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PONTES

Prof. MSc. Manuel Fernando Santos


Santos
Pontes
Referencias Bibliográficas

❑LEONHART, FRITZ – Principio básico da construção de


pontes de concreto – Ed. Interciência, 1982.
❑MARCHETTI, OSVALDEMAR – Pontes em concreto
Armado – São Paulo, Ed. Blucher, 2008.
❑MASON, JAIME – Pontes em concreto armado e protendido –
Rio de Janeiro, Livro Técnico e Cientifico, 1977.
❑MENDES, LUIZ CARLOS – Pontes – Niterói, Editora da
UFF, 2017.
❑SUSSEKIND, JOSÉ CARLOS – Curso de analise estrutural
Vol. I e II – Rio de Janeiro, Ed. Globo, 1981.
❑PFEIL, WALTER – Pontes em Concreto Armado - RJ, Ed.
Livro Técnico e Cientifico, 1980.
❑RUSCH – tabelas de dimensionamento
Pontes
Normas e Códigos

❑ ANBT - Associação de Normas Técnicas, NBR 6118-2014 – Projeto de estruturas de


concreto. Procedimento.
❑ ABNT – Associação de Normas Técnicas, NBR 6123-1988 – Forcas devido ao vento
em edificações – Procedimento.
❑ ABNT – Associação de Normas Técnicas, NBR 7187-2003 – Projeto de pontes em
concreto armado e concreto protendido – Procedimento.
❑ ABNT – Associação de Normas Técnicas, NBR 7188-2013 – Cargas moveis para
pontes rodoviárias e passarelas de pedestres – Procedimento.
❑ ABNT – Associação de Normas Técnicas, NBR 7189-1985 – Cargas moveis para
projetos estruturais de obras ferroviárias. – Procedimento.
❑ ABNT – Associação de Normas Técnicas, NBR 8681-2003 – Ações e segurança nas
estruturas – Procedimento.
❑ ABNT – Associação de Normas Técnicas, NBR 10830-1989 – Execução de obras de
arte especiais em concerto armado e concreto protendido – Procedimento.
❑ ABNT – A Associação de Normas Técnicas, NBR 8681-1984, Ações e segurança nas
estruturas – Procedimento.
❑ ABNT – A Associação de Normas Técnicas, NBR 9062 , Projeto e estruturas em
concreto Pré-moldado
❑ Demais normas ligadas a aço, protensão , fundações, etc.
Pontes
Normas e Códigos

➢ NORMAS INTERNACIONAIS.
Caso de inexistência de normas especifica relacionada ao assunto , ou quando
existirem e forem omissas sobre determinado assunto.
❑ CEB / FIP → Comité Euro-Internacional du Béton / Fédération Internationale de la
Precontrainte. CEB/FIP Model Code 1990;
❑ ACI → American Concrete Institute. Building Code requirementes for Structural
Concrete ad Commentary . ACI 318RM-99;
❑ ACI → American Concrete Institute. Analysis and Desing of Reinforced Concrete;
desing and Construction . ACI 343R-95;
❑ AASHTO → American Association of State Highway and Transportatition Officiais.
Standard Specification for the desing of higway Bridges
❑ DIN → Deutsches Institute fur Normung Concrete and Reinforced Concrete; Desing
and Construction . DIN 1045;
❑ DIN → Deutsches Institute fur Normung Concrete Bridges; Dimensioning and
Construction . DIN 1075;
Pontes
Conteúdo

Conteúdo do Programa
1- Sistemas estruturais com vantagens e desvantagens;
2- Identificar e determinar as solicitações em estruturas;
3 - Detalhar elementos da super, meso e infraestrutura;
4- Aparelhos de apoio;
5 - Distribuição dos esforços no tabuleiro e vigamento;
6- Trem tipo;
7- Esforços em pilares;
8- Fundações diretas e profundas;
Pontes
Conceitos

Introdução
É uma obra destinada a permitir a transposição de obstáculos à
continuidade de uma via de comunicação qualquer. Os obstáculos podem ser:
rios, braços de mar, vales profundos ou outras vias, etc.
O obstáculo à ser transposto são de natureza diversa, e em função
dessa associação surgem as seguintes denominações: Bueiro, viadutos , pontes

Tabela 1- Classificação da estrutura quanto ao comprimento

Extensão ( m) Classificação

Vão até 2,00 m Bueiro

Vãos de 2,00 m à 10,00 m Pontilhões

Acima de 10,00m Pontes


Pontes
Conceitos

Esquema ilustrativo de bueiro ou galeria

Extensão ( m) Classificação

Vão até 2,00 m Bueiro

2,00 m à 10,00 m Pontilhões

Acima de 10,00m Pontes

Esquema ilustrativo de viadutos de acesso.


Pontes
Elementos Constituintes

• Superestrutura
• Mesoestrutura
• Infraestrutura
• Encontros
Pontes
Elementos Constituintes

Placas de transição ou laje de transição


Tem por função acompanhar o assentamento ou declividade do terreno.
Uma extremidade da placa apoia-se num console curto linear ao longo da
transversina extrema ou cortina e a outra extremidade apoia-se no terrapleno

Figura 1 – Laje de transição apoiada em cortina de contenção


Pontes
Elementos Constituintes

• Superestrutura

Figura 2 - Corte de tabuleiro com seus elementos principais


Pontes
Elementos Constituintes

• Infraestrutura
• Pilares
Pontes
Elementos Constituintes

• Infraestrutura
• Pilares - Seções
Pontes
Elementos Constituintes

• Encontros
• Com aterro
Pontes
Elementos Constituintes

• Encontros
• Com alivio do talude – Bem comum
Pontes
Elementos Constituintes

• Encontros
• Com a superestrutura
Pontes
Elementos Constituintes

• Encontros
• Com a superestrutura à 90 graus
Pontes
Elementos Constituintes

• Encontros
• Com a superestrutura em U ou triangular

Encontro em “ U “ Encontro em triangular


Pontes
Elementos Constituintes

• Com Encontros nas extremidades

Encontro com abas triangulares, fundações em sapatas paramentos verticais.


Podem ser isolados ou não.
Pontes
Classificação

• Pelo comprimento

Extensão ( m) Classificação

Vão até 30,00 m Pequenos vão

Vãos de 30,0 m à 70,0 m Médio vão

Acima de 70,00m Grande vão

• Pela durabilidade :
Pontes permanentes, provisórias , desmontáveis.
Pontes
Classificação

• Pela Natureza de tráfego:


Pontes rodoviárias, Pontes ferroviárias, Pontes mistas, Pontes para
pedestres ou passarelas, Pontes aqueduto, Pontes aeroviárias.

Ponte aeroviária - Alemanha


Ponte aquaviária - Alemanha

Aqueduto Du Gard para de abastecimento de Roma ( 190 A.C)


Pontes
p Classificação

Pelo desenvolvimento Planimétrico :


Retas , esconsas e curvas.

• Pelo desenvolvimento Altimetrico :

Horizontais ou em nível, em rampa retilínea ou curva


Pontes
p Classificação

• Pelo desenvolvimento Altimetrico :

Horizontais ou em nível, em rampa retilínea ou curva


Pontes
Classificação

• Pelo sistema estrutural da superestrutura


Vigas, pórticos, arcos , penseis ( atirantadas) , estaios .
• Pelo material da Superestrutura
Pontes de madeira, de Alvenaria ( madeira, pedra ou tijolos), de
concreto armado, concreto protendido e de aço.
• Pelo Tabuleiro
Tabuleiro superior, intermediário e inferior.
• Segundo a mobilidade
Ponte basculante, elevadiça, corrediça e giratória.
• Pelo tipo estático
Isostáticas , e hiperestáticas.
• Pelo tipo construtivo da estrutura
Moldadas “in loco”, pré-moldadas, balanços sucessivos e aduelas ou
segmentos.
Pontes
Superestrutura

Pontes Penseis
Ponte pênsil é uma ponte suspensa, sustentada por cabos ou
tirantes de suspensão. Elas são feitas a partir de uma técnica construtiva que
antecede a ponte estaiada. A grande diferença entre elas é que a ponte
pênsil é sustentada verticalmente, enquanto a estaiada possui cabos
angulados, exercendo uma força tanto na horizontal quanto na vertical – o
que lhe confere maior estabilidade.

Golden Gate Bridge, um dos mais famosos exemplos de ponte pênsil. É a nona
em comprimento com 1.280 m.
Pontes
Superestrutura

No Brasil, a ponte Ponte Hercílio Luz , é uma estrutura pênsil, foi liberada para o
trânsito em maio de 1926. A estrutura tem 821 metros, formada pelos viadutos de
acesso do Continente, com 222,5 metros, e da Ilha, com 259 metros, e pelo vão
central pênsil com extensão de 339,5 metros.

A altura das torres principais é


de 74,21 metros e a altura do
vão pênsil em relação ao nível
de maré média é de 30,86
metros. A estrutura de aço tem
peso aproximado de 5 mil
toneladas.
A ponte foi interditada desde
1991 por má conservação e,
nos anos seguintes, passou
por manutenção.
A perspectiva atual é que seja
Ponte Hercílio Luz em Florianópolis, com 93 anos. liberada ate o final do ano para
pedestres e trafego leve.
Pontes
Superestrutura

Restauração da Ponte Hercílio Luz

Restauração da ponte em fase final – Nov.2019


Pontes
Superestrutura

Restauração da Ponte Hercílio Luz

Os estaios foram
retirados e o tabuleiro
ficou apoiado sobre
uma nova estrutura.
Pontes
Superestrutura

Pontes Estaiadas
A ponte estaiada é, atualmente, a
principal solução para vencer grandes
vãos. É bastante empregado, por
exemplo, no cruzamento de rios ou
canais que necessitem de espaço para
passagem de embarcações. Em
distâncias maiores que 150 metros ,
torna-se economicamente competitiva,
já que ela é a alternativa mais moderna,
bonita .
Quatro elementos principais compõem
esse tipo de ponte: os estais, os
mastros, o tabuleiro e a fundação .
Todos fazem parte de um sistema
integrado. Os estais não são nada sem
o mastro que, por sua vez, não tem
Inaugurada em 10 de maio de 2008, a ponte
função sem o tabuleiro, que é
Octavio Frias de Oliveira se tornou um cartão
sustentado pelos estais. Cada parte tem
postal de São Paulo. Situada no Brooklin, em
sua relevância e, se a fundação começa
São Paulo. errada, a ponte está fadada ao colapso.
Pontes
Superestrutura

Ponte estaiada da Linha 4 do Metrô/RJ


Os dois pilones da ponte
estaiada, estruturas de
concreto que vão fixar os
estais, alcançaram 46 metros
de altura, mais da metade do
tamanho que terão. A
metodologia construtiva para
esses pilones utiliza a forma
auto trepante, um sistema de
pistões hidráulicos que eleva
toda a estrutura de apoio
conforme a necessidade da
obra. Esta é a primeira vez
na América Latina em que
pilares inclinados de uma
ponte estaiada são
executados desta maneira.

Ponte estaiada da Linha 4 do Metrô/RJ, com 320 m de extensão


Pontes
Superestrutura

• Elementos Superestrutura em duas vigas principais


Pontes
Superestrutura

Superestrutura em caixão celular


Pontes
Superestrutura

• Seções transversais usuais


Seção transversal em vigas protendidas
Pontes
Superestrutura

Seção transversal em vigas múltiplas


Pontes
Superestrutura

• Vigas principais invertidas

Superestrutura ferroviária em vigas invertidas


Pontes
Mesoestrutura

• Elementos que compõe a Mesoestrutura


➢ Aparelhos de apoio
- Concreto → Articulação Freyssinet e ligação monolítica ;
Pontes
Mesoestrutura

➢ Aparelhos de apoio em concreto ( cont.)


Pontes
Mesoestrutura

• Elementos que compõe a Mesoestrutura


➢ Aparelhos de apoio

- Metálicos → Placas de chumbo, rolos ou esferas;


Pontes
Mesoestrutura

➢ Aparelhos de apoio metálicos ( cont.)

Aparelho de apoio metálico – Viaduto de Quintino -RJ


Pontes
Mesoestrutura

➢ Aparelhos de apoio metálicos ( cont.)


- Modelos
Pontes
Mesoestrutura
Aparelhos de Apoio

- Neoprene → Borracha prensada com placas de aço.


Pontes
Infraestrutura

➢ Pilares
- Parede

Formas usuais
Pontes
Infraestrutura

• - Pilares

Formas usuais

Pilares comuns em mesoestrutura de pontes


Pontes
infraestrutura

• Esquemas estruturais comumente usuais


- Vigas bi apoiadas;
- Vigas apoiadas com balanço;
- Vigas bi apoiadas ou com balanço de inercia variável;
Teremos sempre:
Cargas permanentes e Cargas moveis
Pontes

Infraestrutura

Fundações
a) Em áreas secas
Podem ser estacas ou até mesmos fundações diretas
b) Em áreas com laminas d'água
b.1- Através de ensecadeiras
Pontes

Infraestrutura

Fundações especiais
a) Tubulão Misto
Pontes

Infraestrutura

Fundações especiais
b) A céu aberto ou Ar comprimido
Pontes

Infraestrutura

Fundações especiais
c) Tubulão sob nível d'água
Pontes

Infraestrutura

d) Ensecadeira

Ensecadeira para execução de fundações, feita com estacas prancha


cravadas.
Pontes
Infraestrutura
Pontes
Infraestrutura

e- Armação de tubulões

Figura - Montagem de armadura de


tubulões Figura – Comparação do comprimento
da camisa com prédio, e seu diâmetro
com uma pessoa
Pontes
Mesoestrutura

Metodologia de execução de fundações profundas


Pontes
Mesoestrutura

Fim da Aula
Pontes
Mesoestrutura

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