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MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA

MATERIAL BÉLICO

ICA 135-3

DIRETIVAS TÉCNICAS

2013
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DIRETORIA DE MATERIAL AERONÁUTICO E BÉLICO

MATERIAL BÉLICO

ICA 135-3

DIRETIVA TÉCNICA

2013
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DIRETORIA DE MATERIAL AERONÁUTICO E BÉLICO

PORTARIA DIRMAB N° 15/SBNI-1, DE 28 DE JANEIRO DE 2013.

Aprova a reedição da Instrução que


trata sobre Diretivas Técnicas de
Material Bélico.

O DIRETOR DE MATERIAL AERONÁUTICO E BÉLICO, no uso de


suas atribuições e de acordo com o Item 4.1 da NSCA 135-4 “Sistema de Material Bélico da
Aeronáutica”, aprovada pela Portaria COMGAP nº R-09/4EM, de 13 de novembro de 2007,
resolve:

Art. 1º Aprovar a reedição da ICA 135-3 “Diretivas Técnica”, que com esta
baixa.

Art. 2º Esta Instrução entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 3º Revogar a Portaria DIRMAB nº 23-T/TEPB-3, de 12 de setembro de


2011, publicada no Boletim do Comando da Aeronáutica nº 196, de 13 de outubro de 2011,
que aprovou a edição da ICA 135-3.

Maj Brig do Ar JOÃO PAULO CURY


Diretor da DIRMAB

(Publicado no BCA nº 077, de 22 de abril de 2013)


SUMÁRIO

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES................................................................................... 7
1.1 FINALIDADE...................................................................................................................... 7
1.2 DEFINIÇÕES....................................................................................................................... 7
1.3 COMPETÊNCIAS............................................................................................................... 9
1.4 ÂMBITO.............................................................................................................................. 9

2 PROCESSAMENTO......................................................................................................... 10
2.1 RECEBIMENTO................................................................................................................. 10
2.2 ANÁLISE............................................................................................................................. 10
2.3 PREENCHIMENTO DA FADT.......................................................................................... 10

3 BOLETIM TÉCNICO E INSTRUÇÃO TÉCNICA....................................................... 15


3.1 FINALIDADE...................................................................................................................... 15
3.2 PROPOSIÇÃO E APROVAÇÃO........................................................................................ 15
3.3 MODELO............................................................................................................................. 15
3.4 NUMERAÇÃO.................................................................................................................... 15
3.5 TEXTO................................................................................................................................. 16

4 DIVULGAÇÃO, CUMPRIMENTO E CONTROLE DE DIRETIVAS TÉCNICAS 18

5 DISPOSIÇÕES FINAIS.................................................................................................... 19

REFERÊNCIAS................................................................................................................. 20
Anexo A - Modelo da Ficha de Análise de Diretiva Técnica (FADT)........................... 21
Anexo B - Modelo de Boletim Técnico (BT).................................................................... 22
ICA 135-3/2013

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 FINALIDADE

Esta Instrução tem a finalidade de estabelecer as diretrizes para os Elos do


Sistema de Material Bélico da Aeronáutica (SISMAB), quanto aos procedimentos relativos
ao recebimento, análise, divulgação, preenchimento, cumprimento e controle das Diretivas
Técnicas.

1.2 DEFINIÇÕES

1.2.1 BOLETIM TÉCNICO (BT)

É um tipo de Diretiva Técnica elaborada com o objetivo de prevenir, corrigir,


ou melhorar o funcionamento, operação ou manutenção de um item, componente, conjunto
ou sistema, que devem ser implementadas pelo operador. É normalmente elaborada pelo
setor de engenharia do Parque Oficina do projeto.

1.2.2 BIBLIOTECAS TÉCNICAS E ARQUIVOS

As bibliotecas técnicas e arquivos são os locais onde os usuários encontram


as publicações necessárias ao desempenho de suas atribuições. Tanto as bibliotecas técnicas
como os arquivos estão administrativamente subordinados ao CDCP.

1.2.3 CENTRO DE SUPRIMENTO DE PUBLICAÇÕES (CSP)

Órgão subordinado ao Parque de Material Aeronáutico dos Afonsos (PAMA


AF), onde se situam as atividades de controle do recebimento, da distribuição e da expedição
de publicações. É o órgão responsável pelo Suprimento de Publicações.

1.2.4 CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO E CONTROLE DE PUBLICAÇÕES (CDCP)

É o setor responsável pela requisição, recebimento, distribuição e controle de


todas as publicações do SISMA e SISMAB, no âmbito de sua Organização, que faz a
interface entre os usuários apoiados e as diversas organizações fornecedoras.

1.2.5 SUBDIVISÃO DE ENGENHARIA (TENG)

Subordinada à Divisão Técnica do PAMB-RJ é responsável pela análise do


conteúdo das Diretivas Técnicas enviadas pelos Parques ou órgãos com atribuição de Parque
Oficina.

1.2.6 DIRETIVA TÉCNICA

É qualquer publicação elaborada com o objetivo de prevenir, corrigir ou


melhorar o funcionamento, manutenção ou emprego de um item, componente, conjunto ou
sistema de material bélico, de caráter técnico ou técnico-administrativo. É um gênero de
publicação técnica de terminologia geral, onde se enquadram as seguintes espécies de
documentos:

a) Boletim de Alerta (ALERT BULLETIN);


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b) Boletim de Informação (INFORMATION BULLETIN);

c) Boletim de Serviço (SERVICE BULLETIN);

d) Boletim Técnico (BT);

e) Instrução Técnica (IT);

f) Instrução de Serviço (SERVICE INSTRUCTION);

g) Carta de Serviço (SERVICE LETTER);

h) Diretriz de Aeronavegabilidade (DA);

i) TCTO e STCTO (ARMY - NAVY - USAF);

j) Proposta de Modificação; e

k) todo e qualquer tipo de publicação com outras denominações, mas emitida


com as mesmas finalidades.

1.2.7 ELOS DO SISMAB

São os órgãos, Unidade Celular, Comissões e outros incumbidos da execução


de atividades de apoio de material bélico, sujeitos à orientação normativa, à supervisão
técnica e à fiscalização específica da Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico (DIRMAB)
que é o Órgão Central do Sistema de Material Bélico, sem prejuízo da subordinação ao
órgão em cuja estrutura administrativa estiverem integrados. As suas constituições estarão
estabelecidas em Regulamentos ou nos Regimentos Internos das Organizações da
Aeronáutica.

1.2.8 INSTRUÇÃO TÉCNICA (IT)

1.2.8.1 É um tipo de Diretiva Técnica que tem o objetivo de divulgar:

a) instruções experimentais, provisórias ou definitivas em procedimentos de


manutenção, inspeção ou de serviços;

b) normas para acompanhamento e avaliação da performance de


componentes ou sistemas, pela primeira vez instalados em aeronaves,
armas ou equipamentos;

c) normas para avaliação e teste de equipamento ou item em processo de


nacionalização ou virtual aquisição; e

d) procedimentos técnico-administrativos que tenham a finalidade de definir,


esclarecer ou complementar inspeções, serviços, responsabilidades,
utilização de itens ou equipamentos relativos à manutenção, suprimento e
logística de uma forma geral, de material bélico ou seus acessórios.

1.2.8.2 É normalmente elaborada pelo setor de Engenharia do Parque Oficina responsável.


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1.3 COMPETÊNCIAS

1.3.1 CSP

Distribuir aos CDCP do Parque ou Órgão com atribuição de Parque Oficina as


Diretivas Técnicas relacionadas à material bélico oriundas do Programa Foreign Military
Sales (FMS).

1.3.2 CDCP DOS PARQUES E DOS REMOTOS

Registrar e distribuir à Engenharia as Diretivas Técnicas para análise e


posteriormente distribuir às OM envolvidas, quando da aplicabilidade ou não.

1.3.3 BIBLIOTECAS TÉCNICAS E ARQUIVOS

Manter e disponibilizar o acervo de Diretivas Técnicas analisadas aos usuários


de sua OM.

1.3.4 INSPETOR DE MATERIAL BÉLICO

Analisar e divulgar aos operadores de material bélico as instruções contidas nas


Diretivas Técnicas recebidas.

1.3.5 TENG

Analisar o conteúdo das Diretivas Técnicas, aprovar e distribuir ao CDCP do


Parque para envio às OM.

1.4 ÂMBITO

Esta Instrução se aplica a todos os Elos do Sistema de Material Bélico


(SISMAB).
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2 PROCESSAMENTO

2.1 RECEBIMENTO

a) as Diretivas Técnicas de fabricantes nacionais e estrangeiros serão recebidas


pelo CDCP do PAMB-RJ e posteriormente encaminhadas para a TENG
para análise.

b) as Diretivas Técnicas oriundas da Marinha, Exército e Aeronáutica dos


Estados Unidos da América serão recebidas pelo CSP e distribuídas aos
respectivos Parques ou Órgão com atribuição de Parque Oficina. Estes
deverão considerar somente as Diretivas Técnicas distribuídas pelo CSP.
Qualquer Diretiva Técnica recebida de outra origem deverá ser
encaminhada ao CSP para introdução no Suprimento de Publicações do
SISMAB mediante os procedimentos estabelecidos nesta ICA;

c) as mensagens oriundas da Marinha, Exército e Aeronáutica dos Estados


Unidos da América, elaboradas por fabricantes e órgãos nacionais e
internacionais de homologação, que envolvam a área de material bélico,
com a suspensão ou que impliquem em restrição de uso ou segurança de
vôo, serão consideradas Diretivas Técnicas e deverão ser encaminhadas ao
PAMB-RJ para análise e posterior distribuição às Unidades Operadoras, se
for o caso; e

d) as Diretivas Técnicas recebidas pelo PAMB-RJ ou órgão com atribuição de


Parque Oficina e não aplicáveis aos projetos apoiados pelos mesmos
deverão ser devolvidas ao CSP, via CDCP, com esta informação.

2.2 ANÁLISE

2.2.1 Toda Diretiva Técnica recebida pelo PAMB-RJ, pelo Parque ou Órgão com atribuição
de Parque Oficina deverá ser analisada pela Engenharia.

2.2.2 Considerando a complexidade e diversificação dos assuntos a serem analisados, o Setor


de Engenharia, responsável pela análise, terá o apoio da Inspetoria Técnica do projeto.

2.2.3 A Ficha de Análise de Diretiva Técnica será preenchida, em princípio, através do


SILOMS.

Nota: Se, por motivo de força maior, não puder ser empregado o SILOMS para a elaboração
da FADT, e houver urgência de sua emissão, ela deverá ser preenchida, conforme Anexo 1 e
distribuída pelo CDCP. Quando o sistema informatizado for restabelecido, o setor de
engenharia do Parque Oficina deverá providenciar a FADT por este sistema.

2.3 PREENCHIMENTO DA FADT

2.3.1 Para o preenchimento da FADT, o engenheiro do projeto deverá utilizar o módulo de


engenharia do SILOMS correspondente à análise de Diretivas Técnicas.

2.3.2 Nesse caso, ele deverá procurar preencher todos os campos disponibilizados nesse
sistema. Entretanto, cabe destacar que é fundamental constar na análise as identificações da
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FADT, da Diretiva Técnica a ser analisada, dos projetos afetados, da aplicação, do nível de
execução dos serviços, da forma com que será realizado o cumprimento e de seu controle.

2.3.3 Se para o cumprimento da Diretiva Técnica for necessário o consumo de material, será
obrigatório o preenchimento da descrição dos materiais empregados, assim como os seus
custos.

2.3.4 O campo que descreve o Parecer do Parque é a essência da análise do engenheiro. Nele,
o Parque ou Órgão com atribuição de Parque Oficina deverá emitir o seu parecer, favorável
ou não, quanto à aplicabilidade da Diretiva Técnica analisada, justificando sua decisão;

Nota: quando uma Diretiva fizer menção a outra DT, já analisada, aquela deverá fazer
referência ao nº desta.

2.3.5 Se o sistema informatizado não puder ser utilizado por um longo tempo e a Diretiva
Técnica requerer uma análise imediata, o engenheiro deverá continuar a sua análise utilizando
o modelo do Anexo 1.

2.3.6 Independentemente do meio utilizado para análise, a FADT deverá possuir as seguintes
informações:

2.3.6.1 FADT Nº

Número da Ficha de Análise de Diretiva Técnica emitida pelo Parque ou Órgão


com atribuição de Parque Oficina, no exercício considerado.

2.3.6.2 PROJETO

O projeto da aeronave ou do item bélico.

2.3.6.3 DIRETIVA TÉCNICA

Quando a DT for Boletim de Serviço, Service Bulletin, Diretriz de


Aeronavegabilidade, Carta de Serviço, Service Letter, etc., antes do número de cada DT
deverá ser inserida a sigla correspondente: BS, SB, DA, CS, SL, etc.

2.3.6.4 REVISÃO

Número da revisão da Diretiva Técnica, se for o caso.

2.3.6.5 DATA

Data de emissão da Diretiva Técnica, ou se for o caso, de sua revisão.

2.3.6.6 ORIGEM

Nome do órgão que emitiu a Diretiva Técnica e/ou a revisão.

2.3.6.7 TÍTULO
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Título constando o tipo de alteração proposta no sistema afetado, na língua


original em que foi editada a Diretiva Técnica.

2.3.6.8 APLICAÇÃO

Tipo da aeronave ou do item bélico com os respectivos números de matrícula


ou número de série afetados, e a descrição do sistema a ser modificado.

2.3.6.9 NÍVEL DE EXECUÇÃO

Nível de manutenção responsável pelo cumprimento da Diretiva Técnica.

2.3.6.10 CUMPRIMENTO

Divide-se e em Classe e Prazo.

a) Classe: classificação de tipo de Diretiva Técnica em relação a


tratamento que o usuário deve ter no seu cumprimento, normalmente,
já é definida pelo elaborador da Diretiva Técnica. São utilizados os
seguintes tipos de classes de cumprimento:

- MANDATÓRIA: São as diretivas técnicas que deverão


obrigatoriamente ser cumpridas, em um prazo determinado e descrito.
Deve vir descrita na diretiva;

- RECOMENDADA: São as diretivas técnicas que se referem a


modificações ou procedimentos que visam reduzir os custos de
operação ou manutenção, ou ainda uma otimização do procedimento
de manutenção, cujo cumprimento pode estar condicionado a
limitações orçamentárias. Portanto, seu prazo poderá ficar vinculado à
disponibilização de recursos, ainda que tal prática possa implicar em
maiores custos de manutenção, devido a não implementação das
melhorias indicadas na diretiva;

- OPCIONAL: São as diretivas técnicas que se referem a modificações


ou inspeções especiais na aeronave ou equipamento bélico e que não
se enquadrem como mandatórias ou recomendadas, ou ainda que
sejam resultado de pedidos específicos do operador; e

- INFORMATIVA: São as diretivas técnicas que tenham a finalidade


de informar ao operador sobre dados de controle que facilitem à
manutenção e conceitos padronizados. Não exigem incorporação de
material ou procedimentos de manutenção.

b) Prazo: classificação de prazo para cumprimento da Diretiva Técnica:

- IMEDIATO: São as diretivas técnicas que afetam diretamente a


segurança de vôo, de pessoal, ou de equipamento, devendo ser
cumpridas imediatamente, indisponibilizando a aeronave ou
equipamento bélico até o efetivo cumprimento da diretiva;
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- URGENTE: São as diretivas técnicas que afetam diretamente a


disponibilidade do projeto, podendo causar alteração no serviço de
manutenção ou na missão da FAB. Ela deve ser cumprida na primeira
parada para inspeção programada da aeronave ou revisão do item
bélico, ou em outro prazo a ser definido na FADT. O seu
cumprimento poderá estar condicionado à disponibilidade de material,
que deverá ser solicitado ao Parque assim que houver a ciência da
diretiva pelo operador; e

- ROTINA: São as diretivas técnicas de cumprimento periódico. Elas


devem ser cumpridas quando houver a disponibilidade de material,
que deverá ser solicitado ao PAMB-RJ assim que houver a ciência da
diretiva pelo operador, e nos prazos estabelecidos na FADT,
aproveitando ocasiões como indisponibilidade da aeronave ou item
bélico, salvo orientação contrária.

2.3.6.11 CONTROLE DO CUMPRIMENTO

Descrição do meio de comunicação que a OM deverá utilizar para informar o


cumprimento.

2.3.6.12 MATERIAL

Descrição da quantidade e o tipo de material necessário para o cumprimento da


Diretiva Técnica.

2.3.6.13 CUSTO ATUALIZADO

Custo do material para a incorporação da DT.

2.3.6.14 PARECER

Descrição sobre o parecer do Parque ou Órgão com atribuição de Parque


oficina quanto à aplicabilidade da Diretiva Técnica analisada, justificando sua decisão. Trata-
se de um campo adequado para orientar, mais detalhadamente, os participantes do
cumprimento da Diretiva Técnica de como proceder para cumpri-la.

2.3.6.15 DISTRIBUIÇÃO

Relação das Unidades Aéreas e Operadores afetados pela Diretiva Técnica,


como também os setores internos envolvidos.

2.3.6.16 PARTICIPANTES

Relação dos participantes que analisaram a Diretiva Técnica.

2.3.6.17 DATA

Data de emissão da ficha de análise de Diretiva Técnica.


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Nota 1: Todos os campos da FADT, possíveis de preenchimento, não deverão ficar em


branco.
Nota 2: Deverão ser evitadas, sempre que possível, a inclusão de siglas estranhas. As
referências, neste caso, deverão ser feitas por extenso.

2.3.6.18 APROVO

Aprovação do Engenheiro que efetuou a análise.


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3 BOLETIM TÉCNICO E INSTRUÇÃO TÉCNICA

3.1 FINALIDADE

O Parque ou Órgão com atribuição de Parque Oficina deverá, quando


necessário, elaborar Boletim Técnico e Instrução Técnica dos itens do seu programa de
trabalho.

Nota: Tanto o Boletim Técnico quanto a Instrução Técnica são considerados Diretivas
Técnicas e, por isso, devem ter uma Ficha de Análise de Diretiva Técnica (FADT).

3.2 PROPOSIÇÃO E APROVAÇÃO

a) o assunto para o Boletim ou Instrução Técnica poderá ser proposto pelo


operador, pelo EMB ou pela própria manutenção do Parque;

b) quando a proposição para execução de um Boletim Técnico ou Instrução


Técnica for oriunda do operador e afetar a área operacional, esta deverá ser
encaminhada ao PAMB-RJ, ou ao Órgão com atribuição de Parque Oficina
correspondente, através da Cadeia de Comando; e

c) as propostas dos assuntos para Boletim Técnico ou Instrução Técnica


deverão ser estudadas e aprovadas pela Engenharia do Parque ou setor
competente.

3.3 MODELO

Os Parques e Órgãos com atribuição de Parque Oficina deverão confeccionar


os Boletins Técnicos e/ou Instruções Técnicas com seus próprios recursos, assegurando a
uniformidade na elaboração e observando os seguintes aspectos:

a) será elaborado em papel 210 mm x 297 mm (A4);

b) o BT ou IT deverá ser elaborado, seguindo o modelo do Anexo B.

c) a primeira folha do BT ou IT terá o cabeçalho. As demais folhas não terão


nenhum cabeçalho impresso, devendo conter somente a data, numeração do
BT ou IT seguido do PN/Assunto.

3.4 NUMERAÇÃO

A numeração será: BT XXXXZZ-PPP RRRR GG, significando:

BT - Boletim Técnico (seguido de espaço).


XXXX - Sigla do Parque emitente ou Órgão com atribuição de Parque oficina.
ZZ - Os dois últimos algarismos do ano (seguido de traço).
PPP - Número de ordem geral de BT seguido de espaço.
RRRR - PN do item bélico ou assunto (tantos R quantos necessários) seguido
de espaço.
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GG – Número de ordem do BT para o item em questão.


Ex. 1: BT PAMB11- 050 AVCAA 02, isto é, BT emitido pelo PAMB-RJ em
2011, sendo o quinquagésimo BT emitido até aquela data e o segundo BT
expedido do projeto Casulo para Alvo Aéreo.
Ex. 2: IT PAMB01-015 PRODUTOS QUÍMICOS 01, isto é, IT emitida pelo
PAMB-RJ em 2001, sendo a décima quinta IT emitida até aquela data e a
primeira IT expedida sobre produtos químicos.

Nota: No caso de revisões, será acrescentado após o número original do BT ou IT a sigla


REV e o número sequencial correspondente à revisão. Ex. REV. 1, REV. 2, REV. 3, etc.

3.5 TEXTO

O texto deverá conter, obrigatoriamente, os seguintes tópicos:

a) OBJETIVO - Descrever sucintamente do que trata o Boletim ou Instrução


Técnica;

b) RAZÃO - Descrever sucintamente a razão da emissão do boletim ou


Instrução Técnica e os documentos mais importantes que tratam do assunto,
como por exemplo: ofícios, itens de ação de reunião de operadores, etc;

c) APLICAÇÃO - Informar o tipo de aeronave ou código do projeto do item


bélico, componente ou equipamento em que o Boletim ou Instrução Técnica
será aplicado da seguinte forma:

- quanto ao equipamento; e
- quanto à aeronave.

d) CUMPRIMENTO - Estabelecer se o cumprimento é Mandatório,


Recomendado ou Opcional e as respectivas datas limites para o
cumprimento, quando for o caso;

e) NÍVEL DE MANUTENÇÃO APLICÁVEL - Estabelecer o nível de


execução responsável pelo cumprimento do Boletim ou Instrução Técnica;

f) DESCRIÇÃO - Detalhar todos os passos para a execução do serviço;

g) DESENHOS - Discriminar os desenhos necessários para o cumprimento do


Boletim ou da Instrução Técnica;

h) MATERIAL E MÃO-DE-OBRA - Discriminar todo material necessário,


inclusive o material de consumo e informar o número de homens-hora
necessários para incorporação do boletim ou Instrução Técnica em 01 (uma)
aeronave, componente ou equipamento;
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i) FERRAMENTAS ESPECÍFICAS - Discriminar as ferramentas especiais,


necessárias ao cumprimento do boletim ou Instrução Técnica;

j) PUBLICAÇÕES TÉCNICAS ENVOLVIDAS - Relacionar as publicações


técnicas que serão afetadas pelo Boletim ou Instrução Técnica, informando
sobre a publicação o seguinte:
- nº da publicação (BT ou IT);
- título/descrição;
- data da publicação básica; e
- nº e data da revisão.

k) DISTRIBUIÇÃO - No âmbito do órgão emitente do BT ou IT, no âmbito


externo ao órgão emitente do BT ou IT, e total de exemplares a serem
distribuídos; e

l) ALTERAÇÕES - Esse campo é destinado para informações sobre: revisão


total da publicação, revisão parcial da publicação, revisão de página, revisão
de desenho, cancelamento de publicação e outras informações julgadas
necessárias.
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4 DIVULGAÇÃO, CUMPRIMENTO E CONTROLE DE DIRETIVAS TÉCNICAS

a) os Parques ou Órgão com atribuição de Parque Oficina, deverá enviar para o


PAMB-RJ uma cópia de toda Diretiva Técnica emitida ou analisada pelos
mesmos, referente ao projeto apoiado pelo PAMB-RJ;

b) o Parque Central ou Órgão com atribuição de Parque Oficina, deverá


receber do PAMB-RJ as Diretivas Técnicas referentes aos componentes e
acessórios de seu programa de trabalho;

c) o CDCP deverá divulgar as Diretivas Técnicas, analisadas pela Engenharia,


aos operadores;

d) a Diretiva Técnica recebida no CDCP do Parque ou Órgão com atribuição


de Parque Oficina, que já estiver sido analisada, deverá ser imediatamente
encaminhada à Divisão de Planejamento e Controle (TPLJ) do
Departamento Técnico ou ao setor correspondente;

e) Toda Diretiva Técnica analisada e distribuída às Unidades Operadoras, pelo


Parque ou Órgão com atribuições de Parque Oficina, e através do SILOMS
por meio da Lista de Publicações Distribuídas (PUB0012R), deverá estar
com a FADT anexada, com exceção daquelas cuja decisão for “não
cumprir”, sendo que nestes casos, serão encaminhadas apenas as FADT; e

f) a unidade operadora deverá manter as Diretivas Técnicas em ordem e


atualizadas na Biblioteca Técnica ou Setor para isto designado.
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5 DISPOSIÇÕES FINAIS

5.1 Esta publicação entrará em vigor na data da sua publicação

5.2 Os casos não previstos nesta Instrução serão submetidos à apreciação do Diretor da
DIRMAB, por meio da Cadeia de Comando.
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REFERÊNCIAS

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Centro de Documentação e Histórico da Aeronáutica.


Confecção, controle e numeração de publicações. ICA 5-1. [Rio de Janeiro – RJ], 2004

_______. Comando da Aeronáutica. Diretoria de Material Bélico da Aeronáutica. Reunião de


Operadores de Material Bélico. ICA 12-6. [Rio de Janeiro – RJ], 2011

______. Comando da Aeronáutica. Diretoria de Material Bélico da Aeronáutica. Manual do


Suprimento de Publicações do SISMA e do SISMAB. MCA 5-2. [Rio de Janeiro – RJ], 2009
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Anexo A – Modelo da Ficha de Análise de Diretiva Técnica (FADT)

PARQUE DE MATERIAL _______ FADT Nº:

FICHA DE ANÁLISE DE DIRETIVA TÉCNICA PROJETO:

DIRETIVA TÉCNICA REVISÃO DATA ORIGEM

TÍTULO

APLICAÇÃO NÍVEL DE EXECUÇÃO

CUMPRIMENTO CONTROLE DO CUMPRIMENTO


CLASSE PRAZO

MATERIAL

CUSTO ATUALIZADO
Unitário:
Total:
Validade:

PARECER

DISTRIBUIÇÃO PARTICIPANTES

DATA APROVO
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Anexo B – Modelo de Boletim Técnico (BT)

COMANDO DA AERONÁUTICA
PARQUE DE MATERIAL BÉLICO DA AERONÁUTICA DO RIO DE JANEIRO

EMBLEMA
OM
BOLETIM TÉCNICO
BT PAMB 01-001 INSPEÇÃO DE CARTUCHO 30MM 04 REV 2

1. OBJETIVO
xxxxxx.

2. RAZÃO
xxxxxx.

3. APLICAÇÃO
xxxxxx.

4. CUMPRIMENTO
xxxxxx.

5. NÍVEL DE MANUTENÇÃO APLICÁVEL


xxxxxx.

6. DESCRIÇÃO
xxxxxx.

7. DESENHOS
xxxxxx.

8. MATERIAL E MÃO-DE-OBRA
xxxxxx.

9. FERRAMENTAS ESPECÍFICAS
xxxxxx.

10. PUBLICAÇÕES TÉCNICAS ENVOLVIDAS


xxxxxx.

11. DISTRIBUIÇÃO
xxxxxx.

12. ALTERAÇÕES
xxxxxx.

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