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São Mateus - ES
2019
BRENNO BRANDAO MOTTA
São Mateus – ES
2019
Questão 1. O guindaste é provavelmente invenção grega ou romana, da
qual não existem registros anteriores ao século I a.C. Os grandes
monumentos de pedra anteriores a essa época - as pirâmides do Egito,
por exemplo - foram edificados sem auxílio de nenhum mecanismo de
suspensão. A maior parte do conhecimento sobre os guindastes antigos
vem dos escritos do arquiteto romano Vitrúvio (século I a.C.) e de Héron
de Alexandria (século I d.C.). O mais simples dos guindastes descritos
compunha-se apenas de uma única estaca fincada no chão, que era
erguida e sustentada por um par de cabos amarrados em sua
extremidade superior. Em seu topo, prendia-se a roldana por onde corria
a corda utilizada para suspender os materiais. Essa corda era
normalmente operada por um molinete fixo num dos lados da estaca,
junto à base.
Os guindastes romanos apresentavam sérias limitações. Apesar de a
carga poder ser levantada verticalmente, o ângulo em que ela podia
girar, à direita ou à esquerda, sem o guindaste se desequilibrar, era
muito restrito. Além disso, só poderia ser erguida até a altura das
estacas. Outro problema era a imobilidade do equipamento, que
precisava ser desmontado a cada etapa da construção. Os construtores
medievais conseguiram superar a maioria desses problemas. A força
humana - utilizada para fazer funcionar o molinete - permaneceu
insubstituível até o advento das máquinas a vapor. Embora exista uma
grande variedade de guindastes em uso, essas máquinas podem ser
divididas em dois grupos principais: os guindastes de ponta e os de
lança.
Qualquer modelo, porém, utiliza numerosos acessórios para os
trabalhos de suspensão: nos ganchos de aço adaptam-se redes, tramas,
cordas, cabos de aço, etc. Para operar com materiais a granel, de
pequeno porte, mas soltos e em grande quantidade (tais como minérios
ou grãos), os guindastes são equipados com uma garra (ou concha)
composta de duas mandíbulas articuladas.
O funcionamento de um guindaste depende de uma relação matemática
entre a força utilizável no gabo de aço e o ângulo em que se encontra o
material a ser erguido. A segurança de toda a operação, bem como a
capacidade da máquina, subordina-se sempre a essa relação
matemática. Os modelos mais indicados para uso interno em grandes
galpões, tais como os de oficinas de usinagem, usinas siderúrgicas e
outros tipos de fábricas, são os elétricos de ponte rolante. O guindaste
propriamente dito movimenta-se de um lado para o outro sobre uma
ponte que atravessa toda a largura da área de trabalho.
Ao contrário dos guindastes de ponte tradicionais, os de lança são
quase sempre autônomos destinados à utilização ao ar livre e
impulsionados por motores a diesel, ao invés de elétricos. A lança
oferece grande mobilidade para realizar as operações, porque tanto
pode ser erguida ou baixada verticalmente quanto girar horizontalmente,
em círculo, acompanhando sua superestrutura. Em quase todos os
modelos de guindaste, a maior parte da ação de levantamento de carga é
executada por um ou mais cabos de aço que se enrolam em um tambor
situado dentro da superestrutura. Quando o solo é plano e firme, os
guindastes de lança movimentam-se usualmente sobre pneumáticos. Em
solos instáveis ou irregulares, porém, costumam apoiar-se sobre
esteiras, como as dos tanques militares.
Importante para todos os tipos de guindastes, o problema do equilíbrio
torna-se crítico nos modelos de torre, muito empregados na construção
civil. Sua torre serve de suporte para um braço horizontal que se
prolonga em direções opostas e em comprimentos distintos. A
extremidade mais curta do braço possui um contrapeso; na outra, o
mecanismo de suspensão movimenta-se sobre um trole. A capacidade
de carga aumenta à medida que o trole trabalha mais próximo da torre
central. Serviço portuário de carga e descarga de navios vale-se de
diferentes equipamentos, especialmente destinados a trabalhos
específicos.
Contudo, um dos guindastes de emprego mais generalizado em docas é
o que possui a lança conectada com um braço articulado, ou seja, o
modelo mais conhecido como grua.
Outro tipo de guindaste comum nos portos é o de garra, especialmente
projetado para a carga e descarga de material a granel. Sua lança
assemelha-se a uma meia ponte que se projeta para fora do cais,
permitindo que os navios atraquem embaixo do trole que conduz o
mecanismo de suspensão da garra. Assim, a garra desce verticalmente
até os porões das embarcações, recolhe e ergue o material. Depois, o
trole leva a garra com o material para o interior do cais onde a carga é
depositada. Em estaleiros há guindastes com mais de 120 metros de
altura que suspendem 1500 toneladas numa única operação.
Fonte: https://www.sitedecuriosidades.com/curiosidade/origem-e-
funcionamento-do-guindaste.html
Usando o texto acima como base responda as questões abaixo:
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