seus próprios resíduos.
Um bairro urbano vertical, seria auto-sustentável e virtualmente auto-suficiente.
Os níveis mais baixos acomodam escritórios e indústrias limpas, como eletrônicos de
consumo. Acima estão os apartamentos, enquanto a seção mais alta abriga sistemas de
comunicação e geradores eólicos.
Um sistema de metrô de alta velocidade - com carros projetados para transportar 160
pessoas - segue vertical e horizontalmente, movendo-se pelo edifício em duas vezes a taxa
de elevadores expressos convencionais.
Linhas de metrô de alta velocidade, horizontais e verticais, proporcionam viagens de longa
distância, com carros projetados para transportar 160 pessoas parando em centros
centrais de cinco andares em cada trigésimo andar. Cada "centro do céu" é decorado por
jardins e mezaninos, e fornece um serviço especial, como hotéis ou restaurantes. O
percurso de curta distância é feito por elevadores ou escadas rolantes.
Fonte: http://www.fosterandpartners.com/projects/millennium-tower/
http://forum.skyscraperpage.com/showthread.php?t=149741

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NORMAN FOSTER
Millennium Tower (Tókyo) - 1989

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NORMAN FOSTER
Aeroporto Internacional Queen Alia (Oriente Médio) - 2012

Concebido para servir como porta de entrada principal para


Amman, uma das cidades mais antigas do mundo, o seu
design ressoa com um senso de lugar e da cultura local.
Projetado para suportar 12.800.000 de passageiros com
previsão para atingir esse número apenas em 2030.

O telhado é composto de uma série de cúpulas “tessellation”


de concreto, que se estendem ao longo dos beirais dos
terminais formando sombra das fachadas.
Para permitir a futura emenda de expansão, cada cúpula é
uma unidade modular. As cúpulas se ramificam a partir das
colunas de suporte e a luz do dia inunda a explanada através
dos furos formando clarabóias melhorando a eficiência
energética.

Fonte: https://pt.wikiarquitectura.com/constru%C3%A7%C3%A3o/aeroporto-
internacional-queen-alia/

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NORMAN FOSTER
Aeroporto Internacional Queen Alia (Oriente Médio) - 2012

A capa foi feita sob um sistema de pré-moldados em concreto, que formam a


sequência ondulada da coberta.

O concreto utilizado foi misturado com cascalho para obter um tom similar ao
deserto. E também foi o material adotado em função de seu bom
desempenho térmico.

Fonte: https://pt.wikiarquitectura.com/constru%C3%A7%C3%A3o/aeroporto-internacional-queen-alia/

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NORMAN FOSTER
Aeroporto Internacional Queen Alia (Oriente Médio) - 2012

Fonte: https://pt.wikiarquitectura.com/constru%C3%A7%C3%A3o/aeroporto-internacional-queen-alia/

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RICHARD ROGERS (1933 – atual)
Arquiteto (Florença, Itália)

• As questões fundamentais são: baixo consumo de energia, adaptabilidade


(loose fit) e eficiência no uso dos recursos.
• O escritório considera o uso de energia e o impacto ambiental, partes críticas
do processo projetual dos edifícios e do planejamento urbano.
• A sustentabilidade depende da eficiência máxima no uso de energia,
associada ao uso de materiais renováveis.
• O escritório também desenvolveu um tratamento do projeto urbano
acessível e ecológico no que diz respeito à cidadania.
• Para conseguir maior sustentabilidade: projeto inteligente, uso apropriado
de materiais e capital inteligente.
• A natureza oferece inspiração, informação e analogia.
Fonte : http://www.rsh-p.com/practice/people/partners/richard-rogers/

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RICHARD ROGERS
National Assembly (País de Gales) - 2005
Redução dos custos de funcionamento e
manutenção durante o ciclo de vida do edifício.

Os permutadores de calor capitalizam o potencial


do solo como um mecanismo de resfriamento,
enquanto a massa térmica do plinto tempera as
flutuações no ambiente interno. Desta forma, o
projeto consegue economizar energia
significativamente em comparação com edifícios
tradicionais.

A obra inclui espaços para exposições, um café,


comitês e salas de reuniões, instalações de
imprensa e escritórios para os principais
dirigentes da Assembléia.
Fonte: http://www.rsh-p.com/projects/national-assembly-for-wales/

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A idéia de abertura é exemplificada pela
RICHARD ROGERS transparência do edifício.
National Assembly (País de Gales) - 2005
Os espaços públicos são elevados em um
plinto revestido de ardósia e cortados
para permitir que a luz do dia penetre os
espaços administrativos no nível inferior.

Um teto leve e suavemente ondulado


abriga espaços internos e externos.

Um espaço circular grande no coração do


edifício, a câmara é definida pelo telhado
dramático feito em madeira de cedro de
reflorestamento.

Fonte de texto e imagens: http://www.rsh-


p.com/projects/national-assembly-for-wales/

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RICHARD ROGERS
National Assembly (País de Gales) - 2005

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RICHARD ROGERS
International Towers (Sidney, Austrália) - 2016

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RICHARD ROGERS
International Towers (Sidney, Austrália) - 2016

Uma das aspirações para o projeto era


estabelecer novos parâmetros ambientais
na Austrália.
Isto é conseguido através da combinação
de sombreamento solar, tecnologia de
vidro e desempenho térmico diretamente
respondendo ao contexto, orientação e
trajetória solar.
O consumo de energia é reduzido
arranjando os núcleos do elevador e os
espaços comunitários da "aldeia vertical"
na elevação norte do edifício, que fornece
sombreamento para o espaço de trabalho
interno.
Fonte:http://www.rsh-p.com/projects/international-towers/

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RICHARD ROGERS
International Towers (Sidney, Austrália) - 2016

Cada torre de escritório responde à sua condição geográfica única, juntamente


com a mudança da carga solar ao longo do dia. Esta resposta informou o
desenvolvimento do design das placas das fachadas, trazendo diversidade e
individualidade para o projeto de cada edifício.

Nas edificações existem espaços comuns de fuga e áreas de reunião que


permitem conexões visuais e físicas entre pisos e incentiva a interação social
entre usuários e visitantes em todo o edifício.

Estes espaços permitem que todo o telhado seja usado como um terraço
aberto que proporcionam a oportunidade para o plantio, adicionando a
biodiversidade a este local urbano.

Fonte: http://www.rsh-p.com/projects/international-towers/

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THOMAS HERZOG (1941-atual)
Arquiteto (Munique, Alemanha)
• Metade da energia consumida na
Europa é utilizada para o
funcionamento dos edifícios. Outros
25% são consumidos pelo trânsito que
– em parte – é influenciado pelos
planejadores urbanos.
• Projetos sustentáveis têm a finalidade
de preservar os nossos recursos
naturais, mediante o uso mais amplo
possível de formas renováveis de
energia, sobretudo a solar.
• Integração entre a tecnologia e
componentes para usar energias
renováveis.

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THOMAS HERZOG (1941-atual)
Arquiteto (Munique, Alemanha)
• Somente edifícios em que se prezou pela beleza contribuem de maneira
sustentável para nosso ambiente construído e serão considerados
dignos de preservação;

• O uso de energias renováveis oferece a oportunidade de gerar novas


formas de expressão arquitetônica intimamente ligadas à condição
local, como o microclima e a topografia, os recursos naturais e a
herança cultural de uma região;

• Nosso edifícios são diferentes da natureza, mas o que se pode aprender


com tal é a relação de eficiência ao desempenho, à adaptabilidade, à
variedade e tremenda beleza.

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THOMAS HERZOG
Casa em Regensburg, 1941 (Alemanha)
Rejeitando a crença amplamente difundida na época, esse projeto ecológico e
de baixo consumo de energia foi intrinsecamente moldado por uma estética
anti-industrial, Herzog abraçou a convergência da ciência, modernismo e
inovação para gerar soluções arquitetônicas sustentáveis.

Por exemplo, o conceito de "espaço solar" tem sido praticado desde a era
vitoriana, quando os conservatórios foram construídos com espaços de
transição ente as paredes, usados ​para moderar a temperatura entre os espaços
interiores e o clima exterior.

Elegante em sua simplicidade, o projeto emprega princípios fundamentais,


incluindo aquecimento e resfriamento passivos, adoção de materiais
apropriados e que permitem um impacto mínimo na construção, mantendo um
alto grau de eficiência.
Fonte:http://www.mydstudio.com/blog/sustainable-modernism-house-in-regensburg.html
http://www.thomasherzogarchitekten.de/House_Regensburg.html

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THOMAS HERZOG
Casa em Regensburg, 1941 (Alemanha)

Disciplina: Arquitetura Sustentável| Prof. Msc. Eudes Rocha


THOMAS HERZOG
Casa em Regensburg, 1941 (Alemanha)

Todos os compartimentos tem um telhado simples de única água ou queda,


criando a forma triangular que define a massa do edifício.

O exterior, revestido de madeira de origem local, suaviza o impacto visual desta


geometria rígida com materiais sustentáveis.

Herzog's House em Regensburg não é apenas um belo exemplo de design


moderno, mas também um testemunho de que a criatividade não é
comprometida pela sustentabilidade. Na verdade, a criatividade é reforçada por
este tipo de pensamento contextual e inovador, fazendo para um projeto que
não é apenas verde, mas atemporal e visualmente envolvente, tanto no conceito
quanto na execução.

Fonte:http://www.mydstudio.com/blog/sustainable-modernism-house-in-regensburg.html

Disciplina: Arquitetura Sustentável| Prof. Msc. Eudes Rocha


THOMAS HERZOG
Casa em Regensburg, 1941 (Alemanha)

No inverno, a radiação solar penetra nas


estufas, assim como os espaços vivos, em um
ângulo baixo, permitindo que a luz e o calor
entrem na edificação, iluminando-a;

Para regular a temperatura interior durante a


noite, a massa térmica do chão de pedra
absorve o calor diurno e o libera lentamente
ao longo da noite para aquecer espaços
ocupados. O inverso deste processo ocorre
durante os meses de verão.

Fonte:http://www.mydstudio.com/blog/sustainable-modernism-
house-in-regensburg.html

Disciplina: Arquitetura Sustentável| Prof. Msc. Eudes Rocha


THOMAS HERZOG
Casa em Regensburg, 1941 (Alemanha)

Fonte: http://www.mydstudio.com/blog/sustainable-modernism-house-in-regensburg.html

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WILLIAM MCDNOUGH E MICHAEL BRAUNGART
Arquiteto Americano | Químico Alemão

• A natureza funciona como o modelo perfeito para


orientar a indústria e inspirar a inventividade;

• Defendem a eliminação do resíduo e a criação de um


sistema (onde o material circule num ciclo reutilizável)
que seja benéfico em termos ecológicos, sociais e
econômicos. “Cradle to Cradle: Remaking the way we
make things”

• Próxima revolução industrial – uma era em que os


interesses da indústria e do meio ambiente não serão
mais mutuamente excludentes, um futuro em que
criaremos “pegadas (ecológicas) que serão motivos de
alegria e não de lamento.
Fonte http://trenntmagazin.de/getrennt-befragt-ist-eine-welt-ohne-mull-moglich/
https://ensia.com/interviews/william-mcdonough-remaking-the-way-we-make-things/

Disciplina: Arquitetura Sustentável| Prof. Msc. Eudes Rocha


WILLIAM MCDNOUGH E MICHAEL BRAUNGART
Tecido Biodegradável Climatex Lifecycle

• “A equipe decidiu projetar um tecido que seria seguro o suficiente para comer “
William McDonough.

• O resultado foi um aumento de 30% da produção total, uma redução drástica dos
custos, e a produção do primeiro tecido 100% biodegradável comercial.

Fonte: http://www.epeabrasil.com/?portfolio=climatex
https://www.ellenmacarthurfoundation.org/news/climatex-lifecycle-a-cradle-to-cradle-certified-fabric-available-
to-consumers

Disciplina: Arquitetura Sustentável| Prof. Msc. Eudes Rocha


WILLIAM MCDNOUGH E MICHAEL BRAUNGART
Hero Global Center for Innovation and Technology - 2016

Edifícios do campus apresentam:


• Estufas no telhado
• Painéis fotovoltaicos nos telhados com vegetação crescente abaixo
• Tecnologias de iluminação e de energia de ponta
• Luz do dia e ar fresco para todas as reuniões e espaços de trabalho

Fonte: http://www.mcdonoughpartners.com/projects/the-jaipur-research-and-development-campus/

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WILLIAM MCDNOUGH E MICHAEL BRAUNGART
Hero Global Center for Innovation and Technology - 2016

"Bulevar de Sonhos Rodados" O caminho sinuoso através do centro do campus é


um centro para a atividade. Cafés, casas de chá e uma grande cafeteria estão
estrategicamente localizados ao longo deste "Boulevard of Wheeled Dreams"
para reforçar o senso de comunidade e maximizar as oportunidades de
colaboração.

Fonte: http://www.mcdonoughpartners.com/projects/the-jaipur-research-and-development-campus/

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GLENN MURCUTT 1936 - atual
Arquiteto (Australia)

• Projeta casas e outras estruturas em pequena escala.


• Materiais sustentáveis e reutilizáveis, originários do próprio local.
• Utilizando aquecimento natural, técnicas de resfriamento e ventilação, para
criar construções condicionadas para seu ambiente.
• “Os povos aborígines tradicionais vivem e trabalham de modo muito
sustentável”.
• “Pessoas vivem no ar-condicionado ao invés de experimentar o tempo”.
Deixamos de aprender sobre o tempo por meio de observação profunda.
• Aprende-se as coisas através de observação, do questionamento e da
compreensão.
• “Por que não projetamos nossas casas para que se adaptem às variações
climáticas do mesmo modo que adaptamos nossas roupas? Por que não
administramos nossos ambientes, nos ajustando às brisas refrescantes, à luz
do sol e à umidade?”
Fonte: http://www.bleuscape.com.au/blog/tag/glenn-murcutt-architect/

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GLENN MURCUTT 1936 - atual
Arquiteto (Australia)

• “Por meio da observação, aprendi muita coisa examinando a terra australiana, sua
fauna e sua flora”.
• “Minha arquitetura tenta transmitir algo desse caráter discreto dos elementos da
paisagem australiana”.
• Uso argamassa de cal na alvenaria, porque ela pode ser raspada e os tijolos podem
ser usados novamente.
• Estava me testando durante todo esse processo para ver o quanto podia reutilizar e
até que ponto podia remontar.
• “Nem um único componente da construção foi perdido. É uma maneira de pensar. O
processo que determina a junção dos elementos é também um modo de saber como
podem ser recuperados e reutilizados. Me interesso por isso porque se perde muito
pouco em energia incorporada ao trabalhar de novo com os elementos materiais.
Acho que isso é sustentável”.
• Água pode ser reprocessada para ser reutilizada nos jardins, passando por digestores
biológicos.

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GLENN MURCUTT - FREDERICKS
White House (1981-1982/ 2001-2004)

O projeto é um reworking explícito de muitas das


idéias testadas inicialmente na casa curta de Marie em
Kempsey.

O edifício é um pavilhão duplo escalonado com


telhados ondulados de metal ondulado curvo e
emprega materiais semelhantes como a casa em
Kempsey. Em ambos os projetos os pavilhões estão
localizados em um eixo leste / oeste com o pavilhão
"vivo" do lado norte.

Fonte: http://www.ozetecture.org/2012/frederickswhite-house/#!prettyPhoto
http://www.ozetecture.org/2012/frederickswhite-house/#!prettyPhoto

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GLENN MURCUTT - FREDERICKS
White House (1981-1982/ 2001-2004)

Fonte:http://www.ozetecture.org/2012/frederickswhite-house/#!prettyPhoto

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GLENN MURCUTT
Kempsey House - New South Wales (1980)

Ele conseguiu fazê-lo reduzindo os custos ao mínimo, usando materiais de fim de linha
que o cliente havia coletado ao longo de vários anos, recuperando-os das antigas
indústrias de madeira próximas e usando componentes industriais disponíveis.
O resultado final é uma síntese arquitetônica derivada das formas tradicionais da
arquitetura rural australiana, adaptada aos problemas associados ao clima severo e às
dificuldades ambientais. Na verdade, o edifício é levantado oitenta centímetros do chão
para manter os animais selvagens para fora, para garantir a ventilação necessária em um
clima úmido e para proteger a casa das inundações sazonais do rio Maria nas
proximidades. As elevações são caracterizadas por lajes em madeira de cedro que faz
com que as paredes pareçam desmaterializadas, e deixem passar a luz, acentuando o
ritmo dos quadros. Mas o elemento verdadeiramente inovador em comparação com suas
casas anteriores é o uso estudado de metal ondulado. Na verdade, o telhado é uma
combinação de elementos dobrados de tal forma a fazer o fluxo de ar para o interior. "A
casa funciona como um iate", disse Murcutt, e o fluxo de ar pode ser controlado pela
abertura e fechamento alternados. A casa é concebida como dois pavilhões simétricos,
deslocados, um que abriga a área de estar e o outro a área do quarto.
Fonte: http://www.area-arch.it/en/marie-short-house/

Disciplina: Arquitetura Sustentável| Prof. Msc. Eudes Rocha


GLENN MURCUTT
Kempsey House - New South Wales (1980)

Fonte: http://www.area-arch.it/en/marie-short-house/

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WATER CUBE, PEQUIM
Jogos Olímpicos, 2008

Disciplina: Arquitetura Sustentável| Prof. Msc. Eudes Rocha


WATER CUBE, PEQUIM
Jogos Olímpicos, 2008

CSCEC + PTW + CCDI e ARUP ganharam o Concurso


Internacional de Design para o centro aquático dos
Jogos de Pequim 2008. O regime satisfaz as normas
internacionais em matéria de concorrência,
maximizando simultaneamente os benefícios sociais
e econômicos. Além de ser um local de competição
aquática para os jogos, o centro oferece instalações
públicas multi-funções de lazer e fitness antes e
depois dos jogos. O conceito combina o simbolismo
da praça na cultura chinesa e a estrutura natural das
bolhas de sabão traduzidas em forma arquitetônica.

Fonte: http://www.ptw.com.au/ptw_project/watercube-national-swimming-
centre/

Disciplina: Arquitetura Sustentável| Prof. Msc. Eudes Rocha


WATER CUBE, PEQUIM
Jogos Olímpicos, 2008

O design utiliza tecnologia e materiais de


última geração para criar um edifício
visualmente impressionante, eficiente em
termos energéticos e ecologicamente
amigável. A impressionante estrutura de
Watercube é eficiente em termos de energia,
maximizando a luz natural e capturando a
energia solar para aquecer os espaços
interiores, bem como as piscinas. A eficiência
da água é alcançada pela colheita de água da
chuva, reciclagem, filtração eficiente e
sistemas de lavagem a fundo.

Fonte:http://www.ptw.com.au/ptw_project/watercube-national-
swimming-centre/

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DENTRE OS ESTUDOS DE CASO
APRESENTADOS, O QUE PODEMOS
ENTENDER COMO SEMELHANÇAS?

• PREOCUPAÇÃO COM A EDIFICAÇÃO E O ENTORNO;


• USO DE ESTRATÉGIAS PARA MAXIMIZAÇÃO DA LUZ NATURAL ;
• ESTUDO DA VENTILAÇÃO NATURAL (CONFORTO TÉRMICO);
• REÚSO DE ÁGUA E ELEMENTOS DE ALTA EFICIÊNCIA
ENERGÉTICA;
• PREOCUPAÇÃO AMBIENTAL;

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METODOLOGIA DE PROJETOS SUSTENTÁVEIS
Em arquitetura, o processo de criação não possui métodos rígidos ou universais
entre profissionais, muito embora existam algumas abordagens metodológicas
que podem ser atestadas e também alguns procedimentos comuns entre
projetistas.

O processo de criação é complexo e pouco externado pelo profissional de


arquitetura. O campo projetivo arquitetônico situa-se numa área intermediária
entre ciência e arte, tendo que responder a questões não perfeitamente
definidas e permitindo múltiplas abordagens.

Há subáreas (representação da forma, história e teoria de construções e estudo


das estruturas, entre outras) que se desenvolvem de maneira independente,
cada uma com um tipo de dialeto, sendo necessário integrá-las na concepção do
projeto. O campo também possui o conhecimento universal para fazer normas e
padronizações e o conhecimento específico para cada caso.

Assim sendo, todo problema é único e terá uma resposta diferenciada.

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METODOLOGIA DE PROJETOS SUSTENTÁVEIS
Pode-se considerar o processo de projeto como um conjunto de atividades
intelectuais básicas, organizadas em fases de características e resultados
distintos. Essas atividades são análise, síntese, previsão, avaliação e decisão. Na
prática, algumas atividades podem ser realizadas através da intuição, algumas
de forma consciente e outras a partir de padrões ou normas (LANG, 1974).

A metodologia de projeto, como um procedimento organizado para transportar


o processo de criação a certo resultado, procura racionalizar as atividades
criativas e apoiar o projetista para a solução de problemas.

No projeto de edificações, é papel do projetista apresentar não um universo de


soluções, mas aquelas que, em princípio, atendam ao programa do cliente nos
aspectos funcionais e técnicos e ao enfoque econômico. (ROSSO, 1980)

A sustentabilidade entra como um processo complementar ao processo


projetual, de forma que o arquiteto, como transformador de ambientes, tem a
obrigação de considerar no ato de projetar.

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METODOLOGIA DE PROJETOS SUSTENTÁVEIS
REDUÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS

ABIHA
ESTUDO MATERIAIS?
ELEMENTOS DE BAIXA EFICIÊNCIA?
REÚSO DE ÁGUA?
CUSTOS?

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MÉTODO CÍCLICO Necessidades
1. Natureza do Espaço;
2. Função do Espaço;
Funcionais 3. Constituição do Espaço;
1. Recursos Humanos;
2. Recursos Materiais;
3. Recursos Financeiros;

Recursos PROJETO
Herança
Disponíveis Cultural

1. Posição Geográfica e
aspectos físicos; 1. Aspectos Morfológicos;
2. Aspectos Climáticos; 2. Aspectos Sensitivos;
3. Aspectos de Características
Infraestrutura; do Lugar
4. Entorno;

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LEITURA COMPLEMENTAR

Texto: O Espírito Millennial em edifícios no Brasil por Sílvio


Kozuchowicz
(revista Planeta | novembro 2017)

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