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CÁLCULO
DE ENERGIA INCIDENTE
BAIXA TENSÃO
ESTIMATIVA – Vol. 2
Executor: Date:
Catelani June 2, 2020 Page 1of 9
Technical Report
Conteúdo
1. OBJETIVO: .................................................................................................................. 3
2. INTRODUÇÃO: ............................................................................................................ 3
3. METODOLOGIA: ......................................................................................................... 3
7. CONCLUSÃO: ............................................................................................................. 8
8. NORMAS: .................................................................................................................... 9
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1. Objetivo:
O presente relatório tem com objetivo comparar os valores obtidos de energia incidente pela metodologia IEEE © 1584 –
2002 com a nova versão de 2018.
2. Introdução:
3. Metodologia:
Para a estimativa do valor de energia incidente será usada a metodologia IEEE© 1584 – 2018 em um painel do tipo
distribuição principal (“switchgear”) conforme NBR/IEC © 60439-1.
Para o dimensionamento será considerado barra infinita para curto – circuito no secundário do transformador.
LADO DE MT
LADO DE BT
Tensão 3 = 0,48 KV
Potência 3 = 2 MVA
A versão de 2018 traz alguns requisitos adicionais em relação a sua versão de 2002 entre eles:
Faixa de tensão diferente para cálculo; BT somente tensões entre 208 V a 600 V
Tensões de equipamentos em 690 V são tratadas com MT
Dimensão do compartimento do arco, para BT - 508 mm × 508 mm × 508 mm
Posição dos eletrodos, vertical e horizontal com cálculos distintos
Não influi no cálculo se o sistema é aterrado ou não
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5. Estimativa da energia:
Vamos utilizar as mesmas considerações do artigo anterior para poder comparar os valores obtidos. Para tanto será usada
a configuração de eletrodo vertical enclausurado (VCB)
Dados do Transformador
Através da equação abaixo é possível estimar a corrente de arco elétrico presumida para tensões inferiores a 600 V.
( ( )
𝐼 = 10 . (𝑘4 𝐼𝑏𝑓 + 𝑘5 𝐼𝑏𝑓 + 𝑘6 𝐼𝑏𝑓 + 𝑘7 𝐼𝑏𝑓 + 𝑘8 𝐼𝑏𝑓 + 𝑘9 𝐼𝑏𝑓 + k10)
1
𝐼 =
0,6 1 0,6 − 𝑉𝑜𝑐
. −
𝑉𝑜𝑐 𝐼𝑎𝑟𝑐600 0,6 . 𝐼𝑏𝑓
Onde:
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A corrente de arco é 26,73 kA. Na nova versão não existe mais o cálculo da corrente a 85% da corrente de arco. Agora é
necessário calcular o valor de variação e do coeficiente de variação.
Para aferir sobre o tempo de atuação frente a um arco elétrico deve -se obter o tempo de resposta da unidade de
proteção em relação a corrente de arco e não a corrente de curto !
Utilizando uma unidade de proteção do tipo Micrologic 5.0 da Schneider deve -se ajustar a unidade de curto retardo; se
possível; abaixo da corrente de arco
IARCO = 23,43 kA
Conforme mencionada anteriormente está sendo utilizado uma unidade Micrologic 5.0 para proteção. O disjuntor é de
3.200 A
A corrente de ajuste para a unidade térmica está em 2560 A (104% da corrente nominal do transformador). O ajuste da
corrente de curto retardo está em 4 vezes a corrente nominal do transformador e com tem de 0,2 s para poder coordenar
com as saídas que deverão estar com a unidade instantânea ligada.
Muitas vezes pode não ser possível um ajuste tão curto em virtude de partidas de grandes motores, caso isso aconteça,
em um arco elétrico irá atuará a unidade térmica com tempo superior a 2 segundos.
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Observe que caso o ajuste da corrente de curto retardo seja maior, o tempo de atuação irá para unidade térmica.
Tempo para cálculo da energia incidente será = 200 ms + 50 ms (tempo de abertura do disjuntor) = 250 ms
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12552
𝐸 = . 𝑇. 10[ ]
50
𝐴 = 𝑘 + 𝑘 . log(𝐺)
𝑘 .𝐼
𝐵=
𝑘4 𝐼𝑏𝑓 + 𝑘5 𝐼𝑏𝑓 + 𝑘6 𝐼𝑏𝑓 + 𝑘7 𝐼𝑏𝑓 + 𝑘8 𝐼𝑏𝑓 + 𝑘9 𝐼𝑏𝑓 + k10 𝐼𝑏𝑓
1
𝐶= 𝑘 log(𝐼𝑏𝑓) + 𝑘 log(𝐷) + 𝑘 log(𝐼 ) + log
𝐶𝐹
Onde:
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A rotina de cálculo pela nova metodologia do IEEE© 1584 de 2018 é extremamente sofisticada e com diversas etapas de
cálculo. Todos os valores são calculados e não existe mais as premissas de valores fixos. Tudo isso é fruto de diversos
ensaios para melhorar o modelo matemático.
7. Conclusão:
Os cálculos acima apresentados são referentes a uma condição específica e não traduz na generalidade que sempre os
valores acima citados vão se repetir.
De qualquer forma é recomendável avaliar os estudos de energia incidente e revisa -lós a cada 5 anos ou caso haja uma
mudança expressiva conforme norma NFPA© 70E - 2018.
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8. Normas:
Normas Aplicáveis:
IEEE® – Red Book IEEE Recommended Practice for Electric Power Distribution for Industrial Plants
IEEE® – Buff Book IEEE Recommended Practice for Protection and Coordination of Industrial and Commercial
Power Systems
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