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Hydro-mechanical Advisor
Contract: FIPAG/WASIS II/CON-38/20
ANEXOS
Anexo 1 - Fluxograma de Manutenção
Anexo 2 - Quadro de Programação Anual de Manutenção
Anexo 3 - Matriz de Identificação dos Equipamentos
Anexo 4 - Ficha de Identificação do Equipamento
Anexo 5 – Ficha de Manutenção do Equipamento
Anexo 6 - Ordem de Execução Periódica
Anexo 7 – Relatório de Execução Periódica
Anexo 8 - Pedido de Trabalho
INDICE DE FIGURAS
1 INTRODUÇÃO
Quase todas as actividades produtivas dependem de modo crítico dos seus activos. Para que a
actividade seja eficiente e sustentável, é fundamental assegurar que esses activos sejam geridos de
modo racional e sistemático na organização.
A Gestão da Manutenção Sistemática permite gerir um conjunto de operações periódicas de prevenção
que asseguram, a custo razoável, a qualidade e a regularidade da produção. Um sistema deste tipo
implica uma organização de preferência simples, de modo que o pessoal que o aplicar compreenda a
sua finalidade.
Para o efeito, o presente manual de gestão da manutenção sistemática, onde se incluem actividade de
caracter preventivo para os equipamentos instalados deve ser implementado de acordo com as
realidades locais nas Áreas Operacionais do FIPAG. Este Manual tem como objectivo principal,
estabelecer uma única organização de manutenção sistemática para os equipamentos instalados em
todas as Áreas Operacionais, de modo a implementar determinados conceitos e permitir uma gestão
actualizada e eficiente, quer da conservação, quer do pessoal. Pretende-se ir ao encontro dos requisitos
da Norma ISO55000 (ver o Anexo 12 – Fluxograma dos Requisitos da Norma ISO55000) proporcionando
um sistema de gestão de activos compatibilizado com o Ciclo de Deming (PDCA), Planeando,
Executando, Verificando e Actuando de modo a melhorar o sistema.
Operações de execução que podem necessitar de material para a sua realização. Algumas
actividades simples podem ser executadas por pessoal sem qualificação definida.
As actividades de periodicidades semanal e quinzenal são as de rotina a ser executadas pelos próprios
operadores dos referidos equipamentos. As actividades de outras periodicidades (Mensal, Trimestral,
Semestral, Anual) são de relevância e as que mais importa referir e planear no tempo. Dada a quantidade
e diversidade dos equipamentos instalados, a distribuição das actividades periódicas no horizonte
temporal de um ano é melhor espelhada no quadro do plano de manutenção anual que deve ser
3 FLUXOGRAMA DA MANUTENÇÃO
Este quadro de programação anual da manutenção pode ser criado anualmente conforme se segue. Ao
longo da execução da manutenção anual, este mesmo quadro pode ser editado para ajustar as novas
actividades ou ciclos de manutenção que o gestor da manutenção entender necessário.
Ver este quadro de programação anual no Anexo 2 - Quadro de Programação Anual de Manutenção.
De seguida, devem ser preenchidas as colunas da esquerda, com a listagem de todos os equipamentos
designados e que se encontram na Base de Dados do Património da Empresa, indicando-se a respectiva
Codificação e Características específicas.
Os equipamentos devem ser agrupados por Localização, Sistema e Família de Equipamentos. Desta
forma conseguir-se-á efectuar uma melhor programação dos ciclos de manutenção.
Para obter a lista dos equipamentos que se encontram na Base de Dados do Património da Empresa,
deve ter acesso ao PIGI, Módulo de gestão de Activos. Poderá copiar todos os activos seguindo: <Gestão
de Activos-ACEDER AO MÓDULO><ACTIVO><VISUALIZAR TODOS OS ACTIVOS>, seleccionar a
<Área Operacional> que pretende, seleccionar a opção <IGNORAR PERIODO DE PESQUISA>, escolha
<FILTRAR ACTIVOS>. Mais abaixo verificará que foi gerada uma lista dos activos para esta área
Operacional.
Poderá exportar esta lista em vários formatos. Sugerimos que seja seleccionada a opção <Excel> e será
criado um ficheiro de nome <PIGI - Activos por área operacional.xlsx> que poderá salvar numa pasta
que escolher no seu computador. Neste ficheiro em Excel terá toda a informação que deve ser
preenchida Ficha do Quadro de Programação Anual da Manutenção.
Tendo o Quadro de Programação Anual do Plano de Manutenção preenchido com todos os
Equipamentos Designados siga os passos seguintes:
No PIGI, poderá igualmente aceder a estas fichas seleccionando <Ordem de Execução Periódica> e
depois de preencher o intervalo de datas a que se refere, seleccione <MOSTRAR>.
Poderá IMPRIMIR as fichas ou COPIAR o ficheiro em formato pdf.
Tendo obtido as Ordens de Execução Periódicas, estas devem ser distribuídas aos técnicos de
manutenção para a execução das actividades de manutenção preventiva listadas.
As equipas de manutenção sistemática podem ser subdivididas em equipas de especialidade mecânica
ou equipa de especialidade eléctrica. Podem igualmente serem formadas equipas conjuntas dependendo
das actividades indicadas nas Ordens de Execução Periódicas.
Todos os materiais e ferramentas necessários para a execução das actividades listadas na ordem de
execução periódica devem ser devidamente planeadas com antecedência para estarem disponíveis na
jornada de manutenção de modo que se consiga uma execução com sucesso.
Ver a ficha da ordem de execução periódica no Anexo 6 - Ordem de Execução Periódica.
11 PEDIDO DE TRABALHO
Para o caso da actividade de manutenção preventiva não executada com sucesso, por ter sido
encontrada a necessidade de uma intervenção mais específica, pode haver necessidade de uma
segunda visita ou de intervenção de outros técnicos, internos ou externos à Empresa. Esta actividade
pode originar um <PEDIDO DE TRABALHO> específico.
A emissão de um pedido de trabalho, pressupõe a listagem das actividades de manutenção programada
que não foram efectuadas, incluindo-se as indicações e observações específicas e gerais, a prioridade
da execução do trabalho (Alta/Média/Baixa), prazo de execução a solicitar e a estimativa de materiais ou
ferramentas específicas.
Para o caso em que a actividade seja efectuada pela equipa da manutenção, e havendo necessidade,
deve ser efectuada a requisição dos materiais/ferramentas imediatamente de modo a evitar deslize no
tempo de fecho do subciclo de manutenção.
Registe a informação na ficha cronológica.
Note que um dos indicadores de desempenho mede o Tempo Médio de Reparação (MTTR) com relação
directa com o tempo total (em horas) entre o Pedido de Trabalho e Fecho dos Trabalhos dos
equipamentos.
Ver a ficha do pedido de trabalho no Anexo 8 - Pedido de Trabalho.
15 INDICADORES DE DESEMPENHO
A monitorização do estado da infra-estrutura, considerando a relação entre o desempenho e o custo, é
uma informação essencial na tomada de decisão sobre como melhorar a produtividade e como planear
adequadamente o investimento a realizar no futuro.
Igualmente, é importante a monitorização do nível de implementação da Gestão da Manutenção e em
que medida estão a ser atingidos os objectivos operacionais e estratégicos da Empresa.
Todos estes objectivos devem ser possíveis de medir de modo a se poder monitorar os progressos
conseguidos durante todo o processo de implementação e manutenção do sistema de gestão. A
sustentabilidade económica traduz-se pela capacidade económica e financeira da Empresa para manter,
renovar e adaptar as infra-estruturas, o que garante a sustentabilidade dos níveis de serviço. Para medir
essa sustentabilidade, devem ser lidos indicadores relevantes que têm em conta a consistência entre a
vida útil contabilística e a vida útil técnica. Ora, o custo de vida útil da infra-estrutura deve então ser
monitorizado, considerando os processos automatizados de modo que haja uma minimização destes
custos.
Podem ainda existir vários indicadores de desempenho que monitorizem os aspectos relacionados com
o aumento da eficiência, nomeadamente, redução das perdas de água, optimização dos custos
energéticos, entre outros.
Listam-se de seguida os indicadores de desempenho para cada alguns dos objectivos possíveis de modo
a avaliar e monitorizar o cumprimento.
Objectivos Indicadores
Peso do Custo de Manutenção (%)
Controlo de Custos
FINANCEIROS
N.º Horas Totais Gastas em Manutenção Correctiva (h) - Total de horas gastas em manutenção
correctiva em todas as Infra-estruturas operacionais.
N.º Horas Totais de Horas gastas na Manutenção (h) - Total de horas de trabalho em manutenção
(preventiva e correctiva) em todas as Infra-estruturas operacionais.
J. MTBF – (Mean Time Between Failure) Tempo Médio entre Falhas (h)
𝑇𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑇𝑜𝑡𝑎𝑙 𝑑𝑒 𝐹𝑢𝑛𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 ℎ
𝑀𝑇𝐵𝐹 ℎ
𝑁. º 𝑑𝑒 𝐹𝑎𝑙ℎ𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝐹𝑢𝑛𝑐𝑖𝑜𝑛𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑅𝑒𝑔𝑖𝑠𝑡𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑢𝑛𝑖𝑑
Tempo Total de Funcionamento (h) - Tempo total de funcionamento dos equipamentos definidos
como críticos.
N.º de falhas de funcionamento registadas – Número de falhas de funcionamento registadas em
todos os equipamentos definidos como críticos.
Tempo Total de Reparação (h) - Tempo total entre Pedido de Trabalho e Fecho dos Trabalhos
de todos os equipamentos definidos como críticos.
N.º de falhas de funcionamento registadas – Número de falhas de funcionamento registadas em
todos os equipamentos definidos como críticos.