Você está na página 1de 14

MINISTÉRIO DA DEFESA

COMANDO DA AERONÁUTICA

CONTRAINCÊNDIO

ICA 92-6

ORIENTAÇÕES GERAIS PARA CONDUÇÃO DE


VIATURAS CONTRAINCÊNDIO

2014
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
DIRETORIA DE ENGENHARIA DA AERONÁUTICA

CONTRAINCÊNDIO

ICA 92-6

ORIENTAÇÕES GERAIS PARA CONDUÇÃO DE


VIATURAS CONTRAINCÊNDIO

2014
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
COMANDO GERAL DE APOIO

PORTARIA DIRENG Nº 47/SCT, DE 28 DE ABRIL DE 2014.


Protocolo COMAER nº 67120.001889/2014-61

Aprova a edição da Instrução do


Comando da Aeronáutica referente à
Orientações Gerais para Condução de
Viaturas Contraincêndio.

O DIRETOR DE ENGENHARIA DA AERONÁUTICA, no uso de suas


atribuições previstas no inciso III, do art. 9º do Regulamento da Diretoria de Engenharia da
Aeronáutica, aprovado pela Portaria nº 787/GC3, de 11 de novembro de 2010, considerando o
inciso I do art. 3º da Portaria nº 548/GM4 e inciso I do art. 1º, da Portaria nº 549/GM4, ambas
de 12 de setembro de 1991, resolve:

Art. 1º Aprovar a ICA 92-6 "Orientações Gerais para Condução de Viaturas


Contraincêndio", elaborada pela Subdiretoria de Patrimônio (SDP).

Art. 2º Esta Instrução entra em vigor na data de sua publicação.

Maj Brig Eng FRANCISCO CARLOS DE MELO PANTOJA


Diretor de Engenharia

(Publicado no BCA no 086, de 9 de maio de 2014)


ICA 92-6/2014

SUMÁRIO

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES ..................................................................................... 9


1.1 ORIGEM ............................................................................................................................ 9
1.2 FINALIDADE .................................................................................................................... 9
1.3 ÂMBITO ............................................................................................................................. 9
1.4 CONCEITUAÇÕES ............................................................................................................ 9

2 CAPACITAÇÃO DE MOTORISTAS .............................................................................. 11

3 PROCEDIMENTOS ........................................................................................................... 12
3.1 MANUTENÇÃO PREVENTIVA ......................................................................................12
3.2 INSPEÇÃO DIÁRIA ..........................................................................................................12
3.3 CONDIÇÕES BÁSICAS PARA DESLOCAMENTO DE VIATURAS PELAS EQUIPES
DE BOMBEIROS .............................................................................................................. 12
3.4AQUECIMENTO DE VIATURA....................................................................................... 13
3.5 EXERCÍCIO DE TEMPO-RESPOSTA .............................................................................14
3.6 TESTE DE DESEMPENHO APÓS MANUTENÇÃO CORRETIVA ............................. 15
3.7 DESLOCAMENTO PARA ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS ................................ 15

4 DISPOSIÇÕES FINAIS ...................................................................................................... 16

ÍNDICE .............................................................................................................................. 17
ICA 92-6/2014

PREFÁCIO

As evoluções tecnológicas proporcionam às empresas do setor Aeronáutico


inúmeras possibilidades, no tocante à implementação de modernizações nos materiais,
equipamentos, procedimentos e técnicas construtivas, as quais culminam na fabricação de
aeronaves com enorme capacidade de transporte de passageiros, carga e combustível. Isto
gera a necessidade, aos responsáveis pela operação dos aeródromos, de adequação na
infraestrutura aeroportuária.

Neste contexto, a Força Aérea Brasileira vem operando aeronaves cada vez
mais sofisticadas, de maior porte e de melhor desempenho, em especial nos aeroportos
militares. A aeronáutica é ainda responsável por dar suporte específico às operações das
aeronaves presidenciais em seus aeródromos.

Na Aeronáutica, o papel de Órgão Central do Sistema de Contraincêndio


(OCSISCON) é desempenhado pela DIRENG, que é a responsável, nos casos dos aeródromos
militares, pela aquisição de equipamentos e viaturas de contraincêndio, e segue essa tendência
evolucionária.

A condução de viaturas de contraincêndio envolve desde situações rotineiras,


como também, deslocamentos para abastecimento, aquecimento, testes de tempo-resposta,
acionamentos reais, estando sujeita a situações críticas, que geram a necessidade de
desenvolvimento profissional de seus motoristas.

Esta Instrução objetiva estabelecer procedimentos mais seguros à condução dos


veículos de contraincêndio e compõe o conjunto de medidas a serem empregadas, visando à
reestruturação dessa importante vertente do Sistema.
ICA 92-6/2014

1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

1.1 ORIGEM

A presente Instrução tem como fundamento a ICA 92-1 “Nível de Proteção de


Salvamento e Contraincêndio em Aeródromos do Comando da Aeronáutica” do COMGAP, e
o Código de Trânsito Brasileiro – Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997.

1.2 FINALIDADE

Estabelecer procedimentos que visem a proporcionar uma dirigibilidade mais


segura das viaturas do SISCON.

1.3 ÂMBITO

A presente Instrução aplica-se a todas as Organizações Militares (OM) do


Comando da Aeronáutica, em especial, a todo efetivo do Serviço de Prevenção, Salvamento e
Combate a Incêndio (SESCINC).

1.4 CONCEITUAÇÕES

1.4.1 AQUECIMENTO DE VIATURA

É o procedimento que consiste em por as viaturas para executar um


deslocamento pré-determinado pelo Chefe do SESCINC. Isso visa promover a lubrificação
geral dos seus sistemas, bem como o aquecimento dentro das faixas de temperatura
especificadas pelos fabricantes do chassi e da superestrutura, proporcionando o melhor
desempenho.

O procedimento de aquecimento permite tanto checar o funcionamento das


viaturas, quanto aprimorar a técnica dos motoristas.

1.4.2 CONDIÇÕES CLIMÁTICAS FAVORÁVEIS

Para efeito desta Instrução, entendem-se como condições climáticas favoráveis


as situações em que não esteja chovendo, geando, com nevoeiro, fumaça decorrente de
queimadas ou com ventos fortes.

NOTA: São consideradas condições ótimas de superfície aquelas em que as rotas normais de
uso do SESCINC estão desimpedidas e livres de agentes contaminantes, tais como água,
lama, gelo ou neve.

1.4.3 INSPEÇÃO DIÁRIA

Procedimento destinado a verificar o funcionamento das viaturas. A inspeção


diária abrange desde a verificação de níveis de fluidos, até a dirigibilidade.

NOTA: Todas as viaturas disponíveis (em linha e reserva técnica) deverão ser inspecionadas
nos momentos que antecedem a rendição da equipe de serviço.
10/17 ICA 92-6/2014

1.4.4 MANUTENÇÃO CORRETIVA

Corresponde aos serviços especializados necessários ao restabelecimento do


bom funcionamento das viaturas.

1.4.5 MANUTENÇÃO PREVENTIVA

Corresponde às atividades técnicas e inspeções diárias necessárias para garantir


o bom funcionamento da viatura, reduzir o tempo de indisponibilidade para consertos e
prolongar o tempo de vida útil.

1.4.6 MOTORISTA AUTORIZADO

1.4.6.1 Para efeito desta Instrução, entenda-se como motorista autorizado aquele que:

a) seja detentor de Carteira Nacional de Habilitação de categoria “B” dentro da


validade, quando as viaturas que forem dirigir não excedam 3.500 kg, ou
“C”, dentro da validade, quando as viaturas excedam os 3.500 kg, conforme
Código de Trânsito Brasileiro, dentro da validade;
b) seja aprovado em curso especializado de prática veicular em situação de
risco, nos termos da normatização do CONTRAN, conforme item IV do
Art. 145 do Código de Trânsito Brasileiro;
c) seja aprovado em curso específico que o capacite a dirigir e operar cada
viatura pretendida; e
d) possua autorização do Diretor, Comandante ou Chefe da OM publicada em
Boletim Interno para dirigir e operar cada viatura contraincêndio.

1.4.6.2 Nos aeródromos compartilhados e/ou conveniados, é necessário ainda, um treinamento


sobre condução de veículos na área operacional ministrado pelo operador do aeródromo, nos
termos do Regulamento Brasileiro de Aviação Civil nº 153, aprovado pela Resolução nº 240,
de 26 de junho de 2012, publicada no Diário Oficial da União, de 03 de julho de 2012, Seção
1, página 2, em vigor em 30 de dezembro de 2012.

1.4.6.3 É proibido aos motoristas de viaturas contraincêndio acumularem, ao mesmo tempo, a


função de Chefe de Equipe.

1.4.7 TESTES DE DESEMPENHO APÓS MANUTENÇÃO CORRETIVA

Procedimento destinado a verificar se as características originais de


funcionamento da viatura foram respeitadas, após a realização de manutenção corretiva de
qualquer natureza. Os testes a serem executados deverão estar relacionados com o sistema que
recebeu manutenção e serão amparados em especificações técnicas prévias.
ICA 92-6/2014 11/17

2 CAPACITAÇÃO DE MOTORISTAS

2.1 A capacitação de motoristas operadores de viaturas contraincêndio deve ser realizada em


curso específico para tal finalidade.

2.2 Em função das diferenças técnicas operacionais existentes entre as viaturas, é necessária a
realização de eventos de capacitação específicos para cada uma delas.

2.3 Dentre os assuntos abordados, o evento de capacitação deve destacar as regras de


segurança de direção, características técnicas operacionais e de performance das viaturas,
prática de direção e operação da superestrutura.

2.4 O Chefe do SESCINC deverá programar instruções que visem a maximizar a capacitação
dos motoristas, as quais deverão fazer parte das instruções de rotina do SESCINC, previstas
na IMA 92-5 (Organização e Funcionamento dos Serviços de Salvamento e Contraincêndio
em Aeródromos) ou em documento equivalente que venha a substituí-la, abrangendo
operação de superestrutura das viaturas de contraincêndio, manutenção preventiva e prática de
dirigibilidade com segurança.
12/17 ICA 92-6/2014

3 PROCEDIMENTOS

3.1 MANUTENÇÃO PREVENTIVA

3.1.1 O Chefe do SESCINC deverá providenciar a realização da manutenção preventiva em


todas as viaturas de contraincêndio sob sua responsabilidade.

3.1.2 A manutenção preventiva deverá ser realizada de acordo com a respectiva planilha de
manutenção estabelecida pelos fabricantes do chassi e da superestrutura.

3.1.3 No caso de aeródromo compartilhado e/ou conveniado, a manutenção das viaturas


normalmente é realizada por empresas contratadas pelo operador do aeródromo, devendo o
Chefe do SESCINC verificar o cumprimento da execução dos serviços de manutenção.

3.2 INSPEÇÃO DIÁRIA

3.2.1 O responsável pela manutenção de viaturas do SESCINC deverá providenciar uma


planilha de inspeção para cada tipo de viatura, fazendo constar as recomendações dos
fabricantes de superestrutura e chassi, bem como outros itens que se fizerem necessários.

3.2.2 O motorista responsável pela viatura contraincêndio deverá realizar a inspeção diária, de
acordo com a planilha de inspeção, antes de assumir o serviço.

3.2.3 As não-conformidades constatadas deverão ser relatadas nas Fichas de Controle de


Manutenção, citadas no anexo da IMA 92-5 (Organização e Funcionamento dos Serviços de
Salvamento e Contraincêndio em Aeródromos) ou em documento equivalente que venha a
substituí-las, bem como informadas ao Chefe de Equipe dos Bombeiros, ao responsável pela
manutenção das viaturas e ao Chefe do SESCINC.

3.2.4 As viaturas que apresentem não-conformidades que afetem a segurança e a


operacionalidade devem ser indisponibilizadas.

3.2.4.1 Caso a categoria de proteção contraincêndio do aeródromo entre em defasagem,


proceder conforme especificado na ICA 92-1, sobre Nível de Proteção de Salvamento e
Contraincêndio em Aeródromos do Comando da Aeronáutica.

3.2.5 No caso de aeródromo compartilhado e/ou conveniado, a inspeção diária deverá ser
realizada pelo operador ou por empresa contratada pelo operador do aeródromo, devendo os
motoristas acompanhar a referida inspeção, e o Chefe de Equipe controlar e fiscalizar a sua
execução.

3.3 CONDIÇÕES BÁSICAS PARA DESLOCAMENTO DE VIATURAS PELAS EQUIPES


DE BOMBEIROS

3.3.1 É mandatório que os motoristas tenham o pleno conhecimento técnico da viatura a qual
esteja capacitado a dirigir, bem como das características de desempenho da mesma.

3.3.2 Somente motoristas autorizados à luz desta ICA poderão dirigir e operar as viaturas de
contraincêndio.

3.3.3 Em qualquer deslocamento de viatura contraincêndio, o motorista deverá realizá-lo com


os faróis ligados.
ICA 92-6/2014 13/17

3.3.3.1 Quando o deslocamento ocorrer em área de movimento de aeronaves, além dos faróis,
a viatura deve estar com o giroflex ligado.

3.3.3.2 Em situações de emergência, os deslocamentos deverão ser realizados com sirene,


giroflex e faróis ligados.

3.3.3.2.1 As sirenes só poderão ser utilizadas em deslocamentos para atendimento a situações


de emergência, devendo ser desligadas tão logo chegue ao local.

3.3.4 O motorista deve conduzir a viatura respeitando suas características técnicas, de maneira
prudente e segura, bem como respeitando as normas estabelecidas no Código de Trânsito
Brasileiro e aos limites máximos de velocidade estabelecidos para a via.

3.3.4.1 A velocidade máxima estabelecida pelo Regulamento Brasileiro da Aviação Civil


nº 153 (RBAC 153 - Aeródromos – operação, manutenção e resposta à emergência.) é de
20 km/h nas áreas próximas ao estacionamento de aeronaves e 30 km/h no restante do pátio.

3.3.5 A velocidade praticada no deslocamento deverá ser regulada de acordo com o seu
objetivo, devendo o motorista realizar reavaliações constantes, levando em consideração as
condições físicas da via, do veículo, as condições climáticas e a intensidade do trânsito.

3.3.6 É proibido o transporte de pessoas fora da cabine da viatura, bem como em qualquer
local, caso sejam estranhas à atividade.

3.3.7 As viaturas de contraincêndio devem sempre ser estacionadas com a frente voltada para
a via de circulação, com o intuito de que, nos casos de acionamentos para atendimento a
emergências, seus motoristas possam iniciar o deslocamento imediato, sem a necessidade de
realização de manobras.

3.3.8 Para realização de manobras em marcha-a-ré, é necessário que os auxiliares da viatura


se posicionem atrás do veículo para auxiliar o motorista.

3.3.9 Todos os deslocamentos de viaturas devem ser registrados em documento próprio,


constando no mínimo: nome do motorista, registro da viatura, quilometragem rodada, horário
de saída e de retorno.

3.3.10 Para a equipe de serviço dos bombeiros realizar qualquer tipo de deslocamento com
viatura, é necessário que toda a sua equipagem esteja a bordo, utilizando os seus respectivos
equipamentos de proteção individual, exceto o capacete e luvas, e com os cintos de segurança
afivelados.

3.4 AQUECIMENTO DE VIATURA

3.4.1 É necessária a realização de, pelo menos, 02 (dois) aquecimentos de viaturas ao dia,
sendo recomendada a realização de 1 (um) no período matinal, após a assunção do serviço, e
outro no período noturno, após o briefing do pernoite.

3.4.1.1 Nos períodos do ano em que a temperatura ambiente estiver abaixo de 10º (dez graus),
é recomendado que seja aumentado o número de aquecimentos diários para 03 (três).
14/17 ICA 92-6/2014

3.4.2 O itinerário de aquecimento deverá ser estipulado pelo Chefe do SESCINC, devendo ser
realizado, preferencialmente, na área de movimento, em coordenação com o Órgão de
Controle de Tráfego Aéreo local e sem atrapalhar a movimentação de aeronaves.

3.4.2.1 Ao definir o itinerário para aquecimento, o Chefe do SESINC deve atentar para que as
viaturas realizem um percurso mínimo de 5 km, e ao fato da necessidade de que sejam
garantidos acessos viáveis e seguros à área de movimento de aeronaves.

3.4.3 O Chefe de Equipe dos Bombeiros deve coordenar a realização do aquecimento,


deslocando as viaturas em comboio, liderado pelo Carro de Apoio ao Chefe de Equipe
(CACE), em velocidade compatível com os demais CCI.

3.4.4 Os motoristas devem manter distância segura da viatura que transita à sua frente e, se a
via permitir, fora do eixo de deslocamento da viatura que está à sua frente.

3.4.4.1 Em condições climáticas favoráveis, a velocidade máxima do comboio deverá ser de


80 km/h quando em deslocamento em linha reta, e 10 km/h nas curvas, excetuando-se nas
áreas próximas ao estacionamento de aeronaves, que deverá ser de 20 km/h e restante do
pátio, que deverá ser de 30 km/h no.

3.4.4.2 Em condições de chuva, superfície molhada, nevoeiro, geada ou ventos fortes, o


aquecimento deverá ser realizado com as viaturas paradas, não excedendo 15 (quinze)
minutos e, assim que as condições climáticas permitirem, o aquecimento deverá ser realizado
nos moldes dos itens anteriores.

3.5 EXERCÍCIO DE TEMPO-RESPOSTA

3.5.1 Os chefes dos SESCINC deverão estabelecer procedimentos padronizados para


deslocamentos das viaturas quando da realização do treinamento para aferição de Tempo
Resposta. Esses procedimentos deverão estar embasados em critérios técnicos, nos quais serão
considerados os tempos de aceleração e desaceleração de cada viatura, bem como a
velocidade a ser mantida em cada parte do deslocamento (retas e curvas), visando atender os
critérios estabelecidos na ICA 92-1.

3.5.2 O exercício de aferição de Tempo Resposta deve ser realizado em condições ótimas de
visibilidade e de superfície, nos termos da ICA 92-1, e em coordenação com o Órgão de
Controle de Tráfego Aéreo local.

3.5.2.1 Nos aeródromos compartilhados e/ou conveniados, o exercício de Tempo Resposta


deve ser realizado nos termos da Resolução nº 279, de 10 de julho de 2013, da Agência
Nacional de Aviação Civil.

3.5.3 Cada exercício de aferição de Tempo Resposta deve ser precedido por um briefing
operacional para todos os envolvidos, no qual deverá ser ressaltada, dentre outros assuntos, a
segurança no deslocamento, bem como um debriefing após a sua realização, ocasião em que o
exercício será avaliado.

3.5.4 Os motoristas deverão realizar o deslocamento de acordo com os conceitos


estabelecidos em 3.3.4 e 3.3.5, exceto com relação ao limite máximo de velocidade
estabelecido para a via.
ICA 92-6/2014 15/17

3.5.4.1 As curvas deverão ser realizadas em trajetórias seguras (mais abertas e suaves
possíveis).

3.6 TESTE DE DESEMPENHO APÓS MANUTENÇÃO CORRETIVA

3.6.1 Ao receber uma viatura após a realização de uma manutenção corretiva, o Chefe de
Equipe dos Bombeiros deverá coordenar a realização do teste de desempenho.

3.6.2 O motorista responsável pela viatura deverá realizar o teste de desempenho do sistema
que recebeu a manutenção.

3.6.3 Quando o teste requerer verificações de desempenho de velocidade e dirigibilidade, o


motorista deve realizá-lo inicialmente em baixas velocidades, aumentando gradativamente até
que se atinja a velocidade prevista para os testes constantes da NFPA 414 (Norma para
Veículos de Salvamento e Combate a Incêndio em Aeronaves da Associação Nacional de
Combate a Incêndio).

3.6.3 O teste deverá ser realizado em local que possibilite segurança, utilizando,
preferencialmente, a área de movimento, em coordenação com o Órgão de Controle de
Tráfego Aéreo local e sem atrapalhar a movimentação de aeronaves.

3.7 DESLOCAMENTO PARA ATENDIMENTO A EMERGÊNCIAS

Por ocasião de um acionamento de emergência aeronáutica, o Chefe de Equipe


dos Bombeiros deve coordenar o deslocamento das viaturas de acordo com o Plano
Contraincêndio do Aeródromo e em coordenação com o Órgão de Controle de Tráfego Aéreo
local.

3.7.1 DENTRO DO AERÓDROMO

3.7.1.1 Os motoristas deverão realizar o deslocamento de acordo com os conceitos


estabelecidos em 3.3.4 e 3.3.5, exceto com relação ao limite máximo de velocidade
estabelecido para a via, que deverá ser proporcionalmente adequado à segurança e à
necessidade de atender ao Tempo-Resposta nos termos da ICA 92-1.

3.7.1.2 As curvas deverão ser realizadas em trajetórias seguras (mais abertas e suaves
possíveis).

3.7.1.3 Em condições de baixa visibilidade, o Chefe de Equipe deverá realizar o deslocamento


em comboio de acordo com os conceitos estabelecidos em 3.3.5.

3.7.2 FORA DO AERÓDROMO

3.7.2.1 O Chefe de Equipe deverá realizar o deslocamento em comboio de acordo com os


conceitos estabelecidos em 3.3.4 e 3.3.5.
16/17 ICA 92-6/2014

4 DISPOSIÇÕES FINAIS

4.1 Os Chefes de SESCINC deverão elaborar NPA específicas para cada situação abordada
nesta ICA com a finalidade de compatibilizá-la com as peculiaridades de cada aeródromo.

4.2 Esta instrução não dispensa a observância do Código de Trânsito Brasileiro, bem como de
Resoluções dos órgãos do Sistema Nacional de Trânsito.

4.3 Os casos não previstos serão submetidos à apreciação do Diretor de Engenharia.


ICA 92-6/2014 17/17

ÍNDICE

Âmbito, 1.3
Capacitação de Motoristas, 2
Aquecimento de viatura, 3.4
Conceituações, 1.4
Disposições finais, 4
Deslocamento para atendimento a emergências, 3.7
Exercício de Tempo-Resposta, 3.5
Finalidade, 1.2
Inspeção Diária, 3.2
Manutenção Preventiva, 3.1
Origem, 1.1
Teste de desempenho após manutenção corretiva, 3,6

Você também pode gostar