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Projeto Extensionista Integrador: Princípios de Carga/Massa

Professores de projetos: Adriana Dussel e Denes Martins de Morais

Responsável por unir lugares que antigamente eram inalcançáveis, a ponte representa
uma inovação que trouxe grandes avanços para a mobilidade de veículos de
transporte, Pontes podem não só ligar terras distantes, mas também proporcionar
oportunidade para a humanidade explorar diferentes aspectos da nova tecnologia

Definição

Pontes são sempre planejadas em urbanizações e indispensáveis para a mobilidade


em muitos lugares. É uma construção com o objetivo de transpor um obstáculo para
estabelecer a continuidade de uma via de qualquer natureza. Quando o obstáculo não
tem água à ponte é chamada de Viaduto.  Existe ainda um tipo de construção que em
determinadas situações, pode ser enquadrado na categoria de pontes: são as
galerias.

Composição Estrutural da ponte

Superestrutura: (Lajes) (tabuleiro) e Vigas (principais e secundárias)

Mesoestrutura: (Pilares, Aparelhos de apoio e Encontros)

Infraestrutura: (Blocos, Sapatas,Estacas e Tubulões)

Tipos de pontes

1. Ponte Viga: A sua construção é feita com vigas de aço em baixo, e betão ou então
em peças pré fabricadas. Este é o tipo de ponte tecnicamente mais simples e
consequentemente mais fácil de se construir. Neste tipo de ponte uma viga horizontal
é suportada em ambas as suas extremidades por pilares.
2. Ponte de Treliças: Este tipo de pontes é construído juntando elementos retos.
Tanto são feitas em metal como em madeira. A madeira mais usada para a
compressão enquanto o metal é usado para suportar a tensão. Esse conjunto é
caracterizado por aguentar enormes quantidades de peso e ter design e construção
simplificados. Este tipo de pontes foi muito popular nos EUA de 1870 a 1930.

3. Ponte de Arco: Tem este nome devido à sua forma. A presença de arcos pode
estar na parte superior, inferior ou no centro do tabuleiro e cada um possui uma
finalidade diferente. Sendo o primeiro caso utilizado em distâncias maiores que o
segundo. Já o terceiro possui problemas construtivos que limitam sua atuação. A ponte
mais antiga deste tipo ainda existe e foi construída na Grécia em 1300 A.C. (Ponte Arkadiko). No
entanto quem ficou conhecido por construir pontes deste tipo foram os romanos.
4. Ponte Pênsil: (Suspension Bridge): Este tipo é uma ponte que está segura por
cabos de aço que são suportados por torres em cada extremidade. Tecnicamente, a
carga da ponte é transformada na elasticidade dos cabos. Algumas das pontes
suspensas populares incluem a ponte Golden Gate de Estados Unidos, a Ponte
Humber da Inglaterra, a Ponte Tsing Ma da China ea Ponte Hercílio Luz em
Florianópolis (SC).

5. Ponte Estaiada: Semelhante à Ponte Pênsil, a tecnologia empregada nesse modelo também
envolve cabos de aço. Porém, nesse caso, trata-se de uma ponte mais rígida e é indicada como
solução intermediária entre a Ponte Suspensa e a Ponte Fixa. Isso acontece porque a primeira
requer maior detalhamento dos cabos e a segunda, uma maior estrutura. Um retrato desse tipo é a
(SP), que é o único modelo no mundo em que o mastro escora duas pistas curvas.
6. Ponte Balanço: seu projeto tem como característica a utilização de vigas e braços
de aço para sustentar o balanço do tabuleiro (onde ocorre a passagem dos veículos).
Normalmente não são utilizados cabos de sustentação e em caso de grandes
distâncias são utilizadas treliças como reforço. É utilizada em vias ferroviárias,
rodoviárias e em passarelas para pedestres.

A ponte escolhida pelo nosso grupo é uma ponte de treliça, no caso a Ponte de
Ferro do rio Coxipó, na cidade de Cuiabá-MT,
 essa ponte foi inaugurada em 20 de junho de 1897, e representou um momento impar na
história de Cuiabá, visto que muitas famílias residente em Capital mantinham sítios e chácaras
á beira do Coxipó e onde passavem as férias.

Sua estrutura contava com 54 metros de comprimento por 4,20 metros de largura, assentada
sobre pilares de pedra canga, cimento e alvenaria, sendo a primeira no gênero construída em
Cuiabá.

Projeção da resistência
As pontes de treliça distribui os pesos pelos nós assim aguentando muito peso e
sendo mais usadas para passagem de ferrovias, ela consegue ser construída em
lugares onde o solo não aceita pilares pois ela só precisa de sustentação nas suas
pontas, essas pontes normalmente aguentam dezenas de toneladas já a nossa de
palito estimamos que aguente aproximadamente 100kilos

DISTRIBUIÇAO PELOS NÓS

FORÇA: A força em uma ponte de treliça é determinada pelas cargas que atuam na estrutura.
Essas cargas podem ser divididas em dois tipos principais: cargas permanentes e cargas variáveis.
Além disso, a força em uma ponte de treliça também é influenciada pela distribuição de carga ao
longo da estrutura. É importante que a carga seja distribuída de forma uniforme para garantir que
todas as barras da treliça estejam sujeitas a forças similares.
Cargas: aquilo que será aplicado em cima da ponte No entanto, é importante ressaltar que essa
ponte não é projetada para suportar cargas reais de veículos ou pessoas. Sua finalidade é
educacional e de demonstração apenas então a carga aplicada será ao máximo e saberemos o
quanto ela aguenta

REAÇAO: as reações em uma ponte de treliça de palito de picolé são as forças que a ponte
exerce no solo ou em seus apoios para manter o equilíbrio estrutural. A determinação dessas
reações requer uma análise estrutural completa da ponte, levando em consideração as
características geométricas da treliça, as propriedades dos materiais e as cargas que atuam na
estrutura.

EQUILIBRIO: a ponte de treliça de palito de picolé deve estar em equilíbrio para garantir sua
estabilidade e segurança. Isso ocorre quando a soma das forças e dos momentos em qualquer ponto
da estrutura é igual a zero. Para garantir o equilíbrio, é necessário seguir alguns princípios básicos
de equilíbrio estrutural o equilíbrio dela é só nas pontas sem pilar algum

TRAÇÃO: A ponte de treliça de palito de picolé pode estar sujeita a esforços de tração em seus
elementos estruturais. A tração ocorre quando as forças aplicadas em um elemento da treliça são
capazes de esticá-lo, aumentando seu comprimento.

Em uma treliça, as barras diagonais geralmente estão sujeitas a esforços de tração, já que esses
elementos são responsáveis por resistir às cargas verticais aplicadas na estrutura. As barras
diagonais, portanto, devem ser projetadas para suportar a tração e evitar a ruptura por fadiga.

Os palitos de picolé, por serem um material frágil e com pouca resistência mecânica, não são
adequados para suportar grandes esforços de tração. É importante, portanto, que a ponte de treliça
de palito de picolé seja dimensionada adequadamente, considerando as limitações dos materiais
utilizados em sua construção.

Para garantir a resistência à tração na ponte de treliça de palito de picolé, é possível utilizar alguns
métodos, como o reforço dos elementos com colas, a utilização de elementos mais resistentes em
pontos críticos da treliça e o dimensionamento correto das seções transversais dos elementos
estruturais.

VETORES: a análise dos vetores em uma ponte de treliça de palito de picolé é fundamental para
garantir a estabilidade e a segurança da estrutura. Os vetores são usados para representar as forças
que atuam nos elementos da treliça e determinar a magnitude, a direção e o sentido dessas forças, e
são analisados de acordo com os princípios básicos da estática para determinar se a ponte é capaz
de suportar as cargas aplicadas na estrutura.
Os vetores são geralmente representados por setas, onde o comprimento da seta representa a
magnitude da força e a direção e o sentido da seta indicam a direção e o sentido da força. Cada seta
é acompanhada por uma etiqueta que indica a magnitude da força e a unidade de medida
correspondente.

COMPRESSÃO: A compressão é um esforço mecânico que pode ser aplicado em uma ponte de
treliça de palito de picolé. Esse tipo de esforço ocorre quando as forças aplicadas em um elemento
da treliça tendem a reduzir o seu comprimento, causando uma pressão interna.

Na estrutura de uma ponte de treliça de palito de picolé, as barras horizontais são geralmente
sujeitas a esforços de compressão, já que esses elementos são responsáveis por transmitir as
cargas horizontais aplicadas na estrutura. As barras horizontais, portanto, devem ser projetadas para
suportar a compressão e evitar a ruptura por fadiga.

CROQUI
Croqui da ponde de treliça feita de palito.
RESISTÊNCIA DO MATERIAL UTILIZADO:

Utilização de palitos de picolé comercial comum retangular de 12cm x 1cm em projeto


1. Resistência à tração dos palitos
Resistência média de 90 kgf ou 882,9 N
Tensão normal média de ruptura na tração de 52,55 MPa (Baseado em uma média de oito
palitos testados)
2. Resistência à compressão de um único palito
Resistência de 4,9 kgf ou 48,07N
Tensão normal média de ruptura de 2,86 MPa (Baseado em uma média de onze palitos
testados)
3. Resistência à compressão de uma composição formada por dois palitos colados
Resistência de 27 kgf ou 264,87 N
Tensão normal média de ruptura de 7,88 MPa (Baseado em uma média de cinco composições
testadas)
4. Cálculo da carga crítica de Euler para palitos de outras dimensões
Utilização da fórmula Pc = π²EI/L²
E é o módulo de elasticidade da madeira (E = 7350MPa)
I é o menor momento de inércia da seção transversal do palito (calculado como bh³/12, onde b e
h são, respectivamente, o maior e o menor lado da seção transversal da barra)
L é o comprimento da barra.

Trabalho dos alunos do primeiro semestre de engenharia

alunos: Sandro Morett, Heber Thiago Benevenuto da Silva e Vinicius Marques da Silva

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