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PLANO DE AÇÃO DE MANUTENÇÃO PREVENTIVA

PROLAGOS S.A.

Aegea Saneamento e Participações S.A


Prolagos S.A – São Pedro da Aldeia
2018
SUMÁRIO

1. OBJETIVO ................................................................................................... 3

2. PANORÂMA ATUAL .................................................................................... 3

3. CADASTRO DE EQUIPAMENTOS ............................................................. 3

4. AQUISIÇÃO DE FERRAMENTAS ............................................................... 4

5. LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES TÉCNICAS E MANUAIS DE


EQUIPAMENTOS .............................................................................................. 4

5.1. ACESSO A INFORMAÇÕES TÉCNICAS EM CAMPO ......................... 5

6. DEFINIÇÃO DAS SEQUÊNCIAS E MODELOS DE TAG ............................ 5

7. TREINAMENTO DAS EQUIPES.................................................................. 6

8. TROCA DA VEDAÇÃO DAS BOMBAS DO SISTEMA ADUTOR.................6

9. PROJETO ADUÇÃO.....................................................................................7

10. CONSOLIDAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO .............. 7

11. SOFTWARES DE GESTÃO DE MANUTENÇÃO ........................................ 7


1. OBJETIVO

O objetivo central deste material é descrever as principais etapas e


desafios da implantação do Plano de Manutenção Preventiva na unidade
Prolagos, visando a convergência com os projetos corporativos previamente
submetidos à diretoria da AEGEA. De forma a levantar pontos deficitários e
propor soluções para os mesmos.

2. PANORÂMA ATUAL

Atualmente a abertura de Ordens de Serviço de manutenção preventiva,


na unidade, é executada a partir de um módulo modificado do software comercial
GSS. A falta de parâmetros voltados à manutenção acaba por dificultar uma
gestão eficiente nos processos de manutenção dos equipamentos, tendo
implicações na gestão das equipes, no histórico de manutenção dos
equipamentos e na rastreabilidade dos ativos operacionais.
Tendo em vista a inexistência de um cadastro de ativos operacionais na
unidade, a equipe de eletromecânica iniciou um processo de levantamento a
partir das manutenções corretivas no qual foram recolhidas fotos das plaquetas
de identificação de cada equipamento, visando estabelecer um banco de ativos
consolidado. A partir deste cadastro, ainda incompleto, de ativos iniciou-se o
sistema de geração e padronização de TAGs para identificar os equipamentos.
Aliado a estes itens deficitários, a equipe de eletromecânica carece de um
local de armazenamento adequado geradas a partir da implementação desta
nova filosofia de manutenções preventivas periódicas.

3. CADASTRO DE EQUIPAMENTOS

No cenário atual, apenas uma parcela dos equipamentos da unidade está


cadastrada e identificado a partir de TAGs. O primeiro passo para implementação
do plano de manutenção é a identificação total da hierarquia dos processos e
equipamentos subjacentes presentes nas unidades operacionais. A partir do
déficit de equipes disponibilizadas ao setor de eletromecânica o cadastro destes
equipamentos, atualmente, só está sendo feito quando é

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necessária uma intervenção nos equipamentos. Para uma melhor eficiência no
processo de cadastro de ativos, estima-se a necessidade de um acréscimo de
pessoal dedicado a levantar, sistematicamente, estas informações ao longo das
plantas da empresa.

4. AQUISIÇÃO DE FERRAMENTAS

A aquisição e utilização de ferramentas voltadas para a manutenção se


faz primordial para a execução de qualidade destes serviços. Estas ferramentas
têm implicações diretas tanto no tempo de execução do serviço – evitando
paradas prolongadas de operação – quanto na segurança do colaborador. Nesta
fase inicial foram levantadas algumas ferramentas e equipamentos uteis ao
processo de manutenção, dentre eles podemos citar:
• Pórticos fixos para içamento de bombas nas elevatórias de esgoto,
reduzindo o custo de locação de caminhões Munck e agilizando o
processo de execução do serviço. Estima-se que com a utilização de
pórticos fixos o tempo de retirada, montagem e desmontagem de bombas
é diminuído em 25%.
• Saca-polia hidráulico: utilizado para montagem e desmontagem de
buchas, rolamentos, polia de motores e bombas. Estima-se que com a
utilização de um Saca-polia o tempo de execução de uma troca de bucha
é diminuído em 50%.
• Alinhador Laser: utilizado para alinhamento de acoplamentos mecânicos
em conjuntos motobomba, proporciona um acréscimo de confiabilidade e
qualidade na execução deste serviço. Estima-se uma redução no tempo
de execução de aproximadamente 30%.

5. LEVANTAMENTO DE INFORMAÇÕES TÉCNICAS E MANUAIS DE


EQUIPAMENTOS

Aliar os manuais, diagramas e demais especificações técnicas ao


cadastro de ativos é uma maneira de aumentar a confiabilidade, segurança e
agilidade do processo de manutenção; desta forma foi criado um diretório na
rede da unidade que está sendo alimentado gradualmente na medida que estes
documentos estão sendo adquiridos através dos fabricantes destes

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equipamentos. A ideia é que este material seja acessado em campo pelas
equipes de forma a orientar e qualificar os seus procedimentos.

5.1. ACESSO A INFORMAÇÕES TÉCNICAS EM CAMPO

Processo em fase de implementação – em conjunto com o levantamento


dos desenhos, diagramas elétricos e manuais de operação dos equipamentos –
a equipe de eletromecânica da efetuando a alocação de QR CODEs nos
equipamentos. A partir deste aparato é possível consultar toda a documentação
técnica do equipamento, pelo colaborador em campo, através de dispositivos
móveis (celulares, tablets, etc). A imagem abaixo exemplifica um destes QR
CODEs.

É importante reiterar a total compatibilidade e integração desta função


com softwares de gestão de manutenção citados no item 9.

6. DEFINIÇÃO DAS SEQUÊNCIAS E MODELOS DE TAG

A marcação dos equipamentos a partir de um sistema de TAGs tem


implicações diretas no controle e na rastreabilidade dos equipamentos em
campo. Desta forma, com estas identificações, é possível acompanhar o
histórico de localidades por onde o equipamento passou e também seu histórico
de manutenções. A implementação das sequencias e modelos de TAG estão

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ocorrendo ao passo que em que os ativos estão sendo levantados, de acordo
com o exemplo abaixo:
BOSUB00001 – BOMBA SUBMERSÍVEL
ACION00001 - ACIONAMENTO
MOTOR00001 - MOTOR
MOTOB00001 - MOTOBOMBA
BOMBA00001 - BOMBA
REDUT00001 – REDUTOR

Está previsto, também, a implementação de etiquetas identificadoras


como apresentadas no padrão a seguir:

7. TREINAMENTO DAS EQUIPES

Está sendo elaborado um cronograma específico para o treinamento das


equipes de manutenção de forma a aumentar os índices de qualidade e
assertividade dos procedimentos de manutenção, atendendo as exigências dos
diversos equipamentos e fabricantes presentes na planta operacional da
Prolagos.
8. TREINAMENTO DAS EQUIPES

Está sendo elaborado um cronograma específico para o treinamento das


equipes de manutenção de forma a aumentar os índices de qualidade e
assertividade dos procedimentos de manutenção, atendendo as exigências dos
diversos equipamentos e fabricantes presentes na planta operacional da
Prolagos.

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9. TROCA DA VEDAÇÃO DAS BOMBAS DO SISTEMA ADUTOR

Hoje em dia, uma boa parte das ordens de serviço executadas pela equipe
de eletromecanica, é relacionada ao vazamento de gaxetas das bombas que
compõem o sistema adutor principal (MARK 10AE20/14), da Estação Elevatória
de Agua Tratada de ETA Juturnaíba. O objetivo para troca da vedação existente
(gaxeta) para selo mecânico.
Gaxetas e selos mecânicos funcionam com base em um “vazamento
controlado”, onde o próprio fluído, ao vazar, proporciona a lubrificação
necessária ao funcionamento da rotação do eixo com as faces de contato do
elemento selante. No entanto, esse vazamento representa custo, de acordo com
a necessidade de reposição desse fluído. Pra ter ideia dessa diferença, a relação
de vazamento de uma gaxeta, comparada a um selo mecânico é de 800:1. Ou
seja, uma gaxeta exige oitocentas vezes mais reposição de fluídos que um selo
mecânico.
O atrito entre as superfícies também é responsável pelo consumo de
energia do equipamento. A utilização de gaxetas gera um atrito, e consequente
consumo de energia, na proporção de 10:1, comparada a um selo mecânico. Em
tempos de economia, a utilização de selos mecânicos proporciona grandes
vantagens.

10. PROJETO ADUÇÃO

Em preparação para a chegada da nova adutora, viu-se necessário a


aquisição novos sistemas de partidas de motores, a fim de proporcionar uma
eficiencia na curva de abastecimento de água, e consequentemente uma melhor
eficiência energética.

11. CONSOLIDAÇÃO DOS PROCEDIMENTOS DE MANUTENÇÃO

A necessidade da padronização de procedimentos de manutenção e


Instruções de Trabalho (IT), se faz fundamental para minimizar a ocorrência de
desvio na execução de tarefas fundamentais e necessárias à manutenção, tanto
corretiva quanto preventiva. Ou seja, estas instruções garantem a qualquer
colaborador que as execuções dessas tarefas sejam realizadas de maneira

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uniforme e melhorando a qualidade da manutenção tornando a assertividade
previsível, mínimas variações causadas por imperícia ou adaptações aleatórias
por parte do executante da tarefa. Desta forma, a equipe de Eletromecânica, em
conjunto com o Planejamento Operacional, está se empenhando em definir as
ITs que nortearão tanto os procedimentos de manutenção corretiva quanto
preventiva.

12. SOFTWARES DE GESTÃO DE MANUTENÇÃO

A partir das demandas previamente levantadas nos itens anteriores, surgiu a


necessidade de uma solução voltada para a gestão de ativos e manutenção. Em
virtude destas necessidades, a equipe – Eletromecânica e Planejamento
Operacional – identificou algumas empresas que atendem os requisitos
necessários para um controle eficiente através de softwares especializados.
A centralização de um cadastro único de ativos, gestão de documentos
técnicos, cronograma e planejamento de serviços, controle de custos de
manutenção (insumos, Homem-hora), abertura de ordens de serviço a partir de
parâmetros: preditivos, periódicos e eventuais, acompanhamento do histórico de
manutenção por equipamento, integração com dispositivos mobile,
monitoramento de atividades de campo (tempo de execução, deslocamento e
parada), integração com sistemas de B.I., georreferenciamento de unidades
operacionais, fluxograma de processos e equipamentos das unidades, dentre
outras funcionalidades estão contempladas em softwares já orçados pela
Prolagos.

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