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The Editt Tower - Singapura

De construção em Cingapura , a Torre EDITT é um modelo de “ Design ecológico nos trópicos ”


. Projetado por TR Hamzah & Yeang e patrocinado pela Universidade Nacional de Cingapura, o
arranha-céu de 26 andares conta com painéis fotovoltaicos, ventilação natural e uma usina de
geração de biogás, tudo envolto em uma parede viva isolante que cobre metade de sua área
de superfície. O arranha-céu verdejante foi projetado para aumentar a biodiversidade de sua
localização e reabilitar o ecossistema local na metrópole de 'zerocultura' de Cingapura.

A inspiração do Arquiteto Ken Yeang é partida de elementos e formas da


natureza.

O ecossistema natural desta região, completamente distante do desenvolvimento urbano e orgânico, foi totalmente destruído. Por outro lado, o projeto visa aumentar a proporção de área verde. Um dos pontos mais importantes sobre os elementos naturais do projeto é que as espécies de plantas
selecionadas, integradas ao projeto de construção, não sofrem influências externas e outros seres vivos. Enquanto os espaços orgânicos criados se elevam até o telhado do edifício com uma rampa do lado, integra com êxito os interiores do arranha-céu de 26 andares na superfície da paisagem. A
área horizontal da superfície vertical é fornecida pelo sistema de rampa das casas de rua e estradas para pedestres até a sexta caverna.
O projeto, no qual o possível ciclo vital de um arranha-céu não é negligenciado, tomou medidas para garantir que o prédio se adapte a usos alternativos e que os materiais utilizados possam ser reutilizados. As técnicas utilizadas no projeto Editt Tower podem ser listadas como suporte móvel,
pisos substituíveis e construção com suporte mecânico.
Serão 26 andares equipados com 855 m² de painéis fotovoltaicos (que trarão um auto fornecimento de energia de 39,7%), ventilação natural, conversão de esgoto em biogás e uma unidade de isolamento total envolta por plantas que cobrem metade da sua superfície.
O edifício arborizado foi criado com o objetivo de aumentar a biodiversidade de sua localização e reabilitar o ecossistema de Cingapura, uma espécie de rejuvenescimento urbano do alto de um arranha-céu.
Cerca de metade da superfície do EDITT Tower será acondicionada com vegetação orgânica local, que permitirá a ventilação natural, e a conversão do esgoto em biogás e fertilizantes. A torre será construída com a utilização de vários materiais reciclados e recicláveis, e um sistema centralizado de
reciclagem será acessível a partir de cada andar.
As rampas de acesso público irão se conectar aos andares superiores no mesmo nível da rua, onde se encontram várias lojas, restaurantes e vida vegetal. O prédio também foi concebido para uma futura adaptação, com muitas paredes e pisos que poderão ser movidos ou removidos, trazendo
uma versatilidade e mobilidade para o espaço.
Em uma cidade conhecida por sua “downpours”, ou chuvas torrenciais, o edifício irá coletar água de chuva e integrar um sistema de coleta para irrigação das plantas e sanitários com um número estimado de auto suficiência em torno de 55%.
A construção será de um edifício comercial, com lojas, espaços para exibições, auditórios, etc. É um projeto interessante e um exemplo a ser seguido, pois resolve inúmeros problemas relativos à conservação do meio ambiente bastante discutidos hoje em dia, de maneira simples e eficaz.

http://profrobertofernandes.blogspot.com/2013/02/editt-tower-o-edificio-ecologico-de.html , https://static1.squarespace.com/static/57e2311929687fa8f391a06a/t/58d1c8303e00bec90ead61f7/1490143301627/AR070.pdf
https://www.e-architect.com/singapore/editt-tower,
ONE CENTRAL PARK – Sidney – Austrália Localizado na 28 Broadway, Chippendale NSW 2008
Multifuncional - Green Building 2.214 apartamentos e 869 residências estudantis
Concluído em 2019
Residencial, hotelaria, varejo e comercial
5,8 hectares, incluindo o parque Chippendale Green de 6.400

Classificação : 5 Star Green Star em todos os edifícios
elegíveis

Lançado na Austrália em 2013, o One Central Park ambicionava ser a mais alta parede O Central Park é um grande projeto de renovação urbana de uso misto em Sydney , Nova Gales do
viva já construída. A vegetação densa, que se espalha ao longos dos 166 metros de Sul , Austrália, localizado na Broadway , no subúrbio de Chippendale . O desenvolvimento está
altura dos prédios residenciais, f... Leia mais em: focado em um novo parque público localizado próximo à Broadway de aproximadamente 6.500
https://casacor.abril.com.br/sustentabilidade/o-que-e-green-building/ metros quadrados (70.000 pés quadrados) de tamanho. Em um terreno difícil, o projeto encaixou as
https://www.scielo.cl/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0717-69962019000200134 torres ao redor das ruas, criou novos espaços públicos e conexões com a cidade, adicionou 30.000
plantas especialmente selecionadas, incluiu obras de arte e incorporou o acesso de pedestres e
veículos.
O projeto inclui o premiado arranha-céu One Central Park , um complexo de apartamentos
conhecido por seus jardins verticais suspensos.

Um Parque Central.
A primeira etapa do redesenvolvimento é uma torre chamada One Central Park - uma torre
residencial de 117 metros de altura , projetada por Jean Nouvel com jardins verticais de Patrick
Blanc e arte LED de Yann Kersalé . Localizado em frente à UTS Tower , o One Central Park é um
complexo de apartamentos com um shopping center chamado Central Park Mall localizado nos
níveis inferiores. O projeto inclui uma seção em balanço incluindo um helióstato para fornecer luz
ao parque abaixo. É o edifício mais alto do local. A construção da Watpac Construction foi concluída
em outubro de 2013.
Em maio de 2014, a torre One Central Park East foi classificada pela Emporis como um dos
melhores arranha-céus do mundo. Em julho do mesmo ano, foi escolhido como o melhor edifício
alto da Ásia e da Austrália pelo Conselho de Edifícios Altos e Habitat Urbano (CTBUH) de Chicago .
Em novembro de 2014, foi eleito o melhor edifício alto do mundo pela CTBUH. Em outubro de
2014, foi nomeado o Vencedor Geral do Prêmio LEAF de 2014 .

Park Lane e The Mark


A segunda e terceira etapas são chamadas de Park Lane e The Mark . Estes são edifícios
residenciais projetados por Johnson Pilton Walker localizados ao lado do novo parque. The Mark é
o segundo edifício mais alto do Central Park.

Prédios comerciais
Os arquitetos londrinos Foster + Partners são os designers por trás dos primeiros edifícios
comerciais do Central Park, conhecidos como Central Park Mall, que é ancorado pela Woolworths e
possui mais de 75.000 metros quadrados de escritórios e lojas.

Parque
Central Park inclui dois parques. Além do parque principal, um pequeno parque conhecido como
Balfour Street Park foi criado fechando uma seção da Balfour Street. O parque fornece uma
conexão entre o Central Park e o restante de Chippendale. Foi inaugurado em abril de 2010. O
parque principal, chamado Chippendale Green, foi inaugurado em 17 de dezembro de 2012.
Planta Nível 1 Planta Nível 6 Planta Nível 29
Ficha técnica:
Complexo Multi-uso SIA Brasília / FGMF Arquitetos:FGMF - Forte, Gimenes e Marcondes Ferraz Arquitetos
Ano: 2011
Área construída: 85000 m²
O complexo multiuso proposto para este lote de 32.000m², pretende criar não apenas uma nova Área do terreno: 37000 m²
referência de arquitetura para a região, mas também um novo destino na cidade. Agregando três Tipo de projeto: Comercial
diferentes usos – varejo, lajes corporativas e escritórios modulares – o novo complexo cria um marco Status:Projeto
na paisagem, valoriza o entorno e estabelece um novo destino comercial. e de escritórios; Características Especiais: Sustentável
Materialidade: Metal e Vidro
Estrutura: Concreto

Com desenho arrojado, enfatiza os espaços abertos públicos e privados, que são um dos principais elementos estruturadores da proposta arquitetônica. Desta forma, delineia-se
como um espaço atraente e sedutor aberto para a via local e isolado do barulho da via expressa, capaz de atrair os pedestres e motoristas a conhecer a bela praça abraçada por
um edifício que serpenteia ao seu redor. Ao mesmo tempo, um sistema gradual de permeabilidade em torno de lojas e espaços de estar, tira proveito de um importante fluxo
de pedestres, atualmente concentrado na passagem em servidão que liga a passarela e os pontos de ônibus da via expressa às atividades da via local, e o potencializa.
Além da permeabilidade desejada e da configuração de uma praça central, a compreensão das três tipologias de uso, aliadas à interpretação da legislação local, é um fator
determinante da geometria do edifício. Ao invés de segregá-las em torres estanques, é justamente na sobreposição de ‘camadas’ de características diferentes que se forma a
coesão desejada para o complexo:
- o pavimento térreo (semi-enterrado), de finalidade predominantemente comercial (varejo), busca uma relação natural com os espaços da praça central e da servidão, agora
tratada como uma atraente praça linear integrada ao conjunto. Espaços de passagem e permanência, cercado de cafés, lojas, restaurantes e sorveterias,

configura-se um espaço fluido que desembocam sempre na praça central. Patamares, pilotis, espelhos d’água e áreas verdes criam uma diversidade espacial que propicia os
mais diversos usos. As âncoras organizam este espaço, criam os principais focos visuais e se distribuem de maneira a provocar a circulação entre as lojas menores. As âncoras e
lojas do flanco Leste, mais próximas à praça de servidão, poderão ser mais focadas no público de perfil mais popular, que se desloca entre o transporte público e a via local. Já as
lojas ao Sul e Oeste poderão ser mais orientadas aos usuários e visitantes do próprio complexo, além de atender a pessoas de fora que tenham essas lojas como destino final.
Nestes dois flancos, duas lojas-âncora, praça de alimentação e lojas modulares abrem-se para a praça central, enquanto seu perímetro externo, voltado aos recuos e sem
circulação de pedestres, é ocupado por escritórios com varanda coberta e jardim privativo. Seis portarias, integradas à praça e às lojas, dão acesso controlado aos elevadores
que levam aos andares corporativos

- embasamento: esta camada destaca-se como um objeto sólido sobre o espaço do térreo, contrapondo-se à fluidez e abertura das galerias que o definem. Tratam-se dos
espaços corporativos, aqui organizados de maneira linear e concentrados numa grande laje de 16.515m² e um mezanino de 2.629m². Ao contrário de sobrepor lajes corporativas
padrão, a intenção foi criar a maior diversidade possível de arranjos espaciais, permitindo a locação para uma única empresa ou para empresas com necessidades distintas. Com
ampla iluminação e paisagem voltada à praça central, o embasamento define a plataforma sobre a qual serão apoiados os edifícios de escritório e uma incrível praça suspensa.
Desta, parte terá uso exclusivo da laje corporativa, servindo como um espaço externo para almoço e descanso dos funcionários, área de descompressão, pérgulas para reuniões
informais em dias agradáveis etc.

- edifícios de escritório: a necessidade de iluminação e ventilação para muitos conjuntos


pequenos e médios implicou a criação de fitas esbeltas com duas fachadas e circulação central.
Esses volumes, com distância média entre si de 10m a 12m, criam escritórios com duas
características principais: aqueles voltados para ‘fora’, isto é, para a praça central e para os
limites do terreno, e aqueles voltados para ‘dentro’. Estes últimos, ao contrário de terem uma
vista desagradável, contam com a existência de um espaço verde que acompanha as duas fitas,
abrindo-se de quando em quando para a paisagem e definindo perspectivas verdes para estes
conjuntos. A tensão criada pela ruptura de um paralelismo mais rígido, aliada a inflexões mais
violentas sobre a praça central, marcam uma paisagem sempre dinâmica, de forma a evitar a
monotonia. Resultado da inflexão dos volumes sobre a praça central, o corredor verde se alarga
nas pontas do edifício, permitindo vislumbrar esse rico jardim suspenso. A percepção será de um
grande jardim contínuo, mas tratam-se de espaços privativos dos conjuntos que se abrem para
ele, de forma a torná-los mais atraentes e possibilitar a venda de espaços que seriam
normalmente perdidos em outro tipo de empreendimento convencional. Esses andares
apresentam conjuntos modulares de diferentes tamanhos, com e sem jardim ou mezanino, de
maneira a permitir acomodar empresas e profissionais de diferentes características e garantindo
a diversidade que estimulará a eficiência do varejo no térreo, bem como os usos previstos para a
cobertura. Além disso, a oferta de tipologias de característica distinta favorece a liquidez do
empreendimento. Apesar de terem uma leitura de continuidade, os edifícios de escritório foram
concebidos com certa independência entre os trechos que as compõem, de forma a permitir a
construção em etapas e lançamento.
- https://www.archdaily.com.br/br/01-16416/complexo-multi-uso-sia-brasilia-fgmf

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