Impermeabilização ABNT NBR 9575

1 – IMPERMEABILIZAÇÃO
Projeto
Impermeabilização – definição
 Conjunto de operações e técnicas construtivas
(serviços), compostos por uma ou mais camadas,
que tem por finalidade proteger as construções
contra a ação deletéria de fluídos, de vapores e
da umidade
ABNT NBR 9575:2010
ABNT NBR 9575-2010
Impermeabilização – Seleção e projeto
 Estabelece as exigências e recomendações relativas
à seleção e projeto de impermeabilização, para
que sejam atendidos os requisitos mínimos de
proteção da construção contra a passagem de
fluídos, bem como os requistos de salubridade,
segurança e conforto do usuário, de forma a ser
garantida a estanqueidade dos elementos
construtivos que a requeiram
Manifestação Patológica
André Ricardo Da Costa (2009)

André Ricardo Da Costa (2009)

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 Aplica-se às edificações e construções em geral, em
execução ou sujeitas a acréscimo ou reconstrução,
ou ainda àquelas submetidas a reformas
 A impermeabilização pode estar integradas ou não
à outros sistemas construtivos que garantam a
estanqueidade dos elementos construtivos
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DEFINIÇÕES:
 Manta para impermeabilização
Produto impermeável, pré-fabricado, obtido por processos

industriais, tais como calandragem ou extensão
 Membrana para impermeabilização
Camada de impermeabilização moldada no local, com
características de flexibilidade e com espessura
compatível para suportar as movimentações do
substrato, podendo ser estruturada ou não
Aplicação de manta asfáltica –
Fonte: Impercia
Aplicação de membrana asfáltica de asfalto elastomérico a quente – Fonte: Impercia
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DEFINIÇÕES:
 Emulsão asfáltica
Produto resultante da dispersão de asfalto em água,

através de agentes emulsificantes
 Solução asfáltica elastomérica
Dissolução de asfalto elastomérico em solventes
orgânicos
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DEFINIÇÕES:
 Água sob pressão negativa
Água, confinada ou não, que exerce pressão hidrostática

superior a 1 kPa, de forma inversa à impermeabilização
 Água sob pressão positiva
Água, confinada ou não, que exerce pressão
hidrostática superior a 1 kPa, de forma direta à
impermeabilização
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Representação de um tanque com pressão negativa – André Ricardo Da Costa (2009)

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Representação de um tanque com pressão positiva – André Ricardo Da Costa (2009)

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DEFINIÇÕES:
 Impermeabilização aderida
Conjunto de materiais ou produtos aplicáveis às partes

construtivas, totalmente aderidos ao substrato
 Impermeabilização não aderida
construtivas, totalmente não aderidos ao substrato
 Impermeabilização parcialmente aderida

construtivas, parcialmente aderidos ao substrato
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Aplicação de manta asfáltica com maçarico – André Ricardo Da Costa (2009)

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Manta de PVC sendo aplicada na praça da Sé em São Paulo (detalhe ao lado

do equipamento de solda das emendas da manta) – Fonte: MC BAUCHEMIE
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Foto de manta asfáltica auto-protegida acabamento aluminizado –Fonte: Impercia

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DEFINIÇÕES:
 Impermeabilização flexível
Que apresenta características de flexibilidade compatíveis

e aplicáveis às partes construtivas sujeitas à
movimentação do elemento construtivo
Impermeabilização rígida
Que não apresente características de flexibilidade
compatíveis e aplicáveis às partes construtivas não
sujeitas à movimentação do elemento construtivo
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Aplicação de manta asfáltica – Fonte: Impercia

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Argamassa polimérica semiflexível sendo aplicada em piso de banheiro – Fonte: IMPERCIA

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CLASSIFICAÇÃO
Os tipos de impermeabilização são classificados segundo o
material constituinte principal da camada impermeável:
• Cimentícios
• Asfálticos
• Poliméricos
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Tipos de impermeabilização - Cimentícios
• Argamassa com aditivo impermeabilizante
• Argamassa modificada com polímero
• Argamassa polimérica
• Cimento modificado com polímero
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Argamassa polimérica semiflexível sendo aplicada em piso de banheiro – Fonte: IMPERCIA

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Tipos de impermeabilização - Asfálticos
• Membrana de asfalto modificado sem adição de polímero
• Membrana de asfalto elastomérico
• Membrana de emulsão asfáltica
• Membrana de asfalto elastomérico, em solução
• Manta asfáltica
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Tipos de impermeabilização - Poliméricos
• Membrana elastomérica de policloropreno e polietileno clorossufonado
• Membrana elastomérica de poliisobutileno isopreno, em solução
• Membrana elastomérica de estireno-butadieno-estireno
• Membrana elastomérica de estireno-butadieno-estireno-ruber
• Membrana de poliuretano
• Membrana de poliuréia
• Membrana de poliuretano modificado com asfalto
• Membrana de polímero acrílico com ou sem cimento
• Membrana acrílica para impermeabilização
• Membrana epoxídica
• Manta de acetato de etilvinila (E. V. A.)
• Manta de policloreto de vinila (P. V. C.)
• Manta de polietileno de alta densidade (P. E. A. D.)
• Manta elastomérica de etilenopropilenodieno-monômero
• Manta elastomérica de poliisobutileno isopreno
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impermeabilizante a base de resina epóxi sendo aplicado – Fonte: IMPERCIA

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Mistura para a aplicação da membrana de Poliuretano – Fonte: BASF CC

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Aplicação da membrana de Poliuretano com aspersão de agregado – Fonte: BASF CC

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Aplicação da membrana de Poliuretano – Fonte: BASF CC

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Estacionamento com o sistema impermeabilizante a base de membrana de poliuretano aplicado

em seu estado final –Fonte: BASF CC
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Película flexível (elastomérica) – André Ricardo Da Costa (2009)

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Serviços auxiliares
São classificados segundos a sua função:
• Preparo do substrato
• Preenchimento de Juntas
• Tratamento estanque de Juntas
• Tratamento por inserção
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Serviços auxiliares – preenchimento de juntas
• Cordão de poliestireno
• Cordão de polietileno
• Cordão de sisal
• Cordão de náilon
• Elemento de poliestireno
• Elemento de lã de vidro
• Elemento de lã de rocha
• Lâminas metálicas
• Mástiques asfálticos
Detalhes – juntas de dilatação
Exemplos de limitadores de profundidade de juntas de dilatação – Flavio Augusto Picchi

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Serviços auxiliares – tratamento estanque de juntas
• Faixas de mantas asfálticas
• Faixas de mantas elastoméricas de poliisobutileno isopreno
• Faixas de mantas elastoméricas de etilenopropilenodieno-
monômero
• Perfil de policloropreno
• Perfil de policloreto de vinila (P. V. C.)
• Selantes (mástiques)
• Membrana elastomérica de poliisobutileno isopreno, em
solução, estruturada
Detalhes - juntas de dilatação
Uso de pingadeira de chapa galvanizada sobre junta de dilatação entre vigas invertidas –
Flavio Augusto Picchi
Detalhes – junta de dilatação
Detalhes de tratamento de junta de dilatação com mastique betuminoso – Flavio Augusto Picchi
Detalhes – junta de dilatação
Funcionamento de mastique elástico – Flavio Augusto Picchi

Exemplos de vedação interna da junta de dilatação a) com mastique; b) com cobre-junta

– Flavio Augusto Picchi
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Serviços auxiliares – tratamento por inserção
• Injeção de silicatos
• Injeção de resinas poliméricas
• Bloqueadores hidráulicos para tamponamento
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Injeção de Gel Acrílico no solo por trás da estrutura de concreto –Fonte: MC BAUCHEMIE
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Detalhe do equipamento de injeção e de uma injeção de resina de poliuretano em fissuras de um

reservatório de água –Fonte: IMPERCIA
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Serviços complementares
• Camada de imprimação
• Camada-berço
• Camada de amortecimento
• Camada drenante
• Camada separadora
• Camada de proteção mecânica
• Camada de proteção térmica
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Serviços complementares – camada de imprimação
• Solução
• Emulsão
• cimentícia
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Aplicação de imprimação asfáltica – André Ricardo Da Costa (2009)

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Aplicação de manta asfáltica com maçarico – André Ricardo Da Costa (2009)

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Serviços complementares – camada-berço
Estrado com função de apoio e proteção da camada impermeável contra
agressores provenientes do substrato
• Adesivo elastomérico
• Asfáltico
• Geotêxtil de poliéster ou polipropileno
• Manta asfáltica
• Poliestireno expandido ou extrudado (E. P. S.)
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Serviços complementares – camada de amortecimento
Estrato com a função de absorver e dissipar os esforços estáticos ou dinâmicos
atuantes sobre a camada impermeável, de modo a protegê-la contra a ação
deletéria destes esforços
• Composta por areia, cimento e emulsão asfáltica
• Geotêxtil de poliéster ou polipropileno
• Emulsão asfáltica com borracha moída
• Poliestireno expandido ou extrudado (E. P. S.)
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Serviços complementares – camada drenante
Estrado com a função de facilitar o escoamento de fluidos que atuam junto a
camada impermeável
• Geotêxtil
• Geocomposto
• Polipropileno
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Serviços complementares – camada separadora
Estrado com a função de evitar a aderência de outros materiais sobre a
camada impermeável
• Filme polietileno
• Papel Kraft aplicado sobre camada geotêxtil
• Papel Kraft betumado
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Serviços complementares – camada de proteção mecânica
Estrado com a função de absorver e dissipar os esforços estáticos e dinâmicos
atuantes por sobre a camada impermeável, de modo a protegê-la contra a
ação deletéria destes esforços
• Argamassa
• Concreto
• Geotêxtil
• Metal
• Solo
• Agregado
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Serviços complementares – camada de proteção térmica
• Concreto celular
• Lã de rocha
• Lã de vidro
• Mineral expandido
• Poliestireno
• Poliuretano
• Solo
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SELEÇÃO
O tipo adequado de impermeabilização a ser empregado na
construção civil deve ser determinado segundo a solicitação
imposta pelo fluído nas partes construtivas que requeiram
estanqueidade. A solicitação pode ocorrer de quatro formas
distintas:
• Imposta pela água de percolação
• Imposta pela água de condensação
• Imposta pela umidade do solo
• Imposta pelo fluído sob pressão unilateral ou bilateral
Umidade por capilaridade ascendente
Ambiente externo
Perfil de umidade Umidade
Interior da residência
Viga baldrame sem
Piso
impermeabilização
Contrapiso
Piso de concreto
Fluxo de água
Umidade por capilaridade ascendente
Ambiente externo Como evitar
Parede sem umidade
Recorte do reboco
Interior da residência
Viga baldrame com Piso
impermeabilização Contrapiso
Piso de concreto
Brita 2
Fluxo de água
UMIDADE ASCENSIONAL
Como corrigir????
Umidade
Abertura da base da parede
(aproximadamente 80 cm)
Umidade
Aplicação de membrana
impermeável
Umidade
Recomposição da parede com
argamassa de cimento e areia e
pedaços de cerâmica
Umidade
Após a cura da argamassa repetir o
procedimento no trecho seguinte
Aplicação de membrana
impermeável
Recomposição da parede com
argamassa de cimento e areia e
pedaços de cerâmica
IMPORTANTE lembrar que esse
procedimento somente pode ser
realizado em ALVENARIAS DE
VEDAÇÃO, JAMAIS em ALVENARIA
ESTRUTURAL!
A umidade em cada área da edificação - IBI
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PROJETO – Elaboração e responsabilidade técnica
• O projeto básico de impermeabilização deve ser
realizado para obras de construção civil de uso público,
coletivo e privado, por profissional legalmente habilitado
• O projeto executivo de impermeabilização, bem como os
serviços decorrentes, devem ser realizados por
profissionais legalmente habilitados
• Em todas as peças gráficas e descritivas, devem constar os
dados do profissional responsável habilitado
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PROJETO – Requisitos Gerais
• Evitar a passagem de fluídos e vapores nas construções, pelas
partes que requeiram estanqueidade, podendo ser integrados
ou não outros sistemas construtivos
• Proteger os elementos e componentes construtivos que estejam
expostos ao intemperismo, contra a ação de agentes agressivos
presentes na atmosfera
• Proteger o meio ambiente de agentes contaminantes por meio
da utilização de sistemas de impermeabilização
• Possibilitar sempre que possível acesso à impermeabilização,
com o mínimo de intervenção nos revestimentos sobrepostos a
ela
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• Deve ser desenvolvido em conjunto e compatibilizado
com os demais projetos de construção
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Como deve ser desenvolvido o projeto de impermeabilização?
• 1º - Estudo preliminar:
• Relatório contendo a qualificação das áreas
• Planilha contemplando os tipos de impermeabilização
aplicáveis ao empreendimento, de acordo como os
conceitos do projetista e incorporador contratante
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PROJETO – Requisitos Gerais (continuação)
• 2º - Projeto básico de impermeabilização:
• Definição das áreas a serem impermeabilizadas e
equacionamento das interferências existentes entre todos
os elementos e componentes construtivos
• Definição dos sistemas de impermeabilização
• Planilha de levantamento quantitativo
• Estudo de desempenho
• Estimativa de custos
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PROJETO – Requisitos Gerais (continuação)
• 3º - Projeto executivo de impermeabilização:
• Plantas de localização e identificação das impermeabilizações, bem
como dos locais de detalhamento construtivo
• Detalhes específicos e genéricos que descrevam graficamente todas
as soluções de impermeabilização
• Detalhes construtivos que descrevam graficamente as soluções
adotadas no projeto de arquitetura
• Memorial descritivo de materiais e camadas de impermeabilização
• Memorial descritivo de material e camadas de impermeabilização
• Memorial descritivo de procedimento de execução
• Planilha de quantitativos de material e serviços
Projeto
Planta baixa mostrando áreas impermeabilizadas – André Ricardo Da Costa (2009)

Projeto
Detalhe esquemático de uma viga baldrame – André Ricardo Da Costa (2009)

Projeto
Perspectivas mostrando áreas impermeabilizadas – André Ricardo Da Costa (2009)

Projeto

Projeto

Projeto

Projeto
Projeto
Detalhe esquemático de uma caixa

d’água – André Ricardo Da Costa
(2009)
Projeto
Detalhe esquemático de uma piscina – André Ricardo Da Costa (2009)

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PROJETO – Características específicas
Os sistemas de impermeabilização a serem adotados devem atender
a uma ou mais das seguintes exigências
• Resistir às cargas estáticas e dinâmicas atuantes sob
e sobre a impermeabilização:
• Puncionamento
• Fendilhamento
• Ruptura por tração
• Desgaste
• Descolamento
• Esmagamento
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PROJETO – Características específicas (continuação)
• Resistir aos efeitos dos movimentos de dilatação e retração do
substrato e revestimentos, ocasionados por variações térmicas
• Resistir à degradação ocasionada por influências climáticas,
térmicas, químicas ou biológicas
• Resistir às pressões hidrostáticas, de percolação, coluna d’água e
umidade do solo, bem como descolamento ocasionado por perda
de aderência
• Apresentar aderência, flexibilidade, resistência e estabilidade
físico-mecânica compatíveis com as solicitações previstas nos demais
projetos
• Resistir ao ataque e agressão de raízes de plantas ornamentais
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PROJETO – Detalhes construtivos
Deve atender aos seguintes detalhes construtivos:
• A inclinação do substrato das áreas horizontais deve
ser definida após estudos dos escoamentos, sendo no
mínimo de 1% em direções aos coletores de água.
Para calhas e áreas internas é permitido o mínimo de
0,5%
Detalhes – caimentos em coberturas
Representação de caimentos da cobertura. a) caimento em duas águas, coleta em canais

ou calhas; b) formação de uma “bacia”, com coleta no ponto baixo central (cota “b” mais
elevada que a cota “a”) – Flavio Augusto Picchi
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PROJETO – Detalhes construtivos (continuação)
• Os coletores devem ter diâmetro que garanta a
manutenção da seção nominal dos tubos prevista no
projeto hidráulico após a execução da
impermeabilização, sendo o diâmetro nominal mínimo
de 75 mm. Os coletores devem ser rigidamente
fixados à estrutura. Este procedimento também deve
ser aplicado aos coletores que atravessam vigas
invertidas
ABNT NBR 9575-2010
• Deve ser previsto nos planos verticais encaixe para
embutir a impermeabilização, para o sistema que
assim o exigir, a uma altura mínima de 20 cm acima do
nível do piso acabado ou 10 cm do nível máximo que
a água pode atingir
Detalhes – rodapés
Exemplos de rodapés de impermeabilização – Flavio Augusto Picchi

Exemplos de rodapés de impermeabilização – Flavio Augusto Picchi

Envolvimento de pilar por rodapé de impermeabilização – Flavio Augusto Picchi

Reforço de impermeabilização armada multicapa,

nas mudanças de planos – Flavio Augusto Picchi
ABNT NBR 9575-2010
• Nos locais limites entre áreas externas impermeabilizadas
e áreas internas, deve haver diferença de cota de no
mínimo 6 cm e ser prevista a execução de barreira física
no limite da linha interna dos contramarcos, caixilhos e
batentes, para perfeita ancoragem da impermeabilização,
com declividade para a área externa. Deve-se observar a
execução de arremates adequados ao tipo de
impermeabilização adotada e selamentos adicionais nos
caixilhos, contramarcos, batentes e outros elementos de
interferência
Detalhes - soleira
Exemplos de detalhes de acesso à área externa – Flavio Augusto Picchi

Detalhes - soleira
Exemplos de detalhes de acesso à área externa – Flavio Augusto Picchi

ABNT NBR 9575-2010
• Toda instalação que necessite ser fixada na estrutura,
no nível da impermeabilização, deve possuir detalhes
específicos e arremates e reforços da
impermeabilização
ABNT NBR 9575-2010
• Toda a tubulação que atravesse a impermeabilização
deve ser fixada na estrutura e possuir detalhes
específicos de arremate e reforços da
impermeabilização
Detalhes – peças que atravessam a cobertura
Exemplos de detalhes de peças que atravessam a cobertura – Flavio Augusto Picchi

Exemplos de detalhes de peças que atravessam a cobertura – Flavio Augusto Picchi

Arremate de impermeabilização pré-

fabricada junto a peças que
atravessam a cobertura –
Flavio Augusto Picchi
ABNT NBR 9575-2010
• As tubulações hidráulica, elétrica, de gás e outras que
passam paralelamente sobre a laje devem ser
executadas sobre a impermeabilização e nunca sob
ela
• Estas tubulações, quando aparentes, devem ser
executadas no mínimo 10 cm acima do nível do piso
acabado, depois de terminada a impermeabilização e
seus complementos
ABNT NBR 9575-2010
• Quando houver tubulação embutidas na alvenaria,
deve ser prevista proteção adequada para a fixação
da impermeabilização
ABNT NBR 9575-2010
• As tubulações externas às paredes devem ser
afastadas entre elas ou dos planos verticais no mínimo
10 cm
ABNT NBR 9575-2010
• As tubulações que transpassam as lajes
impermeabilizadas devem ser rigidamente fixadas à
estrutura
Detalhes – ralos
Acabamento de impermeabilização junto a ralo – Flavio Augusto Picchi

Detalhes – ralos
Arremate de impermeabilização pré-fabricada

junto a ralos – Flavio Augusto Picchi
ABNT NBR 9575-2010
• Quando houver tubulação de água quente embutidas
ou sistema de aquecimento de pisos, deve ser prevista
isolação térmica adequada destas para execução da
impermeabilização
ABNT NBR 9575-2010
• Todo encontro entre planos verticais e horizontais deve
possuir detalhes específicos da impermeabilização
ABNT NBR 9575-2010
• Os planos verticais a serem impermeabilizados devem
ser executados com elementos rigidamente
solidarizados às estruturas, até a cota final de
arremate da impermeabilização, prevendo-se os
reforços necessários
ABNT NBR 9575-2010
• As arestas e os cantos vivos das áreas a serem
impermeabilizadas devem ser arredondados sempre
que a impermeabilização assim requerer
ABNT NBR 9575-2010
ABNT NBR 9575-2010
• As proteções mecânicas, bem como os pisos posteriores,
devem possuir juntas de retração e trabalho térmico
preenchidos com material deformáveis, principalmente
no encontro de diferentes planos
ABNT NBR 9575-2010
• As juntas de dilatação devem ser divisores de água,
com cotas mais elevadas no nivelamento do caimento,
bem como deve ser previsto detalhamento específico,
principalmente quanto ao rebatimento de sua abertura
na proteção mecânica e nos pisos posteriores
Exemplos de vedação interna da junta de dilatação a) com mastique; b) com cobre-junta

– Flavio Augusto Picchi
ABNT NBR 9575-2010
• Todas as áreas onde houver desvão devem receber
impermeabilização na laje superior e recomenda-se
também na laje inferior
ABNT NBR 9575-2010
• Nos locais onde a impermeabilização for executada
sobre contrapiso, este deverá estar perfeitamente
aderido sobre o substrato
Importância do Projeto de Impermeabilização
 Porque a NBR 9575/2010 exige

 Para garantir a durabilidade da edificação
 Porque a maior parte de falhas patológicas associadas à
impermeabilização, como infiltrações e vazamentos, ocorre por
falhas de projeto
 Para evitar retrabalhos e racionalizar o uso de materiais
 Para facilitar a execução e fiscalização dos serviços
 Para apoiar a escolha do sistema de impermeabilização mais
apropriado às especificidades da edificação
 Para melhorar a interface da impermeabilização com outros sistemas
 Para antecipar possíveis problemas que possam vir a acontecer
durante a execução
Profissionalização de mão de obra na
impermeabilização – Revista Téchne 22/05/2009
 “Podemos explicar esta estatística, pois o mercado de construção civil é muito
informal e apresenta uma carência de capacitação de mão de obra. O
aprendizado na maior parte das vezes se dá com a prática cotidiana e pela
orientação recebida por profissionais mais experientes. Os trabalhadores
raramente são certificados para atuar em seus ofícios, uma vez que isso não é
exigido pelo mercado em que operam”
 “Por ficar abaixo do acabamento, o
consumidor final não tem como cobrar a
impermeabilização e o construtor vê nesta
área, uma oportunidade de reduzir custos e
não a faz”
Profissionalização de mão de obra na
impermeabilização – Revista Téchne 22/05/2009
Exemplos de danos a camada impermeabilizante –Fonte: Impercia

ABNT NBR 9575-2010
Detalhe de má execução de impermeabilização –Fonte: Impercia

ABNT NBR 9575-2010
Detalhe de manta asfáltica degradada por ação de raios U.V. –Fonte: Impercia
ABNT NBR 9575-2010
Reservatório de água mau executado sendo reparado e preparado para ser impermeabilizado –
Fonte: Impercia

Impermeabilização ABNT NBR 9575

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1 – IMPERMEABILIZAÇÃO

André Ricardo Da Costa (2009)

André Ricardo Da Costa (2009)

Produto impermeável, pré-fabricado, obtido por processos

Produto resultante da dispersão de asfalto em água,

Água, confinada ou não, que exerce pressão hidrostática

Representação de um tanque com pressão negativa – André Ricardo Da Costa (2009)

Representação de um tanque com pressão positiva – André Ricardo Da Costa (2009)

Conjunto de materiais ou produtos aplicáveis às partes

Conjunto de materiais ou produtos aplicáveis às partes

Aplicação de manta asfáltica com maçarico – André Ricardo Da Costa (2009)

Manta de PVC sendo aplicada na praça da Sé em São Paulo (detalhe ao lado

Foto de manta asfáltica auto-protegida acabamento aluminizado –Fonte: Impercia

Que apresenta características de flexibilidade compatíveis

Aplicação de manta asfáltica – Fonte: Impercia

Argamassa polimérica semiflexível sendo aplicada em piso de banheiro – Fonte: IMPERCIA

Argamassa polimérica semiflexível sendo aplicada em piso de banheiro – Fonte: IMPERCIA

impermeabilizante a base de resina epóxi sendo aplicado – Fonte: IMPERCIA

Mistura para a aplicação da membrana de Poliuretano – Fonte: BASF CC

Aplicação da membrana de Poliuretano com aspersão de agregado – Fonte: BASF CC

Aplicação da membrana de Poliuretano – Fonte: BASF CC

Estacionamento com o sistema impermeabilizante a base de membrana de poliuretano aplicado

Película flexível (elastomérica) – André Ricardo Da Costa (2009)

Película flexível (elastomérica) – André Ricardo Da Costa (2009)

Película flexível (elastomérica) – André Ricardo Da Costa (2009)

Película flexível (elastomérica) – André Ricardo Da Costa (2009)

Película flexível (elastomérica) – André Ricardo Da Costa (2009)

Película flexível (elastomérica) – André Ricardo Da Costa (2009)

Exemplos de limitadores de profundidade de juntas de dilatação – Flavio Augusto Picchi

Funcionamento de mastique elástico – Flavio Augusto Picchi

Exemplos de vedação interna da junta de dilatação a) com mastique; b) com cobre-junta

Detalhe do equipamento de injeção e de uma injeção de resina de poliuretano em fissuras de um

Aplicação de imprimação asfáltica – André Ricardo Da Costa (2009)

Aplicação de manta asfáltica com maçarico – André Ricardo Da Costa (2009)

Perfil de umidade Umidade

Parede sem umidade

Planta baixa mostrando áreas impermeabilizadas – André Ricardo Da Costa (2009)

Detalhe esquemático de uma viga baldrame – André Ricardo Da Costa (2009)

Perspectivas mostrando áreas impermeabilizadas – André Ricardo Da Costa (2009)

Planta baixa mostrando áreas impermeabilizadas – André Ricardo Da Costa (2009)

Planta baixa mostrando áreas impermeabilizadas – André Ricardo Da Costa (2009)

Planta baixa mostrando áreas impermeabilizadas – André Ricardo Da Costa (2009)

Detalhe esquemático de uma caixa

Detalhe esquemático de uma piscina – André Ricardo Da Costa (2009)

Representação de caimentos da cobertura. a) caimento em duas águas, coleta em canais

Exemplos de rodapés de impermeabilização – Flavio Augusto Picchi

Exemplos de rodapés de impermeabilização – Flavio Augusto Picchi

Envolvimento de pilar por rodapé de impermeabilização – Flavio Augusto Picchi

Reforço de impermeabilização armada multicapa,

Exemplos de detalhes de acesso à área externa – Flavio Augusto Picchi

Exemplos de detalhes de acesso à área externa – Flavio Augusto Picchi

Exemplos de detalhes de peças que atravessam a cobertura – Flavio Augusto Picchi

Exemplos de detalhes de peças que atravessam a cobertura – Flavio Augusto Picchi

Arremate de impermeabilização pré-

Acabamento de impermeabilização junto a ralo – Flavio Augusto Picchi

Arremate de impermeabilização pré-fabricada

Exemplos de vedação interna da junta de dilatação a) com mastique; b) com cobre-junta

 Porque a NBR 9575/2010 exige

Exemplos de danos a camada impermeabilizante –Fonte: Impercia

Detalhe de má execução de impermeabilização –Fonte: Impercia

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