Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
COMANDO DA AERONÁUTICA
INSPEÇÃO
ICA 121-10
2017
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
ASSESSORIA DE SEGURANÇA OPERACIONAL DO CONTROLE DO ESPAÇO AÉREO
INSPEÇÃO
ICA 121-10
2017
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
SUMÁRIO
3 ATRIBUIÇÕES .............................................................................................................. 18
3.1 DIRETOR-GERAL DO DECEA ................................................................................... 18
3.2 CHEFES DOS SUBDEPARTAMENTOS DO DECEA ............................................... 18
3.3 CHEFE DA ASOCEA .................................................................................................... 18
3.4 ELO SOCEA .................................................................................................................. 19
3.5 INSPETORES ................................................................................................................ 19
3.6 CHEFE DE EQUIPE DE INSPEÇÃO ........................................................................... 20
3.7 ORGANIZAÇÃO INSPECIONADA ............................................................................ 20
REFERÊNCIA ....................................................................................................................39
ÍNDICE .......................................................................................................................... 52
ICA 121-10/2017
PREFÁCIO
1 DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
1.1 FINALIDADE
1.1.1 A presente Instrução tem por finalidade estabelecer as orientações para os profissionais
dos Serviços de: Tráfego Aéreo (ATS), Busca e Salvamento (SAR), Meteorologia
Aeronáutica (MET), Informações Aeronáuticas (AIS), Comunicações, Navegação e
Vigilância (CNS), Cartografia (CTG), Procedimentos de Navegação Aérea (PANS-OPS),
Ensino (ENS), Saúde (SAU) e demais envolvidos com a execução das atividades de Inspeção
da Segurança Operacional do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro.
1.1.2 As inspeções nos provedores de serviços avaliarão os níveis de segurança operacional
praticados, em conformidade com os Protocolos de Inspeção, contribuindo para a vigilância
da segurança operacional.
1.1.3 As inspeções no Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) avaliarão o
nível de implementação dos elementos críticos de um sistema de vigilância da segurança
operacional e das provisões constantes dos Anexos à Convenção de Aviação Civil
Internacional e de documentos complementares, com base nos pertinentes Protocolos de
Auditoria da OACI.
1.2 ÂMBITO
Esta Instrução aplica-se a todos os elos do SISCEAB, bem como às
organizações do COMAER que contribuem para o Sistema, com a formação e o treinamento
de pessoal para o SISCEAB e através da avaliação dos requisitos de capacitação física destes
profissionais.
1.3 CONCEITUAÇÕES
Os termos empregados nesta Instrução são de uso corrente no COMAER e
similares aos que se encontram nos Anexos à Convenção de Chicago e em outros documentos
da OACI pertinentes ao assunto, como o Manual de Vigilância da Segurança Operacional
(Doc 9734/2ª ed. - 2006) e o Manual sobre Auditoria da Vigilância da Segurança Operacional
(Doc 9735/2ª ed. - 2006).
1.3.1 ASSESSORIA DE SEGURANÇA OPERACIONAL DO CONTROLE DO ESPAÇO
AÉREO
Órgão da Estrutura Regimental do COMAER ao qual compete assessorar o
Comandante da Aeronáutica nos assuntos relativos à supervisão da segurança operacional do
Serviço de Navegação Aérea, coordenar e controlar as atividades de inspeção do Serviço de
Navegação Aérea, no que tange à segurança operacional, e gerenciar o Programa de
Vigilância da Segurança Operacional do Serviço de Navegação Aérea.
1.3.2 AUDITORIA DA SEGURANÇA OPERACIONAL
Processo de verificação realizado pela Organização de Aviação Civil
Internacional na estrutura de aviação civil dos Estados, para a verificação de sua
conformidade em relação às provisões de segurança operacional constantes dos Anexos à
Convenção de Aviação Civil Internacional e documentos complementares, bem como de
avaliação do nível de implantação dos elementos críticos de um sistema de vigilância da
segurança operacional.
10/52 ICA 121-10/2017
1.3.6 CONTRAPARTES
1.3.29 PÓS-INSPEÇÃO
1.3.30 PRÉ-INSPEÇÃO
1.3.31 PRENOTAM
interesse da navegação aérea, ou seja, aquelas que possam influir direta ou indiretamente na
segurança, eficiência e regularidade da navegação aérea.
1.3.36 RECICLAGEM
1.3.38 RISCO
Estado no qual o risco de lesões às pessoas ou danos aos bens resultantes das
14/52 ICA 121-10/2017
UT – Unidades de Telecomunicações
16/52 ICA 121-10/2017
2.1.1 LEGALIDADE
2.1.2 IMPESSOALIDADE
2.1.3 MORALIDADE
2.1.4 PUBLICIDADE
2.1.5 EFICIÊNCIA
2.2.1 OPORTUNIDADE
2.2.2 RAZOABILIDADE
3 ATRIBUIÇÕES
3.3.8 Manter atualizado o registro de Inspetores, das inspeções realizadas e dos Planos de
Ações Corretivas.
3.3.13 Apresentar os relatórios das inspeções realizadas nos órgãos provedores de Serviço de
Navegação Aérea ao DGCEA.
3.3.17 Designar os profissionais das Organizações Regionais para exercer a função de Elos
SOCEA, em coordenação com essas organizações.
3.4.2 Atuar como facilitador na veiculação das informações e documentos que tramitarem
entre a sua organização, a ASOCEA e a organização inspecionada.
3.4.4 Apoiar os Inspetores do efetivo das organizações situadas na área de jurisdição de sua
Regional no cumprimento das tarefas definidas nesta Instrução.
3.5 INSPETORES
3.5.3 Executar as tarefas que lhes forem atribuídas pelo Chefe de Equipe na elaboração do
Relatório de Inspeção.
3.5.6 Cumprir as instruções desta ICA e demais orientações da ASOCEA, quando em uma
inspeção.
3.5.7 Portar a carteira funcional sempre que estiver exercendo a função de INSPCEA.
20/52 ICA 121-10/2017
3.7.1 Preparar-se para a inspeção, realizando uma verificação prévia das perguntas
aplicáveis dos Protocolos de Inspeção e coletando evidências a serem apresentadas aos
Inspetores, para melhor aproveitamento do tempo alocado.
3.7.2 Designar pelo menos um técnico de seu efetivo em cada área a ser avaliada pela
Equipe de Inspetores para atuar como Contraparte, respondendo aos questionamentos dos
Inspetores em nome da organização.
3.7.4 Acatar o planejamento da inspeção no local, de acordo com o que for apresentado pelo
Chefe da Equipe de Inspeção, providenciando a presença de pessoal com delegação suficiente
para responder em nome da organização, em todos os eventos planejados.
4 PROCESSO DE INSPEÇÃO
4.1.1 As inspeções são classificadas de acordo com a sua periodicidade e a forma de atuação
do INSPCEA.
4.1.5 As Inspeções Regulares são aquelas em que todas as fases da inspeção definidas no
item 4.4 desta ICA são realizadas por uma Equipe de Inspeção.
4.1.6 As Inspeções Específicas são aquelas em que todas as fases da inspeção definidas no
item 4.4 desta ICA são realizadas por dois ou mais INSPCEA.
4.1.8 Por fim, as Inspeções de Seguimento são aquelas realizadas com o objetivo de
verificar o cumprimento do Plano de Ações Corretivas relativas à inspeção anterior. Este tipo
de inspeção no provedor de serviço só deve ser realizado em caráter excepcional e quando o
cumprimento do Plano de Ações Corretivas não puder ser comprovado através de
documentação. A iniciativa pela realização de uma Inspeção de Seguimento compete ao
Chefe da ASOCEA.
4.2.1 Para efeito desta Instrução, todas as orientações concernentes às inspeções nos
provedores de Serviços de Navegação Aérea se aplicam também às organizações do
COMAER que contribuem para o Sistema com a formação e o treinamento de pessoal para o
ICA 121-10/2017 23/52
4.2.2 Deverão ser submetidas às inspeções: as organizações responsáveis por ACC, APP,
TWR ou AFIS; as EPTA “M”; e o SRPV-SP, o CGNA, o ICA, o ICEA, a EEAR e as Juntas
Especiais de Saúde.
4.2.3 Para efeito desta Instrução, as organizações a serem inspecionadas são divididas em
classes, de acordo com o seu grau de importância no âmbito do SISCEAB, conforme a tabela
a seguir:
CLASSE DE
PERIODICIDADE CLASSIFICAÇÃO
ORGANIZAÇÃO
1 Até 3 anos Regular
2 Até 4 anos Regular
3 Até 5 anos Sistêmica ou Regular
desde a última inspeção, dos indicadores de segurança operacional estabelecidos pela ICA 63-
22 e do volume de tráfego associado a cada provedor.
4.5.2 Para tanto, a ASOCEA deverá consolidar um Plano Anual de Inspeções onde
constarão as Inspeções Programadas para cada ano.
4.5.3 O Plano Anual de Inspeções será elaborado a partir de propostas de inspeção nos
provedores de Serviços de Navegação Aérea apresentadas pelos Subdepartamentos do
DECEA, incluindo as demais organizações sistemicamente vinculadas, porém não
subordinadas às Organizações Regionais, compatibilizando-o com as periodicidades
estabelecidas no item 4.3.
4.5.5 As organizações Classe 3 (Tabela 1 - item 4.2.2) que sejam selecionadas por
amostragem para a realização de Inspeção Regular, mediante proposição dos
Subdepartamentos do DECEA ou da própria ASOCEA, também constarão do Plano Anual de
Inspeções.
4.6.1 A ASOCEA definirá a composição das Equipes de Inspeção e será responsável pela
escala dos INSPCEA.
4.6.4 Para cada inspeção, será indicado um INSPCEA para atuar como Chefe de Equipe,
independentemente da composição desta.
4.7.1 Os Protocolos de Inspeção são listas de verificação padronizadas, organizadas por área
do Serviço de Navegação Aérea, que orientam os questionamentos do Inspetor na avaliação
do cumprimento das normas nacionais e apresenta exemplos de evidências a serem coletadas,
para a confirmação da efetiva implementação dessas normas.
4.7.2 Os Protocolos de Inspeção são ferramentas de uso obrigatório nas inspeções, devendo
ter o formato do modelo constante do Anexo B. Tais ferramentas são fundamentais para a
aplicação do princípio da impessoalidade, assegurando a igualdade das avaliações mediante a
26/52 ICA 121-10/2017
4.8.1 Com base nos Protocolos e na coleta de evidências durante a fase de Inspeção Local,
deverão ser preenchidas as correspondentes Fichas de Não conformidades, conforme modelo
do Anexo C, caso sejam encontradas não conformidades na avaliação de um provedor de
serviço.
4.8.2 Uma Ficha de Não conformidade deve ser preenchida em duas vias originais, para
cada pergunta ou conjunto de perguntas do Protocolo que implique em uma recomendação
corretiva e, quando aplicável, medida mitigadora. Uma via será entregue à organização
inspecionada e outra será anexada no Relatório de Inspeção.
4.8.3 A Ficha de Não conformidade deve ser assinada pelo Inspetor que a elaborou e pelo
técnico da organização inspecionada que acompanhou os levantamentos do Inspetor.
4.8.4 Nas Inspeções Sistêmicas, as Fichas de Não conformidades serão assinadas apenas
pelos Inspetores.
4.8.5 Nas Inspeções Regulares, a responsabilidade pelo conteúdo das Fichas de Não
conformidades será, sempre, de um INSPCEA ou INSPCEA-Credenciado, baseado nas
evidências observadas.
4.8.6 Nas Inspeções Sistêmicas, as Fichas de Não conformidades devem ser preenchidas
pela Equipe de Inspeção, com base nas informações transmitidas pela organização
inspecionada, através da remessa do(s) Protocolo(s) de Inspeção preenchido(s).
4.9.3 O Chefe da Equipe é o responsável por coordenar as atividades dos demais membros
da equipe e da organização inspecionada, com vistas à confecção do Relatório de Inspeção.
4.9.6 Ainda nas Inspeções Sistêmicas, a organização inspecionada deverá remeter, ao Chefe
de Equipe, todas as informações ou documentos complementares por este solicitados, dentro
do mesmo prazo especificado em 4.9.5.
4.9.7 Os Relatórios de Inspeção originais deverão ser remetidos à ASOCEA, para controle e
para as demais providências de divulgação.
4.10.1 O Plano de Ações Corretivas consiste na juntada das Fichas de Ações Corretivas.
4.10.3 As Fichas de Ações Corretivas deverão ser preenchidas pela organização inspecionada
conforme o modelo constante do Anexo E, sendo confeccionada uma ficha para cada uma das
Fichas de Não conformidades aplicadas pela Equipe de Inspeção.
4.10.4 No caso das Inspeções Regulares, ao concluir a fase de Inspeção Local, o Chefe de
Equipe deverá fornecer, à organização inspecionada, uma via de cada Ficha de Não
conformidade, contendo as respectivas recomendações, para que esta inicie a elaboração do
seu Plano de Ações Corretivas.
4.10.6 No caso das Inspeções Sistêmicas, após receber as Fichas de Não conformidade
enviadas pelo Chefe de Equipe, a organização inspecionada terá que remeter o seu Plano de
Ações Corretivas à ASOCEA, em um prazo máximo de 15 dias corridos.
4.10.8 Quando o Plano de Ações Corretivas não contemplar todas as Fichas de Não
conformidades, ou quando os prazos para a implementação de cada ação não forem
compatíveis com o grau de impacto que a deficiência gera para a segurança operacional, a
ASOCEA restituirá o Plano à organização inspecionada para ajustes.
4.10.10 Quando o Plano de Ações Corretivas estiver contemplando todas as Fichas de Não
conformidades e os prazos para a implementação de cada ação estiverem compatíveis com o
grau de impacto que a deficiência gera para a segurança operacional, a ASOCEA deverá
anexar o Plano de Ações Corretivas ao Relatório de Inspeção da organização inspecionada.
poderão ser implementadas de imediato, não sendo necessário percorrer todo o processo de
confecção do Relatório de Inspeção e do Plano de Ações Corretivas. Entretanto, é importante
ressaltar que, com base na mesma premissa do item 4.10.12, a correta identificação das
medidas a adotar é de inteira responsabilidade do inspecionado, devendo o mesmo assumir as
conseqüências decorrentes de eventuais dispêndios de recursos com medidas que não
cumpram a finalidade de eliminar ou mitigar as deficiências apontadas na fase de Inspeção
Local.
4.10.20 É dever da organização inspecionada cumprir com as determinações da Equipe de
Inspeção, caso a mesma julgar necessária a adoção de uma medida urgente, corretiva ou
mitigadora, diante da constatação de existência de nível de segurança operacional abaixo dos
níveis mínimos desejáveis.
4.10.21 A ASOCEA deverá manter um banco de dados das não conformidades, mantendo
um controle sobre cada uma das deficiências e correspondentes ações corretivas, bem como
acompanhar as implementações por parte da organização inspecionada.
4.10.22 A ASOCEA deverá coordenar a atuação das organizações inspecionadas, quanto à
inserção e à atualização de informações no banco de dados das não conformidades.
4.10.23 A organização inspecionada deverá manter a ASOCEA informada sobre a execução
dos seus Planos de Ações Corretivas e eventuais alterações. Tais informações deverão indicar
o cumprimento das etapas parciais e totais de cada ação, porém, a declaração do cumprimento
total de uma dada ação pelo inspecionado não é o ato formal que elimina a não conformidade
do banco de dados.
4.10.24 Se um fator superveniente, imprevisível e alheio à vontade do responsável pela
organização inspecionada vier a comprometer o cumprimento do cronograma estabelecido
para a implementação das ações corretivas, a organização inspecionada deverá formalizar
uma solicitação de extensão do prazo à ASOCEA, com as justificativas pertinentes e
apresentando nova proposta de cronograma.
4.10.25 A ASOCEA poderá acolher a solicitação de que trata o item 4.10.24 apenas uma vez
e por período máximo igual ao estipulado anteriormente, caso a justificativa apresentada
comprove a ocorrência do fator superveniente e contenha uma declaração formal do
responsável pela organização inspecionada de que a extensão do prazo não compromete a
segurança operacional das atividades, em razão de medidas alternativas ou mitigadoras
adotadas.
4.11.3 Todos os membros da Equipe de Inspeção deverão efetuar suas críticas e o Chefe de
Equipe é responsável por coletá-las e encaminhá-las, juntamente com o Relatório de Inspeção,
à ASOCEA.
4.11.4 Através das críticas, tanto o Inspetor, quanto a organização inspecionada podem
apresentar suas sugestões para a melhoria do processo de inspeção, bem como relatar as
carências porventura existentes na regulamentação nacional.
4.11.5 Na crítica, o Inspetor deverá relatar, com a pertinente fundamentação, eventuais não
conformidades que não possam ser solucionadas pela organização inspecionada, por depender
de ação do DECEA.
4.12.1 Os registros produzidos nas inspeções, incluindo o Relatório de Inspeção, deverão ser
arquivados na ASOCEA, pelo prazo mínimo de dez anos.
5.1.3 O INSPCEA possui responsabilidade individual pelo correto uso de sua carteira
funcional.
5.1.4 Ainda que a habilitação esteja em vigor, a delegação de poderes descrita no item 5.1.1
só é aplicável quando o Inspetor possuir carteira funcional dentro da validade.
5.2.1 Ficam estabelecidas duas classes de habilitação, de acordo com o vínculo do inspetor
com a União:
a) militar (da ativa ou da reserva) ou servidor público civil do COMAER; e
b) todos os demais técnicos que atuem no SISCEAB.
5.2.2 Os Inspetores definidos pela letra “a” do item 5.2.1 são designados “INSPCEA”.
5.2.3 Os Inspetores definidos pela letra “b” do item 5.2.1 são designados “INSPCEA-
Credenciados”.
32/52 ICA 121-10/2017
5.2.4 A delegação de poderes descrita no item 5.1.1 não se aplica aos INSPCEA-
Credenciados.
5.3.5 O Inspetor é responsável pela guarda de sua carteira funcional e, no caso de extravio
ou inutilização da mesma, deverá comunicar o fato ao Chefe da ASOCEA, por intermédio de
documento formal que apresente as devidas justificativas.
5.4.1 A habilitação do INSPCEA tem validade indeterminada. Por outro lado, a carteira
funcional do Inspetor será emitida com validade de 2 anos.
5.4.3 A permanência no Quadro de Inspetores por parte daqueles que ficarem mais de 18
meses sem realizar inspeções será avaliada pelo Chefe da ASOCEA.
ICA 121-10/2017 33/52
5.4.4 O Chefe da ASOCEA poderá, a qualquer tempo, revogar a habilitação do Inspetor que
não corresponder ou não cumprir com os princípios da inspeção e objetivos preconizados, ou,
ainda, que não obtiver aproveitamento no treinamento de reciclagem ministrado pela
ASOCEA.
5.4.7 Uma nova habilitação de INSPCEA que teve sua habilitação revogada dependerá da
realização, com aproveitamento, de reciclagem, na modalidade à distância ou presencial, à
critério da ASOCEA.
5.5.1 Em virtude das responsabilidades inerentes aos cargos que ocupam ou funções que
desempenham, estão automaticamente habilitados como INSPCEA:
a) o Diretor-Geral do DECEA; Subdepartamentos
b) o Vice-Diretor do DECEA;
c) os Chefes dos do DECEA; e
d) os Adjuntos do VICEA e dos Chefes dos Subdepartamentos do DECEA.
5.5.2 As carteiras funcionais expedidas de acordo com o item 5.5.1 terão validade
indeterminada e deverão ser automaticamente revogadas pelo Chefe da ASOCEA na data de
transmissão do cargo, ou na data em que o profissional for transferido da Unidade.
5.5.3 Apesar do exposto no item 5.5.1, somente poderão chefiar Equipes de Inspeção os
INSPCEA que atenderem ao disposto no item 5.3.2.
34/52 ICA 121-10/2017
6.2.3 As auditorias da OACI no Brasil cumprem com o objetivo pretendido pelo item 6.2.1,
não sendo necessária a realização de inspeção por INSPCEA, no ano em que aquela
organização internacional avaliar as áreas de competência do DECEA. No entanto, persiste a
necessidade de realização de Inspeção de Seguimento, conforme descrito em 6.2.2, com base
no Plano de Ações Corretivas aceito pela OACI.
COMAER não poderão integrar uma Equipe de Inspeção designada para avaliar o DECEA.
6.4.3 Também devem ser considerados nas avaliações do DECEA, juntamente com os
Protocolos de Auditoria da OACI, os Planos de Ações Corretivas de inspeções anteriores, os
resultados das Inspeções de Seguimento e os resultados das inspeções realizadas nos
provedores de serviços.
7 NOTIFICAÇÃO DE INFRAÇÃO
7.2 O relato do INSPCEA deverá ser apresentado ao Chefe de Equipe, que avaliará a situação
relatada e complementará com seus comentários e o encaminhará à ASOCEA para as
providências pertinentes.
7.3 O Chefe da ASOCEA, como Autoridade Notificadora, avaliará o relato e decidirá sobre a
pertinência da expedição de Notificação à organização inspecionada, conforme modelo do
Anexo H, ou de outra providência administrativa para tratamento da situação relatada.
8 DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS
8.1 Para efeito de planejamento financeiro, cada organização regional deverá considerar, em
seu Plano de Trabalho Anual, a previsão de despesas com diárias e passagens aéreas para os
INSPCEA de seu efetivo, considerando que cada inspetor participará de cerca de duas
inspeções por ano, com uma duração média de 4 dias, acrescida de uma reserva de
contingência para custear as despesas de Inspeções Não-Programadas.
8.2 O disposto no item 8.1 perdurará até que o orçamento do DECEA passe a contemplar
recursos para atender ao Plano Anual de Inspeções no SISCEAB, proposto pela ASOCEA.
9 DISPOSIÇÕES FINAIS
9.1 Os casos não previstos nesta Instrução deverão ser submetidos à apreciação do Chefe da
ASOCEA.
ICA 121-10/2017 39/52
REFERÊNCIA
ORGANIZAÇÃO INSPECIONADA
DATA
SETOR INSPECIONADO
IMPACTO NA
SEGURANÇA – IS
1 2 3 4 5
RECOMENDAÇÃO DO INSPETOR
<assinatura>
______________________________________________________________________
<assinatura>
______________________________________________________________________
<NOME DO RESPONSÁVEL PELO SETOR INSPECIONADO> <NOME DO INSPETOR> – INSPCEA No ______
ICA 121-10/2017 43/52
COMANDO DA AERONÁUTICA
ASSESSORIA DE SEGURANÇA OPERACIONAL DO CONTROLE DO ESPAÇO
AÉREO
RELATÓRIO DE INSPEÇÃO
Nº / ASOCEA / <Ano da Inspeção>
EQUIPE DE INSPEÇÃO
<Nome do Inspetor> – Chefe de Equipe
<Nome do Inspetor> – <Área de atuação>
<Nome do Inspetor> – <Área de atuação>
<Nome do Inspetor> – <Área de atuação>
<Nome do Inspetor> – <Área de atuação>
ENDEREÇO
RESPONSÁVEL
I – FINALIDADE
II – DESENVOLVIMENTO DA INSPEÇÃO
IV – COMENTÁRIOS FINAIS
Aprovo:
_______________________________ _______________________________
______ ______
<Nome do Inspetor> - INSPCEA Nº _____ Brig Ar XXXXXXXXXXXXXXXX
CHEFE DA EQUIPE DE INSPEÇÃO CHEFE DA ASOCEA
ICA 121-10/2017 47/52
NÃO CONFORMIDADE
PERGUNTAS DO PROTOCOLO (VERSÃO)
NÚMERO
IMPACTO NA
1 2 3 4 5
SEGURANÇA – IS
TRANSCRIÇÃO DA RECOMENDAÇÃO
<assinatura>
______________________________________________________________________
<NOME DO RESPONSÁVEL DA ORGANIZAÇÃO>
48/52 ICA 121-10/2017
Dispositivos infringidos:
____________________________________________________
Brig Ar XXXXXXXXXXXXX
Chefe da ASOCEA
ÍNDICE