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MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA

ENGENHARIA

ICA 85 -10

GERENCIAMENTO DE INFRAESTRUTURA
AEROPORTUÁRIA NO COMANDO DA
AERONÁUTICA

2018

2018
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DIRETORIA DE INFRAESTRUTURA DA AERONÁUTICA

ENGENHARIA

ICA 85 -10

GERENCIAMENTO DE INFRAESTRUTURA
AEROPORTUÁRIA NO COMANDO DA
AERONÁUTICA

2018

2018
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DIRETORIA DE INFRAESTRUTURA DA AERONÁUTICA

PORTARIA DIRINFRA Nº 34/SEO RJ, DE 12 DE MARÇO DE 2018.

Aprova a Instrução que dispõe sobre o


Gerenciamento de Infraestrutura
Aeroportuária no Comando da
Aeronáutica.

O DIRETOR DE INFRAESTRUTURA DA AERONÁUTICA, no uso de


suas atribuições, previstas no inciso I do Art. 9º do Regulamento da Diretoria de Infraestrutura
da Aeronáutica, aprovado pela Portaria nº 899/GC3, de 21 de junho de 2017, resolve:

Art. 1º Aprovar a edição da ICA 85-10 “Gerenciamento de Infraestrutura


Aeroportuária no Comando da Aeronáutica”.

Art. 2º Esta Instrução entra em vigor na data de sua publicação no Boletim do


Comando da Aeronáutica.

Art. 3º Revogam-se as Portarias DIRENG Nº 39/DIR, de 02 de setembro de


2010, Nº 52/DGC, de 15 de março de 2016, e Portaria COMGAP Nº 24/2EM, de 31 de julho
de 2003.

Maj Brig Ar SÉRGIO DE MATOS MELLO


Diretor da DIRINFRA

(Publicada no BCA n° 059, de 11 de abril de 2018)


ICA 85-10/2018

SUMÁRIO

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ..................................................................................... 9


1.1 FINALIDADE ..................................................................................................................... 9
1.2 CONCEITUAÇÃO.............................................................................................................. 9
1.3 COMPETÊNCIA ............................................................................................................... 11
1.4 CONVÊNIOS .................................................................................................................... 12
1.5 ÂMBITO ........................................................................................................................... 13

2 OPERACIONALIZAÇÃO ................................................................................................ 14
2.1 PREPARO E TREINAMENTO DE EQUIPES .................................................................... 14
2.2 ACIONAMENTO DAS EQUIPES ....................................................................................... 14
2.3 RETENÇÃO E MANUTENÇÃO DE EQUIPES ................................................................. 14

3 SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE INFRAESTRUTURA DE AERÓDROMOS


MILITARES (SIGAM) ......................................................................................................... 15
3.1 IMPLANTAÇÃO ................................................................................................................... 15
3.2 ABRANGÊNCIA ................................................................................................................... 15
3.3 ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES ...................................................................... 15
3.4 LEVANTAMENTO DE DADOS ......................................................................................... 16
3.5 PROCESSAMENTO E ANÁLISE DOS DADOS ............................................................... 16

4 DISTRIBUIÇÃO DO MATERIAL DE SINALIZAÇÃO LUMINOSA .......................... 18


4.1 PROVIMENTO ...................................................................................................................... 18
4.2 SOLICITAÇÕES .................................................................................................................... 18
4.3 MATERIAL DE APLICAÇÃO GERAL .............................................................................. 18
4.4 CONTROLE DE NÍVEL DE SUPRIMENTO ..................................................................... 18
4.5 DISTRIBUIÇÃO DO MATERIAL....................................................................................... 18

5 VISITA DE INSPEÇÃO DE GERENCIAMENTO DE INFRAESTRUTURA


AEROPORTUÁRIA .................................................................................................................. 19
5.1 NORMAS DE INSPEÇÃO.................................................................................................... 19
5.2 CONSTITUIÇÃO DA EQUIPE DE INSPEÇÃO ................................................................ 19
5.3 FORMULÁRIO DE VISITA DE INSPEÇÃO ..................................................................... 19

6 DISPOSIÇÕES FINAIS ......................................................................................................... 20

REFERÊNCIAS ...................................................................................................................... 21

Anexo A – Planilha de Operacionalidade de Auxílios Visuais .......................................... 22


Anexo B – Sistema de Gerenciamento de Infraestrutura de Aeródromos Militares ..... 25
Anexo C – Material de Sinalização Luminosa .................................................................... 26
Anexo D – Formulário para Visita de Inspeção .................................................................. 28
ICA 85-10/2018

PREFÁCIO

A presente edição desta Instrução visa integrar 3 (três) atividades do Sistema


de Engenharia da Aeronáutica (SISENG), antes tratadas de forma isoladas, a saber:
Gerenciamento de Pavimentos Aeroportuários, Sinalização Luminosa e Sinalização
Horizontal.

A partir desta Instrução, as atividades relacionadas à Infraestrutura


Aeroportuária serão tratadas dentro do mesmo macroprocesso, buscando-se desta forma
integrar cada vez mais os meios disponíveis no COMAER, objeto da reestruturação que passa
a Força Aérea Brasileira.

Observa-se que as atividades necessárias à manutenção dos pavimentos


aeroportuários e dos auxílios à navegação aérea, incluindo aí a sinalização luminosa, vertical,
horizontal, os faróis rotativos e as birutas iluminadas, precisam ser avaliadas sob uma ótica
única, buscando sempre o aumento da eficiência e eficácia operacional.

Por fim, a ICA traz orientações e procedimentos no tocante à utilização do


Sistema de Gerenciamento de Infraestrutura de Aeródromos Militares (SIGAM) a serem
observados pela OM Apoiada, sede de aeródromo militar ou compartilhado, e pelos elos do
SISENG, em especial a Diretoria de Infraestrutura da Aeronáutica (DIRINFRA), os
Destacamentos de Infraestrutura da Aeronáutica (DTINFRA), seus elos regionais, e o Centro
de Estudos e Projetos de Engenharia da Aeronáutica (CEPE).
ICA 85-10/2018

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 FINALIDADE

Esta ICA tem por objetivo apresentar instruções sobre o gerenciamento


sistematizado da infraestrutura aeroportuária do Comando da Aeronáutica, com a finalidade de
melhorar a eficácia dos processos de decisão quanto à priorização e alocação de recursos para
investimentos em infraestrutura.

Salienta-se a imprescindibilidade de se terem os aeródromos permanentemente


operacionais, a fim de permitir o pleno emprego da Força Aérea, em que pese o contínuo
processo de deterioração a que os ativos de infraestrutura estão expostos.

1.2 CONCEITUAÇÃO

1.2.1 AERÓDROMO COMPARTILHADO

Aeródromo sede de Unidade Aérea Militar e que compartilhe sua infraestrutura


nos termos do artigo 33 do Código Brasileiro de Aeronáutica.

1.2.2 AERÓDROMO MILITAR

Aeródromo destinado à operação de aeronaves militares. Pode ser usado por


aeronaves civis, obedecidas às normas estabelecidas pelas autoridades competentes.

1.2.3 AUXÍLIOS VISUAIS DE AERÓDROMOS:

Conjunto de sinais, indicadores de uso ou restrição, dispositivos e sistemas de


sinalização, que se destinam a orientar as operações de aproximação, pouso, decolagem, taxi e
estacionamento de uma aeronave em um aeródromo (Portaria Nº 632/GM4, de 27 SET 1996),
compreendendo os sistemas de sinalização luminosa, horizontal e vertical, o farol do
aeródromo e a biruta iluminada.

1.2.4 CONDIÇÃO ESTRUTURAL DE UM PAVIMENTO

Capacidade que uma estrutura de pavimento possui para suportar as cargas do


tráfego.

1.2.5 CONDIÇÃO FUNCIONAL DE UM PAVIMENTO

Capacidade que uma estrutura de pavimento possui para servir às operações do


tráfego a que se destina de maneira segura e confortável; relaciona-se com a segurança à
aquaplanagem no pouso e com efeitos de irregularidades de superfície tanto no pouso quanto
na decolagem.

1.2.6 CONDIÇÃO OPERACIONAL DE UM PAVIMENTO

Capacidade que uma estrutura de pavimento possui para atender, de modo


combinado, às demandas estruturais e funcionais do tráfego a que serve.

1.2.7 CONSERVAÇÃO DE PAVIMENTOS


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Atividades de manutenção de pequeno vulto, empregadas com vistas a proteger


uma estrutura de pavimento de um potencial processo de degradação.

1.2.8 FAMÍLIA DE PAVIMENTOS

Conjunto de pavimentos de mesmo tipo de estrutura, que prestam serviço a um


mesmo padrão de tráfego e sob as mesmas condições de clima e de características geológicas
locais.

1.2.9 GERÊNCIA DE PAVIMENTOS EM NÍVEL DE REDE

Atividades de gerência de infraestrutura aeroportuária que considera todas as


seções da rede pavimentada numa análise macro, utilizando indicadores agregados de
condição operacional.

1.2.10 INDICADOR DE CONDIÇÃO

Número, expresso em escala apropriada, que exprime os aspectos estrutural,


funcional, estético e de segurança com que os diversos elementos de infraestrutura atendem às
suas finalidades.

1.2.11 INFRAESTRUTURA AEROPORTUÁRIA:

Parte integrante da infraestrutura aeronáutica, composta pela área de


movimento de aeronaves, incluindo a pista de pouso e decolagem e a pista de táxi; pela área
terminal que engloba a área de estacionamento de aeronaves, os pátios, o(s) terminal(is) de
passageiros, o(s) terminal(is) de carga, os hangares, o estacionamento de veículos e outros
serviços; pelo espaço aéreo correspondendo às instalações e aos equipamentos de proteção e
auxílio à navegação aérea, locados dentro ou fora da área do aeroporto; e pelas vias de acesso
ao aeroporto (MD 35-G-01/2007).

1.2.12 MODELO DE PREVISÃO DE DETERIORAÇÃO DE PAVIMENTOS

Modelo matemático utilizado para descrever e prever o comportamento de


deterioração de um pavimento como função da idade (tempo em que se encontra servindo ao
tráfego).

1.2.13 OM APOIADA

São as Organizações Militares (OM) que sediam aeródromos exclusivamente


militares, nos termos do artigo 5º da Portaria nº 632/GM4, de 27 de setembro de 1996, bem
como as OM que sediam aeródromos compartilhados ou de interesse da Aeronáutica, cuja
administração de parte do sistema de pistas do aeródromo (pista de pouso e decolagem, pista
de taxi ou pátio de aeronaves) seja de sua responsabilidade.

1.2.15 RESTAURAÇÃO DE PAVIMENTOS

Atividades de reabilitação, geralmente de grande vulto, implementadas com


vistas a adequar uma estrutura de pavimento ao tráfego atuante, quando simples atividades de
conservação se apresentam como ineficazes.

1.2.16 SERVENTIA DE UM PAVIMENTO


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Grau com que uma estrutura de pavimento serve ao tráfego a que se destina.

1.2.17 SINALIZAÇÃO HORIZONTAL

Informação aeronáutica, que compõe os auxílios visuais à navegação aérea, por


meio de pintura na pista de pouso e decolagem, na pista de táxi, no pátio de aeronaves ou em
outra área do aeródromo, destinada a orientar ou prestar informações aos pilotos de aeronaves
e motoristas que trafegam nas vias de serviços.

1.2.18 SINALIZAÇÃO LUMINOSA


Informação aeronáutica que compõe os auxílios visuais à navegação aérea
composta por todas as luzes de pista de pouso e decolagem, de pista de táxi e de pátio de
aeronaves.

1.2.19 SINALIZAÇÃO VERTICAL

Informação aeronáutica que compõe os auxílios visuais à navegação aérea


composta por placas ou painéis destinados a fornecer mensagens.

1.2.20 SISTEMA DE ENGENHARIA DA AERONÁUTICA (SISENG):

É o sistema que gerencia, coordena e controla as atividades de Engenharia de


Aeródromos, Edificações, Instalações, Operacional e Ambiental em proveito do Comando da
Aeronáutica. A gestão do Sistema de Engenharia é a realizada pela Diretoria de Infraestrutura
da Aeronáutica (DIRINFRA), que é seu Órgão Central (NSCA 85-1/2014).

1.2.21 SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE INFRAESTRUTURA DE AERÓDROMOS


MILITARES (SIGAM)

Conjunto de técnicas ou métodos e procedimentos que visa oferecer suporte a


decisões quanto ao estabelecimento de estratégias efetivas e econômicas para prover e manter,
ao longo do tempo, a infraestrutura aeroportuária do COMAER em condições de serventia
operacional.

1.2.22 VIDA DE SERVIÇO

Período de serventia de uma estrutura de pavimento compreendendo desde a


abertura ao tráfego até o esgotamento de sua capacidade estrutural/ou funcional que impeça o
uso seguro, confiável e econômico.

1.2.23 VISITA DE INSPEÇÃO

É a atividade na qual a Diretoria de Infraestrutura da Aeronáutica


(DIRINFRA), por meio de seus elos, verifica “in loco” as condições físicas dos auxílios
visuais à navegação, provê orientações técnicas de manutenção, analisa as condições de
trabalho dos técnicos quanto a existência de ferramental, instrumental, EPI, EPC,
comunicação rádio com a torre e os meios disponíveis para manter a operacionalidade do
aeródromo.

1.3 COMPETÊNCIA

1.3.1 É de competência dos Destacamentos de Infraestrutura da Aeronáutica (DTINFRA), por


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meio da Subseção de Infraestrutura Aeroportuária (SSIE), a formação e a manutenção de uma


equipe de gerência de infraestrutura aeroportuária, preparada e treinada para ser acionada a
qualquer momento para as atividades executivas de avaliação de condição da infraestrutura
aeroportuária, monitorização periódica dessas condições, atualização de registros e demais
procedimentos necessários ao levantamento de dados para o funcionamento do Sistema de
Gerenciamento de Infraestrutura de Aeródromos Militares (SIGAM). Compete ainda aos
DTINFRA, por meio da ativação de Unidades Móveis de Engenharia (UME) a instalação de
materiais e equipamentos referentes à implantação, renovação e ampliação dos auxílios visuais
de aeródromos do COMAER ou da INFRAERO, Estado ou Municípios, desde que mediante a
celebração de convênio, em atendimento ao previsto no artigo 3º da Portaria nº 632/GM4, de 27
de setembro de 1996, face à reestruturação da Força Aérea.

1.3.2 É de competência do Destacamento de Infraestrutura da Aeronáutica do Rio de Janeiro


(DTINFRA-RJ), por meio do Depósito Central de Engenharia (DCE), o fornecimento de
materiais e equipamentos destinados à implantação, conservação, manutenção e renovação dos
auxílios visuais de aeródromos do COMAER. No caso de aeródromos de interesse da
Aeronáutica, o fornecimento de materiais e equipamentos destinados ao mesmo fim deverá ter
seus custos indenizados pelas respectivas administrações, em atendimento ao previsto no artigo
3º da Portaria nº 632/GM4, de 27 de setembro de 1996, face à reestruturação da Força Aérea.

1.3.3 É de competência do Centro de Estudos e Projetos de Engenharia da Aeronáutica (CEPE)


o processamento e análise dos dados coletados pelos DTINFRA nas Visitas de Inspeção e/ou
Visitas Técnicas, o gerenciamento de modelos de previsão de deterioração de pavimentos,
simulações de cenários operacionais e orçamentários e demais procedimentos necessários ao
funcionamento do SIGAM. Compete ainda ao CEPE a elaboração e aprovação dos projetos de
implantação, renovação e ampliação dos auxílios visuais de aeródromos do COMAER, em
atendimento ao previsto no artigo 3º da Portaria nº 632/GM4, de 27 de setembro de 1996, face à
reestruturação da Força Aérea.

1.3.4 É de competência da Diretoria de Infraestrutura da Aeronáutica (DIRINFRA) a definição


de diretrizes, normas, métodos e procedimentos relativos à operacionalização e à evolução do
SIGAM, bem como consolidar as recomendações técnicas de investimentos em conservação e
restauração de aeródromos visando a assessorar o Estado-Maior da Aeronáutica (EMAER), via
Comando-Geral de Apoio (COMGAP), nas decisões de alocação de recursos para a
conservação e restauração dos aeródromos de interesse militar, a fim de, em face de outros
compromissos de projetos e do planejamento financeiro da Força, subsidiar o Sistema Integrado
de Planejamento e Gestão (SIPG – NSCA 11-1/2002) e a elaboração de Planos Plurianuais de
Obras (ICA 86-1/2005). Compete ainda à DIRINFRA a homologação dos auxílios visuais de
aeródromos do COMAER, em atendimento ao previsto no artigo 3º da Portaria nº 632/GM4, de
27 de setembro de 1996, face à reestruturação da Força Aérea.

1.3.5 É de competência das OM Apoiadas o apoio administrativo e operacional às atividades


previstas para o funcionamento do SIGAM, bem como a conservação dos auxílios visuais à
navegação (sinalização luminosa, horizontal, vertical, farol rotativo e indicador de direção de
vento) visando à manutenção das condições operacionais do aeródromo (Portaria Nº632/GM4,
de 27 set. 1996).

1.4 CONVÊNIOS

1.4.1 A elaboração de projetos, o fornecimento de materiais e equipamentos, o fornecimento de


mão de obra, destinados à instalação, à conservação, à manutenção, à renovação e à ampliação
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dos auxílios visuais de aeródromos públicos ou privados, deverá ser realizada mediante
celebração de convênio entre a DIRINFRA e outros administradores de aeródromos de interesse
da Aeronáutica, conforme previsto no artigo 3º da Portaria nº 632/GM4, de 27 de setembro de
1996, face à reestruturação da Força Aérea.

1.4.2 Os aeródromos privados, os administrados pela INFRAERO e os administrados mediante


convênio, concessão ou autorização poderão ter os seus projetos elaborados pela DIRINFRA,
desde que os custos sejam indenizados pelo interessado.

1.4.3 O fornecimento de materiais e equipamentos para aeródromos administrados por estados e


municípios está condicionado à existência de um convênio entre DIRINFRA e o órgão
interessado.

1.4.4 As atividades decorrentes das responsabilidades atribuídas à DIRINFRA serão executadas,


quando propostas por aquela Diretoria, pelo CEPE e pelos DTINFRA.

1.4.5 Quando proposta pela DIRINFRA, a elaboração dos projetos de implantação, o


fornecimento e a instalação de materiais e equipamentos poderão ficar sob a responsabilidade
de órgão ou empresa incumbidos da construção das pistas e instalações aeroportuárias, devendo
a DIRINFRA aprovar e supervisionar tecnicamente cada uma daquelas atividades.

1.5 ÂMBITO

A presente Instrução aplica-se a todos os aeródromos de interesse militar geridos por


Organizações do Comando da Aeronáutica a serem considerados no SIGAM.
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2 OPERACIONALIZAÇÃO

2.1 PREPARO E TREINAMENTO DE EQUIPES

2.1.1 A DIRINFRA organizará e programará atividades iniciais de preparação e treinamento


do pessoal que comporá as equipes do SIGAM dos DTINFRA.

2.1.2 As instruções referidas no item anterior deverão, além da conceituação teórica e


funcional a respeito do SIGAM, incluir exercícios práticos de avaliação de pavimentos e de
simulação de cenários, com a finalidade de nivelar conhecimentos e padronizar ações.

2.1.3 Os DTINFRA designarão elementos de seu efetivo, a fim de cumprirem o estágio de


formação de recursos humanos para o SIGAM previsto nos itens 2.1.1 e 2.1.2, de acordo com
as orientações da DIRINFRA.

2.2 ACIONAMENTO DAS EQUIPES

2.2.1 As equipes do SIGAM, previamente preparadas e treinadas, poderão ser acionadas e


deslocadas para as atividades previstas de acordo com a periodicidade e oportunidade
adequadas.

2.3 RETENÇÃO E MANUTENÇÃO DE EQUIPES

2.3.1 A fim de manter um padrão mínimo de proficiência operacional das equipes de gerência
de infraestrutura aeroportuária, as atividades de instrução previstas no item 2.1 deverão ser
repetidas a cada 3 (três) anos, desta forma permitindo, não só reciclar os conhecimentos do
pessoal já participante do SIGAM, como também renovar as equipes regionais.
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3 SISTEMA DE GERENCIAMENTO DE INFRAESTRUTURA DE


AERÓDROMOS MILITARES (SIGAM)

3.1 IMPLANTAÇÃO

3.1.1 Inicialmente, o SIGAM poderá ser implantado para apenas alguns poucos aeródromos,
com a finalidade de permitir ajustes. Posteriormente, outros aeródromos serão incluídos,
paulatinamente, de modo a que se tenham todos os aeródromos de interesse militar
selecionados para serem inseridos na Sistemática em um período de 2 (dois) anos.

3.1.2 O SIGAM deverá ser implantado em estágios evolutivos sucessivos, com vistas a se
adaptar às novas técnicas e metodologias de avaliação de infraestrutura aeroportuária, bem
como às crescentes inovações computacionais.

3.1.3 No presente estágio de implantação, prevê-se o enfoque da gerência de infraestrutura


aeroportuária em nível de rede, com o propósito de subsidiar as decisões estratégicas de
planejamento, priorização, programação e alocação de recursos a serem tomadas no âmbito do
EMAER.

3.2 ABRANGÊNCIA

3.2.1 O SIGAM deverá ser implantado de modo a permitir gerenciar a infraestrutura


aeroportuária de todos os aeródromos de interesse militar definidos pelo Comando da
Aeronáutica.

3.2.2 A seleção dos aeródromos a serem incluídos no SIGAM caberá ao EMAER, em atenção
às necessidades do Comando da Aeronáutica.

3.3 ATRIBUIÇÕES E RESPONSABILIDADES

3.3.1 As OM Apoiadas devem realizar as ações necessárias ao apoio administrativo e


operacional às atividades previstas para o funcionamento do SIGAM, incluindo a conservação
dos auxílios visuais à navegação (sinalização luminosa, horizontal, vertical, farol rotativo e
indicador de direção de vento) visando à manutenção das condições operacionais do
aeródromo (Portaria Nº632/GM4, de 27 set. 1996).

3.3.2 O DTINFRA deve assessorar as OM Apoiadas, sempre que solicitado, quanto à


solicitação de material sobressalente aos auxílios visuais à navegação, em especiação a
sinalização luminosa, para atendimento às necessidades dos aeródromos do COMAER na sua
área de atuação.

3.3.3 As OM Apoiadas devem preencher, quinzenalmente, a Planilha de Operacionalidade de


Auxílios Visuais constante do Anexo “A” e encaminhá-la à DIRINFRA. Quando for detectada
alguma não conformidade que necessite de avaliação técnica, deverá ser encaminhado em
conjunto com a referida Planilha uma breve descrição do ocorrido. Quando o SIGAM estiver
totalmente implantado, a inserção dos dados deverá ser feita via Sistema.

3.3.4 O DTINFRA deve planejar, elaborar e coordenar o controle documental dos aeródromos
de interesse militar e compartilhados, bem como o planejamento anual, operacional e logístico
das atividades do SIGAM, seguindo o fluxograma constante do Anexo “B” desta Instrução.

3.3.5 O DTINFRA deverá realizar com a periodicidade mínima definida no item 3 desta
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Instrução, as Visitas de Inspeção, compreendendo as atividades relacionadas à gerência de


pavimentos do sistema de pistas e dos auxílios visuais (sinalização horizontal, vertical e
luminosa) nos aeródromos sob responsabilidade do COMAER, na sua respectiva área de
atuação.

3.3.6 O DTINFRA deverá encaminhar ao CEPE, os Relatórios Técnicos da Visita de Inspeção,


ou da Visita Técnica para avaliação de não conformidade, indicando a eventual necessidade de
execução das ações corretivas imediatas.

3.3.7 O CEPE deverá processar e analisar os dados coletados nas Visitas de Inspeção e/ou
Visitas Técnicas realizadas pelos DTINFRA.

3.3.7 A DIRINFRA deverá avaliar e encaminhar, se for o caso, ao Centro de Estudos e Projetos
de Engenharia (CEPE), a necessidade de elaboração dos projetos de reabilitação dos pavimentos
das áreas operacionais e dos auxílios visuais à navegação de determinado aeródromo.

3.3.8 Caberá à DIRINFRA, com a assessoria do DTINFRA, determinar o emprego de Unidade


Móvel de Engenharia (UME) para a execução de ações corretivas às não conformidades
encontradas ou fazer gestões junto à OM Apoiada, para inserção da necessidade no Plano
Plurianual de Obras (ICA 86-1/2005).

3.3.9 Anualmente, o CEPE deverá elaborar e encaminhar à DIRINFRA, o Relatório Anual


Situacional, contendo a análise situacional da Infraestrutura Aeroportuária do COMAER, bem
como um resumo das ações do SIGAM executadas no corrente ano pelo SISENG.

3.3.10 A DIRINFRA irá avaliar o Relatório Anual Situacional encaminhado pelo CEPE, para
posterior encaminhamento ao EMAER, via cadeia de comando, visando assessorar nas decisões
de alocação de recursos para a conservação e restauração dos aeródromos de interesse militar.

3.4 LEVANTAMENTO DE DADOS

3.4.1 O levantamento de dados deverá, a princípio, ser realizado por elementos orgânicos,
componentes das equipes do SIGAM dos DTINFRA.

3.4.2 Dever-se-ão proceder as monitorizações periódicas das condições operacionais da


infraestrutura aeroportuária, bem como das diversas seções de pavimentos, a fim de permitir
ajustes e o gerenciamento de modelos de previsão de deterioração.

3.4.3 As monitorizações periódicas deverão ser empreendidas a cada 3 (três) anos.

3.5 PROCESSAMENTO E ANÁLISE DOS DADOS

3.5.1 Os dados levantados serão reduzidos à informação útil, expressa na forma de


indicadores de condição, pelas equipes regionais do SIGAM, a fim de permitir análises e
simulações de funcionamento da infraestrutura aeroportuária do COMAER.

3.5.2 O CEPE deverá realizar análise por meio de simulações de desempenho da


infraestrutura aeroportuária, em especial das diversas seções de pavimentos dos aeródromos
incluídos no SIGAM, considerando, para tanto, diferentes cenários de condição operacional.
A finalidade será a de gerar listas priorizadas de recomendações de intervenções de
conservação e restauração a serem submetidas à apreciação da DIRINFRA.
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3.5.3 O CEPE, ao consolidar as necessidades de cada aeródromo, deverá considerar todos os


aeródromos incluídos no SIGAM. Nessas novas simulações, haverá a oportunidade de
examinar o desempenho dos pavimentos para diferentes cenários orçamentários, a fim de
melhor planejar os investimentos em conservação e restauração de infraestrutura aeroportuária
dos aeródromos.

3.5.4 Com a finalidade de tornar as análises e simulações do SIGAM mais eficientes e


eficazes, poderão ser utilizados “softwares” auxiliares compatíveis com a concepção do
SIGAM estabelecida.
18/43 ICA 85-10/2018

4 DISTRIBUIÇÃO DO MATERIAL DE SINALIZAÇÃO LUMINOSA

4.1 PROVIMENTO

4.1.1 O provimento de material de sinalização luminosa constante do Anexo “C” é de


competência da Diretoria de Infraestrutura da Aeronáutica, conforme define o artigo 5º (parte
final) da Portaria nº 632/GM4, de 27 de setembro de 1996.

4.2 SOLICITAÇÕES

4.2.1 As solicitações serão atendidas mediante pedido das OM Apoiadas, que sediam
aeródromos exclusivamente militares e/ou de interesse do COMAER, e serão feitas via
documento oficial à Subdiretoria de Planejamento da DIRINFRA, justificando a quantidade
necessária para emprego imediato à manutenção e/ou estoque previsto no controle de nível de
suprimento do aeródromo (item 4.4) e incluindo descrição, código e classe do material de
sinalização luminosa conforme Anexo “C”.

4.3 MATERIAL DE APLICAÇÃO GERAL

4.3.1 Não compete à DIRINFRA o suprimento de materiais e equipamentos que não sejam de
uso específico de sinalização luminosa constante do Anexo “C”.
Ex.: Fusíveis, fita isolante, lâmpadas não previstas no Anexo “C”, arruela, parafuso, etc.

4.4 CONTROLE DE NÍVEL DE SUPRIMENTO

4.4.1 Recomenda-se que as OM Apoiadas mantenham sob seu controle o suprimento dos
seguintes materiais e equipamentos (conector para cabo, emenda reta, globo, corpo de
luminária, lâmpada, transformador de isolamento e cone de vento) na proporção de 10% (dez
por cento) dos totais das unidades instaladas no aeródromo. Solicitando à DIRINFRA somente
aqueles de uso específico na sinalização luminosa e indicação de direção de vento, quando este
atingir o nível menor que 10% e maior que a quantidade critica usada no período de um ano.

4.5 DISTRIBUIÇÃO DO MATERIAL

4.5.1 Todo material de sinalização luminosa será distribuído por meio de Guia de
Movimentação de Material (GMM) e enviado diretamente a OM Apoiada.

4.5.2 Após a entrega do material no Centro de Transporte Logístico da Aeronáutica (CTLA),


a OM Apoiada será imediatamente comunicada, mediante mensagem rádio contendo o
número do volume e a listagem do material distribuído.

4.5.3 As OM Apoiadas deverão comunicar via rádio, o recebimento do material e remeter


para a Subdiretoria de Planejamento a 2ª via da GMM quitada.
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5 VISITA DE INSPEÇÃO DE GERENCIAMENTO DE INFRAESTRUTURA


AEROPORTUÁRIA

5.1 NORMAS DE INSPEÇÃO

5.1.1 A Visita de Inspeção é atribuição da DIRINFRA por meio de seus elos.

5.1.2 As Visitas de Inspeção serão programadas e constarão no Programa de Trabalho Anual


da DIRINFRA e de seus elos.

5.1.3 Sempre que houver necessidade técnica ou operacional poderão ser programadas
Visitas de Inspeção eventuais, a critério da DIRINFRA.

5.1.4 A DIRINFRA informará a Organização Militar a ser inspecionada acerca do


cronograma de trabalho da inspeção.

5.1.5 Ao final da Visita de Inspeção será confeccionado e encaminhado a Organização


Militar inspecionada um relatório onde serão apresentados os aspectos verificados, visando
assessorar a Organização Militar para que mantenha o alto grau de eficiência.

5.2 CONSTITUIÇÃO DA EQUIPE DE INSPEÇÃO

5.2.1 A equipe da Visita de Inspeção será definida pela DIRINFRA e seus elos devendo
possuir a experiência técnico-profissional necessária ao desempenho da função, conforme
previsto no item 2 desta Instrução.

5.3 FORMULÁRIO DE VISITA DE INSPEÇÃO

5.3.1 O Formulário de Visita de Inspeção é o documento gerado a partir das observações


feitas pela equipe de inspeção e seguirá o padrão especificado conforme o Anexo “D”.
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6 DISPOSIÇÕES FINAIS

6.1 A fim de preparar, renovar e manter a capacitação profissional e operacional no SIGAM,


deverão ser previstas participações de representantes do SISENG em eventos nacionais e
internacionais, de modo a permitir o acompanhamento e a atualização constantes, decorrentes
dos avanços da tecnologia no setor.
6.2 Com a mesma finalidade do parágrafo anterior deverá a DIRINFRA fazer-se representar
como membro em organizações nacionais e internacionais que promovam pesquisas e
desenvolvimentos em gerência de infraestrutura aeroportuária.
6.3 A presente Instrução entrará em vigor na data de publicação da Portaria de aprovação.

6.4 Os casos não previstos nesta Instrução serão submetidos ao Exmo. Sr. Diretor de
Infraestrutura da Aeronáutica, via cadeia de comando.
ICA 85-10/2018 21/43

REFERÊNCIAS

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Gabinete do Comandante. Portaria Nº 912/GC3, de 25 de


setembro de 2003. Aprova a Diretriz que dispõe sobre Doutrina de Logística da Aeronáutica
(DCA 2-1).

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Comando-Geral de Apoio. Portaria COMGAP Nº


73/3EM, de 02 de dezembro de 2014. Aprova a reedição da Norma de Sistema do Comando
da Aeronáutica, que dispõe sobre o Sistema de Engenharia do Comando da Aeronáutica
(NSCA 85-1) = BCA nº 230, 04 dez. 2014.

BRASIL. Comando da Aeronáutica. Comando-Geral do Pessoal. Portaria COMGEP


PORTARIA COMGEP Nº 864/5EM, de 23 de novembro de 2011. Aprova a edição da Norma
de sistema que disciplina o processo de confecção, controle e numeração de publicações
oficiais do Comando da Aeronáutica (NSCA 5-1).

BRASIL Comando da Aeronáutica. Estado-Maior da Aeronáutica. Portaria EMAER Nº


7/4SC, de 05 de julho de 2000. Aprova a Tabela atualizada de Organizações Provedoras de
Recursos Materiais (TCA 67-1).

BRASIL. Ministério da Aeronáutica. Estado-Maior da Aeronáutica. Organização e


Funcionamento do Sistema Integrado de Planejamento e Gestão (SIPG) = NSCA 11-1.
Brasília, 2002.

BRASIL. Ministério da Aeronáutica. Portaria nº 632/GM4, de 27 de setembro de 1996. Baixa


instruções sobre instalação, manutenção e operação de Auxílios Visuais, usados nas operações
de aproximação, pouso, decolagem e movimentação de aeronaves em aeródromos.

BRASIL. Ministério da Aeronáutica. Portaria nº 866/GC3, de 29 de dezembro de 1999.


Institui o Sistema Integrado de Planejamento e Gestão. Mensário de Legislação da
Aeronáutica = BCA 113-12. Rio de Janeiro, p.86-87, 31 dez. 1999.

BRASIL. Ministério da Aeronáutica. Portaria EMAER nº 15/5SC, de 11 de abril de 2002.


Aprova a norma que dispõe sobre a organização e o funcionamento do Sistema Integrado de
Planejamento e Gestão (SIPG). Brasília, 2002.

BRASIL. Ministério da Defesa. Portaria Normativa nº 196/EMD/MD, de 22 de fevereiro de


2007. Aprova o Glossário das Forças Armadas. = Boletim MD Nº 009, 02 mar. 2007.
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Anexo A – Planilha de operacionalidade de auxílios visuais

AERÓDROMO/ SINALIZAÇÃO
FIR INTENSIDADE SITUAÇÃO OBS
O.M. LUMINOSA
PISTA -- / --
TAXI --
FAROL
BIRUTA

LEGENDA
SITUAÇÃO OBSERVAÇÃO
OP = operante ---
1 = em manutenção
(a OM já possui os materiais e já está realizando as intervenções necessárias)
2 = aguardando material
(foi identificada a pane e a OM aguarda a chegada de materiais para realizar a
INOP = inoperante
manutenção)
3 = adequação de infraestrutura
(identificação de alguma avaria que requeiram serviços de infraestrutura,
como por exemplo quebra nos maciços da luminária)
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Continuação do Anexo A – Planilha de operacionalidade dos auxílios visuais

INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO

A Planilha abaixo deverá ser preenchida conforme as instruções que se seguem:


AERÓDR SINALIZAÇÃO
FIR INTENSIDADE SITUAÇÃO OBS
OMO/ OM LUMINOSA
Indicar se os
elementos
Localidade
avaliados estão
do Indicação do Indicação da Seguir a
Sigla do OPerantes ou
aeródromo / elemento avaliado intensidade legenda
aeródromo INOPerantes.
OM que se e sua localização. (alta, média, baixa) abaixo
localiza
(seguir a legenda
abaixo)

LEGENDA
SITUAÇÃO OBSERVAÇÃO
OP = operante ---
1 = em manutenção
(a OM já possui os materiais e já está realizando as intervenções necessárias)
2 = aguardando material
(foi identificada a pane e a OM aguarda a chegada de materiais para realizar a
INOP = inoperante
manutenção)
3 = adequação de infraestrutura
(identificação de alguma avaria que requeiram serviços de infraestrutura, como
por exemplo quebra nos maciços da luminária)

CRITÉRIOS DE OPERACIONALIDADE DA SINALIZAÇÃO LUMINOSA:

Para se definir a SITUAÇÃO da operacionalidade dos auxílios visuais a serem inspecionados.

1 – SINALIZAÇÃO LUMINOSA DE PISTA

Referência: ICA 100-1/2016, ICA 100-16/2013 e subitem 153.103.(b) do RBAC 153/2012, da


ANAC.
A inspeção deverá ser realizada visualmente, buscando-se identificar luminárias sem
funcionamento. Caso o número de luzes indisponíveis ultrapasse os valores definidos pelos
critérios abaixo, a pista deverá ser qualificada como INOPERANTE.

1.1 – MÉDIA INTESIDADE

a) No mínimo 85% das luzes de borda e de fim de pista de pouso e decolagem estejam
funcionando; e

b) Seja fornecida uma orientação contínua, ou seja, não pode haver duas luzes consecutivas
fora de serviço.
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Continuação do Anexo A – Planilha de operacionalidade dos auxílios visuais

1.2 – ALTA INTENSIDADE

a) No mínimo, 85% das luzes estejam funcionando em cada uma das situações descritas na
Tabela 1.

Tabela 1: Quantidade máxima de luzes indisponíveis permitidas para operações de


pouso.

Aproximação Precisão Categoria I


Tipo de luz
Alta intensidade

15% do total de luzes, desde que 2 luzes não sejam


Luzes de cabeceira
consecutivas
15% do total de luzes, desde que 2 luzes não sejam
Luzes de borda
consecutivas
15% do total de luzes, desde que 2 luzes não sejam
Luzes de fim de pista
consecutivas

2 – FAROL DE AERÓDROMO
Referência: Subitem 3.3.1.b) da ICA 100-1/2016
Para ser considerado OPERANTE, o farol deverá estar operando na rotação padrão de 20 a 30
flashes por minuto com fachos luminosos nas cores verde e branco.

3 – INDICADOR VISUAL DE CONDIÇÕES DO VENTO DE SUPERFICIE (biruta


iluminada)

Referência: Subitem 154.301 do RBAC 154/2012, da ANAC


Para ser considerada OPERANTE, a biruta iluminada deverá estar operando com o cone de
vento íntegro, em concordância com as características no subitem 154.301 do RBAC 154, da
ANAC, e com todas as luzes iluminando os 360° de giro do mesmo.

4 – EXEMPLO DE PREENCHIMENTO:

AERÓDROMO/ SINALIZAÇÃO
FIR INTENSIDADE SITUAÇÃO OBS
OM LUMINOSA
PISTA 06L / 24R ALTA OP --
ANÁPOLIS / PISTA 06R /24L MÉDIA INOP 1
SBAN
ALA 2 FAROL OP --
--
BIRUTA INOP 2
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Anexo B – Sistema de gerenciamento de infraestrutura de aeródromos militares


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Anexo C – Material de sinalização luminosa


ICA 85-10/2018 27/43

Continuação do Anexo C – Material de sinalização luminosa


28/43 I
ICA 85-10/2018

Anexo D – Formulário para visita de inspeção


ICA 85-10/2018 29/43

Continuação do Anexo D – Formulário para visita de inspeção


30/43 I
ICA 85-10/2018

Continuação do Anexo D – Formulário para visita de inspeção


ICA 85-10/2018 31/43

Continuação do Anexo D – Formulário para visita de inspeção


32/43 I
ICA 85-10/2018

Continuação do Anexo D – Formulário para visita de inspeção


ICA 85-10/2018 33/43

Continuação do Anexo D – Formulário para visita de inspeção


34/43 I
ICA 85-10/2018

Continuação do Anexo D – Formulário para visita de inspeção


ICA 85-10/2018 35/43

Continuação do Anexo D – Formulário para visita de inspeção


36/43 I
ICA 85-10/2018

Continuação do Anexo D – Formulário para visita de inspeção


ICA 85-10/2018 37/43

Continuação do Anexo D – Formulário para visita de inspeção


38/43 I
ICA 85-10/2018

Continuação do Anexo D – Formulário para visita de inspeção


ICA 85-10/2018 39/43

Continuação do Anexo D – Formulário para visita de inspeção


40/43 I
ICA 85-10/2018

Continuação do Anexo D – Formulário para visita de inspeção


ICA 85-10/2018 41/43

Continuação do Anexo D – Formulário para visita de inspeção


42/43 I
ICA 85-10/2018

Continuação do Anexo D – Formulário para visita de inspeção


ICA 85-10/2018 43/43

Continuação do anexo D – Formulário para visita de inspeção

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