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• É a capacidade de um produto ou

sistema funcionar sem falhas


durante certo período de tempo .
Entre as atividades desenvolvidas
para uma indústria pela
O QUE É engenharia de confiabilidade , que
CONFIABILIDADE?
tem como tarefa principal prevenir
a ocorrência de falhas , destacam-
PROF. RICARDO se:
-fornecer orientação para melhorar
o desempenho dos equipamentos
de sistemas produtivos;
• Empregar métodos estatísticos e
técnicas para determinar as
estratégias de manutenção dos
equipamentos (custos com as
parada da produção , custos
MANUTENÇÃO
diretos de manutenção e impactos
CENTRADA EM
na segurança e no meio
CONFIABILIDADES
ambiente);
APLICAÇÃO - Analisar dados e relatórios de
incidentes para apontar causas e
recomendar medidas preventivas ,
corretivas e/ou mitigadoras.
• Sugerir medidas para melhorar os métodos de
produção o desempenho dos equipamentos e
a qualidade dos produtos;
• A manutenção no projeto do equipamento e a
produção na manutenção
-oferecer informações aos engenheiros de
projeto sobre como ampliar a vida útil de
OCORRÊNCIA produtos e processos.
DE FALHAS ,
DESTACAM- • Definição do Tema Confiabilidade e
SE: Manutenção Centrada em Confiabilidade
(MCC)

RCM-Reability Centered Maintenance


• Quanto ao “estado de arte ’’, é possível observar que o
tema MCC já está bastante difundido tanto no meio
científico quanto nos mais variados ramos da indústria,
seja nos seguimentos da aviação indústria militar, usina
nuclear , geração e transmissão de energia em geral ,
transporte ferroviário , indústria automotiva e autopeças ,
entre outros . Já foi extensivamente estudado de casos
que exploraram as mais variadas possibilidades de
aplicação dos seus princípios.
• Entretanto , o MCC é um tema ainda mais atual, pois novos
trabalhos são publicados diariamente e aplicados nas
empresas por todo mundo .
• É, ainda, um forte diferencial estratégico para a função
manutenção dentro das empresas . Por ser um método que
traz ganhos de produtividade, disponibilidade(100%) e
confiabilidade dos ativos. Deste modo, o MCC ainda é atual
por trazer vantagem competitiva para as empresas.
TRABALHOS PÚBLICOS: TESES DE MESTRADOS
• A definição formal do MCC é: Processo usado para
determinar o que precisa ser feito para assegurar que
qualquer ativo (Mercedes linha de eixos) continue a atender
as necessidades dos usuários, no seu contexto operacional
atual, e sua filosofia:

• “Nãobasta executar certo as tarefas de


manutenção, é preciso executar certo
as tarefas certas’’
• Quando temos um não temos nenhum”
NÃO BASTA EXECUTAR
CERTO AS TAREFAS DE
MANUTENÇÃO, É
PRECISO EXECUTAR
CERTO AS TAREFAS
CERTAS’’
QUANDO TEMOS UM NÃO TEMOS
NENHUM”

• Exercicios de Análise de Redundância e Criticidade;


• Listar 6 exemplos de
EM 1999 REITERA-SE QUE DEPOIS DE IMPLANTADO , O MCC
É UMA PRÁTICA ECONÔMICA, EFICAZ E EFICIENTE DE
MANUTENÇÃO.

É ECONÔMICA, POIS BUSCA ATINGIR UMA MELHOR RELAÇÃO


CUSTO BENEFÍCIO NAS TAREFAS DE MANUTENÇÃO.

É EFICAZ , POIS AS TAREFAS DE MANUTENÇÃO DEVEM


ATUAR NA RAIZ DAS FALHAS FUNCIONAIS PREVIAMENTE
IDENTIFICADAS.(ESTA FUNÇÃO É DA OPERAÇÃO QUE VEVE
TRABALHAR JUNTO COM A MANUTENÇÃO)

E , É EFICIENTE, POIS A EXECUÇÃO DAS TAREFAS DE


MANUTENÇÃO DEVE SER POSSÍVEL COM O MÍNIMO
ESFORÇO E, TAMBÉM, ELIMINANDO ESFORÇOS
DESNECESSÁRIOS.
A FUNÇÃO MANUTENÇÃO VEM SENDO
CONSIDERADA COMO FATOR ESTRATÉGICO
PARA AS EMPRESAS, POIS ATRAVÉS DO
ALINHAMENTO DE SUAS POLÍTICAS
EXEMPLO DE EMPRESAS QUE VALORIZAM A
MANUTENÇÃO) CORPORATIVAS E INTEGRAÇÃO
DE SEUS PROGRAMAS DE GESTÃO DE ATIVOS,
DE GESTÃO DE RISCOS E DE CICLO DE VIDA DE
SUAS UNIDADES DE NEGÓCIOS, AS EMPRESAS
VÊM BUSCANDO A CONSTANTE REDUÇÃO DE
CUSTOS E A MELHORIA DE SEUS RESULTADOS
OPERACIONAIS.
TRADICIONALMENTE, O PLANEJAMENTO DE
MANUTENÇÃO (GERÊNCIAMENTO DE MANUTENÇÃO)
UTILIZA A EXPERIÊNCIA PROFISSIONAL DO PESSOAL
ENVOLVIDO E AS INSTRUÇÕES CONTIDAS NOS MANUAIS
DE FABRICANTES DO EQUIPAMENTO PARA DETERMINAR
O MOMENTO (PERIODICIDADE) OU CONDIÇÃO DE
SUBSTITUIÇÃO OU MANUTENÇÃO DE COMPONENTES
OU EQUIPAMENTOS.
NO ENTANTO, A EXPERIÊNCIA PODE SER LIMITADA E AS
INSTRUÇÕES CONTIDAS NOS MANUAIS DOS
FABRICANTES NÃO SÃO SEMPRE CALÇADAS EM BASES
DE DADOS REAIS, POIS NÃO CONSIDERAM AS
CONDIÇÕES ESPECÍFICAS DE OPERAÇÃO AO QUAL O
EQUIPAMENTO ESTÁ SUBMETIDO.
Também porque alguns fabricantes de equipamentos no
âmbito comercial emitem recomendações de intervalos de
substituição para maximizar as vendas de peças de reposição
e/ou minimizar seu nível de responsabilidade. Deste modo, a
coleta e análise de dados reais de confiabilidade são tarefas
cruciais em instalações industriais.
Desenvolver com a engenharia formas e técnicas de
prorrogar o uso e portanto validar a vida útil da peça
equipamento
• Tenho conhecimento e vivência de
Técnica de determinação de tempo
de vida útil de componentes como
DESENVOLVIMENTO rolamento de barra de controle de
DE VIDA ÚTIL DE reator nuclear ASVOTEC realizou
COMPONENTES PRÉ
REQUISITO DA uma bancada de teste acoplada
CONFIABILIDADE para testar 6
DO EQUIPAMENTO
E COMPONENTE • Rolamentos e Roletes
simultaneamente e com aplicação
de esforços Axiais e Radiais.
ROLAMENTO
/PISTA E ESFERAS
BANCADA DE TESTE ASVOTEC
PARA TESTAR OS ROLAMENTOS E
ROLETES
-MATERIAL DA CAMISA DO
ROLAMENTO;
-MATERIAL DA GAIOLA DO
ROLAMENTO;
-MATERIAL DA PISTA DO
ROLAMENTO;
-MATERIAL STELLITE
- MATERIAL TROCADO PARA INOX
440
- GAIOLA CORPO ÚNICO
- PISTA BIPARTIDA
• Os teste em 6 rolamentos iniciais foi uma tragédia, e com isso os
dados de rotação e força sendo reduzidos e posteriormente com
o material da pista do rolamento e esferas terem que ter durezas
compatíveis, componente sendo desenvolvido para 30 anos de
funcionamento. Desenvolver assunto...
RESULTADO

- ROLAMENTO DE STELLITE
VIDA ÚTIL 15 ANOS

- ROLAMENTO DE AÇO INOX 440


VIDA ÚTIL 30 ANOS

-
• Todas as plantas químicas, petróleo
e térmica devem utilizar ferramentas
de projeto Básico e Detalhamento
afim de prever espaços para
MANUTENÇÃO manutenção, dispositivos , “Mock-up
CENTRADA EM “de simulação por tempo de
CONFIABILIDADE exposição e Treinamento da Mão de
obra
EM PROJETO DE
NOVAS PLANTAS • ( aumento da confiabilidade
E humana)
EQUIPAMENTOS. • já de grande experiência, com a
adoção de práticas de
monitoramento e controles da
eficácia da manutenção em Usinas
Nucleares.
MAQUETE ELETRÔNICA
Disciplinas:
• Civil
• Mecânica
• Tubulação
• Elétrica

CONFIABILIDADE • Instrumentação
DE PROJETO • Processo
• Projeto em maquete eletrônica com ênfase em
aumentar a confiabilidade, determinando os
pontos de “Crash” entre, Tubulação, Civil e
Elétrica.
• Fornecimento de listas de material
• Isométricos de tubulação para montagem
• “AS BUILDING” da planta final construída
• Utilização de Maquete Eletrônica no
Projeto de Engenharia aumentanto a
confiabilidade da construção e
podendo mintigar os CRACHs

• a) Etapas do Projeto : Projeto de


Engenharia Conceitual:
CONFIABILIDADE
EM PROJETO DE • Descrição de Sistema e projeo básico
ENGENHARIA de Equipamentos ( área de Processo
MAQUETE engenharia Química/ Equipamentos
ELETRÔNICA Fluxograma de Processo/ Lista de
(PDMS)- • Projeto Básico; Fluxograma de
Engenharia
• Projeto Detalhado; Folha de dados
para compra de equipamentos/
Compra de material; Montagem
• Qual o CUSTO de uma revisão do
projeto na empresa de engenharia ?
• a) Etapas do Projeto : Projeto
Conceitual:
CRASCH EM
PONTOS DE • Descrição de Sistema / Equipamentos
Fluxograma de Processo/ Lista de
UMA
• Projeto Básico; Fluxograma de
MAQUETE Engenharia
ELETRÔNICA • Projeto Detalhado; Folha de dados
para compra de equipamentos/
Compra de material; Montagem
IDENTIFICANDO PROBLEMAS DE MCC
MANUTENÇÃO DE TROCADOR DE
CALOR
• 1 – Trocado de Calor tipo casco tubo
/ Placa, necessidade de reserva da
área para a retirado do conjunto do
Tubo Espelho.
FERRAMENTAS • - área de retirada dos tubos;
DA • - Incrustamento dos tubos , mudança
CONFIABILIDADE do ph e condutividade da água ocorre
EM PROJETOS o descolamento da incrustação, ter um
engenheiro/ técnico químico no grupo
de manutenção para o tratamento da
água ou um terceirizado.
• - Processo de Varetamento;
• - Tratamento da água de resfriamento
( Torre de resfriamento)
• - Limpeza do enchimento e da bacia
da Torre ,
• Objetivo aumento da eficiência
térmica de troca de calor do sistema
principal com o sistema de
resfriamento
• 2- Duplicidade de
FERRAMENTAS bomba , suporte para a
DA instalação de talha para
CONFIABILIDADE
EM PROJETOS manutenção ( Pau de
carga).
• Cálculo de flexibilidade
(pipe Stress) , Suportes
de alivio de tensão.
• (algum de vocês já
acompanhou o Start-up/
comissionamento de
planta química)
• 3- Estudo de casos de equipamentos para a
oficina através de dispositivos de elevação
FERRAMENTAS em virtude de pequenos espaços para a
DA manutenção.
CONFIABILIDADE • Todos nós devemos nos especializar e buscar
EM PROJETOS as outras áreas de atuação principalmente a
área de projeto.
• Nós da Manutenção agregamos muito na
equipe de projeto com a nossa experiência
de campo.
• 4- O que é um Pipe Rack, suporte de
conjunto de tubulações, elétrica ,
instrumentação de controle.
• 5- A confiabilidade em uma maquete
eletrônica possibilita a diminuição de custos
em todas as áreas .
FERRAMENTAS • Existe um ditado na engenharia que uma
DA mudança no projeto o custo é ZERO.
CONFIABILIDADE • Uma mudança na montagem custa 10
vezes o valor da correção e após a
EM PROJETOS montagem pode custar até 100 vezes, o
valor.
• Gerar listas de equipamentos, suportes de
tubulação, componentes de tubulação, lista
de material.
• 6- Para aumenLista que diminuir o valor
final de compra e erro de montagem.
• 7- Ferramenta do simulador 3
dimensões.
• Essa modalidade está no mercado
FERRAMENTAS para revolucionar as áreas de
DA operação e manutenção.
CONFIABILIDA • Estou como consultor Senior em um
DE EM projeto de grande porte onde está
PROJETOS tecnologia será usada como
ferramenta de treinamento dos
manutentores.
SIMULADOR
VIRTUAL

• As maquetes em
escala estão
ultrapassadas e os
Simuladores Virtuais,
modelados por
“design de games”
são novas
ferramentas da MCC
• - Inspeção da Solda conforme a
NORMA DO PROJETO a ser
utilizada na contratação do
TÉCNICA DE serviço: ASME (A / AISC
INSPEÇÃO • 1- Inspeção Visual
CONFORME • 2- Liquido penetrante
A MCC
• 3- Ultra-som
• 4- Raio – x
CICLO TÉRMICO DE ANGRA 1 DE
RANKINE
GERADOR DE VAPOR DE ANGRA 1
• Inspeção da Solda de
fechamento tubo espelho.
• Utilização do Mock-up para o
TÉCNICA DE treinamento dos manutentores,
diminuir o tempo de exposição
INSPEÇÃO
e simular o encaixe do
CONFORME dispositivo de inspeção de
A MCC corrente parasita de END Ensaio
não destrutivo para
identificação de tricas,(Eddy
current)
CONFIABILIDADE HUMANA

• O grupo de Manutentores de angra, são treinados em


um mock-up de madeira com dimensões reais e posição,
dificuldade e um tempo de exposição cronometrada,
onde o manutentor faz uma parte da inspeção e o
próximo, sucessivamente é trocado para dar
procedimento da inspeção.
TÉCNICA DE
INSPEÇÃO DE
CORRENTE
PARASITA END
• A Corrosão Sob Tensão é um fenômeno
complexo dirigido por fatores
sinérgicos de interação mecânica
(tensão de operação/aplicada:
PROBLEMA pressão, temperatura e carregamento
mecânico; ou tensão residual:
DO provenientes de soldagem, operações
INCONEL de conformação mecânica, tratamento
mecânico superficial, transformação de
600 fase, etc ), eletroquímico (meio
corrosivo) e condições metalúrgicas do
material, como dureza, deformação,
fases presentes (material susceptível).
VASO DO REATOR NUCLEAR DE
ANGRA
CORROSÃO SOBRE TENSÃO UNI OS
TRÊS MEIOS ABAIXO
• Trabalho na NUREG norma
Internacional regente que indica as
causas e orienta na sugestão da
troca. Devido a repetibilidade do
CORROSÃO problema CST.(Inconel 600)
SOBRE • Inspeção, Cálculo de Anos Efetivos
TENSÃO de vida útil para a troca
• Demonstração através do Cálculo
de elemento finitos, demostrando a
Tensão de Compressão.
• Principio de análise de tensões
em qualquer peça,
ANALISE equipamentos que sofrer
DE tensões acumuladas podendo
TENSÃO sofrer ruptura, atráves de
tensões plástiva pós escoamento
COM
no gráfico de tensão
ELEMENTO deformação.
FINITOS
SOFTWARES DE ANÁLISE DE TENSÃO

• ANSYS
• AutoPIPE (Tubulação)
• SOLIDWORKS
ASME- THE AMERICAN SOCIETY OF
MECHANICAL ENGINEERS
• Reservatório de ar comprimido.
• Projetado com uma sobre espessura
para aumentar a avida útil contra a
corrosão
• Inspeção de corrosão este
equipamento tem um projeto de 30
VASO DE anos de vida útil, sobre espessura
PRESSÃO para corrosão.
• Lição de casa fazer uma avaliação
nas placas de identificação dos vasos
de pressão de ar comprimido e
verificar a existência da espessura de
sobre espessura, Por que não se faz
• Este equipamento é cálculado
conforme o ASME- Associação
dos Engenheiros Mecânicos
VASO DE • ASME-Vlll- Divisão 2 obriga o
PRESSÃO cálculo por elemento
finitos.(ANSE/
• Este equipamento é cálculado
conforme o ASME- Associação
dos Engenheiros Mecânicos
• O desenho em 3 Dimensões
ANÁLISE DE
deve ser soliworks
ELEMENTOS
FINITOS • ASME-Vlll- Divisão 2 obriga o
cálculo por elemento
finitos.(ANSE/ )
ANÁLISE DE
TENSÃO POR
ANSYS
FLEXIBILIDADE
DA
TUBULAÇÃO
COM OS
SUPORTES
FLEXIBILIDADE
DA
TUBULAÇÃO
COM OS
SUPORTES
• Embora a aplicação da MCC sejam praticamente unânimes
em sugerir que a sua adoção traz grandes benefícios ,seu
processo de implantação na prática é muito dispendioso ,
exigindo grande alocação de recursos em horas de trabalho
qualificado e por longos períodos de tempo . Também exige
uma grande sinergia entre diferentes departamentos da
empresa , principalmente as áreas de manutenção e
operação, em níveis técnicos e de engenharia.
E , assim como qualquer sistema de gestão , também exige
um forte envolvimento e apoio das gerências e da alta
direção da empresa , de modo a sedimentar a introdução de
seus novos conceitos e de modo a mitigar ou prevenir
possíveis embates culturais que normalmente surgem dentro
das organizações.
Entretanto, o MCC é um tema muito atual, pois novos
trabalhos são publicados diariamente(TESES sobre assuntos
do seu trabalho) e aplicados nas empresas por todo o
mundo. (Angra/ Eletronuclear).
É, ainda, um forte diferencial estratégico para a função
manutenção dentro das empresas.
Por ser um método que traz gastos econômicos, sejam eles
através da redução de custos de manutenção ou através de
ganhos de produtividade, disponibilidade e confiabilidade
dos ativos.
Deste modo, o MCC deve ser aplicado em equipamentos,
plantas, máquinas vitais ao seu indice de produtividade.
Trazendo vantagens competitivas real para a empresa.
ENGENHARIA DE CONFIABILIDADE REDUZ FALHAS E
CUSTOS
ESTIMA-SE QUE MAIS DE US$300 BILHÕES SÃO
GASTOS NA MANUTENÇÃO E OPERAÇÃO PELA
INDÚSTRIA AMERICANA A CADA ANO , E QUE
APROXIMADAMENTE 80% DESSE VALOR É GASTO
PARA CORRIGIR AS FALHAS CRÔNICAS EM
MÁQUINAS , SISTEMAS E ERROS
HUMANOS”(DHILLON). NO BRASIL A SITUAÇÃO NÃO É
DIFERENTE DADOS DA ÚLTIMA PESQUISA DE
ABRAHAM- ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE
MANUTENÇÃO(2009) REVELAM QUE O PAÍS INVESTE
CERCA DE R$128 BILHÕES NA MANUTENÇÃO DE
PRODUTOS EQUIPAMENTOS PESSOAL E MATERIAL O
QUE REPRESENTA 4,14% DO FATURAMENTO BRUTO
DA INDÚSTRIA . OS EQUIPAMENTOS E AS
INSTALAÇÕES TEM EM MÉDIA 17 ANOS DE USO.
• MCC não é um processo com o qual resultará em
benefícios em curto prazo, pois isso aqueles que o
adotam devem estar preparados para algo em torno de 5
a 10 anos para obter seu retorno.
• Forma de Evoluir a técnica de MCC:
• Realizar estudo na literatura quanto ao desenvolvimento do
método MCC e sua contextualização no setor de atuação como:
Usinas nucleares e de geração de energia;
• Realizar estudo na literatura quanto às diversas variações e
simplificações do método MCC e suas diferentes aplicações;
• Realizar estudo quanto ao método de Otimização do Programa de
Manutenção, seu desenvolvimento com base nos preceitos do
MCC e sua aplicação sobre os Programa de Manutenção da
Planta ou equipamentos ;
• Realizar uma aplicação prática do método PMO sobre as tarefas
dos Planos de Manutenção (PM)das Bombas de Injeção de
Segurança do Sistema de Injeção de Alta Pressão (JND) da Usina
Angra 2;
• Validação do método PMO, através da análise de resultados
obtidos com esta aplicação em termos de confiabilidade e redução
de custos de manutenção.
• Programa de gerenciamento da
manutenção ou quadros de
manutenção aplicado a todos os
TÉCNICAS DE equipamentos.
PROGRAMA • Máximo, SIM Astrein, Sigma e
DE
MANUTENÇÃO outros, ferramentas de
DA PLANTA gerenciamento da manutenção.
• Desta forma contribuindo para adequar o MCC ao contexto
operacional e estratégico da empresa de Energia Nuclear.
• Para o especialista de MCC Bowler (1995), embora os defensores do
MCC reconheçam que sua adoção possa envolver despesas
consideráveis , a decisão por sua implantação não tem sido tomada
como uma decisão de investimento para os quais uma contrapartida
financeira é previamente calculada . É adotada como uma decisão
de investimento para os quais uma contrapartida financeira é
previamente por si só , em suas palavras, é visto mais como um ato
de fé de que trará resultados positivos . Deste modo , gestores
ansiosos estão implantando MCC sem uma compreensão realista
das dificuldades e custos envolvidos. O especialista de MCC Clarke
(2001) e Johnson(2002) destacam que os resultados do MCC
aparecem somente em longo prazo , e em muitas vezes estes
resultados não se refletem em retornos financeiros diretos , ou
apresenta retornos indiretos de difícil contabilização.
• MCC não é um processo com o qual resultará em benefícios em
O CARGO DE ENGENHEIRO DE CONFIABILIDADE
FOI CRIADO HÁ DEZ ANOS EM GRANDES
EMPRESAS DOS SETORES DE PETRÓLEO,
PETROQUÍMICO , AERONÁUTICO, GERAÇÃO E
DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ,
ALUMÍNIO , MINERAÇÃO E SIDERURGIA.
DESDE ENTÃO , OUTROS SETORES INDÚSTRIA
TEM PERCEBIDO A IMPORTÂNCIA DA UTILIZAÇÃO
DAS TÉCNICAS DE CONFIABILIDADE NA
MELHORIA DE SEUS PRODUTOS E PROCESSOS ,
SEJA NO PROJETO NA MANUFATURA ,
MONTAGEM OPERAÇÃO OU MANUTENÇÃO.
• A Primeira Geração estende-se
aproximadamente de 1940 a 1950,com o final
da Segunda Guerra Mundial . Esta geração
caracteriza-se pela utilização de
equipamentos simples e sobredimensionados
para as funções requeridas. Nesta época a
sociedade exigia apenas que estes
A equipamentos fossem restaurados quando
apresentassem defeitos, minimizados pelo
PRIMEIRA seu sobredimensionamento, visto que pouco

GERAÇÃO se dependia de seu desempenho. A


manutenção era basicamente corretiva, após
a ocorrência da falha, com pequenas ações
sistemáticas de conservação, como limpeza e
lubrificações , visto que equipamentos eram
basicamente mecânicos.
• A Segunda Geração inicia-se após
o término da Segunda Guerra
Mundial, com ampla disseminação
das linhas de produção contínuas,
gerando dependência crescente
A da sociedade em relação aos
produtos e processos industriais .
SEGUNDA Registra-se uma onda de
GERAÇÃO escassez de mão-de-obra
especializada , decorrente do
rápido processo de automação ,
gerando custos crescentes de
correção das falhas .
UMA MAIOR DISPONIBILIDADE E VIDA ÚTIL DOS ATIVOS
INDUSTRIAIS , A UM BAIXO CUSTO , TORNARAM-SE O
OBJETIVO BÁSICO DE AVALIAÇÃO NO AMBIENTE
INDUSTRIAL. A PARTIR DESTE CENÁRIO, DE UMA FORTE
INDUSTRIALIZAÇÃO , SURGIU UM GRANDE ESFORÇO
CIENTÍFICO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO DE
TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA , COM FOCO
NA MINIMIZAÇÃO DOS IMPACTOS DAS FALHAS NO
PROCESSO PRODUTIVO . ESTE ESFORÇO GEROU AS
TÉCNICAS DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA , COM A
DISSEMINAÇÃO DO PROCESSO DE REVISÃO PERIÓDICA
DE EQUIPAMENTOS , MAIS ESPECIFICAMENTE NA
INDÚSTRIA AERONÁUTICA.
TERCEIRA GERAÇÃO
QUARTA GERAÇÃO
FALHA HUMANA
• Tradicionalmente, o planejamento
de manutenção utiliza a
experiência profissional do pessoal
envolvido e as instruções contidas
nos manuais de fabricantes do
equipamento para determinar o
FALHA momento ou condição de
HUMANA substituição ou manutenção de
componentes ou equipamentos.
• Manutenção dos Retificadores de
Angra 2, na contratação do
Consultor Sênior já aposentado da
Empresa Fabricante
• Função Líder e
Multiplicador das
FALHA funções custo, tempo
HUMANA
/CONSULTOR de parada,
SENIOR cronograma, agente
multiplicador.
FALHA HUMANA
• A Manutenção Preditiva baseia-se
no diagnóstico e monitoração
periódica ou contínua de
parâmetros físicos mensuráveis
com a finalidade de detectar a
degradação do componente de
TÉCNICAS DA
forma que uma manutenção
MANUTENÇÃO
PREDITIVA planejada necessária seja
executada antes da falha do
equipamento. Muitas tecnologias
de manutenção preditiva são
utilizadas na indústria nuclear.
Como por exemplo:
• Diagnóstico e Monitoração de
Vibração: Técnica utilizada para
monitoração e análise dos
equipamentos rotativos da Usina.
Esta técnica é usada para analisar
parâmetros de deslocamento ,
TÉCNICAS DA
velocidade e aceleração , com o
MANUTENÇÃO
PREDITIVA intuito de prever a necessidade de
correção de problemas, tais como:
mancais defeituosos,
desalinhamentos
,desbalanceamentos, entre outros.
DIAGNÓSTICO E
MONITORAÇÃO
DE VIBRAÇÃO
• Toda grupo de Engenharia
necessita ter um Engenheiro com a
especialidade em Diagnóstico e
Monitoração de Vibração
ANÁLISE DE ÓLEO
LUBRIFICANTE
• Análise de Óleo Lubrificante ,
Ferrografia* e Análise de
Graxa : Técnicas utilizadas
para detectar desgastes
anormais e degradação de
lubrificantes.
• *Ferrografia é o estudo de
partículas encontradas em
óleos lubrificantes para
determinar o grau e o modo
ANÁLISE DE de desgaste de máquinas e
ÓLEO equipamentos.
LUBRIFICANTE
• Técnica baseada no fato de que
toda superfície em temperatura
acima de zero absoluto emite
radiação infravermelha que varia
com sua temperatura . Inspeções
termográficas podem ser realizadas
TERMOGRAFIA em equipamentos que produzam
INFRAVERMELHA calor , tais como: motores,
disjuntores ,baterias
,transformadores , painéis elétricos ,
além de áreas com isolamento
térmico para monitorar altas
resistências , conexões frouxas ou
falhas no isolamento ..
TERMOGRAFIA
INFRAVERMELHA

• Adicionalmente , esta técnica


pode der utilizada para
localizar entrada de ar no
condensador e vazamento em
válvulas
• Análise da potência dos Motores de
Válvulas Moto-Operadas (MOV):
técnica baseada na análise da curva
de potência do motor ao longo do
ANÁLISE curso da válvula . Através da curva
de potência do motor que aciona as
DA válvulas moto-operadas, é possível
POTÊNCIA identificar problemas de torque de
DOS abertura e fechamento das válvulas
ao longo do curso , os coeficientes
MOTORES de fricção da válvula , tempo
decorrido para execução de cada
ação , checagem dos ajustes dos
limites de torque , entre outras.
REFERÊNCIAS

• Referência do livro de
Confiabilidade para os alunos
que gostariam de se
especializarem nesta
metodologia de Gestão de Ativos

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