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Hoje a prática da arquitetura é tão global quanto local, como nos leva a crer o status
de celebridades internacionais de muitos arquitetos, cada vez mais ativos em todas
as partes do mundo, em resposta direta ao fluxo de investimentos de capital. A atual
susceptibilidade ao imaginário espetacular é tão grande que, hoje, a reputação,
mundial de um arquiteto se deve tanto a seu tino iconográfico quanto a sua
capacidade organizacional e técnica.
1.1. Topografia
Em seu estudo, Peter Buchanan complementa sua análise descritiva de dez edifícios
“verdes” exemplares, que levam em consideração desde a otimização da sombra, da
luz e da ventilação naturais até o uso de fontes renováveis de energia natural.
É preciso saber que o ambiente construído responde por cerca de 40 por cento do
consumo total de energia no mundo desenvolvido.
Buchanan tem um caráter muito cultural: ele defende que os edifícios sejam feitos
segundo o princípio antiergonômico da “vida longa/possibilidade de adaptação”
(edifícios de alvenaria estrutural do passado). Ele estimula os arquitetos a prestar
atenção em fatores como o microclima, a topografia e a vegetação. Outro preceito
de Peter é o papel fundamental do transporte público para sustentar o equilíbrio
ecológico de qualquer padrão de fixação humana na terra.
Nenhum arquiteto moderno fez tão monumental uso da madeira quanto Renzo Piano
no Centro Cultural Jean-Marie Tjibaou, em Nouméa, Nova Caledônia, em 1998. Sua
principal característica são os chamados “invólucros” que atingem de 20 a 30m de
altura.
Outra grande obra da arquitetura sustentável foi do arquiteto Thomas Herzog. Ele
projetou o Halle 26, que foi construído para a Feira de Hanôver de 1996. A cobertura
do edifício, suspensa de grandes catenárias, foi mais determinada pela necessidade
de construção rápida que pelos atributos ambientais.
1.3. Materialidade
1.4. Habitat
Qualquer que seja a classe social da pessoa, o desafio que os arquitetos enfrentam
é o de criar uma sensação de lar.
Nas obras de Henri Ciriani, ele deu ênfase não só aos museus como um microsmo,
pois os museus substituíam edifícios religiosos que uniam a comunidade.
Para que os museus retenham seu sentido cívico, seu tamanho final deve ser
limitado. O potencial sociocultural da forma cívica é inseparável da escala tectônica
do seu desenvolvimento programático.