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COMANDO DA AERONÁUTICA
CONTRAINCÊNDIO
ICA 92-6
2014
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DIRETORIA DE ENGENHARIA DA AERONÁUTICA
CONTRAINCÊNDIO
ICA 92-6
2014
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
COMANDO GERAL DE APOIO
SUMÁRIO
3 PROCEDIMENTOS ........................................................................................................... 12
3.1 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ......................................................................................12
3.2 INSPEÇÃO DIÁRIA ..........................................................................................................12
3.3 CONDIÇÕES BÁSICAS PARA DESLOCAMENTO DE VIATURAS PELAS EQUIPES
DE BOMBEIROS .............................................................................................................. 12
3.4AQUECIMENTO DE VIATURA....................................................................................... 13
3.5 EXERCÍCIO DE TEMPO-RESPOSTA .............................................................................14
3.6 TESTE DE DESEMPENHO APÓS MANUTENÇÃO CORRETIVA ............................. 15
3.7 DESLOCAMENTO PARA ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS ................................ 15
ÍNDICE .............................................................................................................................. 17
ICA 92-6/2014
PREFÁCIO
Neste contexto, a Força Aérea Brasileira vem operando aeronaves cada vez
mais sofisticadas, de maior porte e de melhor desempenho, em especial nos aeroportos
militares. A aeronáutica é ainda responsável por dar suporte específico às operações das
aeronaves presidenciais em seus aeródromos.
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 ORIGEM
1.2 FINALIDADE
1.3 ÂMBITO
1.4 CONCEITUAÇÕES
NOTA: São consideradas condições ótimas de superfície aquelas em que as rotas normais de
uso do SESCINC estão desimpedidas e livres de agentes contaminantes, tais como água,
lama, gelo ou neve.
NOTA: Todas as viaturas disponíveis (em linha e reserva técnica) deverão ser inspecionadas
nos momentos que antecedem a rendição da equipe de serviço.
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1.4.6.1 Para efeito desta Instrução, entenda-se como motorista autorizado aquele que:
2 CAPACITAÇÃO DE MOTORISTAS
2.2 Em função das diferenças técnicas operacionais existentes entre as viaturas, é necessária a
realização de eventos de capacitação específicos para cada uma delas.
2.4 O Chefe do SESCINC deverá programar instruções que visem a maximizar a capacitação
dos motoristas, as quais deverão fazer parte das instruções de rotina do SESCINC, previstas
na IMA 92-5 (Organização e Funcionamento dos Serviços de Salvamento e Contraincêndio
em Aeródromos) ou em documento equivalente que venha a substituí-la, abrangendo
operação de superestrutura das viaturas de contraincêndio, manutenção preventiva e prática de
dirigibilidade com segurança.
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3 PROCEDIMENTOS
3.1.2 A manutenção preventiva deverá ser realizada de acordo com a respectiva planilha de
manutenção estabelecida pelos fabricantes do chassi e da superestrutura.
3.2.2 O motorista responsável pela viatura contraincêndio deverá realizar a inspeção diária, de
acordo com a planilha de inspeção, antes de assumir o serviço.
3.2.5 No caso de aeródromo compartilhado e/ou conveniado, a inspeção diária deverá ser
realizada pelo operador ou por empresa contratada pelo operador do aeródromo, devendo os
motoristas acompanhar a referida inspeção, e o Chefe de Equipe controlar e fiscalizar a sua
execução.
3.3.1 É mandatório que os motoristas tenham o pleno conhecimento técnico da viatura a qual
esteja capacitado a dirigir, bem como das características de desempenho da mesma.
3.3.2 Somente motoristas autorizados à luz desta ICA poderão dirigir e operar as viaturas de
contraincêndio.
3.3.3.1 Quando o deslocamento ocorrer em área de movimento de aeronaves, além dos faróis,
a viatura deve estar com o giroflex ligado.
3.3.4 O motorista deve conduzir a viatura respeitando suas características técnicas, de maneira
prudente e segura, bem como respeitando as normas estabelecidas no Código de Trânsito
Brasileiro e aos limites máximos de velocidade estabelecidos para a via.
3.3.5 A velocidade praticada no deslocamento deverá ser regulada de acordo com o seu
objetivo, devendo o motorista realizar reavaliações constantes, levando em consideração as
condições físicas da via, do veículo, as condições climáticas e a intensidade do trânsito.
3.3.6 É proibido o transporte de pessoas fora da cabine da viatura, bem como em qualquer
local, caso sejam estranhas à atividade.
3.3.7 As viaturas de contraincêndio devem sempre ser estacionadas com a frente voltada para
a via de circulação, com o intuito de que, nos casos de acionamentos para atendimento a
emergências, seus motoristas possam iniciar o deslocamento imediato, sem a necessidade de
realização de manobras.
3.3.10 Para a equipe de serviço dos bombeiros realizar qualquer tipo de deslocamento com
viatura, é necessário que toda a sua equipagem esteja a bordo, utilizando os seus respectivos
equipamentos de proteção individual, exceto o capacete e luvas, e com os cintos de segurança
afivelados.
3.4.1 É necessária a realização de, pelo menos, 02 (dois) aquecimentos de viaturas ao dia,
sendo recomendada a realização de 1 (um) no período matinal, após a assunção do serviço, e
outro no período noturno, após o briefing do pernoite.
3.4.1.1 Nos períodos do ano em que a temperatura ambiente estiver abaixo de 10º (dez graus),
é recomendado que seja aumentado o número de aquecimentos diários para 03 (três).
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3.4.2 O itinerário de aquecimento deverá ser estipulado pelo Chefe do SESCINC, devendo ser
realizado, preferencialmente, na área de movimento, em coordenação com o Órgão de
Controle de Tráfego Aéreo local e sem atrapalhar a movimentação de aeronaves.
3.4.2.1 Ao definir o itinerário para aquecimento, o Chefe do SESINC deve atentar para que as
viaturas realizem um percurso mínimo de 5 km, e ao fato da necessidade de que sejam
garantidos acessos viáveis e seguros à área de movimento de aeronaves.
3.4.4 Os motoristas devem manter distância segura da viatura que transita à sua frente e, se a
via permitir, fora do eixo de deslocamento da viatura que está à sua frente.
3.5.2 O exercício de aferição de Tempo Resposta deve ser realizado em condições ótimas de
visibilidade e de superfície, nos termos da ICA 92-1, e em coordenação com o Órgão de
Controle de Tráfego Aéreo local.
3.5.3 Cada exercício de aferição de Tempo Resposta deve ser precedido por um briefing
operacional para todos os envolvidos, no qual deverá ser ressaltada, dentre outros assuntos, a
segurança no deslocamento, bem como um debriefing após a sua realização, ocasião em que o
exercício será avaliado.
3.5.4.1 As curvas deverão ser realizadas em trajetórias seguras (mais abertas e suaves
possíveis).
3.6.1 Ao receber uma viatura após a realização de uma manutenção corretiva, o Chefe de
Equipe dos Bombeiros deverá coordenar a realização do teste de desempenho.
3.6.2 O motorista responsável pela viatura deverá realizar o teste de desempenho do sistema
que recebeu a manutenção.
3.6.3 O teste deverá ser realizado em local que possibilite segurança, utilizando,
preferencialmente, a área de movimento, em coordenação com o Órgão de Controle de
Tráfego Aéreo local e sem atrapalhar a movimentação de aeronaves.
3.7.1.2 As curvas deverão ser realizadas em trajetórias seguras (mais abertas e suaves
possíveis).
4 DISPOSIÇÕES FINAIS
4.1 Os Chefes de SESCINC deverão elaborar NPA específicas para cada situação abordada
nesta ICA com a finalidade de compatibilizá-la com as peculiaridades de cada aeródromo.
4.2 Esta instrução não dispensa a observância do Código de Trânsito Brasileiro, bem como de
Resoluções dos órgãos do Sistema Nacional de Trânsito.
ÍNDICE
Âmbito, 1.3
Capacitação de Motoristas, 2
Aquecimento de viatura, 3.4
Conceituações, 1.4
Disposições finais, 4
Deslocamento para atendimento a emergências, 3.7
Exercício de Tempo-Resposta, 3.5
Finalidade, 1.2
Inspeção Diária, 3.2
Manutenção Preventiva, 3.1
Origem, 1.1
Teste de desempenho após manutenção corretiva, 3,6