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Impermeabilização

Projeto, Materiais, Sistemas, Execução,


Fiscalização, Gerenciamento e Patologia

Capítulo 2
Projeto de Impermeabilização

José Eduardo Granato granato@granato.eng.br


Cirene Paulussi Tofanetto paulusse@uol.com.br
PROJETO DE IMPERMEABILIZAÇÃO

Norma Brasileira de Impermeabilização

NBR 9575:2010 – Impermeabilização: Seleção e projeto

NBR 9574:2008 – Execução da Impermeabilização


EDIFICAÇÕES HABITACIONAIS –
DESEMPENHO - ABNT NBR 15.575:2013

Entrou em vigor: 19 de julho de 2013.

✓ Estabelece nível desempenho mínimo para os edifícios:


define requisitos mínimos obrigatórios para os principais
sistemas construtivos das edificações baseado nas
“necessidades dos usuários”
• Nível mínimo “M” – Normativo
• Nível intermediário “I” – Informativo
• Nível superior “S” – informativo
ABNT NBR 15.575:2013
Os requisitos dos usuários relativos à segurança,
habitabilidade e sustentabilidade, são expressos pelos
seguintes fatores:

SEGURANÇA:
➢ Segurança estrutural; HABITABILIDADE:
➢ Segurança contra fogo; ➢ Estanqueidade;
➢ Segurança no uso e na operação. ➢ Desempenho térmico;
➢ Desempenho acústico;
➢ Desempenho lumínico;
SUSTENTABILIDADE: ➢ Saúde, higiene e qualidade do ar;
➢ Durabilidade; ➢ Funcionabilidade e acessibilidade;
➢ Manutenibilidade;
➢ Impacto ambiental.
ABNT NBR 15.575:2013
TERMOS E DEFINIÇÕES
Áreas molhadas e Áreas molháveis

Áreas molhadas: Área cuja condição de uso e exposição


pode resultar na formação d’ água pelo uso normal a que
o ambiente se destina (por exemplo, banheiro com
chuveiro, área de serviço e área descoberta).

Áreas molháveis: Áreas da edificação que recebem


respingos de água decorrente da sua condição de uso e
exposição e que não resulte na formação de lamina
d’água pelo uso normal a que o ambiente se destina (por
exemplo, banheiro sem chuveiro, lavabo, cozinha e
sacada coberta).
ABNT NBR 15.575:2013
TERMOS E DEFINIÇÕES
Áreas molhadas e Áreas molháveis
ABNT NBR 16.280:2015
Reforma em edificações — Sistema de gestão de reformas — Requisitos

Sistema Atividade Responsável


Qualquer reforma para substituição ou que interfira na integridade ou
na proteção mecânica. Empresa
Impermeabilização
especializada
Qualquer reforma que interfira na integridade, alteração de disposição
Empresa
Vedação original, retirada ou inserção de novos elementos.
especializada
Qualquer intervenção em elementos da estrutura, tais como:
— furos e aberturas
— alteração de seção de elementos estruturais
— alteração do carregamento previsto no projeto que implique em
aumento ou redução de carga
— reforços estruturais Empresa
Estrutura
— recuperação estrutural especializada
— restauro estrutural
— alteração de área construída
— alteração da função ou uso da edificação ou de partes
— remoção ou acréscimo de paredes

NOTA 1: Empresas especializadas apresentam anotações de responsabilidade técnica sobre os trabalhos


executados. Estes documentos classificam as atividades e informam o nome do profissional responsável pelas
mesmas.

NOTA 2: Todo trabalho em altura, deve ser realizado por empresa especializada, nos termos da legislação
vigente.
ABNT NBR 15.575:2013
PARÂMETROS ADOTADOS PARA
DETERMINAÇÃO DO VUP
ABNT NBR 15.575:2013
PARÂMETROS ADOTADOS PARA
DETERMINAÇÃO DO VUP
Quais as partes da obra que
devo impermeabilizar?
Substratos a serem tratados

•alvenaria;

Fonte : revista Techne


•concreto;
Fonte : IBRACON

•fibrocimento ou fibra sintética;

•gesso acartonado;
Fonte : Brasilit

•madeira;
Fonte : DryWall

Fonte : revista Arq e Construção


•metal;

Fonte : revista Techne

•solo.
Fonte : revista Techne

Fonte : Nortene
Tipos de Obras a Impermeabilizar
Condomínios Residenciais;
Edifício Comerciais;
Residências de Grande e Médio
Porte;
Hotéis e Resorts;
Shopping Center;
Hipermercados (Extra; Wal Mart,
Sam’s Club; Grupo Pão de
Açúcar);
Hospitais e Clinicas;
Templos Sagrados e Igrejas;
Tipos de Obras a Impermeabilizar

Industria Saint-Gobain-2007 Usina de Cururipe – Filial Carneirinho/MG –


2007

Estádios e Clubes
Estação de Tratamento de Água
(E.T.A);
Estação de Tratamento de Esgoto
(E.T.E);
Industrias em geral;
Pontes e Viadutos;
Petrobras – São Sebastião -2007
Tanques e Canais de irrigação;
Tanques e Canais de vinhaça.
Impermeabilização Deficiência
da Atividade
➢ Falta de conscientização da importância da impermeabilização
➢ Ausência de cursos sobre sistemas de impermeabilização em
escolas e universidades
➢ Falta de centros de treinamento e profissionalização de mão de
obra para aplicadores, técnicos de nível médio e superior
➢ Falta de conscientização da necessidade do projeto de
impermeabilização
➢ Variedades de produtos com diferentes desempenhos
➢ Qualidade dos serviços de impermeabilização (execução)
➢ Falta de fiscalização
➢ Controle de qualidade
Impermeabilização

Normas Brasileiras de Impermeabilização

NBR 9575:2010 – Impermeabilização: Seleção e projeto

NBR 9574:2007 – Execução da Impermeabilização


Impermeabilização
NBR 9575:2010 – Impermeabilização: Seleção e projeto
NBR 9574:2008 – Execução da Impermeabilização
Escopo da Norma:

“1.1- Esta Norma estabelece as exigências e recomendações relativas


à seleção e projetos de impermeabilização, para que sejam atendidos
os requisitos mínimos de proteção da construção contra a passagem
de fluidos, bem como os requisitos de salubridade, segurança e
conforto do usuário, de forma a ser garantida a estanqueidade dos
elementos construtivos que a requeiram.”

“1.2- Esta Norma se aplica às edificações e construções em geral, em


execução ou sujeitas a acréscimo ou reconstrução, ou ainda aquelas
submetidas a reformas”.
Projeto de Impermeabilização
Projeto de Impermeabilização

DEFINIÇÃO – NBR 9575:2010

Elaborar, analisar, planificar, detalhar, descriminar,


especificar e adotar todas as metodologias que
objetivem o bom desempenho das impermeabilizações,
compatibilizando-as com a concepção da edificação.
Projeto de Impermeabilização

Item 3 – Termos e definições: importantes para


impermeabilização

Item 4 – Classificação
Item 4.1 – Tipos de impermeabilização:
cimentícios; asfálticos; poliméricos.
Item 4.2 - Serviços auxiliares
Item 4.3 - Serviços complementares
Projeto de Impermeabilização
Item 5 – Seleção dos tipos de impermeabilização
“O tipo adequado de impermeabilização a ser empregado na
construção civil deve ser determinado segundo a solicitação imposta
pelo fluido nas partes construtivas que requeiram estanqueidade. A
solicitação pode ocorrer de quatro formas distintas, conforme a seguir”:

a) Imposta pela água de percolação;


Projeto de Impermeabilização
Item 5 – Seleção dos tipos de impermeabilização
“O tipo adequado de impermeabilização a ser empregado na
construção civil deve ser determinado segundo a solicitação imposta
pelo fluido nas partes construtivas que requeiram estanqueidade. A
solicitação pode ocorrer de quatro formas distintas, conforme a seguir”:

a) Imposta pela água de percolação;


b) Imposta pela água de condensação;
Projeto de Impermeabilização
Item 5 – Seleção dos tipos de impermeabilização
“O tipo adequado de impermeabilização a ser empregado na
construção civil deve ser determinado segundo a solicitação imposta
pelo fluido nas partes construtivas que requeiram estanqueidade. A
solicitação pode ocorrer de quatro formas distintas, conforme a seguir”:

a) Imposta pela água de percolação;


b) Imposta pela água de condensação;
c) Imposta pela umidade do solo;
Projeto de Impermeabilização
Item 5 – Seleção dos tipos de impermeabilização
“O tipo adequado de impermeabilização a ser empregado na
construção civil deve ser determinado segundo a solicitação imposta
pelo fluido nas partes construtivas que requeiram estanqueidade. A
solicitação pode ocorrer de quatro formas distintas, conforme a seguir”:

a) Imposta pela água de percolação;

b) Imposta pela água de condensação;

c) Imposta pela umidade do solo;

d) Imposta pelo fluído sob pressão


unilateral ou bilateral.”
Projeto de Impermeabilização
CONCEITO

PERMEABILIDADE X IMPERMEABILIDADE

é a capacidade de um material
é a capacidade de um material para evitar a passagem de
para transmitir fluidos fluidos sob determinada
pressão
Projeto de Impermeabilização

NBR 9575

Partes de um Projeto:
– Memorial descritivo e justificativo
– Desenhos e detalhes específicos
– Especificações e qualificações dos materiais
empregados e serviços executados
Projeto de Impermeabilização

Item 6.1 – Elaboração e responsabilidade técnica

Item 6.1.1 - O projeto básico de impermeabilização deve ser realizado para


obras de construção civil de uso publico, coletivo e privado, por profissionais
legalmente habilitados.

Item 6.1.2 - O projeto executivo de impermeabilização, bem como os


serviços decorrentes deste projeto, devem ser realizados por profissionais
legalmente habilitados(com registro no CREA ou CAU da região em que se
situa a obra a que se refere).
Projeto de Impermeabilização
Item 6.2 – Requisitos gerais
Estudo Preliminar Projeto Básico

Relatório contendo a Definições das áreas


qualificação das áreas. impermeabilizadas e
equacionamento das
Planilha com os tipos de interferências, e entre outros
impermeabilização aplicáveis elementos construtivos.
ao empreendimento.
Definição dos sistemas de
impermeabilização.

Planilha de levantamento
quantitativo.
Estudo de desempenho.

Estimativa de custo.
Projeto de Impermeabilização
Item 6.2 – Requisitos gerais

Projeto Executivo

Plantas de localização e Memorial descritivo de


identificação das áreas materiais e camadas de
impermeabilizações e locais impermeabilização
de detalhamento construtivo
Memorial descritivo de
procedimento de execução
Detalhes específicos e
genéricos Planilha quantitativa de
materiais e serviços
Detalhes construtivos das
soluções adotadas no projeto
de arquitetura
Projeto de Impermeabilização
Item 6.2 – Requisitos gerais
Serviços Complementares ao projeto executivo

Metodologia para controle e inspeção dos serviços

Metodologia para controle dos ensaios tecnológicos

Diretrizes para elaboração de manual de uso, operação e


manutenção
Projeto de Impermeabilização

Projeto de
Impermeabilização
Qualidade da
edificação sob o
Preservação da aspecto construtivo
impermeabilização

Tecnologia da
impermeabilização
Qualidade de
Fiscalização Materiais e
Sistemas

Qualidade da
execução
PROJETOS QUE INTERFEREM COM
A IMPERMEABILIZAÇÃO
Projeto de Arquitetura
✓ Adotar detalhamento de acabamentos, como play
ground, quadras poliesportivas, gradil e outros, evitando
interferências ou danos na impermeabilização.

✓ Respeitar no projeto a necessidade dos arremates da


impermeabilização.

✓ Compatibilizar o projeto de
impermeabilização com o projeto
arquitetônico.
Fonte: Arquivo VIAPOL
Projeto de Estrutura

➢ grau de fissuração
➢ movimentações
➢ deformações e flechas
➢ movimentações térmicas
➢ movimentações entre elementos
distintos

Fonte: Imagem Projeb Engenharia


Projeto de Instalações Hidráulicas
➢ Embutir as tubulações
nas alvenarias

➢ Isolar as tubulações de
água quente

➢ Tubulações externas
devem estar afastadas10
cm das alvenarias, p/
permitir arremates

➢ Tubulações horizontais Fonte: Arquivo do autor

devem estar em altura ➢ Tubulações transpassantes


mínima de 10 cm da laje devem estar rigidamente fixadas
e permitirem arremates da
impermeabilização.
Projeto de Instalações Elétricas
➢ Instalações elétricas devem estar embutidas na alvenaria ou se
exposta, instaladas acima do nível da impermeabilização;

➢ Tubulações transpassantes as lajes impermeabilizadas devem


ser rigidamente fixadas a estrutura e com material compatível
com os arremates;

➢ Devem ser envolvidas as


passagens de tubulações
em locais que dificultem
a passagem da
impermeabilização.

Fonte: Arquivo VIAPOL


Projeto de Paisagismo
➢ Utilizar plantas baixas, de raízes não perfurantes, de forma a não
danificarem a impermeabilização

➢ Utilizar sistemas impermeabilizantes que tenham inibidores de raízes

➢ Prever sistema de drenagem para facilitar o escoamento d´água

➢ Utilizar sistemas impermeabilizantes resistentes a umidade constante


e resistentes a micro-organismos
AUSÊNCIA DO PROJETO DE IMPERMEABILIZAÇÃO

Erros comuns:

➢ cotas finais inadequadas.


➢ ralos de diâmetro reduzido.
➢ altura inadequada para arremates.
➢ ausência de impermeabilizações sob enchimentos.
➢ dificuldade de arremates em caixilhos, equipamentos,
etc.
AUSÊNCIA DO PROJETO DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Erros comuns:
✓ interferências com instalações elétricas e hidráulicas.
AUSÊNCIA DO PROJETO DE IMPERMEABILIZAÇÃO
Erros comuns:
✓ altura inadequada para arremates,
✓ Interferência com a hidráulica.
AUSÊNCIA DO PROJETO DE IMPERMEABILIZAÇÃO
➢ Laje de banheiro (área interna)
que será impermeabilizada:
Tubulação dificultando a
execução da impermeabilização
por erro de projeto do sistema
hidráulico.

➢ Laje externa que será


impermeabilizada: Tubulação
passando pela laje e rente a
parede, dificultando a execução
da impermeabilização por erro
de projeto do sistema
Fonte: Arquivo VIAPOL hidráulico.
ERROS CONSTRUTIVOS

Cortina do lado
externo:
concreto
deformado,
com bicheiras
e juntas de
concretagem.

Fonte: Arquivo VIAPOL


VANTAGENS DO PROJETO DE
IMPERMEABILIZAÇÃO
➢ Unificação dos orçamentos, permitindo a comparação
em igualdade de condições técnica e financeiramente.
➢ Facilidade para a fiscalização, que possui
documentação para controle de todas as etapas.
➢ Definição das etapas anteriores e posteriores à
impermeabilização.
➢ Antecipação de possíveis conflitos de projetos e etapas
de serviços.
➢ Evita-se desperdícios com quebra e refazimentos.
➢ Definição das etapas de serviços, para evitar
inadequação nos cronogramas.
VANTAGENS DO PROJETO DE
IMPERMEABILIZAÇÃO

➢ Prevenção de possíveis problemas de patologia devido


a escolha de sistemas impermeabilizantes inadequados.
➢ Otimização dos cronogramas, evitando interferências.
➢ Compatibilização de todos os projetos, como hidráulica,
elétrica, paisagismo, arquitetura, instalações,
acabamentos, etc.
➢ Padronização de metodologia construtiva e ganho de
experiência da equipe técnica da construtora.
➢ Responsabilidade técnica.
Condições Específicas para Projeto

➢ Tipo de Estrutura - Laje mista, laje nervurada, alvenaria auto-


portante, protendida, etc.
➢ Finalidade da Estrutura - Prever as cargas atuantes e
dimensionar exigência de desempenho da impermeabilização
(ex. laje com trânsito pesado, laje sem trânsito).

➢ Deformações Previstas na Estrutura - Prever as cargas


atuantes e indicar uma deformação que poderá exigir maior
elasticidade e flexibilidade do sistema impermeabilizante
➢ Posicionamento de Juntas de dilatação - Posicionamento
pode interferir na dificuldade da execução da
impermeabilização e seus arremates.
DETALHES CONSTRUTIVOS
1) Inclinação / caimentos
➢ Áreas Externas - Caimento mínimo de 1% em direção aos
ralos ou coletores.
➢ Áreas Internas e calhas - Caimento mínimo de 0,5% em
direção aos ralos ou coletores.
➢ Membrana acrílica - Caimento mínimo de 2% em direção aos
ralos ou coletores e sem nenhum empoçamento.

➢ Inclinação - regularização com argamassa 1:3 ou 1:4,


utilizando aditivos incorporadores de aderência.

➢ Espessura mínima da argamassa não deve ser inferior a 2 cm.


DETALHES CONSTRUTIVOS
1) Inclinação / caimentos
➢ Grandes distâncias entre ralos implica em elevadas espessuras
de regularização.
➢ Avaliar rebaixo em lajes de banheiros, cozinhas, terraços, etc..,
para compensar as alturas das regularizações.

Fonte: Arquivo VIAPOL


DETALHES CONSTRUTIVOS
2) Ralo
➢ Prever rebaixo na regularização para arremate da
impermeabilização;
➢ Prever ralos com diâmetro no mínimo 75 mm, ideal 100mm para
impermeabilização.
➢ Sempre que possível utilizar ralos pré-fabricados para arremate do
sistema de impermeabilização

Fonte: Arquivo VIAPOL


DETALHES CONSTRUTIVOS
3) Cotas de Nível
➢ Verificar o nível da área a ser impermeabilizada em relação a
parte interna da edificação.

LINHA

MANGUEIRA

RALO
TALISCA TALISCA

TALISCA TALISCA

Fonte: Arquivo VIAPOL


DETALHES CONSTRUTIVOS
4) Rodapés
➢ A impermeabilização deve ser arrematada no mínimo 20 cm
acima do nível do piso acabado.
➢ Recomenda-se que se utilize tijolo maciço até o nível final da
impermeabilização.

Fonte: Arquivo VIAPOL


DETALHES CONSTRUTIVOS
5) Ancoragem e chumbamento
➢ Todas as peças e equipamentos que estarão fixados nas lajes,
devem ser previstos antes da impermeabilização e analisar os
arremates da impermeabilização para cada caso.

EXTERIOR DA PISCINA
OU RESERVATÓRIO
INTERIOR DA PISCINA
OU RESERVATÓRIO ➢ Evitar a ancoragem e
MÁSTIQUE
REBAIXO DA
REGULARIZAÇÃO FLANGE
chumbamento de peças junto
(30 X 30 cm)

CONTRA
FLANGE
a paredes ou outras
ROSCA NO TUBO PARA FIXAÇÃO

TUBULAÇÃO CONTÍNUA
DA FLANGE E DISPERSOR
(EM PISCINAS) interferências.
(SEM EMENDAS DENTRO
DA ESTRUTURA)
• PVC REFORÇO DA
• COBRE IMPERMEABILIZAÇÃO
• AÇO GALVANIZADO

ESTRUTURA IMPERMEABILIZAÇÃO
DE CONCRETO COM MANTA TORODIN SBS 4,0 mm

Fonte: Arquivo VIAPOL


DETALHES CONSTRUTIVOS
6) Passagem de tubulações
➢ Fazer detalhamento dos arremates da impermeabilização e a
metodologia de execução.

➢ As tubulações verticais
devem ser preferencialmente
embutidas nas alvenarias.

➢ Quando não for possível,


devem ser afastadas das
paredes pelo menos 10 a
15 cm;
➢ As tubulações horizontais
deverão estar distanciadas Fonte: Arquivo VIAPOL

da laje pelo menos 10 cm.


DETALHES CONSTRUTIVOS
6) Passagem de tubulações
➢ Verificar integridade das tubulações dentro da estrutura (não
deve haver emendas)
➢ Tubulações que atravessam a impermeabilização devem possuir
detalhes específicos de arremate
DETALHES CONSTRUTIVOS
7) Emendas
➢ As sobreposição de mantas devem ser de 10cm.
SOBREPOSIÇÃO
➢ Todos os cantos e meia
canas devem se sobrepor em
10 cm no piso.

➢ Toda sobreposição deve


ser feito o biselamento
para perfeita vedação. Fonte: Arquivo VIAPOL
DETALHES CONSTRUTIVOS
8) Juntas de dilatação
➢ Utilizar produtos apropriados nas juntas de dilatação.

➢ Prever reforço da impermeabilização das juntas em lajes que


receberão impermeabilizações flexíveis.
➢ Nas regularizações para
caimento das lajes, deixar as
juntas com cotas mais
elevadas, como divisor de
águas.

➢ Deverão passar em regiões


que não dificultem a execução
da impermeabilização. Fonte: Arquivo VIAPOL
DETALHES CONSTRUTIVOS

8) Juntas de dilatação

15cm
JUNTA PERIMETRAL

15cm
JUNTA PERIMETRAL

UNTA DE DILATAÇÃO
JUNTA DE DILATAÇÃO

15cm

15cm
i = 1% i = 1%
i = 1% i = 1%

10cm 10cm 2cm

20cm 2cm
10cm 10cm
10cm 10cm 2cm
40cm
20cm 2cm
10cm 10cm

40cm
Fonte: Arquivo VIAPOL
DETALHES CONSTRUTIVOS

9) Muretas, paramentos e parapeitos


➢ Devem estar bem engastados e solidamente ligados à estrutura,
evitando que sua movimentação cause problemas.
➢ Recomenda-se que até o final da impermeabilização, estes elementos
sejam feitos de concreto ou tijolo maciço.

➢ Observar possíveis fissuras nas


muretas que contornam a laje
de cobertura, causadas pela
movimentação térmica, torções
ou ausência de juntas.
Fonte: Arquivo VIAPOL
DETALHES CONSTRUTIVOS
10) Holofotes de piscinas

➢ O arremate da impermeabilização variar em função do tipo de


holofote

Fonte: Arquivo VIAPOL


DETALHES CONSTRUTIVOS
10) Holofotes de piscinas
➢ As tubulações elétricas que alimentam os holofotes devem ser
de polietileno corrugado ou PVC.

➢ Recomenda-se fazer uma especie de sifão invertido em cota


superior a linha d’água.
ELETRODUTO MÁSTIQUE
ENTRANDO Evo-Stik
POR CIMA
(MELHOR
OPÇÃO)

CAIXA DE
PASSAGEM ELETRODUTO
ENTRANDO LATERALMENTE
(SEGUNDA OPÇÃO)

Fonte: Arquivo VIAPOL


DETALHES CONSTRUTIVOS
11) Cantos internos e externos arredondados
➢ Os cantos vivos deverão ser arredondado sempre que a
impermeabilização assim exigir com diâmetro entre 5 e 8 cm.
➢ Deve-se analisar as interferências que estes arredondamentos
poderão provocar em relação aos níveis de assentamento de
cerâmicas e azulejos.

MEIA
REGULARIZAÇÃO
CANA
PREPARAÇÃO DE RODAPÉ:
ARREDONDAR OS CANTOS
VIVOS DA REGULARIZAÇÃO

Meia Cana
Raio: 8 cm. 8 cm.
IMPERFEIÇÕES
8 cm.

DO CONCRETO
DETALHES CONSTRUTIVOS

12) Enchimento
➢ Prever impermeabilização sob e sobre o enchimento.
➢ Prever em ambos os níveis pontos de escoamento de fluidos.

Fonte: Arquivo do autor


DETALHES CONSTRUTIVOS
13) Rodapés 1

2
➢ As paredes de Dry wall 3
4
20cm
devem ser definas em LEGENDA
1 REVESTIMENTO
5
função do sistema 2 GESSO ACARTONADO
2
3 MANTA ASFÁLTICA - 1,15 m /m
4 PISO ACABADO
2

6 5 PRIMER ADEFLEX - 0,40 l/m


2

impermeabilizante adotado. 6 ESTRUTURA


7 CHAPA METÁLICA
7

Fonte: Arquivo VIAPOL

2
20cm 4
LEGENDA
1 REVESTIMENTO
2 GESSO ACARTONADO
3 2
3 VIAPLUS 7000 - 3,0Kg/m
4 PISO ACABADO
5 ESTRUTURA
5 6 CORDÃO DE LIMITADOR

Fonte: Arquivo VIAPOL


DETALHES CONSTRUTIVOS
14) Soleiras
➢ A impermeabilização deve adentrar no mínimo 0,50 a 1,0
metros para o interior da edificação em todas as aberturas.
➢ A instalação de batentes, contra-marcos, caixilhos ou outras
interferências, devem ter seus métodos analisados.

BATENTE

IMPRIMAÇÃO

IMPERMEABILIZAÇÃO

LAJE

Fonte: Arquivo VIAPOL


DETALHES CONSTRUTIVOS
15) Rufos e pingadeiras
➢ Prever a instalação de rufos, pingadeiras em muretas,
platibandas, parapeitos, impedindo o escorrimentos de água
nas superfícies verticais.

CERÂMICA OU
RUFO METÁLICO
PROTEÇÃO
PRIMER MECÂNICA ARMADA
ADEFLEX
RODAPÉ
MÁSTIQUE ASFÁLTICO
TORODIN CAMADA SEPARADORA

5 cm PROTEÇÃO MECÂNICA

REGULARIZAÇÃO CONCRETO PISO

Fonte: Arquivo VIAPOL


DETALHES CONSTRUTIVOS
16) Testes de carga plena em piscinas e reservatórios

➢ Reservatórios, piscinas, tanques, efetuar teste de carga plena por


no mínimo 72 horas para verificação da estabilidade da estrutura.

Fonte: Arquivo VIAPOL


DETALHES CONSTRUTIVOS
17) Testes de estanqueidade
➢ Executar por no mínimo 72 horas para verificar a estanqueidade do
sistema impermeabilizante..
➢ Caso seja feito algum reparo, o teste deve ser repetido, para
posterior liberação da área.
➢ Em laje deixar pelo menos 10 cm de lâmina d´água. Em
reservatório, piscinas, tanques, efetuar teste com pressão plena
prevista.

Fonte: Arquivo VIAPOL


DETALHES CONSTRUTIVOS

18) Camada Separadora

➢ Utilizada para impedir a


aderência entre a
impermeabilização e as
proteções mecânicas. Evita
transferência de esforços.

➢ Colocada nas superfícies


horizontais. Fonte: Arquivo VIAPOL

➢ Materiais utilizados: Filme de polietileno ou


polipropileno, papel kraft simples ou betuminado
duplo, geotextil, etc
DETALHES CONSTRUTIVOS
19) Proteção Mecânica
➢ Proteções mecânicas definitivas para trânsito normal ou leve
➢ Proteções mecânicas definitivas para trânsito pesado
➢ Proteções verticais

Fonte: Arquivo VIAPOL


Detalhes de um projeto – rodapé e
ralo
FONTE: LWART QUÍMICA Detalhes de um projeto – rodapé

FONTE: VIAPOL
Detalhes de um projeto - soleira
DENVER
FONTE:
Detalhes de um projeto - jardineira
FONTE: LWART QUÍMICA
Detalhes de um projeto - banheiro
FONTE: DENVER
DENVER
FONTE:
DETALHES DE PROJETO - PISCINA
FONTE: DENVER
DETALHES DE PROJETO - PISCINA
FONTE: VIAPOL
FONTE: VIAPOL
FONTE: LWART QUÍMICA
FONTE: DENVER
FONTE:
VIAPOL
FONTE: LWART QUÍMICA
FONTE: LWART
QUÍMICA

FONTE: LWART
QUÍMICA
DETALHE DE FIXAÇÃO

FONTE: VEDACIT
Nas áreas impermeabilizadas não utilizar arvores com raízes perfurantes para
não danificar a impermeabilização.
FONTE: VIAPOL
Nos locais de vegetação, quando impermeabilizados, utilizar materiais
impermeabilizantes que contenham na sua composição herbicida inibidor
de raízes, pintura anti-raiz ou prever proteção especifica.
FONTE: VIAPOL
ISOLAÇÃO TÉRMICA

RADIAÇÃO TÉRMICA
Amb.climatizado - Temp. ar = 25ºC
R= 0,47 m² ºC/W R= 1,23 m² ºC/W

Sensação térmica

T. rad. = 35ºC T. rad. = 27,6ºC


CUSTO ENERGÉTICO
AMBIENTE CLIMATIZADO

Ar condicionado – 48%

Iluminação – 24%

Elevadores – 13%

Equipamentos – 5%
MATERIAIS ISOLANTES
Plásticos
• Poliestireno moldado (EPS)
• Poliestireno expandido (EPS alta densidade)
• Poliestireno extrudado (XPS alta densidade)
• Poliuretano

Minerais
• Concreto celular
• Argamassa com vermiculita
• Concreto com argila expandida
Placas de XPS
FONTE: LWART QUÍMICA

PROTEÇÃO MECÂNICA ARMADA


FONTE: LWART QUÍMICA
FONTE: DENVER
FONTE: LWART QUÍMICA
Argila expandida
OBRIGADO

Arqta. Cirene Paulussi Tofanetto - paulusse@uol.com.br


Eng. José Eduardo Granato - jose.granato@uol.com.br

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